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CLÁUDIA PINHO [email protected]
13 de setembro de 2011
Graduação em BiotecnologiaDisciplina de Biotecnologia Microbiana I
Reprodução e Fisiologia Bacteriana
Reprodução
Fissão Binária
Reprodução ou crescimento bacteriano
Tempo de Geração –
Fases:
1. Fase de Latência: adaptação
2. Fase de Crescimento Exponencial ou Logarítmico
3. Fase Estacionária ou Equilíbrio
4. Fase de Declínio
Crescimento Microbiano
12
4
3
Curva Normal de Crescimento Crescimento Microbiano
Crescimento Microbiano
Condições para o crescimento :
Fatores Físicos: Temperatura
pH
Pressão Osmótica
Fatores Químicos: Carbono
Nitrogênio /Enxofre/ Fósforo
Oxigênio
Fisiologia Bacteriana -
Qto a Temperatura
1. Psicrófilos
2. Mesófilos
3. Termófilos
Classificação Microbiana
Psicrotróficos
Temperaturas de crescimento
Psicrotrófilos
Hipertermófilos
MínimaÓtimaMáxima
Temperatura
Qto ao pH
Bactérias Acidófilas
Qto a Pressão Osmótica
6,5 a 7,5
Plasmólise
Bactérias Halofílicas ExtremasFacultativas
Classificação MicrobianaFisiologia Bacteriana -
Classificação Microbiana
Quanto a fonte de Energia:
Luz – fototróficos
Compostos Químicos - Quimiotróficos
Quimiotróficos
quimiolitotróficos - inorgânicos
quimiorganotróficos - orgânicos
Fisiologia Bacteriana -
Classificação MicrobianaFisiologia Bacteriana -
Quanto a fonte de Carbono:
Autotróficos – fonte de Carbono CO2
Heterotróficos – fonte Carbono não CO2
Fisiologia Bacteriana - Classificação Microbiana
Quanto a fonte de Energia + fonte de Carbono:
Fonte de Energia Fonte de Carbono
AUTOTRÓFICOSCO2
HETEROTRÓFICOSNÃO CO2
FOTOTRÓFICOS FOTOAUTOTRÓFICOS FOTOETEROTRÓFICOS
QUIMIOTRÓFICOS QUIMIOAUTOTRÓFICOS QUIMIOETEROTRÓFICOSMaioria bactérias
glicólise, ciclo de Krebs e CTE
– membrana citoplasmática
Fisiologia Bacteriana - Classificação Microbiana
• Aceptor final de elétrons não é O2
•Anaeróbicos
Íon nitrato (NO3 – ) ou N2
• O2 recebe elétrons – Aeróbicos
Respiração: Aeróbica e Anaeróbica
SE...
Geração de ATP – Cadeia Transportadora de Elétrons
Mecanismo Quimiosmótico de Geração de
ATP
Oxigênio – Não requer
Fisiologia Bacteriana - Glicólise e Fermentação
Glicose Piruvato
Ausência de O2
C.Krebs e CTE O2 / N2/ (NO3 – )
Fermentação
Produtos diferentes:
Ac. Lático – bactérias ac. Lático(Lactobacillus)/ Streptococcus
Etanol – Saccharomyces, Zymomonas
Ac. Propiônico - Propionilbacterium
Presença Ausência de O2
Fisiologia Bacteriana
Respiração: Aeróbica e Anaeróbica Aceptor final de elétrons é O2 ou outra mol inorgânica
Fermentação:
energia de açucares ou moléculas orgânicas
não envolve Oxigênio
não requer ciclo de Krebs ou CTE
Aceptor final de elétrons é Molécula orgânica
produz baixa energia – ac. Lático/ Etanol
• Aeróbicas
• Aeróbicas obrigatórias - Pseudomonas aeruginosa
• Microaerófilas – [ ] baixas O2 - Helicobacter
• Anaeróbicas
•Anaeróbicas obrigatórias – Clostridium
•Anaeróbicas aerotolerantes - Lactobacillus
•Anaeróbicas facultativas – E.coli
Fisiologia Bacteriana
Quanto ao O2 as Bactérias classificam-se em:
Quanto ao O2 as Bactérias classificam-se em:
AeróbicasObrigatórias
MicroAerófilas AnaeróbicasObrigatórias
AnaeróbicasFacultativas
Aerotolerantes
Todos os microorganismos produzem superóxido ( O2-)
Superóxido é toxico para as células
Superóxido deve ser neutralizado
Enzima Superóxido Dismutase (SOD)
O2- + O2- + 2 H+ -------> H2O2 + O2
2 H2O2 --------> 2 H2O + O2
Enzima Catalase
Enzima Peroxidase
Lipídeos
Ácidos Nucléicos
Proteínas
AERÓBIAS OBRIGATÓRIAS – crescem na
presença de O2 livre – presença de SOD e
catalase
Ex. Mycobacterium tuberculosis
ANAERÓBIAS OBRIGATÓRIAS – crescem na
ausência de O2 livre – ausência das 3 enzimas:
catalase, SOD e peroxidase
Ex. Treponema pallidum
ANAERÓBIAS FACULTATIVAS – crescimento
aeróbio e anaeróbio – presença de SOD e
catalase
Ex. Staphylococcus, Escherichia
MICROAERÓFILAS – crescimento aeróbio,
porém, em baixas concentrações de O2 –
presença de SOD e Peroxidase
Ex. Neisseria
ANAERÓBIAS AEROTOLERANTES – crescem na
ausência de O2 livre, mas toleram sua presença –
(dismutação de O2- para H2O2 e O2) e peroxidase
Ex. Streptococcus
Metabolismo Bacteriano:
CATABOLISMO: reações de quebra – geração de energia
ANABOLISMO: reações de Síntese – gasto de energia
Parede celular
M. Citoplasmática
Ácidos nucléicos
Fermentação
Respiração Aeróbica
Anaeróbica
geração de energia gasto de energia
Meios de cultura MEIO QUIMICAMENTE DEFINIDO
sintéticos : toda a composição química é conhecida
Ex: meio para cultivo de células
MEIO COMPLEXO
sintéticos: composição química não conhecida (composto por nutrientes como extrato de levedura, de carne ou de plantas)
Meios de culturaMEIO ENRIQUECIDO:
favorece o desenvolvimento de uma população bacteriana que está em desvantagem entre outras populações.
Ágar sangue
Meios de culturaMEIO SELETIVO:
favorece o crescimento de uma determinada bactéria de interesse, impedindo o crescimento de outras bactérias.
Ex: ágar Sabouraud dextrose, pH 5,6, é utilizado no crescimento de fungos que são favorecidos, em relação as bactérias, pelo baixo pH.
Meios de culturaMEIO INDICADOR:
facilita a identificação de um determinado organismo.
Ex: meio ágar-sangue, utilizado para a identificação de bactérias capazes de destruir células sangüíneas (anel claro em torno da colônia).
Ágar Chapman Ágar sangue
Meios de culturaMEIO DE MANUTENÇÃO:
Estocagem ou manutenção - utilizados para conservação de microrganismos no laboratório, ou seja, garantem a viabilidade de microrganismos
Ex: ágar Conservação, Meios com leite, Ágar suco de tomate, Ágar Simples, meio
semi-sólido, etc.
Ágar Nutriente