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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 18 | DEZ/JAN/FEV 15/16 Ferramentas de gestão e aplicativos de celular auxiliam o produtor na administração das atividades no campo Gestão da propriedade Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as filiais de São Luiz do Oeste e Assis Chateaubriand 60 anos I.Riedi Dias 7 e 8 de janeiro em Toledo Dia de Campo

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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

18 |

DEZ

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Ferramentas de gestão e aplicativos de celular auxiliam o produtor na administração das atividades no campo

Gestão da propriedade

Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as fi liais de São Luiz do Oeste e Assis Chateaubriand

60 anos I.Riedi

A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

Dias 7 e 8 de janeiro em ToledoDia de Campo

Portfólio MilhoDominar as principais pragas, doenças e plantas daninhas.

Dê ao seu milho este poder.

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Registro MAPA: Standak® Top* nº 01209, Basagran® 600 nº 0594, Fastac® 100 SC nº 04496, Nomolt® 150 nº 01393, Imunit® nº 08806, Opera®* nº 08601, Pirate® nº 05898, Abacus® HC* nº 9210 e Heat® nº 01013.

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DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS RIEDIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: LAP COMUNICAÇÃO CORPORATIVA (LARIANE ALINE PALUDO – MTB 8477/PR)COLABORAÇÃO: DÉBORA HELENA GARBINREVISÃO: ELIANE CABRAL BECKPROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAFTIRAGEM: 2.500 EXEMPLARESCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E FORNECEDORES DA I.RIEDI

INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

Desviando da criseEm tempos de crise, o setor do agronegócio é o único a trazer boas notícias para o país. O Banco Central prevê expansão de 2% no agronegócio, enquanto a indústria deve cair 5%, e os serviços, 2%. Em 2015, a riqueza vinda do agronegócio deverá alcançar 1,2 trilhão de reais – cerca de 20% do PIB.Previsões apontam que os efeitos climáticos causados pelo fenômeno El Niño estão causando e ainda deverão ocasionar secas severas e enchentes em algumas regiões do país. No sul, entretanto, as chuvas serão irregulares, o que deverá benefi ciar cul-turas típicas da temporada de verão, como soja e milho.Apesar de trágicas para alguns setores, estas duas previsões - do campo econômico e climático – mostram-se positivas para o agronegócio, principalmente da região Sul, que se benefi ciará do fenômeno El Niño, caso esta previsão realmente se confi rme. E mais um recorde está por vir. Em 2015, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária espera atingir 201 milhões de toneladas. O volume é quatro vezes maior, em comparação às colheitas da década de 70. No período, a área de plantio dobrou. Cada hectare produz hoje 3 toneladas de grãos. Em 1977 colhia-se apenas 1 tonelada. A produtividade triplicou. Mas como garantir que este ritmo de conquistas no campo se mantenha nos próxi-mos anos?Nem na economia, muito menos no clima conseguimos interferir diretamente, mas nas melhorias do manejo e com uma boa gestão da propriedade podemos alcançar resultados ainda mais surpreendentes. Compreender a propriedade rural como uma empresa, que contempla funcionários, terras, insumos, equipamentos e recursos fi -nanceiros é o primeiro grande passo para administrar a propriedade de maneira mais consciente e profi ssional. Para facilitar a gestão, o produtor têm à disposição programas, softwares e aplicativos direcionados ao agronegócio, com os quais é possível acompanhar em tempo real informações importantes, como as cotações das commodities na Bolsa de Chicago, previsão do tempo, além de poder observar as características do solo e programar a irrigação e aplicação de fertilizantes na medida certa, tudo pelo celular, tablet ou computador. Com a tecnologia a favor do agronegócio e tendo foco na tríade: gestão, produtivi-dade e sustentabilidade, teremos mais fôlego para enfrentar e desviar dos efeitos da crise, proporcionando para as próximas gerações, empresas rurais mais sólidas e promissoras. Wanda Inês Riedi – Presidente da I.Riedi

4 TÉCNICA AGRÍCOLACompactação do solo reduz 70% da atividade microbiana a cada 5 anos, causando prejuízos diretos e indiretos à la-voura

6 TURISMOPantanal, um refúgio para amantes da natureza e pesca

7 MERCADO AGRÍCOLA Previsões assinalam efeito devastador do El Niño em duas décadas 8 GESTÃO RURALInvista na gestão da sua propriedade 11 DIA DE CAMPODia de Campo de Verão I.RIEDI acontece nos dias 7 e 8 de janeiro em Toledo

12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI São Luiz do Oeste: no caminho do progresso

13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDIAssis Chateaubriand: ponto de encontro de amigos

14 EVENTOS REALIZADOS 15 AGENDA/INFORMATIVO CIPA

16 NÚMEROS DO CAMPOSistema Funcional de Nutrição combate fatores abióti-cos e promove resultados na safrinha

18 JIPEIROSAdrenalina em família

19 GASTRONOMIAPaleta caseira de morango com leite condensado

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

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Nesta edição, a I.RIEDI traz novidades em cultivares de soja RR e Intacta RR2 PRO, biotecnologia e programação diferenciada

EDITORIAL

4 I.RIEDI AGROCULTURA | DEZ/JAN/FEV 15/16

TÉCNICA AGRÍCOLA

om o advento do plantio direto, da monocultura e do uso excessivo e indis-criminado de agroquími-cos, os solos têm perdido a sua variabilidade mi-

crobiana, alterando a sua estrutura física e química ocasionando a compactação e desiquilíbrio nutricional. Isso faz com que a planta tenha dificuldades para ob-ter o melhor enraizamento, a água das chuvas tenham dificuldade de infiltração e as plantas tenham dificuldade de bus-car água e nutrientes em profundidade afetando a produtividade das culturas.

Pesquisas realizadas pela Embrapa Cerrado e Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT, mostram que a cada cinco anos, no sistema convencional de plantio direto, perde-se 70% da biodiversidade microbiana do solo. “As consequências da compactação implicam diretamente sobre o aumento do ataque de pragas e doenças na lavoura, tais como rhizocto-nia, fusarium e nematoides”, alerta o en-genheiro agrônomo da filial da I.RIEDI de Assis Chateaubriand, Lucas Bloch.

Segundo o engenheiro, os solos ar-gilosos têm uma tendência natural a se compactarem ao longo do tempo. “O ide-al seria fazer periodicamente a rotação de culturas, utilizando culturas com sis-temas radiculares agressivos, que que-brem essa barreira física, porém, para isso o produtor teria que abrir mão da se-gunda safra, que tem atingido produções acima dos 400 sacas por alqueire”, diz.

Uma outra opção menos viável para descompactar o solo, de acor-do com Bloch, seria fazer a adoção de facões sulcadores nas semeadoras

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“Conhecemos a tecnologia na I.RIEDI e decidimos aplicar o produto em área total de 220 alqueires. O resultado já veio na primeira safra, pois percebemos um solo 20% menos compactado”, relata Pedro Aparecido da Silva, gerente da proprieda-de de Gilberto Winter e Edgar Netzel de São Luiz do Oeste

e certos tipos de escarificadores que não revolvam a terra. Porém estas práticas têm um custo muito elevado e seus resultados são pouco visíveis, além de durarem apenas uma safra.

Adubação biológicaPara resgatar a “terra de mato”, rica

em micro-organismos, a adubação bio-lógica surgiu como uma solução sus-tentável e eficaz. A tecnologia começou a ser utilizada no Brasil em 2000 pela empresa nacional Microbiol de Limei-ra – SP. Hoje o produto também é uti-lizado nos países vizinhos: Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e iniciando os trabalhos nos Estados Unidos. O Mi-crogeo é um componente balanceado, usado para alimentar, selecionar e multi-plicar a microbiota ruminal, conduzindo à fermentação adequada no processo de Compostagem Líquida e Contínua (CLC®). “O produto tem como objetivo selecionar e multiplicar os micro-orga-nismos desejáveis para diferentes cultu-ras”, destaca o representante comercial, Marcio Beckers, que atende a I.RIEDI. A Microgeo possui uma estrutura de apoio composta por um técnico que acompa-nha toda a operação e presta Assistên-cia Técnica (ATV) e também um Enge-nheiro Agrônomo (CAT) responsável por toda orientação e validação de resul-tados para demonstrar aos produtores a eficiência da Fertilização Biológica.

A tecnologia emplacou entre os produtores. No país, segundo informa-ções recentes do site Agrolink, mais de 5 mil agricultores aderiram ao Pro-grama de Restruturação de Solo Mi-crogeo. “A I.RIEDI oferece a tecnolo-

gia aos seus clientes desde 2009 e já tem 13 mil hectares utilizando o adubo biológico Microgeo”, informa Beckers.

A crescente adesão à tecnologia pelos produtores vem dos resultados que podem ser observados já na pri-meira aplicação. Segundo Pedro Apa-recido da Silva, gerente da propriedade de Gilberto Winter e Edgar Netzel em São Luiz do Oeste, na primeira safra o resultado foi 18% superior a safra anterior. “Conhecemos a tecnologia na I.RIEDI e decidimos aplicar o pro-duto em área total de 220 alqueires.

Adubação biológica surge como uma solução eficaz para combater os efeitos e perdas gerados pela compactação a cada nova safra

Compactação do solo reduz 70% da atividade microbiana a cada 5 anos, causando prejuízos diretos e indire-tos à lavoura

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A fertilidade do solo pode influenciar em até 60% a produtividade da lavoura. Por isso, não utilize qualquer fertilizante. Use o produto que possui mais de 10 anosde pesquisas, 600 campos demonstrativos e eficiência

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Mais informações sobre a tecno-logia entre em contato com a equipe técnica de qualquer fi lial da I.RIEDI

Benefícios do Microgeo

- Aumento da janela de plantio

- Maior exploração do solo pela planta

- Plantabilidade

- Sustentabilidade ao plantio direto

- Redução de custos com insumos

- Economia de combustível

- qualidade e aumento da produtividade

- Germinação uniforme e longevidade da

lavoura

O resultado já veio na primeira safra, onde percebemos um solo 20% menos compacta-do”, relata. Winter e Netzel construíram um tanque de 40 mil litros e desde 2011 aplicam o produto em todas as safras de verão e inverno.

Apesar de apresentar melhoras já na primeira aplicação, o efeito de adubação biológica é progressivo e contínuo. “A curto prazo, os melhores resultados aparecem em plantas que têm maior potencial de enraizamento, onde o efeito do adubo biológico é mais rápido”, explica o técnico agrícola da fi lial da I.RIEDI de São luiz do Oeste, Fábio Tobaldini.

Conforme o técnico, no distrito de São Luiz as propriedades que investem na adubação biológica conseguem maior enraizamento das plantas e retenção de água no solo, por isso as plantas são mais resistentes a seca e atestam melhor efi ciência no uso de fertilizantes, proporcionando, consequentemente, maior produtividade e lucratividade.

Fertilizante tradicionalApesar dos bons resultados apresentados pelo Microgeo, a adubação biológica não

substitui o fertilizante tradicional. “A adubação química tem o objetivo de fornecer macro e micronutrientes para as plantas. Já a adubação biológica tem o objetivo de restituir o solo com micro-organismos, que agem em conjunto com a planta, produzindo antibióticos, hormônios e disponibilizando os nutrientes, principalmente fosfatos, além de promover a reestruturação física do solo. Ou seja, a adubação química fornece os nutrientes e a adubação biológica faz com que esses nutrientes, através de ações microbianas, sejam disponibilizados e cheguem até a planta de uma maneira mais efi ciente”, explica Beckers.

BiofábricaO reservatório usado para a mistura dos produtos é chamado de Biofábrica. Pode ser

feito de fi bra, alvenaria ou um lago artifi cial, cuja altura não ultrapasse os 2 metros. É in-dicado que o tanque seja instalado próximo ao ponto de abastecimento de água, em local ensolarado e descoberto.

A mistura é composta de 15% de esterco bovino ou conteúdo ruminal, 5% de Microgeo e água. O volume produzido depende do tamanho da área da propriedade. Após 15 dias da mistura, a primeira calda está pronta para ser aplicada na lavoura, que pode ser realizada com qualquer pulverizador. A época de aplicação se inicia 10 dias após emergência, e o limite máximo para aplicar é antes do fechamento de rua da cultura. A dose recomendada é de 150 litros/ha uma vez a cada ciclo de cultura, respeitando a época correta de aplica-ção. Após a aplicação terá que ser feita a reposição do Microgeo com 2,5 % de Microgeo, completando com água.

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estino obrigatório para quem aprecia natureza e pescaria, o Pantanal é uma opção para os turistas que procuram um refúgio entre os belos pássaros exóticos - tais como tuiuiús, tucanos e araras-azuis, animais selvagens – como a onça-pintada e jacarés ou para pescar e saborear pei-xes típicos – entre eles o jurunpesem, piranhas e pacus.

O Pantanal é a maior área alagável do planeta, com uma extensão de 140 mil Km² dividido em 11 regiões no Brasil, nos es-tados do Mato Grosso (Pantanal Norte) e Mato Grosso do Sul (Pantanal Sul), abrangendo também os países Bolívia e Paraguai.

A região Sul compreende dois terços da planície pantaneira. A Nhe-colândia ou “Paraíso das Águas” e as cidades de Miranda e Aquidauana oferecem grande parte dos serviços de hospedagem e infraestrutura para turistas, e Porto Murtinho, as pescarias. Os principais acessos ao Sul são Campo Grande e Corumbá. Na parte Norte, ao sul de Cuiabá, os destinos mais conhecidos são Barão de Melgaço, com savanas e ninhais.

Considerado pela UNESCO patrimônio natural da humanidade, a principal atração turística no Pantanal é a pescaria.

Segundo Lincoln Nobuyuki Kobaiassi, sócio proprietário da empresa Pantanal Sul Turismo, o número de turistas no Pantanal tem aumentado a cada ano. “É o destino perfeito para os amantes da pesca e da natu-reza, mas também tem sido muito procurado para viagens de empresas com clientes e funcionários, já que o ambiente proporciona um contato maior entre as pessoas e não dispersa a atenção como nos grandes centros”, diz.

Para a pescaria, os turistas podem optar por duas modalidades: o ho-tel pesqueiro, onde a estrutura fica à beira do rio e o pescador pode sair de barco para locais de pesca ou o barco hotel, também conhecido por hotel flutuante. Neste último, o pescador navega nos rios pantaneiros, o local oferece toda infraestrutura de hospedagem, pesca e alimentação. Conforme Lincoln, esta última opção é mais interessante para grupos de 10 a 20 pessoas e o valor do pacote gira em torno de R$2.500,00 para cada pescador em um período de 5 dias.

Quando ir:As estradas de terra pantaneiras ficam transitáveis

apenas na seca, de abril a setembro. De novembro a fevereiro, época da piracema, a pesca é proibida no Pantanal

Quais os peixes mais comuns no Pantanal?Piranhas, Pacu, Pintado, Jeripoca, Jurupensem,

Cachara e DouradoOpções para a pesca:Existem opções de hotéis pesqueiros, à beira do rio

ou em hotéis flutuantes Custo médio:Os barcos hotéis giram em torno de R$2.500,00

por pessoa, durante um período de 5 dias, incluin-do 3 dias de pesca com todos os serviços inclusos (tais como alimentação, bebidas, hospedagem e pi-rangueiro). O valor é aplicado para um grupo de 20 pescadores

Cuidados que o turista deve ter:• Não entrar na mata• Cuidado ao retirar as piranhas do anzol• Repelente e protetor solar são indispensáveis

para os que visitam o Pantanal

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TURISMO

Considerado pela UNESCO patrimônio natural da humanida-de, a principal atração turística no Pantanal é a pescaria

Com mais de 140 mil Km², o Pantanal oferece opções de pesca nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Pantanal, um refúgio para amantes da natureza e pesca

Passeio fluvialpelos rios doPantanal

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onsequência do aqueci-mento das águas do Pa-cífico tropical, o El Niño é um evento comum. Ocor-re em intervalos que va-riam de dois a sete anos. Em 1997 ele mostrou toda a sua força ao elevar a

temperatura das águas do Pacífico em até 5 graus. O resultado foi uma montanha--russa na pressão atmosférica, com mu-danças bruscas na intensidade e no rumo dos ventos. Houve secas onde era para chover e tempestades onde devia apenas chuviscar. Calcula-se que os efeitos globais do El Niño de 1997 tenham levado à morte 23 mil pessoas e deixado 45 bilhões de dó-lares de prejuízo. A notícia é preocupante e tudo indica que, neste ano, terá início um El Niño, que poderá superar o fenômeno ocorrido há dezoito anos.

Sinais do El NiñoHá duas principais formas de identifi-

car o estabelecimento de um fenômeno desse gênero. Inicialmente, pela medição da temperatura das águas superficiais do Pacífico tropical. Se a elevação passar de 0,5 grau, configura-se um El Niño. Caso supere 1,5 grau, considera-se que ele é intenso. Hoje, o aumento está em torno de 1 grau. O El Niño chegou, porém não se estabilizou, e pelas estimativas de cli-matologistas, isso só deve ocorrer quando ultrapassar os 2 graus. Há quem aposte que chegará próximo dos 3 graus.

Outra forma de identificá-lo é por meio do chamado Índice de Oscilação do Sul (SOI). Trata-se de um número neutro, po-sitivo ou negativo, que mede a diferença da pressão atmosférica entre dois pontos da Terra, um na cidade australiana de Da-rwin e o outro no Taiti. Em situação nor-mal, ambos têm a mesma pressão. quan-do há um El Niño, cria-se uma diferença negativa entre eles.

Um olhar cuidadoso sobre o clima ao longo deste ano e as previsões para 2016 demonstram que estamos na iminência de um El Niño “crescido”. Há similaridades evidentes entre 1997 e 2015. Além da alta possibilidade de a temperatura média do Oceano Pacífico novamente se elevar mais

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MERCADO AGRÍCOLA

Fenômeno climático, que espalha secas e tempestades, já começou e deve se ampliar até 2016. Culturas típicas da temporada de verão, como soja e milho, podem se beneficiar

de 2 graus, nos dois casos a diferença apontada pelo SOI gira em torno de -15, o que evidencia uma disparidade radical en-tre a pressão atmosférica na Austrália e no Taiti. Por enquanto não sentimos os efeitos mais drásticos deste El Niño, mas um co-municado da Administração Nacional Oce-ânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa) alerta para o fato de que as piores consequências estão por vir. Há, segundo especialistas, 85% de probabilidade de o fenômeno continuar ao menos até abril do ano que vem.

Dimensão do fenômenoNo verão do Brasil, a “regra geral” em

anos de El Niño é que aconteçam períodos chuvosos no sul do país e secas mais rigo-rosas no Nordeste. Mas outras alterações climáticas indicam que este pode não ser o padrão para o próximo verão, período de desenvolvimento das plantas em que o cli-ma é crucial para a produtividade.

Chove quase metade do usual no nor-te e no nordeste brasileiros desde março deste ano. Em consequência, o risco de incêndios em florestas e de perdas na agricultura e na pecuária nordestinas é maior, com evidente prejuízo para a oferta de energia de fontes hidrelétricas e para o abastecimento de água. No sul, a quanti-dade de chuvas ocasionadas pelo El Ninho serão acima da média histórica. Culturas típicas da temporada de verão, como soja e milho, devem se beneficiar.

“Diante desse cenário climático a ten-dência é de um aumento da produção de soja no sul do país a níveis históricos Porém, cabe uma ressalva, o excesso de chuvas pode comprometer as fases como enchimento de grãos e colheita afetando a produtividade”, Christian M. de Almeida e Souza, Trader I.RIEDI.

Previsões assinalam efeito devastador do El Niño em duas décadas

FONTES: Revista Veja e INTL FC Stone

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No sul, houve 64% de aumento na quantidade de chuvas até o momento. Culturas típicas da temporada de verão, como soja e milho, devem se beneficiar

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Ferramentas de gestão e aplicativos de celular auxiliam o produtor na administração das atividades no campo. Medidas preveem processos mais organizados e lucro com o negócio

GESTÃO RURAL

conhecimento é hoje um diferencial competitivo entre os produtores. Tão im-portante quanto escolher os insumos e maquinários adequados para a atividade é saber controlar as informações da pro-priedade. Neste sentido, uma boa gestão permite identifi car os principais gargalos dos sistemas produtivos - o que possibilita tomar melhores decisões e traçar metas, a fi m de aumentar a efi ciência dos pro-cessos e alcançar uma maior rentabilida-

de com o negócio. “Um bom resultado é aquele em que as contas são pagas

em dia e temos dinheiro no bolso. Para isso é preciso fazer mais com menos, reduzindo os custos, eliminando desperdícios, me-lhorando a qualidade dos produtos do processo produtivo e elevando a produtividade”, explica Luciana Shizue Matsuguma, gerente técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –

SENAR. Para que este controle seja possível, a primeira atitude é

reconhecer a necessidade de ter uma organização profi ssional dos processos no campo. Saber que, adotar as decisões condi-cionadas apenas à experiência, à tradição, ao potencial da re-gião e à disponibilidade de recursos fi nanceiros e mão-de-obra, a curto prazo, podem apresentar resultados interessantes, mas quando a rentabilidade cai, torna-se mais difícil compreender quais foram as falhas e as causas do problema.

Sempre fi zemos desta maneira e deu certo, para que mu-dar? O questionamento, segundo a administradora e consultora do SENAR, Michele Piffer, é comum, mas evidentemente peri-goso. “As mudanças estão acontecendo muito rápido ao longo de cada safra, lote e produção. Precisamos ter em mente que a experiência acumulada é primordial, mas o acompanhamento das tecnologias de produção e administração são essenciais para a sustentabilidade das atividades agrícolas nos dias de hoje”, afi rma.

Invista na gestão da sua propriedade

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“Hoje acompanho todas as informações da propriedade, tais como previsão do tem-po, GPS, medição dos equipamentos, entre outras, direto do meu celular em qualquer lugar. Não me vejo mais administrando a fa-zenda sem o uso destes programas e aplica-tivos”, Rodrigo Miola, Sede Alvorada

9I.RIEDI AGROCULTURA | DEZ/JAN/FEV 15/16

Planejamento estratégico no campo

Ferramenta indispensável de qual-quer empresa, o planejamento estratégi-co também pode ser utilizado no campo para aperfeiçoar os processos de gestão. A ferramenta tem a função de pontuar os objetivos do negócio para depois estabele-cer estratégias necessárias para atingi-los.

“A importância de um planejamento es-tratégico dentro das empresas rurais dá-se justamente por estarmos colocando tudo o que pretendemos conquistar no papel, ou seja, a análise fi nal ainda estará no papel, não tendo prejuízos reais, caso essa análi-se venha a ser negativa. E sendo positiva, tem-se uma confi ança muito maior para a sua execução ”, diz Michele.

Para realizar um bom planejamento estratégico o produtor precisa fazer o le-vantamento numérico dos capitais da em-presa: natural, físico, fi nanceiro, humano e social para incluir em uma planilha de entradas e saídas. Ou seja, compreender a empresa em números. O empresário en-xergará o Valor Presente Líquido – VPL e a Taxa Interna de Retorno – TIR, que são os resultados satisfatórios ou não da pro-priedade.

Administrando uma empresaA propriedade rural deve ser consi-

derada uma empresa. Nesta empresa há pessoas, terras, insumos, equipamentos e recursos fi nanceiros para serem utilizados nos negócios.

um bom controle fi nanceiro e orça-mento de caixa evita o desconhecimento do resultado do negócio, aumento ou di-minuição das atividades exploradas, inves-timentos desnecessários, endividamento e improdutividade.

Conforme a publicação científi ca “Ferra-mentas de gestão para tomada de decisão na propriedade rural familiar”, das autoras Mariana Tramontin, Elisangela Piasentini e Marciela Rodrigues da Silva, pequenos pro-dutores devem ter em mente a seguinte prerrogativa: se eu puder fazer retiradas apenas do lucro da empresa - que repre-senta o que sobra após os descontos de todas as despesas - a propriedade sempre terá capital, mantendo o funcionamento sadio do negócio. Caso contrário terei que buscar recursos de terceiros para estrutu-rar a próxima safra. “Para tanto será ne-cessário saber qual o seu custo desembol-sado na produção. Com um bom controle e registro é possível levantar pontos como qual o ganho da atividade, qual o gasto, qual o lucro, qual a rentabilidade, onde se pode melhorar, em que é melhor investir”,

afi rmam. Ainda segundo as autoras, o controle

fi nanceiro e orçamento de caixa são pro-cessos fundamentais para a gestão da propriedade. “Mesmo que a propriedade seja pequena, esses dois controles são es-senciais para se conhecer os gastos e qual o retorno que a propriedade está dando”, completam.

Ferramentas gerenciais Independentemente do tamanho da

propriedade ou do volume de negócios, al-gumas ferramentas podem auxiliar o pro-dutor a ter uma gestão mais profi ssional. A primeira etapa são as anotações. Estas devem fazer parte da rotina de qualquer empresário. O produtor pode utilizar-se de cadernos, planilhas ou até mesmo de programas e aplicativos específi cos para preencher com as informações coletadas no campo. Novos softwares e aplicativos para tablets e smartphones estão sendo lançados, para auxiliar no gerenciamento das atividades no campo.

Com eles o produtor pode acompanhar em tempo real dados do plantio e da co-lheita de suas lavouras, obter informações sobre o preço das commodities na bolsa de Chicago, além de poder observar as carac-terísticas do solo e programar a irrigação e aplicação de fertilizantes na medida certa.

Graças a estas ferramentas, o enge-nheiro agrônomo e produtor Rodrigo Mio-la, conseguiu incrementar maior produtivi-dade em sua propriedade de 900 hectares

em Sede Alvorada. Filho de agricultor, Ro-drigo convive no ramo desde criança. “No-tei um profundo avanço tecnológico dire-cionado aos agricultores nos últimos anos. Hoje acompanho todas as informações da propriedade, tais como previsão do tempo, GPS, medição dos equipamentos, entre outras, direto do meu celular em qualquer lugar. Não me vejo mais administrando a fazenda sem o uso destes programas e aplicativos”, diz.

Apesar de todos os avanços, o produ-tor avalia que gerenciar uma fazenda é diferente de administrar um comércio, por exemplo. “O controle precisa ser diferen-ciado, considerando que existe um centro de custo para os maquinários, outro para talhas da lavoura. Para estes controles ainda não existem programas específi cos. Apesar de todos os avanços ocorridos, temos ainda muito ainda que evoluir em tecnologia”,

Considerando que a gestão das lavou-ras está sendo transmitida para as próxi-mas gerações - afoitas e hiperconectadas por tecnologia - é provável que novas ferramentas surjam para suprir as neces-sidades do produtor e aprimorar cada vez mais a gestão das propriedades rurais. Ao fi m, saber aliar a vasta experiência ao co-nhecimento sobre ferramentas de gestão tornará a atividade agrícola cada vez mais sustentável e profi ssional, trazendo benefí-cios não apenas para o produtor, mas para todos que dependem direta ou indireta-mente da cadeia agrícola.

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Planilha de custos fi xos ajuda a organizar as informações do negócio, de modo que possam ser analisadas e avaliadas pelos gestores

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Programa Empreendedor RuralO objetivo principal do programa é oportunizar ao participante ter uma visão mais clara de seu papel na sociedade bra-sileira, para que ele possa melhorar a sua qualidade de vida e de sua família.

Negócio Certo RuralVoltado para pequenos produtores rurais e suas famílias, que aprendem a desenvolver e melhor administrar a pequena propriedade rural, por meio de ferramentas simples de gestão.

Gestão RuralO curso ensina o produtor a fazer cálculos referente ao custo de cada benfeitoria, equipamento, maquinário, veículo da propriedade, calculando os juros, seguros, depreciação e manutenção necessários para cada item da propriedade.

Mercado FuturoDesperta o interesse dos agropecuaristas paranaenses para os mecanismos de redução de risco e a conhecer os prin-cípios básicos e os mecanismos para a proteção de preços agropecuários no Brasil, através de operações em Bolsa de mercadorias e futuros.

Inclusão DigitalCurso básico de computação que ensina a montar arquivos de texto, planilhas para controle da empresa, mandar e rece-ber e-mails, e navegar pela internet em páginas interessantes para o seu desempenho profi ssional.

Mais informações sobre os cursos no site www.sistemafaep.org.br

• Farmlogs: aplicativo gratuito para gerenciamento de fazendas, desenvolvido em Ann Arbor, no Michigan, no Meio--Oeste dos Estados unidos. Possibilita acessar dados sobre plantio e colheita, preço das commodities na bolsa de Chicago, características do solo e a quantidade exata de chuva que cai em cada parte da propriedade, para então programar a irrigação e a aplicação de fertilizantes na medida certa.

• Fields Area Management: aplicativo que permite fazer, com alguns toques na tela, toda a medição do perímetro e o cálculo de áreas utilizando imagens de satélite. Basta localizar a propriedade por meio das coordenadas GPS e fazer a marcação dos pontos.

• INMET Tempo e Clima: utilizando dados do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), o aplicativo for-nece dados como previsão do tempo para os próximos cinco dias, além de informações como precipitação, temperatura e umidade.

• Commodities Market Prices: o aplicativo reúne as principais cotações de commodities agrícolas em Bolsas como Chicago e Nova Iorque, além da variação cambial do dia. É possível selecionar os contratos favoritos, criando listas customizadas, sendo possível obter acesso a dados como valor de abertura, valor de fechamento e variação dos preços entre os pregões.

• Strider: o sistema consiste de um software para analisar os dados e de um tablet com sensores para coletar indica-dores como quantidade de pragas e fertilidade do solo.

Cursos do SENAR ajudam a aprimorar conhecimentos sobre gestão da propriedade

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Aplicativos úteis para o produtor

Cursos

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Empresas Parceiras

AgrichemAristaBayerDupontFort GreenMicrogeoMonsantoPlanovaleT.M.F

AgroesteBasf BrasmaxEmbrapaI.RIEDIMosaicNideraTimac AgroT.M.G

FOR_ANU_BLACK_AWAKEN_68x274mm_FINAL.indd 1 11/11/15 17:36

DIA DE CAMPO

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gendada para os dias 7 e 8 de janeiro, a 13ª edi-ção do Dia de Campo da I.RIEDI - focada na cultu-ra da soja - será realizada pela segunda vez no cam-

po experimental da empresa em Toledo/PR, localizado às margens da BR 163, ao lado do Complexo Industrial de Se-mentes (CIS). O evento terá 18 estações tecnológicas compostas com novidades em cultivares, defensivos, fertilizantes e condicionadores de solo.

O Dia de Campo da I.RIEDI tem o objetivo de apresentar aos clientes da empresa o que há de melhor e mais re-cente em insumos agrícolas, para que o produtor possa se planejar para a safra seguinte. “A melhor maneira de defi nir sobre uma cultivar ou pelos químicos é observar como eles reagem nos solos da região. O Dia de Campo da I.RIEDI proporciona esta experiência de analisar como o produto se comporta no campo demonstrativo, além de dar a oportuni-dade dos produtores esclarecem dúvidas com especialistas e representantes das empresas do ramo”, destaca o coorde-nador do Dia de Campo, o engenheiro agrônomo Fernando Berti.

Nesta edição, a I.RIEDI traz novida-des em cultivares de soja RR e Intacta RR2 PRO e biotecnologia. As parcelas demonstrativas foram implantadas com as cultivares I PRO e RR.

Outra novidade do evento é a progra-mação. Este ano, a sequência de ativida-des foi alterada para proporcionar maior comodidade aos clientes. “O evento co-meçará às 8h com uma breve abertura

e logo na sequência iniciará o ciclo de visitas ao campo experimental. Na parte da tarde acontecem a palestra técnica e as dinâmicas. “As mudanças nos horá-rios oportunizarão aos produtores uma melhor participação no evento”, explica Berti. Como todos os anos, acontecerão também atividades direcionadas ao pú-blico feminino.

Mais informações e convites para o

evento procure uma das fi liais da I.RIEDI

AVisitantes

07-01 08-01

GuaraniaçuCascavel CorbéliaCéu AzulEspigão AzulSede AlvoradaSão Luiz do OesteSão Pedro do IguaçuPérola IndependenteToledo

GuaíraTerra RoxaSanta RitaIracema Do OesteAssis ChateaubriandNova Santa RosaMaripáEncantado Do OesteToledoPalotinaBragantina

acontece nos dias 7 e 8 de janeiro,em

Toledo

acontece nos dias

Dia de Campode Verão I.RIEDI

Em sua 13ª edição, o maior evento técnico da I.RIEDI apresentará 18 estações e nova programação

12 I.RIEDI AGROCULTURA | DEZ/JAN/FEV 15/16

SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS

caminho do progresso do Oeste: no São Luiz Há 25 anos a I.RIEDI acreditou em um pequeno distrito de Toledo e instalou a sua 6ª filial, proporcionando melhorias importantes em logística e infraestrutura

om pouco mais de mil habitantes, São Luiz do Oeste – distrito de To-ledo/PR – se destaca em uma região essen-cialmente agrícola de pequenas e médias pro-

priedades, porém com altas produtivi-dades. O clima favorável à agricultura e o bom nível tecnológico empregado nas lavouras da região proporcionam produ-tividades que excedem as 180 sacas de soja e 270 de milho na segunda safra.

Foi por este motivo que a I.RIEDI decidiu pela abertura da sua 6ª filial no dia 6 de março de 1990. Um pequeno escritório e quatro moegas atendiam às necessidades dos primeiros clientes da unidade, que antes precisavam trans-portar a produção até Toledo.

A estrada era precária e de difícil acesso. “Chegava a fazer 12 viagens por dia carregando 400 sacas de soja para a I.RIEDI”, conta Lautério Massing – um dos primeiros clientes e prestadores de serviços de logística para a I.RIEDI. O agricultor possuía duas carretas e dois trucks e fazia o transporte da produção do distrito para as unidades da I.RIEDI de Pérola Independente e Toledo. “A I.RIEDI trouxe o progresso para os agricultores de São Luiz, que passaram a investir mais em suas propriedades depois que receberam auxílio técnico e estrutura para descarregar a produção”, complementa Massing, gaúcho e um dos pioneiros do distrito.

Outro produtor e pioneiro de São Luiz do Oeste foi o paulista Antero Manzat-ti (in memoriam), pai de José Antônio Manzatti - que administra as terras da família junto com a mãe Leonor Lobre-gatti Manzatti. Com o auxílio e apoio da mãe, José teve que aprender cedo a administrar a propriedade. “Aos 11 anos de idade já dirigia trator e fazia o

que era necessário na lavoura”, conta josé, que antes da abertura da filial da I.RIEDI de São Luiz já negociava com a filial da empresa de Toledo. Sexto filho de uma família de sete irmãos, José foi o designado para administrar as terras da família. “A I.RIEDI foi muito importante para nós nestes longos anos de parce-ria. Os investimentos feitos pela empre-sa no distrito ajudaram a amenizar as dificuldades, principalmente as de des-locamento, que acarretavam perda de tempo na estrada até Toledo”, completa.

Neudir De Cezare começou a traba-lhar na I.RIEDI no dia 6 de março de 1990, a partir do dia da abertura da fi-lial. O primeiro emprego aos 16 anos de idade era fazer a emissão dos romaneios da balança da unidade de São Luiz. Hoje Neudir é gerente da filial, cargo o qual exerce há mais de quatro anos. Relata que uma das principais mudanças que proporcionaram melhorias para os agri-cultores de São Luiz foi a concretização da rodovia municipal que liga o distri-to à Toledo. “O asfalto foi concluído em 2009 com o apoio da I.RIEDI, prefeitu-ra de Toledo e moradores do local. Os 14 km que distanciam o distrito de São Luiz à Toledo era um trajeto que, um tempo atrás, percorríamos uma vez por semana. Hoje ficou muito prático e em poucos minutos conseguimos chegar ao destino”, conta.

Outro grande benefício para os agricultores do distrito foram os inves-timentos que a I.RIEDI fez em infraes-trutura. Em 2013 finalizou uma obra de ampliação que recebeu a instalação de um silo, balança de expedição, sala de classificação e sistema de captação de poluentes. “Os investimentos mostram a importância que o distrito de São Luiz do Oeste tem para a I.RIEDI e o quanto ainda temos para crescer no agronegó-cio na região”, pontua o gerente.

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LAUTÉRIO MASSING: “A I.RIEDI trouxe o progresso para os agricultores de São Luiz”

JOSÉ ANTÔNIO MANZATTI:“Os in-vestimentos feitos pela empresa no dis-trito ajudaram a amenizar as dificulda-des, principalmente as de deslocamento, que acarretavam perda de tempo na es-trada até Toledo.”

Hoje - 2015

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NEUDIR DE CEZARE: Começou a traba-lhar na unidade da I.RIEDI de São Luiz do Oeste fazendo a emissão dos romaneios da balança e hoje é gerente da filial

Início - 1990

13I.RIEDI AGROCULTURA | DEZ/JAN/FEV 15/16

Assis Chateaubriand: ponto de encontro de amigosO município, que já foi considerado a capital brasi-leira do trigo, sedia a 7ª filial da I.RIEDI

ma mesa redonda, um cafezinho e um bom papo fazem parte da rotina dos amigos Djalma Al-ves de Lima e Edwin Waldemar Brosda

há mais de 20 anos. O ponto de encon-tro é a filial da I.RIEDI de Assis Chate-aubriand, que desde a sua inauguração em 18 de fevereiro de 1994, é o destino preferido dos assis-chateaubriandenses para negociar, atinar informações sobre o mercado agrícola ou apenas jogar con-versa fora.

Edwin e Djalma estão entre os clien-tes pioneiros da filial da I.RIEDI em As-sis Chateaubriand. Brosda recorda-se que os primeiros negócios feitos com a empresa foram na base da troca de insumos pela produção. “A I.RIEDI con-fiou em mim desde os primeiros acordos e a partir de então mantivemos, o que considero, uma relação de parceria”, relata o produtor que guarda consigo como recordação a primeira nota emiti-da pela I.RIEDI em seu nome.

O produtor Djalma Alves de Lima en-tregou a primeira safra de milho safrinha na filial da I.RIEDI de Assis em 1994. “Foi uma safra difícil e nenhuma cerea-lista aceitava receber a minha produção. A I.RIEDI me deu um voto de confiança e principalmente por isso nunca mais tive dúvidas sobre os benefícios que a empresa poderia me proporcionar”, con-firma.

Assis Chateaubriand possui 34 mil habitantes e está situada em uma das regiões mais produtivas do oeste para-naense. “Já foi considerada a capital do trigo”, relembra Reneo Dahmer. Segun-do fontes do IBGE, em 2014 o município produziu 364.650 toneladas de milho, 221.314.toneladas de soja e 9.900 tone-ladas de trigo, destacando-se o agrone-

gócio como a principal fonte econômica do município.

Dahmer foi o primeiro funcionário registrado na filial de Assis. Trabalhou por cinco anos como gerente operacio-nal na unidade da empresa em Palotina, onde nasceu a I.RIEDI. Depois assumiu a mesma função até se aposentar na unidade de Assis. “Acompanhei quando começaram as construções das primei-ras moegas da nova filial em 1993. Foi um período chuvoso e o nosso maior re-ceio era não conseguir finalizar as obras a tempo para receber a safra de soja”, recorda Dahmer. A unidade ficou pronta em 10 de março de 1994, dia em que armazenou a primeira carga de soja. “Tive o prazer de ver a empresa cres-cer em infraestrutura e novos clientes e fortalecer virtudes como honestidade, a qual admirava nos donos da empresa”, conclui Dahmer.

A filial de Assis da I.RIEDI realizou os seus mais recentes investimentos em 2013, implantando uma nova balança de expedição, uma sala de classificação, um equipamento para captação automática de resíduos. Em 2014 realizou investi-mentos aumentando a capacidade de beneficiamento e secagem. Possui uma infraestrutura de quatro moegas e qua-tro silos. Seus armazéns têm potencial para receber 18 mil toneladas de grãos.

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INÍCIO – 1993

Ata do dia da inauguração da filial de Assis Chateaubriand

RENEO DAHMER (centro) foi o pri-meiro funcionário da I.RIEDI de Assis Chateaubriand e os amigos DJALMA

ALVES DE LIMA e EDWIN WALDE-MAR BROSDA, clientes pioneiros da

empresa

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EVENTOS REALIZADOS

Em agosto, colaboradores da Sede Administrativa e fi liais pró-ximas participaram de uma palestra com o médico endocrino-logista Fabiano Sandrini sobre saúde do homem. O evento foi realizado em parceria com o Cascavel Azul, e teve como objetivo fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção das doen-ças relacionadas ao homem, além da melhoria da qualidade de vida.

O médico falou aos presentes sobre as principais doenças liga-das ao homem (problemas de pressão, coração, diabetes, dentre outros), além da importância de desmistifi car os tabus existentes em relação aos exames de prevenção ao câncer de próstata.

A I.RIEDI, em parceria com as empresas parceiras Du-Pont, Mosaic e Embrapa, promoveu na fi lial de Guaraniaçu um dia de campo voltado a cultura do Trigo. O evento foi realizado na propriedade do cliente Érico Cassol, e de acordo com o gerente da fi lial, Roberto longo, foi feito o lado a lado com o lançamento BRS Graúna comparado ao CD 150, a diferença entre os dois foi de 14 Scs/Alq.

Mais de 350 produtoras rurais pintaram de rosa a ASSE-MA (Associação dos Servidores Municipais de Assis Chate-aubriand) no evento “Outubro Rosa: I.RIEDI na luta contra o câncer”. Esta é a terceira edição do evento, promovido pela I.RIEDI em parceria com o Cascavel Rosa, que tem como objetivo alertar as mulheres sobre a importância de se cuidarem. Participaram agricultoras das fi liais de Assis, Bragantina, Encantado e Iracema do Oeste.

Os médicos do Centro de Oncologia do Oeste do Para-ná (COOP), leandro Rodrigo Acosta e Marcio jachetti Ma-ciel palestraram às presentes sobre o câncer de mama e a importância do autoexame e também as alertaram dos perigos e benefícios do uso de medicamentos e sobre des-cobertas recentes no tratamento contra o câncer.

Para a presidente do grupo I.RIEDI, Wanda Inês Riedi, é uma alegria poder reunir agricultoras e colaboradoras no evento para que elas possam tirar um dia com o objetivo de cuidarem de si. “queremos com essas palestras cons-cientizar as participantes sobre a importância de se cuida-rem. O diagnóstico precoce pode salvar vidas”.

Homem também tem que se cuidar

Produtores participam de Dia de Campo de Trigo em Guaraniaçu

Mar de Rosas: I.Riedi na luta contra o câncer

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INFORMATIVO CIPA

Estudantes de agronomia da Faculda-

de Assis Gurgacz (FAG) realizaram uma

visita técnica em setembro ao Complexo

Industrial de Sementes (CIS) da I.RIEDI,

acompanhados pelo professor Eloir José

Assmann. Na oportunidade o engenhei-

ro agrônomo, Tarcísio Hendges, respon-

sável técnico da área de produção de

sementes da empresa apresentou passo

a passo todo o processo de beneficia-

mento de sementes da I.RIEDI.

Você sabe o que é CIPA?A Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA) tem como objetivo prin-cipal prevenir acidentes dos funcionários (efetivos e terceiros), clientes, motoristas e fornecedores através de orientações (pa-lestras, treinamentos, panfletagem, etc) e/ou através de reivindicações à direção da empresa para melhorias dos ambientes e aquisição de equipamentos de proteção.

Você sabe o que é CIPEIRO?É o funcionário que faz parte da CIPA,

cada filial tem ao menos um. Ele é muito importante para garantir a segurança de todos os colaboradores (efetivos e tercei-ros), clientes, motoristas e fornecedores, pois conhece bem a atividade da empresa e recebeu treinamentos adequados para prevenção de acidentes.

Você sabe quem é o Cipeiro da sua unidade?

Informe-se, pois ele é seu aliado. É a primeira pessoa que você deve procurar se sofrer algum acidente, para tirar dúvidas ou se encontrar uma situação que gere ris-co de acidente.

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AgendaFERIADOS NACIONAIS E DATAS COMEMORATIVAS 25/12 /2015 – Natal01/01/2016 – Confraternização Uni-versal09/02/2016 – Carnaval25/03/20016 – Paixão de Cristo27/03/2016 – Páscoa EVENTOS IRIEDI29/12/2015 – Aniversário Fundação I.RIEDI07 e 08/01/2016 – Dia de Campo PALOTINA13/12/2015 – Almoço da Padroeira Santa Luzia (Comunidade Rio Azul) NOVA SANTA ROSA06/12/2015 - Festa do leitão à Puru-ruca (Pavilhão da Igreja Católica) GUAÍRA06/12/2015 – Festa na comunidade Maracaju dos Gaúchos (Capela Nossa Senhora de Caravagio) TOLEDO14/12/2015 – Feriado municipal - Emancipação Política31/12/2015 – Réveillon Popular (Par-que Ecológico Diva Paim Barth) TERRA ROXA14/12/2015 – Feriado municipal - Emancipação Política

Acadêmicos da FAG visitam CIS

16 I.RIEDI AGROCULTURA | DEZ/JAN/FEV 15/16

aseado em pesquisas e trabalhos a campo, o Siste-ma Funcional de Nutrição (SFN) da Fortgreen trouxe importantes resultados nesta segunda safra de milho e trigo 2015 em nutrição de planta e redução de perdas provocadas por fatores abióticos, tais como: estresse hídrico, carências nutricionais, fi totoxicida-des e desequilíbrios fi siológicos durante todo o ciclo fenológico da cultura.

Pertencentes à linha Premium da Fortgreen, os produtos Awaken e Black Gold possuem formulações que con-tam com aditivos químicos e aumentam o poder de penetração, de espalhamento, de umectação e absorção no momento da aplicação.

O Awaken é composto da tecnologia ZC Tec, mundialmente

conhecida nos EUA, Europa e Brasil, usado no tratamento de sementes estimula fi siologicamente as plantas proporcionando maior e melhor germinação e emergência, melhor estabeleci-mento da cultura e maior número de plantas emergidas por metro linear.

O Black Gold é um produto orgânico com alto teor de subs-tâncias Húmicas e Fúlvicas em sua composição. Possui PH áci-do, variando de 4 a 4,5, único no mercado nacional. O produto apresenta altas respostas em aplicação foliar em várias culturas, principalmente em milho e trigo, proporcionando maior enrai-zamento das plantas e maior disposição de nutrientes no solo.

O Preventive B fecha o Sistema Funcional de Nutrição. Possui Fosfato, Fosfi to e Boro em sua formulação, combinando fonte de energia e indução de resistência as plantas.

Sistema Funcional de Nutrição combate fatores abióticos e promove resultados na safrinhaResultados com Black Gold e Awaken da linha Nutrição e Fisiologia Premium da Fortgreen superam índices de produtividade em lavouras da região

NÚMEROS DO CAMPO

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AÇÃO

Produtor: Yoshakasu Murato Filial:Bragantina-PRProduto de difusão:AWAKENÁrea padrão produtor:7.075,5 m²Área da tecnologia: 4.979, 1 m²

Técnico: Ricardo Topper Produtor: Fazenda Bandeirantes Filial:Guaíra-PRProduto de difusão:Black GoldÁrea padrão produtor: 726.000 m²Área da tecnologia: 242.000 m²

Técnico: Everton NakaiProdutor: Claudir F. Bressanelli Filial:Espigão Azul-PR Produto de difusão:Black Gold e Sais 20-05-05Área padrão produtor:24.200 m²Área da tecnologia: 24.200 m²

Técnico: Rogério WitteProdutor: Família Donin Filial:Sede Alvorada-PRProduto de difusão: Black GoldÁrea padrão produtor:242.000 m²Área da tecnologia: 48.400 m²

“O resultado foi muito bom e signifi cativo, pretendo usar na

próxima safra.”

“Depois da aplicação, as plantas se mantiveram mais verdes e uniformes. Tivemos mais espigas por metro qua-

drado, espigas mais pesadas e um excelente desenvolvimento de raiz.”

“Observamos uma maior uniformidade no pendoamento. Tivemos resultados positivos em duas safras e vamos usar

o BlackGold novamente.”

“Após a aplicação avaliamos que as plantas fi caram com um verde

mais intenso, sistema radicular mais desenvolvido, obtivemos uniformida-de de espigas e aumento de peso de grão, resultando em incremento de

produtividade signifi cativo.”

Padrão produtor

Padrão produtor

Padrão produtor

Padrão produtor

Produtividade safrinha de milho 2015:

Produtividade safra de trigo:

Produtividade segunda safra de milho 2015:

Produtividade segunda safra de milho 2015:

Tecnologia I.Riedi

Tecnologia I.Riedi

Tecnologia I.Riedi

Tecnologia I.Riedi

+55 sc/alq

+41,89 sc/alq

+20 sc/alq

+21,73 sc/alq

240 sc/alq

299 sc/alq

108 sc/alq

372,24 sc/alq

185 sc/alq

257 sc/alq

88 sc/alq

350,51 sc/alq

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uando pai, fi lho e tio – Onivaldo Mioto, Evandro Mioto e Devarlei Kuhn – se reúnem para planejar a execução de uma pro-va, o objetivo dos três é único e modesto: che-gar ao fi nal do percurso.

Mas quando o motor do Jeep Willys CJ5 1957 começa a rugir, a adrenalina toma conta e a meta da equipe torna-se mais audaciosa: “só pensamos em vencer”, diz Devarlei.

O relato refere-se às competições automobilísticas de jipeiros em que a família costuma participar. Desde 2008, depois que conseguiram comprar o pri-meiro jeep, que estava à venda na fren-te de um posto de gasolina à beira da estrada, a família participa de provas de regularidade. Evandro é o navegador, quem orienta o piloto pelo caminho e velocidade corretos que constam na pla-nilha da prova, Devarlei é quem pilota, responsável por seguir os orientações do navegador e Onivaldo assume a função de “zequinha”, passageiro que preocu-pa-se em deixar o veículo nos “trinques”.

A paixão por Jeep, segundo Dervalei, vem de longa data. “Sempre gostei e admirei”, afi rma. Com a aqui-sição do jeep Willys, após algumas re-formas e investimentos para aprimorar o veículo para as trilhas, o trio passou a levar a sério o hobby. Participaram de mais de 50 provas e foram campeões em 2013 na categoria Jeep, em uma das competições mais importantes do Para-ná – a Copa Iguaçu - e venceram no ano passado, na mesma categoria - o Trans-catarina.

“O Transcatarina foi o maior desafi o e a competição mais importante para nós. A prova aconteceu em três dias com um percurso total de 850 quilômetros e

JIPEIROS

mais de 160 carros envolvidos no even-to. Tiramos o primeiro lugar na categoria Jeep”, relata Evandro.

A categoria Jeep, está presente em alguns campeonatos, sendo específi -co para veículos fabricados até 1983. As competições englobam três categorias: turismo, graduado e máster. “No espor-te, a prática leva à perfeição. Estamos sempre aprimorando nossas habilidades e aprendendo um com o outro com as experiências nas competições”, diz De-varlei.

Os três participam do grupo dos Jipeiros de Cascavel e estão inscritos na Confederação Brasileira de Automo-bilismo (CBA). Adquiriram recentemente outro carro para usar nas competições. Para ser um jipeiro, além de gostar de natureza e aventura, é preciso conside-rar um investimento constante nos veí-culos, além dos custos com combustível, hospedagem e inscrição nas provas. Segundo Devarlei, os gastos em uma prova giram em torno de R$800,00, se o veículo não quebrar. “Mas o investimen-to sempre compensa por toda emoção, união e parceria que o esporte possibili-ta”, fi naliza Devarlei.

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Q Curiosidades

* O nome Jeep se tornou praticamente um sinônimo global para designar veícu-los off-road. Atualmente a marca norte--americana jeep pertence ao conglome-rado FCA (Fiat Chrysler Automobiles).

* Para evitar a decapitação de soldados a bordo de jeeps por fi nos cabos de aço estendidos nos campos de batalha, foi adotada uma haste frontal de ferro com a mesma função das que vemos, hoje em dia, nas motocicletas, como proteção a barbantes.

* O primeiro Jeep tinha pneus com sulcos desenhados em forma de “V”, bem parecidos com os pneus de trator. Os militares americanos solicitaram uma in-teligente mudança, alterando o desenho da borracha de forma que os inimigos não pudessem identifi car pelo rastro se o carro estava indo ou vindo.

Evandro e Devarlei venceram no ano passado a compe-tição Transcatarina, na modalidade Jeep, com o Jeep Willys

CJ5 1957

Adrenalina em família

Onivaldo Mioto, Evandro Mioto e Devarlei Kuhn dividem a mesma paixão pelo Jeep e pelas competições

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ípicas do México, as paletas recheadas tornaram-se sensação também no Brasil ao incorporar ao tradicional picolé, recheios fartos e o sabor natural de frutas. O principal diferencial das paletas está em sua composição: produzida com ingredientes artesanais e selecionados, não possuem conservantes e colorantes. A marca de paletas mexicanas Lovita nasceu em Cascavel/PR, em 2014, e conta hoje com mais de mil pontos de venda nos estados do Paraná e Santa Catarina. Segundo Victor Salmoria, um dos proprietários da empresa, o sabor mais apreciado da marca é o de morango com leite condensado.

Para os que desejam apreciar uma autêntica paleta mexicana feita em casa, a engenheira de alimentos da empresa lovita, jaque-line Morelli, criou uma receita exclusiva para a revista AgroCultura com o sabor mais vendido da marca.

Rendimento:

8 unidades

- 4 xícaras de morango- 1 ½ xícara de água- ½ xícara de açúcar- 1 pacote de 12g de gelatina em pó sem sabor e incolor- 1 caixinha de leite condensado

- Copos descartáveis de 180ml- Copos descartáveis de 50ml- Grãos de feijão- Palitos para picolé

Modo de fazer:

1) Em um liquidifi cador, bata as 4 xícaras de morango, 1 xícara de água, ½ xícara de açúcar e o pacote de gelati-na dissolvido em ½ xícara de água quente.

2) Com ¾ dessa calda preencha até a metade os copos descartáveis de 180 ml, em seguida coloque os copos descartáveis de 50 ml preenchido com grãos de feijão no centro dos copos de 180 ml, para que o mesmo afunde na calda de morango e deixe um espaço para adicionar o recheio, no caso o leite condensado, e então coloque no congelador, por volta de 2 horas.

3) Assim que estiver congelado, retire o copo de 50 ml do centro e preencha com leite condensado e leve ao congelador novamente, por volta de 1/2 hora, para que o leite condensado fi que mais fi rme, então coloque os palitos de picolé no centro e deixe por mais 1 hora no congelador.

4) Por fi m, retire do congelador e cubra o leite conden-sado com o que sobrou da calda de morango e volte ao congelador por mais 2 horas. A paleta caseira está pron-ta, somente retire o copo descartável e desfrute.

de morango com leite condensado

Paleta caseira

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Materiais:

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Empresa de paletas de Cascavel/PR desenvolve receita caseira exclusiva para a revista AgroCultura

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