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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Apresentamos pela primeira vez um resumo das Demonstrações Financeiras Combinadas Auditadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 do Grupo Econômico NotreDame Intermédica. Este é um importante passo no avanço da Governança Corporativa visando prestar contas de forma transparente aos stakeholders sobre o desempenho do Grupo formado pelas “Companhias” Intermédica Sistema de Saúde S.A., Interodonto Sistema de Saúde Odontológica Ltda. e NotreDame Seguradora S.A. O Grupo NotreDame Intermédica (“GNDI” ou “Grupo”) está presente no mercado há 43 anos e é uma das 3 maiores empresas do setor no país em número de beneficiários. Atendemos 3,9 milhões de associados oferecendo soluções em saúde através da Intermédica (Planos de Saúde e Saúde Ocupacional), Interodonto (Planos Odontológicos) e NotreDame Seguradora (Seguro Saúde), empregando 7.832 colaboradores. Com extensa rede própria e credenciada, amplo portfólio de produtos desenhados para atender a diversidade de perfis nos segmentos que atua, somos capazes de suprir as demandas de serviços de saúde de nossas empresas clientes de acordo com suas necessidades. Oferecemos Gestão Integral de Saúde, em âmbito nacional. Nossa plataforma integrada de serviços nos caracteriza como “one stop shop”. INTERMÉDICA Segunda maior Operadora de Saúde do país em número de beneficiários, a Intermédica oferece Planos de Saúde para pessoas físicas e pequenas, médias e grandes empresas, além de serviços de saúde ocupacional e medicina do trabalho. Fundada em 1968, atingiu mais de 2 milhões de beneficiários em 2010. Com significativos investimentos em rede própria, medicina preventiva, prevenção e promoção à saúde, capacitou-se para oferecer a melhor relação custo benefício no atendimento as classes C e D, segmentos com maiores taxas de crescimento de emprego e renda no país nos últimos anos. Esta estratégia tem permitido à Intermédica atender seus clientes, as maiores empresas empregadoras brasileiras dos setores de varejo, serviços, telecomunicações e industriais, com serviços de qualidade a baixo custo. A Intermédica orgulha-se de ser uma das empresas com o menor número de reclamações do setor, figurando na 105ª colocação do ranking de Reclamações Públicas divulgado pela ANS em dezembro de 2010. Em 2009 a Intermédica adquiriu a Medicamp Assistência Médica Ltda., operadora com atuação na região de Campinas, hoje com mais de 45 mil beneficiários e 6 unidades próprias de atendimento. Em 2007 a Intermédica adquiriu a RH Vida, empresa de saúde ocupacional e incorporou a suas atividades, que já prestavam estes serviços a inúmeros clientes. Atualmente conta com 44 ambulatórios próprios nos clientes e uma extensa rede credenciada com mais de 2.500 médicos. É a maior empresa de saúde ocupacional do país. INTERODONTO A segunda maior operadora de Planos Odontológicos do mercado atende mais de 1,2 milhão de beneficiários, prestando serviços a 1.500 clientes corporativos, entre eles as maiores empresas brasileiras dos setores financeiro, de serviços e industrial. Possui uma rede de 9.500 dentistas credenciados em todo o território nacional e 21 clínicas dentais em instalações de clientes. NOTREDAME Para complementar o portfólio de produtos da Intermédica, a Seguradora NotreDame atende segurados nos segmentos mais elevados de renda, situados no topo da pirâmide organizacional das empresas. Conta com ampla rede de prestadores de serviços credenciados em todo país, sendo 3.800 clínicas, mais de 1.100 laboratórios e 600 hospitais garantindo acesso a profissionais e serviços selecionados dentro dos mais altos padrões de qualidade, com liberdade de escolha e critérios de reembolsos competitivos com o mercado. A NotreDame é a sétima maior seguradora de saúde no Brasil em número de segurados. CRESCIMENTO DO NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS Em dezembro de 2010, o GNDI atingiu 3,9 milhões de beneficiários nos serviços de saúde, odontológico e saúde ocupacional. O foco de atuação nas classes C e D, segmentos que tem liderado a vigorosa expansão da economia brasileira nos últimos anos, tem permitido ao GNDI, apresentar altas taxas de crescimento, acima de 15% ao ano nos últimos 5 anos. Como parte desta estratégia, temos trabalhado em nossa política comercial, aperfeiçoando práticas de gestão e CRM (customer relationship management) de forma a explorar o enorme potencial ainda existente de cross selling entre as Unidades de Negócio do Grupo e facilitando a atuação de nossos clientes, ao se relacionar apenas com um prestador de serviços na área da saúde. Estamos presentes com rede própria da Intermédica em 9 Estados da Federação e nossa rede credenciada atende as Unidades de Negócio do Grupo em todo território nacional. CONTRAPRESTAÇÕES LÍQUIDAS As contraprestações líquidas do Grupo têm crescido a taxa média de 17% ao ano, atingindo R$ 1.913 milhões de reais em 2010. De acordo com a regulamentação da ANS, o conceito de contraprestações líquidas não inclui as receitas de serviços prestados na rede própria da Intermédica para outros convênios, bem como demais serviços prestados de saúde ocupacional que se encontram classificados como outras receitas operacionais. Somando esse montante, o total de Receita Bruta do Grupo em 2010 (Conceito Legislação Societária) foi de R$ 2.128 milhões, 15% acima do realizado em 2009. SINISTRALIDADE Os investimentos na rede própria e o foco nos programas de medicina preventiva, promoção e prevenção, tem possibilitado ao GNDI conter a evolução dos gastos com saúde, reduzindo o índice de sinistralidade de forma consistente, ano a ano, de 79,6% em 2006 para 73,3% em 2010, sem prejuízo aos padrões de qualidade dos serviços prestados. EBITDA AJUSTADO O crescimento da base de clientes, a gestão eficiente dos custos médicos hospitalares e odontológicos, ganhos de escala e sinergias entre as operações, entre outros fatores, garantiram um resultado positivo para o Grupo em 2010, com EBITDA Ajustado de R$ 201 milhões, 44,6% superior ao registrado em 2009. A margem EBITDA do Grupo também apresentou elevação, atingindo, 10,5% das Contraprestações Líquidas. As Companhias apresentaram os seguintes indicadores de margem EBITDA: 9,2% na Intermédica, 34,5% na Interodonto e 6,6% na NotreDame. O EBITDA do Grupo mostra evolução consistente nos últimos 5 anos, com taxa média de crescimento anual de 22%, sendo 28% na Intermédica e 22% na Interodonto. Apesar da alta dos custos médicos hospitalares, nossos esforços na gestão eficiente dos sinistros permitiram conter a elevação dos custos em função da inflação médica, transferindo este benefício aos nossos clientes. Os principais ajustes efetuados para o cálculo do EBITDA foram: (=) EBIT (+) Receitas por recebimento em atraso (+) Receitas aplicações financeiras reservas (+) Depreciação/Amortização (+) Despesas não recorrentes (+) Variação das provisões técnicas (–) PLR (=) EBITDA Ajustado GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL As “Companhias” publicam suas Demonstrações Financeiras de acordo com a legislação do setor, apresentando a Demonstração do Fluxo de Caixa (Método Direto) na forma como determina a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Apresentamos a seguir um resumo da Geração de Caixa Operacional de 2010. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA R$ milhares Entradas Operacionais 2.079.953 Recebimentos de plano de saúde 1.986.405 Outros recebimentos operacionais 93.548 Saídas Operacionais (1.896.783) Pagamento a fornecedores/prestadores de serviços de saúde (1.320.913) Pagamento de pessoal e pró-labore (200.567) Pagamento de serviços de terceiros (93.863) Pagamento de tributos (exceto IRPJ e CSSL) (133.382) Pagamento de comissões/promoção/publicidade (76.942) Outros pagamentos operacionais (71.116) (=) GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL 183.170 Pagamento de IRPJ e CSSL (67.605) Pagamento de contingências (cíveis/trabalhistas/tributárias) (16.561) Resgates de aplicações financeiras 645.242 Recebimento de juros de aplicações financeiras 23.713 Aplicações financeiras (699.613) (=) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (CONCEITO ANS) 68.346 EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS - PROVISÕES TÉCNICAS O GNDI atende de forma integral todas as exigências regulatórias da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Em 31 de dezembro de 2010, o Grupo apresentava R$ 226,9 milhões referentes às Provisões Técnicas exigidas pela ANS. Nestes valores estão incluídas as verbas relativas ao provisionamento para ressarcimento ao SUS, no montante de R$ 32,3 milhões. Embasado em diversos argumentos técnicos e jurídicos tais cobranças estão sendo questionadas nas esferas administrativa e judicial, e apesar de entender como indevido o aludido ressarcimento, o Grupo efetuou tal provisionamento em cumprimento a IN - DIOPE/DIDES nº 3. LUCRO LÍQUIDO Nos últimos 5 anos, o GNDI apresentou taxa média de crescimento anual do Lucro Líquido de 25% ao ano, sendo 34% da Intermédica, 25% da Interodonto e 6% da NotreDame, atingindo R$ 88,2 milhões em 2010. Nota-se em 2010 a substancial evolução do Lucro Líquido da NotreDame, em função dos resultados positivos na gestão da carteira e eliminação de contratos deficitários. A Interodonto também mostrou desempenho favorável com acréscimo de 16% no Lucro Líquido. A redução do Lucro Liquido da Intermédica, deveu-se ao crescimento das provisões relacionadas a débitos discutidos judicialmente (não caixa) e Provisão para Ressarcimento ao SUS. INVESTIMENTOS A Intermédica tem dado continuidade ao seu programa de investimentos na estrutura verticalizada, com intuito de manter parte considerável dos atendimentos em suas unidades próprias, garantindo eficiência no controle do sinistro e qualidade na prestação de serviços ao menor custo. Em 2010, foram inaugurados 2 centros clínicos de grande porte em São Paulo, sendo um no Tatuapé e outro em Osasco. Em 2011 será inaugurado um novo centro clínico em Santo André e iniciam-se investimentos para a ampliação do Hospital Barueri, Hospital Paulo Sacramento em Jundiaí, além da reforma de dois hospitais sendo um em Campinas e outro na Capital de São Paulo. Com estes investimentos ampliamos em cerca de 30% a capacidade instalada de leitos na rede própria de atendimento Intermédica. Além dos investimentos em rede própria o GNDI tem investido em seus sistemas de informação através da implantação de Sistema ERP Hospitalar e da Implantação da versão 6.0 do SAP em todas as Unidades de Negócio. Em 2010 o Grupo investiu R$ 19,5 milhões. O Grupo não tem endividamento bancário e vem investindo ao longo destes anos através de recursos próprios. RESULTADO FINANCEIRO E CAIXA LÍQUIDO O Grupo registrou Receita Financeira Líquida, deduzidas as Despesas Financeiras de R$ 20,9 milhões de reais. Entre Aplicações Financeiras e Disponível, o Grupo apresenta Caixa Líquido de R$ 332,5 milhões em 31/12/2010, dos quais R$ 91,2 milhões estão vinculados como Ativos Garantidores junto à ANS. REDE DE ATENDIMENTO PRÓPRIA INTERMÉDICA Com uma estrutura de atendimento completa, a Intermédica possui 93 Centros Clínicos, 8 Hospitais, 9 Prontos-Socorros, 5 Maternidades e 305 ambulatórios em nossos clientes. Contamos com 933 leitos na rede própria, sendo possível assegurar disponibilidade aos nossos beneficiários, acesso rápido e fácil aos serviços, reduzindo o tempo de exames e consultas, resultando num índice elevado de fidelidade dos nossos clientes. A rede própria da Intermédica está estruturada para manter cerca de 50% do sinistro da empresa, “dentro de casa”, mantendo rigoroso padrão de qualidade e eficiência na gestão de custos. Nossos Centros Clínicos estão equipados para realizar cerca de 400 mil consultas por mês nas diversas especialidades. Complementando sua rede própria a Intermédica possui extensa rede credenciada com mais de 7.700 prestadores de serviços em todo Brasil. GESTÃO INTEGRAL DE SAÚDE - MEDICINA PREVENTIVA Pioneirismo e inovação marcam a construção de uma história chamada Intermédica. O GNDI desenvolveu um sistema de “Gestão Integral de Saúde” e está escrevendo uma história pioneira e consistente de cuidar da saúde das pessoas e não estar disponível somente quando as pessoas adoecem e sim na prevenção e na promoção. Tornou-se a primeira empresa de Medicina de Grupo brasileira a desenvolver de modo sistemático, com pessoal especializado, programas visando a promoção e prevenção, com abordagem multiprofissional e foco na Educação para a Saúde, com o objetivo principal de desenvolver a prática de autocuidados na população assistida, contribuindo assim, para que a lógica econômica pudesse caminhar junto com a lógica social. A integração entre Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças, com a tradicional Medicina Curativa, permite colocar na prática a filosofia de que oferecer um Plano de Saúde é mais do que tratar pessoas doentes, conceito tradicional antes existente. Essa é a grande diferença perante as outras operadoras de saúde do mercado: um conceito de assistência integral, preocupado com as pessoas e com sua Qualidade de Vida. Além da cura, oferecemos os programas de medicina preventiva primária (promoção, ações educativas e de autocuidados), secundária (gerenciamento de crônicos, programa de idosos, gestantes, aleitamento, parto normal etc) e terciária (casos complexos, coordenação dos cuidados - reabilitação). Em 2010 o GNDI dispendeu R$ 27,8 milhões de reais nestes programas, representando um crescimento de 45,6% em relação a 2009. Preventiva Primária O nível primário contempla a Promoção da Saúde e prioriza as ações de educação com o objetivo de desenvolver autocuidados e hábitos de uma vida saudável: • Palestras, cursos - com programação que inclui vários temas, divulgação com antecedência, podendo ser realizada inclusive no ambiente de trabalho, mediante acordo com empresas. • Oficinas de qualidade de vida - alimentação saudável, prevenção do estresse, sexo seguro, planejamento familiar, reeducação postural, prevenção do câncer, terceira idade e gestação, entre outros. • Orientações individuais, em grupo e por telefone. • Materiais informativos. • Perfil Saúde dos funcionários das empresas clientes e campanhas de prevenção. Preventiva Secundária Gerenciamento de Doenças Crônicas está voltado para os associados com determinados problemas crônicos e específicos de saúde e a gestão de risco. PAC | Programa de Apoio ao Paciente Crônico O PAC tem como objetivo promover a saúde e melhorar a eficiência do tratamento dos portadores de condições crônicas que requerem cuidado e atenção especiais, tais como: diabetes, insuficiência cardíaca, hipertensão, asma, obesidade e lombalgia persistente. PAI | Programa de Assistência ao Idoso O PAI tem a finalidade de proporcionar um tratamento abrangente, multidisciplinar e especializado ao paciente idoso que apresente alguma dificuldade para realizar atividades de sua rotina diária, tais como: • Tratamento e acompanhamento por equipe multidisciplinar composta de enfermeiros, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e coordenada por médico geriatra. • Pré-consulta específica com equipe de enfermagem. • Acompanhamento por telefone, no período entre as consultas (monitoração). • Palestras e atividades em grupo; call center específico. PGS | Programa Gestação Segura A finalidade do programa é promover a saúde das gestantes associadas, oferecendo o cuidado adequado e o suporte necessário nesta fase tão importante da vida, com atenção especial às gestações de risco. Para isso, elas têm à disposição: • Acompanhamento por equipe composta de enfermeira obstetriz, nutricionista e psicólogo, todos coordenados por médico obstetra. • Suporte de central telefônica. • Orientações específicas para as gestantes sobre nutrição, atividade física, exames do pré-natal e sinais de alerta. • Curso de preparo para o parto com materiais informativos ao casal. Mãe Canguru - Prematuros. Preventiva Terciária CASE | Acompanhamento Multidisciplinar de Casos de Alta Complexidade O paciente desse programa recebe suporte específico moldado para cada caso, com estrutura de saúde concebida com esta finalidade. As diversas necessidades especiais requerem cuidado e atenção de vários tipos de serviços e profissionais (médicos, administrativos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais), que precisam estar bem coordenados entre si. A disponibilidade de uma Central Telefônica 24 horas garante o conforto e proporciona segurança aos pacientes e seus familiares. Atendimento do CASE proporciona um controle efetivo dos problemas da doença, melhorando a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto dos seus familiares e cuidadores. • CASE- Grupos específicos. • Ambulatório pré-dialíticos. • Ambulatório de anticoagulação. • Ambulatório recém-nascidos prematuros. NOSSOS NÚMEROS DA MEDICINA PREVENTIVA - REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010 Palestras, Grupos de Apoio, Oficinas de Promoção à Saúde Número de palestras 8.591 Número de participantes 182.141 Programas (em número de participantes) Perfil Saúde 32.020 PAC - Programa de Apoio ao Paciente Crônico 65.581 PGS - Gestação Segura 11.843 PAI- Programa de Atendimento ao Idoso 4.433 CASE - Assistência Multiprofissional a Portadores de Doenças Crônicas e Complexas (Clínico e Onco) 5.531 Pacote + 80 Em 2010 a Intermédica lançou um pacote de benefícios, o Pacote + 80. A novidade contempla um rol de 81 procedimentos a mais do que determina a ANS, além de outros benefícios, tais como: acesso ao Programa Estendido de Saúde Mental, PAC - Programa de Apoio ao Paciente Crônico, Cessão de Equipamentos Hospitalares para Uso Domiciliar, Fonoaudiologia em Grupo, Tratamento Ortodôntico, entre outros. Estes benefícios são estendidos a todos os beneficiários de planos coletivos empresariais da Intermédica, nas regiões de abrangência e não possuem custo adicional na mensalidade. (Grande São Paulo, Jundiaí, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista, Grande Rio de Janeiro). 81 procedimentos adicionais ao rol exigido pela ANS: 13 cirurgias laparoscópicas do aparelho digestivo - incluindo o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida; 13 procedimentos em otorrinolaringologia realizados por videoendoscopia; 29 em cirurgia urológica realizados por vídeolaparoscopia; 6 laparoscópios em ginecologia e obstetrícia; 11 procedimentos de diagnose e terapia; 3 por videotoracoscopia em cirurgia toráxica e 6 relacionados à saúde mental e fonoaudiologia. Esta é mais uma ação dentro da linha de transferir margens aos clientes através da ampliação e maior qualificação dos serviços. As empresas que não tem estruturado todos estes produtos, certamente terão um custo maior para oferecer os mesmos benefícios nas áreas de abrangência. GESTÃO COM RESPONSABILIDADE CORPORATIVA E SÓCIO-AMBIENTAL Promover a Saúde só é possível quando os valores são partilhados e sentidos dentro da própria estrutura. Mais que um relacionamento ético, consciente e transparente, a Intermédica é agente participativo e catalisador de várias ações que visam o bem-estar da sociedade. NOSSA GENTE • Programa Especial do Aposentado; • Programa de Voluntariado; • Programa de Apoio a Droga dependência; • Ciclo de Palestras para a Família; • Programa de Apoio a Portadores de Deficiência Física; • Concurso Anual de Desenho - Pintando um Mundo Saudável. PROGRAMAS SOCIAIS • Programa Recanto Vida Nova - Beneficia homens adultos e moradores de rua, em conjunto com a Paróquia São José do Ipiranga; • Programa Qualidade de Vida - Oficinas de criatividade, palestras, massagens, avaliações, outros; • EDH - Empresários para o Desenvolvimento Humano - realizado em conjunto com o Instituto Ayrton Senna; • Programa Brincadeira de Natal - Arrecadação Anual desde 1998 de brinquedos distribuídos a crianças moradoras de favelas; • Campanha do Agasalho - Arrecadação Anual de agasalhos, cobertores destinados a instituições que abrigam crianças e idosos; • Fundo de Apoio a Criança e ao Adolescente; • Empresa Amiga da Criança - junto a Fundação Abrinq; • Membro do Instituto Ethos - associado; • Adotei um Sorriso; • UNICEF - 1º Hospital privado do país a receber o título de “Hospital amigo da criança” pelo programa desenvolvido sobre “Estímulo ao aleitamento materno”. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL • Certificação ISO 14001 para o Hospital Santa Cecília, pertencente à rede própria da Intermédica; • Programa Lixo de Luxo - Minimização de resíduos, prevenção de poluição e economia de água e de energia; • Campanha de Consumo Consciente e Programa Boas Ideias para Todo Mundo - com objetivo de conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da preocupação com o meio ambiente, com dicas que visam reduzir o consumo de água e energia, além da emissão de lixo e gás carbônico. PERSPECTIVAS Consideramos que as perspectivas para o Grupo nos próximos anos são bastante positivas, não só pela nossa estratégia de desenvolvimento já programada, mas também em função dos cenários favoráveis traçados para a economia brasileira, concentrados no aumento da renda e do emprego, sobretudo nas classes C e D, onde nos encontramos bem posicionados para oferecer produtos com a melhor relação custo-benefício. Acreditamos que a participação da assistência médica e odontológica privada tem uma tendência de aumento da penetração na população brasileira, seja em virtude do crescimento do PIB per capta, ou pela dificuldade do setor público em atender de maneira satisfatória enorme contingente de população. Ao longo de sua história, o Grupo se capacitou de forma diferenciada para prestar serviços com qualidade e baixo custo, transferindo margem a seus clientes. Nosso posicionamento de liderança, entre os maiores players do mercado e nossa solidez financeira, reforçam o papel do Grupo na expansão e consolidação deste mercado. Agradecemos aos nossos colaboradores, clientes e acionistas a confiança depositada. A Administração RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DE 2010 Grupo NotreDame Intermédica 1.408 1.580 1.798 1.997 2.094 695 775 994 1.160 1.231 100 114 129 125 137 164 269 364 436 2.203 2.633 3.190 3.646 3.898 2006 2007 2008 2009 2010 Evolução do número de beneficiários (Em milhares) RH Vida NotreDame Interodonto Intermédica 2006 2007 2008 2009 2010 NotreDame Interodonto Intermédica 811 914 1.109 1.311 1.519 67 78 93 112 128 167 205 222 240 273 1.012 1.185 1.412 1.653 1.913 Contraprestações Líquidas (R$ milhões) * Excluindo operações entre as empresas do Grupo no resultado total de cada ano 2006 2007 2008 2009 2010 52 66 94 102 139 20 23 25 37 44 18 22 7 18 8,6% 9,3% 8,9% 8,4% 10,5% 111 90 126 139 201 EBITDA Ajustado Intermédica Interodonto NotreDame % Contraprestações Líquidas (R$ milhões) Lucro Líquido (R$ milhões) NotreDame Interodonto Intermédica 2006 2007 2008 2009 2010 14 37 42 55 47 12 16 17 25 29 10 14 6 1 13 36 67 65 81 88 Sinistros e Índice de Sinistralidade* (R$ milhões) NotreDame Interodonto Intermédica Índice de Sinistralidade *Excluindo operações entre as empresas do Grupo no resultado total de cada ano 2006 2007 2008 2009 2010 653 737 859 985 1.133 30 35 43 53 55 139 805 163 193 212 220 79,6% 78,2% 76,9% 75,1% 73,3% 926 1.086 1.242 1.402 2006 2007 2008 2009 2010 Índice de Sinistralidade por Empresa 80,6% 80,6% 77,5% 75,1% 74,6% 44,4% 45,3% 46,4% 47,6% 42,8% 83,3% 79,2% 86,7% 88,4% 80,5% Intermédica Interodonto NotreDame Centro Clínico Zona Sul - I Centro Clínico Tatuapé Centro Clínico Santo André Centro Clínico Osasco - III

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOApresentamos pela primeira vez um resumo das Demonstrações Financeiras Combinadas Auditadas paraos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 do Grupo Econômico NotreDame Intermédica.Este é um importante passo no avanço da Governança Corporativa visando prestar contas de formatransparente aos stakeholders sobre o desempenho do Grupo formado pelas “Companhias” Intermédica Sistema de Saúde S.A., Interodonto Sistema de Saúde Odontológica Ltda. e NotreDame Seguradora S.A. O Grupo NotreDame Intermédica (“GNDI” ou “Grupo”) está presente no mercado há 43 anos e é uma das 3 maiores empresas do setor no país em número de beneficiários.Atendemos 3,9 milhões de associados oferecendo soluções em saúde através da Intermédica (Planos de Saúde e Saúde Ocupacional), Interodonto (Planos Odontológicos) e NotreDame Seguradora(Seguro Saúde), empregando 7.832 colaboradores. Com extensa rede própria e credenciada, amploportfólio de produtos desenhados para atender a diversidade de perfis nos segmentos que atua, somoscapazes de suprir as demandas de serviços de saúde de nossas empresas clientes de acordo com suasnecessidades. Oferecemos Gestão Integral de Saúde, em âmbito nacional. Nossa plataforma integradade serviços nos caracteriza como “one stop shop”.

INTERMÉDICASegunda maior Operadora de Saúde do país em número de beneficiários, a Intermédica oferece Planosde Saúde para pessoas físicas e pequenas, médias e grandes empresas, além de serviços de saúdeocupacional e medicina do trabalho. Fundada em 1968, atingiu mais de 2 milhões de beneficiários em2010. Com significativos investimentos em rede própria, medicina preventiva, prevenção e promoção àsaúde, capacitou-se para oferecer a melhor relação custo benefício no atendimento as classes C e D,segmentos com maiores taxas de crescimento de emprego e renda no país nos últimos anos. Esta estratégia tem permitido à Intermédica atender seus clientes, as maiores empresas empregadorasbrasileiras dos setores de varejo, serviços, telecomunicações e industriais, com serviços de qualidade abaixo custo. A Intermédica orgulha-se de ser uma das empresas com o menor número de reclamaçõesdo setor, figurando na 105ª colocação do ranking de Reclamações Públicas divulgado pela ANS emdezembro de 2010. Em 2009 a Intermédica adquiriu a Medicamp Assistência Médica Ltda., operadoracom atuação na região de Campinas, hoje com mais de 45 mil beneficiários e 6 unidades próprias deatendimento. Em 2007 a Intermédica adquiriu a RH Vida, empresa de saúde ocupacional e incorporoua suas atividades, que já prestavam estes serviços a inúmeros clientes. Atualmente conta com 44 ambulatórios próprios nos clientes e uma extensa rede credenciada com mais de 2.500 médicos. É a maior empresa de saúde ocupacional do país.

INTERODONTOA segunda maior operadora de Planos Odontológicos do mercado atende mais de 1,2 milhão debeneficiários, prestando serviços a 1.500 clientes corporativos, entre eles as maiores empresasbrasileiras dos setores financeiro, de serviços e industrial. Possui uma rede de 9.500 dentistascredenciados em todo o território nacional e 21 clínicas dentais em instalações de clientes.

NOTREDAME Para complementar o portfólio de produtos da Intermédica, a Seguradora NotreDame atende seguradosnos segmentos mais elevados de renda, situados no topo da pirâmide organizacional das empresas.Conta com ampla rede de prestadores de serviços credenciados em todo país, sendo 3.800 clínicas,mais de 1.100 laboratórios e 600 hospitais garantindo acesso a profissionais e serviços selecionadosdentro dos mais altos padrões de qualidade, com liberdade de escolha e critérios de reembolsoscompetitivos com o mercado. A NotreDame é a sétima maior seguradora de saúde no Brasil em númerode segurados.

CRESCIMENTO DO NÚMERO DE BENEFICIÁRIOSEm dezembro de 2010, o GNDI atingiu 3,9 milhões de beneficiários nos serviços de saúde, odontológicoe saúde ocupacional. O foco de atuação nas classes C e D, segmentos que tem liderado a vigorosaexpansão da economia brasileira nos últimos anos, tem permitido ao GNDI, apresentar altas taxas decrescimento, acima de 15% ao ano nos últimos 5 anos. Como parte desta estratégia, temos trabalhadoem nossa política comercial, aperfeiçoando práticas de gestão e CRM (customer relationshipmanagement) de forma a explorar o enorme potencial ainda existente de cross selling entre as Unidadesde Negócio do Grupo e facilitando a atuação de nossos clientes, ao se relacionar apenas com umprestador de serviços na área da saúde. Estamos presentes com rede própria da Intermédica em 9 Estados da Federação e nossa rede credenciada atende as Unidades de Negócio do Grupo em todoterritório nacional.

CONTRAPRESTAÇÕES LÍQUIDASAs contraprestações líquidas do Grupo têm crescido a taxa média de 17% ao ano, atingindo R$ 1.913 milhõesde reais em 2010. De acordo com a regulamentação da ANS, o conceito de contraprestações líquidasnão inclui as receitas de serviços prestados na rede própria da Intermédica para outros convênios, bem como demais serviços prestados de saúde ocupacional que se encontram classificados comooutras receitas operacionais. Somando esse montante, o total de Receita Bruta do Grupo em 2010(Conceito Legislação Societária) foi de R$ 2.128 milhões, 15% acima do realizado em 2009.

SINISTRALIDADEOs investimentos na rede própria e o foco nos programas de medicina preventiva, promoção eprevenção, tem possibilitado ao GNDI conter a evolução dos gastos com saúde, reduzindo o índice desinistralidade de forma consistente, ano a ano, de 79,6% em 2006 para 73,3% em 2010, sem prejuízoaos padrões de qualidade dos serviços prestados.

EBITDA AJUSTADOO crescimento da base de clientes, a gestão eficiente dos custos médicos hospitalares e odontológicos,ganhos de escala e sinergias entre as operações, entre outros fatores, garantiram um resultado positivopara o Grupo em 2010, com EBITDA Ajustado de R$ 201 milhões, 44,6% superior ao registrado em2009. A margem EBITDA do Grupo também apresentou elevação, atingindo, 10,5% dasContraprestações Líquidas. As Companhias apresentaram os seguintes indicadores de margemEBITDA: 9,2% na Intermédica, 34,5% na Interodonto e 6,6% na NotreDame. O EBITDA do Grupo mostraevolução consistente nos últimos 5 anos, com taxa média de crescimento anual de 22%, sendo 28% naIntermédica e 22% na Interodonto. Apesar da alta dos custos médicos hospitalares, nossos esforços nagestão eficiente dos sinistros permitiram conter a elevação dos custos em função da inflação médica,transferindo este benefício aos nossos clientes.

Os principais ajustes efetuados para o cálculo do EBITDA foram:

(=) EBIT(+) Receitas por recebimento em atraso(+) Receitas aplicações financeiras reservas(+) Depreciação/Amortização(+) Despesas não recorrentes(+) Variação das provisões técnicas(–) PLR

(=) EBITDA Ajustado

GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONALAs “Companhias” publicam suas Demonstrações Financeiras de acordo com a legislação do setor, apresentandoa Demonstração do Fluxo de Caixa (Método Direto) na forma como determina a Agência Nacional de SaúdeSuplementar. Apresentamos a seguir um resumo da Geração de Caixa Operacional de 2010.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA R$ milhares

Entradas Operacionais 2.079.953Recebimentos de plano de saúde 1.986.405Outros recebimentos operacionais 93.548Saídas Operacionais (1.896.783)Pagamento a fornecedores/prestadores de serviços de saúde (1.320.913)Pagamento de pessoal e pró-labore (200.567)Pagamento de serviços de terceiros (93.863)Pagamento de tributos (exceto IRPJ e CSSL) (133.382)Pagamento de comissões/promoção/publicidade (76.942)Outros pagamentos operacionais (71.116)

(=) GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL 183.170

Pagamento de IRPJ e CSSL (67.605)Pagamento de contingências (cíveis/trabalhistas/tributárias) (16.561)Resgates de aplicações financeiras 645.242Recebimento de juros de aplicações financeiras 23.713Aplicações financeiras (699.613)

(=) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (CONCEITO ANS) 68.346

EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS - PROVISÕES TÉCNICASO GNDI atende de forma integral todas as exigências regulatórias da Agência Nacional de SaúdeSuplementar. Em 31 de dezembro de 2010, o Grupo apresentava R$ 226,9 milhões referentes àsProvisões Técnicas exigidas pela ANS. Nestes valores estão incluídas as verbas relativas aoprovisionamento para ressarcimento ao SUS, no montante de R$ 32,3 milhões. Embasado em diversosargumentos técnicos e jurídicos tais cobranças estão sendo questionadas nas esferas administrativa ejudicial, e apesar de entender como indevido o aludido ressarcimento, o Grupo efetuou talprovisionamento em cumprimento a IN - DIOPE/DIDES nº 3.

LUCRO LÍQUIDONos últimos 5 anos, o GNDI apresentou taxa média de crescimento anual do Lucro Líquido de 25% aoano, sendo 34% da Intermédica, 25% da Interodonto e 6% da NotreDame, atingindo R$ 88,2 milhões em2010. Nota-se em 2010 a substancial evolução do Lucro Líquido da NotreDame, em função dosresultados positivos na gestão da carteira e eliminação de contratos deficitários. A Interodonto tambémmostrou desempenho favorável com acréscimo de 16% no Lucro Líquido. A redução do Lucro Liquido daIntermédica, deveu-se ao crescimento das provisões relacionadas a débitos discutidos judicialmente(não caixa) e Provisão para Ressarcimento ao SUS.

INVESTIMENTOSA Intermédica tem dado continuidade ao seu programa de investimentos na estrutura verticalizada, comintuito de manter parte considerável dos atendimentos em suas unidades próprias, garantindo eficiênciano controle do sinistro e qualidade na prestação de serviços ao menor custo. Em 2010, foram inaugurados 2 centros clínicos de grande porte em São Paulo, sendo um no Tatuapé e outro emOsasco. Em 2011 será inaugurado um novo centro clínico em Santo André e iniciam-se investimentospara a ampliação do Hospital Barueri, Hospital Paulo Sacramento em Jundiaí, além da reforma de doishospitais sendo um em Campinas e outro na Capital de São Paulo. Com estes investimentos ampliamosem cerca de 30% a capacidade instalada de leitos na rede própria de atendimento Intermédica. Além dos investimentos em rede própria o GNDI tem investido em seus sistemas de informação atravésda implantação de Sistema ERP Hospitalar e da Implantação da versão 6.0 do SAP em todas asUnidades de Negócio. Em 2010 o Grupo investiu R$ 19,5 milhões. O Grupo não tem endividamentobancário e vem investindo ao longo destes anos através de recursos próprios.

RESULTADO FINANCEIRO E CAIXA LÍQUIDOO Grupo registrou Receita Financeira Líquida, deduzidas as Despesas Financeiras de R$ 20,9 milhões dereais. Entre Aplicações Financeiras e Disponível, o Grupo apresenta Caixa Líquido de R$ 332,5 milhõesem 31/12/2010, dos quais R$ 91,2 milhões estão vinculados como Ativos Garantidores junto à ANS.

REDE DE ATENDIMENTO PRÓPRIA INTERMÉDICA Com uma estrutura de atendimento completa, a Intermédica possui 93 Centros Clínicos, 8 Hospitais, 9 Prontos-Socorros, 5 Maternidades e 305 ambulatórios em nossos clientes. Contamos com 933 leitosna rede própria, sendo possível assegurar disponibilidade aos nossos beneficiários, acesso rápido e fácilaos serviços, reduzindo o tempo de exames e consultas, resultando num índice elevado de fidelidadedos nossos clientes. A rede própria da Intermédica está estruturada para manter cerca de 50% dosinistro da empresa, “dentro de casa”, mantendo rigoroso padrão de qualidade e eficiência na gestão decustos. Nossos Centros Clínicos estão equipados para realizar cerca de 400 mil consultas por mês nasdiversas especialidades. Complementando sua rede própria a Intermédica possui extensa redecredenciada com mais de 7.700 prestadores de serviços em todo Brasil.

GESTÃO INTEGRAL DE SAÚDE - MEDICINA PREVENTIVAPioneirismo e inovação marcam a construção de uma história chamada Intermédica. O GNDIdesenvolveu um sistema de “Gestão Integral de Saúde” e está escrevendo uma história pioneira econsistente de cuidar da saúde das pessoas e não estar disponível somente quando as pessoasadoecem e sim na prevenção e na promoção. Tornou-se a primeira empresa de Medicina de Grupobrasileira a desenvolver de modo sistemático, com pessoal especializado, programas visando apromoção e prevenção, com abordagem multiprofissional e foco na Educação para a Saúde, com oobjetivo principal de desenvolver a prática de autocuidados na população assistida, contribuindo assim,para que a lógica econômica pudesse caminhar junto com a lógica social. A integração entre Promoçãoda Saúde e Prevenção de Doenças, com a tradicional Medicina Curativa, permite colocar na prática afilosofia de que oferecer um Plano de Saúde é mais do que tratar pessoas doentes, conceito tradicionalantes existente. Essa é a grande diferença perante as outras operadoras de saúde do mercado: umconceito de assistência integral, preocupado com as pessoas e com sua Qualidade de Vida. Além dacura, oferecemos os programas de medicina preventiva primária (promoção, ações educativas e de autocuidados), secundária (gerenciamento de crônicos, programa de idosos, gestantes, aleitamento,parto normal etc) e terciária (casos complexos, coordenação dos cuidados - reabilitação). Em 2010 oGNDI dispendeu R$ 27,8 milhões de reais nestes programas, representando um crescimento de 45,6%em relação a 2009.

Preventiva PrimáriaO nível primário contempla a Promoção da Saúde e prioriza as ações de educação com o objetivo dedesenvolver autocuidados e hábitos de uma vida saudável: • Palestras, cursos - com programação queinclui vários temas, divulgação com antecedência, podendo ser realizada inclusive no ambiente detrabalho, mediante acordo com empresas. • Oficinas de qualidade de vida - alimentação saudável,prevenção do estresse, sexo seguro, planejamento familiar, reeducação postural, prevenção do câncer,terceira idade e gestação, entre outros. • Orientações individuais, em grupo e por telefone. • Materiais informativos. • Perfil Saúde dos funcionários das empresas clientes e campanhas de prevenção.

Preventiva SecundáriaGerenciamento de Doenças Crônicas está voltado para os associados com determinados problemascrônicos e específicos de saúde e a gestão de risco.

PAC | Programa de Apoio ao Paciente CrônicoO PAC tem como objetivo promover a saúde e melhorar a eficiência do tratamento dos portadores decondições crônicas que requerem cuidado e atenção especiais, tais como: diabetes, insuficiênciacardíaca, hipertensão, asma, obesidade e lombalgia persistente.

PAI | Programa de Assistência ao IdosoO PAI tem a finalidade de proporcionar um tratamento abrangente, multidisciplinar e especializado aopaciente idoso que apresente alguma dificuldade para realizar atividades de sua rotina diária, tais como:• Tratamento e acompanhamento por equipe multidisciplinar composta de enfermeiros, nutricionista,fonoaudiólogo, fisioterapeuta e coordenada por médico geriatra. • Pré-consulta específica com equipe deenfermagem. • Acompanhamento por telefone, no período entre as consultas (monitoração). • Palestras e atividades em grupo; call center específico.

PGS | Programa Gestação SeguraA finalidade do programa é promover a saúde das gestantes associadas, oferecendo o cuidadoadequado e o suporte necessário nesta fase tão importante da vida, com atenção especial às gestaçõesde risco. Para isso, elas têm à disposição: • Acompanhamento por equipe composta de enfermeiraobstetriz, nutricionista e psicólogo, todos coordenados por médico obstetra. • Suporte de centraltelefônica. • Orientações específicas para as gestantes sobre nutrição, atividade física, exames do pré-natal e sinais de alerta. • Curso de preparo para o parto com materiais informativos ao casal. • Mãe Canguru - Prematuros.

Preventiva TerciáriaCASE | Acompanhamento Multidisciplinar de Casos de Alta ComplexidadeO paciente desse programa recebe suporte específico moldado para cada caso, com estrutura de saúdeconcebida com esta finalidade. As diversas necessidades especiais requerem cuidado e atenção devários tipos de serviços e profissionais (médicos, administrativos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutasocupacionais e assistentes sociais), que precisam estar bem coordenados entre si. A disponibilidade deuma Central Telefônica 24 horas garante o conforto e proporciona segurança aos pacientes e seusfamiliares. Atendimento do CASE proporciona um controle efetivo dos problemas da doença,melhorando a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto dos seus familiares e cuidadores. • CASE- Grupos específicos. • Ambulatório pré-dialíticos. • Ambulatório de anticoagulação. • Ambulatóriorecém-nascidos prematuros.

NOSSOS NÚMEROS DA MEDICINA PREVENTIVA - REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010

Palestras, Grupos de Apoio, Oficinas de Promoção à SaúdeNúmero de palestras 8.591Número de participantes 182.141

Programas (em número de participantes)Perfil Saúde 32.020PAC - Programa de Apoio ao Paciente Crônico 65.581PGS - Gestação Segura 11.843PAI- Programa de Atendimento ao Idoso 4.433CASE - Assistência Multiprofissional a Portadores de Doenças

Crônicas e Complexas (Clínico e Onco) 5.531

Pacote + 80Em 2010 a Intermédica lançou um pacote de benefícios, o Pacote + 80. A novidade contempla um rol de 81 procedimentos a mais do que determina a ANS, além deoutros benefícios, tais como: acesso ao Programa Estendidode Saúde Mental, PAC - Programa de Apoio ao PacienteCrônico, Cessão de Equipamentos Hospitalares para UsoDomiciliar, Fonoaudiologia em Grupo, TratamentoOrtodôntico, entre outros. Estes benefícios são estendidos atodos os beneficiários de planos coletivos empresariais daIntermédica, nas regiões de abrangência e não possuemcusto adicional na mensalidade. (Grande São Paulo, Jundiaí,Campinas, Sorocaba, Baixada Santista, Grande Rio deJaneiro). 81 procedimentos adicionais ao rol exigido pela ANS:13 cirurgias laparoscópicas do aparelho digestivo - incluindo otratamento cirúrgico da obesidade mórbida; 13 procedimentos

em otorrinolaringologia realizados por videoendoscopia; 29 em cirurgia urológica realizados porvídeolaparoscopia; 6 laparoscópios em ginecologia e obstetrícia; 11 procedimentos de diagnose eterapia; 3 por videotoracoscopia em cirurgia toráxica e 6 relacionados à saúde mental e fonoaudiologia.Esta é mais uma ação dentro da linha de transferir margens aos clientes através da ampliação e maiorqualificação dos serviços. As empresas que não tem estruturado todos estes produtos, certamente terãoum custo maior para oferecer os mesmos benefícios nas áreas de abrangência.

GESTÃO COM RESPONSABILIDADE CORPORATIVA E SÓCIO-AMBIENTAL

Promover a Saúde só é possível quando os valores são partilhados e sentidos dentro da própriaestrutura. Mais que um relacionamento ético, consciente e transparente, a Intermédica é agenteparticipativo e catalisador de várias ações que visam o bem-estar da sociedade.

NOSSA GENTE• Programa Especial do Aposentado; • Programa de Voluntariado; • Programa de Apoio a Drogadependência; • Ciclo de Palestras para a Família; • Programa de Apoio a Portadores de DeficiênciaFísica; • Concurso Anual de Desenho - Pintando um Mundo Saudável.

PROGRAMAS SOCIAIS• Programa Recanto Vida Nova - Beneficia homens adultos e moradores de rua, em conjunto com aParóquia São José do Ipiranga; • Programa Qualidade de Vida - Oficinas de criatividade, palestras,massagens, avaliações, outros; • EDH - Empresários para o Desenvolvimento Humano - realizado emconjunto com o Instituto Ayrton Senna; • Programa Brincadeira de Natal - Arrecadação Anual desde 1998de brinquedos distribuídos a crianças moradoras de favelas; • Campanha do Agasalho - ArrecadaçãoAnual de agasalhos, cobertores destinados a instituições que abrigam crianças e idosos; • Fundo deApoio a Criança e ao Adolescente; • Empresa Amiga da Criança - junto a Fundação Abrinq; • Membro doInstituto Ethos - associado; • Adotei um Sorriso; • UNICEF - 1º Hospital privado do país a receber o títulode “Hospital amigo da criança” pelo programa desenvolvido sobre “Estímulo ao aleitamento materno”.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL• Certificação ISO 14001 para o Hospital Santa Cecília, pertencente à rede própria da Intermédica; • Programa Lixo de Luxo - Minimização de resíduos, prevenção de poluição e economia de água e deenergia; • Campanha de Consumo Consciente e Programa Boas Ideias para Todo Mundo - com objetivode conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da preocupação com o meio ambiente,com dicas que visam reduzir o consumo de água e energia, além da emissão de lixo e gás carbônico.

PERSPECTIVASConsideramos que as perspectivas para o Grupo nos próximos anos são bastante positivas, não só pelanossa estratégia de desenvolvimento já programada, mas também em função dos cenários favoráveistraçados para a economia brasileira, concentrados no aumento da renda e do emprego, sobretudo nasclasses C e D, onde nos encontramos bem posicionados para oferecer produtos com a melhor relaçãocusto-benefício. Acreditamos que a participação da assistência médica e odontológica privada tem umatendência de aumento da penetração na população brasileira, seja em virtude do crescimento do PIB per capta, ou pela dificuldade do setor público em atender de maneira satisfatória enorme contingentede população. Ao longo de sua história, o Grupo se capacitou de forma diferenciada para prestarserviços com qualidade e baixo custo, transferindo margem a seus clientes. Nosso posicionamento deliderança, entre os maiores players do mercado e nossa solidez financeira, reforçam o papel do Grupona expansão e consolidação deste mercado. Agradecemos aos nossos colaboradores, clientes eacionistas a confiança depositada.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DE 2010

Grupo NotreDame Intermédica

1.408 1.580 1.798 1.997 2.094

695 775994 1.160 1.231

100 114

129 125 137164

269 364 436

2.2032.633

3.190 3.646 3.898

2006 2007 2008 2009 2010

Evolução do número de beneficiários(Em milhares)

RH Vida NotreDame Interodonto Intermédica

2006 2007 2008 2009 2010NotreDame Interodonto Intermédica

811 914 1.109 1.311 1.519

67 7893

112128

167 205222

240273

1.012 1.185 1.4121.653

1.913

Contraprestações Líquidas(R$ milhões)

* Excluindo operações entre as empresas do Grupo no resultado total de cada ano

2006 2007 2008 2009 201052 66 94 102 13920 23 25 37

44

18 22 7

18

8,6%9,3% 8,9% 8,4%

10,5%

11190 126 139

201

EBITDA Ajustado

Intermédica Interodonto NotreDame % Contraprestações Líquidas

(R$ milhões)

Lucro Líquido(R$ milhões)

NotreDameInterodontoIntermédica

2006 2007 2008 2009 201014 37 42 55 47

12

16 1725

29

10

14 61 13

36

67 6581

88

Sinistros e Índice de Sinistralidade*(R$ milhões)

NotreDame Interodonto Intermédica Índice de Sinistralidade*Excluindo operações entre as empresas do Grupo no resultado total de cada ano

2006 2007 2008 2009 2010

653 737 859 985 1.133

30 3543 53

55139805

163193

212220

79,6% 78,2% 76,9% 75,1% 73,3%

9261.086

1.2421.402

2006 2007 2008 2009 2010

Índice de Sinistralidade por Empresa

80,6% 80,6%77,5% 75,1% 74,6%

44,4% 45,3% 46,4% 47,6%42,8%

83,3%79,2%

86,7% 88,4%

80,5%

Intermédica Interodonto NotreDameCentro Clínico Zona Sul - I

Centro Clínico Tatuapé

Centro Clínico Santo André

Centro Clínico Osasco - III

BALANÇOS PATRIMONIAIS COMBINADOS SINTÉTICOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E EM 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais)

As demonstrações financeiras combinadas completas e demonstrações individuais das Companhias, auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, que emitiu parecer sem ressalvas, encontram-se à disposição na sede das Companhias

A DIRETORIA

Omildo Pedrosa de Macedo Filho - Contador - CRC 1SP 190 221/O-0 Wagner Diniz da Silva - Atuário MIBA 1541

PASSIVO 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Circulante 312.646 287.267 263.353

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 211.936 186.517 186.788

Tributos e encargos sociais a recolher 30.204 37.773 19.649Empréstimos e financiamentos a pagar 2.068 2.634 –Provisões 25.891 20.682 22.590Débitos diversos 42.547 39.661 34.326

Passivo não Circulante 128.300 97.267 73.200

Exigível a longo prazo 128.300 97.267 73.200Provisões técnicas de operações

de assistência à saúde 14.941 19.355 94Tributos e encargos sociais a recolher 36.322 32.293 32.109Obrigações legais e outros passivos

contingentes 75.623 42.920 36.543Outras exigibilidades de longo prazo 1.414 2.699 4.454

Patrimônio Líquido 253.166 239.004 201.749

Capital social 120.292 124.971 109.963Reservas de reavaliação 13.207 18.704 13.642Reservas de lucros 84.773 58.139 40.422Ajuste de avaliação patrimonial 34.894 37.190 37.722

TOTAL DO PASSIVO 694.112 623.538 538.302

Senhores Acionistas, em conformidade com as Normas Legais e Estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações financeiras da Intermédica Sistema de Saúde S.A., relativas aos exercícios de 2010 e 2009, de acordo com a legislação vigente. Agradecemos aos nossos clientes, associados,fornecedores, entidades governamentais e órgãos reguladores pela confiança e apoio depositados em nossa administração, e aos nossos colaboradores pelo indispensável comprometimento, empenho e dedicação demonstrados para a obtenção destes resultados.

São Paulo, março de 2011 A Administração

RE LA TÓ RIO DA AD MI NIS TRA ÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E EM 1º DE DEZEMBRO DE 2009 (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação)Nota

Ativo Explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009(*) (*)

Circulante 281.991 254.853 227.383Disponível 12.099 5.696 6.935Realizável 269.892 249.157 220.448

Aplicações 6 233.652 188.526 107.232Créditos de operações com planos de

assistência à saúde 7 20.201 45.285 42.965Contraprestações pecuniárias a receber 20.201 45.285 42.965

Títulos e créditos à receber 8 10.721 9.244 64.661Outros valores e bens 5.318 6.102 5.590

Ativo não Circulante 216.724 235.972 235.413Realizável a longo prazo 95.119 61.064 56.427

Títulos e créditos a receber 8 43.831 27.115 18.838Valores e bens 12 50.073 32.734 36.356Outros créditos a receber a longo prazo 1.215 1.215 1.233

Investimentos – 45 49Participações societárias - investimentos no país – 45 49

Imobilizado 9 97.419 152.713 168.467Imóveis de uso próprio - hospitalares 44.452 111.837 129.996Imóveis de uso próprio - não hospitalares – 433 3.237Bens móveis - hospitalares 9.686 5.696 5.541Bens móveis - não hospitalares 9.388 8.004 6.610Outras imobilizações - hospitalares e não hospitalares 33.893 26.743 23.083

Intangível 10 24.186 22.150 10.470Total do Ativo 498.715 490.825 462.796(*) Veja nota explicativa nº 5.

NotaExplicativa 2010 2009

(*)Contraprestações Efetivas de Operações

de Assistência à Saúde 1.478.872 1.296.290Contraprestações líquidas 15 1.519.187 1.311.438Variação das provisões técnicas 22.140 29.147Tributos diretos de operações com planos de assistência à saúde (62.455) (44.295)Eventos Indenizáveis Líquidos (1.132.872) (985.228)Eventos indenizáveis (1.180.196) (1.018.736)Recuperação de eventos indenizáveis 53.349 40.549Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados (6.025) (7.041)Resultado das Operações com

Planos de Assistência à Saúde 346.000 311.062Outras receitas de operação de assistência à saúde não

relacionadas com os planos de saúde da Operadora 84.684 75.816Outras despesas de operação de assistência à saúde

não relacionadas com os planos de saúde da Operadora (54.987) (47.632)Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde (4.125) (4.981)Resultado Bruto 371.572 334.265Despesas de Comercialização (62.605) (58.421)Despesas Administrativas 16 (245.900) (200.900)Outras Despesas Operacionais (9.690) (12.042)Resultado Financeiro Líquido 12.635 17.239Receitas financeiras 28.279 23.387Despesas financeiras (15.644) (6.148)Resultado Operacional 66.012 80.141Resultado Patrimonial (4) (658)Resultado não Operacional 2.498 2.139Resultado Antes dos Tributos e das Participações 68.506 81.622Imposto de Renda e Contribuição Social (21.616) (25.657)Imposto de renda 14 (26.717) (23.857)Contribuição social Sobre o lucro líquido 14 (10.010) (8.911)Tributos Diferidos 14 15.111 7.111Participações no Resultado do Exercício (357) (366)Lucro Líquido do Exercício 46.533 55.599Lucro Líquido por Ação - R$ 0,54 0,64(*) Veja nota explicativa nº 5.A Sociedade não apresenta resultados abrangentes nos exercícios corrente e anterior.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NotaPassivo Explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

(*) (*)Circulante 248.378 231.617 205.253

Provisões técnicas de operações de assistênciaà saúde 157.063 138.365 142.510

Provisão de risco 11 – 22.143 50.139Provisão de benefícios a conceder - remissão 79 75 76Provisão de eventos a liquidar 11 124.314 89.503 73.221Provisão de eventos ocorridos e não avisados 11 32.670 26.644 19.074

Débitos de operações de assistência à saúde 101 97 125Tributos e encargos sociais a recolher 27.554 34.614 16.409Empréstimos e financiamentos a pagar 2.068 2.634 –Provisões 24.585 19.931 16.707Débitos diversos 37.007 35.976 29.502Passivo não Circulante 104.893 91.434 66.840Exigível a Longo Prazo 104.893 91.434 66.840

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 14.612 19.108 94Provisão de benefícios a conceder - remissão 98 98 94Provisão de eventos a liquidar 11 14.514 19.010 –

Tributos e encargos sociais a recolher 14.b 15.560 27.905 27.101Obrigações legais e outros passivos contingentes 12 73.351 41.863 35.428Outras exigibilidades de longo prazo 1.370 2.558 4.217Patrimônio Líquido 145.444 167.774 190.703Capital social 13 83.657 86.268 106.049Reservas de reavaliação 4.637 15.463 16.565Reservas de lucros 41.955 30.913 32.438Ajuste de avaliação patrimonial 15.195 35.130 35.651Total do Passivo 498.715 490.825 462.796

1. CONTEXTO OPERACIONALA Intermédica Sistema de Saúde S.A. (“Sociedade”) tem por objetivo a prestação de serviços nos camposda medicina, odontologia, hospitalar e de medicina social e ocupacional, abrangendo a operação de hospi-tais e centros clínicos próprios através da celebração de contratos de assistência médica com pessoas físi-cas e jurídicas, entidades públicas ou particulares.2. INCORPORAÇÃOEm Assembleia Geral Extraordinária - AGE realizada em 30 de outubro de 2009, foi aprovada a incorpora-ção da controlada Medicamp Assistência Médica Ltda. O Patrimônio Líquido da Empresa incorporada foiavaliado por peritos independentes, que emitiram Laudo de Avaliação, datado de 26 de outubro de 2009. Ocapital social da Sociedade não foi aumentado, em razão da totalidade do capital social da empresa incor-porada ser integralmente detido por esta. O acervo líquido incorporado, na data de 31 de outubro de 2009,tem a seguinte composição:Ativo 13.667Circulante 9.920

Disponibilidades 9.698Contas a receber 105Outros valores e bens 117

Realizável a longo prazo 2.548Depósitos Judiciais 2.548

Permanente 1.199Imobilizado, líquido 1.199

Passivo 6.733Circulante 4.027

Provisão de risco 1.154Provisão para eventos ocorridos e não avisados 529Eventos a liquidar 1.267Fornecedores 240Obrigações tributárias 490Salários, encargos sociais e provisões 347

Exigível a longo prazo 2.706Provisões para contingências - fiscais 2.706

Acervo líquido incorporado 6.9343. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano deContas instituído pela Resolução Normativa - RN nº 207 de 22 de dezembro de 2009 e regulamentada pelaInstrução Normativa nº 36, de 22 de dezembro de 2009 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS,sendo as principais práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 4. Durante o ano de 2009, foram apro-vados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC diversos Pronunciamentos, Interpretações eOrientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, com vigência para 2010,que alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em 19 de dezembro de 2009, a ANS, por meio daInstrução Normativa RN nº 37, incorporou à legislação de saúde suplementar as diretrizes dosPronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados peloConselho Federal de Contabilidade - CFC, com exceção do CPC 11, que será objeto de regulamentaçãoespecífica da ANS. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Sociedade adotou asmudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15a 40. Os efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na notaexplicativa nº 5.4. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Ajuste a valor presente: Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações delongo prazo, ou de curto prazo, exceto para as operações de seguros, são ajustados a valor presente, quan-do relevantes. Nas datas dos balanços não foram apurados ajustes em decorrência da aplicação dessa prá-tica contábil. b) Caixa e equivalentes de caixa: Os títulos e valores mobiliários com finalidade de atendera compromissos de caixa de curto prazo e conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixasão classificados como equivalentes de caixa. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, estes eram compos-tos por saldos de caixas e bancos. c) Instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros são men-surados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos epassivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) sãoacrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconheci-mento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros aovalor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. d) Ativos financeiros: Osativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justopor meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros “disponíveis para venda”e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e édeterminada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos finan-

ceiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações nor-mais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos den-tro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Ativos financeiros ao valor justo pormeio do resultado: Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando sãomantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo financeiro é clas-sificado como mantido para negociação se: • For adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo. • No reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que aSociedade administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo. • For um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo. Os ativos finan-ceiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdasresultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporamos dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiros, sendo incluídos na rubrica “Resultado Financeiro”,na demonstração do resultado. Investimentos mantidos até o vencimento: Os investimentos mantidos atéo vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis edata de vencimento fixa que a Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimen-to. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custoamortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável.Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem aativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como:(a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valorjusto por meio do resultado. As variações no valor contábil dos ativos financeiros monetários disponíveispara venda relacionadas às receitas de juros calculadas utilizando o método de juros efetivos são reconhe-cidos no resultado. Outras variações no valor contábil dos ativos financeiros disponíveis para venda sãoreconhecidas em “Ajuste de avaliação patrimonial”. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveissão ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados emum mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizandoo método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. Redução aovalor recuperável de ativos financeiros: Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo pormeio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável na data do balanço. Asperdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva daredução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorri-do após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. e) Provisão para perdas sobre créditos: A provisão para perdas sobre créditos é constituída pelo percen-tual de 100% sobre os créditos vencidos há mais de 60 dias para os contratos com pessoa física (planosindividuais) e há mais de 90 dias para os contratos com pessoa jurídica. Adicionalmente, é constituída pro-visão para todas as parcelas a vencer desses contratos, quando consideradas não realizáveis pela adminis-tração da Sociedade. f) Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo, acrescido do ajuste resul-tante de reavaliação dos imóveis até 31 de dezembro de 2008. De acordo com a Lei nº 11.638/07, aSociedade decidiu manter os saldos existentes na reserva de reavaliação até a data da sua efetiva realiza-ção. As depreciações são calculadas pelo método linear, levando em consideração a expectativa da vida útile econômica dos bens.Adicionalmente, com base na opção exercida pela Sociedade na adoção inicial dosnovos pronunciamentos contábeis, descrita na nota explicativa nº 5, foram avaliados a valor justo os custossomente da classe dos seus imóveis operacionais, com base na adoção do custo atribuído aos ativos destaclasse, uma vez que os demais imóveis foram posteriormente cindidos à sua controladora. g) Redução aovalor recuperável de ativos (impairment): É efetuada a análise do valor de recuperação dos ativos nãofinanceiros, com a finalidade de (i) verificar se há perda por redução ao valor de recuperação de ativos(impairment), e (ii) medir a eventual perda por redução ao valor de recuperação de ativos existentes, com oobjetivo de constituir provisão para perdas, quando aplicável, por redução ao valor de recuperação de ativosnão financeiros. Dentro desse contexto, o imobilizado e outros ativos não financeiros foram revisados paraidentificar evidências de perdas não recuperáveis. A Sociedade não apurou a necessidade de contabiliza-ção de provisão para perda de seus ativos não financeiros. h) Intangível: O intangível é representado prin-cipalmente por ágio pago nas aquisições de investimentos (participações em controladas já incorporadas) egastos com desenvolvimento de sistemas. A amortização do ágio foi efetuada até 31 de dezembro de 2008, pela taxa mencionada na nota explicativa nº 10. A partir do exercício de 2009, a amortização do ágio referente à rentabilidade das empresas adquiridas fundamentado na geração de lucros futuros não é mais permitida, passando a avaliação do saldo a ser feito pelo teste de recuperabilidade (impairment). Os demais intangíveis com vida útil econômica são amortizados pelo método linear, pelastaxas mencionadas na nota explicativa nº 10. i) Provisões técnicas de operações de assistência à saúde: A provisão de risco para garantia de obrigações contratuais, classificada no grupo“Provisões técnicas de operações de assistência à saúde - Provisão de risco”, foi calculada de acordo comnota técnica aprovada pela ANS, por meio do ofício Nº 6776/2009/GGAME/DIOPE/ANS, processo33902.073702/2006-00 para 2009. Em atendimento a Resolução Normativa - RN nº 206 de 2 de dezembrode 2009, a partir de 2010, os saldos registrados no passivo circulante referentes à Provisão de risco foram revertidos em sua totalidade a crédito da conta de resultado “Variação das provisões técnicas”.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Reservas Ajustes deNotas Capital Reservas de de lucros avaliação Lucros

explicativas social reavaliação Legal Outras patrimonial acumulados TotalSaldos em 01 de Janeiro de 2009 (*) 106.049 16.565 5.552 26.886 35.651 – 190.703Integralização de capital -

Em imóveis - conforme AGE de 30/11/2009 13.a 4.690 – – – – – 4.690Reserva de reavaliação -

Realização:Por depreciação 13.d – (602) – – – 602 –Provisão sobre tributos da reavaliação 13.d – 205 – – – (205) –

Cisão - conforme AGE de 30/12/2009 13.a (24.471) (1.068) – – – – (25.539)Tributos diferidos sobre os imóveis cindidos – 363 – – – – 363Ajustes de avaliação patrimonial - – – – – – – –

Realização por depreciação – – – – (521) 521 –Lucro líquido do exercício – – – – – 55.599 55.599Destinação do lucro:

Reserva legal 13.b – – 2.780 – – (2.780) –Dividendos distribuídos (R$0,63 por ação) 13.c – – – (26.886) – (27.556) (54.442)Juros sobre o capital próprio (R$0,04 por ação) 13.c – – – – – (3.600) (3.600)Constituição de reservas 13.b – – – 22.581 – (22.581) –

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 (*) 86.268 15.463 8.332 22.581 35.130 – 167.774Integralização de capital -

Em dinheiro - conforme AGEs de 29/07/10 e 25/11/10 13.a 20.000 – – – – – 20.000Reserva de reavaliação -

Realização:Por depreciação 13.d – (302) – – – 302 –Provisão sobre tributos da reavaliação 13.d – 98 – – – (98) –

Cisão - conforme AGE de 31/05/10 13.a (22.611) (11.290) – – – – (33.901)Tributos diferidos sobre os imóveis cindidos – 1.094 – – – – 1.094Ajustes de avaliação patrimonial -

Cisão - efeitos dos novos CPCs – (426) – – (19.585) (383) (20.394)Realização por depreciação – – – – (350) 350 –

Lucro líquido do exercício – – – – – 46.533 46.533Destinação do lucro:

Reserva legal 13.b – – 2.761 – – (2.761) –Dividendos distribuídos (R$0,37 por ação) 13.c – – – (22.581) – (9.361) (31.942)

Juros sobre o capital próprio (R$0,04 por ação) 13.c – – – – – (3.720) (3.720)Constituição de reservas 13.b – – – 30.862 – (30.862) –Saldos em 31 de Dezembro de 2010 83.657 4.637 11.093 30.862 15.195 – 145.444(*) Veja nota explicativa nº 5.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

ATIVO 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Circulante 383.700 335.359 248.159

Disponível 14.784 7.282 7.475

Realizável 368.916 328.077 240.684

Aplicações 317.717 256.684 177.206

Créditos de operações com planos

de assistência à saúde 30.599 52.913 52.277

Títulos e créditos a receber 14.989 12.243 5.328

Outros valores e bens 5.611 6.237 5.873

Ativo não Circulante 310.412 288.179 290.143

Realizável a longo prazo 101.230 64.118 57.776

Títulos e créditos a receber 49.345 29.794 20.083

Valores e bens 50.670 33.109 36.460

Outros créditos a receber a longo prazo 1.215 1.215 1.233

Investimentos 76.562 38.324 42.316

Imobilizado 98.881 153.355 169.349

Intangível 33.739 32.382 20.702

TOTAL DO ATIVO 694.112 623.538 538.302

2010 2009

Contraprestações Efetivas/Prêmios Ganhos de Operações de Assistência à Saúde 1.863.926 1.630.671

Contraprestações líquidas/Prêmios retidos 1.912.714 1.652.720Variação das provisões técnicas 21.650 28.413Tributos diretos de operações com planos de assistência à saúde (70.438) (50.462)

Eventos/sinistros indenizáveis líquidos (1.402.205) (1.241.916)

Resultado das Operações com Planos de Assistência à Saúde 461.721 388.755

Outras receitas e despesas de operação de assistência à saúde não relacionadas com os planos de saúde das Operadoras, líquidas dos tributos diretos 27.572 27.303

Resultado Bruto 489.293 416.058

Despesas de comercialização (83.901) (75.409)Despesas administrativas (288.320) (239.112)Outras despesas operacionais, líquidas (8.985) (10.261)

Resultado Operacional 108.087 91.276

Resultado financeiro, líquido 20.881 24.902Resultado patrimonial 6 (620)Resultado não operacional 3.395 4.418

Resultado Antes dos Tributos e das Participações 132.369 119.976

Imposto de renda e contribuição social (43.157) (37.735)Participações nos resultados (972) (710)

Lucro Líquido Combinado do Exercício 88.240 81.531

DEMONSTRAÇÕES COMBINADAS DO RESULTADO SINTÉTICOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

GRUPO NOTREDAME INTERMÉDICA - continuação

ENTIDADES DO GRUPO ECONÔMICO NOTREDAME INTERMÉDICA

2010 2009Atividades OperacionaisRecebimentos de plano de saúde 1.595.986 1.384.934Resgates de aplicações financeiras 468.345 161.049Recebimento de juros de aplicações financeiras 21.382 15.423Outros recebimentos operacionais 85.778 85.244Pagamento a fornecedores/prestadores de serviços de saúde (1.095.761) (927.773)Pagamento de comissões (54.910) (58.270)Pagamento de pessoal (68.221) (63.052)Pagamento de pró-labore (6.983) (5.393)Pagamento de serviços de terceiros (95.659) (97.102)Pagamento de tributos (158.134) (126.203)Pagamento de contingências (cíveis/trabalhistas/tributárias) (16.527) (3.893)Pagamento de aluguel (42.976) (37.331)Pagamento de promoção/publicidade (2.264) (3.359)Aplicações financeiras (515.777) (232.870)Outros pagamentos operacionais (75.841) (71.526)Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 38.438 19.878Atividades de InvestimentoRecebimento de venda de investimentos 41 61.000Pagamento de aquisição de imobilizado - hospitalar (13.187) (3.066)Pagamento de aquisição de imobilizado - outros (3.319) (4.799)Pagamentos relativos ao intangível (2.036) (5.679)Pagamento de aquisição de participação em outras empresas – (3.796)Outros pagamentos das atividades de investimento - AFAC Medicamp – (7.500)Caixa Líquido Proveniente das (Aplicado nas)Atividades de Investimento (18.501) 36.160Atividades de FinanciamentoIntegralização de capital - em dinheiro 20.000 –Outros pagamentos das atividades de financiamento (JCP e dividendos) (33.534) (57.277)Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento (13.534) (57.277)Redução em Caixa e Equivalentes de Caixa 6.403 (1.239)Caixa e Equivalentes de CaixaSaldo inicial 5.696 6.935Saldo final 12.099 5.696Aumento (Redução) em Caixa e Equivalentes de Caixa 6.403 (1.239)Ativos livres no início do exercício 156.432 78.026Ativos livres no fim do exercício 205.191 156.432Aumento (Redução) nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres 48.759 78.406

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

2010 2009 (*)Receitas 1.632.066 1.420.886Contraprestações líquidas 1.519.187 1.311.438Outras receitas de operação de assistência à saúde 84.684 75.816Resultado não operacional 2.498 2.139Variação das provisões técnicas 22.140 29.147Provisão para perdas sobre créditos 3.557 2.346Insumos Adquiridos de Terceiros (1.342.411) (1.170.544)Eventos indenizáveis líquidos (1.132.872) (985.228)Outras despesas de operação de assistência à saúde (54.987) (47.632)Outras despesas operacionais (9.690) (12.042)Despesas de comercialização (62.605) (58.421)Despesas administrativas (82.257) (67.221)Valor Adicionado Bruto 289.655 250.342Retenções (6.981) (9.067)Depreciações e amortizações (6.981) (9.067)Valor Adicionado Líquido Produzido pela Operadora 282.674 241.275Valor Adicionado Recebido em Transferência 28.275 22.729Resultado de equivalência patrimonial (4) (658)Receitas financeiras 28.279 23.387Valor Adicionado Total a Distribuir 310.949 264.004Distribuição do Valor Adicionado 310.949 264.004Pessoal e encargos sociais 79.595 55.760

Salários e encargos sociais 70.415 49.125Honorários da diretoria 8.823 6.269Participações no resultado 357 366

Tributos 130.175 109.166Federais 91.218 85.780Municipais 38.957 23.386

Financiadores 54.646 43.479Despesas financeiras 15.644 6.148Aluguéis 39.002 37.331

Juros sobre capital próprio e dividendos 13.081 31.156Juros sobre capital próprio 3.720 3.600Dividendos distribuídos e pagos 9.361 27.556

Lucros retidos 33.452 24.443(*) Veja nota explicativa nº 5.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRETO)PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Intermédica Sistema de Saúde S.A.CNPJ nº 44.649.812/0001-38

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

ANS nº 359017

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

A provisão de eventos ocorridos e não avisados (PEONA) é constituída para a cobertura de sinistros ocorridos e não avisados, sendo calculada com base em notatécnica atuarial submetida e aprovada pela ANS. j) Reconhecimento das receitas operacionais: Até 31 de dezembro de 2009, as receitas de contraprestações,modalidade de preço pré-estabelecido, eram apropriadas no resultado na data de início de vigência de cobertura dos contratos. Simultaneamente, era efetuada acontabilização de uma provisão de risco para garantia da obrigação contratual, que era registrada em “Provisões Técnicas de operações de assistência à saúde -Provisão de risco”, calculada de acordo com nota técnica atuarial aprovada pela ANS e que correspondia de fato ao montante da receita de contraprestação decompetência do período seguinte. A partir de 1º de janeiro de 2010, de acordo com a Resolução Normativa ANS nº 206 de 2 de dezembro de 2009, a receita pas-sou a ser contabilizada pelo valor correspondente ao período de cobertura do risco incorrido (“pro rata dia”), e os saldos da provisão de risco foram revertidos parao resultado no mês de janeiro de 2010. Esse novo critério não ocasionou impacto no resultado, uma vez que o diferimento contábil da receita, na essência, corres-pondia ao montante da provisão de risco que deixou de ser efetuado. Nos casos em que a fatura é emitida antecipadamente em relação ao período de coberturados contratos com clientes, o valor dos contratos com os clientes é registrado na conta de “Faturamento antecipado”, redutora do ativo circulante. As receitas per-tinentes aos serviços prestados de assistência à saúde são contabilizadas pelo regime de competência. k) Reconhecimento dos custos dos serviços presta-dos: Os custos com operação da rede própria de atendimento são reconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos. Os custos dos serviçosprestados pelos hospitais e clínicas conveniados são contabilizados com base nas notificações comunicando a ocorrência dos eventos cobertos pelos planos. l) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido: A provisão para imposto de renda é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, maisadicional de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$240 no exercício. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquo-ta de 9% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação vigente. Os tributos diferidos atribuíveis às diferenças temporais são registra-dos no ativo, no pressuposto de sua realização futura. m) Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valorjusto por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os passivos financeiros são classifi-cados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financei-ro é classificado como mantido para negociação se: • Foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo. • Faz parte de uma carteira de instrumentosfinanceiros identificados que a Sociedade gerencia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo. • É um derivativo não designado comoinstrumento de “hedge” efetivo. Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdassão reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos narubrica “Resultado Financeiro”, na demonstração do resultado. n) Obrigações legais e outros passivos contingentes: A avaliação das contingências passivas,exceto aquelas oriundas de sinistros, é efetuada observando-se as determinações do CPC nº 25 - Provisões, Passivos contingentes e Ativos contingentes. Os pas-sivos contingentes são constituídos levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; similaridade com processos anteriores; complexida-de e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envol-vidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perda provável são integralmente provisionados. Obrigaçõeslegais decorrem de discussões administrativas ou judiciais cujo objeto de contestação à sua legalidade ou constitucionalidade, independente da avaliação acercada probabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, e atualizados monetariamente de acordo coma legislação aplicável. Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão das normas con-tábeis da ANS não contemplarem tal possibilidade. o) Estimativas e julgamentos contábeis críticos: A elaboração das demonstrações financeiras de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Sociedade use de julgamento na determinação e no registro de determinadas esti-mativas. Os ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem, dentre outros, ajustes na provisão para realização de contas a rece-ber, tributos diferidos, provisões técnicas e para contingências. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores dife-rentes dos estimados em razão de imprecisões decorrentes do nível de subjetividade considerado no processo de sua determinação. A Sociedade revisa essasestimativas e premissas periodicamente.5. EFEITO DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISNa preparação das demonstrações financeiras individuais, a Sociedade adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações e orientações técnicas emiti-dos pelo CPC e aprovados pela ANS. A Sociedade aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa nº 4 para os exercícios de 2010 e de 2009, o que incluio balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Sociedade aplicou osrequerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando assim as suas demonstrações financeiras.5.1. Conciliações para as práticas contábeis anteriores (BR GAAP anterior): Efeitos da adoção das novas práticas contábeis no balanço patrimonial

31/12/09 01/01/09Efeito da Efeito da

BR GAAP adoção dos BR GAAP BR GAAP adoção dos BR GAAPItem anterior novos CPCs reapresentado anterior novos CPCs reapresentado

AtivoCirculante 254.853 – 254.853 227.383 – 227.383Disponível 5.696 – 5.696 6.935 – 6.935Aplicações 188.526 – 188.526 107.232 – 107.232Créditos de operações com planos de

assistência à saúde 45.285 – 45.285 42.965 – 42.965Títulos e créditos a receber 9.244 – 9.244 64.661 – 64.661Outros valores e bens 6.102 – 6.102 5.590 – 5.590Não circulante 181.378 54.594 235.972 181.396 54.017 235.413Realizável a longo prazo 61.064 – 61.064 56.427 – 56.427Investimentos 45 – 45 49 – 49Imobilizado (a) 98.119 54.594 152.713 114.450 54.017 168.467Intangível 22.150 – 22.150 10.470 – 10.470Total 436.231 54.594 490.825 408.779 54.017 462.796PassivoCirculante 231.617 – 231.617 205.253 – 205.253Provisões técnicas de operações de

assistência à saúde 138.365 – 138.365 142.510 – 142.510Débitos de operações com planos de

assistência à saúde 97 – 97 125 – 125Tributos e encargos sociais a recolher 34.614 – 34.614 16.409 – 16.409Empréstimos e financiamentos a pagar 2.634 – 2.634 – – –Provisões 19.931 – 19.931 16.707 – 16.707Débitos diversos 35.976 – 35.976 29.502 – 29.502Não circulante 70.533 20.901 91.434 45.773 21.067 66.840Provisões técnicas de operações de

assistência à saúde 19.108 – 19.108 94 – 94Tributos e encargos sociais a recolher (b) 7.004 20.901 27.905 6.034 21.067 27.101Obrigações legais e outros passivos

contingentes 41.863 – 41.863 35.428 – 35.428Outras exigibilidades 2.558 – 2.558 4.217 – 4.217Patrimônio Líquido 134.081 33.693 167.774 157.753 32.950 190.703Capital social 86.268 – 86.268 106.049 – 106.049Reservas (b) 47.813 (1.437) 46.376 51.704 (2.701) 49.003Ajuste de avaliação patrimonial (a) – 35.130 35.130 – 35.651 35.651Total 436.231 54.594 490.825 408.779 54.017 462.796Conciliação do patrimônio líquido:

Item 31/12/09 01/01/09Total do patrimônio líquido de acordo com

as práticas contábeis anteriores 134.081 157.753Custo atribuído ao investimento - imóveis (a) 54.594 54.017IR/CSSL diferido sobre o ajuste do custo atribuído (a) (18.562) (18.366)IR/CSSL diferido sobre reserva de

reavaliação (terrenos) (b) (2.339) (2.701)Total dos ajustes no patrimônio líquido 33.693 32.950Total do patrimônio líquido de acordo

com o BR GAAP reapresentado 167.774 190.703Efeitos da adoção das novas práticas contábeis na demonstração do resultado do exercício:

31/12/09BR GAAP Efeito da adoção BR GAAP

Resultado Item anterior dos novos CPCs reapresentadoContraprestações efetivasde operações de

assistência à saúde 1.296.290 – 1.296.290Eventos indenizáveis líquidos (985.228) – (985.228)Resultado das operações com planos de assistência à saúde 311.062 – 311.062Outras receitas de operaçãode assistência à saúde não relacionadas com os planos de saúde 75.816 – 75.816Outras despesas de operação de assistência à saúde não relacionadas com os planos de saúde (47.632) – (47.632)Tributos diretos de outras atividades (4.981) – (4.981)Resultado Bruto 334.265 – 334.265Despesas de comercialização (58.421) – (58.421)Despesas administrativas (a) (201.476) 576 (200.900)Outras despesas operacionais (12.042) – (12.042)Resultado financeiro líquido 17.239 – 17.239Resultado patrimonial (658) – (658)Resultado não operacional 2.139 – 2.139Resultado antes dos impostos e das participações 81.046 576 81.622Impostos e contribuições (b) (25.461) (196) (25.657)Participações no resultado (366) – (366)Lucro líquido do exercício 55.219 380 55.599Notas às reconciliações: Os novos pronunciamentos técnicos adotados pela Sociedade, que tiveram impacto nas demonstrações financeiras, em decorrência dedivergências de prática com as normas vigentes até 31 de dezembro de 2008, são as seguintes: ICPC10/CPC 27 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial aoAtivo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28 e 43: (a) Conforme previsto no ICPC 10, a Sociedadeoptou por avaliar ao valor justo as propriedades para investimentos pelo custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2009, conforme notaexplicativa nº 4.2. (b) O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido não registrados sobre reavaliações de ativos não depreciáveis (terrenos) nobalanço patrimonial da Sociedade em atendimento à prática contábil vigente na época da reavaliação, deve ser registrado deduzindo-se do saldo da reserva dereavaliação registrada no patrimônio líquido, assim como adicionado à provisão diferida dos tributos diferidos no passivo. A realização dos tributos será efetuadana mesma proporção em que ocorrer a realização dos ativos, por venda ou depreciação (se aplicável) destes ativos. 5.2. Custo atribuído: Na adoção inicial dosnovos pronunciamentos técnicos, a Sociedade optou por efetuar uma atribuição de custo (deemed cost) a determinada classe de seus imóveis. Dessa forma, foramatribuídos custos para os bens do imobilizado somente para aqueles imóveis operacionais, de forma que estes ativos refletissem seu valor justo na data de ado-ção dos novos pronunciamentos, visto que o custo histórico registrado para estes ativos anteriormente diverge do valor justo de realização dos mesmos. Os imó-veis não operacionais que foram cindidos para a sua controladora não foram objeto de adoção do referido pronunciamento. A definição dos custos atribuídos aosimóveis operacionais da Sociedade foram apurados com base em avaliação patrimonial efetuada por empresa terceirizada especializada no assunto, de acordoas diretrizes da NBR 14653 e segundo o Método Comparativo Direto de Dados de Mercado para definição dos valores. Os relatórios de avaliação gerados pelosespecialistas datados de 14 de janeiro de 2011 foram aprovados pela Diretoria da Sociedade. Adicionalmente, foi realizada a revisão da vida útil estimada e dovalor residual. A vida útil estimada das propriedades para investimentos registradas sob a rubrica “Investimentos” antes e após essa revisão está evidenciada nanota explicativa nº 9.

31/12/09 01/01/09Imóveis Outros Imóveis Outros

operacionais imóveis Total operacionais imóveis TotalSaldo em 31 de dezembro de 2008 57.676 – 57.676 58.724 20.492 79.216Ajuste pela adoção do custo atribuído 54.594 – 54.594 54.017 – 54.017Saldo em 1º de janeiro de 2009 112.270 – 112.270 112.741 20.492 133.233O patrimônio líquido foi aumentado em R$35.651 e o imposto de renda e contribuição social passivo diferido foi aumentado em R$18.366 em decorrência da ado-ção do custo atribuído. A Administração estimou que os efeitos decorrentes da adoção do custo atribuído na despesa de depreciação a cada exercício será deR$594. 6. APLICAÇÕESEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, os instrumentos financeiros representados por aplicações financeiras estavam assim apre-sentados:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Valor justo

Sem Até De 1 a 5 Valor de Valor de Valor devencimento 12 meses anos Total custo justo justo

Ativos financeiros disponíveis para venda:Certificados de Depósito Bancário - CDBs - pós-fixados – 54.982 73.520 128.502 128.502 141.304 96.934Operações compromissadas Debêntures - pós-fixadas – – 64.586 64.586 64.586 45.486 10.298Fundos de Investimento 1.888 – – 1.888 1.888 1.736 –Subtotal 1.888 54.982 138.106 194.976 194.976 188.526 107.232Títulos mantidos até o vencimentoCertificados de Depósito Bancário - CDBs - pós-fixados – 5.332 23.084 28.416 28.416 – –Letras financeiras do tesouro - LFT (*) – – 10.255 10.255 10.260 – –Subtotal – 5.332 33.339 38.671 38.676 – –Total da carteira 1.888 60.314 171.445 233.647 233.652 188.526 107.232Os CDBs e as debêntures têm remuneração diária vinculada à taxa dos Depósitos Interbancários - DIs com vencimentos variáveis até dezembro de 2015. Essas aplicações estão classificadas no ativo circulante, independentemente de seu vencimento, tendo em vista a garantia formal de liquidez diária integral. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, os títulos públicos e privados integrantes da carteira e oferecidos para a garantia de provisõestécnicas encontravam-se custodiados no SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia e na CETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, res-pectivamente. A custódia das cotas e respectivos papéis dos fundos de investimentos são mantidos diretamente pelos administradores desses fundos. (*) Os títu-los públicos federais foram contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, e ajustados ao valor justo com base nas tabelas de refe-rência do mercado secundário da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Mensurações ao valor justo reconhe-cidas no balanço patrimonial: Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, são classificados nos Níveis 1 a3, com base no grau observável do valor justo: • Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos paraativos ou passivos idênticos. • Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, quesão observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). • Mensurações de valor justo de Nível3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de merca-do (dados não observáveis). Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a mensuração dos instrumentos financeiros foram obtidas de preços cotados em mercadosativos para ativos idênticos (Nível 1).7. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDEA composição das contas “Créditos de operações com planos de assistência à saúde” por prazo de vencimento em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009 está demonstrada a seguir:

31/12/10A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Contraprestaçãopecuniária a receber 4.812 335 11.538 6.081 14.888 37.654Provisão para perdas sobre créditos (869) – (497) (1.199) (14.888) (17.453)Total 3.943 335 11.041 4.882 – 20.201

31/12/09A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Contraprestação pecuniária a receber 21.259 3.733 14.286 8.895 11.122 59.295Provisão para perdas sobre créditos (1.142) (63) (697) (986) (11.122) (14.010)Total 20.117 3.670 13.589 7.909 – 45.285

01/01/09 A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Contraprestação pecuniária a receber 18.601 3.998 15.209 5.157 16.039 59.004Provisão para perdas sobre créditos – – – – (16.039) (16.039)Total 18.601 3.998 15.209 5.157 – 42.9658. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER

31/12/10 31/12/09Circulante Longo prazo Total Circulante Longo prazo Total

Títulos e créditos a receber 63 – 63 155 – 155Créditos tributários e previdenciários (vide nota explicativa nº 14.b para

os valores de longo prazo) 2.527 43.831 46.358 754 27.115 27.869Adiantamentos diversos 8.131 – 8.131 8.335 – 8.335Total 10.721 43.831 54.552 9.244 27.115 36.359

01/01/09Circulante Longo prazo Total

Títulos e créditos a receber 61.076 – 61.076Créditos tributários e previdenciários (vide nota explicativa nº 14.b para os valores de longo prazo) 501 18.838 19.339Adiantamentos diversos 3.084 – 3.084Total 64.661 18.838 83.499

9. IMOBILIZADO31/12/10 31/12/09 01/01/09

Taxa anual de Custo Depreciaçãodepreciação - % corrigido acumulada Total Total Total

Terrenos – 10.814 – 10.814 26.970 38.777Edificações 1.7% 43.800 (10.162) 33.638 85.300 94.456Equipamentos hospitalares e eletrônicos 10 a 20 29.228 (20.796) 8.432 7.019 5.804Móveis, utensílios e máquinas de escritório 10 30.931 (20.289) 10.642 6.681 6.347Outras imobilizações (*) (*) 57.523 (23.630) 33.893 26.743 23.083Total 172.296 (74.877) 97.419 152.713 168.467(*) Consiste basicamente de benfeitorias em imóveis de terceiros que são amortizadas pelo método linear, observados os prazos contratuais de locação.

Imóveis Bens móveis Outras imobilizações TotalSaldos em 1º de janeiro de 2009 133.233 12.151 23.083 168.467

Adições 7.464 3.976 7.340 18.780Cisão de imóveis (*) (25.467) – – (25.467)Depreciação (2.960) (2.427) (3.680) (9.067)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 112.270 13.700 26.743 152.713Adições 877 8.648 9.310 18.835Cisão de imóveis (*) (67.148) – – (67.148)Depreciação (1.547) (3.274) (2.160) (6.981)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 44.452 19.074 33.893 97.419(*) As operações de Cisão encontram-se divulgadas na nota explicativa nº 13.10. INTANGÍVEL

31/12/10 31/12/09 01/01/09Taxa anual de Custo Amortização

amortização - % corrigido acumulada Total Total TotalÁgio na aquisição de investimentos incorporados (*) 20 25.137 (9.041) 16.096 16.096 10.095Gastos com desenvolvimento de softwares (**) – 7.715 – 7.715 5.679 –Aquisição de carteiras de beneficiários 10 475 (100) 375 375 375Total 33.327 (9.141) 24.186 22.150 10.470(*) Refere-se ao ágio fundamentado na geração de lucros futuros, pagos na aquisição de investimentos em empresas que foram posteriormente incorporadas. Até31 de dezembro de 2008, esses valores eram amortizados linearmente pelo prazo de 5 anos. A partir dessa data, deixaram de ser amortizados, passando a seravaliados somente por testes de recuperabilidade (impairment).(**) Fase de desenvolvimento ainda não concluída, motivo pelo qual os gastos não vem sendo amortizados.11. RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS, DEPENDÊNCIA OPERACIONAL E PROVISÕES TÉCNICASEm 22 de dezembro de 2009, a ANS publicou a Resolução Normativa - RN nº 209, que estabeleceu novas regras para constituição de provisões técnicas, critériosde manutenção de patrimônio líquido mínimo e dependência operacional. As principais definições foram: • O Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA representa o valor mínimo do patrimônio líquido ou patrimônio social, calculado a partir da multiplicação de fatores determinados pelo capital base de R$5.244 (R$5.002 em 31 de dezembro de 2009), anualmente atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Por esta regra, o patrimônio mínimo ajustado requerido desta Sociedade em 31 de dezembro de 2010 é de R$1.590 (R$1.517 em 2009). • A Provisão de EventosOcorridos e Não Avisados - PEONA é apurada por meio de estudo atuarial (Nota Técnica) e objetiva fazer face ao valor estimado dos pagamentos de eventos assistenciais que já tenham ocorrido, mas que ainda não tenham sido notificados à Sociedade. • Dependência Operacional: é o valor calculado combase na diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos assistenciais e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorren-te do ciclo financeiro da operação de planos privados de assistência à saúde. O limite permitido pela ANS é de 30 dias. A Sociedade apresenta ExcedenteOperacional inferior à zero, não estando obrigada a manter ativos garantidores. • Em atendimento à Resolução Normativa nº 206 de 22 de dezembro de 2009, apartir de 1º de janeiro de 2010 a Sociedade reverteu a totalidade dos montantes registrados na rubrica “Provisão de Risco” a crédito da conta de resultado “Variaçãodas provisões técnicas”. A partir dessa data, as contraprestações provenientes das operações de planos privados de assistência à saúde na modalidade de preçopré-estabelecido passaram a ser apropriados pelo valor correspondente ao rateio diário - “pro rata” dia - do período de cobertura de cada contrato. • Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 1º de janeiro de 2009 a movimentação da provisão de eventos a liquidar está demonstrada a seguir:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Saldo inicial 108.513 73.221 60.540Avisos, líquidos 902.459 789.469 630.664Pagamentos (872.144) (754.177) (617.983)Saldo final 138.828 108.513 73.221Total circulante 124.314 89.503 73.221Total não circulante 14.514 19.010 –(*) Em 3 de junho de 1998, o Governo Federal promulgou a Lei nº 9.656, a qual prevê o ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS dos gastos incorridos noatendimento a usuários de planos de saúde quando da utilização da rede pública. A Sociedade está contestando esta cobrança por meio de seus advogados, inclu-sive a constitucionalidade do ressarcimento ao SUS. Em atendimento a Instrução Normativa - IN nº 3 de 19 de outubro de 2010, a provisão do SUS, anteriormen-te registrada como provisão para contingências, passou, a partir de 2010, a ser considerada uma provisão técnica e registrada sob a rubrica “Provisão de Eventosa liquidar”. Diante de tal fato, o saldo de 31 de dezembro de 2009 foi reclassificado para fins de comparabilidade.12. EXIGÍVEL A LONGO PRAZOObrigações legais e outros passivos contingentes: A Sociedade é parte de processos judiciais, cujos saldos das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009 são os seguintes:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Valor reclamado Valor provisão Valor reclamado Valor provisão Valor reclamado Valor provisão

Obrigações legais: 54.700 54.700 33.410 33.410 30.268 30.268ISS - município de São Paulo (a) 15.403 15.403 15.403 15.403 15.403 15.403ISS - município de Olinda (b) – – 55 55 10.134 10.134ISS - município de Campinas 3.585 3.585 2.773 2.773 – –INSS 5.483 5.483 4.094 4.094 3.770 3.770IRPJ E CSLL (f) 6.099 6.099 6.099 6.099 – –FGTS (d) 15.230 15.230 – – – –PIS (g) – – 571 571 362 362Outros (e) 8.900 8.900 4.415 4.415 599 599

Contingências trabalhistas (c) (e) 30.391 7.192 2.421 2.421 892 892Contingências cíveis (c) (e) 15.932 11.459 8.582 6.032 4.268 4.268Total 101.023 73.351 44.413 41.863 35.428 35.428A movimentação dos saldos das provisões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são os seguintes:

2009 Adições Reversões/pagamentos 2010Obrigações legais: 33.410 22.428 (1.138) 54.700ISS - município de São Paulo (a) 15.403 – – 15.403ISS - município de Olinda (b) 55 – (55) –ISS - município de Campinas 2.773 812 – 3.585INSS 4.094 1.713 (324) 5.483IRPJ E CSLL 6.099 – – 6.099FGTS (d) – 15.230 – 15.230PIS (g) 571 188 (759) –Outros (e) 4.415 4.485 – 8.900

Contingências trabalhistas (c) (e) 2.421 4.771 – 7.192Contingências cíveis (c) (e) 6.032 5.427 – 11.459Total 41.863 32.626 (1.138) 73.351(a) A Sociedade questiona judicialmente a incidência do ISS (município de São Paulo) sobre seu faturamento durante o período de novembro de 2001 a dezembrode 2002. Os saldos de depósitos judiciais correspondentes a esse questionamento, no montante de R$15.403 (R$15.403 em 2009), encontram-se registrados naconta “Valores e Bens” no realizável a longo prazo. (b) A Sociedade questionava judicialmente a incidência do ISS (município de Olinda) sobre seu faturamentodurante os exercícios de 2000 a 2008. O saldo de depósitos judiciais em 31 de dezembro de 2009 correspondente a esse questionamento, no montante de R$55,encontram-se registrados na conta “Valores e Bens” no realizável a longo prazo. Em 1º de fevereiro de 2009, a Sociedade obteve decisão favorável, com trânsito emjulgado, sobre esse questionamento, sendo a provisão revertida e os saldos de depósitos judiciais levantados em abril de 2009, ficando pendente apenas um depó-sito judicial de R$55, o qual foi levantado em 1º de agosto de 2010. (c) A Sociedade é parte reclamada em certas ações de natureza cível e trabalhista, sendo queaquelas com probabilidade de perda provável encontram-se provisionadas pelos valores estimados de perda informados pelos seus consultores jurídicos. (d) Refere-se à auto de infração relativo à diferenças de valores de recolhimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, baseado na premissa de supostaexistência de relação de vínculo empregatício com terceiros (pessoas jurídicas), para o qual foi efetuado depósito judicial da totalidade do valor presente no auto deinfração de R$15.230. (e) Para essas ações judiciais em andamento, são mantidos depósitos judiciais no montante de R$19.440 (R$17.276 em 2009). (f) A Sociedade questionava na esfera administrativa um auto de infração objeto do processo nº 10830.006062/96-21 relativo à Imposto de Renda Pessoa Jurídica- IRPJ e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL incidentes sobre a atualização monetária de depósitos judiciais, cuja probabilidade de perda desse pro-cesso era possível. Em 2009, a Sociedade aderiu ao programa de anistia de débitos federais instituído pela Lei nº 11.941/2009 “REFIS IV”, passando a provisionaro montante envolvido de R$6.099. (g) A Operadora impetrou medida judicial questionando a constitucionalidade da alteração da base de cálculo do Programa daIntegração Social - PIS pela Lei nº 9.718/98. Em 24 de maio de 2010, a ação foi transitada em julgado, dando ganho de causa à Operadora, motivo pelo qual foi efe-tuada a reversão da provisão de R$759. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Sociedade apresenta outras ações de naturezas cíveis e trabalhistas que, deacordo com consultores jurídicos da Sociedade, apresentam probabilidades de perda possível, motivo pelo qual não se encontram provisionadas.13. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 2010, está representado por 83.657.368 (86.268.312 em 2009) ações ordinárias no valornominal de R$1,00 cada uma. A Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada em 31 de março de 2009 deliberou e aprovou o aumento de capital da Sociedade,que passou para de R$106.049 para R$110.739, com emissão de 4.690.494 ações ordinárias no valor nominal de R$1,00 cada uma. A Assembleia GeralExtraordinária - AGE, realizada em 30 de dezembro de 2009 deliberou e aprovou a operação de cisão parcial da Sociedade, com subsequente incorporação datotalidade do acervo líquido cindido pela suas controladoras PSBB Administração e Participações Ltda. (“PSBB”) e Locben Locação de Bens Ltda. (“Locben”). Do patrimônio vertido no valor de R$25.539, conforme abaixo demonstrado, a PSBB incorporou o correspondente a R$24.458 e a Locben a R$1.081. Em decor-rência dessa cisão parcial, o capital social foi reduzido para R$86.268, mediante o cancelamento de 24.471.688 ações.AtivoDisponível 45Veículos 27Imóveis 25.467Total 25.539A Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada em 31 de maio de 2010 deliberou e aprovou a operação de cisão parcial da Sociedade, com subsequente incor-poração da parcela do acervo líquido cindido pela Notre Dame Seguradora S.A. Em decorrência dessa cisão parcial, o capital social foi reduzido em R$22.611,mediante o cancelamento de 22.610.944 ações, e a reserva de reavaliação reduzida em R$11.290, líquida dos efeitos tributários. O acervo líquido cindido pelaSociedade encontra-se demonstrado abaixo:Ativo - Imóveis 36.249Passivo - Tributos diferidos sobre reserva de reavaliação (2.348)Patrimônio líquido:

Capital Social 22.611Reserva de Reavaliação 11.290

Total do patrimônio líquido 33.901Acervo líquido cindido 33.901Pelo fato de a Sociedade ter optado pela adoção do custo atribuído para os bens imóveis operacionais, o acervo líquido cindido sofreu os seguintes ajustes na datada cisão:Ajustes de custo atribuído no acervo líquido cindido pela Sociedade:Ativo - Imóveis 30.899Passivo - Tributos diferidos sobre reserva de reavaliação (10.505)Patrimônio líquido:

Reserva de reavaliação 426Ajustes de avaliação patrimonial 19.585Lucros acumulados 383

Total do patrimônio líquido 20.394Ajuste no acervo líquido cindido 20.394A Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada em 29 de julho de 2010 deliberou e aprovou o aumento de capital, em dinheiro, da Sociedade, que passou parade R$63.657 para R$68.657, com emissão de 5.000.000 ações ordinárias no valor nominal de R$1,00 cada uma. A Assembleia Geral Extraordinária - AGE, reali-zada em 25 de novembro de 2010 deliberou e aprovou o aumento de capital, em dinheiro, da Sociedade, que passou para de R$68.657 para R$83.657, com emis-são de 15.000.000 ações ordinárias no valor nominal de R$1,00 cada uma. b) Reservas de lucros: Reserva legal - constituída, ao final de cada exercício social,na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. Outras - correspon-dem à parcela do lucro líquido remanescente, após as deduções legais e a constituição da reserva legal, ao final de cada exercício social, com o propósito de manu-tenção do capital de giro da Sociedade ou de futura deliberação dos acionistas. c) Destinação do lucro: O estatuto social da Sociedade prevê a distribuição de umdividendo mínimo anual de 5% sobre o lucro líquido do exercício, observado o disposto no artigo 202 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. No exercício de2010, a Sociedade optou pelo pagamento de juros sobre o capital próprio calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, aplicada sobre o patrimô-nio líquido ajustado. Os juros sobre o capital próprio totalizaram R$3.720 (R$3.600 em 2009), resultando em benefício fiscal de imposto de renda e contribuiçãosocial sobre o lucro líquido no montante de R$1.265 (R$1.224 em 2009). As AGEs, realizadas em 22 de abril e 12 de maio de 2009, deliberaram e aprovaram a dis-tribuição de dividendos referentes aos lucros obtidos em exercícios anteriores e no próprio exercício no montante total de R$54.442. As AGEs, realizadas em 11 e26 de maio de 2010, deliberaram e aprovaram a distribuição de dividendos referentes aos lucros obtidos em exercícios anteriores e no próprio exercício no montan-te total de R$31.942. d) Reserva de reavaliação: Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta “Reservas de Reavaliação”, que é apresentado pelo valor líquidodos efeitos tributários sobre as reavaliações de terrenos e edifícios, está representado por R$4.637 (R$15.463 em 2009). Antes da aplicação da Lei nº 11.638/07, aSociedade reavaliava seus imóveis a cada 4 (quatro) anos, sendo a última reavaliação efetuada no ano de 2007 e 2006 (ambas parciais). e) Ajuste de avaliaçãopatrimonial: Refere-se ao ajuste do custo atribuído dos imóveis destinados à renda, líquido dos efeitos tributários, conforme demonstrado na nota explicativa nº 13.a.14. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDOa) A despesa com tributos incidentes sobre o lucro do exercício é demonstrada como segue:

2010 2009IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Resultado antes dos tributos e das participações 68.506 68.506 81.622 81.622Participação nos lucros (357) (357) (366) (366)Resultado antes dos impostos 68.149 68.149 81.256 81.256Adições permanentes -Outras despesas não dedutíveis 2.343 2.343 2.484 2.484Exclusões permanentes:

Resultado de equivalência patrimonial 4 4 658 658Juros sobre o capital próprio (3.720) (3.720) (3.600) (3.600)

Lucro tributável 66.776 66.776 80.798 80.798Tributos antes das deduções (16.670) (6.010) (20.175) (7.272)Doações incentivadas 399 – 276 –Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT 665 – 595 –Constituição de crédito tributário sobre diferenças temporárias não registrado anteriormente

pela empresa incorporada – – 676 243Total (15.606) (6.010) (18.628) (7.029)Total das despesas do exercício – (21.616) – (25.657)

Intermédica Sistema de Saúde S.A.CNPJ nº 44.649.812/0001-38

ANS nº 359017

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

b) A composição dos créditos tributários incluídos em outros créditos a receber no Realizável a Longo Prazo e Exigível a longo Prazo é demonstradacomo segue:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Ativo Realizável a longo prazoCréditos tributários e previdenciáriosCréditos tributários sobre diferenças temporárias originárias de:

Provisões para contingências 24.940 14.233 12.045Provisão SUS 10.868 6.463 –Provisão para perdas sobre créditos 6.136 4.816 5.614Provisão para gastos com planos vitalícios 210 102 154Provisão para perda no valor do direito de uso de linhas telefônicas 232 232 232Outros 1.445 1.269 793

Total do imposto diferido ativo (nota explicativa nº 8) 43.831 27.115 18.838Passivo Exigível a longo prazoCréditos tributários sobre diferenças temporárias originárias de:

Ajuste de avaliação patrimonial - demeed cost (7.829) (18.098) (18.366)Amortização do intangível para fins fiscais (3.052) (1.357) –Reavaliação de imóveis (4.679) (8.450) (8.735)

Total do imposto diferido passivo (15.560) (27.905) (27.101)Total do imposto diferido, líquido 28.271 (790) (8.263)c) Movimentação dos créditos tributários de impostos de renda e contribuição social:

Imposto de Contribuiçãorenda social Total

Saldo inicial 01/01/09 (6.076) (2.187) (8.263)(+) Cisão dos imóveis reavaliados 266 96 362(+) Constituição de créditos, líquidos 5.229 1.882 7.111Saldo final em 31/12/09 (581) (209) (790)(+) Cisão dos imóveis reavaliados 1.726 622 2.348(+) Efeitos dos novos CPCs 8.531 3.071 11.602(+) Constituição de créditos, líquidos 11.111 4.000 15.111Saldo final em 31/12/10 20.787 7.484 28.271

15. CONTRAPRESTAÇÕES LÍQUIDAS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE2010 2009

Contraprestações emitidas de assistência à saúde 1.606.085 1.395.136Contraprestações canceladas (14.101) (13.473)Contraprestações de assistência à saúde - assumidas 11.364 10.045Contraprestações de assistência à saúde - transferidas (84.161) (80.270)Total das contraprestações líquidas 1.519.187 1.311.43816. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2010 2009Pessoal e serviços de terceiros 161.163 123.206Localização e funcionamento 37.858 32.708Tributos 4.102 3.697Publicidade e propaganda 2.861 2.392Provisão para contingências 31.488 31.289Outras 8.428 7.608Total 245.900 200.900

17. PARTES RELACIONADASOs saldos ativos e passivos, as receitas e despesas decorrentes de transações com partes relacionadas são os seguintes:

Ativo (passivo) Receitas (despesas)31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009

Notre Dame Seguradora S.A.:Créditos operacionaisde prestação de serviços de assistência à saúde 612 680 464 – –Débitos diversos - Fornecedores (180) (131) (111) – –Contraprestações líquidas – – – 5.807 8.753Despesas de aluguéis (*) – – – (3.884) (200)Despesas com seguros (*) – – – (1.818) (1.421)Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda.:Débitos diversos - Fornecedores (810) – – – –Contraprestações líquidas – – – 218 280Despesas de planos odontológicos (*) – – – (302) (297)Locben - Locação de Bens Ltda.:Débitos diversos - Fornecedores – (5) (5) – –Despesas com aluguéis de bens móveis (*) – – – (12.979) (15.288)PSBB - Administração e Participações Ltda. – – 61.000 – –(*) Encontra-se classificada na conta “Despesas administrativas”, na demonstração do resultado do exercício.A remuneração dos principais Administradores, que compreendem empregados com autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das ati-vidades da Sociedade, é composta exclusivamente de benefícios de curto prazo, cujo montante destinado e reconhecido contabilmente como despesa no ano de2010 foi de R$8.823 (R$6.269 em 2009). A Sociedade não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada emações do seu capital social.18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, a Sociedade não operou e nem apresentava posições ativas ou passivas, decorrentes de ope-rações realizadas com instrumentos financeiros derivativos.19. COBERTURA DE SEGUROSA Sociedade adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância. Os seguros são contratados por montantesconsiderados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades.20. GERENCIAMENTOS DE RISCOSA Sociedade opera exclusivamente com planos de saúde, destinados a uma ampla variedade de clientes corporativos, associações e individuais. Os principais ris-cos decorrentes dos negócios da Sociedade são os riscos de mercado e concorrência, de crédito, de taxa de juros e de liquidez. A administração desses riscosenvolve diferentes departamentos, e contempla uma série de políticas e estratégias de alocação de recursos consideradas adequadas pela sua Administração.Risco de mercado e concorrência: A Sociedade opera em um mercado competitivo, concorrendo com outras empresas que oferecem seguros de saúde combenefícios similares, incluindo as operadoras que atuam no ramo odontológico. Risco de crédito: O risco de crédito advém da possibilidade da Sociedade não rece-ber valores decorrentes das contraprestações vencidas. A política de crédito considera as peculiaridades das operações de planos odontológicos e é orientada deforma a manter a flexibilidade exigida pelas condições de mercado e pelas necessidades dos clientes. Através de controles internos adequados, a Sociedade moni-tora permanentemente o nível de suas contraprestações a receber. A metodologia de apuração da provisão para perdas sobre créditos está descrita na nota expli-cativa nº 4 e). Risco de liquidez: A gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações daSociedade, assim como a liquidez dos seus instrumentos financeiros. A Sociedade procura mitigar esse risco através do equacionamento do fluxo de compromis-sos e a manutenção de reservas financeiras líquidas disponíveis em tempo e volume necessários a suprir eventuais descasamentos. Para isso, a Sociedade ela-bora análises de fluxo de caixa projetado e revisa, periodicamente, as obrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados, sobretudo os relacionados agarantia das provisões técnicas. Risco de taxa de juros dos instrumentos financeiros: O risco de taxa de juros advém da possibilidade da Sociedade estar sujei-ta a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos ao valor presente do portfólio das aplicações financeiras. A Sociedade adota a política de aplicaçãoem títulos de emissão de instituições financeiras (CDBs e operações compromissadas lastreadas em debêntures), com liquidez imediata, bem como em títulospúblicos, obedecendo a critérios de avaliação interna e limites estabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas e incluem a necessidade de alo-cação de recursos em conformidade com a RN nº 159, de 3 de julho de 2007, da ANS, para a garantia das provisões técnicas. O portfólio financeiro da Sociedadeestá, em sua quase totalidade, exposta à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico (CDI). Pelo fato de a Sociedade não apresentar em sua operação con-tratos indexados a outras moedas/taxas, a mesma não realiza operações com instrumentos financeiros derivativos. A composição das aplicações está demonstra-da na nota explicativa nº 6.21. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pela Diretoria e Acionistas da Sociedade em 28 de fevereiro de 2011.

RELATÓRIO DOS AU DI TO RES IN DE PEN DEN TES

AosAcionistas e Administradores daIntermédica Sistema de Saúde S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Intermédica Sistema de Saúde S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejadae executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nasdemonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Intermédica Sistema de Saúde S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional deSaúde Suplementar - ANS.Outros assuntosDemonstração do valor adicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado - DVA referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 como informação suplementar,uma vez que esta demonstração não é requerida como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Essa demonstração foi submetida aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 2 de março de 2011DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8Gilberto Bizerra de SouzaContador - CRC nº 1 RJ 076328/O-2 “S” SP

A DIRETORIA Omildo Pedrosa de Macedo Filho - Contador - CRC 1 SP 190 221/O-0 Wagner Diniz da Silva - Atuário MIBA 1541

Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda.CNPJ nº 71.930.226/0001-30

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Senhores Cotistas: Em conformidade com as Normas Legais e Estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações financeiras da Interodonto Sistema de Saúde Odontológica Ltda., relativas aos exercícios de 2010 e 2009, de acordo com a legislação vigente. Agradecemos aos nossos clientes, associados,fornecedores, entidades governamentais e órgãos reguladores pela confiança e apoio depositados em nossa administração, e aos nossos colaboradores pelo indispensável comprometimento, empenho e dedicação demonstrados para a obtenção destes resultados. São Paulo, março de 2011. A Administração

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

NotaAtivo explicativa 2010 2009Circulante 25.913 20.614Disponível 1.112 538Realizável 24.801 20.076Aplicações 4 20.392 17.255

Títulos de renda fixa 20.392 17.255Créditos de operações com planos de assistência à saúde 5 3.526 2.431

Contraprestações pecuniárias a receber 3.880 2.582Provisão para perdas sobre créditos (354) (151)

Títulos e créditos a receber 679 295Outros valores e bens 204 95Não Circulante 12.784 10.622Realizável a Longo Prazo 6 2.302 131

Títulos e créditos a receber 2.090 103Outros créditos a receber 212 28

Imobilizado 7 929 259Bens móveis 573 541Outras imobilizações 827 616Depreciações acumuladas (471) (898)

Intangível 8 9.553 10.232Ativo intangível - Odontológico 11.913 11.913Amortização acumulada (2.360) (1.681)Total do Ativo 38.697 31.236

NotaPassivo explicativa 2010 2009Circulante 15.825 13.302Provisões técnicas de operações de

assistência à saúde 11.511 8.596Provisão de risco 9 – 4.997Provisão de eventos a liquidar 9 5.830 3.597Outras provisões técnicas 5.681 2

Tributos e contribuições a recolher 1.231 2.319Débitos diversos 3.083 2.387Não Circulante 1.532 1.045Exigível a longo prazo 1.532 1.045Provisões 1.506 964

Provisão para tributos diferidos 12.b 1.390 811Obrigações legais e outros passivos contingentes 10 116 153

Débitos diversos 26 81Patrimônio Líquido 11 21.340 16.889Capital social 3.500 3.500Reservas de lucros 17.840 13.389

Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 38.697 31.236

1. CONTEXTO OPERACIONALA Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. (“Operadora”) tem por objetivo, a comercializaçãoe operação de planos de assistência à saúde odontológica, a prestação de serviços no campo daodontologia, de um modo geral, bem como a realização de outras atividades condizentes com esseobjetivo.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano deContas instituído pela Resolução Normativa - RN nº 207 de 22 de dezembro de 2009 e regulamentadapela Instrução Normativa - IN nº 36, de 22 de dezembro de 2009 da Agência Nacional de SaúdeSuplementar - ANS, sendo as principais práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 3. Durante oano de 2009, foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC diversosPronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronuncia mentosContábeis - CPC, com vigência para 2010, que alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em19 de dezembro de 2009, a ANS, por meio da Instrução Normativa RN nº 37, incorporou à legislação desaúde suplementar as diretrizes dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, comexceção do CPC 11, que será objeto de regulamentação específica da ANS. Na elaboração dasdemonstrações financeiras individuais, a Operadora adotou as novas práticas contábeis adotadas noBrasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A adoção desses novospronunciamentos, emitidos pelo CPC, não gerou efeitos nas suas demonstrações financeiras. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Ajuste a valor presente: Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operaçõesde longo prazo, ou de curto prazo, são ajustados a valor presente, quando relevantes. Nas datas-basedos balanços não foram apurados ajustes em decorrência da aplicação dessa prática contábil. b) Caixa e equivalentes de caixa: Além do disponível, os títulos e valores mobiliários com finalidade deatender a compromissos de caixa de curto prazo e conversibilidade imediata em um montante conhecidode caixa são classificados como caixa e equivalentes de caixa. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009,eram compostos apenas por saldos de caixa e bancos. c) Instrumentos financeiros: Os ativos epassivos financeiros são mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis àaquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeirosreconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos oupassivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamenteatribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado sãoreconhecidos imediatamente no resultado. d) Ativos financeiros: Os ativos financeiros estãoclassificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio doresultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros “disponíveis para venda” eempréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e édeterminada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativosfinanceiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienaçõesnormais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega deativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Ativos financeiros aovalor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio doresultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: • For um derivativo que não tenhasido designado como um instrumento de “hedge” efetivo. • For adquirido principalmente para ser vendidoa curto prazo. • No reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeirosidentificados que a Operadora administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção delucros a curto prazo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados aovalor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdaslíquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiro,sendo incluídos na rubrica “Resultado Finan ceiro”, na demonstração do resultado. Investimentosmantidos até o vencimento: Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativosfinanceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que aOperadora tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimentoinicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando ométodo de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. Ativos financeirosdisponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativosfinanceiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a)empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valorjusto por meio do resultado. As variações no valor contábil dos ativos financeiros monetários disponíveispara venda relacionadas às receitas de juros calculadas utilizando o método de juros efetivos sãoreconhecidos no resultado. Outras variações no valor contábil dos ativos financeiros disponíveis paravenda são reconhecidas em “Ajuste de avaliação patrimonial”. Empréstimos e recebíveis: Empréstimose recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que nãosão cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custoamortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valorrecuperável. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros: Ativos financeiros, exceto aquelesdesignados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor

recuperável na data do balanço. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, eapenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultadode um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos decaixa futuros estimados desse ativo. e) A provisão para perdas sobre créditos é constituída pelopercentual de 100% sobre os créditos vencidos há mais de 60 dias para os contratos com pessoa física(planos individuais) e há mais de 90 dias para os contratos com pessoa jurídica. Adicionalmente, a partirde 2009, passou a ser constituída provisão para todas as parcelas a vencer desses contratos. f) Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, deduzidos das respectivasdepreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil eeconômica dos bens. g) Intangível: O intangível consiste em montantes pagos na aquisição de carteirade clientes, os quais são amortizados com base nos prazos dos benefícios econômicos futurosesperados. h) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment): É efetuada a análise do valor derecuperação dos ativos não financeiros, com a finalidade de: (i) verificar se há perda por redução ao valorde recuperação de ativos (impairment), e (ii) medir a eventual perda por redução ao valor de recuperaçãode ativos existentes, com o objetivo de ajustar a provisão para perdas, quando aplicável, por redução aovalor provável de recuperação de ativos não financeiros. Dentro desse contexto, o intangível e outrosativos não financeiros, foram revisados para identificar evidências de perdas não recuperáveis. AOperadora não apurou a necessidade de contabilização de provisão para perda de seus ativos nãofinanceiros. i) Provisões técnicas de operações de assistência à saúde: A provisão de risco paragarantia de obrigações contratuais, classificada no grupo “Provisões técnicas de operações deassistência à saúde - Provisão de risco” foi integralmente revertida conforme mencionado na notaexplicativa nº 9. j) Reconhecimento das receitas operacionais: Até 31 de dezembro de 2009, asreceitas de contraprestações, a modalidade de preço pré-estabelecido, eram apropriadas no resultadona data de início de vigência de cobertura dos contratos. A Operadora constituía provisão de risco paragarantia da obrigação contratual, que era registrada em “Provisões Técnicas de operações de assistênciaà saúde - Provisão de risco”, calculada de acordo com as determinações da Resolução Normativa daANS - RN nº 160, de 3 de julho de 2007. A partir de 1º de janeiro de 2010, de acordo com a ResoluçãoNormativa ANS nº 206 de 2 de dezembro de 2009, a receita passou a ser contabilizada pelo valorcorrespondente do período de cobertura do risco incorrido (“pro-rata dia”), e os saldos da provisão derisco foram revertidos para o resultado. Nos casos em que a fatura é emitida antecipadamente emrelação ao período de cobertura, o valor correspondente é registrado na conta de faturamentoantecipado, redutora do ativo circulante. As receitas pertinentes aos serviços prestados de assistênciaodontológica são contabilizadas pelo regime de competência. k) Reconhecimento dos custos dosserviços prestados: Os custos com operação da rede própria de atendimento odontológico sãoreconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos. Os custos dos serviços prestadospelos profissionais e pelas clínicas conveniadas são contabilizados com base nas notificaçõescomunicando a ocorrência dos eventos cobertos pelos planos. l) Imposto de renda e contribuiçãosocial sobre o lucro líquido: A provisão para imposto de renda é calculada à alíquota de 15% sobre olucro tributável, mais adicional de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$240 noexercício. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre olucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação vigente. Os tributos diferidos atribuíveisàs diferenças temporais são registrados no ativo, no pressuposto de sua realização futura. m) Passivosfinanceiros: Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo pormeio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. Passivos financeiros ao valor justo por meio doresultado: Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quandosão mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivofinanceiro é classificado como mantido para negociação se: • Foi adquirido principalmente para arecompra no curto prazo. • Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificadosgerenciados pela Operadora e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo. • É um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. Os passivos financeiros ao valorjusto por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas sãoreconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam osjuros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “Resultado Financeiro”, na demonstraçãodo resultado. n) Obrigações legais e outros passivos contingentes: A avaliação das contingênciaspassivas, exceto aquelas oriundas de sinistros, é efetuada observando-se as determinações do CPC nº25 - Provisões, Passivos contingentes e Ativos contingentes. Os passivos contingentes são reconhecidoslevando em conta à opinião dos assessores jurídicos, a causa das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento do Poder Judiciário, sempre que a perda puder ocasionaruma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos foremmensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perda provável sãointegralmente provisionados. Obrigações legais decorrem de discussões administrativas ou judiciais cujoobjeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acerca daprobabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõesfinanceiras e atualizados monetariamente de acordo com a legislação aplicável. Os depósitos judiciaissão mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão dasnormas contábeis da ANS não contemplarem tal possibilidade. o) Estimativas e julgamentoscontábeis críticos: A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil requer que a Administração da Operadora use de julgamento na determinação e no

Reservas de lucrosNotas explicativas Capital social Outras Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 3.500 9.565 – 13.065Lucro líquido do exercício – – 24.524 24.524Destinação:

Dividendos distribuídos 11.b – (9.565) (10.635) (20.200)Juros sobre capital próprio distribuídos 11.b – – (500) (500)Constituição de reserva – 13.389 (13.389) –

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 3.500 13.389 – 16.889Lucro líquido do exercício – – 28.991 28.991Destinação:

Dividendos distribuídos 11.b – (7.000) (17.000) (24.000)Juros sobre capital próprio distribuídos 11.b – – (540) (540)Constituição de reserva – 11.451 (11.451) –

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 3.500 17.840 – 21.340As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Notaexplicativa 2010 2009

Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência à Saúde 121.652 106.887

Contraprestações líquidas 128.254 112.171Variação das provisões técnicas (682) (712)Tributos diretos de operações com planos de assistência à saúde (5.920) (4.572)Eventos Indenizáveis Líquidos (54.897) (53.445)Eventos indenizáveis (57.886) (56.727)Recuperação de eventos indenizáveis 2.989 3.282Resultado das Operações com Planos de Assistência à Saúde 66.755 53.442Outras receitas operacionais de assistência à saúde não

relacionadas com planos de saúde da Operadora 2.220 4.854Outras despesas operacionais de assistência à Saúde não

relacionadas com planos de saúde da Operadora (98) (670)Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde (122) (84)Resultado Bruto 68.755 57.542Despesas de Comercialização (2.632) (2.438)Despesas Administrativas 13 (24.457) (20.452)Outras Despesas Operacionais 14 (525) (90)Resultado Financeiro Líquido 1.980 1.892Receitas financeiras 2.036 1.992Despesas financeiras (56) (100)Resultado Operacional 43.121 36.454Resultado não Operacional 72 57Resultado antes dos Tributos e das Participações 43.193 36.511Imposto de renda 12 (11.324) (8.107)Contribuição social sobre o lucro líquido 12 (4.242) (2.944)Tributos diferidos 12 1.408 (922)Participações no resultado (44) (14)Lucro Líquido do Exercício 28.991 24.524Lucro Líquido por Cota Representativa do Capital Social - R$ 8,28 7,01A Operadora não apresenta resultados abrangentes nos exercícios corrente e anterior.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por cota)

Atividades Operacionais 2010 2009Recebimentos de plano de saúde 125.579 111.264Resgates de aplicações financeiras 64.062 33.071Recebimentos de juros de aplicações financeiras 1.757 1.499Outros recebimentos operacionais 2.549 5.036Pagamento a fornecedores/prestadores de serviços de saúde (50.652) (53.850)Pagamento de comissões (2.583) (2.354)Pagamento de pessoal (10.289) (10.339)Pagamento de pró-labore (2.312) (922)Pagamento de serviços de terceiros (5.177) (5.149)Pagamento de tributos (26.684) (15.382)Pagto. de contingências (cíveis/trabalhistas/tributárias) (32) (38)Pagamento de aluguel (1.114) (643)Pagamento de promoção/publicidade (140) (400)Aplicações financeiras (67.510) (34.834)Outros pagamentos operacionais (2.085) (4.542)Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 25.369 22.417Atividades de InvestimentoPagamento de aquisição de ativo imobilizado (710) (64)Outros pagamentos das atividades de investimento – (1.415)Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento (710) (1.479)Atividades de FinanciamentoOutros pagamentos das atividades

de financiamento - dividendos pagos (24.085) (20.200)Outros pagamentos das atividades

de financiamento - juros sobre o capital próprio pagos – (400)Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento (24.085) (20.600)Aumento em Caixa e Equivalentes de Caixa 574 338Caixa e Equivalentes de CaixaSaldo inicial 538 200Saldo final 1.112 538Aumento em Caixa e Equivalentes de Caixa 574 338Ativos livres no início do exercício 12.201 12.129Ativos livres no fim do exercício 17.065 12.201Aumento nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres 4.864 72

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRETO)PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

2010 2009Receitas 129.661 116.484Contraprestações líquidas 128.254 112.171Outras receitas operacionais 2.220 4.854Resultado não operacional 72 57Variação das provisões técnicas (682) (712)Provisão (reversão) para perdas sobre créditos (203) 114Insumos Adquiridos de Terceiros (67.101) (66.421)Eventos indenizáveis líquidos (54.897) (53.445)Outras despesas operacionais (322) (204)Despesas de comercialização (2.632) (2.438)Despesas administrativas (9.250) (10.334)Valor Adicionado Bruto 62.560 50.063Retenções (741) (48)Depreciações e amortizações (741) (48)Valor Adicionado Líquido Produzido pela Operadora 61.819 50.015Valor Adicionado Recebido em Transferência 2.036 1.992Receitas financeiras 2.036 1.992Valor Adicionado Total a Distribuir 63.855 52.007Distribuição do Valor Adicionado 63.855 52.007

Pessoal e encargos sociais 11.782 8.608Salários e encargos sociais 8.795 7.433Honorários da diretoria 2.943 1.161Participações no resultado 44 14

Tributos 21.912 18.132Federais 19.095 15.470Municipais 2.817 2.662

Financiadores 1.170 743Despesas financeiras 56 100Aluguéis 1.114 643

Lucros distribuídos 17.540 11.135Dividendos distribuídos 17.000 10.635Juros sobre o capital próprio distribuídos 540 500

Lucro retido 11.451 13.389As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Intermédica Sistema de Saúde S.A.CNPJ nº 44.649.812/0001-38

ANS nº 359017

Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda.CNPJ nº 71.930.226/0001-30

registro de determinadas estimativas. Os ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas epremissas envolvem, dentre outros, ajustes na provisão para realização de contas a receber, redução aovalor recuperável de ativos não financeiros, tributos diferidos, provisões técnicas e para contingências. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentesdos estimados em razão de imprecisões decorrentes do nível de subjetividade considerado no processode sua determinação. A Operadora revisa essas estimativas e premissas periodicamente.4. APLICAÇÕES (INSTRUMENTOS FINANCEIROS)Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, os instrumentos financeiros representados por aplicaçõesfinanceiras estavam assim apresentados:

2010 2009Valor justo

Até 12 De 1 a Acima Valor de Valor Valor demeses 3 anos de 3 anos Total custo justo custo

Ativos financeiros disponíveis para venda:

Operações Compromissadas - Debêntures – 14.920 1.032 15.952 15.952 – –

Subtotal – 14.920 1.032 15.952 15.952 – –Ativos financeiros ao valor justo

por meio de resultadoMantidos para negociação -

Certificados de Depósitos Bancários - CDB 2.604 507 – 3.111 3.111 16.025 16.025

Letras Financeiras do Tesouro - LFT (*) 771 – 558 1.329 1.329 1.230 1.229

Subtotal 3.375 507 558 4.440 4.440 17.255 17.254Total da carteira 3.375 15.427 1.590 20.392 20.392 17.255 17.254Os CDBs têm remuneração diária vinculada à taxa dos Depósitos Interbancários - DIs com vencimentosvariáveis até agosto de 2015. Essas aplicações são classificadas no ativo circulante, independentementede seu vencimento, por se tratarem de títulos de liquidez imediata. Em 31 de dezembro de 2010 e de2009, os títulos públicos e privados integrantes da carteira e oferecidos para a garantia de provisõestécnicas encontravam-se custodiados no SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia e naCETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, respectivamente. (*) Os títulos públicos federaisforam contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, e ajustados ao valorjusto com base nas tabelas de referência do mercado secundário da Associação Brasileira dasEntidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA. Men surações ao valor justoreconhecidas no balanço patrimonial: Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valorjusto após o reconhecimento inicial, são classificados nos Níveis 1 a 3, com base no grau observável dovalor justo: • Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) emmercados ativos para ativos ou passivos idênticos. • Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidaspor meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para oativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). • Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluemvariáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dadosnão observáveis). Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a mensuração dos instrumentos financeirosforam obtidas de preços cotados em mercados ativos para ativos idênticos (Nível 1).5. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDEA composição das contas “Créditos de operações com planos de assistência à saúde” por idade devencimento está demonstrada a seguir:

2010A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 30 dias dias 90 dias 90 dias Total

Prêmios a receber 2.572 9 371 230 698 3.880Total de prêmios a receber 2.572 9 371 230 698 3.880Provisão para perdas sobre créditos (354)Total líquido 3.526

2009A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 30 dias dias 90 dias 90 dias Total

Prêmios a receber 1.849 – 458 166 109 2.582Total de prêmios

a receber 1.849 – 458 166 109 2.582Provisão para perdas

sobre créditos (151)Total líquido 2.4316. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

2010 2009Títulos e créditos a receber - Créditos tributários (nota explicativa nº 12.b) 2.090 103Outros créditos a receber - Depósitos judiciais 212 28Total 2.302 1317. IMOBILIZADO

Taxa anual 2010 2009de depre- Custo Depreciação

ciação - % corrigido acumulada Total TotalEquipamentos odontológicos e eletrônicos 10 a 20 462 (316) 146 139Móveis, utensílios e máquinas de escritório 10 69 (41) 28 22Benfeitorias em imóveis de terceiros 20 779 (51) 728 64Outros – 90 (63) 27 34Total 1.400 (471) 929 259Movimentação dos saldos

Bens Outrasmóveis imobilizações Total

Saldos em 31 de dezembro de 2009 156 103 259Adições 31 700 731Depreciação (21) (40) (61)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 166 763 9298. INTANGÍVEL

2010 2009Amortização

Custo acumulada Total TotalAquisição de carteira de beneficiários 11.913 (2.360) 9.553 10.232Total 11.913 (2.360) 9.553 10.232

Em 2008, a Operadora adquiriu as carteiras de beneficiários de planos de assistência odontológica daOdontoclínicas do Brasil Ltda., por R$5.500, transação a qual foi autorizada pela ANS, por meio do Ofícionº 1.133, em 29 de abril de 2008, e da Interdont S/C Ltda. por R$4.000, transação a qual também foiautorizada pela ANS, pelo Ofício nº 321, em 3 de fevereiro de 2009. Em 2007, a Operadora haviaadquirido a carteira de beneficiários de planos de assistência odontológica da Plenna Dental Ltda. porR$2.413, transação autorizada pela ANS por meio do Ofício nº 4062 em 30 de novembro de 2007.9. RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS, DEPENDÊNCIA OPERACIONAL E PROVISÕES TÉCNICASEm 22 de dezembro de 2009, a ANS publicou a Resolução Normativa - RN nº 209, que estabeleceunovas regras para constituição de provisões técnicas, critérios de manutenção de patrimônio líquidomínimo e dependência operacional. As principais definições foram: • O Patrimônio Mínimo - PMArepresenta o valor mínimo do patrimônio líquido ou patrimônio social, calculado a partir da multiplicaçãode fatores determinados pelo capital base de R$5.244 (R$5.002 em 31 de dezembro de 2009),anualmente atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Por esta regra, o patrimônio mínimo ajustado requerido da Operadora em 31 de dezembro de 2010 é deR$169 (R$162 em 2009). • A Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados - PEONA é apurada pormeio de estudo atuarial (Nota Técnica) e objetiva fazer face ao valor estimado dos pagamentos deeventos assistenciais que já tenham ocorrido, mas que ainda não tenham sido notificados à Operadora.A constituição dessa provisão é facultativa para as operadoras do segmento odontológico. A Administração da Operadora concluiu os estudos técnicos, e registrou o montante apurado dessaprovisão na rubrica “Outras provisões Técnicas”, uma vez que a nota técnica atuarial encontra-se emprocesso de aprovação na ANS. • Dependência Operacional: é o valor calculado com base na diferença,contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos assistenciais e o prazo médio derecebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação de planos privados deassistência à saúde. O limite permitido pela ANS é de 30 dias. A Operadora apresenta excedenteoperacional inferior à zero, não estando obrigada a manter ativos garantidores. • Em atendimento àResolução Normativa nº 206 de 22 de dezembro de 2009, a partir de 1 de janeiro de 2010 a Operadorareverteu ao resultado à totalidade dos montantes registrados na rubrica “Provisão de Risco” a crédito daconta de resultado “Variação das provisões técnicas”. A partir dessa data, as contraprestaçõesprovenientes das operações de planos privados de assistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido passaram a ser apropriados pelo valor correspondente ao rateio diário - “pro rata” dia -do período de cobertura de cada contrato.10. EXIGÍVEL A LONGO PRAZOObrigações legais e outros passivos contingentes: A Operadora é parte de processos judiciais cujossaldos das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 são os seguintes:

2010 2009Valor da Valor Valor da Valorprovisão reclamado provisão reclamado

Obrigações legais:PIS – – 58 58INSS 1 1 11 11

Contingências trabalhistas (a) 12 569 79 87Contingências cíveis (a) 103 202 5 5Total 116 772 153 161A movimentação dos saldos das provisões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são osseguintes:

Reversões/2009 Adições pagamentos 2010

Obrigações legais:PIS 58 – (58) –INSS 11 – (10) 1

Contingências trabalhistas (a) 79 – (67) 12Contingências cíveis (a) 5 98 – 103Total 153 98 (135) 116

(a) A Operadora é parte reclamada em certas ações de natureza cível e trabalhista, estando as açõescom probabilidade de perda provável provisionadas pelos valores estimados de perda informados pelosseus consultores jurídicos. A Operadora apresenta outras ações de natureza cível e trabalhistas, que deacordo com os seus consultores jurídicos, apresentam probabilidades de perda possível, motivo peloqual não estão provisionadas.11. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 3.500.000cotas no valor nominal de R$1,00 cada uma. b) Destinação do lucro: A destinação do lucro líquido doexercício é reconhecida contabilmente quando de sua deliberação pelos sócios. A Operadora poderá, aqualquer tempo, apurar balancetes intermediários e distribuir lucros neles baseados, sendo os eventuaisprejuízos suportados pelos sócios na proporção de suas participações no capital social. Em 31 dedezembro de 2010, o montante de dividendos distribuídos foi de R$24.000 (R$20.200 em 2009). A parcela remanescente do lucro líquido foi destinada à Reserva de lucros, sujeita à deliberação doscotistas. Em 2010, a administração da Operadora optou pelo pagamento de juros sobre o capital própriocalculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, aplicada mensalmente sobre o patrimôniolíquido. Os juros sobre o capital próprio totalizaram R$540 (R$500 em 2009), resultando em benefíciofiscal de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido no montante de R$184 (R$170 em2009).12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) A despesa com tributos incidentes sobre o lucro do exercício é demonstrada como segue:

2010 2009IR CSSL IR CSSL

Resultado antes dos tributos e das participações 43.193 43.193 36.511 36.511Juros sobre o capital próprio e participações (584) (584) (514) (514)Resultado antes dos tributos 42.609 42.609 35.997 35.997Adições permanentes- Despesas não dedutíveis 378 378 280 280Lucro tributável 42.987 42.987 36.277 36.277Total dos tributos (10.723) (3.869) (9.045) (3.264)Programa de alimentação do trabalhador - PAT 75 – 201 –Fundo da criança e do adolescente 60 – 40 –Lei Rouanet 240 – 161 –Incentivo à Lei do Esporte 59 – – –Outros – – (143) 77Total (10.289) (3.869) (8.786) (3.187)Total de despesas no exercício – (14.158) – (11.973)

b) A composição dos créditos tributários, incluídos em outros créditos a receber, no realizável a longoprazo, é demonstrada como segue:

2010 2009Créditos tributários ativos sobre diferenças temporárias originárias de:

Provisões para contingências 39 52Provisão para devedores duvidosos 120 51Outras provisões técnicas 1.931 –

Total do imposto diferido ativo (nota explicativa nº 6) 2.090 103Créditos tributários passivos sobre diferenças temporárias originárias

de amortização do intangível para fins fiscais (1.390) (811)Total do imposto diferido passivo (1.390) (811)Total do imposto diferido, líquido 700 (708)c) Movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido:

Imposto Contribuiçãode renda social Total

Saldo inicial 31/12/09 (521) (187) (708)(+) créditos tributários 1.035 373 1.408Saldo final em 31/12/10 514 186 70013. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2010 2009Pessoal e serviços de terceiros (17.811) (14.723)Localização e funcionamento (4.895) (3.998)Tributos (727) (777)Publicidade e propaganda (67) (82)Outras (957) (872)Total (24.457) (20.452)14. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS

2010 2009Constituição/reversão de provisão para perdas sobre créditos (203) 114Perdas efetivas nos recebimentos (206) (363)Reversão (constituição) de provisão para contingências 37 212Outras (153) (53)Total (525) (90)15. PARTES RELACIONADASOs saldos ativos e passivos e as receitas e despesas decorrentes de transações com partesrelacionadas são os seguintes:

Ativo Receitas(passivo) (despesas)

2010 2009 2010 2009Intermédica Sistema de Saúde S.A.:Receitas de Plano de Saúde Odontológica 810 – 302 297Despesas de Planos de Assistência Médica – – (218) (280)

Notre Dame Seguradora S.A.:Contas a Receber – 2 – –Receitas de Plano de Saúde Odontológica – – 23 24Fornecedores (6) – – –Despesas de Planos de Assistência Médica – – (6) –

Locben - Locação de Bens Ltda.:Despesas com aluguéis de bens móveis – – (92) (196)

A remuneração dos principais administradores, que compreendem empregados com autoridade eresponsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Operadora, é compostaexclusivamente de benefícios de curto prazo, cujo montante destinado e reconhecido contabilmente comodespesa no ano de 2010 foi de R$2.943 (R$1.161 em 2009). A Operadora não possui benefícios de longoprazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em participações societárias.16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Operadora não operou e nem apresentava posições ativas oupassivas, decorrentes de transações realizadas com instrumentos financeiros derivativos.17. COBERTURA DE SEGUROSA Operadora adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos esua relevância. Os seguros são contratados por montantes considerados suficientes pela Administração,levando-se em consideração a natureza de suas atividades.18. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Operadora opera exclusivamente com planos odontológicos, destinados a uma ampla variedade declientes corporativos, associações e individuais. Os principais riscos decorrentes dos negócios daOperadora são os riscos de mercado e concorrência, de crédito, de taxa de juros e de liquidez. A administração desses riscos envolve diferentes departamentos, e contempla uma série de políticas eestratégias de alocação de recursos consideradas adequadas pela sua Administração.Risco de mercado e concorrência: A Operadora opera em um mercado competitivo, concorrendo comoutras empresas que oferecem planos odontológicos com benefícios similares, incluindo as seguradorasdo ramo saúde e operadoras de planos de saúde e médicos hospitalares.Risco de crédito: O risco de crédito advém da possibilidade da Operadora não receber valoresdecorrentes das contraprestações vencidas. A política de crédito considera as peculiaridades dasoperações de planos odontológicos e é orientada de forma a manter a flexibilidade exigida pelascondições de mercado e pelas necessidades dos clientes. Através de controles internos adequados, aOperadora monitora permanentemente o nível de suas contraprestações a receber. A metodologia deapuração da provisão para perdas sobre créditos está descrita na nota explicativa nº 3 e). Risco de liquidez: A gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos deliquidação dos direitos e obrigações da Operadora, assim como a liquidez dos seus instrumentosfinanceiros. A Operadora procura mitigar esse risco através do equacionamento do fluxo decompromissos e a manutenção de reservas financeiras líquidas disponíveis em tempo e volumenecessários a suprir eventuais descasamentos. Para isso, a Operadora elabora análises de fluxo decaixa projetado e revisa, periodicamente, as obrigações assumidas e os instrumentos financeirosutilizados, sobretudo os relacionados a garantia das provisões técnicas.Risco de taxa de juros dos instrumentos financeiros: O risco de taxa de juros advém da possibilidadeda Operadora estar sujeita a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos ao valor presentedo portfólio das aplicações financeiras. A Operadora adota a política de aplicação em títulos de emissãode instituições financeiras (CDBs e operações compromissadas lastreadas em debêntures), com liquidezimediata, bem como em títulos públicos, obedecendo a critérios de avaliação interna e limitesestabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas e incluem a necessidade de alocaçãode recursos em conformidade com a RN nº 159, de 3 de julho de 2007, da ANS, para a garantia dasprovisões técnicas. O portfólio financeiro da Operadora está, em sua quase totalidade, exposta à flutuaçãodas taxas de juros no mercado doméstico (CDI). Pelo fato de a Operadora não apresentar em suaoperação contratos indexados a outras moedas/taxas, a mesma não realiza operações com instrumentosfinanceiros derivativos. A composição das aplicações está demonstrada na nota explicativa nº 4.19. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pela diretoria e sócioscotistas da Operadora em 28 de fevereiro de 2011.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas e Administradores daInterodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Interodonto - Sistema de SaúdeOdontológica Ltda. (“Operadora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Operadora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiraslivres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com baseem nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livresde distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Operadora para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Operadora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Interodonto - Sistema de SaúdeOdontológica Ltda. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Outros assuntosDemonstração do valor adicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado - DVA referente ao exercício findo em 31 dedezembro de 2010 como informação suplementar, uma vez que esta demonstração não é requeridacomo parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil para as entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Essademonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 02 de março de 2011

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8Gilberto Bizerra de SouzaContador CRC nº 1 RJ 076328/O-2 “S” SP

A DIRETORIA Suzana AthaydeContadora - CRC nº 1SP165648/O-8

Senhores Acionistas, em conformidade com as Normas Legais e Estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras da Notre Dame Seguradora S.A., relativas aos exercícios de 2010 e 2009, de acordo com a legislação vigente. Agradecemos aos nossos Clientes,Segurados, Fornecedores, Entidades Governamentais e Órgãos Reguladores pela confiança e apoio depositados em nossa administração, e aos nossos Colaboradores pelo indispensável comprometimento, empenho e dedicação demonstrados para a obtenção destes resultados.

São Paulo, março de 2011 A Administração

RE LA TÓ RIO DA AD MI NIS TRA ÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E EM 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais)

NotasATIVO explicativas 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

(*) (*)

Circulante 77.404 60.705 64.900

Disponível 1.573 1.048 340

Caixa e bancos 1.573 1.048 340

Realizável

Aplicações 5 63.673 50.903 54.481

Títulos de renda fixa - privados 55.100 42.822 45.833

Títulos de renda fixa - públicos 8.573 7.847 8.419

Títulos de renda variável – 234 229

Créditos de Operações

com Planos de Assistência à Saúde 6 8.480 6.010 8.477

Prêmios a receber 11.343 7.821 9.202

Provisão para perdas sobre créditos (2.863) (1.811) (725)

Títulos e Créditos a Receber 3.589 2.704 1.472

Créditos tributários e previdenciários 7 3.042 2.507 1.398

Outros créditos 547 197 74

Outros Valores e Bens 89 40 130

Não Circulante 80.904 41.585 43.984

Realizável a longo prazo 3.809 2.923 1.096

Títulos e créditos a receber 3.809 2.923 1.096

Depósitos judiciais e fiscais 385 347 65

Outros créditos operacionais 3.424 2.576 1.031

Investimentos 8 76.562 38.279 42.267

Outros investimentos - propriedades

para investimentos 76.941 38.648 42.672

Depreciação (379) (369) (405)

Imobilizado 533 383 621

Bens móveis - não hospitalares 2.730 3.316 2.630

Depreciação (2.197) (2.933) (2.009)

Total do Ativo 158.308 102.290 108.884

Notasexplicativas 2010 2009

(*)Prêmios Ganhos de Operações com

Planos de Assistência à Saúde 271.570 238.269Prêmios retidos 9 273.441 239.886Variação das provisões técnicas 192 (22)Tributos diretos de operações complanos de assistência à saúde 9 (2.063) (1.595)Sinistros Indenizáveis Líquidos (220.243) (211.996)Sinistros retidos (227.564) (220.098)Recuperação de sinistros indenizáveis 10.437 11.273Variação da provisão de sinistros

ocorridos e não avisados (3.116) (3.171)Resultado das Operações com

Planos de Assistência à Saúde 51.327 26.273Despesas de Comercialização (18.664) (14.550)Despesas Administrativas 13.a (24.208) (19.982)Outras Receitas Operacionais 13.d 4.454 4.046Outras Despesas Operacionais 13.d (3.224) (2.175)Provisão para perdas sobre créditos (1.052) (1.086)Outras (2.172) (1.089)Resultado Financeiro Líquido 6.266 5.771Receitas financeiras 13.b 6.368 5.815Despesas financeiras 13.c (102) (44)Resultado Operacional 15.951 (617)Resultado Patrimonial 3.894 238Receitas patrimoniais 3.894 238Resultado Não Operacional 825 2.222Resultado antes dos Tributos e

das Participações 20.670 1.843Imposto de renda 11 (4.758) (601)Contribuição social sobre o lucro líquido 11 (2.996) (117)Tributos diferidos 11 371 613Participações no resultado do exercício (571) (330)Lucro Líquido do Exercício 12.716 1.408Quantidade de Ações (Mil) 37.679 37.679Lucro Líquido por Lote de Mil

Ações - Em Reais 337 37A Seguradora não apresenta resultados

abrangentes nos exercícios corrente e anterior(*) Veja nota explicativa nº 4.

As no tas ex pli ca ti vas são par te in te gran te das de mons tra ções fi nan cei ras

Notas

Passivo explicativas 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

(*) (*)

Circulante 50.051 43.161 38.892

Provisões Técnicas de operações de

Assistência à Saúde 9 43.974 40.236 35.934

Provisão de prêmios não ganhos – 134 133

Provisão de benefícios concedidos 172 230 209

Provisão de sinistros a liquidar 16.052 15.239 14.130

Provisão de sinistros ocorridos e não avisados 27.750 24.633 21.462

Débitos de Operações de Assistência à Saúde 510 129 174

Comercialização sobre operações 510 129 174

Tributos e contribuições a recolher 1.419 840 1.206

Provisões 1.306 751 1.104

Débitos diversos 2.842 1.205 474

Não Circulante 21.875 4.788 5.859

Exigível a Longo Prazo 21.875 4.788 5.859

Provisões 21.857 4.728 5.758

Provisão para tributos diferidos 19.372 3.577 5.008

Provisões técnicas de operações à saúde 329 247 –

Obrigações legais e outros passivos contingentes 10 2.156 904 750

Débitos diversos 18 60 101

Patrimônio Líquido 12 86.382 54.341 64.133

Capital social 33.135 35.203 35.075

Reservas de reavaliação 8.570 3.241 5.599

Reservas de lucros 24.978 13.837 21.388

Ajuste de avaliação patrimonial 19.699 2.060 2.071

Total do Passivo 158.308 102.290 108.884

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações)

(*) Veja nota explicativa nº 4. As no tas ex pli ca ti vas são par te in te gran te das de mons tra ções fi nan cei ras

Notre Dame Seguradora S.A.CNPJ nº 62.498.803/0001-75 ANS nº 006980

Notre Dame Seguradora S.A.CNPJ nº 62.498.803/0001-75

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRETO)PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Em milhares de reais)Atividades Operacionais 2010 2009Recebimentos de plano de saúde 273.225 241.266Resgate de aplicações financeiras 112.835 64.131Recebimento de juros de aplicações financeiras 574 3.232Outros recebimentos operacionais 5.221 5.146Pagamento a fornecedores/prestadores de

serviços de saúde (219.463) (208.274)Pagamento de comissões (17.667) (13.492)Pagamento de pessoal (11.208) (11.214)Pagamento de pró-labore (877) (1.063)Pagamento de serviços de terceiros (2.424) (3.664)Pagamento de tributos (15.200) (5.192)Pagamento de contingências

(cíveis/trabalhistas/tributárias) (2) (150)Pagamento de aluguel (907) (473)Pagamento de promoção/publicidade (226) (347)Aplicações financeiras (116.326) (56.957)Outros pagamentos operacionais (6.900) (5.914)Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado nas)

Atividades Operacionais 655 7.035Atividades InvestimentoRecebimento de venda de ativo imobilizado – 2.570Pagamento de aquisição de ativo imobilizado (242) (75)Caixa Líquido (Aplicado nas) Proveniente

de Atividades de Investimento (242) 2.495Atividades de FinanciamentoOutros recebimentos das atividades de financiamento 4.180 233Outros pagamentos das atividades de financiamento (2.320) (9.000)Efeito da redução de caixa da cisão, conforme

nota explicativa nº 12 (1.748) (55)Caixa Líquido (Aplicado nas) Proveniente

de Atividades de Financiamento 112 (8.822)Aumento em Caixa e Equivalentes de Caixa 525 708Caixa e Equivalentes de CaixaSaldo inicial 1.048 340Saldo final 1.573 1.048Aumento em Caixa e Equivalentes de Caixa 525 708Ativos livres no início do exercício 4.739 20.986Ativos livres no fim do exercício 19.067 4.739Aumento (Redução) nas Aplicações

Financeiras - Recursos Livres 14.328 (16.247)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

Ajustes deNotas Capital Reservas de Reservas de lucros avaliação Lucros

explicativas social reavaliação Legal Outras patrimonial acumulados TotalSaldos em 1º de Janeiro de 2009 (*) 35.075 5.599 2.230 19.158 2.071 – 64.133Dividendos 12.c – – – (9.000) – – (9.000)Integralização de capital-

Em imóveis - conforme AGE de 30/11/2009 12.a 4.817 – – – – – 4.817Reserva de reavaliação-

Realização:Por alienação de imóveis – (769) – – – (3) (772)Por depreciação – (49) – – – 49 –Provisão sobre tributos da reavaliação – 16 – – – (16) –

Cisão - conforme AGE de 30/11/2009 12.a (4.689) (2.906) – – – – (7.595)Tributos diferidos sobre os imóveis cindidos – 1.350 – – – – 1.350Ajustes de avaliação patrimonial-

Realização por depreciação 12.d – – – – (11) 11 –Lucro líquido do exercício – – – – – 1.408 1.408Destinação dos lucros:

Reserva legal 12.b – – 71 – – (71) –Constituição de reservas 12.b – – – 1.378 – (1.378) –

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 (*) 35.203 3.241 2.301 11.536 2.060 – 54.341Reserva de reavaliação-

Realização:Por depreciação – (50) – – – 50 –Provisão sobre tributos da reavaliação – 17 – – – (17) –

Incorporação - conforme AGE de 31/05/2010 12.a 22.611 11.290 – – – – 33.901Alteração da alíquota do imposto de renda diferido sobre a reavaliação

dos imóveis incorporados de 34% para 40% – (498) – – – 498 –Cisão - conforme AGE de 31/05/2010 12.a (24.679) (4.854) – – – – (29.533)Tributos diferidos sobre os imóveis incorporados – (964) – – – – (964)Ajustes de avaliação patrimonial-

Imóveis incorporados 12.d – 388 – – 17.805 348 18.541Realização por depreciação 12.d – – – – (166) 166 –

Lucro líquido do exercício – – – – – 12.716 12.716Destinação dos lucros:

Reserva legal 12.b – – 660 – – (660) –Juros sobre o capital próprio 12.c – – – – – (2.620) (2.620)Constituição de reservas 12.b – – – 10.481 – (10.481) –

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 33.135 8.570 2.961 22.017 19.699 – 86.382

(*) Veja nota explicativa nº 4. As no tas ex pli ca ti vas são par te in te gran te das de mons tra ções fi nan cei ras

31/12/09 01/01/09BR GAAP Efeito da adoção BR GAAP BR GAAP Efeito da adoção BR GAAP

Contas Item anterior dos novos CPCs reapresentado anterior dos novos CPCs reapresentadoAtivoCirculante 60.705 – 60.705 64.900 – 64.900Caixa e bancos 1.048 – 1.048 340 – 340Aplicações 50.903 – 50.903 54.481 – 54.481Créditos de operações com planos de assistência à saúde 6.010 – 6.010 8.477 – 8.477Títulos e créditos a receber 2.704 – 2.704 1.472 – 1.472Outros valores e bens 40 – 40 130 – 130Não circulante 38.140 3.445 41.585 40.533 3.451 43.984Títulos e créditos a receber 2.923 – 2.923 1.096 – 1.096Investimentos (a) 34.834 3.445 38.279 38.816 3.451 42.267Imobilizado 383 – 383 621 – 621Total do ativo 98.845 3.445 102.290 105.433 3.451 108.884

31/12/09 01/01/09BR GAAP Efeito da adoção BR GAAP BR GAAP Efeito da adoção BR GAAP

Contas Item anterior dos novos CPCs reapresentado anterior dos novos CPCs reapresentadoPassivoCirculante 43.161 – 43.161 38.892 – 38.892Provisões técnicas 40.236 – 40.236 35.934 – 35.934Débitos de operações de assistência à saúde 129 – 129 174 – 174Tributos e contribuições a recolher 840 – 840 1.206 – 1.206Provisões 751 – 751 1.104 – 1.104Débitos diversos 1.205 – 1.205 474 – 474Não circulante

1.570 3.218 4.788 1.289 4.570 5.859Provisões (a) 1.510 3.218 4.728 1.188 4.570 5.758Débitos diversos (b) 60 – 60 101 – 101Patrimônio líquido 54.114 227 54.341 65.252 (1.119) 64.133Capital social 35.203 – 35.203 35.075 – 35.075Reservas (b) 18.911 (1.833) 17.078 30.177 (3.190) 26.987Ajuste de avaliação patrimonial (a) – 2.060 2.060 – 2.071 2.071Total do passivo 98.845 3.445 102.290 105.433 3.451 108.884

31/12/09 01/01/09

Imóveis destinados Outros Imóveis destinados Outrosa renda imóveis Total a renda imóveis Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 1.984 32.850 34.834 2.011 36.805 38.816Ajuste pela adoção do custo atribuído 3.445 – 3.445 3.451 – 3.451Saldo em 1º de janeiro de 2009 5.429 32.850 38.279 5.462 36.805 42.267O patrimônio líquido foi aumentado em R$2.071 e o imposto de renda e contribuição social passivo diferido foi aumentado em R$1.380 em decorrência da adoção do custo atribuído. A Administraçãoestima que os efeitos decorrentes da adoção do custo atribuído na despesa de depreciação a cada exercício será de R$18, uma vez que parte substancial desse custo atribuído refere-se a terrenos.5. APLICAÇÕES (INSTRUMENTOS FINANCEIROS)Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 1º de janeiro de 2009, os instrumentos financeiros representados por aplicações financeiras estavam assim apresentados:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Valor justo

Até De 1 Acima Valor de Valor de Valor de12 meses a 3 anos de 3 anos Total custo justo justo

Ativos financeiros disponíveis para venda-Certificados de Depósito

Bancário - CDBs - pós-fixados 18.059 10.741 9.206 38.006 38.006 41.308 44.679Debêntures - pós fixadas 1.661 15.433 – 17.094 17.094 1.514 1.154Subtotal 19.720 26.174 9.206 55.100 55.100 42.822 45.833Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado

Mantidos para negociação:Letras Financeiras do Tesouro - LFT (*) 1.412 1.718 5.443 8.573 8.602 7.847 8.419Ações de companhias abertas – – – – – 234 229Subtotal 1.412 1.718 5.443 8.573 8.602 8.081 8.648Total 21.132 27.892 14.649 63.673 63.702 50.903 54.481Os CDBs e as debêntures têm remuneração diária vinculada à taxa dos Depósitos Interbancários - DIs com vencimentos variáveis até dezembro de 2015. Essas aplicações são classificadas noativo circulante, independentemente de seu vencimento, tendo em vista a garantia de liquidez diária integral. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, os títulos públicose privados integrantes da carteira e oferecidos para a garantia de provisões técnicas encontravam-se custodiados no SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia e na CETIP S.A. BalcãoOrganizado de Ativos e Derivativos, respectivamente. (*) Os títulos públicos federais foram contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, e ajustados ao valor justocom base nas tabelas de referência do mercado secundário da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA. Mensurações ao valor justoreconhecidas no balanço patrimonial: Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, são classificados nos Níveis 1 a 3, com base no grauobservável do valor justo: • Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. • Mensurações de valorjusto de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ouindiretamente (ou seja, com base em preços). • Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas quenão têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis). Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 1º de janeiro de 2009 a mensuração dos instrumentos financeiros foramobtidas de preços cotados em mercados ativos para ativos idênticos (Nível 1).

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Valores expressos em milhares de reais - R$)2010 2009

(*)Receitas 281.375 245.284Prêmios retidos 273.441 239.886Outras receitas operacionais 4.454 4.046Resultado não operacional 825 2.222Receitas com aluguéis 3.894 238Variação das provisões técnicas 192 (22)Provisão para perdas sobre créditos (1.431) (1.086)Insumos Adquiridos de Terceiros (246.003) (233.332)Sinistros indenizáveis líquidos (220.243) (211.996)Outras despesas operacionais (1.793) (1.089)Despesas de comercialização (18.664) (14.550)Despesas administrativas (5.303) (5.697)Valor Adicionado Bruto 35.372 11.952Retenções (1.283) (333)Depreciações e amortizações (1.283) (333)Valor Adicionado Líquido Produzido

pela Seguradora 34.089 11.619Valor Adicionado Recebido em Transferência 6.368 5.815Receitas financeiras 6.368 5.815Valor Adicionado Total a Distribuir 40.457 17.434Distribuição do Valor Adicionado 40.457 17.434Pessoal e encargos sociais 15.452 11.452

Salários e encargos sociais 13.684 10.064Honorários da diretoria 1.197 1.058Participações no resultado 571 330

Tributos 12.187 4.057Federais 11.368 3.347Municipais 819 710

Financiadores 102 517Despesas financeiras 102 44Aluguéis – 473

Juros sobre capital próprio e dividendos 2.620 –Juros sobre capital próprio 2.620 –

Lucro retido 10.096 1.408(*) Veja nota explicativa nº 4.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA Notre Dame Seguradora S.A. (“Seguradora”) tem por objetivo operar no ramo de seguro saúde,sendo vedada pela legislação sua atuação em qualquer outro ramo ou modalidade de seguro.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com oPlano de Contas instituído pela Resolução Normativa - RN nº 207 de 22 de dezembro de 2009e regulamentada pela Instrução Normativa - IN nº 36, de 22 de dezembro de 2009 da AgênciaNacional de Saúde Suplementar - ANS, sendo as principais práticas contábeis descritas na notaexplicativa nº 3. Durante o ano de 2009, foram aprovados pelo Conselho Federal deContabilidade - CFC diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicasemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, com vigência para 2010, quealteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em 19 de dezembro de 2009, a ANS, pormeio da Instrução Normativa RN nº 37, incorporou à legislação de saúde suplementar asdiretrizes dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis- CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com exceção do CPC 11,que será objeto de regulamentação específica da ANS. Na elaboração das demonstraçõesfinanceiras individuais, a Seguradora adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas noBrasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoção dosnovos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 4.3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Ajuste a valor presente - Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes deoperações de longo prazo, ou de curto prazo, exceto para operações de seguros, são ajustadosa valor presente, quando relevantes. Na data-base dos balanços não foram apurados ajustes emdecorrência da aplicação dessa prática contábil. b) O resultado do exercício é apurado peloregime de competência. As receitas com prêmios de operações com planos de assistência àsaúde são registradas no resultado pelo valor correspondente ao rateio diário para o período decobertura de risco incorrido. As faturas emitidas em antecipação ao período de cobertura do riscosão registradas em conta de faturamento antecipado, redutora da conta de prêmios a receber. c) Caixa e equivalentes de caixa - Os títulos e valores mobiliários com finalidade de atender acompromissos de caixa de curto prazo e conversibilidade imediata em um montante conhecidode caixa são classificados como equivalentes de caixa. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009,estes eram compostos por saldos de caixas e bancos. d) Instrumentos Financeiros - Os ativos epassivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transaçãodiretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativose passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos dovalor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Oscustos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valorjusto por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. e) Ativos Financeiros- Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativosfinanceiros ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativosfinanceiros “disponíveis para venda” e empréstimos e recebíveis. A classificação depende danatureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial.Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadascom base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem aaquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazoestabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Ativos financeiros ao valor justo pormeio do resultado: Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultadoquando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Umativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: • For adquirido principalmentepara ser vendido a curto prazo. • No reconhecimento inicial é parte de uma carteira deinstrumentos financeiros identificados que a Seguradora administra em conjunto e possui umpadrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo. • For um derivativo que não tenha sidodesignado como um instrumento de “hedge” efetivo. Os ativos financeiros ao valor justo por meiodo resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes sãoreconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam osdividendos ou juros auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluídos na rubrica “ResultadoFinanceiro”, na demonstração do resultado. Investimentos mantidos até o vencimento: Osinvestimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos compagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Seguradora tem a intençãopositiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, osinvestimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando ométodo de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. Ativosfinanceiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para vendacorrespondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ounão são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até ovencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. As variações no valorcontábil dos ativos financeiros monetários disponíveis para venda relacionadas às receitas dejuros calculadas utilizando o método de juros efetivos são reconhecidos no resultado. Outrasvariações no valor contábil dos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas em“Ajuste de avaliação patrimonial”. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis sãoativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotadosem um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custoamortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução dovalor recuperável. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros: Ativos financeiros,exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadoresde redução ao valor recuperável na data do balanço. As perdas por redução ao valor recuperávelsão reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável doativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seureconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. f) A provisão para perdas sobre créditos é constituída pelo percentual de 100% sobre os créditosvencidos há mais de 60 dias para os contratos com pessoa física (planos individuais) e há maisde 90 dias para os contratos com pessoa jurídica. Adicionalmente, a partir de 2009, passou a serconstituída provisão para todas as parcelas a vencer desses contratos, quando consideradas nãorealizáveis pela administração da Seguradora. g) Investimentos: Propriedades para investimentos- As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéise/ou valorização do capital. As propriedades para investimento estão demonstradas pelo seuvalor de custo e deduzidos da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelométodo linear, levando em consideração a expectativa da vida útil e econômica dos bens.Adicionalmente, com base na opção exercida pela Seguradora na adoção inicial dos novospronunciamentos contábeis, descrita na nota explicativa nº 4, foram avaliados a valor justo oscustos da classe de imóveis destinados à renda, com base na adoção do custo atribuído aosativos desta classe. h) O imobilizado está demonstrado ao custo e acrescido pelo ajusteresultante de reavaliação dos imóveis. De acordo com a Lei nº 11.638/07, a Seguradora decidiumanter os saldos existentes na reserva de reavaliação até a data da sua efetiva realização. Asdepreciações são calculadas pelo método linear, levando em consideração a expectativa da vidaútil e econômica dos bens. i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) - É efetuada aanálise do valor de recuperação dos ativos não financeiros, com a finalidade de (i) verificar se háperda por redução ao valor de recuperação de ativos (impairment), e (ii) medir a eventual perdapor redução ao valor de recuperação de ativos existentes, com o objetivo de constituir provisãopara perdas, quando aplicável, por redução ao valor de recuperação de ativos não financeiros.Dentro desse contexto, o imobilizado e outros ativos não financeiros foram revisados paraidentificar evidências de perdas não recuperáveis. A Seguradora não apurou a necessidade decontabilização de provisão para perda de seus ativos. j) A provisão de prêmios não ganhos écalculada “pro rata” dia e constituída com base nos prêmios retidos, correspondentes aosperíodos de riscos não decorridos dos contratos de operações com planos de assistência àsaúde. A carteira da Seguradora é composta basicamente por faturas mensais cujos períodos decobertura de risco coincidem com o mês civil. Em atendimento a Resolução Normativa - RN nº206 de 2 de dezembro de 2009, a partir de 2010, os saldos registrados no passivo circulantereferentes à Provisão de Prêmios Não Ganhos - PPNG foram revertidos em sua totalidade acrédito da conta de resultado “Variação das provisões técnicas”. k) A provisão de benefíciosconcedidos é constituída para garantia das obrigações decorrentes das cláusulas de remissãodas contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde com base emnota técnica atuarial submetida e aprovada pela ANS. l) A provisão de sinistros a liquidar éconstituída com base nos sinistros avisados, ou seja, eventos ocorridos e devidamentenotificados pelos segurados e conveniados até as datas dos balanços. m) A provisão de sinistrosocorridos e não avisados (IBNR) é constituída para a cobertura de sinistros ocorridos e nãoavisados, sendo calculada com base em nota técnica atuarial submetida e aprovada pela ANS.n) A provisão para imposto de renda é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, maisadicional de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$240 no exercício. A provisãopara contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucrotributável. Os impostos diferidos atribuíveis às diferenças temporárias são calculados pelasalíquotas vigentes nas datas dos balanços e registrados no ativo, no pressuposto de suarealização futura. o) Passivos financeiros - Os passivos financeiros são classificados como“Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”.Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os passivos financeiros sãoclassificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociaçãoou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado comomantido para negociação se: • Foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo. • Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados geren ci ados pelaSeguradora e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo. • É umderivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. Os passivos financeiros ao valorjusto por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdassão reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado

incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “ResultadoFinanceiro”, na demonstração do resultado. p) Obrigações legais e outros passivos contingentes- A avaliação das contingências passivas, exceto aquelas oriundas de sinistros, é efetuadaobservando-se as determinações do CPC nº 25 - Provisões, Passivos contingentes e Ativoscontingentes. Os passivos contingentes são reconhecidos levando em conta à opinião dosassessores jurídicos, a causa das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento do Poder Judiciário, sempre que a perda puder ocasionar umasaída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos foremmensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdaprovável são 100% provisionados. Obrigações legais decorrem de processos judiciais cujo objetode contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acercada probabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nasdemonstrações financeiras e atualizados monetariamente de acordo com a legislação aplicável.Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões paracontingências, em razão das normas contábeis da ANS não contemplarem tal possibilidade. q) As obrigações são apresentadas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quandoaplicável, dos correspondentes encargos incorridos. r) Estimativas e julgamentos contábeiscríticos - A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil requer que a Administração da Seguradora use de julgamento nadeterminação e no registro de determinadas estimativas. Os ativos e passivos significativossujeitos a essas estimativas e premissas envolvem, dentre outros, ajustes na provisão pararealização de contas a receber, tributos diferidos, provisões técnicas e para contingências. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valoresdiferentes dos estimados em razão de imprecisões decorrentes do nível de subjetividadeconsiderado no processo de sua determinação. A Seguradora revisa essas estimativas epremissas periodicamente.4. EFEITO DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC NAS DEMONSTRA -ÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISNa preparação das demonstrações financeiras individuais, a Seguradora adotou todos ospronunciamentos e respectivas interpretações e orientações técnicas emitidas pelo CPC eaprovados pela ANS. A Seguradora aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativanº 3 para os exercícios de 2010 e de 2009, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes e preparação desse balanço patrimonialde abertura, a Seguradora aplicou os requerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicialdos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando assim as suas demonstraçõesfinanceiras. 4.1. Conciliações para as práticas contábeis anteriores (BR GAAP anterior): Efeitos da adoção das novas práticas contábeis no balanço patrimonial:

Notas às reconciliações

Os novos pronunciamentos técnicos adotados pela Seguradora que tiveram impacto nasdemonstrações financeiras, em decorrência de divergências de prática com as normas vigentesaté 31 de dezembro de 2008 são os seguintes: ICPC10/CPC 27 - Interpretação sobre aAplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dosPronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28 e 43: (a) Conforme previsto no ICPC 10, a Seguradoraoptou por avaliar ao valor justo as propriedades para investimentos pelo custo atribuído (deemedcost) na data de abertura do exercício de 2009, conforme nota explicativa nº 4.2. (b) O imposto derenda e a contribuição social sobre o lucro líquido não registrados sobre reavaliações de ativosnão depreciáveis (terrenos) no balanço patrimonial da Seguradora em atendimento à práticacontábil vigente na época da reavaliação, deve ser registrado deduzindo-se do saldo da reservade reavaliação registrada no patrimônio líquido, assim como adicionada a provisão diferida dostributos no passivo. A realização dos tributos será efetuada na mesma proporção em que ocorrera realização dos ativos, por venda ou depreciação (se aplicável) destes ativos. 4.2. Custoatribuído: Na adoção inicial dos novos pronunciamentos técnicos, a Seguradora optou por efetuaruma atribuição de custo (deemed cost) a determinada classe de suas propriedades parainvestimentos - imóveis destinados a rendas. Dessa forma, foram atribuídos custos aspropriedades para investimentos somente para aqueles imóveis destinados à renda, de forma queestes ativos refletissem seu valor justo na data de adoção dos novos pronunciamentos, visto queo custo histórico registrado para estes ativos anteriormente diverge do valor justo de realizaçãodos mesmos. A definição dos custos atribuídos aos imóveis destinados à renda da Seguradoraforam apurados com base em avaliação patrimonial, efetuada por empresa terceirizadaespecializada no assunto, de acordo as diretrizes da NBR 14653 e segundo o Método ComparativoDireto de Dados de Mercado para definição dos valores. Os relatórios de avaliação gerados pelosespecialistas datados de 14 de janeiro de 2011 foram aprovados pela Diretoria. Adicionalmente, foirealizada a revisão da vida útil estimada e do valor residual. A nova expectativa de vida útilestimada das propriedades para investimentos registrados sob a rubrica “Investimentos” antes eapós essa revisão está evidenciada na nota explicativa nº 8.

Conciliação do Patrimônio Líquido

Item 31/12/09 01/01/09Total do patrimônio líquido de acordo com as práticas anteriores 54.114 65.252Custo atribuído ao investimento - imóveis (a) 3.445 3.451IR/CSLL diferidos sobre o ajuste do custo atribuído (a) (1.378) (1.380)IR/CSLL diferidos sobre reserva de reavaliação (terrenos) (b) (1.840) (3.190)Total dos ajustes no patrimônio líquido 227 (1.119)Total do patrimônio líquido de acordo com o BR GAAP reapresentado 54.341 64.133

Efeitos da adoção das novas práticas contábeis na demonstração do resultado:31/12/09

Efeito daBR GAAP adoção dos BR GAAP

Contas Item anterior novos CPCs reapresentadoResultadoPrêmios ganhos de operações com

planos de assistência a saúde 238.269 – 238.269Sinistros indenizáveis líquidos (211.996) – (211.996)Resultado das operações com

planos de assistência à saúde 26.273 – 26.273Despesas de comercialização (14.550) – (14.550)Despesas administrativas (a) (19.976) (6) (19.982)Outras receitas operacionais 4.046 – 4.046Outras despesas operacionais (2.175) – (2.175)Resultado financeiro líquido 5.771 – 5.771Resultado operacional (611) (6) (617)Resultado patrimonial 238 – 238Resultado não operacional 2.222 – 2.222Resultado antes dos impostos

e participações 1.849 – 1.843Impostos e contribuições (b) (107) 2 (105)Participações no resultado (330) – (330)Lucro líquido do exercício 1.412 (4) 1.408

ANS nº 006980

Notre Dame Seguradora S.A.CNPJ nº 62.498.803/0001-75

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais)

6. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDEA composição das contas “Créditos de operações com planos de assistência à saúde” por prazo de vencimento está demonstrada a seguir:

31/12/10A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Prêmios a receber 4.124 761 2.168 1.390 2.900 11.343Total de prêmios a receber 4.124 761 2.168 1.390 2.900 11.343Provisão para perdas sobre créditos – – – – – (2.863)Total líquido – – – – – 8.480

31/12/09A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Prêmios a receber 3.434 806 848 805 1.928 7.821Total de prêmios a receber 3.434 806 848 805 1.928 7.821Provisão para perdas sobre créditos – – – – – (1.811)Total líquido – – – – – 6.010

01/01/09A vencer Vencidas

Até 30 Acima de Até 30 De 31 a Acima dedias 31 dias dias 90 dias 90 dias Total

Prêmios a receber 4.476 803 2.255 943 725 9.202Total de prêmios a receber 4.476 803 2.255 943 725 9.202Provisão para perdas sobre créditos – – – – – (725)Total líquido – – – – – 8.477

optou pelo pagamento de juros sobre o capital próprio calculados com base na Taxa de Juros deLongo Prazo - TJLP, aplicada sobre o patrimônio líquido. Os juros sobre o capital própriototalizaram R$2.620, resultando em benefício fiscal de imposto de renda e contribuição socialsobre o lucro líquido no montante de R$1.048. A AGE, realizada em 30 de novembro de 2009,deliberou e aprovou a distribuição de dividendos referentes aos lucros obtidos em exercíciosanteriores no montante de R$9.000. d) Ajustes de avaliação patrimonial: Refere-se ao ajustedo custo atribuído dos imóveis destinados a renda, líquido dos efeitos tributários, conformedemonstrado na nota explicativa nº 12.a.13. DETALHAMENTO DAS PRINCIPAIS CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADODO EXERCÍCIOa) Despesas administrativas

2010 2009Pessoal e serviços de terceiros 17.380 14.938Localização e funcionamento 4.277 3.227Provisão para contingências 1.193 372Publicações e propagandas 278 423Impostos e taxas 819 710Outras 261 312Total 24.208 19.982b) Receitas financeiras

2010 2009Aplicações em títulos privados 4.633 4.728Aplicações em títulos públicos 732 798Variações monetárias ativas 865 –Resultado com ações (31) 54Outras receitas financeiras 169 235Total 6.368 5.815c) Despesas financeiras

2010 2009Variação monetária passiva 91 29Outras despesas financeiras 11 15Total 102 44d) Outras receitas (despesas) operacionais

2010 2009Outras receitas operacionais:Excedente técnico 4.147 3.996Outras receitas 307 50Total 4.454 4.046Outras despesas operacionais:Provisão para perdas sobre créditos (1.431) (1.086)Despesas com administração de apólices (1.793) (1.089)Total (3.224) (2.175)14. GARANTIAS DAS PROVISÕES TÉCNICASOs recursos garantidores das provisões técnicas estão aplicados de acordo com asdeterminações contidas na legislação vigente e estão compostos por:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Certificados de Depósito Bancário - CDBs 35.404 30.508 25.108Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 8.573 7.847 8.419Imóveis, líquidos de depreciações – 1.967 2.432Total 43.977 40.322 35.95915. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAs transações que a Seguradora efetua no curso normal de seus negócios envolvem outrasempresas do Grupo, em que atua como congênere, fornece serviços de seguro saúde e cedeem locação parte dos imóveis de sua propriedade, conforme apresentado abaixo:

Ativo Receita(passivo) (despesas)

31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009Intermédica Sistema de Saúde S.A.:Títulos e créditos a receber - outros créditos 180 131 111 – – Provisão de sinistros a liquidar (612) (680) (464) – – Receita de prêmios retidos líquidos – – – 1.818 1.421 Receita de aluguéis de imóveis – – – 3.884 200 Sinistros retidos – – – (5.807) (8.753)

Interodonto - Sistema de SaúdeOdontológica Ltda.:

Títulos e créditos a receber - outros créditos 6 – – – – Fornecedores – (2) – – – Receita de prêmios retidos líquidos – – – 6 – Despesas com planos de assistência odontológica – – – (23) (24)

Locben - Locação de Bens Ltda.:Fornecedores (11) (55) (12) – – Despesas com aluguéis de bens móveis – – – (137) (141)

A remuneração dos principais administradores, que compreendem empregados com autoridadee responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Seguradora, écomposta exclusivamente de benefícios de curto prazo, cujo montante destinado e reconhecidocontabilmente como despesa no ano de 2010 foi de R$1.107 (2009 - R$1.058). A Seguradoranão possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneraçãobaseada em ações do seu capital social.16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSDurante os exercícios sociais de 2010 e de 2009, a Seguradora não realizou operaçõesenvolvendo instrumentos financeiros derivativos.17. COBERTURA DE SEGUROSA Seguradora adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração deriscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pelaAdministração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades.18. GERENCIAMENTOS DE RISCOSA Seguradora opera exclusivamente no ramo de seguro saúde, destinados a uma amplavariedade de clientes corporativos, associações e individuais. Os principais riscos decorrentesdos negócios da Seguradora são os riscos de mercado e concorrência, de crédito, de taxa dejuros e de liquidez. A administração desses riscos envolve diferentes departamentos, econtempla uma série de políticas e estratégias de alocação de recursos consideradasadequadas pela sua administração. Risco de mercado e concorrência: A Seguradora operaem um mercado competitivo, concorrendo com outras empresas que oferecem seguros desaúde com benefícios similares, incluindo as operadoras de planos de saúde e médicoshospitalares. Risco de crédito: O risco de crédito advém da possibilidade da Seguradora nãoreceberem os valores decorrentes dos prêmios vencidos. A política de crédito considera aspeculiaridades das operações de planos de saúde e é orientada de forma a manter aflexibilidade exigida pelas condições de mercado e pelas necessidades dos clientes. Através decontroles internos adequados, a Seguradora monitora permanentemente o nível de suas contasa receber. A metodologia de apuração da provisão para perdas sobre créditos está descrita nanota explicativa nº 3 f. Risco de liquidez: A gestão do risco de liquidez tem como principalobjetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações da Seguradora, assimcomo a liquidez dos seus instrumentos financeiros. A Seguradora procura mitigar esse riscoatravés do equacionamento do fluxo de compromissos e a manutenção de reservas financeiraslíquidas disponíveis em tempo e volume necessários a suprir eventuais descasamentos. Paraisso, a Seguradora elabora análises de fluxo de caixa projetado e revisa, periodicamente, asobrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados, sobretudo os relacionados àgarantia das provisões técnicas. Risco de taxa de juros dos instrumentos financeiros: Orisco de taxa de juros advém da possibilidade da Seguradora estar sujeita a alterações nastaxas de juros que possam trazer impactos ao valor presente do portfólio das aplicaçõesfinanceiras. A Seguradora adota a política de aplicação em títulos de emissão de instituiçõesfinanceiras (CDBs e operações compromissadas lastreadas em debêntures), com liquidezimediata, obedecendo a critérios de avaliação interna e limites estabelecidos com base eminformações qualitativas e quantitativas e incluem a necessidade de alocação de recursos emconformidade com a RN nº 159, de 3 de julho de 2007, da ANS, para a garantia das provisõestécnicas. O portfólio financeiro da Seguradora está, em sua quase totalidade, exposta àflutuação das taxas de juros no mercado doméstico (CDI). Pelo fato de a Seguradora nãoapresentar em sua operação contratos indexados a outras moedas/taxas, a mesma não realizaoperações com instrumentos financeiros derivativos. A composição das aplicações estádemonstrada na nota explicativa nº 5.19. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pela Diretoria eacionistas da Seguradora em 28 de fevereiro de 2011.

7. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERCréditos tributários e previdenciários

31/12/10 31/12/09 01/01/09Antecipações:Imposto de renda 19 1.570 933Contribuição social sobre o lucro líquido 2.010 894 455Instituto Nacional de Seguro Social - INSS 17 15 10PIS e Cofins 996 28 –

Total 3.042 2.507 1.3988. INVESTIMENTOS

31/12/10 31/12/09 01/01/09Propriedades para investimentosImóveis destinados à renda:Terrenos 24.146 19.242 26.980Edificações 52.416 19.037 15.287

Total de investimentos 76.562 38.279 42.267

Movimentação dos saldosTerrenos Edificações Total

Saldos em 1º de janeiro de 2009, ajustado 26.980 15.287 42.267Baixas (707) (163) (870)Cisão de imóveis (7.540) – (7.540)Incorporação de imóveis 509 4.308 4.817

Depreciação – (395) (395)Saldos em 31 de dezembro de 2009 19.242 19.037 38.279Baixas (2) – (2)Cisão (*) (14.756) (13.269) (28.025)Incorporação (*) 19.662 47.486 67.148

Depreciação – (838) (838)Saldos em 31 de dezembro de 2010 24.146 52.416 76.562(*) As operações de Cisão e Incorporação encontram-se documentadas na nota explicativa nº 12.A vida útil remanescente das edificações consideradas no cálculo da depreciação dessesimóveis variou, em função da revisão da expectativa da vida útil, de 25 para 48 anos.9. RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS, DEPENDÊNCIA OPERACIONAL E PROVISÕESTÉCNICASEm 22 de dezembro de 2009, a ANS publicou a Resolução Normativa - RN nº 209, queestabeleceu novas regras para constituição de provisões técnicas, critérios de manutenção depatrimônio líquido mínimo e dependência operacional. As principais definições foram:• O Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA representa o valor mínimo do patrimônio líquido oupatrimônio social, calculado a partir da multiplicação de fatores determinados pelo capital basede R$5.244 (R$5.002 em 31 de dezembro de 2009), anualmente atualizado pela variação doÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Por esta regra, o patrimônio mínimoajustado requerido da Seguradora em 31 de dezembro de 2010 é de R$5.244 (R$5.002 em2009).• Dependência Operacional: é o valor calculado com base na diferença, contada em dias, entreo prazo médio de pagamento de eventos assistenciais e o prazo médio de recebimento decontraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação de planos privados de assistênciaà saúde. O limite permitido pela ANS é de 30 dias. A Seguradora apresenta ExcedenteOperacional inferior à zero, não estando obrigada a manter ativos garantidores.• Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 1º de janeiro de 2009 as provisões de prêmios nãoganhos e benefícios concedidos apresentaram as seguintes movimentações:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Saldo inicial 364 342 240 Prêmios retidos líquidos 273.441 239.886 222.279 Tributos diretos de operações com planos de assistência à saúde (2.063) (1.595) (1.661)

Prêmios ganhos de operações com planos de assistência à saúde (271.570) (238.269) (220.516)

Saldo final 172 364 342

Em atendimento à Resolução Normativa nº 206 de 22 de dezembro de 2009, a partir de 1º dejaneiro de 2010 a Operadora reverteu a totalidade dos montantes registrados na rubrica“Provisão de Risco” a crédito da conta de resultado “Variação das provisões técnicas”. A partir dessa data, as contraprestações provenientes das operações de planos privados deassistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido passaram a ser apropriados pelovalor correspondente ao rateio diário - “pro rata” dia - do período de cobertura de cada contrato.

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 1º de janeiro de 2009 a provisão de sinistros a liquidarapresentou as seguintes movimentações:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Saldo inicial 15.239 14.130 13.461 Sinistros retidos 227.564 220.098 202.601 Recuperações de sinistros indenizáveis (10.437) (11.273) (12.359)Pagamentos (216.314) (207.716) (189.573)Saldo final 16.052 15.239 14.130

• A Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados é apurada por meio de estudo atuarial (NotaTécnica) e objetiva fazer face ao valor estimado dos pagamentos de eventos assistenciais quejá tenham ocorrido, mas que ainda não tenham sido notificados à Seguradora. Em 31 dedezembro de 2010 e 2009 e em 1º de janeiro de 2009 as provisões técnicas de operações deassistência à saúde estavam assim representadas:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Saúde em grupo 26.688 23.623 20.587Saúde individual 1.062 1.010 875Total 27.750 24.633 21.462Total das provisões técnicas 43.974 40.236 35.93410. EXIGÍVEL A LONGO PRAZOObrigações legais e outros passivos contingentes: A Seguradora é parte em váriosprocessos judiciais. As movimentações dos saldos das provisões no exercício findo em 31 dedezembro de 2010 são os seguintes:

31/12/09 31/12/10Valor da Reversões/ Valor da Valorprovisão Adições pagamentos provisão reclamado

Obrigações legais:PIS (a) 175 92 – 267 267Imposto de Renda pessoa Jurídica

e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (b) 206 11 (28) 189 189

INSS – 55 – 55 55Contingências trabalhistas (c) 90 – (71) 19 19Contingências cíveis (d) 433 1.374 (181) 1.626 1.750Total 904 1.532 (280) 2.156 2.280(a) A Seguradora impetrou medida judicial questionando a constitucionalidade da alteração dabase de cálculo do Programa da Integração Social - PIS pela Lei nº 9.718/98. (b) Valoresprovisionados para garantia de possível contingência fiscal decorrente de auto de infraçãolavrado contra a Seguradora. (c) A Seguradora é parte reclamada em certas ações de naturezatrabalhista, estando às ações com probabilidade de perda provável provisionadas pelos valores

estimados de perda. (d) A Seguradora apresenta certas ações de natureza cíveis, estando àsações com probabilidade de perda provável provisionadas pelos valores estimados de perdainformados pelos seus consultores jurídicos. A Seguradora apresenta outras ações de naturezacível que de acordo com os seus consultores jurídicos, apresentam probabilidades de perdapossível, motivo pelo qual não se encontram provisionadas.11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDOEfeitos tributários sobre o resultado

31/12/10 31/12/09Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode renda social de renda social

Resultado antes dos tributos e participações 20.670 20.670 1.843 1.843Juros sobre o capital próprio - JCP (2.620) (2.620) – –Resultado após o JCP 18.050 18.050 1.843 1.843Adições permanentes, líquidas 527 527 189 189Adições temporárias, líquidas 1.393 1.393 983 983Exclusões permanentes, líquidas – – (388) (388)Lucro tributável 19.970 19.970 2.627 2.627Total de encargos 4.970 2.996 633 394Operação de caráter cultural e artístico (65) – (16) –Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT (121) – (16) –Outros (26) – – (277)Alíquota média - IR (25%) e CSLL (13%) 4.758 2.996 601 117Constituição de créditos tributários (232) (139) (384) (229)Total 4.526 2.857 217 (112)Total da despesa no exercício – – 7.383 105

12. CAPITAL SOCIALa) Capital social: O capital social, subscrito e integralizado, está representado por 37.678.788ações em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e por 35.075.220 ações 01/01/09, sendo19.216.182 (01/01/09 - 17.888.362) ações ordinárias nominativas e 18.462.606 (01/01/09 -17.186.858) ações preferenciais nominativas, sem valor nominal. A Assembleia GeralExtraordinária, realizada em 30 de novembro de 2009, deliberou e aprovou o aumento decapital da Seguradora, que passou para R$39.892, com emissão de 1.327.820 açõesordinárias e 1.275.748 ações preferenciais, ao preço de emissão de R$1,85 cada uma. Nessamesma AGE foi deliberada e aprovada a operação de cisão parcial da Seguradora, comsubsequente incorporação do acervo líquido cindido pela suas investidoras PSBBAdministração e Participações Ltda.(“PSBB”) e Locben Locação de Bens Ltda. (“Locben”). Dopatrimônio vertido no valor de R$7.595, conforme abaixo demonstrado, a PSBB incorporou ocorrespondente a R$7.070 e a Locben a R$545. Em decorrência dessa cisão parcial, o capitalsocial foi reduzido para R$35.203, permanecendo inalterada a quantidade de ações existentese a participação de cada acionista no capital social da Seguradora.

2009

Ativo

Disponível 55Imóveis 7.540

Total do acervo líquido cindido 7.595

A Administração da Seguradora, com o intuito de transferir imóveis não operacionais àsinvestidores e manter apenas imóveis operacionais em seu patrimônio, realizou em 31 de maiode 2010 os seguintes atos societários: A AGE, realizada em 31 de maio de 2010 deliberou eaprovou a operação de incorporação da parcela do acervo líquido cindido pela empresaIntermédica Sistema de Saúde S.A. (“Intermédica”). Em decorrência dessa incorporaçãoparcial, o capital social da Seguradora foi aumentado em R$22.611, permanecendo inalteradaa quantidade de ações existente, e a sua reserva de reavaliação aumentada em R$11.290,líquidos dos efeitos tributários. O acervo líquido cindido pela Intermédica e incorporado pelaSeguradora se encontra demonstrado a seguir:Ativo-

Imóveis 36.249Passivo-

Tributos diferidos sobre reserva de reavaliação (2.348)Patrimônio líquido:

Capital Social 22.611Reserva de Reavaliação 11.290

Total do patrimônio líquido 33.901Total do acervo líquido 33.901

Em 1º de janeiro de 2009, a Intermédica também optou pela adoção do custo atribuído (deemedcost) para os imóveis operacionais, sendo que os imóveis incorporados pela Seguradorasofreram os seguintes ajustes em 31 de maio de 2010, na data da incorporação:Ativo-

Imóveis 30.899Passivo - Exigível a longo prazo-

Tributos diferidos sobre reserva de reavaliação 12.358Patrimônio líquido:

Reserva de Reavaliação 388Ajustes de avaliação patrimonial 17.805Lucros acumulados 348

Total do patrimônio líquido 18.541Total do passivo e patrimônio líquido 30.899

Em AGE realizada nesse mesmo dia, foi deliberada e aprovada a operação de cisão parcial daSeguradora, com subsequente incorporação da parcela do acervo líquido cindido pelas suasinvestidoras PSBB 2 Administração e Participações Ltda.(“PSBB 2”) e Locben Locação de BensLtda. (“Locben”). Do patrimônio vertido no valor de R$29.773, conforme abaixo demonstrado, aPSBB 2 incorporou o correspondente a R$28.025 e a Locben a R$1.748. Em decorrência dessacisão parcial, o capital social foi reduzido em R$24.679, permanecendo inalterada a quantidadede ações existente e a participação de cada acionista no capital social da Seguradora, bemcomo a reserva de reavaliação reduzida em R$4.854, líquida dos efeitos tributários.Ativo líquido cindidoAtivo:

Disponível 1.545Aplicações financeiras - ações 203Imóveis 28.025

Total do ativo 29.773Passivo - Exigível a longo prazo:Tributos diferidos sobre reserva de reavaliação (240)Patrimônio líquido:

Capital Social 24.679Reserva de Reavaliação 4.854

Total do patrimônio líquido 29.533Total do acervo líquido 29.533b) Reservas de lucros: Reserva legal - constituída, ao final de cada exercício social, na formaprevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação deprejuízos ou para aumento do capital social. Outras - correspondem à parcela do lucro líquidoremanescente, após as deduções legais e a constituição da reserva legal, ao final de cadaexercício social, sujeita à deliberação da Assembleia Geral dos Acionistas. c) Dividendos ejuros sobre o capital próprio: O estatuto social da Seguradora prevê distribuição de umdividendo mínimo anual de 10% sobre o lucro líquido do exercício. Em 2010, a Seguradora

A DIRETORIA Atuá rio: Wagner Diniz da Silva - MIBA 1541 Con ta dora: Marcia Ap. Ferreira Schiavette - CRC SP 252568/O-0

RELATÓRIO DOS AU DI TO RES IN DE PEN DEN TES

Aos Acionistas e Administradores daNotre Dame Seguradora S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Notre Dame Seguradora S.A.(“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e asrespectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeise demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõesfinanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeirascom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e quea auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidênciaa respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causadapor fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras daSeguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da NotreDame Seguradora S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e osseus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de SaúdeSuplementar - ANS.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionado

Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado - DVA referente ao exercício findo

em 31 de dezembro de 2010 como informação suplementar, uma vez que esta demonstração

não é requerida como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil para as entidades supervisionadas pela Agência Nacional de

Saúde Suplementar - ANS. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de

auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em

todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em

conjunto.

São Paulo, 02 de março de 2011

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Auditores Independentes

CRC nº 2 SP 011609/O-8

Gilberto Bizerra de Souza

Contador

CRC nº 1 RJ 076328/O-2 “S” SP

ANS nº 006980