( auto ajuda) - # - g musitu - auto conceito

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AFA: Auto-conceitoG. Musitu; F. Garca e M. Gutirrez Coleco Diagnstico Psicolgico Srie - Personalidade Coleco dirigida por ANTNIO MENEZES ROCHA AFA Auto-Conceito - Fornia A G. Musitu, F. Garca e M. Gutirrez MANUAL (1 a Edio)AFA - Auto-Conceito Forma AA coordenao dos trabalhos de adaptao desta prova populao portuguesa e aelaborao deste Manual so da responsabilidade de Alexandra Figueiredo de Barros, doDep? de Investigao e Publicaes Psicolgicas da CEGOC-TEA.Agradecemos a colaborao empenhada dos psiclogos Cristina Neves, Joo PedroFonseca, Leonor Maurcio e Susana Nogueira em todas as fases dos trabalhos deadaptao e muito particularmente na recolha e tratamento dos dados em que se baseiamtodos os elementos apresentados neste Manual.Agradecemos tambm a todas as Escolas que nos permitiram o acesso s amostras comque elabormos os trabalhos.Nenhuma parte deste Manual, exemplares ou folhas de resposta podem ser impressosou reproduzidos por qualquer meio sem a autorizao escrita dos proprietrios doCopyright.Autor: G. Musitu; F. Garca e M. Gutirrez AFA - Auto-ConceitoNDICE1. JUSTIFICAO TERICA....................... 52. CARACTERSTICAS GERAIS..................... 9 2.1 Ficha tcnica......................... 9 2.2 Construo............................ 9 2.3 Justificao Estatstica.............. 10 2.4 Anlises diferenciais................. 12 2.5 Autoconceito e outras variveis....... 133. ADAPTAO PORTUGUESA....................... 21 3.1 Traduo.............................. 21 3.2 Aplicao para derivao de normas.... 21 3.2.1 Caracterizao da amostra... 21 3.3 Comparao de mdias.................. 22 3.4 Correlaes........................... 24 3,5 Anlise dos itens e preciso.......... 24 3.6 Anlise factorial..................... 254. NORMAS DE APLICAO........................ 28 4.1 Instrues gerais..................... 28 4.2 Instrues especficas................ 28 4.3 Material para a aplicao............. 29S. COTAO E PONTUAO........................ 30 5.1 Pontuaes directas................... 30 5.2 Percentis,............................ 306. TABELAS DE NORMAS.......................... 317. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................. 37 3AFA -Auto-Conceito Forma AEsta pgina foi intencionalmente deixada em branco.4 AFA - Auto-Conceito1. JUSTIFICAAO TEORICA O presente questionrio foi elaborado inicialmente por Musitu et ai. (1 981) no mbito doseu trabalho `La integracin del rechazado escoram', tendo sido aplicado posteriormente emdiversos estudos que sero referidos no ponto 2. Durante os anos 70, foram vrios os autores que se referiram inadequao dosmodelos tericos utilizados nas investigaes sobre o autoconceito, s limitaes naqualidade dos instrumentos e s carncias metodolgicas na obteno de resultadosempricos (Wylie, 1974; WelIs e Marweli, 1976; Shavelson et ai., 1976; Marx e Winne, 1978;Burns, 1979). Shavelson e colaboradores (1976) formularam um modelo hierrquico e multifacetadodo autoconceito, definindo-o como a percepo que o indivduo tem de si prprio, baseando-se directamente nas suas experincias, na relao com os outros e nas atribuies que elemesmo faz da sua prpria conduta. Neste modelo propem-se como integrantes doconstructo, componentes emocionais (os mais subjectivos e internos), sociais (relacionadoscom o significado que a conduta do indivduo tem para os outros), fsicos (onde tm umaincidncia fundamental as aptides e aparncia geral do indivduo) e acadmicos. Destaca-se,alm disso, a importncia que a varivel idade tem nos seus componentes. Shavelson distinguiu entre uma autoestima acadmica e outra no acadmica. Oscomponentes emocionais, sociais e fsicos constituiriam o grupo no acadmico. Os quatrocomponentes de Shavelson representariam o nvel secundrio, considerando "uma possvelrepresentao da organizao hierrquica do autoconceito" (pg. 412). No topo destahierarquia encontra-se o autoconceito global. Este constructo depender dos componentes'secundrios, os quais, por sua vez, estaro determinados por outros componentes de ordeminferior que representaro competncias mais especficas. Considera-se que so sete as caractersticas fundamentais na definio do constructo.O autoconceito pode considerar-se como: organizado, multifacetado, hierrquico, estvel,experimental, avaliativo e diferencivel. Cada uma destas caractersticas analisada a seguir. A grande diversidade de experincias de um indivduo constitui a fonte de dados emque ele baseia as suas prprias percepes. Para reduzir a complexidade e multiplicidadedestas experincias, estas so abreviadas em formas mais simples ou categorias (Bruner,1958). Os sistemas particulares de categorizao adaptados pelo indivduo so, de certomodo, um reflexo da sua cultura em particular. As categorias representam uma maneira deorganizar as prprias experincias e de lhes dar significado. Assim, uma caracterstica doautoconceito, estar organizado ou estruturado. Uma segunda caracterstica do autoconceito ser multifacetado; as reas em que estese pode dividir reflectem o sistema de categorizao adoptado por um indivduo concreto eloucompartilhado por grupos. Pelo menos na populao de estudantes brancos de classe mdia,estudada por Jersild (1952) e Sears (1963), o sistema de categorizao parece incluir reastais como a escola, a aceitao social, os atractivos fsicos e as aptides. Este sistema decaracterizao coincidente com o que serviu de base aos autores para a elaborao daescala de autoconceito. Um terceiro trao ou caracterstica que a estrutura multifacetada do autoconceitopoderia ser hierarquizada (Super, 1963; Brookover et al. 1967). Isto significa que as diferentesfacetas do autoconceito podem organizar-se hierarquicamente, desde as experincias 5AFA -Auto-Conceito Forma Aindividuais em situaes particulares, situadas na base da hierarquia, at ao autoconceitogeral, situado no seu topo. Esta formulao de alguma maneira similar ao modelohierrquico de aptides intelectuais delineado pelos psiclogos britnicos (Vernon, 1950). Notopo da hierarquia encontra-se situado o autoconceito geral 'g` de Spearman). Oautoconceito geral pode dividir-se em dois componentes: o autoconceito acadmico e oautoconceito no acadmico (aptides verbo-educativas no modelo de Vernon). Oautoconceito acadmico pode, por sua vez, dividir-se em reas temticas (factores de gruposespecficos no modelo de Vernon) e estas em reas especficas dentro da temtica (factoresespecficos). O autoconceito no acadmico pode subdividir-se em autoconceito social eautoconceito fsico e estes, por sua vez, em facetas mais especficas, de forma semelhante aoautoconceito acadmico. Posteriormente Marsh et aL (1988) questionaram o papel e adefinio do autoconceito acadmico geral, postulando dois autoconceitos primordiais (overbal e o matemtico). Na escala que apresentaremos considermos um s factoracadmico tal como surgiu nos trabalhos iniciais com pr-adolescentes, a partir de factoresracionais, seguindo o modelo de Shavelson.Seguindo esta linha de raciocnio na base da hierarquia, a conceptualizao do autoconceitocomo situao especfica adapta-se nossa definio. Em situaes muito limitadas (taiscomo as representadas por experincias de laboratrio), as interpretaes alternativas daexperincia de uma pessoa vem-se consideravelmente reduzidas. Ento, neste nvel, apercepo que um observador tem do autoconceito de uma pessoa, poderia coincidir com aviso que essa pessoa tem do seu prprio autoconceito. No entanto, a distino entreautoconceito percebido e autoconceito inferido importante. A coincidncia entre oobservador e o eu diminui medida que se vai ascendendo na hierarquia do autoconceito. Uma quarta caracterstica do autoconceito que o autoconceito geral "estvel". Noentanto, medida que se desce na hierarquia do autoconceito, este vai dependendo cada vezmais de situaes especficas, tornando-se menos estvel. Alm disso, as mudanas nosnveis mais baixos da hierarquia esto provavelmente atenuadas pelos nveis mais elevados,tornando o autoconceito mais resistente mudana (Ludwig e Maehr, 1967; Berin, 1972).Para modificar o autoconceito geral so requeridos mudanas em situaes especficas poucorelacionadas com o autoconceito geral. Por exemplo, Ludwig e Maehr (1967) demonstraramque o xito ou o fracasso numa prova atltica modificou o autoconceito numa aptido fsicaespecfica dos sujeitos, mas no alterou o seu autoconceito geral. Num estudo relativamenterecente (Anshel, Muiler e Owens, 1986), com uma amostra de 15 crianas dos 6 aos 9 anos,tentou estudar-se a hiptese de que, ainda que um acontecimento afecte especificamente umdado aspecto do autoconceito, no afectar os seus outros aspectos, com base na ideia deque os factores constituintes do autoconceito, so independentes. Os sujeitos foram avaliados prvia e posteriormente com uma escala de autoconceitoque media o auto-conhecimento e a autoestima para a maturidade fsica, a relao com ospares, o xito acadmico, a adaptao escolar e as capacidades desportivas. Pensou-se queuma experincia positiva atravs do desenvolvimento de aptides no desporto e as relaesentre pares, melhoraria, pelo menos, a rea relacionada com capacidades desportivas poroposio s outras dimenses. Esta hiptese viu-se confirmada. S os aspectos doautoconceito relacionados com o desporto se desenvolveram significativamente depois daexperincia de acampamento. Estes resultados apoiam a investigao prvia no sentido deque o autoconceito pessoal situaconalmente especfico (ver tambm o ponto 2.5 destemanual).6 AFA - Auto-Conceito Os dados extrados do estudo de Anshel et aL (1986) indicaram que os factores queinfluenciam o autoconceito so mais especficos numa rea do que globalmente. Estasconcluses so consistentes com as de Lane e Muiler (1977) e Murray (1981). No entanto, ofacto de se ter detectado uma mudana positiva embora no significativa no autoconceito9JobaJ contrrio s observaes de Scheirer e Kraut (1979), que no encontraram qua)queralterao numa investigao com caractersticas semelhantes. Estes resultados sugerem que,para avaliar os efeitos de uma interveno sobre o autoconceito, este deve medir-se em reasespecficas e a medida deve focar-se na mesma rea sobre a qual se intervm,recomendando-se, alm disso,, que se avaliem com critrios r@Dautoconceito. Uma quinta caracterstica do autoconceito o seu aspecto experimental (Long et ai.,1968; Sears, 1964). As crianas tendem a no diferenciar-se do seu meio ambiente. Adiferenciao do eu relativamente ao meio ambiente inicia-se e desenvolve-se medida queamadurecem e aprendem. Os autoconceitos das crianas so globais, no diferenciados, semrelao com a situao especfica. A medida que as crianas vo construindo conceitos, comoos representados pelas palavras "eu" e "a mim", tambm constroiem conceitos paracategorizar acontecimentos e situaes. As crianas muito pequenas no so capazes decoordenar os diferentes componentes da experincia para os integrar numa rede conceptualprpria. Em diversos momentos do desenvolvimento pode dizer-se que, " medida que acriana cresce, as diferentes partes de si prpria tornar-se-o mais importantes para ela eassim tambm, as diferentes partes do seu mundo assumiro uma significao varivel"(Gordon, 1968, pg. 4). Ao aumentar a idade e a experincia (especialmente ao desenvolver onvel verbal), o autoconceito diferencia-se cada vez mais. A medida que a criana coordena eintegra as partes do seu autoconceito, poderemos falar de um autoconceito mldtifacetado eestruturado. Uma sexta caracterstica do autoconceito o seu carcter avaliativo. O indivduo nodesenvolve unicamente uma descrio de si mesmo numa situao particular ou classe desituaes, mas tambm faz avaliaes de si prprio nestas situaes. As avaliaes podemrealizar-se comparando-se com padres absolutos, tais como o Ideal` a que gostaria chegar epodem fazer-se comparando-se com padres relativos tais como `observaes" e avaliaespercebidas dos `outros significativos". A dimenso avalativa varia em importncia esignificado consoante os indivduos e tambm consoante as situaes. Esta avaliaodiferencial da importncia das diferentes dimenses avaliativas depende provavelmente daexperincia passada do indivduo numa cultura particular, numa sociedade particular, etc. Uma stima caracterstica do autoconceito ser diferencivel de outros constructoscom os quais est teoricamente relacionado. Por exemplo, o autoconceito influenciado porexperincias especficas. Por conseguinte, quanto mais intimamente relacionado estiver oautoconceito com essas situaes, maior ser a relao. Se algum se centrasse na parteacadmica da hierarquia, poderia supor que: (a) o autoconceito em relao aptidointelectual deve estar mais intimamente relacionado com o sucesso acadmico que com acapacidade para lidar com situaes sociais e fsicas e, (b) o autoconceito em relao aptido acadmica para cincias deve estar mais intimamente relacionado com o sucesso emcincias do que com o sucesso em ingls (Brookover et ai., 1962). A outra parte da hierarquiapode ser explorada da mesma forma, podendo tambm ser explicados as relaes entre oautoconceito e outros constructos. 7AFA -Auto-Conceito Forma A Este , pois, um modelo multidimensional e hierrquico que pretende solucionar aslimitaes tericas e metodolgicas de outros modelos e no qual se insiste na especificidadedo autoconceito, embora reconhecendo um constructo geral. Foi neste modelo que se baseoua construo do presente questionrio. A partir do modelo de Shavelson, outros investigadores desenvolvem modelosmultidimensionais diferentes na forma, ainda que no no contedo, do de Shavelson. AssimMclntire e Drummond (1976) defendem um autoconceito multidimensional que incluidimenses como um self geral, um self familiar, um self escolar e um self de motivao. Posteriormente Harter (1982), embora no se baseie formalmente no modelo deShavelson, elaborou a Escala de Competncia Percebida para Crianas (PCS), apoiando semser esse o seu propsito, alguns aspectos deste modelo. Centra-se na percepo de auto-competncia em trs domnios de aptides: social, fsico e cognitivo. Em resumo, postulou aexistncia de trs domnios especficos do self e de um geral. J nos anos 80, o modelo de Shavelson - a conceptualizao multidimensional ehierrquica do autoconceito - foi amplamente investigado e validado por diferentes autoresque o tomaram como ponto de partida. Assim, em 1980, Fleming e Watts confirmaram omodelo de Shavelson e obtiveram trs factores que denominaram: auto-respeito, confianasocial e aptides escolares e que demonstraram ser paralelos s dimenses emocional, sociale acadmica de Shavelson. Do mesmo modo, numa investigao realizada por Zorich eReyriolds (1988) examinou-se a.validade convergente e discriminante de uma medida deautoconceito social baseada no modelo hierrquico - multifacetado do autoconceito propostopor Shavelson, Hubner e Stanton (1976). O que estes autores fizeram foi avaliar parte dateoria do autoconceito de Shavelson, confirmando que uma faceta social pode seradequadamente diferenciada do autoconceito geral e do acadmico. Em numerosos'estudos foi encontrada evidncia da estrutura multidimensional doautoconceito em adolescentes e pr-adolescentes (Marsh e Smith, 1987). A diferena entreestas investigaes e outras anteriores que no apoiavam esta evidncia, est no tipo dedesgn utilizado. Os instrumentos mais antigos consistiam em itens de auto-avaliao e aanlise factorial utilizada era de tipo exploratrio para localizar factores significativos. Osinstrumentos mais recentes, como o que aqui se apresenta, designaram a priori factoresimplicitamente baseados no modelo de Shavelson, utilizando-se a anlise factorial paraconfirmar esses factores.8 AFA - Auto-Conceito2. CARACTERSTICAS GERAIS2.1 Ficha tcnica Autor G. Musitu; F. Garca e M. Gutirrez Editora CEGOC-TEA Proprietria dos direitos da verso original TEA Ediciones, S.A. Administrao Individual ou colectiva Durao entre 8 e 15 minutos Aplicao Adolescentes Objectivo Avaliao dos auto-conceitos dos sujeitos em 4 reas: acadmica, social, emocional e familiar. Normalizao Percentis. Sexo masculino e feminino. 90 e 120 anos de escolaridade2.2 Construo O presente questionrio, tal como aparece neste manual, foi elaborado a partir de umabase de itens inicial, em que se tentou recolher o universo de definies do autoconceito. Paraa delimitao do universo de itens foi seleccionada uma amostra de mais de 700 alunos dosegundo ciclo de E.G.13. e B.U.P.', pertencentes a escolas de diferentes nveis scio-culturaise provenientes de regies rurais e urbanas. O procedimento consistia em solicitar aos sujeitos que se auto-definissem em dezfrases. A partir das respostas inicialmente obtidas foram eliminados os itens com igualsignificado, segundo o critrio de sete juizes e aqueles com frequncias de resposta maisbaixas, chegando-se a um total de 85 itens. Os 85 itens foram categorizados independentemente por 12 juizes em quatro reas-familiar, escolar, relaes sociais e emocional. Os itens atribudos a mais de uma categoriaforam eliminados, restando finalmente os 36 includos nesta prova. As alternativas de resposta foram trs: Sempre, Algumas Vezes e Nunca. Uma vez obtidos os itens, foi elaborada a folha de respostas e aplicou-se o questionrioa 890 alunos de ambos os sexos - 435 rapazes e 455 raparigas - com idades compreendidasentre os 12 e os 18 anos - 114 de 12 anos, 198 de 13, 163 de 14, 165 de 15, 153 de 16, 73 de17 e 24 de 18 - que frequentavam o 61 ano (1 5), o 70 (172), o 80 (279), o 1 O de B. U. P. (1 14), o21 de B. U. P. (1 74) e o 30. de B. U. P. (1 36) em escolas pblicas e privadas da provncia deValncia (500 no ensino publico e 390 no ensino privado).1 O E.G.B. corresponde ao 60, 70 e 80 anos do sistema educativo portugus, e o B.U.P.aos 90, 1 00 e 1 1 O anos. 9AFA -Auto-Conceito Forma A2.3 Justificao Estatstica Em primeiro lugar foi aplicada a anlise factorial por forma a comprovar a coincidnciaentre os factores racionais e os obtidos empiricamente mediante esta tcnica estatstica.Utilizou-se o programa BMDP4M extraindo-se os factores mediante o mtodo PFA -factorprincipal - e aplicando a rotao DQUART - rotao quartimax directa (Jennrich e Sampson,1966). Consideraram-se os seguintes critrios: 25 iteraces para a extraco do factor inicial-eigenvalue>l para definir o nmero de factores, 10-4 de limite de tolerncia para a matriz deinverso, mximo de 50 iteraces por rotao e 10-5 como critrio de convergncia para arotao. No Quadro 1 apresentam-se os itens e as suas saturaes (foram eliminados osvalores menores de .250) em cada um dos quatro factores extrados. Esta mesma estruturafactorial foi obtida nos trabalhos de Gutirrez (1 989) e Garca (1 990). Item Saturaes Factor 1 Factor 2 Factor 3 Factor 48. - Fao bem os trabalhos escolares... 0.59231. - Trabalho muito nas aulas.......... 0.527 20. - Os meus professores consideram-me inteligente e trabalhador (a)........ 0.46314. - Fao bem trabalhos manuais........................................................... 0.454*19. - Detesto a escola..................................................................... -0.43110. - Consigo desenhar bem................................................................. 0.408*11 1. - Sou lento (a) a acabar os trabalhos escolares..................................... -0.336 - -36. - Sou honesto (a) com os outros e comigo mesmo (a)..................................... 0.315 - -32. - Brinco com os (as) meus (minhas) colegas............................................. 0.284 - -*28. - Esqueo rapidamente o que aprendo.................................................... -0.270 - -17. - Com frequncia ofereo-me como voluntrio (a) na escola.............................. 0.259 - - -29. - Fao amigos com facilidade........................................................... - 0.835 - -*1. - difcil para mim manter os (as) amigos (as)........................................ -0.764 - -21. - Tenho muitos(as) amigos (as)......................................................... 0.677 - -22. - Sou um (a) rapaz (rapariga) alegre................................................... 0.502 - -16. - Gosto da minha maneira de ser........................................................ 0.361 - -*2. - Fico nervoso (a) quando algum professor (a) me chama................................. - 0.727 -*13. - Fico nervoso (a) quando tenho que falar na aula...................................... 0.679 -*12. - Sou nervoso (a)...................................................................... 0.498 -*7. - Fico desanimado(a) quando alguma coisa me corre mal.................................. 0.413 -*33. - Tenho meciode algumas coisas......................................................... 0.382 -*15. - Preocupo-me muito com tudo........................................................... 0.367 -*6. - Quando me porto mal nas aulas sinto-me desgostoso (a)................................ - 0.363 -*23. - Sou desajeitado (a) em muitas coisas................................................. - 0.357 -*9. - Envergonho-me de muitas coisas que fao.............................................. - 0.341 -*35. - Sou agressivo (a) com os (as) meus (minhas) amigos (as) e familiares................. - - 0.524*34. - Aborreo-me se os outros no fazem o que eu digo..................................... - - 0.403*27. - Sou criticado (a) em casa............................................................ - - 0.396*24. - Gosto de brigas e discusses......................................................... - - 0.380*26. - A minha famlia est decepcionada comigo............................................. - - 0.357*30. - Perco a pacincia facilmente......................................................... - - 0.3103. - Digo a verdade mesmo que me prejudique............................................... - -4. - Tenho boas ideias.................................................................... -5. - A minha famlia considera-me uma pessoa importante................................... -18. - Durmo bem de noite.......... :............................................ -25. - As pessoas embirram comigo........................................................... - Quadro 1: Saturao dos itens Os contedos semnticos de itens atribudos a cada factor coincidem com os factoresdefinidos mediante a tcnica de atribuio racional, excepto os itens 3, 4, 5, 18 e 25, que noparticipam em nenhum factor emprico e participavam nos factores racionais. Como se pode observar no Quadro 2, o factor principal o Acadmico que explica40% da varincia total, seguido pelo Social, Emocional e Familiar.1 oAFA - Auto-Conceito Factor Varlncia Explicada Proporo de varincia acumulada Intervalo de Resultados Intervalo FactonalAcadmico 3.6837 0.2791 0.4011Social 2.7086 0.4844 0.6960Emocional 1.6549 0.6098 0.8762Familiar 1.1371 0.6960 1.0000 Quadro 2: Percentagem de Varincia explicado por cada um dos factores No Quadro 3 pode verificar-se como os quatro factores mostram intercorrelaesrelativamente baixas (entre 0.086 e 0.246), sendo, ento, dimenses ortonormais. Aortonormalidade relaciona-se com a independncia entre as dimenses, de tal forma que umsujeito com uma pontuao elevada numa dimenso no tem necessariamente que obter umapontuao alta nas restantes dimenses. So, portanto, dimenses relativamenteindependentes. Factores F1 F2 F3 F4 TotalAcadmico 1.000Social 0.161 1.000Emocional 0.086 0.246 1.000Familiar 0.173 0.165 0.207 1.000 TOTAL 0.650 0.572 1 0.666 , 0.549 , 1.000 Quadro 3: Correlao de Pearson entre os factores Por outro lado, a ortogonalidade coincide com uma alta correlao com o total daescala, donde se infere que se tratam de dimenses de um mesmo constructo.Correlao entre as duas metades .717Coeficiente de SPEARMAN - BROWN .863Coeficiente ALPHA .823Teste - Releste (trs meses) .661Teste - Releste (seis meses) .597 Quadro 4 : Coeficientes de Consistncia Interna e Temporai2 Para avaliar a consistncia interna3 dos itens, foram aplicados os seguintescoeficientes (Quadro 4): o coeficiente splt-half (pares-mpares), o coeficiente de Spearman-Brown, baseado na correlao entre itens pares e mpares supondo que as duas metades soestritamente paralelas, e o coeficiente de consistncia interna alfa, baseado na frmulaproposta por Cronbach (1951) e equivalente frmula de Kuder-Richardson quando os itensso dicotmicos. Os resultados vo no sentido da consistncia interna da escala, indicandoque esta est a avaliar um mesmo constructo. Para a consistncia temporal, aplicou-se o questionrio a 30 sujeitos da amostra emdois intervalos de trs e de seis meses (teste - resteste). Calculou-se o coeficiente decorrelao de Pearson entre as pontuaes totais. Para o primeiro intervalo: r, = .661; para osegundo intervalo: r2 = .597.2 Para calcular estes ndices eliminaram-se os 5 itens que obtiveram saturaes inferiores a .25 em todos osfactores e inverteram-se as respostas obtidas nos itens negativos (marcados com um asterisco no quadro 1)3 Os coeficientes de consistncia interna foram calculados mediante o modulo TESTAT da verso 3.02 dopacote integrado Systat.AFA -Auto-Conceito Forma A2.4 Anlises diferenciais Em funo do sexo: Analisam-se em seguida as diferenas entre os quatro factoresdo autoconceito em funo do sexo aplicando uma ANOVA. O programa estatstico aplicadofoi o mdulo MGLH, DATA e STATS da verso 3.02 do pacote integrado Systat. Os resultadosda anlise de varincia aparecem no Quadro 5 e pode verificar-se que no existem diferenassignificativas entre os sexos em nenhum dos quatro factores. VARIAVEL sc Gi- MC F PAcadmico 4.660 1 4.660 0.390 0.532Social 4.822 1 4.822 0.987 0.321Emocional 6.382 1 6.382 0.590 0.443Familiar 4.271 1 4.271 0.939 0.333 Quadro 5: ANOVA em funo do sexo Em funo do ano de escolaridade: No quadro 6 apresentam-se os resultados daanlise de varincia designando-se como variveis dependentes os quatro factores deautoconceito e como independente a varivel curso. VARIAVEL sc GL M F PAcadmico 283.214 5 56.643 4.847 i-miclitinicis dcvero retinir o--c requisitos referidos no n-n[iteris,r ii in irrino (li> prR7,, fixado para a apresentao das-:I I to i4 1.11 111 :i .EijohnraAn e publicao da lista de candidatos 1 - T-indo o prazo de apresentao de candidaturas, o jri ela-liorar, no prazo mximo de 20 dias, a lista dos candidatos admiti-Jos c c.