grupo de estudos e pesquisas em meio...

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CENTRO DE PESQUISAS DA UnC G E M A LÍDER: Elisete Ana Barp e Neide Armiliato ÁREA TEMÁTICA: Ciências Biológicas GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM MEIO AMBIENTE

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO

CENTRO DE PESQUISAS DA UnC

G E M A

LÍDER: Elisete Ana Barp e Neide Armiliato

ÁREA TEMÁTICA: Ciências Biológicas

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM MEIO AMBIENTE

GEMA

As cores representam o meio ambiente em todas as suas fases, verde mais escuro representa um ecossistema mais forte e abrangente, o verde do canto inferior esquerdo é intermediário, condiz com as plantas em geral, ao centro o desenho em verde mais claro representam as plantas novas, mudas e brotos, que nascem com esta coloração. Todas estas cores podem ser explicadas também como possíveis características bioindicadoras de poluição ou outras alterações no ecossistema.

Ainda no slogan em branco destaca-se um formato arredondado a letra “G”, inicial do nome deste grupo de pesquisa. Ao centro da letra G brota uma nova espécie, ou seja as idéias e descobrimentos do grupo de pesquisa, além disso, o formato em G pode à segunda vista representar a raiz desta muda que germina com a força e determinação da qual até sai dos limites do slogan. Abaixo em letras verdes e de fácil entendimento está a abreviação do nome do grupo.

Este slogan é uma representação exata das linhas de pesquisa do grupo, ecossistema, bioindicadores e anatomia vegetal.

Em caso de estampas em camisetas e bonés, o slogan se encaixa facilmente por ser vazado ao centro possibilitando a junção visual da estampa com o tecido. (FELIPE GIMENEZ, 4a. Fase de Biologia - 2006)

Caracterizar a biodiversidade da fauna e flora utilizando-a para o monitoramento da qualidade ambiental

OBJETIVO

LINHAS DE PESQUISA Bioindicadores ambientais

Avaliar a qualidade da água utilizando organismos sensíveis à variações ambientais

Citogenética e anatomia vegetal

Caracterizar a diversidade genética e morfológica de espécies vegetais

Biodiversidade e interações ecológicas

Subsidiar o levantamento da fauna e flora regional, priorizando o estudo sistemático

das espécies com enfoque ecológico e evolutivo

BIOINDICADORES AMBIENTAIS

Características dos Sistemas Biológicos

• Ser capaz de se auto-regular, isto é, manter sua estrutura básica e ser capaz de se modificar de acordo com as necessidades e estímulos;

Conseqüências da ação de um agente estressor

• Alteração na complexidade do sistema

• Alteração no funcionamento do sistema

• Alteração na estabilidade do sistema

Como avaliar a ação de um agente estressor e monitorar a

recuperação ambiental? • Medição direta do agente no ambiente

– Necessidade de equipamentos - custo – Relação entre presença e efeito

• Avaliação a partir da resposta biológica

O que é a técnica de bioindicação?

• A utilização das respostas de um sistema

biológico qualquer a um agente estressor, como forma de se analisar sua ação e planejar formas de controle e monitoramento da recuperação da normalidade.

Quais os tipos de bioindicadores mais comuns?

• Espécies sentinelas – reagem rapidamente a agentes estressores

• Espécies detectoras – ocorrem naturalmente e respondem ao stress de forma mensurável

• Espécies exploradoras – reagem positivamente ao distúrbio ou agente estressor

• Espécies acumuladoras – acumulam agentes estressores permitindo avaliar a bioacumulação

• Espécies bio-ensaio – usados na experimentação

Quatro justificativas básicas:

Por que usar bioindicadores?

1) Eles fornecem sinais rápidos sobre problemas ambientais, mesmo antes do homem perceber sua ocorrência e amplitude 2) Permitem que se identifiquem as causas e efeitos entre os agentes estressores e as respostas biológicas; 3) Oferecem um panorama da resposta integrada dos organismos a modificações ambientais; 4) Permitem avaliar a efetividade de ações mitigadoras tomadas para contornar os problemas criados pelo homem.

Bioindicadores para avaliar degradação ambiental

Delineamento Experimental

O desenho experimental de um trabalho com bioindicadores precisa levar em consideração os seguintes aspectos:

1. Conhecer e caracterizar a área de estudo; 2. Definição do bioindicador 3. Tipo de resposta esperada – hipótese de

trabalho 4. Estabelecer os pontos de coleta de acordo

com as hipóteses de trabalho

PESQUISAS DESENVOLVIDADAS PELO

GEMA

Universidade do Contestado – UnC Grupo de Estudos e Pesquisas em Meio

Ambiente

G E M A

Área de Estudo

Alto Uruguai Catarinense

Características - topografia irregular; - economia baseada no setor agroindustrial; - estrutura minifundiária; - ocupação de áreas impróprias para agricultura;

- geração de dejetos em escala devido ao modelo

intensivo de criação de animais; - saneamento urbano deficitário.

Projetos desenvolvidos Monitoramento biológico Estudo da diversidade de peixes

Rio Jacutinga, Engano e Queimados

A B C D

E F G H

I J L M

O P

R S T U

V X W Y

Z 1 2 3

Freqüência da doença dos pontos pretos

•Fixação em formol 10%; • Após 15, foi efetuada a análise da freqüência de pontos pretos;

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL ATRAVÉS DA ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA DOENÇA DOS

PONTOS PRETOS EM COMUNIDADE DE PEIXES NO RIO ENGANO - SC

Paludo E*1, Barp EA2, Lopes FF3,

Projeto: Testes de genotoxicidade ( micronúcleo pisceo)

Preparo citológico

Esfregaço sanguíneo Coloração com Giemsa

Teste de genotoxicidade - micronúcleo pisceo

A genotoxicidade da água do Rio Jacutinga (pontos 1, 2 e 3) foi avaliada através da análise da freqüência de micronúcleos em eritrócitos de lambari (Astyanax sp.).

Figura – Eritrócitos normais e com micronúcleos de Astyanax sp

Macroinvertebrados Bentônicos

Classe I: Organismos sensíveis ou intolerantes

Plecoptera Trichoptera Odonata

Plecoptera

Trichoptera

Odonata

Classe II: Organismos tolerantes

Gastropoda Diptera

Chironomidae

Oligochaeta

Hirudinea

Vistoria e definição de pontos de coleta Rio dos Queimados

PONTO 1 PONTO 2

PONTO 3

PONTO 4

Área de Estudo

Rio dos Queimados (2009)

Stentor coeruleus (100x) Paramecium sp. (100x)

Euglena gracilis. 100X. Dileptus anser. 100X.

Comunidade Protozooplantônica

Taxa / Classe P1 P2 P3 P4 P5 Sarcodina

Actinophrys sol X

Amoeba sp. X X X

Diffugia sp. X

Mastigophora Bodo sp. X X X X X

Chlamydomonas sp. X

Euglena gracilis X

Paranema trichophorum X X X X

Proterospongia X X X

Spiromonas sp. X X

Outros X X X

Ciliata Amphileptus claparedei X X X X

Aspidisca costata X X

Blepharisma lateritum X X X X

Chilodonella sp. X X X X

Coleps hirtus X

Dileptus anser X X X X

Enchelyodon elegans X

Euplotes sp. X X X

Lacrymaria olor X

Metopus sp. X

Paramecium sp. X X X X X

Stentor coeruleus X X X X

Stylonichia mytilus X X X

Tetrahymena pyriformis X X

Trachelium ovum X

Uronema griseolum X X X X

Vorticella sp. X X

Outros X X X

Data Ponto

Variáveis

T (°C) OD (mg/L) pH (Un pH) Turbidez (NTU) Fósfoto total (mg/L)

12/03

P1 24 6,99 6,57 4,57 0,272

P2 24 5,99 6,92 14,62 0,292

P3 25 4,62 7,29 24,35 0,465

P4 24 4,80 6,95 14,50 1,416

P5 23 5,51 7,52 9,82 1,554

Média 24 6,00 7,05 13,57 0,799

12/05

P1 17 7,13 6,68 2,04 0,120

P2 22 4,76 6,92 91,79 0,481

P3 22 4,33 7,28 13,61 0,359

P4 18 4,62 7,35 2,63 1,289

P5 17 5,11 7,66 1,94 1,364

Média 19 5,07 7,17 22,40 0,722

25/08

P1 18 7,02 7,55 7,75 0,540

P2 19 5,22 7,30 19,01 0,655

P3 19 4,13 7,24 36,57 1,118

P4 16 5,30 7,32 13,19 1,764

P5 14 6,33 7,11 17,72 1,822

Média 17 5,60 7,30 18,84 1,179

10/10

P1 20 7,11 7,42 7,60 0,136

P2 20 4,93 7,34 20,88 0,398

P3 22 4,26 7,20 18,52 0,551

P4 19 5,94 7,46 6,53 0,977

P5 18 6,17 7,14 6,79 1,124

Média 20 5,68 7,31 12,06 0,673

CONAMA* - + 4,00 6 - 9 <100 0,075

AVALIAÇÃO GENOTÓXICA EM PEIXES EXPOSTOS ÀS ÁGUAS DO RIO LAJEADO CRUZEIRO E RIO DOS

QUEIMADOS NO MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA – SC

Macroinvertebrados Bentônicos

GRUPOS P1 P2 P3 P4 P5

Trycoptera 53 1 0 0 0

Ephemeroptera 287 60 0 24 0

Amphipoda 248 332 23 93 80

Díptera 1590 2733 5941 5663 6550

Hirudínea 14 29 107 251 323

Nematoda 10 39 0 31 47

Oligochaeta 456 82 664 945 718

Bivalve 18 45 0 0 0

Acari 3 11 0 0 0

Collembola 32 2 4 14 98

Plecoptera 210 2 0 0 0

Coleóptera 68 17 0 0 0

Odonata 0 2 0 0 2

Hemíptera 0 1 0 0 0

Decapoda 0 3 0 0 0

TOTAL 2.989 3.359 6.759 7.021 7.818

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

P1 P2 P3 P4 P5

Índi

ce d

e D

iver

isid

ade

Pontos

Índice de Dominância X Equitabilidade

0,32

0,670,78

0,67 0,710,61

0,28 0,260,34 0,3

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

P1 P2 P3 P4 P5

Pontos

DominânciaEquitabilidade

OBRIGADA!!!

[email protected]