“grandezas e medidas do cotidiano no contexto … · padrão de medida. o sistema legal de...
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
Universidade Estadual de Maringá - UEM
“GRANDEZAS E MEDIDAS DO COTIDIANO NO CONTEXTO ESCOLAR”
Professor PDE : Angela Maria da Silva Godoi
Orientador : João Cesar Guirado.
MARINGÁ
2008
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“GRANDEZAS E MEDIDAS DO COTIDIANO NO CONTEXTO ESCOLAR”
Ângela Maria da Silva Godoi 1
João César Guirado 2
INTRODUÇÃO
Este caderno apresenta sugestões para o desenvolvimento do
conteúdo “Grandezas e Medidas”, na área de Matemática, realizado sob a
orientação do professor João Cesar Guirado, docente da Universidade
Estadual de Maringá.
Todas as atividades deste caderno evidenciam a importância do
trabalho com materiais manipuláveis, com a intenção de que se amplie para
um Laboratório de Educação Matemática, produzindo-se materiais para
vários conteúdos da disciplina.
O uso do material manipulável proporciona aos alunos aulas mais
interessantes e significativas, dando-lhes condições para explorarem a
realidade de maneira que possam participar e interferir positivamente na
sociedade em que vivem.
As atividades propostas serão implementadas em séries do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Bento Mossurunga de Umuarama.
Ao organizar uma atividade prática deve-se valorizar o processo e
analisar todos os resultados, possibilitando ao aluno um comportamento
crítico e criativo, buscando a participação deste em todas as etapas das
atividades.
Além da investigação matemática, há neste trabalho uma preocupação
com a história da matemática, pois há no conteúdo aqui trabalhado elementos
importantes que foram construídos ao longo da história, proporcionando ao
aluno mais significado aos conceitos matemáticos do tema abordado.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Estado do Paraná, o conteúdo estruturante “Grandezas e Medidas” deve ser
abordado no contexto dos demais conteúdos matemáticos, de modo que um
determinado conteúdo seja abordado sob o contexto de outro, favorecendo a
1 Professora da rede Estadual de Ensino-PDE 2008 2 Professor orientador – Universidade Estadual do Paraná
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articulação entre os conteúdos específicos ou com outro conteúdo
estruturante.
O conceito de medir traz em si, uma idéia de comparação e como só se
pode comparar “coisas” de uma mesma espécie, podemos definir que “medir
é comparar grandezas de mesma natureza (comprimento, área, volume,
massa, tempo e outros)”. Para facilitar as comparações, convém utilizar um
padrão de medida.
O Sistema legal de medidas no Brasil não é mais o Sistema Métrico
Decimal, desde 30/08/1963.
De acordo com o Decreto nº. 63233 de 12/09/1968, publicado no diário
oficial de 16/10/1969, as unidades legais, no Brasil, são as unidades
fundamentais e derivadas do Sistema Internacional de Unidades (SI),
ratificado pela 117 Conferência Geral de Pesos e Medidas, em outubro de
1960, em Paris. Esse sistema é baseado em seis unidades fundamentais:
De comprimento metro (m)
De massa quilograma (kg)
De tempo segundo (s)
De intensidade de corrente elétrica ampère (A)
De temperatura termodinâmica Kelvin (K)
De intensidade luminosa candela (cd)
Na primeira unidade deste caderno serão trabalhados os conteúdos
específicos de medidas de comprimento e medidas de massa. No primeiro
momento, será incentivada a investigação matemática utilizando partes do
corpo (palmo, polegada, pé) para efetuar as medições. Oportunizar-se-á ao
aluno através de textos e vídeos, conhecer como se desenvolveu na História
da Matemática, as medições e os instrumentos criados para este fim. Logo
após, os alunos usarão os instrumentos necessários para efetuar as
atividades solicitadas.
Na segunda unidade do caderno, o trabalho a ser desenvolvido será a
construção de uma planta baixa de uma casa, envolvendo os conteúdos das
medidas de área, de volume e de capacidade, fazendo a articulação com o
conteúdo de escalas.
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Os conceitos de volume, área, comprimento, altura, diâmetro e
capacidade serão desenvolvidos na terceira unidade, através de atividades
com embalagens. A atividade com embalagens permite, além de trabalhar
com a geometria espacial e a plana, alertar os alunos para a questão do
direito do consumidor em relação à capacidade das embalagens e à
possibilidade de analisar qual a melhor opção para o seu consumo.
A quarta unidade traz atividades relacionadas às medidas de tempo,
apresentando a necessidade da organização dessas medidas desde a
antiguidade e também os instrumentos que foram criados para facilitar as
medições relacionadas a este tema. Nesta unidade, destaca-se a forte
ligação entre os conteúdos de Matemática e Geografia.
As medidas utilizadas na área tecnológica serão trabalhadas na 8ª série,
para que o aluno, ao entender as medidas de armazenamento, saiba utilizar
com mais eficácia o computador e as máquinas fotográficas.
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UNIDADE DIDÁTICA 1
Grandezas e Medidas – A história da ne cessidade de se medir e
os instrumentos utilizados
Nesta unidade didática será abordada a necessidade de usarmos as
medidas e os instrumentos para este fim e será aplicada em uma sala de 5ª
série.
Iniciaremos com questionamentos quanto à necessidade diária das
medidas em nossa vida, explorando conhecimentos prévios dos alunos. Por
exemplo, os alunos para se deslocarem de suas casas para a escola
verificam a relação entre medidas diferentes, tais como: distância da casa à
escola x tempo; velocidade x tempo, além de outras.
Após essas primeiras indagações, o professor deve levantar questões que
provoquem a curiosidade sobre instrumentos e medidas ao longo da história.
ATIVIDADE 1
Você já mediu alguma coisa hoje? Que instrumento você usou para
realizar esta medida?
Apresentar aos alunos nesta interação outras situações diferentes para
que surjam vários tipos de medidas e instrumentos.
Anotar no quadro as medidas relacionando-as a cada instrumento usado.
A seguir, propor aos alunos que usando partes do corpo (palmo, dedo,
braço, pé) meçam o tampo da carteira, as dimensões do quadro, o
comprimento da sala de aula e as dimensões da quadra de esporte da
escola, registrando os resultados de cada medição. Em seguida, o professor
deve comparar os resultados das medições efetuadas, juntamente com os
alunos, levando-os a concluir que quando usamos partes do corpo humano,
como era feito antigamente, não conseguimos obter o mesmo resultado, pois
estas medidas variam de pessoa para pessoa.
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Buscando a interação e compreensão dos alunos, o professor poderá ler e
comentar o texto “Pesos e Medidas” - Ciência Hoje das Crianças, nº127 (p.9 a
11).
Neste texto são apresentadas as seguintes medidas: a polegada (2,54 cm);
a jarda (91,4 cm); o corrido (54 cm); o pé (33 cm); o palmo (22 cm). O texto
comenta também quando surgiu a necessidade da padronização das
medidas, sendo que estas primeiras padronizações eram feitas de acordo
com partes do corpo de algum rei, imperador ou governante, mas a
padronização universal da medida de comprimento, o metro, só aconteceu
em plena Revolução Francesa, por volta de 1790.
Através da tv pen drive, proporcionar aos alunos, fotos de instrumentos
antigos que podem ser acessadas no site
http://www.ipq.pt/museu/museu.htm, tais como:
Mala de Aferidor Municipal, utilizada na aferição d e pesos e medidas, em
serviço externo.
figura 1 : mala de aferidor Municipal
Fig.2: padrão de D.João VII para o peso
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Aproveitar neste momento para visualizar também instrumentos
modernos que não são possíveis trazer para sala de aula.
Após a discussão sobre o texto, relacionar algumas medidas e
instrumentos, construindo uma tabela, com a colaboração dos alunos, sobre
os mais conhecidos e introduzindo as medidas que os alunos tenham pouco
conhecimento. Esta tabela poderá ficar exposta na sala de aula ou no
Laboratório de Matemática para uma maior fixação das informações.
Grandeza Unidade de
medida
símbolo Instrumento
usado
Comprimento metro m Régua, metro,
trena, fita
métrica...
Superfície Metro quadrado 2m Trena, metro
Massa quilograma Kg balança
Volume Metro cúbico/
litro
3m Régua, metro,
trena...
Tempo segundo s relógios
Temperatura
termodinâmica
Kelvin K termômetro
Pressão
atmosférica
Pascal Pa barômetro
ângulo grau º transferidor
Força Newton N Dinamômetros
digitais para
medição de
força
O professor poderá comentar que as principais escalas termométricas são
a escala Celsius, a Fahrenheit e a Kelvin.
Os termômetros que conhecemos no Brasil são graduados na escala
Celsius,
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A escala Kelvin é usada preferencialmente em trabalhos científicos; a sua
unidade é o Kelvin (K).
Para iniciar com as medidas de comprimento trazer para sala de aula
diversos instrumentos: fita métrica, réguas, metro, trenas e para as medidas de
massa, uma balança.
Para que utilizamos as medidas de comprimento e de massa?
Vocês sabem a diferença entre peso e massa?
Medidas de Comprimento
Permite determinar a distância entre duas cidades, a altura de uma
pessoa, a altura de um prédio etc.
Unidades de Medidas de Comprimento
A unidade padrão das medidas de comprimento é o metro. O sistema de
medida de comprimento é decimal. Desta forma, cada unidade de medida é
dez vezes maior do que aquela que a sucede e dez vezes menor do que
aquela que a antecede. Em outras palavras, o metro tem seus múltiplos e
submúltiplos conforme o quadro a seguir:
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS D O METRO
NOMES SÍMBOLOS VALORES
Megâmetro Mm 1 000 000 m
Miriâmetro Mam 10 000 m
Quilômetro km 1 000 m
Hectômetro hm 100 m
Decâmetro dam 10 m
METRO m Unidade fundamental
Decímetro dm 110− m ou 0,1 m
Centímetro cm 210− m ou 0,01 m
Milímetro mm 310− m ou 0,001 m
Mícron µ 610− m ou 0,000001 m
Milimicron µm 910− m ou 0,000000001 m
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Angstron A0
1010− m ou 0,0000000001 m
Comentar com os alunos que os submúltiplos menores do que o milímetro
são utilizados, por exemplo, pelos biólogos para as medições de células.
Além dos múltiplos mencionados, há o “ano luz” e o “parsec”, que são
utilizados para distâncias astronômicas.
1 ano luz = 9,460 bilhões de km
1 parsec = 3,26 anos luz
Como curiosidade, comentar que o Sol do nosso sistema está a uma
distância de 30 000 anos luz do centro de nossa galáxia.
Medidas de Massa
A massa usualmente é confundida com o peso, mas são grandezas
diferentes. Massa é a quantidade de matéria de um corpo e peso é a força
com que a Terra o atrai para o centro. Assim, utilizamos a balança para
realizar a medição da massa de nosso corpo, embora na linguagem corrente
utiliza-se o termo peso.
O sistema de medidas de massa também é decimal e sua unidade
padrão é o grama (g).
O grama tem seus múltiplos e submúltiplos
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS D A GRAMA
NOMES SÍMBOLOS VALORES
Quilograma kg 1 000 g
Hectograma hg 100 g
Decagrama dag 10 g
GRAMA g Unidade fundamental
Decigrama dg 110− g ou 0,1 g
Centigrama cg 210− g ou 0,01 g
Miligrama mg 310− g ou 0,001 g
Tonelada é uma unidade de medida de massa, simbolizada pela letra t.
Essa unidade não pertence mas é aceita pelo Sistema Internacional de
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Unidades. Uma tonelada equivale a 1 000 quilogramas. A tonelada é usada
para medirmos a massa de corpos muito “pesados”, como por exemplo a carga
de um caminhão.
Com o surgimento de leis que regulamentam as medidas de pesos e
medidas, a arroba perdeu boa parte de sua função, mas ainda não deixou de
existir. Em Portugal e no Brasil, onde é utilizada para pesar os porcos e o gado
bovino, equivale a 14, 689 kg, sendo muitas vezes arredondada para 15 kg.
ATIVIDADE 2
Nesta atividade estaremos recordando as medidas de comprimento com
o auxílio dos instrumentos padronizados: régua, metro e trena e, para as
medidas de massa, utilizaremos uma balança.
Agora vamos medir, usando os instrumentos padronizados, os mesmos
itens anteriormente medidos: o tampo da carteira, as dimensões do quadro, o
comprimento da sala de aula e as dimensões da quadra de esporte.
Uma outra atividade relativa às medidas de comprimento é envolver os
alunos na medição de suas alturas, organizando-as em um gráfico de colunas
(altura x número de alunos).
Da mesma forma, pode-se solicitar aos alunos que anotem em uma tabela
de linhas, o “peso” dos alunos.
OBS: Antes de construir os gráficos, o professor deverá expor em uma tabela as
alturas e os “pesos”, organizando em 6 ou 7 intervalos, tomando a menor e a
maior medida.
Visando a comparação entre massa e volume, os alunos poderão levar
para sala de aula objetos que tenham massas iguais, porém contidos em
recipientes de tamanhos diferentes.
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UNIDADE DIDÁTICA 2
Medidas na construção de imóveis
Nesta unidade didática iremos abordar a necessidade de usarmos as
escalas para fazer as plantas de uma construção e as medidas envolvidas.
As atividades serão desenvolvidas em uma sala de 6ª série.
Iniciaremos com a problematização: “Como o pedreiro sabe o tamanho e
o modelo da casa que irá construir?”.
Deixar um momento para discussão e quando surgir o termo “planta”,
introduzir o conceito de escala que corresponde à razão entre a medida do
desenho e a medida real. A razão é a comparação entre duas grandezas por
meio de uma divisão. Usamos a escala para o desenho da planta baixa da
construção (divisões internas vistas de cima).
ATIVIDADE 1
Vamos fazer a planta de nossa sala de aula e também a planta de uma
casa, seguindo os seguintes procedimentos:
a) Medir a largura e comprimento da sala de aula.
b) Qual a unidade de medida mais conveniente para fazer o desenho?
Podemos representar cada metro por um centímetro?
c) Agora faremos um esboço da planta de uma casa. Como será nossa
casa? Quantos quartos ela terá? Quantos banheiros? Haverá corredor?(onde
deverá ser?) Onde faremos a cozinha? E a sala?
O professor deverá conduzir esta atividade e fazer um esboço desta
planta no quadro, sem as medidas, com a participação dos alunos. Após
decidido o tamanho de cada cômodo e a escala que será utilizada, eles farão a
representação em folha de papel sulfite, utilizando régua para o traçado de
segmentos e de um transferidor para medir os ângulos formados pelas
paredes.
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ATIVIDADE 2
Para a construção de uma casa são necessários vários materiais. Propor
aos alunos que respondam as seguintes perguntas:
a) Quais são os materiais necessários para a construção de uma casa?
Qual é a unidade de medida usada para comprá-los?
(Deixar que os alunos discutam e depois anotem nos cadernos).
b) Como o pedreiro sabe a quantidade de cada material a ser utilizado?
Após estas discussões recordar as medidas de área, de volume, de
capacidade e de massa.
Após estas primeiras discussões sobre as medidas envolvidas na
construção de uma casa, recordar algumas medidas importantes:
Medidas de Superfície
Para sabermos a quantidade de piso (assoalho, lajota etc) ou
revestimento de parede (azulejo) para se colocar em um cômodo, ou para
sabermos a superfície de um município, precisamos calcular as respectivas
áreas, isto é, determinar quantas unidades quadradas cabem em cada uma
das superfícies que desejamos medir.
A unidade padrão das medidas de superfície é o metro quadrado ( 2m ).
O sistema para medir superfícies é centesimal. Desta forma, cada
unidade é cem vezes maior do que aquela que a sucede e cem vezes menor
do que a que a antecede. Assim, destacamos, a seguir, alguns múltiplos e
submúltiplos do metro quadrado.
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NOMES SÍMBOLOS VALORES
Quilômetro quadrado 2km 1 000 000 2m
Hectômetro quadrado 2hm 10 000 2m
Decâmetro quadrado 2dam 100 2m
METRO quadrado 2m Unidade fundamental
Decímetro quadrado 2dm 210− 2m ou 0,01 2m
Centímetro quadrado 2cm 410− 2m ou 0,0001 2m
Milímetro quadrado 2mm 610− 2m ou 0,000001 2m
Para que os alunos entendam bem a diferença entre medidas de
comprimento e de superfície, propor a seguinte atividade:
a) Recortar quadrados de 1 dm de lado, ou seja, de 10 cm de lado e levar
para sala de aula uma folha de papel em formato quadrangular de 1 m de
lado, ou seja, cuja área meça 1 2m . Pedir aos alunos que colem neste
quadrado maior os quadrados de 1 dm de lado, um justaposto ao outro, sem
sobreposição. Quantos quadrados de 1 2dm cabem em 1 2m ?
b) Desenhar no caderno um quadrado de 1 dm de lado e dividi-lo em
quadradinhos de 1 cm de lado. Quantos quadradinhos de 1 2cm cabem em
um quadrado de 1 ?2dm Então, quantos quadradinhos de 1 2cm cabem em
1 2m ?
Volume
A unidade padrão de volume é o metro cúbico que corresponde a um
cubo com um metro de aresta.
O sistema para medir volumes baseia-se em agrupamentos de mil em mil,
isto é, cada unidade é mil vezes maior do que aquela que a sucede e mil
vezes menor do que a que a antecede. Assim, destacamos, a seguir, alguns
múltiplos e submúltiplos do metro cúbico.
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NOMES SÍMBOLOS VALORES
Quilômetro cúbico 3km 1 000 000 000 3m
Hectômetro cúbico 3hm 1 000 000 3m
Decâmetro cúbico 3dam 1 000 3m
METRO cúbico 3m Unidade fundamental
Decímetro cúbico 3dm 310− 3m ou 0, 001 3m
Centímetro cúbico 3cm 610− 3m ou 0, 000 001 3m
Milímetro cúbico 3mm 910− 3m ou 0, 000 000 001 3m
Para calcular o volume de areia que cabe na caçamba de um caminhão
ou a água que cabe em uma caixa de água, usamos o metro cúbico. Para
calcular o volume da água em um grande lago usamos o quilometro cúbico e
para calcular o volume de uma seringa de injeção usamos o centímetro
cúbico.
Para melhor compreensão de medidas de volume podemos desenvolver
atividades usando o Material Dourado. O Material Dourado faz parte de um
conjunto de materiais idealizados pela educadora Maria Montessori e é
composto de um cubo formado por 1000 cubinhos, dez placas formadas por
100 cubinhos, cem barras formadas por 10 cubinhos cada e 1000 cubinhos.
Figura 3: Material Dourado
http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l2.htm
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Na atividade com o material acima citado os alunos formarão cubos
maiores com os cubinhos. Medir as dimensões dos cubinhos e dos cubos
maiores. Pedir aos alunos que tragam para escola caixas de tamanhos
diferentes e preenchê-los com os cubinhos menores.
Para uma melhor compreensão de que volume é a porção do espaço
ocupada por um sólido, por um líquido ou por um gás, será feita a seguinte
experiência: Colocar água até certa altura de um copo e marcar a altura em
que a água ficou. Mergulhar uma pedra no copo (os alunos irão perceber que
o nível da água aumentará). Como a pedra não absorve água, então a
conclusão será que o volume de água deslocado será igual o volume da
pedra. Para esta experiência o ideal é usar um copo graduado de laboratório
de Ciências, pois o formato cilíndrico será mais fácil para que o aluno faça o
cálculo do volume deslocado.
Medidas de Capacidade
Quantos litros de água cabem numa caixa d’água?
Qual a capacidade dessa garrafa de refrigerante?
Quanto de medicamento cabe nesta seringa?
Para essas perguntas, encontramos as respostas calculando a capacidade
de cada um desses recipientes.
Unidades de Medidas de Capacidade
A unidade padrão de capacidade é o litro. O sistema para medir
capacidade é decimal e suas unidades estão vinculadas às medidas de
volume, Assim:
- um recipiente de 1 metro cúbico de volume tem a capacidade de 1000
litros (l);
- um recipiente de 1 decímetro cúbico de volume tem a capacidade de l
litro;
- um recipiente de 1 centímetro cúbico de volume tem a capacidade de 1
mililitro (ml).
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Usamos o litro para medir a água de uma caixa d’água ou água existente
em uma piscina; e o mililitro é utilizado para medir a capacidade de uma lata
de óleo e também de uma seringa de injeção.
Para melhor compreensão de medidas de capacidade e a relação com as
medidas de volume, o professor deverá trazer para sala de aula um cubo de
1 dm de aresta e um recipiente de 1 litro de capacidade comprovando, a partir
daí, a relação 1 3dm tem a capacidade para 1 litro.
Figura 4 : Atividade para comprovar que 1 13 =dm litro.
Fonte: autor
ATIVIDADE 3
a) Calcular a área de cada cômodo para sabermos quantos metros
quadrados de piso serão necessários comprar.
b) Pesquisar com um pedreiro como ele faz para calcular a quantidade de
areia e de cimento.
c) A área total é igual a soma da área interna de um cômodo com a área
ocupada pela espessura das paredes. Com as informações obtidas, calcule a
área total da casa representada na planta já desenhada.
ATIVIDADE 4
De posse das informações obtidas, fazer uma tabela com a quantidade de
todos os materiais que serão utilizados para construir a casa projetada, conforme
a planta desenhada.
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UNIDADE DIDÁTICA 3
As medidas das embalagens
Esta unidade será desenvolvida com alunos de 6ª série do ensino
fundamental e envolve as medidas já estudadas (comprimento, área, volume e
capacidade).
Pedir aos alunos que tragam para sala de aula várias embalagens vazias
de produtos que são comercializados: caixas de leite, de sucos, de chocolate
em pó, de sabão em pó; latas de óleo, de refrigerante etc.
ATIVIDADE 1
a) Quais são as formas geométricas contidas das embalagens que vocês
trouxeram?
Nesse momento, o professor poderá explorar que algumas embalagens
apresentam faces planas e outras são formadas por partes não-planas e
ressaltar as unidades de medida utilizadas para efetuar as medições.
Por exemplo, em um caixa de leite (paralelepípedo) usaremos as
unidades de comprimento para medir cada aresta, as unidades de
superfície para calcular a medida de cada face e as unidades de volume
para calcular a capacidade.
b) Cada aluno escolherá três embalagens diferentes e efetuará as
medições que lhe possibilite encontrar a área das superfícies e o volume
dos respectivos recipientes. Para isso, poderão utilizar uma régua
milimetrada e anotar no quadro a seguir os resultados encontrados.
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Embalagem 1 Embalagem 2 Embalagem 3
Produto comercializado
Forma geométrica
Medida da altura
Medida do diâmetro
Medida do comprimento
Medida da área
Medida do volume
Quantidade do produto
especificada na
embalagem
c) Verifique se dentre as embalagens analisadas há alguma que não tem a
capacidade de armazenamento indicada no rótulo.
Discutir com os alunos sobre as medidas das embalagens, se as
capacidades descritas nos rótulos estão corretas, alertando-os para os direitos
do consumidor.
O site da biblioteca virtual GS1 Brasil <www.gs1brasil.org.br/main.jsp?>
disponibiliza uma tabela que trata de erros aceitáveis nas medidas das
embalagens.
A seguir, apresentamos algumas informações da tabela, acessada em
08/09/2008, que especifica quando um desvio de medida detectado pelo
serviço da medida é inaceitavelmente grande.
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Regras para o desvio de medida em unidades ao consumidor
Nesta tabela encontramos as embalagens separadas por nível de
solidez: duro (vidros, plásticos, latas, metal), médio ( cartão duro ou material
difícil de deformar) e macio (plástico e papel). Verificaremos nesta atividade
as embalagens de solidez duro e médio
Exemplos de produtos para os tipos de embalagens citados acima:
Duro: garrafa de vinho, grãos enlatados, frasco de bebidas etc. Para
este tipo de embalagem o máximo aceitável de desvio de medidas é mais ou
menos 1 mm.
Médio: caixa de leite, caixa de sabão em pó, caixa de doces etc. Para
estas embalagens é aceitável um desvio de no máximo, mais ou menos 2 mm.
ATIVIDADE 2
Há produtos no mercado que encontramos comercializados em
embalagens de tamanhos diferentes, por exemplo, caixas de sabão em pó,
caixas de suco, latas de extrato de tomate e outros. Pesquise dois produtos
de mesma marca que encontramos em embalagens de tamanhos diferentes e
vamos analise os preços, as dimensões das embalagens e o volume de cada
uma. Qual a diferença entre os preços? Na embalagem menor o produto
ficará mais caro?
Nesta atividade discuta com os alunos algumas situações em que o
consumidor fará mais economia na escolha do tamanho ou o tipo de
embalagem do produto que comprará.
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UNIDADE DIDÁTICA 4
Medidas de tempo
Esta unidade didática será desenvolvida com os alunos de 5ª série do
Ensino fundamental.
Inicialmente, o professor indagará aos alunos questões do tipo:
Como surgiu a necessidade de se medir o tempo?
Quais foram os primeiros instrumentos usados para efetuar esta medição?
É provável que os alunos não tenham as respostas, oportunidade em que
o professor procederá a uma explanação sobre a história das medidas de
tempo ou solicitará que os alunos leiam o texto a seguir.
Como surgiu a necess idade de medir o tempo?
“Desde a antiguidade o ser humano reconhecia o dia (período de luz) e
que este era sucedido pela noite (período de escuridão). Pela experiência
sabiam o tempo ideal para a pesca, a caça e assim estabeleceram os
momentos para o trabalho e para o descanso.
Os sumérios foram os primeiros a medir o tempo pela observação dos
astros.
Na cidade de Nipur, os sacerdotes desenvolveram um calendário para
orientar a época do plantio, procriação de animais e festividades religiosas.
Baseando-se no movimento da Lua no espaço, dividiram o tempo em 12
meses segundo a necessidade de vida, mas este só foi o começo, pois a
partir daí várias civilizações desenvolveram outros calendários sempre se
baseando no estudo dos astros.
Os primeiros instrumentos de medidas de tempo foram:
Relógio de Sol ( por volta de 700 a.C, na Mesopotânia);
Relógio de água ou Clepsidras (antigos gregos);
Relógio de areia ou ampulheta (1000 a.C, pelos Fenícios).
Os relógios mecânicos começaram a surgir no início do século XII”.
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A observação das fases da Lua, com intervalos de 7 dias, levou o ser
humano a criar as semanas. Os povos antigos também perceberam que entre
uma e outra Lua Nova transcorria regularmente o mesmo número de dias (29
dias, 12h e 44 min). Baseando-se nesta observação criaram o mês e para
enfim criar o ano que corresponde ao período de doze meses, isto é, o
período entre duas primaveras (12 lunações). Durante muitos séculos os
povos usaram o calendário lunar, mas com a observação mais detalhada, o
ser humano percebeu que a forma mais exata para medir a duração do ano
era basear-se no ciclo solar, isto é, no movimento de translação da Terra ao
redor do Sol.
Para facilitar a organização da vida econômica, social e política os
astrônomos arredondaram o ano para 365 dias. As 6 horas restantes são
somadas e incorporadas, a cada 4 anos, ao mês de fevereiro (ano bissexto).
O ano então ficou dividido em 12 meses; os meses em 28 (ou 29), 30 e
31 dias; o dia em 24 horas...
1 dia 24 horas
1 hora 60 minutos
1 minuto 60 segundos
1 semana 7 dias
1 mês comercial 30 dias
figura 5:clepsidra
http://search.creativecom
mons.org/?q=clepsidras&
derivatives=on&format=I
mage
figura 6: amplulheta
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp1.blogger.com
figura 7: relógio de Sol
http://search.creativecommons.org/?q=relogio+de+sol&derivatives=on&format=Image
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1 ano 12 meses
1 década 10 anos
1 século 100 anos
1 milênio 1000 anos
ATIVIDADE 1
Para um convívio social, precisamos organizar nosso dia, estabelecendo
horários.
Anote em seu caderno uma programação para o dia de amanhã,
estabelecendo o horário das atividades principais. Por exemplo: acordar, ir
para a escola, almoçar, brincar, fazer as tarefas escolares, assistir tv, jantar e
outros...
Anote também uma possível programação para o dia de amanhã de
alguém de sua família (pai, mãe, irmão ou irmã).
ATIVIDADE 2
Construção de relógios
Propor aos alunos a construção de dois tipos de relógios diferentes que
eram utilizados pelos homens antes da invenção dos relógios mecânicos, por
exemplo, relógio de Sol, ampulheta de areia e a clepsidra.
A construção do relógio de Sol tem como objetivo que os alunos observem
a movimentação diária do Sol, aproveitando o momento para recordar os
pontos cardeais. A ampulheta de areia poderá servir para marcar o tempo de
cada jogador em uma partida de xadrez, dominó, damas etc.
a) Ampulheta de areia e clepsidra
Pedir aos alunos que tragam para escola duas garrafas pet
transparentes de tamanho e formato iguais e areia fina bem seca.
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Como fazer: Colocar areia ou água numa das garrafas, enchendo
aproximadamente meia garrafa. Em seguida, encaixar as “bocas” de ambas
as garrafas, fixando-as com fita adesiva. Colocar a garrafa com areia por
cima e marcar o tempo, que a areia leva para descer para a garrafa de baixo
(utilizar um relógio mecânico).
Nesta atividade o professor pode discutir sobre o conceito de vazão, ou
seja, a “rapidez” com que o volume (neste caso de areia) escoa.
Para que um mesmo volume de areia escoe mais rápido ou mais lento
pode-se colocar entre as bocas um pedaço de tecido ou “peneirinha”. No
caso da clepsidra pode-se fazer apenas um pequeno furo nas tampinhas.
b) Relógio de Sol
O objetivo da construção deste relógio de Sol é somente verificar a
movimentação do Sol durante um dia, por isso não será necessário verificar a
latitude local, mas o professor através de imagens de relógios de Sol deve
explicar para os alunos sobre a necessidade de tal conhecimento.
Para construir este simples relógio será necessária uma base plana e
firme, para que não se desloque com o vento (madeira será o ideal). Ao
centro desta base colocar uma haste fina e vertical, como no desenho a
seguir.
Figura 8 : atividade para os alunos: re lógio de Sol simples
http://fisicomaluco.com/experimentos/2008/05/13/como-construir-e-calibrar-um-relogio-de-sol/
24
Cada aluno fará a sua observação em casa, marcando a posição da ponta
da sombra da haste para cada hora completa, usando um relógio mecânico.
Os alunos deverão trazer para aula seguinte o relógio construído e um
relatório da experiência com as possíveis dificuldades e a observação da
variação de tamanho da sombra da haste.
ATIVIDADE 3
Nestas atividades serão exploradas as transformações das medidas de
tempo. Analise as seguintes situações-problema:
a) Ao abrir o registro do chuveiro, consome-se 9 litros de água por
minuto. Fábio gasta 20 minutos no banho todos os dias com o registro aberto.
Se ele fechasse o registro para se ensaboar, precisaria apenas de 12 minutos
com o registro aberto. Quanto ele economizaria de água durante um mês, se
todo o dia fechasse o registro para se ensaboar?
a) Na prática da natação, o gasto energético é de cerca de 6 quilocalorias
por minuto. Quantas quilocalorias são gastas por alguém que nade 1
hora por dia durante uma semana?
b) Um relógio atrasa 3 segundos por hora. Quantos segundos será preciso
adiantá-lo depois de 24 horas para que marque a hora certa?
c) Se você for dormir às 21h 45 min e acordar no outro dia às 6h 20 min,
quanto tempo terá dormido?
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UNIDADE DIDÁTICA 5
As medidas na tecnologia
Esta atividade será desenvolvida com uma turma de 8ª série.
A aula será iniciada propondo que os alunos reflitam sobre as
seguintes problematizações:
a) No mundo moderno nos deparamos com aparelhos que têm
capacidade de armazenamento permanentes ou temporários. Você conhece
alguns desses aparelhos?
b) Você já ouviu falar em memória do computador?
c) O que você entende por “o arquivo é pesado”?
d) Um CD tem a capacidade de armazenar a quantidade de conteúdo
de quantos disquetes?
Após algumas discussões, distribuir para os alunos propagandas de
máquinas fotográficas, de computadores, de celulares e solicitar que
verifiquem a capacidade desses equipamentos, levantando outros
questionamentos, como por exemplo: comparar propagandas de aparelhos
de mesmo tipo com capacidades diferentes. Se um deles tem a memória com
maior capacidade, qual é o significado desta diferença?
Medições no computador
Por capacidade da memória entende-se a quantidade de informações
que pode ser armazenada em um dispositivo. Esta capacidade é medida em
bytes e seus múltiplos.
O sistema decimal é muito utilizado por nós no dia-a-dia, trata-se de um
sistema que possui dez algarismos, com os quais podemos formar qualquer
número, mas na área de técnicas digitais e computação o sistema usado é o
binário.
No sistema binário de numeração existem apenas dois algarismos, o 0
(zero) e o 1(um). Estes algarismos são entendidos pelo computador como
impulsos elétricos, positivo (1) ou negativo (0). A cada impulso elétrico damos
o nome de bit (Binary digiT). Um conjunto de 8 bits forma um Byte. Cada Byte
representa um caractere ou um sinal. A partir daí, foram criados vários termos
para facilitar a compreensão humana da capacidade de armazenamento,
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processamento e manipulação de dados nos computadores. No que se refere
aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas:
1 Byte = 8 bits
1 Kilobyte (ou KB) = 1024 bytes = 102 bytes
1 Megabyte (ou MB) = 1024 bytes = 102 kilobytes = 1010 2.2 bytes = 202 bytes
1 Gigabyte (ou GB) = 1024 megabytes= 2010 2.2 bytes = 302 bytes
1 Terabyte (ou TB) = 1024 gigabytes= 3010 2.2 bytes = 402 bytes
1 Petabyte (ou PB) = 1024 terabytes= 4010 2.2 bytes = 502 bytes
1 Exabyte (ou EB) = 1024 petabytes= 5010 2.2 bytes = 602 bytes
ATIVIDADE 1
Pesquisar qual a capacidade de um disquete e a capacidade de um CD e
calcular a diferença de capacidade de armazenamento entre os dois.
ATIVIDADE 2
Para esta atividade o professor deverá levar os alunos no Laboratório de
Informática para que pesquisem no arquivo de documentos do computador e
anotem o “tamanho” de dois documentos do Word, dois do Power Point, dois
do PDF, Imagem-JPEG, dois do excel e, a partir daí, respondam aos
questionamentos :
a) Qual é o tipo de arquivo mais “pesado”?
b) A soma dos arquivos que vocês pesquisaram “cabem” em um pen
drive com capacidade de 2 GB? Sobrou ou faltou espaço? Quanto?
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ATIVIDADE 3
Solicitar que os alunos consultem o site
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/, no qual encontra-se disponibilizado
um vídeo sobre matemática “Diálogo geométrico”, de 9’53” com 32580 KB.
A partir dessas informações, questionar:
Quantos vídeos com o mesmo “tamanho” deste são possíveis gravar em um
pen drive de 1 GB?
Medidas na máquina fotográfica digital
- O que significa a resolução de uma câmera digital?
- Como é dada esta medida da resolução?
- Se uma máquina fotográfica digital de 2 megapixel (MP), está com
um cartão de memória de 2 GB, quantas fotos ela tem a capacidade para
armazenar, sem alterar a resolução?
A unidade utilizada para falar de tamanho e resolução de imagens é o
pixel. O pixel corresponde a um ponto de luz. É a parte mínima de uma
imagem. Nas câmeras digitais, a resolução é medida em pixel, ou melhor,
milhões de pixels. Uma câmera que em seu melhor modo de captura oferece
uma imagem com resolução próxima a 3888 pixels por 2592 pixels, nos dará
em torno de 10 milhões de pixels, arredondando assim para megapixels.
Para uma imagem a ser incluída em um texto, 250 pixels de largura são
suficientes. Quanto mais megapixels for necessário, maior será a memória
para o armazenamento das fotos e mais definida a imagem.
A resolução diz respeito ao tamanho da imagem que a câmera irá
produzir. Para descobrir quantos megapixels tem sua câmera, multiplique as
dimensões, por exemplo: 1600 x 1200 = 1.92 milhões de pixels ou 1.92
megapixels, o que corresponde aproximadamente a uma câmera de 2
megapixels.
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Disponível em <http://www.boadica.com.br/layoutdica.asp?codigo=549>
encontra-se um quadro com a quantidade aproximada de fotos que se pode
obter relacionando o cartão de memória com o tamanho (megapixels) da foto:
Quantidade de Fotos
Tamanho
da
memória
2 MP
1600x1200
900 KB
3 MP
2048x1536
1,2 MB
4 MP
2272x1704
2 MB
5 MP
2592x1944
2,5 MB
6 MP
2848x2136
3,2 MB
7 MP
3056x2296
3,7 MB
8 MP
3264x2448
4,2 MB
128 MB 142 102 61 49 38 33 29
256 MB 284 203 122 98 76 66 58
512 MB 568 406 244 195 152 132 116
1 GB 1136 813 488 390 305 264 232
2 GB 2272 1625 975 780 610 527 464
4 GB 4544 3251 1950 1560 1219 1054 929
Obs: estes números são aproximados e podem variar conforme o formato da imagem (RAW, JPEG,
etc), o nível de qualidade especificado na máquina, padrão de compressão etc.
ATIVIDADE 1
Observe o quadro anterior e verifique o que acontece com a quantidade de
fotos para uma mesma capacidade de armazenamento (memória) quando a
resolução da foto é maior.
ATIVIDADE 2
Supondo que uma foto de dimensões 800 x 600 jpeg image tem o tamanho
de 108 KB, quantas fotos com as mesmas características é possível
armazenar em um pen drive de 2 GB?
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REFERÊNCIAS
ADAS, Melhem. Geografia- 5ª série , 5 ed. São Paulo: Moderna, 2006.
ANDRADE, Doherty (org.). Grandezas e Medidas : Encaminhamentos
Metodológicos para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Formação de
Professores EAD n.22. Maringá: EDUEM, 2005.
BARROSO, Juliana Matsubara (editora responsável). PROJETO ARARIBÁ :
Matemática- 5ª série / obra coletiva. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem Matemática no
Ensino . 4. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
Ciência Hoje das crianças, n.127- Ministério da Educação-FNDE, 2002.
OLIVEIRA Antônio Marmo de; Silva, Agostinho. Curso Ilustrado de
Matemática Moderna . São Paulo: Editora Lisa, s/d.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Rede Pública na Educação Básica do Estado do Paraná -Matemática .
Curitiba: SEED, 2008.
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BOA DICA, 1999 disponível em
<http://www.boadica.com.br/layoutdica.asp?codigo=549> acessado em 08 outubro
2008.
CIÊNCIA VIVA, Portugal, 1996, disponível em
<http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/guia5.pdf> acessado em 29
setembro 2008.
GS1 BRASIL, Associação Brasileira de Automação Comercial, São Paulo,
1983 Disponível em< http://www .gs1brasil.org.br/main.jsp? >acessado em 15
setembro 2008.
MUSEU DE METROLOGIA, Instituto Português da Qualidade-IPQ, 2007,
disponível em <http://www.ipq.pt/museu/museu.htm> acessado em 4 outubro
2008
PORTAL EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ, Celepar, Curitiba,
disponível em <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/ > acessado em 4
outubro 2008.
PROGRAMA EDUCAR, São Carlos- USP, 1996, disponível em
<http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l2.htm>acessado em 12 agosto 2008.