governo aberto - agenda pública

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Governo Aberto: Transparência e participação nos municípios Dentro do nosso sistema federativo, os municípios são responsáveis por grande parte das políticas públicas e estabelecem relações mais diretas com os/as cidadãos/ãs. Apesar desta proximidade, o poder público enfrenta inúmeros desafios para efetivar a participação, envolvendo a sociedade em todas as etapas das políticas, aprimorar a transparência, por meio da disponibilização de informações públicas e aprofundar os instrumentos de accountability e integridade. Estes desafios estão inseridos dentro do governo aberto, uma agenda recente nos municípios brasileiros e fundamental para a consolidação da democracia e da confiança no poder público. Como melhorar os mecanismos de transparência gover- namental? Como promover políticas de dados abertos conectadas aos anseios da sociedade? De que forma a participação institucional pode ser aprimorada? Como tornar o processo de tomada de decisão mais democrático? Quais padrões de integridade/ética são fundamentais para a gestão pública? livreto-intercâmbio-sao-sebastião-v3.indd 1 06/07/17 11:21

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Governo Aberto:Transparência e participaçãonos municípios

▼Dentro do nosso sistema federativo, os municípios são

responsáveis por grande parte das políticas públicas e

estabelecem relações mais diretas com os/as cidadãos/ãs.

Apesar desta proximidade, o poder público enfrenta inúmeros

desafios para efetivar a participação, envolvendo a sociedade

em todas as etapas das políticas, aprimorar a transparência,

por meio da disponibilização de informações públicas e

aprofundar os instrumentos de accountability e integridade.

Estes desafios estão inseridos dentro do governo aberto, uma

agenda recente nos municípios brasileiros e fundamental para

a consolidação da democracia e da confiança no poder público.

Como melhorar os mecanismos de transparência gover-

namental? Como promover políticas de dados abertos

conectadas aos anseios da sociedade? De que forma a

participação institucional pode ser aprimorada? Como

tornar o processo de tomada de decisão mais democrático?

Quais padrões de integridade/ética são fundamentais para

a gestão pública?

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mentores

▼Sergio Andrade,

Diretor Executivo da Escolade Políticas Públicas

Mestre em Gestão e Políticas Públicas (FGV/EAESP). Cientista Social pela USP, especialista

em Negociações Internacionais pela UNESP. Tem 15 anos de experiência na área governamental

e no setor privado, com trabalhos para diversos órgãos Federais, Estaduais e Municipais.

Recebeu prêmios de empreendedorismo social da Folha de S. Paulo, Fundação Schwab e Fórum

Econômico Mundial. É diretor executivo da Escola de Políticas Públicas.

▼Laila Bellix, Coordenadora

da Agenda Pública

Coordenadora do Programa "Governo Aberto em São Sebastião" da Agenda Pública. É fellow em governo aberto pela OEA (Organização dos

Estados Americanos). Entre 2013 e 2016, foi coordenadora de projetos da iniciativa São Paulo e Coordenadora de Promoção da Integridade da Controladoria Geral do Município de São Paulo.

Foi educadora social de jovens e crianças. É Mestre e Bacharel em Gestão de Políticas

Públicas pela Universidade de São Paulo (usp).

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equipe

▼Ricardo Sudário,

Diretor de Soluções Educacionais

Tem experiência em desenvolver soluções educacionais que ajudam a resolver problemas

sociais complexos. Já esteve à frente de duas startups de educação e foi consultor do Banco

Mundial. É graduado em Sistemas de Informação pela Universidade de São Paulo, e já passou pela Columbia University, em Nova York (no programa Columbia Startup Lab) e pela Aalto University (na

Finlândia).

▼Natália Lima,

Assistentede Projetos

Bacharel em Ciências e Humanidades e graduanda de Políticas Públicas pela

Universidade Federal do ABC. Já passou pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Diadema, nos conselhos municipais de

Assistência Social e dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes.

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Sobre oOpen Master▼O Open Master é uma experiência formativa inovadora criada pela Escola de Políticas Públicas com foco na resolução de problemas públicos. A proposta do Open Master é que seus participantes de-senvolvam projetos individuais, conectados com seus interesses pessoais ou profissionais e amparados nas experiências e conhe-cimentos que o grupo é incentivado a compartilhar. A partir do tema geral – Governo Aberto: transparência e parti-cipação nos municípios, nesta edição – cada participante escolhe uma situação problema relacionada para desenvolver um projeto que esteja alinhado aos seus desafios profissionais. Queremos que os participantes do Open Master sejam protagonistas da construção do próprio conhecimento e saiam aptos a gerar mu-danças concretas onde atuam. Mas, ao longo do processo, nenhum participante está sozinho! Queremos que o grupo se conheça e se apóie durante o processo. Acreditamos que criar esse ambiente é fundamental para enriquecer o processo de aprendizagem, que acompanham o trabalho de cada participante ao longo das 6 se-manas do Open Master. O espírito do Open Master é a jornada, não o destino! Valorizamos a aprendizagem por meio do fazer e do ensinar. Os projetos finais de cada participante sintetizam tanto o caminho percorrido quanto o conhecimento desenvolvido e suas aplicações práticas.

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Agenda aberta: o registro de compromissos de agentes do Poder Executivo como ferramenta de gestãoe accountability

▼Você sabe o que o prefeito da sua cidade fez na semana passada? Com quem se encontrou, ou então por onde esteve? Já tentou monitorar os compromissos públicos de um ministro ou até mesmo do presidente da Repú-blica? A divulgação da agenda de compromissos de autoridades públicas é instrumento de transparência, gestão e também de prestação de contas. A prática, no entanto, embora haja, em alguns casos, legislação que a obrigue, e seja expressamente recomendada pela Comissão de Ética Pública, não é comum. Quando a divulgação existe, falta detalhamento e há dificuldade para acessar informações. Este trabalho visa analisar a publicação das agendas de compromissos de autori-dades públicas do Poder Executivo, seu formato e con-teúdo, além de oferecer recomendações para que sua divulgação seja feita de maneira transparente e acessí-vel a qualquer cidadão.

▶ Bárbara Libório✉ [email protected]

Me formei em jornalismo em 2014. Desde então, passei pelas redações de Exame.com, Folha de S.Paulo e iG, nas editorias de economia, carreiras e negócios. Em 2016, fui a Madrid me especializar em jornalismo de investigação, dados e visualização, um curso da Universidad Rey Juan Carlos e do jornal espanhol El Mundo. Desde então sou colaboradora do Aos Fatos, o primeiro veículo especializado em fact-checking no Brasil, e atuo na checagem de declarações de políticos e autoridades de expressão nacional, de modo a verificar se eles falam a verdade. Além disso, sou repórter da revista IstoÉ.

projetos finais

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Controle social e grandes projetos urbanos: considerações a partir do Porto Maravilha

▼Accountability social e projetos ur-banos. A partir de um conceito de accountability social que prevê, além da fiscalização e combate à corrupção, a participação em processos decisó-rios, inclusive em relação à alocação de recursos, o projeto vai olhar para os mecanismos de incentivo (e desin-centivos) a esse tipo de controle social em grandes projetos urbanos. O caso do Porto Maravilha, no Rio de Janei-ro, ilustra o debate a partir de uma política urbana de alta complexidade institucional, no qual a dispersão do processo decisório em instituições in-diretas ou não eleitas impacta a capa-cidade de responsabilização. As instân-cias formais de participação e a criação de espaços públicos de deliberação e ou-tras estratégias e mecanismos adotados no Rio e em outras cidades da América Latina são debatidas no projeto.

▶ Betina Sarue✉ [email protected]

Sou doutoranda no departamento de ciência política da USP, e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. Tenho mestrado em ciência política no mesmo departamento, e me formei em ciências sociais e em comunicação social. Tenho um pé na academia e outro na gestão de projetos. Na academia me dedico aos estudos urbanos e políticas públicas. Como gestora de projetos passei pelo Instituto Ethos e no Conselho Britânico, onde apoiei a estruturação de financiamento para o desenvolvimento social no Brasil através de projetos da sociedade civil e da universidade, em cooperação com instituições britânicas. Em um desses projetos conheci a Agência São Paulo de Desenvolvimento, instituição recém criada pela Prefeitura de São Paulo. Me encantei com a atuação territorial e passei para o lado de lá, para uma experiência na gestão pública. Nesse meio tempo desenvolvi consultorias para organizações nacionais e internacionais. Sou inspirada pela política e seus desdobramentos para o desenvolvimento local.

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O que estão fazendo com meus dados pessoais? Analisando a fronteira entre a privacidade de indivíduos e a transparência governamental

▼O projeto trata da análise das potencialidades e limita-ções para coleta e uso de dados pessoais por governos. Neste cenário, apresenta-se o dilema entre a proteção da privacidade e a promoção da transparência, engen-drado a partir de um vácuo em nosso sistema jurídico brasileiro, que não define fronteira e procedimentos claros para quando esses dois temas conflitam. Em um contexto de vertiginosa expansão da redes e das tecno-logias de informação e comunicação (TICs), a coleta e tratamento de dados pessoais surge como uma ques-tão inerente ao processo de inovação na gestão pública, na medida em que a modernização do Estado incorpo-ra essas TICs e redes, que, cada vez mais são geridas por grandes empresas que têm profundos interesses econômicos relacionados às potencialidades de uso de dados pessoais. Neste sentido, a análise proposta busca apresentar os principais usos de dados pessoais empregados por governo e setor privado, focando no papel do Estado na administração deste conflito entre privacidade e acesso à informação.

▶ Camille Moura✉ [email protected]

Meio paulista, meio carioca, 23 anos e um currículo esquisito. Formada em Políticas Públicas e em Ciências e Humanidades pela Universidade Federal do ABC. Tenho mais interesses do que tempo disponível. Entusiasta do software livre, das práticas de governo aberto e acho qualquer forma de aprisionamento de conhecimento um grande desperdício.

Já pesquisei gestão de políticas educacionais, direitos autorais, inovação tecnológica aberta. Atualmente pesquiso formas de equilibrar privacidade dos cidadãos e transparência dos governos. Desde 2014 trabalhando com Lei de Acesso à Informação, controle social, transparência ativa e dados abertos na Controladoria Geral do Município de São Paulo.

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O uso de ferramentas tecnológicas para promoção da participação social como forma de tornar mais eficiente e efetiva as políticas públicas de gestão e planejamento urbano

▼O gestor municipal tem um desafio de gerar políticas públicas adequadas as necessidades da população lo-cal. Na maioria das vezes, soluções externas não se enquadram no perfil daquela região ou distrito. Recor-rer ao universo gigantesco de informações que fazem parte do acervo técnico da administração pública é uma tarefa complexa. Primeiro, porque as informa-ções não estão organizadas. Segundo, porque exige a integração de fontes que pertencem a órgãos distintos do poder público. E, terceiro, porque não conseguem demonstrar os anseios da sociedade local. Logo, surge a necessidade de ter um governo mais aberto, o qual permita a participação social como forma de trazer o gestor público mais perto das realidades e particulari-dades de cada localidade.

Todavia, surgem outros problemas: (a) falta de tempo para o gestor público estar presente em todas as loca-lidades de uma cidade para fazer levantamento de informações e o desenho da política pública adequada; (b) falta de tempo da sociedade local (porque todos tra-balham) para participar ativamente da gestão da po-lítica urbana; (c) faltam mecanismos adequados para participação social.

Meu objetivo é dissertar sobre o uso das ferramentas tecnológicas para promover a aproximação do gestor público das demandas locais, permitindo o desenho de soluções mais efetivas e eficientes, bem como pro-mover o engajamento da população no produção de políticas de planejamento urbano.

▶ Elias de Souza✉ [email protected]

Sou diretor de infraestrutura e setor público da Deloitte no Brasil, advogado com mestrado em gestão e políticas públicas pela FGV-EAESP. Minha experiência profissional está concentrada em prover consultoria para todos os atores do ecossistema do setor público, principalmente naqueles projetos que envolvam temas relacionados à gestão pública, planejamento urbano, cidades inteligentes e estruturação de parcerias. Participo ativamente de associações e organizações nacionais e internacionais que visam promover ações de impacto na sociedade. Sou um pesquisador ativo de ações implementadas por governos subnacionais de outros países, visando buscar inspiração para o desenho e estruturação de políticas públicas locais. Sou palestrante em conferências nacionais e internacionais sobre assuntos relacionados à infraestrutura.

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Agenda de Governo Aberto em Operações Urbanas Consorciadas: proposição de critérios e indicadores para acompanhamento do processo de planejamento e gestão do instrumento urbanístico como mecanismo de controle social para a garantia do direito à cidade

▼O projeto busca inserir a Agenda de Governo Aberto no processo de planejamento e gestão das Operações Urbanas Consorciadas – instrumento de política urba-na que contempla a reestruturação de grandes áreas financiadas por alianças público-privadas – através da proposição de critérios e indicadores de transpa-rência, participação social, integridade e inovação tecnológica como mecanismo de controle social para a garantia do direito à cidade, das transformações urbanísticas, melhorias sociais e valorização ambien-tal que o instrumento prevê para além da valorização imobiliária e financeira. Como exercício metodológico, voltamos nossa atenção para o esforço de diálogo so-cial inserido no processo de planejamento da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí (Projeto de Lei 723/2015) aplicando tais critérios e indicadores de Governo Aberto e analisando seus resultados.

▶ Fábio Ferraz✉ [email protected]

Um ativista pela realização do potencial humano, individual e coletivo. Sou fundador e diretor-executivo da urbeOmnis, empresa de consultoria em planejamento e gestão de políticas públicas para cidades inteligentes e sustentáveis. Nos últimos dez anos, venho desenvolvendo atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa, planejamento e gestão de projetos socioambientais e de desenvolvimento urbano e territorial junto à academia, setor público, setor privado e terceiro setor. Sou bacharel em ciências econômicas (USP), mestre em engenharia urbana (UFSCar), especialista em gestão e políticas públicas (FESPSP) e doutorando em urbanismo (PUCCAMP) analisando instrumentos urbanísticos que equilibram os interesses privados ao direito à cidade. Tenho 44 anos, adoro um bom papo sobre política ou economia acompanhado de um violão e boa música.

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Blockchain Menu

▼O projeto pretende desmistificar as aplica-ções e pré-requisitos para adoção da estru-tura de Blockchain preconizada no artigo

"Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash Sys-tem" de Satoshi Nakamoto (2009), tornando o processo de adoção mais claro para órgãos do Setor Público. O trabalho irá apresentar os principais conceitos estruturais da ferra-menta, as aplicações e os custos de adoção tendo em vista os desafios apresentados aos municípios pela Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Capítulo IV.

Atualmente, os modelos de relacionamen-to social e de transações vêm sofrendo profundas mudanças com a escalada do custo médio destas interações. Mais do que simplesmente propor uma tecnologia para redução de custos esta tese de 2009, Blockchain também irá propor algumas alterações nas formas de organização da sociedade. O seu principal produto, o BITCOIN, propaga o fundamento de des-centralização do controle dos meios de pagamento extinguindo a necessidade de uma autoridade central para emissão de moeda. Portanto, a intenção é promover o debate de como os governos locais podem se beneficiar deste modelo de gestão tran-sacional descentralizado.

▶ Fernando Lobo✉ [email protected]

Sou um sonhador, morador do mundo. Meu primeiro sonho? Mudar o mundo. Minha atual missão? Mudar. Em breve estarei além-mar. As ciências exatas me encantam e as sociais me intrigam. Frequentei os bancos e corredores da FGV e pude aprender sobre pessoas, mas estudava administração pública. Já fui trainee em varejo e foi na loja lidando com o cliente que entendi o que era ser cidadão. Já trabalhei por um sonho maravilhoso de governo eletrônico mas vi que algumas práticas adotadas para chegar naquele sonho não me levariam longe. Sai. Estudei para concurso, passei e não fui, estudei depois e não passei. Conheci a realidade de arranjos produtivos locais de 18 cidades deste Estado paulista que me acolheu e minha esposa paulistana tem certeza que conheço mais a cidade dela do que ela própria. Muitos na minha própria cidade, Uberlândia, também acham isso de mim sobre a cidade que não moro a mais de 15 anos. Fui diretor de empresa e embalador de frutas ao mesmo tempo, tenho muito orgulho disso. Hoje trabalho na sede do governo Paulista com Tech+Inovação. Aqui já montei Delivery Unit (T. Blair), coordenei o desenvolvimento de uma PPP para desafogar o deficit habitacional e tenho uma série de outros projetos que adoraria te contar. This is me!

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Analisando experiências para ampliação do controle social e aprimoramento da função de accountability dos conselhos de políticas públicas

▼Diante de vasta literatura e muita ex-periência na rotina e na operação dos conselhos, onde se denota grandes entraves de participação, demasiada quantidade de conselhos com atribui-ção próxima ou até mesmo sobreposta, uma infi nidade de problemas comuns a esses colegiados, com baixa capacidade propositiva e pouco poder de infl uência sobre o processo de defi nição das polí-ticas públicas, pretende-se apresentar alguns casos de sucesso no monitora-mento de dados e gastos públicos, bem como no uso de ferramentas tecnoló-gicas para produção de política públi-ca, de forma que os Conselhos possam utilizar-se desses insumos ou criar ins-trumentos próprios como estratégia de fortalecimento e efetividade de sua função de accountability.

▶ Jeniffer Caroline Luiz✉ jeniff [email protected]

Sou advogada, com especialização em direito público e fundos especiais, respectivamente pela Faculdade Damásio de Jesus e Escola Superior da Advocacia. Há 15 anos, atuo na área de direitos humanos, especialmente os relacionados à crianças e adolescentes e há 10 anos com temas da Administração Pública. Me apaixonei pelos temas de gestão pública e planejamento orçamentário quando fui professora no Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (CEPAM) de 2011 a 2013. Há 5 anos atuo na Fundação Abrinq sendo responsável pelos Programas Prefeito e Presidente Amigo da Criança, ampliei minha atuação para todo o território nacional, descobri riquezas e mazelas em nosso país e onde encontro espaço para fortalecer a participação social, discutir transparência, accountability e impacto das políticas sociais.

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Transparência no Serviço Público através de dados abertos: um estudo de caso de possíveis caminhos na CPTM

▼Voltado aos leitores que não têm familiaridade com a ideia de Governo Aberto, apresentamos conceitos de transparência, dados abertos e da Lei de Acesso à In-formação (LAI), fazendo uma comparação com o que foi encontrado sobre dados da CPTM (Companhia Pau-lista de Trens Metropolitanos) discorremos sobre o que é aberto ou não, e o que poderia ser com base nas demandas sociais.

O trabalho aponta evidências de como a disponibili-zação em formato aberto dos dados públicos da CPTM pode sustentar uma inovação no serviço e na comu-nicação entre empresa e cidadão. Além de mostrar que existem muitos ganhos quando se trabalha com governo aberto, pois as possibilidades de participação e reutilização dos dados são significativas. Contex-tualizamos a trajetória do aprendizado, descobertas e desafios enfrentados nas últimas semanas, contando o porquê do interesse pelo Open Master, narrando desde o primeiro encontro até a entrega do projeto, justificando o tema escolhido.

Por fim, propomos possíveis saídas para os problemas apontados com base em modelos já existentes, mas pouco divulgados, que proporcionam a participação social nas políticas governamentais (ex.: Cadê o Ôni-bus, Moovit).

▶ João Victor de Mari✉ [email protected]

Sou estudante bolsista do Prouni, cursando o terceiro ano de jornalismo na UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), nasciem Mogi das Cruzes e sou morador de Itaquaquecetuba, porém, com o coração inteiramente paulistano. Louco por futebol, política, videogames e, como um eterno latino americano, sou apaixonado por nossos escritores - em especial, o querido e eterno Gabo (Gabriel García Marquez).

Aprecio grandes reportagens, especialmente as que tratam dos direitos humanos e contam sobre a luta das minorias do nosso país e do mundo.

Sou estagiário na Assessoria de Imprensa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e apesar de ter 20 anos, já venci grandes obstáculos para chegar onde estou e sei que vencerei muitos mais. Muito prazer, João Victor de Mari.

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Judiciário Aberto

▼Quando assumiu a presidência do STF em setembro de 2016, a ministra Carmem Lúcia reforçou a importância da transpa-rência nos poderes. Em 2012, a ministra já havia sido a primeira ministra da Corte a divulgar o seu salário. No início de junho de 2017, a presidenta do Supremo assinou um Termo de Cooperação Técnica com a ONG Transparência Internacional, para, de acordo com o site oficial do STF, a im-plementação de atividades de combate à corrupção e o aperfeiçoamento de me-canismos de controle para o aprimora-mento do sistema judicial brasileiro. O termo de cooperação prevê a produção de um diagnóstico das melhores práticas nacionais e internacionais sobre gestão do sistema judicial e de prevenção e com-bate à corrupção. Meu projeto pretende, então, apresentar direções possíveis para tornar o Poder Judiciário brasileiro mais aberto (embasado nas noções de Estado Aberto, Governo Aberto e Justiça Aber-ta), a partir do estudo de boas práticas internacionais, facilitando e agregando ao trabalho que será feito pela Transpa-rência Internacional.

▶ Luti Guedes✉ [email protected]

Sou Luti, tenho 24 anos, sou carioca de nascença e marajoara de coração, gay, padrinho de uma gostosura de 7 anos que é o amorzão da minha vida, tenho duas irmãs, um irmão e mais dois irmãos da minha irmã, sou abyian do Ile Omiojuaro filho de Oxaguiã e Ogum com Oxum, escorpião com ascendente em escorpião, estudo Ciências Políticas e Políticas Públicas e trabalho com democracia, governo aberto e desenvolvimento local e sustentável.

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Participação Social na Estruturação de Parcerias Público-Privadas

▼Partindo da literatura crítica sobre participação social e considerando os desafios relacionados às parcerias pú-blico-privadas na área de planejamento urbano, este estudo explora o caso da PPP da Habitação da Casa Paulista, cria-da pelo Governo do Estado de São Paulo. Baseado em documentos oficiais e arti-gos jornalísticos, analisam-se os meca-nismos de participação social que foram empregados pelo Poder Público na fase de estruturação do projeto e suas princi-pais limitações. Com base neste balanço, são problematizadas as abordagens teó-rico-metodológicas que desconsideram a natureza eminentemente política das relações entre o parceiro privado, o go-verno e os cidadãos.

▶ Maíra Broetto✉ [email protected]

Sou mestre em governança socioambiental pela Universidade de Oxford e trabalho há cinco anos como consultora na área de governança corporativa e sustentabilidade na KPMG. Durante o programa de mestrado, que concluí em novembro de 2016, dediquei-me especialmente ao estudo sobre participação social no contexto de descentralização política, crescimento populacional nas grandes cidades e crise ambiental contemporânea. Minha dissertação foi sobre o plano de mobilidade em São Paulo e o papel da sociedade civil organizada. Desde que retornei ao Brasil, meu objetivo é de atuar em projetos de consultoria e pesquisa relacionados a governança participativa, sobretudo nas áreas de planejamento urbano e políticas socioambientais. Além de ser apaixonada por urbanismo, sou uma entusiasta da bicicleta (e crítica ferrenha à carrocracia), adepta da agricultura familiar orgânica, praticante de escalada e viciada em pão.

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Mecanismos inovadores de participação social: novas metodologias a favor da re significação de espaços participativos

▼Por meio de estudos de caso e de iniciati-vas inovadoras no campo da participação social, o projeto busca construir uma nova perspectiva de aproximação da população de espaços participativos. Metodologias como design thinking, active design e so-cial labs, aliadas à processos de construção e efetivação de políticas públicas surgem como uma alternativa para espaços desgas-tados que poderão gerar maior efetividade no protagonismo da população. Assim, por meio de análises bibliográficas e olhares críticos sobre o tema, pretende-se apre-sentar um panorama geral de iniciativas, obstáculos, boas práticas e recomendações embrionárias para novos caminhos a se-rem trilhados.

▶ Mariana Hanssen✉ [email protected]

Meu nome é Mariana e tenho 23 anos. Sou formada em Direito pela Universidade de São Paulo, mas o mundo jurídico não me encantou e decidi fugir para outra área de atuação (que até hoje não sei bem ao certo qual é). Sou movida pela transformação social e por projetos que mudam o mundo e as pessoas, no nível que couber. Durante a faculdade, me envolvi em grupos de estudos e de extensão que vão desde a temática ambiental, passando pelo sistema prisional até a questão de gênero. Já passei pelo setor público, pelo terceiro setor, e pisei também em um escritório de inovação e design thinking. Todas minhas experiências construíram o que sou hoje e me trouxeram uma visão crítica e dinâmica do nosso papel na sociedade. Nas horas vagas, gosto de cozinhar, escrever, e fazer planos. E hoje em dia, um deles, é fazer um mestrado em políticas públicas.

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Guia orientativo para firmação de convênios na educação infantil

▼O projeto tem como objetivo desenvolver um guia para promover a transparência e qualificação do processo de conveniamento da gestão pública do município de São Paulo com entidades e organizações na oferta de educação infantil na cidade. Para isso se desenvolveu, como um primeiro esforço, uma ferramenta que suge-re orientações e procedimentos que podem permitir, por exemplo, maior conhecimento da estrutura orga-nizacional das entidades parceiras, critérios e parâ-metros claros de avaliação para realização de seleção de entidades para futuros convênios - a luz dos indica-dores de qualidade de educação infantil do município, capaz de auxiliar e orientar os técnicos da Secretaria Municipal de Educação e Diretorias Regionais de En-sino na constituição de parcerias dessa natureza a fim de promover, a priori, maior eficiência e ganho de qua-lidade à política municipal de educação infantil.

▶ Mariana Pereira✉ [email protected]

Paulistana de 24 anos nascida e criada na zona leste de São Paulo, lugar que a gente aprende desde cedo que, sem muita raça, as coisas no mundo não se ajeitam sozinhas. Fui parar no campo de públicas por paixão e por acreditar que a política é um dos trajetos possíveis de transformação para a sociedade. Nesse caminho, me encantei pelo mundo das políticas educacionais, no qual tenho dedicado minhas pesquisas e estudos, sempre focados no ganho de qualidade desta, que para mim é a mais importante política pública para garantia e exercício de direitos. Atualmente, sou pesquisadora na Move Social, consultoria que apoia organizações na geração de impactos positivos na sociedade e mestranda em Políticas Públicas na Universidade Federal do ABC (UFABC).

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Sujeitos (in)visíveisda Cidade

▼Este trabalho nasce da inquietação a respeito dos processos de Participa-ção Social envolvendo crianças. Há legislação que garanta isso? Seriam as crianças sujeitos aptos à opinar e definir mudanças sobre o mundo que as cerca? Quem promove esse tipo de engajamento? Como isso tem se dado no contexto da democracia brasileira? Essas e outras perguntas começam a ser respondidas nesse portfólio que, a partir de pesquisa bibliográfica e entrevistas, mapeia como e onde as crianças têm participado da vida nas cidades.

▶ Raiana Ribeiro✉ [email protected]

Sou Raiana Ribeiro, jornalista graduada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Como produtora de conteúdo, meus trabalhos estiveram sempre vinculados ao terceiro setor, com foco em Educação e Direitos Humanos. Desde 2010, trabalho na Associação Cidade Escola Aprendiz, onde hoje coordeno o Programa Cidades Educadoras, uma iniciativa que apoia e desenvolve ações estratégicas para o fortalecimento dessa agenda no Brasil. Também sou editora do Portal Aprendiz, plataforma que há vinte anos produz e dissemina conteúdos relacionados à Educação, Infância, Território e Direito à Cidade.

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Câmaras Municipais abertas e transparentes: perspectivas atuaise futuras

▼Como garantir que uma instituição democrática como a Câmara Municipal atenda às variadas demandas de uma sociedade plural numa época onde há uma cres-cente valorização de conceitos como transparência, governo aberto e participação social? As Câmaras Municipais no Brasil têm correspondido a essa deman-da crescente? Quais foram os principais avanços, as maiores dificuldades e as soluções encontradas Brasil afora? Como tornar o processo legislativo local mais aberto e transparente, contando com maior participa-ção da sociedade no processo de tomada de decisão? Esses foram os principais questionamentos que inspi-raram a criação deste projeto. Conversamos com ve-readores e ex-vereadores que se mostraram especial-mente engajados nessa temática em suas trajetórias políticas, além de organizações da sociedade civil, ati-vistas e empreendedores sociais que têm se envolvido, de alguma maneira, com o tema em questão. Procu-ramos trazer um panorama das Câmaras Municipais, elencando algumas experiências inovadoras, as prin-cipais dificuldades de torná-las mais abertas e, por fim, propomos algumas soluções baseadas em nossos va-riados contatos com vereadores e sociedade.

▶ Sergio Cavalcanti✉ [email protected]

Sou recifense, tenho 25 anos e minha infância se passou em idas e vindas entre Mossoró, no sertão potiguar, e a capital pernambucana. Ingressei na faculdade de ciência política atraído pela ênfase em relações internacionais, mas ao longo da graduação foi a área de políticas públicas que passou a ser minha verdadeira paixão. Graduado em ciência política (UFPE) e agora mestrando em políticas públicas (UFABC) recém-chegado em São Paulo, tenho especial interesse em análise de implementação de políticas, avaliação de políticas, atuação da burocracia implementadora e políticas educacionais, além de imensa vontade de ingressar profissionalmente na área. Apaixonado por cinema, futebol, mapas, idiomas e linguística, gosto de compartilhar meu tempo livre com meus amigos mais próximos e me aventurar na cozinha com receitas do oriente médio.

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Portal dos Conselhos Municipais de São Paulo - ConSampa

▼O projeto de criação do Portal ConSampa atende a dois pilares da agenda de governo aberto: participação so-cial e transparência. Hoje, as informações sobre os Conselhos Municipais são difíceis de encontrar, por estarem divididas em diversos conselheiros que não se conversam, espalhadas em diferentes secretarias municipais que não se conectam.

Assim, serão reunidas informações de todos os conse-lhos municipais da cidade (de gestão de políticas públi-cas, regionais e gestores), tais quais datas e locais das reuniões, lista de membros, atas, legislações e etc. Ha-verá, também, canal para solicitação de informações direcionadas a cada conselho e um espaço de partici-pação online. O portal conterá, ainda, uma plataforma de interação entre conselheiros, com acesso à dados relevantes da cidade que subsidiem seus trabalhos.

Por fim, à parte da estrutura online, serão feitas reco-mendações à gestão pública para implantação e ma-nutenção do portal, como decretos, equipe necessária e processos de execução. Com isso, o projeto visa a facilitar o acesso à informação importante para a sociedade, que é o papel e atuação dos conselhos, uma das principais instâncias de participação social, pro-movendo sua transparência e aproximando os muní-cipes de seus conselheiros representantes.

▶ Tayara Calina✉ [email protected]

Sou Bacharel em Relações Internacionais (PUC-SP) e Mestra em Gestão de Políticas Públicas (EACH-USP). Curiosa de nascença, além dos cursos acadêmicos, sou frequentadora de cursos extracurriculares, que vão desde gestão do orçamento público, passando por data analytics e até escrita criativa. Entretanto, essa curiosidade não se estende à vida alheia e às mídias sociais, onde sou bastante ausente. Em compensação, a presença nas mesas de bar é quase sempre certa! Minha trajetória profissional sempre foi no escopo do governo local, primeiro como assistente de projetos no ICLEI-Governos Locais pela Sustentabilidade, trabalhando no desenvolvimento de políticas públicas voltadas à mitigação das mudanças climáticas. Em seguida, trabalhei na Prefeitura de São Paulo, como assessora de cooperação internacional e depois como assessora de planejamento e monitoramento de políticas públicas. Atualmente, trabalho no Instituto Arapyaú, uma entidade filantrópica que tem por objetivo fomentar projetos inovadores que fortaleçam a participação social e a transparência em municípios. Continuo estudando, por conta própria, temas relativos à Governo Aberto, sobretudo transparência, inovação e uso de dados para, quem sabe, desenvolver pesquisa nesse tema, no futuro doutorado.

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Abertura colaborativa de dados públicos por meio do GitHub

▼Imagine uma plataforma virtual na qual os gestores públicos pudessem inserir suas demandas de ino-vação na área de transparência pública, para que programadores/desenvolvedores fossem motivados a colaborarem em projetos que contribuiriam direta-mente para o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a abertura de dados públicos?

O GitHub é um repositório muito conhecido na área de Tecnologia da Informação e tem, como um de seus focos, o desenvolvimento de uma comunidade engaja-da e cooperativa. No entanto, ainda é uma plataforma desconhecida por grande parte dos gestores públicos, sendo pouco utilizada na criação colaborativa de pro-jetos para a Administração Pública.

Pretende-se desenvolver um tutorial de como gesto-res públicos podem utilizar todas as potencialidades oferecidas pelo GitHub para a produção colaborati-va de soluções inovadoras. Intenciona-se também a construção de uma ponte virtual entre as demandas dos gestores com o conhecimento técnico dos progra-madores, por meio da criação de uma comunidade de pessoas engajadas em temas voltados para a transpa-rência e a abertura de dados públicos.

▶ Thomaz Anderson Barbosa da Silva

[email protected]

Sou mineiro de Beagá e tenho 37 anos, sendo os últimos cinco muito bem experimentados na cidade de São Paulo. Minha primeira graduação foi em Turismo, seguido de um MBA em Marketing não concluído e diversas experiências em diferentes setores (agência de turismo, aviação comercial, hotelaria, comércio varejista). Aos 28 anos, iniciei uma nova graduação e me tornei sociólogo. Em seguida, fiz mestrado em Administração Pública e Governo na FGV, onde, atualmente, estou fazendo um doutorado. Minhas pesquisas se direcionam para a área de transparência, controles democráticos de governos e interações da sociedade com a gestão pública por meio das tecnologias de informação. Desde junho de 2016, alio um pouco desta teoria com a prática na Coordenadoria de Promoção de Integridade, órgão da Controladoria Geral do Município de São Paulo. E vamos caminhando…

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Transparência em processos licitatórios: recomendações para as concessões de água e esgoto

▼Este paper discute sobre o processo licitatório em con-cessões municipais de água e esgoto, popularmente chamados de saneamento. A expansão dos serviços privados de água e esgoto são crescentes nos últimos anos, e devem se intensificar, uma vez que este é um dos últimos grandes flancos de expansão de serviços concessionados.

Esta discussão é candente pois o processo envolve diversos atores municipais e estaduais e, principal-mente, toda a população municipal. Entendemos tam-bém que os processos licitatórios são tecnicamente complexos e distantes da realidade do cidadão.

Desta forma, adotamos como pergunta norteadora: Como qualificar processo licitatório de concessões municipais de água e esgoto? Esta pergunta nos leva a recomendações finais, que, alinhadas com a Lei de Acesso à Informação e ao Open Contracting Partner-ship, visam enriquecer o processo licitatório.

▶ Thomaz D’Addio✉ [email protected]

Profissional de Relações Governamentais (Public Affairs/PA) e Políticas Públicas, bacharel e mestre pela Universidade de São Paulo em Gestão de Políticas Públicas, com foco em processo decisório e Direitos Humanos. Com passagem pela administração pública municipal e iniciativa privada, tenho interesse em políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da população e contribuam para um ambiente positivo para cooperação com a iniciativa privada. Tenho experiência em pesquisa, análise, monitoramento de políticas públicas e em engajamento institucional.

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Saúde como plataformaaberta: transparência ativae abertura de dados

▼Contexto: As entidades responsáveis pela execução do compromisso 7 do 3.º Plano de Ação Nacional da Open Government Partnership (OGP Brasil) propõe uma ação para fortalecer a transparência ativa através de estratégias de uso de dados e criação de soluções com atores fora do governo para impactar a qualidade dos dados e abrangência. Problema: Maior transparência ativa em dados de saúde. Objetivos: Disponibilizar res-postas aos pedidos de acesso à informação dos últimos quatro anos em plataforma de transparência ativa com o objetivo de ampliar o número de indicadores da sala de apoio à gestão estratégica - SAGE, com moni-toramento da sociedade civil. Desafio da OGP: Reor-ganizar as informações para melhorar os serviços públicos e aumentar a integridade pública através de práticas de governo aberto, com transparência, ética e sustentabilidade. Proposta de novo marco: O conceito de "governo como plataforma" é baseado no princípio que o governo não deva ser o único a desenvolver solu-ções para a sociedade, mas que o papel estratégico do governo é desenvolver ações e oferecer infraestrutura para estimular a criação de novas experiências e ser-viços para cidadãos com impacto positivo.

▶ Tiago Cepas Lobo✉ [email protected]

Sou sanitarista, graduado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Atualmente, sou Pesquisador Jr. na Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) e na Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA). Tenho experiência e interesse nas áreas de Epidemiologia, Sistemas de Informações em Saúde, Estatística em Saúde, Gestão em Saúde Pública, Dados na Web e Dados Abertos em saúde. Represento a ABRALE na execução do Compromisso 7 do 3.º Plano Nacional de Governo de Aberto. Lidero o grupo de trabalho de dados públicos e privados do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer. Alimento e gerencio o Observatório de Oncologia, plataforma que utiliza dados abertos para tomada de decisão e transformação social.

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Sobre a Escola de Políticas Públicas▼A EPP propõe experiências formativas contextualizadas

que promovem a inovação governamental e o desenvol-

vimento de equipes capazes de transformar. Junto aos

aspectos técnicos, as formações também desenvolvem

competências socioemocionais, como criatividade, reso-lução de problemas e mediação de conflitos.

Formação não é sinônimo de sala de aula. Intercâmbios,

mentorias, aprendizagem por projetos e metodologias

ativas de aprendizagem. Esses são alguns dos recursos

que a EPP lança mão ao desenvolver as experiências for-mativas para agentes públicos. Ao trilhar esse caminho, a EPP acredita contribuir para políticas públicas efetivas, democráticas e com foco no cidadão.

Ao total, já alcançamos mais de 5.000 pessoas em 225 muni-

cípios brasileiros, em projetos com diversas configurações

– desde programas de mentoria para jovens, para gestores, intercâmbios, cursos e formações, e programas flexíveis.

Conheça mais sobre os programas da Escola de Políticas Públicas em www.ep.org.br.

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▶ O GRUPO DA EDIÇÃO DE GOVERNO ABERTO

▶ Bárbara Libório

▶ Betina Sarue

▶ Camille Moura

▶ Elias de Souza

▶ Fábio Ferraz

▶ Fernando Lobo

▶ Jeniffer Caroline Luiz

▶ João Victor de Mari

▶ Luti Guedes

▶ Maíra Broetto

▶ Mariana Hanssen

▶ Mariana Pereira

▶ Raiana Ribeiro

▶ Sergio Cavalcanti

▶ Tayara Calina

▶ Thomaz AndersonBarbosa da Silva

▶ Thomaz D’Addio

▶ Tiago Cepas Lobo

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