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Gestão de Recursos Hídricos e a atividade minerária Regulação e Direito na Mineração Marília Melo Diretora Geral do IGAM

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Gestão de Recursos Hídricos e a atividade

minerária

Regulação e Direito na Mineração

Marília Melo

Diretora Geral do IGAM

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃODISPONIBILIDADE HIDRICA E USOS MULTIPOS EM MG

CONTEXTO ESTADUAL DA MINERAÇÃO

LICENÇASUSO DE ÁGUA QUALIDADE DAS ÁGUABARRAGENS

POTENCIAIS CONFLITOS

BACIA DO RIO PARACATUBACIA DO RIO DAS VELHAS

CASOS BEM SUCEDIDOS

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Introdução

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O Igam, entidade gestora do SEGRH-MG, tem como competência desenvolver e implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, comatribuições de:

• Disciplinar, em caráter complementar, coordenar e implementar o controle e a avaliação dos instrumentos da Política Estadual de RecursosHídricos;

• Controlar e monitorar os recursos hídricos e regular seu uso;

• Promover e prestar apoio técnico à criação, à implantação e ao funcionamento de comitês de bacias hidrográficas, de agências de baciashidrográficas e de entidades a elas equiparadas;

• Outorgar o direito de uso dos recursos hídricos de domínio do Estado, bem como dos de domínio da União, quando houver delegação,ressalvadas as competências dos comitês de bacias hidrográficas de do CERH-MG;

• Gerir e aplicar as receitas auferidas com a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio do Estado;

• Implantar e operar as redes hidrometeorológica, sedimentométrica e de qualidade das águas superficiais e subterrâneas, próprias ou de outrasinstituições, em articulação com órgãos e entidades públicos ou privados integrantes ou usuários das referidas redes;

• Promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de eventos hidrológicos críticos, em articulação com os órgãos e entidadesresponsáveis pela proteção e defesa civil;

• Fiscalizar as barragens de acumulação destinadas à reservação de água, bem como definir as condições de operação dos reservatórios;

• Atuar de forma articulada com os órgãos e entidades outorgantes da união e dos estados limítrofes a Minas Gerais para a gestão de baciashidrográficas compartilhadas;

• Elaborar e manter atualizados o cadastro de usuários de recursos hídricos e o de infraestrutura hídrica;

• Realizar previsão de tempo e clima.

IGAM - INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

Fonte : DECRETO Nº 47.343, DE 23 DE JANEIRO DE 2018

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Disponibilidade hídrica em MG e Usos múltiplos

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SETOR VAZÃO (L/s)*

Agropecuária 248.329,37

Abastecimento humano 91.840,83

Mineração 41.841,16

Consumo industrial 27.361,58

Outros 16.482,65

Total 425.855,60

DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS

21,57%

58,31%

6,43%

9,83%

3,87%

Demanda de Água por Setor

Abastecimento humano

Agropecuária

Consumo industrial

Mineração

Outros

BACIA HIDROGRÁFICA VAZÃO (L/s)*

Bacia do rio São Francisco 238.724,98Bacia do rio Paranaíba 100.875,12Bacia do rio Grande 36.852,11Bacia do rio Doce 29.156,55Bacia do rio Jequitinhonha 8.229,99Bacia do rio Paraíba do Sul 7.909,39Outras bacias 4.107,47TOTAL 425.855,60

*Dados baseados nas portarias de outorga vigentes em 2016.

6,85%

8,65%

1,93%1,86%

23,69%

56,06%

0,96%

DEMANDA DE ÁGUA POR BACIA HIDROGRÁFICA

Bacia do rio Doce

Bacia do rio Grande

Bacia do rioJequitinhonhaBacia do rio Paraíba doSulBacia do rio Paranaíba

Bacia do rio SãoFranciscoOutras Bacias

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USO INSIGNIFICANTE

Fonte: SIAM, 30/09/2017.

Emitidas QuantidadeSistema Online 26.117Balcão SUPRAM's 78.926

Data de inicio do sistema 25/05/2017

Bacia Hidrográfica

Quantidade

São Francisco 26.259

Grande 21.299Paranaíba 21.082

Doce 20.788Paraíba do Sul 6.472

Outras Bacias 4.829Jequitinhonha 3.663

Não informado 650

Total 105.042

Subterrâneo Superficial

m³/h L/s12959 72027146 58128086 59799059 5336

2687 10741866 1475676 1069159 57

42638 28005

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COMPROMETIMENTO SUPERFICIAL

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COMPROMETIMENTO SUBTERRÂNEO

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ÁREAS DE CONFLITO

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Diagnóstico meteorológico 2014-2018

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Valores médios calculados para um período relativamente longo e uniforme, compreendendo no mínimotrês décadas consecutivas e padrões climatológicos normais, como médias de dados climatológicoscalculadas para períodos consecutivos de 30 anos.

Anomalia período chuvoso 2012/2013 Anomalia período chuvoso 2013/2014 Anomalia período chuvoso 2014/2015

Anomalia período chuvoso 2015/2016Anomalia período chuvoso 2016/2017

Anomalias para os períodos chuvosos 2012/2013 e 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017

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Anomalia dos períodos chuvosos por bacia

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ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO SÃO FRANCISCO (PARTE MG)TODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO DOCETODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO PARANAÍBATODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO PARAIBA DO SULTODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO JEQUITINHONHATODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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40%

50%

ANOMALIA DE PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NA BACIA DO RIO GRANDE TODOS OS PERÍODOS CHUVOSOS DE 1979-2016

(OUTUBRO A MARÇO)

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Diagnóstico hidrológico 2014-2018

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Ocorrências de vazões inferiores a Q7,10

(julho/2016 a agosto/2017)

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ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km

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Contexto Estadual da Mineração

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CONTEXTO ESTADUALLICENCIAMENTOS PARA MINERAÇÃO

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ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km

NORMAS

Deliberação Normativa CERH/MG n° 37/2011 - Estabelece procedimentos e normas gerais

para a outorga de direito de uso de recursos hídricos relativa a atividades minerárias, diretrizes

para elaboração do Plano de Utilização da Água - PUA e dá outras providências.

Art. 3º - Os usos de recursos hídricos relacionados à atividade mineraria e sujeitos à outorga

são:

I - derivação ou captação de água superficial ou de água subterrânea, para consumo final ou

insumo do processo produtivo;

II - lançamento de efluentes em corpos de água;

III - captação de água subterrânea com a finalidade de rebaixamento de nível de água;

IV - desvio, retificação e canalização de cursos de água necessários às atividades minerárias;

V - barramento em cursos de água para disposição de rejeitos, decantação e contenção de

finos;

VI - barramento para regularização de nível ou vazão;

VII - dragagem em curso de água e cava aluvionar para explotação de bens minerais;

VIII - travessias rodo-ferroviárias (pontes e bueiros) em cursos de água;

IX - outros usos e interferências que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água

existente em um corpo de água.

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ADUTORA DE ÁGUA BRUTA DN 1800mm - 5,5 Km

NORMAS

Resolução Conjunta SEMAD/IGAM n°

2.253/2014

Grupo de Trabalho

Elaborar termos de referência/instrumentos congêneres para o PUA

Aguarda prorrogação de

prazo do GT para conclusão dos

trabalhos

Deliberação Normativa CERH n° 37/2011 - Estabelece

procedimentos e normas gerais para a outorga de direito de uso de

recursos hídricos relativa a atividades minerárias, diretrizes para

elaboração do Plano de Utilização da Água - PUA e dá outras

providências.

O PUA é o documento que considera o empreendimento na sua

totalidade, descrevendo:

• No mínimo, os usos de recursos hídricos não consuntivos e

consuntivos;

• As estruturas destinadas à captação de água e ao

lançamento de efluentes com seus respectivos volumes de

captação ou diluição;

• As finalidades de uso e o manejo da água no

empreendimento;

• O balanço hídrico, do empreendimento, e suas variações

ao longo do tempo;

• As variações de disponibilidade hídrica geradas pelo

empreendimento na área de influência direta;

• Os planos de monitoramento da quantidade e qualidade

hídrica;

• As medidas de mitigação de eventuais impactos

hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de

rebaixamento de nível de água.

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2016 Vazão outorgada para o setor: 41.841 L/s

33,43%

66,57%

Fontes de Água para a Mineração

Subterrâneo

Superficial

CONTEXTO ESTADUALUSO DE ÁGUA EM MINAS GERAIS

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BACIA DO RIO DOCE

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 9.553,68 897Consumo industrial 1.041,86 233Agropecuária 2.769,87 294Mineração 12.351,90 511Outros 3.439,23 467

BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 50.092,67 3.327Consumo industrial 15.478,89 1.083Agropecuária 146.626,06 2.999Mineração 20.965,02 1.002Outros 5.562,33 983

CONTEXTO ESTADUALUSO DE ÁGUA NA MINERAÇÃO

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DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS

BACIA DO RIO GRANDE

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 13.551,50 1.646Consumo industrial 4.415,60 694Agropecuária 14.731,85 994Mineração 2.355,74 390Outros 1.797,42 420

BACIA DO RIO JEQUITINHONHA

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 2.001,94 369Consumo industrial 401,53 24Agropecuária 3.294,19 364Mineração 527,14 84Outros 527,14 89

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DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS

BACIA DO RIO PARANAÍBA

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 9.761,69 1.209Consumo industrial 4.616,87 413Agropecuária 79.043,28 2.612Mineração 4.515,47 246Outros 2.937,80 234

BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 4.992,36 347Consumo industrial 1.173,80 183Agropecuária 348,54 112Mineração 917,95 106Outros 476,74 227

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DEMANDA DE ÁGUA EM MINAS GERAIS

DEMAIS BACIAS

SETOR VAZÃO OUTORGADA (L/s)*

N° DE PROCESSOS

Abastecimento humano 1.712,83 238Consumo industrial 233,04 42Agropecuária 1.515,58 67Mineração 207,94 17Outros 258,94 113

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CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS

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0,2% 0,6% 0,7% 2,4% 1,6%10%

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21%15%

25% 20% 25%

59% 59% 52%

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39% 48%41%

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32%29%

32%

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19%

27% 39% 35% 29%35% 3%

7% 12% 14%4,5% 1,5% 2,0% 4,4% 4,6% 3,5%

0%

100%

2014

2015

2016

2014

2015

2016

2014

2015

2016

2014

2015

2016

DO2 - Rio Piracicaba SF3 - Rio Paraopeba SF5 - Rio das Velhas SF7 - Rio Paracatu

Frequência de Ocorrência de IQA 2014 a 2016

Muito Ruim Ruim Médio Bom Excelente

CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS

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92%98% 95%

79% 81%88%

61% 61% 64%

88% 88%94%

7%2% 3%

8% 7%5%

11% 11% 9%

6% 6%1%

2% 2%14% 12% 7%

28% 28% 27%

6% 6% 5%

0%

100%

20

14

20

15

20

16

20

14

20

15

20

16

20

14

20

15

20

16

20

14

20

15

20

16

DO2 - Rio Piracicaba SF3 - Rio Paraopeba SF5 - Rio das Velhas SF7 - Rio Paracatu

Frequência de Ocorrência de CT

Alta Média Baixa

CONTEXTO ESTADUALQUALIDADE DAS ÁGUAS

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PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS

61%

33%

39%

18%

17%

7,5%

3,0%

0,0%

0,7%

0,0%

2,0%

1,5%

64%

43%

28%

28%

28%

6,7%

3,4%

2,0%

1,4%

1,4%

0,9%

0,0%

Manganês total

Ferro dissolvido

Alumínio dissolvido

Sólidos em suspensãototais

Turbidez

Chumbo total

Sólidos dissolvidos totais

Níquel total

Cromo total

Mercúrio total

Zinco total

Óleos e graxas

Comparação dos percentuais de violação SF3 - Rio Paraopeba - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração

2015

2016

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PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS

41%

32%

6%

13%

19%

15%

8%

2%

2,3%

1,5%

1,6%

5,2%

0,0%

1,3%

2,5%

1,0%

43%

29%

20%

18%

16%

13%

4%

3%

2,3%

2,2%

1,9%

1,6%

0,8%

0,8%

0,3%

0,0%

Manganês total

Arsênio total

Alumínio dissolvido

Ferro dissolvido

Sólidos em suspensão…

Turbidez

Chumbo total

Níquel total

Sulfato total

Cobre dissolvido

Sólidos dissolvidos totais

pH in loco

Cádmio total

Zinco total

Cromo total

Mercúrio total

Comparação dos percentuais de violação SF5 - Rio das Velhas - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração

2015

2016

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PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS

15%

22%

13%

24%

25%

10%

11%

0,9%

0,9%

30%

28%

26%

23%

16%

10%

4%

0,0%

0,0%

Ferro dissolvido

Turbidez

Alumínio dissolvido

Sólidos em suspensãototais

Manganês total

Arsênio total

Chumbo total

Cádmio total

Cobre dissolvido

Comparação dos percentuais de violação SF7 - Rio Paracatu - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração

2015

2016

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PERCENTUAL DE VIOLAÇÃO DOS PARÂMETROS

24%

25%

2%

18%

2%

5%

50%

34%

24%

21%

15%

0%

Manganês total

Ferro dissolvido

Turbidez

Alumínio dissolvido

Sólidos em suspensãototais

pH in loco

Comparação dos percentuais de violação DO2 - Rio Piracicaba - 2015/2016: Parâmetros associados a mineração

2015

2016

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CONTEXTO ESTADUALBARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃO

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BARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃO

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BARRAGENS UTILIZADAS NA MINERAÇÃOUPGRH SITUAÇÃO DE ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS

GARANTIDA PELO AUDITOR NÃO CONCLUSIVA – FALTA DE DADOS NÃO GARANTIDA PELO AUDITOR NÃO DECLARADA

DO1 27 1 1 -

DO2 72 - - 2

DO3 16 - - 4

DO4 1 - - -

GD1 7 - - -

GD2 8 - 5 -

GD6 5 - - -

GD7 3 - - -

GD8 7 - - -

JQ3 3 - - -

MU1 1 - - -

PN1 5 - 1 -

PN2 30 - - -

PS1 3 - - -

PS2 5 - - -

SF1 4 - - -

SF10 1 - - 1

SF2 9 - 1 -

SF3 118 16 2 -

SF4 4 - - -

SF5 70 5 6 1

SF7 12 - - -

TOTAL 411 22 16 8

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Com a sobreposição de demandas dos diversos setores de usuários de

água, é possível observar a existência de áreas de conflito, em

potencial ou declaradas, pelo uso de água no estado de Minas Gerais.

CONFLITOS

DECLARADOSPOTENCIAIS

Caso Alto Velhas DAC 002/2006Exemplos

POTENCIAIS CONFLITOS

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Das 62 áreas de conflito declaradas, somente 1 apresenta mineração como usuário.

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU

DAC 002/2006

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DAC 002/2006

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU

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96%

2% 2%

Finalidades Captações DAC 002/2006

Irrigação

Regularização de vazão

Mineração

Finalidades:• Irrigação – 126 Pontos• Regularização de vazão – 3 Pontos• Mineração – 2 Pontos

DAC 002/2006

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO PARACATU

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POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

Complexos Minerários

Usina Hidrelétrica Rio de Pedras

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Bacias Hidrográficas do Quadrilátero Ferrífero

´PARAOPEBA

VELHAS

´PIRACICABA

´CARMO

QUADRILATERO FERRIFERO

Captação de Bela Fama

Captação de Bela Fama

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Usuários de recursos hídricos

cadastrados e outorgados

Fonte: a autora

Usos Outorgados

Usos Cadastrados

10,60 m³/s 12,05 m³/s

86% abastecimento

público

79% abastecimento

público

5,1% industrial 12,8% extração mineral

4,8% extração mineral

4,6% industrial

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

9,5404

3,0135

0,07320

2

4

6

8

10

12

Abastecimentopúblico

Industria eMineração

Irrigação

Vazão outorgada por finalidade (m³/s)

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Histórico de vazões do Rio das Velhas

Histórico de vazões do Rio das VelhasEstação Honório Bicalho

•Vazão mínima do rio das Velhas esteve várias vezes abaixo da demanda dacaptação de Bela Fama da COPASA ao longo da série histórica de dados.

•Vazão média de longo termo (QMLT) se mantem estável desde a década de 70;

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

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Índice de conformidade ao enquadramento

Coliformes termotolerantes*, Demanda Bioquímica de Oxigênio,

Fósforo total, Oxigênio dissolvido, pH in loco e Turbidez

* a partir de 2013 o cálculo foi realizado com Escherichia Coli.

Ano Fator 1 – Abrangência Fator 2 - Frequência Fator 3 - Amplitude ICE Final Classe

2003 50 25 73,42 46,7 Ruim

2004 50 33,33 61,48 50,4 Ruim

2007 50 25 84,37 41,6 Péssimo

2008 16,67 16,67 61,29 62,1 Ruim

2009 33,33 20,83 69,74 53,8 Ruim

2010 33,33 16,67 74,84 51,7 Ruim

2011 50 29,17 89,53 38,5 Péssimo

2012 33,33 20,83 90,02 43,3 Péssimo

2013 50 25 58,19 53,4 Ruim

2014 16,67 16,67 76,03 54 Ruim

2015 66,67 29,17 88,79 33,7 Péssimo

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

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Barragens de rejeitos

64 barragens de

rejeitos cadastradas

6 “estabilidade não

garantida”

4 de classe III

1 de Classe I

1 de Classe II

Fonte: a autora

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

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Evolução do uso e ocupação do solo e cobertura vegetal na bacia

1999 2015

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

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Área: Montante da captação rio das Velhas 1999 2015

Classes de uso e cobertura Área (km²) Percentual Área (km²) Percentual

Campo rupestre 456,3 27,22% 483,4 28,83%

Corpos hídricos 6,3 0,38% 6,0 0,36%

Fragmentos florestais 658,5 39,28% 692,7 41,32%

Mineração 18,9 1,13% 50,1 2,99%

Silvicultura 4,3 0,26% 24,0 1,43%

Solo exposto 4,8 0,28% 3,4 0,20%

Uso antropizado 508,8 30,35% 381,0 22,73%

Mancha urbana 18,5 1,10% 35,8 2,13%

Total 1676,5 100% 1676,5 100%

POTENCIAIS CONFLITOSBACIA DO RIO DAS VELHAS

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Mina de Capão Xavier

Questionamentos durante o licenciamento (2003)A operação da mina irá comprometer o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte?

Posicionamento da empresa durante licenciamento

Apresentação da compatibilidade entre a mineração e os recursos hídricos. Firmados convênios com a COPASA e prefeituras de BH e Nova Lima, com a constituição do Plano de Gestão de Água baseado nos seguintes pontos: modelo físico, geologia, hidrogeologia, sistema de monitoramento completo e confiável, metodologia para avaliação de impactos e interferências, ações preventivas que entraram em operação junto ao início da abertura da mina e perfuração dos poços.

CASES

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Mina de Capão Xavier

Água do rebaixamento de nível de água na mina tem excelente qualidade e seu excedente pode ser utilizado para usos diversos.

500m³/h vazão média bombeada no rebaixamento.

58 % disponibilizado para COPASA desde 2012.

33 % obrigação legal.

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

COMPOSIÇÂO

Comitê Bacia do Velhas

COPASA

DNPM

FEAM

IEF

IGAM

Prefeitura de Belo Horizonte

Vale

Convidados:

Sub-comitê Bacia de Macacos

Prefeitura de Nova Lima

Auditor:

Prof Dr Rafael Rubio

PLANO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

Estabelece os parâmetros qualitativos e quantitativos iniciais

Apresenta o plano de rebaixamento da água subterrânea

Estabelece a metodologia para avaliação de impactos

Estabelece medidas de compensação e mitigadoras

Plano de desativação e reabilitação

SITUAÇÃO ATUAL

CASES

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Mina de Águas Claras

Oferecidos à COPASA para complementação do

abastecimento público, 4,5 Mm³ de água

900 m³/h para captação durante 8 meses.

A Mina de Águas Claras operou de 1973 até 2002 e atualmente encontra-se em processo de fechamento de mina. Na

cava final haviam mais de 20 poços para realizar o rebaixamento.

Evolução do Rebaixamento e Recuperação

• 1972 - Inicio das operações, banco 1300 m;

• 1981 - Inicio do rebaixamento, banco 1165 m;

• 2001 - Término das operações, banco 980 m;

• 2008 - Nível d’água do lago, cota 1020 m;

• 2017 - Nível d’água do lago, cota 1059 m.

A água do lago formado quando cessa o rebaixamento tem excelente qualidade podendo ser utilizada para usos diversos inclusive consumo humano.Qualidade da água do Lago de Águas Claras:

potabilidade

CASES

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Redução da utilização de água – vazão específica;

Avaliar oportunidades de reuso;

Tratamento do efluente gerado para recirculação e reuso;

Aprimoramento tecnológico;

Utilização de água de rebaixamento para usos nobres.

OPORTUNIDADES

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Obrigada!

Marília Carvalho de Melo

Diretora Geral Igam

Telefone: (31) 3915-1252

E-mail: [email protected]

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Organization

Support

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