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Gestão de Recursos Federais de Defesa Civil

Segundo dia de aula – Unidade 2

1. ABERTURA

Revisão

• Conceitos de desastre;

• Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC;

• Medidas preventivas e mitigadoras;

• Convênios e transferências obrigatórias;

• Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) e conta‐corrente específica;

• Custeio e investimento;

• Decretação da situação anormal;

• Reconhecimento federal.

Ontem

Ações de resposta

Ações de reconstrução

Hoje

Ações de prevenção, mitigação e preparação

Hoje

Ações de resposta

Ações de reconstrução

2. AÇÕES DE PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO E PREPARAÇÃO

2.1 PAC Prevenção

•Agosto de 2012 ‐ Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais;•Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);•Investimento de 18,8 bilhões de reais;•Alcance regional do benefício.

Médio e grande porte

R$15,6 bilhões para 2013 e 2014

Contenção de encostas

Drenagem urbana

Contenção de cheias Barragens Adutoras

Sistemas de abastecimento

de água

Obras de Prevenção

2.1 PAC Prevenção

•Seleção pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG;

•Não sujeitas a contingenciamento de recursos (bloqueio na liberação de verbas, no caso de corte de gastos do governo).

Transferência de Recursos

Não é convênio (Lei 11.578/07)

Projeto aprovado antes da liberação dos

recursos

Ações preventivas anteriores no PAC

2.1 PAC Prevenção

Programa Escopo

PAC2

. Aumentar a cobertura de coleta e tratamento de esgoto, proteção dos mananciais, despoluição de cursos d’água e no tratamento de resíduos sólidos; . Prevenir novos deslizamentos, contenção de encostas em áreas de risco, controle de enchente e inundações com obras de drenagem, além da redução de áreas vulneráveis a deslizamento; . Obras de pavimentação, calçadas, sinalização e obras de drenagem nas cidades brasileiras; . Melhorar e expandir o abastecimento de água da população das áreas urbanas.

Obras e serviços correlatos

. Adutoras;

. Estações de tratamento de água; . Reservatórios;. Obras de irrigação.

2.2 Programas federais disponíveis para convênios

Ministério da Integração Nacional ‐MI

Secretaria de Infraestrutura Hídrica – SIH

Ações e Programas Escopo

Oferta de Água

. Aumentar a oferta de água em sistemas integrados;

. Revitalizar infraestruturas hídricas existentes;

. Formular a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica e elaborar seus principais instrumentos, de forma a organizar o setor e a atuação do Estado.

Gestão de Riscos e Resposta a

Desastres

. Promover a prevenção de desastres;

. Foco em municípios mais suscetíveis a inundações, enxurradas, deslizamentos e seca;

. Instrumentos de planejamento urbano e ambiental, monitoramento da ocupação urbana e implantação de intervenções estruturais.


. Barragens;

. Canalizações de córregos;

. Ações de desassoreamento de rios.

. Barragem;

. Macrodrenagem e controle de erosão marítima e fluvial; . Desassoreamento;. Sistema de contenção de cheias;. Canalização de córrego; . Elaboração de estudos e projetos para controle de erosão marítima e fluvial.



Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDECAções e

Programas Escopo

Gestão de Riscos e Resposta a

Desastres

. Induzir a atuação em rede dos órgãos integrantes do SINPDEC, visando a prevenção de desastres; . Promover ações de pronta resposta e reconstrução;. Expandir o mapeamento de áreas de risco.

. Mobilização e manutenção do GADE;

. Construção do CENAD;

. Organização e participação em eventos de defesa civil; . Capacitação de agentes e comunidades em defesa civil; . Mapeamento de áreas de riscos.




Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba –CODEVASF


Mais Irrigação

. Investir em projetos de irrigação para produção agropecuária em 16 estados: os nove estados do Nordeste, além de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Rio Grande do Sul e Roraima; . Quatro eixos: parceria público-privada em irrigação; implantação e revitalização; agricultura familiar e pequenos irrigantes; e estudos e projetos.

. Estações de bombeamento;

. Canais de irrigação;

. Unidades de secagem de arroz.




Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE


Desenvolvimento Regional, Territorial

Sustentável e Economia Solidária

. Formular e implementar os marcos legais das Políticas Nacionais de Desenvolvimento Regional e de Ordenamento Territorial.

. Elaboração de estudos e planos de desenvolvimento regional e territorial;. Revitalização e manutenção do sistema nacional de informações para o desenvolvimento regional e ordenamento territorial;.Fortalecimento das administrações locais.




Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia ‐ SUDAM


Desenvolvimento Regional Territorial

Sustentável e Economia Solidária

. Formular e implementar os marcos legais das Políticas Nacionais de Desenvolvimento Regional e de Ordenamento Territorial.

. Capacitação para o desenvolvimento regional e ordenamento territorial;. Elaboração de estudos e planos de desenvolvimento regional e territorial.




Secretaria de Desenvolvimento Regional – SDR


Programa Água para Todos

. Universalizar o acesso de água a populações carentes residentes em comunidades rurais;. Oferecer água para o consumo animal por meio de tecnologias diferenciadas;. Fomentar a ampliação da utilização de tecnologias infraestrutura e equipamentos de captação e armazenamento de águas pluviais;. Fomentar a implementação de infraestrutura e equipamentos de captação, reservação tratamento e distribuição de água oriunda de corpos d'água, poços ou nascentes e otimização de seu uso;. Articular as ações promovidas pelos órgãos e instituições federais com atribuições relacionadas à segurança alimentar e nutricional, infraestrutura hídrica e de abastecimento público de água, regulação do uso da água, saúde e meio ambiente.

. Cisternas de polietileno;

.Cisternas de placa;

. Sistemas coletivos de abastecimento de água (poços perfurados, estações de tratamento de água e reservatórios elevados...); . Pequenas barragens (barreiros); . Kits de irrigação.




Secretaria Nacional de Irrigação ‐ SENIR


Programa Agricultura Irrigada

. Promover a Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER nas áreas de agricultura irrigada;. Promover a capacitação para a agricultura irrigada em parceria com instituições governamentais, não governamentais e da iniciativa privada;. Promover a implantação de novos projetos em áreas com potencial de ampliação da agricultura irrigada para aumentar a produção agrícola de maior valor agregado.


. Disponibilização de serviços de ATER nas áreas da agricultura irrigada; . Capacitação de irrigantes para aplicação das técnicas de irrigação e drenagem.


Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental ‐ SNSA


Saneamento Básico

. Expandir a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços de saneamento em áreas urbanas, por meio da implantação, ampliação e melhorias estruturantes nos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e resíduos sólidos urbanos.

Planejamento Urbano

. Atuar na promoção do fortalecimento da gestão municipal voltada ao desenvolvimento urbano integrado e com participação social.

Gestão de Riscos e Resposta a Desastres

. Apoiar a execução de estudos e intervenções para prevenção por meio de obras de engenharia e recuperação ambiental.


. Assentamento de adutora de água bruta; . Estação multimodal; . Tanque de aeração.

. Conjunto habitacional.

. Dessasoreamento de rio;

. Implantação de vias marginais;

. Montagem de emissário subaquático.


Ministério da Saúde

Fundação Nacional de Saúde ‐ FUNASAAções e Programas Escopo

Sistema de Abastecimento de

Água

. Financiar a implantação, ampliação e/ou melhorias em sistemas de abastecimento de água nos municípios com população de até 50.000 habitantes.

Sistema de Esgotamento

Sanitário

. Financiar a implantação, ampliação e/ou melhorias em sistemas de esgotamento sanitário nos municípios com população de até 50.000 habitantes.

Resíduos Sólidos. Financiar a implementação de projetos de coleta e reciclagem de materiais diretamente com as cooperativas e associações de catadores.


. Captação de água bruta em mananciais superficiais; . Captação subterrânea; . Adutora; . Estação elevatória de água; . Estação de tratamento de água; . Reservatórios; . Rede de distribuição; . Ligações domiciliares.

. Rede coletora de esgotos;

. Interceptores;

. Estação elevatória de esgoto;

. Estação de tratamento de esgoto;

. Emissários;

. Ligações domiciliares.

. Construção de aterros sanitários;

. Galpões de triagem;

. Aquisição de equipamentos.


Ministério do Meio Ambiente

Agência Nacional de Águas ‐ ANA


Programa Produtor de água

. Estímulo à política de Pagamento por Serviços Ambientais - PSA - voltados à proteção hídrica no Brasil;. Apoiar, orientar e certificar projetos que visem a redução da erosão e do assoreamento de mananciais no meio rural;. Adesão voluntária;. Voltados a produtores rurais.


. Construção de terraços e de bacias de infiltração; . Readequação de estradas vicinais;. Recuperação e proteção de nascentes; . Reflorestamento das áreas de proteção permanente e reserva legal;. Saneamento ambiental.


Ministério do Desenvolvimento Agrário ‐MDA

Secretaria da Agricultura Familiar


Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

(PRONAF)

. Financiar projetos que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária;. Ação do PRONAF para agricultores familiares da área de atuação da Sudene que sofrem perda de safra por seca ou excesso de chuvas.

. Microcrédito rural.



Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome‐MDS

Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN


Programa Água para Todos

. Garantir o amplo acesso à água para as populações rurais;

. Consumo próprio ou produção de alimentos e criação de animais.. Cisternas de polietileno;. Cisternas de placa.


2.3 Obtenção de recursos via OGU e via emendas parlamentares

•Orçamento Geral da União – OGU

•Cada órgão gestor, como a SEDEC, define a parcela destes recursos que aplicará mediante convênios com os entes federados, ficando responsável pela seleção das propostas correspondentes.

2.3 Obtenção de recursos via OGU e via emendas parlamentares

•Emenda parlamentar;

•Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)

•Emendas parlamentares devem apresentar dotação suficiente para a conclusão das obras a que se referem;

•Projetos se submetem às mesmas análises que aqueles selecionados com recursos da rubrica do Ministério da Integração por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

ParlamentarParlamentarIndividualIndividual Até 25

emendasAté 25

emendas

BancadaBancada Entre 15 e 20 emendasEntre 15 e 20 emendas

2.4 Envio de propostas para convênios

•Ponto de partida: envio da proposta para análise da SEDEC via SICONV;

•Ministério da Integração Nacional SOMENTE assina convênios com estados e municípios.

Status SICONVProposta cadastradaProposta em análiseProposta em complementação

2.4.1 Cadastramento do proponente

Proponente cadastrado no SICONV

Unidades de Cadastramento presentes em todo o território nacional

https://www.convenios.gov.br/portal/

2.4.2 Localização do programa

No caso da SEDEC, o código do órgão é o 53000, representando o Ministério da Integração Nacional.

Órgão federal

A

Programa 1

Programa 2

Programa 3

Programa 4

Órgão federal

C

Programa 1

Programa 2

Programa 3

Programa 4

Órgão federal

B

Programa 1

Programa 2

Programa 3

Programa 4

Qual programa???

2.4.3 Cadastramento da proposta

2.4.4 Preenchimento das abas

Aba “Dados”

•Justificativa

•Objeto

•Banco e agência

•Início e término da vigência

•Ano e valor do repasse

2.4.4 Preenchimento das abas

Aba “Participantes”

•Convenente é representado pela instituição responsável pelo cadastramento da proposta;•Concedente é o responsável pela disponibilização do programa utilizado para a elaboração da proposta;•Portaria Interministerial/MPOG, MF e CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011, art. 1º, inciso XVII:

Interveniente: órgão da administração pública direta ou indireta de qualquer esfera do governo que participa do convênio para manifestar consentimento ou

assumir obrigações em nome próprio.•Ou seja, facultada ao convenente a inclusão de um órgão técnico especializado para acompanhamento da obra;•Atenção: interveniente deve estar previamente cadastrado no SICONV.

2.4.5 Finalização

•“Cadastrar proposta”;•11 novas abas.

2.5 Objetos elegíveis

•Plano diretor de drenagem urbana;•Mapeamento das áreas de risco; •Estudos e projetos de minimização de seca; •Estudos e projetos de macrodrenagem.

•Construção de reservatórios de amortecimento de cheias;•Implantação de sistema de abastecimento de água;•Realocação de unidades habitacionais situadas em áreas de risco, mas ainda não danificadas;•Implantação de sistema de macro e micro drenagem, voltados à prevenção de alagamentos ou enxurradas;•Sistema de proteção de erosão costeira.

Exemplos de obras de prevenção

Exemplos de estudos e projetos


Alagamento de um bairro de Galochas do Sul

Projeto Básico da obra prioritária

Plano Diretor de Drenagem Urbana

Canalizar o córrego que passa pela região

Solução

Exemplo:


Cidade de Petina sofre com períodos de seca

Construção de um açude

Estudo de Minimização de Seca

Plantio diretoImplantação de cisternas de placa em residências da zona rural

Solução

Programa Oferta de Água, MI Outro programa

Exemplo:

3. CASOS PRÁTICOS

Estudo de caso 1: relatório de diagnóstico

1‐ Esta ação visa reduzir o risco de que tipo de desastre?

Movimento de massa – deslizamento.

2‐ O local da intervenção já foi alvo de desastre deste tipo? Em caso positivo, houve reconhecimento federal?

Não.

3‐ Como a intervenção proposta alcançará tal objetivo de redução de riscos?

Após a realização de um estudo geotécnico do local que comprovou a instabilidade do solo na encosta, chegou‐se a solução de construir um muro de arrimo em concreto com tirantes. Este recurso se tornou o mais adequado devido a extensão e altura do local.

4‐ É possível o aproveitamento de alguma estrutura existente?

Não, pois não há nenhuma estrutura até o momento.

Solução para o estudo de caso 1: relatório de diagnóstico

Solução para o estudo de caso 1: relatório de diagnóstico5‐ Quais outras alternativas possíveis para a solução do problema?

Para se evitar os danos com o deslizamento da encosta, poder‐se‐ia retirar as famílias do seu entorno, entretanto é uma alternativa inviável.

6‐ Quais os danos e prejuízos potenciais caso não se realize a intervenção proposta?

Por ser uma região familiar, o deslizamento pode afetar dezenas de famílias que moram no entorno, bem como uma escola pública localizada próxima, causando danos humanos e materiais.

7‐ E, numa situação de desastre, quantas pessoas poderão ser diretamente atingidas em decorrência da ausência desta intervenção?

Por volta de 250 pessoas.

8‐ E quantas pessoas poderão ser indiretamente atingidas?

Por volta de 450 pessoas.

Estudo de caso 2: simulação do plano de trabalho

Solução para o estudo de caso 2: simulação do plano de trabalhoObjeto: Solução de engenharia para mitigar o risco de desabamento, quando sob fortes chuvas, da Ponte das Bandeiras sobre o córrego Ribeirão das Pedras na região central da cidade, com um total de 800 m² (metros quadrados).

Justificativa: a ponte das Bandeiras é um foco de risco por apresentar problemas patológicos, estruturas de armação sob esforços não previstos, erosão na fundação e largura insuficiente para a demanda do fluxo de água, necessitando de reparos.

4. AÇÕES PÓS‐DESASTRES

4.1 Resposta

•Prestações de serviços de emergência e de assistência pública;

•Necessidades de curto prazo;

•Algumas ações de assistência às vítimas, tais como o suprimento de água potável, a provisão de alimentos, a oferta e instalação de abrigos temporários, podem acabar ampliando‐se até a fase seguinte;

•Recursos obtidos por meio de transferência obrigatória, via Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC).

4.1.1 Plano Detalhado de Resposta

Plano Detalhado de Resposta

Ofício de Requerimento de Recurso


•Detalha as ações que serão executadas com os recursos da transferência obrigatória e a solicitação de distribuição de kits de assistência;

•Especifica quantidades, prazos e recursos necessários para a consecução de cada meta com seus respectivos itens ou etapas;

•Deve ser revisto sempre que o escopo, prazos ou custos previstos forem modificados.


4.1.1.1 Dados cadastrais


4.1.1.2 Informações do desastre


4.1.1.3 Recursos materiais para assistência humanitária


4.1.1.4 Recursos financeiros


4.1.1.5 Termo de compromisso


4.1.1.4 Disposições Gerais

•SEDEC comunicará eventuais imprecisões; dispondo prazo para correção;

•Inclusão ou exclusão de metas poderá ser admitida em casos excepcionais, justificados em função de desastre superveniente, ou restando comprovada a manutenção da finalidade original da transferência.

4.1.2 Cartão de Pagamento de Defesa Civil

•Celebrado contrato de adesão no momento de abertura da conta de relacionamento;•Isento de taxa de adesão e anuidade;•Taxa de operação da máquina para a operadora do cartão;•Gestores financeiros, responsáveis pela gestão dos recursos repassados pelo MI;•Um ou mais portadores.

Portadores

Servidores Empregados públicos

Empregados com vinculo permanente

Secretários estaduais e municipais

Termo de responsabilidade do portadorModelo disponível no sítio da SEDEC


•Contratação de serviços;

•Aquisição de material;

•Pode ser utilizado por meio da internet;

•Necessário: três orçamentos antes de efetuar a compra;

•Vedado saque em espécie, compras parceladas e uso no exterior do país;

•Deve ser obtido antes do desastre.


Abertura da conta do CPDC

• CNPJ da Prefeitura ou CNPJ do órgão de defesa civil

• Informar dados da conta no Sistema de Cadastramento do CPDC, no sítio da SEDEC

Iniciativa ente federado

• CNPJ da Prefeitura• Responsável pelo município deve comparecer à agência do BB

Iniciativa SEDEC


Antes da ocorrência do desastre

1° passo:•Criação do órgão ou da entidade de proteção e defesa civil.

2° passo:Abertura de contas por iniciativa própria do ente:•Representante legal deverá se dirigir à agência do Banco do Brasil; •Assinatura de formulários do banco.

Abertura de contas de forma massificada pela SEDEC:•Representante autorizado da conta: representante legal do ente federado – no caso dos municípios, o prefeito;•Dados bancários serão informados ao ente federado via ofício;•Representante legal providencia formalização junto ao BB.

Passos para obtenção do CPDC:


Antes da ocorrência do desastre

3° passo:Abertura de contas por iniciativa própria do ente:•Cadastro no site da SEDEC, no Sistema de Cadastramento do CPDC, os seguintes dados: Nome, CPF e data de nascimento do representante legal. Número do CNPJ vinculado à conta. Número da agência. Número da conta de relacionamento. Número identificador do centro de custos.

4° passo:•Senha individual dos portadores.



Após a ocorrência do desastre

5° passo:

•Cadastrar os portadores do cartão.• Atribuir limite de compras aos portadores.• Acompanhar os gastos, a movimentação do(s) centro(s) de custos e os portadores, mediante a emissão de demonstrativos online.• Gerenciar os gastos.• Cadastrar novos usuários para acesso ao AASP.

6° passo:

•Guardar as notas fiscais para posterior prestação de contas.



IMPORTANTE!!!

O portador do cartão deve conferir, no ato da compra, os dados do estabelecimento comercial expressos no

comprovante emitido pela maquineta, para se certificar de que se refere ao respectivo

estabelecimento.


Mensalmente:

Portal da Transparência www.portaldatransparencia.gov.br

Gastos


Dúvidas frequentes:

1. Como se dá a formalização da adesão?Mediante a assinatura de formulários pelo representante do estado ou do município, na agência de relacionamento do Banco do Brasil.

2. O cartão é de crédito ou de débito?Débito para as contas abertas após maio de 2013. As contas abertas antes dessa data terão os plásticos substituídos, com exceção das que receberam recursos e finalizarão a execução na modalidade crédito para o fornecedor.

3. Quando se abre a conta, o cartão já vem com algum valor?Não, o ato de abertura é uma ação preventiva e todas as contas são abertas com saldo zero.

4. O portador do cartão poderá fazer saque em espécie?Não é permitida a realização de saque em espécie.



5. As compras efetivadas com o cartão poderão ser parceladas?Não, o parcelamento de compras é vedado.

6. Existe alguma possibilidade de ser feita transferência de recurso para outra conta como forma de pagamento?Não, o pagamento só poderá ser feito diretamente ao fornecedor por meio do equipamento próprio.

7. É possível utilizar cartão fora do Brasil?Não, o Cartão de Pagamento de Defesa Civil é de uso exclusivamente nacional.

8. O cartão poderá ser usado tanto para compras como para serviços?Sim, o cartão é a forma exclusiva de execução dos recursos federais repassados para ações de resposta.



9. Após adesão ao CPDC e emissão dos cartões, é necessária alguma atualização de dados por parte da prefeitura ou do estado?Sim, quando houver alteração do representante legal, do representante por ele autorizado ou dos portadores, o que deve ocorrer, principalmente, após as eleições.

10. O CPDC pode ser utilizado para reconstrução de ponte danificada por desastre?Não, o cartão é exclusivo para a execução de recursos repassados para ações de resposta.

11. Somente o representante legal, ou representante autorizado, é usuário do cartão?Não, qualquer servidor designado pelo representante legal ou o representante por eles autorizado poderá ser detentor do cartão, que é de uso pessoal e intransferível ao portador nele identificado.

12. Qual o prazo de validade do cartão do portador?O prazo de validade do plástico é de 36 meses, com renovação e emissão automática de novo plástico 30 dias antes do seu vencimento.



13. Os funcionários indicados pelo governo ou pelo prefeito como portadores do cartão necessitam ser correntistas do Banco do Brasil?Não, mas devem ser servidores públicos ou secretários estaduais ou municipais.

14. Onde os portadores poderão realizar gastos com o cartão?Em locais credenciados, de acordo com a bandeira do cartão.

15. Como serão monitorados os dispêndios no cartão pelo representante do estado ou do município?Via internet, por meio do programa Autoatendimento Setor Público (AASP), do Banco do Brasil, que é disponibilizado pelas agências do Banco do Brasil para os estados e municípios.

16. Há alguma cobrança de taxa de administração?Não é cobrada nenhuma taxa de administração do ente beneficiado. Existe uma taxa para o fornecedor, negociada contratualmente entre ele e a operadora.



17. No caso de sub‐repasse de recurso do estado para município, o estado poderá monitorar os gastos do município?Sim, o estado poderá acompanhar os gastos efetuados diariamente de todos os centros de custos, por meio do Autoatendimento Setor Público (AASP).

18. Qual a data limite para realização dos pagamentos?O pagamento deve ser efetuado com o cartão durante a vigência do instrumento definida na portaria que autorizou a transferência.

19. Como é feita a prestação de contas?Mesmo pagando com o cartão, é preciso guardar as notas fiscais com CNPJ/CPF do prestador de serviços e prestar conta conforme legislação específica.

20. Sendo uma situação de emergência, o ente poderá comprar material sem licitação?A licitação poderá ser dispensada, mas o processo de licitação deverá ser aberto e a justificativa da dispensa ou inexigibilidade deverá ser inserida nele, assim como os comprovantes dos procedimentos mínimos que demonstrem o cuidado com os gastos públicos.



21. Em uma situação de emergência ou estado de calamidade pública é necessário empenhar para realizar a despesa?Quando os recursos forem repassados, deverá ser aberto crédito extraordinário para apropriação da receita, via decreto executivo, e a partir de então devem‐se obedecer todos os estágios da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

Contudo, em casos de SE ou ECP, em que comprovadamente houver riscos graves e irreparáveis para a população, se o empenho não puder ser feito antes da despesa, realiza‐se a despesa e justificadamente empenha‐se posteriormente, na primeira oportunidade possível.

Decreto nº 93.872/86, no art. 24, parágrafo único, dispõe: “Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir‐se‐á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa”.


Dúvidas frequentes:22. No caso de utilização do cartão, feito empenho, liquidação e pagamento, como proceder quanto à ordem bancária?Para entes que se utilizam de sistema informatizado de orçamento e finanças, a ordem bancária poderá ser gerada no sistema, contudo não deve ser enviada ao banco, uma vez que o pagamento já foi realizado por meio do cartão.

23. O que deve ser feito com o saldo remanescente não utilizado?O saldo deve ser devolvido, via GRU, juntamente com os rendimentos de aplicação financeira.

24. Como serão controladas as despesas feitas com o cartão?O representante legal/autorizado do ente e o portador do cartão poderão controlar as despesas por meio dos demonstrativos mensais recebidos pelo correio e online, no Autoatendimento Setor Público.

25. Como proceder para recolhimento de impostos e devolução de recursos por meio de GRU?O pagamento de Darf e GRU com código de barras pode ser realizado na internet do BB, na página do Autoatendimento Setor Público (AASP), por meio da utilização de chave e senha de usuário.



26. Como proceder para pagamento de aluguel social, barqueiro ou pipeiro?O órgão municipal ou estadual de proteção e defesa civil deve procurar a agência do BB de relacionamento (com a qual já firmou a Proposta de Adesão ao CPDC) e solicitar por ofício a abertura de convênio de pagamento por meio de Cartão de Pagamento de Benefícios (CPB), informando a finalidade (pagamento do aluguel social, de barqueiro ou de pipeiro), e que a origem dos recursos para pagamento do benefício é o Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC). É importante ressaltar que, para cada finalidade, deve ser firmado um convênio específico para pagamento por meio do CPB.

Relativamente ao CPB, cabe salientar que o cadastramento de beneficiários, a geração de cartões para pagamento e o envio de créditos para abastecimento dos cartões será inteiramente realizado por meio eletrônico. Para isso, o banco disponibiliza gratuitamente um aplicativo específico para geração, transmissão, recepção e tratamento de arquivos a serem trocados entre o BB e o convenente.

Em posse do cartão, o beneficiário do pagamento destinado a aluguel social, barqueiro ou pipeiro pode sacar os recursos em qualquer terminal de autoatendimento do BB ou utilizar seu benefício por meio de compras na função débito na rede credenciada.

4.2 Reconstrução

•Obras com caráter definitivo;

•Imediatamente após a finalização da fase de emergência;

•Transferência obrigatória com depósito em conta corrente específica.

4.2.1 Plano de trabalho

•Documento que detalha as ações de reconstrução que serão executadas com os recursos da transferência obrigatória;

•Especifica quantidades, prazos e recursos necessários para a consecução de cada meta e suas etapas;

•Revisto sempre que escopo, prazos ou custos previstos forem modificados;

•SEDEC comunicará eventuais imprecisões detectadas, dispondo prazo para correção.

4.2.1 Plano de trabalho

4.2.1.1 Número da versão

•Número sequencial das versões aprovadas dos planos de trabalho;

• Versão inicial 01.

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