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Práticas em grupo

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Page 1: Grupos de auto ajuda  Sef-help  Auto- sugestão  Eventos traumáticos  Doenças crônicas  Grupos homogêneos

Práticas em grupo

Page 2: Grupos de auto ajuda  Sef-help  Auto- sugestão  Eventos traumáticos  Doenças crônicas  Grupos homogêneos

Grupos de auto ajuda

Page 3: Grupos de auto ajuda  Sef-help  Auto- sugestão  Eventos traumáticos  Doenças crônicas  Grupos homogêneos

Sef-help

Auto- sugestão

Eventos traumáticos

Doenças crônicas

Grupos homogêneos

Grupos de auto ajuda

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Rootes e Aanes (1992) conceituam o grupo de auto-ajuda baseados em sete critérios: Apoio mútuo e educacional Liderança vem do interior do grupo Único evento desestruturador de vida Participantes voluntários Sem fins lucrativos Objetivo de crescimento pessoal Caráter anônimo e confidencial

Grupos de auto ajuda

Page 5: Grupos de auto ajuda  Sef-help  Auto- sugestão  Eventos traumáticos  Doenças crônicas  Grupos homogêneos

Características de funcionamento:• Experiência compartilhada• Educação • Auto administração • Aceitação de responsabilidade (por si

próprio)• Objetivo único • Participação voluntária• Concordância na mudança pessoal• Anonimato e Confidência

Grupos de auto ajuda

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Homogeneidade = coesão grupal

Modelização = auto – ajuda

Semelhança –esperança -confiança

Grupos de auto ajuda

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Confrontação:“ ...hipótese básica para compreender o funcionamento da auto-ajuda é a da confrontação, que é a necessidade dos membros do grupo de pôr à prova, de confrontar sua subjetividade com dados objetivos oriundos da realidade biológica, psicológica e social. Por isso, quanto maior é o enfrentamento com a realidade, maior a possibilidade de condutas saudáveis entre membros do grupo...” Zimerman (1993)

Grupos de auto ajuda

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Formação dos grupos de auto-ajuda

• Espontâneo

• Incentivado: liderança transitória ou participação eventual

Grupos de auto ajuda

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Observação de grupos de auto- ajuda

Grupo de Pacientes Artríticos

Grupo de mulheres Mastectomizadas

Grupo Encontro Positivo

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Princípios da Terapia Cognitivo Comportamental

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Importância da relação Terapêutica

Princípios da aprendizagem – todo comportamento é apreendido

Histórico de condicionamentos - História passada – entender o comportamento atual

Trabalho psicoeducacional

Tarefas para casa Técnicas buscam identificar, testar e corrigir percepções

erroneas e com isso ajudar o paciente a pensar mais objetivamente e realisticamente

Grupos em TCC

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Foco no aqui e agora Enfoque psicoeducativo Preocupação com a validação científica Pensamentos influenciando os

comportamentos e emoções Estratégia importante – perguntas Método socrático

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A pessoa interpreta a situação como perigosa (esquema cognitivo)

Sente ansiedade (esquema afetivo). Quer sair (esquema motivacional). Mobiliza-se para fugir (esquema de ação ou

instrumental). Fuga não possível-inibição do impulso da

ação (esquema de controle).

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Mitos• DERIVADA DO BEHAVIORISMO E

DIVERGENTE DA PSICANÁLISE• É FÁCIL E SUPERFICIAL• NÃO HÁ ESPONTANEIDADE• TERAPEUTAS COMPORTAMENTAIS SÃO

TERAPEUTAS COGNITIVOS AUTOMATICAMENTE

Grupos em TCC

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AVALIAÇÃO COGNITIVO COMPORTAMENTAL

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COMPORTAMENTO ALVO

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A terapia cognitivo comportamental tem por objeto de investigação a relação que existe entre:

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Definição do processo grupal em TCC:O processo grupal em Tcc é um conjunto de fatores que surgem da condição da terapia em um formato grupal . Os fatores que consideramos em nossa definição de processo em grupos de Tcc incluem os seguintes:

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Os efeitos dos sintomas dos membros do grupo nos outros membros

Efeitos da melhora/piora de um membro do grupo nos demais integrantes

As formas de interação entre os membros do grupo

A relação terapêutica Efeitos da evasão e das faltas no grupo

Grupos em TCC

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Os efeitos de variáveis individuais sobre o grupo:

• Expectativas do paciente com o tratamento

• Satisfação do paciente

• Adaptabilidade do paciente ao grupo

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Mecanismos grupais de mudança:• Inspiração

• Inclusão

• Aprendizado grupal

• Remoção do foco de si mesmo/Coesão grupal

• Processamento emocional no contexto grupal

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Inspiração/Otimismo

• Expectativas positivas e sentimentos associados de esperança na recuperação relacionam-se a melhores desfechos terapêuticos.

• Informações fornecidas pelo terapeuta, dos integrantes do grupo e a observação da melhora dos outros integrantes .

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Ao longo do tratamento a Tcc procura maximizar esperanças positivas de recuperação e aumentar a motivação .

Informações sobre a efetividade da abordagem em grupos.

Encorajar os membros a darem feedback positivo aos demais, bem como chamar atenção para os ganhos obtidos.

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Inclusão• Diálogos sobre os sintomas

• Diálogos sobre a dificuldade em se inserir no

grupo

• O simples fato de possuir o mesmo problema

• Atitudes de empatia

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Remoção do foco de si mesmo

• Ajudar outros membros do grupo pode ser uma medida importante a ser adotada .

• O próprio processo terapêutico promove esta remoção de foco, com o compartilhamento de experiências.

• Fomenta a coesão grupal

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Coesão Grupal Equivale a aliança terapêutica na terapia

individual São condições que mantêm os membros do

grupo, com: sentimento de pertencimento, estima pelo grupo, aceitação incondicional.

Grupos coesos apresentam maior participação, aceitação, auto-revelação, senso de segurança e menor suscetibilidade ao rompimento.

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Estratégias para aumentar a coesão:• Aumentar a homogeneidade durante a

seleção• Estimular a frequência consistente• Oferecer ambiente seguro, ético, por meio

de exemplos de aceitação, empatia e feedback.

• Promover compartilhamento de informações

• Dar atenção ao processo grupal no aqui e agora

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Processamento emocional no formato grupal• O contexto grupal promove a expressão e o

processamento aberto de emoções.• O terapeuta em Tcc deve promover a expressão e

o processamento dos sentimentos de maneira condizente com os objetivos do grupo.

• O processamento no “aqui e agora” pode ajudar a gerar pensamentos automáticos, pressupostos, crenças e comportamentos importantes, que possam se tornas alvos de intervenções.

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Estruturação do tratamento grupal Ex: Transtorno de Pânico e Agorafobia

Formato do grupo• 12 sessões de duas horas de duração, cada

sessão.• Semanal• Membros previamente, diagnosticados com

o referido transtorno.

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Estrutura das sessões

Pré-tratamento/Encontro individual: explicar como o grupo funciona e o que esperar; apresentar normas e regras, informações em geral; responder quaisquer perguntas e tratar preocupações; desenvolver hierarquia de exposições.

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Estrutura das sessões 1ª sessão: • Apresentação dos componentes do grupo (eles

compartilham experiências pessoais relativas ao que os trouxe ao grupo)

• Explicar a estrutura e o formato das sessões e revisar as normas

• Revisar o que se esperar do tratamento (esclarecer expectativas)

• Revisar características principais do transtorno de pânico

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Apresentar informações sobre a natureza da ansiedade e do pânico

Rever o modelo em três componentes da ansiedade (físico, cognitivo e comportamental)

Apresentar o modelo da Tcc do transtorno do pânico

Tarefa: monitorar os três componentes da ansiedade e do medo, ler informações psicoeducativas sobre a base fisiológica do pânico.

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Estrutura das sessões2ª sessão • Revisão da tarefa• Psicoeducação: importância dos

pensamentos e o papel que estes desempenham nas emoções

• Revisão das distorções cognitivas comuns da ansiedade

• Discussão de exemplos dos membros do grupo de suas distorções cognitivas

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• Tarefas: monitorar os três componentes da ansiedade, focalizando os pensamentos e identificando as distorções cognitivas

3ª sessão • Revisão das tarefas• Psicoeducação: estratégias para confrontar os

pensamentos ansiosos• Os componentes do grupo praticam como

desafiar e confrontar os pensamentos ansiosos, com o objetivo de pensar na realidade

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• Introdução do registro de pensamentos• Tarefa: monitorar pensamentos ansiosos

usando o registro de pensamentos e prática de estratégias de confrontação

4ª sessão • Revisão das tarefas • Apresentar a exposição e explicar por que

ela funciona • Revisar diretrizes para condução das

exposições

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• Cada membro do grupo escolhe uma prática de exposição da hierarquia

• Revisão do formulário de monitoramento das exposições

• Tarefas: conduzir práticas de exposição diariamente (ou confrontar a evitação sutil ou comportamentos de segurança se a agorafobia não estiver presente); continuar a desafiar os pensamentos ansiosos.

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5ª sessão • Revisão das tarefas• Os membros discutem desafios na

condução das práticas de exposição• o terapeuta traça alguns exemplos no

quadro para ilustrar a redução da ansiedade• Resolução de obstáculos à exposição e

revisão da base racional • Planejamento detalhado das tarefas

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• Tarefas: práticas de exposição , continuação da confrontação dos pensamentos ansiosos usando o RPD.

6ª sessão• Revisão das tarefas • Revisão do tratamento em andamento por

meio de avaliações da hierarquia de exposições, destacando o progresso alcançado e as metas.

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• Base racional para a exposição interoceptiva apresentada

• O terapeuta conduz o teste de sintomas com o grupo

• Apresentação de diretrizes para conduzir exposições interoceptivas

• Tarefas: prática de exposição interoceptiva; continuar desafiando os pensamentos ansiosos utilizando o RPD.

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7ª sessão • Revisão das tarefas • Os membros do grupo discutem as

experiências com as práticas de exposição interoceptiva

• Resolução de obstáculos e problemas• Concluir teste dos sintomas que restarem • Conduzir prática de exposição

interoceptiva; continuar a desafiar pensamentos ansiosos usando o RPD

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8ª a 11ª sessão • Revisão das tarefas com o objetivo de

facilitar a discussão grupal de conceitos, destacar temas comuns, identificar obstáculos e conduzir a resolução de problemas

• O grupo é usado para dar reforço e encorajamento

• Cada membro do grupo estabelece metas específicas de tarefas e usa o grupo para discutir obstáculos antecipados

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• A combinação de exposições interoceptiva e situacional é apresentada

• Práticas de exposição são usadas quando necessário (por exemplo, ir ao shopping, tomar ônibus).

• Tarefas: prática de exposições interoceptiva e situacional; prática da combinação de exposição interoceptiva e situacional; continuar a desafiar os pensamentos ansiosos por meio do RPD.

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12ª sessão • Revisão das tarefas• Os membros revisam seu progresso usando

os formulários de avaliação da hierarquia, identificando o progresso e as metas

• Pensamentos e sentimentos relativos ao encerramento do grupo são processados

• Revisam-se as estratégias para prevenção de recaídas

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