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Study groups to implement a metrological control in meters and energy metering systems Grupos de trabalho para o estabelecimento do controle metrológico em medidores e sistemas de medição de energia Samuel Castañon Penha Valle

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Study groups to implement a metrological control in meters and energy

metering systems

Grupos de trabalho para o estabelecimento do controle metrológico

em medidores e sistemas de medição de energia

Samuel Castañon Penha Valle

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Grupos de trabalho para o estabelecimento do controle metrológico em medidores e sistemas de medição de energia

Samuel Castañon Penha Valle, INMETRO, Brazil

Resumo: O objetivo do artigo é apresentar o processo de regulamentação metrológica de sistemas de medição centralizados que está sendo adotado pelo Brasil, cujo processo é baseado nos documentos e nas recomendações da Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML e abordar as diferentes formas de realização deste controle metrológico junto a um cenário de crescente demanda de verificações metrológicas.

Palavras chave: Regulamentação, controle metrológico, metrologia legal

Abstract: The objective of the article is to show the process of metrologic regulation of centralized measuring system that is being stablished in Brazil. The process is based on the documents and recommendations of the International Organization of Metrology Legal­OIML, the metrologic control of the measurers of water, gas and electricity. And we want to present as well the new manners to deal with that context, because this context is constantly growing in the demand of metrologics verifications.

Key­Words : Regulation, metrologic control, legal metrology

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, em função de suas características de perdas técnicas e comerciais, os diversos atores com interesse em medição de energia elétrica tem analisado os mais diferentes medidores e sistemas de medição. Entre eles podem ser citadas as novas gerações de medidores eletromecânicos e eletrônicos assim como sistemas de medição centralizada, sistema de medição descentralizada com leitura centralizada e sistemas de medição encapsulados. Cada um deles possue vantagens e desvantagens sobre diferentes óticas. Desta forma, cada um passa a possuir vantagens sobre os demais em determinadas condições.

Este trabalho está direcionado à análise do processo de regulamentação e implantação do controle metrológico em sistemas de medição centralizados, assim sendo, somente esta forma de medição será melhor detalhada. Um sistema de medição centralizado é um sistema que difere de outros sistemas de medição, tais como medidores eletromecânicos e medidores eletrônicos individualizados, uma vez que sua filosofia de funcionamento permite o uso de coletores concentradores, permitindo uma maior abrangência na área de atuação em várias unidades simultaneamente, seja em prédios ou em bairros. Neste sentido, iremos abordar no desenvolvimento deste artigo, as questões relacionadas à criação de uma regulamentação metrológica e o controle metrológico a vir a ser aplicado em sistemas de medição centralizado, bem como, uma nova forma de atuação, calcada na supervisão metrológica, que está sendo desenhada para atender ao controle metrológico deste tipo de sistema.

Entende­se por medição centralizada o agrupamento de módulos eletrônicos de medição de energia elétrica ou transdutores de medição instalados dentro de uma mesma caixa, a qual contém um barramento de distribuição e da qual saem os ramais de serviço de cada consumidor, já medidos individualmente. Existem modelos de

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sistemas de medição centralizada que são baseados em módulos de medição de energia e outros que são baseados, apenas em transdutores de corrente. Espera­se, dentro do ciclo evolutivo natural deste tipo de sistema, que surjam outras soluções das que estão sendo apresentadas no momento.

Cada caixa que contém os transdutores ou módulos de medição, contém, adicionalmente, um módulo de alimentação e outro de controle (MAC), constituindo uma unidade de medição (UM), que desempenha as funções de medição e armazenamento dos dados referentes ao consumo de energia elétrica de todos os consumidores e incluindo, opcionalmente, a medição da energia total suprida aos mesmos. A UM desempenha ainda funções de comunicação de dados com o mundo exterior, de forma a permitir que a concessionária de energia elétrica faça a leitura automática e, opcionalmente, remota dos dados de medição de todos os consumidores e que cada consumidor possa verificar o seu consumo.

Atualmente, estão sendo oferecidos ao mercado dois modelos de sistemas de medição centralizada: − sistemas de medição centralizada para uso abrigado; − sistemas de medição centralizada externa.

No caso de sistemas de medição centralizada para uso abrigado, que possui como caso típico seu uso em edifícios de uso coletivo, podem existir duas possíveis configurações: toda a medição pode estar instalada num único andar do edifício (tipicamente, no térreo, numa sala dedicada a abrigar a medição do consumo de energia elétrica) ou pode estar distribuída por andar.

No primeiro caso, dependendo de como estiverem implementados os circuitos de distribuição de energia elétrica para os consumidores, poderão existir uma ou mais UMs, todas instaladas no mesmo andar. No segundo caso, tipicamente deverá existir uma UM por andar. Em ambos os casos, deverá existir uma unidade concentradora (UC) capaz de se comunicar com todas as UMs e de concentrar todos os dados de medição de todos os consumidores. Esta unidade deverá ser capaz de comunicar­se com a concessionária de energia elétrica. A disponibilização dos dados de consumo para os consumidores pode ser feita tanto através da UC (por exemplo, no caso em que toda a medição está concentrada num único andar) quanto através de cada UM (por exemplo, no caso da medição estar distribuída por andar).

No caso de sistemas de medição centralizada externa, estes sistemas são caracterizados pelo fato de que as UMs estão instaladas nos postes de redes aéreas de distribuição. Em cada poste, ao qual estão conectados os ramais de serviço, há uma UM instalada. Também neste caso, existe uma unidade concentradora que se comunica com todas as UMs para extrair os dados de consumo e enviá­los à concessionária. Opcionalmente, a UM que estiver instalada no poste do transformador de distribuição, poderá incluir a medição da energia total fornecida pelo mesmo à rede secundária, de forma a permitir a realização de balanços de energia. No caso da medição centralizada externa, tipicamente existe uma UC por rede secundária.

Nos sistemas de medição centralizada, o módulo eletrônico de medição de energia elétrica é constituído por um medidor ou por um ou mais elementos de medição, conforme as definições 7.1.2 e 7.2.8 na norma n o NIE DIMEL – 036 do INMETRO, aprovada em outubro de 2004.

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Nos sistemas de medição centralizada, o MAC (Módulo de Alimentação e Controle) desempenha as seguintes funções: − alimentação dos módulos eletrônicos de medição. Estes módulos devem prover aos

demais componentes imunidades a falhas, elevações e reduções das tensões de alimentação dentro de limites que serão estabelecidos pelos membros do GT­SMC – Grupo de Trabalho do Sistema de Medição Centralizada. Tais limites serão baseados em limites apresentados no documento OIML D11;

− proteção contra distúrbios eletromagnéticos para toda a UM. Esta imunidade deverá atender os requisitos apresentados nos documentos OIML D11 e R­46;

− comunicação de dados com o mundo exterior, de forma a permitir que a concessionária de energia elétrica faça a leitura automática e, opcionalmente, remota dos dados de medição de todos os consumidores, permitindo assim que cada consumidor possa verificar o seu consumo. Dentro deste contexto, os grupos do GT­SMC (Grupo de Trabalho do Sistema de Medição Centralizada) e GT­SW (Grupo de Trabalho de Software) estudam quais os tipos de modelo que podem estar dentro da ótica de certificação de software e quais estarão dentro da ótica de controle metrológico. Para a futura execução dos ensaios de software a DIVEL está estruturando um Laboratório de Ensaio de Software que deverá estar operacional em 2007. Uma primeira aquisição de equipamentos para este laboratório estará sendo processada a partir de agosto de 2005 enquanto pessoal da DIVEL estuda a documentação relacionada;

− permite que o sistema seja configurado (por exemplo, definindo o número de módulos eletrônicos de medição presentes). Este item segue a mesma diretriz de análise, sendo muito mais representativo de ações relacionadas com o controle metrológico. Estudos sobre este e outros tipos de software que envolvem o processo de medição centralizada estão sendo executados pelo pessoal da DIVEL. Alguns requisitos relacionados à declaração do fornecedor serão incluídos na regulamentação de sistema de medição centralizada que encontra­se em desenvolvimento. Todos os requisitos que estão sendo estabelecidos na regulamentação metrológica estão baseados nos estudos que estão sendo desenvolvidos pelo TC­5 da OIML

2. REGULAMENTAÇÃO METROLÓGICA EM SISTEMAS DE MEDIÇÃO CENTRALIZADOS

A Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) que pertence ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), órgão do Governo Federal, foi criada com a responsabilidade de desenvolver todas as ações da Instituição, voltadas para os aspectos legais da metrologia.

Na visão internacional, consensada no âmbito da Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML, organismo internacional de normalização com foco exclusivo na Metrologia Legal, os instrumentos cujas medições estão relacionadas à transações comerciais, segurança, saúde e meio ambiente, estão sujeitos a serem submetidos ao controle metrológico do ESTADO. Nem todos os instrumentos de medição relacionados às áreas citadas encontram­se regulamentados pelo Inmetro. O grau de maturidade de uma sociedade em relação às suas necessidas claramente define o nível e consistência do controle metrológico imposto.

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O processo de regulamentação é uma atividade contínua em resposta as demandas da sociedade. As demandas nacionais são analisadas e priorizadas definindo­se, assim, um ciclo continuamente evolutivo. Para bem exercer suas atribuições e responsabilidades, a DIMEL mantém diversos intercâmbios em nível nacional e internacional, trocando experiências e inovações, objetivando o atendimento das exigências da sociedade, sem desconsiderar o conhecimento gerado e consensado na Organização Internacional de Metrologia Legal ­ OIML.

Os documentos gerados na Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML, traduzem as exigências consensadas pelas diferentes sociedades dos diferentes países. O atendimento, à essas exigências globalizadas, permite que a sociedade brasileira seja inserida e possa participar do contexto internacional. Para esta participação no contexto internacional, o Inmetro, em sintonia com as macrodiretrizes da OIML, considera, em seus processos de regulamententação e estabelecimento do controle metrológico, três passos, considerados como essenciais: cooperação mútua, confiança mútua e reconhecimento mútuo. O desenvolvimento de uma harmonização internacional fornece a base para os acordos de reconhecimento mútuo entre diversos países, fundamentais para facilitar o comércio internacional e a cooperação técnica. Desta forma, as novas formas de sistemas de medição que venham a surgir devem atender aos documentos e recomendações da OIML.

A elaboração de regulamentos técnicos metrológicos, de caráter compulsório, é, principalmente, baseada nos documentos, recomendações e publicações internacionais da Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML. Enquanto que as recomendações abordam de forma mais direta as especificações sobre instrumentos de medir e medidas materializadas, os documentos abordam conceitos de processos utilizados na metrologia legal, tais como qualificação de recursos humanos, etc. Ambos são utilizados como material de referência para a elaboração de regulamentos técnicos metrológicos. No caso de sistemas de medição centralizada – SMC – não existe recomendação da OIML. Atualmente encontra­se em revisão, na OIML, a recomendação R­46 que tratará de medidores eletromecânicos e eletrônicos. Os estudos que estão sendo desenvolvidos para a elaboração deste documento estão servindo de base para o desenvolvimento da regulamentação de sistemas de medição centralizada.

Com o objetivo de tornar o processo de elaboração da regulamentação técnico/metrológico do sistema de medição centralizado mais participativo, representativo e transparente, foi criada o Grupo de Trabalho de Sistema de Medição Centralizada – GT­SMC. Este grupo de trabalho é de caráter permanente e consultivo e têm como objetivo elaborar os regulamentos técnicos metrológicos pertinentes à sistemas de medição centralizada, bem como propor medidas relacionadas ao planejamento e implementação da regulamentação metrológica, propondo também novos projetos de regulamento.

Este grupo de trabalho é composto por representantes do Inmetro, da RBMLQ­Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade, de representantes de entidades de classe, de órgãos governamentais envolvidos na área de atuação como a ANEEL e outros que o próprio GT julgar necessário. O objetivo fundamental é congregar os diversos vetores que possam impactar na regulamentação metrológica de sistemas de medição centralizada.

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Em dezembro de 2002, foi publicada a portaria Inmetro 262/2002, que apenas estabelecia o processo de aprovação de modelo de medidores eletrônicos, através da aplicação de ensaios definidos na norma NIE­DIMEL­036, na versão existente. Considerava­se, naquela época, que o problema das medições de energia elétrica no Brasil, com o uso de sistemas eletrônicos, estaria inicialmente atendido. Para tanto o Inmetro contava com 1 (um) grupo de trabalho que era responsável pelo desenvolvimento ou amadurecimento das atividades de regulamentação de medidores eletrônicos. Este grupo era o GT de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica.

Com o início da operacionalização de uma divisão focada em desenvolver e implantar o controle metrológico de instrumentos de medição de energia elétrica, DIVEL – Divisão de Instrumentos de Medição no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Perturbação – foi verificado que existiam outras formas de medição de energia elétrica, que necessitariam do mesmo desenvolvimento do controle metrológico, como o definido para medidores eletromecânicos na portaria Inmetro 246/2002. Entre eles, encontrava­se uma solicitação de aprovação de modelo de medidor eletrônico para um sistema de medição centralizada, baseado na portaria Inmetro 262/2002. Quando iniciou­se a análise detalhada deste tipo de sistema, verificou­se a necessidade de se estabelecer uma regra específica de controle metrológico para este tipo de sistema. O mesmo aconteceu com relação a sistemas encapsulados que estavam sendo utilizados para medição de energia elétrica em clientes conectados em alta tensão.

Verificou­se que, nestes 2 (dois) casos, era dificil a aplicação das regras de Apreciação Técnica de Modelo – ATM definidas no documento NIE­DIMEL­036 e estabelecida pela portaria 262/2002 de medidores eletrônicos. Não era possível aplicar a referida regra em um sistema que se utilizava de transdutores e de concentradores de medição, uma vez que não se tratava mais de uma unidade compacta como um bloco e sim de diversas unidades em pequenos blocos, cuja atividade era supervisonada e gerenciada. O mesmo se processava em relação a sistemas encapsulados que possuíam conexões de alta tensão, que não eram previstas na NIE­DIMEL­036.

Em 2004, as necessidades identificadas foram introduzidas no Plano Nacional de Regulamentação, que culminou com a ação de inserção do GT­SMC – Grupo de Trabalho de Sistemas de Medição Centralizada ­ através da assinatura da ordem de serviço 001 de 13 de fevereiro de 2005 pelo diretor da DIMEL ­ Diretoria de Metrologia Legal. Através de ações integradas do Inmetro, Eletrobrás, ABINEE, ABRADEE e ABCE, foi estruturado um grupo inicial que resultou na primeira reunião que foi realizada na Associação Brasileira da Indústria Eletro­eletrônica – ABINEE nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2005.

Na primeira reunião, foram apresentadas informações relacionadas à Metrologia Legal, assim como foram discutidas as estratégias de desenvolvimento dos trabalho de controle metrológico em sistemas de medição centralizadas, foram apresentadas as principais diferenças tecnológicas em produtos e foi discutida a diferença de conceitos entre sistema de medição centralizada e sistema de medição descentralizada com leitura centralizada.

Na segunda reunião, foram apresentadas sugestões de ensaios para Apreciação Técnica de Modelo – ATM – que trata de uma atividade de exame e ensaio de amostras, iniciado após um encaminhamentro de uma solicitação de aprovação de

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modelo que seja considerada válida. A ATM é a primeira fase do desenvolvimento do processo de controle metrológico em um instrumento ou sistema de medição.

3. CONTROLE METROLÓGICO EM SISTEMAS DE MEDIÇÃO CENTRALIZADOS

O controle metrológico é definido como “Operações que visam assegurar a garantia pública nos principais campos da metrologia legal” (VIML, 1988). Portanto, são atividades técnicas de exame, ensaio e verificação que buscam assegurar que as medidas realizadas pelos instrumentos de medição reflitam a realidade metrológica ao longo do tempo.

O controle metrológico de um instrumento de medir pode ser feito de duas formas, a primeira com foco no instrumento, e a segunda com foco no sistema. No primeiro caso, sua aplicação se dá, prioritariamente, em pequenos volumes de instrumentos. Assim sendo, existe uma ação mais direta pelos organismos metrológicos em assegurar a garantia pública da metrologia em questão. No segundo caso sua aplicação se dá, prioritariamente, em grandes volumes de instrumentos de medição. Esta segunda situação exige a aplicação de conceitos de supervisão metrológica, pelos organismos metrológicos de organismos autorizados, à realização de ensasios nos instrumentos de medição após fabricação ou após reparo.

No primeiro caso, o controle metrológico é baseado na ação direta dos organismos metrológicos nas seguintes etapas:

Ø aprovação de modelo; Ø verificação inicial; Ø verificação períodica; Ø verificação eventual, onde são consideradas as solicitações de usuários e

dos detentores dos instrumentos, após reparo do mesmo.

No segundo caso, o controle metrológico é baseado na ação direta dos organismos metrológicos nas seguintes etapas:

Ø aprovação de modelo; Ø verificação períodica; Ø verificação eventual, onde são consideradas, somente, as solicitações de

usuários.

E da ação indireta através da supervisão metrológica nas seguintes etapas: Ø verificação inicial; Ø verificação eventual, onde são consideradas, somente, as solicitações dos

detentores dos instrumentos, após reparo do mesmo;

Uma outra ação que é considerada, em ambos os casos, é o da Perícia Metrológica que é sempre realizada diretamente pelos organismos metrológicos sempre que solicitada ou necessária.

A supervisão metrológica começa a ser implantada no país após a publicação da portaria Inmetro 066/2005 de abril de 2005. Este documento legal estabelece a opção de um fabricante ou concessionária de energia elétrica, poderem solicitar autorização, junto ao Inmetro / DIMEL – Diretoria de Metrologia Legal, quanto à realização de exames e ensaios, sob a supervisão metrológica dos organismos metrológicos locais.

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Como em todas as sociedades organizadas, o desenvolvimento tecnológico, econômico e social tem, também no Brasil, determinado a efetiva implantação do controle metrológico dos instrumentos de medição. Inicialmente, apenas as medições com fins comerciais e as atividades de Metrologia Legal estão cobertas. Gradativamente, essa cobertura vem sendo estendida, às demais áreas previstas na legislação.

A seguir, apresentaremos as etapas de desenvolvimento do controle metrológico, no que se refere a sistemas de medição centralizados.

3.1 Apreciação Técnica de Modelo

De acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia Legal (VIML), em seu item 2.4, a apreciação técnica de modelo corresponde ao “exame do modelo de um instrumento de medição ou medida materializada com vistas a sua aprovação” (VIML, 1988).

Logo, a aprovação de modelo conforme o VIML, “é a decisão reconhecendo que o modelo de um instrumento de medição ou medida materializada satisfaz às exigências regulamentares”(VIML, 1988).

Essa atividade corresponde a um conjunto de ações destinadas a averiguar se dado modelo de um instrumento, sistema de medição ou medida materializada satisfaz às exigências regulamentares. Na prática, consiste de análise da documentação descritiva acerca do modelo (memorial descritivo, manual de instruções, etc.), inspeção visual e ensaios em um ou mais exemplares do modelo, conforme definido no Regulamento Técnico Metrológico aplicável.

Em suma, é um processo de avaliação que consiste na análise da documentação descritiva, inspeção visual e ensaios em exemplares do modelo, baseado na regulamentação metrológica pertinente.

No caso de sistema de medição centralizada, esta documentação encontra­se em elaboração, considerando­se o documento NIE­DIMEL­036 e as informações das reuniões técnicas do TC­12 da OIML, que acaba de apresentar o CD2 da recomendação R­46 relacionada à medidores eletromecânicos e eletrônicos.

3.2 Verificações Metrológicas

São designadas na terminologia internacional, item 2.8 do Vocabulário Internacional de Metrologia Legal (VIML, 1988) como “verificações”. Siginifica: “Conjunto de operações compreendendo o exame, marcação de selagem e a emissão de um certificado que comprove as condições metrológicas e o adequado funcionamento do instrumento de medição ou sistema de medição ou medida materializada que satisfaça às exigências regulamentares, correspondentes ao conjunto de operações destinadas a averiguar o desempenho do modelo aprovado”.

a) Verificação Inicial

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A etapa seguinte a aprovação de modelo compreende a verificação do modelo aprovado quando comercializado, isto é, após sua construção e antes da instalação e/ou primeira utilização. Corresponde a um conjunto de ensaios de desempenho, conforme estabelecido pela regulamentação aplicável. Neste caso, alguns dos ensaios aplicáveis à Apreciação Técnica de Modelos serão inseridos na relação de ensaios que devem ser executados na verificação inicial. No caso de Sistema de Medição Centralizada – SMC, está em fase de adaptação os ensaios preconizados na NIE­ DIMEL­036 para o estabelecimento do processo de verificação inicial.

b) Verificações Periódicas Representam verificações, que consistem em ensaios de desempenho, realizadas em intervalos de tempo pré­determinados, de acordo com procedimentos estabelecidos por Regulamentos. Este tipo de verificação é realizado, somente, pelos organismos metrológicois responsáveis pela área de atuação. Para a realização deste tipo de verificação, os organismos metrológicos, delegados pelo Inmetro, necessitarão de uma infraestrutura operacional especial em termos de pessoal e de equipamentos. A qualificação dos agentes metrológicos seguirá as diretrizes do documento OIML D­14, atualmente em discussão na OIML.

c) Verificações Eventuais

Estas verificações de dado modelo aprovado podem ser efetuadas a qualquer momento, a pedido do usuário, ou por decisão das autoridades competentes, também correspondendo a ensaios de desempenho, na prática. Estas verificações são de exclusiva alçada dos organismos metrológicos. Para execução deste tipo de verificação, cuidados especiais para o treinamento do pessoal dos organismos metrológicos estão sendo tomadas, com a adoção das diretrizes que estão sendo definidas no novo documento D­14 a ser apresentado pela OIML em 2005.

d) Supervisão Metrológica

Procedimentos de controle metrológico realizados na fabricação, na utilização, na manutenção e no conserto de instrumento de medição ou medida materializada para assegurar que estão sendo atendidas as exigências regulamentares. Esses procedimentos se estendem, também, ao controle de exatidão das indicações colocadas nas mercadorias pré­medidas.

Quando de sua implantação, o fabricante ou importador poderão assumir a execução de ensaios que são exigidos na verificação inicial, sendo supervisionados pela RBMLQ e Inmetro. Para obtenção da autorização para execução dos ensaios, eles deverão implantar um sistema de gestão baseado na norma NBR ISO 9001: 2000 integrado a requisitos adicionais citados no item 2.2 “a”, “b” e “c” do Regulamento Técnico Metrológico, anexo à Portaria Inmetro 066/2005.

Com relação às concessionárias, elas poderão se candidatar a atuar como Posto de Ensaio Autorizado, com uso de laboratórios próprios ou contratados, para a execução de ensaios que são exigidos na verificação após reparo de seus instrumentos de medição. Para obtenção da autorização para execução dos ensaios, eles deverão implantar um sistema de gestão baseado na norma NBR ISO/IEC 17025: 2001.

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Em ambos os casos, por se tratar de uma opção adicional oferecida para a realização do controle metrológico, é dado um prazo de 12 meses, a partir da outorga da autorização, para que as organizações apresentem a confirmação de solicitação de acreditação ou certificação aceita e prazo de 24 meses, a partir da outorga da autorização, para que as organizações estejam acreditadas, certificadas e atendendo a todos os requistos adicionais apresentados na Portaria Inmetro 066/2005.

A Supervisão Metrológica é realizada através de auditorias metrológicas, que são compostas de execução pelos organismos metrológicos dos ensaios descritos para verificação inicial em amostras selecionadas em um lote para confirmação de valores, já obtidos pelo fabricante ou importador, por comparações de medições (auditorias de medição), por análise da documentação diretamente relacionada com a Metrologia Legal, por ensaios de proficiência e intecomparações laboratoriais.

3.3. Conclusões

Para exercício da missão de implantação do controle metrológico em Sistemas de Medição Centralizada, que estão sendo definidas no GT­SMC, e tendo em vista a necessidade de se garantir eficiente e eficaz cobertura de todo o extenso território brasileiro, a estrutura de execução da metrologia legal dependerá de organismos metrológicos estaduais, pertencentes à Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade, aos quais serão delegadas as atividades operacionais de verificação metrológica, de supervisão de Sistemas de Medição Centralizada e de Auditoria Metrológica dos organismos autorizados para realização de ensaios.

A DIVEL – Divisão de Instrumentos de Medir no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Perturbação ­ da DIMEL – Diretoria de Metrologia Legal, é a divisão responsável pelas atividades de apreciação técnica de modelo e de supervisão da implantação do controle metrológico.

A Dimel, executando diretamente a regulamentação metrológica e a apreciação técnica de modelos de instrumentos de medição e contando com o desenvolvimento de regras claras no GT­SMC, é capaz de administrar a implantação e execução das atividades delegadas à RBMLQ, para o controle metrológico de Sistemas de Medição Centralizada.

Para a implantação do controle metrológico em Sistema de Medição Centralizada, novos métodos de execução de ensaio terão de ser desenvolvidos, nova infraestrutura laboratorial deverá ser desenvolvida e um nomo modelo de qualificação de RH deverá ser executado.

REFERÊNCIAS

BRASIL .Lei 5966, de 11 de dezembro de 1973. Institui o SINMETRO, cria o CONMETRO e o INMETRO, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.

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_______. Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999. Dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO, institui a taxa de serviços metrológicos, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. Diretoria de Metrologia Legal. “Reformulação do modelo de metrologia legal”, Rio de Janeiro: Dimel, 1995, 9p.

_______. Diretoria ded Metrologia Legal NIE­DIMEL­036 rev 01. “Ensaios de apreciação técnica de modelo de medidores eletrônicos de energia elétrica”, Rio de Janeiro: Dimel, 2004, 31p.

_______. Diretoria ded Metrologia Legal NIE­DIMEL­037 rev 02. “Exigências para laboratórios de ensaio indicados pela DIMEL”, Rio de Janeiro: Dimel, 2003, 7p.

_______.GT­SMC – Grupo de Trabalho de Sistema de Medição Centralizado. Ata n o 01 da reunião de 23 e 24/02/2005. Rio de Janeiro, Inmetro, 2005. 3p.

_______.GT­SMC – Grupo de Trabalho de Sistema de Medição Centralizado. Ata n o 02 da reunião de 03 e 04/05/2005. Rio de Janeiro, Inmetro, 2005. 3p.

_______.Portaria Inmetro no 066 de 13 de abril de 2005, Rio de Janeiro, Inmetro, 2005. 7p.

_______.Vocabulário de metrologia legal. 2.ed. Brasília, SENAI/DN, 2000. 27p.

_______.Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. 2.ed. Brasília, SENAI/DN, 2000, 27p.

_______.Resolução Conmetro nº 11, de 12 de outubro de 1988. Aprovar a Regulamentação Metrológica, que com esta baixa, para fiel observância .

_______.Resolução Conmetro nº 1, de 14 de agosto de 2003. Aprovar o documento “Diretrizes Estratégicas para Metrologia Brasileira 2003­2007.”

INTERNATIONAL ORGANIZATION OF LEGAL METROLOGY, D­11, General requirements for electronic measuring instruments, OIML, 2004, 59p.

_______.OIML D­23, Principles of metrological control of equipment used for verification. OIML, 1993, 18p.

_______.OIML D­27, Initial verification of measuring instruments utilizing the manufacturer’s quality management system. OIML, 2001, 15p.

_______.OIML Draft Document Revision of D­14, “Training and qualification of legal metrology officers”. OIML, 2004, 17p.

_______.OIML Draft Document Revision of D­46, CD2, “Electricity Meters”. OIML, 2005, 38p.

Samuel Castañon Penha Valle– [email protected]

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Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO Diretoria de Metrologia Legal – DIMEL Divisão de Instrumentos de Medir no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Pertubação – DIVEL Av. Nossa Senhora das Graças, 50 – Prédio 11 ­ Vila Operária – Xerém – Duque de Caxias – RJ – CEP 25250­020 Tel.: +55 21 2679­9181 ­ Fax: +55 21 2679­1761

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Samuel Castañon Penha Valle

Chefe da DIVEL­ Divisão de Instrumentos de Medir no Âmbito Da Eletricidade e Ensaios de

Perturbação do INMETRO

CONTROLE METROL CONTROLE METROLÓ ÓGICO EM SISTEMAS GICO EM SISTEMAS DE MEDI DE MEDIÇ ÇÃO CENTRALIZADOS ÃO CENTRALIZADOS ­ ­ SMC SMC

• Buscam oferecer uma solução de maior flexibilidade operacional que as oferecidas por medidores eletromecânicos e eletrônicos;

• São originárias de uma resposta de tentativa de se minimizar perdas nas medições de energia elétrica;

• É baseado no agrupamento de módulos eletrônicos de medição de energia elétrica ou transdutores de medição de corrente.

SISTEMA DE MEDI SISTEMA DE MEDIÇ ÇÃO ÃO CENTRALIZADA CENTRALIZADA

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• Para uso abrigado: uso típico em edifícios de uso coletivo onde uma de suas aplicações típias é a possibilidade de uma ou mais Unidades de Medição estarem instaladas em um mesmo local (andar) ;

• Para uso externo: uso típico com Unidades de Medição (UM´s) instaladas em postes das redes aéreas de medição que se interligam a a Unidades Concentradoras (UC´s), existentes em cada rede secundária;

SISTEMA DE MEDI SISTEMA DE MEDIÇ ÇÃO ÃO CENTRALIZADA CENTRALIZADA

• Alimentação dos módulos eletrônicos de medição: sistema de alimentação para garantir o funcionamento;

ã Os módulos de alimentação deverão ser imunes a falhas, elevações e reduções da tensão de alimentação dentro de limites estabelecidos.

ã Documento OIML D11 fornece as diretrizes destes ensaios.

MAC MAC ­ ­ M Mó ódulo dulo de de Alimenta Alimentaç ção ão e e Controle Controle

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• Proteção contra distúrbios eletromagnéticos: possuir elementos de segurança para garantir a imunidade a diferentes tipos de interferências, atendendo os requisitos de compatibilidade eletromagnética definidos em documentação.

ã Requisitos de EMC ­ compatibilidade eletromagnética ­ estabelecidos no documento OIML D11 e os que estão sendo estabelecidos na revisão do R­46 devem ser considerados.

MAC MAC ­ ­ M Mó ódulo dulo de de Alimenta Alimentaç ção ão e e Controle Controle

• Comunicação de dados: possibilitar a leitura automática ou remota;

ã Requisitos de certificação de SW começam a ser analisados no âmbito do GT­SW e GT­ SMC para reconhecimento de protocolos de comunicação.

ã GT­SW ­ Grupo de trabalho de software.

ã GT­SMC ­ Grupo de trabalho de sistema de medição centralizado.

MAC MAC ­ ­ M Mó ódulo dulo de de Alimenta Alimentaç ção ão e e Controle Controle

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• Configuração de itens: permitir a possibilidade de programação de módulos para medição.

ã Esta característica deverá ser analisada com relação a requisitos de metrologia legal uma vez que permite alterações em partes de medição.

ã Requisitos de SW começam a ser analisados no âmbito da OIML através do TC­5.

MAC MAC ­ ­ M Mó ódulo dulo de de Alimenta Alimentaç ção ão e e Controle Controle

Opções de Controle Metrológico

no SMC

ã Controle pode ser realizado de uma das formas:

ü Controle Legal em Instrumentos

ü Supervisão metrológica

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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üAprovação de modelo;

üVerificação periódica;

üVerificação eventual.

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Controle Metrológico realizado diretamente

pelo Órgão

Metrológico em qualquer

opção

Controle Metrológico através do Controle Legal dos instrumentos

no SMC

ã Além dos citados anteriormente, temos:

ü Verificação inicial;

ü Verificação após reparo

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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Controle

Metrológico

através da

Supervisão

Metrológica

ü Verificação inicial através da autorização de execução da auto­verificação pelos fabricantes;

ü Verificação inicial através da autorização de execução de ensaios pelos importadores;

ü Verificação após reparo através de autorização de execução de ensaios pelo detentor do instrumento.

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Processo de

Apreciação

Técnica de

Modelo

ü Exame de uma ou mais amostras de um modelo com vistas à sua aprovação;

üSubsidia a decisão de Aprovação de Modelo;

ü É um processo de avaliação que consiste em várias etapas.

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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Processo de

Apreciação

Técnica de

Modelo

üRealizado pela DIVEL com auxílio de do Laboratório de Potência e Energia ­ LAPEN;

üRealizado quando da solicitação de aprovação de modelo em qualquer uma das opções;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Etapas do

Processo de

Apreciação

Técnica de

Modelo

üAnálise da documentação descritiva ­ regras específicas definidas na documentação oficial;

ü Inspeção visual ­ itens que devem ser observados;

ü Ensaios ­ baseados em normas nacionais e internacionais;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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Dificuldades

do

Processo de

Apreciação

Técnica de

Modelo

üAnálise da documentação descritiva ­ verificação de conformidade mínima da documentação;

ü Inspeção visual ­ itens que devem ser observados;

üAvaliação inicial para aceitação do processo de aprovação de modelo;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Verificação

Inicial

“Auto­ Verificação”

ü Etapa de verificação antes de sua comercialização, instalação ou primeira utilização;

üQuando atendendo requisitos da Portaria Inmetro 066/2005, fabricante poderá realizar ensaios e organismo metrológico avaliará resultados;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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Verificação

Periódica

ü Ensaios de desempenho realizados em intervalos de tempo pré­determinados, de acordo com procedimentos estabelecidos por Regulamentos;

üRealizado pelos organismos metrológicos;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Verificação

Após

Reparo

üSignifica uma verificação eventual realizada logo após o reparo do instrumento para a renovação de sua qualificação legal;

ü Ensaios são realizados por laboratórios da própria Concessionária ou contratados;

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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Controle

Metrológico

através da

Supervisão

Metrológica

ü Portaria no 066/2005;

ü Fabricantes poderão executar os ensaios de auto­verificação facilitando as atividades de verificação inicial do Orgão Metrológico;

ü Concessionária poderá efetuar ensaios para as atividades de verificação pós reparo.

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

Controle

Metrológico

através da

Supervisão

Metrológica

üOutras verificações continuam sendo realizadas diretamente pelos Organismos Metrológicos;

ü Permite a ampliação do processo de Controle Metrológico em volumes maiores de instrumentos;

ü Atuação de novos atores autorizados.

Controle Controle Metrol Metroló ógico gico em em SMC SMC

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l Novos métodos de execução dos ensaios uma vez que estes sistemas de medição centralizada possuem peculiaridades diferentes dos demais medidores de energia elétrica;

l Características de supervisão metrológica exigirá dos Organismos Metrológicos mudanças na forma de agir;

l Novo modelo de qualificação de RH, baseado no documento da OIML D­14.

CONCLUSÕES CONCLUSÕES

l Samuel Castanon Penha Valle ­ [email protected]

l DIVEL ­ Div. de Instrumentos de Medição no Âmbito da Eletricidade e Ensaios de Perturbação ­ [email protected]

l Tel: 21 ­ 2679­9181

Muito Muito Obrigado Obrigado pela pela aten atenç ção ão

Perguntas ???? Perguntas ????

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Biografia

Palestrante: Samuel Castañon Penha Valle

Cargo: Gerente da Divisão de Instrumentos de Medição no Âmbito de

Eletricidade e Ensaios de Perturbação ­ DIVEL

Empresa: Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

País: Brasil

Samuel Valle é gerente da Divel desde sua instalação, em fevereiro de 2003. Possui a

incumbência de estruturar a Divisão de forma a possuir em pleno funcionamento 5

laboratórios: Laboratório de Ensaios Elétricos, Laboratório de Ensaios Climáticos,

Laboratrório de Ensaios Mecânicos, Laboratório de Ensaios de Compatibilidade

Eletreomagnética (EMC) e Laboratório de Ensaios de Software.

É membro individual da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas no CB­03,

CB­14 e CB­21.

Após se graduaduar em engenharia eletrônica, participou de 3 especializações:

Segurança do Trabalho, Gestão pela Qualidade Total e Auditoria de Sistemas

Informatizados, tendo finalizado sua formação acadêmica como Mestre em Sistemas de

Gestão.

Participou da equipe que desenvolveu o sistema de gestão do Inmetro, sistema este

que obteve o reconhecimento internacional quanto a processos de acreditação de

laboratórios. Trabalha no Inmetro desde 1976, onde iniciou realizando ensaios de

aprovação de modelo de medidores eletromecânicos.

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Informação da empresa

Empresa: Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

País: Brasil

A Lei 5966 de 1973 instituiu o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Sinmetro), com a finalidade de formular e executar a política

nacional de metrologia, normalização industrial e certificação de qualidade de produtos

industrializados, e ainda instituiu o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Conmetro). Desta forma, o Inmetro foi criado com as funções de

órgão executor central deste novo sistema, incorporando as atribuições do Instituto

Nacional de Pesos e Medidas ( INPM ).

A Diretoria de Metrologia Legal (DIMEL) tem como objetivo principal proteger o

consumidor tratando das unidades de medida, métodos e instrumentos de medição, de

acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias, onde o controle metrológico

estabelece adequada transparência e confiança com base em ensaios imparciais. A

exatidão dos instrumentos de medição garante a credibilidade nos campos econômico,

saúde, segurnaça e meio ambiente.