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Grupo de Materiais de Construção
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Estrutura Interna do Concreto
Disciplina:TC 030 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
GRUPO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR
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• Complexa
• Estrutura Heterogênea
• Composição depende de Inúmeros Fatores
Concreto
A ESTRUTURA DO CONCRETO
Micro Estrutura
Macro Estrutura
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Estrutura do concreto
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Resistência
Deformações
DurabilidadeDensidade e
compacidade
Fatores
externos e
agentes
agressivos
Estrutura
internapermeabilidade
.....
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Estrutura do concretoProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
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• Agregados
• Pasta
• Macro-poros
Macro Estrutura
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Estrutura do concreto
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Micro Estrutura
• Agregados
• Pasta
• Água
• Micro-poros
• Zona de Transição
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Macro-poros Micro-poros
> 50 nm < 50 nm
• Resistência• Permeabilidade
• Retração por secagem• Fluência
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Estrutura do concreto
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RetraçãoRetração
Cimento (kg/m3) a/c Retração (x10-5)
Pasta 1800 0,25 220
Argamassa 550 0,50 90
Concreto 450 0,30 20
Concreto 450 0,50 80
Concreto 450 0,70 140
Concreto 250 0,30 5
Concreto 250 0,50 20
Concreto 250 0,70 40
Agregados Relação a/c
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FluênciaFluência
Aumento de deformação com o tempo, sob carregamento constante!
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Estrutura do concreto
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Fluência x RelaxaçãoFluência x Relaxação
Em estruturas de concreto onde há restrição à deformação (deformação
imposta), a fluência apresentará um decréscimo da tensão com o tempo!
Tensão constante Deformação
aumentaFLUÊNCIA
Deformação constante
Resistência diminui
RELAXAÇÃO
tempo
tempo
σσ x x t x Ɛt x Ɛ
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RelaxaçãoRelaxação
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Estrutura do concreto
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Fluência e relaxação Fluência e relaxação –– efeitosefeitos
• Perda de protensão ao longo do tempo em peças de concreto
protendido ( previsão no cálculo )
• Ocorrência de flechas provocam fissuração de elementos de vedação e
revestimentos
• Transferência de tensões do concreto para o aço em peças
comprimidas de concreto armado
Ruptura com cargas mais baixas
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Microscópio Eletrônico de Varredura MEV
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Microestrutura
Microestrutura
Estudo através de microscopia ótica e eletrônica
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Aumentos de até 900.000 xImagens tridimensionais
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Microestrutura
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Microscópio Eletrônico de Varredura MEV
EDS - Espetroscopia por Energia Dispersiva por feixes de raios X
DRX – Difração de raios X
Permite identificar qualitativa e quantitativamente a composição de uma região da amostra
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MicroestruturaProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
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Importância do estudo da Importância do estudo da microestruturamicroestrutura
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Microestrutura
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� Auxiliar na previsão e otimização das propriedades
físicas e mecânicas do concreto;
� Prevenir manifestações patológicas nas estruturas;
� Ferramenta para análise de manifestações patológicas;
� “Contribuir” para a durabilidade das estruturas;
�Desenvolvimento de novos aditivos, adições e suas
consequências;
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�Ensaios não-destrutivos
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Características físicas:
- Ocupam 80 a 90 % do volume
- Influenciam: E - módulo de elasticidadeCondutibilidade térmicaResistência mecânica
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Agregados
FASE AGREGADO
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Efeitos da geometria dos grãos:
Porosidade: absorvem água - altera a/c e ZT
Pode faltar água na região de aderência do agregado com a pasta
Agregados leves - argila expandida, ...
Agregados naturais como a areia e os seixos tem superfície polida com pouca porosidade.
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Agregados
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Efeitos da geometria dos grãos:
Rugosidade: Aumenta aderência com a pasta, Altera a fluidez
Britas tem superfície
mais rugosa
Areia e os seixo são menos rugosos.
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Efeitos da geometria dos grãos:
Forma dos grãos: Grãos lamelares reduzem a fluidez
Alongados ou lamelares± cúbico
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Agregados
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Classificação:
�Normais (cúbicos, esféricos ou tetraédricos): todas as dimensões aproximadamente iguais
�Lamelares: há grande variação na ordem de grandeza das dimensões
Forma ou geometria
Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes – Assessor Técnico Comercial Itambé
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Maiores superfícies de interface(superfícies preferenciais de ruptura)
Forma ou geometria
�Esféricas: melhores características�Lamelares: < trabalhabilidade; portanto, > consumo de cimento
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Agregados
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Grãos lamelares
Maior quantidade de vazios
Maior consumo de pasta de cimento
Aumenta retraçãoAumenta calor ....
Agregados mais rugosos
Maior aderência c/ pasta
Reduz a fluidez
Exige mais pastaMaior custo
Maior consumo de cimento
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Pasta = matriz contínua e porosa
• Idade da pasta ou grau de hidratação
• Quantidade de água ou a/c
• Proximidade com uma superfície
Não é homogênea nem imutável!!!
FASES CONSTITUINTES DA PASTA
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Pasta
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Estagio I: Em contato com a água ocorre uma rápida dissolução dos grãos do cimento. Sobem as concentrações de álcalis solúveis, Ca2+, SO4
2- e íons OH em solução, resultando em um pH de 12 a 13.
Estagio II: Os íons Ca2+, SO42- e íons OH reagem com os
silicatos e aluminatos para formar gel de C-S-H, etringita e portlandita, formando uma barreira em torno dos grãos de
cimento não hidratados, retardando novas hidratações, permitindo um período de trabalhabilidade durante o qual o
concreto deve ser lançado e assentado.
Estágios da hidratação do cimento:
( K. Luke)
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Estagio III: Durante o Estágio II, a concentração de íons Ca2+ continua a aumentar, reiniciando lentamente a hidratação dos grãos de cimento atrás da barreira.
Com a supersaturação de Ca2+, seguida da precipitação de Ca(OH)2, ocorre uma rápida hidratação dos grãos de cimento
gerando gel de C-S-H e etringita.A formação de gel de C-S-H e o intertravamento das partículas promovem a pega e o endurecimento.
( K. Luke)
Estágios da hidratação do cimento:
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Pasta
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3 fases
Fase 1 - Sólidos
Fase 2 – Vazios ou poros
Fase 3 - Água
FASES CONSTITUINTES DA PASTA
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1: C-S-H
2: Ca(OH)2 ou (C-H)
3: Vazio Capilar
(Moranville, 1992)
C-S-H
C-H
Vazio
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FASE 1 FASE 1 -- SÓLIDOSSÓLIDOS
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– produtos da hidratação;
• C-S-H;
• Hidróxido de cálcio;
• Sulfoaluminatos;
• Etringita;
• Observação: existem grãos anidros (não hidratados).
FASE 1 -SÓLIDOS
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3 principais produtos da hidratação do cimento Portland;
• C-S-H;
• Hidróxido de cálcio;
• Etringita.
C-H
Etringita
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2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g
2C2S + 4H C3S2H3 +CH + 62 cal/g
50 % a 60% do volume da pasta
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Estruturas Fibrilares: C-S-H
Cristais de C3S e C2S hidratados
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• São as estruturas C-S-H:
C=CaO, S=SiO2, H=H2O
• Estruturas unidas através de ligações de Van
Der Waals
• Excelente resistência mecânica e química
Estruturas Fibrilares: C-S-H
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Estruturas Fibrilares: C-S-H
(Furnas Centrais Elétricas)
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Cristais de C-S-H crescendo depois de duas semanas de
hidratação (a/c=0,8). A morfologia dos cristais
depende das condições de cura.
www.cementlab.com
Cristais de silicato de cálcio hidratado (C-S-H)
FONTE: ALIZADEH, 2011
Estruturas Fibrilares: C-S-H
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Estruturas Prismáticas: C-H C-H
2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g
2C2S + 4H C3S2H3 +CH + 62 cal/g
20 % a 25% do volume da pasta
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Estruturas Prismáticas: C-H
• Cristais de grande tamanho
• Formas hexagonais
• Formados p/ hidróxido de cálcio - Ca(OH)2
C-H
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Estruturas Prismáticas: C-H
•pH elevado da pasta (pH ≅ 13)
• Cristais porosos, solúveis em água, muito reativos quimicamente
• Baixa resistência mecânica.
C-H
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Estruturas Prismáticas: C-H
Micrografias (MEV)(Silva , F.J. da, IME)
C-HC-S-H C-HC-S-H
C-H
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Etringita: Produto da hidratação dos Aluminatos
Cristais grandes e volumosos
Formados por C3A + gesso hidratados
(ocupa menor volume)
Instáveis, com a redução na concentração de sulfato,
a etringita se decompõe, formando monossulfato
C3A +3CSHx + 32H C3A . 3CSH32 Etringita
C3A + CSHx + 12H C3A . CS.H12 Monossulfato
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• Etringita:
Reação do C3A em solução de gesso.
Concrete.cee.hiroshima-u.ac.ip/research e.html
C3A +3CSHx + 32H C3A . 3CSH32 Etringita primária
C3333A + gesso hidratados
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• Formam-se nas primeiras horas de hidratação;• São os primeiros cristais da pasta a se formar• Cristais em formato de agulhas;• Agulhas se intertravam e prendem muita água;• Cristais muito porosos com baixa resistência mecânica
C6AS3H32
Etringita, Aft
_
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• Etringita:
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(Griesser, A.;Swiss Federal Institute of Tecnology, 2002)(Stark, J.; Bollmann, K., Bauhaus-University Weimar Germany,)
Cristais em formato de agulhas;
Podem ocasionar uma hidratação inadequada (falsa pega) levando ao enrijecimento prematuro do concreto, prejudicam a trabalhabilidade (altera início e fim de pega) – depende do sulfato adicionado ao clínquer.
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• Etringita:
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Etringita secundária em vazio de ar
Na presença de umidade no concreto já endurecido, a etringita recristaliza em cristais maiores dentro dos vazios.
Etringita secundária em microfissuras
(Sta
rk, J
.; B
ollm
ann,
K.,
Bau
haus
-Uni
vers
ity W
eim
ar G
erm
any,
)
(Maria Virginia Heumann e Fabiana Moares)
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Etringita secundária:
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Micrografia eletrônica (MEV) mostrando um vazio capilar
com alguns cristais de estruturas crescendo para o
seu interior.
(Mehta e Monteiro, 2006)
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Etringita secundária:
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Etringita secundária em vazio de ar
Etringita secundária:
Depósitos secundários em um vazio de ar: Pequenas agulhas de etringita secundária.
(Sta
rk, J
.; B
ollm
ann,
K.,
Bau
haus
-Uni
vers
ity W
eim
ar G
erm
any,
)
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A etringita é instável e se transforma em cristais de monossulfato.
Com a redução na concentração de sulfato, a etringita se decompõe, em monossulfato, se o sulfato volta a estar
disponível, forma-se novamente a etringita.
C4AS.H18
_
Monossulfato Afm
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A etringita é instável e se transforma em cristais de monossulfato.
(Grie
sser
, A.;
Sw
iss
Fed
eral
Inst
itute
of T
ecno
logy
, 20
02)
•Cristais hexagonais organizados em forma de “rosas”
•Vulnerável ao ataque de sulfatos
Monossulfato Afm
C4AS.H18
_
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• Monossulfato:
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Etringita
Monossulfato
(Mehta e Monteiro, 1984)
C3A . 3CSH32
C3A . CS.H12
C-S-H
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Grãos de clínquer não hidratados:
Grãos de clínquer não hidratados
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Pasta - Sólidos
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Volumes Relativos x Grau de hidratação em pasta com a/c=0,5
(Wei
ss, J
.; 20
05)
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(Wei
ss, J
.; 20
05)
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Pasta - Sólidos
FASE “PASTA MATRIZ”
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FASE 2 FASE 2 –– VAZIOS E VAZIOS E POROSPOROS
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Pasta – Vazios/PorosProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
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Vazios na pasta endurecida:
São de extrema importância
Maior quantidade de vazios:
� > porosidade� > permeabilidade� < resistências mecânica � < resistência química� > retração � > fluência
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Pasta – Vazios/Poros
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� Espaço interlamelar no C-S-H;
� Vazios capilares;
� Vazios de ar incorporado;
� Vazios de ar aprisionado;
Onde estão?
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Pasta – Vazios/PorosProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
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Espaço interlamelar no C-S-H 1 a 4 nm
Vazios capilares 0,01 a 1 µm
Ar incorporado 0,05 a 1 mm
Ar aprisionado 0,5 a 5 mm
1 nm � 10-9 m
Que tamanho?
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Pasta – Vazios/Poros
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Intervalos dimensionais dos sólidos e poros na pasta endurecida
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Espaço interlamelar das estruturas C-S-H:
Estruturas C-S-H formam lamelas muito próximas5 a 25Å (1 Å= 10-10m)
Poros muito pequenos - pouco afetam a resistência mecânica ou a permeabilidade.
Porém, quando a água sai
destes espaços, podem ocasionar retração significativa.
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Pasta – Vazios/Poros
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Vazios Capilares:
� Poros formados pela parte da água de amassamento que não reage.
� 20 a 25% peso de CP em água reage quimicamente (“água estequeométrica”)
� Toda água além, sobra e fica dentro dos poros capilares
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Vazios Capilares:
Qual a faixa comum de relação a/c?
a/c comum: 0,40 a 0,65
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Pasta – Vazios/Poros
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Vazios Capilares:
Mas porque não usamos 0,20 a 0,22 que é a água necessária para reação química com o cimento?
Fluidez
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Sobra 50 a 70% da água utilizada
Vazios Capilares:
Resultado disso:
É isso que gera os poros capilares nos concretos e argamassas
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Pasta – Vazios/Poros
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65(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
100 cm3 + H2O cm3
Densidade do cimento?
3,18 g/cm3
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66(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
318 g de cim.
± 200 g de H2O
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Pasta – Vazios/Poros
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67(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
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68(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
318 g de cim.
Vt = 100 + 318x0,7 == 320 cm3
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Pasta – Vazios/Poros
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69(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
318 g de cim.
Vvaz. Cap. = 320 – 200 = 120 cm3 = 37%
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70(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
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Pasta – Vazios/Poros
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71(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
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72(Mehta e Monteiro, 2006)
Vazios Capilares:
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Pasta – Vazios/Poros
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73
Poros provocados pela água que “sobra” da relação a/c.
(Her
vé N
eto,
E.;
2008
)
Vazios Capilares:
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74
Poros com diâmetros de 0,01 µm a 1,0 µm.
10 nm a 1000 nm
• Quanto > a/c, maior a quantidade de poros capilares e maiores os seus diâmetros.
• Poros com Ø < 50nm não afetam a resistência mecânica mas provocam forte retração com a saída da água.
• Poros com Ø > 50nm prejudicam a resistência mecânica mas não causam muita retração com a saída da água.
Vazios Capilares:
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Pasta – Vazios/Poros
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75
Ar Aprisionado:
Bolhas de ar (± 5 mm) ficam aprisionadas devido a mistura na betoneira
Representa (1 a 2 %) do volume total do concreto
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76
Os aditivos incorporadores de ar (IAR) também são compostostensoativos iônicos que reduzem a tensão superficial da água.
Moléculas do aditivo
(Mehta/Monteiro)
Aditivos Incorporadores de ar:
Ar incoporado:
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Pasta – Vazios/Poros
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77
Incorporador de ar
1. As bolhas de ar se repelem devido a cargas de igual polaridadeatuando em suas superfícies.
2. O sistema de microbolhas é estável, não se desfazendofacilmente mediante vibração convencional. Contribuem para diminuira exsudação.
(Mehta/Monteiro)
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Pasta – Vazios/Poros
Ar incoporado:
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78
Ar incoporado:
• Bolhas de 50 a 200 µm.
• Aumenta a fluidez;
Incorporação de ar também é utilizada para resistênciaao fenômeno gelo-degelo.
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Pasta – Vazios/Poros
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79Micrografia MEV mostrando uma bolha de ar incorporado de 1 mm.
(Mehta e Monteiro, 2006)
Ar incoporado:
Esféricos
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FASE 3 FASE 3 –– ÁGUAÁGUA
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Pasta – Água
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81
Na pasta recém endurecida existe muita água, tanto livre (líquida) ou quimicamente combinada.
Estas “águas” são mais ou menos fáceis de sair do concreto, a pasta que é inicialmente saturada sofre uma perda contínua da água até o equilíbrio com a
umidade do meio ambiente.
Sob calor 100 % da água pode sair.
A ÁGUA NA PASTA ENDURECIDA:
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Pasta – ÁguaProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
82
� Quimicamente combinada
� Interlamelar
� Adsorvida
� Capilar ou livre
A água presente na pasta é classificada em função da dificuldade com que pode ser removida.
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Pasta – Água
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83
1. Água quimicamente combinada de cristalização
• Integra a estrutura física do C-S-H e CH
• Varia de 0,20 a 0,25 kg/kg cimento anidro (para 100 %
de hidratação)
• 500ºC inicia a saída da água nos cristais Ca(OH)2
• 900ºC sai a água das estruturas C-S-H
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84
2. Água interlamelar ou água de gel
• “monomolecular”, fixada ao C-S-H por pontes de H
(presa entre as lâminas das estruturas C-S-H)
• apenas se movimenta p/ U.R. < 11% e temp. > 100 ºC;
• Pode causar fluência e forte retração
xxxxxxx
x
x
xxx
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Lamela deC-S-H
xxxxxxx
x
x
xxx
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Pasta – Água
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85
3. Água adsorvida
• aderida às superfícies sólidas, sob atração elétrica
(pontes de hidrogênio)
• apenas se movimenta p/ U.R. < 30%;
xxxxxxx
x
x
xxx
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x
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x
• Sua saída é o principal
causador da retração por
secagem.
Lamela deC-S-H
6 camadas de água
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86
4. Água capilar
• No interior dos vazios;
• (nos poros entre 5 nm e 50 nm) sob efeitos de
tensão capilar → retração hidráulica ou de
secagem
• (nos poros acima de 50 nm) – “água livre”, sua
saída não causa retração
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Pasta – Água
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87(Mehta e Monteiro, 2006)
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Pasta – ÁguaProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
88(José Freitas Jr.)
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Pasta – Água
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89
www.concrete.org
Fissuras decorrentes da retração do concreto no estado plástico.
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90
www.concrete.org
Fissuras decorrentes da retração do concreto no estado endurecido.
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http://propriedadesdoconcreto.blogspot.com.br/
Fissuras decorrentes da retração do concreto no estado endurecido.
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Quais as águas da
pasta hidrata?
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Pasta – Água
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AA ZONAZONA DEDE TRANSIÇÃOTRANSIÇÃO::
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Zona de Transição
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Zona de Transição
Zona de Transição
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Zona de Transição
A ESTRUTURA DO CONCRETO
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Onde ocorre preferencialmente a ruptura no concreto
Concreto 1 Concreto 2
Zona de transição
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Zona de Transição
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A ZT é a interface entre o agregado e a pasta Espessura de aproximadamente 1/20 mm
É o “elo” mais frágil do concreto
As rupturas em concretos comuns iniciam na zona de transição
A ZONA DE TRANSIÇÃO:Introdução
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Zona de TransiçãoProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
98(Mehta e Monteiro, 1994)
agregado
Zona de transição Pasta de Cimento
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Zona de Transição
Baixa resistência mecânica da ZT:
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Baixa resistência mecânica da ZT:
Concentração de “etringita” - cristais grandes, porosos com baixa resistência mecânica
Filme de água - aumenta a/c (exsudação interna)
Os cristais de hidróxido de cálcio se posicionam paralelamente à superfície do agregado, favorecendo a existência de planos de clivagem.
(Paulon, V.; 1991)
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Zona de Transição
A ZONA DE TRANSIÇÃO:
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100(Mehta e Monteiro, 1994)
agregado
Zona de transição Pasta de Cimento
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Zona de Transição
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101
Zona de Transição
(Mehta e Monteiro,2006)
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Zona de TransiçãoProf. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção 1Estrutura Interna
102
Corante azul indicando a maior porosidade da zona de transição no entorno dos grãos dos agregados graúdos.
www.cmc-concrete.com
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Zona de Transição
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103
Exsudação é a tendência da água de amassamento vir à superfície do concreto recém lançado, devido ao sua
densidade (1g/cm3) ser menor que a dos agregados (≈2,4g/cm3) e a do cimento (≈ 3,1g/cm3).
Fenômeno faz com que o fator a/c da superfície fique enorme, reduzindo a resistência mecânica na região.
(Granato, Basf)
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Zona de Transição
A ZONA DE TRANSIÇÃO: Exsudação
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104
21:33
(Mehta e Monteiro,2006)
Exsudação interna é a não visível.
É a água que ao subir fica presa sob os agregados e vergalhões de aço.
A exsudação interna prejudica a aderência da pasta de cimento aos agregados e
vergalhões de aço.
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Zona de Transição
Exsudação interna
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105Silia Fume Association
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Zona de Transição
Exsudação interna
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A ZONA DE TRANSIÇÃO:
Concreto convencional Concreto de alta resistência - CAR
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Zona de Transição
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107
ZT “perfeita”
(Aïtcin, 2000)
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Zona de Transição
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CADMICROESTRUTURA
FASE AGREGADORocha com alta resistência.Lamelaridade prejudica.
FASE PASTA MATRIZBaixas relações A/A - minimizam vazios.Sílica ativa, mais C-S-H e efeito microfiler.
ZONA DE TRANSIÇÃOBaixas relações A/A e a SA melhoram ZT.
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108
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
•CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Metha e Paulo J. M. Monteiro, São Paulo: Pini, 1994.
•CONCRETE, Microstucture,Properties and Materials, , P. Kumar Metha e Paulo J. M. Monteiro,
McGraw-Hill, 2006
•Aulas Prof. José Marques Filho
•A microestrutura do concreto convencional – Concreto Ensino, Pesquisa e Realizações – IBRACON, Capítulo 19, Vladimir A. Paulon.
•Considerações sobre a microestrutura do concreto, Luis Fernando Kaefer
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Estrutura Interna
Materiais de ConstruçãoA ESTRUTURA DO CONCRETO