globalizaÇÃo planeta em mutação · 2015-12-17 · fluxos da globalização •tudo em alta...
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GLOBALIZAÇÃO: O QUE É.
• “A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre os países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo.”
Milton Santos.
• Origem: Grandes Navegações;
• Intercâmbio, trocas e fluxos de culturas, comerciais, sociais, informacionais, de mercadorias e serviços;
Capitalismo
Bases sólidas, absorção e
flexibilidade (devora o entorno).
• Capitalismo Comercial (século xv);
• Capitalismo Industrial (fim do século XVIII, início do século XIX);– Revoluções Industriais (1ª e 2ª).
• Capitalismo Financeiro (século XX);– Revoluções Industriais (2ª e 3ª);
– Revolução Técnico Científico Informacional
Informática, biotecnologia, robotização, telecomunicações, transportes, etc.
Revolução Técnico Científica
Informacional
• Pós Segunda Guerra Mundial (1945)
• Capitalismo x Socialismo – bipolaridade\guerra
fria.
• Intensificação do capitalismo no âmbito de sua
influência.
• Criação de órgãos supra nacionais:
• ONU, FMI, OMC...
• Expansão das transnacionais pelo mundo.
• Blocos Econômicos.
Fim da bipolaridade EUA-URSS
• 1989: queda do muro de Berlim.
• 1991: Fim da URSS.
• EXPANSÃO do Capitalismo
(multipolaridade –poder das
transnacionais).
• 2001: ataque às torres gêmeas: Estados
Nacionais retomam “poder”.
Fluxos da Globalização
• Tudo em alta velocidade e em grandes
quantidades.
• Países desenvolvidos(centrais),
subdesenvolvidos industrializados e
subdesenvolvidos(periféricos).
• Fluxos de informações, capitais,
mercadorias, pessoas.
Fluxos de informações
• Várias mídias.
• Formação e informação.
• Monopólio e seleção da informação.
• Satélites artificiais, câmeras de segurança
e radares (sociedade sob controle).
• Homogeneização da cultura e costumes.
• Redes sociais – liberdade de opinião (sim
e não).
Fluxos de capitais
• Capital produtivo: transnacionais em
busca de novos mercados consumidores;
mão de obra barata; matéria prima.
• Capital especulativo: capital volátil;
especulação; juros altos; bolsa de valores.
Fluxos de mercadorias
• Logística.
• Infraestrutura; transportes intermodais.
• Produção de uma mercadoria em várias partes do mundo: produção em escala.
• Criação de necessidades – propaganda e marketing -consumo em massa.
• Obsolescência programada.
• TECNOLOGIA DE PONTA– países centrais.
• MONTADORAS – países periféricos.
• Petróleo e indústria bélica.
Fluxos de pessoas
• Transportes “diminuem” distâncias.
• FRONTEIRAS – SOBERANIA E FLUIDEZ.
• Países ricos: baixa natalidade, alta expectativa de vida, falta de jovens.
• Migrações internas(nacionais) e internacionais: legais (fuga de cérebros e mão de obra desqualificada) e ilegais(fuga de guerras civis, busca de sobrevivência, melhores salários
• Exílio e asilo político.
• Indústria do turismo.
Oposição à globalização
• Cidadão excluídos: miséria, analfabetismo digital.
• Valorização das raízes, rompimento com o sistema (sim e não).
• Nacionalismos, separatismos, etnias.
• Cidadania global e direitos de minorias.
• Guerra Ocidente x Oriente (sim e não).
• Fundamentalismo capitalista x fundamentalismo religioso(sim e não).
• Crise ambiental – mudanças climáticas -aquecimento global, poluição urbana, ilhas de calor, contaminação e perda de fertilidade dos solos, crise de água doce, etc.
• 3ª via (sim e não).
Desenvolvimentismo x natureza.
• Vivemos novas formas de domínio pela
tecnologia – internet\celular- vício(sim e não).
• Há uma “nova acumulação primitiva do capital”
- mundo virtual(sim e não).
• Consumo, shopping-centers como “templos”, e
depressão. (sim e não).
• Vencer na vida (sim e não).
LIMITES DA NATUREZA.
“A violência dá a impressão de ser incontrolável, mas não é irreversível.
Hoje, nós temos um mundo e quero dizer com isso que ao mesmo tempo
que a globalização incentiva a violência, ela favorece sua extinção.
A facilidade de comunicação favorece a construção de um sentimento
de solidariedade mundial. Essa é a contradição do processo de globalização.
Nós temos que engrossar o lado positivo do processo globalitário, usar
a ideia de civilização em benefício da humanidade. Isso não é impossível.”
Milton Santos, em entrevista à Folha de S. Paulo, maio de 2001.
“O consumidor não é cidadão. Nem o consumidor de bens materiais,
Ilusões tornadas realidades como símbolos: a casa própria,
o automóvel, os objetos, as coisas que dão status. Nem o consumidor
de bens imateriais ou culturais, regalias de um consumo elitizado como
o turismo e as viagens, os clubes e as diversões pagas; ou de bens
conquistados para participar ainda mais do consumo, como a
educação profissional, pseudo educação que não conduz ao
entendimento do mundo.”
Milton Santos, em “O espaço do cidadão”. São Paulo: Nobel, 1987-p.41.
fim
• BIBLIOGRAFIA:.
• -O país distorcido. Milton Santos. Publifolha, 2002.
• -Os países subdesenvolvidos. Yves Lacoste . Difusão europeia do livro. 1961.
• -Território e sociedade. Elian Alabi Lucci. Ed. Saraiva. 2012.
• -FILME: Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá. Silvio Tendler. 2000;
Fernando Piragino
Out/2015.