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630
Gestão do Orçamento Público

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  • Gesto do Oramento Pblico

  • Atividades preliminares

    Abertura do curso

    Apresentao do instrutor e dos alunos

    Objetivos de aprendizagem

    Metodologia de ensino

    Plano de aula

    Estrutura do curso

  • Abertura do curso

    A Enap Histria

    Estrutura

    Misso e viso

    O curso Setor e servidor responsvel

    Revises, pr-requisitos etc.

    Perodo do curso

    Para recebimento do certificado, o participante deve possuir frequncia mnima de 80%.

    Acordo de convivncia O celular deve ficar desligado ou em modo silencioso.

    Pontualidade e assiduidade

  • Apresentao do instrutor e dos alunos

    Onde trabalha?

    Qual seu nome?

    Qual a funo que exerce?

    Possui experincia em oramento pblico?

    Qual sua motivao para participar deste curso?

    Que contedos no podem faltar neste curso?

    O que espera aprender no curso para melhorar sua prtica profissional?

    Quais expectativas voc tem em relao a este curso?

  • Objetivos de aprendizagem

    Identificar os marcos legais e teorias introdutrias referentes ao oramento pblico, como o processo oramentrio federal, os princpios oramentrios e as tcnicas oramentrias.

    Compreender o conceito e reconhecer as classificaes de receitas pblicas.

    Delinear o processo de acompanhamento oramentrio e fiscal.

    Destacar a utilizao das classificaes oramentrias.

    Diagnosticar a estrutura e o funcionamento do sistema de elaborao oramentria, identificando os aspectos legais da elaborao da proposta oramentria.

    Localizar e reconhecer aspectos normativos relacionados s alteraes oramentrias.

    Destacar a metodologia para melhoria da qualidade do gasto pblico e o uso de ferramentas de georreferenciamento.

  • Metodologia de ensino

    Aulas expositivas com recursos de projeo

    Discusso em sala

    Reviso da matria apresentada

    Prtica em sala

  • Plano de aula

    Horrio

    Manh: das 08h30 s 12h

    Tarde: das 14h s 17h30

    Intervalos

    15 min. em cada turno

    Perguntas

    A qualquer momento

  • Estrutura do curso

    I. Introduo ao Oramento Pblico

    II. Instrumentos Bsicos de Planejamento e Oramento no Brasil

    III.Receita Oramentria

    IV.Despesa Oramentria

    V. Acompanhamento Fiscal e Oramentrio

    VI.Elaborao do PLOA

    VII.Alteraes Oramentrias

    VIII.Apndice

    A. Qualidade do Gasto Pblico

    B. Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE)

    C. Estudo de Caso

  • Introduo ao Oramento Pblico

    9

    Mdulo I

  • Introduo ao Oramento Pblico

    Localizar o contexto histrico do Oramento Pblico no Brasil e as principais motivaes da gesto fiscal contempornea.

    Destacar os conceitos bsicos de oramento, seus tipos e funes econmicas (alocativa, distributiva e estabilizadora).

    Identificar o Sistema de Planejamento e Oramento Federal e o ciclo de gesto dos recursos pblicos.

    Compreender os princpios oramentrios e os princpios legais do oramento pblico.

    Delinear as macroetapas do ciclo oramentrio e a integrao oramentria e financeira.

    Objetivos

    10

  • Introduo ao Oramento Pblico

    Estrutura do Mdulo IBreve histrico

    Conceitos bsicos

    Sistema de Planejamento e Oramento Federal

    Princpios oramentrios

    11

  • Introduo ao Oramento Pblico

    Estrutura do Mdulo IBreve histrico

    Conceitos bsicos

    Sistema de Planejamento e Oramento Federal

    Princpios oramentrios

    12

  • Breve histrico - Inglaterra

    Parlamento autoriza as receitas:

    No tax without representation (Magna Carta, 1215)

    Petition of Rights (1628)

    Parlamento aprova as despesas:

    Aps a revoluo gloriosa, a regra passa a ser aplicada de forma ampla (1688).

    Apreciao anual das receitas e despesas pblicas:

    "Bill of Rights (1688): a cada ano, definio dos recursos para a manuteno da Armada Real e da famlia real.

    Oramento ingls plenamente desenvolvido no incio do sculo XIX

  • Breve histrico

    Crescimento do aparelho de Estado

    Estado Keynesiano/intervencionista

    Oramento de desempenho (Performance budget)

    PPBS (Program budgeting)

    OBZ (Oramento Base Zero)

    Novo oramento de desempenho (GPRA - dcada de 1990)

    Contribuio estadunidense a partir da dcada de 1940

    Modelo de oramento-programa das Naes Unidas

  • Breve histrico - Brasil

    1946

    1961

    1964

    1967

    1971

    Promulgao da Constituio denominada Planejamentista

    Criao da Comisso Nacional de Planejamento

    Lei n 4.320 Princpios Oramentrios e definio do atual modelode elaborao da proposta oramentria

    Decreto-Lei n 200: Oramento-programa anual

    Criao da SOF Subsecretaria de Oramento e Finanas

    1 Reforma do Estado (Anos 1930, Criao do Dasp, de patrimonial para burocrtico)

    2 Reforma do Estado (efetivar a burocracia estatal, sinais gerenciais)

    15

  • Breve histrico - Brasil

    1972

    1974

    1987

    1988

    1989

    Transformao da Subsecretaria em Secretaria de Oramento eFinanas SOF (Atualmente Secretaria de Oramento Federal).

    Edio da Portaria n 9, instituindo a classificao funcional-programtica.

    Criao da Carreira de Oramento Decreto-Lei n 2.347 (Atualmente Carreira de Planejamento e Oramento - APO).

    Constituio Federal Arts. 165 a 167: PPA, LDO, LOA.

    a) Edio da primeira LDO (Lei n 7.800).b) Portaria n 35: institui grupo de trabalho para elaborar proposta de

    reestruturao do processo de planejamento e oramento.

    16

  • Breve histrico - Brasil

    1996

    1998

    1999

    2000

    2007

    Publicada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

    Incio do debate sobre novo modelo de planejamento e oramento. a) Seminrio Nacional de Oramento Pblico (2008 e 2010) b) Seminrio Internacional de Oramento Pblico (2009)c) Seminrios Regionais (NLFP)

    SOF torna-se rgo especfico e singular do Ministrio doPlanejamento e Oramento.

    Decreto n 2.829 reforma dos instrumentos de alocao de recursospblicos PPA, LDO e LOA, orientando-os a resultados e integraoplano-oramento.

    Portaria n 42: acaba a classificao funcional-programtica:funes e subfunes passam a ser classificadores da despesa.

    3 Reforma do Estado (Anos 1990, tendncia gerencial)

    17

  • Reforma gerencial de 2000

    normas para a elaborao e execuo do plano plurianual e dos oramentos da Unio;

    insero do conceito de ao finalstica - aquela que proporciona bem ou servio para atendimento direto a demandas da sociedade;

    ao finalstica estruturada em programas orientados para a consecuo dos objetivos estratgicos definidos para o perodo do PPA; e

    estabelecimento de informaes qualitativas para os programas (objetivo, rgo responsvel, valor total, prazo de concluso, fonte de financiamento, indicadores sobre a situao a ser alterada, aes e metas regionalizadas).

    Decreto n 2.829, de 29/10/1998

  • Reforma gerencial de 2000

    estabelecimento de nova classificao que viesse a substituir a classificao funcional-programtica estabelecida em 1974 classificao funcional e estrutura programtica;

    classificao funcional dividida em funes (maior nvel de agregao das diversas reas de despesa que competem ao setor pblico) e subfunes (partio da funo, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor pblico);

    estrutura programtica - programa, atividade, projeto e operaes especiais; e

    padro para a classificao na Unio, Estados e DF a partir de 2000 e para os municpios a partir de 2002.

    Portaria MP n 42, de 14/04/1999

  • Introduo ao Oramento Pblico

    Estrutura do Mdulo IBreve histrico

    Conceitos bsicos

    Sistema de Planejamento e Oramento Federal

    Princpios oramentrios

    20

  • Conceitos bsicos

    Oramento Pblico, instrumento capaz de:

    orientar as decises;

    alcanar os objetivos pretendidos;

    materializar aes pensadas e programadas;

    fixar perodo determinado (anual ou plurianual);

    identificar previamente os recursos disponveis e mobilizveis; e

    priorizar aes em funo das polticas pblicas de governo.

    Por isso, o oramento tem-se constitudo no mais importante instrumento de gesto dos recursos pblicos.

    21

  • Dimenses do oramento

    Dimenses do

    oramentoJurdica

    Econmica

    Financeira

    Poltica

    Tcnica

  • Tipos de oramento

    PROGRAMA

    Oramentotradicional

    PRODUTO RESULTADO

    Oramentodesempenho

    Oramentoprograma

    Oramentopor resultado

    Eficincia

    Efetividade

    INSUMOS

  • Funes do oramento

    Alocativa

    Distributiva

    Estabilizadora

  • Introduo ao Oramento Pblico

    Estrutura do Mdulo IBreve histrico

    Conceitos bsicos

    Sistema de Planejamento e Oramento Federal

    Princpios oramentrios

    25

  • Administrao Financeira e Oramentria do Brasil

    A administrao financeira e oramentria do Brasil descentralizada em quatro grandes sistemas federais, amparados em instrumentos legais bem definidos, que proporcionam um processo oramentrio e financeiro transparente e organizado, objetivando aliar o planejamento ao oramento de forma responsvel na gesto dos recursos pblicos.

    Sistema de Planejamento e de Oramento Federal (Lei n 10.180/2001, Ttulo II)

    Sistema de Administrao Financeira Federal (Lei n 10.180/2001, Ttulo III)

    Sistema de Contabilidade Federal (Lei n 10.180/2001, Ttulo IV)

    Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (Lei n 10.180/2001, Ttulo VI)

    26

  • Sistema de Planejamento e de Oramento Federal

    Finalidades

    Papel dos agentes do Sistema de Planejamento e

    de Oramento Federal

    SPI & SOF

    rgo setorial

    Unidade oramentria

  • Viso legal*

    28

    Ministrio do Planejamento,Oramento e Gesto

    rgo colegiadoSPIDESTSOFCofiex

    SEAIN/MPEmpresasestatais

    CGPLCOF

    Ministrios

    Secretaria-executiva

    SPOA

    * Lei n 10.180, de 06/02/2001

  • Estrutura de funcionamento

    29

    rgosespecficos

    rgocentral

    rgosetorial

    Unidadesoramentrias

    Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MP)

    Unidades de planejamento e oramento nos ministrios, AGU, VPR e CCPR

    Unidades com conjunto de servios atribudos ao rgo que tenha dotao prpria

    rgos vinculados ou subordinados ao MP

  • Viso decisria

    30

    Ministrioda Fazenda

    Secretaria do Tesouro

    Nacional

    Secretaria de PolticaEconmica

    Secretaria de Planejamento

    Secretaria deOramento

    Federal

    rgos Setoriais de Planejamento

    e Oramento

    AssessoriaEconmica

    Departamento de Empresas

    Estatais

    Casa Civil

    Junta de Execuo Oramentria (JEO)

    Ministrio do Planejamento,Oramento e Gesto

    30

  • Princpios oramentrios

    Estrutura do Mdulo IBreve histrico

    Conceitos bsicos

    Sistema de Planejamento e Oramento Federal

    Princpios oramentrios

    31

  • Princpios oramentrios

    Os princpios oramentrios visam estabelecer regrasnorteadoras bsicas, a fim de conferir racionalidade,eficincia e transparncia para os processos deelaborao, execuo e controle do oramento pblico.

    Vlidos para os Poderes Executivo, Legislativo eJudicirio de todos os entes federativos Unio,Estados, Distrito Federal e Municpios , soestabelecidos e disciplinados por normasconstitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.

  • Princpios OramentriosClssicos

    Unidade ou totalidade

    UniversalidadeAnualidade ou periodicidade

    Exclusividade Oramento bruto Legalidade

    Publicidade Transparncia

    No vinculao (no afetao) da

    receita de impostos

    33

  • Princpios OramentriosModernos

    Descentralizao Responsabilizao

    Simplificao

    34

  • Exerccios

    1. Em grupo e usando o caso distribudo pelo instrutor. Relacione os insumos

    Identifique o programa ou processo de trabalho

    Descreva os produtos

    Apresente os resultados

    2. Para o caso selecionado, d exemplos de: Economicidade

    Eficincia

    Eficcia

    Efetividade

    Os grupos apresentam o resultado para a plenria.

  • Exerccios

    1. O instrutor formar 4 (quatro) novos grupos, com pelo menos um integrante de cada um dos grupos anteriores. Com base nos casos apresentados, pede-se ao

    Grupo A que elabore um oramento tradicional;

    Grupo B que elabore um oramento de desempenho;

    Grupo C que elabore um oramento-programa;

    Grupo D que elabore um oramento por resultado.

    2. Os grupos apresentam os resultados para a plenria.

  • Instrumentos bsicos de planejamento

    e oramento no Brasil

    37

    Mdulo II

  • Instrumentos bsicos de planejamento e oramento no Brasil

    Identificar os fundamentos do planejamento e oramento no Brasil.Compreender o papel das leis oramentrias (LPPA, LDO e LOA).Destacar as relaes entre os diversos instrumentos de planejamento e oramento.

    Objetivos:

    38

  • Instrumentos bsicos de planejamento e oramento no Brasil

    Estrutura do Mdulo IIFundamentos

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    39

  • Instrumentos bsicos de planejamento e oramento no Brasil

    Estrutura do Mdulo IIFundamentos

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    40

  • Previso legal

    Constituio Federal (Captulo II Das Finanas Pblicas)

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    Lei de Responsabilidade Fiscal (CF Art. 163)

    Refora vnculos entre PPA, LDO e LOA.

    LOA compatvel com o PPA e LDO.

    Despesa adequada LOA e compatvel com PPA e LDO.

    PLOA compatvel com o PPA, a LDO e a LRF, contendo compatibilidade com o Anexo de Metas Fiscais (Art. 5 - LRF).

    Constituio Federal

    Lei Complementar de Oramento

    LRF

    PPA LDO LOA

  • Natureza jurdica do oramento

    Leis oramentrias

    Formal

    Temporria Especial

    Ordinria

  • Marco legal de planejamento e oramento federal

    Modelo de planejamento e oramento: Constituio Federal Art. 165 a 169

    Finanas pblicas: Lei n 4.320/1964

    Responsabilidade fiscal: LC n 101/2000

    Naturezas de receitas e despesas: Portaria IM n 163/2000

    Estrutura qualitativa: Portaria MOG n 42/1999

    Sistema de planejamento e oramento: Lei n 10.180/2001

    Normas PPA: Decreto n 2.829/1998

    Permanente

  • Marco legal de planejamento e oramento federal

    Plano Plurianual: Lei n 13.249/2016 (LPPA 2016-2019)

    Plurianual

    Reviso PPA

    Diretrizes oramentrias: Lei n 13.242/2015 (LDO-2016)

    Oramento anual: Lei n 13.255/2016 (LOA-2016)

    Limite execuo: Decreto de Programao Oramentria e Financeira

    Portaria SOF alteraes

    Alteraes oramento - lei, decretos, portarias

    Anual

  • A Lei n 4.320/1964 e o Ciclo de Gesto dos Recursos Pblicos

    TTULO V e VI da Lei n 4.320 (*)

    TTULO VIII da Lei n 4.320 (*)

    TTULO II, III e IV da Lei n 4.320 (*)

    Decises de gesto: maior discricionariedade(no se aplica)

    Agir Planejar

    ExecutarControlar/

    Acompanhar

    (*) Combinada com outras normas, ex.: CF, DL 200, LRF, PPA, LDO, LOA, ....

  • Prazos das leis oramentrias(Estabelecidos em seo de atos transitrios na CF)

    Situao / Instrumento

    PPA LDO LOA

    Envio ao Poder Legislativo

    At 4 meses antes do final do primeiroexerccio financeiro

    do mandato do novo governante

    (31/08)

    At oito meses e meio antes do encerramento do exerccio financeiro

    (15/04)

    At 4 meses antes do final do exerccio

    financeiro anterior a sua vigncia

    (31/08)

    Devoluo ao Poder Executivo

    At o encerramento da sesso legislativa do ano do seu envio

    (22/12)

    At o encerramento do primeiro perodo da sesso legislativa

    (17/07)

    At o encerramento da sesso legislativa do

    ano do seu envio

    (22/12)

    Vigncia

    At o final do primeiro exerccio

    financeiro do mandato

    presidencial subsequente

    (4 anos)

    18 meses 12 meses

    46

  • Ciclo integrado de planejamento e oramento

    Plano plurianual (PPA)

    Planos nacionais, regionais e setoriais

    Lei de diretrizesOramentrias (LDO)

    Elaborao da propostaoramentria anual (LOA)

    Aprovao da leioramentria anual

    Execuo oramentria e financeira

    Controle da execuooramentria e financeira

  • Macroetapas do ciclo oramentrio

    48

    Definio darealidade

    Objetivos, metas e

    iniciativas

    Diagnstico

    Governo

    Economia

    Infraestrutura

    Sociedade

    Vulnerabilidades epotencialidades

    Anlisemacroeconmica

    Carncias de

    infraestrutura

    Demandas

    sociais

    Define programas temticos

    Estratgias governamentais

    Diretrizes

    Elabora o plano plurianual

  • Macroetapas do ciclo oramentrio

    49

    PPA

    Legislativo

    Governo

    Proposta do PPA

    Lei do PPA

    Oramento

    Avalia programas e aes

    Metas

    LDO

    Reviso do plano

    Informaes

    Elaborao

    Proposta oramentria compatibilizada com LDO

    Aprovao do oramento

    Situao econmico-financeira

    Proposta de priorizao

    das metas

    Aprovao de priorizao

    das metasPrioridades

  • Macroetapas do ciclo oramentrio

    50

    Recursos oramentrios

    Informaes

    fsicas

    Elabora oramento

    Execuo oramentria

    Acompanhamento Execuo

    oramentria

    Avalia programas e aes

    Informaes oramentrias e

    financeirasInformaesReavaliao

    do plano

    Medidas corretivas dos

    fatores de produo

  • Instrumentos oramentrios

    Estrutura do Mdulo IIFundamentos

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    51

  • Planejamento: Etapa que a ao

    DEMANDAS

    Novas/recorrentes, nacionais/ internacionais

    FORMAO E DEFINIO DA AGENDA

    Percepo e definio de problemas

    FORMULAO

    Identificao de alternativas e avaliao das opes, deciso e elaborao de polticas e programas (elaborao do plano)

    IMPLEMENTAO

    Execuo do plano, monitoramento

    AVALIAO

    Resultados, impactos, eventual correo da ao, trmino ou reincio do ciclo

  • Origens do planejamento

    1950 Plano Salte (Misso Abbink, 1948)

    1956 Plano de Metas (Comisso Mista, 1953)

    1963 Plano Trienal

    1964 Programa de Ao Econmica do Governo (PAEG)

    1967 Plano Decenal

    1968 I PND: do milagre crise

    1974 II PND: fim de um ciclo

    1980 III PND: recesso e estagnao

    1939 Plano Especial de Obras Pblicas e Aparelhamento da Defesa Nacional

    1944 Plano de Obras e Equipamentos (Misso Cooke, 1942/1943)

    1980 - incio dos 1990s objetivo de estabilizaoPlano Cruzado (1986) Plano Bresser (junho/1987) Plano Vero (janeiro/1989) Plano Collor (maro/1990) Plano Real (1994 -1999)

    Aps 1990 - Retomada do Planejamento - PPAs

    Desenvolvimentista

    Transio da estrutura econmica, agrcola

  • Origens do planejamento

  • Previso legal (PPA)

    Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes oramentrias;

    III - os oramentos anuais.

    CF 88, art. 165, caput

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de durao continuada.

    CF 88, art. 165, 1

  • Mandato do governante x vigncia do PPA

    1 ano 2 ano 3 ano 4 anoMANDATO

    DURAO DO PPA

    Executa o 4 ano do

    PPA anterior

    1 anoinicia

    execuo do PPA do seu

    governo

    3 ano2 ano

  • Compatibilidade com o PPA

    Os oramentos (CF 88, Art. 165, 7) - e as emendas apresentadas a eles (CF 88, art. 166, 3) - devem ser compatveis com o PPA.

    A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamental que acarrete aumento da despesa tm que ser compatveis com o PPA (LC n 101/2000 (LRF), art. 16, caput, inciso II, 1 e 3).

  • Compatibilidade com o PPA

    Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no PPA (CF 88, art. 167, 1).

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devem ser elaborados em consonncia com o PPA (CF 88, art. 167, 4).

  • Transparncia do PPA

    Incentivo participao popular e realizao de audincias pblicas, durante os processos de elaborao e discusso do PPA (LC n 101/2000 (LRF), art. 48, Pargrafo nico, inciso I).

    Ser dada ampla divulgao, inclusive em meios eletrnicos de acesso pblico ao PPA (LC n 101/2000 (LRF), art. 48).

  • Competncia para legislar

    Unio Normas gerais

    Estados e Distrito Federal

    Normas complementares

  • Normas Gerais de Direito FinanceiroLe

    i co

    mp

    lem

    enta

    r

    normas gerais sobre o exerccio financeiro

    leis oramentrias

    a vigncia

    os prazos

    a elaborao

    a organizao

  • Normas gerais de Direito Financeiro

    Lei Complementar de Oramento

    Lei n 4.320/1964 + ADCT + LDOs

    Lei Complementar

    de Execuo Financeira

    LC n 101/2000

    (LRF)

  • Apreciao legislativa

    De acordo com a CF 88, art. 84, inciso XXIII, compete privativamente ao Presidente da Repblica (e no nvel subnacional, aos respectivos chefes do Poder Executivo) o envio ao Congresso Nacional (ou s respectivas casas legislativas) do plano plurianual (e das demais leis oramentrias) para apreciao (CF 88, art. 48).

    No caso da no aprovao da LDO (e somente no caso dessa lei oramentria), o Congresso Nacional (ou a respectiva casa legislativa, no caso de um ente subnacional) no ter a sesso legislativa interrompida, o chamado recesso legislativo (CF 88, art. 57, art. 2).

  • Cronograma de tramitao

    Vigncia: 4 anos (incio no 2 ano de mandato).

    Contedo: diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa de capital e para as relativas aos programas de durao continuada.

    Lei do Plano Plurianual (PPA)

    Vigncia: da data de publicao at o final do exerccio seguinte.

    Contedo: metas e prioridades a serem contempladas no oramento; orienta a elaborao do oramento; alteraes na legislao tributria; poltica de aplicao das agncias financeiras de fomento; autorizao para contratao; metas e riscos fiscais.

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Vigncia: anual

    Contedo: oramentos fiscal; da seguridade social e de investimento das estatais.

    Lei Oramentria Anual (LOA)

  • Elaborao/ Reviso do PLPPA

    Elaborao da PLDO

    Elaborao da PLOA

    Discusso, Votao e Aprovao da PPA, LDO

    e LOALicitao e Contratao

    Execuo Oramentria e Financeira

    Controle e Avaliao da

    Execuo Oramentria

    MP/SPI

    MP/SPI & SOF

    MP/SOF

    CNMP/SLTI

    MP/SLTI

    CGU &

    TCU

    Quem quem na execuo oramentria

    Abreviaturas:

    Congresso Nacional (CN)

    Controladoria-Geral da Unio (CGU)

    Ministrio da Fazenda (MF)

    Ministrio do Planejamento (MP)

    Secretaria de Oramento Federal (SOF)

    Secretaria de Planos e Investimentos Estratgicos (SPI)

    Secretaria do Tesouro Nacional (STN)

    Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao (SLTI)

    Tribunal de Contas da Unio (TCU)

  • Caractersticas do PPA 2016-20191

    Apresenta objetivos e metas mais estratgicos e focados, com reduo do nmero de metas.

    2

    Metas de vrios programas foram revistas e compatibilizadas com o oramento e com a capacidade de execuo no perodo.

    3 4

    66

  • Caractersticas do PPA 2016-20191 2 3

    Utilizao de linguagem mais direta e simples.

    4

    Realizao de amplo dilogo e participao social no processo de elaborao.

    67

  • Elaborao participativa

    68

    Foram realizadas 120 oficinas temticas, envolvendo 4 mil tcnicos de todos os ministrios, rgos, entidades e empresas pblicas.

    Governo Federal

    A elaborao contou com uma ampla participao social, com a realizao de duas edies nacionais do Frum Dialoga Brasil Interconselhos, 6 fruns regionais e 4 setoriais, com a participao de mais de 4 mil representantes da sociedade civil.

    Participao social

    No processo de elaborao, os Estados tambm participaram por meio do Frum Nacional dos Secretrios Estaduais do Planejamento (Conseplan).

    Articulao federativa

  • Modelo do Plano PlurianualPPA 2016-2019

    69

  • Estrutura

    Dimenso estratgica

    Viso de futuro

    4 eixos

    28 diretrizes estratgicas

    Dimenso ttica

    54 programas temticos

    562 indicadores

    303 objetivos

    1118 metas

    2860 iniciativas

    48 programas de gesto

    Dimenso operacional

    Aes oramentrias

    70

  • Elaborao do PPA

    Qualitativa

    Cadastro de programas, indicadores, objetivos,

    metas e iniciativas

    Regionalizao de metas

    Financiamento extraoramentrio

    Captao, tramitao, anlise e consolidao

    Quantitativa

    Captao das propostas dos setoriais

    Limites para uso nas propostas de despesas

    discricionrias

    SPI para setoriais

    Setoriais para unidades oramentrias

    Formalizao - gerao dos anexos do PPA

    71

  • Estrutura da LPPA

    Captulo I - Do planejamento governamental e do plano plurianual

    Captulo II - Da estrutura e organizao do plano

    Captulo III - Da integrao com as leis oramentrias anuais

    Captulo IV - Da gesto do plano

    Captulo V - Das disposies gerais

    72

  • Instrumentos oramentrios

    Estrutura do Mdulo IIFundamentos

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    73

  • Os gastos de uma famlia

    Quais os nossos sonhos para os

    prximos 4 anos?

    Quais sero as diretrizes para realizar esses sonhos e quais

    as prioridades para o ano seguinte?

    Plano plurianual Diretrizes para o oramento

    74

    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  • Lei de diretrizes oramentrias

    compreender as metas e prioridades da administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente;

    orientar a elaborao da lei oramentria anual;

    dispor sobre as alteraes na legislao tributria;

    estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento (CF, art. 165, 2);

    autorizao especfica para aumento de despesas com pessoal (CF, art. 169, 2).

    A lei de diretrizes oramentrias

    75

  • Lei de diretrizes oramentrias

    As regras sobre a realizao das metas fixadas no PPA e sua priorizao na LOA

    A organizao da LOA

    O equilbrio financeiro

    O alcance dos resultados nominal e primrio fixados

    A renncia de receitas

    O aumento de tributos

    Os limites oramentrios impostos ao funcionamento do Poder Legislativo

    Contedo:

    76

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Requisitos para incluso de novos projetos na lei oramentria

    Regras para abertura de crditos adicionais no oramento

    Condies para a realizao de convnios e incentivos fiscais

    A utilizao da reserva de contingncia

    Definio de despesa irrelevante, entre outros

    Contedo:

    77

  • Lei de Diretrizes Oramentrias

    Anexo de metas fiscais (LRF, art. 4, 1)

    Anexo de riscos fiscais (LRF, art. 4, 3)

    Anexos

    78

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Metas anuais de receitas e despesas

    Resultados nominal e primrio

    O montante da dvida pblica

    Evoluo do patrimnio lquido

    Acompanhamento do clculo atuarial dos regimes prprios de previdncia

    Anexo de metas fiscais

    79

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Demonstrativo da estimativa e compensao da renncia de receitas.

    A margem de expanso das despesas obrigatrias de carter continuado, bem assim, seus acompanhamentos, com impacto para trs exerccios.

    Anexo de metas fiscais

    80

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Este anexo visa avaliar os passivos contingentes e os riscos fiscais imprevistos, materializados posteriormente na reserva de contingncia.

    Passivos contingentes: so as situaes ou acontecimentos que dependem da ocorrncia de circunstncias ou exigncias futuras, resultando em provvel obrigao para o ente, tais como decises judiciais pendentes.

    Anexo de riscos fiscais

    81

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Riscos fiscais: so quaisquer fatores que possam comprometer a realizao futura de receitas, em decorrncia, por exemplo, de restries no ambiente econmico ou de contestaes judiciais sobre a cobrana de tributos, ou que imponham a realizao de despesas antes no previstas, como crises financeiras, cambiais com impactos sobre a taxa de juros ou decises judiciais.

    Anexo de riscos fiscais

    82

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Embora a LDO represente o elo entre o PPA e a LOA, esse um instrumento diferenciado dessas leis (PPA e LOA).

    Na LDO so fixados aspectos fundamentais do planejamento fiscal, com objetivo de marcar os resultados almejados pelo governo (LRF, art. 4).

    Forma

    83

  • Lei de diretrizes oramentrias

    Os critrios de limitao de empenho (LRF) - art. 4, inciso I, b; art. 9; e, art. 31, 1, inciso II (tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo) - devem ser tratados na LDO obrigatoriamente.

    A ausncia dessa fixao tipifica crime de responsabilidade fiscal, punvel, inclusive, com multa de 30% dos vencimentos anuais do agente que lhe deu causa, segundo o inciso III, do art. 5, da Lei n10.028/00.

    Forma

    84

  • Lei de diretrizes oramentrias

    As metas fiscais devem ser fixadas na LDO CF/88, art. 165, 2 e LRF, art. 4, 1.

    Forma

    85

  • LDO Inovaes trazidas pela LRF

    equilbrio entre receitas e despesas;

    critrios e forma de limitao de empenho, aplicados no caso de frustrao da receita;

    normas relativas ao controle de custos e a avaliao dos resultados dos programas financiados com recursos pblicos;

    condies e exigncias para transferncias de recursos a entidades pblicas e privadas, anexo de metas fiscais e riscos fiscais;

    margem de expanso das despesas obrigatrias de carter continuado; e

    projeo de receita deve atender aos critrios de preos, quantidades e legislao.

    86

  • LDO Inovaes trazidas pela LRF

    limitao da despesa total com pessoal limites sobre a Receita Corrente Lquida a) Unio - 50% e b) Estados e Municpios - 60% (cada um) Receita Corrente Lquida (Unio) Total das receitas correntes menos transferncias a Estados e Municpios, contribuies para seguridade social e previdncia e contribuies para financiar o seguro-desemprego;

    metas trienais para receitas, despesas, resultados nominal e primrio e dvida pblica;

    avalia cumprimento das metas no ano anterior;

    evoluo do patrimnio lquido, origem e aplicao dos recursos da privatizao; e

    avaliao da situao financeira e atuarial da previdncia e de fundos.

    87

  • Estrutura da LDO

    Disposio preliminar

    Captulo I - Das metas e prioridades da administrao pblica federal

    Captulo II - Da estrutura e organizao dos oramentos

    Captulo III - Diretrizes para elaborao e execuo dos oramentos da Unio

    88

  • Estrutura da LDO

    Captulo IV - Das transferncias

    Captulo V - Da dvida pblica federal

    Captulo VI - Das despesas com pessoal e encargos sociais e benefcios aos servidores, empregados e seus dependentes

    Captulo VII - Da poltica de aplicao dos recursos das agncias financeiras oficiais de fomento

    89

  • Estrutura da LDO

    Captulo VIII - Das alteraes na legislao e sua adequao oramentria

    Captulo IX - Das disposies sobre a fiscalizao pelo Poder Legislativo e sobre as obras e os servios com indcios de irregularidades graves

    Captulo X - Da transparncia

    Captulo XI - Disposies finais

    90

  • Anexos da LDO

    91

    Anexo I - Relao dos quadros oramentrios consolidados

    Anexo II - Relao das informaes complementares ao Projeto de Lei Oramentria de 2016

  • Anexos da LDO

    92

    Anexo III - Despesas que no sero objeto de limitao de empenho

    Anexo IV - Metas fiscais

    Anexo V - Riscos fiscais

    Anexo VI - Objetivos das polticas monetria, creditcia e cambial

  • Detalhamento do anexo de metas fiscais

    Anexo IV.1 - Anexo de metas fiscais anuais

    Anexo IV.2 -Demonstrativo da

    margem de expanso das despesas obrigatrias de

    carter continuado

    Anexo IV.3 - Avaliao do cumprimento das metas

    do ano anterior

    Anexo IV.4 - Evoluo do Patrimnio Lquido

    Anexo IV.5 - Receita de alienao de ativos e aplicao de recursos

    Anexo IV.6 - Projees atuariais para o Regime

    Geral de Previdncia Social (RGPS)

    93

  • Detalhamento do anexo de metas fiscais

    Anexo IV.7 - Avaliao atuarial do Regime

    Prprio de Previdncia Social dos Servidores

    Civis

    Anexo IV.8 - Avaliao atuarial do Sistema de Penses Militares das

    Foras Armadas

    Anexo IV.9 - Projees de longo prazo (LOAS)

    Anexo IV.10 - Avaliao da situao financeira

    do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

    Anexo IV.11 - Renncias tributrias

    Anexo IV.12 -Demonstrativo da compensao das

    desoneraes institudas em 2015

    94

  • Instrumentos oramentrios

    Estrutura do Mdulo IIFundamentos

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    Lei Oramentria Anual (LOA)

    95

  • Lei oramentria anual (LOA)

    96

    Leioramentriaanual (LOA)

    Fiscal InvestimentosSeguridade

    social

  • Estrutura da LOA

    Captulo I - Das disposies preliminares

    Captulo II - Dos oramentos fiscal e da seguridade social

    Captulo III - Do oramento de investimento

    Captulo IV - Da autorizao para contratao de operaes de crdito e emisso de ttulos da dvida agrria

    Captulo V - Das disposies finais

    97

  • Anexos da LOA

    98

    Anexo I - Receita dos oramentos fiscal e da seguridade social por categoria econmica e origem

    Anexo II - Despesa dos oramentos fiscal e da seguridade social, por rgo oramentrio

    Anexo III - Fontes de financiamento do oramento de investimento

    Anexo IV - Despesa do oramento de investimento

  • Anexos da LOA

    99

    Anexo V - Autorizaes especficas de que trata o art. 169, 1, inciso II, da Constituio, e o art. 77 da LDO-2015, relativas a despesas de pessoal e encargos sociais para 2015

    Anexo VI - Subttulos relativos a obras e servios com indcios de irregularidades graves (IGP)

    Anexo VII - Coeficientes aplicveis distribuio do auxlio financeiro aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios para o fomento das exportaes (VETADO)

  • Aps a publicao da LOA

    Discusses sobre a necessidade de financiamento do governo.

    Questes a serem respondidas:

    Como trazer a programao para a realidade?

    Quais so as metas fiscais?

    Qual o montante das despesas obrigatrias e discricionrias?

    100

  • Decreto de Programao Oramentria e Financeira

    O decreto dispe sobre:

    programao e execuo oramentria;

    execuo financeira;

    operaes de crdito;

    competncia para alteraes de limites;

    despesas com pessoal;

    vedaes, esclarecimentos e informaes; e

    metas fiscais.

  • Decreto de Programao Oramentria e Financeira

    Objetivos do decreto:

    estabelecer normas especficas de execuo oramentria e financeira para o exerccio;

    estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberao dos recursos financeiros (pagamentos) para o Governo Federal;

    cumprir a legislao oramentria (Lei n 4.320/64 e LC n 101/2000 LRF);

    assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do exerccio financeiro; e

    proporcionar o cumprimento da meta de resultado primrio.

  • Exerccios

    1. Tomando a Constituio Estadual ou a Lei Orgnica do Distrito Federal ou do Municpio: Identifique a data de envio do PLPPA, da PLDO e PLOA do Poder

    Executivo ao Poder Legislativo. Essas datas so diferentes daquelas previstas na Constituio Federal para a Unio?

    Existe algum outro instrumento de planejamento previsto? Qual?

    2. Pegue as ltimas LPPA, LDO e LOA: Descreva a sua estrutura, enumerando os captulos e anexos.

    Essas estruturas so diferentes daquelas previstas na Lei n 4.320/1964 e na LC n 101/2000 (LRF) para a Unio? Aponte as semelhanas e diferenas.

    3. Os grupos apresentam os resultados para a plenria.

    103

  • Mdulo III

    Receita oramentria

    104

  • Receita oramentria

    Contextualizar a receita pblica no contexto do processo oramentrio. Apresentar os principais conceitos relacionados receita

    pblica, sua classificao e caractersticas de arrecadao.

    Demonstrar a influncia de indicadores macroeconmicos na projeo das receitas.

    Conceituar sries histricas, sazonalidades, atipicidades, tendncia de comportamento, e outras caractersticas relacionadas.

    Apresentar as etapas de projeo de receitas.

    Objetivos:

    105

  • Receita oramentria

    Estrutura do Mdulo IIIConceito

    Classificaes oramentrias

    Etapas da receita oramentria

    Previses da receita

    106

  • Receita oramentria

    Estrutura do Mdulo IIIConceito

    Classificaes oramentrias

    Etapas da receita oramentria

    Previses da receita

    107

  • Conceito de ingressos oramentrios e extraoramentrios

    108

    INGRESSOS ORAMENTRIOS

    INGRESSOS EXTRAORAMENTRIOS

    Cofres pblicos

    So utilizados para cobertura de despesas.

    Pertencem ao Estado.

    Transitam pelo patrimnio.

    Aumentam o saldo financeiro.

    Em regra, esto previstas na LOA.

    REC

    EITA

    S O

    R

    AM

    ENT

    RIA

    S Representam entradas compensatrias (p.ex. caues).So disponibilidades

    de recursos.

  • Conceito de receita oramentria

    109

    INGRESSOS ORAMENTRIOS

    So utilizados para cobertura de despesas.

    Pertencem ao Estado.

    Transitam pelo patrimnio.

    Aumentam o saldo financeiro.

    Em regra, esto previstas na LOA.

    REC

    EITA

    S O

    R

    AM

    ENT

    RIA

    S So disponibilidades de recursos.

    Pertencem ao exerccio financeiro:I - as receitas nele arrecadadas;II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    (Art. 35 da Lei n 4.320/1964)

    Sero classificadas como receita oramentria, sobas rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas,inclusive as provenientes de operaes de crdito,ainda que no previstas no Oramento.

    (Art. 57 da Lei n 4.320/1964)

    Ressalvas: operaes de credito por antecipao da receita; emisses de papel-moeda; outras entradas compensatrias.

  • No deve ser reconhecida como receita oramentria

    110

    NO DEVEM SER RECONHECIDOS COMO RECEITA ORAMENTRIA

    Supervit financeiroCancelamento de despesas inscritas em restos a pagar

    Trata-se de saldo financeiro e no de nova receita a ser registrada. O supervit financeiro pode ser

    utilizado como fonte para abertura de crditos

    suplementares e especiais.

    Baixa da obrigao oramentria (restos a pagar) constituda em

    exerccios anteriores, restabelecendo o saldo de

    disponibilidade comprometida.

    Recursos arrecadados em exerccios anteriores

    So recursos includos na LOA para demonstrar o equilbrio

    do oramento, mas no podem ser classificados como supervit financeiro para fins de elaborao da LOA, nem so passveis de execuo.

    !

  • Relacionamento do regime oramentrio com o regime contbil

    111

    RECEITA ORAMENTRIAVARIAO PATRIMONIAL

    AUMENTATIVA

    Pertencem ao exerccio financeiro:I - as receitas nele arrecadadas;II - as despesas nele legalmente

    empenhadas.(Art. 35 da Lei n 4.320/1964)

    O princpio da competncia determina que os efeitos das transaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se

    referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    (Art. 9 da Resoluo CFC n750/1993)

    ARRECADAO COMPETNCIA

  • Variaes patrimoniais aumentativas (VPA)

    112

    Receita, conforme a norma internacional

    Aumento dos benefcios

    econmicos ou potencial de servios

    Durante um

    exerccio financeiro

    Que produzem aumento

    no PL

    Aportes aos proprietrios

    Sob a forma de aumento de ativos ou diminuio de passivos

  • Classificao das variaes patrimoniais aumentativas

    Qu

    anto

    d

    ep

    en

    d

    nci

    ad

    a ex

    ecu

    o

    or

    amen

    tri

    a

    VPA resultanteda execuo oramentria

    So receitas oramentrias efetivas arrecadadas, de propriedade do ente, que resultam em aumento do patrimnio lquido.

    Exemplo: receita (VPA) de tributos.

    VPA independenteda execuo oramentria

    So fatos que resultam em aumento do patrimnio lquido, que ocorrem independentemente da execuo oramentria.

    Exemplo: incorporao de bens (doaes recebidas).

    113

  • Classificaes da receita oramentria

    114

    REC

    EITA

    OR

    A

    MEN

    TR

    IA

    Quanto ao impacto na situao lquida

    patrimonial

    Quanto natureza

    Quanto ao resultado

    fiscal

    EFETIVA

    NO EFETIVA

    CORRENTE

    CAPITAL

    PRIMRIA

    Aumenta a situao lquida patrimonial da entidade.

    No altera a situao lquida patrimonial da entidade.

    Em geral, aumentam as disponibilidades da entidade com efeito positivo sobre o patrimnio.

    Em geral, no provocam efeito sobre o patrimnio (ex.: obteno de dvidas ou alienao de bens).

    Referem-se predominantemente a receitas correntes.

    No contribuem para o resultado primrio ou no alteram o

    endividamento lquido.

    OU

    OU

    OU

    FINANCEIRA

  • Receitas originrias x receitas derivadas

    A doutrina classifica as receitas pblicas, quanto procedncia, em originrias e derivadas. Essa classificao possui uso acadmico e no normatizada; portanto, no utilizada como classificador oficial da receita pelo poder pblico.

    Receitas pblicas originrias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da explorao de atividades econmicas pela administrao pblica. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimnio mobilirio e imobilirio do Estado (receita de aluguel), de preos pblicos (tarifas), de prestao de servios comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecurios.

    Receitas pblicas derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder pblico por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposio constitucional ou legal (princpio da legalidade) e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributrias e as de contribuies especiais.

  • Receita oramentria

    Estrutura do Mdulo IIIConceito

    Classificaes no oramentrias

    Classificaes oramentrias

    Etapas da receita oramentria

    116

  • Histrico da classificao da receita

    A Lei n 4.320, de 1964, representa o marco fundamental da classificao da receita oramentria.

    A Portaria Interministerial SOF/STN n 163, de 2001, consubstanciou, no seu Anexo I, o contedo do Anexo III da Lei n 4.320, de 1964, que trata da classificao da receita oramentria.

    Em obedincia ao que dispe o art. 51 da LRF, a classificao da receita (e tambm da despesa) oramentria disposta nessa portaria de utilizao obrigatria por todos os entes da Federao, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas necessidades.

    117

  • Classificaes da receita oramentria

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    118

  • Classificao por natureza de receita

    119

    A classificao oramentria por natureza de receita estabelecida pelo 4 do art. 11 da Lei n 4.320, de 1964.

    No mbito da Unio, sua codificao normatizada por meio de portaria da SOF, rgo do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto.

    A normatizao da codificao vlida para Estados e Municpios feita por meio de portaria interministerial (SOF e STN).

    Importante destacar que a classificao da receita por natureza utilizada por todos os entes da Federao e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres pblicos.

  • Classificao por natureza de receita

    120

    Para o exerccio de 2016, incluindo a elaborao do oramento, entrar em vigor nova estrutura de codificao das Naturezas de Receita, de forma a prover melhorias na estrutura de formao dos cdigos da classificao, aplicando lgica integralmente voltada para a gesto das receitas oramentrias.

    A nova proposta estrutura os cdigos de forma a proporcionar extrao de informaes imediatas, a fim de prover celeridade, simplicidade e transparncia, sem a necessidade de qualquer procedimento paralelo para concatenar dados.

    Essa a premissa que pauta a nova estrutura de codificao da classificao oramentria.

  • Classificao por natureza de receita

    A estrutura da nova codificao cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dvida Ativa, Multas e Juros da Dvida Ativa.

    A associao efetuada por meio de um cdigo numrico de 8 dgitos, cujas posies ordinais passam a ter o seguinte significado:

    121

  • A nova estrutura de codificao das naturezas de receita

    1 2 3 4 5 e 6 7 e 8

    Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Rubrica Alnea Subalnea

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

    1 2 3 4 5 e 6 7Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Rubrica Alnea Subalnea

    1 2 3 4 5 e 6 7 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Rubrica Alnea Subalnea Tipo

  • Classificao por natureza de receita

    Quando, por exemplo, o imposto de renda de pessoa fsica recolhido, aloca-se a receita pblica correspondente na natureza de receita cdigo 1.1.1.3.01.1.1, segundo o esquema a seguir:

    Como se depreende do nvel de detalhamento apresentado, a classificao por natureza a de nvel mais analtico da receita; por isso, auxilia na elaborao de anlises econmico-financeiras sobre a atuao estatal.

    123

  • Categoria econmica

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    124

  • Categoria econmica

    Categoria econmica

    1. Receitas correntes

    2. Receitas de capital

    125

  • Receitas correntes x receitas de capital

    Quanto categoria econmica, os 1 e 2 do art. 11 da Lei n 4.320, de 1964, classificam as receitas oramentrias em receitas correntes (cdigo 1) e receitas de capital (cdigo 2):

    1 - Receitas correntes: so arrecadadas dentro do exerccio, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o patrimnio lquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e aes correspondentes s polticas pblicas.

    2 - Receitas de capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porm, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital no provocam efeito sobre o patrimnio lquido.

  • Operaes intraoramentrias

    Categoria econmica

    1. Receitas correntes

    7. Receitas correntes intraoramentrias

    2. Receitas de capital

    8. Receitas de capital intraoramentrias

    127

  • Receitas de operaes intraoramentrias

    Operaes intraoramentrias so aquelas realizadas entre rgos e demais entidades da administrao pblica, integrantes dos oramentos fiscal e da seguridade social do mesmo ente federativo.

    No representam novas entradas de recursos nos cofres pblicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus rgos.

    As receitas intraoramentrias so contrapartida de despesas classificadas na modalidade de aplicao 91 aplicao direta decorrente de operao entre rgos, fundos e entidades integrantes do oramento fiscal e do oramento da seguridade social, que, devidamente identificadas, evitam a dupla contagem na consolidao das contas governamentais.

    128

  • Receitas de operaes intraoramentrias

    Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF n 338, de 26 de abril de 2006, que alterou a Portaria Interministerial STN/SOF n 163, de 2001, incluiu as receitas correntes intraoramentrias e receitas de capital intraoramentrias representadas, respectivamente, pelos cdigos 7 e 8 em suas categorias econmicas. Essas classificaes no constituem novas categorias econmicas de receita, mas apenas especificaes da categoria econmica receitas correntes e receitas de capital.

    Dessa forma, os cdigos a serem utilizados seriam:

    129

    1. Receitas Correntes

    7. Receitas Correntes Intraoramentrias

    2. Receitas de Capital

    8. Receitas de Capital Intraoramentrias

    Categoria Econmica da Receita

  • Classificao por natureza da receita

    CATEGORIA ECONMICAReceita corrente

    3.01.1 1111

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

  • Origem

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    131

  • Origem A origem o detalhamento das categorias econmicas

    Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedncia das receitas no momento em que ingressam nos cofres pblicos.

    A atual codificao amplia o escopo de abrangncia do conceito de origem e passa a explor-lo na sequncia lgico-temporal, na qual ocorrem naturalmente atos e fatos oramentrios codependentes.

    Nesse contexto, considera que a arrecadao das receitas ocorre de forma concatenada e sequencial no tempo, sendo que, por regra, existem arrecadaes inter-relacionadas que dependem da existncia de um fato gerador inicial.

    132

  • Arrecadao das receitas

    Nesse diapaso, ressalte-se que o ponto de partida a origem de todo o processo relatado no pargrafo anterior foi a existncia da Receita Oramentria Propriamente Dita, e as demais arrecadaes que se originaram a partir do no pagamento dessa receita foram, na sequncia temporal dos acontecimentos: multas e juros da receita, dvida ativa da receita e multas e juros da dvida ativa da receita.

    O raciocnio estruturado acima explora o fato de que se a existncia de multas, juros, dvida ativa e multas e juros da dvida ativa decorre do no pagamento da Receita Oramentria Propriamente Dita dentro dos prazos estabelecidos em lei, ento depende da existncia dessa receita e nela teve origem.

    133

  • Origem

    Os cdigos da origem para as receitas correntes e de capital so:

    134

    1. Receitas Correntes

    7. Receitas Correntes Intraoramentrias

    2. Receitas de Capital

    8. Receitas de Capital Intraoramentrias

    1 Receita Tributria 1 Operaes de Crdito

    2 Receita de Contribuies 2 Alienao de Bens

    3 Receita Patrimonial 3 Amortizao de Emprstimos

    4 Receita Agropecuria 4 Transferncias de Capital

    5 Receita Industrial 5 Outras Receitas de Capital

    6 Receita de Servios

    7 Transferncias Correntes

    9 Outras Receitas Correntes

    Origem da Receita

  • Classificao por natureza da receita

    OrigemReceita tributria

    CATEGORIA ECONMICAReceita corrente

    3.01.1 1111

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

  • Espcie

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    136

  • Espcie

    A espcie, nvel de classificao vinculado origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas.

    Por exemplo, dentro da origem Contribuies, identificam-se as espcies:

    Contribuies sociais

    Contribuies econmicas

    Contribuies para entidades privadas de servio social e de formao profissional.

    137

  • Classificao por natureza da receita

    EspcieImpostos

    OrigemReceita tributria

    CATEGORIA ECONMICAReceita corrente

    3.01.1 1111

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

  • Classificao da receita oramentria quanto natureza

    139

    NA

    TUR

    EZA

    DA

    REC

    EITA

    (1) ORAMENTRIA

    CORRENTE

    (2) ORAMENTRIA

    CAPITAL

    (1) Tributria

    (2) De contribuies

    (3) Patrimonial

    (4) Agropecuria

    (5) Industrial

    (6) De servios

    (7) Transferncias correntes

    (9) Outras receitas correntes

    (7) INTRAORAMENTRIA

    CORRENTE

    (8) INTRAORAMENTRIA

    CAPITAL

    (1) Operaes de crdito

    (2) Alienao de bens

    (3) Amortizao de emprstimos

    (4) Transferncias de capital

    (5) Outras receitas de capital

    (1) Impostos(2) Taxas(3) Contrib. de melhoria

    (Art. 5 do CTN)

    (1) Sociais(2) De Interveno no domnio econmico(3) De iluminao pblica

    (MTO 2015)

    Categoria econmica Origem Espcie

  • Desdobramentos para identificao de peculiaridades da receita

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    140

  • Desdobramentos para identificao de peculiaridades da receita

    Foram reservados 4 dgitos para desdobramentos com a finalidade de identificar peculiaridades de cada receita, caso seja necessrio.

    Desse modo, esses dgitos podem ou no ser utilizados conforme a necessidade de especificao do recurso.

    No caso de receitas exclusivas de estados e municpios, o quarto dgito utilizar o nmero 8 (Ex.: 1.9.0.8.xx.x.x Outras Receitas Correntes exclusivas de estados e municpios).

    141

  • Classificao por natureza da receita

    DESDOBRAMENTOImposto sobre Patrimnio RendaImp. s/ Renda e Prov. Qualquer NaturezaPessoas fsicas

    EspcieImpostos

    OrigemReceita tributria

    CATEGORIA ECONMICAReceita corrente

    3.01.1 1111

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

  • Tipo

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    143

  • Tipo

    O tipo, correspondente ao ltimo dgito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadao a que se refere aquela natureza, sendo:

    0, quando se tratar de natureza de receita no valorizvel ou agregadora;

    1, quando se tratar da arrecadao principal da receita;

    2, quando se tratar de multas e juros de mora da respectiva receita;

    3, quando se tratar de dvida ativa da respectiva receita; e

    4, quando se tratar de multas e juros de mora da dvida ativa da respectiva receita.

    144

  • Classificao por natureza da receita

    TIPOPrincipal

    DESDOBRAMENTOImposto sobre Patrimnio RendaImp. s/ Renda e Prov. Qualquer NaturezaPessoas fsicas

    EspcieImpostos

    OrigemReceita tributria

    CATEGORIA ECONMICAReceita corrente

    3.01.1 1111

    1 2 3 8Categoria

    EconmicaOrigem Espcie Tipo

    4 a 7

    Desdobramento

  • Identificador de resultado primrio

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    146

  • Classificao por identificador de resultado primrio

    Conforme esta classificao, as receitas do Governo Federal podem ser divididas em:

    Receitas primrias (P), quando seus valores so includos no clculo do resultado primrio.

    Receitas financeiras (F), quando no so includas no citado clculo.

    147

  • Receitas primrias x receitas financeiras

    Receitas primrias

    Referem-se, predominantemente, s receitas correntes que advm dos tributos, das contribuies sociais, das concesses, dos dividendos recebidos pela Unio, da cota-parte das compensaes financeiras, das decorrentes do prprio esforo de arrecadao das UOs, das provenientes de doaes e convnios e outras tambm consideradas primrias.

    Receitas financeiras

    So aquelas que no alteram o endividamento lquido do governo (setor pblico no financeiro) no exerccio financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigao ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. So adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emisso de ttulos, da contratao de operaes de crdito por organismos oficiais, das receitas de aplicaes financeiras da Unio (juros recebidos, por exemplo), das privatizaes e outras.

  • 149

  • 150

  • Fonte/destinao de recursos

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    151

  • Fonte/destinao de recursos

    A vinculao de receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicao de recursos e os direcionam para despesas, entes, rgos, entidades ou fundos.

    152

    Receita

    Fonte

    Despesa

    SadeTransportes

    $

    $

    Educao

    Lei

    Lei

  • Fonte/destinao de recursos

    A classificao de fonte/destinao consiste em um cdigo de trs dgitos.

    O 1 dgito representa o grupo de fonte, enquanto o 2 e o 3 representam a especificao da fonte.

    153

    1o DGITO 2o e 3o DGITOS

    Grupo da Fonte de Recurso Especificao da Fonte de Recurso

  • Fonte/destinao de recursos

    O Anexo IV da Portaria SOF n 1, de 19 de fevereiro de 2001, lista os grupos de fontes e as respectivas especificaes das fontes de recursos vigentes:

    154

    Cd. GRUPO da Fonte de Recurso (1o Dgito)

    1 Recursos do Tesouro - Exerccio Corrente

    2 Recursos de Outras Fontes - Exerccio Corrente

    3 Recursos do Tesouro - Exerccios Anteriores

    6 Recursos de Outras Fontes - Exerccios Anteriores

    9 Recursos Condicionados

  • Fonte/destinao de recursos

    Exemplos de fontes/destinao de recursos:

    O Ementrio de Receitas Oramentrias da Unio evidencia as fontes e respectivas naturezas de receita e pode ser obtido em: http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/arquivos-receitas-publicas/receitas-publicas

    155

    1o DGITO (Grupo da Fonte) 2o e 3o DGITOS (Especificao da Fonte) FONTE

    1 - Recursos do Tesouro - Exerccio Corrente 12 - Recursos Destinados Manuteno e Desenvolvimento do Ensino 112

    2 - Recursos de Outras Fontes - Exerccio Corrente 93 - Produto da Aplicao dos Recursos Conta do Salrio-Educao 293

    3 - Recursos do Tesouro - Exerccios Anteriores 12 - Recursos Destinados Manuteno e Desenvolvimento do Ensino 312

    6 - Recursos de Outras Fontes - Exerccios Anteriores 93 - Produto da Aplicao dos Recursos Conta do Salrio-Educao 693

    9 - Recursos Condicionados 00 - Recursos Ordinrios 900

  • Composio das Receitas Oramentrias

  • Esfera oramentria

    Natureza de receita

    Categoria econmica

    Origem

    Espcie

    Desdobramentos para identificao de

    peculiaridades da receita

    Tipo

    Indicador de resultado primrio

    Fonte/destinao de recursos

    Esfera oramentria

    157

  • Esfera oramentria

    Esfera oramentria

    Receitas do oramento fiscal

    Esfera 10

    Receitas do oramento da seguridade social

    Esfera 20

    Receitas do oramento de investimento das empresas estatais

    Esfera 30

    158

  • Receita oramentria

    Estrutura do Mdulo IIIConceito

    Classificaes oramentrias

    Etapas da receita oramentria

    Previses da receita

    159

  • Etapas da receita oramentria

    160

    Previso Lanamento Arrecadao Recolhimento

    MetodologiaUnidade de

    caixaBancosCaixas

    Classificao por natureza

    da receita

    Destinao

    Direto / de ofcio (IPVA, IPTU)

    Misto / por declarao (ITR)

    Por homologao (IPI, ICMS, IR)

  • Receita oramentria

    Estrutura do Mdulo IIIConceito

    Classificaes oramentrias

    Etapas da receita oramentria

    Previses da receita

    161

  • Sries histricas

    Srie histrica ou srie temporal corresponde a um conjunto de observaes acerca de dados que possuem entre si uma relao temporal identificvel e definida para intervalos de tempo iguais.

    De modo geral, a anlise da srie histrica de receitas oramentrias tem por objetivo descrever o comportamento passado, avaliar as caractersticas desse comportamento e, com base na tendncia verificada, prever seu comportamento no futuro.

    A anlise grfica de uma srie temporal pode revelar caractersticas perceptveis, identificveis a partir da observao de seu comportamento ao longo do tempo, e capazes de levar concluso de que, persistindo a tendncia de comportamento no futuro, favoreceriam uma previso mais objetiva.

  • Sries histricas

    So exemplos de caractersticas inerentes s sries histricas: Tendncia de comportamento: padro de comportamento geral e de

    mdio/longo prazo, ascendente ou descendente, caracterizando uma curva ou direo;

    Efeito cclico: oscilaes ou movimentos ascendentes ou descendentes, variveis quanto durao de tempo;

    Efeito sazonal: padro de repetio na curva em intervalos regulares de tempo; eventos peridicos, que podem ocorrer, por exemplo, em meses especficos;

    Atipicidade: evento destoante da srie observada em um conjunto de dados, deve ser desconsiderada para fins de previso de comportamento futuro.

  • -

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    120,0

    140,0

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Evoluo da Arrecadao do ITR

    2006

    2007

    2008

    2009

    2010

    2011

    2012

    2013

    2014

    2015

  • Projeo de receitas no oramento federal

    Para fazer a estimativa das receitas primrias, o governo primeiro verifica quanto de receita de arrecadao de tributos houve nos ltimos meses e como estava a economia no perodo. Em seguida, usa meios tcnicos para estimar como a economia vai se comportar no ano seguinte, prevendo a inflao, os juros, a produo nacional, o valor de moedas estrangeiras e o valor do salrio mnimo.

    Por fim, faz um clculo aproximado de como esses aspectos econmicos, chamados parmetros, vo aumentar ou diminuir as receitas futuras em relao arrecadao passada.

  • Previses de receita

    das alteraes na legislao;

    da variao do ndice de preos;

    do crescimento econmico.

    Nas previses devem ser considerados os efeitos:

    de demonstrativo de sua evoluo nos ltimos trs anos;

    da projeo para os dois seguintes quele a que se referirem, e da metodologia de clculo e premissas utilizadas.

    As previses devem ser acompanhadas:

    Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo s ser admitida se comprovado erro ou omisso de ordem tcnica ou legal.

    Obs: reestimativa ( 1 art. 12 da LRF):

  • Previses de receita

    As previses de receita observaro as normas tcnicas e legais, consideraro os efeitos das alteraes na legislao, da variao do ndice de preos, do crescimento econmico ou de qualquer outro fator relevante e sero acompanhadas de demonstrativo de sua evoluo nos ltimos trs anos, da projeo para os dois seguintes quele a que se referirem, e da metodologia de clculo e premissas utilizadas.

    1 Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo s ser admitida se comprovado erro ou omisso de ordem tcnica ou legal.

    2 O montante previsto para as receitas de operaes de crdito no poder ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei oramentria.

    3 O Poder Executivo de cada ente colocar disposio dos demais poderes e do Ministrio Pblico, no mnimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas oramentrias, os estudos e as estimativas das receitas para o exerccio subsequente, inclusive da corrente lquida, e as respectivas memrias de clculo.

    LC n 101/2000 (LRF), art. 12

    167

  • Metodologia de projeo

    Anlise da arrecadao

    Ajustamento da base

    Escolha dos parmetros de projeo

    Definio do modelo de projeo

  • Metodologia de projeo

    Anlise da arrecadao

    Ajustamento da base

    Escolha dos parmetros de projeo

    Definio do modelo de projeo

  • Anlise da arrecadao

    Estudo da sazonalidade da srie histrica

    Identificao de atipicidades

    170

  • Metodologia de projeo

    Anlise da arrecadao

    Ajustamento da base

    Escolha dos parmetros de projeo

    Definio do modelo de projeo

  • Ajustamento da base

    depurao de curva (atipicidades)

    Anlise retrospectiva

    172

  • Metodologia de projeo

    Anlise da arrecadao

    Ajustamento da base

    Escolha dos parmetros de projeo

    Definio do modelo de projeo

  • Previso de receita

    ajuste nos modelos

    reconhecimento de efeitos

    legislao e parmetros

    Anlise prospectiva

    174

  • Escolha dos parmetros de projeo

    Taxa de juros

    Taxa de inflao

    Taxa de cmbio

    Variao salarial

    Indicadores de preo

    PIB

    Volume de importaes e exportaes

    Produes setoriais (veculos, bebida etc.)

    Indicadores de quantidade

    Alterao na legislao

  • Metodologia de projeo

    Anlise da arrecadao

    Ajustamento da base

    Escolha dos parmetros de projeo

    Definio do modelo de projeo

  • Previso de receita

    Previso e o acompanhamento das receitas (disponibilidade para financiamento das despesas)

    projeo das receitas administradas (SRF/SOF)

    projeo da arrecadao da previdncia (MPS/SOF)

    projeo das receitas prprias e vinculadas (SOF, setorial e unidade oramentria)

    177

  • Projeo de receitas - estimativas

    arrecadao;

    modelos de projeo; e

    efeitos dos ndices de preo, quantidade e legislao.

    Padro:

    Base externa: quando no possvel adotar um modelo de projeo, devido a peculiaridades da receita em questo, por exemplo:

    doaes;

    convnios;

    operaes de crdito;

    leiles;

    concursos;

    contribuio do Fundo de Sade Militar (relao com a remunerao);

    receitas novas (no possuem srie histrica de arrecadao).

    Alternativa:

  • Exerccios

    Divididos em grupos, responder s seguintes questes:

    1. Conforme apresentado, cite trs formas de classificaes de receita.

    2. O que deve ser considerado(a), bem como acompanhado(a), nas previses de receita?

    3. Quando e por que as fontes passam a ser classificadas com o grupo fonte 3 ou 6?

    Apresentar em plenrio as respostas e debater.

    179

  • Mdulo IV

    ]

    Despesa oramentria

    180

  • Despesa oramentria

    Compreender o conceito de despesas oramentrias.Identificar e aplicar as classificaes quantitativas e qualitativas.Compreender as etapas da despesa oramentria.Compreender o que so restos a pagar e despesas de exerccios anteriores.

    Objetivos:

    181

  • Despesa oramentria

    Estrutura do Mdulo IVConceitos bsicos

    Programao qualitativa

    Programao quantitativa

    Estgios da despesa

    Restos a pagar e despesas de exerccios anteriores

    182

  • Despesa oramentria

    Estrutura do Mdulo IVConceitos bsicos

    Programao qualitativa

    Programao quantitativa

    Estgios da despesa

    Restos a pagar e despesas de exerccios anteriores

    183

  • Organizao do oramento da despesa: referncias

    Constituio Federal, art. 165 a 169

    Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964

    LRF, Lei Complementar n101, de 04 de maio de 2000

    PPA 2016-2019, Lei n 13.249, de 13 de janeiro de 2016

    LDO 2016, Lei n 13.242, de 30 de dezembro 2015

    LOA 2016, Lei n 13.255, de 14 de janeiro de 2016

    Portaria Interministerial STN/SOF n 163, de 04 de maio de 2001

    Portaria SOF n 42, de 14 de abril de 1999

    Manual Tcnico de Oramento, verso 2016

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, 6 ed. Portaria STN n 700, de 10 de dezembro de 2014

    184

  • Conceito de dispndios oramentrios e extra oramentrios

    185

    DISPNDIOS ORAMENTRIOS

    DISPNDIOS EXTRAORAMENTRIOS

    Cofres pblicos

    DESPESAS ORAMENTRIAS

    No esto fixados no oramento anual.

    Correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes

    da gesto pblica(ex.: devoluo de depsitos)

    Esto fixadas no oramento anual.

  • Impacto na situao lquida

    186

    A despesa oramentria pode ser classificada quanto ao impacto na situao lquida patrimonial em:

    Despesa efetiva Despesa no efetiva

    Aquela que, no momento de sua realizao, reduz a

    situao lquida patrimonial da entidade.

    Constitui fato contbil modificativo diminutivo.

    Aquela que, no momento da sua realizao, no reduz a

    situao lquida patrimonial da entidade.

    Constitui fato contbil permutativo.

  • Variaes patrimoniais diminutivas (VPD)

    187

    Despesa, conforme a norma internacional

    Reduo dos benefcios

    econmicos ou potencial de servios

    Durante um

    exerccio financeiro

    Que produzem diminuio

    no PL

    Distribuies aos

    proprietrios

    Sob a forma de fluxos de

    sada, consumo de

    ativos ou aumento de

    passivos

  • Classificao das variaes patrimoniais diminutivas

    Qu

    anto

    d

    epen

    dn

    cia

    da

    exec

    u

    o o

    ram

    ent

    ria

    VPD resultante da execuo oramentria

    So despesas oramentrias efetivas, de propriedade do ente, que resultam em diminuio do patrimnio lquido.

    Exemplo: despesa com servio de terceiros.

    VPD independente da execuo oramentria

    So fatos que resultam em diminuio do patrimnio lquido, que ocorrem independentemente da execuo oramentria.

    Exemplo: depreciao.

    188

  • Estrutura da programao oramentria

    A compreenso do oramento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organizao, implementadas por meio de um sistema de classificao estruturado. Esse sistema tem o propsito de atender s exigncias de informao demandadas por todos os interessados nas questes de finanas pblicas, como os poderes pblicos, as organizaes pblicas e privadas e a sociedade em geral.

    Na estrutura atual do oramento pblico, as programaes oramentrias esto organizadas em programas de trabalho, que contm informaes qualitativas e quantitativas, sejam fsicas ou financeiras.

    189

  • Classificao da despesa oramentria

    Estrutura do Mdulo IVConceitos bsicos

    Programao qualitativa

    Programao quantitativa

    Estgios da despesa

    Restos a pagar e despesas de exerccios anteriores

    190

  • Programao qualitativa

    Classificao por esfera

    Classificao institucional

    Classificao funcional

    Funo

    Subfuno

    Estrutura programtica

    Programa

    Aes oramentrias

    Subttulo

    Aes oramentrias padronizadas no oramento

    191

  • Programao qualitativa da despesa

  • Programao qualitativa

    O programa de trabalho, que define qualitativamente a programao oramentria, deve responder, de maneira clara e objetiva, s perguntas clssicas que caracterizam o ato de orar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informao: classificao por esfera, classificao institucional, classificao funcional, estrutura programtica e principais informaes do programa e da ao, conforme detalhado a seguir:

    193

    BLOCOS DA ESTRUTURA ITEM DA ESTRUTURA PERGUNTA A SER RESPONDIDA

    Classificao por Esfera Esfera Oramentria Em qual Oramento?

    rgo

    Unidade Oramentria

    Funo

    Subfuno

    Estrutura Programtica Programa Qual o tema da Poltica Pblica?

    Objetivo O que se pretende alcanar com a implementao da Poltica Pblica?

    Iniciativa O que ser entregue pela Poltica Pblica?

    Ao O que ser desenvolvido para alcanar o objetivo do programa?

    Descrio O que feito? Para que feito?

    Forma de Implementao Como feito?

    Produto O que ser produzido ou prestado?

    Unidade de Medida Como mensurado?

    Onde feito?

    Onde est o beneficirio do gasto?

    Classificao Institucional Quem o responsvel por fazer?

    Classificao Funcional Em que reas de despesa a ao governamental ser realizada?

    Informaes Principais do Programa

    Informaes Principais da Ao

    Subttulo

  • Programao qualitativa

    Sistema Integrado de Planejamento e Oramento (SIOP)

    Captao da programao qualitativa

    Estrutura da programao qualitativa

    Respostas s perguntas sobre o oramento

    Classificao por esfera

    Classificao institucional

    Classificao funcional

    Estrutura programtica

    Programa de Trabalho

    194

  • Classificao da despesa por esfera oramentria

    Classificao por esfera

    Classificao institucional

    Classificao funcional

    Funo

    Subfuno

    Estrutura programtica

    Programa

    Aes oramentrias

    Subttulo

    Aes oramentrias padronizadas no oramento

    195

  • Classificao da despesa por esfera oramentria

    Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Oramento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no 5 do art. 165 da CF. Na LOA, o classificador de esfera identificado com as letras F, S ou I. Na base de dados do SIOP, o campo destinado esfera oramentria composto de dois dgitos e ser associado ao oramentria:

    196

    CDIGO ESFERA ORAMENTRIA

    10 Oramento Fiscal

    20 Oramento da Seguridade Social

    30 Oramento de Investimento

  • Classificao da despesa por esfera oramentria

    O 2 do art. 195 da CF estabelece que:

    197

    A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    [...]

    2 A proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e assistncia social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada rea a gesto de seus recursos.

    [...]

    CF/88. art. 195, 2

  • Classificao da despesa por esfera oramentria

    198

    10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2

    10

    rgo: Ministrio dos Transportes 39

    Unidade Oramentria:

    Departamento Nacional de

    Infraestrutura de Transportes - DNIT

    252

    Funo: Transporte 26

    Subfuno: Transporte Rodovirio 782

    PROGRAMA: Transporte Terrestre 2075

    AO: Construo de Trecho

    Rodovirio7M64.

    SUBTTULO: Rio Grande do Sul 0043

    9999

    0

    100

    4490

    2

    CLASSIFICAO

    PROGRAMTICA

    Esfera: Oramento Fiscal

    Q

    U

    A

    L

    I

    T

    A

    T

    I

    V

    A

    Q

    U

    A

    N

    T

    I

    T

    A

    T

    I

    V

    A

    CDIGO COMPLETO*

    IDOC: Outros recursos

    IDUSO: Recursos no destinados contrapartida

    Fonte de Recursos: Recursos do Tesouro - Exerccio

    Corrente (1) Recursos Ordinrios (00)

    Natureza da Despesa: Categoria Econmica: Despesas

    de Capital (4); Grupo de Natureza: Investimentos (4);

    Modalidade de Aplicao: Aplicao Direta (90)

    Identificador de Resultado Primrio: Primria

    Discricionria

    CLASSIFICAO

    INSTITUCIONAL

    CLASSIFICAO

    FUNCIONAL

  • Classificao da despesa por esfera oramentria

    199

  • Classificao institucional

    Classificao por esfera

    Classificao institucional

    Classificao funcional

    Funo

    Subfuno

    Estrutura programtica

    Programa

    Aes oramentrias

    Subttulo

    Aes oramentrias padronizadas no oramento

    200

  • Classificao institucional

    a mais antiga e tradicional das classificaes da despesa oramentria.

    Maior nvel de um programa de trabalho.

    Finalidade principal: demonstrar qual o rgo e a unidade responsvel pela execuo de uma determinada despesa.

    201

  • Classificao institucional

    A classificao institucional, na Unio, reflete as estruturas organizacional e administrativa e compreende dois nveis hierrquicos: rgo oramentrio e unidade oramentria. As dotaes oramentrias, especificadas por categoria de programao em seu menor nvel, so consignadas s UOs, que so as responsveis pela realizao das aes. rgo oramentrio o agrupamento de UOs.

    O cdigo da classificao institucional compe-se de cinco dgitos, sendo os dois primeiros reservados identificao do rgo oramentrio e os demais UO.

    202

    1 2 3 4 5

    rgo Oramentrio Unidade Oramentria

  • Classificao institucional -exemplos

    203

  • Classificao institucional

    Um rgo oramentrio ou uma UO no correspondem necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os rgos:

    transferncias a Estados, Distrito Federal e Municpios;

    encargos financeiros da Unio;

    operaes oficiais de crdito;

    refinanciamento da dvida pblica mobiliria federal;

    reserva de contingncia.

    204

  • Classificao institucional - exemplos

    71101 Recursos sob superviso do Ministrio da Fazenda

    71102 Recursos sob superviso do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

    71103 Encargos financeiros da Unio - pagamento de sentenas judiciais

    71902 Fundo Soberano do Brasil - recursos sob superviso do Ministrio da Fazenda

    71000 ENCARGOS FINANCEIROS DA UNIO

    73104 Recursos sob superviso do Ministrio de Minas e Energia

    73107 Recursos sob superviso do Ministrio da Educao

    73108 Transferncias constitucionais - recursos sob superviso do Ministrio da Fazenda

    73901 Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF)

    73000 TRANSFERNCIAS A ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICPIOS

    205

  • Classificao institucional -exemplos

    74101 Recursos sob a superviso da Secretaria do Tesouro Nacional - Ministrio da Fazenda

    74102 Recursos sob superviso do Ministrio da Fazenda

    74000 OPERAES OFICIAIS DE CRDITO

    75101 Recursos sob superviso do Ministrio da Fazenda

    75000 REFINANCIAMENTO DA DVIDA PBLICA MOBILIRIA FEDERAL

    90000 RESERVA DE CONTINGNCIA

    90000 Reserva de Contingncia

    206

  • Classificao institucional

    207

    10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2

    10

    rgo: Ministrio dos Transportes 39

    Unidade Oramentria:

    Departamento Nacional de

    Infraestrutura de Transportes - DNIT

    252

    Funo: Transporte 26

    Subfuno: Transporte Rodovirio 782

    PROGRAMA: Transporte Terrestre 2075

    AO: Construo de Trecho

    Rodovirio7M64.

    SUBTTULO: Rio Grande do Sul