glonass

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GLONASS - PESQUISA INTERNET FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/GLONASS GLONASS Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. GLONASS - Satélite GLONASS (em russo : ГЛОНАСС; ГЛОбальная НАвигационная Спутниковая Система ;[GLObal'naya NAvigatsionnaya Sputnikovaya Sistema]; Sistema de Navegação Global por Satélite) é o sistema de navegação por satélite russo , equivalente ao NAVSTAR GPS estadunidense, de navegação por satélite . O GLONASS usa três níveis orbitais com oito satélites em cada nível. Os satélites GLONASS ainda tem um índice maior de falhas do que o GPS devido a estar incompleto (termino previsto para 2009) o que faz o sistema menos atrativo para os usuários. Em 25 de dezembro de 2007 foram lançados, a bordo de um foguete, os últimos 3 satélites que comporão o sistema. O GLONASS pretende tornar-se um sistema alternativo ao GPS, cujo governo dos EUA às vezes desliga para o usuário civil, como aconteceu nas operações militares no Iraque . OBSERVAÇÃO ULTIMAS ATUALIZAÇÕES. O GLONASS completa em MARÇO DE 2011, todos os satélites para funcionamento, sua vantagem em comparação aos outros, é previsto ser gratuito na resolução máxima em decímetros muito importante para programas de estacionamento de carros. Hoje em dia os EUA não oferece isso com o seu GPS , e o EUROPEU a previsão é cobrar para isso com o seu GALILEO . RUSSIA ofereceu cooperação com empresas brasileiras, para o uso em seus equipamentos.

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Page 1: GLONASS

GLONASS - PESQUISA INTERNET

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/GLONASS

GLONASSOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

GLONASS - Satélite

GLONASS (em russo: ГЛОНАСС; ГЛОбальная НАвигационная Спутниковая Система ;[GLObal'naya NAvigatsionnaya Sputnikovaya

Sistema]; Sistema de Navegação Global por Satélite) é o sistema de navegação por satélite russo, equivalente ao NAVSTAR GPS estadunidense, de navegação por satélite.

O GLONASS usa três níveis orbitais com oito satélites em cada nível. Os satélites GLONASS ainda tem um índice maior de falhas do que o GPS devido a estar incompleto (termino previsto para 2009) o que faz o sistema menos atrativo para os usuários.

Em 25 de dezembro de 2007 foram lançados, a bordo de um foguete, os últimos 3 satélites que comporão o sistema. O GLONASS pretende tornar-se um sistema alternativo ao GPS, cujo governo dos EUA às vezes desliga para o usuário civil, como aconteceu nas operações militares no Iraque.

OBSERVAÇÃO ULTIMAS ATUALIZAÇÕES.

O GLONASS completa em MARÇO DE 2011, todos os satélites para funcionamento, sua vantagem em comparação aos outros, é previsto ser gratuito na resolução máxima em decímetros muito importante para programas de estacionamento de carros. Hoje em dia os EUA não oferece isso com o seu GPS , e o EUROPEU a previsão é cobrar para isso com o seu GALILEO.

RUSSIA ofereceu cooperação com empresas brasileiras, para o uso em seus equipamentos.

FONTE: http://leivan.wordpress.com/2007/09/21/gps-galileo-glonass/

GPS – GLONASS –   GALILEO Filed under: Hardware, Informática, Redes by leivan — 8 Comentário

Setembro 21, 2007

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Neste post apresento o resultado da pesquisa solicitada pelo professor da cadeira de Comunicação por Computadores, sobre os sistemas de satélites similares ao famoso GPS.

 

 

GPS 

O Sistema de Posicionamento Global, vulgarmente conhecido por GPS (do acrónimo do inglês Global Positioning System), é um sistema de posicionamento por satélite, por vezes incorrectamente designado de sistema de navegação, utilizado para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita.

O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste numa “constelação” de 28 satélites sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais. Os satélites GPS, construídos pela empresa Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I), e 6 de Novembro de 2004 (o 29º). Cada um circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20200 quilômetros (12600 milhas) e a uma velocidade de 11265 quilômetros por hora (7000 milhas por hora).

O sistema GPS foi criado e é controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, DoD, e pode ser utilizado por qualquer pessoa, gratuitamente, necessitando apenas de um receptor que capte o sinal emitido pelos satélites.  O sistema está dividido em três partes: espacial, de controlo e utilizador. O segmento espacial é composto pela constelação de satélites. O segmento de controlo é formado pelas estações terrestres dispersas pelo mundo ao longo da Zona Equatorial, responsáveis pela monitorização das órbitas dos satélites, sincronização dos relógios atómicos de bordo dos satélites e actualização dos dados de almanaque que os satélites transmitem. O segmento do utilizador consiste num receptor que capta os sinais emitidos pelos satélites. Um receptor GPS (GPSR) descodifica as transmissões do sinal de código e fase de múltiplos satélites e calcula a sua posição com base nas distâncias a estes. A posição é dada por latitude, longitude e altitude, coordenadas geodésicas referentes ao sistema WGS84.

 GLONASS

Page 3: GLONASS

O GLONASS (Global Navigation Satellite System) é um sistema de posicionamento geográfico, similar ao GPS, conta com uma constelação de 24 satélites divididos em três órbitas, pertence à Federação Russa. O primeiro satélite GLONASS foi lançado em 12 de Outubro de 1982, mas tinha apenas objectivos militares, datando a versão comercial do sistema apenas de 1993.

Uma constelação completa do GLONASS será composta de 24 satélites em 3 planos orbitais – 8 satélites por plano. Os planos tem a inclinação de 64.8° que é maior que os planos orbitais do GPS (55°) – isto é um benefício para os usuários localizados em latitudes altas (ou baixas) já que os satélites GLONASS viajam muito mais ao norte (ou sul) que os satélites GPS.

Os satélites GLONASS orbitam à uma altitude de 19,100km – mais baixo que a órbita do GPS de 20,200km. Esta órbita mais baixa significa que os satélites GLONASS completam uma em volta da Terra em 11horas e 15minutos – comparado às 11horas e 58minutoss para a órbita do GPS. 

Segundo Parkinson e Spilker (2006) o propósito do sistema global de navegação por satélite GLONASS é prover a um número ilimitado de usuários com serviços de posicionamento tridimensional, medida de velocidade e de tempo em qualquer lugar do globo terrestre e em qualquer condição climática.

 

GALILEO 

Galileo é um Sistema de Posicionamento Global por satélite europeu. Concebido desde o início como um projecto civil, em oposição ao GPS americano e ao GLONASS russo que são de origem militar, tendo, várias vantagens: maior precisão (ainda a ser confirmado em testes reais), maior segurança (possibilidade de transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso emergência) e menos sujeito a problemas (o sistema tem a capacidade de testar a sua integridade automaticamente). Além disso, o sistema será inter-operável com os outros dois sistemas já existentes, permitindo uma maior cobertura de satélites.

O sistema completo incluirá 30 satélites, dos quais 3 ficarão em reserva como suplentes caso sejam necessários, e prevê-se a sua entrada em funcionamento em 2010, embora com um atraso de dois anos face às perspectivas iniciais.

Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia 12 de Janeiro de 2006 pelo satélite GIOVE-A que tinha sido colocado em órbita a 28 de Dezembro de 2005. Em construção está o GIOVE-B, o segundo satélite de teste.

Page 4: GLONASS

FONTE: http://astro.if.ufrgs.br/GPS/gps.htm

FONTE: http://www.manfra.com.br/visualizar_noticia.php?id=88

Sinal GLONASS nos sensores Leica    DATA: 26/07/2006    

GLOBAL'NAYA NAVIGATSIONNAYA SPUTNIKOVAYA SISTEMA - GLONASS

Em 4 de abril de 2006 a Leica Geosystems anunciou os novos equipamentos da família do Sistema 1200 – os sensores GX1230 GG, GRX1230 GG, MNS1230 GG e a ATX1230 GG.

Os novos produtos GG de 72 canais permite que os usuários rastreiem todos os sinais GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite) disponíveis hoje – o GPS L1 e L2 (incluindo L2C) WAAS, EGNOS e MSAT e mais importante, o GLONASS.

Além disso, os novos sensores também são "à prova do futuro" – eles são desenvolvidos para suportar todos os futuros sinais GNSS – incluindo o GPS L5 e o Galileo.

Esta matéria foca especialmente nos sinais adicionais GNSS que podem ser rastreados com os novos produtos GG e que beneficia o usuário do Sistema 1200 hoje – os sinais GLONASS. Quais são as diferenças entre GPS e GLONASS? Quais são os benefícios? O usuário deve investir em comprar um sistema de levantamento GNSS capaz de rastrear GLONASS? Estas perguntas serão respondidas – mas talvez a primeira questão a ser respondida seja ….

Porque Agora?Você pode perguntar, porque a Leica só agora de repente suporta o GLONASS – por que não antes? A resposta é que até agora, os benefícios para um profissional usar os sinais GLONASS eram mínimos – o gráfico abaixo mostra quantos satélites estão disponíveis em média nos últimos 5 anos.

Pode se ver claramente que somente agora com uma constelação de 17 satélites o uso destes sinais de satélite adicionais fazem sentido para um profissional.

Page 5: GLONASS

Além disso, uma nota de Moscou datada de 7de Março deste ano declarou que a Rússia tem por objetivo ter uma constelação completa do GLONASS de 28 satélites disponível em 2009 – e disponibilizou 100% dos recursos financeiros para atingir este objetivo.

A Leica sempre tornou e tornará a tecnologia disponível para o cliente quando o uso desta tecnologia fizer sentido para o usuário e traga benefícios reais – portanto somente agora a Leica lançou os novos produtos GNSS.

Alguns Fatos Básicos Deve ser interessante primeiro ver algumas informações básicas relativas ao GLONASS.

O sistema GLONASS foi concebido e estabelecido durante a guerra fria como uma resposta ao desenvolvimento do sistema GPS pelos EUA e é gerenciado pelo Ministério da Defesa da Rússia.

Uma constelação completa do GLONASS será composta de 24 satélites em 3 planos orbitais – 8 satélites por plano. Os planos tem a inclinação de 64.8° que é maior que os planos orbitais do GPS (55°) – isto é um benefício para os usuários localizados em latitudes altas (ou baixas) já que os satélites GLONASS viajam muito mais ao norte (ou sul) que os satélites GPS.

Os satélites GLONASS orbitam à uma altitude de 19,100km – mais baixo que a órbita do GPS de 20,200km. Esta órbita mais baixa significa que os satélites GLONASS completam uma em volta da Terra em 11horas e 15minutos – comparado às 11horas e 58minutoss para a órbita do GPS. Então um usuário de GPS que esteja acostumado à mesma constelação de satélites GPS disponível de um dia para o outro (uma mudança de apenas 4 minutos) verá que a constelação GLONASS  muda cerca de 1hora e  30minutos todos os dias.

Mais é melhor Falando de forma geral, a principal vantagem de usar os sinais de satélite GLONASS em complemento aos sinais de GPS é o aumento do número de sinais de satélites disponíveis.Antes quando um profissional tentava medir próximo à obstruções, o sinal “final” do GPS poderia ser perdido, o que significava ter que se afastar da obstrução, esperar para reinicializar e então tentar medir novamente. Usar os sinais adicionais do GLONASS significa poder continuar a trabalhar em áreas onde antes não era possível.

Page 6: GLONASS

Veja o gráfico de disponibilidade de satélites de 24 horas abaixo (latitude de 47° norte).

Usando somente GPS, o número de satélites disponíveis está entre 6 e 10 com uma média de aproximadamente 7 satélites GPS visíveis. O GDOP tem uma média de aproximadamente 2.3 e picos de 5.5.

Adicionado os satélites GLONASS aumenta o número de satélites disponíveis entre 8 e 14 com uma média de aproximadamente 10 ou 11 satélites visíveis. Do mesmo modo, os valores de GDOP são reduzidos.

Os satélites adicionais GLONASS podem fazer a diferença entre continuar a trabalhar, ou

Page 7: GLONASS

ter que parar para reinicializar, ou ainda usar outro método de para levantar a área obstruída...

PRECISÃO AUMENTADA?Novamente, em relação à precisão, o número maior de sinais de satélite é benéfico para o usuário. Falando de forma geral, mais sinais de satélite podem aumentar a precisão dos pontos medidos.

O primeiro gráfico abaixo mostra a diferença no componente da altitude de uma posição fixa com um sensor GX1230 (sem GLONASS) comparado a um sensor GX1230 GG (com GLONASS) em um período de 4 horas. (Lembre que a precisão da altitude é sempre “menor” que a precisão horizontal).

O segundo gráfico mostra o número de satélites disponíveis (os quais influenciam diretamente na precisão da altitude).

Pode ser visto que usando somente GPS, quando o número de satélites é reduzido (especialmente entre 13:00 e 13:30) a precisão da posição vertical (altitude) diminui.

Quando o GLONASS é usado complementando o GPS então a precisão da posição é geralmente mais estável e pode aumentar a precisão.

MAIS SOLUÇÔES FIXADAS DE FASE?Agora você já sabe a resposta! Novamente, de maneira geral, quanto mais satélites melhor, então sim, o tempo necessário para fixar e obter precisão centimétrica (RTK), posição com fase fixada pode ser reduzida usando GLONASS com GPS.

Page 8: GLONASS

Testes foram feitos sob as seguintes condições comparando a performance de somente GPS e GPS + GLONASS:- Linhas bases longas e estáticas (149km)- Teste cinemático– trem passando constantemente sob obstruções - Estático sob árvores (linha base 20km)- Estático sob céu limpo (2km)

Os testes foram feitos de maneira que assim que uma solução de fase fixa fosse obtida então esta solução era automaticamente descartada e o sistema tinha que reinicializar.

Os valores percentuais abaixo mostram quantos pontos fixos foram obtidos – por exemplo, 50% significa que 10 pontos fixos foram obtidos onde no mesmo período teoricamente, 20 poderiam ter sido obtidos).

Os seguintes resultados foram conseguidos:

Projeto GPS (%) GPS/GLO (%)Linha Base Longa 53.31 61.76Cinemático 55.89 90.49Sob Árvore 72.73 100Estático  97.06 99.22

Claramente, o uso do GLONASS em complemento ao GPS aumentou o número de pontos fixos – novamente, aumento de produtividade para o usuário.

Em média, pode ser dito que o número de pontos fixos para o sensor GX1230 GG (GPS/GLONASS) foi 15% maior que aqueles do sensor GX1230 (somente GPS).

ALGUMAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS Para aqueles que estão interessados, as informações à seguir de caráter “mais técnico” podem ser úteis.

Relógios

Os relógios atômicos de césio dentro de todos os satélites GPS são altamente estáveis (perdendo apenas 1 segundo em 1 milhão de anos). Da mesma maneira, os relógios dentro de todos os satélites GLONASS também são altamente estáveis ao mesmo nível.

A referência de tempo para o sistema GPS é o GPStime enquanto que a referência do GLONASS é baseado no UTC (SU) – a diferença entre os dois sistemas de tempo é conhecida com certa precisão, mas não é precisa o suficiente para aplicações de levantamentos topográficos – pode ser dito que existe uma diferença “clock offset” entre os dois sistemas.

Esta diferença deve ser resolvida quando usando um sensor que combina GPS e GLONASS – conseqüentemente pelo menos 2 satélites GLONASS são necessários para contribuir na solução da posição – um para resolver a diferença do relógio e os outros satélites GLONASS são usados para contribuir na solução da posição.

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Isto novamente mostra porque a Leica lançou os sensores GG somente agora. Veja no primeiro gráfico que somente agora em 2006 existem satélites GLONASS o suficiente para que 3-4 satélites GLONASS estejam disponíveis para serem usados.

CDMA e FDMA

Como você já deve saber, o sistema GPS é baseado na técnica Acesso Múltiplo Dividido por Código (CDMA). Isto significa basicamente que todos os sinais GPS de satélites diferentes são baseados na mesma freqüência e os satélites individuais são reconhecidos por diferentes “sinais de código” (sinais únicos para cada satélite).

Os sinais GLONASS contudo são baseados na técnica de Acesso Múltiplo Dividido por Freqüência (FDMA). Isto significa que todos os satélites GLONASS transmitem os mesmos “sinais de código” mas cada satélite transmite em uma freqüência diferente.

O fato do comprimento de onda dos satélites GLONASS serem diferentes significa que tecnicamente o uso deste sinal é mais difícil que o sinal de GPS. Sempre que for necessário formar combinações lineares entre satélites – por exemplo para reduzir o atraso atmosférico – influências adicionais têm que ser resolvidas.

FONTE: http://www.aereo.jor.br/2010/03/03/russia-lanca-mais-tres-satelites-glonass/

Rússia lança mais três satélites Glonass3 de março de 2010, em Noticiário Internacional, Tecnologia, Vídeo, por Alexandre Galante

O rival russo do sistema GPS americano ganhou mais três satélites, lançados por um foguete Proton-M do centro espacial de Baikonur, no Kazaquistão.

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O Glonass, um sistema de navegação global por satélite, equivale ao GPS (Global Positioning System) americano e também foi projetado para uso militar e civil. Ambos os sistemas permitem aos usuários determinarem suas posições com erro de poucos metros.

A Rússia tem atualmente 22 satélites Glonass em órbita, mas somente 16 estão operacionais. O sistema requer 18 satélites para dar cobertura sobre o território da Rússia e pelo menos 24 para prover serviço de navegação em todo o globo.

Leia mais (Read More): Rússia lança mais três satélites Glonass | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

FONTE: http://infogps.uol.com.br/blog/2010/09/30/gps-glonass-e-compass/

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GPS, Glonass e CompassPor InfoGPS às 11h22 de 30/09/2010

Atualmente existem dois sistemas de satélites de navegação que usam ondas de rádio para posicionamento: o americano GPS e o russo Glonass. Ambos foram projetados durante a Guerra Fria, com propósitos militares.

Nos moldes em que foi projetado, o Galileo oferecerá precisão superior aos dois sistemas, graças à estrutura da constelação de satélites, ao sistema de transmissão terrestre e às mensagens com informações sobre a qualidade dos dados.

No projeto do Galileo estão previstos 30 satélites a 23 mil quilômetros de altitude, formando três planos inclinados 56° com o Equador. Cada plano conterá dez satélites espalhados regularmente, que levarão 14 horas para completar uma órbita.

Em terra estão previstos dois centros de controle, ambos na Europa, que executarão a sincronização dos relógios atômicos dos satélites e o processamento dos dados.

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A China também faz parte do projeto, mas está trabalhando paralelamente na implementação do seu próprio sistema global de navegação por satélites, que se chamará Beidou ou Compass.

Os sistemas GNSS deverão ser interoperáveis entre si, ou seja, os receptores poderão trabalhar com o que apresentar melhor performance em cada momento, ou com todos simultaneamente.

Representantes da Agência Espacial Brasileira e da Comissão Européia reuniram-se no final do ano passado para negociar a participação do Brasil no Galileo. A comunicação oficial deve ser feita por via diplomática e permitirá que o país inicie as negociações.