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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 236 — Janeiro de 2015 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 236 — Janeiro de 2015 Foto: Raul Golinelli/GOVBA O governo entregou, no dia 10 de janeiro, a primeira etapa da ampliação do sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) da Zona Fumageira, na cidade de Muritiba. A conclusão da obra garantiu maior vazão de água potável para distribuir nas cidades de Muritiba, São Félix, Governador Mangabeira, Cruz das Almas, Sapeaçu, Conceição do Al- meida e Cachoeira. Essa ação do programa estadual Água para Todos representou um in- vestimento de R$ 20,9 milhões com recursos do PAC e da Embasa e beneficiou cerca de 120 mil pessoas. PÁGINA 3 Reúso de efluente tratado transforma área da Reúso de efluente tratado transforma área da caatinga, em Pilar. caatinga, em Pilar. PÁGINA 8 PÁGINA 8 Campanha de verão chama atenção para economia e uso racional de água. PÁGINA 4 PÁGINA 4 Neojiba recebe Neojiba recebe Parque do Parque do Queimadinho para Queimadinho para acomodar sede do acomodar sede do programa. programa. PÁGINA 2 PÁGINA 2 RECÔNCAVO Ampliação de SIAA aumenta oferta de água

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 236 — Janeiro de 2015Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 236 — Janeiro de 2015

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O governo entregou, no dia 10 de janeiro, a primeira etapa da ampliação do sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) da Zona Fumageira, na cidade de Muritiba. A conclusão da obra garantiu maior vazão de água potável para distribuir nas cidades de Muritiba, São Félix, Governador Mangabeira, Cruz das Almas, Sapeaçu, Conceição do Al-meida e Cachoeira. Essa ação do programa estadual Água para Todos representou um in-vestimento de R$ 20,9 milhões com recursos do PAC e da Embasa e beneficiou cerca de 120 mil pessoas. PÁGINA 3

Reúso de efluente tratado transforma área da Reúso de efluente tratado transforma área da caatinga, em Pilar. caatinga, em Pilar. PÁGINA 8PÁGINA 8

Campanha de verão chama atenção para

economia e uso racional de água.

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Neojiba recebe Neojiba recebe Parque do Parque do

Queimadinho para Queimadinho para acomodar sede do acomodar sede do programa. programa. PÁGINA 2PÁGINA 2

RECÔNCAVO

Ampliação de SIAA aumenta oferta de água

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Janeiro/2015Janeiro/2015

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretora de Gestão CorporativaMaria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretora de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GerenteDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDébora Ximenes, Carla Farias,

Fernanda Macedo, Sílvia Noronha, Marcos Fonseca, Cássia Dias (UNF),

Adriano Aleixo (UNS)

Editoração GráficaMara Barros

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Qualigraf Serviços Gráficos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

Foi assinado, no dia 29 de dezembro, o termo que prevê a cessão de uso gratui-to do Parque do Queimado, na Liberda-

de, por 20 anos, para a instalação e construção da sede do Programa Núcleos Estaduais de Or-questras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba). O espaço foi cedido pela Embasa para a Se-cretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado (Sedes) e a solenidade teve a apresentação de grupos de câmara do Neojiba e dos alunos do Projeto de Música da Organização Anjo Amigo.

Além do ex-governador Jaques Wagner, tam-bém participaram do evento o governador Rui Costa, o secretário estadual de Desenvolvimen-to Social e Combate à Pobreza, Cezar Lisboa, o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, e o diretor fundador do Neojiba, maestro Ricardo Castro.

Atualmente, funciona no Parque do Queimado o Museu Arqueológico e o Centro Cultural da Embasa. No local, a área total disponível é de 10.963 m² e área útil é de 1.644,51 m². Jun-to às atividades do Neojiba, estão garantidas a

continuidade e a ampliação das ações culturais da Embasa.

“Temos todas as questões voltadas para a área social dentro do nosso planejamento estratégico e missão. Nosso centro cultural visa resgatar e incentivar os talentos da Embasa, membros do Coral Água Viva e do grupo de teatro Embasart, além de ajudar na preservação do local. Nada melhor do que compartilhar esse espaço com o Neojiba”, informou Abelardo de Oliveira Filho, presidente da Embasa.

“A despeito de tantas conquistas e do reco-nhecimento nacional e internacional, o fato de não ter uma sede própria sempre foi um grande fator limitador da capacidade de expansão do Neojiba. Além de abrigar as três orquestras e o coro juvenil, que hoje funcionam no Teatro Cas-tro Alves e em outros espaços da cidade, nossa futura sede será um espaço de referência e de multiplicação do conhecimento”, conclui Beth Ponte, diretora institucional do programa.

O parque passará por reformas para constru-ção da sede e a previsão é que o espaço esteja apto a ser utilizado em 2016.

Da esquerda para direita. Maestro Ricardo Castro, governador Rui

Costa, ex-governador Roberto Santos,

líder comunitária Nilza Barbosa, ex-governador Jaques Wagner, presidente

da Embasa Abelardo de Oliveira Filho e o então secretário

de Desenvolvimento Social e Combate à

Pobreza Cezar Lisboa

Termo de cessão ao programa Neojiba

é assinado

Grupos de câmara do programa executaram peças musicais

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RIO DO ANTÔNIORIO DO ANTÔNIO

Governador entrega primeira etapa do SIAA da Zona Fumageira

m programação de visitas e entregas em Muritiba, no dia 10 de janeiro, o governador Rui Costa entregou a ampliação da primeira etapa do sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) da Zona Fumageira, ação do programa Água para

Todos que beneficia mais de 120 mil pessoas, e assinou ordens de serviço para o início de obras voltadas para ampliar o acesso aos serviços de água e esgoto no município.

Com a ampliação do sistema, a população de Muritiba e de outras cida-des do Recôncavo (São Félix, parte de Cachoeira, Governador Mangabei-ra, Cruz das Almas, Sapeaçu e Conceição do Almeida) vai dispor de maior oferta de água potável. O investimento total da obra de ampliação é de cerca de R$ 20,9 milhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Embasa. Essa ação mais do que duplicou a oferta de água do sistema de Muritiba, de 122 litros por segundo (l/s) para 282 l/s, possibilitando atender melhor a população das sedes municipais abastecidas pelo sistema e estender o serviço a localidades próximas dos centros urbanos.

“O abastecimento de água e o esgotamento sanitário merecem atenção especial. É importante sempre executar novas obras pensando no futuro. Na Bahia, não vamos deixar a população sem água. A comunidade tem o

direito de beber água de qualidade”, disse o governador ao entregar a primeira etapa do sistema.

Ainda no município, o governador assinou ordens de serviço para o início das obras de complementação de duas bacias da primeira etapa do sistema de esgotamento sanitário do município, um investi-mento de R$ 1,5 milhão com recursos próprios da Embasa. Também autorizou a extensão da rede de abastecimento de água para aten-der os povoados de Gravatá de Baixo e Gravatá de Cima, situados na zona rural.

Esgotamento sanitário

Em 2012, a Embasa concluiu a implantação da primeira etapa do siste-ma de esgotamento sanitário (SES) de Muritiba, um investimento de R$ 17,8 milhões, com recursos próprios e do PAC, que garantiu atendimento a cerca de 16 mil habitantes. A segunda etapa da obra de implantação do SES de Muritiba está em andamento e já tem mais da metade (67%) da infraestrutura prevista implantada. O investimento é de R$ 4,2 milhões, com recursos do PAC e próprios da empresa, e vai beneficiar, com acesso a coleta e tratamento de esgoto, cerca de 3 mil pessoas.

Obra de esgoto recebe ordem de serviçoA população do município de Rio do Antônio, localizado no centro-sul

baiano, será beneficiada com a construção de um sistema de esgotamen-to sanitário na sede municipal. A ordem de serviço para a obra foi assi-nada, no dia 17 de janeiro, pelo vice-governador do estado e secretário do Planejamento João Leão. O investimento de mais de R$ 7,4 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Embasa, faz parte das ações do programa estadual Água para Todos.

A obra será realizada pela Embasa, empresa vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), e vai dar acesso à coleta e ao tratamento de esgoto doméstico a mais de 4,5 mil pessoas. Durante

a cerimônia de assinatura, que teve a apresentação da banda do Centro de Educação Municipal Florindo Silveira, além da presença de autorida-des do estado e do município, o vice-governador destacou a importância de se investir no interior do estado visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Esse é só o começo das mudanças que pretendemos realizar por toda a Bahia”, declarou Leão.

Para o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixo-to, essa é a continuidade de uma política que o estado já vem realizando desde 2007. “Com essa medida, passamos a atender 51% da extensão do município”, disse o secretário.

Estruturas da estação de tratamento foram ampliadas para incrementar a produção de água tratada

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VERÃO 2015VERÃO 2015

Água: quem cuida e guarda tem

A água potável é indispensável à vida humana e deve sempre ser utilizada com consciência. Por isso, é preciso evitar o des-perdício de água em atividades simples do dia a dia, como a

lavagem de roupas, de louça, do carro, usando o mínimo necessário. A correção de vazamentos também não pode ser esquecida (ver dicas). Neste verão, a Embasa lançou mais uma campanha educativa para alertar a população sobre a necessidade do uso racional de água, pois as altas temperaturas e a população sazonal, nas áreas litorâneas, aumentam a demanda por água e a melhor forma de garantir o acesso a esse recurso tão importante para a saúde, em tempos de grande procura, é consumir só o necessário e guardar para não faltar.

Quem faz a sua parte, mantendo reservatórios com capacidade para atender as necessidades dos moradores do imóvel, não costuma pas-sar sufoco. É o caso da analista de compras Sueli Colluci, moradora da rua Sucupió, em Catu de Abrantes. Ela substituiu o único reservatório que mantinha na sua residência, de apenas 500 litros, por outros dois, com capacidade conjunta de armazenamento de 6 mil litros, mais do que o suficiente para ela e outras três pessoas.

“No quintal, ao lado da casa, tem um reservatório inferior que guar-da 5 mil litros, com bombeamento automático para o reservatório de mil litros, que fica no telhado”, explica. Desde que concluiu a instalação dos reservatórios, em agosto de 2013, Sueli não passa por problemas de falta d´água. “Acho até que exagerei, mas, mesmo assim, continuo economizando, fechando a torneira na hora de enxaguar os pratos e reutilizando a água da máquina de lavar para regar o jardim. Essa é uma questão de consciência ecológica”, afirma. Sueli Colluci

DICAS DE CONSUMO Na hora de passar o xampu e o sabonete, desligue o chuveiro;

Ao lavar o carro, use balde em vez de mangueira;

Ao escovar os dentes, fazer a barba ou ensaboar as mãos, deixe a torneira fechada. Reabra apenas para enxaguar;

Substitua vasos sanitários antigos por novos, que consomem seis litros por fluxo e utilizam caixa com descarga acoplada;

Instale arejadores de vazão nas torneiras. O arejador é um acessório que tem a função de misturar ar à água, dando uma sensação de maior volume, podendo reduzir o consumo de 50% a 80%. Os modelos mais econômicos funcionam com uma vazão fixa, espalhando a água através de microjatos;

Deixe acumular as roupas e lave de uma vez. Se for lavar na mão, não se esqueça de fechar a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa;

Feche a torneira enquanto ensaboa a louça e não lave horta-liças e legumes em água corrente. Use uma bacia;

Jamais use água para varrer a calçada e o quintal. Use a vassoura. Depois jogue a água depositada em um balde (sobras de águas de lavagem de roupas que já estão com sabão, por exemplo).

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CAMPO FORMOSOCAMPO FORMOSO

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POVOADOS

Buscando atender sete novas localidades rurais de Campo For-moso, localizado no centro-norte baiano, e melhorar a oferta de água na sede, a Embasa concluiu a ampliação do sistema

integrado de abastecimento de água (SIAA) que atende o município. O investimento de R$ 1,9 milhão dotou o sistema de uma adutora de água bruta com extensão de 7,3 quilômetros (km), de três novos filtros na estação de tratamento de água (ETA), de um reservatório

para reaproveitamento da água da lavagem dos filtros da ETA, além de melhorias nos sistemas de captação e de bombeamento de água.

De acordo com o gerente de Operação da empresa na região de Senhor do Bonfim, Sílvio Murta, o empreendimento permitiu elevar a oferta de água de 45 para 70 litros por segundo. “Com esta nova es-trutura, teremos condições de atender essas novas localidades e dis-tribuir mais regularmente em algumas ruas da sede”, afirmou o gestor.

Cerca de 6 mil moradores dos povoados de Brejo do Tamanduá, Candeias, Canavieiras, Gavião, Lagoa do Pastorador, Tuiutiba e Van-vana já estão recebendo água distribuída pela Embasa. A implanta-ção do sistema de abastecimento de água (SAA) que atende essas sete localidades do município de Campo Formoso foi concluída pela Companhia de Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos da Bahia (Cerb) no segundo semestre do ano passado. Esse sistema foi integrado pela própria Cerb ao sistema de abastecimento de Campo Formoso.

Após o período de testes, que deve levar alguns meses, a Embasa vai passar a atender essas localidades em definitivo. Para Mur-ta, a novidade vai trazer grandes benefícios aos moradores. “Isso porque eles passarão a contar com água tratada e de qualidade regularmente”, garantiu o gestor.

Antes de receber água pela rede distribuidora, os moradores dos povoados dependiam de caminhões-pipa, de água da chuva e, até mesmo, de cacimbas, cujo recurso hídrico não recebia qualquer tipo de tratamento, conta a lavradora e moradora de Brejo do Tamanduá, Janicleide da Silva. “Era uma situação muito complicada, pois às ve-zes ficávamos dias sem água. Agora, estamos bem mais tranquilos, pois já começamos a receber água ‘boa’ pelas torneiras”, afirmou.

Conjunto de filtros da ETA de Campo Formoso

Janicleide da Silva

Embasa conclui ampliação de SIAA

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LITORAL NORTELITORAL NORTE

Várias intervenções empreendidas, ao longo de 2014, pela Embasa garanti-ram a regularidade na distribuição de

água no Litoral Norte baiano no verão. “Com o alto apelo turístico desta região na alta es-tação, há um aumento considerável do consu-mo de água em função da população flutuante que chega às praias para veranear”, explica Mário May, gerente regional da Embasa em Camaçari, unidade responsável pala operação dos sistemas de abastecimento que atendem as praias do Litoral Norte.

Ele explica que a empresa se preparou para atender ao aumento da demanda realizando melhorias nos sistemas de abastecimento de Camaçari, Machadinho, Jordão, Barra do Po-juca e Costa do Sauípe. Ao todo, foram inves-tidos cerca de R$ 5,5 milhões, com recursos próprios, em ações como perfuração, monta-gem e operação de novos poços; implantação e extensão de redes distribuidoras; aquisição

de equipamentos e manutenção em adutoras e estações de tratamento.

MACHADINHONo sistema integrado de abastecimento de

Machadinho – que atende localidades como Busca Vida, Sucupió, Catu de Abrantes, Vila de Abrantes, Jauá, Areias, Arembepe e Machadi-nho – as melhorias resultaram em um aumento de 27% na vazão total do sistema. “Na prática, isso se traduz em um aumento de oferta de mais de 6 milhões de litros por dia para essas localidades”, descreve Mário May. Já no sistema integrado do Jordão – que abastece a locali-dade de Monte Gordo e praias como Barra do Jacuípe, Guarajuba e Itacimirim, por exemplo – o gerente destaca que o acréscimo de vazão superou os 54%, resultando num acréscimo de oferta de 8,7 milhões de litros diariamente.

No verão, nas praias do Litoral Norte, a Em-basa estima um aumento de consumo três a

quatro vezes superior do que o registrado na baixa estação. Por isso, nesta época do ano, a empresa aumenta a oferta de água e reforça o número de equipes voltadas para a corre-ção de vazamentos e combate à ligação clan-destina, fraude que promove o desperdício. “Além disso, a Embasa tenta reforçar, junto aos seus clientes, a importância de se fazer o consumo consciente da água, enfatizando hábitos simples do dia a dia que fazem toda a diferença para evitar o desperdício de água e, em consequência, desonerar o valor da con-ta”, alerta Mário.

Ele aproveita para lembrar que a Embasa adota o modelo progressivo de cobrança pela água distribuída por faixas de consumo, o que acaba beneficiando o usuário que consome menos. A partir do consumo de 10 mil litros de água no mês, quanto menor for o volume de água excedente utilizado no imóvel, menor será o valor pago na conta.

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Embasa investe na melhoria do abastecimento

Estação de tratamento de água de Barra do Pojuca recebeu novos módulos

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FEIRA DE SANTANAFEIRA DE SANTANA

JOVEM APRENDIZJOVEM APRENDIZ

Mais água para cada vez mais baianos. A Embasa está realizan-do, mediante convênio com a prefeitura, a extensão de redes de distribuição em 14 localidades da zona rural de Feira de

Santana. Ao todo, estão sendo beneficiados cerca de 2 mil habitantes em quatro distritos do município.

Na localidade do Bom Viver, no distrito de Humildes, a obra foi con-cluída em novembro do ano passado. Foram implantados 4.526 metros de rede, totalizando 59 ligações. Mais de 200 pessoas passaram a receber água tratada e de qualidade em suas torneiras. Também em Humildes, está em andamento uma extensão de rede que vai beneficiar a comunidade da Fazenda Campestre, onde estão sendo implantados mais de 12 mil metros de rede, com previsão para levar água para 238 domicílios, beneficiando mais de 950 moradores.

No distrito de Jaíba, 2.497 metros de rede estão implantados, só fal-tando ligar os imóveis para que mais 180 pessoas passem a ter água tratada em casa. Outras comunidades da zona rural que também já es-tão sendo abastecidas pela Embasa são a Vila São José e o Povoado do Nunes, ambas no distrito de Ipuaçu. Ao todo, foram assentados 5.550 metros de tubulação para atender 47 imóveis.

Segundo a engenheira Ana Maria Matos, que acompanha a execução do convênio com a prefeitura, a próxima localidade a ser beneficiada será a do povoado de Santa Rita, no distrito de Maria Quitéria. A obra foi concluída no final de janeiro. Para dona Valdete de Jesus, agricultora da localidade, a água tratada na torneira vai melhorar muito a vida da sua família. “A gente pegava água numa fonte que tem lá na serra e, direto, eu tinha que comprar água. Moram comigo quinze filhos, então a gente passava muita dificuldade. Sem água, não é brincadeira. Agora que ela vai chegar, vai ser muito bom”, afirma.

Embasa leva mais água para zona rural

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A agricultora Valdete de Jesus mostra os reservatórios de casa que recebem a água da Embasa

Para levar água aos quatro distritos, a Embasa está fazendo um investimento de mais de R$ 530 mil. “Estas extensões são uma medida essencial na vida de muitos feirenses, que enfrentavam os problemas da falta de abastecimento”, explica Raimundo Bezerra Neto, gerente regional da Embasa. “Nosso compromisso maior é promover a saúde e a qualidade de vida, prestando serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário”, ressalta Neto.

Os 152 jovens aprendizes contratados pela Embasa partici-param, dia 9, de uma aula inaugural do curso de formação teórica, na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Água e

Esgoto (Sindae). Durante dois anos, os novos contratados, de 14 a 16 anos, vão trabalhar nas unidades da empresa em Salvador realizando atividades administrativas.

Carol Freitas, da Divisão de Administração de Pessoal da Embasa, informou aos jovens sobre os direitos trabalhistas e o regulamento de pessoal da empresa. “Além de terem direitos garantidos pela legisla-ção trabalhista, como vale-transporte e FGTS, os contratados parti-ciparão de formação teórica, durante sete meses (janeiro a agosto deste ano), antes de começarem a atuar na empresa. Também terão direito às assistências médica e odontológica e à jornada de trabalho de quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira”, completou.

A formação teórica é composta de 14 disciplinas ministradas pela coordenação de cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Senai/Cimatec, parceiro da Embasa no programa Jovem Aprendiz. “O progra-ma foi desenvolvido especialmente para eles. Temos professores ca-pacitados, coordenação pedagógica, coordenação técnica e o núcleo de carreira para acompanhá-los, além do corpo técnico da Embasa. Então, esse é o momento de dar o pontapé inicial na carreira e na vida deles”, diz Paula Costa, coordenadora de cursos do Senai/Cimatec.

Para Natália Santos, 14, participar do programa é uma grande opor-tunidade para o futuro profissional. “Vai me ajudar a crescer profissio-nalmente. É um bom começo na carreira”, afirma.

Aula inaugural dá boas-vindas a jovens contratados

Evento ocorreu no auditório do Sindae

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Reúso de esgoto tratado em Pilar transforma vida de sertanejos

JAGUARARIJAGUARARI

ETE de PilarA estação de tratamento de esgoto de Pilar foi construída pela Minera-

ção Caraíba e é operada pela Embasa, que coleta, transporta, trata e dá disposição final aos efluentes. O sistema de tratamento adotado é o de aeração prolongada e de lodo ativado. A ETE conta com dois tanques de aeração, dois decantadores, uma elevatória (bomba) de circulação de lodo e um leito de secagem com 20 compartimentos.

Após a coleta, os esgotos são transportados até a ETE, por meio de redes coletoras, coletores-tronco, estações de bombeamento e intercep-tores. Na estação, os efluentes passam por um pré-tratamento, através do qual são retirados o lixo grosseiro e areia. Em seguida, os efluentes são lançados nos tanques de aeração, onde se submetem a um processo bioquímico. Nesta etapa, a matéria orgânica entra em contato com micro-organismos que a decompõem. Logo após, são direcionados para decan-tadores secundários para a retirada do lodo residual do tratamento. Livre de matéria orgânica, o efluente final é lançado no leito de um curso d´água intermitente de Pilar.

De acordo com o químico da Embasa Arilson Souza, o processo de trata-mento realizado na ETE de Pilar elimina, em mais de 96%, a matéria orgâ-nica presente nos esgotos coletados no distrito, permitindo o lançamento de um efluente de qualidade adequada no meio ambiente.

JORGE GONÇALVES, PROPRIETÁRIO JORGE GONÇALVES, PROPRIETÁRIO QUE FAZ REÚSO DE ESGOTO TRATADOQUE FAZ REÚSO DE ESGOTO TRATADO

PROPRIETÁRIO MOSTRA PASTO IRRIGADO PROPRIETÁRIO MOSTRA PASTO IRRIGADO COM EFLUENTE DA ETE DE PILARCOM EFLUENTE DA ETE DE PILAR

m meio a uma imagem esbranquiçada e vegetação rústica da caatinga, um imenso verde formado por plantações de capins e forrageiras transforma a pai-sagem de um trecho da zona rural de Pilar, distrito

de Jaguarari, localizado no centro-norte baiano. A riqueza da vegetação se destacando na aridez da caatinga é gerada pelo reúso da água servida (esgoto) de 2.715 residências, que é coletada e tratada pela Embasa numa estação situada no pró-prio distrito. Atualmente, 20 pequenas propriedades rurais fa-zem o uso deste recurso hídrico na localidade, com a finalidade principal de produzir alimentos para os rebanhos de bovinos, caprinos ou ovinos.

Para Jorge Gonçalves, um dos proprietários beneficiados, a água servida reutilizada representa o sustento de toda a família. “Neste sertão brabo que a gente vive aqui, se não fosse essa água, não teríamos condições de manter a nossa rocinha”, diz o agricultor e pecuarista, que alimenta mais de 50 cabeças de gado com o capim produzido.

De acordo com o biólogo e supervisor de tratamento da Em-basa, José Augusto de Lima, o efluente tratado na estação de tratamento de esgoto (ETE) de Pilar é lançado em um pequeno riacho, promovendo a sua perenização em mais de cinco qui-lômetros e dando um destino adequado ao efluente. “Isso não só beneficiou os pequenos produtores que aqui vivem, mas também permitiu o surgimento de um ecossistema natural, ge-rando o aparecimento de muitas outras espécies de animais” destacou o biólogo.

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