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Revolução Iraniana aiatolá Ruhollah Khomeini
Caminho revolucionário
A Revolução Islâmica fez do Irã uma república baseada nos preceitos religiosos do islamismo.
Desde o final da 2ª Guerra Mundial o Irã era uma ditadura pró-Ocidente
governada pelo xá Mohamed Reza Pahlevi.
Em 1977 eclodiram as manifestações intensas pela sua queda.
O governo não se importava com as diferenças entre pobres e ricos;
Seu modelo econômico ligado ao capital ocidental americano lhe rendeu várias
críticas.
O clero xiita acusava a ditadura de ser favorável aos infiéis ocidentais.
Críticas ao regime
A maior oposição ao xá estava no clero xiita representado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini que retorna ao Irã defendendo reformas sociais e econômicas, além da recuperação dos valores religiosos e tradicionais do islamismo.
1º de fevereiro de 1979 além dos protestos violentos,
greves foram deflagradas em protesto e atingiram em
cheio o seio da economia iraniana.
Caracterizando a revolução
A Revolução Islâmica alterou profundamente a estrutura social
do país, estabelecendo novas doutrinas que passavam em
primeiro lugar pela questão religiosa.
O processo revolucionário que inicialmente era guiado por anseios
democráticos e de melhorias das condições de vida dos iranianos,
resultou no governo de um chefe religioso que transformou o país
em um Estado teocrático.
O Irã decretava o fim das afinidades com os Estados Unidos e o
rompimento das relações.
Caracterizando a revolução
O governo iraniano se posicionou como opositor dos
Estados Unidos e também da União Soviética.
A revolução mudou a vida dos iranianos, os castigos
corporais foram liberados, a pena de morte entrou em
vigor contra os defensores do xá, prostitutas,
homossexuais, marxistas e judeus, além de hábitos
ocidentais como vestuário, minissaia, maquiagem,
música ocidental, jogos e cinema.
O Irã atual
A postura do governo iraniano se manteve radical mesmo após a Guerra
Fria, Bill Clinton chegou muito perto de reabrir diálogos com o Irã, mas seu
sucessor na presidência dos Estados Unidos,George W. Bush, colocou o país
no “eixo do mal”, juntamente com Iraque e Coréia do Norte.
Seu atual governante, Mahmoud Ahmadinejad, também segue uma linha
autoritária fundamentada nos preceitos religiosos do islamismo, defendendo
ainda posturas radicalíssimas.
O presidente brasileiro, Luís Inácio “Lula” da Silva, conseguiu progredir nas
relações amistosas com o país, mas o restante do mundo ainda tem receio em
dialogar com o Irã por conta de suas decisões autoritárias, pelo interesse em
possuir armas nucleares e as afinidades com o terrorismo.