gigantes da geriatria ii
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GIGANTES DA GERIATRIAGRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS
VISÕES DE SÍNDROMES
SÍNDROME- uma série de sintomas que ocorrem juntos;
soma de sinais de um estado mórbido;
Dorland’s Medical Dictionary, W.B.Saunders, 1981
SÍNDROME- conjunto de sintomas expressos por algum
tipo de padrão social; Dan Kiley, Síndrome de Peter Pan, Melhoramentos, 1987
ENVELHECIMENTOVARIABILIDADE
Alterações persistentes
Concepção Morte
Deterioração gradual na média das performances funcionais
Declínio funcional
Redução da capacidade de reserva
Limite
Descompensação
Probabilidade de morte
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS
IMOBILIDADE
INSTABILIDADE
INCONTINÊNCIA
INSUFICIÊNCIA CEREBRAL
IATROGENIA
Isaacs B: The Challenge of Geriatric Medicine, Osford, 1992
A CASCATA DOS IDOSOS
Complexibilidade médica
Vulnerabilidade orgânica
Apresentação atípica de doença
Distúrbio cognitivo
Distúrbio afetivo
Susceptibilidade à iatrogenia
Isolamento social
Situação econômica precária
GIGANTES DA GERIATRIADESAFIOS
• Desafio diagnóstico
• Desafio quanto a fatores precipitantes
• Desafio quanto ao encontro de fatores tratáveis
• Quase todas doenças podem se apresentar com um ou
mais desses padrões
• Qualquer dos padrões, em idosos, pode representar
qualquer patologia
GIGANTES DA GERIATRIACARACTERÍSTICAS COMUNS
• Frequentes
• Múltiplas causas
• Curso crônico
• Limitação da independência
• Desafio diagnóstico
• Resolução difícil
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICASPILARES
Reserva funcional diminuídaDoenças idade-relacionadas
Úlceras de decúbitoOsteoartriteLLCCâncer prostáticoDoença vascularDemênciasParkinsonIncontinência urináriaCataratas
Requerem Avaliação AmplaEquipe multidisciplinar
ENVELHECIMENTODiminuição de funções entre 30 e 80 anos
Variável % redução
Débito cardíaco em repouso 30Capacidade vital 50Fluxo sanguíneo renal 50Capacidade respiratória máxima 60Consumo máximo de O2 70
The Baltimore Longitudinal Study on Aging, NIH.
APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOENÇAFATORES DO PACIENTE
• Interpretação incorreta dos sintomas
• Baixa expectativa quanto à saúde
• Medo da hospitalização
• Aceitar sintomas como normais
• Verbalização inadequada
APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOENÇAFATORES DO MÉDICO
• Inexperiência quanto ao diagnóstico geriátrico
• Concepção de que não vale à pena esforço diagnóstico
• Conduta injustificada
• Prescrever primariamente para sintoma
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA MOBILIDADE
• Déficit motor• Déficit cárdio-respiratório• Síndrome de dor crônica• Disfunção sensorial• Desequilíbrio• Falta de autoconfiança
Apresentação aguda de doençaRetardo no diagnótico e tratamento
Consequências desastrosas
IMOBILIDADEACAMADO
• Diminui reserva cardíaca Hipotensão ortostática
• Diminui força muscular Tromboflebite
• Descondicionamento físico Embolia pulmonar
• Perda óssea Úlceras de decúbito
• Contraturas
IMOBILIDADE PARÂMETROSPARA DETERMINAÇÃO DE RISCO
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA
Banho Vestir-se Higiene pessoal Transferência Continência Alimentação
Katz S, Downs TD, Cash HR et al. Gerontologist, 1970;10:20-30.
EXERCÍCIOS
• Diminuem fatores de risco para doença crônica– Hiperlipidemias, Resistência insulínica, Osteoporose
• Diminuem risco de quedas
• Índices menores de doença física, fraturas bacia
• Melhora capacidade aeróbica, equilíbrio, flexibilidade
em qualquer idade
J Am Geratr Soc 1996; 44(2):207-8.
EXERCÍCIOS
Mulheres com 90 anos, isntitucionalizadas
Programa de treinamento intensivo com pesosem 8 semanas
Aumento de 174% força quadrícepsAumento de 48% na velocidade de marcha
JAMA 1990;263(22):3029-34.
IMOBILIDADEQUEDAS
GRANDE NÚMERO DE CONTRIBUINTESMÚLTIPLOS PROBLEMAS MÉDICOS
DESAFIO QUANTO À IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA
LESÃO FÍSICA
DESASTRE PSICOLÓGICO E SOCIAL
ANSIEDADE PERDA INDEPENDÊNCIA INSTITUCIONALIZAÇÃO
CUSTOS
QUEDASFATORES DE RISCO DO PACIENTE
• Distúrbio marcha 8% que sofrem quedas: ne-
• Distúrbio cognitivo nhum fator de risco
• Distúrbio visual
• Pés 78% que sofrem quedas: 4
• Polifarmácia ou mais fatores risco
• Equilíbrio
N Engl J Med 1988;319:1701
INSTABILIDADE E QUEDAS
• 35% acima de 75 anos caem anualmente
• 60% dos que caem sofrem uma 2a queda
• 50% lesões importantes
• 10% lesões severas
Age Agein 1981/10:141-146
JAMA 1989;261:2663-2668
QUEDASFATORES AMBIENTAIS
• Iluminação . Cadeiras inadequadas
• Objetos no trajeto . Degraus
• Tapetes . Banheiros
• Piso
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOSPARA DELIRIUM
A- Perturbação da consciênciaReduz a capacidade
Direcionar Manter Atenção
Focalizar Deslocar
B- Alteração na cogniçãoMemóriaDesorientação Não explicadas por demência pré-existenteLinguagem
C- Desenvolve-se em curto período de tempoFlutua no decorrer do dia
D- Consequência fisiológica de condição médica geral DSV-IV,1994
DELIRIUMFATORES DE RISCO
Polipatologia Febre
Infecção Distúrbio metabólico
Fratura Hipoalbuminemia
Demência Distúrbio sensorial
Múltiplas drogas psicoativa Idade acima de 80a
IDOSOS X DELIRIUM
Serviços de urgência………….40%
Diagnóstico incorreto…… 36 – 67%
Com frequência, única apresentação de doença
Pior prognóstico
Fabbri R.M.A., Tratado de Geriatria e Gerontologia.Guanabara x Koogan, 2002
DEMÊNCIA
Síndrome cuja característica essencial é o desenvolvimento de
múltiplos déficits cognitivos
Incluem Memória e pelo menos um dos seguintes
Afasia
Apraxia
Agnosia
Prejuízo do funcionamento executivo
Suficientemente severos Comprometer o funcionamento ocupacional ou social
Representar um declínio em relação a um nível anteriormente
superior de funcionamento DSM-IV, 1994, APA.
SINAIS COMUNS PRECOCESDE DEMÊNCIA
• MEMÓRIA– Repetições Nomes familiares– Objetos local inadequado Medicamentos– Anotações
• LINGUAGEM– Dificuldade em encontrar palavras
• TAREFAS MOTORAS– Praxias Manipulação complexa– Pequenos consertos Preparo de refeições
• JULGAMENTO– Manejo dinheiro Situações embaraçosas
• COMPORTAMENTO– Agressividade Depressão– Irritabilidade Delírio– Higiene pessoal Inquietação– Sono interrompido Ansiedade
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Número significativo sem tratamentoSubtratamento tópico constrangedor médico x pacienteReduz interações humanas fundamentais
Intervir significa controlar sintomas prevenir infecção
impedir progressão
Recuperar qualidade de vida
INCONTINÊNCIACAUSAS TRANSITÓRIAS
• Infecção urinária
• Drogas
• Delirium
• Vaginite e uretrite atróficas
• Débito urinário alto (hiperglicemia, ICC)
• Mobilidade restrita
• Impactação fecal
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Ambulatório: 10-35%
Instituição: 50-70%
Borrie MJ.Costs and contributing factors.CMAJ 1992 Aug1:147:322-8
IATROGENIA
IATRO Gr.médico GENESIS Gr. produção
Condição adversa resultante de tratamento por médico ou
cirurgião
Não é consequência da doença natural do paciente
Inclui omissão de conduta
CASCATA IATROGÊNICA
IDADEESPECIALISTAS
MÚLTIPLAS DROGASESQUEMAS COMPLEXOS
COGNIÇÃO VISÃO OSTEOARTICULAR
EFEITOS COLATERAIS
NOVAS DROGAS
MASCARA QUADRO BÁSICO
SEVERIDADE DOENÇADURAÇÃO INTERNAÇÃOCLASSE DE DROGASSENSIBILIDADE DROGAS
PRINCÍPIOS DA REABILITAÇÃO
• Iniciar o mais rapidamente possível
• Avaliação completa quanto à reabilitação
• Plano objetivo individual
• Usar qualidades pessoais e recursos do paciente
• Tornar o ambiente confiável
• Integração plena da equipe interdisciplinar
GRANDES SÍNDROMESDESAFIOS
Causas ou fatores precipitante
Identificar fatores reversíveis
Capacidade de avaliar e julgar
COMPETÊNCIA DA EQUIPE
Capacidade de avaliar e julgar
REABILITAÇÃODESAFIOS
• Custos
• Inadequação de recursos
• Variabilidade da prática x preferências x cultura
• Falta de inserção dos pacientes
• Resultados dependem muito do paciente e familiares
COMPROMETIMENTO DA MARCHA
NÍVEL SUPERIOR NÍVEL INFERIOR
Hemiplégica Artrite severa
Atáxica, cerebelar Perda sensorial
Parkinsoniana Distúrbio visual
ENVELHECIMENTO
Desequilíbrio de processos integradores função celular
Desgaste gradual capacidade de reserva
Limitação da capacidade de reserva
Limites para pulmão, rim, cognição
INCONTINÊNCIA FECALCAUSAS
• Hemorróidas• Proctite ulcerativa• Diarréia crônica• Síndrome do colon irritável• Impactação • Parto traumático• Episiotomia• Prolápso
INCONTINÊNCIA FECALCAUSAS NEUROLÓGICAS
• Lesão do nervo pudendo por parto• Diabetes• Demência• Esclerose múltipla• Lesão medular
QUEDAS
• 30% com 65 ou + caem anualmente
• 50% com 80 ou + caem anualmente
• 2 quedas/ano por leito em instituição
• 75% das mortes por fraturas são em idosos
Tinetti ME.Falls. In Cassel CK, Geriatric Medicine, N.York,1990
Greenhouse AH, Clinical Neurology of Aging, N. York, 1994
QUEDASIMPORTANTES NA HISTÓRIA
• Presença de doença
• Drogas
• Levantou-se após a queda?
• Sinais e sintomas antecedentes
• Precipitantes agudos
TIPOS DE INCONTINÊNCIA
Stress
Urgência
Overflow (transbordamento)
Funcional
Total
Pós cirúrgica
GIGANTES DA GERIATRIAACOMPANHANTES DOS PACIENTES
Apresentação atípica de doença Multiplas patologias
Manifestação tardia de doençaFragilidade
Evolução silenciosa de doença Dependência
Crise social
DOENÇAS E CONDIÇÕES COMUNS EM IDOSOS
• Úlceras de decúbito . Parkinson
• Osteoartrite . Inc. urinária
• Síndromes vasculares . Catarata
• Demências . Ca de próstata
IMOBILIDADE
ImobilidadeDoença geral ou localizadaDoença cardiorespiratória
“Falência das Dor pernas” Disfunção sensorial
ApraxiaApresentação atípica Transtorno do equilíbriode doença Perda da autoconfiança
Retardo no diagnóstico Múltiplas causas
Consequências desastrosas
IMOBILIDADE X ACAMADOSISTEMA RESPIRATÓRIO
• Diafragma move-se sentido cefálico
• Diminui capacidade residual funcional
• Acúmulo de secreções
• Atelectasia
• Predisposição à pneumonia
QUEDASCORREÇÃO DE FATORES
Prevenção primária Prevenção secundária
Avaliação ampla Mobilização precoce
Fisioterapia Reabilitação
Revisão medicamentos Encorajamento
Remoção obstáculos Apoio psicológico
Órteses
QUEDAS X IDOSOS
• Grande número de contribuintes• Múltiplos problemas médicos• Desafio de identificação da causa• Impacto psicológico• Custos• Morte
QUEDAS X IDOSOSINCIDÊNCIA
de 65……………. 28-35% de 75…………….32-42%
Após primeira, 60-70% nova queda em 1 ano
Aging 1991; 3:219-225
JAMA 1989; 261:2662-68
INCONTINÊNCIAFATORES IDADE RELACIONADOS
• Noctúria
• da capacidade da bexiga
• da pressão de constrição da uretra
• do volume residual
• Contração detrussora desinibida
• Perda de elasticidade da bexiga
• da incidência de hiperplasia prostática
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
• Constrangimento Infecções perineais
• Isolamento Infecção trato urinário
• Depressão Urosepse
• Institucionalização Escaras
FATORES QUE AFETAM A MULHER
• Atrofia da musculatura lisa da bexiga
• Aumento do colágeno
• Espessamento fibroso da parede
• Aumento do tônus muscular
• Partos, menopausa
IMOBILIDADE X ACAMADO
• Proliferação tecido conectivo intra-articular
• Formação de osteófitos
• Perde 5% de força muscular/dia
• Atrofia e encurtamento do músculo
• Perde 0,9% de massa óssea/semana
• Hipercalciúria