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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

G R U P O D E P E S Q U I S A

Pensadores clássicos e Debates contemporâneos

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 2 2. REUNIÕES........................................................................................................................ 3 3. EVENTOS.........................................................................................................................10

BRASÍLIA – DEZEMBRO – 2013

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1. APRESENTAÇÃO:

O GRUPO DE PESQUISA “PENSADORES CLÁSSICOS E OS DEBATES CONTEMPORÂNEOS”, FOI CRIADO EM JUNHO DE 2013 NO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, TENDO REALIZADO, NO PERÍODO DE JUNHO À DEZEMBRO DE

2013, 7 REUNIÕES E UM SEMINÁRIO QUE CONTARAM COM A PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES , ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DA UNB E OUTRAS INSTITUIÇÕES. EM

19.12.2013, O GRUPO FOI REGISTRADO NO DIRETÓRIO DE GRUPOS DE PESQUISA DO CNPQ, SENDO CERTIFICADO PELA INSTITUIÇÃO. INFORMAÇÕES ADICIONAIS PODEM SER OBTIDAS PELOS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0240709OYR08HT HTTP://PENSADORESCLASSICOSEDEBATESCONTEMPORANEOS.WORDPRESS.COM/ APOIO: CAPES E CNPQ

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Os pensadores clássicos e os debates contemporâneos sobre a ordem internacional.

Reunião No. 1

Caríssimos participantes do Grupo, A próxima reunião do Grupo realizar-se-á no dia 14/junho/2013 no IREL. O tema da Reunião será a discussão do LEVIATÃ, de Thomas Hobbes, em especial dos capítulos IX a XVI, que trata dos elementos que orientam o comportamento humano, e da Parte 2 (capítulos XVII a XXXI), que trata da natureza e da formação do Estado.

Embora outros aspectos interessantes possam ser levantados pela leitura do LEVIATÃ, duas questões em especial devem orientar a leitura:

1) o Estado como forma de organização humana existia há milênios em toda parte, por que toda a justificativa de Hobbes para explicar filosoficamente sua natureza e sua necessidade?

2) a tradição do pensamento político identifica Hobbes como o “teórico do absolutismo”, isto é, do governo centralizador e autoritário, como se pode explicar todo o respeito e até admiração por Hobbes presente entre os pensadores liberais?

Data: dia 14/junho/2013, às 14:30 horas Local: Sala de Atos IREL/IPOL Eiiti Sato Instituto de Relações Internacionais Thomas Hobbes (5 de abril de 1588 — 4 de dezembro de 1679) foi matemático, filósofo e pensador político. Autor de Leviatã (1651) e Do Cidadão (1651).

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Reunião No. 2

Caríssimos participantes do Grupo, Conforme o combinado, a próxima reunião do Grupo realizar-se-á no dia 28/junho/2013 no IREL. O tema da Reunião será a discussão do LIVRO I, da obra OS

SEIS LIVROS DA REPÚBLICA, de Jean Bodin. A leitura deve se concentrar nos Capítulos 8, 9 e 10 que discutem mais especificamente o conceito de soberania. Para os que puderem, complementarmente, seria recomendável ler também os Capítulos 1 e 5 do LIVRO II. A sugestão é que a leitura seja feita tomando-se como referencial as seguintes questões:

1) o conceito de SOBERANIA já existia antes de Bodin: quais são as diferenças mais importantes que distinguem o sentido desse termo definido por Bodin do uso correntemente empregado antes dele?

2) como o conceito de SOBERANIA pode ajudar a compreender, de um lado, o universalismo medieval e, de outro, os problemas do mundo da globalização de nosso tempo?

Data: dia 28/junho/2013, às 14:30 horas Local: Sala de Atos IREL/IPOL Eiiti Sato Instituto de Relações Internacionais ______________ NOTA: Existem várias edições da obra LES SIX LIVRES DE LA REPUBLIQUE em idiomas estrangeiros, em especial o inglês. Recentemente a obra foi publicada em português pela Ícone Editora (S. Paulo, 2011). Adquiri todos os Seis Livros e paguei R$ 210,00 na Livraria Cultura, mas é possível comprar apenas o Livro I (R$ 63,00).

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Reunião No. 3

Caríssimos participantes do Grupo, 1 – ESPERO QUE, tal como tem ocorrido comigo, todos estejam aproveitando as reuniões de nosso Grupo de Pesquisa e que a experiência esteja servindo para levantar questionamentos interessantes e enriquecer as perspectivas para suas próprias jornadas intelectuais.

2 - DE ACORDO COM o que foi conversado na reunião, faremos alternar os dias e horários das reuniões e não mantê-las fixadas nas tardes das sextas-feiras. Com essa providência esperamos facilitar a participação de integrantes do Grupo que têm encontrado dificuldades com os horários. Nesse sentido a próxima reunião será no dia 11 de julho (quinta-feira) às 9:30 horas na Sala de Atos do IREL.

3 – O TEMA da próxima Reunião será O Príncipe de Nicolau Maquiavel. Parte da escolha desta obra foi feita considerando que, além de sua importância, a obra é bastante acessível, havendo várias edições inclusive em língua portuguesa. A sugestão é que a leitura seja feita tomando-se como referencial as seguintes questões:

a) Quais seriam as razões que faziam com que um pensador como Jean Bodin fosse tão crítico em relação a Maquiavel?

b) Uma das contribuições mais notáveis de Maquivel, em particular de sua obra O Príncipe, é o entendimento de que a política não tem por propósito tornar o homem virtuoso ou que o Estado teria algum propósito ético ou religioso, mas simplesmente o de servir como instrumento das sociedades de promover bens coletivos como a segurança interna e externa. Por que essa assertiva causava tanta rejeição entre seus contemporâneos? Haveria outras contribuições importantes trazidas à filosofia política que poderiam ser entendidas como advindas da obra de Maquiavel?

Data: dia 11/julho/2013, às 9:30 horas Local: Sala de Atos IREL/IPOL Eiiti Sato Instituto de Relações Internacionais

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Reunião No. 4

Caríssimos participantes do Grupo, 1 – ESPERO QUE, todos tenham tido um bom descanso e que tenham também aproveitado o período de férias que vai se acabando. Espero também que tenhamos todos um novo semestre ativo e interessante. .

2 – ESTA PRMEIRA REUNIÃO do semestre marcará também a despedida da colega Amanda de Oliveira Faria, que parte para o Canadá, onde fará o doutorado na Universidade de Waterloo. Em grande parte a existência do Grupo se deve ao entusiasmo e à disposição de Amanda cuja atuação foi fundamental nas providências necessárias para organizar e constituir o Grupo. Esperamos todos que Amanda tenha muito sucesso nessa empreitada que, de muitas maneiras, vai enriquecer também nosso convívio acadêmico aqui na UnB.

3 – O TEMA DA REUNIÃO será a obra UTOPIA, de Thomas More, que foi uma das obras mais marcantes do humanismo no norte da Europa. Thomas More reunia numa mesma figura o homem público íntegro e generoso com o intelectual que se inquietava com as vicissitudes e contradições de seu tempo. Um tempo em que viveram figuras como Maquiavel, Erasmo de Roterdã e Lutero. Entre as muitas perguntas que sua figura suscita, uma é até que ponto o conteúdo das reflexões contidas na UTOPIA ajudam a explicar sua morte trágica, decapitado por ordem real em 1535? Outra questão, de certo modo relacionada com a primeira, é saber se UTOPIA pode ser classificada como obra de “teoria política”?

DATA: dia 23/Agosto/2013, às 15:30 horas LOCAL: Sala de Atos IREL/IPOL Eiiti Sato Instituto de Relações Internacionais

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Reunião No. 5

Caríssimos participantes do Grupo, A próxima reunião do Grupo realizar-se-á no dia 12/setembro/2013 no IREL. A obra a ser lida para a Reunião será “A CANÇÃO DOS NIBELUNGOS” (obra anônima do século XIII). Anexa a esta convocatória há uma pequena resenha dando uma breve explicação da obra. De forma bastante semelhante ao que ocorre com as tragédias gregas e shakespeareanas, a obra suscita muitas questões sobre a guerra e o mundo da política e, entre essas questões, sugere-se discutir:

1) os fundamentos do poder: a força, a riqueza, outros;

2) as relações entre poder e justiça e as forças que movem a natureza humana.

Data: dia 12/setembro/2013, às 15:30 horas Local: Sala de Atos IREL/IPOL Eiiti Sato Instituto de Relações Internacionais ______________ NOTA: Como a aquisição e mesmo a localização da obra pode ser problemática, uma copia pode ser retirada na Secretaria ao custo de R$ 10,00 (dez reais).

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Reunião No. 6

Jacob Burckhardt (1818-1897), notável por suas obras sobre história da arte e da cultura, deixou entre seus legados o entendimento que se tem hoje do termo “Renascença”. O também historiador Jules Michelet já havia empregado o termo alguns anos antes, mas foi com Burckhardt que o conceito realmente ganhou contornos mais definidos e se consolidou como designativo de uma era cultural, política e social distinta na história da Europa. Para o Grupo “Clássicos” a sugestão é a leitura da parte I do livro “A Cultura do Renascimento na Itália” intitulado “O Estado como Obra de Arte”. A idéia renascentista do humanismo pressupunha em vários aspectos uma verdadeira ruptura cultural com a tradição medieval. Redescobriram-se os Diálogos de Platão, os textos históricos de Heródoto e Tucídides e as obras dos dramaturgos e poetas gregos. No substrato da idéia de renascimento o estudo da literatura antiga, da história e da filosofia moral tinha por objetivo criar seres humanos livres e civilizados, pessoas de requinte e com discernimento, mais próximos da noção de cidadãos, na acepção moderna. Os estudos humanísticos e as grandes conquistas artísticas da época foram fomentadas e apoiadas economicamente por grandes famílias como os Medici, em Florença; os Sforza, em Milão; os duques de Urbino; os Dogos, em Veneza; e o Papado, em Roma. Como reflexão sugere-se discutir

1) Pode-se dizer que o pensamento de Maquiavel era bastante coerente com o ambiente da Renascença no entanto, em larga medida, Maquiavel não foi bem sucedido como homem público.

2) Por que notáveis estudiosos da política como J. A. Poccock consideram que a idéia de República floresceu primeiramente naquela Itália comandada por famílias dominantes (bem pouco republicanas) como os Bórgias e os Urbinos?

Jacob BURCKHARDT. A Cultura do Renascimento na Itália. Parte 1 (O Estado como Obra de Arte, PP. 3-80) Editora Universidade de Brasília, 1991. Atenção nova data:

Dia 22 de outubro/2013 (terça-feira) 15:30 horas na Sala de Atos IREL/IPOL

EIITI SATO, Dr. LIGIA PAVAN BAPTISTA, Dra. Instituto de Relações Internacionais Departamento de Filosofia ___________________ P.S.: A obra encontra-se esgotada. Uma cópia da Parte 1 pode ser retirada na Secretaria do IREL ao custo de R$ 5,00 (cinco reais)

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Reunião No. 7

Reuniram-se na data de 18.12.2013 às 17.00 Horas no Instituto de Relações Internacionais da UnB os Professores Eiiti Sato e Ligia Pavan Baptista e os pesquisadores Raphael Spode e Gabriela Andrea H. Oliveira para discutirem as atividades a serem realizadas pelo grupo no ano de 2014. Foram tomadas as seguintes decisões:

1. O grupo promoverá 6 reuniões no primeiro semestre de 2014 a partir do dia 10.03.2014 (data de início das aulas) em datas intercaladas às quintas e sextas-feiras no período da tarde

2. Publicações em revistas científicas (B1 ; B2 ; B3 na área de Relações Internacionais e Filosofia e Ciência Política)

3. Definir qual o evento que será promovido pelo grupo em 2014 4. Definir eventos onde os membros do grupo de pesquisa poderão participar 5. Atualizar lista de emails / tirar do Google groups 6. Atualizar os participantes do grupo 7. Solicitar que todos os participantes atualizem seus currículos lattes 8. Atualizar no diretório do CNPq pesquisadores / estudantes 9. Relatório de Atividades 2013 para colocar no Blog 10. Todas as reuniões do grupo de pesquisa serão realizadas de forma abertas a todos

os interessados porém somente aqueles que se manifestarem e se comprometerem a participar de pelo menos 75% das atividades promovidas pelo grupo farão parte como estudantes/pesquisadores no Diretório do CNPq.

11. Haverá controle de presença em todas as reuniões 12. Haverá um relatório resumido do resultado de cada reunião 13. O grupo disponibilizará para acesso aberto na Internet um relatório anual de

atividades 14. Estudo preliminar para a criação de uma revista científica no SEER 15. O grupo atualizado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e passou a ser

certificado pela instituição e disponível publicamente

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