gestão do conhecimento em agências de comunicação
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GESTÃO DO CONHECIMENTO
EM AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
Cinara Moura
Gestão do Conhecimento
“um foco gerencial deliberado, sistemático e
organizado para desenvolver, alavancar e
proteger o capital intelectual da organização” (PEDROSO; FRANCO; TERRA, 2008, p.61).
Alguns Highlights
• Áreas da sociologia (conhecimento) e, principalmente,
administração (gestão do conhecimento);
• Popularizou-se a partir da década de 80, sendo
sucessora das teorias da Gestão da Informação;
• É muito estudada no ambiente de indústrias,
ou seja, com foco no desenvolvimento de
produtos.
O processo: espirais do conhecimento
Por trás do processo
Barreiras Gerais
• Hierarquia vertical demais
• Burocracias
• Prisões culturais
• Paradigmas fortemente
sedimentados (foi sempre
assim)
Potencializadores Gerais
• Valorização estratégica
do conhecimento
• Espaços de diálogo
• Cultura colaborativa
• Valorização das pessoas
como cerne da cultura
Contexto da temática
• Trabalhando e convivendo com profissionais de agências
de comunicação, percebia muitos pontos fracos quanto
à gestão de pessoas e do capital intelectual.
• Por outro lado, falar de conhecimento exige,
obrigatoriamente, falar de pessoas.
Foco na Gestão de Pessoas
“os vínculos e os processos derivados da relação
(humana) determinam a aprendizagem dos
indivíduos e o grau em que os grupos formarão
competências coletivas duradouras” (SABBAG, 2007, p.149).
Enquanto isso, nas agências...
Enquanto isso, nas agências...
• Planilha que devia apontar pontos positivos e negativos,
serviu como um Wikileaks das agências;
• Assédios, machismo, exploração e incompetência
dos gestores foram reclamações recorrentes;
• Reação à planilha: temos?
Enquanto isso, nas agências...
Enquanto isso, nas agências...
Não seja esse gestor.
Aprenda com os
problemas e use-os
a seu favor!
Incoerências nas agências:
• Uma agência só existe se conseguir gerir expertise
relacionada aos seus clientes, ou seja, capital
intelectual;
Incoerências nas agências:
• O alto turn over do mercado publicitário nos obriga a
pensar: se é difícil investir em capital intelectual, vai
ser impossível ter resultados sem ele.
Incoerências nas agências:
• Num ambiente dinâmico, informal, com amplo acesso à
informação, qual o preço de não investir em gestão do
conhecimento? Existirão publicitários idosos? O modelo
de negócio está fadado às grande multinacionais de
propaganda?
E aí,
o que dá
pra fazer?
1. Mapear os conhecimentos
2. Se atentar aos pontos fracos e fortes do processo
3. Aplicar o processo às fases
1. Mapear os conhecimentos
2. Se atentar aos pontos fracos e fortes do processo
3. Aplicar o processo às fases
Acesso em:
http://hbrbr.com.br/transformando-
intangiveis-em-valor-real-aos-clientes/
1. Mapear os conhecimentos
2. Se atentar aos pontos fracos e
fortes do processo
3. Aplicar o processo às fases
É ótimo!
• Dinamismo, equipes criativas;
• Ambientes propícios à troca
(tecnológicos, sem paredes, etc);
• Hierarquias caminhando para
modelos horizontais na maioria
das agências;
É problema!
• Confusão entre organização,
formalização e burocracia;
• Departamentos que não se
comunicam;
• Ego em torno do produto criativo;
• Baixo investimento ao que não
traz retorno a curto prazo;
Por trás do processo e dentro da agência
1. Mapear os conhecimentos
2. Se atentar aos pontos fracos e fortes do processo
3. Aplicar o processo às fases
Socialização do Conhecimento
Criar espaços e, principalmente,
clima organizacional onde
compartilhar seja valorizado;
Incentivar a interação entre
departamentos;
Valorizar ideias, brainstorm e
liberadade criativa (caos criativo)
Externalização do Conhecimento
Perder o medo de registrar,
formalizar, criar conceitos;
Valorizar o saber tanto
quanto o fazer (intelectual X
operacional);
Espaços para fazer juntos,
criar conceitos coletivos;
Criar uma cultura em que as
pessoas queiram que o
conhecimento delas seja
da empresa.
Sistematização do Conhecimento
Valorizar as trocas, além dos
departamentos;
Quebrar barreiras humanas,
não somente as físicas;
Valorizar o médio e o longo
prazo, além do curto prazo;
Pensar indicadores
relacionados ao
conhecimento;
Internalização do Conhecimento
Fazer com o que se sabe seja
aplicado no que faz (isso é mais
fácil no ambiente industrial);
Mensurar a melhoria dos
processos e do trabalho,
verificando o nível de
internalização do conhecimento;
Tornar públicos os diferenciais
do que se faz a partir do
conhecimento (além de prêmios);
Um processo completo:
Um processo completo:
Um processo de Gestão do
Conhecimento auxilia no gerenciamento
dos ativos intelectuais inerentes à
atividade humana, gerando vantagem
competitiva e resultados reais a médio e
longo prazo.
Vamos refletir sobre isso?