Gestão Compartilhada

Práticas de gestão das Praças CEU

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Gestão Compartilhada

Neste caderno apresentamos o que é e como algumas Praças CEUs fazem a Gestão Compartilhada.

Nosso objetivo aqui é mostrar que a Gestão Compartilhada

pode acontecer de diversas formas, a depender da realidade

local, lembrando que essa gestão deve envolver o poder

público, a comunidade e a sociedade civil organizada.

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O caminho para esta publicação Em 2015, o Ministério da Cultura realizou uma pesquisa online com as Praças CEUs inauguradas em todo o País, visando conhecer o funcionamento e a gestão dos equipamentos e identificar boas práticas, dificuldades e desafios.

A partir dos resultados dessa pesquisa, foram selecionadas 10 Pra-ças para estudo de caso aprofundado, distribuídas nas 5 regiões brasileiras e localizadas em municípios com diferentes condições de vulnerabilidade social, medidas pelo Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) do IPEA, com base em indicadores de infraestrutura, educação, saúde e renda.

O objetivo dessa metodologia de seleção foi conhecer as experiên-cias de gestão de Praças CEUs em municípios com diferentes carac-terísticas sociais e econômicas, possibilitando a realização de um estudo que contemplasse a diversidade do território brasileiro.

Dessa forma, foi realizada pesquisa nos municípios de Itaberaba-BA, Niterói-RJ, Pato Branco-PR, Toledo-PR, Tatuí-SP, Juiz de Fora-MG, Anápolis-GO, Barbalha-CE, Macapá-AP e Abaetetuba-PA.

Os estudos de caso foram desenvolvidos por uma pesquisadora do Ministério da Cultura/UNESCO, que vivenciou por dois dias cada Praça selecionada, realizou entrevistas e observou o movimento, atividades e programações. A pesquisadora contou com a colabo-ração dos coordenadores, funcionários e participantes das Praças, de gestores de diversas áreas, do Grupo Gestor, de prefeitos(as) e de comerciantes do entorno. Em cada Praça foram identificados cerca de dois informantes-chave, que durante o período de 3 me-ses após a visita da pesquisadora, enviaram informações que aju-daram a completar o estudo.

O resultado desse esforço coletivo rendeu as dez publicações te-máticas que apresentamos aqui, que têm o objetivo de fortalecer e disseminar o trabalho realizado em todas as Praças em funciona-mento no País.

O conteúdo dos 10 cadernos temáticos está recheado de falas, ex-periências, exemplos e desafios sobre a Gestão das Praças CEUs, e pode ser contemplado, debatido e multiplicado pelos gestores e comunidades de todas as Praças, Brasil a fora.

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A gestão da Praça CEU Fazer a gestão da Praça CEU é garantir o pleno funcionamento de todos os espaços, com oferecimento de atividades e serviços que correspondam às demandas da comunidade. Para isso, é necessário:

• Garantir recursos financeiros para contratação de pessoal, manu-tenção dos espaços e equipamentos, compra de materiais e realiza-ção de atividades;

• Garantir recursos humanos em quantidade adequada, para que haja equipe trabalhando em cada espaço da Praça;

• Fazer a manutenção das instalações, equipamentos e mobiliário, além de novas aquisições necessárias ao bom funcionamento da Praça;

• Acompanhar e avaliar as atividades e serviços oferecidos, planejar e propor melhorias;

• Realizar trocas e parcerias com pessoas, lideranças, artistas, enti-dades e comerciantes do entorno, empresas e instituições, que po-dem colaborar muito no funcionamento da Praça.

E de quem é a responsabilidade por esta gestão?

A responsabilidade pela gestão da Praça é da Prefeitura Municipal ou Governo do Distrito Federal, que deve tomar todas as providên-cias para que a Praça funcione plenamente.

Na maioria das Praças a gestão é coordenada por uma pessoa con-

tratada pela Prefeitura, o coordenador ou coordenadora geral da Praça CEU. Essa pessoa trabalha na Praça todos os di-

as, juntamente com as equipes das secretarias municipais envolvi-das, e deve conhecer o bairro e dialogar constantemente com a co-munidade.

Mas a gestão das Praças CEUs tem um diferencial: deve ser

compartilhada...

“Foi muito difícil no início, a gestão. Queriam saber quem era o chefe. É difícil o

entendimento de gestão partilhada. Dissemos: ninguém vai assumir e todos vão, ao mesmo tempo. Foi uma grande

caminhada até chegar aqui.”

“No começo foi tudo muito difícil, mas conforme tudo foi acontecendo, a comunidade foi vendo que era bom, nós fomos entregando panfleto e aos poucos eles estão se aproprian-

do. A comunidade sabe que a gente ‘tá’ envolvi-do e outros membros da comunidade

também.”

Ubiratan, membro da comunidade e do Conselho Gestor da Praça CEU de Niterói-RJ

Francineti Maria Rodrigues Carvalho, prefeita de Abaetetuba-PA

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O que é gestão compartilhada? É fazer todas as ações necessárias ao pleno funcionamento da Praça (listadas na página anterior) com participação da comunidade, das enti-dades e organizações locais e das diversas secretarias municipais, ou se-ja, debatendo, apontando problemas e propondo soluções coletivamen-te.

Para chegar à gestão compartilhada o poder público local deve mobilizar a comunidade, as entidades e as secretarias municipais desde o início das obras da Praça e formar um Grupo Gestor Tripartite, que vai acom-panhar e decidir sobre o funcionamento da Praça após a inauguração, trabalhando em conjunto com a coordenação geral da Praça.

Neste processo, é importante:

• Garantir a participação de várias áreas do poder público municipal, en-volvendo diversas secretarias, órgãos e equipamentos (escolas, unidades básicas de saúde, universidades, CRAS) que possam atuar de forma inter-setorial e colocar recursos na Praça;

• Mobilizar continuamente a comunidade por meio do Grupo Gestor, en-volvendo os usuários da Praça, moradores e trabalhadores do bairro nas decisões sobre as atividades e o funcionamento dos espaços;

• Definir, com a participação do Grupo Gestor e da comunidade, os servi-ços, atividades, eventos, programas e projetos da Praça, levando em conta a diversidade, a cultura local e a inclusão social;

O modelo de gestão compartilhada parte da compreensão de que é necessário planejar em conjunto as ações da Pra-ça para que seus objetivos sejam alcançados.

A comunidade deve ser incentivada a sugerir ações para a Praça, acompanhar e avaliar o desenvolvimento dessas ações.

“Toda quarta-feira, toda a equipe, articuladores e coordenadores, se reúnem das 13h30 às 16h para reunião de planejamento. No momento que ‘tá’ acontecendo a reunião não tem oficinas, mas tem o empréstimo da quadra e do material. A equipe também faz

reuniões com os pais (das crianças que participam das oficinas da Praça).”

André, produtor cultural da Praça CEU de Juiz de Fora-MG

“Cada um tem a sua particularidade. Não tem

receita, mas a nossa (gestão) deu certo.”

Magda, coordenadora da Praça CEU

de Toledo-PR

Foto Max Renê

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O que é o Grupo Gestor? É um Grupo instituído por lei, decreto ou portaria municipal, forma-do por representantes da comunidade, da sociedade civil organizada e do poder público, com poder de deliberar sobre os assuntos da Praça dialogando com a comunidade e construindo soluções.

O Grupo Gestor deve ser Tripartite, constituído de forma proporcio-nal pelos seguintes segmentos:

1/3 PODER PÚBLICO – diversas secretarias municipais, equipamen-tos públicos do entorno, etc;

1/3 COMUNIDADE - lideranças, artistas, professores, comerciantes locais, moradores e trabalhadores do bairro, etc;

1/3 SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA - coletivos locais de jovens, de artistas; associações de bairros; ONGs; instituições parceiras, etc.

É na interação desses três segmentos, e respeitando as decisões to-madas no coletivo, que deve acontecer a gestão da Praça CEU.

A diretriz é que o número mínimo de participantes seja de cinco titulares em cada segmento e igual nú-mero de suplentes. Na parte que representa a so-ciedade civil organizada é recomendada a participa-ção de ao menos um re-presentante de Ponto ou Pontão de Cultura existen-te no município.

“O Grupo Gestor tem condição de fazer o in-

tercâmbio entre o CEU e a comunidade.”

“O papel do Grupo Gestor é planejar, ajudar a organizar o

uso do espaço.”

Josiel, membro da comunidade e do Grupo Gestor Praça CEU de Abaetetuba-PA

Foto Leo Zulluh

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Como funciona o Grupo Gestor?

C onstituição: a formação do Grupo Gestor resulta do pro-

cesso de oficinas e reuniões de mobilização social realizado durante as obras da Praça. Geralmente os participantes mais ativos das oficinas acabam fazendo parte do Grupo Gestor posteriormente.

E leição: os membros da comunidade devem ser eleitos dire-

tamente. Já os demais membros são indicados pelas entidades e pela prefeitura, devendo ser representativos das entidades e secre-tarias envolvidas com a Praça no dia a dia. Após a definição dos membros, o Grupo Gestor é formalizado por lei, decreto ou portaria municipal.

E statuto: durante as oficinas de mobilização social e nas pri-

meiras reuniões deve ser debatido o Estatuto do Grupo Gestor que deve conter: finalidade, competências, composição, regras de eleição dos membros da sociedade civil organizada, moradores e poder público, tempo de mandato e funcionamento. Este docu-mento também deve ser instituído por lei, decreto ou portaria.

A tribuições: além de debater e decidir sobre o funciona-

mento dos espaços e a programação de atividades, uma das primeiras tarefas do Grupo Gestor é elaborar um Regimento Interno da Praça que contenha as regras para o funcionamento de cada es-paço, garantindo a permanência dos objetivos e das funções da Pra-ça ao longo dos anos e gestões municipais.

R euniões: no Estatuto do Grupo Gestor deve ser definida a

quantidade de reuniões do Grupo – quinzenal, mensal ou bi-mestral – incluindo reuniões com divulgação ampliada à toda a co-munidade quando necessário.

O Grupo Gestor é uma forma inovadora de Gestão de serviços públi-cos, por meio da qual as decisões efetivas sobre os serviços, ações, projetos e programas executados na Praça CEU são tomadas de for-ma compartilhada visando atender melhor a comunidade beneficiá-ria do equipamento.

É dever da Prefeitura dar condições para a execução das ações deli-beradas pelo Grupo Gestor. Por isso, é importante que a coordena-ção municipal da Praça seja parte deste Grupo.

Onde encontrar?

O Grupo Gestor do CEU de Macapá-AP é bem fortalecido e participa ativamente das reuniões e da organização da Praça. A comunidade e a sociedade civil organizada estão representadas por diversas lideranças do cenário cultural da região como o ciclo

do Marabaixo, a quadrilha, o teatro, além dos skatistas, dos ciclistas radicais que utilizam as rampas da Praça, e das lideranças comunitárias dos bairros do entorno. Essa diversidade fortalece o trabalho democrático e traz benefícios para a comunidade.

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Nordeste Itaberaba-BA

Coordenação da Praça CEU e do CRAS

Secretaria de Ação Social

Características da gestão

A Praça CEU de Itaberaba foi inaugurada em Janeiro de 2015. Desde então, ela é coor-denada pela Secretaria de Ação Social do município, também responsável pelo CRAS. Desta forma, a coordenação-geral da Praça CEU busca desenvolver a intersetorialidade e a gestão compartilhada tendo como marca do trabalho o fortalecimento da comuni-dade em todo o processo.

A divisão de responsabilidades que foi feita dentro do Grupo Gestor gerou um cuidado maior com o Grupo e com a Praça. Cada membro do Grupo ficou com uma parte da Praça para cuidar. Alguns deles também organizam atividades, como o caso do Sr. João Carlos que é cantor e está organizando um coral com os idosos da comunidade.

A comunidade também contribui na organização, na facilitação e na operacionalização das atividades. O cuidado com o equipamento é efetivado pelo sentimento de perten-cimento dos participantes, que entendem a Praça como um espaço deles, de lazer, de convivência, que deve ser respeitado e cuidado.

“A questão dos funcionários é bom ser pensado. A nossa preocupação é buscar pessoas que sejam daqui [da comunidade] e no dia a dia a

gente vai aprendendo uns com os outros”

Eliane, coordenadora da Praça CEU de Itaberaba-BA

“A importância do Grupo

Gestor está na fiscalização do espaço, e também na sua autonomia [do Grupo]. Quando alguém fala em

nome do Grupo Gestor é mais respeitado, até pra pedir as coisas

na prefeitura.”

Braulina, funcionária e integrante do Grupo

Gestor da Praça CEU de Itaberaba-BA

Foto Osvaldo das Virgens

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Sul Toledo - PR Coordenação da Praça CEU

Secretaria de Cultura Características da Gestão

A Praça CEU de Toledo foi a primeira a ser inaugurada no Brasil, em dezembro de 2012. Por este motivo tornou-se um projeto pioneiro na resolução dos desafios que foram surgindo durante a mobilização e a ocupação da Praça. O pioneirismo se deu na elaboração de documentos como o Regimento Interno e na forma de con-dução da gestão, servindo de exemplo de organização para outras Praças. A coordenação é feita pela Secretaria de Cultura, que disponibiliza funcionários pa-ra fazer a administração geral. A Secretaria de Esportes tem projetos acontecendo na quadra e em um campo público que fica em frente à Praça, enquanto a Secreta-ria de Assistência Social faz a coordenação do CRAS. Dessa forma, as várias secre-tarias envolvidas com a Praça interagem na proposta da gestão intersetorial. Por ter muitos equipamentos culturais no município, foi necessário desenvolver uma gestão original para a Praça CEU de Toledo, marcada por ser livre, aberta, par-tilhada, com diversas parcerias e, o que é mais importante, com a valorização dos artistas locais. A atenção dada aos artistas da comunidade é a marca da Praça de Toledo, com o incentivo a novos talentos e ao empreendedorismo, que já projetou artistas inter-nacionalmente, como o grafiteiro Isaac.

“O Isaac se sustenta com a arte. O primeiro desenho profissional

dele foi no CEU e hoje ele faz parte do Grupo Gestor”

Magda, coordenadora da Praça CEU de Toledo-PR

Foto Carlos Rodrigues

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Sudeste Tatuí - SP Coordenação da Praça CEU Secretaria de Esporte Características da Gestão A Praça CEU de Tatuí foi inaugurada em maio de 2015 e é coor-denada pela Secretaria de Esporte. Essa Secretaria faz a contra-tação de alguns profissionais e a administração geral do espaço. O Departamento de Cultura da Secretaria de Educação tam-bém contribui na gestão com a contratação de oficineiros. A marca da Praça CEU é a diversidade e o volume de oferta de atividades com grande participação de voluntários que se divi-dem na condução de oficinas durante todo o período do dia. As atividades acontecem “da comunidade para a comunidade”, como afirma José Ricardo, integrante da comunidade e do Gru-po Gestor da Praça CEU de Tatuí. É dado destaque especial para o período noturno, quando ocorrem várias atividades nos diferentes espaços da Praça, tais como: danças, teatro, capoeira, xadrez, boxe, esportes de base, coral, violão, desenho em grafite, artesanato e circo. Todas es-sas atividades reúnem em média 200 (duzentas) pessoas por dia. As parcerias também são uma marca positiva no trabalho reali-zado na Praça. Destaca-se a que é feita com o maior Conserva-tório de Música da América Latina, que fica em Tatuí e está pre-sente na Praça CEU em atividades abertas à comunidade, por meio de parcerias que vão desde apresentações até a oferta de oficinas ministradas por seus alunos.

10 Foto Prefeitura de Tatuí—SP

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Norte Abaetetuba - PA Coordenação da Praça CEU

Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Educação Características da Gestão

A Praça CEU de Abaetetuba foi inaugurada em julho de 2014. Desde então, é coordenada em conjunto pelas Secretarias de Assistência Social e de Educação na pessoa da assistente social Luciana. A intersetorialidade na Praça é muito forte, com divisões de tarefas, planejamentos conjuntos e investimentos coletivos entre as secretarias. O resultado é uma gestão compartilhada com a comunidade e as secretarias municipais envolvidas, que cuidam coletivamente do espaço. A comunidade onde a Praça está sediada sofria com diversos problemas que afetavam a autoestima dos moradores. Para o resgate e valorização da cultura local, o CRAS da Praça recriou as histórias contadas pelos moradores antigos - através de uma proposta de ressignificação, culminan-do com uma grande festividade chamada de Cordões de Bois e Pássaros Juninos. A Praça CEU, por meio do resgate da cultura local, tem feito a diferença na comunidade. São mais de 300 pessoas participando ativamente des-sas atividades por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, sendo: 150 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos; 174 jovens de 15 a 17 anos; e 17 idosos, além de várias mulheres do grupo de grávidas.

“A maioria das atividades da Prefeitura acontece na Praça, e isso mostra a importância dela

para o município.”

Luciana, coordenadora da Praça CEU de Abaetetuba-PA

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Para pensar

O Grupo Gestor é uma instância democrática de apoio e decisão para a gestão da Praça CEU, responsável por fazer a ponte com a comuni-dade, resolver conflitos e propor ações e atividades. O trabalho de seus membros não é remunerado, pois se trata de uma instância de partici-pação social, como os Conselhos Setoriais de Saúde, Habitação, Tutelar, etc. É preciso estar envolvido no dia a dia da Praça e ter vontade de participar para ser um membro representativo no Grupo Gestor.

A gestão da Praça é responsabilidade do ente federado (município ou Distrito Federal) e deve estar prevista no orçamento do município. Para isso, é preciso que a Prefeitura trabalhe para inserir uma ação específica no orçamento municipal visando a manutenção e a realização de atividades na Praça.

A s parcerias devem auxiliar na oferta de serviços, ações e projetos na Praça CEU, mas não podemos perder de vista que a responsabilidade financeira é do ente federado (município ou Distrito Federal).

A execução de serviços, ações, projetos e programas na Praça já ofertados em outros equipamentos pelas diversas secretarias municipais, é uma possibilidade de movimentar, manter a Praça sustentável e viabilizar o acesso da população.

O MinC orienta sobre princípios de gestão para o trabalho compartilhado com a comunidade, as entidades e as diversas secretarias munici-pais. As peculiaridades locais devem ser consideradas, levando-se sempre em conta a importância do trabalho coletivo e dialogado entre os su-jeitos envolvidos.

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Colaboradores/Municípios

Abaetetuba-PA Grupo Gestor: Williame dos Santos Pinheiro (monitor do cineclube); Raimundo Osmar Pinheiro (escoteiro); Maria da Conceição Cunha Gonçalves (Unidade de Saúde); Denilson Gomes Farias (comunidade). Administração da Praça: Luciana Maciel Vilhena (coordenador do Núcleo de Assistência Social); Francinete Maria Rodrigues (prefeita); Ana Beatriz Fari a Castro (monitora do Cineclube); João Jorge Santo dos Santos (coordenador da Secretaria de Educação). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Mateus Cardoso Barreto (aluno de violão e informante-chave); Ney Viola (Raimundo Claudio S. Lobato/professor de violão); Maria Fernanda Araújo Cardoso (diretora da UBS).

Anápolis-GO Grupo Gestor: Marcelo da Costa Amaral (Conselho Gestor/ Secretaria de Esporte); Edna Alves de Sousa (sociedade civil); José Santana Chagas (presidente do Conselho Gestor). Administração da Praça: Benedito Pereira da Silva (Secretaria de Cultura); Rilene Soares da S. Castro (coordenadora); Igor Guerreiro de Abreu (professor de hip hop); Hudson Araújo dos Reis (adolescente aprendiz/monitor de dança). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Joseline Rodrigues Soares (informante-chave); Lídia Pereira Barbosa (aluna de zumba); Antonia Dzanira S. Lima (comunidade).

Barbalha-CE Grupo Gestor: Francisco Sandoval S. de Alencar (presidente e subsecretário de Assistência Social); Edna Luize Queiroz Santiago (ONG); Carlos Manfredo Teles (poder público); Antonio de Luna (secretário de Cultura e Turismo); Polyana Silva Coimbra Cruz (secretaria de Assistência Social); Dorivan Amaro dos Santos (vereador). Administração da Praça: Maria Isabel Moreira Leal (bibliotecária); Domingos Sávio de Menezes (professor de música); Saulo Gomes de Luna (professor de música); Maria do Socorro Leite Rocha (psicóloga do CRAS); Tereza Diana de Menezes Bezerra (assistente social); Francisco Silva de Oliveira Gonçalves (administrador). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Willian Elias da Silva (jovem do SCFV); Jonas Damasceno Varela (Núcleo Gestor/comunidade).

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Itaberaba-BA Grupo Gestor: Saulo Brito Ramos de Jesus (presidente); Braulina dos Santos (sociedade civil); Erito Nogueira da Silva (comunidade); Jucelio dos Santos (comunidade); Eliane de Souza Rodrigues Ramos (poder público). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Lorena Reis de Oliveira (informante-chave); Julio Cezar Miranda Ferreira (informante-chave).

Juiz de Fora-MG Grupo Gestor: Lúcio Rodrigues (sociedade civil); Marco Aurélio de Oliveira (comunidade); Leila Cristina Abrahão (secretaria de Trabalho); Luciana Cama-rota D. Brigato (supervisora do CRAS). Administração da Praça: Érica Dias Nascimento (Diretora); André Noronha Ferrura (Coordenador e produtor cultural); Sergio Elói de Vasconcelos (Coordenador de Programas da FUNALFA). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Marcus Vinícius Pires Campos (informante-chave); Elizabete Pinto (informante-chave); Maria Eduarda Santos (informante-chave); Camilla Vitória de Ávila (informante-chave); Julio Cesar Santos (informante-chave); Marcia Regina Venâncio (vendedora de coco); Va-nilda Aparecida de Oliveira (aluna das aulas de Hip Hop para Idosos).

Macapá-AP Grupo Gestor: Herbert do Rosário (poder público); Paulo Gilberto Araújo de Melo (sociedade civil); Katya Cilene Lacerda dos Santos (funcion ária da Pra-ça); Eurico Pascoal Nogueira (comunidade); Elizangela Silva (comunidade); Esdras Zaros Serrão (comunidade); Clodoaldo Almeida Amaral (comunidade); Delcilene do Carmo Costa (comunidade Marabaixo); Juliana O. Viana Lopes (Clube Desbravadores). Administração da Praça: Odemarina Santos Pereira (diretora); Katya Cilene Lacerda dos Santos (Grupo Gestor/funcionária); Leila das Graças Pinheiro França (coordenadora do CRAS); Jansen Rafael da Silva (presidente da FUMCULT). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Daniela Shirley Morais dos Reis (bombeira/Projeto Bombeiro Cidadão); Rodolfo de Castro Souza (praticante de BMX); Gladson Renan Borges de Mesquita (praticante de BMX); Eulila Carvalho Soares (mãe de aluna de caratê e informática e infor-mante-chave); Ivanildo Oliveira dos Santos (comerciante do entorno); Claudio Augusto Lobo da Silva (artista e agente mobilizador); Emanuel Araújo Guimarães (diretor da UBS); Sirlete de Araújo Lemos (praticante de futsal e informante-chave); Euciene do Socorro Lima Rodrigues (usuária).

Niterói-RJ Grupo Gestor: Ubiratan A. Ramos (Associação de Moradores, comunidade); Gabriel Nunes Ramos (Coletivo Jovem, comunidade); Augusto César da Cunha Torres (secretario Regional de Jurujuba). Administração da Praça: Alessandro Perlingeiro Noronha (administrador); Marcio Samuel Kerbel Figueiredo Silva (coordenador). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Pablo Vitor Dutra Chuangzhong (adolescente, comunidade); Rayssa de Souza Nasci-mento (jovem, comunidade); Lucia Helena da Silva (funcionária da biblioteca); Luciane da Silva Cardoso (assistente social do CRAS); Luana Ornelas Carvalho (atriz); Norberto Vianna da Silva Junior-Beto Jr (produtor cultural).

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Pato Branco-PR Grupo Gestor: Paulo Vicente Stefani (secretário de Esportes); Anne Cristine Gomes da Silva (secretária de Assistência Social); Adelar Rodri gues de Chaves (sociedade civil); Moacyr Domingos Zanette (comunidade); Elenice Aparecida Calafesta (sociedade civil); Natan Bertol (coordenador). Administração da Praça: Belonir Pavan (funcionária) Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Kerly Richardi dos Santos (coordenadora do CRAS); Almerindo Alves de Oliveira (tocador de gaita, Grupo de Idosos); Deonilda Turmina e Ivo Turmina (casal participante do Grupo de Idosos); Darci Berti (Grupo de Idosos); Albino Ribeiro (comunidade); Evangelista das Neves Vieira (violonista, Grupo de Idosos); Simone F. Camargo (comunidade); Maria de Fátima D’Zobanski (informante-chave); Solange de Fatima Via-deskci (informante-chave, Grupo de Idosos); Salatiel dos Santos (informante-chave, Grupo de Break).

Tatuí-SP Grupo Gestor: Manoel Vanderlei Barbosa dos Santos (comunidade); Elvis Mendes Leal (sociedade civil); José Ricardo de Lemos (comunidade). Administração da Praça: Sara de B. H. Xavier (assistente social do CRAS); Marlene de Fatima Campos Fonseca de Oliveira (funcionária da biblioteca); P au-linha Flash (professora de teatro); Eunice Mariano de Morais (segurança da Praça); Lucília Grando (coordenadora do CRAS/psicóloga); Barbara C. Lourenço (psicóloga do CRAS). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Maria de Fatima Oliveira Amaral (informante-chave); Maria Carolina da Conceição Sobrinho (informante-chave); Antonio C. Lablak (professor de boxe, zumba e capoeira, voluntário); Cristina Temotio de Oliveira Santos (aluna de zumba); Aurileide Alves Canuto (aluna de zumba).

Toledo-PR Grupo Gestor: Isaac Souza de Jesus (sociedade civil); Franz Menigasso (poder público); Maria Helena Barelli Eckstein (comunidade). Administração da Praça: Magda Ritter (coordenadora); Isabel Cristina dos Santos Marques (assistente social, CRAS-Praça); Henrique Antonio da Rocha Laurentino (estagiário/professor de capoeira). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Silvana dos Santos D. A. Sanches (informante-chave); Gabriel Felipe Vidal dos Santos (Informante-chave); Odair dos Santos da Silva (Mc Diferente, informante-chave).

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Práticas de Gestão das Praças CEU

Coordenação-Geral de Gestão de Equipamentos - CGGEQ

Departamento de Obras e Gestão de Equipamentos Culturais - DOGEC

Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA

Ministério da Cultura - MinC

Texto: Hingridy Fassarella Caliari - Consultoria UNESCO/MinC, Projeto 914BRZ4013

Revisão: Equipe CGGEQ

Arte e diagramação : Bernadette Maria Nogueira Batista Strauss

Colaboração: Adriana Regina Leite Nunes, Beatriz Kara José, Bernadette Maria Strauss, Isadora Tami Lemos Tsukumo, Jackson

Gomes Pinheiro, Jessica de Freitas Afonso, Maetê Pedroso Gonçalves, Mirian Cruz Mota, Renato Schattan e Wesley Oliveira.

Junho/2017