gilberto freyre e sérgio buarque de hollanda

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  • 1. Gilberto Freyre e Srgio Buarque de Hollanda:
    Pensando a organizao do Brasil

2. 3. Brasil ColniaFormao da sociedade
Durante o perodo colonial nossa sociedade se dividiu basicamente em dois grupos distintos; o dos Senhores e o dos Escravos. O primeiro, donos de terras e de minas, o segundo considerados meros objetos. Vendidos como animais, separados de sua famlia, sem nenhum respeito para com sua dignidade humana.
Havia tambm, em algumas regies, indivduos que eram livres. Muitos deles brancos, outros mestios e alguns poucos negros libertos. A sociedade era patriarcal e a autoridade paterna era temida. As mulheres eram submetidas autoridade de seus pais e aps o casamento, seu marido.
Podemos encontrar algumas diferenas entre as regies brasileiras no que se refere maneira como se organizavam as sociedades. Nas regies mineradoras a sociedade era urbana e havia um maior nmero de pessoas pertencentes classe intermediria. Na zona canavieira, esta classe se reduzia presena do feitor e de algum caixeiro viajante. Nos engenhos ficava ntida a separao entre os senhores e os escravos.
4. Gilberto Freyre
Membro de famlia aristocrtica nordestina estudou cincias sociais nos Estados Unidos, influenciou grandes nomes da literaturana percepo dos problemas nacionais e na descoberta do Nordeste brasileiro. Professor extraordinrio de sociologia na Faculdade de Direito de Recife em 1935, inaugurou, ainda nesse ano, as ctedras de sociologia, antropologia social e cultural e pesquisa social na Universidade do Distrito Federal. Em 1942, tornou-se membro dos conselhos daAmericanPhilosophicalAssociatione dosArchivesdePhilosophieduDroitetdeSociologiede Paris. Foi Deputado Federal por Pernambuco. Faleceu em Recife, em 1987
Em 1933, publicou sua obra mais conhecida Casa Grande e Senzalae emsequncia Sobrados e Mocambos(1936),Nordeste(1937),Um engenheiro francs no Brasil(1941),Regio e tradio(1941),Ensaios e Conferncias(1941),Brazil;aninterpretation
( 1945), entre outras obras.
5. Democracia Racial
* A conceituao (implcita) de democracia racial de Gilberto Freyre implicava na existncia simultnea desses fatores em um regime democrtico. Em poucas palavras, para ele:
1-democracia conceito relativo;
2-sociedades reconhecidamente democrticas "conciliam" democracia com desigualdade;
3-a situao vigente no Brasil amaior aproximao democracia racial existente em todo o mundo;
4-essa democracia racial, no entanto, est ainda em formao e no perfeita, pura. Existem preconceito e discriminao, existem desigualdades
6.
Democracia Racial e a Crtica
7. Srgio Buarque de Hollanda
Jornalista, crtico literrio, socilogo e historiador,
Publicou a revista Esttica (1924). Colaborou com regularidade no Jornal do Brasil e na Revista do Brasil (2 fase). Permaneceu na Alemanha, de 1928 a 1930, como correspondente dos Dirios Associados inaugurando a Coleo Documentos dirigida por Gilberto Freyre. Publica em 1936 seu primeiro
livro, Razes do Brasil. Reuniu em volume uma seleo de artigos de jornal, sob o ttulo Cobra de vidro (1944) e publicou em 1945 o livro Mones, sobre a histria paulista.
Aposentado em 1969, no interrompeu suas atividades como escritor, continuando frente de publicaes como a Histria Geral da Civilizao Brasileira, da Histria do Brasil e da Histria da Civilizao (coleo Srgio Buarque de Holanda), entre outras atividades. Publicou, em 1975, Velhas Fazendas e, em 1979, Tentativas de Mitologias. Recebeu em 1980 dois prmios: o Juca Pato, da Unio Brasileira dos Escritores, e o Jabuti, da Cmara Brasileira do Livro.
8. Homem Cordial
O Homem Cordial representa, para Srgio Buarque de Holanda, uma possibilidade para definir a identidade brasileira que resulta da colonizao portuguesa. Podemos explic-lo como um ser que constri suas relaes sociais por meio da afetividade, dos motivos do corao em detrimento dos da razo. Ou seja, o Homem Cordial reprime todo e qualquer tipo de relao movida por interesses ou idias dessa estirpe; ele s se relaciona com algum se "gostar ou no" dessa pessoa. Isso inclusive aplica-se a motivos econmicos e polticos.
9. http://www.infoescola.com/biografi as/sergio-buarque-de-holanda/.
http://www.nordesteweb.com/not01_0304/ne_not_20040315d.htm
http://www.histedbr.fae.unicamp.br
REYRE, Gilberto. Casa grande & senzala. So Paulo: RECORD, 2000.
HOLANDA, Srgio Buarque de. Razes do Brasil. So Paulo: Cia das Letras, 1997.
HUNT, Lynn. A nova histria cultural. So Paulo: M. Fontes, 1992.
BUARQUE DE HOLANDA, Srgio Razes do Brasil.So Paulo, Cia. Das Letras, 1995
http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/
Vida de Srgio Buarque de Holanda - Apontamentos para a Cronologia de Srgio Buarque de Holanda, por Maria Buarque de Holanda, [1981]
http://www.google.com.
Referncias bibliogrficas