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GLOSSÁRIO DE FOTOGRAMETRIA Breaklines ou linhas de rotura: são poligonais que representam linha de quebra de continuidade da forma do terreno, naturais como o fundo de um vale em V ou artificiais como as linhas produzidas por cortes e aterros numa rodovia. Capas piramidais ou pirâmide de imagens: consiste de um conjunto de imagens derivadas da imagem original, cada uma com um grau de resolução menor. A imagem original é a base da pirâmide e a de menor resolução o vértice. Estereoscopia: é a propriedade que estuda os métodos e técnicas que permitem a visão em perspectiva, quer dizer, a percepção de objetos com todas as modificações aparentes, ou com os diversos aspectos que a sua posição e situação determinam com relação à figura e à luz. Fotocarta: é um mosaico controlado sobre o qual é realizado um tratamento cartográfico. Possui quadricula do sistema de projeção escolhido e toponímia. Fotogrametria: é a arte, ciência e tecnologia de obter informações de confiança sobre objetos e do meio ambiente com o uso de processos de registro, medições e interpretações das imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética registrados. Fotogrametria interpretativa: seu objetivo é o reconhecimento e identificação de objetos e o julgamento do seu significado, a partir de uma análise sistemática e cuidadosa de fotografias. Fotogrametria métrica: consiste na realização de medições de fotos e outras fontes de informação para determinar, de um modo geral, o posicionamento relativo de pontos. É possível determinar distâncias, ângulos, áreas, volumes, elevações e tamanhos e formas de objetos, alem de confeccionar cartas planimétricas e altimétricas, mosaicos e ortofotos. Fotoíndice: é uma montagem por simples sobreposição de fotografias, geralmente publicado em escala reduzida, de uma maneira geral, de três a quatro vezes a escala de vôo. Fototriangulação: é uma técnica fotogramétrica para a determinação de coordenadas de pontos num referencial específico. Tem como maior objetivo, fornecer coordenadas precisas para os pontos necessários para a orientação absoluta de modelos fotogramétricos para restituição ou para elaboração de ortofotos. Também chamada aerotriangulação quando usa fotografias aéreas. MDT (Modelo digital do terreno): é a reprodução da forma do terreno, geralmente através de uma grade regular de pontos. Mosaico: é uma montagem de fotografias aéreas ajustadas sistematicamente umas às outras para formar uma vista composta de toda a área coberta por essas fotografias. Mosaico controlado: utiliza as fotografias retificadas e devidamente posicionadas em relação ao terreno e provido do número suficiente de pontos de controle. Mosaico não controlado: aquele que usa as fotos originais, eventualmente alterando apenas a escala, sem a preocupação de retificá-lo ou posiciona-lo em relação ao terreno. Mosaico semicontrolado: expressa a coletânea de fotos não retificadas, mas de escala homogênea ou vice-versa. Orientação interior: é a reconstrução da posição exata de cada fotografia no momento da exposição. Orientação relativa: é a reconstrução da posição de uma fotografia em relação a outra, que é obtido tomando os pares de imagens de um mesmo objeto em ambas as fotografias consecutivas (pontos de Von Grüber).

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GLOSSÁRIO DE FOTOGRAMETRIA

Breaklines ou linhas de rotura: são poligonais que representam linha de quebra de continuidade da forma do terreno, naturais como o fundo de um vale em V ou artificiais como as linhas produzidas por cortes e aterros numa rodovia.

Capas piramidais ou pirâmide de imagens: consiste de um conjunto de imagens derivadas da imagem original, cada uma com um grau de resolução menor. A imagem original é a base da pirâmide e a de menor resolução o vértice.

Estereoscopia: é a propriedade que estuda os métodos e técnicas que permitem a visão em perspectiva, quer dizer, a percepção de objetos com todas as modificações aparentes, ou com os diversos aspectos que a sua posição e situação determinam com relação à figura e à luz.

Fotocarta: é um mosaico controlado sobre o qual é realizado um tratamento cartográfico. Possui quadricula do sistema de projeção escolhido e toponímia.

Fotogrametria: é a arte, ciência e tecnologia de obter informações de confiança sobre objetos e do meio ambiente com o uso de processos de registro, medições e interpretações das imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética registrados.

Fotogrametria interpretativa: seu objetivo é o reconhecimento e identificação de objetos e o julgamento do seu significado, a partir de uma análise sistemática e cuidadosa de fotografias.

Fotogrametria métrica: consiste na realização de medições de fotos e outras fontes de informação para determinar, de um modo geral, o posicionamento relativo de pontos. É possível determinar distâncias, ângulos, áreas, volumes, elevações e tamanhos e formas de objetos, alem de confeccionar cartas planimétricas e altimétricas, mosaicos e ortofotos.

Fotoíndice: é uma montagem por simples sobreposição de fotografias, geralmente publicado em escala reduzida, de uma maneira geral, de três a quatro vezes a escala de vôo.

Fototriangulação: é uma técnica fotogramétrica para a determinação de coordenadas de pontos num referencial específico. Tem como maior objetivo, fornecer coordenadas precisas para os pontos necessários para a orientação absoluta de modelos fotogramétricos para restituição ou para elaboração de ortofotos. Também chamada aerotriangulação quando usa fotografias aéreas.

MDT (Modelo digital do terreno): é a reprodução da forma do terreno, geralmente através de uma grade regular de pontos.

Mosaico: é uma montagem de fotografias aéreas ajustadas sistematicamente umas às outras para formar uma vista composta de toda a área coberta por essas fotografias.

Mosaico controlado: utiliza as fotografias retificadas e devidamente posicionadas em relação ao terreno e provido do número suficiente de pontos de controle.

Mosaico não controlado: aquele que usa as fotos originais, eventualmente alterando apenas a escala, sem a preocupação de retificá-lo ou posiciona-lo em relação ao terreno.

Mosaico semicontrolado: expressa a coletânea de fotos não retificadas, mas de escala homogênea ou vice-versa.

Orientação interior: é a reconstrução da posição exata de cada fotografia no momento da exposição.

Orientação relativa: é a reconstrução da posição de uma fotografia em relação a outra, que é obtido tomando os pares de imagens de um mesmo objeto em ambas as fotografias consecutivas (pontos de Von Grüber).

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Orientação absoluta: é a localização de ambas as fotografias em relação ao terreno.

Orientação externa: quando se realizam a orientação relativa e absoluta em um mesmo procedimento.

Ortofotocarta: é a fotocarta obtida de fotografias isentas de deslocamento devido ao relevo e à inclinação. Pode conter, inclusive, curvas de nível, quer dizer, equipara-se a carta topográfica no tocante à precisão da representação planialtimétrica do terreno.

Ortofotocarta digital: é uma imagem digital em projeção cartográfica.

Paralaxe: é o deslocamento relativo de um ponto-imagem nas fotografias aéreas consecutivas em relação a direção da linha de vôo decorrente da mudança da câmara no momento da exposição. Além disso pode ser medida sobre o plano da foto e expressar a diferença de altura entre dois ou mais objetos.

Pontos de apoio ou de controle: pontos com coordenadas tridimensionais de alta precisão com objetivo de materializar o referencial com que se deseja trabalhar.

Pontos de Von Grüber ou pontos de passo ou tie points: pontos situados próximos aos pontos principais e aos vértices dos fotogramas.

Restituição: é o procedimento que pretende obter de fotografias aéreas ou terrestres, as feições planimétricas e/ou altimétricas de uma determinada localidade expressa na projeção ortogonal após estabelecer a equivalência geométrica entre a fotografia e o filme.

Scanner: instrumento que permite transformar uma imagem analógica na sua correspondente digital.

TIN (Triangular irregular net): é a reprodução da forma do terreno através de uma rede irregular de triângulos.

Toponímia: atribuição de nomes aos acidentes ou feições existentes.