governo do estado de são...

51

Upload: lamthuan

Post on 14-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Governo do Estado de São PauloSecretaria de Estado da Saúde

Núcleo Técnico de Humanização

Política Estadualde Humanização - PEH

Julho de 2012

Secretário de Estado da Saúde de São PauloGiovanni Guido Cerri

Secretário AdjuntoJosé Manoel de Camargo Teixeira

Chefe de GabineteReynaldo Mapelli Junior

Núcleo Técnico de Humanização

Eliana Dias da Silva Ribeiro de Souza Ribas – Coordenadora

Cleusa Maria Gomes de Abreu Dalva Regina MassuiaDalva Justino Neto HanaiElânia Maria Ferreira e Ferreira Joaquim José da Glória Jr. Juliana Gnochi Laura da Silva Santana Marisa Cambraia Mônica Lima Carvalho Naara RaymundoNilza Carmen de Lemos Junqueira Franco Sandra Regina Antoniete Neves Cason

Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (COSEMS-SP)Ademar Arthur Chioro dos Reis

1º Vice-PresidenteFernando Casquel Monti

2º Vice-PresidenteSilvia Elisabeth Forti Storti

Grupo Técnico Bipartite da Política Estadual de Humanização(Deliberação CIB – 46, de 25-10-2011)

Representantes SESEliana Dias da Silva Ribeiro de Souza Ribas - GS/SESCleusa Abreu - NTH / SESDebora Rita Burjato Santana - CSS/SESMaria José Saldanha Rego - CGCSS/SESVera Aparecida Fischer Pires de Campos - CRS/SESElza Lobo - Ouvidoria

Representantes COSEMSFrancisco Torres Troccoli - Assessor do Cosems/SPFloriano Nuno de Barros Pereira Filho - Assessor do Cosems/SP

Secretário de Estado da Saúde de São PauloSecretário de Estado da Saúde de São Paulo

Índice

Justificativa

Percurso da Humanização na SES-SP de 2000 a 2010

Conceito

Objetivos

Linhas de Ação

Metodologia

Anexos

• Anexo1-NúcleoTécnicodeHumanizaçãoSES

• Anexo2-CentrosIntegradosdeHumanização

• Anexo3-ApoioeFormaçãoemHumanização

• Anexo4-Monitoramento,AvaliaçãoeDisseminaçãodeResultados

• Anexo5-Integraçãointersetorialparaatençãoàs populações de maior vulnerabilidade

Anexo6-AlinhamentoàsRedesTemáticas

Anexo 7 - Composição dos Grupos Macrorregionais

EtapasdeImplantação

5

JustificativaAmelhoriadaqualidadedosserviçosnaáreadasaúdeéumdosmaioresdesafiosnacionais

e deve figurar entre as prioridades dos governos nos diferentes níveis da administração pública. OsprincípiosbásicosqueorientamosgestorespúblicosnabuscadesseobjetivoestãodefinidosnoSUS-SistemaÚnicodeSaúde.Criadoem1988,oSUSnasceuparapropiciaracessointegral,universalegratuitoàsaúdeparatodaapopulação.

Sabe-seque, a concretizaçãodeumobjetivodessamagnitudeenvolveumenormeeper-manenteesforçopara estruturaçãoe articulaçãodosdiferentes fatores e recursos (materiais,tecnológicos,humanos,gerenciais,financeiros)dosquaisdependeaqualidadedosistemapúblicode saúde.

Háalgunsanos,umconceito,nãonovo,mascertamenteinovador,vemrevelandograndepo-tencial para promover avanços na organização e funcionamento dos serviços de saúde: a atenção e a gestão humanizadas.

Muitoemboranãosejaumassuntorecente,nosúltimosanosotermohumanizaçãotemre-cebidodestaquecadavezmaior.Em2000,aXIConferênciaNacionaldeSaúdetevecomotema“Acesso,qualidadeehumanizaçãonaatençãoàsaúdecomcontrolesocial”,trazendopelaprimeiravezoassuntoparadiscussãonacional.Nomesmoano,otemaganhaumnovodirecionamentoinstitucional,fundamentado,principalmente,noProgramaNacionaldeHumanizaçãodaAssistên-cia Hospitalar - PNHAH e posteriormente na Política Nacional de Humanização - PNH trazendo a proposta de mudança nos modelos de atenção e gestão em todo o sistema e serviços de saúde.

O PNHAH1foiformuladocombaseemumdiagnóstico,realizadoàépocapeloMinistériodaSaúde,queconstatouainsatisfaçãodosusuáriosemrelaçãoàqualidadedoatendimentoquere-cebiam,principalmentenotocanteaaspectosdorelacionamentocomosprofissionaisdesaúde.Constituiu-secomoprogramaministerialbastantesingular,secomparadoaoutrosdosetor,poisbuscoupromoverumanovaculturadeatendimentoàsaúde2.Emcoerênciacomanaturezadotemadahumanização–fenômenotransversal,subjetivoedecaráterprocessual-oprogramapropôsumconjuntodeações integradascomoobjetivodemudaropadrãodeassistênciaaousuárionoshospitaispúblicosdopaís,melhorandoaqualidadeeaeficáciadosserviçosprestadospor essas instituições. Estabeleceu como metas fundamentais aprimorar as relações entre os profissionaisdesaúdeeosusuários,entreosprópriosprofissionaisemsuadiversidadedefun-ções - aí incluídas as funções de gestão e entre os hospitais e a comunidade - representada pelos Conselhos de Saúde.

AsaçõesimplementadaspeloPNHAHforamdesenvolvidasemoitoRegiõesSede,distribuídasemtodoopaíseincluindonacomposiçãodesuasequipesdetrabalhogestores,trabalhadoresdesaúdeecomunidade,alémdosconsultoresregionaisdoPNHAH.Ametodologiaempregadapermi-tiu a multiplicação progressiva das ações de humanização para um grupo crescente de hospitais da redepública,atravésdoapoiodoMinistériodaSaúde,dasSecretariasEstaduaisealgumasSecre-tariasMunicipaisdeSaúde,edoshospitaisqueforamcapacitados3. Em sua etapa final de imple-mentação,seusobjetivosvoltaram-separaaelaboraçãoconjuntadediagnósticossituacionaisdasatividadesdesenvolvidaseparaofomentoàelaboraçãodepropostasestaduaisdehumanização.4

1Brasil,2001.

2Deslandes,2004.

3OPNHAHnoperíodofinaldesuaimplementação,junhode2003,contoucomaparticipaçãode535hospitais,das27Secretarias

Estaduais de Saúde e 88 Secretarias Municipais de Saúde.

4OsEstadosquecontaramcomoapoiomaisefetivodosgestoreslocais,queconstituíramComissõesdeHumanizaçãoinstitucio-

nalizadas,quedesenvolveramplanosdeaçãoerealizaramavaliaçãodasaçõesapresentarampropostasparaprojetosEstaduaisde

6

OPNHAH,entendidocomoumprocessoquevisouaumamudançadaculturadeatençãoàsaúdeeque,diferentementedeprogramasmaistradicionaisrealizadosnocampodasaúdepública,nãoatuoupormeiodenormatizaçõesdescontextualizadasouprotocolospré-definidos,baseousuapráticaemdiretrizesparaodesenvolvimentodasrelaçõesdetrabalhoeatendimentonasins-tituições hospitalares e das relações entre estas instituições e o sistema de saúde. O foco principal doprogramafoiofortalecimentodaculturadeparticipação,cooperaçãoecorresponsabilidade.Nametodologiapropostahouveumaespecialconsideraçãoàssingularidadesdecadarealidaderegional,deformaquecadanúcleodecapacitaçãoregionaldefiniuaspropostaseestratégiasnosEstados.Destemodo,respeitando-seasdiretrizesgeraisdefinidaspeloPNHAH,garantiu-sequeaproposiçãoeaexecuçãodasaçõesnasváriasregiõesexpressassemumaconsiderávelriquezaediversidadedemétodoseconteúdos,eseconcretizassemsemprecomoumaconstruçãocoletivade instrumentos e recursos para a multiplicação e a descentralização das ações.5

Em2003,oPNHAHdeulugaràPolíticaNacionaldeHumanização–PNH.Aproposiçãodeuma“política”aoinvésde“programa”marcouocarátertransversaldahumanizaçãoepromoveusua inserção nas diferentes ações e instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde – SUS. A PNH traduz a humanização como modo de operação dos diferentes equipamentos e sujeitos da rede deatençãoàsaúde,favorecendotrocassolidáriasentreoscomponentesdessarede–usuários,trabalhadoresegestores,enfatizandoaindissociabilidadeentreassistênciaegestãohumanizada.6

SintonizadacomasdiretrizesdoSUS,aPNHbuscoucontribuirparaasoluçãodeproblemasque,reconhecidamente,dificultamaimplementaçãodopróprio SUS,entreeles: a fragilização dos vínculos entre as unidades de saúde nos diferentes níveis de atenção; a desorganização do acesso aos serviços e ações de saúde; a fragmentação dos processos de trabalho no interior das unidades; afragilidadedodiálogoedainteraçãoentreosprofissionaisnasequipesdesaúdeeentreelaseosgestores;odesrespeitoaosdireitosdosusuários;odespreparoparalidarcomdimensõessociaisesubjetivas;apoucautilizaçãodavozdosusuáriosedosprofissionaisdesaúdecomoferramen-tasdegestão;oatendimentoaosusuáriosbaseadonomodelo“queixa-conduta”,emoposiçãoaomodelodeatendimentointegralpreconizadopeloSUS,alémdodespreparodasinstituiçõesparainvestir no desenvolvimento dos profissionais de saúde e contemplar um arco mais amplo de ne-cessidadesdestesprofissionais–qualificação,participação,protagonismo.7

APNHestádefinidaapartirdosprincípiosdatransversalidade,daindissociabilidadeentreaten-çãoegestãoedofortalecimentodoprotagonismo,corresponsabilidadeeautonomiadossujeitose coletivos. O primeiro princípio enfatiza a PNH como política que deve estar presente em todas as demaispolíticaseprogramasdoSUS,buscandomodificarasrelaçõesdetrabalho,aumentarograude comunicação intra e intergupos e favorecer maior integração e participação entre as pessoas e grupos.Osegundoprincípioafirmacomoinseparáveisosprocessosdegestãoeatençãoàsaúde–omododesefazergestãointerferediretamentenaqualidadedocuidadoedaassistênciaemsaúde.Esseprincípioreafirmaaimportânciadaparticipaçãodetrabalhadoreseusuáriosnatomadade decisões na gestão dos serviços e da rede de saúde. O terceiro princípio destaca o valor da am-pliaçãodaautonomiaedocompartilhamentoderesponsabilidades–deusuários,familiaresetra-balhadoresdesaúde–paraquesealcancemmudançasconcretasnagestãoenaatençãoàsaúde.

Nessesprincípiosestáinseridaavalorização:•Dosdiferentessujeitosimplicadosnoprocessodeproduçãodesaúde:usuários,trabalha-dores e gestores; •Da mudança nos modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho tendo como foco as necessidades dos cidadãos e a produção de saúde;

humanizaçãobastanteinteressantesesintonizadoscomasnecessidadesecaracterísticaslocais,considerando,emgeral,nãosó

oshospitais,mastambémarededeserviçosdesaúde.ExemplosdestesprojetospuderamservistosnosEstadosdeGoiás,Minas

Gerais,Bahia,DistritoFederal,ParanáeSantaCatarina.

5Brasil,2003a.

6Brasil,2003b.

7Brasil,2003b.

7

•Doapoioàconstruçãoderedescooperativas,solidáriasecomprometidascomaproduçãode saúde e com a produção de sujeitos;•Da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão no SUS;

•Doestabelecimentodevínculossolidáriosedaparticipaçãocoletivanoprocessodegestão;•Dofortalecimentodetrabalhoemequipemultiprofissional,fomentandoatransversalidadee a grupalidade;•Docompromissocomaambiência,melhoriadascondiçõesdetrabalhoedeatendimento;•Do compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos profis-sionaisdesaúde,estimulandoprocessosdeeducaçãopermanente;•Daarticulaçãodosprocessosdeformaçãocomosserviçosepráticasdesaúde;•Do fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as instânciasgestoras do SUS.

A PNH propõe uma série de dispositivos - arranjos de processos de trabalho - que visam pro-movermudançasnaspráticasdeproduçãodesaúdeenosmodelosdeatençãoedegestão.Entreosdispositivospropostosestãoasrodasdeconversa,oincentivoàsredesemovimentossociaise a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças. Oferece também ferramentas con-ceituaisepráticas,taiscomo:AcolhimentocomClassificaçãodeRiscos,VisitaAbertaeDireitoaAcompanhante,ClínicaAmpliadaeCompartilhada,EquipeTransdisciplinardeReferênciaedeApoioMatricial,ProjetoTerapêuticoSingular,Ambiência,GestãoParticipativaeCogestão,GrupodeTra-balhodeHumanizaçãoeCâmaraTécnicadeHumanização,ColegiadoGestor,ContratodeGestão,ValorizaçãodoTrabalhador,DefesadosDireitosdosUsuários,Sistemasdeescutaqualificadaparausuáriosetrabalhadoresdasaúde:gerênciade“portaaberta”;ouvidorias;gruposfocaisepesqui-sas de satisfação etc.8

AlinhadaàPolíticaNacionaldeHumanização,apropostadeumaPolíticaEstadualdeHumanização– PEH visa enfrentar tais desafios por meio de um esforço conjunto na construção e implantação denovosmétodosedispositivosdeatendimentoaosusuáriosedeapoioàgestãodosserviçosdesaúde,assimcomopelaintegraçãoefortalecimentodeaçõesquejácontribuemparamelhoriadaqualidadedasrelaçõesentreusuários,profissionais,gestores,instituiçõesdesaúdeecomunidade.

ÉresponsabilidadedoEstado,emconjuntocomosmunicípios,formulareimplementarPolí-ticaqueviabilizeefortaleçalocalmenteosprincípios,asdiretrizesedispositivospropostospelasPolíticasNacionaisprioritárias.OprocessodeconstruçãodaPolíticaEstadualdeHumanizaçãotemcomotarefaadequarapropostanacionalàrealidadedoEstado,integrandoepotencializandoasaçõesdehumanizaçãojádesenvolvidas.Paratanto,considera,alémdasdiretrizesemétododaPNH,asnecessidadesdapopulaçãonoEstado,operfildosistemadesaúdelocaleasprincipaisdiretrizes de gestão do governo.9,10

8OsdispositivosdaPNHencontram-sedetalhadosemcartilhas,textos,artigosedocumentosespecíficosdereferência,disponibili-

zados nas publicações e site da PNH <http://www.saude.gov.br/humanizasus>.

9EmDeliberaçãoCIB–46,de25deoutubrode2011foiconstituídoGrupoTécnicoBipartiteresponsávelpeladiscussãocríticada

proposta da Política Estadual de Humanização. O Grupo conta com a participação de representante da Política Nacional de Humani-

zação no Estado de São Paulo.

10AimplementaçãodaPEHestádefinidanaDiretriz07doEixoII–FortalecimentodoGestorEstadualnaCoordenaçãodoSUSSP

doPlanoEstadualdeSaúdeparaoquadriênio2012-2015.

8

Percurso da Humanizaçãona SES-SP 2000-2010

Em 2000 o Estado de São Paulo adere ao projeto-piloto do PNHAH por meio da participação decincohospitaisdaredepúblicadesaúdedoEstado.Nessaetapa,otrabalhodesenvolvidonoshospitaistinhacomoobjetivosensibilizarprofissionaisdosdiversossetoresdoshospitais,levantarasiniciativasdehumanizaçãojáexistentesepromoverdiscussõessobreacomplexidadedasmúl-tiplas dimensões e atores envolvidos na questão da humanização. Este processo inicial ofereceu umextensoericomaterialparareflexãoeanálise,antecipandoaformaçãodosGruposdeTrabalhodeHumanização–GTH’scomoprincipaldispositivometodológico.Paraisso,contoucompartici-paçãodetrabalhadoresdoshospitais,comacompanhamentosistemáticodeequipedoMinistérioda Saúde e de representantes da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

No período compreendido entre janeiro de 2001 a março de 2002 o trabalho passou a ser desenvolvidoemdoispolos–capitaleinterior,contandocomacompanhamentodaequipetécnicadoMSparaoconjuntoderepresentantesdoshospitais,SecretariaEstadualdeSaúdeeoitoSe-cretarias Municipais. Os objetivos desta etapa foram o aprofundamento analítico do contexto dos hospitaisparticipantes,aampliaçãoeofortalecimentodasaçõesdesenvolvidasnaetapapiloto,a capacitação dos novos hospitais e a intensificação da participação do representante da SES-SP para formação de grupo de trabalho na Secretaria. Foram realizadas as seguintes ações: encontros mensais de discussão para aprofundamento teórico e acompanhamento do trabalho de humaniza-çãonoshospitais,criaçãodeGruposdeTrabalhodeHumanizaçãoconstituídosporliderançasre-presentativasdocoletivodeprofissionaisnoshospitaisparticipantes,aplicaçãodaprimeiraetapadaPesquisadeSatisfaçãodoUsuárioedoProfissionaldeSaúdeeiníciodeconstruçãodoMapade Humanização e do levantamento de informações do Estado para inclusão no Portal Humaniza.

Apartirdeabrilde2002foiampliadoonúmerodehospitais(estaduais,municipaisedeensi-no)econtou-secomaparticipaçãoderepresentantesdasDireçõesRegionaisdaSESemunicípiosdestasregiões,comsuportetécnicodaequipedoMSparaodesenvolvimentodotrabalhonasregiões do Estado. Foi também proposta a criação de micro-polos regionais11 para o auxílio na am-pliaçãodoprogramacomotrabalhocomplementaràconsolidaçãodosprocessosemandamento.Os objetivos dessa etapa foram: estimular a criação de GTH nas Secretarias Municipais de Saúde dasregiõesenvolvidas,nasDIR’soufórunsregionaisdenegociação;fomentaracriaçãodeGTHnosnovoshospitaiseaconsolidaçãodosGTH’snoshospitaisjáparticipantes;promoverdiscus-sõessobreplanejamentodeprojetosinstitucionais,municipaiseprojetoestadualdehumanização;aprofundar as discussões teóricas e do trabalho de integração das ações existentes; ampliar os espaçosdeinterlocuçãoentreprofissionaiseusuários;realizardiagnósticosdesituaçõesinstitu-cionais de maior fragilidade e propor e orientar ações conforme demandas locais.

Apartirde2003,anodecriaçãodaPNHedesuaimplementaçãonosváriosestadosdafe-deração,aSecretariadeSaúdedoEstadodeSãoPaulodáinícioaumnovopercursodetrabalhoem humanização que percorre quatro etapas. Tais etapas são desenvolvidas e descritas não como compartimentosdesligadosunsdosoutros,mascomoformadeseevidenciaroquefoihegemô-nicoemcadaumadelas.Destaforma,oquefoihegemônicoemumafaseestápresentenaoutra,commenosforça,porém,compondodemaneiraarticuladacomotododoprocessoinstituintedaPolítica Nacional de Humanização no estado.

A fase inicial desse processo foi a de sensibilização de gestores e trabalhadores para a questão dahumanização.Foirealizadapormeiodeencontrostemáticos,seminários,colóquiosepalestrasemhospitaisemunicípios,eencontrosnofinaldecadaanoondeeramapresentadostrabalhosexitososemhumanização,conferênciaserodasdeconversa.Essasreuniõesatraíram,demaneiracrescente,umgrandenúmerodeparticipantesvindosdehospitais,municípios,departamentosregionais de saúde e universidades.

11Micro-polos:Campinas,Marília,Botucatu,SãoJosédoRioPreto,Franca,ItapecericadaSerraeLimeira.

9

A segunda fase foi a de aproximação com as diretrizes e dispositivos específicos da PNH. Foram realizadas oficinas para gestores e trabalhadores de saúde de hospitais com os temas de Acolhi-mentocomClassificaçãodeRisco(ACCR),VisitaAbertaeDireitoaAcompanhante,repercutindoemoutrosdispositivoscomoCogestão,ClínicaAmpliadaeProcessosdeTrabalho.Ametodologiafoiorganizadadeformaafacilitaraparticipaçãoeaconstruçãodeconhecimentos,tomandoosparticipantes como sujeitos ativos no processo de ensino e aprendizagem.

A condução das oficinas foi de responsabilidade de facilitadores com atividades de concentra-çãoedispersão.Asatividadesdeconcentraçãoforamconcretizadasemgruposeplenárias,comabordagemteóricaconceitualsubsidiadaportextosdeapoio,exposiçãodialogadaereferênciasbi-bliográficascomplementares.Asatividadesemdispersãoforamrealizadascomaparticipaçãodasequipesdosserviços,mediadasporumroteiroecoordenadaspelosparticipantesdasoficinas.Asoficinas formaram um conjunto de propostas para implementação dos dispositivos em cada ser-viçoparticipante.Essesprodutosforamobjetosdepactuaçãocomosgestoreslocaisemplenáriafinal.Destaforma,gradativamente,alcançou-seaimplantaçãodoACCR,aampliaçãodohoráriode visitas e o direito a acompanhante nos hospitais participantes.

Na terceira fase se constituiu uma ampla rede de apoiadores em humanização por meio da realização de curso de Formação de Apoiadores da Política de Humanização em parceria com o Ministério da Saúde e a Universidade de São Paulo / Departamento de Medicina Preventiva. Esse curso teve como objetivo ampliar o grupo de trabalhadores de saúde afinados com os princípios dehumanizaçãodoSUSnoestadodeSãoPaulo,exercendoafunçãodeapoioinstitucionalemsuacomplexidadeecarátermotivador.Oapoiadorseinsereemumprocessodemovimentosdecoletivos,ouajudasuaerupção,auxiliandoeofertandoconceitosetecnologiasparaanálisedains-tituição,buscandonovosmodosdeoperar,funcionar,agireproduzirdasorganizações,consideran-doospressupostosdademocraciainstitucionaledaautonomiadossujeitos.Alémdisso,oapoiopressupõeainseparabilidadeentreclínicaeapolítica,entreocuidadoeagestão,queseinterferemmutuamente,eatransversalidadedaspráticasedossaberesnointeriordasorganizações.

Oprojetofoidesenvolvidoemduasetapas,asaber:1)capacitaçãodeformadorese2)for-mação de apoiadores. As atividades de ambos os cursos foram desenvolvidas sob duas estraté-gias:a)encontrospresenciaiseatividadesdedispersão;b)elaboraçãoderelatóriomonográficofinal explicitando o uso de ferramentas trabalhadas no curso em articulação com as questões advindas do cotidiano do trabalho e tendo como eixo a humanização nos serviços de saúde. Os relatóriosmonográficos foramapresentados e debatidos entreos participantes do curso, osformadores e o núcleo de coordenação. Foram formados aproximadamente 180 apoiadores e elaborados90planosdeintervenção,queforamapresentadosnaformadepôsterecomunica-ção oral no final do ano.

Aquartafase, iniciadaapartirdocursodeapoiadores,caracterizou-sepelomovimentodecapilarização e regionalização da humanização. Nela foram envolvidos mais intensamente os De-partamentosRegionaisdeSaúde,municípios,hospitais,ambulatórioseredebásica.Nessaetapa,constituiu-se o Coletivo Ampliado de Humanização com as tarefas de propor estratégias de con-tinuidadedapolítica,debatertemaseexperimentaçõesnaáreaeunificarosentidodapolíticanoestado.

Para atingir o objetivo de regionalização e capilarização das ações as reuniões passaram a ocorreremcincomacrorregiõesdoestado,comsedesemSantos,RibeirãoPreto,SãoJoãodaBoaVista e Barretos. Nesses encontros estimulou-se a criação de coletivos regionais e loco regionais de humanização assim como o desenvolvimento de ações comuns nas macrorregiões. O mesmo movimento de articulação regional é proposto aos hospitais da cidade de São Paulo e Grande São Pauloqueforamdivididosregionalmentedesencadeandovínculos,visitasrecíprocasecomparti-lhamento e discussão dos planos de intervenção de cada hospital.

Foiapartirdessemovimentodecapilarizaçãoeregionalizaçãoquesedesencadeou,em2011,a construção da Política de Humanização do Estado.

10

ConceitoHumanização é um princípio ético e político orientador da atenção e da gestão em saúde. Baseia-seemdiálogo,participaçãoresponsávelerespeitoaooutro-atitudesreguladorasdasrelaçõesentreosagentesdesaúdeeosusuários,entreosprofissionaisentresieentreainstituição,aredede saúde e a comunidade. Busca fortalecer os processos de comunicação e potencializar as capaci-dadestécnico-científicaspormeiodacriaçãodevínculosdecooperaçãonasinstituiçõesdesaúde,considerandoaspectossingularesdassubjetividadesdosusuáriosefavorecendoumaparticipaçãoativa e crítica dos profissionais de saúde.

Objetivos Objetivo Geral

Facilitarumamudançanaculturaenomodelodegestãodasorganizaçõesdesaúde,paraaforma-çãoderelaçõescooperativaseresponsáveisedeumnovopadrãodecomunicação,participaçãoeintegraçãoentretodososenvolvidos:gestores,profissionaiseusuários.

Objetivos Específicos

•Estimularaintegração,culturadodiálogoecooperaçãoentreasunidades,noâmbitore-gionalenosváriosníveisdarede;•Estimularacriação,fortalecimentoeintegraçãodepráticasdegestãoeatençãohumani-zadasnasaúde,considerandodiretrizesedispositivosdaPNH,entreeles:métododatrípliceinclusão-gestor, trabalhadoreusuário, funçãoapoiomatricial paraanálise situacional eformaçãoemhumanização,tecnologiaderedeconstituídanocontatoenapessoalização,acolhimentocomseguimentoeavaliaçãode risco,projeto terapêuticosingulareequipesmultiprofissionaisdereferência,valorizaçãodotrabalhador;•Fortalecereintegrarmecanismosdeutilizaçãodavozdousuáriocomoferramentadeges-tão,comofatorcríticoparaoaprimoramentodascondiçõesdetrabalhoecomoformadeparticipação e controle social;•Qualificareapoiargestoreseprofissionaiscomfoconoplanejamento,implantaçãoeava-liaçãodaspráticashumanizadasnosserviçosdesaúdedoEstadoedosmunicípios;•Contribuirparaamultiplicaçãodoconceitoedapráticadehumanização,oferecendoopor-tunidadesdereconhecimento,publicaçãoedisseminaçãodasações.

Linhas de Ação

As principais linhas de ação da Política Estadual de Humanização foram definidas considerando asdiretrizesdaPolíticaNacional deHumanização, asnecessidadesdapopulaçãonoEstado,operfildosistemadesaúdelocal,asprincipaisdiretrizesdegestãodogovernoeaexperiênciadeimplantaçãodeaçõeseprogramasdehumanizaçãonosDepartamentosRegionaisdeSaúde,nosmunicípios e unidades de saúde no Estado.12

12 A discussão crítica das linhas de ação e de sua metodologia de implementação foi realizada em reuniões do Grupo Técnico Bi-

partitedaPolíticaEstadualdeHumanizaçãonasseguintesdatas:31/10/2011,10/11/2011,24/11/2011,09/12/2011,03/02/2012e

15/03/2012.OprocessodediscussãoevalidaçãodaspropostascontoucomaparticipaçãodasequipesdehumanizaçãonosDRSe

coletivosregionais,contemplandoaindadiscussãoemdiretoriadosDRS,emConselhoTécnicoAdministrativodaSES,emDiretoria

doCOSEMS,emCâmaraTécnicaeDeliberaçãoCIB.

11

1.FormaçãodeCentrosIntegradosdeHumanizaçãonosdiferentesní-veisdeatençãoàsaúde

AformaçãodeCentrosIntegradosdeHumanizaçãotemporobjetivogarantiradisseminaçãodoconceitoedapráticadehumanização,favorecendootrabalhoemredeecontribuindoparaaintegração,aculturadodiálogoedacooperaçãoentreasunidadesdesaúde,noâmbitoregionalenosváriosníveisdarede.Devem,também,promoveramultiplicaçãoecapilarizaçãodosprocessosdeapoioeformação,assimcomodasaçõesdehumanização.

Sãoresponsáveispelainstituiçãodeespaçosdediscussãoetrocadeexperiênciasdocotidia-nolocalepelaformulação,implantaçãoemonitoramentodeplanosregionaisouinstitucionaisdehumanizaçãodeformaparticipativaecolaborativa,quepromovamintervençõesemudançasnofazer dos serviços de saúde.

AarticulaçãodosCentrosIntegradosdeHumanizaçãoécoordenadapeloNúcleoTécnicodeHumanizaçãodaSESpormeiodeapoio,acompanhamentoemonitoramentodasaçõeseplanosdesenvolvidosnasdiversasinstâncias(Anexo1).

Sugere-seaformaçãodeCentrosIntegradosdeHumanizaçãonosdiversosníveisdeatençãoàsaúdenoEstadoenosmunicípios:

1. DepartamentosRegionaisdeSaúde:CentroRegionalIntegradodeHumanização–CRIHColegiados de Gestão Regional: Núcleos de Educação Permanente e Humanização – NEPH2. Municípios:CentroMunicipalIntegradodeHumanização–CMIH3.UnidadesdeSaúde:CentrosIntegradosdeHumanização–CIH

APEHpropõeadinâmicaparaofuncionamentodosCentrosIntegradosdeHumanizaçãonosDepartamentos Regionais de Saúde com disseminação e ampliação das ações por meio da for-malização e participação dos Núcleos de Educação Permanente e Humanização nos Colegiados de GestãoRegionaisenasunidadesdesaúdedeformaarticuladaeintegrada(Anexo2).

2. Apoio Técnico e Formação em Humanização

O processo de Apoio Técnico e Formação em Humanização fundamentam-se em princípios metodológicosnosquaisoconhecimento,adiscussão,aproblematizaçãoeatrocadeexperiênciassobrenecessidadeseoportunidadeslocaissãoindissociáveisdosprocessosdetransformaçãodarealidadeedaspráticasdosserviçosdesaúde.

Constitui-se no exercício de um modo de fazer cooperativo que visa promover processos de mudançanapráticadeatençãoegestão,integrandootrabalhodeprofissionaisdediferentesárease serviços e facilitando a interface entre os objetivos gerais das instituições de saúde e as neces-sidadessingularesdosprofissionaisdesaúdeedeusuários.Tal exercíciopromoveparticipaçãoresponsável,difusãodeconhecimentosepráticas,fortalecendovínculosdecooperaçãoerespeito,fatoresessesindispensáveisparaofuncionamentoemrede:integraçãodosprofissionaisentresie das equipes no interior dos serviços; articulação entre os serviços e destes com outros setores e políticas públicas.

Oapoio,emseuaspectodeolharexterno,exerceumafunçãoquecontribuiparaqueosgruposnasinstituiçõespossam,alémdeseuconhecimentoesaber,alcançarumrelativodistanciamentonecessárioàreflexãocríticadofazercotidiano.

Nesseprocessoestãoenvolvidasequipesdehumanização,articuladores,ouvidoresetécnicosnosDRS,profissionaisresponsáveispelacriaçãoefuncionamentodosCentrosIntegradosdeHu-manizaçãoemnívelregional,municipalenasunidadesdesaúde(Anexo3).

12

3.Monitoramento,AvaliaçãoeDisseminaçãodeResultados

Processos de avaliação permanente e participativa dos resultados das políticas de saúde são fundamentais para a qualificação das ações e para a correção dos rumos de trabalho. Assim como sãoindissociáveisformação,conhecimentoetransformaçãodarealidadesãotambémindissoci-áveisplanejamentoeavaliaçãodosprocessosdeintervençãoemelhoriadaspráticasdesaúde.

Odesenvolvimentodenovasestratégiaseasustentaçãodeaçõesexitosasdependedaanálisedas mudanças alcançadas e do grau de disseminação das ações.

APEHprevêacriaçãodeumsistemademonitoramentoeavaliaçãopermanenteeparticipati-vo,comdefiniçãodeindicadoresemetas.Sugere-sequetaisindicadoresemetassejamdefinidas,acordadas e incorporadas aos contratos que regulam a prestação dos serviços entre unidades e secretaria de saúde.

Adisseminaçãodeboaspráticaseapremiaçãodosserviçosdesaúdeque,reconhecidamente,sedestacamnaqualidadedaatençãoàpopulaçãoconsiderandoasdiretrizeseparâmetrosdaPNHsãoformasdereconhecimentodessesserviçosedefacilitaçãodointercâmbiodeexperiênciasetroca de informações.

Integraçãointersetorialparaatençãoàspopulaçõesde maior vulnerabilidade

Articulareintegraraçõesdediferentesáreasesetoresdeatençãopermiteaconstruçãodeaçãocompartilhadaecorresponsável,favorecendoosprincípiosdauniversalidade,integralidadeeequidadenoatendimento,especialmenteparaocumprimentodosobjetivosdaPEH,aarticulaçãoecomplementaridadedasáreasdasaúdeedaassistênciasocialsãofundamentais.

NoquedizrespeitoaoalinhamentodasaçõesdaPEHàsredestemáticas,especialmenteentreelas,saúdedamulher(rededeatençãoaoparto),saúdemental,saúdedoidoso,oncologiaetc.sugere-seespecialatençãoàlegislaçãoespecíficaeàsdiretrizesdaspolíticaspúblicascorrespon-dentes.Propõem-setambém,estratégiasparaatençãoecumprimentoaosdireitosdosusuários,paraatençãoaparâmetrosgeraisdeambiênciaeparaosistemaderegistroeacompanhamentodesituaçõesdeviolênciasexual(Anexo4).

13

Metodologia A metodologia e as estratégias de implementação das Linhas de Ação da PEH seguem a mes-

ma lógica nos diferentes níveis da rede de saúde: integração de profi ssionais em grupos técnicos de humanização,articuladosentresieresponsáveispelaformulaçãoascendentedeplanos de in-tervenção em humanização.Essesplanosdevematenderasnecessidadeslocais,seremvalidadospelasinstânciascolegiadas,terinserçãoestratégicanoplanejamentolocal,seremacompanhadose monitorados conjuntamente e os resultados de sua avaliação devem retroalimentar as novas etapas do processo de formulação dos planos de intervenção. 13

Esseprocessovisacriarespaçosdeencontro,discussãoeproposiçãodenovaspráticas,for-talecer o funcionamento em rede cooperativa e favorecer a ampla participação de representantes eliderançasdediversasáreaseníveisdeatenção.

OapoioparaformaçãoefuncionamentodosCIHédesencadeadopormeiodaformaçãodenove(09)gruposdemacrorregiõesdoEstado.Propõe-sequeparticipemdessesgruposintegran-tesdasequipesdehumanizaçãodosDRS’s,articuladoresdeatençãobásica,ouvidoriaseprincipaisáreastécnicasdosDRS’s.

13AmetodologiapropostafoidesenhadaconsiderandoasexperiênciasdesenvolvidaspelasequipesdehumanizaçãodosDRSjunto

aosmunicípiosdesuasregiões.Asinformaçõessobreasestratégiasaplicadasforamlevantadasem08(oito)oficinasrealizadasem

2011 com participação dos profi ssionais dos CDQ/DRS e Núcleo Técnico de Humanização SES e em propostas encaminhados ao NTH

pelosDRSI,DRSII,DRSIII,DRSIV,DRSV,DRSVII,DRSVIII,DRSIX,DRSX,DRSXI,DRSXIII,DRSXIV,DRSXVeDRSXVII.

14

Os grupos macrorregionais contam com apoio e acompanhamento do Núcleo Técnico de Hu-manização da SES e de uma equipe de profissionais distribuídos pelos grupos regionais. Essa equi-peregional,compostapelosAtivadoresdeHumanização,temafunçãodeacionareintensificarotrabalhodeApoioeFormação,promovendocapacitaçãoeintegraçãodasequipesdiretaouindire-tamente ligadas ao processo de implementação da PEH.

Dentreastarefasdogrupomacrorregionalestáaformação/fortalecimentodosCentrosRe-gionaisIntegradosdeHumanização–CRIH–nosDepartamentosRegionaisdeSaúde.TaisCen-tros,cogeridospeloNTHeDRS,têmemsuacomposiçãomínimaasequipesdehumanizaçãonosDRS(DiretordeHumanizaçãoeArticuladordeHumanização),integradasaosdemaismembrosdoCentrodeQualificaçãoeDesenvolvimentoparaoSUS-CDQ,Ouvidoria,ArticuladoresdeAtençãoBásica, Planejamento e áreas técnicas dosDRS. Podem tambémcontar comoutros integran-tesconformecaracterísticaseliderançasregionais,porexemplo,representantesmunicipaisedeunidadesdesaúde,profissionaisdoDRSdasáreasdeplanejamento,credenciamento,vigilância,representantesdeserviçosassistenciais,representantesdeusuários,etc.

OsCRIHsãoresponsáveisnosDRS’spelo fomentoàestruturação/fortalecimentodosNú-cleosdeEducaçãoPermanenteeHumanização–NEPHnasRegiõesdeSaúdedeabrangênciadeseu DRS e pela promoção de discussão e acompanhamento conjunto da implementação de Pla-nos Regionais de Humanização que considerem as necessidades e oportunidades locais - região e municípios)equeestejamemevidenterelaçãocomasdemandasprioritáriasnosmunicípiosenaregião.Paraquesejamimplementados,osPlanosRegionaisdevemsersubmetidosàapreciaçãodos respectivos gestores e Colegiados de Gestão Regionais.

Porsuavez,osNEPHsãoresponsáveispelasensibilização,apoioecapacitaçãodosmunicípiose unidades de saúde de sua região para: constituição de grupos locais de humanização (Centros Municipais IntegradosdeHumanização–CMIHeCentros IntegradosdeHumanizaçãonasuni-dadesdesaúde);apoiomatricialaessesgruposnaconstituiçãoeoperacionalizaçãodeespaçosde reflexão e proposição; formulação e acompanhamento de planos de intervenção municipais e institucionaisemhumanizaçãoinseridos,conformeseuâmbito,noplanejamentoestratégicodomunicípio ou das unidades de saúde.

Aformação/fortalecimentodosgruposlocaisdehumanização(CMIHeCIH)dependedasca-racterísticas e oportunidades locais.

Afiguraaseguirindicaadisposiçãodosgrupostécnicosdehumanização,adireçãodaformu-lação dos planos de intervenção em humanização e os espaços de discussão e de proposição de açõesqueenvolvem,numtrabalhoemrede,atoresemtodososníveisdeatenção:

15

Os processos de formação dos grupos de humanização e de formulação dos planos de inter-vençãotêmmovimentoascendente,noqualtantonecessidadeslocaisquantoexperiênciascombonsresultadospossamserreferênciaparaaproposiçãodosplanosregionaisemacrorregionais.Agestãodosplanosdeintervenção,damesmaformaquesuaproposiçãoeplanejamento,sãore-alizados pelos grupos de humanização com participação de todos os envolvidos e como parte das tarefas de Apoio e Formação em Humanização.

Em cada âmbito de governabilidade são propostos planos de intervenção que contribuam nos DRS,nosmunicípiosenasunidadesdesaúdeparaarticulaçãodaspolíticaspúblicasprioritárias,articulaçãointersetorial,integraçãodeequipesintraeinterserviçoseutilizaçãodedispositivosdaPNHeestratégiasdaPEHquefacilitemosprocessosinternosdegestãodosDRS,assimcomooprocessodeRegionalizaçãodaatençãoàsaúde.Entretaisdispositivosestão:métododatrípliceinclusão-gestor,trabalhadoreusuário,diagnósticolocalcompartilhadoeintegradoaoplaneja-mento local,espaçosdediscussãosistemáticadasequipesdetrabalho, funçãoapoiomatricialparaanálisesituacionaleformaçãoemhumanização,tecnologiaderedeconstituídanocontatoenapessoalização(tecnologiasleves/qualificaçãodasrelaçõespessoais/responsabilização),aco-lhimentocomseguimento,projetoterapêuticosingulareequipesmultiprofissionaisdereferência,valorizaçãodotrabalhador,sistemadeacompanhamentoeavaliaçãointegradoaoscontratosdeprestação de serviços de saúde.

SobopontodevistadoprocessodeRegionalização,aprincipaltarefadaPEHéutilizarferra-mentasquecontribuamparaanãodissociaçãoeparaoequilíbrioentrepactosformais,sistemadeinformatizaçãoeredeconstruídanocontatoenapessoalização-acessoeacolhimento,forta-lecimento de vínculos e corresponsabilização.

Etapas de implantação da PEH 2011 - 2014

16

Anexo 1Núcleo Técnico de Humanização

CriadoemResoluçãoSS03,de09dejaneirode2012,oNúcleoTécnicodeHumanizaçãodaSES14 se constitui numa instância da Secretaria de Estado da Saúde vinculada diretamente ao GabinetedoSecretário e responsável pela coordenaçãododesenhoe implementaçãodaPEH,garantindoalinhamentoàsdiretrizesdegestãodaSES,disseminaçãodoconceitodehumanizaçãonasdiversasáreasdaSES,nasunidadesestaduaisdesaúde(hospitais,AMESeCentrosdeRefe-rênciadaMulher,deDoençasSexualmenteTransmissíveis-DST/AIDS,doIdoso-CRI,edeÁlcool,TabacoeoutrasDrogas-CRATOD),nosDRS’semunicípios.Étambémresponsávelpeloacompa-nhamentodasaçõeseresultadosdaPEH,bemcomopelainserçãodahumanizaçãonodesenhodo processo de Regionalização da saúde no Estado de São Paulo e pela inclusão das diretrizes e programas da PEH no Plano Estadual de Saúde 2012-2015.

Está sob sua coordenação técnica os programas de caráter humanizador da Secretaria, aComissãodeHumanizaçãoSES,aRededeArticuladoresdaPEH,osDiretoresdeHumanizaçãonosDRS,oServiçodePesquisadeSatisfaçãodeUsuáriosdaSESeoProgramaConteComigo.AOuvidoria SES funciona de forma articulada e integrada ao Núcleo Técnico de Humanização.

Atribuições:

• Propor estratégias de humanização na atenção e gestão em saúde;• Articulare integrarosserviçoseprogramassobsuacoordenaçãotécnica,promovendosinergia entre suas ações;• OferecerapoioeorientaçãoparaaimplantaçãodosCentrosIntegradosdeHumanizaçãonosdiferentesníveisdeatençãoàsaúde,responsáveispelaformulaçãodeplanosdeinter-venção em humanização; • Criar a Rede de Articuladores da PEH, garantindo integração e troca de informações e resultados;• OperacionalizarassessoriaàsequipesdehumanizaçãopormeiodoProgramadeApoioTéc-nico e Formação em Humanização e da Rede de Articuladores da PEH;• Favorecerautilizaçãodosserviçosdeescutaeatençãoaousuárioeaoprofissionaldesaúde como instrumentos para o planejamento de propostas institucionais de humanização;• Acompanhar e avaliar os resultados dos planos de intervenção em humanização por meio dos indicadores previstos em contratos entre unidades e SES;• Desenvolver trabalho em conjunto com a Comissão de Humanização da SES;• Contribuirparaoprocessodearticulaçãoentreastrêsinstânciasgestoras,MS,SES-SP,Municípios,naconstruçãodeaçõescomunsdehumanizaçãonoEstado.

ONúcleoTécnicodeHumanização-NTHé responsávelpelacoordenaçãoepresidênciada

Comissão de Humanização da SES-SP.

14AcomposiçãodoNTHestádefinidaemResoluçãoSS-10,de02defevereirode2012.

17

Comissão de Humanização SES

VinculadaaoNúcleoTécnicodeHumanização,aComissãodeHumanizaçãoSESécompostaporrepresentantesdetodasasCoordenadorias,OuvidoriaeprogramasdaPEH.Terácomoprinci-pais funções apoiar o Núcleo Técnico de Humanização da SES na implementação da PEH por meio das seguintes atribuições:

• Estimular,fortalecer,disseminaregarantirasestratégiasdeimplementaçãodaPolíticaEs-tadualdeHumanizaçãonosequipamentosdaSES-SP-HospitaisdeAdministraçãodireta,OSS,HospitaisdeEnsino,AMESeDRS.• Contribuir para a integração da Política Estadual de Humanização nos DRS e nos municípios;• Apoiar a Rede de Articuladores da PEH;• Contribuir para a formação permanente em humanização;• Contribuir para o monitoramento e avaliação dos resultados da PEH;• Disseminaroconhecimentoproduzidoeasboaspráticasimplantadasemhumanização;• DiscutireproporaçõesdecaráterhumanizadornaSes.

18

Anexo 2Centros Integrados de Humanização

1. Departamentos Regionais de Saúde: Centro Regional Integrado de Humanização – CRIH

OsCentrosRegionaisIntegradosdeHumanização–CRIHsãovinculadosadministrativamenteaos DRS’s e tecnicamente ao Núcleo Técnico de Humanização da SES. Tem como principais tarefas mobilizaraformaçãoefortalecimentodecoletivosdediscussãoeproposiçãodeações,disseminaroconceitoeaspráticasdehumanização,buscararticulaçãointersetorial15,assimcomodefacilitaraintegraçãoentreasáreasdoDRSeasunidadesdesaúde,noâmbitoregionalenosváriosníveisdarede.Desempenham,portanto,funçõesdecarátermobilizador,integrador,articuladoreorgani-zativo de coletivos regionais de humanização.

OsCRIHtêmemsuacomposiçãomínimaasequipesdehumanizaçãonosDRS,DiretordeHumanizaçãoeArticuladordeHumanização,integradasaosdemaiscomponentesdoCDQ,Ouvi-doria,ArticuladoresdeAtençãoBásica,PlanejamentoeáreastécnicasdosDRS.Adicionalmente,conformecaracterísticase liderançasregionaiscontam,comoforçaparaomovimentolocaldehumanização,comrepresentantesmunicipaisedeunidadesdesaúdeeprofissionaisdeáreastéc-nicas do DRS.

•Diretores de Humanização CDQ/DRS

ODecreton.º51.433,de29/12/2006,alterouadenominaçãoeaorganizaçãodasDireçõesRegionaisdeSaúdeecriouosCentrosdeDesenvolvimentoeQualificaçãoparaoSUS,demons-trandoavalorizaçãodaSESàsPolíticasPúblicasquevisamodesenvolvimentodostrabalhadoresdo SUS e a qualificação das ações desenvolvidas por estes trabalhadores.

Dentreasatribuiçõesdefinidaspelodecretoacima,aPolíticaEstadualdeHumanizaçãoenfa-tiza os processos de trabalho que visam contribuir para a criação de espaços coletivos de reflexão permanentesobreosprocessosdetrabalho,promoverparceriasatravésdaarticulaçãodeaçõesparaaimplementaçãodaspolíticaspúblicasdesaúde,aproximarDRSemunicípiosefavoreceraconstrução coletiva de planos regionais de humanização.

VisandoofortalecimentodopapeledasatribuiçõesdosDiretoresdeHumanizaçãonosCDQ’s,aPEHprevêoalinhamentoearticulaçãoentreoNTH,aCoordenadoriadeRegiõesdeSaúdeeaCoordenadoria de Recursos Humanos da SES para a coordenação conjunta do trabalho dos Dire-tores de Humanização nos DRS’s junto aos municípios e unidades de saúde.

EmconjuntocomosArticuladoresdeHumanização,suasprincipaisfunçõessão:o Disseminar e potencializar as diretrizes e os dispositivos da PNH na sua região; o Levantar dados para mapeamento de necessidades e ativos regionais orientadores do pla-nejamentodeações,porexemplo,pormeiodaaplicaçãodeformuláriosparalevantamentodoperfildasaúdeedasnecessidadesnosmunicípios,formulaçãodeplano/roteirodevisitasetc.;o AnalisarconjuntamentecomasequipestécnicasdoDRS,municípioseunidadesosproces-sosdetrabalho,paraidentificaçãoecategorizaçãodosnóscríticosqueasequipesenfrentamno cotidiano;

15VerAnexo5-IntegraçãoIntersetorialparaAtençãoàsPopulaçõesdeMaiorVulnerabilidade

19

o Propor estratégiasdearticulaçãoentreas áreasdopróprioDRSe integração local dasPolíticas de Saúde;o Promoverintegraçãointersetorial,favorecendorelaçãocomArticuladoresdeAtençãoBá-sica,Planejamento,áreastécnicasdoDRS,Ouvidoriasedemaisáreasdeinterface;o EstimularaformaçãodeCentrosIntegradosdeHumanizaçãonosmunicípioseunidadesdesaúde,responsáveispelaformulaçãodePlanosMunicipaiseInstitucionaisdeHumanização;o IncentivarosCentrosIntegradosdeHumanizaçãoautilizaremPesquisadeSatisfaçãodeUsuárioseanálisedosresultadosdasmanifestaçõesemOuvidoriascomoinstrumentosparaformulaçãodosPlanosRegionaiseInstitucionaisdeHumanização;o FacilitaraintegraçãoeintercâmbioentreosdiversosCentrosIntegradosdeHumanização,nosDRS’s,municípioseunidadesdesaúde;o Participardeencontros/oficinasdeapoioe formação relativasàdiscussãoconceitual epráticadaPNH,PEH,CDQ/SUSpropostaspeloNTH;o Promoverencontrosdeapoioeformação/capacitaçãoregional,encontros,oficinas,visitas,acompanhamentoremotoedocumental,commetodologiaativo-participativacomopreconi-za a PNH e a Política de Educação Permanente;o ElaborarPlanoRegionaldeHumanização,deformacoletivaeascendente,considerando:necessidadeslevantadasnosCGR’s,propostasdosPlanosMunicipaisdeHumanização,dosPAREPSerelatóriosdaOuvidoria,propostasregionaisdeHumanização,assimcomooperfileas necessidades de cada região;o PlanejarformadeparticipaçãonasCâmarasTécnicasenosColegiadosdeGestãoRegionais,garantindoinserçãodaspropostaseexperiênciasdeHumanizaçãonapautadasreuniões;o PromoverdiscussãolocaleregionalsistemáticaparamonitoramentoeavaliaçãodosPla-nosRegionaisdeHumanização,deformaaretroalimentaraformulaçãodosPlanos;o Divulgar e disseminar conhecimentos, ações, programas e resultados dos planos dehumanização.

•Rede de Articuladores da PEH

AResoluçãoSS07,de20dejaneirode2012,instituioProgramadeApoioTécnicoeHuma-nização no Estado de São Paulo e a formação da Rede de Articuladores da PEH com o objetivo de oferecerapoiotécnicoesuporteàsequipesnosDRS,aosmunicípioseàsunidadesdesaúdeSES-SPparaelaboração,implantaçãoeavaliaçãodeplanosregionaiseinstitucionaisdehumanização,conforme diretrizes da PEH. Deve também estabelecer rede de apoio e cooperação entre unidades e municípios.

São suas atribuições:o Favorecerodiálogo,atravésdeespaçosdeescutaefala,entreDRS,municípioseunidadesde saúde;o Conhecerasaçõeslocaisdehumanização,porexemplo,pormeiodevisitasparaconhe-cimento e identificação de grupos e ações/planos de humanização em desenvolvimento nos municípios e nas unidades de saúde; o Estimularacriaçãodeespaçosdediscussãolocoregionaissobrehumanização,comfoconas diretrizes e nos dispositivos da PNH;o Favorecer a integração e troca de informações e resultados com a Rede de Articuladores da AtençãoBásica,RededeArticuladoresdoCOSEMSearticuladoresdoMS;o AcompanhareoferecersuporteàimplementaçãoeaofuncionamentodaPEHnasunidadesdarededeServiçosdeSaúdedaSES-SP,nosDRSemunicípios,respeitandooscritériosdeRegionalizaçãodaAtençãoàSaúde;o Facilitaraintegraçãointersetorial,especialmentederepresentantedaSecretariadeDe-senvolvimento Social/ Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social nosCRIH’seaarticulaçãodeaçõesdesaúdeedeassistênciasocial;o Oferecer apoio às unidades para a criação e fortalecimento dosCentros Integrados deHumanização;o FacilitaraintegraçãodosgruposdehumanizaçãohospitalaraosNEPH’seCRIH’s;o Acompanharodesenhodeplanosregionaiseinstitucionaisdehumanização,favorecendoainclusão dos municípios nesse processo;

20

o Monitorar os resultados conforme indicadores propostos pela PEH.

OCRIHestimulaestratégiasparaoalinhamentodosplanosdeintervençãoedaspropostasdosNEPHaosinstrumentosdepactuaçãoeplanejamento(PPI,PlanoMunicipaldeSaúde etc.),porexemplo,pormeiodeaproximaçãoàdireçãodoDRS,participaçãoemreuniõesdoCGReemoficinas de elaboração dos planos municipais e regional de saúde. No âmbito da articulação interna noDRS,estimulaoalinhamento,porexemplo,entreosprocessosdeimplementaçãodasLinhasdeCuidadoseaspolíticaspúblicasprioritárias,entreotrabalhodosarticuladoresdasáreastécnicas(especialmentedaAtençãoBásica),contribuicomosprocessosdegestãointernaetc.

CabetambémaoCRIHbuscararticulaçãoeintegraçãointersetorial,especialmentecomáreasdeassistênciasocialeparticipaçãodacomunidade,comoSecretariadeDesenvolvimentoSocialpormeiodasDiretoriasRegionaisdeAssistênciaeDesenvolvimentoSocial–DRADS,Conselhos,grupos organizados da sociedade civil etc.

A multiplicação e capilarização dos processos de apoio e formação em humanização ofereci-dapelosCRIHsedãopormeiodoestimuloàformação/fortalecimentodosNúcleosdeEducaçãoPermanenteeHumanização–NEPH,assimcomopeloapoiaàconstrução,emconjuntocomosmunicípios,deplanosregionaisdehumanização.

2. Colegiados de Gestão Regional: Núcleos de Educação Permanente e Humanização – NEPH

Os Núcleos de Educação Permanente e Humanização – NEPH criados nas Regiões de Saúde16

sãoresponsáveispelapromoçãodediscussãoeacompanhamentoconjuntodosPlanosRegionaisdeHumanização,pelasensibilização,apoioecapacitaçãodosmunicípioseunidadesdesaúdedesuaregião,e,peloestímuloàconstituiçãodegruposlocaisdehumanizaçãoeplanosdeinterven-ção em humanização nos municípios e unidades de saúde.

OsNEPHtêmduasfunçõescomplementares:1. Função técnica visando potencializar o conhecimento e a discussão nos Colegiados – qua-lificareembasaradiscussãodostemasedosplanosdehumanização,mapearliderançaseações de humanização;2. Função política visando garantir espaço institucional de representação das propos-tas coletivas de humanização: induzir a implementação das propostas e planos de inter-vençãoemhumanização, interferirnagestãoenaorganizaçãodosprocessosdetrabalho.

AsugestãodecriaçãodosCentrosMunicipaisIntegradosdeHumanização–CMIHseconstituicomo uma alternativa para formação e/ou fortalecimento de grupos de discussão e proposição de açõesnoâmbitomunicipal.TêmdamesmaformaqueosCRIH,funçõesdecarátermobilizador,integrador,articuladoreorganizativodecoletivoslocaiseinstitucionaisdehumanização.

São suas tarefas: formular plano de intervenção municipal a partir de diagnóstico local de necessidadeseoportunidades,oferecerapoiomatricialaosgruposlocaisnaconstituiçãoeopera-cionalizaçãodeespaçosdereflexãoeproposiçãodeações,assimcomonaformulaçãoeacompa-nhamento de planos institucionais de humanização nas unidades de saúde.

AconstituiçãodosCMIHdependesempredascaracterísticaseoportunidadeslocais.Sugere-sequesejamconstituídosporprofissionaisindicadospelosgestoresmunicipais,comparticipaçãoderepresentantesdasunidadesdesaúde,representantedoNEPHearticuladordeatençãobásicadosmunicípiosdaregião,técnicosdoDRSenvolvidoscomacoordenaçãodaCâmaraTécnicada

16NasregiõesondeosNúcleosdeEducaçãoPermanente–NEPjáestãoemfuncionamento,propõe-seainclusãodarepresentação

de Humanização – NEPH.

3. Municípios: Centro Municipal Integrado de Humanização – CMIH

21

RegiãodeSaúdee,eventualmente,representantesdoCDQ.

4. Unidades de Saúde: Centros Integrados de Humanização – CIH

OsCentrosIntegradosdeHumanização–CIH–constituídosnasUnidadesdeSaúdeSESediretamentevinculadosàaltadireçãodasunidadestêmcomoprincipaltarefadisseminarocon-ceitoeaspráticasdehumanizaçãoconsiderandoasdiretrizeseosdispositivosdaPNHeaslinhasdeaçãoeindicadoresdaPEH.Contribuiparaaintegraçãoentreasdiversasáreaseserviçosdaunidade,edestacomosdemaisserviçosdesuareferência,assimcomopromoveaformulaçãoeimplementação de plano de intervenção institucional de humanização.

Propõe-se que a elaboração do plano conte com ampla participação de profissionais dos di-versos setores e serviços através da Comissão de Humanização ou GTH e tenha como principais fontesdeorientaçãoparasuaspropostasdeaçãoasnecessidadesdosusuáriosedosprofissionaisde saúde na execução dos processos de trabalho.

Sugere-sequeosCentrosIntegradosdeHumanizaçãocontemcomequipecompostaporpro-fissionaiscomdedicaçãoexclusivaparaasatividadesdeimplementaçãodaPEH,integrandoaoseufuncionamentoosserviçosdeescutaeatençãoaousuárioeaosprofissionaisexistentesnasuni-dades,aglutinandoemumúniconúcleoaComissãodeHumanizaçãoouGTH,oServiçodeAtençãoaoUsuário(SAUouConteComigo),asPesquisasdeSatisfaçãodeUsuáriosedeProfissionaiseosprogramasdecaráterhumanizadordesenvolvidosnasunidades.AOuvidoriadaunidadeatuadeformacooperativaeintegradaaoCIH.

SãoatribuiçõesdosCIH:•Potencializar as diretrizes e os dispositivos da PNH nas unidades de saúde: ambiência,clínicaampliada,acolhimento,gestãoparticipativaecogestão,valorizaçãodotrabalhadoredefesadosdireitosdosusuários;•Integraras funçõesprevistasparaaOuvidoria-como fontededadospara formulaçãodeestratégiadeintervençãoeespaçodemanifestaçãoerespostaaousuário,ServiçodeAtençãoaoUsuário-SAUeProgramaConteComigo,buscandoaproveitarepotencializarasqualidadesdessesserviços–Vozdousuário;•Apoiar a implantação e/ou fortalecimento das Comissões de Humanização ou Grupos de Trabalho de Humanização;•Promover espaços de participação e cuidado do profissional de saúde e implantar a Pesqui-sa de Satisfação de Profissionais – Voz do profissional de saúde;•Garantirqueosserviçosdeescutaeatençãoaousuárioeaoprofissionaldesaúdefun-cionem como instrumentos de gestão para o planejamento de propostas institucionais de humanização;•Formular plano institucional de humanização considerando as propostas e as linhas de ação daPEH,orientadopelaanálisedeinformaçõesexpressasnavozdousuárioedoprofissional,assimcomonasinformaçõeslevantadasjuntoàsComissõesdeHumanizaçãoouGTH;•Participardofluxointernodemonitoramento,avaliaçãoeplanejamentodosprocessosdeatendimentoaosusuáriosedosprocessosdecapacitaçãoedesenvolvimentodosprofissio-naisdesaúde,considerandoosindicadoresprevistos.

Alémdasatribuiçõesacimacitadas,éderesponsabilidadedoCIHoacompanhamentodaopera-cionalização do Programa Caminhos na Rede.

OProgramaCaminhosnaRedetemcomoprincipalobjetivooferecerapoioeorientaçãoausuárioscommaiorvulnerabilidadepsicossocial,contribuindoparaoenfrentamentodasdificuldadesresultan-tesdasegmentaçãoentreosserviçosedafragmentaçãodocuidado.OProgramaprevêestratégiasdefacilitaçãodoacessoedotrânsitodeusuáriosefamiliaresnasdiversasetapasdeatendimentodentrodasunidadesdesaúdeenatransiçãodocuidadoentreosserviçosdarededesaúde,assimcomoorien-

22

tação para o acesso aos demais serviços disponíveis na rede pública e na comunidade.

Taisestratégiastêmporobjetivofacilitaraatençãointegralecontínuaaousuário,oferecendoapoio,acolhimento,orientaçãoegestãodoacompanhamentoporequipepsicossocialdereferênciaduranteopercursodousuáriocommaiorvulnerabilidadenosistemadesaúde.

No Programa Caminhos na Rede compreende-se como parte de um ciclo completo de atendi-mentoagarantiadeacessoaoserviçoseguinte,sejadentrodeumaunidadedesaúdeounapassa-gemdeumaunidadeaoutra.Comisso,háumaconsideraçãoaosespaçosdeintersecçãoediálogoentreserviçoseunidades,favorecendoresponsabilizaçãoconjuntaeampliaçãodaresolutividadedoatendimento.Oslimitesdeatuaçãodeumserviçooudeumaunidadesãoestendidos,incorpo-rando como tarefa própria a participação em espaços de articulação com outros serviços e unida-desdarede,fortalecendoassimosistemadeatendimentocomoumtodo.Integraroconjuntodeaçõesdediferentesáreasesetorespermiteaconstruçãodeaçãocompartilhadaecorresponsável,favorecendo assim os princípios da integralidade e equidade no atendimento.

AliadaaosistemadeRegulaçãodarededesaúdeedosresponsáveisporessatarefanasunida-desdesaúde,aequipepsicossocialdereferência-integrantedaequipedoCIH-temcomoprin-cipalatribuiçãopromoverarticulaçãoentreequipeseserviços,favorecendofluxosdeatendimentoemumarededecuidadosprogressivoseininterruptos,comatençãoàsnecessidadesespecíficasdosusuáriosdemaiorvulnerabilidade.Têmtambématarefadepromover,quandonecessário,aintegraçãointersetorialcomserviçoscomplementaresnasáreasdeeducação,assistênciasocial,esegurança,disponíveisnaredepúblicadeatendimentoenacomunidade.

O processo de gestão do acompanhamento proposto pelo Programa Caminhos na Rede tem emsicaráterterapêuticonamedidaemqueofereceoportunidadedeescutaqualificadaeafeti-va,permiteaexpressãodenecessidades,sentimentos,angústias,dúvidasemedos,assimcomofavoreceaproduçãodevínculoentreprofissionaiseusuários.Promoveagarantiadedireitosdosusuáriosnautilizaçãodosserviçosdesaúde,favorecendooprotagonismodosmesmosedasuarede de apoio na condução do cuidado.

São objetivos do Programa:•Favorecer a otimização do uso dos recursos da rede pública de saúde em termos da melho-riadaagilidadeequalidadenoacesso,fluxoepermanênciadousuárionasunidadesdesaúde;•Estabelecerinterfacecomequipemultiprofissionaldeassistênciademodoafavoreceroexercício de clínica ampliada;•OferecerapoioaosserviçosdeRegulaçãonoencaminhamentodousuáriodeumserviçoaoutro;•Oferecer apoio aos DRS reforçando o fluxo de encaminhamentos pactuados entre os ní-veis de atenção e garantindo integralidade do atendimento;•Apoiar os profissionais de saúde das unidades participantes para:•Facilitaçãodoacessoedofluxodousuáriovulneráveledeseuacompanhantedentrodainstituição;•Oferecimento de informações sobre o acesso a recursos na rede pública de saúde;•Oferecimento de informações sobre o acesso a recursos na comunidade;•Criar sistema integrado de avaliação de risco psicossocial para orientação na priorização e acompanhamentodeatendimentointegralaousuáriocommaiorvulnerabilidade;•Orientareinformarsobreosdireitosedeveresdosusuários,recursos,programaseservi-ços de apoio na rede pública de atendimento e na comunidade;

23

•OtimizarousodesistemadetransportesanitáriodeusuáriosSES-SP;•Estabelecer interface com demais serviços públicos de atendimento e organizações da sociedade civil.

A fi gura abaixo indica o fl uxo geral de funcionamento do Programa nas unidades de saúde:

Omodeloacimadescrito,propostoparaconstituiçãoefuncionamentodosCIHnasunidadesdesaúdedaSES,podesersugeridocomoreferênciaparaaformação/fortalecimentodegruposdehumanização nas demais unidades da rede de serviços de saúde nos municípios.

24

Anexo 3Apoio e Formação em Humanização

O objetivo do Programa de Apoio Técnico e Formação em Humanização17édesenvolver,apartirdaanálisedasexperiênciasconcretasdasequipesdehumanização,acapacidadedereflexãocríticaepermanentedarealidadenasaúdedeformaapromovermudançanapráticadeatençãoegestãoemsaúde.Oconhecimentoemanejodosconceitosrelativosàhumanizaçãofazempartedessemesmo processo.

Váriastêmsidoasaçõesdehumanizaçãoqueobedecemasingularidadedecadaregiãoe/oumacrorregiãonoEstadodeSãoPaulo,porémobserva-senoprocessodeimplementaçãodessasações a necessidade de mediação regional constante e presente de ativadores e articuladores que exerçam a função de apoio institucional. Apoio é uma função gerencial que reformula o modo tra-dicionaldesefazercoordenação,planejamento,supervisãoeavaliaçãoemsaúde.Apresentam-secomotarefasprimordiaisdoapoio:promoverprocessosdemudançanasorganizações,integrandoearticulandoconceitosetecnologiasadvindasdaanáliseinstitucionaledagestãoeofertarsupor-teaomovimentodemudançadeflagradoporcoletivos,buscandofortalecê-losnopróprioexercíciodaproduçãodenovossujeitos.Nestamedida,otrabalhodoapoiadorésempreuma“tarefaemato”,emintervenção,conceitochaveparasuaaçãopolítica,clínicaeinstitucional.

Emcontinuidadeaopercurso iniciadoem2003de implantaçãodaPNHnoEstado, aPEHpropõeaampliaçãoemquantidadeequalidadedeapoiadoresemHumanização,bemcomo,aex-tensãodesuasaçõesregionalmente,atingindomaiornúmerodemunicípiosetrabalhandocoleti-vamenteocarátersingulardaspráticasdesaúdeemcadalocal.

A forma como esse processo se desenvolve supõe um exercício colaborativo e de integração entreequipesdehumanização,articuladores,ouvidores,equipestécnicasemnívelregional,muni-cipalenasunidadesdesaúde,profissionaisdeinstituiçõesdeensino,alémde,quandopossível,derepresentantesdosusuáriosedacomunidade.

Os grupos de macrorregionais contam com apoio e acompanhamento do Núcleo Técnico de Humanização daSES e de uma equipe de profissionais distribuídos pelos grupos. Essa equipe,compostapelosAtivadoresdeHumanização,tematarefadeexercerafunçãoapoioacionandoeintensificandoaformaçãoeofuncionamentodecoletivos,promovendocapacitaçãoeintegraçãodasequipesdiretaouindiretamenteligadasaoprocessodeimplementaçãodaPEH,eoferecendosuporteàativaçãodeprocessosdemudançanosprocessosdetrabalho.

Destacam-secomoelementosdecisivosaoprocessodeApoioeFormação:apotênciadosgruposdehumanizaçãoformadosporprofissionaisdasmaisdiversasáreas,setores,serviçosnosdiferentesníveisdeatençãonarede,apresençafirmeeparticipativadascoordenaçõeselideran-ças,oapoioexternooferecidopelasequipesdeAtivadoresedoNTHempromoverodistanciamen-tonecessárioàreflexãocríticadofazercotidianoeoduplomovimentodeinstalaçãodaspropos-tas da PEH - ascendente para levantamento de necessidades e oportunidades e descendente para capilarização e multiplicação das ações de humanização.

Todo o processo de Apoio e Formação dos profissionais envolvidos com a humanização visa fundamentalmentealcançaraspráticasconcretasdeatençãonasunidadeseserviços,demodoapromovermudançasnaspráticasemsaúde,qualificandoaatençãoeosprocessosdetrabalho.

17 Resolução SS 07 de 20 de janeiro de 2012: Dispõe sobre o Programa de Apoio Técnico e Formação em Humanização no Estado de

São Paulo.

25

É fundamental a qualificação dos grupos de trabalho para que cumpram sua tarefa de fo-mentaracriaçãoesustentaçãodeespaçoscoletivosdediscussãoecooperação,assimcomodeindução de movimentos de mudança e implementação das propostas coletivas de humanização.

A composição dos grupos e sua articulação em rede consideraram o desenho das Redes Re-gionaisdeAtençãoàSaúdeedosDRS(Anexo7).

Estratégias de operacionalização

Para o desenvolvimento das ações de Apoio e Formação são propostas as seguintes estratégias :

Encontros e oficinas

a. Encontro anual da PEH Local: SES/SP Participantes: todos Objetivo:promoverdiscussãodosprincipaistemaspertinentesàhumanizaçãoeexposição/difusãodeexperiênciasexitosasrealizadaspelosmunicípioseunidadesdesaúde.

b. Encontros trimestrais de representantes dos 09 grupos macrorregionais Local:09DRSsededasmacrorregionais(adefinir)Equipebásicaparticipante:CDQ/DiretordeHumanização,ArticuladordeHumanizaçãoeOuvidoriadosDRS,representantesmunicipaiseregionais/NEPHeativadorregionalNTHe representante regional NTH Objetivos: oferecer apoio e formação em humanização para constituição/fortalecimento degruposdehumanizaçãonosDRS(CRIH)enasregiõesdesaúde(NEPH),propormetodologiadeconstruçãoconjuntaparaplanejamentoeimplementaçãodaPEH,realizarlevanta mento de necessidades e oportunidades nas macrorregiões com relação a ações de humanização,desenvolvermetodologiadecooperaçãoederegistroedisseminaçãodeinforma ções e propor estratégias de multiplicação das ações.

c. Oficinas trimestrais com unidades de saúde SES - hospitais estaduais, AMES e Centros de Referência. Local: SES Equipebásicaparticipante:NTH,ativadorearticuladorregionalNTH,equipesdosCIHe ouvidores nas unidades. Objetivos:apoiareacompanharaformação/fortalecimentodosCIHeComissõesdeHumanizaçãonoshospitaisEstaduaiseaformulação/revisãodosPlanosInstitucionaisde Humanização e facilitar a integração dos hospitais estaduais aos demais equipamentos de saúdenarededeatençãoàsaúde.

26

d. Oficinas mensais regionais por CGR Local: município sede do DRS Equipebásicaparticipante:CDQ/DiretordeHumanização,ArticuladordeHumanizaçãoeOuvidoriaDRS,representantesmunicipaiseregionais/NEPHeativadorregionalNTH. Objetivos:promoverreflexãoealinhamentosobreprincipaisconceitosepráticasemhumanização,porexemplo:perfilepapeldasequipesdehumanização,funçãoapoio,diretrizesedispositivosemhumanização,planosdeintervenção,sistemademonitoramentoeavaliação,regionalizaçãoetc.,levantarnecessidadeseoportunidadesdecooperaçãonasregiões,municípioseunidadesdesaúdecomrelaçãoaaçõesdehumanização,apoiareacompanharaelaboraçãoeimplementaçãodeplanosdeintervençãonasregiõesdesaúde,promoverdiscussãoedifusãodeexperiências,apoiaraformação/fortalecimentodegruposdehumanizaçãonosCGR(NEPH)emunicípios(CMIH),desenvolvermetodologiadecooperaçãoederegistroedisseminaçãodeinformações,apoiaraconstrução/implementaçãode Planos Regionais de Humanização a partir das necessidades e oportunidades dos municípios.

e. Encontros e oficinas municipais Local,participantesefrequênciadefinidoslocalmenteObjetivos:PromoveracapilarizaçãodaPEHnosmunicípioseunidadesdesaúde,oferecer apoio matricial aos municípios para constituição/fortalecimento de grupos de humanização-CMIHeCIH-eparaconstrução/implementaçãodePlanosMunicipaiseInstitucio nais de Humanização.

Obs.:Sugere-se,semprequepossível,aparticipaçãodegestores,responsáveisporáreastéc-nicas,articuladoreserepresentantesdeusuáriosnosencontroseoficinas.

Visitas locais:

a. Municipais

Equipebásicaparticipante:ativadorregional,NTH,equipedehumanizaçãodosDRS,equipeNEPH,representantesdahumanizaçãonomunicípioenasunidadesdesaúde.Objetivo: Levantar necessidades e oportunidades nos municípios com relação a ações de humanização,apoiareacompanharaelaboraçãoeimplementaçãodeplanosdeintervençãonosmunicípios.

b. Institucionais(unidadesdesaúde)

Equipebásicaparticipante:equipeNEPH,representantesdahumanizaçãonomunicípioenasunidades de saúde. Objetivo: Levantar necessidades e oportunidades nos municípios com relação a ações de humanização,apoiareacompanharaelaboraçãoeimplementaçãodeplanosdeintervençãonasunidades de saúde.

Acompanhamento remoto documental e/ou eletrônico

Oacompanhamentoremotovisamantercomunicaçãosistemáticaentreasequipesdehuma-nização,planejamentoepreparaçãodematerialdeorientaçãoparaencontros,oficinasevisitas,monitoramentoderesultados,levantamentodeinformaçõesparadivulgaçãonoPortal,eanáliseeproduçãodetextosdereferênciasobreoconceitoeapráticadahumanizaçãonoEstado.

27

Acompanhamento focal dos hospitais de referência

SupervisãodoNTHparaimplementaçãodaPEHemhospitaisestaduaisquetêmafunçãodecontribuir para a disseminação das ações nas demais unidades de saúde.

A planilha abaixo demonstra a distribuição das atividades:

O detalhamento das estratégiasdecapilarizaçãoparaformaçãodegrupos,paraapoioefor-maçãoemhumanizaçãoeparaadiscussãoeproposiçãodeplanosdeintervenção–propostasbá-sicasdametodologiadaPEH–dependerádoperfillocaldasestruturasdeatenção,dasliderançaseprofissionaissensibilizadosaotema,dosresultadosdasaçõesjárealizadasedasnecessidadesatuaisemtermosdehumanizaçãodaatençãoedagestãoemsaúde.Todoesseprocessocontarácom o apoio e acompanhamento das equipes de ativadores regionais do NTH e do NTH da SES e das equipes de humanização nos DRS.

Aspectos relevantes

Osaspectos relevantes a seguir têmcaráter de sugestão geral e devemser adaptados àsrealidadeslocais.Damesmaforma,nãoobedecemnecessariamenteaumaordemsequencial.Aescolha do aspecto e/ou sua sequencia de utilização dependem da melhor oportunidade em cada realidade local.

Taisaspectossãoindicadoscomorelevantesconsiderandoasexperiênciascombonsresulta-dos na formação de grupos nas regiões e municípios e na implantação de propostas concretas de humanizaçãonagestãoeatençãoàsaúdeapartirdométodoedosdispositivosdaPNH:

1. Identificação/reconhecimentodasliderançasnasMacrorregiões2. Oficina de sensibilização macrorregional

28

3. FormaçãoGrupoMacrorregional-CentrosRegionaisIntegradosHumanização–CRIH4. Planejamentointernodaequipemacrorregional(CRIH) a. Diagnóstico situacional macrorregional b. Planejamento macrorregional – Definição/revisão compartilhada da metodologia de encontroseoficinasdetrabalhoparaformação/fortalecimentodaequipe,reflexãodospro- cessos de trabalho e discussão das necessidades e oportunidades regionais 5. Oficinas de sensibilização regional e municipal 6. Estímuloàformação/fortalecimentoNúcleosEducaçãoPermanenteeHumanização-NEPH a. Elaboração e aplicação de instrumento para levantamento de necessidades e dificulda- des nos municípiosb.AnálisedemanifestaçõesemOuvidoriae/oupesquisasdesatisfação c. Diagnósticosituacionalregional-Oficinasdediagnósticosituacionalregional–análisedosdadoslevantadosconjuntamentenosmunicípiospelogruporegional,comfocosnos contextos internos e externos aos processos de saúde nos municípios (utilização de ins-trumentosdeplanejamentoestratégico)7. ApoioàelaboraçãodosPlanosRegionaisdeHumanização a. ElaboraçãoediscussãodeversãopreliminardoPlanodeIntervençãoRegional-diagnóstico,objetivos,metaseindicadoreseplanodeaçõeourevisãodePlanosjáemdesen volvimento nos municípios junto a todos os atores envolvidosb.ApreciaçãoevalidaçãodoPlanodeIntervençãoRegionalnosColegiadosRegionais c. Retorno aos municípios para discussão e implementação das propostas validadas8. Sensibilizaçãodemunicípioseunidadesparaformaçãodosgrupos(CMIHeCIH)9. Apoioeacompanhamentoàconstituição/fortalecimentodosgruposdehumanizaçãoePlanosdeIntervençãoMunicipaleInstitucionaldeHumanização10.MonitoramentoeavaliaçãodosPlanosdeIntervençãoparacorreçãoderumos

11.Disseminaçãoderesultadoseexperiênciasexitosas

29

Anexo 4Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Resultados

A implantação de um sistema permanente de monitoramento e avaliação nos serviços de saúdefavoreceoaprimoramentocontínuodaatenção,melhorandoaqualidadedosvínculosnaassistênciaenotrabalhoemsaúde.OsistemademonitoramentoeavaliaçãodaPEHtemcarátereminentementeeducativoedeestímuloàsunidadesdesaúdeparaodesenvolvimentoesusten-tabilidadedeprogramaseaçõesdehumanização,alémdepermitiroreconhecimento,incentivoedisseminaçãodepráticasdesucesso.

Indicadores

NoPlanoEstadualdeSaúdeparaoquadriênio2012-2015,aimplementaçãodaPEHestáde-finidanaDiretriz07doEixoII–FortalecimentodoGestorEstadualnaCoordenaçãodoSUSSP,com os seguintes objetivos específicos e indicadores da PEH:

Paramonitoramento e acompanhamento das ações desenvolvidas pelosCIH nas unidadesestaduaisdesaúde,sãodefinidos indicadoresemetas incluídosemcontratosdeprestaçãodeserviços entre unidades e SES. Fazem parte destes indicadores o cronograma de execução dos Pla-nosInstitucionaisdeHumanização,resultadosdasPesquisasdeSatisfaçãoemanifestaçõesnosserviçosdeatendimentoaosusuários-Ouvidoria/SAU/ConteComigo,participaçãoemsistemadedisseminaçãoetrocadeexperiênciasdehumanização-PortalHumanizaSES.

30

Portal HumanizaSES

Ofortalecimentode iniciativasdehumanizaçãodepende,emgrandeparte,daformaçãoderedeshorizontaisecooperativasquepossibilitemmaiorintercâmbioeeficácianaimplantaçãodeprogramas e ações e das políticas públicas que as orientem. O trabalho em rede permite que as açõesrealizadaseosefeitosalcançadospossamiralémdoslimitesdasinstituições,alcançandooutras instituições e a comunidade.

A informação por meio de rede virtual interativa favorece a coletivização de notícias sobre açõesrealizadaseoresultadoalcançado,garanteagilidadenadivulgaçãodenovasmetodologiaseestratégiasdeimplantaçãodeações,alémdepermitirvisibilidadeedisseminaçãodeboaspráticas.Favorece também a formação de parcerias e descoberta de novas oportunidades de ações e expe-riências,sejaentreinstituiçõesdesaúdeouentreinstituiçõesdeoutrossetoreseacomunidade.

AcriaçãodoPortalHumanizaSEStemcomoobjetivosdisseminaroconceitoeapráticadahumanizaçãonoEstado,favoreceratrocadeexperiênciasedisseminaçãodeboaspráticas,for-taleceraçõeseprojetosdesucesso,e,estabelecerparceriasentreinstituiçõesdesaúdeedemaisinstituições e comunidade.

Selo HumanizaHosp

AsunidadesdesaúdepoderãoconcorreraoSeloHumanizaHospemtrêscategorias:I-Inte-gração,II-ColaboraçãoeIII-Inovação,conformecritériosprevistoserecebendopremiaçãodeacordo com o nível alcançado.

CategoriaI–SeloIntegração

• CIHinstaladoefuncionandoconformepropostaPEH,comComissãodeHumanizaçãorepresentativadasprincipaisáreasdainstituiçãoecomregulamentointernoaprovadopelaDireção;• PlanoInstitucionaldeHumanizaçãoimplementadoeincorporadoaoplanejamentoinstitucional;• PesquisasdeSatisfaçãoparausuárioseprofissionaisdesaúde;• ParticipaçãoregularnoprocessodeApoioeFormaçãoemHumanização;• ParticipaçãoregularnoPortalHumanizaSES;• InscriçãonaRedeColaborativadeapoioàsunidadesnaformaçãoemhumanização.

CategoriaII–SeloColaboração

• CritériosdaCategoriaIplenamenteatingidos;• PlanoInstitucionaldeHumanizaçãocomaçõesdecorreçãoconsiderandoaanálisederesultadosdasmanifestaçõesdaOuvidoriaedasPesquisasdeSatisfaçãoparausuárioseprofissionais;• ParticipaçãonaRedeColaborativacomoinstituiçãoapoiadora.

CategoriaIII–SeloInovação

• CritériosdaCategoriaIeIIplenamenteatingidos;• Implantaçãodepráticainovadoranoplanejamentoinstitucionaldehumanização.

31

Anexo 5Integração intersetorial para atenção às populações de maior vulnerabilidade

Articulação Regional da Atenção à Saúde e Assistência Social

Aconsideraçãoaosespaçosdeintersecçãoediálogoregionalentreserviçoseunidadesdasáreasdasaúdeeassistênciasocialfavoreceresponsabilizaçãoconjunta,ampliaçãodaresolutivi-dadedoatendimento,agilidadeequalidadenoacesso,nofluxoenapermanênciadousuárionosserviços, atendimento integral e contínuoaosusuáriosegarantiadedireitosnautilizaçãodosserviçosdesaúdeeassistênciasocial.

Sobessaperspectiva,umadasprincipaisatribuiçõesdosCRIHébuscararticulaçãoeintegra-çãocomaáreadeassistênciasocialpormeiodeparceriacomaSecretariadeDesenvolvimentoSocialedesuacomposiçãoregionalnasDiretoriasRegionaisdeAssistênciaeDesenvolvimentoSocial – DRADS.

AarticulaçãoentreequipedehumanizaçãonosCRIHeequipedasDRADStemcomoprincipalobjetivofacilitarfluxointegradodeatendimentoeacompanhamentoàsaúdeeassistênciasocialausuárioscommaiorvulnerabilidade,contribuindoparaoenfrentamentodasdificuldadesresultan-tes da segmentação intersetorial e da fragmentação do cuidado e proteção.

Paratanto,otrabalhointegradodasequipesdehumanizaçãodosCRIHerepresentantesdasDRADSprevêcomoprimeirafasedetrabalhoconjuntonasdiversasregiõesdoEstado:

• Levantamentodosmapasdeserviçosdesaúdeedeassistênciasocial-bancodeinformaçõessobreoacesso,recursos,programaseserviçosnaredepúblicadesaúdeedeassistênciasocial;

• Compartilhamentodecadastrosdapopulaçãodemaiorvulnerabilidade;

• Apoionafacilitaçãodefluxoscomplementaresdeatençãonosequipamentosdesaúdeeassistênciasocialparaapopulaçãodemaiorvulnerabilidadesocial,especialmentenasáreas de idoso e saúde mental;

Essaprimeiraetapadetrabalhosubsidiaráadefiniçãodeprioridadesparaaformulaçãodepla-nosintegradosdeaçãoparaenfrentamentodenecessidadeslocaisnaáreadeatençãoàsaúdeeproteçãosocial.Taisplanosdevemcontemplaranecessidadedecriaçãodecentrosdeconvivênciaeapoio,e,especialmente,afacilitaçãodoacessoedotrânsitodeusuáriosefamiliaresdemaiorvulnerabilidadeentreunidadesdesaúdeeunidadesdeassistênciasocial,tantonaorientaçãoparaoacessoaosserviçosdesaúdeedeassistênciasocialdisponíveisnaredepúblicaenacomunidadequanto na transição do cuidado entre esses serviços.

32

Anexo 6Alinhamento às Redes Temáticas

Saúde Mental

Ahistóriadasaúdeedadoençamentaltemumpercursocomplexo,permeadoporexclusão,encarceramento e exploração econômica.

A busca da conquista da saúde enquanto direito, com um novomodelo de assistência àspessoas,foieaindaéarticuladaportrabalhadoresdaSaúdeMental,usuárioseseusfamiliares,quereivindicaram,principalmenteapartirdosanos80,agarantiadosdireitosdaspessoascomsofrimentopsíquico,eque,agoraamparadospelosprincípiosediretrizesdoSUS,deuniversalida-de, integralidade, igualdade,equidade,descentralizaçãoeparticipaçãodacomunidade,têmmaisargumentoslegaisparaenfrentarestedesafio(Coga&Vizzotto,1997).

Em2001,foiaprovadaaLei10.216,conhecidacomoaLeidaReformadoModeloAssistencial,easportariassubsequentesdoMS/2007quegarantemosdireitosdosusuárioscomtranstornosmentais18,dentreosquaissedestacam:

• Proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais;• Desinstitucionalização e desospitalização das pessoas com sofrimento psíquico;• Redirecionamento do modelo assistencial em Saúde Mental;• Buscadaconsolidaçãodeummodelodeatençãoàsaúdementalabertoedebasecomunitária,articuladoemredeterritorial,priorizandooconvíviocomafamíliaecomacomunidade;• Ênfasereferenteaoaumentodaautonomia,aumentodoprotagonismodossujeitosenvol-vidos,aumentodorespeitoaosdireitosdosusuáriosereinserçãosocial.

O processo de construção dos serviços de atenção psicossocial revela que os modelos tra-dicionais de atendimento vão se tornando insuficientes frente às demandas das relaçõesdiáriascomosofrimentoeasingularidadequeaatençãoemsaúdementalexige.Éprecisoescutar,observar,criar,estaratentoàcomplexidadedavidadaspessoas,queémaiorqueadoençaouotranstorno.Entretanto,algumasquestõesconfiguramcomoenormesdesafiospara gestores e profissionais ligados ao Sistema Único de Saúde - SUS no Brasil. Trata-se do debatearespeitodaqualidadeehumanizaçãodasaçõesdesaúde,dentreasquaisseinseremaquelas consideradas específicas em saúde mental.

Paratanto,aPEHpropõequenaformulaçãodePlanosdeIntervençãoemHumanizaçãonosdi-versosníveisdeatençãosejamconsideradososseguintesobjetivosparaaatençãoàsaúdemental:

• Considerar a Legislação sobre os direitos específicos aos pacientes com transtorno men-tal,sensibilizando,divulgandoepropondoaçõesquefavoreçamagarantiadedireitosdessapopulação19; • Favoreceroacolhimentocontinuadoausuárioscomtranstornospsíquicosgraveseemsituação de crise20; • Definirestratégiasdeparticipaçãodousuário,dofamiliarouacompanhantenaformulaçãodeprojetosterapêuticos21; • Definir estratégias que favoreçam a disponibilização e capacitação de equipes multidisci-plinaresdereferência22.

18Leinº10.216,de6deabrilde2001;PortariaGMnº251,de31dejaneirode2002;Portarianº52,de20dejaneirode2004;

Portarianº336/GMem19defevereirode2002.

19Leinº10.216,de6deabrilde2001

20Portarianº336/GMEm19defevereirode2002

21PortariaGMnº251,de31dejaneirode2002;Leinº10.689,de30denovembrode2000deSãoPaulo

22Leinº10.216,de6deabrilde2001

33

Saúde do Idoso

O aumento significativo do número de idosos requer a criação de ações específicas que aten-damadequadamenteàsnecessidadesdestapopulação.Taisaçõesdevemincluirnovasofertasdeserviços,adequaçõesdosjáexistentesecapacitaçãodosprofissionaisresponsáveispelocuidadodapessoaidosaedesuafamília.Asdemandasenvolvidasnessatarefasãoamplasecomplexas,incluindoaspectosdepromoçãodasaúde,prevençãodedoençasegarantiadeacessoaocuidadoemtodososníveisdeatençãoàsaúde.Envolvemquestõesderespeitoaosdireitosdosidosos,doprotagonismonocuidadoasuasaúde,daqualidadedeseusvínculosafetivosnafamíliaenaredesocial,defomentoàmanutençãodeatividadesocupacionaisoudetrabalho,dofortalecimentodeoportunidadesde integração intergeracional,questõesessasnasquaispropostasdecaráterhumanizadortêmimportantecontribuição.

APEHpropõequenaformulaçãodePlanosdeIntervençãoemHumanizaçãonosdiversosní-veis de atenção sejam considerados os seguintes objetivos para a atenção ao idoso:

• Consideraralegislaçãosobreosdireitosespecíficosdoidoso,sensibilizando,divulgandoepropondo ações que favoreçam a garantia de direitos dessa população23;• Fomentar o acolhimento continuado como postura de escuta que favorece a troca e o di-álogocomoidosoeseufamiliar;• Garantirflexibilizaçãodohoráriodevisitaepermanênciadeacompanhanteemtodoopro-cessodeatendimentoàsaúde,demodoafavorecermaiorparticipaçãodafamília,diminuiçãodoestresse,prevençãoadescompensaçõespsicológicasepermanênciadeconexãodoidosoàsuaredesocialdeapoio;• Definir estratégias que favoreçam a disponibilização e capacitação de equipes multidiscipli-naresdereferênciabuscandoumacompreensãointegralecompartilhadadoidoso,seuperfile dinâmica de suas famílias;• Definir estratégias de gestão e orientação na alta com integração na rede de forma a faci-litaratransferênciadecuidadosdohospitalaodomicíliocomsegurança,asseguraraconti-nuidadedocuidado,e,consequentemente,areduçãodasreinternações.Paraisso,oplanodealtadeveseriniciadojánaadmissãodopacienteecomenvolvimentodafamília,oferecendoorientaçõesetrocadeinformaçõesefetivasentreprofissional,pacientesefamiliaresdesdequestõesgeraisdocuidadoatéinformaçõessobreosistemadereferênciaecontra-referên-cia do paciente nos diferentes níveis de atenção.

Saúde da Mulher /Parto e Nascimento

Evidênciascientíficase recomendações técnicasdaOMSem199624 indicam a necessidade de mudança do paradigma na atenção ao parto e ao nascimento e trazem recomendações técnicas para um parto seguro quanto aos seguintes aspectos:

• Práticasúteisequedevemserestimuladas;• Práticasclaramenteprejudiciaisouineficazesequedevemsereliminadas;• Práticasemquenãoexistemevidênciasparaapoiarsuarecomendaçãoedevemserutili-zadas com cautela até que novas pesquisas esclareçam a questão;• Práticasfrequentementeutilizadasdemodoinadequado.

Omodelodeassistênciaobstétricaatualcaracteriza-seporumexcessodemedicalização,pelamanutenção damulher em isolamento e pela utilização de práticas invasivas, podendomuitasvezesproporcionariatrogenias.Portanto,deveserincentivadaautilizaçãodemétodosnãofarma-cológicos para alívio da dor e métodos não invasivos para o trabalho de parto normal.

Osdireitosdagestanteedorecém-nascidovêmsendoasseguradosporleisePortarias:

23Leinº8.842,de04dejaneirode1994–PolíticaNacionaldoIdoso

Leinº10.741,de01deoutubrode2003–EstatutodoIdoso

24OMS–OrganizaçãoMundialdesaúde.Assistênciaaopartonormal:umguiaprático.Brasília:OPAS,1996.Edição2000MS.

34

• Leinº10.241de17/03/1999,quediscorresobreosdireitosdosusuáriosdosserviçosdesaúdenoEstadodeSãoPaulo,especialmenteemseuartigo2º,itens:o I–terumatendimentodigno,atenciosoerespeitoso;o II–seridentificadoetratadopeloseunomeousobrenome;o XIV–terassegurado,duranteasconsultas, internações,procedimentose terapêuticosenasatisfaçãodesuasnecessidadesfisiológicas:asuaintegridadefísica,aprivacidade,aindividualidade,orespeitoaosseusvaloreséticoseculturais,aconfidencialidadedetodaequalquer informação pessoal e a segurança do procedimento; o XV–seracompanhado,seassimodesejar,nasconsultaseinternaçõesporpessoaporeleindicada;o XVI–terapresençadopainosexamespré-nataisenomomentodoparto;• ProgramadeHumanizaçãodoPré-NataleNascimento(PHPN),portaria569,570,571e572,MinistériodaSaúdede2000.

AHumanizaçãodoPartoeNascimentopassouaserdiscutidaemseminários,congressoseconferências,buscandodisseminarasboaspráticasemobstetrícia.Damesmaforma,osdireitosdamulher,dorecém-nascidoedopaivãosendoampliadosdentrodesteprocesso,fazendocomquegestoresedemaisprofissionaisrepensemsuaspráticas.25

Hoje se reconhece que a presença de um acompanhante de escolha da mulher desde o início dotrabalhodeparto,enãoummembrodaequipehospitalaréamelhor“tecnologia”disponívelparaumpartobemsucedido,propiciandosuporteemocionalcontínuoduranteotrabalhodepartoeaumentandoasatisfaçãocomaexperiênciadoparto.26

Considerandoestecenário,oMinistériodaSaúdelançouemjunhode2011aRedeCegonha,queconsistenumarededecuidadosquevisaasseguraràmulherodireitoaoplanejamentorepro-dutivoeàatençãohumanizadanagravidez,partoepuerpério,bemcomoasseguraràcriançaonascimentoseguro,crescimentoedesenvolvimentosaudáveis.27

NestesentidoaPEH,considerandoasorientaçõeslegais28,propõemonitorar,apoiar,estimulare orientar as atividades de:

• Acompanhante de escolha;• Privacidade da parturiente; • PermanênciadoRNaoladodamãedesdeonascimento;• Aleitamento materno desde a sala de parto; • Registro civil de nascimento na unidade hospitalar;• Extensãodohoráriodevistadenomínimo8horasnopuerpério(alémdeautorizaçãodapresençadopai).

Oncologia

A atenção humanizada no campo da oncologia é de muita importância e exige um grau de complexidadequeenvolveprocessosclínicos,psicológicosesociais.Todasaspessoasenvolvidas–pacientes,familiares,profissionais–sãoemocionalmenteafetadas,emgrausvariáveis,pelosimpactosdadoençaedotratamento:aexperiênciaexistencialdeadoeceréespecialmentepenosa,intensaedifícil.Éinquestionávelanecessidadedeatendimentointegralaopaciente,aconside-raçãoaosseusaspectosenecessidadessingulares,assimcomoa inclusãoda famílianoplanode cuidados requer equipe interdisciplinar qualificada e abordagem integrativa; o desgaste dos profissionaisdesaúdediantedasexigênciasprofissionaisdemandaainserçãoemsuadinâmicadetrabalhodeestratégiasdeapoio,orientaçãoesuporte.

25Rattner,2009.

26Hodnetetal,2007.

27Portarian°1459/GM,de24dejunhode2011.InstituiaRedeCegonhanoâmbitodoSUS.

28Leinº10.241,de17demarçode1999;PortariaGM/MSn°569,de01dejunhode2000;Lei11108,de07deabrilde2005;

Resolução-RDCnº36,de03dejunhode2008.

35

APEHpropõequeasunidadesdesaúdequeprestamserviçosnaáreaoncológicaconsideremnaformulaçãodeseuPlanoInstitucionaldeHumanizaçãoosseguintesobjetivos:

• Considerar os direitos específicos dos pacientes com câncer previstos na Legislação29;• Favorecer o acolhimento continuado tanto para o levantamento e transmissão de infor-maçõesobjetivas,quantoparaumaescutaquepossibiliteo reconhecimentodademandasubjetivaesingulardousuáriodurantetodooprocessodeatençãoàsaúde;• Garantir flexibilização do horário de visita e permanência de acompanhante em todo oprocessode atendimentoà saúde, especialmenteemsituaçõesespeciais depiora clínica,cuidadospaliativosouespeciais,pós-operatórioetc.;• Proporestratégiasdeapoioaosprofissionaisquepromovamvalorização,formaçãoecui-dado aos profissionais da saúde;• Definir estratégias que favoreçam a disponibilização e capacitação de equipes multidisci-plinaresdereferênciadeformaafacilitarocompartilhamentodeinformações,respeitoàsdiferenças,melhoresoportunidadesparaplanejamentodosserviços,maioreficiêncianare-soluçãodosproblemas,aumentonamotivaçãoenosentimentodeconfiança;• Definirestratégiasquefavoreçamaformulaçãodeprojetosterapêuticossingularesde-correntesdediscussõesdecasosclínicos,especialmenteparacasosdemaiorcomplexidadeequeexigemumapropostadecondutaterapêuticasingularqueatendanecessidadesespe-cíficas do paciente com câncer e de seus familiares.

Violência Sexual

AconstruçãoderedesdeserviçosvoltadosaocuidadodasvítimasdeviolênciasexualéumdesafioqueprecisaserencampadopeloestadodeSãoPaulo.Emboraexistam leis,decretosemanuaisqueregulamentameinstruemasaçõeslegais,desaúdeepsicossociais,aefetividadedaatençãoaindaestálongedeserumfato.

Ocaráter intersetorialdoenfrentamentoedoscuidadosqueaspessoasvitimadasexigemrequer vontade política e investimento para garantir a integralidade e humanização da atenção e os direitos dos cidadãos.

Emboraaviolênciasexual insira-senomacrocontextoepidemiológicodeviolênciasetrau-mas–homicídios,violênciaurbana,violênciadetrânsito,violênciadoméstica,violênciadegêneroetc.–,elaguardaparticularidadeserequeraportesdiferenciados.Trata-sedeumproblemasocialsemfronteirasoudelimitaçãoderaçaeclassesocial,alémdisso,temaltaprevalêncianainfânciaeadolescênciaemambosossexos.Viaderegra,aviolênciasexualvemacompanhadadaviolênciafísicaepsicológicaempregadascomoformadesubjugaravítimaecomconsequênciassociais.

Emtermospolíticos,aConferênciaMundialdeDireitosHumanospromovidapelaAssembleiaGeraldasNaçõesUnidas,em1993,reconheceuqueaviolênciacontraamulheréumaformadeviolaçãodosdireitoshumanose,portanto,afetaa intervençãodoEstado.Outrasconferênciassucederam-se,duasdasquaisoBrasil ésignatário:aConvenção InteramericanaparaPrevenir,PunireErradicaraViolênciaContraaMulher,OEA,em1994,ea4ªConferênciaMundialsobreaMulher,naChina,em1995.Todaselasapontaramparaanecessidadedeospaísesparticipantesdesenvolverem políticas específicas voltadas para esse campo.

OMinistériodaSaúde-MS, seguindoas recomendaçõesdaOrganizaçãoMundialdeSaú-de-OMS, feitasnaAssembleiaGeral dasOrganizaçõesdasNaçõesUnidas -ONU, em1996,declarou que a violência é um importante problema de saúde pública. Em decorrência disso ecomodesdobramento, oMSpublicouumconjunto de portarias, ao longo da década de2010,com a finalidade de normatizar a assistência e os procedimentos a serem adotados fren-te a tais agravos, bem como manuais que instrumentalizam e norteiam tanto as açõesque os profissionais de saúde devem tomar, quanto à constituição das redes de cuidado.

29Parainformaçõessobreasleisedireitosdopacientecomcâncer,verhttp://www.icesp.org.br/Pacientes-e-Acompanhantes/

Direitos-do-Paciente

36

Apartirde1998,dentreasprioridadespolíticasdoMinistériodaSaúderelacionadasaosagra-voscausadosporacidenteseviolências,aviolênciasexualpassouaocuparlugardedestaque,sen-docriadaumasériedeportariasqueorientamaatençãoàvítimadeviolênciasexual.30 No campo dasaúdedacriançadeve-secreditaroalertadadoaosserviçosdesaúdeàcriaçãodoEstatutodaCriançaedoAdolescente–ECA-1990e,subsequentemente,aimplantaçãodosConselhosTutelares–CT.Em2001,aPortariaMinisterialnº1968,obrigaarededoSUSanotificarosCTsempre que houver suspeita ou confirmação de maus tratos contra crianças e adolescentes.

QuantoàsnormastécnicasemanuaispublicadospeloMinistériodaSaúde,quatrodelessãodegrande relevância:

• Prevençãoe tratamentodosagravos resultantesdaviolência sexual contramulhereseadolescentes.NormaTécnica,2010.31• AnticoncepçãodeEmergência:perguntaserespostasparaprofissionaisdesaúde,2010.32• AtençãoHumanizadaaoAbortamento.NormaTécnica,2010.33• LinhadeCuidadoparaaAtençãoIntegralàSaúdedeCrianças,AdolescentesesuasFamí-liasemSituaçãodeViolência,2010.34

Noentanto,emboraexistamleisenormastécnicas,afaltadeumapolíticaestadualnestaáreaexplicaaausênciadeplanejamentoeinvestimentovoltadosàimplementaçãodeserviçoseredesre-gionalizadas.Alémdisso,osequipamentosdesaúdequeatendemdeformaintegralouparcialpesso-asvioladassexualmentesãoaindaemnúmeroinsuficientesenãorespondemàsdemandasregionais.

Semdúvida,acriaçãodasDelegaciasdaMulheredosConselhosTutelarescontribuiusobre-maneiraparaodesvelamento,denúnciaeaportedoscasosdeviolência,masarespostadasaúdeaindanãoveio.Adesestruturaçãopsicológica,familiar,socialeeconômicaqueaviolênciasexualproduz,demandasuportedeequipesdesaúdepreparadasparaatenderadiversidadedascompli-cações decorrentes.

Considerandoessecontexto,ecomoformadesubsidiareestimularaimplantaçãodeumarededeassistênciaintegraleregionalizada,aPEHpropõeabuscadosseguintesobjetivos:

• Consideraralegislaçãorelativaàsmulheres,criançaseadolescentesesuasfamílias,emsituaçãodeviolênciaSexual;• Considerar as normas técnicas e manuais publicados pelo Ministério da Saúde;• Definirfluxodeatendimentoenvolvendoatribuiçõesdaunidadedesaúde,dohospitaldereferênciaedosistemadesegurançapública;• Criar mecanismos para melhorar a notificação dos casos e garantir o acesso aos cuidados de saúde;• Ofertarcuidadosdiversos,envolvendo:

o ProfilaxiadasDST/AIDS;o Contracepçãodeemergência;o Abortamento legal;o Seguimento psicossocial.

30Portarianº041,de10demaiode2001;Portarianº737,de16demaiode2001;PortariaMS/GMnº1968,de25deoutubro

de2001;PortariaGMnº1.863,de29desetembrode2003;PortariaMS/GMnº936,de18demaiode2004;PortariaGM/MSnº

1.508,de01desetembrode2005;PortariaGMnº104,de25dejaneirode2011.

31BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticasEstratégicas.NormaTécnica:Pre-

vençãoetratamentodosagravosresultantesdaviolênciasexualcontramulhereseadolescentes.2ªed.Brasília:MinistériodaSaúde,2010.

32BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticasEstratégicas.Anticoncepção

deemergência:perguntaserespostasparaprofissionaisdesaúde.2ªed.Brasília:MinistériodaSaúde,2010.

33BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticasEstratégicas.Anticoncepção

deemergência:perguntaserespostasparaprofissionaisdesaúde.2ªed.Brasília:MinistériodaSaúde,2010.

34BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticasEstratégicas.Linhadecuidado

paraaatençãointegralàsaúdedecrianças,adolescentesesuasfamíliasemsituaçãodeviolência.Brasília:MinistériodaSaúde,2010.

37

Ambiência

APNHdefineAmbiênciacomotratamentodadoaoespaçofísicoentendidocomoespaçoso-cial,profissionalederelaçõesinterpessoaisquedeveproporcionaratençãoacolhedora,humanaeresolutiva.EminterfacecomosdemaisdispositivosdaPNH,esseconceitoenvolvequestõesrelativasaconforto,privacidade,acolhimento,integração,espaçosde“estar”,assimcomoespa-çosquepropiciemprocessoreflexivo,inclusãoeparticipação.NacomposiçãodaAmbiênciaestãopresenteselementoscomo:forma,cor,luz,cheiro,som,texturasetc.35

Considerandoessaconceituação,aPEHpropõeatençãoàbuscadosseguintesobjetivos:• Oferecerespaçosdeacessoeesperaquediferenciematendimentospreferenciais,quefa-cilitemapriorizaçãodoatendimentoeamovimentaçãodeusuárioseprofissionais-diferen-ciaçãodeurgênciaseemergências,entradasseparadasparacriança/gestante,priorizaçãodoatendimentoaidosos,atençãoespecialaosgruposvulneráveisvítimasdeviolênciaepessoascom necessidades especiais;• Oferecer espaços de atendimento ao paciente com privacidade e conforto;• Dispordemobiliáriosconfortáveisecolocadosdeformaapermitira interaçãoentreosusuáriosedestescomosprofissionais;• Contribuir para que os espaços sejam contíguos ou permitam integração do trabalho mul-tiprofissional; • Garantirfácilorientaçãoefluxodedeslocamentodosusuáriosentreasáreaseserviços;• Favoreceroacolhimentoaovisitanteoferecendoespaçosdeescuta,recepçãoeorientação;• Facilitaraparticipaçãodoacompanhanteou familiar,disponibilizandoconfortoeacolhi-mento,áreas informes aos familiares, áreasdeespera,convivênciaedescansocomassen-tosconfortáveiseemquantidadecompatível;• Respeitarpeculiaridadesculturais,sociaisereligiosas;• Ofereceráreasdetrabalhoemgrupoeespaçosparareuniõesinterprofissionais;• Ofereceráreasdeapoioemnúmeroecondiçõesadequadasatodososprofissionais;• Ofereceráreasexternasquefavoreçamoacesso,aesperaeodescansodeacompanhantese trabalhadores.

35BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariaExecutiva.NúcleoTécnicodaPolíticaNacionaldeHumanização.HumanizaSUS-Ambiên-

cia.SérieBTextosBásicosdeSaúde.1ªed.Brasília:MinistériodaSaúde,2004.

38

Anexo 7Composição dos Grupos de Macrorregionais

A proposta de composição dos 09 (nove) gruposmacrorregionais temcomoprincipal objetivofavorecer a integração das macrorregionais e promover troca de conhecimentos e informações sobreaspráticasrealizadasquepossamcontribuirparaadisseminaçãoregionalelocaldasaçõesde humanização. A composição dos grupos de macrorregionais considerou o desenho das Redes RegionaisdeAtençãoàSaúdeedosDRS. 36

Participantes:equipesdehumanizaçãodosDRS-DiretoreseArticuladoresdeHumanização,ar-ticuladoresdeatençãobásica,ouvidoriaserepresentantesdasprincipaisáreastécnicasdosDRS,equipedoNTH-responsávelpelamacrorregiãoeAtivador.

Os Grupos de Macrorregionais de 01 a 05 são formados pelo agrupamento de DRS com proximi-dadegeográficae,emgeral,comhistóricodeintegraçãodefluxos:

36 A composição dos grupos macrorregionais foi discutida e validada em encontro das equipes de humanização dos DRS em

22/09/2011,emreuniõesdoNTHcomdireçãodoDRSIem21/11/2011ecomequipedehumanizaçãodaSecretariaMunicipaldeSP

em29/11/2011e31/01/2012.

39

40

OsGruposdeMacrorregionaisde06a09sãoformadospelasubdivisãodaDRSIconformeabaixo. Essa divisão orienta o apoio técnico e acompanhamento do NTH para implementação das estratégiasdeaçãonamacrorregião,assimcomofacilitaomonitoramentoeavaliaçãodosresul-tados alcançados.

AequipedehumanizaçãonoDRSIfaz,porsuavez,apoioeacompanhamentorespeitandoacomposiçãodos06(seis)ColegiadosquecompõemaMacrorregião.OmunicípiodeSãoPaulo,emfunçãodeseuporteedensidadedeserviços,temsuaspropostasdeintervençãodesenhadasconformeadivisãodas05(cinco)regiõesdomunicípio-norte,leste,centrooeste,sudesteesul.

41

42

43

LegislaçãoDECRETO

BRASIL.Decreton.7.508de28dejunhode2011.RegulamentaaLein.8.080de19desetembrode1990,paradisporsobreaorganizaçãodoSistemaÚnicodeSaúde–SUS,oplanejamentodasaúde,aassistênciaàsaúdeeaarticulaçãointerfederativa,edáoutrasprovidencias.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.140,n.123,29jun.2011.Seção1,p.1.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 44.074, de 01 de Julho de 1999. Dispõe sobre a regulamen-tação dacomposiçãoeestabelececompetênciadasOuvidoriasdeServiçosPúblicos,instituídaspela

SÃOPAULO(Estado).Leinº10.294,de20deabrilde1999,quedispõesobreaproteçãoedefesadousuáriodoserviçopúblicodoEstadodeSãoPaulo.Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.124,2jul.1999.Seção1,p.1.

SÃOPAULO(Estado).Decreto51.433de28dedezembrode2006.CriaunidadenaCoordenadoriadeRegiõesdeSaúde,daSecretariadaSaúde,alteraadenominaçãoedispõesobreareorganizaçãodasDireçõesRegionaisdeSaúdeedáprovidênciascorrelatas.Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.116,n.246,29dez.2006.Seção1,p.1.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-72,de15dejulhode2008.Dispõesobreaadoçãodepro-cedimentosnosHospitaisdeReferênciaaoProjetodeResgatedaMedicinaTradicional,quandodarealização de partos na população indígena. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,22jul.2011.Seção1,p.57.

SÃOPAULO(Estado).DeliberaçãoCIB–46,de25deoutubrode2011.Dispõesobreaconstitui-ção do Grupo Técnico Bipartite da Política Estadual da Humanização. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,n.203,de26deoutubrode2011.Seção1.

DELIBERAÇÃO

SÃOPAULO(Estado).DeliberaçãoCIB–46,de25deoutubrode2011.Dispõesobreaconstitui-ção do Grupo Técnico Bipartite da Política Estadual da Humanização. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,n.203,de26deoutubrode2011.Seção1.

LEI

BRASIL.Constituição(1988).Constituição[da]RepublicaFederativadoBrasil.Brasília,DF:SenadoFede-ral,1988.

BRASIL.Leinº106,de14desetembrode2009.Dispõesobreacompanhamentofamiliareminter-namento hospitalar. Diário Oficial da União,1ªSérie,n.178de14set.2009,p.6254.

BRASIL.Leinº8.080,de19desetembrode1990.Dispõesobreascondiçõesparaapromoção,proteçãoerecuperaçãodasaúde,aorganizaçãoeofuncionamentodosserviçoscorrespondentes. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,de20nov.1990.-Seção1p.18055.

44

BRASIL.Leinº8.922,de25dejulhode1994.Acrescentadispositivoaoart.20dalei8.036de11demaiode1990,parapermitiramovimentaçãodacontavinculadaquandootrabalhadorouqualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.132,n.141,26jul.1994.-Seção1p.11097.(PublicaçãoOriginal).

BRASIL.Leinº9.797,de06demaiode1999.Dispõesobreaobrigatoriedadedacirurgiaplásticareparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde SUS nos ca-sos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.137,n.86,de07demaiode1999.-Seção1p.1.

BRASIL.Lein.10.216,de06deabrilde2001.Dispõesobreaproteçãoeosdireitosdasp4essoaspor-tadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,Brasília-DF,v.69,9abr.2001.Seção1,p.2.

BRASIL.Lein.10.289,de20desetembrode2001.InstituioProgramaNacionaldeControledoCâncer da Próstata. Diário Oficial da União,Poderexecutivo,v.181,211set.2001.Seção1,p.1.

BRASIL.Leinº10.689,de30denovembrode2000.Dispõesobreapermanênciadeacompa-nhantes dos pacientes internados nas unidades de saúde do Estado. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.110,n.230,1dez.2000.Seção1,p.6.

BRASIL.Lein.10.708,de31dejulhode2003.Instituioauxílio-reabilitaçãopsicossocialparapa-cientesacometidosdetranstornosmentaisegressosdeinternações.DiárioOficialdaUnião,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.140,n.147,1ago.2003.Seção1,p.3.

BRASIL.Lein.10.741,de01deoutubrode2003.DispõesobreoEstatutodoIdoso.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.140,n.192,de3out.2003.Seção1p.1.

BRASIL.Lein.11.108,de07deabrilde2005.AlteraaLeino8.080,de19desetembrode1990,paragarantirasparturientesodireitoàpresençadeacompanhanteduranteotrabalhodepar-to,partoepós-partoimediato,noâmbitodoSistemaÚnicodeSaúde–SUS. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.143,n.67,de08abr.2005.-Seção1p.1.

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.241,de17demarçode1999.Dispõesobreosdireitosdosusuáriosdos serviços de saúde. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.51,18mar.1999.Seção1,p.

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.294,de20deabrilde1999.DispõesobreproteçãoedefesadousuáriodoserviçopúblicodoEstadodeSãoPaulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.74,21abr.1999.Seção1,p.2.

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.294,de20deabrilde1999.DispõesobreproteçãoedefesadousuáriodoserviçopúblicodoEstadodeSãoPaulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.74,21abr.1999.Seção1,p.2.

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.241,de17demarçode1999.Dispõesobreosdireitosdosusuáriosdos serviços de saúde. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.51,18mar.1999.Seção1,p.

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.294,de20deabrilde1999.DispõesobreproteçãoedefesadousuáriodoserviçopúblicodoEstadodeSãoPaulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.74,21abr.1999.Seção1,p.2.

45

SÃOPAULO(Estado).Lein.10.294,de20deabrilde1999.DispõesobreproteçãoedefesadousuáriodoserviçopúblicodoEstadodeSãoPaulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.109,n.74,21abr.1999.Seção1,p.2.

SÃOPAULO(Estado).Lein.12.548,de27defevereirode2007.Consolidaalegislaçãorelativaao idoso no Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,v.117,n.39,28fev.2007.Seção1,p.1.

PORTARIA

BRASIL.PortariaMS/GMn.41de10demaiode2001.Estabeleceprocedimentos,critérioseprioridades para a implementação e execução das ações do Plano Nacional de Políticas para MulherespormeiodoPactoNacionaldeEnfrentamentoàViolênciacontraMulheres,noexer-cíciode2011.DiárioOficialdaUnião,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.89,11mai.2011.Seção1,p. 19.

BRASIL.PortariaMS/GMn.52,de20dejaneirode2004.InstituioProgramaAnualdereestru-turaçãodeAssistênciaPsiquiátricaHospitalarnoSUS.DiárioOficialdaUnião,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.14,de20jan.2004.P.24.

Brasil.PortariaMS/SASde24defevereirode1999.Concedertratamentoforadedomicílioàpacientesportadoresdedoençasnãotratáveisnomunicípiodeorigem,porfaltadecondiçõestécnicas. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.137,n.38E,26fev.1999.Se-ção1,p.116.

BRASIL.PortariaMS/GMn.104,de25dejaneirode2011.Defineasterminologiasadotadasearelaçãodedoenças,agravos,eventosemsaúdepública,denotificaçãocompulsóriaemtodooterritórionacionaleestabelecefluxo,critérios,responsabilidadeseatribuiçõesaosprofissionaiseserviçosdesaúde.NalistadeNotificaçõesCompulsórias–LNC,noitem45,estárelacionada“Violênciadoméstica,sexuale/ououtrasviolências”.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.18,de26jan.2011.Seção1,p.37.

BRASIL.PortariaMS/GMn.251,de31dejaneirode2002.Estabelecediretrizenormasparaaassistênciahospitalarempsiquiatriareclassificamoshospitaispsiquiátricos,defineeestruturaaportadeentradaparaasinternaçõespsiquiátricas.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.24fev.2002.Seção1,p.23.

BRASIL.PortariaMS/GMn.336,de19defevereirode2002.EstabelecequeosCentrosdeAtençãoPsicossocial possamconstituir-se nas seguintesmodalidades de serviços:CAPS I,CAPSIIeCAPSIII,definidosporordemcrescentedeporte/complexidadeeabrangênciapopu-lacional e deverão estar capacitadas para realizar prioritariamente o atendimento de pacientes comtranstornosmentaisseverosepersistentesemsuaáreaterritorial,emregimedetra-tamentointensivo,semi-intensivoenãointensivo.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.34,20fev.2002.Seção1,p.23.

BRASIL.PortariaMS/GMn.569em1dejunhode2000.InstituiçãodoProgramadeHumaniza-çãonoPré-nataleNascimento,noâmbitodoSistemaÚnicodeSaúde.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.160-E,de18ago.2000.Seção1,p.112-4.(Republicada).

BRASIL.PortarianºMS/GMn.570em1dejunhode2000.InstituiçãodoComponenteIdoProgramadeHumanizaçãonoPré-nataleNascimento-IncentivoàAssistênciaPré--natal no âmbito do Sistema Único de Saúde. . Diário Oficial da União,PoderExecutivo,

46

BrasíliaDF,n.160-E,de18ago.2000.Seção1,p.114-116.BRASIL.PortariaMS/GMn.571em1dejunhode2000.InstituiçãodoComponenteIIdoProgramadeHumanizaçãonoPré-nataleNascimento-Organização,RegulaçãoeIn-vestimentos naAssistênciaObstétrica eNeonatal, no âmbito doSistemaÚnico deSaúde. Diário Oficial da União, PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.110-E,de8jun.2000.Seção1,p.8.

BRASIL.PortariaMS/GMnº572em1dejunhode2000.InstituioComponenteIIIdoProgramadeHumanizaçãonoPré-nataleNascimento–NovaSistemáticadePagamentoàAssistênciaao Parto. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.230,de01dez.2000.Seção1,p.1.

BRASIL.PortariaMS/GMn.737,de16demaiode2001.InstituiaPolíticaNacionaldereduçãodeMorbimortalidadeporAcidenteseViolências.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.96,18mai.2001.

BRASIL.PortariaMS/GMn.936,de18demaiode2004.DispõesobreaestruturadaredeNacionaldePrevençãodeViolênciaePromoçãodaSaúdeeaImplantaçãoeImplementaçãodeNúcleosdePrevençãoàViolênciaemEstadoseMunicípios.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.141,n.96,20mai.2004.Seção1,p.52.

BRASIL.PortariaMS/GMn.985,de05deagostode1999. Cria o Centro de Parto Normal - CPN,noâmbitodoSistemaÚnicodeSaúde/SUS,paraoatendimentoàmulhernoperíodogra-vídico-puerperal,definiçãodesuasnormas,atribuições,característicasfísicas,equipamentosmínimose recursoshumanosnecessários.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,Brasília,n.15-E,de8ago.1999.Seção1,p.51.

BRASIL.o atendimento ao recém-nascido de baixo peso seja atendido por equipe mul-tiprofissionalestabelecida,ocumprimentodenormasjápadronizadasnaPortariaGM/MS nº3432,de12deagostode1998edefinequeosgestoresestaduaisemunicipaisestabeleçamrotinasquegarantamaqualidadedaassistênciaaosrecém-nascidos. Diá-rio Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.138,n.45-E,de2mar.2000.Seção1,p.26.

BRASIL.Portarian.1.459,de24dejunhode2011.InstituiaRedeCegonhanoâmbitodoSUS.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.121,27jun.2011.Seção1,p.1.

BRASIL.PortariaMS/GMn.1508,de01desetembrode2005.DispõesobreoProcedimentodeJustificaçãoeAutorizaçãodaInterrupçãodaGravideznoscasosprevistosemlei,noâmbitoDo Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.170,2set.2005.Seção1,p.124.

BRASIL.PortariaMS/GMn.1876,de14deagostode2006.InstituiDiretrizesNacionaisparaPrevençãodoSuicídio,aseremimplantadasemtodasasunidadesfederadasrespeitadasascompetências. Diário Oficial da União, PoderExecutivo,n.156,18ago.2000.Seção1,p.6.

BRASIL.PortariaMS/GMn.1.968,de25deoutubrode2001.Dispõesobreanotificaçãoàsautoridades competentes, de casos de suspeita ou de confirmação demaus tratos contracrianças e adolescentes atendidos nas entidades do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.26out.2001.Seção1,p.86.

BRASIL.PortariaMS/GMn.3.441,de11denovembrode2010.AlteraoprazoparaaexecuçãodosprojetosdeadequaçãodosHospitaisMaternidadedeReferênciadoSistemaÚnicodeSaú-deaosrequisitosdeambiênciaehumanizaçãoparaatençãoaopartoeaonascimentodefinido

47

pelaPortarian°3.136/GM,de24dedezembrode2008.Diário Oficial da União,PoderExecu-tivo,BrasíliaDF,v.140,n.217,de12nov.2010.Seção1p.38.

BRASIL.PortariaMS/GMn.3.136,de24dedezembrode2008.DefineorepassedeincentivofinanceiroaosHospitaisMaternidadedeReferênciadoSistemaÚnicodeSaúde,paraseade-quaremaosrequisitosdeambiênciaehumanizaçãoparaatençãoaopartoeaonascimento.Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.145,n.251,de26dez.2008.Seção1p.138.

BRASIL.PortariaMS/GMn.4.279de30dedezembrode2010.EstabelecediretrizesparaaorganizaçãodaRededeAtençãoàSaúdenoâmbitodoSistemaÚnicodeSaúde(SUS). Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,v.147,n.251,de31dez.2010.Seção1p.28.

PROJETO DE LEI

SÃOPAULO(Estado).ProjetodeLeinº153.InstituiaRededeProteçãoàMãePaulistananoEstado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,n.39,23mar.2007.Seção1Legislativo,p.17.

RESOLUÇÃO

BRASIL.ResoluçãoRDCn.36,de03dejunhode2008.DispõesobreRegulamentoTécnicoparaFuncionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal. Diário Oficial da União,PoderExecutivo,BrasíliaDF,n.108,de04jun.2008.Seção1p.50-53.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-3de09de janeirode2012. InstituiNúcleoTécnicodeHumanização no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde. Diário Oficial do Estado de São Paulo, SãoPaulo,n.6,de10jan.2012.Seção1.p.6.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-7de20dejaneirode2012.DispõesobreoProgramadeApoioTécnicoeFormaçãoemHumanizaçãonoEstadodeSãoPaulo,acompanhamentodasequipes responsáveispelahumanizaçãoemonitoramentodos resultadosalcançadoscomaimplementação da Política Estadual de Humanização-PEH. Diário Oficial do Estado de São Paulo, SãoPaulo,n.26,de8fev.2012.Seção1.p.36.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-10de2defevereirode2012.Dispõesobraacomposiçãodo Núcleo Técnico de Humanização – NTH. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,n.23,de21fev.2012.Seção1.p.49.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-71de20dejulhode2011.Propõeametodologiadeim-plantaçãodoModelodeExcelênciadeGestãonoÂmbitodaSecretariaEstadualdaSaúdedoEstado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,n.15,de21jan.2011.Seção 1.

SÃOPAULO(Estado).ResoluçãoSS-72de15dejulhode2008.Dispõesobreaadoçãodepro-cedimentosnosHospitaisdeReferênciaaoProjetodeResgatedaMedicinaTradicional,quandoa realização de partos na população indígena. Diário Oficial do Estado de São Paulo,SãoPaulo,

v.120,n.130,16jul.2008.Seção1,P.26.

48

Bibliografia1. AYRES,J.R.Cuidado:tecnologiaousabedoriaprática.RevistaSaúdeeSociedade,SãoPaulo,v.4,n.6,2000.2. AYRES,J.R.Cuidadoereconstruçãodaspráticasdesaúde.RevistaInterface-Comuni-cação,Saúde,Educação,Botucatu,v.14,n.8,2004.3. AYRES,J.R.Cuidadoehumanizaçãodaspráticasemsaúde.In:DESLANDS,S.F.Huma-nizaçãodoscuidadosemsaúde.RiodeJaneiro:FIOCRUZ,2006.4. ARAÚJO,T.M.etal.Aspectospsicossociaisdotrabalhoedistúrbiospsíquicosentretra-balhadorasdeenfermagem.RevistadeSaúdePública,SãoPaulo,v.37,n.4,p.424-433,2003.5. BACKES,D.S.;LUNARDIFILHO,W.D.;LUNARDI,V.L.Oprocessodehumanizaçãodoambientehospitalarcentradonotrabalhador.Relatodepesquisa,2006.Disponívelem<.http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/242.pdf>.Acessoem22out.2008.6. BALINT,M.Omédico,seupacienteeadoença.RiodeJaneiro:Atheneu,1988.291p.7. BARATA,L.R.B.Sintonianasaúde.FolhadeSãoPaulo,18defevereirode2009.Ten-dênciasedebates.8. BENEVIDES,R.,PASSOS,E. Ahumanizaçãocomodimensãopúblicadaspolíticasdesaúde.RevistaCiências&SaúdeColetiva,RiodeJaneiro,v.10,n.3,p.561-571,2005.9. BENOIT,P.Psicanáliseemedicina.RiodeJaneiro:Zahar,1989.144p.10. BETTS,J.Consideraçõessobreoqueéhumanizar.Disponívelem<http://www.portalhu-maniza.org.br/ph/texto.asp?id.>.Acessoem15mar.2003.11. BOFF,L.SaberCuidar:éticadohumano–compaixãopelaterra.RiodeJaneiro:Vozes,2001.200p.12. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanizaçãodaAtençãoedaGestãoda Saúde. Projeto do curso de formação de apoiadores para a PNH. Brasília: Ministério da Saú-de,2006.13. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAssistênciaàSaúde.ProgramaNacionaldeHumanizaçãodaAssistênciaHospitalar.Brasília:MinistériodaSaúde,2001;60p. il. (SérieC.Projetos,ProgramaseRelatórios,n.20).14. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAssistênciaàSaúde.ProgramaNacionaldeHumanizaçãodaAssistênciaHospitalar.Brasília:MinistériodaSaúde,2002.52p. il. (SérieC.Projetos,ProgramaseRelatórios).15. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAssistênciaàSaúde.ProgramaNacionaldeHumanizaçãodaAssistênciaHospitalar.Relatóriofinal.Brasília:MinistériodaSaúde,2003.16. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.NúcleoTécnicodaPolíticaNacionaldeHumanização(PNH):humanizaçãodaatençãoedagestãoemsaúdenoSistemaÚnicodeSaúde–SUS.Brasília:MinistériodaSaúde,2003.17. BRASIL.Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2.ed.Brasília:MinistériodaSaúde,2006.18. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:aco-lhimentonaspráticasdeproduçãodesaúde.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.19. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:clínicaampliada.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.20. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:gestãoparticipativaecogestão.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.21. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:grupodetrabalhodehumanização.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.22. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:visitaabertaedireitoàacompanhante.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.23. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:tra-balhoeredesdesaúde:valorizaçãodostrabalhadoresdesaúde.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.24. BRASIL.MinistériodaSaúde.PolíticaNacionaldeHumanização.CartilhadaPNH:ambi-ência.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.

49

25. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.HumanizaSUS:políticanacionaldehumanizaçãodoMinistériodaSaúde.Brasília,MinistériodaSaúde,2004.26. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.NúcleoTécnicodaPolíticadeHumanização.HumanizaSUS:documentobaseparagestoresetrabalhadoresdoSUS.4rd.Brasília:MinistériodaSaúde,2008.HumanizaSUS:políticanacionaldehumanizaçãodoMinis-tériodaSaúde.Brasília,MinistériodaSaúde,2004.27. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.HumanizaSUS:políticanacionaldehumanizaçãodoMinistériodaSaúde.Brasília,MinistériodaSaúde,2004.28. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.HumanizaSUS:gestãoeformaçãonosprocessosdetrabalho.Brasília:MinistériodaSaúde,2004.29. BRASIL.MinistériodaSaúde.CONASEMS.OSUSdeAaZgarantindosaúdenosmuni-cípios.Brasília:MinistériodaSaúde,CONASEMS,2009.30. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticaseEstratégicas.Linhadecuidadoparaaatenção integralàsaúdedecrianças,adolescentesesuasfamíliasemsituaçõesdeviolências.Brasília:MinistériodaSaúde,2010.(SérieF.ComunicaçãoeEducaçãoemSaúde).31. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariaExecutiva.SistemaÚnicodeSaúde(SUS):prin-cípioseconquistas.Brasília:MinistériodaSaúde,2000.32. CAMPOS,A.C.S.Humanizaçãodoscuidadosemsaúde:conceitos,dilemasepráticas.CadernodeSaúdePública,RiodeJaneiro,v.23,n.4,apr.2007.33. CAMPOS,G.W.S,DOMITTI,A.C.Apoiomatricialeequipedereferência:umametodologiaparagestãodotrabalho interdisciplinaremsaúde.CadernodeSaúdePública,Riode Janeiro,v.23,n.2,p.399-407,fev.2007.34. CASSEL, J. Psychosocial process and “stress” theoretical formulation. InternationalJournalofHealthServices,NewYork,v.1,n3,p.471-482,1974.35. DESLANDES,S.F.Análisedodiscursooficialsobreahumanizaçãodaassistênciahos-pitalar.CiênciaeSaúdeColetiva,SãoPaulo,v.9,n.1,p.7-14,2004.36. DESLANDES,S.F.Humanizaçãodoscuidadosemsaúde:conceitos,dilemasepráticas.RiodeJaneiro:FIOCRUZ,2006.p.33-47.37. GASTALDO,D.Humanizaçãocomoprocessoconflitivo,coletivoecontextual.Interface-Comunicação,Saúde,Educação,Botucatu,v.9,n.17,p.389,406,mar./ago.2005.38. GUIMARÃES,N.V.R.R.,ALBUQUERQUE,S.M.R.L.InstitutoCentraldoHCFMUSP.Ser-viçoSocialMédico:suaorganizaçãoemumhospitalgeral.SãoPaulo,2002.39. HENNINGTON,E.A.Gestãodosprocessosdetrabalhoehumanizaçãoemsaúde:reflexõesapartirdaergologia.RevistadeSaúdePúblicav.42,n.3,p.555-561,2008.Disponívelem:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102008000300024&lng=pt&nrm=iso>. 40. HODNETT,E.D.etAL.Continuoussupportforwomenduringchildbirth.CochraneData-baseofSystematicReviews,n.3,2007.41. HOSPITALDASCLÍNICASDAFACULDADEDEMEDICINADAUNIVERSIDADEESÃOPAULO. Coordenadoria de Atividades do Serviço Social. Manual de indicadores do serviço social paraserviçosdesaúde.SãoPaulo,HCFMUSP,2008.42. JOINTCOMMISSIONRESOURCES.Gerenciandoofluxodepacientes.PortoAlegre:Art-med,2008.43. KARASEK,R.A.Jobdemands,jobdecisionlatitude,andmentalstrain:Implicationsforjobredesign.AdministrativeScienceQuarterly,Ithacan.24,p.285-308,1979.44. KOHN,S.C.ServiçosocialnaUnidadedeEmergênciaReferenciada:espaçoconstruídoelegitimado.RevistaServiçoSocialeSociedade,Campinas:UNICAMP,2006.45. LEVY,P.Cybercultura.SãoPaulo:Ed.34,1999.264p.46. MARTINEZ,M.C.etal.Relaçãoentresatisfaçãocomaspectospsicossociaisesaúdedostrabalhadores.RevistadeSaúdePública,SãoPaulo,v.1,n.38,p.55-61,2004.47. MELLO,V.C.de,BOTTEGA,C.G.ApráticapedagógicanoprocessodeformaçãodaPo-líticaNacionaldeHumanização(PNH).Interface-Comunicação,SaúdeeEducação,Botucatu,v.13,supl.I,p.739-745,2009.48. MERHY,E.E.etal.Embuscadeferramentasanalisadorasdastecnologiasemsaúde:a

50

informaçãoeodiaadiadeumserviço,interrogandoegerindotrabalhoemsaúde.In:Agiremsaúde:umdesafioparaasaúdepública.SãoPaulo:Hucitec,1977.p.113-150.49. MERHY,E.E.UmensaiosobreomédicoesuasvaliSES-SPtecnológicas-contribuiçõespara compreender as reestruturações produtivas do setor saúde. Interface - Comunicação,Saúde,Educação,Botucatu,v.4,n.6,fev.2000.50. MERHY,E.E.Asnovasaplicaçõesdoconhecimentoprofissional.CiênciaeProfissão-DiálogosSaúdeePsicologia,n.4,dez.2006.p.17.51. MERHY, E. E.; FRANCO,T. B. Por umaComposiçãoTécnica doTrabalhoCentrada nasTecnologiasLevesenoCampoRelacional,SaúdeemDebate,RiodeJaneiro,v.27,n.65,set/dez.2003.52. MERHY,E.E.;FRANCO,T.B.Ousodeferramentasanalisadorasparaoapoioaoplane-jamentodosserviçosdesaúde:ocasodoServiçoSocialdoHospitaldasClínicasdaUNICAMP.Campinas:UNICAMP,2006.53. MEZZOMO,A.A.Humanizaçãohospitalar–fundamentosantropológicoseteológicos.SãoPaulo:Loyola,2010.54. MORI,M.E.,OLIVEIRA,O.V.M.de.OscoletivosdapolíticaNacionaldeHumanização.Interface-Comunicação,SaúdeeEducação,Botucatu,v.13,supl.I,p.627-640,2009.55. NOGUEIRA,MartinsL.A.Saúdemental dosprofissionaisde saúde. In:BOTEGA,N. J.Práticapsiquiátricanohospitalgeral:interconsultaeemergência.PortoAlegre:Artmed,2002.56. ORGANIZAÇÃOMUNDIALDASAÚDE. Assistência ao parto normal: um guia prático.Brasília:MinistériodaSaúde,2000.57. PASCHE,D.F.,PASSOS,E.AimportânciadahumanizaçãoapartirdoSistemaÚnicodeSaúde.RevistadeSaúdePúblicaSantaCatarina,Florianópolis,v.1,n.1,jan./jun.2008.58. PEDROSOR.T.;VieiraM.E.M.Humanizaçãodaspráticasdesaúde:transversalizaremdefesadavida..Interface-comunicação,Saúde,Educação,Botucatu,v.13,Supl.1,p.695-700,2009. 59. PITTA,A.Hospital:doremortecomoofício.SãoPaulo:Hucitec,1990.200p.60. RATTNER,D.Humanizaçãonaatençãoanascimentosepartos.Interface-Comunicação,Saúde,Educação,Botucatu,v.13,supl.I,p.759-768,2009.61. RIBAS,E.R.S.OTrabalhoemredeeoprocessodehumanização,2002.Disponívelem<HTTP://www.portalhumaniza.org.br/ph/texto.asp?id=43>.Acessoem20jan.2009.62. RIBAS,E.R.S.Ocuidadointegralnainstituiçãohospitalar,2004.Disponívelem<http://www.prattein.org.br/ph/texto>. Acesso em 20 jan. 2009.63. RIOS,I.C.Caminhosdahumanizaçãonasaúde–práticaereflexão.SãoPaulo,Áurea,2009.64. SÃOPAULO.SecretariadePlanejamentodoEstado.“Planejamentoeorçamento-apre-sentação”.Disponível em<http://www.planejamento.sp.gov.br/> -Disponível em25 maiode2011.65. TAHKA,V.Orelacionamentomédico-paciente.PortoAlegre:ArtesMédicas,1988.66. URBANO A. S. et al. Humanização hospitalar: estudo sobre a percepção profissional quantoàhumanizaçãodascondiçõesdetrabalhoedascondiçõesdeatendimentoaosusuários.RevistaPaulistadeEnfermagem,v.26,n.2,p.94-102,2007.