goiÂnia, 22 a 28 de outubro de 2017 nova...

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Nova história ANO 31 - Nº 1.600 GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 Flexibilizar para melhorar a mobilidade na capital Marconi a um passo de comandar PSDB nacional Página 3 O mal dito na política, de Trump a Temer “Se oposição não se unir, nosso maior adversário somos nós mesmos.” Prefeito Iris Rezende defende escalonamento de horários de comércio, escolas e órgãos públicos para dar fluidez ao tráfego em Goiânia. Página 5 Página 8 Em entrevista exclusiva, o presidente da Assembleia, José Vitti, dá a receita de como a base governista pode ganhar a eleição em 2018. E mostra em detalhes como pode perder. Páginas 6 e 7 LINHA DIRETA É preciso qualificar os debates Página 2 OPINIÃO PODER TRÂNSITO ENTREVISTA Em entrevista especial, o professor Carlos André defende a reforma do ensino médio. Para ele, “a escola hoje tem muito conteúdo e pouca qualidade”. Páginas 4 e 5 O marketing político se renova na ‘arte’ da maldade, que elegeu o presidente dos EUA e, em 2018, pode eleger governadores e o presidente do Brasil. ESCOLA ESCOLA Não existe educação salutar sem hierarquia GOIÁS TEM TRÊS CANDIDATOS EM CAMPANHA – DANIEL VILELA (PMDB), RONALDO CAIADO (DEM) E ZÉ ELITON (PSDB) –, TODOS LEVANTANDO A BANDEIRA DA RENOVAÇÃO, MAS CARREGANDO HERANÇAS HISTÓRICAS NO SANGUE OU NO SUOR. A MUDANÇA ESTÁ NO DISCURSO. ESTARÁ NAS AÇÕES? Páginas 10 e 11 ELEIÇÕES 2018

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Nova históriaANO 31 - Nº 1.600 GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017

Flexibilizar para melhorar a mobilidade na capital

Marconi a um passo de comandar PSDB nacional

Página 3

O mal dito na política, de

Trump a Temer

“Se oposição não se unir, nosso maior adversário somos nós mesmos.”

Prefeito Iris Rezende defende escalonamento de horários de comércio, escolas e órgãos públicos para dar fl uidez ao tráfego em Goiânia. Página 5

Página 8

Em entrevista exclusiva, o presidente da Assembleia, José Vitti, dá a receita de como a base governista pode ganhar a eleição em 2018. E mostra em detalhes como pode perder. Páginas 6 e 7

LINHA DIRETA

É preciso qualifi car os

debatesPágina 2

OPINIÃO

PODER

TRÂNSITO

ENTREVISTA

Em entrevista especial, o professor Carlos André defende a reforma do ensino médio. Para ele, “a escola hoje tem muito conteúdo e pouca qualidade”. Páginas 4 e 5

O marketing político se renova na ‘arte’ da

maldade, que elegeu o presidente dos EUA e, em 2018, pode eleger

governadores e o presidente do Brasil.

E S C O L AE S C O L A

Não existe educação salutar sem hierarquia

GOIÁS TEM TRÊS CANDIDATOS EM CAMPANHA – DANIEL VILELA (PMDB), RONALDO CAIADO (DEM) E ZÉ ELITON (PSDB) –, TODOS LEVANTANDO A BANDEIRA DA RENOVAÇÃO, MAS CARREGANDO HERANÇAS

HISTÓRICAS NO SANGUE OU NO SUOR. A MUDANÇA ESTÁ NO DISCURSO. ESTARÁ NAS AÇÕES? Páginas 10 e 11

ELEIÇÕES 2018

CARTA AO LEITOR

A Tribuna do Planalto, que nasceu Jornal

da Segunda e mudou de nome em 2003, é uma nova Tribuna. No formato, no visual, na equipe. O que não muda é a proposta editorial que marca os mais de 30 anos de sua história. Segue fi rme, também, o compromisso com o Jornalismo. Assim, que se defi ne na expressão de sua prática. E ponto.

Tudo está pensado para facilitar a leitura, sem prejuízo da informação completa, da análise equilibrada, do conteúdo formador de opinião – a sua opinião. Nas próximas semanas, as mudanças na edição impressa serão estendidas à página na internet. O objetivo é que a Tribuna seja um jornal semanário, mas também diário. E vice-versa.

O projeto visual da nova Tribuna foi desenvolvido pelo designer Maykell Guimarães, e a logomarca, pelo também designer Gabriel Bueno, da agência Casa Brasil – com participação do Rafael Falco, que foi editor de Arte da Tribuna. O mais é trabalho da redação. Equipe. Um por todos, todos por um jornal cada vez melhor. Registre-se: há também contribuições informais, de gente que, acima de tudo, lê o jornal. Leitores exigentes.

Nesse clima, a nova Tribuna se apresenta como notícia boa, positiva, para alegrar seus fi nais de semana com tinta e papel, e para ser referência a semana inteira, no endereço digital: www.tribunadoplanalto.com.br. Você pode participar. Nossos canais de contato estão no site. Fale com a gente. A gente fala pra todo mundo, mas especialmente pra você.

Vassil OliveiraEditor

Tribuna renovada

ESFERA PÚBLICA

A era do acesso quase infi nito a in-formações, que chegou com a po-pularização da computação, inter-

net, smartphones e redes sociais, é algo precioso sob vários aspectos. Imagine a difi culdade para se estudar e pesquisar informações acadêmicas até os anos 1980 no Brasil. Havia as bibliotecas, famílias privilegiadas que possuíam em suas casas as enciclopédias e o conhecimento trans-mitido pelos professores ou especialis-tas em determinado labor ou ciência. Os meios de comunicação tinham a função de noticiar os fatos importantes, sendo os portadores das boas novas e das tragé-dias, esculpindo assim aquilo que entra-ria para a História.

Hoje a rede mundial de computador, a informação nas nuvens, os microchipes que armazenam quantidade inimaginá-vel de informações, tudo isso se tornou acessível a quem possui um smartphone e acesso à internet. A produção de material cultural, informativo e de entretenimen-to cresce de forma exponencial, basta ver a quantidade de novos uploads disponibi-lizados para acesso na internet. Cada pes-soa se tornou um produtor de informação ou entretenimento. Tanta mudança traz consigo distorções, necessidade de rever controles, adaptações. Mais que isso, traz uma nova confi guração de poder.

Os veículos de comunicação foram

afetados diretamente pelas mudanças advindas com a popularização do acesso às novas tecnologias e informações. Pode-se dizer que a internet e as redes sociais assumiram parte da função antes desem-penhada pelos tradicionais veículos de comunicação. Se antes aguardávamos o telejornal da noite ou o jornal impresso para saber detalhes de uma tragédia, hoje abrirmos a internet e somos bombardea-dos por infi nitos conteúdos gerados on-line. Se antes a notícia passava pelo crivo das redações, com um padrão mínimo de checagem, hoje ela chega a todos de forma diluída, fragmentada e, muitas vezes, im-precisa, inexata.

Por isso, os veículos de comunicação, apesar da fragmentação dos produtores de informação, continuarão desempe-nhando papel proativo e indispensável, porque são eles balizadores dos debates, tendências e conteúdo. Continuam sendo uma fonte indispensável de leitura.

Em tempos de discussões acirradas nas redes sociais, com resultados duvidosos, a Tribuna do Planalto, que surgiu nos anos 1980 e se mantém nessa era de constante mudança, continua com seu propósito de fomentar o debate profícuo.

É preciso qualifi car os debates

Editado e impresso por Rede de Notícia Planalto Ltda-ME - WSC Barbosa Jornalismo - ME

Fundador e Diretor-Presidente Sebastião Barbosa da Silva [email protected]

Diretor de Produção Cleyton Ataídes Barbosa [email protected]

Departamento [email protected] 62 99622-5131

EditoresVassil Oliveira [email protected] Fagner [email protected]

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoMaykell Guimarã[email protected]

Repórteres Daniela [email protected] Fabiola [email protected] Marcione Barreira [email protected]

Email Redaçã[email protected]

Endereço e telefone Rua Antônio de Morais Neto, 330, Setor Castelo Branco, Goiânia - Goiás CEP: 74.403-070 Fone: (62) 3086-4379

www.tribunadoplanalto.com.br facebook @TribunadoPlanalto

Fundado em 7 de julho de 1986

Opinião

Manoel Messias Rodriguesjornalista e gestor público, editor do

Caderno Escola.

Anísio Serrazul

“Acredito que estamos fazendo uma gestão diferente, que estamos quebrando muitos paradigmas e fazendo mudanças que eu considero muito importantes, que vão tornar essa gestão totalmente centrada e voltada ao paciente, e não ao gestor, não ao prestador.”

Fátima Mrué é secretária da Saúde de Goiânia

Fátima Mrué

sFrase daemana

Nas próximas

semanas, as mudanças na edição impressa serão estendidas à página na internet

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br2

dLinha

MudouDepois de ter dito que pagaria pedágio com alegria, caso as rodovias estaduais que saem de Goiânia fossem privatizadas, o líder do governo na Assembleia, deputado Chiquinho Oliveira (PSDB), acabou retirando o projeto de pauta na última semana.

Críticas O desgaste político que a privatização geraria neste momento resultou na retirada do projeto. A oposição também ajudou, ao criticar a medida afi rmando que o governo já havia destinado muitos recursos para rodovias por meio da Agetop.

Alfi netadasDepois de citar em diversos discursos que não fará campanha cercadas de bravatas, em recado ao senador Ronaldo Caiado (DEM), agora José Eliton (PSDB) tem mudado o tom para alfi netar tanto ele quanto o deputado Daniel Vilela (PMDB).

FamíliaNos últimos encontros do programa Goiás na Frente, Eliton tem dito que não quer ser governador por lastro de família. A saber: Maguito Vilela, pai de Daniel, e Leonino Caiado, primo de Ronaldo, dentre outros parentes, já governaram Goiás.

PDGDepois de mais de 100 reuniões, a nova versão do Plano Diretor de Goiânia está entrando na fase fi nal de sua revisão. Originado em 2007, o PDG precisa passar por atualizações de 2 em 2 anos. A previsão de entrega do documento fi nal na Câmara de Goiânia é no mês de dezembro.

ColadosA revisão do PDG é dividida em sustentabilidade socioambiental; gestão urbana; mobilidade, acessibilidade e transporte; desenvolvimentos humano e econômico e ordenamento territorial, e tem sido acompanhado de perto tanto por vereadores da base e oposição.

Ufa!O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, José Vitti (PSDB), conseguiu uma trégua com integrantes de movimentos camponeses que estavam acampados na Assembleia, na última semana. O grupo estava acampado no hall de entrada da sede do poder.

NegociaçãoOs integrantes dos movimentos deixaram o local na quarta-feira (18/10), um dia antes da visita do prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), que ocorreu na quinta, após reunião com o vice-governador José Eliton (PSDB), acompanhados das deputadas Adriana Accorsi (PT) e Isaura Lemos (PCdoB).

DE SAÍDA – O secretário de Governo, Tayrone di Martino

(PSDB), deixará o comando de sua pasta até o fi nal de dezembro. O desejo do ex-petista é um só: se lançar deputado federal, com o apoio do governador e da ala da Igreja Católica ligada ao padre Róbson.

MAIS NOMES – Além dele, até o fi nal do ano diversos

outros secretários que irão disputar a eleição no próximo ano também deixarão suas pastas, dentre eles Lêda Borges (PSDB), Vilmar Rocha (PSD), Lucas Calil (PSL) e Talles Barreto (PSDB), dentre outros.

AUTARQUIAS – Outros nomes também vêm sendo

cotados para deixar o governo e concorrer a cargos eletivos, como Igor Montenegro (Sebrae), Luiz Stival (Agehab) e Leandro Garcia (Agetur). A grande dúvida é se Jayme Rincón (Agetop) sairá candidato.

PODERCair faz parte da vida. Seja da mula, da bike, do emprego... o que importa é aprender com a queda, se levantar e seguir adiante. Senador refl etindo sobre o acidente

sofrido na última semana.

RONALDO CAIADO

Fagner Pinho - [email protected]

O governador Marconi Perillo está cada vez mais próximo de assumir a presidência nacional do PSDB. Depois do enorme desgaste gerado pela votação favorável à volta do senador Aécio Neves ao Senado, e da desconfi ança em torno do nome do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), atual presidente interino do partido, por sua aliança com os chamados “cabeças-pretas” do partido, grupo de deputados que busca o poder da legenda, contra o grupo liderado por Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o nome do governador goiano ganhou força até entre paulistas, como João Dória, prefeito paulistano. A escolha pelo nome de Marconi se daria por dois principais motivos: capacidade de articulação e aglutinação do partido, que está dividido desde o início da crise política atravessada por Michel Temer, e pela proximidade com o governador paulista. A defi nição já começará a ocorrer nesta semana, em reuniões da cúpula do partido.

Desgaste de Aécio abre caminho para Marconi

sFormada há pouco mais de 15 dias na Câmara, a Comissão Especial de Inquérito (CPI) que investigará as demandas na Saúde em Goiânia, quer ouvir a atual secretária, Fátima Mrué, e os ex-secretários Paulo Rassi, Elias Rassi e Fernando Machado.

A comissão, que já se reuniu duas vezes no legislativo goianiense, irá realizar diligências a partir desta semana em unidades de saúde na capital. A ideia dos parlamentares é aparecer de surpresa, inclusive de madrugada.

Quem está apoiando a possibilidade de Marconi Perillo assumir o comando nacional do PSDB é exatamente o vice-presidente nacional da sigla, deputado Giuseppe Vecci. Não apenas torcido, pontua, mas “trabalhado com afi nco” para que isso aconteça.

Apoio

Fora?

Rebelde?

Dois nomes da base aliada continuam sendo incógnitas em relação às eleições de 2018: a senadora Lúcia Vânia (PSB) e o titular da Secima e presidente do PSD, Vilmar Rocha, que não têm participado assiduamente dos encontros do Goiás na Frente.

Já o senador Wilder Morais (PP), que vem afi rmando que irá manter sua candidatura com ou sem a base, não chega a preocupar. Sua rebeldia é considerada ‘fogo de palha’.

Saúde

Madrugando

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mídiasociais

O ex-governador Maguito Vilela (PMDB)

acredita que ainda é cedo para defi nições sobre acordos dentre

os pré-candidatos ao governo pela

oposição. Segundo ele, a escolha entre

Daniel Vilela e Ronaldo Caiado

vai fi car para o próximo ano.

Foto: Divulgação

Cedo

ireta

Gabriela Korossy

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br3

O ano de 2017 tem sido de virada para o go-verno estadual. De-

pois de dois anos cortando na carne em praticamente todas as áreas do Estado, parte devido à crise econô-mica que se instalou no País a partir de 2015, agora o foco do governo tem sido de boas notícias e de pé na estrada, com o programa Goiás na Frente.

É o momento de reden-ção não somente para o go-vernador Marconi Perillo (PSDB) e para seu vice – e virtual governador no próxi-mo ano – José Eliton (PSDB), mas também para os depu-tados de toda a base aliada na Assembleia Legislativa, que também colhem os lou-ros da agenda positiva, com a entrega de benefícios em quase todos os municípios de Goiás.

Com metas possivel-mente nacionais para o próximo ano (leia mais na coluna Linha Direta) e, claro, com metas estaduais, den-tre as quais a principal, que é manter o poder dentro de

Em meio a estas ações, o governador Marconi Perillo inaugurou, na última sema-na, ao lado do prefeito Paulo do Vale (PMDB) e do secretá-rio de Gestão e Planejamen-to, Joaquim Mesquita, a nova unidade do Vapt Vupt de Rio

Verde, na Região Sudoeste de Goiás.

“Essa inauguração repre-senta a seriedade com que o nosso governo trata as pessoas. O Vapt Vupt já che-gou a 80 agências em todo o Estado”, ratifi cou o gover-

nador, que anunciou, para o Vapt Vupt de Rio Verde, a redução da jornada dos ser-vidores para seis horas, com equipes trabalhando em dois turnos.

O prefeito Paulo do Vale agradeceu o governador

Marconi Perillo “por esse belo programa, criado há mais de 19 anos. Agora a população de Rio Verde tem um local digno para buscar todos os serviços públicos municipais, estaduais e fe-derais”.

Segundo o peemedebista, a economia gerada já tem destinação. “Estamos eco-nomizando R$ 20 mil por mês, com essa unidade, e vamos aplicar esse dinheiro no banco de horas da Polícia Militar”.

PODERELEIÇÕES

De olho em 2018DEPOIS DE DOIS ANOS DE CORTES, UM 2017 DE INVESTIMENTOS E VISITAS REPRESENTA GUINADA DO GOVERNO

Rio Verde: Vapt Vupt é inaugurado pelo governo

Governador assina convênio em Morrinhos: além de investimentos, visitas ‘in loco’ dão o tom para o ano que vem

Wagnas Cabral

Na última semana a Secrataria da Fazenda apresentou a cifra correspondente aos oito

primeiros meses do ano, em comparação com 2016

60% a maisDE INVESTIMENTOS EM 2017

A meta, até o fi nal

do programa, é investir em torno de R$ 10 bilhões, entre recursos estaduais e privados, dentre eles os provenientes da venda da Celg no ano passado

seu grupo político, na ree-leição do então governador José Eliton, Marconi precisa terminar bem seu quarto mandato, demonstrando fôlego e gana em governar mesmo após quase 20 anos no poder.

E as boas notícias têm vindo em forma de núme-ros, de cifras e de caminha-das. Segundo dados apre-sentados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) na última semana na Assembleia Le-gislativa, o governo investiu, somente nos primeiros oito meses deste ano, 60,24% a mais do que no mesmo perí-odo do ano passado.

O balanço também apon-tou superávit primário de R$ 818,5 milhões nesse período, de janeiro a agosto de 2017, que, segundo dados da Sefaz, são resultados de investi-

mentos do Goiás na Frente. A meta, até o fi nal do progra-ma, no próximo ano, é inves-tir aproximadamente R$ 10 bilhões. Do montante, R$ 6 bilhões são provenientes do Tesouro Estadual e R$ 3 bi-lhões de recursos privados, dentre eles 600 milhões de dólares da privatização da Celg D/Enel.

O governador Marconi Perillo ressaltou que o Goiás na Frente se traduz, no Esta-do, não somente em investi-mentos diretos à população, mas refl ete também na gera-ção de empregos e no cresci-mento do país.

“No último levantamen-to referente à geração de empregos, em números con-solidados Goiás ocupou o terceiro lugar do Brasil, com 47 mil novos empregos gera-dos. Estamos atrás somente

de São Paulo e Minas Gerais. Naturalmente o Goiás na Frente tem participação nis-so, pois obras e investimen-tos nas cidades também sig-nifi cam geração de emprego e renda”, afi rma.

E, em meio aos investi-mentos, chega também o “pé na estrada”, com tanto o governador quanto seu vice – e deputados da base – visitando os municípios goianos. A prioridade do go-verno até o fi nal do ano, de acordo com Marconi, é pa-gar o restante dos convênios e as emendas parlamenta-res. “Já fechamos convênios com 102 municípios. Ainda há 144 pendentes. Tem que agilizar, porque o dinheiro não vai fi car parado, vai para aqueles que tiverem proje-tos a serem executados”, in-forma.

Outro fator valioso é des-tacar a imagem republica-na do governador, muito importante para aspirações nacionais, como a presidên-cia do PSDB, partido bastan-te dividido diante da crise política atravessada pelo go-verno do presidente Michel Temer (PMDB), do qual a si-gla tucana faz parte, mesmo em meio a crítica de pares

do partido.Esse republicanismo se-

ria seu grande trunfo, pois tem se aproximado de pre-feitos de oposição que, até então, eram hostis à base aliada. Ele já esteve, por exemplo, em Formosa, co-mandada por Ernesto Roller (PMDB), e mais recentemen-te em Rio Verde, de Paulo do Vale, também do PMDB, ambos ligados ao senador Ronaldo Caiado (DEM). Mas há os que fogem à regra: a única exceção é Catalão, do prefeito Adib Elias (PMDB), que abriu mão de receber in-vestimentos.

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br4

PODER

O prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) defendeu o escalo-

namento de horários para funcionamento do comér-cio, escolas, administração pública, dentre outros, para auxiliar na fl uidez do trân-sito e diminuir o impacto nos horários conhecidos como rush. O prefeito de-fendeu a ideia durante o lançamento do portal para revisão do Plano Diretor da Capital, ocorrido na última semana.

De acordo com prefeito, é preciso repensar algumas medidas que infl uenciam diretamente os moradores da cidade. “Se os horários passam a ser escalonados, o trânsito muda e a circu-lação das pessoas faz com que não haja o horário de rush, como acontece atual-mente”, disse Iris Rezende, explicando que a cultura de abrir todos os comércios às 8 horas e fechar às 18 horas precisa mudar. “A cidade ne-cessita desse escalonamen-to e nós vamos debater com a sociedade esse tema”, pon-

derou.Além do escalonamento

dos horários, Iris manifes-tou seu respeito por enti-dades que estão dispostas a discutir com a adminis-tração municipal o desen-volvimento da cidade. “É de conhecimento de todos que deixei muitas marcas em Goiânia, por meio das minhas administrações anteriores, mas sabemos ainda que poderemos fazer muito mais por essa cidade

que tanto amamos. Eu, por exemplo, digo que tenho ciúmes de Goiânia e, por isso, tenho trabalhado para devolver a autoestima dos moradores e como resultado fazer a melhor administra-ção da minha vida”, frisou.

Iris pontuou que Goiâ-nia não pode perder títulos já conquistados, como o de cidade com o maior núme-ro de áreas verdes por habi-tantes e cidade mais limpa do País. “Vamos trabalhar intensamente para a obten-ção do resgate desses títu-los”, disse, fazendo menção ao projeto Plante a Vida, que durante sua existência en-tregou mais de 1,5 milhão de mudas de árvores nati-vas do Cerrado aos morado-res de Goiânia.

Um portal que vai permi-tir a participação da popu-lação goianiense na revisão do Plano Diretor. A plata-forma chamada de Goiânia do Futuro (www.goianiado-futuro.blog) será um canal permanente, com informa-ções sobre a cidade, além de formulários que possibili-tam que cada cidadão possa sugerir mudanças para to-das as áreas.

Para o prefeito Iris Re-zende, a função da admi-nistração pública não é só arrecadar e pagar, mas lidar com cuidado com a popula-ção e com as necessidades que uma metrópole possui. “Em um ano, Goiânia vai ser exemplo de aplicação da tecnologia e de recursos pú-blicos para todo o Brasil”.

“Estamos apresentan-do à sociedade projetos da administração municipal aproveitando o sistema mo-

derno que experimenta a humanidade na área da co-municação. A preocupação da prefeitura é aproveitar a tecnologia para facilitar a vida do munícipe, sobretu-do, a comunicação dele com a administração, o que sem-pre foi um obstáculo para a população”, destacou o pre-feito ao lançar o portal para a revisão do Plano Diretor de Goiânia.

Após dez anos de apli-cação do Plano Diretor, a Seplanh entendeu que se-ria necessária uma releitu-ra dos atos urbanísticos, a fi m de buscar uma direção para o desenvolvimento da primeira revisão periódica da lei do Plano Diretor de Goiânia, prevista no seu ar-tigo 225, como também no artigo 40 da Lei Federal nº 10.257, de 2001, que prevê a revisão dos planos diretores a cada dez anos.

HistóriaGoiânia teve origem no

Plano Diretor elaborado pelo arquiteto Atílio Correa Lima, na década de 1930, e se inspirou, então, em concep-ções avançadas para criar uma cidade moderna e pla-nejada, estabelecida no Cen-tro-Oeste brasileiro.

Na década de 1970, por meio do Plano de Desenvol-vimento Integrado de Goiâ-nia (PDIG), a cidade buscou soluções para os problemas de um município que conta-va com 363 mil habitantes, mais de sete vezes a popula-ção proposta para o núcleo central.

A cidade concentrava 95% da população do mu-nicípio; no censo de 1970 apresentava taxa de urbani-zação superior a 81%, reve-lando ainda a maior taxa de crescimento demográfi co do país, ou seja, 9,5% ao ano.

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Cultura (Secult) e Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Ha-bitação (Seplanh), abriu na sexta-feira, 20, a exposição “47 anos do MAG comemo-rando os 84 anos de Goiâ-nia”.

Ao todo, são 40 imagens pertencentes ao acervo fo-tográfi co da Gerência de

Patrimônio Artístico e Cul-tural da Seplanh, ampliadas no tamanho 60x70 cm. Os registros fotográfi cos, em preto e branco, rememoram as primeiras décadas da ca-pital idealizada por Pedro Ludovico Teixeira, espaços públicos, cenários de en-contros e lazer das famílias, monumentos, edifícios, ave-nidas e acontecimentos sin-gulares.

MOBILIDADE

Iris defende escalonamento para melhorar trânsito

Plataforma voltada para o povo

MAG abre exposição de fotos

Flexibização – Com horários diferenciados, engarrafamentos deverão ser mais raros

Divulgação

Secom

Divulgação

A cidade e as pessoas

precisam deste escalonamento para acabar com o rush. Por isso, nós vamos debater esse tema com a população

OBJETIVO DA MEDIDA É MELHORAR O TRÁFEGO NA CAPITAL DIMINUINDO O IMPACTO NOS HORÁRIOS DE RUSH

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br5

Tribuna do Planalto – Os deputados estaduais têm sido bem atendidos pelo governo?

José Vitti – Acho que sim. Tem de-putado que chora com razão; tem deputado que chora para ganhar mais; e tem deputado que chora sem razão. Mas nenhum deputado que tem três, quatro, cinco mandatos, e que está na base governista, pode reclamar. O governo tem suas difi -culdades, mas sabe valorizar aqueles que estão com ele.

Já são 20 anos do mesmo grupo político no poder, com o governador Marconi Perillo à frente. Na eleição do ano que vem, isso será cobrado. Esgotou o projeto?

Não. Dá para ganhar a eleição. Nós passamos, nesses 20 anos, por cinco eleições, e o eleitor teve opor-tunidade de fazer uma avaliação, se estava cansado ou não desse projeto. Está fadigado um pouquinho? Está. A gente precisa criar um mecanismo de dar esperança nova ao cidadão. Aí é criatividade nossa. Às vezes, as pró-prias pessoas vão cansando porque vêem um discurso raivoso de outro lado, mas se estivéssemos em um momento em que o Brasil estivesse bem, tudo estivesse tranquilo, com esse Programa Goiás na Frente não existiria oposição.

Como explicar que Ronaldo Caiado, que faz oposição ao governo, lidere com vantagem as pesquisas?

Não dá para comparar um nome como o de Ronaldo Caiado, com a história que ele teve, inclusive nacio-nalmente, com o do José Eliton, que foi formado há sete anos. Agora, elei-ção não se ganha sozinho. Precisa de grupo.

Dá para ganhar com José Eliton? Dá. Precisamos criar, na popula-

ção, expectativa em torno do nome dele. Esse é o nosso desafi o, pois, como gestor, ele é preparado. Marco-ni soube abrir as portas para buscar recursos em Brasília. Tem essa habi-lidade, que o José Eliton precisa ter. Acho que vai ter.

A estratégia de José Eliton, de responder com veemência os adversários, é correta?

Em minha opinião, não. Ele deve ter pesquisas (orientando nesse sen-tido), mas acho que as coisas têm momento certo para discussão. Ir di-retamente para esse embate, não sei

se é positivo, é muito cedo. Eu não iria para esse enfrentamento tão prematuramente. Até porque não sabemos como vão fi car as compo-sições ainda. Tem muita coisa para acontecer. O Ronaldo, querendo ou não, ainda está isolado.

PMDB é o adversário mais difícil, no Estado?

Temos dois adversários que são difíceis: Ronaldo, pela sua trajetó-ria política, e Daniel Vilela, que, na minha visão, é um adversário que precisa ser observado. O PMDB é um partido com capilaridade nos 246 municípios, e Daniel é um jovem que representa muito esse antagonismo em relação à continuidade dos nos-sos 20 anos. Então, é perigoso. Temos que ter muita atenção.

José Eliton corresponde bem à expectativa da base aliada?

Acho que ele é um cara extrema-mente esforçado. É aquele jogador que, se você falar “Pô, o cara é talento-so?”, não. Mas é voluntarioso demais, veste a camisa, joga com o time, está buscando, não é preguiçoso, não está atrás da cadeira pensando que Mar-

coni o fará (governador). Está bus-cando.

Ele consegue unir a base, em meio a esta falta de espaço para acomodar todos?

Está sem espaço porque algu-ma coisa de boa nós temos. Se nos-so governo fosse um desastre, pode ter certeza de que muitos que estão brigando por espaço aqui. Já teriam fechado do outro lado. Então, temos ainda o respeito. Senão, Lúcia Vânia tinha ido embora, Wilder (Morais) es-taria em outro projeto; Jovair (Aran-tes), também.

Mas fi carão todos juntos até o fi nal, a eleição?

Acho que podemos perder al-guém. Ainda sou um sonhador de que coisas diferentes possam acon-tecer. Essa briga de PMDB com PSDB... Não estou dizendo que vai ser agora, mas acho que temos que começar a conversar também. Essa briga foi lá atrás.

Dá para PMDB e PSDB conversarem?

Acho que dá. Acho que devem es-tar até conversando.

Em uma composição dessa, alguém teria que ceder. O PSDB cederia?

Sim. Se eu fosse o grande coman-dante... Primeiro eu tenho que de-limitar quem é meu adversário. É o Daniel? É o Ronaldo? A partir desse

O deputado José Vitti (PSDB) está há cerca de nove meses na presidência da Assembleia, e desde a origem na base do governo estadual. Nesta entrevista exclusiva à Tribuna, ele fala do presente, mas principalmente do futuro dessa mesma base. Acompanhe.

EM ENTREVISTA EXCLUSIVA, O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, JOSÉ VITTI, DÁ A RECEITA DE COMO A BASE GOVERNISTA PODE GANHAR A ELEIÇÃO EM 2018. E MOSTRA EM DETALHES COMO PODE PERDER.

JJoséitti

“Uma oposição unida é nosso maior adversário”

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás

Daniela Martins, Fagner Pinho e Vassil Oliveira

Entrevista

Temos dois adversários que são difíceis: Ronaldo Caiado, pela sua trajetória política,

e Daniel Vilela, que, na minha visão, é um adversário que precisa ser observado

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br6

Tribuna do Planalto – Os deputados estaduais têm sido bem atendidos pelo governo?

José Vitti – Acho que sim. Tem de-putado que chora com razão; tem deputado que chora para ganhar mais; e tem deputado que chora sem razão. Mas nenhum deputado que tem três, quatro, cinco mandatos, e que está na base governista, pode reclamar. O governo tem suas difi -culdades, mas sabe valorizar aqueles que estão com ele.

Já são 20 anos do mesmo grupo político no poder, com o governador Marconi Perillo à frente. Na eleição do ano que vem, isso será cobrado. Esgotou o projeto?

Não. Dá para ganhar a eleição. Nós passamos, nesses 20 anos, por cinco eleições, e o eleitor teve opor-tunidade de fazer uma avaliação, se estava cansado ou não desse projeto. Está fadigado um pouquinho? Está. A gente precisa criar um mecanismo de dar esperança nova ao cidadão. Aí é criatividade nossa. Às vezes, as pró-prias pessoas vão cansando porque vêem um discurso raivoso de outro lado, mas se estivéssemos em um momento em que o Brasil estivesse bem, tudo estivesse tranquilo, com esse Programa Goiás na Frente não existiria oposição.

Como explicar que Ronaldo Caiado, que faz oposição ao governo, lidere com vantagem as pesquisas?

Não dá para comparar um nome como o de Ronaldo Caiado, com a história que ele teve, inclusive nacio-nalmente, com o do José Eliton, que foi formado há sete anos. Agora, elei-ção não se ganha sozinho. Precisa de grupo.

Dá para ganhar com José Eliton? Dá. Precisamos criar, na popula-

ção, expectativa em torno do nome dele. Esse é o nosso desafi o, pois, como gestor, ele é preparado. Marco-ni soube abrir as portas para buscar recursos em Brasília. Tem essa habi-lidade, que o José Eliton precisa ter. Acho que vai ter.

A estratégia de José Eliton, de responder com veemência os adversários, é correta?

Em minha opinião, não. Ele deve ter pesquisas (orientando nesse sen-tido), mas acho que as coisas têm momento certo para discussão. Ir diretamente para esse embate, não sei se é positivo, é muito cedo. Eu não iria para esse enfrentamento tão prematuramente. Até porque não sabemos como vão fi car as compo-sições ainda. Tem muita coisa para

acontecer. O Ronaldo, querendo ou não, ainda está isolado.

PMDB é o adversário mais difícil, no Estado?

Temos dois adversários que são difíceis: Ronaldo, pela sua trajetó-ria política, e Daniel Vilela, que, na minha visão, é um adversário que precisa ser observado. O PMDB é um partido com capilaridade nos 246 municípios, e Daniel é um jovem que representa muito esse antagonismo em relação à continuidade dos nos-sos 20 anos. Então, é perigoso. Temos que ter muita atenção.

José Eliton corresponde bem à expectativa da base aliada?

Acho que ele é um cara extrema-mente esforçado. É aquele jogador que, se você falar “Pô, o cara é talento-so?”, não. Mas é voluntarioso demais, veste a camisa, joga com o time, está buscando, não é preguiçoso, não está atrás da cadeira pensando que Mar-coni o fará (governador). Está bus-cando.

Ele consegue unir a base, em meio a esta falta de espaço para acomodar todos?

Está sem espaço porque algu-ma coisa de boa nós temos. Se nos-so governo fosse um desastre, pode

ter certeza de que muitos que estão brigando por espaço aqui. Já teriam fechado do outro lado. Então, temos

ainda o respeito. Senão, Lúcia Vânia tinha ido embora, Wilder (Morais) es-taria em outro projeto; Jovair (Aran-tes), também.

Mas fi carão todos juntos até o fi nal, a eleição?

Acho que podemos perder al-guém. Ainda sou um sonhador de que coisas diferentes possam acon-tecer. Essa briga de PMDB com PSDB... Não estou dizendo que vai ser agora, mas acho que temos que começar a conversar também. Essa briga foi lá atrás.

Dá para PMDB e PSDB conversarem?

Acho que dá. Acho que devem es-tar até conversando.

Em uma composição dessa, alguém teria que ceder. O PSDB cederia?

Sim. Se eu fosse o grande coman-dante... Primeiro eu tenho que de-limitar quem é meu adversário. É o Daniel? É o Ronaldo? A partir desse pressuposto, vamos conversar. Aí que eu digo: se você pensar sem-pre naquilo, que são os benefícios e vaidades próprias, ninguém ganha eleição, principalmente uma elei-ção como essa. Tenho dito que essa será a eleição mais difícil que vamos enfrentar. Citei aqui muitas qualida-des do José Eliton, mas acho que ele tem também muitas difi culdades, e tapar essas difi culdades é o primei-ro passo para a gente conseguir (ga-nhar).

Onde pode melhorar? Uma das grandes reclamações

que eu tive é que ele precisava ser mais conhecido perante o povo. Acho que ele está vendo isso agora. Esse Goiás na Frente Social vai ser bom para isso. Pegar as entidades, pegar o terceiro setor, ele tem que ir para essa interlocução. No setor pro-dutivo, ele precisa ganhar confi ança. Essa é minha luta, minha opinião em relação ao José Eliton. Ele tem que se tornar mais Zé Eliton e menos Dr. José Eliton. Acho que ele está se esforçando.

Então a estratégia dele está correta, pois está centrada nisso.

Melhorou muito. Como eu disse, se pegar as pesquisas (de intenção de voto) em janeiro, era traço. Se pe-gar hoje, talvez tenha 10%, 12%, 15%, não sei... E estamos a um bom tem-po da eleição. E veja que o adversário está ali, distante, mas não está evo-luindo. Ele (Caiado) tem um patamar que talvez seja o teto dele.

O PSDB é um bom partido para 2018, mesmo com o desgaste de Aécio Neves e apoiando Michel

Temer?Como queremos cobrar alguma

coisa, sendo que nós mesmos não fazemos nosso dever de casa (em re-lação a Aécio)? Acho que essa é uma grande discussão que deve haver dentro do partido, mas eu também acho que sair (do governo Temer) como oportunista é muito ruim.

É o momento de Marconi assumir a presidência do PSDB?

É o momento. Seria muito bom para o partido. Marconi é visto fora de Goiás até muito melhor do que os próprios goianos o veem. Ele tem credibilidade no mundo político, é jovem, tem capacidade. É o momen-to para o próprio PSDB também. Marconi tem muita habilidade.

Aécio deveria deixar a presidência?

Sou a favor. Sem dúvida, isso não tem discussão.

Ele já deveria ter se afastado? Eu acho. O partido está dividido

demais em Brasília. Precisava entrar alguém para pacifi car os ânimos.

Se a base precisasse de um plano B para o governo, o sr. aceitaria?

É difícil dizer. Acho que a minha experiência aqui é muito menor que talvez a de muitos que estão no go-verno. Precisamos entender que, em uma eleição, você precisa ter densi-dade eleitoral. Se eu aceitaria? Não sei. Se fosse um convite... Mas não adianta nada o “joga na fria e vai você”. Acho que não é isso. Porque uma eleição macro, para o Executivo, é também uma eleição muito concei-tual. Por exemplo: se o vice-governa-dor, que há oito anos está lá (na vice), ocupou secretarias importantes, teve visibilidade positiva e negativa (ele se refere à exposição de Eliton na mídia quando foi baleado em Itum-biara, no episódio que resultou na morte do ex-prefeito José Gomes), se ainda assim ele às vezes encontra di-fi culdades para chegar ao povo, ‘que dirá’ o José Vitti. Então, uma eleição para o Estado tem que ser feita como está sendo. Por mais que tenha sido

Desafi o é despir das vaidadesEntrevista

Nós temos que pensar que quem está, seja buscando vaga ao Senado, seja buscando a vaga de vice-governador, precisa ter votos

A gente fala que a oposição está

desunida, mas nós (base aliada) estamos desunidos. Você não vê a Lúcia andando com o Marconi, que só anda com Vilmar, que não anda com ciclano...?

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br7

Jorge de LimaEspecial para a Tribuna

E aí, Geni, qual é sua his-tória? Quais foram os caminhos tortuosos

que a conduziram a este des-tino? Quais suas venturas e desventuras? O que sua his-tória nos conta, Geni? Geni, sabemos maldita e bendita, deveria ser deliciosa! Todos falam dela. E qual foi sua graça, seu marketing? Na hora do pega pra capar, de resolver os problemas da ci-dade, do prefeito, do padre, do banqueiro, quem resol-ve de vez a parada é Geni, a solucionadora dos proble-mas da coletividade. Santa, e prostituta... Mas por qual motivo hoje ainda apedre-jamos esta Maria Madalena? Qual a graça de tanto se fa-lar mal, xingar, humilhar? Por que tanta belicosidade entre as pessoas e nos meios de comunicação?

Em vários momentos de minha vida profi ssional, como analista e psicólogo clínico, me deparo com pes-soas injustiçadas, com pe-quenos defeitos, mas que diante de um pensamento massifi cado, diante do senso comum, são apedrejadas por boatos, fofocas, maledicên-cia, deturpando e destruin-do o que poderia ser bom. Também observo, ao longo dos anos, uma preocupação exacerbada de várias pesso-as com “o que os outros vão pensar”, o que vira uma bela paranoia, neurose, rigidez,

conduzindo uma pessoa à estagnação na vida.

Todos nós temos de-feitos, problemas, coisas a melhorar. Ainda estamos distantes da perfeição. Mas lamentavelmente existem pessoas maledicentes que se apropriam da fantasia, dos boatos, da fofoca, empre-gando tudo como estratégia de marketing ou como crivo de socialização. “Na falta do que dizer, fale mal dos ou-tros” – este é o grande lema de uma pessoa fofoqueira e pervertida com uma boa tendência ao sadismo.

Todavia, há vários anos estudando comunicação e as tendências da subjetivi-dade e da comunicação su-bliminar, fi quei intrigado com o poder fantástico do marketing negativo, hoje muito bem empregado pe-los políticos, banqueiros, no recall das empresas de auto-móveis. “Falem bem, falem mal, falem de mim” ganhou

a última eleição nos Esta-dos Unidos da América, uma eleição feita por vários es-cândalos e recheada de fra-ses de efeito, bruta, eviden-ciando uma ‘nova’ tendência de marketing já por anos empregada na sociedade, o marketing de escândalo.

Uma micro tendência da cultura do espetáculo, e muito empregado por ar-tistas, escritores, novos es-tabelecimentos comerciais, ele gera, pelo choque, pelo horror, mídia gratuita, que se alastra... Vamos chocar, que isso dá visibilidade... E lá segue o velho roqueiro co-mendo a cabeça de um mor-cego para vender milhões de cópias, tornando-o um mito, uma lenda urbana.

Geni, da mesma forma, torna-se uma lenda: a pros-tituta redentora, cheia de defeitos deliciosos, desejada e invejada. Todos temos de-feitos que hoje estão expos-tos nesta pós-modernidade cujo marco é a ampla visibi-lidade. Os piores tombos na existência ocorrem quando um indivíduo não se conhe-ce, quando ignora os pró-prios defeitos, sendo surpre-endido pelo destino, que um dia vai obrigá-lo a confrontá-los. Você está pronto para se encarar?

Jorge de Lima é analista, pesquisador em saúde mental, psicólogo clínico e Mestre em Antropologia Social pela UFG (www.jorgedelima.com.br)

Na pós-modernidade, com o uso amplo da tec-nologia de comunicação, com o emprego das redes sociais, tornou se hábito acentuar o mal dito. Hoje existem milhares de execu-tores exercendo o ofício de juiz e capataz. Executando e reproduzindo absurdos, compartilhando idiotias sem checar a fonte. Uma tra-gédia comunicativa. Falar mal dos outros virou hábito. (Quantas vezes você não fez tal coisa na última semana? Verifi cou se o que tem com-partilhado é verdade?) E isso virou uma mania presente na realidade da política. Bo-atos viraram notícias repro-duzidas como fatos.

O marketing se apro-priou dessa estratégia e hoje pode ganhar uma eleição, muito embora em nosso Es-tado poucos marqueteiros saibam lidar com marketing estratégico e com a comuni-cação nos meandros da atu-alidade. Existe um imenso despreparo nesta área. No passado não muito distan-te, era parte do marketing o emprego do carro de som ou dos folhetins eleitorais. Hoje uma eleição é ganha pela co-municação estratégica nas redes sociais, sendo uma das estratégias o mal dizer, o marketing do escândalo, o choque para se conquistar visibilidade.

Na última eleição para vereador em Goiânia vi dois casos interessantes: o de um proprietário de uma loja de som automotivo, e o de um rapaz fi lho de pai desconhe-cido. Ambos se candidatan-do para dar a seu estabele-cimento comercial espaço gratuito de mídia.

Na atualidade temos ain-da como cenário da pós-mo-dernidade um acirramento amplo da animosidade com muita agressividade e beli-cosidade. Cenário natural em decorrência da crise de valores, social, econômica. Mas isso também vem sendo agenciado pelos mercados como estratégia de comuni-cação, até para que o povo não se aperceba dos reais problemas da sociedade. Fingir que brigamos tam-bém dá audiência...

O melhor exemplo do poder do marketing negati-vo e de seu impacto está em nosso presidente da Repú-blica (Michel Temer), que vai permanecer no poder graças à sua ampla capacidade de comunicação e à sua habili-dade de articulação – o que, para mim, é uma pena.

Geni já havia nos ensina-do que vale a pena ser mal dito... Uma hora vamos en-contrar quem nos valorize, e nos surpreender...

PODERMARKETING POLÍTICO

Mal dito

O mal eleito

“Joga pedra na Geni, taca bosta na Geni, ela é boa de apanhar, ela é boa de cuspir. Maldita Geni...”

Chico Buarque de Holanda

Divulgação

Vamos chocar,

que isso dá visibilidade... E lá segue o velho roqueiro comendo a cabeça de um morcego para vender milhões de cópias

Hoje uma eleição é ganha pela

comunicação estratégica nas redes sociais, sendo uma das estratégias o mal dizer, o marketing do escândalo

O melhor exemplo do poder

do marketing negativo e de seu impacto está em nosso presidente da República (Michel Temer)

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Jorge de LimaEspecial para a Tribuna

E aí, Geni, qual é sua his-tória? Quais foram os caminhos tortuosos

que a conduziram a este des-tino? Quais suas venturas e desventuras? O que sua his-tória nos conta, Geni? Geni, sabemos maldita e bendita, deveria ser deliciosa! Todos falam dela. E qual foi sua graça, seu marketing? Na hora do pega pra capar, de resolver os problemas da ci-dade, do prefeito, do padre, do banqueiro, quem resol-ve de vez a parada é Geni, a solucionadora dos proble-mas da coletividade. Santa, e prostituta... Mas por qual motivo hoje ainda apedre-jamos esta Maria Madalena? Qual a graça de tanto se fa-lar mal, xingar, humilhar? Por que tanta belicosidade entre as pessoas e nos meios de comunicação?

Em vários momentos de minha vida profi ssional, como analista e psicólogo clínico, me deparo com pes-soas injustiçadas, com pe-quenos defeitos, mas que diante de um pensamento massifi cado, diante do senso comum, são apedrejadas por boatos, fofocas, maledicên-cia, deturpando e destruin-do o que poderia ser bom. Também observo, ao longo dos anos, uma preocupação exacerbada de várias pesso-as com “o que os outros vão pensar”, o que vira uma bela paranoia, neurose, rigidez,

conduzindo uma pessoa à estagnação na vida.

Todos nós temos de-feitos, problemas, coisas a melhorar. Ainda estamos distantes da perfeição. Mas lamentavelmente existem pessoas maledicentes que se apropriam da fantasia, dos boatos, da fofoca, empre-gando tudo como estratégia de marketing ou como crivo de socialização. “Na falta do que dizer, fale mal dos ou-tros” – este é o grande lema de uma pessoa fofoqueira e pervertida com uma boa tendência ao sadismo.

Todavia, há vários anos estudando comunicação e as tendências da subjetivi-dade e da comunicação su-bliminar, fi quei intrigado com o poder fantástico do marketing negativo, hoje muito bem empregado pe-los políticos, banqueiros, no recall das empresas de auto-móveis. “Falem bem, falem mal, falem de mim” ganhou

a última eleição nos Esta-dos Unidos da América, uma eleição feita por vários es-cândalos e recheada de fra-ses de efeito, bruta, eviden-ciando uma ‘nova’ tendência de marketing já por anos empregada na sociedade, o marketing de escândalo.

Uma micro tendência da cultura do espetáculo, e muito empregado por ar-tistas, escritores, novos es-tabelecimentos comerciais, ele gera, pelo choque, pelo horror, mídia gratuita, que se alastra... Vamos chocar, que isso dá visibilidade... E lá segue o velho roqueiro co-mendo a cabeça de um mor-cego para vender milhões de cópias, tornando-o um mito, uma lenda urbana.

Geni, da mesma forma, torna-se uma lenda: a pros-tituta redentora, cheia de defeitos deliciosos, desejada e invejada. Todos temos de-feitos que hoje estão expos-tos nesta pós-modernidade cujo marco é a ampla visibi-lidade. Os piores tombos na existência ocorrem quando um indivíduo não se conhe-ce, quando ignora os pró-prios defeitos, sendo surpre-endido pelo destino, que um dia vai obrigá-lo a confrontá-los. Você está pronto para se encarar?

Jorge de Lima é analista, pesquisador em saúde mental, psicólogo clínico e Mestre em Antropologia Social pela UFG (www.jorgedelima.com.br)

Na pós-modernidade, com o uso amplo da tec-nologia de comunicação, com o emprego das redes sociais, tornou se hábito acentuar o mal dito. Hoje existem milhares de execu-tores exercendo o ofício de juiz e capataz. Executando e reproduzindo absurdos, compartilhando idiotias sem checar a fonte. Uma tra-gédia comunicativa. Falar mal dos outros virou hábito. (Quantas vezes você não fez tal coisa na última semana? Verifi cou se o que tem com-partilhado é verdade?) E isso virou uma mania presente na realidade da política. Bo-atos viraram notícias repro-duzidas como fatos.

O marketing se apro-priou dessa estratégia e hoje pode ganhar uma eleição, muito embora em nosso Es-tado poucos marqueteiros saibam lidar com marketing estratégico e com a comuni-cação nos meandros da atu-alidade. Existe um imenso despreparo nesta área. No passado não muito distan-te, era parte do marketing o emprego do carro de som ou dos folhetins eleitorais. Hoje uma eleição é ganha pela co-municação estratégica nas redes sociais, sendo uma das estratégias o mal dizer, o marketing do escândalo, o choque para se conquistar visibilidade.

Na última eleição para vereador em Goiânia vi dois casos interessantes: o de um proprietário de uma loja de som automotivo, e o de um rapaz fi lho de pai desconhe-cido. Ambos se candidatan-do para dar a seu estabele-cimento comercial espaço gratuito de mídia.

Na atualidade temos ain-da como cenário da pós-mo-dernidade um acirramento amplo da animosidade com muita agressividade e beli-cosidade. Cenário natural em decorrência da crise de valores, social, econômica. Mas isso também vem sendo agenciado pelos mercados como estratégia de comuni-cação, até para que o povo não se aperceba dos reais problemas da sociedade. Fingir que brigamos tam-bém dá audiência...

O melhor exemplo do poder do marketing negati-vo e de seu impacto está em nosso presidente da Repú-blica (Michel Temer), que vai permanecer no poder graças à sua ampla capacidade de comunicação e à sua habili-dade de articulação – o que, para mim, é uma pena.

Geni já havia nos ensina-do que vale a pena ser mal dito... Uma hora vamos en-contrar quem nos valorize, e nos surpreender...

PODERMARKETING POLÍTICO

Mal dito

O mal eleito

“Joga pedra na Geni, taca bosta na Geni, ela é boa de apanhar, ela é boa de cuspir. Maldita Geni...”

Chico Buarque de Holanda

Divulgação

Vamos chocar,

que isso dá visibilidade... E lá segue o velho roqueiro comendo a cabeça de um morcego para vender milhões de cópias

Hoje uma eleição é ganha pela

comunicação estratégica nas redes sociais, sendo uma das estratégias o mal dizer, o marketing do escândalo

O melhor exemplo do poder

do marketing negativo e de seu impacto está em nosso presidente da República (Michel Temer)

GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br8 Comunidades9 GOIÂNIA, 22 A 28 DE OUTUBRO DE 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br

Somos daqui, somos de fora. De todas as cores, de todos os gostos. Somos raiz mas também

somos asas. Somos plural, mesmo no singular.

Tijolo a tijolo, erguemos mais que paredes. A cada palmo de asfalto, diminuímos distâncias.

Unindo força, trabalho e fé, realizamos sonhos.

Juntos, construímos a nossa Goiânia. Com humildade, podemos fazer ainda mais.

Pensando diferente, fazer o que ninguém fez.

Lado a lado somos capazes de enfrentar e superar as dificuldades. Porque juntos podemos fazer mais.

Juntos, vamos fazer o melhor por Goiânia.

A tradicional reunião anual da bancada de parlamentares goia-

nos no Congresso Nacional com entidades fi lantrópi-cas do Estado contou com a presença do prefeito de Apa-recida, Gustavo Mendanha (PMDB). No início da noite da terça-feira, 17, Gustavo esteve em Brasília (DF) para aproveitar o encontro de to-dos os deputados federais e senadores de Goiás e articu-lar recursos federais para o município que administra.

No que diz respeito à verba para entidades fi lan-trópicas, como ocorre todo ano, cada parlamentar des-tinou R$ 1 milhão para es-tas instituições por meio da apresentação de emendas ao Orçamento da União.

Já em relação às cidades goianas, a previsão é de que

as três maiores – além de Aparecida, Goiânia e Aná-polis – recebam recursos via emendas de bancada. Ou seja, trata-se de um valor maior do que foi destina-do às entidades, e articula-do por todos os deputados goianos.

Em março, em audiência no Senado com vereadores e

o vice-prefeito e secretário de Governo, Veter Martins, o senador Wilder Morais (PP) assegurou R$ 15 milhões para Aparecida por meio de emenda de bancada. A pre-visão, porém, é de que o va-lor fi que menor.

“O senador, contudo, complementará o valor res-tante por meio de emendas

individuais”, explicou a se-cretária de Projeto e Cap-tação de Recursos, Valéria Pettersen. Ela, assim como os secretários Edgar Tolli-ni (Saúde) e Max Menezes (Desenvolvimento Urbano) acompanharam o prefeito a Brasília.

A bancada de parlamen-tares goianos é liderada pelo deputado federal Jo-vair Arantes (PTB), que foi quem conduziu a reunião da qual participou Gustavo Mendanha.

O prefeito também en-tregou ofícios aos deputa-dos e senadores notifi can-do-os sobre as prioridades de investimentos em Apa-recida com estes recursos a serem liberados pela União por meio das emendas par-lamentares: saúde e obras de infraestrutura.

Já na manhã de quarta-feira, 18, o prefeito Gustavo Mendanha e os secretários que o acompanham, in-cluindo o titular da Casa Civil, Afonso Boaventura, es-tiveram na sede do Institu-to Nacional do Seguro Social (INSS), também em Brasília. Ao lado do deputado fede-ral Daniel Vilela (PMDB), ele entregou ao presidente Le-onardo de Melo Gadelha a certidão da área onde será construída nova sede do ór-gão em Aparecida.

Será a segunda unida-de do INSS no município, a ser localizada na região do Jardim Monte Cristo. A atual funciona na Avenida Uberaba, que fi ca no Setor dos Afonsos. Esta agência realiza, em média, 400 aten-dimentos por dia, poden-do chegar a 520 em dias de pico. Os serviços mais pro-curados são os benefícios por incapacidade e presta-ção continuada (idoso, defi -ciência física).

APARECIDA

Gustavo Mendanha busca recursos no CongressoPREFEITO TAMBÉM NEGOCIOU INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA NOVA AGÊNCIA DO INSS

Prefeito visita sede do INSS

Acompanhado – Gustavo Mendanha esteve com o deputado Daniel Vilela durante visitas a Brasília

Divulgação

PODER

Não é tempo de cam-panha, mas em Goi-ás há três candidatos

em fl agrante e calculada an-tecipação eleitoral, chamada pré-campanha. Três propos-tas e um destino: o Palácio das Esmeraldas. Três proje-tos e uma mesma promessa: a renovação do Estado.

Pela ordem (alfabética), estão em campo neste mo-mento, em jogo que vale o futuro dos goianos, Daniel Vilela (PMDB), Ronaldo Caia-do (DEM) e Zé Eliton (PSDB). Três caminhos. Novos? Jogo jogado, são três discursos andantes em busca de um eleitor desanimado, reativo, mais propenso à estridência nas redes sociais, e com tor-cida desorganizada.

No geral, tudo acontece em meio a um ambiente de caos. Não há articulação política que resista a novas denúncias, novos fatos ne-gativos, novas rupturas em nome do poder. Daniel é do partido do presidente da Re-pública, Michel Temer, que é sustentado em Brasília pela legenda de Eliton. Caiado é contra Temer, porém conta com o PMDB na sua chapa.

Caiado e Daniel, adver-sários nacionais, posam de aliados no Estado, atiran-do contra o mesmo alvo: o PSDB de Eliton e do gover-nador Marconi Perillo. Po-sam. Na realidade, estão em confronto aberto. O demo-crata, líder nas pesquisas e com um partido de alcance menor em Goiás, quer ser o representante da oposição. Daniel, bem atrás na prefe-rência popular e no coman-do do maior partido goiano,

também quer.Eliton, embora único

candidato governista, pare-ce, mas não está confortável. A base aliada mostra sinais de esgotamento. A senadora Lúcia Vânia (PSB) quer vaga para disputar a reeleição. As-sim como Vilmar Rocha, pre-

sidente do PSD, e o senador Wilder Morais, presidente do PP. Muito querer para pouca possibilidade.

Há vaga para um nome, já que a outra – serão duas em aberto – tem dono: Marconi Perillo. E é preciso agradar o PTB de Jovair Arantes, que

recentemente fi liou à legen-da o ex-senador Demóstenes Torres. E o PR, de Magda Mo-ff ato, que sonha com o Sena-do – ou a vice.

Jovair, Magda e Lúcia con-versam tanto com Eliton quanto com Daniel e Caiado. Com Daniel e Eliton, con-

versa Vilmar. Com Daniel apenas, conversam Rubens Otoni e Antônio Gomide, do PT, arqui-inimigo de Caiado. Sempre pronto a conversar com todos está Wilder, por agora fechadíssimo com Eli-ton.

O jogo das alianças está longe de defi nido. É como se os jogadores estivessem em campo sem camisa, de ca-beça baixa, procurando de-sesperados a bola, chutando pro mato e comemorando gol. Quem olha de fora, o que mais enxerga é canelada e lance esporádicos, com pre-tensão espetacular, do jeito que a mídia gosta, para o bem e para o mal. Bem e mal, jogo é jogo.

Nesse caos total, não há inimizades defi nitivas. Nem amizades blindadas. Marco-ni já acenou para o PMDB; parte do partido gostou; o futuro, a Deus pertence. O fu-turo gestado em Brasília. O PSDB fi ca com Michel Temer? Temer lançará candidato à sua sucessão? PTB e PR segui-rão caminho próprio?

O PSD vai bancar Hen-rique Meirelles? E não será Meirelles a alternativa de Te-mer? E o PT, terá Lula? PMDB e PT retomam o diálogo em Goiás? Não há certeza que re-sista a um drible do impon-derável.

Até as convenções, vale tudo. Para hoje, o que há é um de três. Daniel, Caiado ou Eliton. Todos se consideran-do candidatos insubstituí-veis, ainda que nenhum pos-sa se garantir como titular absoluto. As propostas estão em campo. Três times. Três visões do futuro do Estado. Três por um: o eleitor.

Vassil Oliveira

José Eliton é o novo den-tro de um grupo de poder que está no poder há 20 anos, puxado pelo governa-dor Marconi Perillo. Daniel Vilela é o novo – na idade, o caçula dos candidatos – fi lho de um ex-prefeito, ex-senador, ex-governador e ex-candidato derrotado a governador. Ronaldo Caia-do é, aos 68 anos, o novo nome de uma dinastia de sobrenome tradicional na política do Estado.

Os três pregam mudan-ças. Cada um à sua maneira. Quer dizer que, se não emer-gir outro nome que mude por completo a direção do

jogo, no ano que vem o elei-tor votará na mudança, no novo, na promessa de um novo Estado, mas verá no comando do Estado a perso-nifi cação conhecida de co-nhecidas e testadas formas de governar.

Não quer dizer que o novo não possa surgir de uma velha ordem. Quer di-zer que o novo, por ora, é um discurso sem lastro na realidade. É marketing. Per-suasão. Posicionamento. O que faz José virar Zé Eliton, Daniel pregar ‘um novo pro-jeto’, e Caiado anunciar mu-dança profunda na política.

Superar a desconfi ança

sobre as verdadeiras inten-ções na origem de suas can-didaturas é o primeiro teste para os três. Em comum es-tará, até as convenções, um mesmo risco a todos: o de que surja uma alternativa que vá além das palavras, libertada da bagagem here-ditária do DNA político ou de legado, renovadora na te-oria e na prática.

Signifi ca que Daniel, Eli-ton e Caiado são adversá-rios entre si, mas também contra si mesmos. Eles vão precisar ser e parecer muito mais do que propõem como norte para o seu comporta-mento no poder. É daí que

pode ser divisado o novo Es-tado. O novo possível.

“O que Goiás precisa é de uma nova concepção de go-verno, que tenha como prin-cípio básico modernizar as práticas políticas e admi-nistrativas”, defende Daniel Vilela. “Temos que sair da es-tagnação, do marasmo que vive esta administração e buscar maior sintonia com o mundo contemporâneo.”

“Partimos do princípio de que Goiás observou avan-ço socioeconômico monu-mental a partir das admi-nistrações do governador Marconi Perillo e que é pre-ciso, dentro desse cenário,

dar um passo à frente, e se inclua na economia do sé-culo XXI de forma defi niti-va”, anuncia Zé.

“O que se espera de um governo é que seja transpa-rente em suas ações e que não utilize a máquina es-tatal para angariar favores políticos e partidários. Mas infelizmente o governo de Goiás não compactua des-ses valores. É preciso mudar isso”, aponta Caiado. “A hora de decidir o que queremos é agora. É essa segurança, saúde e educação que Goi-ás quer? Ou queremos re-almente mudar Goiás para melhor?”

ELEIÇÕES 2018

Novos?

O Estado como força de expressão

OS 3 CANDIDATOS EM AÇÃO NO ESTADO PREGAM RENOVAÇÃO. OS 3 TÊM VELHAS HERANÇAS A EXPLICAR

1 “Temos trabalhado com uma meta ousada, mas que entendo ser plenamente factível: mais que unir a oposição, buscamos ampliá-la, trazendo novos partidos e lideranças.”

2 “O PMDB está fazendo o dever de casa, se fortalecendo internamente.”

3 “Esta questão de que existe divisão no PMDB tem que ser avaliada na sua real dimensão: se temos quase 90% dos membros de um partido defendendo as mesmas teses e projeto, que é o que nossos encontros regionais têm mostrado, dá pra falar em racha? A tese de trabalharmos uma candidatura própria em 2018 para liderar o projeto de oposição ao atual governo é a que tem prevalecido na sigla. Os outros 10%, aproximadamente, fi cam na cota das divergências pontuais.”

1 “Me coloco como pré-candidato ao governo de Goiás. Mas quero deixar claro que sou um homem que me submeto às regras que forem colocadas para ganharmos as eleições. Vamos entrar na disputa de cabeça erguida, sem conchavos, e aquele que estiver em melhores condições será o candidato.”

2 “Sou muito grato ao PMDB, pois fui eleito senador em coligação com o partido. Não vou fazer o jogo do governo. Não vou dividir o projeto (da oposição) em 2018.”

3 “A sociedade está totalmente desencantada com a classe política e cabe a nós darmos uma mensagem de esperança, seriedade, ética, dignidade, espírito público e dizer que a política tem solução desde que praticada pelos homens que não queiram fazer dela um balcão de negócios.”

1 “Enquanto a oposição briga por vaidade, estamos a discutir com nossos aliados a proposta para 2018, com foco na geração de empregos que liberta, dá oportunidade de sonhar e ver os sonhos fl orescerem.”

2 “Partimos do princípio de que Goiás observou avanço socioeconômico monumental a partir das administrações do governador Marconi Perillo e que é preciso, dentro desse cenário, dar um passo à frente, e se inclua na economia do século XXI de forma defi nitiva”.

3 “As pessoas sabem quem fez e quem vai continuar fazendo por Goiás”; “Temos um grande legado a defender, mas temos um futuro com grandes desafi os”; “Precisamos estabelecer toda uma condição logística para que o Estado continue a avançar, e é o que estamos fazendo com o Goiás na Frente.”

Daniel Vilela Ronaldo Caiado Zé Eliton

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O PMDB é uma máquina partidária, po-rém desagregada. Nos últimos anos, sofreu derrotas sucessivas com Maguito Vilela e Iris Rezende. Daniel Vilela assumiu o comando, mas ainda não pacifi cou o fogo amigo. Há, por exemplo, prefeitos e lideranças torcen-do para a legenda apoiar Caiado, que conta como certo o apoio de Iris. E peemedebistas mais governistas do que oposicionistas.

Fazer o PMDB funcionar para ele é o gran-de desafi o de Daniel. São mais de 140 diretó-rios constituídos, 40 comissões provisórias, cerca de 40 prefeitos e 360 vereadores. Se conseguir, terá ainda um dos dois lados de tradicional polarização no Estado. Outro de-safi o será inspirar perspectiva de poder aos próprios peemedebistas. Ele tem a idade a seu favor: é o novo. Também contra: o novo se confunde com imaturo.

Nesse quesito, ele perde para Caiado, para “o candidato do governo” e, mais sintomáti-co, para seu pai, que é reiteradamente cita-do como candidato ideal do PMDB. Antes de tentar vencer Eliton, Daniel precisa ganhar de Caiado e de Maguito. E precisa torcer para Temer ser cabo eleitoral positivo, lá na fren-te. E ver no que vai dar o diálogo aberto com o PT goiano.

Ronaldo Caiado controla o DEM e só não será candidato a governador se não quiser. Ele já afi rmou, entretanto, que recua se não tiver o apoio do PMDB. A seu favor tem a sim-patia de Iris Rezende, a liderança folgada nas pesquisas de intenção de voto, um discurso forte de oposição aos 20 anos de poder dos marconistas, e fôlego inegável para o conta-to com o eleitor. Tem ainda projeção nacio-nal como líder ruralista e oposição a Temer.

Problema: Iris não fala em eleição, e vem se reaproximando aos poucos de Maguito e Daniel Vilela. Outro: como forma de ten-tar mostrar união oposicionista e que é um nome suprapartidário, o senador lidera uma frente de oposição (‘Unidos para Mudar Goi-ás’). Só que isso é ponto de discórdia com Daniel, que não admite apoio do partido ao senador. A frente já chegou a reunir 11 par-tidos em um dos eventos, PMDB inclusive. Resultado: em vez de sentar para conversar, Caiado, Maguito e Daniel trocam farpas em público. Caiado tem mais duas difi culdades a superar: o estigma em relação a um passa-do de força dos Caiado e a desidratação do DEM, com coptação de lideranças pelo go-verno. E isso: como ele espera ter o apoio do PMDB em Goiás sendo contra Temer?

Marconi Perillo surpreendeu no início do ano ao anunciar que deixará o governo em abril e que seu vice, Zé Eliton, será candidato à reeleição. Surpreendeu de novo ao iniciar campanha aberta, percorrendo com Eliton quase duas vezes os 246 municípios do Es-tado. É Eliton o principal fi ador do Goiás na Frente, programa de investimentos que tem agradado vereadores, prefeitos e deputados, e que é palanque duplo: para tornar Eliton mais conhecido e fi rmá-lo como candidato. O vice retribui fazendo a defesa do legado marconista, o chamado ‘tempo novo’, mote da primeira vitória contra o PMDB, em 1998.

Persistem, na base, as disputas por espaço na chapa majoritária: Senado e vice. E a ex-pectativa sobre a habilidade de Eliton segu-rar a unidade é um ponto em aberto. A cos-tura da chapa majoritária será crucial para o candidato Zé Eliton. Defi nirá o tamanho e a consistência de sua campanha. A prova de-fi nitiva virá quando ele assumir o governo. Com o poder nas mãos, Eliton terá a opor-tunidade de mostrar se está ou não pron-to para a disputa. Essa desconfi ança dos companheiros é seu primeiro e, quem sabe, maior adversário. O resto é campanha, com Marconi como maior cabo eleitoral.

Daniel tem o PMDB, mas não lidera

Caiado lidera, mas não tem o PMDB

Zé Eliton tem Marconi; falta a base unida

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Comunidades

Mais informações: www.naoperco.com

Concurso fotográfi co “Olhares de Piri”A turística Pirenópolis é tema do concurso fotográfi co promovido pelo Quinta Santa Bárbara Eco Resort neste mês de outubro. Os melhores cliques, feitos com celular, valem um Iphone 7 (1º lugar), uma câmera GoPro Hero 5 (2º lugar) e uma caixa de som portátil JBL (3º lugar). A ideia é estimular o registro das belezas naturais e urbanas de Piri. Valem fotos do Centro Histórico, cachoeiras, mirantes, cerrado. Para participar basta postar a foto no instagram com a hashtag #ConcursoQuintaSantaBarbara, curtir o perfi l da Quinta (@bemseu) e marcá-lo na imagem.

Zé Ramalho celebra 40 anos de carreira

Financiamento coletivo para reediçãodo livro “Sobreviventes do Césio-137”Faltam poucos dias, mas ainda dá tempo de garantir que a experiência das pessoas que sofreram as consequências do maior acidente radiológico em área urbana do mundo, o Césio-137, não seja esquecida. Acesse o site www.catarse.com.br e apoie o projeto da jornalista goiana Carla Lacerda. O objetivo é relançar o livro “Sobreviventes do Césio 137”, uma coletânea de reportagens que se tornou a primeira obra a relatar a história de vida, repleta de sonhos e pesadelos, das pessoas envolvidas no acidente.

Em Campinas, o tradicional Desfi le CívicoNa data do aniversário da Capital, dia 24, o bairro mais antigo da Capital, a Campininha das Flores, recebe os goianienses para a comemoração com o tradicional Desfi le Cívico, com escolas públicas, bandas marciais e Exército. Será na Avenida 24 de Outubro, a partir das 8h.Programação completa: agenda84anos.goiania.br

Caminhos para o sucesso em tempos de crise

Crise hídrica, crise fi nanceira, crise emocional, crise profi ssional, crise, crise, crise! São tempos difíceis esses. Todo mundo enfrenta alguma batalha diária e muitos estão (ou

sentem-se) perdidos. Mercado em alta para palestrantes e gurus do sucesso. É o caso de Roberto Shinyashiki, psiquiatra, empresário, escritor e palestrante, que vem a Goiânia dia 25 para ministrar sobre “Mente de Campeão! O Segredo da Alta Performance”, às 21h, no Centro de Convenções de Goiânia. Antes, às 19h, tem a goiana Tathiane Deândhela, Master Coach Trainer e especialista em Marketing, Negociação e Liderança com a palestra “Faça o Tempo Trabalhar para Você e Seja Vencedor”. As palestras fazem parte do workshop “Seja o empreendedor de sucesso”, que terá ainda ofi cinas gratuitas do Sebrae. Informações: www.fneventos.com.br

Iniciação teatral para jovens e adultosO Teatro de Bolso Cidade Livre, primeiro centro teatral de Aparecida de Goiânia, está com inscrições abertas para jovens e adultos que desejam ingressar no mundo das artes cênicas.

Seja como hobby, profi ssão ou caminho para um aprimoramento pessoal – o teatro proporciona melhora da oratória e perda da timidez. As aulas são realizadas todas as manhãs de domingo, das 8h às 11h, no Teatro São apenas 20 vagas. Mais informações: 3248-6273.

bazar

Teatro, música e dança nos 84 anos de GoiâniaAs comemorações pelos 84 anos de Goiânia começaram na semana passada, com as apresentações de teatro, dança, circo e música do 15º Goiânia em Cena. Neste domingo, 22, último dia do Festival, ainda dá tempo de conferir as montagens de “Travessia” (Teatro Ritual, Goiás) e de “Os Pássaros de Copacabana” (Teatro Nu, da Bahia) no Teatro Goiânia, às 18h, e no Teatro Sesi, às 20h, respectivamente. Quem preferir, pode apreciar o Concerto Orquestra e Coro Sinfônicos de Goiânia, uma Festa Sinfônica em Homenagem aos 84 anos de Goiânia, no Parque Flamboyant, às 18h.

Da fi cção para a realidadePersonagens da cultura pop japonesa e da fi cção científi ca vão invadir o Sesc Universitário, nos próximos dias 28 e 29, durante o Festival Sesc de Cosplay e Gamers. O Sesc preparou diversas atrações para a turma que curte jogos

eletrônicos, brinquedos radicais, quadrinhos, fantasias, livros, fi lmes, animes, séries e muito mais. Haverá,

inclusive, ofi cinas criativas e workshop gratuitos. As vagas são limitadas. Inscreva-se antecipadamente. Informações: (62) 3522-6199 ou 3522-6120.

Daniela [email protected]

SolidariedadeMais que enfatizar a importância da mamografi a na luta contra o câncer de mama, a campanha Outubro Rosa promovida pela Clínica Vittá Goiânia tem um quê de solidariedade, e prática! A Clínica transformou-se, até o dia 27, em um ponto de arrecadação de alimentos para a Casa de Apoio São Luiz, que oferece apoio a pacientes com câncer. São 18 anos garantindo hospedagem, alimentação, transporte para hospital e acompanhamento psicológico para pacientes e seus acompanhantes. Um trabalho que merece apoio. Se você quer ajudar também, doe alimentos em uma das duas unidades da Clínica Vittá: na Avenida Independência (Centro de Goiânia) e no Shopping Buriti (Aparecida).

Em outubro, Think PinkMais uma ação solidária neste Outubro Rosa! Para ajudar na conscientização e luta contra o câncer de mama, a Tufi Duek lançou nova edição do Think Pink, projeto 100% benefi cente promovido em parceria com a União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama. A marca desenvolveu uma camiseta, que está disponível somente até o fi nal deste mês. E, a cada peça vendida, a Tufi Duek fi nanciará um exame de mamografi a a uma mulher carente. Em Goiânia, as camisetas podem ser encontradas na loja Tufi Duek do Buena Vista Shopping.

“Avohai”, “Admirável Gado Novo”, “Garoto de Aluguel”, “Chão de giz” são clássicos que o público goianiense vai apreciar, ao vivo, na voz marcante de Zé Ramalho, durante única apresentação no palco do Centro de Convenções PUC Goiás, dia 28, às 22h. O espetáculo celebra as quatro décadas de carreira do artista e faz parte da turnê motivada pelo lançamento do box “Zé Ramalho Voz e Violão - 40 anos de música”, com regravações de seu repertório. É a primeira vez que o cantor regrava suas músicas em voz e violão. Ingressos: de R$ 100 a 190 (meia entrada).

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