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Governo do Paraná Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária – SETS Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho – ATO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA BRASIL – PARANÁ Márcia Dias Ramos

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Governo do Paraná

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária – SETS

Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho – ATO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Márcia Dias Ramos

No primeiro dia de janeiro de 2011, o povo brasileiro assistiu

emocionado à belíssima cerimônia de posse do mais representativo cargo do

país, a Presidência da República Federativa do Brasil, passada das mãos do

presidente Lula, talvez o mais carismático que já tivemos, para a primeira

mulher que conseguiu chegar ao cume da montanha política do Brasil. Dilma

Rousseff representa, no topo da hierarquia, a escalada que a mulher brasileira

vem trabalhando ao longo de décadas de desafios. Conquistou a voz, conquistou

o voto e conquistou a independência.

A mulher, exercendo suas habilidades multifuncionais, como

trabalhadora, mãe, estudante, empreendedora e provedora do lar, conquistou o

reconhecimento do mercado de trabalho, antes essencialmente masculino, e

chegou para ficar. RAMOS, M. D. ―A MULHER BRASILEIRA CHEGOU PARA FICAR‖

BOLETIM INFORMATIVO – OBSERVATÓRIO DO TRABALHO. NOTÍCIA. SETP, MARÇO DE 2011.

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

No período de 12 a 14 de dezembro de 2011 – Brasília sediará a 3ª Conferência

Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres – CNPM

Objetivo:

―Discutir e elaborar propostas de políticas que contemplem a construção da igualdade

de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural

e política das mulheres, e contribuam para a erradicação da pobreza extrema e para o

exercício pleno da cidadania pelas mulheres brasileiras.‖

ART. 1º DO DECRETO DE 16/03/2011 – DOU: ED. 51 SEÇ. 1 PG. 1

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Discussões Atuais

Discussões Atuais

PRIORIDADES (8):

Ampliar o acesso das mulheres ao mercado de trabalho;

Promover a autonomia econômica e financeira das mulheres por meio da assistência técnica, do acesso ao crédito e do apoio ao empreendedorismo, associativismo, cooperativismo e comércio;

Garantir o cumprimento da legislação e promover a valorização do trabalho doméstico remunerado e não-remunerado;

Promover relações de trabalho não discriminatórias em razão de sexo, raça/

etnia, orientação sexual, geração ou deficiência com eqüidade salarial e no

acesso a cargos de direção.

II PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Discussões Atuais

―A promoção da igualdade de oportunidades e a eliminação de todas as formas de

discriminação são alguns dos elementos fundamentais da Declaração dos Direitos e

Princípios Fundamentais no Trabalho e da Agenda de Trabalho Decente da OIT.

Visando a contribuir para esses processos, a OIT desenvolve mundialmente o

Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero, Erradicação da

Pobreza e Geração de Emprego – GPE. Na América Latina, o Programa GPE vem

sendo implementado em dez países: Argentina, Bolívia, Brasil (GRPE), Equador, Chile,

Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru e Uruguai.‖

Gênero, Raça, Pobreza e Emprego: o Programa GRPE no Brasil

Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Geração de Emprego (GRPE) — [Brasília] OIT - Secretaria Internacional do Trabalho, 2006.

EMPREGO E TRABALHO DECENTE – DISCUSSÃO MUNDIAL

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Discussões Atuais

―Nos últimos anos, tem aumentado o reconhecimento de que as condições e causas

da pobreza são diferentes para mulheres e homens, negros e brancos. O gênero e a

raça são fatores que determinam, em grande parte, as possibilidades de acesso ao

emprego, assim como as condições em que ele é exercido.‖

EMPREGO E TRABALHO DECENTE – PROGRAMA GRPE

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Discussões Atuais

Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Geração de Emprego (GRPE) — [Brasília] OIT - Secretaria Internacional do Trabalho, 2006.

I Conferência Estadual do Emprego e Trabalho Decente do Paraná – CEETD-PR

Conferências Macrorregionais do Emprego e Trabalho Decente do Paraná – CMETD-PR

Conferências Regionais/Municipais do Emprego e Trabalho Decente

I CONFERÊNCIA NACIONAL DO EMPREGO E TRABALHO DECENTE BRASÍLIA – MAIO DE 2012

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Discussões Atuais

TRABALHO e EMPREGO – IBGE 2011

Dia Internacional da Mulher

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

98.439.000

93.356.000

Mulheres Homens

Brasil

5.514.000

5.186.000

Mulheres Homens

Paraná

14.219.000

13.557.000

Mulheres Homens

Sul

1.681.000

1.591.000

Mulheres Homens

RMC

PNAD 2009 – População Residente

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

PIA – População em Idade Ativa

PEA – População Economicamente Ativa

População Ocupada

População Desocupada

PNEA – População Não - Economicamente

Ativa

População Ocupada (PO) pessoas que exerceram um trabalho remunerado , ou sem remuneração em ajuda a

membro da unidade domiciliar que era empregado, trabalhador por conta própria ou empregador, durante pelo

menos 1 hora na semana de referência e, ainda, as pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estão

afastadas temporariamente nessa semana por algum motivo (férias, por exemplo).

As pessoas ocupadas são classificadas em: Empregados; Conta-Própria; Empregadores; Trabalhadores Não-

remunerados de membro da unidade domiciliar que era conta própria ou empregador.

População Desocupada (PD) - Compreende as pessoas que não trabalharam na semana de referência, mas que

estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para

conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do

último trabalho que tiveram nesse período.

• Pessoas com dez anos e mais de idade na semana de referência da pesquisa. PIA

• Pessoas ocupadas e às pessoas desocupadas na semana de referência com procura de trabalho nos últimos 30 dias (ref.).

PEA

• Pessoas que não trabalharam na semana de referência nem tomaram providências para conseguir trabalho nos últimos 30 dias (ref.).

PNEA

Definições da OIT – Organização Internacional do Trabalho

Fonte: PME/IPARDES – dez2009

29,47 27,95 28,63

25,28 25,24

22,12 24,17

22,75

25,35 26,58

Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste

Brasil - Percentual da População

Mulheres Economicamente Ativas Mulheres Não Economicamente Ativas

Fonte: PNAD-2009/IBGE-março-2011

IBGE: Mulheres Economicamente Ativas

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

45,10

42,20

51,30

64,90

67,40

54,90

57,80

48,70

35,10

32,60

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Sul

Sudeste

Centro-Oeste

Norte

Nordeste

Brasil - Percentual das Pessoas Ocupadas com 16 anos ou mais

Mulheres - Trabalho Informal Mulheres - Trabalho Formal

Fonte: PNAD-2009/IBGE-março-2011

IBGE: Mulheres Ocupadas

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste

35,90 37,50

27,80

17,70 18,00

Empregadas com CTPS

4,70

6,00 5,40

2,10 2,30

Trabalhadoras Domésticas com CTPS

IBGE: Trabalho Decente para as Mulheres

Fonte: PNAD-2009/IBGE-março-2011

Brasil

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

TOTAL DE EMPREGOS – RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

Série Histórica - 1999-2004-2009

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

1999 2004 2009

975.917

1.210.055

1.500.658

604.642

822.675

1.137.131

Paraná

Masculino Feminino

1999 2004 2009

15.207.840 18.845.403

24.135.025

9.775.964 12.561.518

17.072.521

Brasil

Masculino Feminino

38,3

40,5

43,1

39,1

40,0

41,4

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

1,7

1,1

0,9

1,2

0,9

0,8

2,6

1,6

1,4

1,4

1,1

1,1

19,2

19,1

17,5

17,4

17,8

16,7

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21,1

18,9

19,2

19,7

18,2

17,1

17,5

17,4

16,0

16,5

17,3

17,2

17,1

16,6

17,3

16,8

16,9

31,0

29,6

28,9

32,0

29,5

29,0

30,1

29,2

28,1

32,7

30,6

29,2

20,2

21,1

21,2

23,1

23,6

22,8

18,8

20,0

21,2

21,4

22,2

23,0

9,8

10,9

13,1

9,7

11,2

12,8

9,6

10,3

12,9

7,8

9,3

11,2

0,9

0,8

0,9

0,5

0,5

0,6

0,8

0,7

0,8

0,2

0,3

0,3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Bra

sil

Par

aná

Até 17 anos 18 A 24 anos 25 A 29 anos 30 A 39 anos

40 A 49 anos 50 A 64 anos 65 anos ou mais

RAIS - Perfil Etário

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

62,3

49,4

38,2

38,8

28,8

21,5

61,5

48,0

36,3

40,8

30,6

22,2

25,6

37,1

46,8

39,4

45,1

49,9

27,7

39,5

48,7

37,4

44,4

48,0

12,1

13,5

14,6

21,8

26,1

28,1

10,9

12,5

14,6

21,9

25,0

29,2

0,3

0,5

0,4

0,6

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Bra

sil

Par

aná

Até EF Completo

Até EM Completo

Até ES Completo

Mestrado/Doutorado

RAIS – Perfil Escolar

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

RAIS - Perfil Salarial

25,9

39,0

50,6

34,7

50,0

61,1

28,1

40,1

51,0

40,1

56,6

64,1

34,8

33,6

28,4

33,4

27,4

21,3

38,8

36,6

30,9

33,5

25,6

22,2

19,3

14,3

10,4

15,3

12,2

9,5

17,6

13,1

9,7

12,9

10,1

7,9

7,5

4,9

3,7

6,9

4,5

3,2

5,8

3,7

3,0

5,8

3,8

2,2

7,5

5,2

3,7

6,6

4,1

2,9

5,9

4,2

2,9

5,8

2,9

1,8

4,4

2,7

1,7

2,5

1,5

0,9

3,3

1,9

1,1

1,6

0,7

0,5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

1999

2004

2009

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Bra

sil

Par

aná

Até 2 SM

De 2,01 a 4,00 SM

De 4,01 a 7,00 SM

De 7,01 a 10,00 SM

De 10,01 a 20 SM

Mais de 20 SM

Ignorado

*Obs.: Os valores relativos ao

―Ignorado‖ foram omitidos do gráfico

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

86,49

85,38

66,03

65,95

209,64

207,64

77,14

91,72

57,88

56,74

179,67

200,49

19,38

5,16

8,37

5,61

29,37

11,06

17,05

3,99

4,63

19,69

22,47

24,46

-8,65

2,59

-6,91

5,49

-14,96

8,22

-7,31

6,35

-8,85

7,50

-15,52

14,33

-19,03

-17,14

-3,30

-4,19

-21,70

-20,61

-20,26

-9,81

-1,49

-19,38

-21,45

-27,29

-14,79

-21,50

-7,46

-3,28

-21,14

-24,07

-11,00

-30,55

-14,35

-14,96

-23,78

-40,94

-24,17

-25,50

-18,59

-14,73

-38,27

-36,47

-30,06

-38,35

-27,09

-2,20

-49,00

-39,70

-100,00 -50,00 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

M

F

M

F

M

F

M

F

M

F

M

F

20

04

/19

992

00

9/2

004

20

09

/19

992

00

4/1

999

20

09

/20

042

00

9/1

99

9

Bra

sil

Par

aná

Até 2 SM

De 2,01 a 4,00 SM

De 4,01 a 7,00 SM

De 7,01 a 10,00 SM

De 10,01 a 20 SM

Mais de 20 SM

RAIS - Perfil Salarial

Taxa d

e c

resc

imento

acu

mula

do

Extrativa Mineral

0%

Ind. Transform.

13%

Serv. Ind. Util. Púb. 1%

Construção Civil 1%

Comércio 19%

Serviços 35%

Adm. Pública 30%

Agropecuária 1%

2009 - Brasil

Extrativa Mineral

0%

Ind. Transform.

18%

Serv. Ind. Util. Púb.

0%

Construção Civil 1%

Comércio 21%

Serviços 33%

Adm. Pública 25%

Agropecuária 2%

2009 - Paraná

RAIS 2009 – Perfil Econômico - Setores

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Mulheres que fizeram história...

Chiquinha Gonzaga – 1847-1935 Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil

Cecília Meireles – 1901-1964 Pintora, Professora, Jornalista. Uma das vozes líricas mais importantes da literatura em língua portuguesa

Olga Benário Prestes – 1908-1942 Militante Comunista Alemã, esposa de Luis Carlos Prestes

Carmem Miranda – 1909-1955 Atriz e Cantora Brasileira

Madre Teresa de Calcutá – 1910-1997 Missionária Católica Beatificada em 2003

Anita Malfatti e Tarsila do Amaral – 1922 – Semana de Arte Moderna Irmã Dulce – 1914-1992 Religiosa com significativas obras de caridade. Primeira Beata Brasileira em 27 de outubro de 2010

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Mulheres que fizeram história...

Direito ao Voto – 24 de fevereiro de 1932 Maria Lenk – 1932 PrimeiraAtleta Brasileira a Participar de uma Olimpíada como a Única Mulher Integrante da Seleção Olímpica.

Zilda Arns – 1934-2010 Médica e Sanitarista. Fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa

Carta das Nações Unidas – 1945 – Reconhecimento Internacional da Igualdade de Direito entre os Gêneros OIT – 1951 – Aprova a Igualdade de Remuneração Entre Homens e Mulheres para a mesma função Mães da Praça de Maio – Buenos Aires – Argentina – 1976-1983 Passaram anos de agonia protestando na Praça de Maio em busca de informações sobre seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar argentina.

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Mulheres que fizeram história...

Isabel Perón – 1974 Primeira Mulher a Assumir um Cargo de Presidência. Buenos Aires, Argentina.

ONU - Ano Internacional da Mulher – 1975 Lei Maria da Penha – 2006 Cristina Kirchner – 2007 Atual Presidente da Argentina

Dilma Rousseff – 2010 Primeira Presidente Mulher do Brasil

E a MULHER continua em sua luta, fazendo a sua história...

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Página da SETS na internet: www.sets.pr.gov.br Menu - passo a passo: - Trabalho e Emprego

- Observatório - Palestras - Conferência Temática - Desenvolvimento Econômico e Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho

Documentos disponíveis

Presente apresentação Boletim Informativo – ATO – SETS: ―A Mulher Brasileira Chegou Para Ficar‖ O Histórico, os

Desafios e as Perspectivas da Trabalhadora no Brasil e no Paraná Outros (IBGE, SPM, OIT)

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Dados da Pesquisa: Fonte (1): IBGE/PNAD 2009 Fonte (2): IBGE: Dia Internacional da Mulher 2011 (PNAD 2009) Fonte (3): PME/IPARDES – dezembro/2009 Fonte (4): MTE/RAIS 1999 – 2004 – 2009 Fonte (5): Revista Época – 7/03/2011 Fonte (6): GRPE: OIT – 2006 Elaboração: ATO/SETS – Observatório do Trabalho – Márcia Dias Ramos Colaboração: Vitor dos Santos França

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Obrigada por sua atenção!

Márcia Dias Ramos

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

Taxa Acumulada (%)= [(E2009/E1999)-1] x 100

Marcia Dias Ramos ATO /SETS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

O PERFIL DA TRABALHADORA BRASILEIRA

BRASIL – PARANÁ

PÁGINA 1

A MULHER BRASILEIRA CHEGOU PARA FICAR O HISTÓRICO, OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS DA TRABALHADORA NO BRASIL E NO PARANÁ

J AN/ F EV 2 01 1

Boletim Informativo Observatório do Trabalho

No primeiro dia de janeiro de 2011, o povo brasileiro assistiu emocionado à

belíssima cerimônia de posse do mais representativo cargo do país, a Presidência da

República Federativa do Brasil, passada das mãos do presidente Lula, talvez o mais

carismático que já tivemos, para a primeira mulher que conseguiu chegar ao cume da

montanha política do Brasil. Dilma Rousseff representa, no topo da hierarquia, a

escalada que a mulher brasileira vem trabalhando ao longo de décadas de desafios.

Conquistou a voz, conquistou o voto e conquistou a independência. A mulher,

exercendo suas habilidades multifuncionais, como trabalhadora, mãe, estudante,

empreendedora e provedora do lar, conquistou o reconhecimento do mercado de

trabalho, antes essencialmente masculino, e chegou para ficar.

No Paraná, em 1999, a mulher ocupava 38,3 % dos postos de trabalho

(mercado de trabalho formal). Em 2009, esta representatividade passou a 43,1 %

(RAIS 1999 e 2009; a taxa acumulada durante esta década que expressa tal

crescimento chega a 88,07 %, passando da ocupação feminina de 604.642 postos de

trabalho em 1999 para 1.137.131 postos em 2009. A mão de obra masculina também

apresentou crescimento acelerado de 53,77 % (não tão expressivo quanto ao

crescimento da mão de obra feminina), passando de 975.917 postos masculinos em

1999 para 1.500.658 empregos em 2009.

A trabalhadora brasileira, no que condiz ao mercado de trabalho formal,

acumulou conhecimento e cresceu em termos de nível escolar, permitindo assim com

que galgasse na carreira buscando por melhores cargos e salários. Em 1999, 40,8 %

das trabalhadoras possuíam escolaridade até o Ensino Fundamental (EF) completo;

37,4 % tinham Ensino Médio (EM) completo ou incompleto e 21,9 %, possuíam

Ensino Superior (ES) incompleto ou completo. Em 2009, nota-se a clara evolução do

perfil escolar. Apenas 22,2 % possuem até o EF completo, 48,0 % possuem EM

completo ou incompleto, 29,2 % possuem entrada na universidade (ES completo ou

incompleto) e 0,6 % prosseguiram os estudos até o Mestrado e/ou Doutorado. [RAIS

1999 e 2009]

O perfil salarial, por sua vez, não apresentou melhora proporcional à

evolução escolar (ver gráfico na página seguinte). Entretanto, não se deve deixar de

lembrar que, na última década, houve uma inserção imensa de trabalhadores e (►)

Nesta edição

1. Notícia: A Mulher Brasileira

Chegou Para Ficar. O histórico,

os desafios e as perspectivas da

trabalhadora no Brasil e no

Paraná.

Por Márcia Dias Ramos.

2. Artigo: Mão de Obra

Estrangeira no Brasil – Um

Panorama Geral 1999-2009.

Por Márcia Dias Ramos

Conselho Editorial

Coordenadores

Luiz Cláudio Romanelli

Antônio Benedito de Siqueira

Elietti de Souza Vilela

Editora

Márcia Dias Ramos

Autora

Márcia Dias Ramos

Colaborador

Vitor dos Santos França

Tiragem: 45 exemplares.

Distribuição interna.

Fale Conosco & “Voz da SETP”

[email protected]

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO

Por Márcia Dias Ramos - DEP/SETP Colaboração: Vitor dos Santos França – DEP/SETP

Fonte: (1) DEP/SETP/RAIS/MTE - 1999 e 2009 (2) Revista Época (07/03/2011)

NOTÍCIA

S E C RE TA RI A DE E S TA DO DO T RA BA L HO , E MP RE G O E P RO MO ÇÃ O S O CI A L

PÁGINA 2

trabalhadoras que conseguiram

um posto de trabalho formal

com o estímulo do Governo

através da implantação de

políticas públicas

favorecedoras da grande massa

populacional, que estava

estacionada nas condições de

miséria e passou a ocupar a

posição de assalariada. Essa

grande massa aparece nos

dados do MTE como os

empregados que têm renda de

até dois salários mínimos.

Segundo os dados mais

recentes da RAIS (2009), no

Brasil, 61,1 % das trabalhadoras

possuem renda de até dois

salários mínimos. No Paraná,

esse número é ainda maior,

com o percentual de 64,1 % do

total de trabalhadoras.

28,1

40,1

51,0

40,1

56,6

64,1

38,8

36,6

30,9

33,5

25,6

22,2

17,6

13,1

9,7

12,9

10,1

7,9

5,8

3,7

3,0

5,8

3,8

2,2

5,9

4,2

2,9

5,8

2,9

1,8

3,3

1,9

1,1

1,6

0,7

0,5

0,6

0,3

1,4

0,3

0,2

1,3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1999

2004

2009

1999

2004

2009

Ma

scu

lino

Fem

inin

o

Pa

ran

á

Percentual de Empregados (RAIS)

Perfil Salarial

Até 2 SM De 2,01 a 4,00 SM De 4,01 a 7,00 SM

De 7,01 a 10,00 SM De 10,01 a 20 SM Mais de 20 SM

Ignorado

Fonte: DEP/SETP/RAIS/MTE

SM = Salários Mínimos (ref.: SM Nacional)

De acordo com a RAIS-2009, no Brasil há 17.072.521 de mulheres empregadas. Para complementar, uma

publicação especial da Revista Época (7 de março de 2011), mostra que podem existir 39.493.000 de trabalhadoras no

país, do total de 98.439.000 de brasileiras em 2009 (Fontes, segundo a revista: Ibope, IBGE, Instituto Ethos). Ainda

segundo a reportagem especial da Época, as mulheres representam 43,6 % da PEA, mas ocupam apenas 13,7 % dos

cargos de liderança.

Entretanto, a mulher nem sempre dá atenção exclusiva à carreira. Permeada entre as atribulações e

preocupações com a família, filhos e afazeres do lar, acaba dispensando certos trabalhos que não a permitem levar

uma vida com flexibilidade entre suas prioridades. O IBGE divulgou em 2010 que 86 % das mulheres ainda são as

responsáveis pelos trabalhos domésticos; o Instituto Sophia Mind mostra que 60 % das executivas não deixariam de ter

momentos de lazer com a família para passar mais horas no escritório. Contudo, isso não significa que a mulher não se

preocupa com a carreira: 81 % delas afirmaram que não mudaram seus objetivos profissionais após o casamento

(Fonte: Revista Época, 7 de março de 2011).

Como não poderia faltar, a mulher também avançou num campo de trabalho tipicamente de domínio

masculino nos tempos de outrora: o empreendedorismo. “Já há mais mulheres empreendedoras no Brasil do que

homens”, diz a manchete. “As mulheres já são a maioria nas empresas e nas universidades. É natural que comecem a

despontar como empresárias”, segundo Enio Pinto, gerente de Inovação do Sebrae Nacional em entrevista à revista. Os

dados mostram que em 2006, aproximadamente 64,3 % das empresas eram criadas por homens, e 35,7 %, pelas

mulheres. Em 2008, estes números evoluem para 51,3 % e 48,7 %, respectivamente. Em 2009, ocorre uma inversão na

predominância masculina, passando aos 46,6 %, e a forte emergência feminina atinge a marca inédita de 53,4 % da

criação de empresas, passando ao patamar da maioria (fonte, segundo a revista: 10ª edição da pesquisa GEM 2009,

divulgada pelo Sebrae Nacional e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade – IBQP). Segundo o estudo, o

número maior de mulheres empreendedoras poderia levar a um aumento no PIB em 0,7 % ao ano. Até 2030, a renda

per capita cresceria 9,1 % (Fonte: Revista Época, 7 de março de 2011). (■)

NOTÍCIA