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GRATUITO N.º 74 Periodicidade: Mensal Director: Jaime Ramos Fevereiro 2014 Opinião por Jaime Ramos, página 2 por Alberto João Jardim, página 3 AmAnhã é já hOje «Como escrevi, pelo menos até o final do meu mandato como presi- dente da Comissão Política Regio- nal da Madeira do Partido Social Democrata, os dois principais objec- tivos político-partidários são a luta pelo alargamento da Autonomia Política, bem como atrair novos rostos à militância social-democrata e autonomista, em todo o arquipé- lago e em cada Freguesia. Depois, a partir de 2015, façam como quiser. Só terá a ver comigo, enquanto me mantiver filiado de Base no PSD/ Madeira. ...o PSD/Madeira tem de se revi- gorar. Já inscritos no Partido ou de certeza que não respondendo ne- gativamente a um convite que lhes seja feito, há novas caras, princi- palmente Quadros, motivados para trabalhar para o Bem Comum da nossa terra, numa perspectiva auto- nomista e de Social-Democracia.» «O mês de Janeiro foi profícuo em "palhaçadas" por parte dos incompetentes que, usando a sigla da Mudança, tudo prometeram e prometem ao Povo. Nas Autarquias que venceram, que se saiba, os seus orçamentos são meros orçamentos sociais, apoios que se sobrepõem aos do Estado, da Região e da Segurança Social, entidade com competência legítima para acompanhar e intervir junto das famílias mais carenciadas desta terra. As Autarquias da oposição transformaram-se em instituições de Solidariedade Social e abdicaram das suas funções enquanto órgãos de gestão autárquica com responsabilidade na área da organização do território entre outras.» «O PPD/PSD ao contrário do que informa o Diário oficial da oposição, não está dividido, está sim numa fase de mudança da sua liderança. Em democracia, quando se muda de Líder tem que haver discussão interna no sentido de cada um apresentar o seu projeto e o seu programa. Estou certo que o PPD/PSD-Madeira e todos aqueles que se candidatarem a Líder do Partido saberão responder com firmeza e coerência aos que por falta de preparação democrática querem denegrir o Partido e a Social-Democracia.» A demagogia está à solta no concelho de Santa Cruz através de uma coligação de incompetências apadrinhada pela comunicação social hostil ao PSD. Verdades que incomo- dam e histórias reveladoras do perfil dos "todos juntos". Páginas 10 e 11 Nesta Edição Na Ponta do Sol o execu- tivo camarário liderado pelo PSD prepara as bases para o lança- mento da marca com o nome do concelho numa perspectiva de desenvol- vimento ao serviço dos seus munícipes. Página 11

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Page 1: GRATUITO N.º Mensal Jaime Ramos Fevereiro 2014 … · que ninguém pode concorrer. ... “lua” como disse o pereirinha mentiroso ou ... sim numa fase de mudança da sua liderança

GRATUITO • N.º 74 • Periodicidade: Mensal • Director: Jaime Ramos Fevereiro 2014

Opinião por Jaime Ramos, página 2

por Alberto João Jardim, página 3

AmAnhã é já hOje«Como escrevi, pelo menos até o final do meu mandato como presi-dente da Comissão Política Regio-nal da Madeira do Partido Social Democrata, os dois principais objec-tivos político-partidários são a luta pelo alargamento da Autonomia Política, bem como atrair novos rostos à militância social-democrata e autonomista, em todo o arquipé-lago e em cada Freguesia.Depois, a partir de 2015, façam como quiser.Só terá a ver comigo, enquanto me mantiver filiado de Base no PSD/Madeira....o PSD/Madeira tem de se revi-gorar. Já inscritos no Partido ou de certeza que não respondendo ne-gativamente a um convite que lhes seja feito, há novas caras, princi-palmente Quadros, motivados para trabalhar para o Bem Comum da nossa terra, numa perspectiva auto-nomista e de Social-Democracia.»

«O mês de Janeiro foi profícuo em "palhaçadas" por parte dos incompetentes que, usando a sigla da Mudança, tudo prometeram e prometem ao Povo.Nas Autarquias que venceram, que se saiba, os seus orçamentos são meros orçamentos sociais, apoios que se sobrepõem aos do Estado, da Região e da Segurança Social, entidade com competência legítima para acompanhar e intervir junto das famílias mais carenciadas desta terra.As Autarquias da oposição transformaram-se em instituições de Solidariedade Social e abdicaram das suas funções enquanto órgãos de gestão autárquica com responsabilidade na área da organização do território entre outras.»

«O PPD/PSD ao contrário do que informa o Diário oficial da oposição, não está dividido, está sim numa fase de mudança da sua liderança.Em democracia, quando se muda de Líder tem que haver discussão interna no sentido de cada um apresentar o seu projeto e o seu programa.Estou certo que o PPD/PSD-Madeira e todos aqueles que se candidatarem a Líder do Partido saberão responder com firmeza e coerência aos que por falta de preparação democrática querem denegrir o Partido e a Social-Democracia.»

A demagogia está à solta no concelho de Santa Cruz através de uma coligação de incompetências apadrinhada pela comunicação social hostil ao PSD. Verdades que incomo-dam e histórias reveladoras do perfil dos "todos juntos".

Páginas 10 e 11

Nesta EdiçãoNa Ponta do Sol o execu-tivo camarário liderado pelo PSD prepara as bases para o lança-mento da marca com o nome do concelho numa perspectiva de desenvol-vimento ao serviço dos seus munícipes.

Página 11

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O mês de Janeiro foi profícuo em “palhaçadas” por parte dos incompetentes que, usando a si-gla da Mudança, tudo prometeram e prometem ao Povo.Nas Autarquias que venceram, que se saiba, os seus orçamentos são meros orçamentos so-ciais, apoios que se sobrepõem aos do Estado, da Região e da Segurança Social, entidade com competência legítima para acompanhar e in-tervir junto das famílias mais carenciadas desta terra. As Autarquias da oposição transformaram-se em instituições de Solidariedade Social e ab-dicaram das suas funções enquanto órgãos de gestão autárquica com responsabilidade na área da organização do território entre outras.Assistimos diariamente a um desfile de comuni-cações apregoando os mais variados apoios em prol da população, passando a ideia de salvado-res da pátria. Um dia destes deixaremos de ter necessidade da entidade Segurança Social.É ilegítimo e até irregular, na minha opinião, as Câmaras estarem a desenvolver estas políticas sociais porque não só duplicam os apoios mas também anulam o papel da instituição seguran-ça social e das diversas instituições de solidarie-dade social existentes na Região.A publicidade excessiva e os movimentos de solidariedade das redes sociais em muito con-tribuem para que o estado de pobrezinho seja uma mais-valia para suprir as necessidades bá-sicas.O que é mesmo necessário é trabalhar com as pessoas, envolvê-las no seu projeto pessoal, criar oportunidades para que sejam integradas na sociedade com trabalho, sendo capazes de assegurar a sua sobrevivência.Convicto, que nesta terra ninguém passa fome. E se o há deve-se à negligência grosseira de al-gumas famílias que persistem num modelo de vida que não leva a lugar nenhum. E preciso di-zer que ainda há famílias que recusam qualquer programa de ajuda porque não estão dispostas a aceitar um conjunto de regras que lhes per-mitiria sair da carência existencial em que se encontram.As políticas da Mudança, tudo pelo social, tra-rão num breve espaço de tempo um vazio enor-me porque as necessidades das pessoas serão sempre mais e as exigências também virão.São políticas que visam no imediato a satisfação e a concordância das pessoas, uma verdadeira caça ao voto.Falta visão política, a longo prazo, à Mudança que não passa de um projeto de volta ao pas-sado!O PPD/PSD-Madeira, atempadamente, pensou no futuro e aproveitando os Fundos Comuni-tários fez crescer a economia da Madeira com

apoios a Empresas de todos os sectores, no que resultou um PIB que supera o de Portugal em 20%, pois neste momento é de 120% em relação a Portugal.Falam dos Açores, mas a política errada dos so-cialistas fez estagnar o PIB mantendo-o nos 80% em relação a Portugal.Quando a UE no próximo Quadro Comunitário pôr fim à vergonhosa gestão dos Açores pelo facto de não ter conseguido atingir o objetivo 1, os açorianos voltarão à situação de pobreza anterior a 25 de Abril de 1974.Acabam os subsídios, é o fim de um projeto sem estratégia futura, como são todos os projetos socialistas.Hoje, os Funcionários Públicos estão a sofrer as consequências das más políticas socialistas que Guterres e Sócrates desenvolveram no País e que a TROIKA, no sentido do equilíbrio das Contas Públicas, exigiu.Falam sem saber, apresentam projetos dema-gógicos e sem sentido como o do rendimento sobre o leite e o gado bovino.Logicamente que o leite e o gado bovino são importantes para o sustento de determinadas famílias, mas não podemos esquecer que esta-mos numa Região de minifúndio, onde a renta-bilidade deste sector é baixíssima face ao mer-cado Europeu.Hoje a Europa produz leite e gado bovino nos seus grandes latifúndios a preços tão baixos que ninguém pode concorrer.Este sector é importante para a Região, mas sempre com o objetivo da subsistência.Numa Região pequena como a nossa, com um minifúndio não podemos ter preços competi-tivos em relação aos mercados Europeus, infe-lizmente.O apoio que tem sido dado, dos Fundos Co-munitários e do Orçamento Regional, tem sido muito e continuará a ser, mas sempre no senti-do da subsistência e do consumo local.Os Açores, perante esta opção de subsídios aos produtos primários, vive com grandes dificul-dades e com um PIB per capita baixo, pois o sector primário não faz crescer a economia.Recentemente houve um Congresso do PS/Ma-deira onde se falou mais do PSD/Madeira do que qualquer proposta ou projeto para a Ma-deira e os Madeirenses.Como são pessoas incapazes, que andam na “lua” como disse o pereirinha mentiroso ou como necessitam de “lixívia” para lavar as men-tes doentias ou lavar a língua mentirosa da úl-tima campanha, levaram para o Congresso o “Fofo” incompetente da Câmara do Funchal.A Câmara do Funchal tem demonstrado uma total incompetência além de colocar uma “ra-posa perigosa” com ligações aos grandes Em-

presários e exploradores da Madeira Velha, como responsável de vigiar o “galinheiro”.Tenham cuidado, que esta raposa é mesmo pe-rigosa e está na Câmara para defender os seus interesses e da família Welsh e Baltazar, para valorizar as grandes Quintas e os terrenos dos seus familiares.Das necessidades das populações, em termos de habitação e vias de acesso, nem falam. Num futuro muito breve as pessoas vão se aperceber na loucura que caíram de votar em pessoas sem preparação, sem qualidade e que passam o tempo a dizer mal, para iludir o Povo.O PPD/PSD ao contrário do que informa o Di-ário oficial da oposição, não está dividido, está sim numa fase de mudança da sua liderança.Em democracia, quando se muda de Líder tem que haver discussão interna no sentido de cada um apresentar o seu projeto e o seu programa.Estou certo que o PPD/PSD-Madeira e todos aqueles que se candidatarem a Líder do Partido saberão responder com firmeza e coerência aos que por falta de preparação democrática que-rem denegrir o Partido e a Social-Democracia.Lembro de novo a todos que as eleições de De-zembro de 2014 são para o Líder do Partido e não para o Governo e todos devem, sem exce-ção, apresentar os seus projetos e ideias para o futuro da Madeira.Antes de ser Governo é imperioso Liderar um Partido coeso e forte, como é o PPD/PSD-Ma-deira.O nosso Partido está organizado e forte, e tem condições de responder a tudo aquilo que for necessário para defender os interesses dos Ma-deirenses e Porto-santentes.

Editorial

“A PALHAÇADA”

Jaime RamosDirector

Ficha Técnica

Madeira Livre

PeriodicidadeMensal

Director: Jaime Ramos

Editora: Carla Sousa

PropriedadePartido Social Democrata

– Madeira

N.º Inscrição ERC – 125464

Depósito Legal n.º: 283049/08

Tiragem deste número:

25.000 exemplares

Endereços/ContactosRua dos Netos 669000-084 Funchal Telef. 291 208 550

[email protected]

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Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

POR: Alberto João Jardim

- por Alberto João Jardim

Como escrevi, pelo menos até o final do meu mandato como presidente

da Comissão Política Regional da Madei-ra do Partido Social Democrata, os dois principais objectivos político-partidários são a luta pelo alargamento da Auto-nomia Política, bem como atrair novos rostos à militância social-democrata e au-tonomista, em todo o arquipélago e em cada Freguesia.Depois, a partir de 2015, façam como quiser.Só terá a ver comigo, enquanto me manti-ver filiado de Base no PSD/Madeira.Quanto à luta autonomista, a partir do momento em que eu não tiver respon-sabilidades governativas, estarei absolu-tamente à vontade e sem medos – nem pudor – para desenvolver o que a consci-ência me ditar.A estes dois objectivos, junta-se um ter-ceiro.É que, sendo o ano de 2014 o encerrar de um ciclo na vida do PSD/Madeira desde a sua fundação, a eleição do novo líder e também – isto é importante, não pode passar despercebido – a eleição do novo líder e também dos outros dirigentes, não pode repetir a desestabilização que ocor-reu em Novembro de 2012 e respectivas consequências nas eleições autárquicas de Setembro de 2013.O que se passou em Novembro de 2012, está hoje bastante claro.Tardiamente, só desde 2010, os inimigos do PSD/Madeira acabaram por perceber que só éramos destrutíveis por dentro.Aproveitando a leviandade política e o último mandato autárquico de um deter-minado indivíduo, todos os interesses que durante dezenas de anos foram e são ini-migos do PSD/Madeira, maçonaria, capita-lismo selvagem, forças económico-sociais anteriores ao 25 de Abril, gente de forma-ção marxista incluindo sectores se dizen-do «cristãos», bem como os instalados no regime político de Lisboa que nunca suportaram a nossa posição anti-regime deles, nem a Autonomia, todos estes, jun-tos agora, estabeleceram nova estratégia.Demorados a se convencer da piroseira que é a oposição madeirense, a partir de 2010 e também face a uma distração nos-sa mais preocupada com a governação e menos com o PSD, ei-los já a urdir ca-minhos para as eleições de Outubro de 2011.O que explica, até, a própria hostilidade do PSD nacional, obviamente que tam-bém infiltrado pouco recomendavelmen-te contra a candidatura do PSD/Madeira desse ano.Lisboa mobilizou tudo e todos que pôde, contra nós.O que não impediu a nossa vitória, a mais saborosa por todos esses motivos.Só que as dificuldades económicas, sociais e financeiras da conjuntura internacional e nacional inevitavelmente reflectidas so-bre a Região Autónoma, levaram a que os nossos inimigos mantivessem o alento de não desistir.Assim, contando com o sucesso das infil-trações a que haviam procedido no PSD/Madeira, suportando-lhes os encargos financeiros inerentes – de onde veio o dinheiro?... – espantosamente na medida em que a Direção social-democrata fora vencedora de umas eleições difíceis com

maioria parlamentar absoluta – vejam Frau Merkel... – os inimigos organizam uma profunda divisão no Partido um ano depois, contra o próprio voto do Povo Madeirense.Os candidatos do PSD/Madeira às au-tárquicas de Setembro passado, mesmo aqueles que foram no «canto da sereia», nalgumas localidades pagaram caro e in-justamente tudo o que se passou em No-vembro de 2012, sofrendo mesmo a trai-ção de «companheiros» que, «juntos pelo Blandy», mandaram votar na oposição.Não, não foram apenas as consequên-cias das dificuldades sociais, económicas e financeiras da conjuntura internacional e nacional inevitavelmente reflectidas na Região Autónoma.Foi a imagem que o PSD/Madeira acabara de dar.O Povo Madeirense sempre viu nos auto-nomistas sociais-democratas um partido hegemónico, com o prestígio de uma for-ça e de uma unidade que dava a confiança indispensável aos Cidadãos.Essa imagem foi abalada, até no tocante aos sentimentos autonomistas, por aquilo que se passou no PSD/Madeira em No-vembro de 2012.Pela primeira vez, a Frente dos nossos inimigos, aliando vergonhosamente da extrema-direita à extrema-esquerda e instrumentalizando a ambição leviana de companheiros da véspera, tinha consegui-do causar danos. Em abono da verdade, diga-se, controlando quase toda a comu-nicação «social» madeirense, a desonesta e medíocre – e, depois, os outros é que são acusados de «controlar»!...Os sociais-democratas que na altura, de boa-fé, foram enganados, agora, agrade-

çam a essa gente sem escrúpulos, os da-nos que lhes causaram nas respectivas candidaturas!Ora, para 2014, manda o bom senso que o PSD/Madeira e todos os legítimos can-didatos à futura liderança, não deixem que da praça pública se repercutam outra vez os danos causados em 2012 pelos ini-migos e traições ao Partido.O debate tem de ser sério, interno, civili-zado, com amizade. O inimigo comum de todos está identificado, vemos ou sabe-mos os seus suportes, financeiros inclu-sivamente, não vamos deixar que a estra-tégia dos outros vença o Partido Social Democrata.Até porque são muito importantes as ou-tras duas tarefas a que nos propomos.Primeira, a questão da Autonomia Política.Se os últimos anos demonstraram a inadequação a Portugal do regime po-lítico-constitucional ainda vigente, mais demonstrado ficou pelas conjunturas actuais que esta Autonomia não pro-porciona ao Povo Madeirense os meios legítimos e necessários para ultrapassar as dificuldades e continuar no Desenvol-vimento Integral de todos e cada um dos Madeirense e Porto-santenses.Logo, em consciência e boa lógica, temos de lutar por uma maior Autonomia, doa a quem doer.Não temos que estar à mercê dos capri-chos políticos de Lisboa. Quem são eles para nos impor um destino, contra a nos-sa vontade?!...Ou será que os Direitos do Homem e o Direito Internacional só servem para fins exteriores, mas não se aplicam em Por-tugal?!...É nisto que o PSD/Madeira não pode

transigir, sob pena de perder a sua Identi-dade e crédito junto da população.Não pode transigir com minorias imbe-cis ou patológicas, ou com «interesses» materiais que não são os do Povo Madei-rense.Por outro lado, o PSD/Madeira tem de se revigorar. Já inscritos no Partido ou de certeza que não respondendo negativa-mente a um convite que lhes seja feito, há novas caras, principalmente Quadros, motivados para trabalhar para o Bem Comum da nossa terra, numa perspectiva autonomista e de Social-Democracia.Em cada localidade, em cada Freguesia, é dever de todos e de cada um autono-mista social-democrata, ir ao encontro de toda esta Esperança no futuro.Compreende-se que haja pessoas cansa-das. Até se compreende que a evolução da vida de alguns tenha acarretado um certo emburguesamento, uma certa «ins-talação». Ao menos que ajudem nesta ta-refa de revigorar o PSD/Madeira, gratos que todos Lhes estamos pelo esforço que deram e dão às nossas Causas comuns.É de La Palisse dizer que o futuro do PSD/Madeira depende da capacidade de cada um de nós fazer crescer o Partido.Que as mudanças do final deste ano não deixem apenas descansados os autono-mistas sociais-democratas.Deixem o Povo Madeirense com Espe-rança.

Amanhã é já hoje

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Cidade do EmpreendedorNo dia 22 de Janeiro, o Presidente do Governo visitou no Madeira Tecnopólo a “Cidade do Empreendedor”, numa iniciativa da AJEM.

Comissão ExecutivaSantander TottaO Presidente do Governo recebeu no dia 24 de Janeiro, na Quinta Vigia, o Presidente da Comissão Executiva do Banco Santander TOTTA. A audiência para apresentação de cumprimentos decorreu da visita à Madeira do Dr. Vieira Monteiro, Presidente da Comissão Executiva do Banco Santander TOTTA.

O Presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente na tomada de posse da nova equipa da Junta Regional da Madeira do Corpo Nacional de Escutas - Escu-tismo Católico Português 2014-2016. A cerimónia realizou-se no dia 2 de Janeiro no Museu de Electricidade - Casa da Luz.

Nova Equipa do Corpo Nacional de Escutas

O Presidente do Governo inaugurou no dia 23 de Janeiro a ‘Moradia Bica de Pau’, localizada no Caminho da Bica de Pau nº 52, fre-guesia de São Gonçalo, con-celho do Funchal, promovi-da pela IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM e pela Delegação da Madeira da Cruz Verme-lha Portuguesa (CVP).

A empreitada de construção, num valor que ronda os 73.000 mil euros, foi fi-

nanciada pela Cruz Vermelha Portuguesa, através dos donativos das campanhas de apoio às vítimas da Intempérie de 20 de Fe-vereiro, vindos de todo o País e da diáspora madeirense no mundo, sendo da responsa-bilidade do Governo Regional, através da IHM, a disponibilização dos terrenos, dos diversos projectos, arranjos exteriores, fis-calização e direcção técnica da obra. Trata-se de uma moradia unifamiliar, de tipologia T2, destinada ao realojamento definitivo de famílias cujas habitações foram destruí-das pela Intempérie de 20 de Fevereiro de 2010. Esta obra consistiu na recuperação e ampliação de um edifício de pequena di-mensão, em que foram preservadas as pa-

redes exteriores existentes salvaguardando o casco principal, com uma completa refor-mulação interior e da cobertura. Foram ain-da adoptados novos parâmetros ao nível de conforto, sustentabilidade e eficiência ener-gética da habitação. Os painéis solares e o

aproveitamento de terrenos sobrantes para agricultura familiar ajudam a concretizar es-tes conceitos. Recorde-se que, no âmbito das ajudas recebidas pela CVP à recupera-ção e construção das habitações afectadas pela Intempérie de 20 de Fevereiro, esta

obra veio concluir um conjunto de proto-colos que a IHM desenvolveu com aquela entidade, nomeadamente na construção do Aldeamento da Serra de Água (12 fogos), Edifício Bróteas (4 fogos) e, por último, a Moradia Bica de Pau (1 fogo).

moradia Bica de Pau

O Presidente do Governo Regional da Madeira participou, no dia 20 de Janeiro, no jantar de encerramento da FIC, que decorreu no Hotel Four Views Baía, no Funchal.

Jantar de Encerramento da FIC

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O Presidente do Governo entre-gou, no passado dia 16 de Janeiro, uma Ambulância aos Bombeiros Municipais de Santa Cruz, que ficará ao serviço da População da Freguesia do Caniço. No dia 21, Alberto João Jardim procedeu à entrega de uma Ambulância aos Bombeiros Voluntários de Santana e de Machico e no dia 22 à Corpo-ração de Bombeiros de Câmara de Lobos.

Entrega de Ambulâncias às Corporaçõesde Bombeiros

Inauguração da Segunda Fase do Lar da AjudaO Presidente do Governo inaugurou, no dia 17 de Janeiro, a segunda fase do Lar da Ajuda, na freguesia de São António, no Funchal. A segun-da fase do Lar da Ajuda fica localizada no edifício Quitéria Park, na Travessa Ribeiro dos Alecrins, junto ao Madeira Shopping. Trata-se de um espaço com dez quartos e 20 camas.

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G R u P O P A R L A M E N T A R D O P S D / M A D E I R A E M A C Ç ã O

DePUTADOS DA AUTOnOmIAVoto de Louvor pela segunda Bola de Ouro conquistadapor Cristiano Ronaldo

O madeirense Cristiano Ronaldo provou, no dia 13 de Janeiro de 2014, que o trabalho árduo e a vontade de vencer são condições essenciais para polir um ta-lento natural e tornarmo-nos melhores.Este enormíssimo jogador, que começou no Ando-rinha aos oito anos de idade, que depois continuou no Nacional e no Sporting e que cedo se viu a jogar pelo Manchester United, antes de bater o recorde de valor de transferência de um atleta de futebol in-gressando no Real Madrid, tem um currículo deveras impressionante, não só nos títulos colectivos colec-cionados pelos clubes onde passou, como também nos títulos individuais, que ano após ano engrossam a sua extraordinária carreira, e de que este prémio (re) conquistado no mês de Janeiro – a Bola de Ouro da FIFA, prémio para melhor jogador do mundo – é o expoente máximo.Cristiano Ronaldo atinge pela segunda vez, e aos 28 anos, o patamar supremo do futebol. Depois de 2008, a conquista de uma nova Bola de Ouro, referente a 2013, é a prova de que o seu talento é indiscutível e que o futebol, essa arte polvilhada de magia, reconhe-ce aos seus maiores actores e executantes um esta-tuto superior.Cristiano Ronaldo está indubitavelmente de parabéns. Merece este galardão, merece este título, merece esta recompensa porque os seus números e os seus feitos são de facto esclarecedores do prodígio mundial em que se tornou e que extravasa todas as fronteiras, e que catapulta, por arrasto, o nome da Madeira por esse mundo fora.É, consequentemente, um exemplo: não apenas para os jovens que o têm como ídolo, como também para todos nós – e os madeirenses muito em particular – que vêem e sentem, com orgulho, as suas conquistas.Este nosso filho, nascido na nossa Madeira, que vibra também connosco e que a casa faz sempre questão de regressar, já escreveu o seu nome, a letras doura-das, na história do futebol. Portugal e a Madeira sentem hoje vaidade por este seu conterrâneo, melhor jogador do mundo e capi-tão da nossa selecção nacional, colocar o nome do nosso país e da nossa Região nas primeiras páginas de jornais de todo o mundo, o que faz dele o português mais conhecido de todos, através do desporto mais popular do planeta.

Sessões Plenárias de 8, 9, 21 e 22 de JaneiroPara assistir às principais intervenções dos deputados do PSD/Madeira nas sessões plenárias realizadas na As-sembleia Legislativa da Madeira, entre no site do Grupo Parlamentar (http://www.gp-psdmadeira.com/) ou no nosso Canal de Vídeo (http://videos.sapo.pt/gppsdmadeira/playview/3) e assista aos vídeos dos nossos deputa-dos.Na sessão plenária de dia 8 de Janeiro estão em destaque os deputados Edgar Garrido Gouveia, Tranquada Go-mes, Vânia Jesus, Savino Correia e Gualberto Fernandes; na sessão de dia 9, os deputados Rafaela Fernandes, Coi-to Pita, Roberto Silva, Savino Correia, Agostinho Gouveia e Vicente Pestana; na sessão de dia 21, os deputados Rafaela Fernandes, Nivalda Gonçalves, Élvio Encarnação, Savino Correia, Vânia Jesus, Emanuel Gomes e Vicente Pestana; e na sessão de dia 22, os deputados Emanuel Gomes, Vicente Pestana e Medeiros Gaspar.Pedido de Audição (foto: Grupo Parlamentar)Na Região Autónoma da Madeira, desde o ano 2000, através da Portaria n.º 68/2000 de 9 de Agosto, ficou con-templada a gratuitidade dos medicamentos prescritos aos pensionistas sociais de invalidez e velhice, mediante o pagamento da parte não comparticipada. Os restantes cidadãos que não tenham condições económicas para custear a aquisição de medicamentos são apoiadas na proporção das suas necessidades.O trabalho social desenvolvido na Região Autónoma no âmbito dos apoios na aquisição de medicamentos, na parte não comparticipada, deve constituir matéria de análise no âmbito de uma audição parlamentar, por forma a apurar os resultados. Foi nesse sentido que o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira, no âmbito das suas competências e de acordo com as normas regimentais, requereu uma audição parlamentar conjunta com a presença do senhor secretário regional dos Assuntos Sociais e da presidente do Conselho de Administração do organismo da Segurança Social na Madeira, no passado dia 20 de Janeiro.

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Neste enquadramento, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira apresentou na Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira, no passado dia 14 de Janeiro, um voto de louvor por mais esta conquista de Cristiano Ronaldo, desejando-lhe que continue a perseguir e a alcançar os seus sonhos, que continue a encher os madeirenses de orgulho, que continue a ser o nosso maior embaixa-dor por esse mundo fora e que continue a decorar o seu recentemente inaugurado Museu CR7, no Funchal, com os títulos que embelezam a sua carreira e que fazem dele, já hoje, um dos maiores e um dos mais consagrados futebolistas de todos os tempos.

Voto de Louvoraos Emigrantes MadeirensesOs emigrantes madeirenses, espalhados um pouco por todo o mundo, são um exemplo que devemos saudar.Muitas vezes impelidos a sair da Região por moti-vos que não controlam, os emigrantes são os nossos maiores embaixadores junto das comunidades que os acolhem e não devem, nunca, ser esquecidos. Depois da quadra festiva, que abarca o período nata-lício e a entrada num novo ano que desejamos bem melhor do que o de 2013, é de realçar então o papel fundamental desempenhado pelos madeirenses emi-grados e pelos seus descendentes na promoção da Madeira e na divulgação da nossa cultura, da nossa arte, da nossa história e das nossas tradições. Eles são figuras ímpares na consolidação e na projecção da imagem da Madeira no mundo.O emigrante madeirense foi sempre conhecido pelo seu elevado espírito de responsabilidade e de abne-gação. Para além do mais, o emigrante madeirense é capaz de superar os desafios que se lhe colocam, mui-tas vezes, com distinção, demonstrando por arrasto a sua fibra e a sua capacidade de transformação e de adaptação às diferentes realidades que o envolvem. Num outro prisma, o nosso emigrante nunca esque-ce as suas origens por mais anos que passem, o que é um motivo de orgulho para todos nós. E a prova disso mesmo são os seus regressos – definitivos ou momentâneos – à terra do seu coração. São momen-tos únicos onde voltam a conviver e a estar com os seus familiares e com os seus amigos e onde chegam, com frequência, a realizar investimentos importantes para o desenvolvimento colectivo desta região insular

e ultraperiférica. Os nossos emigrantes merecem assim toda a nossa consideração, respeito e louvor. E merecem-no por-que são capazes de procurar outros destinos onde querem – e conseguem – desenvolver uma vida melhor; porque enfrentam essa luta diária pela sua afirmação com abnegação e espírito de sacrifício (al-cançando histórias de visível sucesso pessoal e pro-fissional); e porque se adaptam às regiões e aos po-vos que os acolhem com enorme altruísmo, mas sem nunca esquecerem a terra que os viu nascer e que guardam no coração. Um pouco por todo o mundo, as nossas comunida-des e os nossos emigrantes vivem este período cer-tamente com a Madeira sempre presente. E ainda que muitos deles nos visitem nesta quadra aliviando as inevitáveis saudades da terra e dos seus familiares e amigos, não nos podemos esquecer que outros não o conseguem fazer. Cabe a nós, políticos e legítimos representantes do nosso Povo, procurar de algum modo confortar to-dos: não apenas os que nos visitam, como também aqueles que longe da sua terra não a esquecem e não esquecem os seus e que também nos ajudam a fazer mais um pouco desta nossa Madeira um pouco por esse mundo fora. Neste contexto, o Grupo Parlamentar do PSD/Ma-deira apresentou, no dia 9 de Janeiro, na mesa da As-sembleia Legislativa da Madeira, um voto de Louvor aos emigrantes madeirenses.

PSD/Madeira quer mais um voo diário para o Porto SantoO Grupo Parlamentar do PSD/Madeira reuniu-se com o director comercial da Aero Vip, a companhia aérea que neste momento estabelece as ligações entre a Madeira e o Porto Santo, no passado dia 22 de Janeiro. O objectivo desta reunião prendeu-se com a neces-sidade de o Grupo Parlamentar tentar ultrapassar al-gumas barreiras que neste momento ainda se sentem nestas deslocações. Isso mesmo foi dito pelo porta-voz desta iniciativa, o deputado Roberto Silva, que re-afirmou que precisamos de «ultrapassar alguns cons-trangimentos que estão a acontecer, devido ao facto do barco estar em revisão». Roberto Silva esclareceu ainda que neste momento a Porto Santo Line dispo-

nibiliza 50 bilhetes diários, para um avião que tem a capacidade de transportar apenas 54 passageiros em ambos os sentidos. Como o avião fica praticamente cheio, isso «impossibilita que outras pessoas possam viajar fora desse pacote». Neste enquadramento, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira pretendeu cha-mar a atenção e «transmitir à Aero Vip o sentimento de que há necessidade de tentar, pelo menos, mais um voo diário, por forma a que esta situação fique regularizada, a partir de hoje e até ao fim do mês, de modo a que mais porto-santenses se possam deslocar à Madeira». Quanto à Aero Vip, o deputado avançou que esta informou o Grupo Parlamentar de que «não existem, praticamente, listas de espera, o que é uma situação antagónica àquela que sentimos no terreno. Nesse sentido, vamos contactar a Porto Santo Line e as agências de viagens do Porto Santo para que essas listas se façam, para que se possa realizar mais um voo diário». Outra das situações abordada nesta reunião de traba-lho passou pela ligação aérea entre Funchal e Porto Santo fora destes primeiros cinco meses do ano, uma vez que Aero Vip está a exercer esta função de modo transitório. Neste enquadramento, os deputados do PSD/Madeira perguntaram ao responsável da Aero Vip se esta não estaria interessada no concurso pú-blico internacional que vai abrir em breve para esta ligação aérea. Como resposta, a companhia aérea, de acordo com Roberto Silva, «mostrou-se entusiasmada com essa possibilidade e, neste momento, está a fazer um es-tudo de mercado e não põe de parte essa possibili-dade». Em jeito de conclusão, o deputado frisou que estas preocupações manifestadas pelo Grupo Parla-mentar resumem aquilo que neste momento se sente junto da população do Porto Santo e que é do inte-resse de todos tentar ultrapassar estes impedimentos à mobilidade que todos desejam. Do lado da Aero Vip, Sérgio Leal, referiu que «ten-támos perceber a logística que está inerente a esta operação e como a companhia irá encarar o futuro da mesma. Temos objectivos muito definidos, muito específicos para ver se, no próximo concurso, valerá a pena fazermos a candidatura». E indo mais longe, Sérgio Leal admitiu mais uma ligação ao Porto Santo, já que «da nossa parte não é só permitida como é obrigatória, a partir do mês de Abril. Mais ligações, neste momento, podem acontecer, desde que o INAC seja informado da situação, com taxas de ocupação mínimas, porque as listas de espera que temos são pequenas».

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Francisco Gomessubstitui Maria João MonteA nomeação de Maria João Monte para presidente das So-ciedades de Desenvolvimento da Madeira levou à entrada de Francisco Gomes. O novo deputado do PSD/Madeira nas-ceu a 18 de Abril de 1980 e é licenciado em Ciências Políti-cas e em Comunicação Social pelas Universidades de Denison, Ohio e de Harvard, nos Estados Unidos da América.

Entrada de novo deputadoimplica mudança nas Comissões EspecializadasTal como já havia sucedido com a entrada de Élvio Encarnação em Novembro de 2013, a entrada de Francisco Gomes implica mudanças nos representan-tes do PSD/madeira nas Comissões Especializadas da Assembleia Legislativa da Madeira.

Vânia Jesus substitui Maria João Monte como vice-secretáriada Mesa da ALMA deputada do PSD/Madeira Vânia Jesus foi eleita vice-secretária da Mesa da Assem-bleia Legislativa da Madeira, substituindo Maria João Monte. A nova vice-secretária da Mesa tem 35 anos e é licenciada em História Moderna e Contem-porânea, com especialização em Gestão Cultural e tem um mestrado em Teoria Política Europeia.

Comunicado do Grupo ParlamentarUma notícia publicada pelo Diário de Notícias da Madeira no passado domingo, dia 26 de Janeiro, e intitulada “Acordo de pescas gera consenso inédito”, motivou o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira a lançar, no dia 28 de Janeiro, o seguinte comunicado assinado pelo líder parlamentar, Jaime Ramos:

• Na passada sexta-feira [dia 24 de Janeiro], a Comissão Especializada de Ambiente e Recursos Naturais reuniu-se com o Secretário Regional do Ambiente e dos Re-cursos Naturais, Dr. Manuel António Correia, com o intuito de abordar as dificuldades sentidas pela frota de pesca do peixe espada-preto.

• Nessa reunião, que foi profícua em termos de trabalho e esclarecedora para todos os deputados que foram a esta reunião, ficou decidido elaborar um Projecto de Resolução que resultasse do contributo de todos os partidos políticos presentes e que ajudasse a consciencializar, depois de aprovado, o Governo da República, a Ministra da Tutela e a Comissão Europeia, para o problema em equação.

• No entanto, notícias recentemente publicadas vieram realçar que alguns, com sede de protagonismo e imbuídos daquilo que podemos qualificar de esperteza saloia, quiseram ultrapassar aquilo que fora combinado e aprovado na 3ª Comissão Especializada, chamando a si os louros de uma iniciativa que é de todos.

• É lamentável que determinadas pessoas, ávidas e sedentas por aparecer na comunicação social, independentemente do motivo, venham agora aproveitar-se do tra-balho realizado por todos os outros partidos, não apenas desrespeitando aquilo que fora combinado e aprovado, como também demonstrando todo o seu egoísmo, desfaçatez e falta de respeito para com os outros.

• Não podendo ser cúmplice deste tipo de actuação em que o CDS/PP e os seus deputados são pródigos, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira aproveita este mo-mento para anunciar que vai prosseguir com este processo de forma individual, uma vez que não aceita ser conivente com este tipo de comportamento, indigno e impróprio, vindo daqueles que tanto clamam por mais diálogo e consenso, mas que apenas aguardam a melhor oportunidade para revelarem o seu chico-espertismo.

Voto de Pesar pelo falecimento de Eusébio da Silva FerreiraEusébio da Silva Ferreira nasceu a 25 de Janeiro de 1942 em Lourenço Marques, actual Maputo.Aos 18 anos, partiu para Lisboa para representar o Benfica, clube onde jogou entre 1961 e 1975. Foi no Benfica que começou a construir uma car-reira desportiva impressionante: 11 vezes campeão nacional, 5 vezes vencedor da Taça de Portugal, duas vezes Bota de Ouro da Europa, vencedor da Taça dos Campeões Europeus e eleito o melhor jogador do Mundo. Como atleta da Selecção Nacional, Eusébio vestiu a camisola das quinas entre 1961 e 1973, alcançando um terceiro lugar no célebre Mundial de 1966, evento em que foi o melhor marcador da competição, sendo internacional por 64 vezes e atingindo os 41 golos.Depois de abandonar o futebol, Eusébio manteve-se umbilicalmente ligado ao Benfica e à Selecção Nacional, tornando-se um representante único de Portugal no Mundo, um verdadeiro embaixador do Povo português e um exemplo para as sucessivas gerações.De Eusébio, nestes último mês, já se disse praticamen-te tudo. Do notável futebolista que foi, ao enorme Homem que era enquanto pessoa. E recordou-se, ain-da, não apenas os seus feitos enquanto atleta – ver-dadeiramente assombrosos – como também as suas qualidades humanas – a sua grandeza de espírito, a sua humildade, a sua boa disposição, a sua integridade, a sua bondade, a sua afabilidade, a sua simpatia, a sua ge-nerosidade, o seu enorme altruísmo, a sua incansável dedicação, o seu sorriso, a sua paixão por Portugal e pelos portugueses. O país viu partir aquele que é considerado por mui-tos como o seu maior desportista de sempre. O fa-lecimento de Eusébio – o Pantera Negra que um dia chorou por todos nós num relvado de futebol e que hoje vê um país inteiro a chorar por ele – no passado dia 5 de Janeiro, é uma perda indescritível para todos nós, mas o seu contributo para a nossa identidade e unidade enquanto Nação é inestimável, impagável e imortal. Prestemos esta pequena homenagem a Eusébio da Silva Ferreira, ainda que certos de que não são meros votos ou simples palavras que conseguem descrever este verdadeiro herói de Portugal, cujo legado perdu-rará para todo o sempre.

G R u P O P A R L A M E N T A R D O P S D / M A D E I R A

Novas TecnologiasO Grupo Parlamentar do PSD/Madeira pretende nesta legislatura promover as ferramentas tecno-lógicas, dando prioridade às redes sociais, com o intuito de fazer chegar mais longe e a mais gente, não apenas a sua mensagem política como tam-bém o trabalho desenvolvido a favor das Popula-ções da nossa Região.

Assim, pode acompanhar toda a actividade parla-mentar através do Facebook (https://www.face-book.com/Grupo.Parlamentar.PSD.Madeira), do Twitter (@GP_PSD_MADEIRA), da página de In-ternet (www.gp-psdmadeira.com) e do Canal do Grupo Parlamentar (http://videos.sapo.pt/gppsd-madeira/playview/3).

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• 2014– A MADEIRA NA ASSEMBLEIA DA REPúBLICA –

A projecção que os sucessos de Cristiano Ronaldo vem tendo a ní-vel Mundial, designadamente a sua consagração, pela segunda vez, como melhor Futebolista do Mundo, recebendo a Bola de Ouro, constitui motivo de especial orgulho para os portugueses e para os madeirenses em particular.

Atentos estes factos, não podiam os Deputados do PSD à Assembleia da República deixar de tomar

a iniciativa de apresentar um Voto de Congratulação a Cristiano Ronaldo e submetê-lo à aprovação da Assem-bleia da República, órgão de representação democrática dos portugueses e das várias correntes de opinião da comunidade nacional.Em boa hora, os Deputados do PSD/Madeira tiveram a justa e reconhecida lembrança de tomar essa iniciativa que gerou a adesão alargada dos demais Deputados elei-tos pela Madeira, de outros Partidos, bem como dos De-putados em geral das diferentes Bancadas Parlamentares.Para além de vir a ser subscrito por Deputados de todas as Bancadas, o Voto foi aprovado com a unanimidade do Plenário da Assembleia da República.Cristiano Ronaldo tem tanto orgulho na Madeira como os madeirenses têm nele.Os gestos que tem tido na iniciativa de investimentos na Região e na escolha da Madeira para sediar o Museu Cristiano Ronaldo reforçam o reconhecimento e a ad-miração que todos temos por ele.Por isso, transcrevermos aqui o teor integral do Voto de Congratulação a Cristiano Ronaldo apresentado por iniciativa dos Deputados do PSD/Madeira à Assembleia da República:

“VOTO DE CONGRATULAÇÃOEleição do Cristiano Ronaldo como “Melhor Futebolistado Mundo”

Cristiano Ronaldo nasceu na Madeira, oriundo de famílias humildes, ali tendo permanecido até aos 12 anos de idade.Foi nas zonas altas da freguesia de Santo António, no

Funchal, e no Campo do Andorinha Futebol Clube, que deu os primeiros passos na modalidade desportiva para a qual, desde a infância, demonstrou ter enormes quali-dades e visíveis potencialidades, já bem patentes na sua passagem pelo Clube Desportivo Nacional.Foram, aliás, estas capacidades que o tornaram, desde logo, cobiçado pelos grandes clubes nacionais, tendo fei-to parte relevante da sua formação, como futebolista, no Sporting Clube de Portugal.Rapidamente o seu talento passou a ser reconhecido, tanto a nível nacional como internacional, tendo tran-sitado para o futebol inglês, onde veio a ganhar todos os prémios, troféus e os mais elevados galardões a que, ao nível europeu e mundial, pode aspirar um futebolista.É ainda de realçar o papel de relevo que Cristiano Ronal-do já então vinha protagonizando na Selecção Nacional.Por isso, o Cristiano Ronaldo é já detentor de uma Bola de Ouro pelo facto de ter sido considerado o melhor futebolista do mundo em 2008. Tal constituiu o justo re-conhecimento das suas excepcionais qualidades de fute-bolista e constitui um motivo de orgulho para todos os portugueses, contribuindo, de forma ímpar, para a pro-jecção de Portugal no Mundo.Cristiano Ronaldo, além de futebolista de eleição, tem qualidades humanas raras, bem patentes na forte ligação que mantém com a terra que o viu nascer, na extraordi-

nária dedicação à família e aos amigos e ainda a grande solidariedade e reconhecimento que revela a todos os que contribuíram para o seu sucesso.Entretanto, durante o ano de 2013, Cristiano Ronaldo realizou uma época inigualável ao serviço do seu clube e sobretudo deu um contributo decisivo no apuramento de Portugal para o Campeonato do Mundo, nomeada-mente num jogo inesquecível com a Suécia.Por tudo isso, foi-lhe atribuída a segunda Bola de Ouro como melhor futebolista do Mundo, prémio que é intei-ramente merecido e da maior justiça.O Cristiano Ronaldo é um futebolista determinado, luta-dor, com capacidade de trabalho invulgar.O troféu obtido constitui um forte estímulo sobretudo para os mais jovens.Num momento histórico particularmente difícil como o que atravessamos, a Assembleia da República não podia ficar in-diferente ao exemplo de determinação, de empenho e de êxito que é, para as novas gerações, a conquista, por Cristia-no Ronaldo, do galardão que lhe foi atribuído pela mais alta instância do futebol mundial, nem deixar de reconhecer que Cristiano Ronaldo constitui, hoje, um dos mais destacados protagonistas da afirmação de Portugal no mundo.A Assembleia da República congratula-se com a eleição de Cristiano Ronaldo, pela FIFA, como “melhor futebo-lista do Mundo.”

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Decorridos quatro meses após as eleições Autárquicas, Santa Cruz vive uma realidade que escolheu, conscien-temente. Talvez de cabeça quente, as suas gentes, contagiadas com as políticas pouco sociais, que nos últimos tempos nos atingem a todos, e há que admiti-lo, também não são do nosso agrado aqui na Região Autónoma da Madeira.Os novos inquilinos dos Paços do concelho de Santa Cruz ainda não tinham tomado posse e já tomavam medidas que desmentiam o que apregoaram, ao longo de uma campanha toda ela orquestrada pelos partidos que compõe a sua "coligação". Ou seja: PS, CDS, MPT e PT, e ainda alguns que de outra forma nunca seriam candidatos em lado algum, mas viram ali a oportuni-dade de saltarem para a cena política do 2º concelho da Região.E assim não se fez rogado o seu principal mentor "Fili-pe Sousa", e antes da sua tomada de posse publicita no seu braço armado o DN que a sua Chefe de Gabine-te seria Raquel Gonçalves, funcionária do diário, que presumivelmente de outra forma iria ficar no desem-prego. Dirão uns que tem todo o direito, que a lei lhes confere esse direito. Diremos nós muito bem, então não enganasse ninguém dizendo que recrutaria, den-tro dos quadros da Autarquia os elementos necessá-rios para o seu STAF, caso a sua candidatura fosse vi-toriosa. Nenhum de nós lhe perguntou o que desejava fazer, nem lhe foi imposto, por ninguém. Sabemos nós que foi uma recompensa pelo trabalho desenvolvido, pela pessoa identificada, durante a fase de campanha.

Mas a habilidade com que enganou os Santacruzenses foi mais longe, e durante os seus discursos, lentos, e vagarosos, sem objectividade, porque não a tinha, referia sempre que podia, e sempre que os media lhe davam esse protagonismo, que não queria motorista, que era um gasto desnecessário. De facto seria, se o motorista que tanto badalou não fosse ele funcionário da Autarquia, auferindo o vencimento, quer estivesse a conduzir uma carrinha qualquer, ou a conduzir a viatu-ra do então Presidente. Estaremos atentos porque es-tamos certos que outras incongruências se seguirão.Mas decorridos estes 4 meses, as pessoas de Santa Cruz perguntarão: O que mudou? Apenas os carros novos que foram adquiridos, pela anterior vereação, que teve a visão daquilo que seria necessário fazer, para garantir um bom serviço públi-co, caso contrário hoje o concelho estaria a braços com um terrível problema, de saúde pública, e hipote-cando o futuro de Santa Cruz, em matéria de autono-mia, na área da recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos.Muitos estarão baralhados e pensarão que foram eles que resolveram esse grave problema, desconhecendo por completo o tempo que leva a lançar um concurso deste tipo, em sistema de "Renting". Aliás, o futuro, no nosso entender, para a frota das Autarquias.A requalificação do sector de recolha, agora possível, tarda em ser implementada. A falta de ideias assim o obriga, porque a nova vereação, governa à medida que lhe vão surgindo os problemas, porque não tinha a percepção daquilo que iria encontrar, nem tinha um programa definido daquilo que iria fazer.A questão do orçamento, outro embuste desta equipa, que os irá desmascarar aos poucos. Pelas suas palavras e actos, lançaram mão de um expediente inédito, nos seus argumentos, já que a grande "Cacetada" que de-ram no orçamento, incluindo os processos que se en-

contram em tribunal, como se houvesse a capacidade de fazer o pagamento de toda essa dívida, denotando desde logo que não iriam lutar pela razão do lado da Autarquia. Um orçamento tem como objectivo fazer uma previ-são do que se irá fazer num determinado ano. Sendo assim, perguntamos nós...onde pensam arranjar o di-nheiro para pagar tudo aquilo. Não lhes sabemos res-ponder, porque a nossa pergunta ficou sem resposta, quando colocada, frontalmente, bem como em Assem-bleia Municipal, pelos deputados Municipais do PSD.Assumiu publicamente que o orçamento para 2014 estava empolado, e que teria já reunido com “toda aquela gente do Tribunal de Contas”, garantindo que estavam ao corrente e que nada lhe disseram em con-trário, tentando com isto fazer passar a ideia de que teriam a “Bênção” daquele organismo.Sabemos que às vezes uns cafés e uns almoços fazem milagres, mas esta terra é pequena e tudo se sabe. Aguardemos… o tempo é sempre um bom conselhei-ro.Mas a falta de argumentos, os tropeções, e o desmas-carar desta hipocrisia cairá pelos próprios meios en-contrados, para irem entretendo os Santacruzenses. O Povo acabará por ver que nada se faz, que não têm capacidade de alterar o rumo dos acontecimentos, e que o momento difícil que atravessamos só poderá ser ultrapassado com a união de todos e tendo o Go-verno do mesmo lado, remando todos na mesma di-recção. Não é a altura de se brincar aos políticos, nem às politiquices. E naquele rol, estão TANTOS que já foram de vários partidos, e mudarão novamente, se para isso necessitarem de atingir os seus objectivos.Desde a primeira hora que a grande arma, o grande objectivo dos "Souzinhas", foi uma Auditoria. Mas, até aqui,,nunca disseram tudo à população.

«Os novos inquilinos dos Paços do concelho de Santa Cruz ainda não tinham tomado posse e já tomavam medidas que desmentiam o que apregoaram!»

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• 2014Nunca disseram que a Câmara, que por ter a empresa "Santa Cruz XXI", estava obrigada a ser auditada, e era-o todos os anos. Possuía ROCS, que por força da lei faziam esse serviço, e pasme-se...são eles que es-tão a fazer a Auditoria, segundo as palavras de "Filipe Sousa". Tudo isto que se relata aqui está referido nas atas, que espero em breve se tornem públicas, para que mais Santacruzenses tomem consciência e conhe-cimento do que se passa nas reuniões de Câmara.Fizeram um grande teatro à volta da angariação de fun-dos para pagamento da Auditoria, abriram uma conta e denominaram-na de SOLIDÁRIA. Quis o destino que infeliz-mente, mais uma vez, o infortúnio batesse à porta de Santa Cruz, e mais uma intempé-rie trouxe prejuízos ma-teriais incomportáveis para os cofres da Au-tarquia, mas não gravosa como outras que num passado recente nos fizeram gastar verbas, para as quais não estávamos preparados, mas com um objectivo bem definido, o de devolver às populações afectadas a normalidade das suas vidas.A conta solidária deveria ser para isto, e não para brincar às Auditorias. Dissemos e voltamos a referir, que não somos contra a Auditoria. Dissemos e voltamos a referir, votaremos a favor, des-de que seja cumprida a lei dos compromissos e paga-mentos, bem como o departamento de concursos dê o seu aval, e o departamento financeiro nos apresente a respectiva declaração. Nunca nos foram apresenta-dos tais avais. Mas o “Show mediático”, era o que mais

furor fazia, e vai continuar a fazer, mas também aqui pensamos que não foi para isso que Santa Cruz elegeu esta gente.Santa Cruz foi à procura de uma mudança. Aí está ela. Que estes, que agora estão à frente dos destinos da Autarquia, mostrem o que realmente valem. Que não continuem criticando a oposição, porque agora estão do lado de quem governa. Sabemos que foram mui-tos anos que estiveram na oposição, e agora, ainda confundem o seu papel. Não se limitem a tirar este

ou aquele da chefia de um sector e a colocar outro ou outra, no seu lugar, como forma de pagamento de favores, feitos através do fornecimento de “serviços”, porque a sua competência virá à superfície.Aliás a equipa que hoje está à frente da Câmara de Santa Cruz não foi escolhida pela sua capacidade de trabalho, ou pelos seus conhecimentos, mas sim es-colhida em número, porque era o número que era o necessário para a respectiva candidatura. Pelo menos não tiveram que emigrar…O seu chefe, mais amigo do mediatismo do que do trabalho, nunca teve vergonha dos seus métodos, co-locando-se inclusive ao lado de uns cabazes para en-

trega a desfavorecidos, sem nada ter feito. Tudo servia, porque tinha a cobertura daqueles que o levaram ao “colo”, e hoje paga-lhes com publicidade que poderia ter custos mais reduzidos.Sentimos o que é ser oposição, mas desmascarar este “Sindicalista” que quando estava do outro lado da barricada se vitimizava (e continua), hoje faz pior, e numa reunião concorda em nos fornecer elementos, na seguin-te dá o dito por não dito. Chama-se a isto MENTIROSO.Nas reuniões de Câmara, temos tomado posições em

benefício da população do concelho, e é para continuar, tudo o que seja a favor e traga vantagens para o povo de San-ta Cruz, assim faremos.Não é fácil o nosso papel, por estarmos

em minoria. Mas acreditem que não nos iremos des-viar dos nossos ideais da Social-democracia, e não ire-mos defraudar aqueles que acreditaram em nós, e nos deram o seu voto.A nossa presença, a nossa atitude, será de intransigên-cia na defesa da verdade, no desmascarar da hipocrisia de medidas ditas e tomadas avulso, que não resolvem e só baralham, mas só o tempo as tornará mais cla-ras. Lá diz o velho ditado “O peixe morre pela boca”.

António Jorge Gomes Baptista,Vereador do PSD na Câmara de Santa Cruz

Santa Cruz um caso de demagogia à soltaO vereador social-democrata Jorge Baptista promete à população santa-cruzense uma atitude intransigente na defesa da verdade e no desmascarar da hipocrisia de medidas tomadas avulso que nada resolvem.

Caros amigos Pontassolenses,

No mês de Outubro do ano transato, eu e a minha vereação iniciámos um novo ciclo que coincide com o nosso último mandato à frente dos destinos do nosso querido e estimado concelho.Nos últimos 8 anos, a nossa missão centrou-se em estabilizar o município financeiramente de modo a enfrentar o futuro com mais esperança e con-fiança, como também na resolução das necessidades mais básicas da popula-ção, nomeadamente na área social, na construção de diversas acessibilidades, tanto a terrenos agrícolas como a ha-bitações, como também na comple-mentação das redes de água potável e de saneamento.Feito grande parte deste trabalho, chegou a altura de darmos atenção a outras áreas, sendo o turismo um dos factores importantes e influentes para o concelho. E neste aspeto, tendo em conta o contexto regional, a Ponta do Sol poderá ter uma palavra a dizer na dinamização do turismo em termos regionais.É nossa intenção potencializar as carac-terísticas ambientais e paisagísticas do nosso concelho, do nosso clima e costa marítima, de modo a criar uma marca “Ponta do Sol” forte e procurada por turistas, podendo ser uma referência em termos nacionais.Nesta área, o nosso trabalho passa por elaborar um projeto turístico, que fi-que para as gerações vindouras, com linhas de orientação bem definidas e estruturadas.

Com este projeto, queremos dinamizar e promover o comércio local, o artesa-nato, o nosso património e os pontos turísticos do nosso município.Por isso, o turismo será o vetor que sus-tentará o município no futuro, através da atração de investimento privado, muito importante numa altura em que faltam as verbas públicas e, consequentemente, com a criação de novos postos de traba-lho para a fixação dos nossos jovens, que

são sem dúvida alguma, o futuro deste concelho.Caros munícipes, temos pela frente tem-pos difíceis, de enorme contenção finan-ceira, mas os pontassolenses podem ter a certeza e garantias que contarão com um executivo camarário que olhará sempre pelos interesses do povo e lu-tará sempre por proporcionar uma boa qualidade de vida e bem estar aos seus munícipes.

«Os pontassolenses podem ter a certezaque contarão com um executivo camarárioque olhará sempre pelos interesses do povo!»

Rui Marques quer poten-cializar as características ambientais e paisagísticas do concelho, do clima e costa marítima, de modo a criar uma marca "Ponta do Sol".

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Resoluções do Conselho de GovernoO Conselho de Governo Regional da Madeira, reunido no dia16 de Janeiro, sob a pre-sidência de Alberto João Jardim, resolveu propor à Assembleia Legislativa da Madeira a atribuição a Cristiano Ronaldo da Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira.Trata-se da maior condecoração regional, em trinta e cinco anos, apenas atribuída ao Dr. Francisco Sá Carneiro e ao Bispo D. Francisco Santana, ambos a título póstumo, e aos primeiros Presidentes da Assembleia Legislativa e do Governo Regional, respec-tivamente Dr. Emanuel Rodrigues e Engenheiro Ornelas Camacho.Na reunião de 23 de Janeiro, o Conselho de Governo decidiu louvar publicamente o Presidente da Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, Coronal Ramiro Morna Nascimento, e demais Direcção, pelo cumprimento integral da missão a que se propôs na sequência do temporal de 20 de Fevereiro de 2010. O Conselho de Governo resolveu autorizar a IHM-Investimentos Habitacionais da Ma-deira, EPERAM a dar de arrendamento à APPDA Madeira, Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvovimento e Autismo, Instituição Particular de Solidariedade Social, o espaço não habitacional com a área de 321,65m2, localizado no Conjunto Habitacional do Hospital, Avenida Luís de Camões, Funchal, pelo prazo certo de cinco anos, renovando-se automática e sucessivamente por períodos de um ano, estando a referida Associação dispensada do pagamento da renda, nos termos dos números 2 e 3 da resolução número 562/2012, tomada a 20 de Julho pelo Conselho de Governo. O Conselho de Governo resolveu ainda aprovar o Decreto Regulamentar Regional que define a Classificação das Zonas de Protecção Especial (ZPE) na Região Autó-noma da Madeira, no sentido de instituir na ordem jurídica regional as Zonas de Protecção Especial que correspondem às áreas mais apropriadas, em número e em extensão, para a conservação das aves.Esta medida, que vem de encontro aos imperativos legais definidos pela União Euro-peia nesta matéria, vai melhorar a conservação de um conjunto de espécies de aves, bem como os seus ovos, ninhos e habitats e de aves migratórias cuja ocorrência no território regional seja regular e, ainda, proteger e assegurar a gestão e o controlo destas espécies, de forma a garantir a sua sobrevivência e a sua reprodução.

Aprovação de alteração aos Contratos-Programacom Municípios da Região Autónoma da MadeiraO Conselho do Governo, reunido em Plenário no dia 9 de Janeiro, aprovou a alteração aos contratos-programa cele-brados a 31 de Dezembro de 2012 entre a Região Autónoma da Madeira e os Mu-nicípios de Câmara de Lobos, Ponta do Sol, Ribeira Brava e Santa Cruz, tendo em vista o reescalonamento dos apoios que não foram atribuídos em 2013 em virtu-de da não execução das respetivas obras.Esta deliberação viabilizará o financia-mento dos seguintes projetos durante o ano de 2014:Construção do Prolongamento do Ca-minho da Saraiva até ao Lagar da Giesta - Câmara de LobosConstrução do C.M. ao Sítio da Vargem de Baixo - Lombada - Ponta do SolConstrução da E.M. entre os Sítios Pedra de Nossa Senhora e Vigia – CampanárioEstrada Municipal do Pico Ferreiro/ Massapez/ Apresentação – TabuaConstrução do Cemitério do Caniço - 2.ª faseO valor total destes apoios ascende a 3,7 milhões de euros, a suportar pelo Orça-mento Regional.Para além destes subsídios, o Orçamento da Região para 2014 tem inscrita uma do-tação de 1 milhão de euros para apoiar projetos no âmbito da Intempérie de 2010, a que acresce uma dotação de 6,7 milhões de euros, para a regularização de com-promissos assumidos em anos anteriores com os Municípios da Região, distribuída como mostra o quadro.

(Un.: mil euros)

Município MontanteCalheta 724Câmara de Lobos 78Funchal 3.081Machico 456Ribeira Brava 1.033Santa Cruz 420Santana 694São Vicente 216Total 6.702

O 16.º volume da obra “Res Non Verba” (actos e não palavras), que regista as obras do Governo Regional, foi apresentado no passado dia 24 de Janeiro, no Salão Nobre do Governo Regional. A sessão esteve a cargo do secretário regional da Educa-ção e Recursos Humanos.

Na cerimónia de lançamento da nova edição, o secretário regional lem-

brou que que este 16.º volume, que dá a conhecer 425 obras públicas e privadas que aconteceram entre 2011 e 2013, in-sere-se numa obra apresentada, em 2006, pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim. Depois, seguiram-se mais três publicações. «Era um total de 4.443 obras que ao longo de 30 anos foram sendo inauguradas, entre públicas e privadas».Com a publicação desta edição, em que estão representadas 425 investimentos públicos e privados, passam a estar na colecção um to-tal de 4.868 obras, desde 1976. O investimento foi feito nas mais va-riadas áreas, desde acessibilidades, educação, habitação social, arranjo urbanístico e desenvolvimento económico. Como adiantou Jaime Freitas, «es-tão aqui representadas as obras mais significativas do desenvol-vimento da política do Governo Regional».De acordo com o governante, «é impor-tante que se relembre que o bem-estar, as condições de vida é algo que se lutou, se trabalhou, se projectou e se conseguiu concretizar fruto de um plano devidamen-

te desenvolvido. Esta é a expressão e dese-jo de construção da autonomia», frisando que «as pessoas têm a tendência de esque-cer rapidamente as dificuldades passadas».A colecção “Res Non Verba” «é um do-cumento que fica para a posteridade. O

povo diz que uma imagem vale mais do que mil palavras e a filoso-fia destas edições é essa: mostrar uma foto da obra feita».

Ao longo da colecção são mostrados os 30 anos em que a Autonomia «foi sendo construída com base num programa po-lítico e em que a obra realizada é uma parte, é uma expressão, do que se foi construindo ao longo destes 30 anos».

A 16.ª edição teve um total de mil exemplares, onde em quase 250 páginas estão impressas fotografias de obras realizadas em todos os concelhos da Região. A sede da Protecção Civil, os arranjos urbanísticos na Praça do Mar, a canalização de ribeiras, habitação so-cial, estradas, entre outros investimen-tos públicos e privados, estão descritos nesta nova edição.

30 Anos de Autonomiarepresentados na obra“Res non Verba”

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O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel Antó-nio Correia, defendeu, no 8.º Convívio Anual dos Produtores de Cana-de-Açúcar, que se realizou em Janeiro, no Engenho da Calheta, que a produção de cana pudesse ser mais bem paga.

Embora a palavra final seja sempre dos engenhos e da indústria, Manuel António Correia manifestou a

«disponibilidade da parte do Governo Regional em co-laborar neste processo, de melhoria do pagamento dos agricultores, que já tem acontecido nos últimos anos, mas precisamos pagar um pouco melhor ainda, para que os agricultores vejam o seu trabalho devidamente retri-buído e, em conformidade, possam também crescer e aumentar a produção nos próximos anos».Segundo o governante, «tem de ser um crescimento sustentado e deixo bem claro que, da parte do Gover-no Regional, tudo faremos para, em colaboração com a indústria – a quem pedimos para ser sensível a esta questão, como tem sido nos últimos anos –, que haja condições e se proceda a uma melhoria contínua do pa-gamento aos agricultores, para que possa crescer ainda mais nos próximos anos».O governante destacou ainda o trabalho excecional que tem sido feito pelos agricultores, que «no caso particular da cana-de-açúcar, e da agricultura em geral, tem levado a que estejamos a percorrer um caminho de sucesso. Temos cres-cido – e bem – e isso tem sido importante para os produ-tores, mas também para a Região e para os madeirenses».Tal como recordou, «há 13 anos não tínhamos sequer três mil toneladas de produção de cana na Madeira – e recordo-me na altura a preocupação manifestada pelos industriais do setor, com receio que a produção não fos-se suficiente para as necessidades. Desde então, lançou-se mãos à obra e prevemos que, este ano, seja o melhor ano, em termos de produção, dos últimos 30 anos. Vamos atingir, pelo menos, as seis mil toneladas de cana, que é mais do dobro da quantidade que tínhamos há 10 anos».Este é um processo, conforme referiu Manuel António Cor-reia, «que já começou há cerca de 10 anos. Aumentou-se o preço pago aos produtores, que era 13 cêntimos por quilo e que, no ano passado, foram 27 cêntimos. Mas, aumentou-se também as ajudas técnicas, aumentou-se a mobilização de fundos comunitários, aumentou-se a presença dos en-

genheiros a acompanhar os produtores no terreno. E, em consequência de tudo isso temos, hoje, os números que nos honram e que ficam a dever-se aos agricultores, que são os verdadeiros obreiros destes resultados».Este trabalho, segundo o secretário regional do Ambien-te e dos Recursos Naturais, está também a ser feito em articulação com o evoluir do mercado, até porque, con-forme justifica o governante, «seria perigoso passar para o dobro da produção, sem assegurar o seu escoamento. Aí é que era mau, porque gastava-se tempo e dinhei-ro a produzir, e, no fim, não se conseguia rentabilizar, porque não havia escoamento. Mas, o trabalho está aqui feito passo a passo, ou seja, cresce a produção, cresce o consumo e se este cresce, existem condições para fazer crescer, de novo, a produção».Embora já se tenha registado um aumento na produ-ção no ano passado, Manuel António Correia afirma que «era bom que se crescesse nos próximos anos, porque esse crescimento já vai ser absorvido pelos consumido-res, que graças a Deus, também pela melhoria da oferta do sector industrial, tem vindo a crescer».

O que importa é resolveros problemas das pessoasNa oportunidade, Manuel António Correia disse ainda

que «há pessoas que pensam que as principais ques-tões da vida em comunidade se resumem à vida dos partidos e aos floreados à volta da vida dos partidos. Não acredito nisso. Considero que quem está na vida pública tem de se empenhar – e muito – é na resolu-ção dos problemas concretos das pessoas. Das pes-soas que têm dificuldade em alimentar os filhos, que têm dificuldade em pagar a prestação da casa, que têm dificuldade em comprar medicamentos, e aquelas pes-soas que têm dificuldades, em especial os jovens, em encontrar emprego». Para Manuel António Correia, «isso é que nos deve mo-bilizar e é essa luta que, mais uma vez, quero assumir o compromisso, junto com a nossa equipa, que está a tra-balhar neste sector e em outros, para que continuemos a melhorar a vida das pessoas e possamos dar cada vez mais qualidade de vida aos madeirenses». A cana-de-açúcar, de acordo com o secretário re-gional do Ambiente e dos Recursos Naturais, é um bom exemplo de crescimento que pretende replicar em mais sectores «para que, com o desenvolvimento económico, também se possa distribuir cada vez mais à população, aumentar os níveis de emprego e criar uma sociedade cada vez mais feliz e mais sustentada e sustentável».

Governo quer cana mais bem pagaManuel António Correia diz que a cana-de-açúcar deve ser mais bem paga aos produtores e garante que o Governo Re-gional vai fazer tudo para que isso aconteça, mas assegura o processo será feito, como até aqui, de forma sustentável e sempre em articulação com os industriais, que terão sempre a última palavra no assunto.

Governo Regional celebra contratos-programa com Bombeiros Voluntários da Região Autónoma da MadeiraO Conselho do Governo, reunido em plenário no pas-sado dia 30 de Janeiro, resol-veu autorizar a celebração de contratos-programa com as Associações de Bombeiros Vo-luntários da Região Autónoma da Madeira, com vista à atribui-ção de uma comparticipação financeira mensal.As Associações de Bombeiros Voluntários da Região Autóno-ma da Madeira têm desempe-nhado um papel preponderante na protecção de vidas e bens

nos diversos Concelhos da Região Autónoma da Madeira. Além disso, as receitas próprias das Associações de Bombeiros Voluntários da Região Autóno-ma da Madeira manifestam-se insuficientes para fazer face às despesas inerentes à sua actividade humanitária, de mé-rito e relevância socialmente reconhecidos. Tais despesas, quer de funcionamento, quer de conservação e reparação dos equipamentos afectos aos quartéis dos bombeiros e aos

seus parques de máquinas e de viaturas constituem um esfor-ço meritório e indispensável à prossecução dos objectivos de serviço público por parte das Associações de Bombeiros Vo-luntários. Os contratos – programa a ce-lebrar com as Associações de Bombeiros Voluntários da Re-gião Autónoma da Madeira têm a duração de 12 meses, com efeitos reportados a 1 de janei-ro de 2014 e término a 31 de dezembro de 2014.

Comparticipação Financeira

Associação Beneficiária Mensal Total 2014

ABV da Calheta 13.110,00 157.320,00

AHBV de Câmara de Lobos 17.490,00 209.880,00

AHBV Madeirenses 60.695,00 728.340,00

AHBV do Porto Santo 6.785,00 81.420,00

ABV da Ribeira Brava 16.885,00 202.620,00

ABV de Santana 12.115,00 145.380,00

ABV de São Vicente e Porto Moniz 15.675,00 188.100,00

Total 142.755,00 1.713.060,00

(Unidade-Euros)

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A JSD/Madeira esteve reunida, pri-meiramente, com o Banco Alimen-

tar contra a Fome. Desse encontro conclui-se que há necessidade das ins-tituições de solidariedade social terem de trabalhar em rede para que não haja

sobreposição de bens a pessoas, bem como, de mais de diálogo e planeamen-to quer das suas actividades de recolha, quer de distribuição.A segunda reunião deu-se com os Ser-viços de Acção Social da Universidade

da Madeira. As principais informações de destaque focam-se no número de estu-dantes inscritos e matriculados: este ano inscreveram-se menos alunos na UMa, mas houve mais estudantes a solicitar apoio social. Além disso, urge uma alte-

ração dos regulamentos para que se pos-sam adaptar, verdadeiramente, à realidade das famílias.Finalmente, teve lugar um encontro com a delegação regional da Associação Portu-guesa das Famílias Numerosas. Para estas famílias é imperativa uma discriminação positiva da carga fiscal, principalmente em sede de IRS. No entanto, como a Região Autónoma da Madeira não tem autono-mia fiscal capaz de fazer estas alterações, as diligências serão efectuadas junto da JSD nacional e junto do partido a nível nacional.

jornadas do SocialA JSD/Madeira organizou, de 13 a 17 de Janeiro, as “Jornadas do Social”, que tiveram como objectivos auscultar as entidades que lidam, diariamente, com situações diversas de índole social. Mais do que criar teorias ou suposições acerca do trabalho e das problemá-ticas que se vivem, os jovens social-democratas escolheram ir até ao terreno e presenciar aquelas que são as principais dificuldades das instituições e das famílias apoiadas.

Fórum Social:Mediação Familiar A Mediação Familiar foi a temática debatida no Fórum Social, realizado no início de Janeiro. O orador convida-do, Paulo Milheiro, informou que a mediação, que é uma alternativa aos tribunais, na resolução de litígios do foro familiar, está na dependência do Ministério da Justiça, foi alargado à Madeira, há três anos. Trata-se por isso de uma alternativa quase desconhecida e pouco utilizada pelos madeirenses. Assim, um casal que deseje recorrer a este sistema, pode fazê-lo por duas vias; pela Internet, através do envio de um email à Di-reção Geral de Política da Justiça, ou pelo telefone, ex-pondo os problemas familiares que deseja resolver, sem recorrer aos tribunais. O serviço central contacta depois o serviço de mediação mais próximo e o contacto é es-tabelecido, para que se possa tentar um acordo «perso-nalizado», que não fira a lei.

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“Impacto da crise na Juventude" A JSD/Santa Maria Maior organizou, no dia 10 de Janeiro, na sede do PPD/PSD local, uma conferência subordinada ao tema “Impacto da crise na Juventude”.Os oradores, dois psicólogos clínicos, Dr. Carlos Mendonça e Dra. Helena Leal, focaram as principais vertentes afectadas pelas vicissitudes actuais e aquelas que são as alterações mais notadas e sentidas no quotidiano dos jovens. Inseriram estas alterações no sistema familiar e, também, na sociedade.Além disso, fizeram uma alusão ao papel da família nesta mudança e à forma como podem minimizar e explicar aos seus filhos as ocorrências no seio familiar.

Explicações J em SantanaA JSD/Santana está a promover uma iniciativa direccionada para os estudantes do seu concelho. O objectivo é dar-lhes explicações, focando a ajuda nos deveres escolares, na preparação para os testes, no estudo acompanhado e no esclarecimento de dúvidas de diversa índole.Os interessados devem inscrever-se através do email [email protected] ou do telemóvel 963 593 586.Esta é uma iniciativa com provas dadas, pois no ano passado todos os alunos inscritos registaram melhorias significativas nos resultados esco-lares, na organização do seu tempo e na metodologia de estudo. De referir que as explicações são dadas por voluntários recém-licenciados

JSD propõe Conselho Municipal de Juventude do Funchal A JSD/Madeira elaborou e apresentou uma Proposta de Regulamento para criação e regulamentação do “Conselho Municipal de Juventude do Funchal”, que será o órgão consultivo do Município do Funchal sobre matérias relacio-nadas com a política de Juventude.A proposta pretende proporcionar e fomentar a participação política dos jo-vens funchalenses, na gestão da sua cidade e que a oposição municipal não se deve limitar a votar propostas apresentadas pelo executivo municipal, mas também apresentar ideias concretas a bem da cidade.Os conselhos municipais de Juventude já existem na lei portuguesa, com adap-tação à Região, e são órgãos consultivos que coordenam as políticas para o sector, como o emprego, formação profissional, habitação, educação, ensino superior, cultura, desporto, saúde e acção social, entre outras.O conselho será presidido pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal e terá na sua constituição membros da Assembleia Municipal, um de cada partido, coligação ou grupo de cidadãos eleitores com representação na Assembleia Municipal, um representante do município no Conselho de Juventude da Ma-deira e representantes de associações juvenis e de estudantes do Funchal, além das diferentes organizações de Juventude partidárias com representação nos órgãos do município ou na Assembleia Legislativa da Madeira, entre outros. A duração do mandato dos membros do conselho coincide com o dos órgãos do município.O CMJF deverá reunir três vezes por ano, sendo a primeira reunião para apro-vação do seu relatório e plano de actividade e apresentação de propostas ou sugestões às políticas transversais de Juventude, devendo ocorrer previamente à discussão e aprovação do plano de actividades e orçamento do município. As outras reuniões deverão visar a discussão de matérias transversais às políticas com impacto na Juventude do município.

Câmara de Lobos recolhe alimentos para animais A JSD/Câmara de Lobos promoveu, na segunda quinzena de Janeiro, uma campanha de recolha de alimentos para animais. Esta iniciativa conseguiu reunir quase 100 quilos de ração, o que demonstra a grande participação de militantes e não só, que com os seus donativos irão ajudar inúmeros cães e gatos. A recolha dos alimentos pôde ser feita em todas as sedes do PPD/PSD de Câmara de Lobos.

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MAÇONARIAInstalada desde o CDS/PND

até ao partido socialista

SINDICALISTASCOMUNISTAS E CLÉRIGOS DE FORMAÇÃO MARXISTA

DAVID CALDEIRAEnriqueceu com a Autonomia

social-democrata, mas frustrado porque fracassou como político

JOSÉ CÂMARAFeitor dos Blandys,conhecido

pelas suas raivas e mentor da re-ferida família sobre a necessidade da afirmação do «poder inglês»

MICHAEL BLANDYConhecido

pela sua inteligência, paga

QUem, nA mADeIRA,FACe À InCAPACIDADe DOS PARTIDOS, meXe OS CORDeLInhOS DA OPOSIÇãO