¹graduandos em geografia licenciatura/bacharelado na
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¹Graduandos em Geografia Licenciatura/Bacharelado na Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
FORMAÇÃO DOCENTE E COTIDIANO ESCOLAR: A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NA FORMAÇÃO ACADÊMICA INICIAL
Golder Moraes¹ [email protected]
Helena Amanda Faller Tagarro¹
Hipolito de Andrade¹ [email protected]
Juliana Almeida Subtil¹ [email protected]
1. INTRODUÇÃO
Uma sala de aula real. Alunos à sua espera para o início de mais um dia. Cada
um com sua especificidade, seu nível de desenvolvimento, sua condição. Na grande
maioria dos casos, nada mais temeroso para um estudante de pedagogia ou licenciatura,
em suas mais variadas vertentes, do que a primeira experiência em sala de aula. O
momento é considerado como um desafio, o nervosismo é eminente.
Visando minimizar esse impacto, alguns programas foram criados, como por
exemplo o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
apresentado neste trabalho, atuante nas escolas públicas. Segundo dados presentes no
site do Ministério da Educação: “OPibid faz uma articulação entre a educação superior
(por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.”. O
programa está inserido na escola em que foi realizada esta pesquisa, localizada na
cidade de Vitória/ES, como apontado no presente artigo e mais discutido
posteriormente.
“O professor aprende, ensinando; e ensina, aprendendo” (Freire, apud Farias,
2009). Não há ambiente melhor para tal do que a presença em uma escola. Durante a
formação acadêmica, é imprescindível que o estudante tenha pelo menos algum contato
com o cotidiano escolar. Segundo Farias (2009)
A formação é um dos contextos de socialização que possibilita ao professor reconhecer-se como um profissional, construindo-se a partir de suas relações com os saberes e com o exercício da docência. (Farias,2009, p. 66)
Seja por estágios, aulas de substituição de professores, entre outros. A
experiência de tal contato é fundamental no processo de ensino-aprendizagem
pedagógico. O mesmo autor em sua obra considera que “é no trabalho e pelo trabalho
que o professor define-se como um profissional” (Farias,2009, p. 69). Desse modo, fica
clara a importância de tal programa na formação do docente, onde tal experiência trona-
se possível. Vale destacar, como será discutido posteriormente com mais detalhes, que o
aluno em questão sempre tem o acompanhamento de um professor, não estando sozinho
na caminhada do descobrimento de sua identidade profissional.
Como cita Paulo Freire em sua obra “Professora sim, tia não - Cartas a quem
ousa ensinar”, de 1994, acerca da formação docente:
A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática. (FREIRE,1994, p. 259)
A presença do professor no acompanhamento do aluno docente é de suma
importância no processo de ensino-aprendizagem. Há momentos de planejamento em
conjunto, avaliações (conjunta e individual), entre outros mais explorados adiante nesta
pesquisa, onde foi realizada uma pesquisa na instituição e uma entrevista previamente
programada com a professora, em seu momento de planejamento. Vale destacar que
durante a mesma, haviam 3 alunos do PIBID na sala junto dela. Como constatado
durante a entrevista, a professora deixa claro que a presença dos alunos vinculados ao
PIBID na escola é primordial para a realização de determinados projetos, mostrando
também o lado de ganho da escola e professor nesse sistema.
Este trabalho foi elaborado com embasamento teórico, a partir de pesquisas
bibliográficas, juntamente com entrevista e visita à escola analisada. Tais pesquisas
contribuíram com o que diz respeito à formação docente e seu fazer, uma melhor
concepção a respeito do PIBID e sua presença nas instituições de ensino, além de
associar sua contribuição no processo de ensino-aprendizagem pedagógico.
3. UMA VISITA À ESCOLA DE ESTUDO
O presente trabalho encontra-se apoiado, principalmente, nas bases teórico-
metodológicas de Paulo Freire. Outras referências bibliográficas foram utilizadas no
decorrer do trabalho, mas sua base fundamental consiste em uma visão do autor acerca
da formação docente e sua constante renovação, quando cita: “A prática docente crítica,
implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o
pensar sobre o fazer.” (Freire, 2002 p. 42-43). O movimento, como aborda o autor, deve
ser dinâmico e constante, a partir do momento em que o fazer e o pensar fazer tornam-
se um ciclo que propicia a formação crítica do profissional.
Acerca dessa formação em constante movimento de renovação, o autor ainda
cita, na mesma obra que: “Por isso é que na formação permanente dos professores, o
momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática.” (Freire, 2002 p.43).
Consideramos aqui, a formação inicial docente e a experiência enriquecedora do PIBID,
onde o aluno tem a oportunidade, durante sua graduação, de exercer a prática (de
maneira supervisionada, como será apresentado em outro momento neste estudo) e,
acima de tudo, refletir criticamente sobre a mesma, constantemente durante seu
reconhecimento como profissional, como dito anteriormente.
A escola visitada foi a EMEF Aristóbulo Barbosa Leão, localizada na Avenida
Vitória, Bento Ferreira, na capital. Como observamos no dia da visita, a escola possui
uma excelente infraestrutura, que conta com dezessete salas de aulas, sala de arte,
laboratório de ciências, biblioteca, sala da educação especial, refeitório, auditório, dois
laboratórios de informática e duas quadras externas e uma interna, além de um espaço
infantil com play ground. Junto a todos esses ambientes, a escola também conta com as
salas da coordenação, da pedagogia, diretoria e sala dos professores. Todos os
ambientes são bem arejados e com um bom espaço para alunos e professores. Em suma,
acerca da estrutura escolar, o ABL é bem assistido.
A entrevista foi realizada com a professora Lucianne, de Geografia. Ela é
formada pela Universidade Federal do Espírito Santo no ano de 1985, e desde então
leciona, contando em sua trajetória 28 anos de atuação como docente. É pós-graduada
em Educação, e já atuou em mais de 20 escolas, sendo públicas ou privadas.A
professora dá aula para todas as turmas do turno matutino (5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries), e
trabalha com elas diferentes projetos pedagógicos, com o auxílio do PIBID. Suas aulas
costumam ser variadas.
Foi realizada uma entrevista sobre questões que envolvem o Projeto Político-
Pedagógico, formação continuada, planejamento escolar, currículo e a participação do
PIBID. Sobre o PPP, a professora começa nos dizendo que a escola não o possui, porém
conta com um Plano de Ação que envolve todas as disciplinas e que tem por objetivo
geral “a leitura e a escrita em todas as áreas do conhecimento”, por isso a importância
da participação de todos os professores. Neste caso, dentro deste plano há vários
projetos de diversas disciplinas, inclusive de Geografia que conta com dois:
“Geografando do Litoral à Serra” e o “Sarau Geográfico” (figura 1).
Figura 1: Entrada do auditório para o Sarau Geográfico.
Foto: Helena Faller Ainda sobre o Plano de Ação, Lucianne nos conta que ele é desenvolvido na
medida em que os professores apresentam e executam seus projetos. A dificuldade em
elaborar o PPP, seria a falta de tempo hábil para sua construção, já que o mesmo precisa
contar com a participação de toda a equipe escolar. As demandas cotidianas acabam
sufocando o tempo necessário para sua elaboração.
A professora relata que para ser possível um planejamento em conjunto com
todos os professores, às segundas-feiras os alunos são liberados mais cedo e eles sentam
e fazem seus planejamentos. Mas o específico de Geografia ocorre sempre às terças-
feiras em conjunto com os alunos do PIBID. O planejamento com os pedagogos
também ocorre, porém são realizados um plano de ensino trimestral, contendo objetivos
e projetos. Lucianne diz que há uma dificuldade em planejar junto aos pedagogos, pois
são muitos professores e somentedois pedagogos acabam não sendo suficiente para a
demanda.
O trabalho é diário e contínuo já que os alunos estão desmotivados, suas famílias
são desestruturadas e acabam não cobrando dos mesmos o básico que um estudante
deveria ter, ainda relata a docente. Os professores tentam em suas aulas resgatar
eincentivar os discentes ao gosto e o desejo de aprender, levando para a aula, além do
uso do livro didático, vídeos, músicas, apresentação em power point, aulas de campo
quando possível, entre outros recursos.
Portando podemos verificar as dificuldades encontradas pelos docentes para a
constituição de um planejamento escolar, desta forma pode-se dizer que:
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação do seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para leva-la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino. (VEIGA, 1998, p.1)
Contudo, assim como Veiga afirma, não deve-se esperar das esferas
administrativas para organizar a escola e elaborar seu Projeto Político-Pedagógico, mas
como foi observado durante o campo e por meio da entrevistas com a professora
Lucianne, embora a escola não possua um PPP, ela está bem organizada e funciona bem
utilizando recurso adaptado às suas necessidades, neste caso, trata-se do Plano de Ação.
4. O PIBID E SUA CONTRIBUIÇÃO NO DESEMPENHO ESCOLAR
No ABL encontra-se a participação do PIBID (Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência), que tem como objetivo inserir o estudante de licenciatura às
práticas didáticas-pedagógicas, por meio do auxílio e acompanhamento de professores
da graduação e da própria escola, a fim de que o mesmo se sinta habituado com o
cotidiano escolar, assim descreve a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior), o órgão financiador do programa.
E, tendo em vista esse objetivo, a escola recebeu em seu ambiente o PIBID do
curso de Licenciatura em Geografia, o qual contribui bastante para a formação docente
dos estudantes. Por outro lado, o PIBID não se restringe apenas na formação dos
licenciandos, mas também no auxílio ao professor e na atenção direta aos alunos, isto é,
o programa tem a possibilidade de ajudar, e muito, toda a comunidade escolar. E isso é
o que se pode observar na escola estudada.
O programa foi instaurado no "ABL" no ano de 2011, como afirma a professora
Lucianne, e desde então muita coisa mudou, principalmente no que diz respeito ao
ensino de Geografia. Alunos com dificuldades no aprendizado tiveram melhoras
significativas, pois com a presença dos bolsistas na escola, eles receberam uma maior
atenção no dia a dia escolar. Retorna-se, dessa maneira, à citação de Freire que
menciona que o professor aprende ensinando, e ensina aprendendo. Tal processo é
contínuo e dinâmico, como pode-se analisar em tal circunstância descrita por Lucianne
acerca do melhor desempenho dos alunos, muitas vezes associado, também, ao melhor
desempenho dos formandos em seu processo de graduação.
Mas, como funciona exatamente o PIBID no "ABL"? A professora Lucianne, que
supervisiona o PIBID de Geografia na escola explica que, existem sete bolsistas que a
ajuda, principalmente, no planejamento e na elaboração de projetos, e em seguida na
execução dos mesmos. No regulamento do programa é possível perceber que entre as
funções do bolsista não se encontra a de lecionar, pois estes estão ainda no processo de
aprendizado, estando ali justamente para aprender.
Lucianne explica que, por estar próxima de sua aposentadoria, a presença do
PIBID na escola foi fundamental para a permanência e renovação de seus projetos
trabalhados desde o início de sua carreira. Ela conta que sempre gostou de inovar na
sala de aula, mas que os anos já estavam começando a deixá-la exausta, assim,tendo a
ajuda dos pibidianos (como são chamados os bolsistas) ela pôde continuar com suas
atividades normalmente.
Dentre os projetos, podemos destacar dois deles, como “O Diário de Bordo" ou
“Geografando do Litoral à Serra” e o "Sarau Geográfico". O primeiro é trabalhado
somente com a 5ª série, e busca interagir os alunos entre a teoria estudada em sala com a
prática realizada fora dela. Trata-se de uma preparação para uma aula de campo, pois o
currículo de Geografia para essa série está direcionada mais para o âmbito da Geografia
Física, ou seja, estudo da natureza e suas dinâmicas, deste modo, viu-se a importância
de uma aula prática, onde os alunos podem ter uma melhor visão e, principalmente,
contato com o que está escrito nos livros. Essa aula de campo é sempre nos municípios
de Santa Maria de Jetibá, Santa Tereza e Santa Leopoldina. Por se tratar de uma escola
que atende, em sua maioria, crianças de baixa renda, muitas não tem a oportunidade de
conhecer novos lugares. Desta forma, torna-se também como objetivo desse projeto, dar
essa oportunidade a essas crianças, de conhecerem um pouco do que o estado do
Espírito Santo tem a oferecer. E pelo o que a professora afirma, é algo muito
encantador.
A respeito do "Sarau Geográfico", a professora descreve que abrange todas as
turmas e inicialmente era algo só da geografia, mas que com o passar do tempo outras
disciplinas se integraram ao projeto. Todo ano é escolhido um tema para ser trabalhado,
e cada turma fica responsável por uma atividade a ser apresentada no dia do sarau.
Corpo docente, pedagogos, coordenadores, bibliotecárias, enfim, todos ficam engajados
na construção do projeto. Este, por sua vez, tem por característica um mini-evento, por
tomar um dia letivo somente para a apresentação do que foi preparado durante alguns
meses. No ano de 2013 o tema escolhido foi África. Embora o ápice seja o dia da
apresentação, toda a construção realizada anteriormente é que importa, uma vez que
para se produzir é necessário aprender. Portanto, ao longo de alguns meses o tema do
sarau é incluído nas atividades de ensino-aprendizagem, por isso deve ser observado
atentamente o tema a ser escolhido, pois este deve estar inserido no currículo de
geografia.
Enfim, estes dois projetos expostos anteriormente são apenas uma pequena
demonstração de como o PIBID contribui no ensino-aprendizagem dos alunos, no
auxílio à professora e, em contrapartida, como a escola também ajuda na formação dos
estudantes de licenciatura em futuros professores.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ressaltou-se neste trabalho a necessidade de que a produção de conhecimento, e
sua relação com a formação do professor, sejam ampliadas. A formação inicial e
continuada deve possuir um caráter reflexivo-crítico, onde o profissional torna-se o
sujeito crítico e, ao mesmo tempo, criador de sua própria formação. Adicionado as
palavras de Freire (2006):“o homem deve ser o sujeito de sua própria educação Não
pode ser objeto dela. Por isso, ninguém educa ninguém” (p.51). Com isso, o PIBID
constitui-se numa etapa formativa de importância fundamental ao docente, pois
possibilita aos alunos em formação inicial uma experiência construtiva única,
previamente ao desafio real de conduzir uma sala de aula.
O PIBID tem o papel de inserir os licenciandos no dia-a-dia das escolas da rede
pública de educação, proporcionando-lhes chances de criação e participação de
experiências empíricas, pedagógicas e práticas docentes de estilo inovador e
interdisciplinar. Neste artigo, enfatizamos a presença do programa e a importância dos
projetos criados pela escola EMEF “Aristóbulo Barbosa Leão”, onde nota-se que seus
docentes possuem uma reflexividade profissional, dado o fato de elaborarem atividades
extracurriculares sempre em conjunto com os alunos participantes do programa, o que
contribui para a formação inicial dos mesmos no ambiente escolar. Além disso,
analisando os dados obtidos com a entrevista a professora Lucianne, observa-se que o
PIBID, na sua prática, tem sido primordial para a realização de muitos projetos, se
constituindo uma peça importante para desenvolvimento da escola. Os projetos “O
Diário de Bordo”’ e o “Sarau Geográfico”, por exemplo, possuem destaque significativo
no aprendizado da disciplina de Geografia.
O que levantou questionamentos durante a entrevista, foi o fato da escola não
apresentar um PPP (Projeto Político Pedagógico), apresentando apenas um Plano de
Ação, com foco na leitura e escrita dos alunos em todas as áreas do conhecimento. Ao
indagarmos à professora o por que da falta do PPP, foi alegado que não havia tempo
hábil suficiente para elaborá-lo, considerando o fato de que todo o corpo docente da
escola deve participar. Projetos como “O Diário de Bordo” e o “Sarau Geográfico”
citados anteriormente, porém, possuem a participação ativa de professores das mais
diversas áreas (interdisciplinaridade). Sendo assim, a real razão para a não elaboração
do PPP não ficou clara.
Houve, nos últimos anos, uma intensificação na formação inicial e continuada
docente, visando construir-se uma base mais sólida para os profissionais, nas diversas
áreas de ensino. Considerando tal fato, a bolsa de iniciação à docência na formação
inicial encanta olhares por se constituir uma possibilidade de articulação entre teoria e
prática e de desenvolvimento das habilidades necessárias à docência.
REFERÊNCIAS
BARROS, Lucianne S.F.S. A estrutura escolar e a participação do PIBID. Vitória, EMEF “Aristóbulo Barbosa Leão”, 26 nov. 2013. Entrevista concedida aos alunos do 5º período de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo.
CAPES,Pibid - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Brasília/DF, 2006. Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid> Acesso em: 17/02/2014.
FARIAS, Isabel Maria S. de; SALES, Josete de O. C. B.; BRAGA, Maria M. S. de C.; FRANÇA, Maria de S. L. M. Didática e Docência: aprendendo a profissão.Brasília: Líber Livro, 2009. Cap. 2.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
______________Professora sim, tia não - Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1994.
FREIRE, Paulo; GADOTTI, Moacir. Educação e mudança. 29. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2006. 79 p.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1998. p.11-35.