geyce martins de alencar sousa - portal da universidade ... · prof. dr. joanis tilemahos...

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  • Reitora

    Maria Lcia Cavalli Neder

    Vice-Reitor

    Joo Carlos de Souza Maia

    PR-REITORIA DE PESQUISA

    Pr-Reitor de Pesquisa

    Prof. Dr. Joanis Tilemahos Zervoudakis

    Coordenadora de Pesquisa

    Tc. M. Maria Auxiliadora de Arruda Campos

    Gerente de Iniciao Cientfica

    Tc. Stephannie Larissa Soares Silva Medeiros

    Gerente de Projetos Institucionais

    Tc. M. Vernica Hirata

    Chefe de Secretaria

    Tc. Esp. Marlon Cordeiro de S. Silva

    Assistncia da Pr-Reitoria

    Tc. Esp. Paulo Csar Roza da Luz

    Equipe de Apoio a Pesquisa

    Tc. Esp. Geyce Martins de Alencar Sousa Tc. Esp. Maria Estela Baslio de Oliveira Rocha

    COLABORADORES

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus do Araguaia

    Profa. Dra. Lvia Lopes Azevedo

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Sinop

    Prof. Dr. Adilson Paulo Sinhorin

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Rondonpolis

    Prof. Dr. Salomo Lima Guimares

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Vrzea Grande

    Prof. Dr. Adriano Buzutti de Siqueira

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Presidente

    Joanis Tilemahos Zervoudakis

    Membros

    Andr Macedo Crtes

    Douglas Anderson Pedroso Filho

    Geyce Martins de Alencar Sousa

    Maria Auxiliadora de Arruda Campos

    Maria Estela Baslio de Oliveira Rocha

    Marlon Cordeiro de Souza Silva

    Paulo Cesar Roza da Luz

    Stephannie Larissa Soares Silva Medeiros

    Taisia Cristina Ramos

    Vernica Hirata

    ISSN: 2237-244X

  • Sumrio

    Cincias Agrrias ............................................................................... 5 a 282

    Cincias Biolgicas e da Vida ........................................................... 283 a 340

    Cincias Exatas e da Terra ............................................................... 341 a 458

    Cincias Humanas .......................................................................... 459 a 525

    Cincias da Sade .......................................................................... 526 a 628

    Cincias Sociais Aplicadas ............................................................... 629 a 662

    Engenharias ................................................................................... 663 a 685

    Lingustica, Letras e Artes ................................................................ 686 a 689

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 5 de 689

    DESEMPENHO DE GENTIPOS DE SOJA E APLICAO DE FUNGICIDA NO CONTROLE DA FERRUGEM ASITICA E CARACTERES

    AGRONMICOS

    Abrao da Silva Pereira (PIBIC/CNPq/UFMT)

    Analy Castilho Polizel (Orientadora)- Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental/ICAT/UFMT

    Email: [email protected]

    A ferrugem asitica considerada uma das doenas mais destrutivas e a que causa

    maiores danos em vrias espcies de plantas da famlia Fabaceae, entre as quais se destaca a

    soja. Este trabalho observou o comportamento de quinze gentipos de soja, com ausncia de

    aplicao de fungicida, uma e duas aplicaes. O fungicida utilizado foi o Tebuconazole, na

    dosagem de 500 mL de produto comercial ha-1

    , sendo o mesmo aplicado no estdio R1 e em

    R5. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, utilizando-se 15 gentipos, com

    trs repeties. Cada parcela foi composta de 4 linhas de 5,0 m de comprimento, espaadas

    de 0,5 m, totalizando 10m2. Foram avaliados os caracteres agronmicos, severidade da

    ferrugem asitica, com base no estdio fenolgico da planta. Aps, realizou-se a anlise de

    varincia, e as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nvel de 5% de

    probabilidade. Aps a coleta e anlise de mdias para as variveis analisadas, constatou que

    houve diferena significativa para: Leitura Spad, altura da planta na florao e na maturao,

    nmero de semente por vagem com uma e duas sementes. Conclui-se que os materiais UDI11,

    UDI13 e UDI14 apresentaram maiores valores em todas variveis analisadas, demonstrando

    superioridade nas condies do presente estudo.

    Palavras chave: Glycine max, ferrugem asitica, melhoramento.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 6 de 689

    FREQUNCIA E FATORES DETERMINANTES PARA COMPRA E CONSUMO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL POR COMPONENTES DE

    ESCOLA PBLICA Adolfo Murilo Keller Paixo (PIBIC EM/CNPq/UFMT) Amanda Fernandes de Paula Campos (PIBIC EM/CNPq/UFMT) Marinaldo Divino Ribeiro (Orientador)/Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/FAMEVZ/UFMT. E-mail: [email protected] A conscientizao do consumidor e a melhorias das condies econmicas da populao tem

    possibilitado o acesso a uma maior diversidade de produtos de origem animal (POA), o que

    de singular importncia para a segurana alimentar e nutricional das pessoas. Assim,

    objetivou-se identificar a frequncia e os principais fatores determinantes para compra e

    consumo de POA por componentes de escola pblica. A pesquisa foi realizada no perodo de

    janeiro a junho do corrente ano com pais, alunos, professores e tcnicos administrativos (TA)

    da Escola Estadual Liceu Cuiabano Maria de Arruda Mller, Cuiab/Mato Grosso. Foram

    aplicados 20 questionrios semiestruturados a cada componente supracitado, perfazendo um

    total de 80. Os dados foram analisados aplicando-se estatstica descritiva. Observou-se que a

    compra feita diariamente por mais de 80% dos membros de segmentos que compem a

    escola ou pelo menos 2 vezes por semana para os demais 20% da comunidade escolar.

    Exceto os TA, que consomem pelo menos 2 vezes por semana, as demais categorias, acima

    de 92%, consomem diariamente POA. Dentre os fatores determinantes para o consumo de

    POA est em ordem de importncia para pais (embalagem, caractersticas do produto, preo),

    TA (marca e disponibilidade, preo e data de validade), para professores (disponibilidade,

    preferncia pelo produto, local de venda e marca do produto) e alunos (preo, facilidade de

    conservao/preparo, local de venda e disponibilidade no mercado). A principal razo para o

    consumo o hbito alimentar para mais de 61% dos componentes de todas as categorias. A

    segunda razo, para os pais essencialmente, a facilidade de preparo, para os professores e

    alunos ser fonte de nutrientes para vida. Um elemento relevante que a aquisio de

    produtos se d basicamente em funo do hbito alimentar o que reflete muito mais o

    aprendizado tradicional herdado do que a conscincia da importncia de consumo da fonte

    nutricional. Igualmente, questes como as percepes, imagens, questes sociais e

    disponibilidade do produto refletem na construo do hbito alimentar e de compra e geram o

    perfil nem sempre adequado para o atendimento das necessidades nutricionais dirias dos

    indivduos. Portanto, pode-se dizer que os componentes de escola pblica tem hbito de

    comprar e consumir frequentemente alimentos de origem animal, porm por motivos que

    revelam a necessidade de se promover educao nutricional para adequar segurana

    alimentar qualitativa em detrimento da quantitativa e de marca de produto ou de facilidade de

    preparo.

    Palavras-chaves: carne, leite, segurana alimentar

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 7 de 689

    MORFOLOGIA DO MEMBRO PLVICO DO TAMANDU-MIRIM (Tamandua tetradactyla)

    Adrianny Proena Abdo (VIC/UFMT) Vanessa Sobue Franzo (Orientadora), Departamento de Zootecnia e Extenso/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradora: Bruna Rodrigues Birello, discente do curso de Zootecnia/UFMT

    Tamandua tetradactyla um mamfero da ordem Xenarthra, da famlia Myrmecophagidae. O tamandu-mirim ou tamandu-de-colete possui este nome por apresentar, em seu dorso, alm do amarelo que varia do bem claro ao tom ouro, uma pelagem preta que se assemelha com um colete. Ao sentir-se ameaado levanta, apoiando-se nos membros posteriores e mostrando os anteriores com as garras afiadas. Os ossos so estruturas esbranquiadas, em que se inserem os msculos, por meio de tendes e, que do sustentao e proteo ao corpo do animal, sendo a principal funo dos membros posteriores gerar a fora de propulso que resulta no movimento do animal. O objetivo desse trabalho foi determinar a descrio morfolgica dos ossos que formam o membro plvico do tamandu-mirim e comparar com outros animais j pesquisados. Foi estudada a morfologia dos membros plvicos do tamandu mirim utilizando um esqueleto pertencente ao Museu Anatmico da Universidade Federal do Mato Grosso. Os ossos do membro plvico sofreram processo de macerao qumica, dissecao e clarificao e a descrio morfolgica foi feita, observando-se os ossos a olho nu. Notou-se que a cabea do fmur do tamandu mirim tem uma forma hemisfrica, tendo uma orientao medial, o trocnter maior est localizado acima do colo e abaixo da cabea. O trocnter menor est numa posio mais dorsal. Comparando com os outros animais, o equino o nico que possui o terceiro trocnter voltado sempre lateralmente, no bovino, o trocnter maior estende-se at o trocnter menor e no possui o terceiro trocnter, sendo o nico que apresenta a fossa supracondilar. O fmur dos mamferos apresenta formas bem variadas de acordo com os animais e seus aspectos adaptativos em seu estilo de vida, o posicionamento e a angulao da cabea do fmur, relevante porque a orientao dos membros posteriores em relao plvis determinada pelo posicionamento do fmur em relao ao eixo principal do corpo, o que esta ligada aos comportamentos locomotores. No tamandu, o comprimento da tbia no ultrapassa o do fmur. A fbula um pequeno prolongamento pontiagudo da cabea da tbia. Em eqinos, no h fuso da tbia com a fbula. O tamandu- mirim possuem cinco dedos nos membros posteriores, sendo que, quatro so completamente desenvolvidos e possuem cada um, trs falanges; o quinto no muito desenvolvido. Conclui-se que, o tamandu mirim possui fmur com trncanteres maior e menor, tbia menor que o fmur, fbula localizada na face lateral da tbia e tem cinco dedos, sendo que o quinto dgito menos desenvolvidos que os demais.

    Palavras-chave: Animais Silvestres, Morfologia, Ossos.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 8 de 689

    PROPRIEDADES FSICAS DE CARVO VEGETAL UTILIZADO NA COCO DE ALIMENTOS COMERCIALIZADO EM CUIAB, MT

    Adrieli Jssila de Freitas (VIC/UFMT) Ana Carolina Silva Costa (VIC/UFMT) Camila Sanick Leal (VIC/UFMT) Aylson Costa Oliveira (Orientador) Departamento de Engenharia Florestal/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Brbara Lusa Corradi Pereira - Departamento de Engenharia Florestal/UFMT O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do carvo vegetal utilizado na coco de alimentos de diferentes marcas comercializado na cidade de Cuiab, Mato Grosso, por meio da avaliao de algumas propriedades fsicas. Os resultados foram comparados com os parmetros definidos pelo Selo Premium de So Paulo. O Selo Premium a nica proposta oficial de norma para controle de qualidade de carvo vegetal para coco de alimentos da qual se tem referncia no Brasil e foi proposto pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de So Paulo. Foram analisadas 7 marcas de carvo vegetal em embalagem de 3 kg. Inicialmente foram observadas as informaes contidas na embalagem, como selo de combusto espontnea, origem da matria prima (nativa ou plantada), e cidade na qual foi produzido. Posteriormente foram determinadas: a densidade a granel, densidade aparente e classificao granulomtrica. A maioria das marcas apresentam valores de acordo com o estabelecido pelo Selo Premium para o carvo vegetal comercializado para a coco de alimentos. De modo geral, a qualidade do carvo vegetal comercializado na cidade de Cuiab, Mato Grosso, pode ser considerada satisfatria. O carvo da marca 3 apresentou a maior quantidade de material fino (

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 9 de 689

    FUNGITOXICIDADE DE VENENOS DE SAPO SOBRE Colletotrichum sp. Alan Pedro Vieira Brgamo (VIC/UFMT) Solange Maria Bonaldo (Orientadora) - ICAA/PPGCAM-Campus Sinop/UFMT Email: [email protected] Colaboradora: Julia Vincensi Donato (PIBIC/UFMT) A doenas fngicas em qualquer tipo de cultura afetam a produtividade e a comercializao por diminurem tanto a quantidade produzida quanto a qualidade de gros ou frutos. Assim cada vez mais se busca novas substncias afim de controlar com eficincia os fitopatgenos, e tais compostos podem ser encontradas na diversidade biolgica existente no Brasil, mais especificamente na regio norte do Estado do Mato Groso, como o caso dos extratos de secrees glandulares de sapos. Dessa forma este trabalho tem como objetivo avaliar a fungitoxidade in vitro dos extratos de secrees glandulares de Rhinella marina e Rhaebo guttatus sobre Colletotrichum musae, causador da antracnose na cultura da banana. Foram avaliados crescimento micelial, porcentagem de inibio do crescimento, velocidade de inibio do crescimento e esporulao. O experimento consistiu de 12 tratamentos com 5 repeties cada, os tratamentos utilizados foram: extratos de secrees glandulares de Rhinella marina (RM) nas concentraes de 0,1 a 0,5 mg/mL; extratos de secrees glandulares de Rhaebo guttatus (RG) nas concentraes de 0,1 a 0,5 mg/mL; controle positivo fungicida ditiocarbamato (2 kg/ha); e controle negativo gua destilada esterilizada. Foram utilizadas placas de Petri de 8 cm de contento meio de cultura Batata-Dxtrose-gar (BDA) e quatro discos de papel filtro de 6mm de embebidos nos tratamentos citados, colocados equidistantemente na placa. Aps discos de 8mm de de uma colnia pura de C. musae foram transferidos para as placas contendo os diferentes tratamentos e, as placas foram incubadas a 25 C. Avaliou-se o crescimento micelial das colnias diariamente e a esporulao foi determinada com auxlio de Cmera de Neubauer. Os resultados foram submetidos a anlise de varincia, e as mdias comparadas pelo teste de Skott Knott a 1%. Quanto ao crescimento micelial houve diferena significativa, onde o controle positivo apresentou menor crescimento fngico, seguido dos tratamentos de extratos de RM a 0,1, 0,2 e 0,3 mg/mL e extratos de RG 0,2, 0,4 e 0,5mg/mL. Para porcentagem de inibio do crescimento houve apenas diferena significativa para o controle positivo. Na velocidade de inibio de crescimento houve diferena significativa, onde o controle positivo apresentou a menor velocidade de crescimento fngico, seguido dos tratamentos com extratos de RM a 0,1, 0,2 e 0,3 mg/mL e extratos de RG a 0,2, 0,4 e 0,5mg/mL. A esporulao no apresentou diferena significativa entre os tratamentos. Com base no exposto, observa-se que o controle positivo apresentou maior eficincia no controle do patgeno, e que em algumas concentraes os extratos de secrees glandulares de Rhinella marina e Rhaebo guttatus apresentam resultados na inibio do crescimento micelial, o que demostra que essas substncias tm potencial no controle de doenas em plantas e devem ser alvo de estudos.

    Palavras-chave: fungitoxidade, Rhinella marina, Rhaebo guttatus.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 10 de 689

    Tratamento de Efluentes Agroindustriais utilizando Processos Alternativos

    Alberto Marques de Souza Junior (PIBIC/FAPEMAT/UFMT) Adriana Garcia do Amaral (Orientador) Engenharia Agrcola e Ambiental/ICAA/CUS /UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Milene Bongiovani - Engenharia Agrcola e Ambiental/ICAA/CUS /UFMT Diferentes estudos tm sido realizados nas mais variadas reas com a finalidade, por exemplo, de facilitar processos, reduzir custos, aprimorar tcnicas, aumentar a produtividade. Como nem sempre possvel analisar uma populao inteira, em funo dos custos e do tempo, utiliza-se a inferncia estatstica, ou seja, parte-se de dados ou observaes provenientes de uma amostra desta populao e com o auxilio da anlise destes dados tira-se concluses que serviro a populao toda. Diante disto, um estudo bibliogrfico foi realizado com a finalidade de conhecer e aplicar a inferncia estatstica por meio da anlise de varincia (ANOVA) e utiliz-la como ferramenta decisria. Para tanto, os resultados provenientes de um experimento montado segundo os preceitos do delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial foram utilizados. O referido experimento tinha por objetivo verificar a eficcia de remoo de turbidez e de UV254nm por meio dos processos de coagulao/floculao utilizando dois tipos de coagulantes em diferentes dosagens, o efluente utilizado no processo foi o proveniente de abatedouro de bovinos, sem qualquer tratamento prvio. A ANOVA foi realizada para avaliar o efeito da dosagem e do coagulante e a existncia de um possvel efeito combinado destes fatores considerando-se um arranjo fatorial 2x6, dois tipos de coagulantes comerciais, Policloreto de alumnio (PAC) e Tanfloc, em 6 diferentes dosagens (50, 100,150, 200, 250 e 300 mg.L

    -1), aps verificao dos resultados da

    ANOVA, teste de f, procedeu-se ao teste de comparao de mdias, teste Tukey, com 95% de confiana. Por meio da anlise dos resultados, observou-se que para as variveis-resposta remoo de turbidez e UV254nm, houve efeito significativo da interao coagulante x dosagem, observando-se pela interao a influncia de um fator sobre o outro. O desdobramento do fator dosagem dentro dos nveis de coagulante demonstrou que, para o coagulante PAC, a dosagem que apresentou maior eficcia na remoo de turbidez, 99,19%, foi a de 150 mg.L

    -1 que, no

    entanto, no diferiu estatisticamente das dosagens de 50 e 100 mg.L-1

    , para o Tanfloc, a melhor dosagem foi a de 50 mg.L

    -1, com 95,93% de remoo, no diferindo da dosagem de 100 mg.L

    -1. J

    por meio do desdobramento do fator coagulante dentro dos nveis de concentrao observa-se que o coagulante PAC obteve maior eficcia na remoo de turbidez nas concentraes de 100, 150, 200, 250 e 300 mg.L

    -1, no diferindo do Tanfloc apenas na dosagem de 50 mg.L

    -1. Para a varivel

    resposta UV254nm, os resultados da ANOVA tambm demonstraram efeito significativo da interao, o desdobramento do fator concentrao dentro de cada nvel de coagulante indicou que a dosagem que resultou em maior remoo de UV254nm com o coagulante PAC foi a de 100 mg.L

    -1,

    81,09%, no diferindo estatisticamente da 50 e 150 mg.L-1

    , j para o coagulante Tanfloc a dosagem de 50 mg.L

    -1 resultou em 75,31%. Quando analisado o desdobramento do fator

    coagulante dentro dos nveis de dosagem, observa-se que o coagulante PAC obteve maior eficcia na remoo de UV254nm nas dosagens de 100, 150, 200, 250 e 300 mg.L

    -1, no diferindo do Tanfloc

    apenas na concentrao de 50 mg.L-1

    . A utilizao da anlise estatstica permite ao pesquisador tomar a deciso de qual coagulante utilizar e em que dosagem, no caso especfico testado poderia ser utilizado o coagulante PAC ou Tanfloc na dosagem 50 mg.L

    -1, por ser a dosagem mais baixa

    permitindo assim economia de coagulante, evitando desperdcios de material. Palavras-chave: inferncia estatstica, teste de hipteses, ferramenta

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 11 de 689

    AVALIAO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E ENERGTICO DE UMA ROADORA ACOPLADA A UM MICROTRATOR UTILIZADOS NA

    AGRICULTURA FAMILIAR Alessandro Matheus Rodrigues Loss (PIBITI/UFMT) Carlos Alberto Viliotti (Orientador) Instituto de Cincias Agrrias e Tecnolgicas/UFMT Email: [email protected]

    O uso de maquinrio agrcola essencial na agricultura moderna, j que atividades que eram feitas com trabalho manual e animal, atualmente so desenvolvidas com a ajuda de mquinas sofisticadas; isso ajuda a assegurar que melhores produtividades sejam obtidas e permite o cultivo de reas maiores do que anteriormente era possvel, porm quanto mais modernas as mquinas, maiores os seus custos financeiros. Uma alternativa para o produtor de baixa renda seria a utilizao dos microtratores de duas rodas em substituio trao animal. Apesar de possurem baixa potncia e baixa fora de trao, so empregados em propriedades de pequeno porte devido ao seu baixo custo, tanto de aquisio quanto de manuteno, baixo consumo de combustvel, reduo do esforo fsico por parte do trabalhador rural, reduo de problemas concernentes escassez de mo de obra, e ganho de tempo se comparado com as foras de trao humana e animal, alm da possibilidade de serem acoplados a essas mquinas diversos tipos de implementos, referentes s diversas necessidades do dia-a-dia do campo, como enxadas rotativas, pulverizadores, arados, carretas, perfuradores de solo e roadoras. Este trabalho ajuda a preencher o vazio de informaes sobre este tema e permite que o produtor que ainda no possui este conjunto tenha mais embasamento para optar ou no por sua compra, e o que j o possui tenha critrios e dados para decidir sobre a maneira mais eficaz de utiliz-lo. Com base no exposto, objetivou-se avaliar operacional e energeticamente um microtrator da marca Yanmar Agritech, modelo TC 14, 2x2, tendo acoplada em sua frente uma chapa de madeira que serviu como suporte para o conjunto proveta-mangueira, sendo o microtrator conectado em uma roadora. Os parmetros foram mensurados em uma situao com a roadora desligada e em outra com a roadora em funcionamento, sendo estes velocidade de deslocamento (2,40km/h com a roadora desligada e 2,42km/h com a roadora ligada), patinagem (-0,85%), consumo horrio de combustvel (4136,3mL/h com a roadora desligada e 5664,3mL/h com a roadora ligada), nveis de rudo (1 metro: 83,4dB; 3 metros: 82dB; 5 metros: 80,2dB, 10 metros: 77,35dB; houve pouca diferena entre os nveis de rudo com a roadora ligada e desligada), capacidade de trabalho terica (0,18ha/h), capacidade de trabalho efetiva (0,12ha/h) e eficincia operacional (69,8%). A velocidade foi maior com a roadora ligada devido ao movimento das facas da roadora causarem uma fora adicional ao sentido de deslocamento do microtrator; esta fora adicional tambm o motivo pelo qual a medio da patinagem ter retornado um valor negativo; o consumo de combustvel tambm aumentou com a roadora ligada porque a fora de atrito que o microtrator deve vencer maior nesta situao; o uso da roadora no alterou significativamente o rudo, pois o rudo do motor maior do que o da roadora; A eficincia operacional de aproximadamente 70% que foi calculada pode ser considerada como um valor aceitvel, j que em demais trabalhos que avaliam microtratores comum que se encontrem valores que variam de 68 a 75%. Cogitou-se a obteno de resultados relativos fora de trao da barra e do consumo especfico de combustvel, porm isto no foi possvel devido a no haver uma clula de carga disponvel, alm de tambm no ter sido possvel mensurar a patinagem a partir de um sensor indutivo devido falta de tempo. Palavras-chave: Microtrator, Roadora, Ensaio

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 12 de 689

    COMPOSIO MINERAL E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PLEN APCOLA

    Alexandre Lorini (VIC/UFMT) Carmen Wobeto (Orientador/ICNHS/UFMT) E-mail: [email protected] O plen apcola produzido a partir da aglutinao do plen floral, pequenas quantidades de nctar e secrees salivares das abelhas, sendo um produto com alto valor nutricional e funcional. Porm, devido ao uso indiscriminado de agroqumicos o plen apcola pode apresentar-se contaminado por metais pesados, pois as abelhas recolhem o material para a produo do plen de uma grande regio, logo os produtos apcolas podem ser utilizados como indicadores de poluio ambiental. Desta maneira, avaliaram-se os nveis de alguns metais pesados essenciais ao homem, porm contaminantes dependendo da concentrao (Cu, Ni, Zn, Cr e Mn) e de metais txicos (Pb e Cd), alm dos teores de fenlicos e flavonides totais e a atividade antioxidante de duas amostras de plen apcola. Foram dosados os nveis de metais essenciais e txicos atravs de espectrofotometria de absoro atmica, sendo os dados expressos em mg.Kg

    -1, enquanto que a atividade antioxidante (sequestro do radical

    DPPH), compostos fenlicos e flavonoides foram determinados por espectrometria, utilizando-se respectivamente o cido glico e a quercetina como padres de referncia, os resultados foram expressos em mg de equivalentes de cido glico (mg GAE.g

    -1) e mg de quercetina (mg

    Q.g-1

    ). Foi analisada uma amostra do norte de Mato Grosso (MT), sem selo de inspeo, e uma de So Paulo (SP), com selo de inspeo SISP. Verificou-se que a capacidade de sequestro do radical DPPH do plen beneficiado em SP foi maior que o de MT, sendo encontrado um percentual de seqestro do radical DPPH, respectivamente de 82,70 % e 46,25 %. Porm, no foi observada variao significativa nos teores de fenlicos e flavonoides totais nos plens analisados, com nveis mdios desvio padro respectivos de 34,52 1,47 mg GAE.g

    -1 e

    41,49 3,79 mg Q.g-1

    , para o plen apcola de Mato Grosso, e 40,02 0,79 mg GAE.g-1

    e 42,27 1,14 mg Q.g

    -1, para o de So Paulo. Quanto aos metais, observaram-se valores

    maiores para o Cu e Zn na amostra de SP (8,27 1,36 e 35,22 3,33 mg.Kg-1

    ) comparado com a de MT (1,22 0,01 e 23,41 2,34 mg.Kg

    -1). Para os nveis dos outros metais

    investigados no se encontrou variao, com mdias desvio padro de 3,48 2,42; 19,10 0,97; 1,44 0,51 mg.Kg

    -1, respectivamente para Cr, Mn e Ni. No foi detectada presena de Pb

    e Cd, metais txicos em grandes quantidades para o organismo, em nenhuma das amostras analisadas. Os teores mximos, permitidos em alimentos, para o Cu e o Cr so de 10 e 70 mg.Kg

    -1, mostrando que os nveis encontrados no plen so seguros, pois esto abaixo do

    preconizado por lei. Para os demais metais as variaes adequadas para o bom funcionamento do organismo adulto, em mg/dia, so de 7,0 de Zn, de 3,5 para Mn e de 11 para o Ni, revelando que 50 g dirias dos plen investigados neste estudo, supririam as necessidades de Zn, Mn e Ni, respectivamente em 21%, 27% e 0,2% . Desta forma, conclui-se que o plen apcola de SP poder apresentar atividade biolgica, devido a sua alta atividade antioxidante, contudo as duas amostras investigadas revelaram quantidades significativas de compostos fenlicos e flavonoides, alm de no estarem contaminados por metais pesados, portanto podem ser recomendados para consumo humano como aditivo alimentar. Palavras-chave: flavonoides, fenlicos, metais pesados.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 13 de 689

    AVALIAO DE PERDAS DE GUA E SOLO EM DIFERENTES COBERTURAS DE SOLO SOB CHUVA SIMULADA

    Alexandre Pereira Franco (PIBIC/CNPq/UFMT) Tonny Jos Arajo da Silva (Orientador) Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental/ UFMT e-mail: [email protected] Colaborador: Edna Maria Bonfim da Silva Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental

    O processo de eroso hdrica ocasionado por uma combinao de fatores, dentre eles, a ao da chuva, do vento e as condies do solo. O manejo no adequado do solo influencia na sua conservao e na perda de produtividade das culturas. Prticas conservacionistas como a manuteno de uma cobertura vegetal sobre o solo pode diminuir o impacto das gotas de chuva e a ao de outros agentes erosivos. Desta forma objetivou-se avaliar a perda de gua e solo sob coberturas e declividades de solo, utilizando um simulador de chuva porttil. O experimento foi conduzido a campo na Universidade Federal do Mato Grosso, campus de Rondonpolis-MT, em Latossolo Vermelho, com delineamento em blocos casualizados e esquema fatorial 5x4, sendo os tratamentos: cinco declividades (3, 6, 9,12 e 15 %) e quatro coberturas de solo (Solo cultivado com sorgo, Solo coberto com palhada, Solo com sorgo e palhada e solo descoberto). As parcelas foram construdas com rea de 5,8 m delimitadas com placas de alvenaria respeitando as declividades. Nas parcelas que continham sorgo, o plantio foi realizado em cinco linhas, com espaamento de 0,60 m e 12 sementes por metro linear. Procedeu-se a adubao nas doses de 40kg ha

    -1 de nitrognio, 120 kg ha

    -1 de fsforo e

    100 kg ha-1

    de potssio. Foram realizadas duas avaliaes aps as plantas de sorgo atingirem a fase reprodutiva, com intervalo de quinze dias entre as avaliaes. As unidades experimentais recebiam irrigao por dez minutos ou at ficar prestes a ocorrer escoamento superficial com auxlio de uma mangueira para uniformizao da umidade, para ento utilizar o simulador de chuvas aplicando-se 18 mm em 15 minutos, a altura de 2,72 m e 40 osc/min, com coeficiente de uniformidade de 94% e rea til de 6 m. As coletas foram feitas com um galo plstico na parte inferior de cada parcela. Realizou-se anlise de varincia pelo teste F a 5% de probabilidade, aplicando-se o teste Tukey para as coberturas e regresso para as declividades, com auxilio do programa estatstico SISVAR. A varivel perda de gua ajustou-se ao modelo linear de regresso para todas as coberturas em relao as declividades, observando que a declividade 15% apresenta maior perda de gua, independente da cobertura. O solo coberto com sorgo apresentou maior perda de gua nas declividades 6% e 15% e no diferiu estatisticamente do solo descoberto na declividade 9%, sendo que este apresenta maior perda de gua na declividade 12%. Para a varivel perda de solo no houve diferena significativa entre os tratamentos. A declividade que ocasionou a maior perda de gua foi a de 15%, sendo que a cobertura com palha e sorgo e a cobertura somente com palha foram as mais eficientes na conteno da perda de gua.

    Palavras-chave: Sorgo sacarino, eroso hdrica, simulador de chuvas

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    PRODUTIVIDADE E VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEM DE CAPIM-ELEFANTE EM DIFERENTES IDADES DE CORTE

    Allan Pablo Lopes de Santana (PIBIC/CNPq/UFMT) Kellen Nbia Carvalho de Moraes (VIC/UFMT). Joadil Gonalves de Abreu (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Email: [email protected]

    A utilizao de capineiras para o fornecimento de volumoso suplementar pode levar ao

    equilbrio entre a disponibilidade e a necessidade de forragem, durante o perodo de escassez.

    O capim-elefante a forrageira mais indicada para a formao de capineiras para corte e

    fornecimento da forragem verde picada no cocho, pois, alm de elevada produtividade,

    apresenta vantagens como bom valor nutritivo e rpida velocidade de rebrota. Objetivou-se

    avaliar a produtividade e o valor nutritivo da forragem de capim-elefante BRS Canar em

    diferentes idades de corte para definio de estratgias eficientes de manejo da capineira. O

    experimento foi realizado na Fazenda experimental da Universidade Federal de Mato Grosso

    em Santo Antnio de Leverger-MT. O delineamento experimental foi em blocos casualizados,

    com cinco tratamentos (idades de corte na seca: 42, 56, 70, 84 e 98 dias; nas guas: 42, 60,

    76, 91 e 105 dias) e quatro repeties. Cada parcela apresentava 5,0 m de comprimento e 4,0

    m de largura, com espaamento entre linhas de 1,0 m. Considerou como rea til os 4,0 m das

    duas linhas centrais de cada parcela. As caractersticas agronmicas avaliadas foram: altura de

    planta (AP), comprimento da lmina foliar (CF), largura da lmina foliar (LF), dimetro do colmo

    (DC), porcentagens de lmina foliar (FO), pseudocolmo (CO), material senescente (SE) e

    relao lmina foliar:pseudocolmo (RLC). A massa verde colhida na rea til foi picada em

    tamanho de 2,0 cm. Amostras de forragens foram coletadas e acondicionadas em sacos de

    papel, pesadas e encaminhadas ao Laboratrio de Forragicultura para determinao dos

    teores de matria seca (MS), cinzas (CIN), protena bruta (PB), fibra em detergente cido

    (FDA), fibra em detergente neutro insolvel (FDNi), nutrientes digestveis totais (NDT), energia

    liquida de lactao (ELL), protena insolvel em detergente neutro (PIDN) e cido (PIDA). Para

    determinao a produtividade de matria seca de forragem, toda a massa verde da rea til foi

    colhida, pesada e corrigida pelos seus respectivos teores de matria seca. Os dados coletados

    foram submetidos anlise de regresso ao nvel de 5% de probabilidade. No perodo da seca

    verificou-se efeito quadrtico significativo da idade de corte sobre AP e CF, e para as demais

    caractersticas agronmicas, com exceo de DC, constatou-se efeito linear significativo. No

    perodo das guas, observou-se efeito quadrtico da idade de corte sobre CF, LF e RLC, e

    para as demais caractersticas agronmicas, com exceo de SE, verificou-se efeito linear

    significativo. Com o avano na idade de corte no perodo seco, verificou-se aumento linear

    significativo nos teores de MS, CIN, PB, FDA, FDNi, NDT, ELL, PIDA. No perodo das guas,

    verificou-se efeito linear da idade de corte sobre todas as caractersticas bromatolgicas, com

    exceo de PIDA. O avano na idade de corte implica em aumento na produtividade e reduo

    na qualidade da forragem. As caractersticas agronmicas, produtividade e valor nutritivo do

    capim-elefante BRS Canar so otimizadas, quando os cortes so realizados entre 42 e 60

    dias nas guas e entre 56 e 70 dias na seca.

    Palavras-chave: BRS Canar, caractersticas agronmicas, composio bromatolgica.

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    AVALIAO DA RELAO PROTENA E ENERGIA EM SUPLEMENTOS PROTEICOS DE NOVILHAS EM PASTEJO DESEMPENHO PRODUTIVO

    Altieres dos Santos Rosa (PIBIC/CNPq), Carla Heloisa Avelino Cabral (Orientadora) E-mail: [email protected] Colaboradores: Carlos Eduardo Avelino Cabral Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT, Alyce Raiana Monteiro dos Santos Curso de Zootecnia/ICAT/UFMT, Gabriel Henrique Marques Pereira Curso de Zootecnia/ICAT/UFMT, Joo Manoel Portela de Oliveira Curso de Zootecnia/ICAT/UFMT, Sergio Oliani Junior Curso de Zootecnia/ICAT/UFMT Na maioria dos sistemas de produo de gado de corte a recria de novilhas muitas vezes prejudicada em decorrncia do crescimento dos machos destinados ao abate, os quais, geralmente, tm acesso a melhores pastos e ofertas de forragem. Alm disso, o fornecimento de suplementos para a terminao de machos a pasto tem aumentado nos ltimos anos com o objetivo de suprir a deficincia quali-quantitativa de forragem, sendo que a suplementao protica pode ser uma alternativa vivel para a produo de novilhas precoces. Diversos trabalhos estudando nveis de suplementao protica para fmeas bovinas em pastejo observaram nos dois extremos de relao energia e protena uma diminuio do desempenho, ou seja, um comportamento quadrtico com os diferentes nveis de fornecimento de suplemento protico. Destaca que as anlises de forragem colhida em pastagens tropicais sob manejo contnuo apresentaram relao energia e protena acima daquelas demandadas pelos animais. Neste contexto objetivou-se avaliar o efeito do fornecimento de suplemento protico com diferentes relaes protena e energia sobre o desempenho produtivo de novilhas em pastejo durante o perodo das guas.O trabalho foi conduzido na Estncia Nossa Senhora Aparecida localizada a 6 km do Campus Universitrio de Rondonpolis da Universidade Federal do Mato Grosso, numa rea de 7 hectares composta por quatro piquetes para pastejo com lotao contnua, correspondente aos tratamentos, no perodo de 15 de dezembro de 2014 a 10 de maro de 2015.Os tratamentos consistiram em suplemento mineral (tratamento controle) e fornecimento dirio de 0,5; 1,0; 1,5 kg por animal de suplemento proteico que supriu diferentes nveis de energia e aproximadamente 300 g de PB por animal. Foram utilizadas 40 novilhas mestias com predominncia de sangue zebuno com idade e peso mdio inicial de 14 meses e 1821,13 kg, respectivamente.Para a avaliao do desempenho produtivo os animais foram pesados no incio e ao final do experimento, sem jejum e aps serem submetidos a jejum de lquidos e slidos de 14 horas, objetivando reduzir as possveis diferenas quanto ao enchimento do trato digestivo. O experimento foi analisado em delineamento inteiramente casualizado e as comparaes entre tratamentos realizadas por meio de contrastes ortogonais e ajustamento de equaes de regresso, adotando-se 0,10 como nvel de significncia. Os contrastes ortogonais foram:suplemento mineral (controle) vs. suplementos proteicos; efeito linear e quadrtico.O desempenho produtivo dos animais que receberam suplemento proteico foi superior aos animais do grupo controle (suplemento mineral) (P0,10).Diversos trabalhos tem destacado a importncia da disponibilidade de dietas com melhor valor nutricional durante o perodo das guas para ganhos adicionais de no mnimo 150 gramas. Entretanto, observa-se que o aumento do fornecimento de suplemento proteico sem adequao dos nveis de protena e energia promove um desbalano de nutrientes. A suplementao proteica de novilhas em pastejo no perodo das guas melhora o desempenho produtivo. O fornecimento de 0,5 kg de suplemento proteico, ou seja, alto teor de protena e baixo teor de energia o plano nutricional mais adequado para novilhas em recria no perodo das guas. Palavras-chave: ganho de peso, recria, suplementao

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    CONSUMO DE NUTRIENTES POR OVINOS ALIMENTADOS COM RESDUO AGROINDUSTRIAL

    Amanda Duarte Vasconcelos Curso de Zootecnia (PIBIC/CNPQ/UFMT) Anderson de Moura Zanine (Orientador) Curso de Zootecnia ICAT/CUR E-mail:[email protected] Colaboradores: Daniele de Jesus Ferreira; Alexandre Lima de Souza; Marinaldo Divino Ribeiro; Renan Marvila da Silva Santos; Ayllane do Brasil Marinho Oliveira Curso de Zootecnia ICAT/CUR, Mariane Moreno Ferro; Wanderson Jos Rodrigues de Castro e Fagton Mattos Negro PPGCA/UFMT Os subprodutos ou resduos da agroindstria podem assumir um importante papel na alimentao dos ruminantes, principalmente, em condies de pastos com pouca massa de forragem, ou em condies em que os estoques de forragens conservadas forem insuficientes para as demandas dos rebanhos. Objetivou-se avaliar a substituio da torta de algodo por resduo do beneficiamento do feijo sobre o consumo de nutrientes em ovinos confinados. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal de Mato Grosso, campus Rondonpolis-MT. Foram utilizados no ensaio experimental 16 ovinos sem raa definida, machos inteiros, com idade mdia de 12 meses e peso mdio de 30 Kg, distribudos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repeties. As dietas foram formuladas de forma a conter 50% de volumoso (silagem de milho) e 50% de concentrado, na matria seca. Os tratamentos foram constitudos pela substituio da torta de algodo por resduo de feijo em nveis de 0, 33, 66 e 100%. As dietas foram formuladas de forma a serem isoproticas, com teor de protena bruta de 14%. As dietas foram fornecidas diariamente, s 8:00 horas e s 16:00 horas. Os valores de consumo de matria seca (MS), protena bruta (PB), matria orgnica (MO) e extrato etreo (EE) expressos em g/dia, % PV e g/kg PV

    0,75

    diminuram linearmente (P0,05). A reduo no consumo de MS em funo da adio do resduo de feijo pode ser atribuda, em parte, ao aumento da concentrao da FDN e de FDNi das dietas. O consumo de MS expresso em g/kg PV

    0,75 reduziu 0,20 unidades percentuais para cada 1% de incluso do resduo de feijo. Ao

    considerar a necessidade de CMS de 51,02 g/kg PV0,75

    /dia para a manuteno de ovinos com peso vivo mdio de 25 kg (NRC, 1985), verifica-se que o resduo de feijo fornecido at 27% da matria seca da dieta satisfaz essa exigncia. A cada 1% do resduo de feijo adicionado na dieta houve reduo de 0,95 unidades percentuais no consumo de PB expresso em g/dia. Segundo o NRC (2007), cordeiros com crescimento moderado com ganho de peso mdio de 250 g dia e peso corporal acima de 20 kg necessitam de um consumo de 167 g por dia de PB. Os animais que receberam resduo de feijo na dieta apresentaram consumo de PB abaixo do recomendado 163,75; 154,50 e 141,50 g/dia para os nveis de 11, 22 e 33%, respectivamente. Para o consumo de PB expresso em %PV, observou-se decrscimo de 0,02 unidades percentuais para cada 1% de incluso do resduo de feijo na dieta. Enquanto para o consumo expresso em g/kg PV

    0,75 foi de 0,03 unidades percentuais para cada 1% de incluso do resduo

    de feijo. Os consumos de EE expressos em g/animal/dia, %PV e PV0,75

    reduziu (P0,05) para os consumos de FDN, cujos valores mdios foram 358,37 g/animal/dia, 1,07 %PV e de 14,81 g/kg PV

    0,75. O resduo do beneficiamento de feijo pode substituir a torta de algodo at o nvel de

    60% no concentrado. Palavra chave: ingesto, digesto, subproduto.

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    PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL CONSUMIDOS POR COMPONENTES DE ESCOLA PBLICA

    Amanda Fernandes de Paula Campos (PIBIC EM/CNPq/UFMT) Marinaldo Divino Ribeiro (Orientador)/Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/FAMEVZ/UFMT. E-mail: [email protected] A segurana alimentar implica necessariamente na possibilidade de acesso a produtos de origem animal (POA) pelas pessoas por serem estes fontes de protena de alto valo nutricional essencial ao ciclo regular da vida. Assim, objetivou-se identificar os principais POA consumidos por componentes de escola pblica. A pesquisa foi realizada no perodo de janeiro a junho do corrente ano com pais, alunos, professores e tcnicos administrativos (TA) da Escola Estadual Liceu Cuiabano Maria de Arruda Mller, Cuiab/Mato Grosso. Foram aplicados 20 questionrios semiestruturados a cada componente supracitado, perfazendo um total de 80. Os dados foram analisados aplicando-se estatstica descritiva. Observou-se que todos compram POA, porm menos de 10% de todas as categorias tem o hbito de comprar mel e os TA no o compram. Alunos tm preferncia por comprar leite e carne e seus derivados e ovos, com baixo consumo de pescados e derivados e mel. Os componentes de escola pblica compram basicamente leite integral, semi ou desnatado, iogurtes, bebidas lcteas, margarina, manteiga, nata e queijo. Do tal de pais, professores e alunos menos de 9% compram requeijo e TA no o compram. O doce de leite comprado por 6,9% dos alunos e menos de 10% dos professores. Os produtos crneos so comprados por todos componentes de forma muito proporcional entre os produtos, que incluem da carne in natura at hambrgueres. A preferncia pela compra de peixe processado, porm pouco menos da metade compra o produto in natura nas diversas categorias. Os frutos do mar so comprados essencialmente por professores e alunos. O acesso aos alimentos uma dimenso importante, todavia por si s no representa garantia de atendimento da segurana alimentar e nutricional. Outros aspectos como o tratamento dado a esses produtos aps a aquisio como o armazenamento e processamento, a quantidade e a diversidade ingerida por dia so importantes para que se tenha aporte da diversidade de nutrientes necessrio ao estgio de vida dos membros do ncleo familiar de forma saudvel. De igual relevncia identificar se a aquisio destes produtos no foi em detrimento da supresso de outros, especialmente as frutas e verduras, que so fontes principalmente de minerais e vitaminas. Pode-se, portanto, dizer que os componentes de escola pblica tem hbito de comprar alimentos de origem animal, porm com preferncias que revelam a necessidade de se promover educao nutricional para adequar segurana alimentar qualitativa em detrimento da quantitativa.

    Palavras-chaves: carne, leite, segurana alimentar

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    GERENCIAMENTO DE PROPRIEDADES LEITEIRAS UTILIZANDO INFORMAO PARA SUBSIDIAR A AVALIAO ECONMICA DO

    PROCESSO PRODUTIVO

    Amanda Borges Gomes de Menezes (PIBIC/CNPq/UFMT) Carla Caroline de Arajo dos Santos (VIC/UFMT) Aline Regina Piedade (Orientadora) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/FAMEVZ/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Regina Clia de Carvalho - Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/FAMEVZ O Estado de Mato Grosso vem demonstrando grande potencial de crescimento na produo de leite, porm, para aperfeioar a atividade leiteira, necessrio que o produtor compreenda os aspectos que abrangem o sistema produtivo, ou seja, o gerenciamento e a administrao de sua propriedade como empresa rural. Assim, as avaliaes de ndices zootcnicos, como: (i) noo na comercializao e anlise constante da situao do mercado de insumos; (ii) entrada e sada de capital, custos fixos e variveis e por fim; (iii) avaliao de ndices econmicos e financeiros, so importantes, pois proporcionam aos produtores meios para que possam avaliar e entender o mercado em amplo aspecto. Objetivaram-se com este trabalho avaliar a variao de preos dos principais insumos utilizados na pecuria leiteira, visando subsidiar informao ao produtor rural, dando estrutura e referenciais que reduzam o impacto da variao de preo nos custo de sua produo, aumentado assim a rentabilidade do seu negcio. Foram realizadas mensalmente cotaes em dois estabelecimentos comerciais, um em Cuiab e um em Santo Antnio do Leverger, no perodo de outubro de 2014 a junho de 2015. Os produtos cotados foram listados e classificados por gneros: (i) endo e ectoparasiticida; (ii) anti-mastite; (iii) vermfugo; (iv) anti-inflamatrio/ antibitico; (v) material de limpeza; (vii) ferramentas e; (viii) vacinas. As coletas foram feitas sempre na ltima quinzena de cada ms. No perodo de realizao das coletas e pesquisa foi possvel contrastar perfis diferentes de empresas e consumidores. A empresa localizada em Cuiab uma empresa de grande escala e com amplo mercado no s na regio de Cuiab, com comrcio de varejo, atacado e de revenda para outras lojas agropecurias. Pode-se inferir assim que seu poder de compra e barganha para com o pblico consumidor, municipal e regional, grande comparado ao que apresentado na empresa agropecuria localizada na cidade de Santo Antnio do Leverger. Entretanto, a agropecuria da cidade de Santo Antnio do Leverger possui maior controle no negcio municipal, por ser a principal fornecedora de insumos para os produtores daquela regio, sendo a nica opo disponvel, possuindo exclusivo controle de variao de preos e disponibilidade de produtos. Palavras-chave: mercado, comercializao, insumos agropecurios

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    FERMENTAO EM ESTADO SLIDO DE OKARA PARA A OBTENO DE NOVOS

    INGREDIENTES ALIMENTARES.

    Ana Flvia Sardo Madi (PIBIC/UFMT) Luciane Yuri Yoshiara (Orientadora) Departamento de Alimento e Nutrio/UFMT Email: [email protected]

    O okara, o resduo do processamento do Extrato de Soja, ele tem todas as propriedades da soja e grande potencial para a utilizao nos alimentos. Pode ser aplicado em reas como panificao na produo de pes, biscoitos e bolos, e carnes. Sendo uma alternativa saudvel e de baixo custo para aumentar o rendimento dos alimentos e tambm a sua qualidade nutricional. Tem valor nutricional considervel por apresentar protenas, lipdeos e fibras em quantidades significativas, alm de compostos bioativos como as isoflavonas. Nos alimentos de soja fermentada (miso, tempeh) predominam-se as formas agliconas genistena e daidzena. Provavelmente, devido ao fato de que as glicosil isoflavonas so hidrolisadas agliconas durante o processo de fermentao pela transformao enzimtica com -glicosidase. O tempeh um produto fermentado tradicional da Indonsia, obtido a partir da fermentao em estado slido de cotildones de soja; possui aroma de nozes, textura densa e ligeiramente carnuda e sabor mais intenso que outros derivados da soja. Em relao soja em gros, o tempeh apresenta valores maiores para diversos nutrientes, como as vitaminas do grupo B e os compostos fitoqumicos e antioxidantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi obter um produto fermentado similar ao tempeh com substituio total e/ou parcial dos cotildones de soja por okara. Foram preparadas formulaes 500 g (okara, cotildones/okara (1/1) e cotildone) e inoculadas com 0,5g de cultura liofilizada de Rhizopus oligosporus. As formulaes inoculadas foram colocadas em sacos de polipropileno perfurados (0,5 cm de distncia entre cada furo) e incubadas em bandejas de polietileno a 30C/72 h. Foram feitas observaes a cada 24h, sendo a fermentao interrompida, antes da formao de esporos (pontos negros). Observou-se crescimento satisfatrio do Rhizopus oligosporus nas formulaes contendo cotildones e cotildones + okara. J na formulao contendo apenas okara, o crescimento no foi satisfatrio. Assim, visando o aproveitamento do okara na obteno de tempeh e novos ingredientes alimentares, o uso do okara em substituio a 50% de cotildones de soja para produo de tempeh mostrou-se vivel, com crescimento equivalente ao padro (100% cotildones).

    Palavras-chaves: Fermentao, Tempeh, Okara

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    INFLUNCIA DE PROJETO DE PEQUISA EM GRANJA DE SUNOS NO

    PERFIL DO ESTUDANTE DE ZOOTECNIA

    Ana Carolina da Silva Martins (VIC/UFMT) Luane da Silva Fernandes (PIBIC/CNPq/UFMT) Felipe da Silva Gomes (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Email: [email protected]

    A suinocultura uma das atividades da agropecuria mais difundida e produzida no mundo,

    tambm uma das maiores e mais importantes cadeias produtivas da indstria alimentar

    existentes no Brasil. Os investimentos para alavanco da produtividade da suinocultura tm

    sedimento na formao pessoal, atravs das bases tericas e prticas aprendidas por

    estudantes que se profissionalizam na rea, e segue carreira a fim de contribuir com o setor

    produtivo. Alguns iniciam a vida profissional ainda como tcnicos em agropecuria, outros com

    ttulo de graduao em cincias agrrias. Ambos utilizam de experincias cursadas nas

    instituies para ento nortear melhorias e propor novas ideias para potencializar a

    produtividade, tendo em vista que os estudantes so futuros agentes multiplicadores, que

    disseminam no s uma viso tcnica, mas tambm uma viso humana. O projeto de pesquisa

    intitulado Parentesco, endogamia e avaliao em sunos, tem por objetivo integralizar os

    alunos da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiab, as atividades experimentais,

    e rotina de uma granja de suinocultura. Os alunos participantes do projeto fazem escalas de

    trabalho, sendo que cada dia uma turma respectiva fica responsvel pela execuo das

    atividades, fazendo tambm as devidas prospeces do projeto. Todos os estudantes que

    chegam ao setor para as devidas atividades assinam uma lista de presena, que utilizada

    para mensurao da frequncia dos mesmos nos trabalhos. Atravs da anlise da lista de

    presena, foi possvel relacionar a frequncia dos estudantes que ajudaram no projeto e o ano

    e semestre de insero dos mesmos na universidade. Percebeu-se que 50,4 % dos alunos

    participantes do projeto entraram no 1 perodo e 49,6% no 2 perodo do respectivo ano.

    Quanto ao ano de insero os alunos com maior frequncia no setor foram os que entraram no

    ano de 2012, representando 46,9 % da frequncia, isso devido aos diversos alunos que

    comearam a ser orientados pelo professor coordenador pelo projeto, que tambm utilizou o

    setor para ministrar suas aulas prticas, 27,9 % so do ano de 2011, tambm decorrente das

    aulas administradas pelo professor e aos seus monitores presente no setor. A percentagem de

    16,4 % so de alunos que entraram no ano de 2014, esses alunos ainda no tem nenhuma

    aula da matria do professor coordenador pelo projeto, porm os alunos foram conhecer o

    setor e saber mais do projeto, logo alguns se interessaram e demostraram do desejo de

    colaborar com o projeto de maneira voluntria. O fato de o aluno inserir no primeiro ou segundo

    semestre do ano, no interfere na colaborao e desempenho no projeto e dentro de sala de

    aula. Esses estudantes se motivaram mais para com os estudos, obtendo melhores notas,

    eram mais participativos e dedicados em sala de aula e levantavam questionamentos mais

    relevantes a respeito dos assuntos discutidos em sala, segundo opinio dos prprios

    estudantes. A participao dos alunos nas atividades do projeto desenvolvido no setor de

    suinocultura da UFMT proporcionou melhorias do desempenho acadmico destes estudantes,

    que ser reflexo no seu futuro como profissional.

    Palavras-chave: dedicados, integralizar, profissional.

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    ESTUDO EPIDEMIOLGICO DE AGENTES PATOGNICOS DE QUATIS (Nasua nasua) MANTIDOS EM CATIVEIRO NO ZOOLGICO DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO.

    Ananda dos Santos Vieira (PIBIC/UFMT) Regina Celia Rodriguez da Paz (Orientador) Departamento de Cincias Bsicas e Produo Animal/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Thais Oliveira Morgado - Zoolgico UFMT; Janaina Marcela Assuno e Samar Afif Jarrah Laboratrio de Microbiologia Veterinria/HOVET/UFMT; Mateus de Assis Bianchini - Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinria e Zootecnia Os quatis representam um dos quatros gneros de prociondeos da Amrica do Sul, no Brasil so encontrados em quase todas as regies do pas. Parques estaduais e zoolgicos podem tornar-se um problema de sade pblica para os visitantes ou para populaes de seu entorno se os animais silvestres ali presentes forem portadores de patgenos com potencial zoontico. Com o objetivo de avaliar a microbiota da populao de quatis em cativeiro foi realizado a conteno fsica e qumica desses animais para exame clnico e colheita de amostras biolgicas por meio de swabs da cavidade oral, retal, genitais e otolgicos de 8 fmeas e 6 machos, com exceo de swab genital de um casal de filhotes, do Zoolgico da Universidade Federal de Mato Grosso. As amostras foram coletadas em meio de cultura Brain Heart Infusion (BHI), transportadas em caixas trmicas at o laboratrio para processamento. Os animais apresentaram-se clinicamente sadios e com boa condio corporal. Dos swabs orais analisados observou-se maior frequncia de Streptococcus sp. 11/14 (78,57%), seguido de Staphylococcus sp. 10/14 (71,42%), Enterobacter sp. 5/14 (35,71%), Escherichia coli 4/14 (28,57%), Bacillus sp., Pseudomonas sp. com 3/14 (21,42%), Aspergillus sp., Candida sp., Proteus vulgaris com 2/14 (14,28%), Corynebacterium sp., Citrobacter sp. e Proteus mirabilis com 1/14 (7,14%). Dos swabs retais analisados observou-se maior frequncia de Escherichia coli 12/14 (85,71%), seguido de Enterobacter sp. 10/14 (71,42%), Staphylococcus sp. 9/14 (64,28%), Candida sp., Proteus vulgaris com 6/14 (42,85%), Streptococcus sp. 5/14 (37,71%), Proteus mirabilis 4/14 (28,57%), Aspergillus sp. 3/14 (21,42%) e Corynebacterium sp. 2/14 (14,28%). Dos swabs vaginais analisados observou-se maior frequncia de Staphylococcus sp. 6/7 (85,71%), seguido de Escherichia coli 5/7 (71,42%), Streptococcus sp.; Enterobacter sp. com 3/7 (42,85%) e Proteus mirabilis; Proteus vulgaris e Bacillus sp. com 1/7 (14,28%). Dos swabs prepuciais analisados observou-se maior frequncia de Streptococcus sp., Escherichia coli e Enterobacter sp. com 4/5 (80%), seguido de Staphylococcus sp., Proteus vulgaris com 3/5 (60%) e Corynebacterium sp., Bacillus sp. com 1/5 (20%). Dos swabs otolgicos analisados observou-se maior frequncia de Bacillus sp. 14/14 (100%), seguido de Staphylococcus sp. 4/14 (28,57%), Micrococcus sp. 2/14 (14,28%), Streptococcus sp., Escherichia coli e Candida sp. com 1/14 (7,14%). Esses resultados so uma importante informao de microrganismos de carter patognico para avaliao correta de resultados encontrados em exames laboratoriais complementares na clnica mdica desta espcie. Alm disso refora a importncia da criao de estratgias de vigilncia epidemiolgica voltadas para a preveno, controle e monitoramento de potenciais reservatrios de agentes etiolgicos de doenas infecciosas no ambiente de zoolgicos. Palavras-chaves: microbiota, isolamento, agentes infecciosos

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    SEMENTES DE CAPIM-MARANDU SUBMETIDAS AO CONTATO COM

    ADUBO

    Ana Paula Bays (PIBIC/CNPq/UFMT) Carlos Eduardo Avelino Cabral (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Anne Caroline Dallabrida Avelino Mestranda em Agricultura Tropical/UFMT; Joadil Gonalves de Abreu Departamento de Zootecnia e Extenso Rural

    A busca por maiores produtividades tem motivado os produtores a intensificarem o uso de suas

    reas por meio da integrao da agricultura com a pecuria. Neste sistema, um dos mtodos

    de semeadura o simultneo entre o capim e a cultura agrcola, em que a semente da

    forrageira misturada com o adubo. O adubo pode ser um sal ou receber tratamento cido na

    indstria, e o contato deste pode acarretar em danos na qualidade fisiolgica das sementes e,

    portanto, em prejuzos econmicos. Dessa forma, objetivou-se avaliar a qualidade fisiolgica de

    sementes do capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) submetidas ao contato com

    fertilizante (N P2O5 K2O) 05-25-15. O trabalho foi realizado no Laboratrio de

    Sementes/UFMT, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, que

    corresponderam a tempo de contato da semente com adubo (0, 24, 48, 72 e 96 horas) e quatro

    repeties. Aps a mistura com o fertilizante, avaliou-se a qualidade fisiolgica das sementes

    por meio do teste padro de germinao, viabilidade (tetrazlio) e vigor (envelhecimento

    acelerado, primeira contagem de germinao e emergncia). Os resultados foram submetidos

    anlise de regresso por meio do teste de F e caso significativo, os coeficientes da regresso

    foram submetidos ao teste de t, ambos a 5% de probabilidade de erro. Observou-se efeito

    linear negativo dos tempos de contato sobre a germinao e efeito quadrtico para as outras

    variveis analisadas. Houve reduo de 25% na germinao, comparando-se a ausncia de

    contato com o tempo de contato de 96 horas. A maior viabilidade e germinao em

    envelhecimento acelerado das sementes de capim-marandu ocorreram quando as sementes

    foram submetidas a 41 e 47 horas de contato com o fertilizante, respectivamente. Por outro

    lado, a menor emergncia e velocidade de emergncia do capim-marandu ocorreram a 62 e 60

    horas de contato com o fertilizante, respectivamente. Ocorre alterao na qualidade fisiolgica

    das sementes de capim-marandu quando submetidas ao contato com adubo.

    Palavras-chaves: Brachiaria brizantha, integrao lavoura-pecuria, qualidade fisiolgica

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    COMPORTAMENTO INGESTIVO DE NOVILHAS SUPLEMENTADAS NO

    PERODO DAS GUAS: TURNOS

    Ana Paula Miranda dos Santos (PIBIT/CNPq/UFMT) Carlos Eduardo Avelino Cabral (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Carla Heloisa Avelino Cabral Curso de Zootecnia/ICAT, Alyce Raiana Monteiro dos Santos Curso de Zootecnia/UFMT/CUR, Joo Manoel Portela de Oliveira Curso de Zootecnia/UFMT/CUR Os animais homeotrmicos mantm sua temperatura corporal dentro de limites estreitos por uma srie de mecanismos de regulao trmica, os quais incluem respostas fisiolgicas e comportamentais ao ambiente. Torna-se importante o conhecimento de como os animais iro reagir em sua fisiologia ao ambiente caloricamente estressante, para que a produo e sanidade destes animais no sejam fortemente afetadas. Sendo assim, objetivou-se avaliar o efeito do fornecimento de suplementao protica sobre o comportamento ingestivo matutino e vespertino de novilhas de corte na fase de recria durante o perodo das guas. O experimento foi conduzido na Estncia Nossa Senhora Aparecida, no municpio de Rondonpolis, em uma rea de 7 hectares composta por quatro piquetes para pastejo com lotao contnua. Foram utilizadas 40 novilhas mestias com predominncia de sangue zebuno e os tratamentos consistiram em suplemento mineral (tratamento controle) e fornecimento de trs nveis dirios 0,5; 1,0; 1,5 kg/animal de suplemento proteico. As variveis ambientais avaliadas foram umidade relativa do ar, temperatura do ar, velocidade do vento e temperatura do globo negro. A varivel fisiolgica avaliada foi temperatura retal, por ser um ndice confivel de adaptabilidade do animal aos ambientes quentes. As atividades comportamentais avaliadas foram tempo de pastejo, cio em sombra e pleno sol, ruminao em sombra e pleno sol e nmero de acessos ao bebedouro e cocho. O experimento foi analisado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida no tempo (matutino e vespertino) e as comparaes entre tratamentos realizadas por meio de contrastes ortogonais e ajustamento de equaes de regresso, os turnos por meio do teste de Tukey, adotando-se 0,10 como nvel de significncia. Os contrastes ortogonais foram: controle, suplemento mineral vs. suplementos proteicos; efeito linear e quadrtico. Independente do turno (matutino e vespertino) h uma diferena entre animais suplementados e no suplementados quanto ao tempo de pastejo, e ocorre efeito quadrtico da suplementao sobre esta varivel. Independente dos tratamentos, o maior tempo de pastejo ocorre no perodo vespertino. Comparando-se os turnos, os animais no suplementados realizam maior tempo de cio (em sombra e pleno sol) pela manh, e no perodo vespertino maior tempo de ruminao em sombra, comparativamente a manh. H diferena entre o tempo de ruminao de animais suplementados e no suplementados, o que justificado pela diferena no tempo de pastejo. Observou-se efeito linear crescente da suplementao protica sobre o nmero de acessos ao cocho. A suplementao proteica modifica o comportamento de novilhas em pastejo e, em virtude do conforto trmico, as novilhas tendem ao cio em pleno sol durante a manh, e o pastejo e ruminao em sombra no perodo vespertino. Palavras-chave: pastejo, cio, ruminao

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    ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PAU-DE-BALSA, Ochroma pyramidale (Carv. ex Lam.) Urb.

    Ana Paula Rodrigues Perfeito (PIBIC/CNPq/UFMT) Norman Barros Logsdon (Orientador) Departamento de Engenharia Florestal/UFMT E-mail: [email protected] Colaborador: Zenesio Finger - Departamento de Engenharia Florestal O cultivo do Pau-de-balsa vem surgindo em Mato Grosso, motivado por seu rpido crescimento. No entanto pesquisas em diferentes reas de conhecimento sobre a espcie precisam ser conduzidas, como a avaliao das propriedades tecnolgicas da madeira, visando aplicao da madeira produzida. O objetivo deste trabalho foi obter as principais caractersticas fsicas e traar os diagramas de retrao e inchamento, da madeira de Pau-de-balsa, Ochroma pyramidale (Carv. ex Lam.) Urb. Para descrio dendrolgica e identificao da espcie foram utilizados os mtodos tradicionais utilizados pela Dendrologia e Taxonomia. Para caracterizao fsica utilizou-se a metodologia proposta por Logsdon (2002) para reviso da NBR 7190, da ABNT (1997). A partir de trs rvores desta espcie foram coletados, no municpio de Nossa Senhora do Livramento - MT, 12 corpos-de-prova, sendo quatro por rvore. Por meio de ensaios de estabilidade dimensional obtiveram-se: densidade aparente, ao

    teor de umidade de 12%, de ap,12% = 0,2500 g/cm3; densidade bsica de bas = 0,2101 g/cm;

    coeficientes de anisotropia dimensional, no inchamento, de Ai = 2,9938, e na retrao, de Ar = 2,8468. Estes resultados sugerem baixa resistncia mecnica, inferior menor classe de resistncia definida no projeto de reviso da NBR 7190 (ABNT, 2011), no recomendando a espcie para aplicao em estruturas de madeira. Os coeficientes de anisotropia sugerem madeira de qualidade ruim aos defeitos de secagem, no indicando a espcie para a fabricao de mveis sem prvio tratamento tecnolgico. Palavras-chave: retrao, inchamento, densidade.

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    AVALIAO DE ASPECTOS DE CONSERVAO DO SOLO/AGUA E DOS

    COMPONENTES DO BALANO HDRICO EM DIFERENTES USOS E

    COBERTURAS DO SOLO

    Ana Paula Sousa Rodrigues Zaiatz (VIC/CNPq/UFMT)

    Janaina Paulino (Orientadora), Instituto de Cincias Agrrias e ambientais/UFMT.

    Email: [email protected]

    Colaborador: Cornlio Alberto Zolin Embrapa Agrossilvipastoril

    Os sistemas integrados de produo tm como premissa bsica combinar na mesma rea produtiva duas ou mais atividades agrcolas, ou seja, agricultura, pecuria e/ou silvicultura. Os sistemas de manejo do solo afetam diferentemente a sua densidade e porosidade e o armazenamento de gua ao longo do perfil, interferindo diretamente no desenvolvimento e da produtividade da cultura. Apesar de constituir uma estratgia interessante de uso da terra, ainda faltam informaes acerca dos efeitos que estes sistemas provocam nos atributos fsicos do solo. Assim, esta atividade teve como objetivo geral o monitoramento da quantidade de gua perdida pelo sistema (Escoamento, percolao e evapotranspirao) nos sistemas integrados de produo agrcola. Apesar de constituir uma estratgia interessante de uso da terra, ainda faltam informaes acerca dos efeitos que estes sistemas provocam nos atributos fsicos do solo. A pesquisa foi conduzida no campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, no municpio de Sinop, estado de Mato Grosso, sob coordenadas 115150,25 de latitude Sul e 5537'39,65" de longitude Oeste, durante o perodo chuvoso, de outubro de 2014 a maio de 2015. O experimento foi realizado em pastagem perene com Brachiaria Marand (PST), sistema integrao lavoura e floresta (iLF), rea com plantio de Eucalyptus urograndis h13 (EPT), lavoura com sucesso soja e milho (LVR), solo sem cobertura vegetal (SSC) e Floresta (FTA). A unidade experimental constituiu-se de uma parcela, com dimenses de 22 x 6 m (132 m2), delimitada, superior e lateralmente, por chapas galvanizadas de 3,00 x 0,30 m cravadas no solo em torno de 0,10 m e, na extremidade inferior, por uma calha, a qual, atravs de um cano de PVC, conduzia a enxurrada a tanques coletores, determinando assim o escoamento. Para a coleta e registro do volume precipitado foram instalados pluvimetros as respectivas parcelas experimentais. Para que ocorra escoamento o solo deve ter atingido sua capacidade mxima de armazenamento, por esse motivo no se obteve escoamento durante o primeiro ms avaliado (outubro). Nos meses seguintes, considerando que o solo esta prximo a saturao, atravs da diferena entre a precipitao e escoamento podemos obter a evapotranspirao mais a drenagem profunda. Constatou-se que a FTA obteve os menores valores de escoamento e maiores valores de evapotranspirao e percolao variando de 99,31-100%, seguido de PST (98,10 - 99,79%), EPT (95,49 - 99,77%), LVR (95,49 99,46%), iLF (95,03 97,83%) e SSC (85,93 96,84%). O que nos mostra que a cobertura vegetal perene possui resultados prximos dos obtidos em ambientes naturais, deixando clara a importncia da cobertura vegetal para conservao das estruturas do solo e consequentemente a manuteno do ciclo hidrolgico. Palavras-Chaves: Uso da Terra, Processos hidrolgicos, Conservao.

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    CARACTERSTICAS DO CRESCIMENTO MUSCULAR HIPERPLSICO E HIPERTRFICO NO GANHO COMPENSATRIO DO PINTADO

    AMAZNICO APS RESTRIO ALIMENTAR

    Anderson Lamag (PIBIC/UFMT)

    Danilo Henrique Aguiar (Orientador) Instituto de Cincias Naturais Humanas e Sociais

    Email: [email protected]

    Colaboradores: Thiago Santana Cotrim - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais; Cludio

    Vieira de Arajo - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais; Luanna Katarine Moura de

    Novais Aluna de Iniciao Cientfica; Cleber Uanderson Bravo Magalhes Aluno de

    Iniciao Cientfica

    Entre os peixes cultivados em grande escala no Brasil, pode-se citar o pintado amaznico

    (Pseudoplathystoma reticulatum X Leiarius marmoratus), animal que possui uma carne com

    alto valor no mercado. O crescimento compensatrio se caracteriza pelo acentuado ganho de

    peso aps um perodo de desenvolvimento restrito, normalmente em virtude da reduzida

    ingesto de alimento. O trabalho foi realizado na piscicultura Delicious fish, na cidade de

    Sorriso-MT. Desta forma objetivou-se com este trabalho, avaliar o crescimento compensatrio

    do hibrido pintado amaznico, em diferentes nveis de restrio alimentar. Foram utilizados 400

    animais, com peso inicial de 10 g, distribudos aleatoriamente em quatro tanques escavados,

    com densidade de 100 peixes/tanque, aclimatados as condies experimentais por 15 dias e

    um perodo experimental de 120 dias. Os animais foram divididos em quatro grupos com

    diferentes nveis de restrio baseados na porcentagem do peso vivo (G1=5%, G2=2%,

    G3=0,5% e G4=0%. O perodo de restrio foi de 30 dias seguidos de um perodo de

    realimentao de 90 dias. Aps o perodo de restrio, todos foram alimentados com 5% do

    peso vivo, duas vezes ao dia. As amostras do tecido muscular foram processadas utilizando-se

    a colorao PAS com metanil yellow. Posteriormente realizou-se a morfometria celular, atravs

    da qual mediu-se as reas de cada clula muscular em seco transversal em nmero

    aproximado de 2500 clulas para cada grupo. Para a morfometria celular e nmero de clulas

    foi utilizado o modelo misto. Os dados foram distribudos em classes de acordo com a rea

    celular, e submetidos anlise estatstica segundo teste de Tukey Krammer a 5% de

    significncia. Os resultados indicaram que o pintado amaznico na fase juvenil, segundo o

    ganho de peso, apresentou um crescimento compensatrio total quando submetido restrio

    alimentar parcial de 2% e 0,5% do peso vivo, porm, a restrio alimentar total com dieta de

    0,0% do peso vivo foi um fator negativo para o crescimento compensatrio total. O crescimento

    compensatrio total, atravs do crescimento hipertrfico das clulas musculares, ocorreu com

    15 dias de realimentao no G2, com 60 dias de realimentao no G3 e com 90 dias de

    realimentao no G4, sendo este ltimo um crescimento compensatrio parcial. Uma reduo

    da dieta a 2% e a 0,5% do peso vivo, durante um perodo de restrio alimentar, no afetou o

    crescimento hiperplsico das clulas musculares na realimentao (p > 0,05), embora tenha

    estimulado uma hiperplasia ascendente das clulas musculares de G4 a partir do perodo de

    60 dias. Conclui-se que a estratgia de crescimento compensatrio para o pintado amaznico

    na fase juvenil mostrou-se eficiente com um perodo de restrio de 30 dias e uma dieta de at

    0,5% do peso vivo e esta pode ser utilizada no sistema de produo em pisciculturas em

    benefcio da produo.

    Palavras-chave: crescimento muscular, ganho compensatrio, pintado amaznico

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    INFLUNCIA DO TEMPO DE TRANSPORTE PR-ABATE DE BOVINOS EM PARMETROS FISIOLGICOS

    Andrea Dreher (PIBIC/Fapemat/UFMT) Angelo Polizel Neto (Orientador) Instituto de Cincias da Sade ICS/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Maianne Borges da Silva Mestranda do Programa de Ps-graduao em Zootecnia pela UFMT, Silvani Cardoso Gomes Mestrando do Programa de Ps-graduao em Zootecnia pela UFMT, Digenane Giroletta Acadmica de Graduao em Medicina Veterinria pela UFMT, Bolsista PIBIC.

    O bem estar animal imprescindvel para uma qualidade de carne que atenda os parmetros exigidos pelo consumidor. Da mesma forma, o mercado externo demonstra claras preocupaes com esta questo, selecionando e principalmente excluindo indstrias que no seguem bsicos preceitos de bem estar para os animais abatidos. Mato Grosso o 3 Estado territorialmente mais extenso do pas, o que leva preocupao com longos perodos de transporte pr-abate, que podem significar maus tratos aos animais, causando queda na qualidade da carne e indicando que o Estado segue o caminho inverso do pretendido por seus maiores importadores. Todo o estresse sofrido por estes bovinos pode ser avaliado atravs dos nveis sanguneos de creatina quinase. Buscou-se monitorar o estresse destes animais em diferentes perodos de transporte pr-abate. Foram avaliados 162 bovinos em trs diferentes tempos de transporte: At 100 km, at 250 km e at 400 km, abatidos em abatedouros frigorficos no Norte do Estado de Mato Grosso sob Servio de Inspeo Federal SIF. Foram coletadas amostras de sangue pela veia jugular, utilizando tubos heparinizados, no momento do embarque dos animais na fazenda, na chegada dos animais ao frigorfico, e no momento em que os animais estavam na canaleta de sangria. Aps as coletas, os tubos heparinizados e com contedo sanguneo, foram centrifugados a 3000 G. por 3 minutos, para a obteno da frao plasmtica, que aps, foi transferida para tubos do tipo Eppendorf, com graduao de 1,5 ml, previamente identificados. Estes tubos foram congelados a 18C, para posterior quantificao do teor de creatina quinase plasmtica. Os teores de creatina quinase plasmtica foram avaliados por espectrofotmetro de absorbncias (340 nm a 37C). No perodo de transporte em curta distncia, at 100 km, a mdia dos nveis de creatina quinase sangunea dos bovinos ficou em 881,65 u/l. No tempo de transporte em mdia distncia, at 250 km, os nveis de creatina quinase sangunea dos bovinos atingiram a mdia de 904,17 u/l. J no intervalo de transporte mais longo, at 400 km, os valores de creatina quinase no sangue dos bovinos chegou a 483,55 u/l. Destrinchando estes valores, temos a mdia dos nveis de creatina quinase nos 3 momentos de coleta adotados: Embarque: 417,3 u/l. Desembarque: 1154,3 u/l. Sangria: 659,4 u/l. Os valores mdios de creatina quinase apresentados so considerados altos, mas no diferem significativamente em curta e mdia distncia. J em longa distncia estes valores se reduzem substancialmente. Acredita-se que estes resultados se devem ao esgotamento desta enzima no sangue dos bovinos, devido ao longo perodo de transporte, sua meia vida de 8,6 horas em mdia. Os nveis de creatina quinase se mostraram mais elevados no momento do desembarque dos animais, apontando o transporte como um fator desencadeador de estresse bovino e expressando a necessidade de adequao deste s boas prticas de bem estar animal.

    Palavras chave: Creatina quinase, transporte, bovinos.

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    GLICERINA BRUTA NA DIETA DE CORDEIROS CONFINADOS

    Ane Elise Gonalves Pajanoti (PIBIT/CNPq/UFMT) Rosemary Lais Galati (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT

    E-mail: [email protected]

    O custo de produo de animais confinados ainda alto e, por este motivo, tornou-se de

    grande interesse o uso de alimentos alternativos que possam substituir parte dos ingredientes

    que compem o concentrado. Entre os principais coprodutos agroindustriais com potencial de

    uso na alimentao de ruminantes, destaca-se a glicerina bruta oriunda da produo de

    biodiesel. Com o aumento da produo de oleaginosas e biodiesel, a quantidade de glicerina

    bruta produzida tambm incrementada, o que exige a adoo de estratgias para uso do

    produto, evitando-se seu acmulo e agregando ainda mais valor agroindstria. Uma destas

    destinaes seria a incluso da glicerina bruta na dieta ruminantes especialmente daqueles

    confinados, uma vez que podem ser alimentados com altas quantidades de concentrado.

    Nestas dietas, o milho o principal ingrediente e fonte de energia substituvel. Dessa maneira,

    objetivou-se avaliar o desempenho de cordeiros alimentados com quantidades crescentes de

    glicerina bruta includa em dietas de alto concentrado. O projeto foi realizado no Setor de

    Ovinocultura da Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso. A distribuio

    dos animais foi feita considerando um delineamento em blocos casualizados, com dois animais

    por baia, arranjados de acordo com o peso, sendo um total de 20 baias, finalizando quatro

    repeties por tratamento. Antes do incio do experimento, os animais foram pesados,

    identificados, casqueados e tratados contra endoparasitos. Cinco dietas foram formuladas de

    forma a atender as necessidades nutricionais da categoria utilizada. As dietas foram compostas

    de capulho do algodo (fonte volumosa), milho (substitudo em partes pela glicerina), casca de

    soja, farelo de soja, ureia, mistura mineral, e diferentes incluses de glicerina (0, 50, 100,150 e

    200 g/kg MS) proveniente da agroindstria do biodiesel. Utilizou-se a relao

    volumoso:concentrado de 25:75. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, s 8 e 16

    horas, com a glicerina adicionada diariamente ao concentrado, respeitando-se a quantidade

    correspondente incluso no tratamento, que por fim era misturado ao volumoso. O

    experimento teve durao de 45 dias, com os 10 primeiros destinados adaptao gradativa

    dos animais. Foram realizadas pesagens aps jejum de liquido e slidos de 16 horas aplicadas

    no incio e ao final do perodo experimental para clculo do ganho mdio dirio. No foi

    observado efeito (P>0,05) da incluso crescente de glicerina bruta sobre o ganho mdio dirio

    dos cordeiros, sendo: 0,272; 0,310; 0,300; 0,319 e 0,289 g, respectivamente para as incluses

    de 0, 50, 100,150 e 200 g glicerina/kg MS. Concluiu-se que para cordeiros alimentados com

    dietas contendo alto concentrado, a incluso de at 200 g de glicerina/kg MS pode ser utilizado

    sem haver prejuzo sobre o ganho de peso.

    Palavras-chaves: alto concentrado, ganho mdio dirio, oleaginosas

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    ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PARIC GRANDE DA TERRA FIRME, Schyzolobium amazonicum Hub., FABACEAE,

    PROCEDENTE DE PLANTAO Anna Carolina Simo Pinheiro (VIC/UFMT) Raquel E. Mendona do Nascimento (Colaboradora - Curso de Graduao em Engenharia Florestal/UFMT Zenesio Finger (Orientador) Departamento de Engenharia Florestal/UFMT Norman Barros Logsdon (Co-Orientador) Departamento de Engenharia Florestal/UFMT Email:[email protected]

    A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de se iniciar uma caracterizao preliminar reunindo dados sobre as principais caractersticas fsicas, bem como traar diagramas de retrao e inchamento da madeira de PARIC GRANDE DA TERRA-FIRME Schyzolobium amazonicum Hub.. A metodologia utilizada a proposta por LOGSDON (2002) para reviso da atual NBR 7190/97, da ABNT (1997). A coleta de material realizada em rea experimental com plantao de PARIC GRANDE DA TERRA FIRME, Schyzolobium amazonicum Hub., no municpio de Nossa Senhora do Livramento, MT, com 9 anos de idade. Foram colhidas trs rvores. De cada rvore foi retirado um disco com no mnimo 10 cm de espessura, na altura do DAP (a 1,30 cm. da base da rvore). Os corpos-de-prova foram retirados dos discos, a partir de pequenas tbuas diametrais, garantindo a perfeita orientao das trs direes. De cada rvore foram retirados quatro corpos-de-prova, totalizando 12, que corresponde a amostragem, segundo a NBR 7190/97, suficiente para caracterizar um lote homogneo de madeira. Os corpos-de-prova foram preparados na marcenaria do Laboratrio de Tecnologia da Madeira (FENF-UFMT) e os ensaios foram realizados no Laboratrio de Tecnologia da Madeira (FENF-UFMT). Por meio de ensaios de retratibilidade e inchamento realizados com os 12 corpos-de-prova foi possvel obter os valores mdios, com os correspondentes intervalos de confiana da mdia, das principais caractersticas fsicas da espcie em estudo. Foi utilizada uma amostra de controle composta por 3 corpos-de-prova, um de cada rvore, para traar os diagramas de retrao e inchamento. A espcie apresentou

    densidade aparente ap (12%) = 0,632058 g/cm3 e densidade bsica bas = 0,622056 g/cm

    3,

    indicando que a madeira de PARIC tem mediana resistncia mecnica situando-se na classe de resistncia D20 a D30 podendo ser utilizada em estruturas de madeira de pequeno porte. O coeficiente de anisotropia dimensional no inchamento e na retrao indica que a madeira de PARIC GRANDE DA TERRA FIRME considerada normal, apresentando alguns defeitos oriundos da secagem, e poder ser utilizada em mveis que aceitam pequenos empenamentos. Palavras-chave: retrao, inchamento.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 30 de 689

    CARACTERIZAO DO PLEN APCOLA E MELIPONCOLA DE BARRA DO GARAS-MT

    Anne Caroline Vilela Gonalves (PIBIC/Fapemat) Keily Alves de Moura Oliveira (Orientador) Engenharia de Alimentos - Instituto de Cincias Exatas e da Terra ICET UFMT Email: [email protected] Glauco Vieira de Oliveira (Colaborador) Agronomia - Instituto de Cincias Exatas e da Terra ICET UFMT

    O plen apcola e meliponcola um produto natural elaborado por abelhas e utilizado pelo homem como suplemento alimentar devido as suas propriedades funcionais. Quando no processado de forma adequada, este alimento torna-se susceptvel a rpida degradao, demandando um controle na qualidade de processamento, de forma a mitigar o risco alimentar. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiolgica e fsico-qumica do plen apcola e meliponcola coletado na cidade de Barra do Garas-MT, sendo utilizadas dez amostras desidratadas de plen apcola e trs de plen meliponcola. As anlises microbiolgicas foram realizadas de acordo com recomendao da American Public Health Association e as anlises fsico-qumicas foram realizadas segundo recomendaes do Instituto Adolfo Lutz. Uma vez que no existem limites na legislao para o plen, foi utilizada a Resoluo - RDC N 12 do Ministrio da Sade sobre o Regulamento Tcnico para Padres Microbiolgicos em Alimentos, grupo das farinhas. Para fungos e leveduras utilizou-se a legislao para o item alimentos para imunodeprimidos. Todas as amostras apresentaram baixas contagens de coliformes a 35C, coliformes termotolerantes, fungos e leveduras e ausncia de Salmonella demonstrando que o produto possui qualidade higinico-sanitria satisfatria. Os teores de umidade encontrados nas amostras de plen apcola desidratado variaram de 2,2% a 3,9%, estando dentro dos limites estabelecidos pela legislao brasileira, onde estabelece que o plen apcola, para ser comercializado no Brasil, deve ter umidade mxima de 4%. J o plen meliponcola desidratado, apresentou valores de umidade entre 17,2% a 18,1%. Metade das amostras de plen apcola apresentou teores de cinzas acima do limite mximo de 4% estabelecido pela legislao variando de 3,2% a 7,9%, ao contrrio do plen meliponcola, que apresentou valores de cinzas entre 4,0% a 4,3%. Os teores de lipdeos encontrados variaram de 3,1% a 6,8%, para plen apcola, e de 3,9% a 4,9%, para plen meliponcola. Os teores de protenas variaram entre 18,1% a 23,6%, e de 21% a 25% para plen apcola e meliponcola, respectivamente. Os teores de acares totais variaram de 45% a 50,1%, e de 42,0% a 50,0%. Os teores de fibra bruta encontrados nas amostras de plen variaram de 0,38% a 0,59%, e entre 0,52% a 0,60%, para apcola e meliponcola, respectivamente, estando fora dos limites mnimo de 2% de fibra bruta no plen desidratado. Os teores de acidez livre encontrados variaram de 50,2mEq/Kg a 112,92mEq/Kg, e de 44,9mEq/Kg a 50,5mEq/Kg, para o tipo apcola e meliponcola, respectivamente dentro do limite mximo de 300mEq/Kg de acidez livre no plen desidratado. Os valores de pH encontrados nas amostras de plen apcola variaram de 4,1 a 5,2, e o plen meliponcola, apresentou valores de pH entre 4,2 a 4,5. Os teores de lipdeos, protena, acares, acidez livre e pH de todas as amostras apresentaram valores dentro dos padres legais para comercializao para plen apcola desidratado. Pode-se concluir que o plen apcola e meliponcola regional no oferecem risco ao consumidor embora alguns parmetros fsico-qumicos estejam fora dos legais para comercializao.

    PALAVRAS-CHAVE: Plen, Caracterizao fsico-qumica, Qualidade Microbiolgica.

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    EXTRESSE OXIDATIVO SEMINAL DE BOVINOS DA RAA PANTANEIRO

    Antonio Henrique Kuczmarski (VIC/UFMT) Luciana Keiko Hatamoto-Zervoudakis (orientador) departamento de Clinica Mdica Veterinria/FAMEVZ Email:[email protected] Colaboradores:Luis Eduardo Senra e Silva, Moacir Ferreira Duarte Junior, Pedro Tsuneda, Fabiana Mariani Wingert Ps graduao em cincia animal/PPGCA - UFMT

    O bovino Pantaneiro (Bos taurus taurus), um recurso gentico animal do Pantanal brasileiro. Estes animais tiveram origem na pennsula ibrica e entraram em territrio brasileiro durante a colonizao da Amrica, onde sofreram uma adaptao s condies, climticas ou no, da regio durante aproximadamente trs sculos. Com a introduo de animais zebunos, juntamente com cruzamentos indiscriminados e absorventes entre as duas raas, em que os produtores atribuam os ganhos genticos somente aos zebunos tm atribudo para a extino do bovino Pantaneiro. Em condies de Brasil central, a elevao da temperatura ambiental altera o mecanismo de termorregulao testicular, podendo diminuir a qualidade seminal dos animais submetidos ao estresse trmico devido ao aumento na produo de espcies reativas ao oxignio, que levam ao estresse oxidativo dos espermatozoides. O presente trabalho buscou avaliar o estresse oxidativo seminal de reprodutores da raa Pantaneira criados in situ durante o vero e durante o inverno. Foram utilizados 5 touros, em idade reprodutiva, com fertilidade comprovada, hgidos e provenientes de uma mesma propriedade. Os animais foram contidos em tronco apropriado, e submetidos limpeza interna e externa do prepcio, quando necessrio. O smen foi coletado atravs do mtodo de eletroejaculao, recolhido em tubo plstico graduado em mililitros, isolado de choque trmico e da luz, previamente aquecido. O plasma seminal foi obtido aps duas centrifugaes sucessivas de 4000g por 15 min. A peroxidao lipdica foi mensurada atravs da determinao de TBARS. O experimento foi totalmente casualizado. O efeito do tratamento foi comparado atravs do mtodo de ANOVA, com nvel de significncia de 5%. Os resultados da analise durante o inverno foram de 89,156 20,22 e os resultados da analise durante o vero foram de 55,114 16,32, no houve diferena estatstica entre os dois perodos avaliados (P>0,05). Com base nos resultados, conclui-se que a sazonalidade no intensifica o estresse oxidativo seminal de reprodutores do bovino Pantaneiro criados in situ. Palavras-chave: Estresse oxidativo, TBARS, bovino Pantaneiro

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    POTENCIAL DOS COAGULANTES PAC E TANINO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE ABATEDOURO

    Antonio Luiz de Carvalho Neto (PIBIC/CNPq/UFMT) Milene Carvalho Bongiovani (Orientador) Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais ICAA/UFMT/Campus SINOP Email: [email protected] Colaboradores: Roselene Maria Schneider - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais - ICAA/UFMT; Adriana Garcia do Amaral - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais - ICAA/UFMT

    A crescente preocupao com o uso racional da gua no Brasil e no mundo tem impulsionado as agroindstrias a aderirem a tecnologias e processos que procurem reduzir os rejeitos gerados, e a demanda de gua sobre os mananciais, principalmente pelo fato de consumirem grande volume de gua e gerar efluente com alta carga orgnica. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicabilidade e a eficincia da utilizao de um coagulante qumico (PAC) e um coagulante natural a base de tanino na clarificao de efluentes de abatedouro de bovinos utilizando a coagulao/floculao. Para os testes realizados foi utilizado o efluente bruto da linha vermelha, de um frigorf