grupo de materiais de construção

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Disciplina: Construção Civil 2 Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Grupo de Materiais de Construção 1 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

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Fundações: O que são?

• São elementos estruturais cuja função é a

transferência de cargas da estrutura para a

camada resistente de solo

IMPORTÂNCIA

ESTRUTURAL!!!

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Fundações

• 4 a 10% do custo global da edificação

• Podem chegar a 20%.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!!

Podem inviabilizar o

empreendimento.

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Fundações: Classificação

Quanto à transmissão das cargas:

• Fundações Diretas

• Fundações Indiretas

As fundações se classificam em diretas e indiretas, de

acordo com a forma de transferência de cargas da

estrutura para o solo onde ela se apóia.

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Fundações: Classificação Quanto à transmissão das cargas: • Fundações Diretas

– Aquelas em que a transmissão da carga para o

solo é feita preponderantemente pela base.

Ferragem Alvenaria

Concreto

Lastro de

concreto magro

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Fundações: Classificação

Quanto à transmissão das cargas:

• Fundações Diretas A transmissão das cargas é feita através da base do

elemento estrutural da fundação, considerando apenas o

apoio da peça sobre a camada do solo, sendo desprezada

qualquer outra forma de transferência das cargas.

(BRITO, 1987).

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Fundações: Classificação

Quanto à transmissão das cargas:

• Fundações Indiretas

– Aquelas em que a transmissão da

carga para o solo é feita

preponderantemente pela superfície

lateral. Atrito lateral

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Fundações: Classificação

Quanto à transmissão das cargas:

• Fundações Indiretas

– São aquelas que transmitem as cargas por

efeito de atrito lateral do elemento

estrutural com o solo e por efeito de ponta.

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Fundações: Classificação

Quanto à transmissão das cargas:

• Fundações Indiretas

– As fundações indiretas são sempre

profundas, devido a forma de transmissão

de cargas ao solo (atrito lateral) que exige

grandes dimensões dos elementos de

fundação.

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Fundações: Classificação

Quanto à profundidade da cota de apoio

• Rasas

• Profundas

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Fundações: Classificação

Quanto à profundidade da cota de apoio

• Fundações Rasas

Exemplo:

• Saparas

• Laje Radier

• Blocos de fundação

Aquelas em que a cota de apoio

está até 2 m de profundidade

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Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio

• Fundações Profundas

– Aquelas em que a cota de apoio está a mais

de 2 m de profundidade

Exemplo:

• Estacas

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Fundações: Classificação Quanto à profundidade da cota de apoio

• Fundações Profundas: Quando usar?

– Solos superficiais pouco resistentes e/ou cargas

estruturais elevadas

– Solos superficiais sujeitos a erosão

– Fundações em locais alagados ou abaixo do nível do

lençol freático

– Possibilidade de escavações futuras próximas ao

local

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Fundações: Classificação RESUMINDO: As fundações podem ser:

Diretas

Indiretas

Rasas

Profundas

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Quadro resumo

Fundações diretas

rasas

Blocos e alicerces

Sapatas

Corrida

Isolada

Associada

Alavancada

Radiers

Fundações diretas

profundas Tubulões

Céu aberto

Ar comprimido

Fundações indiretas

Brocas

Estacas de madeira

Estacas de aço

Estacas de concreto pré-moldadas

Estacas de concreto

moldadas in loco

Strauss

Franki

Hélice contínua

Barrete/Estacão

Abordaremos

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semestre

TC035 -

Mecânica

dos Solos

semestre

TC066 –

Obras

geotécnicas

semestre

TC066 –

Geotecnia de

fundações

semestre

TC033 –

Laboratório

de mecânica

dos solos

10º

semestre

Optativas

http://www.civil.ufpr.br/disciplinas2011.pdf

Em construção damos apenas uma noção geral:

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Fundações diretas rasas

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

– Este tipos de fundações são utilizados

quando há atuação de pequenas cargas,

ligados por vigas denominadas baldrames.

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Fundações diretas rasas • Blocos:

– São elementos estruturais de grande

rigidez, ligados por vigas baldrames.

Bloco de alvenaria

de tijolos

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Fundações diretas rasas • Blocos:

– Suportam predominantemente esforços de

compressão simples provenientes das

cargas dos pilares.

Exemplo:

Bloco de alvenaria

de tijolos

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Fundações diretas rasas

• O que isso significa?

Sem a necessidade de armação.

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Fundações diretas rasas

• Blocos:

– Eventuais esforços de tração (pequenos) são

absorvidos pelo próprio material do bloco.

– Geralmente, usa-se blocos quando a

profundidade da camada resistente do solo

está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade.

(BRITO, 1987).

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Fundações diretas rasas

Bloco de alvenaria

de tijolos

• Blocos:

– Concreto simples

– Alvenaria de tijolos comuns

– Pedra de mão (argamassadas ou não)

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Fundações diretas rasas

– Faces: verticais, inclinadas ou escalonadas

– Altura: relativamente grande (necessário para que trabalhem essencialmente à compressão).

– Planta: seção quadrada, retangular, triangular ou mesmo poligonal.

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Fundações diretas rasas

• Alicerces:

– São também denominado de blocos

corridos

– Utilizados em construções de pequenas

cargas provenientes de paredes estruturais.

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Fundações diretas rasas

• Alicerces:

– Podem ser de:

• Concreto

• Alvenaria

• Pedra

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

– Escavação

• Cuidado: verificar se há formigueiros e raízes

de árvores no momento desta atividade.

– Compactação da camada do solo resistente

(apiloamento do fundo)

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

– Colocação de um lastro de concreto magro

• > 9 MPa • 5 a 10 cm

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas • Blocos e alicerces

– Execução do embasamento

• Concreto

• Alvenaria

• Pedra

– Construção de cinta de amarração (concreto

armado)

• Finalidade: absorver esforços não previstos,

suportar pequenos recalques, distribuir o

carregamento e combater esforços horizontais.

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas • Blocos e alicerces

Seqüência executiva

Cinta de amarração

Embasamento

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

– Camada de impermeabilização

• Finalidade: Evitar a subida de umidade por

capilaridade para a alvenaria de elevação.

• Deve-se evitar descontinuidades que poderão

comprometer seu funcionamento.

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

– Camada de impermeabilização

• São comuns:

– Argamassa polimérica

– Emulsão asfáltica

– Emulsão acrílica

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Blocos e alicerces

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas • Sapatas

– Ao contrário dos blocos e alicerces, as

sapatas não trabalham apenas à

compressão simples.

– Trabalham também à flexão Isso significa que precisam ser feitas

de algum material que suporte tração.

Concreto armado

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Fundações diretas rasas

• Sapatas

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Fundações diretas rasas

• Sapatas

Sapata de edifício

de grande porte

PCC-USP

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Fundações diretas rasas • Sapatas - tipos

– Sapatas isoladas

• São aquelas que transmitem ao solo

(através da sua base) a carga de um

pilar.

Sapatas isoladas

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Fundações diretas rasas • Sapatas - tipos

– Podem ser pré-moldadas

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Fundações diretas rasas • Sapatas - tipos

– Sapatas isoladas

Quanto à forma:

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Fundações diretas rasas • Sapatas corridas

– São elementos contínuos que acompanham a linha

das paredes, as quais lhes transmitem a carga por

metro linear.

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Fundações diretas rasas

• Sapata associada – Usada quando a proximidade de dois ou mais

pilares é tanta que as suas sapatas isoladas se

superpõem.

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Fundações diretas rasas

• Sapata associada – Neste caso usa-se uma sapata única onde se

apóiam 2 ou mais pilares (sapata associada)

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Fundações diretas rasas • Sapata alavancada

– Caso de pilares de divisa ou próximos a

obstáculos onde não é possível fazer com que o

centro de gravidade da sapata coincida com o

do pilar.

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Fundações diretas rasas • Sapata alavancada

– Nestes casos usa-se uma viga alavanca ligada

entre duas sapatas de modo que um pilar absorva o

momento resultante da excentricidade da posição

do outro pilar.

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Fundações diretas rasas • Sapatas

– Escavação da vala

• Pelo menos 10 cm de folga para permitir o

trabalho de operários dentro dela

– Fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm

para o concreto magro

– Posicionamento das fôrmas

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas • Sapatas

– Preparo da superfície de apoio

• Limpeza do fundo da vala (materiais soltos

e lama)

• Apiloamento com soquete ou sapo

mecânico

• Execução do concreto magro ou lastro de

concreto

– Função: regularizar a superfície de apoio

– Isolar a armadura do solo

Seqüência executiva

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Grupo de Materiais de Construção 53 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Sapatas

– Isolar a armadura do solo

Seqüência executiva

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Grupo de Materiais de Construção 54 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Sapatas

– Posicionamento da armação

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas Seqüência executiva

• Sapatas – Posicionamento do pilar em relação à caixa

com as armações

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Fundações diretas rasas • Sapatas

– Concretagem

• A base pode ser vibrada normalmente mas

para a parte inclinada é necessário compactar

manualmente

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Vibrar?

Seqüência executiva

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Grupo de Materiais de Construção 58 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Sapatas

Fundações diretas rasas Seqüência executiva

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Grupo de Materiais de Construção 59 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Sapatas

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Sapatas

– Controle de execução

• Locação do centro da sapata e do eixo do pilar

• Cota do fundo da vala

• Limpeza do fundo da vala

• Nivelamento do fundo da vala

• Dimensões da forma da sapata

• Armadura da sapata e do arranque do pilar

Seqüência executiva

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Fundações diretas rasas

• Arranque?

Seqüência executiva

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Grupo de Materiais de Construção 62 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Radier

– A utilização de sapatas corridas é adequada

economicamente enquanto sua área em

relação à da edificação não ultrapassa 50%.

– Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas

as sapatas num só elemento de fundação

denominado radier.

(BRITO, 1987).

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Fundações diretas rasas

• Radier. O que é?

Page 64: Grupo de Materiais de Construção

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Grupo de Materiais de Construção 64 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

• Radier.

O que é?

Fundações diretas rasas

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Grupo de Materiais de Construção 65 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier. O que é?

PCC-USP

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Grupo de Materiais de Construção 66 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Radier

– Executado em concreto

armado

• Devido a atuação de

esforços de compressão e

tração.

– O radier é uma peça inteiriça, o

que pode lhe conferir uma alta

rigidez (muitas vezes evita

grandes recalques). (BRITO, 1987).

Page 67: Grupo de Materiais de Construção

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Grupo de Materiais de Construção 67 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Radier

– Desvantagem: impõe a necessidade de execução

precoce de todos os serviços enterrados

(instalações sanitárias, etc).

Page 68: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 68 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Radier

Preparo da base

com lastro de

brita

Aparelho

de nível

Régua

graduada

Seqüência executiva

PCC-USP

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Grupo de Materiais de Construção 69 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier

• Posicionamento das

armaduras

• Sistemas de instalação

• Caminhos para a

concretagem

Seqüência executiva

PCC-USP

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Grupo de Materiais de Construção 70 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier

• Posicionamento das

armaduras

• Sistemas de instalação

• Caminhos para a

concretagem

Seqüência executiva

PCC-USP

Page 71: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 71 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas • Radier

Seqüência executiva

Posicionamento

de espaçadores PCC-USP

Page 72: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 72 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier

Concretagem

Seqüência executiva

Page 73: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 73 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier

Acabamento

Seqüência executiva

PCC-USP

Page 74: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 74 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações diretas rasas

• Radier

– Controle de execução

• Locação dos eixos dos pilares

• Cota do fundo da escavação

• Nivelamento do fundo da vala

• Posicionamento dos componentes das

instalações enterrados

Page 75: Grupo de Materiais de Construção

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Grupo de Materiais de Construção 75 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas

profundas

1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco

Page 76: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 76 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Estacas Pré-moldadas • Concreto

– Armado

– Protendido

• Aço

– Perfil

– Trilho

• Madeira (está em desuso)

Page 77: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 77 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas

profundas

1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco

Page 78: Grupo de Materiais de Construção

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 78 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Estacas moldadas in loco • Broca

• Trado mecânico

• Strauss

• Franki

• Hélice contínua

• Escavada ou estacão

• Barrete

=

Abordaremos

apenas esta

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Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção 79 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas profundas

• Brocas

– São executadas “in loco” sem molde.

– Casos com baixa intensidade de cargas

– Terrenos com menor capacidade superficial

Page 80: Grupo de Materiais de Construção

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Grupo de Materiais de Construção 80 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas profundas • Brocas

– Limitações

• Só pode ser executada acima do lençois freático

• Não tem garantia de verticalidade

• Há perigo de mistura solo-concreto

• Baixa capacidade de carga (geralmente 4 a 5 tf)

• Comprimento máximo ≈ 6 m (comum: 3,0 a 4,0 m)

• Trabalha apenas à compressão (as vezes utiliza-se

uma armadura para fazer a ligação com outros elementos)

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Fundações indiretas profundas

• Brocas – Escavada com trado e

preenchida com concreto

– Φ da broca – entre 15 e

30 cm (usual – 20 cm)

Seqüência executiva

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Fundações indiretas profundas

• Brocas

– Broca do trado é

composta de 4 facas

– Acoplado a tubos de

aço galvanizado

Seqüência executiva

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Disciplina: Construção Civil 2 Universidade Federal do Paraná

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Grupo de Materiais de Construção 83 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas profundas

• Brocas – Tubos são modulados em

1,2 m de comprimento

Trado manual

Seqüência executiva

PCC-USP

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Fundações indiretas profundas • Brocas

– Perfuração é feita por

rotação/compressão

Trado manual

Seqüência executiva

PCC-USP

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Disciplina: Construção Civil 2 Universidade Federal do Paraná

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Grupo de Materiais de Construção 85 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Fundações indiretas profundas

• Brocas

Furo

preparado com

trado manual

Armação da

cabeça da

broca para

ligação com o

bloco

Broca concretada

Seqüência executiva

PCC-USP

PCC-USP

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Fundações indiretas profundas

• Brocas

Bloco de coroamento

das brocas

Seqüência executiva

PCC-USP

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Fundações indiretas profundas

• Brocas

Seqüência executiva

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Fundações indiretas profundas • Brocas

Seqüência executiva

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Fundações indiretas profundas

• Brocas

– Controle de execução

• Locação do centro das estacas

• Profundidade de escavação

• Tipo de solo retirado como amostra

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Grupo de Materiais de Construção 91 Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Referências: • Apostila de fundações da disciplina: Tecnologia da

construção de edifícios 1. Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo.

• Material de aula da disciplina Tecnologia da construção de

edifícios 1. Escola Politécnica da Universidade de São

Paulo.

• Leal, U. Fundações Rasas. Revista Téchne. N. 83, 2004.

• HACHICH, W. et al. Fundações Teoria e Prática. Editora

Pini. 2. ed. 1998.

• JOPPERT Jr., I. Fundações e Contenções de Edifícios.

Editora Pini. 1. ed. 2007.