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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana SUPRAM CM Rua Espírito Santo, 465 - Centro Belo Horizonte – MG CEP 30.160-030– Tel: (31) 3228 7700 17588/2008/002/2012 Página: 1/12 PARECER ÚNICO SUPRAM CM nº 454/2012 PROTOCOLO Nº 920770/2012 Indexado ao(s) Processo(s): Licenciamento Ambiental Nº : 17588/2008/002/2012 LICENÇA DE OPERAÇÃO LO DNPM: 830653/2008 Validade: 6 anos Outorgas Nº : 13025/2008 (cadastro de uso insignificante) APEF Nº: 04054/2009 Reserva Legal: Termo de Preservação de Floresta junto a Certidão de Imóvel Empreendimento: Sara do Espírito Santo Dutra de Paula CNPJ: 10.299.551/0001-51 Município: Cristiano Otoni Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe A - 02-09-7 Extração de rocha para produção de brita com tratamento 3 A - 05-04-5 Pilhas de rejeito/estéril A - 05-01-0 Unidade de tratamento de minerais - UTM 3 A - 05-02-9 Obras de infra-estrutura (pátios de resíduos e produtos e oficinas). 1 A - 05-05-3 Estradas para transporte de minério/estéril. 1 F-06-01-7 Posto de abastecimento de combustível 10m 3 Não passível Condicionantes: SIM Medidas compensatórias: SIM Medidas mitigadoras: SIM Automonitoramento: SIM Responsável Técnico pelo Empreendimento: Registro de classe : Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Registro de classe : CREA 42.138/D Auto de fiscalização nº: 85604/2012 Datas: 04/10/2012 Data: 14/10/2012 Equipe Interdisciplinar Registro de classe Assinatura João Pedro Silva Procópio 1.312.077-9 Elaine Cristina Amaral Bessa 1.170.271-9 Jacqueline Moreira Nogueira 1.155.020-9 Mariangela Evaristo Ferreira 1.262.950-7 De acordo MASP Assinatura Anderson Marques Martinez Lara Diretor de Apoio Técnico 1.147.779-1 Bruno Malta Pinto Diretor de Controle Processual 1.220.033-3

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PARECER ÚNICO SUPRAM CM nº 454/2012 PROTOCOLO Nº 920770/2012 Indexado ao(s) Processo(s): Licenciamento Ambiental Nº :17588/2008/002/2012 LICENÇA DE OPERAÇÃO – LO DNPM: 830653/2008 Validade: 6 anos Outorgas Nº: 13025/2008 (cadastro de uso insignificante) APEF Nº: 04054/2009 Reserva Legal: Termo de Preservação de Floresta junto a Certidão de Imóvel

Empreendimento: Sara do Espírito Santo Dutra de Paula CNPJ: 10.299.551/0001-51 Município: Cristiano Otoni

Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

A-02-09-7 Extração de rocha para produção de brita com tratamento 3 A-05-04-5 Pilhas de rejeito/estéril

A-05-01-0 Unidade de tratamento de minerais - UTM 3 A-05-02-9 Obras de infra-estrutura (pátios de resíduos e produtos e

oficinas). 1

A-05-05-3 Estradas para transporte de minério/estéril. 1 F-06-01-7 Posto de abastecimento de combustível – 10m3 Não

passível Condicionantes: SIM Medidas compensatórias: SIM Medidas mitigadoras: SIM Automonitoramento: SIM

Responsável Técnico pelo Empreendimento:

Registro de classe:

Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados

Registro de classe: CREA 42.138/D

Auto de fiscalização nº: 85604/2012 Datas: 04/10/2012 Data: 14/10/2012 Equipe Interdisciplinar Registro de classe Assinatura João Pedro Silva Procópio 1.312.077-9 Elaine Cristina Amaral Bessa 1.170.271-9 Jacqueline Moreira Nogueira 1.155.020-9 Mariangela Evaristo Ferreira 1.262.950-7

De acordo MASP Assinatura Anderson Marques Martinez Lara Diretor de Apoio Técnico 1.147.779-1

Bruno Malta Pinto Diretor de Controle Processual 1.220.033-3

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1. INTRODUÇÃO

O empreendimento Sara do Espírito Santo Dutra de Paula, localizado no município de Cristiano Otoni, no local denominado distrito Vargem Grande - DNPM 830653/2008. formalizou em 14/08/2012, a solicitação da Licença de Operação para a extração de rocha (gnaisse) para produção de britas para utilização na indústria de construção civil.

Em 01 de Agosto de 2011, foi concedida pelo COPAM, através de reunião realizada pela Unidade Regional Colegiada – URC Rio Paraopeba, a Licença Prévia concomitante com Licença de Instalação LP+ LI, certificado nº 183/2011. No dia 26 de Setembro de 2012 obteve Autorização Provisória para Operação, conforme disposto no art. 11, §1º e §2º do Decreto Estadual n.º 44.309, de 05 de junho de 2006. Face ao exposto, a análise técnica deste processo pautou-se nas informações apresentadas no Relatório de Controle Ambiental – RCA e respectivo Plano de Controle Ambiental – PCA, apresentados na fase anterior, na documentação contida no presente processo, no relatório de atendimento às condicionantes da LP + LI e nas observações feitas durante a vistoria técnica realizada no local do empreendimento.

2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

2.1 Localização

A área onde se pretende instalar o empreendimento está em zona rural (imagem 1), no distrito de Vargem Grande. Segundo o PCA, o local é desprovido de povoado, constituído apenas por sítios isolados, situados a mais de 1500 m. Há presença de mineração de gnaisse na área vizinha.

Segundo o RCA – Relatório de Controle Ambiental, o diagnóstico ambiental foi elaborado com base nos levantamentos de dados em campo e dados bibliográficos.

Conforme consulta ao SIAM, foi verificado que o empreendimento não se encontra próximo a nenhuma Unidade de Conservação (imagem 2).

Imagem 01. Vista da área onde se pretende implantar o empreendimento.

(Fonte: Google Earth)

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Imagem 02. Área onde se pretende implantar o empreendimento em relação as unidades de conservação. (Fonte: SIAM)

3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A caracterização do empreendimento foi realizada com base nos estudos apresentados pelo empreendedor e pela vistoria realizada in loco.

A mineração Sara do Espírito Santo Dutra de Paula terá uma produção média mensal de 5.000m³/mês ou 14.000t/mês. O destino principal de seus produtos (brita 2, brita 1, pó de brita, pedrisco, bica corrida) será a indústria de construção civil. Os equipamentos como as áreas de beneficiamento, administrativas e iluminação irão demandar energia elétrica que será fornecida pela CEMIG.

A área útil a ser ocupada pelo empreendimento será de aproximadamente de 1,72ha para (unidade de tratamento de minerais - UTM, prédio de apoio, caixa de decantação, balança, área de deposição de solo, guarita,etc.); 1,79ha para área de lavra de e 1,8 km de estradas para transporte interno.

Processo Produtivo

Segundo informações dos estudos ambientais apresentados a lavra será realizada a céu aberto, descendentemente, pelo método clássico das bancadas sucessivas. O desenvolvimento da mina corresponde aos trabalhos de retirada do capeamento, abertura de acessos e preparação das frentes de lavra.

Será retirada a camada de solo e de rocha estéril que se encontra sobre o minério, utilizando-se uma pá carregadeira e um caminhão basculante. Eventualmente poderá ser necessário o auxílio de um trator de esteira na remoção do capeamento.

A camada de solo será depositada em local apropriado, sob critérios técnicos e será utilizada posteriormente na recuperação da área minerada. A rocha estéril (rocha intemperizada, blocos isolados,etc) será britada e utilizada como pavimento nas vias de acesso da mina e estradas vicinais próximas ao empreendimento para melhorar suas condições de tráfego, aumentando a segurança para a circulação de veículos e o transporte de cargas nestas estradas.

A lavra será iniciada na extremidade Norte/Nordeste da área de lavra, com avanço principalmente no rumo Sudoeste, no sentido crescente das cotas de altitude.

Serão desenvolvidas bancadas de 10 m de altura máxima com inclinação de 15° em relação ao plano vertical, separadas por bermas de 4 m de largura. O piso da área de lavra

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(praça) será mantido com uma declividade de 1%, para permitir o escoamento das águas pluviais, durante a lavra do minério.O pit final da cava formada ficará na cota 1.130m.

Será construído um sistema de drenagem para a mina, com a construção de canaletas, na praça da lavra, pilha de estéril, nas vias de acesso e na área de beneficiamento que conduzirão as águas pluviais em direção à caixa de decantação que será construída no empreendimento, na parte mais baixa do terreno.

Após a decantação dos finos na caixa de decantação, as águas serão reaproveitadas no processo de britagem e peneiramento no aspersores para abatimento do material particulado e as águas eventualmente excedentes seguirão através de um dreno (tubulação) para um dissipador de energia, antes de se infiltrarem no solo da Área de Preservação Permanente ou da Área de Reserva Legal mais próxima.

O desmonte da rocha será efetuado com o uso de explosivos e acessórios de detonação será ultilizado o explosivo tipo-emulsão (encartuchado), juntamente com o detonador de coluna, ligado a um booster, no fundo do furo. Será utilizada a “linha silenciosa”, com detonação furo a furo visando à minimização da geração de ruídos.

Fluxograma do Processo Geral de Produção

Segue abaixo o fluxograma do processo geral de produção

Fluxograma do Processo Produtivo: Fonte RCA/PCA

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Equipamentos de beneficiamento

Serão utilizados os seguintes equipamentos:

01 Silo com alimentador vibratório (2,5m X 0,5m)

01 Cabine de comando com painel de controle

01 Britador primário de mandíbulas (80X50) Faço

01 Rebritador secundário, cônico -90 TS - Faço.

02 Peneiras vibratórias (4,50m X 1,50m) - Faço

02 Caixas de derivação – Transferência de material

01 Alimentador vibratório (0,60m X 0,40m) - Faço

01 Túnel protetor da correia transportadora- CT5

01 Elevador de canecas

01 Rebritador terciário – 90 RS - Faço

11 Estruturas de suporte das correias transportadoras

11 CT- Correias transportadoras

18 Motores elétricos diversos

01 Transformador 550 K.V. A

01 Pá carregadeira Case-W20

Obras de infra-estrutura

As áreas utilizadas para beneficiamento e estocagem de minério correspondem a praças planas com solos bastante compactados pelo trânsito constante de máquinas e caminhões. Será construído um sistema de drenagens que captará as águas fluviais, encaminhando-as através de canaletas, para a caixa de decantação.

Foram construídas duas fossa séptica de câmara única e filtro anaeróbico, um prédio de apoio de 50m² constituído de: escritório, sala de refeição, almoxarifado, vestiário, sanitários e posto de abastecimento de combustível com capacidade de 10m3 .

Estradas para transporte de minério/estéril.

Corresponde a área interna do empreendimento com extensão de s 1,8 km.

Oficina de Manutenção

A manutenção pesada e lavagem das máquinas e caminhões serão realizadas em área externa da mina, em empresas terceirizadas na cidade de Cristiano Otoni. Os serviços como lubrificação, troca de óleo, borracharia, solda de peças, lavagem de peças, etc serão realizadas na área. Será construído um galpão de oficina de manutenção.

4. CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LP+LI

A Licença Prévia e Licença de instalação, concomitantes, 17588/2008/001/2008 foi emitida em 20/10/2008 CERTIFICADO Nº 183/2011. Foram verificadas em vistorias que as

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estruturas necessárias para implantação foram instaladas e foi apresentado o cumprimento das condicionantes discutidas a seguir.

DESCRIÇÃO

PRAZO*

CUMPRIMENTO

1

Realizar programas e ações voltados à educação ambiental com os funcionários da empresa, bem como pessoas indiretamente ligadas ao empreendimento. Relatórios técnicos fotográficos anuais deverão ser enviados a SUPRAM-CM.

120 dias após a concessão desta

Licença.

Cumprida. A execução deverá continuar na LO

2

Construir viveiro de mudas na área do empreendimento para receber o material resgatado e as demais mudas que serão adquiridas de outras entidades.

90 dias após a concessão desta

licença.

Cumprida. A execução deverá continuar na LO

3 Instalar sistema de fossa séptica, filtro anaeróbico e sumidouro, conforme projeto apresentado nos estudos ambientais.

90 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Sistemas instalados e verificado em vistoria

4

Instalar o posto de abastecimento, devidamente regularizado, se for o caso, conforme DN COPAM 108/2007 e NBR 17505 e projeto apresentado nos estudos ambientais.

120 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Posto Instalado e verificado em vistoria

5 Cadastrar o empreendimento no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos do Setor Minerário conforme DN 117/2008.

30 dias após a concessão desta

Licença Cumprida Protocolo

6

Protocolar, na Gerência de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestas - IEF, solicitação para abertura de processo de cumprimento da compensação prevista na Lei da Mata Atlântica 11.428/2006.

Apresentar a SUPRAM CM comprovação deste protocolo.

30 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Protocolo R140437/2011

7

Protocolar, na Gerência de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestas - IEF, solicitação para abertura de processo de cumprimento da compensação prevista na Lei Estadual 14.309/02 e Decreto Estadual 43.710/04.

Apresentar a SUPRAM CM comprovação deste protocolo.

30 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Protocolo R140439/2011

8

Apresentar relatório fotográfico do plantio de 1:1 indivíduos da espécie Tabebuia s.p., espécie imune de corte de acordo com a lei estadual 9.743/1988, totalizando 21 indivíduos de acordo com o inventário florestal apresentado.

Na formalização da LO

Cumprida

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9

Apresentar um relatório técnico/fotográfico do cercamento das demais áreas da Reserva Legal a uma distância de 4 metros da mesma, afim de promover a revegetação natural da área.

30 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Protocolo Siam R140447/2011

10

Implantar aspersão de águas nas vias internas e externas do empreendimento, a fim de mitigar a emissão de particulados pelo tráfego de máquinas, caminhões, etc.

Durante a vigência desta licença.

Cumprida aspersão realizada durante a operação

11

Cumprir integralmente os planos e medidas mitigadoras constantes do PCA. Apresentar relatório comprovando o cumprimento do mesmo, quando da formalização da LO.

Durante a vigência desta licença.

Cumprida relatório apresentado na LO

12

Efetuar o Programa de Automonitoramento definido no Anexo II, obedecendo as diretrizes estabelecidas na Deliberação Normativa do COPAM nº 165/2011 de 11/04/2011.

A partir da concessão da

Licença

Vem sendo feito o auto monitoramento Protocolo

SIAM nº R140447/2011 e no Cumprimento de Condicionante na formalização LO

13 Construir depósito temporário de resíduos classe I, conforme normas vigentes.

120 dias após a concessão desta

Licença

Cumprida Deposito Construído e verificado em

vistoria

14

Protocolar, na Gerência de Compensação Ambiental do Instituto Estadual de Florestas - IEF, solicitação para abertura de processo de cumprimento da compensação ambiental, de acordo com a Lei nº 9.985/00 e Decreto estadual nº 45.175/09 alterado pelo Decreto nº 45.629/11.

Apresentar a SUPRAM CM comprovação deste protocolo.

30 dias após a concessão desta

Licença

O processo de definição de medida compensatória já foi tramitado e julgado e em 22 de junho de 2012 o IEF e o empreendedor assinaram o Termo de Compromisso de Compensação Ambiental nº 2101010503512 . Em 25 de

julho de 2012 foi apresentado ao IEF /GCA o comprovante de quitação da primeira parcela da taxa de compensação ambiental e a publicação no Diário Oficial

de Minas Gerais, tendo como registro o protocolo 09010005164/12.

5. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

A água para o abastecimento geral no empreendimento será proveniente das nascentes mais próximas ao prédio de apoio, que possui certidão de registro de uso de água com captação de 1.0l/s – Cadastros de Uso Insignificante nº(s) 004022/2010 e 004021/2010.

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6. RESERVA LEGAL

A Reserva Legal encontra-se averbada na matrícula 14.101, conforme Termo de Responsabilidade de Preservação Florestal junto ao Instituto estadual de Florestas - IEF, ocupa área total de 7,8307ha, em quatro glebas, não inferior a 20% da área total deste imóvel (39,1538ha). Em vistoria no dia 02/03/2009, pode-se verificar que a área de reserva legal está inserida no bioma cerrado, apresentando vegetação nativa, com presença de árvores esparsas. Diante disso, o empreendedor fica dispensado de apresentação de PTRF (Projeto Técnico de Recomposição da Flora) para recompor a área de Reserva Legal, de acordo com a Declaração do IEF emitida em 12/07/2011.

7 – LEVANTAMENTO ESPELEOLÓGICO/ ARQUEOLÓGICO

Foi apresentado na LP+LI o caminhamento espeleológico da área de implantação do empreendimento. Conforme relatório apresentado e vistoria realizada no empreendimento, não foi verificada o indicativo de cavidades naturais ou aberturas indicando a presença de caverna e/ou grutas.

Também foi apresentado o relatório contendo o caminhamento arqueológico realizado na área, visando localização de sítios arqueológicos, sendo que não foi encontrado quaisquer vestígios de matérias que possam caracterizar um sitio.

8. COMPENSAÇÔES

A época da LP+LI já foram cobradas as seguintes compensações: Compensação Ambiental conforme Lei nº 9.985/00 e Decreto estadual nº 45.175/09 alterado pelo Decreto nº 45.629/11: Compensação Florestal, de acordo com a Lei Estadual 14.309/02 e Decreto Estadual 43.710/04; Compensação da Lei da Mata Atlântica conforme estabelecido no Art. 32, da Lei n° 11.428/2006;Compensação supressão de espécies da flora ameaçadas de extinção e imunes de corte de acordo com a lei estadual 9.743/1988

9 - CONTROLE PROCESSUAL

O processo encontra-se devidamente formalizado, estando a documentação juntada em concordância com DN 074/04 e Resolução CONAMA Nº 237/97. Garantiu-se, em cumprimento às determinações da Deliberação Normativa Nº. 13, de 24 de outubro de 1995, publicidade ao requerimento da Licença de Operação, conforme cópia de publicação inserida nos autos. O requerimento foi veiculado, ainda, no Diário Oficial de Minas Gerais, pelo órgão ambiental competente. Os custos da análise do licenciamento estão parcialmente quitados. Dessa forma, deverão ser integralmente quitados até a data do julgamento. Por meio da certidão Nº. 638077/2012 expedida pela Diretoria Operacional desta Superintendência em 16/08/2012, constatou-se a inexistência de débito, de natureza ambiental.

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O empreendimento possui Licença de Instalação valida até 01/08/2015 – processo nº 17588/2008/0014/2008. Foi apresentado o seguinte título autorizativo do DNMP:

a) DNPM 830.653/2008 – Registro de Licenciamento com validade até 30/01/2038.

No dia 26 de setembro de 2012 foi concedida ao empreendimento Autorização Provisória Para Operar, tendo em vista trata-se de atividade minerária e detentora de Licença de Instalação, nos termos do § 2º, art. 9º do Decreto Estadual nº 44.844/2008. Verificou-se no processo que não ocorrerá supressão de vegetação, intervenção em área de preservação permanente. A área do empreendimento possui Reserva legal devidamente averbada em Cartório, obedecendo ao limite exigido pela legislação vigente, 20% (vinte por cento) do total da área da propriedade/empreendimento objeto do licenciamento. A análise técnica informa tratar-se de um empreendimento classe 03, concluindo pela concessão da licença, com condicionantes, com prazo de validade de 06 (seis) anos. A Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do certificado de licenciamento ambiental a ser emitido. Ressalta-se que, em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação.

10 - CONCLUSÃO

Pelo exposto acima neste Parecer Único, a equipe técnica responsável pela análise concluiu que os estudos, projetos e documentos apresentados para a obtenção da Licença de Operação atendem à legislação ambiental vigente. Assim sendo, a equipe técnica sugere a concessão da LO para o empreendimento Sara do Espírito Santo Dutra de Paula PA nº 17588/2008/002/2012 pelo prazo de 6 (SEIS) anos, para as atividades: A-02-09-7 (Extração de rocha para produção de brita com tratamento); A-05-04-5 (Pilhas de rejeito/estéril) A-05-01-0 (Unidade de tratamento de minerais – UTM) A-05-02-9 (Obras de infra-estrutura -pátios de resíduos e produtos e oficinas). A-05-05-3 (Estradas para transporte de minério/estéril) F-06-01-7(Posto de abastecimento de combustível – 10m3) em sua unidade localizada no Local denominado Vargem Grande, zona rural no município de Cristiano Otoni/MG, desde que observadas as condicionantes listadas nos anexos desse Parecer Único, bem como a inclusão/exclusão ou alteração das mesmas pelo COPAM

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ANEXO I

Processo COPAM : 17588/2008/002/2012 Classe: 3 Empreendimento: Sara do Espírito Santo Dutra de Paula Atividade: Extração de rocha para produção de brita com tratamento Endereço: Vargem Grande - Zona rural Município: Cristiano Otoni Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA OPERAÇÃO ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

1 Manter o programa de Automonitoramento conforme exposto no Anexo II.

Durante a vigência da

licença.

2 Apresentar a renovação dos Cadastros de Uso Insignificante nº 004022/2010 e 004021/2010

20 dias após a renovação.

(*) Contado a partir da data de concessão da licença Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste Parecer Único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante a análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes Destaca-se que todas as condicionantes deverão ser protocoladas junto ao Órgão Ambiental no prazo fixado. OBSERVAÇÕES: I – O não atendimento aos itens especificados acima, assim como o não cumprimento de qualquer dos itens do PCA/RCA apresentado ou mesmo qualquer situação que descaracterize o objeto desta licença, sujeitará a empresa à aplicação das penalidades previstas na Legislação e ao cancelamento da Licença obtida; II - Em razão do que dispõe o art. 6º da Deliberação Normativa COPAM Nº 13/1995, o empreendedor tem o prazo de 10 (dez) dias para a publicação, em periódico local ou regional de grande circulação, da concessão da presente licença. III - Cabe esclarecer que a SUPRAM CM não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de controle ambiental e programas de treinamentos aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos.

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Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana

SUPRAM CM Rua Espírito Santo, 465 - Centro

Belo Horizonte – MG CEP 30.160-030– Tel: (31) 3228 7700

17588/2008/002/2012 Página: 11/12

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ANEXO II PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

SARA DO ESPÍRITO SANTO DUTRA DE PAULA PA Nº 17588/2008/002/2012

1 - Efluentes líquidos e qualidade da água

Locais para amostragem Parâmetros Freqüência

Sistema de efluentes Sanitários (entrada fossa séptica e saída

sumidouro)

DBO, DQO, sólidos sedimentáveis, sólidos em

suspensão, pH, óleos e graxas, detergentes.

Semestral Início: Até 90 dias após a

concessão da LI.

Sistema separador de água e óleo

DBO, DQO, sólidos sedimentáveis, sólidos em

suspensão, pH, óleos e graxas.

Trimestral Início: Até 120 dias após a

instalação do sistema

Curso d’água imediatamente à jusante do empreendimento no ponto 20°47’56” – 43°47’49” a

montante do ponto de captação Trimestral Início: Após inicio das obras de

Instalação Curso d’água imediatamente à jusante do empreendimento no ponto 20°47’53” – 43°47’42” a

montante do ponto de captação

Relatórios: Enviar relatório semestral de monitoramento dos efluentes líquidos e Qualidade da Agua, de acordo com a DN Conjunta COPAM/CERH-MG 01/2008, à SUPRAM CM. Os relatórios deverão ser elaborados por laboratórios cadastrados, conforme DN Nº 89/05 e conter a identificação, o registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises, além da quantidade gerada e do número de empregados no período. Nos resultados das análises realizadas, a empresa deverá observar os comandos contidos na DN COPAM n° 165/2011. Método de análise : Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA – AWWA, última edição. 2 - Resíduos sólidos e oleosos Realizar controle mensal, com início até 90 dias após o julgamento da licença, mediante planilha, de notas (cupom fiscal) e/ou contratos com as empresas de destinação de resíduos do empreendimento. Essas planilhas deverão estar disponíveis no empreendimento para fins de fiscalização e revalidação de licença. Deverão ser enviados à SUPRAM, anualmente , relatórios contendo o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição de todos os resíduos sólido-líquidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo, bem como o nome, registro profissional e assinatura do técnico responsável. As empresas recebedoras dos resíduos perigosos deverão possuir Licença de Operação do COPAM.

RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL OBS.

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Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma (*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*)1– Reutilização 6 – Co-processamento 2 – Reciclagem 7 – Aplicação no solo 3 – Aterro sanitário 8 – Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 – Aterro industrial 9 – Outras (especificar) 5 – Incineração

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. Todos os relatórios requisitados nesta licença deverão ser de laboratórios cadastrados conforme DN COPAM Nº 89/05 e devem conter a identificação, o registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises, acompanhado da respectiva anotação de responsabilidade técnica - ART. 3. Ruídos Enviar anualmente a SUPRAM CM, até 45 dias após a data de realização da amostragem da pressão sonora. As amostragens deverão verificar o atendimento aos limites estabelecidos na NBR 10.151 ABNT, fixada pela Resolução CONAMA 01, de 08 de março de 1990. O relatório deverá emitido por laboratórios devidamente cadastrados, conforme DN COPAM Nº. 89/05 e conter identificação, registro profissional e assinatura do responsável técnico pelas análises, acompanhado da respectiva anotação de responsabilidade técnica. Deverá o empreendedor observar as determinações da DN COPAM Nº. 165/2011. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações, a critério da área técnica da SUPRAM CM, face ao desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento e controle ambiental.