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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA GERAL DE MODERNIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE UPA OLINDA RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 3º TRIMESTRE DO 4º ANO DO CONTRATO DE GESTÃO Período de julho à setembro de 2013

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  • GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

    SECRETARIA EXECUTIVA DE ATENÇÃO À SAÚDE

    DIRETORIA GERAL DE MODERNIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

    UPA OLINDA

    RELATÓRIO DE EXECUÇÃO

    3º TRIMESTRE DO 4º ANO DO CONTRATO DE GESTÃO

    Período de julho à setembro de 2013

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    INTRODUÇÃO

    O presente relatório apresenta os resultados obtidos com a execução do

    Contrato de Gestão n° 003/2009, celebrado entre a Secretaria Estadual de Saúde de

    Pernambuco e a Organização Social de Saúde FUNDAÇÃO PROFESSOR

    MARTINIANO FERNANDES IMIP, para o gerenciamento da Unidade de Pronto

    Atendimento – UPA OLINDA, no município de Olinda, referente ao período de julho

    a setembro de 2013.

    A Lei Estadual nº 11.743, de 20 de janeiro de 2000, alterada pela Lei nº 12.

    973, de 25/12/2005 e regulamentada pelo Decreto nº. 23.046 de 19 de janeiro de

    2001, fundamentaram o Processo Público de Seleção nº 001/2009 do qual se sagrou

    vencedora a O.S. Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP, sendo

    assinado o contrato nº 003/2009, em 28 de dezembro de 2009 e publicado no D.O.E.

    em 23 de janeiro de 2010 para operacionalização e execução das ações e serviços

    de saúde na Unidade de Pronto Atendimento - UPA Olinda.

    O Relatório de Gestão configura um instrumento privilegiado de

    monitoramento por contemplar aspectos qualitativos e quantitativos, envolvendo

    também uma análise acerca do processo geral de desenvolvimento das ações na

    unidade, registrando os avanços obtidos, os obstáculos que dificultaram o trabalho,

    os desafios que se apresentam, bem como as iniciativas ou medidas que devem ser

    desencadeadas.

    Os relatórios trimestrais de monitoramento do contrato de gestão da UPA

    foram realizado a partir do acompanhamento das atividades assistenciais

    executadas na unidade, por meio de visitas sistemáticas, acompanhamento dos

    relatórios gerenciais mensais, objetivando o acompanhamento do desempenho de

    execução das ações e serviços de saúde na unidade.

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    UPA OLINDA

    A UPA OLINDA realiza procedimentos de baixa e média complexidade, com

    estabilização dos pacientes de maior complexidade, com atendimento de

    urgência/emergência em clínica médica, pediátrica, ortopédica e odontológica 24

    horas por dia. Essa unidade conta com suporte ininterrupto de laboratório de

    patologia clínica de urgência, radiologia, equipamentos para a atenção às urgências,

    medicamentos, leitos de observação até 24 horas, além de acesso a transporte

    adequado e ligação com a rede hospitalar através da central de regulação médica

    de urgências e o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel SAMU.

    Sua área de construção é 1.326,31m² possuindo sala de recepção e espera,

    brinquedoteca, classificação de risco, consultórios para atendimento de clínica

    médica, pediatria, ortopédica, odontologia e serviço social, sala Vermelha (sala de

    suporte à vida), sala de procedimentos, salas de nebulização, observação

    masculina, feminina e pediátrica, sala de medicação, farmácia, dispensação de

    medicamentos, almoxarifado, sala de gesso, Raios-X, câmara escura e morgue.

    Possui, ainda, áreas de depósito, rouparia, laboratório, acesso de ambulância, posto

    policial, depósito de material de limpeza, arquivo médico, sanitários públicos,

    elevador de cadeirantes, administração, refeitório, vestiário e repouso para os

    funcionários.

    AVALIAÇÃO TRIMESTRAL

    Indicadores 2013(produção e qualidade)

    Produção (Atendimento do Trimestre) – 20%

    Escala Médica – 5%

    Produção SIA (% de Glosa) – 5%

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    Indicadores de Requisito de Qualidade:

    Acolhimento com Classificação de Risco

    Atenção ao Usuário

    Qualidade da Informação

    Turnover

    META DE PRODUÇÃO / ATENDIMENTO MÉDICO DO TRIMESTRE

    Na avaliação da Produção (20% da parte variável do recurso repassado a

    UPA), são considerados os atendimentos médicos de urgência que foram realizados

    pela UPA OLINDA às pessoas que procuraram tal atendimento, de forma

    referenciada (SAMU e Bombeiro) ou espontânea, conforme o fluxo estabelecido pela

    Secretaria Estadual da Saúde, durante as 24 horas do dia, todos os dias do trimestre

    em análise. Para efeito de produção contratada x realizada foram informados todos

    os atendimentos médicos nas várias especialidades em caráter de

    urgência/emergência.

    A tabela 1 apresenta o total de atendimentos de urgência realizados na UPA,

    no 3º trimestre do 4º ano de funcionamento, nos meses de julho, agosto e setembro

    de 2013.

    Tabela 1. Produção contratada e realizada pela UPA OLINDA

    Consultas Médicas de Urgência

    Meses Contratado Realizado %

    Realizado

    Julho/13 13.500 10.195 75,52 Agosto/13 13.500 10.810 80,07 Setembro/13 13.500 11.029 81,70 Total 40.500 32.034 79,10

    Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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    Verificou-se que o volume de atendimento na UPA OLINDA foi de 32.034 no

    trimestre, atingindo um percentual de execução de 79,10% do volume de

    atendimento contratado. A unidade atingiu uma média mensal de 10.678

    atendimentos/mês, e uma média de 356 atendimentos/dia, estando de acordo com o

    que preconiza a PORTARIA MS Nº. 2.648/2011 que estabelece as Diretrizes para o

    funcionamento das UPA 24h porte III, classificação da UPA em questão, realizando

    de 301 à 450 atendimentos/dia. Apesar da unidade não alcançar o percentual de

    85% de procedimento contratado, a mesma não serão penalizada em razão da

    existência da clausula protetora, a qual estabelece que na impossibilidade de

    atingimento do volume pactuado, tendo como única e exclusiva justificativa ausência

    de demanda não haverá desconto financeiro. Tendo a unidade mantido a escala

    médica completa, comprova-se a incidência do fato em tela.

    O gráfico 1 abaixo mostra a curva de Produção da UPA OLINDA no período

    de janeiro/13 a setembro/13.

    Gráfico 1 – Atendimentos Contratados x Realizados

    Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

    A diminuição do número de atendimentos deu-se ao fato de que a partir do

    mês de junho/13 foi pactuado com a SMS de Olinda que os atendimentos dos

    pacientes que se enquadram na classificação azul – atendimento ambulatorial de

    Atendimentos Médicos Contratados e Realizados

    por trimestre - UPA Olinda

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    Contratado 40.500 40.500 40.500

    Realizado 42.712 39.021 32.034

    JAN. A MAR./13 ABR. A JUN./13 JUL. A SET./13

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    ortopedia seriam absorvidos pelo município, reduzindo assim o nº de atendimentos

    para esta especialidade. Neste período, também ocorreram restrições do

    atendimento por excesso de pacientes graves nas salas amarela e vermelha, os

    quais permaneceram na unidade por mais de 24h

    Tabela 2. Porcentagem de Atendimento Classificados por especialidade

    ESPECIALIDADES

    CONSOLIDADO DO TRIMESTRE

    TOTAL (%)

    Clinica Médica 18.089 57,27 Clinica Ortopédica 8.507 26,93 Clinica Pediátrica 4.988 15,79

    Total de Atendimentos 31.584 100,00

    Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

    A tabela 2 apresenta o número absoluto e a porcentagem dos atendimentos

    de urgência realizados em cada especialidade na totalidade dos classificados,

    incluindo as evasões, da UPA OLINDA. Verifica-se a predominância de

    atendimentos em clínica médica em comparação à especialidade de pediatria e

    ortopedia.

    A especialidade de Clínica Médica é predominante na UPA OLINDA,

    correspondendo a metade de todos os atendimentos 57,27%. Os casos de ortopedia

    correspondem a 26,93% e pediatria 15,79% dos atendimentos.

    META DE PRODUÇÃO / ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO TRIMESTRE

    São considerados os atendimentos odontológicos de urgência que foram

    realizados pela UPA OLINDA às pessoas que procuraram tal atendimento, de forma

    referenciada ou espontânea, conforme o fluxo estabelecido, pela Secretaria Estadual

    da Saúde, durante as 24 horas do dia, todos os dias do trimestre em análise. Para

    efeito de produção contratada / realizada foram informados todos os atendimentos

    odontológicos em caráter de urgência/emergência.

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    A tabela 3 apresenta o total de atendimentos odontológicos de urgência

    realizados na UPA, nos meses de julho, agosto e setembro de 2013.

    Tabela 3. Produção contratada e realizada pela UPA OLINDA

    Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

    O volume de atendimentos odontológicos na UPA OLINDA foi de 1.987,

    atingindo um percentual de 66,23% do volume contratado. A unidade atingiu uma

    média mensal de 662 atendimentos/mês. A UPA atendimentos odontológicos de

    urgência e ambulatorial, sendo uma ação sugerida anteriormente para melhorar o

    desempenho da Unidade, otimizar o investimento estrutural e recursos humanos

    relativos a odontologia. Mesmo absorvendo todos os atendimentos odontológicos

    que surgem na unidade,a demanda de atendimento é inferior ao volume pactuado.

    Insta ressaltar que os atendimentos odontológicos não possuem valoração

    financeira, para efeito de acordo de repasse. Considerando que a unidade manteve

    a escala odontológica completa com 01 dentista no plantão diurno e 01 no plantão

    noturno, o não cumprimento desta meta teve como único e exclusiva justifiocativa a

    inconsistência de demanda suficiente para atingir os parâmetros contratualmente

    fixados.

    INDICADOR DE ESCALA MÉDICA

    Na avaliação da escala médica (5% da parte variável do recurso repassado as

    UPA), é considerado o cumprimento da escala mínima prevista no contrato de

    gestão, que dispõe que a contratada deverá ter na UPA diariamente 6 (seis)

    profissionais médicos, entre clínicos e pediatras, 1 (um) ortopedista e 1 (um)

    Consultas Odontológicas de Urgência / Emergência

    Contratado Realizado % Realizado

    JULHO/13 1.000 616 61,60

    AGOSTO/13 1.000 668 66,80

    SETEMBRO/13 1.000 703 70,30

    Total 3.000 1.987 66,23

    Consultas Odontológicas de Urgência / Emergência

    Contratado Realizado % Realizado

    JULHO/13 1.000 616 61,60

    AGOSTO/13 1.000 668 66,80

    SETEMBRO/13 1.000 703 70,30

    Total 3.000 1.987 66,23

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    dentista no plantão diurno. E no plantão noturno 4 (quatro) médicos, distribuídos

    entre pediatras e clínicos, 1 (um) ortopedista e 1 (um) dentista.

    INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META

    FONTE DE

    VERIFICAÇÃO

    Escala Médica

    5% do Repasse

    Variável

    Cumprimento da

    Escala mínima prevista

    em contrato

    Escala Completa Relatório Gerencial

    Referente à escala médica a UPA apresentou completa no plantão diurno

    com 4 clínicos, 2 pediatras, 2 ortopedistas e 1 dentista. No plantão noturno a

    Unidade funciona com 3 clínicos, 2 pediatras, 1 ortopedista e 1 dentista.

    A UPA apresentou alguns dias da semana faltas comprovadas com atestado

    médico, conforme cópias dos atestados anexos aos relatórios gerenciais mensais.

    Conforme análise, a meta foi cumprida em razão da unidade manter o

    quantitativo de profissionais médicos superior ao contratado, tendo 01 ortopedista no

    plantão diurno.

    INDICADOR DE PRODUÇÃO / SIA

    Na avaliação da produção SIA (5% da parte variável do recurso repassado as

    UPA), a meta é apresentação da produção mensalmente, no prazo preconizado

    pela regulação (5º dia útil), com percentual onde a taxa de glosa de no máximo

    10% da produção apresentada no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA).

    INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META

    FONTE DE

    VERIFICAÇÃO

    Relatório SIA/SUS

    5% do Repasse

    Variável

    Informar produção

    Mensalmente dentro

    do prazo preconizado

    pela regulação.

    Informar 100% dos

    procedimentos

    realizados, com o

    máximo de 10% de

    glosas.

    Relatório SIA/SUS e

    Relatório Gerencial

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    A tabela 4 abaixo apresenta o total de produção apresentada, produção

    aprovada e percentual de rejeição (% glosa).

    Fonte: DATASUS/SIA

    A UPA OLINDA no trimestre em análise, apresentou 0,044% de Glosa no

    Sistema de Informação Ambulatorial, cumprido, portanto a meta 198.510 dos

    procedimentos apresentados, 198.422 foram aprovados, o que representa o valor de

    R$1.282.998,59.

    INDICADORES REQUISITOS DE QUALIDADE

    Os indicadores a seguir explicitados não possuem valoração financeira visto

    que são requisitos de qualidade para o monitoramento do serviço prestado pela

    contratada. São eles: Acolhimento e Classificação de Risco, Atenção ao Usuário,

    Qualidade da Informação e Turnover sem peso percentual para fins de avaliação.

    1. Acolhimento e Classificação de Risco

    O acolhimento é um modo de realizar processos de trabalho de forma a

    atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e

    assumindo uma postura capaz de acolher, escutar e oferecer respostas mais

    adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento com resolubilidade e

    responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação

    a outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e estabelecendo

    articulações com esses serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos.

    Produção Ambulatorial – SIA/SUS – UPA OLINDA

    Meses Apresentada Aprovada % de RejeiçãoValor (R$) Aprovado

    Valor (R$) Rejeitado

    JULHO/13 64.728 64.685 0,066 399.683,19 1.042,50

    AGOSTO/13 65.569 65.524 0,068 428.537,77 1.076,38

    SETEMBRO/13 68.213 68.213 0,00 454.777,63 0,00

    TOTAL 198.510 198.422 0,044 1.282.998,59 2.118,88

    Produção Ambulatorial – SIA/SUS – UPA OLINDA

    Meses Apresentada Aprovada % de RejeiçãoValor (R$) Aprovado

    Valor (R$) Rejeitado

    JULHO/13 64.728 64.685 0,066 399.683,19 1.042,50

    AGOSTO/13 65.569 65.524 0,068 428.537,77 1.076,38

    SETEMBRO/13 68.213 68.213 0,00 454.777,63 0,00

    TOTAL 198.510 198.422 0,044 1.282.998,59 2.118,88

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    A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos

    pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de

    risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento e pressupõe agilidade na assistência

    por nível de complexidade e não por ordem de chegada.

    As duas atividades, Acolhimento e Avaliação/Classificação de Risco, portanto,

    têm objetivos complementares, podendo coexistir ou funcionar em locais separados

    na UPA. Os objetivos primários são avaliar o paciente logo na sua chegada à UPA e

    reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto

    precocemente de acordo com a sua gravidade. Os pacientes deverão ser

    encaminhados diretamente às especialidades conforme protocolo, e deverão ser

    informados pelo Acolhimento sobre o tempo de espera, além de receber ampla

    informação sobre o serviço aos usuários, familiares e acompanhantes.

    A Classificação de Risco é proferida por enfermeiros capacitados para tal

    ação utilizando o protocolo BH/SUS/CANADENSE em duas salas distintas. Este

    protocolo segmenta os pacientes de acordo com a gravidade clínica de cada caso,

    recebendo uma pulseira de identificação por cores que pode ser vermelha, que

    identifica as verdadeiras emergências e o paciente deve ser atendido

    imediatamente, amarela que identifica um caso urgente e o paciente deve ser

    atendido em até 30 minutos, verde que identifica um caso pouco urgente e o

    paciente pode ser atendido em até 120 minutos e azul que identifica um caso não

    urgente e o paciente pode ser atendido em até 240 minutos.

    A análise dos resultados obtidos na UPA OLINDA demonstra que 54,90% dos

    pacientes que procuraram a unidade foram classificados como verde, caracterizando

    pacientes com situação pouco urgente, 16,85% como amarelo, 1,09% como

    vermelho e 27,15% como azul (gráfico 2), os quais poderiam ser realizados na Rede

    de Atenção Básica de Saúde.

    .

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    Gráfico 2. Número de Atendimentos conforme Acolhimento com Classificação de

    Risco (ACCR) - UPA OLINDA – julho a setembro de 2013

    2. Atenção ao Usuário

    A pesquisa de satisfação do usuário, destina-se à avaliação da percepção de

    qualidade do serviço pelos pacientes e/ou acompanhantes. Em cada trimestre é

    avaliada a pesquisa de satisfação do usuário, por meio de questionários específicos,

    que são aplicados mensalmente a pacientes e acompanhantes atendidos na UPA

    abrangendo 10% do total de pacientes e acompanhantes. A pesquisa é feita

    verbalmente, registrada em papel, sendo obrigatoriamente anônima, apenas com

    identificação numérica.

    Entende-se por queixa o conjunto de reclamações recebidas por qualquer

    meio de auto identificável (verbal, por escrito, por telefone, correio físico ou

    eletrônico) e que deve ser registrada adequadamente. Entende-se por resolução o

    conjunto de ações geradas por uma queixa no sentido de solucioná-la e que possa

    ser encaminhada ao seu autor como resposta ou esclarecimento ao problema

    apresentado.

    A meta foi cumprida por apresentar neste trimestre o Serviço de Atenção ao

    Usuário estruturado, com realização da pesquisa de satisfação e resolução de 100%

    das queixas recebidas que está sob sua governabilidade. Importante salientar que

    entre os usuários pesquisados a maioria classifica a unidade com BOM resultado.

    Amarelo;

    16,85%

    Verde; 54,90%

    Azul; 27,15%

    Vermelho;

    1,09%

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    3. Qualidade da Informação

    Taxa de identificação da origem do paciente

    O objetivo é conhecer a localidade de residência do paciente para avaliar a

    adequada inserção regional da UPA por meio da caracterização da origem da

    demanda. O indicador permite melhor planejamento regional dos serviços de saúde

    ao identificar fluxos de referência corretos e incorretos. O indicador utiliza a

    identificação correta do Código de Endereçamento Postal (CEP) e do código do

    IBGE. A meta é atingir 98% de CEP válido e 98% de CEP compatíveis com o código

    IBGE.

    A meta foi cumprida por a unidade enviar relatório que aponta o processo de

    sistematização do cadastro dos pacientes na unidade, com identificação de

    endereço residencial (município/bairro).

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    CONCLUSÃO

    A Organização Social de Saúde Fundação Professor Martiniano Fernandes -

    IMIP se apresentou como excelente parceira na gestão da Unidade de Pronto

    Atendimento (UPA) Gregório Lourenço Bezerra (OLINDA) no trimestre de julho a

    setembro de 2013, tendo desenvolvido ações que demonstram seu zelo com o

    patrimônio público, primando pela qualidade dos serviços prestados calcado nos

    princípios da eficácia e eficiência que norteiam a administração pública.

    A Unidade atingiu todas as metas qualitativas, escala médica e glosa do

    SIA/SUS inferior a 10%, e não atingiu a meta quantitativa de atendimentos neste

    trimestre, alcançando 79,10% do volume contratado, porém a unidade não sofrerá

    descontos por manter a escala médica completa neste trimestre, corroborando a

    incidência da cláusula protetora, a qual estabelece que na impossibilidade de

    cumprimento das metas estipuladas, tendo como única justificativa a inesistência de

    demanda suficiente para atingir os parâmetros contratualmente fixados, não haverá

    desconto no repasse.

    A UPA Olinda realizou uma média de 356 atendimentos/dia, estando dentro da

    PORTARIA MS Nº 2.648/2011 que estabelece as Diretrizes para o funcionamento

    das UPA 24h para o porte III.

    Por fim, os relatórios mensais enviados pela unidade atendeu a expectativa

    pela sua organização, apresentação, sistematização, valorização de todas as

    categorias que trabalham para que o serviço funcione com qualidade em prol de

    todos que o procuram, entre outras ações executadas e muito bem ilustradas nos

    relatórios.

    Considerando que o princípio da eficiência pressupõe que a realização de

    determinada atividade aconteça com presteza e perfeição para que produza efetivos

    resultados na consecução das finalidades propostas e tendo em vista o desempenho

    da Unidade neste trimestre, atestamos a eficiência dos serviços prestados,

    evidenciando o interesse público da continuidade do contrato em tela, face os

    resultados alcançados.

    http://www.google.com.br/url?q=http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110386-2648.html&sa=U&ei=8HJrT_rZJbKDsAKv9I2BBg&ved=0CCQQFjAG&usg=AFQjCNE3RJRDJHbYkdtDd9cMMXFtZItpwg

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    Da análise concluímos que o contrato vem sendo executado, através de uma

    gestão eficaz oferecendo um atendimento de qualidade à população usuária do

    SUS, nas áreas de clínica médica, pediatria, traumato-ortopedia e odontologia.

    Ana Paula Batista Pessoa da Silva

    Gerente de Projetos

    2014-03-27T18:20:35-0300