gestão de recursos hídricos e a atividade...
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Gestão de Recursos Hídricos e a atividade
minerária
Regulação e Direito na Mineração
Marília Melo
Diretora Geral do IGAM
SUMÁRIO
INTRODUÇÃODISPONIBILIDADE HIDRICA E USOS MULTIPOS EM MG
CONTEXTO ESTADUAL DA MINERAÇÃO
LICENÇASUSO DE ÁGUA QUALIDADE DAS ÁGUABARRAGENS
POTENCIAIS CONFLITOS
BACIA DO RIO PARACATUBACIA DO RIO DAS VELHAS
CASOS BEM SUCEDIDOS
Introdução
O Igam, entidade gestora do SEGRH-MG, tem como competência desenvolver e implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, comatribuições de:
• Disciplinar, em caráter complementar, coordenar e implementar o controle e a avaliação dos instrumentos da Política Estadual de RecursosHídricos;
• Controlar e monitorar os recursos hídricos e regular seu uso;
• Promover e prestar apoio técnico à criação, à implantação e ao funcionamento de comitês de bacias hidrográficas, de agências de baciashidrográficas e de entidades a elas equiparadas;
• Outorgar o direito de uso dos recursos hídricos de domínio do Estado, bem como dos de domínio da União, quando houver delegação,ressalvadas as competências dos comitês de bacias hidrográficas de do CERH-MG;
• Gerir e aplicar as receitas auferidas com a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio do Estado;
• Implantar e operar as redes hidrometeorológica, sedimentométrica e de qualidade das águas superficiais e subterrâneas, próprias ou de outrasinstituições, em articulação com órgãos e entidades públicos ou privados integrantes ou usuários das referidas redes;
• Promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de eventos hidrológicos críticos, em articulação com os órgãos e entidadesresponsáveis pela proteção e defesa civil;
• Fiscalizar as barragens de acumulação destinadas à reservação de água, bem como definir as condições de operação dos reservatórios;
• Atuar de forma articulada com os órgãos e entidades outorgantes da união e dos estados limítrofes a Minas Gerais para a gestão de baciashidrográficas compartilhadas;
• Elaborar e manter atualizados o cadastro de usuários de recursos hídricos e o de infraestrutura hídrica;
• Realizar previsão de tempo e clima.
IGAM - INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS
Fonte : DECRETO Nº 47.343, DE 23 DE JANEIRO DE 2018
Disponibilidade hídrica em MG e Usos múltiplos
SETOR VAZÃO (L/s)*
Agropecuária 248.329,37
Abastecimento humano 91.840,83
Mineração 41.841,16
Consumo industrial 27.361,58
Outros 16.482,65
Total 425.855,60
DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS
21,57%
58,31%
6,43%
9,83%
3,87%
Demanda de Água por Setor
Abastecimento humano
Agropecuária
Consumo industrial
Mineração
Outros
BACIA HIDROGRÁFICA VAZÃO (L/s)*
Bacia do rio São Francisco 238.724,98Bacia do rio Paranaíba 100.875,12Bacia do rio Grande 36.852,11Bacia do rio Doce 29.156,55Bacia do rio Jequitinhonha 8.229,99Bacia do rio Paraíba do Sul 7.909,39Outras bacias 4.107,47TOTAL 425.855,60
*Dados baseados nas portarias de outorga vigentes em 2016.
6,85%
8,65%
1,93%1,86%
23,69%
56,06%
0,96%
DEMANDA DE ÁGUA POR BACIA HIDROGRÁFICA
Bacia do rio Doce
Bacia do rio Grande
Bacia do rioJequitinhonhaBacia do rio Paraíba doSulBacia do rio Paranaíba
Bacia do rio SãoFranciscoOutras Bacias
USO INSIGNIFICANTE
Fonte: SIAM, 30/09/2017.
Emitidas QuantidadeSistema Online 26.117Balcão SUPRAM's 78.926
Data de inicio do sistema 25/05/2017
Bacia Hidrográfica
Quantidade
São Francisco 26.259
Grande 21.299Paranaíba 21.082
Doce 20.788Paraíba do Sul 6.472
Outras Bacias 4.829Jequitinhonha 3.663
Não informado 650
Total 105.042
Subterrâneo Superficial
m³/h L/s12959 72027146 58128086 59799059 5336
2687 10741866 1475676 1069159 57
42638 28005
COMPROMETIMENTO SUPERFICIAL
COMPROMETIMENTO SUBTERRÂNEO
ÁREAS DE CONFLITO
Diagnóstico meteorológico 2014-2018
Valores médios calculados para um período relativamente longo e uniforme, compreendendo no mínimotrês décadas consecutivas e padrões climatológicos normais, como médias de dados climatológicoscalculadas para períodos consecutivos de 30 anos.
Anomalia período chuvoso 2012/2013 Anomalia período chuvoso 2013/2014 Anomalia período chuvoso 2014/2015
Anomalia período chuvoso 2015/2016Anomalia período chuvoso 2016/2017
Anomalias para os períodos chuvosos 2012/2013 e 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017
Anomalia dos períodos chuvosos por bacia
26%
24%
41%
23%
16%
28%
22%
1%
25%
13%
31%
23%
37%
21%19%
3%
0%
26%
0%
22%
26%
-5%
20%
11%
25%
9%
16%
24%
-15%
8%
4%
27%
12%
2%
-6%
-26%
-11%
-15%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO SÃO FRANCISCO (PARTE MG)TODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
19%
13%
42%
21%
11%
44%
8%
-8%
18%
0%
-8%
22% 23%
17% 16%
-6%
13%
36%
11% 12%
26%
-3%
30%
19%
26%
21%
-2%
19%
-14%
24%
-9%
21%
11%
-9%-6%
-40%
-18%
-14%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO DOCETODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
20%
13%
40%
34%
13%
22%
10%
15%
26%
14%15%
20%22%
16%
24%
15%14%
22%
12% 12%
23%
3%
23%
13%
23%
6%
2%
14%
3%
-3%
0%
18%
7%
-2%
-18%
-11%
-2%
-9%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO PARANAÍBATODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
7%
4%
29%
25%
2%
31%
10%
6%
16%15%
-16%
15%
-3%
8%
2%
5%
26%
20%
8%
33%
9%
1%
12%14%
21%
12%
-9%
19%
13%
25%
16%
23%
9%
3%
-26%
-46%
5%
-4%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO PARAIBA DO SULTODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
28%
24%
37%
23%
6%
34%
15%
-13%
8%
-3%
22%
17%
39%
20%
7%
-17%
1%
32%
-11%
23%
28%
8%
30%
5%
28%
21%
17%
34%
-16%
17%
10%
18%
-3%
-8%
7%
-28%
-13%-15%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO JEQUITINHONHATODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
17% 16%
36%38%
8%
24%
10%
14% 15%16%
8%
24%
15% 16%
8%
20%
15%
23%
11%
20%18%
-8%
20%19%
11% 11%
8%
20%
6%
13%
5%
17%
-3%-2%
-51%
-21%
9%
-15%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO RIO GRANDE TODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016
(OUTUBRO A MARÇO)
Diagnóstico hidrológico 2014-2018
Ocorrências de vazões inferiores a Q7,10
(julho/2016 a agosto/2017)
ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km
Contexto Estadual da Mineração
CONTEXTO ESTADUALLICENCIAMENTOS PARA MINERAÇÃO
ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km
NORMAS
Deliberação Normativa CERH/MG n° 37/2011 - Estabelece procedimentos e normas gerais
para a outorga de direito de uso de recursos hídricos relativa a atividades minerárias, diretrizes
para elaboração do Plano de Utilização da Água - PUA e dá outras providências.
Art. 3º - Os usos de recursos hídricos relacionados à atividade mineraria e sujeitos à outorga
são:
I - derivação ou captação de água superficial ou de água subterrânea, para consumo final ou
insumo do processo produtivo;
II - lançamento de efluentes em corpos de água;
III - captação de água subterrânea com a finalidade de rebaixamento de nível de água;
IV - desvio, retificação e canalização de cursos de água necessários às atividades minerárias;
V - barramento em cursos de água para disposição de rejeitos, decantação e contenção de
finos;
VI - barramento para regularização de nível ou vazão;
VII - dragagem em curso de água e cava aluvionar para explotação de bens minerais;
VIII - travessias rodo-ferroviárias (pontes e bueiros) em cursos de água;
IX - outros usos e interferências que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água.
ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km
NORMAS
Resolução Conjunta SEMAD/IGAM n°
2.253/2014
Grupo de Trabalho
Elaborar termos de referência/instrumentos congêneres para o PUA
Aguarda prorrogação de
prazo do GT para conclusão dos
trabalhos
Deliberação Normativa CERH n° 37/2011 - Estabelece
procedimentos e normas gerais para a outorga de direito de uso de
recursos hídricos relativa a atividades minerárias, diretrizes para
elaboração do Plano de Utilização da Água - PUA e dá outras
providências.
O PUA é o documento que considera o empreendimento na sua
totalidade, descrevendo:
• No mínimo, os usos de recursos hídricos não consuntivos e
consuntivos;
• As estruturas destinadas à captação de água e ao
lançamento de efluentes com seus respectivos volumes de
captação ou diluição;
• As finalidades de uso e o manejo da água no
empreendimento;
• O balanço hídrico, do empreendimento, e suas variações
ao longo do tempo;
• As variações de disponibilidade hídrica geradas pelo
empreendimento na área de influência direta;
• Os planos de monitoramento da quantidade e qualidade
hídrica;
• As medidas de mitigação de eventuais impactos
hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de
rebaixamento de nível de água.
2016 Vazão outorgada para o setor: 41.841 L/s
33,43%
66,57%
Fontes de Água para a Mineração
Subterrâneo
Superficial
CONTEXTO ESTADUALUSO DE ÁGUA EM MINAS GERAIS
BACIA DO RIO DOCE
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 9.553,68 897Consumo industrial 1.041,86 233Agropecuária 2.769,87 294Mineração 12.351,90 511Outros 3.439,23 467
BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 50.092,67 3.327Consumo industrial 15.478,89 1.083Agropecuária 146.626,06 2.999Mineração 20.965,02 1.002Outros 5.562,33 983
CONTEXTO ESTADUALUSO DE ÁGUA NA MINERAÇÃO
DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS
BACIA DO RIO GRANDE
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 13.551,50 1.646Consumo industrial 4.415,60 694Agropecuária 14.731,85 994Mineração 2.355,74 390Outros 1.797,42 420
BACIA DO RIO JEQUITINHONHA
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 2.001,94 369Consumo industrial 401,53 24Agropecuária 3.294,19 364Mineração 527,14 84Outros 527,14 89
DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS
BACIA DO RIO PARANAÍBA
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 9.761,69 1.209Consumo industrial 4.616,87 413Agropecuária 79.043,28 2.612Mineração 4.515,47 246Outros 2.937,80 234
BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 4.992,36 347Consumo industrial 1.173,80 183Agropecuária 348,54 112Mineração 917,95 106Outros 476,74 227
DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS
DEMAIS BACIAS
SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*
N° DE PROCESSOS
Abastecimento humano 1.712,83 238Consumo industrial 233,04 42Agropecuária 1.515,58 67Mineração 207,94 17Outros 258,94 113
CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS
0,2% 0,6% 0,7% 2,4% 1,6%10%
20% 22%29%
21%15%
25% 20% 25%
59% 59% 52%
78%
76%59%
39%
39% 48%41%
40%36%
32%29%
32%
12%3%
19%
27% 39% 35% 29%35% 3%
7% 12% 14%4,5% 1,5% 2,0% 4,4% 4,6% 3,5%
0%
100%
2014
2015
2016
2014
2015
2016
2014
2015
2016
2014
2015
2016
DO2 - Rio Piracicaba SF3 - Rio Paraopeba SF5 - Rio das Velhas SF7 - Rio Paracatu
Frequência de Ocorrência de IQA 2014 a 2016
Muito Ruim Ruim Médio Bom Excelente
CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS
92%98% 95%
79% 81%88%
61% 61% 64%
88% 88%94%
7%2% 3%
8% 7%5%
11% 11% 9%
6% 6%1%
2% 2%14% 12% 7%
28% 28% 27%
6% 6% 5%
0%
100%
20
14
20
15
20
16
20
14
20
15
20
16
20
14
20
15
20
16
20
14
20
15
20
16
DO2 - Rio Piracicaba SF3 - Rio Paraopeba SF5 - Rio das Velhas SF7 - Rio Paracatu
Frequência de Ocorrência de CT
Alta Média Baixa
CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS
PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS
61%
33%
39%
18%
17%
7,5%
3,0%
0,0%
0,7%
0,0%
2,0%
1,5%
64%
43%
28%
28%
28%
6,7%
3,4%
2,0%
1,4%
1,4%
0,9%
0,0%
Manganês total
Ferro dissolvido
Alumínio dissolvido
Sólidos em suspensãototais
Turbidez
Chumbo total
Sólidos dissolvidos totais
Níquel total
Cromo total
Mercúrio total
Zinco total
Óleos e graxas
Comparação dos percentuais de violação SF3 - Rio Paraopeba - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração
2015
2016
PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS
41%
32%
6%
13%
19%
15%
8%
2%
2,3%
1,5%
1,6%
5,2%
0,0%
1,3%
2,5%
1,0%
43%
29%
20%
18%
16%
13%
4%
3%
2,3%
2,2%
1,9%
1,6%
0,8%
0,8%
0,3%
0,0%
Manganês total
Arsênio total
Alumínio dissolvido
Ferro dissolvido
Sólidos em suspensão…
Turbidez
Chumbo total
Níquel total
Sulfato total
Cobre dissolvido
Sólidos dissolvidos totais
pH in loco
Cádmio total
Zinco total
Cromo total
Mercúrio total
Comparação dos percentuais de violação SF5 - Rio das Velhas - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração
2015
2016
PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS
15%
22%
13%
24%
25%
10%
11%
0,9%
0,9%
30%
28%
26%
23%
16%
10%
4%
0,0%
0,0%
Ferro dissolvido
Turbidez
Alumínio dissolvido
Sólidos em suspensãototais
Manganês total
Arsênio total
Chumbo total
Cádmio total
Cobre dissolvido
Comparação dos percentuais de violação SF7 - Rio Paracatu - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração
2015
2016
PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS
24%
25%
2%
18%
2%
5%
50%
34%
24%
21%
15%
0%
Manganês total
Ferro dissolvido
Turbidez
Alumínio dissolvido
Sólidos em suspensãototais
pH in loco
Comparação dos percentuais de violação DO2 - Rio Piracicaba - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração
2015
2016
CONTEXTO ESTADUALBARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃO
BARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃO
BARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃOUPGRH SITUAÇÃO DE ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS
GARANTIDA PELO AUDITOR NÃO CONCLUSIVA – FALTA DE DADOS NÃO GARANTIDA PELO AUDITOR NÃO DECLARADA
DO1 27 1 1 -
DO2 72 - - 2
DO3 16 - - 4
DO4 1 - - -
GD1 7 - - -
GD2 8 - 5 -
GD6 5 - - -
GD7 3 - - -
GD8 7 - - -
JQ3 3 - - -
MU1 1 - - -
PN1 5 - 1 -
PN2 30 - - -
PS1 3 - - -
PS2 5 - - -
SF1 4 - - -
SF10 1 - - 1
SF2 9 - 1 -
SF3 118 16 2 -
SF4 4 - - -
SF5 70 5 6 1
SF7 12 - - -
TOTAL 411 22 16 8
Com a sobreposição de demandas dos diversos setores de usuários de
água, é possível observar a existência de áreas de conflito, em
potencial ou declaradas, pelo uso de água no estado de Minas Gerais.
CONFLITOS
DECLARADOSPOTENCIAIS
Caso Alto Velhas DAC 002/2006Exemplos
POTENCIAIS CONFLITOS
Das 62 áreas de conflito declaradas, somente 1 apresenta mineração como usuário.
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU
DAC 002/2006
DAC 002/2006
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU
96%
2% 2%
Finalidades Captações DAC 002/2006
Irrigação
Regularização de vazão
Mineração
Finalidades:• Irrigação – 126 Pontos• Regularização de vazão – 3 Pontos• Mineração – 2 Pontos
DAC 002/2006
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Complexos Minerários
Usina Hidrelétrica Rio de Pedras
Bacias Hidrográficas do Quadrilátero Ferrífero
´PARAOPEBA
VELHAS
´PIRACICABA
´CARMO
QUADRILATERO FERRIFERO
Captação de Bela Fama
Captação de Bela Fama
Usuários de recursos hídricos
cadastrados e outorgados
Fonte: a autora
Usos Outorgados
Usos Cadastrados
10,60 m³/s 12,05 m³/s
86% abastecimento
público
79% abastecimento
público
5,1% industrial 12,8% extração mineral
4,8% extração mineral
4,6% industrial
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
9,5404
3,0135
0,07320
2
4
6
8
10
12
Abastecimentopúblico
Industria eMineração
Irrigação
Vazão outorgada por finalidade (m³/s)
Histórico de vazões do Rio das Velhas
Histórico de vazões do Rio das VelhasEstação Honório Bicalho
•Vazão mínima do rio das Velhas esteve várias vezes abaixo da demanda dacaptação de Bela Fama da COPASA ao longo da série histórica de dados.
•Vazão média de longo termo (QMLT) se mantem estável desde a década de 70;
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Índice de conformidade ao enquadramento
Coliformes termotolerantes*, Demanda Bioquímica de Oxigênio,
Fósforo total, Oxigênio dissolvido, pH in loco e Turbidez
* a partir de 2013 o cálculo foi realizado com Escherichia Coli.
Ano Fator 1 – Abrangência Fator 2 - Frequência Fator 3 - Amplitude ICE Final Classe
2003 50 25 73,42 46,7 Ruim
2004 50 33,33 61,48 50,4 Ruim
2007 50 25 84,37 41,6 Péssimo
2008 16,67 16,67 61,29 62,1 Ruim
2009 33,33 20,83 69,74 53,8 Ruim
2010 33,33 16,67 74,84 51,7 Ruim
2011 50 29,17 89,53 38,5 Péssimo
2012 33,33 20,83 90,02 43,3 Péssimo
2013 50 25 58,19 53,4 Ruim
2014 16,67 16,67 76,03 54 Ruim
2015 66,67 29,17 88,79 33,7 Péssimo
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Barragens de rejeitos
64 barragens de
rejeitos cadastradas
6 “estabilidade não
garantida”
4 de classe III
1 de Classe I
1 de Classe II
Fonte: a autora
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Evolução do uso e ocupação do solo e cobertura vegetal na bacia
1999 2015
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Área: Montante da captação rio das Velhas 1999 2015
Classes de uso e cobertura Área (km²) Percentual Área (km²) Percentual
Campo rupestre 456,3 27,22% 483,4 28,83%
Corpos hídricos 6,3 0,38% 6,0 0,36%
Fragmentos florestais 658,5 39,28% 692,7 41,32%
Mineração 18,9 1,13% 50,1 2,99%
Silvicultura 4,3 0,26% 24,0 1,43%
Solo exposto 4,8 0,28% 3,4 0,20%
Uso antropizado 508,8 30,35% 381,0 22,73%
Mancha urbana 18,5 1,10% 35,8 2,13%
Total 1676,5 100% 1676,5 100%
POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS
Mina de Capão Xavier
Questionamentos durante o licenciamento (2003)A operação da mina irá comprometer o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte?
Posicionamento da empresa durante licenciamento
Apresentação da compatibilidade entre a mineração e os recursos hídricos. Firmados convênios com a COPASA e prefeituras de BH e Nova Lima, com a constituição do Plano de Gestão de Água baseado nos seguintes pontos: modelo físico, geologia, hidrogeologia, sistema de monitoramento completo e confiável, metodologia para avaliação de impactos e interferências, ações preventivas que entraram em operação junto ao início da abertura da mina e perfuração dos poços.
CASES
Mina de Capão Xavier
Água do rebaixamento de nível de água na mina tem excelente qualidade e seu excedente pode ser utilizado para usos diversos.
500m³/h vazão média bombeada no rebaixamento.
58 % disponibilizado para COPASA desde 2012.
33 % obrigação legal.
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO
COMPOSIÇÂO
Comitê Bacia do Velhas
COPASA
DNPM
FEAM
IEF
IGAM
Prefeitura de Belo Horizonte
Vale
Convidados:
Sub-comitê Bacia de Macacos
Prefeitura de Nova Lima
Auditor:
Prof Dr Rafael Rubio
PLANO DE GESTÃO DAS ÁGUAS
Estabelece os parâmetros qualitativos e quantitativos iniciais
Apresenta o plano de rebaixamento da água subterrânea
Estabelece a metodologia para avaliação de impactos
Estabelece medidas de compensação e mitigadoras
Plano de desativação e reabilitação
SITUAÇÃO ATUAL
CASES
Mina de Águas Claras
Oferecidos à COPASA para complementação do
abastecimento público, 4,5 Mm³ de água
900 m³/h para captação durante 8 meses.
A Mina de Águas Claras operou de 1973 até 2002 e atualmente encontra-se em processo de fechamento de mina. Na
cava final haviam mais de 20 poços para realizar o rebaixamento.
Evolução do Rebaixamento e Recuperação
• 1972 - Inicio das operações, banco 1300 m;
• 1981 - Inicio do rebaixamento, banco 1165 m;
• 2001 - Término das operações, banco 980 m;
• 2008 - Nível d’água do lago, cota 1020 m;
• 2017 - Nível d’água do lago, cota 1059 m.
A água do lago formado quando cessa o rebaixamento tem excelente qualidade podendo ser utilizada para usos diversos inclusive consumo humano.Qualidade da água do Lago de Águas Claras:
potabilidade
CASES
Redução da utilização de água – vazão específica;
Avaliar oportunidades de reuso;
Tratamento do efluente gerado para recirculação e reuso;
Aprimoramento tecnológico;
Utilização de água de rebaixamento para usos nobres.
OPORTUNIDADES
Obrigada!
Marília Carvalho de Melo
Diretora Geral Igam
Telefone: (31) 3915-1252
E-mail: [email protected]
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