gestações conscienciais; coletânea de artigos gpc-grinvex; vol.1; n.1
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GESTAÇÕES CONSCIENCIAIS
C o l e t â n e a d e Ar t igos G r i n v e x - Rio
Artefatos do Saber • Motivação Holopensene da Invéxis • Holografia
Multimídia • Tema Livre
GESTAÇÕES CONSCIENCIAIS
Coletânea de Artigos Grinvex - Rio
Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Dezembro, 1994.
ORGANIZADORES
Débora Machade
Laêmo Loche
Rodrigo Felismino
Tânia Ferraro
INSTITUTO INTERNACIONAL DE PROJECIOLOGIA
Ia Edição - 1994 - Tiragem = 500 exemplares.
Nota: Os direitos autorais desta edição foram graciosamente cedidos pelos autores, integrantes do Grinvex-Rio, ao Instituto Internacional de Projeciologia.
Impressão: Gráfica Portinho Cavalcanti
Digitação e Editoração Eletrônica: Grinvex-Rio
Ficha catalográfica preparada pelo Centro de Informação e Documentação do IIP - Instituto Internacional de Projeciologia
G393 GESTAÇÕES conscienciais: coletânea de artigos GPC-Grinvex. 1a edição-Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia, 1994 / . v . l ; n . l ; 5 il.
28 cm.
1. Conscienciologia. 2. Projeciologia. I. Instituto Internacional de Projeciologia.
CDD: 133 1/94 CDU: 133
IIP - Instituto Internacional de Projeciologia R. Santo Amaro, 4/3° andar - Glória - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - CEP 22221-230
Fone /Fax (021)221.8954 Caixa Postal 70.000 - CEP 22422-970
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação,
fotocópia ou outros), sem permição expressa da Editora.
Introdução
Carta de Apresentação
Grinvex é um grupo de pesquisa formado por inversores existenciais que visam otimizar sua evolução
através da técnica da Invéxis.
Sediado no Instituto Internacional de Projeciologia, sem o qual este o Grinvex não existiria, temos como
um dos principais objetivos levar o esclarecimento às consciências através de artigos e trabalhos realizados
pelos seus integrantes.
Inicialmente o grupo chamava-se GPC, sendo o primeiro Grupo de Pesquisa da Consciência do IIP. Mais
tarde, outras categorias de GPC foram criadas, surgindo então a necessidade de uma denominação que
explicitasse mais a proposta do grupo.
Este documento objetiva dar continuidade à tarefa do esclarecimento realizada pelo GPC-Grinvex. Como
é um projeto piloto, nesta primeira coletânea temos apenas trabalhos do GPC-Grinvex-Rio, mas esperamos
que as próximas edições tenham trabalhos de todos os Grinvexes do Brasil.
Com isso pretendemos a propagação e o fortalecimento do Holopensene da Inversão Existencial
alcançando os possíveis inversores, bem como fornecer mais subsídios àqueles que já praticam a Invéxis
e cooperar com projetos dos demais Grinvexes, como por exemplo: O Jornal da Invéxis (GPC-Grinvex-
SP) e Preceitos Básicos de Redação Científica (GPC-Grinvex-MG), estimulando novas iniciativas.
Esta coletânea engloba todos os artigos produzidos até hoje pelo GPC-Grinvex-Rio e que foram para o
painel de exposições, divididos nos seguintes temas: Artefatos do Saber, Holografia, Motivação,
Holopensene da Invéxis e Multimídia. A parte de Tema Livre está direcionada aos trabalhos realizados
por inversores que foram apresentados em Simpósios, Palestras e trabalhos pessoais que passaram pela
apreciação do Grinvex.
Suas críticas cosmoéticas serão muito bem vindas.
Atenciosamente,
GPC-Grinvex.
Qlótta Zhlago
DAD - Diretoria Administrativ!
Gestações Consáenáais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Carta de Apresentação
Grinvex é um grupo de pesquisa formado por inversores existenciais que visam otimizar sua evolução
através da técnica da Invéxis.
Sediado no Instituto Internacional de Projeciologia, sem o qual este o Grinvex não existiria, temos como
um dos principais objetivos levar o esclarecimento às consciências através de artigos e trabalhos realizados
pelos seus integrantes.
Inicialmente o grupo chamava-se GPC, sendo o primeiro Grupo de Pesquisa da Consciência do IIP. Mais
tarde, outras categorias de GPC foram criadas, surgindo então a necessidade de uma denominação que
explicitasse mais a proposta do grupo.
Este documento objetiva dar continuidade à tarefa do esclarecimento realizada pelo GPC-Grinvex. Como
é um projeto piloto, nesta primeira coletânea temos apenas trabalhos do GPC-Grin vex-Rio, mas esperamos
que as próximas edições tenham trabalhos de todos os Grinvexes do Brasil.
Com isso pretendemos a propagação e o fortalecimento do Holopensene da Inversão Existencial
alcançando os possíveis inversores, bem como fornecer mais subsídios àqueles que já praticam a Invéxis
e cooperar com projetos dos demais Grinvexes, como por exemplo: O Jornal da Invéxis (GPC-Grinvex-
SP) e Preceitos Básicos de Redação Científica (GPC-Grinvex-MG), estimulando novas iniciativas.
Esta coletânea engloba todos os artigos produzidos até hoje pelo GPC-Grinvex-Rio e que foram para o
painel de exposições, divididos nos seguintes temas: Artefatos do Saber, Holografia, Motivação,
Holopensene da Invéxis e Multimídia. A parte de Tema Livre está direcionada aos trabalhos realizados
por inversores que foram apresentados em Simpósios, Palestras e trabalhos pessoais que passaram pela
apreciação do Grinvex.
Suas críticas cosmoéticas serão muito bem vindas.
Atenciosamente,
GPC-Grinvex.
Qlótla Zhlago
DAD - Diretoria Administrattoi
âCemtto tonei
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Introdução
EQUIPE GRINVEX Debora Machado
rinvex é um grupo ou uma equipe?
Grupos são formados por algumas pessoas trabalhando
no mesmo local somando um número. Equipe é formada
por amigos trabalhando juntos, somando conquistas.
Como nossos objetivos, a princípio é demonstrar rapidez
num trabalho em conjunto, desenvolver agilidade mental e
capacidade de raciocínio rápidos e estudos sobre a consciência,
o termo equipe é mais viável já que se trata de um grupo em equipe
ajudando-se mutuamente com objetivos comuns visando a
evolução conjunta. E isso é muito importante porque não só
conquistamos pontos em comum como também ajudamos uns
aos outros a conquistá-los pessoalmente.
Um exemplo: se um de nós recupera um "Con" (unidade hi
potética de medida do nível de lucidez) e passa adiante a expe
riência, o grupo pode conquistar outros "Cons" ou então nenhum,
mas vai ter o estímulo de tentar recuperá-los.
É nesta cooperação que a equipe funciona no trabalho e
principalmente nos estudos, onde leva o esclarecimento a muitas
consciências (Tares: tarefa do esclarecimento), através de seus
artigos e do seu próprio convívio.
Para haveçpssa coesão nem tudo sãoflores. Existe a discor
dância, "os vários pontos de vista", as opiniões divergentes. E é
aí que entra a democracia e o questionamento existente no grupo,
onde somos guiados pela opinião da maioria sempre levando em
consideração e questionando a opinião da minoria, e contando
com sua colaboração para o complemento da atividade. Não é
porque um integrante da equipe, que funciona como minipeça no
maximecanismo, não colabora, que o maximecanismo vai parar;
outros poderão desempenhar o seu papel, mas o ideal é que todos
participem.
A harmonia entre os integrantes é essencial, como também
a sinceridade. Esta ajuda muito e é um passo marcante para
desembaraçar dúvidas, "cotovelomas", mágoas, ressentimentos,
tudo que causa um entrave na harmonia da equipe. Não podemos
ter competição e sim cooperação, as responsabilidades do grupo
não são apenas de um integrante e sim de todo o grupo, mesmo
que seja realizada por apenas um deles. É por isso que o interesse
e a cooperação nos leva a evolução enquanto a competição só vai
gerar mesquinharias e desagregação do grupo.
Sabermos conviver e produzir em grupo (em equipe), é tão
importante que, se observarmos bem, não conseguimos viver sem
ele. Fazemos parte de uma infinidade de grupos que vão da
intimidade com nossos amparadores à policarmalidade/
multidimensionalidade, passando pelo Grinvex, que se soubermos
tirar bom proveito, poderá ser o mais importante para a nossa
evolução conjunta.
Com base em tudo isso, podemos afirmar que o Grinvex é
uma equipe, funcionando na multidimensionalidade.
Bibliografia
FERRY, Gilles; A Prática do Trabalho em Grupo: 256 p.; 8
caps.; Porto Alegre, RS; Brasil; editora Globo; 1974.
FRITZEN, Silvino José; Exercícios Práticos de Dinânica de
Grupo; 14 a ed.; 2° vol.; editora Vozes Ltda; 1990.
PICHON-RIVIÈRE, Enrique; O Processo Grupai; 182 p.; São
Paulo. SP; Brasil; 1983; Livraria Martins Fontes Editora Ltda.
ROGERS, Carl R.; Grupos de Encontro; 166 p.; 10 caps.; São
Paulo, SP; Brasil; 1970; Livraria Martins Fontes Editora Ltda.
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 58 p.;
Rio de Janeiro. RJ; Brasil; 1992; Instituto Internacional de
Projeciologia.
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; 900 p.; XVII caps.;
Rio de Janeiro, RJ; Brasil; 1986; Instituto Internacional de
Projeciologia.
VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1060
p.; XL caps.; Rio de Janeiro. RJ; Brasil; 1994; Instituto
Internacional de Projeciologia; 1994. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano J • N° I • Dezembro/94
Introdução
Sumário
Artefatos do Saber
i
Eletrencefalógrafo 2 Alexander Steiner - Tânia Ferraro
Informática: Um Artefato do Saber 2 André Rodrigues
Artefatos do Saber 3 Carla Vicente
Livro: Eternizador da História 4 Carla Vicente
Linguagem e Comunicação 4 Cristiane Ferraro
A Biblioteca 5 Graça Razera
Informação: Uma Fonte de Poder 6 Laênio Loche
Comunicação 6 Ricardo Ferraro
Paralelo entre Holografia e Projeciologia 9 Fábio Ferrari
Projeciologia: A Memória e a Holografia 10 Graça Razera
Os Pesquisadores e suas Pesquisas 11
Holografia Leonel Tractenberg - Tânia Ferraro 8 Crítica ao Modelo Holográfico 12
Leonel Tractenberg - Wilson Vianna
O Paradigma Mecanicista e o Modelo Holográfico 13 Leonel Tractenberg - Wilson Vianna
Histórico 15 Tânia Ferraro
A Automotivação e a Invéxis 18 Carla Vicente
Carta ao Leitor 18 Cristiane Ferraro (colaboração Tânia Ferraro)
Motivação, Autoconhecimento e a Evolução da Consciência 20 Fábio Ferrari
A Projeciologia e a Motivação Consciencial 21 Graça Razera
A Motivação é o Combustível da Evolução Consciencial 23 Laênio Loche - Mariane Correia
Automotivação 24
Motivação Laênio Loche - Mariane Correia 17 Automotivação: Sobre a Necessidade de Mais Estudos 25
Leonel Tractenberg
Motivação, Fisiologia e Comportamento 26 Marcelo Costa
Motivação 27 Nilton Spinelli
Automotivação e Paradigma Consciencial 28 Régis Tractenberg
Exigências Motivacionais da Invéxis .. . .29 Valdomiro Alves
Motivação para o Universalismo 30 Wilson Vianna
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 111
WM Introdução
Holopensene da Invéxis como Mecanismo Evolutivo 33 Fábio Ferrari
O Holopensene da Invéxis e a Socin Patológica 34 Fernanda Esteves
Holopensene da Invéxis: Conjunto de Outros Holopensenes 34 Laênio Loche
Holopensene Sobre a Interação Consciência-Holopensene: Os Conceitos de Afinidade, da Invéxis Intrusão e Imersão Holopensênicas e sua Aplicação na Invéxis 36
22 Leonel Tractenberg
Holopensene da Invéxis: Entrada e Manutenção 38
Marcelo Costa
Valores Multiexistenciais e o Holopensene da Invéxis 39
Ricardo Ferraro A Conexão Assistencial Extrafísica no Holopensene da Invéxis 41
Rosiméri de Souza
Sincronicidade e Multimídia 44 Carlo Raiher
Multimídia e Higiene Mental 45 Cláudio Nogueira
Multimídia Conscienciologia e Multimídia 46 ^ Fábio Ferrari
O Córtex Cerebral e a Multimídia 48 Rosiméri de Souza
Memória e Multimídia 49
Sônia Regina
Notas Sobre o Domínio Holossomático 51 Cláudio Nogueira
Tema Livre Evolução Consciencial 52 5Q Débora Machado
Consideração Positiva de Vida em Inversores e Não Inversores 54 Leonel Tractenberg
Glossário Glossário 60 59
Grinvex no Brasil Grinvex no Brasil 62 62
IV Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
ARTEFATOS DO SABER
Rio de Janeiro, abril de 1992.
Leitor:
Com o estudo da Conscienciologia e da Projeciologia tornou-se .necessário a obtenção de novas
informações, ampliando os conhecimentos em diversas áreas do pensamento humano e, assim,
acompanhar os avanços dessas ciências.
Pensando nisso, o GRUPO DE PESQUISAS CONSCIENCIAIS do IIP - GPC * - expõe o tema de abril:
Artefatos do Saber. Este é o primeiro de muitos trabalhos que serão expostos daqui para frente, a fim
de que todos possamos crescer juntos neste novo ramo do saber: a Conscienciologia.
Especificações:
• Artefato: do latim "arte factu"; feito com arte.
• Arte: do latim "arte"; capacidade de dominar a matéria.
• Saber: do latim "sapere"; ter conhecimento, ciência, informação.
• ARTEFATOS DO SABER*
- Sentido restrito - Como recurso do saber na dimensão física, é o instrumento ou objeto criado
pelo homem de forma manufaturada ou industrializada que promove o saber. Ex.: alfabeto, livros,
materiais escolares, jogos educativos, utensílios de laboratórios, etc.
- Sentido Amplo - É o recurso do saber abrangente em todas as dimensões possíveis. Portanto,
trata-se de qualquer sistema ou conjunto de instrumentos, intrafísicos e extrafísicos, que promovam
o saber evolutivo das consciências. Ex.: Universidades, Bibliotecas, Centros de Tecnologia, Psicologia
Humana, Veículos de Manifestação da Consciência, Leis da Evolução dos Planetas, Intermissões,
Ciclo de Renascimentos Intrafísicos, etc.
Em última análise, os Artefatos do Saber servem como canais de comunicação entre o
mentalsoma mais evoluído para mentalsoma menos evoluído, pois toda criação tem origem no plano
das idéias, plano mental. A partir daí, a criação segue em direção a outros mentaissomas. Deste modo,
um laço se estabelece entre as inteligências: o laço da responsabilidade da informação do aprendizado
adquirido. Onde revela-se no nível de organização e disciplina da consciência perante a entropia
natural do planeta.
Porém, organizar-se nesta dimensão não é tarefa das mais fáceis.
As consciências maduras afirmam que, sem 99% de transpiração, o "sapere" não se desenvolve.
E acrescentam que o Artefato do Saber é apenas uma das muletas para o conhecimento real. O restante
- emocionalidade, cosmoética, autenticidade, etc. - depende do ESFORÇO CONSCIENCIAL da
individualidade, atribuição esta que exige paciência, motivação, perseverança e maturidade. Alicerçada
na prioridade máxima fixada em um objetivo maior de vida: a Evolução.
Como se não bastasse, outras consciências mais sábias, num tom de serenidade alertam dizendo: "-
não sofram, nem se lastimem. Se a Evolução fosse fácil, não a valorizaríamos..."
Leitor, depois destas informações, desejamos que você aprenda algo de útil à sua trajetória
evolutiva, aqui, neste Artefato do Saber: o PAINEL DE REFLEXÃO.
Atenciosamente,
GPC
* Este painel foi apresentado quando o grupo ainda se denominava GPC.
Artefatos do Saber
ELETRENCEFALÓGRAFO Alexander Steiner
Tânia Ferraro
Eletrencefalógrafo. Aparelho que registra a atividade
elétrica do cérebro, proveniente das transmissões de
informações que passam de neurônio a neurônio através
das sinapses. Ao resultado desta medição chamamos de EEG
(eletrencefalograma).
A interpretação do EEG baseia-se na freqüência, na ampli
tude, na forma e na distribuição das ondas cerebrais, que na sua
maioria são irregulares e não apresentam nenhum padrão geral.
Entretanto, em outras ocasiões aparecem padrões característicos
como: as ondas beta (14 - 30 Hz), alfa ( 8 - 1 3 Hz), teta (4 - 7 Hz)
e delta (0,3 - 3,5 Hz), que acontecem com todas as pessoas, e
outras, mostrando anormalidades como a epilepsia.
As ondas beta aparecem durante a ativação do sistema
nervoso central, vigília, e durante climas de tensão. As ondas alfa
são encontradas em quase todas as pessoas adultas em estado de
tranqüilidade, de repouso. Durante o sono as ondas alfa
desaparecem, sendo substituídas pelas ondas beta quando a
atenção da pessoa é dirigida para algo.
As ondas teta ocorrem em crianças despertas e durante o
stress emocional em alguns adultos (desapontamentos, frus
trações). As ondas delta ocorrem no sono profundo, no início da
infância e em patologias cerebrais orgânicas.
O uso de EEG durante o sono divide-o em dois tipos básicos
o sono REM, paradoxal ou dessincronizado e o não REM ou de
ondas lentas.
No sono REM 1 , o EEG apresenta as seguintes características:
alto nível de atividade cerebral, freqüência cardíaca, respiração
e alguns movimentos musculares irregulares, tônus muscular
deprimido, e a ocorrência de sonhos. O EEG apresenta padrão
dessincronizado de ondas beta, semelhante ao que ocorre na
' REM- do inglês "rapideye movements "— movimento rápido dos olhos - fase do sono em que obsei"va-se movimentos oculares e onde pesquisas a partir de 1953 mostraram ser a parte do sono mais favorável para o aparecimento de sonhos.
vigília. Por isso é chamado de dessincronizado, também é
chamado de sono paradoxal por ser um paradoxo como a pessoa
ainda possa dormir apesar da acentuada atividade cerebral.
O sono não REM é o de maior duração, profundo, restaurador,
e está associado à redução do tônus vascular, da freqüência
respiratória e do metabolismo basal. Embora o sono de ondas
lentas seja chamado de sono sem sonhos, isto não é verdade pois
neste período temos diversos sonhos e pesadelos. O que ocorre
nesta fase é que não existe o processo de consolidação de sonhos
na memória.
Clínica. Um dos mais importantes usos clínicos é no
diagnóstico dos diferentes tipos de epilepsia e o foco que causa
essa epilepsia, bem como a localização de tumores cerebrais e
alguns distúrbios psicopáticos, outra utilização e crescente é para
tirar dúvidas quanto a morte cerebral, através da linha 0, quando
não existe nenhuma oscilação de EEG.
Vigília. Hoje a profundidade do sono e da vigília são
avaliados geralmente com o auxílio do EEG. Sobre a região
occipital do cérebro (área destinada a visão) as ondas do EEG,
com os olhos fechados, são sensivelmente mais acentuadas que
sobre a região frontal e parietal. É detectado o desaparecimento
abrupto de ondas alfa após a abertura dos olhos, dando lugar as
ondas beta, e o reaparecimento de ondas alfa após o fechar dos
olhos que demonstra a presença de ondas beta na vigília.
Várias descobertas importantes para o conhecimento do
corpo biológico têm sido realizadas com o uso do EEG. Ele é um
importante medidor fisiológico, imprescindível para o
desenvolvimento de uma pesquisa séria que pretenda trazer
novos dados ao estudo da saída da consciência fora do corpo.
Bibliografia
GUYTON; " Tratado De Fisiologia Médica"; 6a ed.;
LABERGE, Stephen; " Sonhos Lúcidos"; Eà. Siciliano; 1985.
INFORMÁTICA: UM ARTEFATO DO SABER André Rodrigues
Ainformática pode ser entendida como artefato do saber,
isto porque ela é uma ciência criada pelo homem para
agilizar a organização de informações. Paramaiorproveito
em estudos em geral.
Esta ciência para chegar onde está, sofreu grandes
processos de mudanças de seus sistemas. Na pré-história
o homem não sabia escrever, ler ou contar. Devido ao
aumento das civil izações, através de estudos tentou-se
sempre desenvo lve r t écn i cas m e l h o r e s . O p r ime i ro
instrumento utilizado para auxiliar os cálculos foi o Ábaco,
usado pelos chineses há 2.000 mil anos. O pr imeiro
computador foi construído no final da década de 40, se
chamava ENI AC, e possuía 18.000 válvulas. Com o avanço
tecnológico o homem desenvolve melhor sua inteligência.
2 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° 1 • Dezembro/94
Artefatos do Saber
Um exemplo de cooperação deste avanço é a introdução da
informática nas áreas pedagógicas, trazendo muitos benefícios.
Como já podemos ver, a questão principal, é formar uma
metodologia de ensino visando esclarecer as noções básicas, suas
utilidades e.avanços. Pois estes métodos penetram cada vez mais
nos setores da atividade humana. Nas escolas, os computadores
auxiliam os alunos a aprender, dando-os mais motivação. Outro
ponto muito importante é a influência que a informática traz para
o autodidatismo. Nos países de primeiro mundo as crianças estão
passando a estudar em casa através de programas de computador
que ensinam, ajudam nos deveres e tiram dúvidas de assuntos
diversos.
Em um futuro próximo, pequenos dispositivos que imitam
vida inteligente, os neurônios de silício, que na verdade são chips
de computador capazes de entender ordens verbais ,
reconhecimento de manuscritos ou de rostos das pessoas e em
seguida tomar decisões mais rapidamente do que faz atualmente
um super computador, serão amplamente usados. Outro talento
básico que estes neurônios possuem- é a capacidade de separar
estímulos que recebem, levando em conta apenas os que são
importantes para uma determinada tarefa. É a lei do progresso.
É a Evolução.
Bibliografia
DE BARROS, J. C. Dalledone; Informática e Educação; Ed.
Scipione;
ULLMO, Jean; PAGES, J.C.; A Revolução da Informática;
Ed. Paz e Terra; 1970;
REVISTA Ciência Hoje; Vol. 13; N° 77; outubro/ novembro,
1991;
REVISTA Exame Informática; fevereiro, 1992; Ed. Abril; p.
60, 61;
APOSTILA Curso Ltda.; Introdução à Informática; p. 4-7;
1992. •
ARTEFATOS DO SABER Carla Vicente
T oda área do conhecimento humano, conta com seus
artefatos, ou seja, objetos desenvolvidos para obter e
aperfeiçoar os avanços nestes campos.
Assim, artefatos do saber são todas as criações que visam
facilitar, ampliar, aperfeiçoar ou agilizar o processo do
conhecimento científico e cultural-popular da humanidade.
Dentro da concepção semântica, o vocábulo artefato ou
artefacto, designa a ação humana no ato de fabricar ou construir
com arte e/ou criatividade; já o saber se refere ao conhecimento,
a ciência, a informação, a notícia, instrução e erudição.
Algumas áreas do saber, não têm como artefato a tecnologia
mecânica de objetos concretos, mas sim as sutilezas dos atributos
da consciência como artefatos pioneiros do saber universal. Neste
sentido podemos utilizar a expressão "artefatos do saber" de
forma mais ampla: a arte do saber, onde vão estar presentes os
aspectos fundamentais da inteligência humana.
Os artefatos do saber podem ser classificados como:
primários, quando se referem aos objetos mais gerais, utilizados
por todas as áreas do saber, como por exemplo: jornal, livro, TV;
educacionais quando se relacionam ao processo de ensino-
aprendizagem (material didático, recursos audio-visuais e outros);
tecnológicos, referentes à tecnologia científica(ex.: microscópio,
microcomputadores); específicos, próprios de cada área do
conhecimento (ex.: aparelhos de observação metereológica,
astrológica); e históricos, reportando-se à inventosjá obsoletos (ex.:
o ábaco, a pena utilizada para escrever); e na concepção mais ampla,
os artefatos conscienciais, relativos aos atributos e aspectos da
consciência humana (ex.: a memória, a percepção e outros).
Compreender como funcionam os artefatos do saber para
utilizá-los mais adequadamente na proéxis pessoal, pode ser um
bom método de aprimorar os mecanismos evolutivos conscienciais.
Bibliografia
ENCICLOPÉDIA Século XX; Vol. 5; 3 o ed.; Rio de Janeiro; Ed.
José Olympio; 1977;
DICIONÁRIO Prático Ilustrado; Vol. 1; Ia ed; Ed. Lelo E
Imços; Porto; 1964;
FERREIRA, Aurélio Buarque De Holanda; Novo Dicionário
da Língua Portuguesa; 15 a ed.; Rio de Janeiro; Ed. Nova
Fronteira; 1986. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 3
Artefatos do Saber
LIVRO: ETERNIZADOR DA HISTÓRIA Carla Vicente
L ivro é um conjunto de páginas de papel, retangulares,
protegidas por uma capa de material durável e resistente.
Na antigüidade porém, assírios, babilônios, caldeus,
fenícios, egípcios, gregos, hebreus, romanos, astecas, entre
outros, registraram em pedra, tijolo, madeira, tábuas,
pergaminhos, rolos de papiro, seus grandes feitos, suas artes,
crenças e costumes. Na índia, as escrituras foram feitas em
"follium" de palmeira, o que deu origem as folhas para designar
páginas. Os egípcios introduziram o "papyrus", utilizando fibra
de bíblos, planta muito cultivada às margens do Nilo; os papiros
depois de escritos eram enrolados formando cilindros, que os
romanos chamavam de "volumen" que deu origem a volume,
para designar livro; os "quarterniones", couro de animal seco,
esticado e lixado em pedra pome, deram origem aos cadernos e
assim do ponto de vista funcional, o livro foi se transformando
no mais potente transmissor cultural de todas as épocas, motivo
pelo qual foi tão temido e muitas vezes destruído por tantos
incautos, haja visto, os quatros grandes incêndios que a história
humana registra, onde foram assolados grandes acervos culturais,
com intuito de extinguir qualquer comunicação gráfica, veículo
utilitário do saber. Verificamos então que o processo de apri
moramento deste artefato desde a antigüidade até os nossos dias,
está vinculado a própria evolução da humanidade e aos interesses
político-sociais desta. Por isso o papel descoberto pelos chineses
desde o século XI, só passou a ser fabricado mecanicamente no
princípio do século XIX, o mesmo se dando com o processo de
impressão, que só veio à luz para a civilização ocidental no
século XV e a partir daí avanços diários se deram até chegarmos
nos modernos métodos que essa área utiliza, que faz, hoje, do
livro não só um complexo gráfico, mas um dos maiores
catalisadores do aperfeiçoamento da consciência.
Bibliografia
ENCICLOPÉDIA Barsa; Vol. 8; 6a ed.; Rio de Janeiro; Ed.
Encyclopédia Britannica; 1969;
ENCICLOPÉDIA Século XX; Vol. 5; 3 a ed.; Rio de Janeiro; Ed.
José Olympio; 1977;
BANDEIRA, Pedro; O mistério da fábrica de livros; 6a ed.; São
Paulo; Ed. Gráfico Editora Hamburg; 1974;
LIMA, Lauro de Oliveira; A importância da comunicação no
mundo de hoje; Ia ed.; Rio de Janeiro; Ed. José Olympio; 1974;
Anexo: filme: O nome da rosa. m
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO Cristiane Ferraro
A comunicação possui vários sentidos: ato ou efeito de
emitir, transmitir e receber mensagens por meio de
métodos e/ou processos convencionados, queratravés da
linguagem falada ou escrita, ou de outros sinais, signos ou
símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro
e/ou visual; capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar
e de conversar, com vista ao bom entendimento entre as pessoas;
e, exposição oral ou escrita sobre determinado assunto.
Já a linguagem pode ser descrita como: o uso da palavra
articulada ou escrita como meio de expressão e de comunicação
entre pessoas; tudo quanto serve para expressar idéias,
sentimentos, modos de comportamentos, e que exclui seu uso: a
- . agem musical, a não verbal; e, essa também é todo o sistema
de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos e
pode ser percebido pelos diversos órgãos do sentido, o que leva
a distinguir-se uma linguagem visual, auditiva, olfativa, entre
outras.
A comunicação se expressa pela linguagem verbal - que nem
sempre é comunicativa - e pela não verbal (silêncio, olhar,
gestos). O que se visa neste processo é um máximo de informações,
juntamente a um máximo de fidelidade. Elas são fiéis quando
produzem os efeitos previstos pelo emissor, coincidindo, ainda,
emissor e receptor no concernente ao conteúdo da mensagem.
Pela transmissão desta surgem duas questões no que diz respeito
à expressão do sentido com maior clareza: o vocabulário (o uso
da melhor palavra) e, a gramática (disposição destas palavras).
Há cinco habilidades de comunicação: a escrita, a falada, de
leitura, de ausculta, e de raciocínio. Ainda há outras, como: a
pintura, o desenho e o gesto. Essas habilidades e a facilidade de
manejar o código de linguagem afetam nossos pensamentos e até
nossa capacidade de codificá-los.
Provavelmente a linguagem humana se desenvolveu porque
serviu a uma função. A linguagem está a serviço de duas
principais: 1) um sistema de respostas através do qual os indivíduos
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
H Artefatos do Saber
se comunicam (comunicação interindividual); 2) um sistema de
respostas que facilita o pensamento e a ação do indivíduo
(comunicação intraindividual).
A comunicação aumenta a possibilidade de semelhança
entre as pessoas, porque intensifica as trocas e, também, de
colaborarem para a consecução de um objetivo.
O pensamento auxiliado pela linguagem é chamado
raciocínio. Esta capacidade de raciocinar depende em grande
parte da formulação de passos numa seqüência de inferência, em
termos de linguagem.
O pensamento corrente apóia-se em nosso repositório
dinâmico de ações passadas, a memória. Dinâmico, pois a cada
instante reconstruímos uma representação interna de nossa
exposição do mundo. Ao mesmo tempo, o pensamento vindouro
resulta de uma restruturação da experiência, passando a fazer
parte do registro mnemónico cumulativo.
Eis algumas questões para você pensar: Você consegue
comunicar exatamente o que você pensa? E a sua memória, ela
atua como agente positivo no processo do raciocínio, ou ela anda
falhando? Você procura aumentar o seu vocabulário e
compreender bem a gramática para ser melhor entendido?
Comunicar é transmitir pensenes.
O que é relevante é a sinceridade da comunicação e não, se
é agradável ou desagradável. Para isso o que você comunica tem
que ser aquilo o que você pensa, com a energia, o sentimento e
a intenção compatíveis com a informação que se pretende passar.
Daí advém a importância da linguagem; ela verbaliza ou
simplesmente, serve de meio para comunicar seus pensenes!
Bibliografia
BERLO, D. K.; O Processo da Comunicação Humana; Rio de
Janeiro; Ed. Nova Fronteira; 1986;
CARROLL, J. B.; Psicologia da Linguagem; Rio de Janeiro;
Ed. Zahar; 1972;
FERREIRA , Aurélio Buarque de Holanda; Novo Dicionário da
Língua Portuguesa; Rio de Janeiro; Ed. Nova Fronteira; 1986;
GREENE, J.; Pensamento e Linguagem; Rio de Janeiro; Ed.
Zahar; 1976;
PENNA, A. G.; Comunicação e Linguagem; Rio de Janeiro; Ed.
Eldorado; 1976. .
A BIBLIOTECA Graça Razera
Oconjunto de artefatos do saber mais intelectualizante
que existe até os tempos atuais, a Biblioteca, foi na
antigüidade um grande foco de conflitos sociais.
Segundo a História, as primeiras bibliotecas surgiram na
Caldeia e no Egito. As maiores vieram depois: Atenas, em
Alexandria com 700 mil volumes, e a de Pérgamo, com 200 mil
pergaminhos.
Neste período antigo até a Idade Média, muitos volumes
foram queimados em praças públicas. Salvaram-se as bibliotecas
que permaneceram escondidas em locais como catacumbas.
Devido a essas tragédias históricas, algumas culturas ficaram
desconhecidas, pois todos os registros com inúmeros livros
desapareceram nas fogueiras. Dentre os principais motivos
desencadeadores deste tipo de atitude, destacam-se as ideologias
bélicas e/ou religiosas, guiadas pela sonegação de informações,
ou seja, ao povo eram negados os recursos do saber. Recursos
estes acessíveis e reservados apenas aos nobres e sacerdotes.
Em contraste com esta época, o mundo moderno teve
progressos sócio-culturais significativos. O abertismo cons-
ciencial se instalou no pensamento da Humanidade e, como
prova, surgiram as primeiras bibliotecas públicas. Esse
movimento começou nos Estados Unidos da América em 1731.
Hoje as bibliotecas dividem-se em nacionais, públicas,
universitárias, escolares, infantis, especializadas e, mais recentes,
as móveis que oferecem serviços a domicílio.
No Brasil, a maior delas é a Biblioteca Nacional, no Rio de
Janeiro, onde é a pioneira da América do Sul, estando entre as
20 maiores do mundo , com 8.000.000 de vo lumes
aproximadamente.
Antigamente a Biblioteca, como patrimônio cultural
aplicada à preservação e evolução do pensamento humano, teve
como adversária as fogueiras. Na atualidade tem como símbolo
da anticultura, a mídia eletrônica, que na sua maioria, mais
deforma do que informa às pessoas. Contudo a população tem
maiores recursos para avaliar o mais sensato para todos. E tudo
indica que a Biblioteca é o melhor meio para este despertamento
coletivo, maduro e consciencial.
Bibliografia
FERRAZ; Wanda; A Biblioteca; São Paulo; Livraria; Freitas
Barros S/A; 1957;
UNESCO, Jornal O Cc.reio; Rio de Janeiro; Abril de 1985.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 5
•I Artefatos do Saber
INFORMAÇÃO: UMA FONTE DE PODER Laênio Loche
H oje em dia, mais do que nunca, vemos a grande necessidade
de nos informarmos sobre tudo o que ocorre a nossa volta.
A informação é um objeto do poder. Sempre foi e sempre
será. Quem tem mais conhecimento, manipula quem tem menos,
quando não há cosmoética. Isso é verificado através da História,
e, hoje, pelo controle dos meios de comunicação exercido sobre
grande parte das pessoas, especialmente a televisão. Essas pessoas
fazem parte da massa impensante, em que grande parte de suas
ações é guiada por outros. Elas recebem uma grande carga de
informações, mas não param para refletir, e muitas vezes se
arrependem de atos que cometeram inconscientemente. Fica
claro, então, que, além de se obter informações, deve-se, também,
ponderar sobre elas. Isso deve ser priorizado, procurando-se
saber mais do que é útil, como melhorar a memória, o seu
relacionamento com as pessoas, atualidades científicas, e tc , e
não daquilo sem necessidade.
É muito bom também obter essas informações de diversas
fontes, pois isso permite ter uma visão de vários ângulos,
impedindo de se vincular a apenas uma opinião.
Um dos meios pelo qual podemos obter informações é o
artefato do saber, que consiste em todo objeto que nos permite
adquirir conhecimentos, como a Informática, livros, jornais, e
inclusive o presente trabalho.
Fazendo-se uma metáfora, deve-se lembrar que você também
é um artefato do saber.
Um professor, quando ensina, está passando conhecimentos
a seus alunos. Você muitas vezes não passa conhecimentos a
alguém e aprende coisas novas com outras pessoas?
Pare agora para pensar no que você leu neste texto. Às
seguintes perguntas lhe auxiliarão:
• Você gasta a maior parte do seu tempo, vendo desenhos
animados, novelas, e outras coisas, em vez de assistir a
documentários, reportagens?
• Você se preocupa em: ler somente coisas, como ro
mances, em vez de saber sobre os últimos avanços
científicos?
• Você compra um produto qualquer, só porque o viu em um
comercial?
• Você adquire informações apenas de uma fonte, limitando
sua visão sobre os fatos?
• Você sabe a hora, o lugar e a quem passar determinadas
informações, respeitando o seu nível evolutivo?
• Você impõe a sua opiniãcTàs pessoas, em vez de apenas
informá-las?
Analise agora o valor das informações que tem adquirido e
passado até este momento. •
COMUNICAÇÃO Ricardo Ferraro
seguir temos seis instrumentos da telecomunicação
atual que esclarecem alguns atributos da comunicação
consciencial:
1. Satélites: A visão do cosmos nos cobra lucidez quanto a
esta realidade. Alimente suas idéias com princípios continentais
e vontade solar, seus sentimentos com o sensoriamento da
biosfera e ausculta estelar, suas energias através da convivência
harmônica entre camadas troposféricas e ionosféricas. Observe
seu universo.
2. Antenas parabólicas: trazem para dentro do nosso núcleo
visceral domiciliar outros universos de experiências. Sensações
e sentimentos. Símbolos e pontos de vista: idéias novas. Fique
em contato.
3. Rádio: A música sustenta o clima de comunicação. A
entoação de sua voz mostra a sinfonia ou a dislalia de seus
sentimentos, o ritmo transparece seu psiquismo, a harmonia sua
maturidade. Eduque-se. Saiba como, onde e quando ouvir,
quando, onde e como falar. Se coloque na posição de seu
interlocutor quando ouvinte, experimente ser o receptor enquanto
fala.
4. Telex, telefone, televisão: Imagens e expressões chaves
desencadeiam reações. Quem adota um lado não tem como
conhecer o outro se estiver desligado. Vistorie e use toda a
irradiação de sua comunicabilidade.
5. Discos óticos: Milhões de unidades de informação
podem ser armazenadas. Dedique sua atenção e energia por
inteiro enquanto dialoga. Não adianta receber informações se
não consegue recuperá-las depois.
6. Aparelhagem audiovisual: Recursos didáticos para
ensinar. Aprender a usar o máximo de nossos recursos de ensino
6 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Artefatos do Saber
conscienciais. Tente um novo paradigma. Recupere os cons.
MULTID1MENSIONALIDADE. Todos vivemos isola
mentos de segundos, meses, ou vidas. Usamos mecanismos de
defesa a antipoluições conscienciais. Mesmo o escafandro
explorador de águas abissais se comunica com a superfície.
Lembre-se: a consciência não pára também de se comunicar.
AUTOCONHECIMENTO. Escreva em um pedaço de papel
oito artefatos de nossa tecnologia humana disponíveis para seu
uso. Como eles, não é provável que tenhamos elaborado artefatos
conscienciais catalisadores de nossa evolução, durante o ciclo de
vivências intrafísicas?
Bibliografia
DAVIDOFF, Linda; Introdução A Psicologia; São Paulo;
McGrall-Hill; 1983; p. 294-337;
SIAMAR; A Questão Dos Paradigmas; Ntsc; s.d.; (vídeo de 38
minutos);
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; Rio de Janeiro; Ed.
do Autor; 1986; p. 529;
XAVIER, Francisco Cândido; Renúncia; Rio de Janeiro;
Federação Espírita Brasileira; Cl944; p. 27-28. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 7
LOGRAFIA
Rio de Janeiro, setembro de 1992.
Leitor:
E comum encontrar nas revistas e periódicos de ciência algo sobre Holografia. Até mesmo no IIP este assunto é comentado.
Devido à importância dada ao tema, decidimos abrir uma exposição no "Painel Ensaios de Ciência", comparando assuntos básicos entre a Holografia e a Projeciologia.
Esperamos ter atingido esta meta. Que você tenha um boa leitura!
Holografia
PARALELO ENTRE HOLOGRAFIA E PROJECIOLOGIA Fábio Ferrari
A holografia é feita da seguinte maneira: um feixe de raio
laser é lançado em direção a um prisma que o divide em
dois: o feixe de referência e o feixe objeto. Este último vai
em direção a um objeto, que, por sua vez, o reflete para a chapa
holográfica, onde encontra o feixe de referência- que não passou
pelo objeto. Ali são gravadas informações sobre o padrão de
interferência, distribuição, e intensidade da luz. Esse procedimento
irá permitir a reprodução das três dimensões do objeto -
comprimento, largura e altura - quando a chapa for revelada.
Sem dúvida, o que chama mais atenção na holografia é que
em cada ponto da chapa está contida a informação de toda chapa.
Com base nesta realidade, alguns cientistas propuseram, entre
inúmeras outras, uma teoria na qual o cérebro seria parte de um
imenso holograma (universo multidimensional) e, assim, faria
interpretações deste universo: a realidade não estaria limitada
apenas ao que os sentidos físicos são capazes de perceber-o que
explicaria muitos dos fenômenos estudados na Parapsicologia, e
considerados, até então, paranormais. No entanto observa-se
claramente a questão da consciência, ou do ser pensante que está
por trás desse cérebro sendo colocada novamente de lado, e o
pesquisador mais autocrítico não poderia deixar de questionar:
"Quem ou o que faz a interpretação?".
Para a Projeciologia e a Conscienciologia a consciência é o
agente controlador do cérebro e é, portanto, "quem" interpreta;
sua manifestação parece não estar restrita apenas à dimensão
física conhecida, mas a muitas outras, onde se manifesta através
de corpos, ou veículos (camadas de energia), diferentes do soma.
São eles:
01 . Mentalsoma. Também conhecido por corpo mental, é
considerado o veículo mais evoluído, sendo a expressão máxima
da consciência.
02. Psicossoma. Conhecido popularmente por corpo as
tral, é o veículo das emoções, que porta o mentalsoma.
03. Holochacra. Conhecido por corpo etérico, pode ser
definido como um campo bioenergético que liga o psicossoma ao
corpo humano.
04. Soma. E o corpo humano.
Ao que tudo indica, a consciência pode se manifestar em
diversas condições: a intrafisica, que ocorre quando esses veículos
ocupam o mesmo espaço-tempo físico; a projetada, quando há o
afastamento temporário entre o psicossoma e o corpo humano; e
a extrafisica, quando ocorre o desligamento definitivo do corpo
humano e holochacra da consciência (que passa a atuar apenas
de mentalsoma e psicossoma isolados).
O objetivo que segue é fazer algumas comparações entre a
Holografia e a Projeciologia com base na seguinte analogia:
objeto / psicossoma; raio laser / holochacra; e chapa holográfica
/ soma.
Na Holografia, o raio laser é utilizado tanto para fazer o
holograma como para reproduzi-lo, levando informações
tridimensionais do objeto para a chapa holográfica, onde são
registradas;
Na Projeciologia, o holochacra leva informações multidimen-
sionais da consciência (de mentalsoma e psicossoma) para o
cérebro (corpo físico) onde são temporariamente registradas;
Na Holografia, o raio laser permite a reprodução da imagem
tridimensional do holograma- que se projeta no espaço, para fora
da chapa;
Na Projeciologia, o cordão de prata (parte do holochacra),
ou mais propriamente a sua distensão, permite a projeção de um
veículo quadridimensional da consciência, o psicossoma;
Na Holografia há a formação de círculos concêntricos na
chapa holográfica pela interferência de ondas de luz (laser);
Na Projeciologia, há hipótese na qual as impressões digitais
(genética) formadas no corpo biológico são trazidas do psicossoma
(paragenética) pelo holochacra;
Na Holografia, cada parte contém a informação de todo
holograma;
Na Projeciologia, cada veículo consciencial é uma parte da
manifestação de um todo (a consciência);
Na Holografia, a imagem tridimensional gerada pelo filme
holográfico nos ilude: pensamos que o objeto está, realmente,
diante de nós;
Na Projeciologia, a condição de restringimento da cons
ciência gerado pelo cérebro (corpo físico) nos ilude: pensamos ser
esta - a dimensão física - nossa realidade máxima.
Bibliografia
LUNAZZI, José Joaquim; A Luz Congelada; Ciência Hoje; Rio
de Janeiro; Vol. 3; N° 16; Janeiro/Fevereiro; 1985; p. 36-46;
TALBOT, Michael; O Universo Holográfico;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano;
VIEIRA, Waldo; Projeções da Consciência;
WILBER, Ken; Organizador; O Paradigma Holográfico e
Outros Paradoxos; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1991. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 9
WÊ Holografia
PROJECIOLOGIA: A MEMÓRIA E A HOLOGRAFIA Graça Razera
A Holografia, após a invenção do laser, vem colocando
novas questões no meio científico. Entre elas a memória
- assunto ainda obscuro, apesar de todo avanço c ientífico
dos últimos tempos - expressa numa abordagem avançada no
meio fisicalista, mas ainda muito simplista para a Projeciologia.
Vejamos os seguintes tópicos:
1) A Breve História da Memória na Ciência;
2) A Abordagem Holográfica e a Memória;
3) A Ampla Abordagem da Projeciologia.
1) A Breve História da Memória na Ciência
O arquivo de dados, amemória, é de fundamental importância
para todo o ser vivo, pois se relaciona diretamente com a
aprendizagem. Dentre as espécies conhecidas, a espécie humana
é a que possui a memória mais complexa no planeta. No entanto,
as pesquisas aindanão definiram umaquestão básica: a localização
das informações no cérebro.
No início dos anos 20, as experiências cirúrgicas do
neuropesquisador, Wilder Penfield, em pacientes epiléticos,
indicava que as lembranças alojam-se no lobo temporal. Segundo
as observações, o paciente vivia determinadas cenas de sua vida
como se estivesse assistindo a um filme real. Isso no momento em
que seu lobo temporal era estimulado com eletrodos especiais.
Caso este aconteceu com um paciente, em estado de vigília
ordinária, que viveu cenas de sua vida em detalhes. E um garoto,
no momento da operação, também consciente, foi repetindo a
conversa inteira, palavra por palavra, de sua mãe ao telefone com
uma amiga. Enfim, Penfield chegou à conclusão, depois de muito
pesquisar, de que todas as lembranças são armazenadas num
local específico no cérebro.
Mas será que todos os instantes de uma vida inteira são
registrados num local específico ou estão espalhados no córtex
como um todo?
Na década de 60, quarenta anos depois das experiências de
Penfield, outros experimentos foram feitos. Um dos testes era
realizado em laboratório, onde se treinavam alguns ratos para
percorrerem um labirinto. Depois de treinados, um dos ratos era
escolhido para a cirurgia na região temporal e, posteriormente,
nas demais regiões cerebrais. O resultado das experiências foi o
não esquecimento do caminho em todas as fases do teste. E em
seres humanos, a constatação foi idêntica nos pacientes cujo
estado clínico exigia uma cirurgia cerebral. E mesmo quando
grandes proporções do córtex eram removidas, inclusive a zona
temporal, as rememorações permaneciam. Em casos mais graves,
as recordações ficavam indefinidas, nebulosas ou parciais.
Entretanto, havia o reconhecimento dos familiares, das vozes, da
identidade.
Diante dessa situação contraditória, como definir o local da
memória, se numa pequena porção cerebral, apesar de restante,
ela ainda existe?
2) A Abordagem Holográfica e a Memória.
E neste contexto entra a Holografia.
Para o neurocirurgião Karl Pribram, as lembranças estão
distribuídas na região cortical ao invés de localizadas. E a partir
daí, Pribram aderiu à visão holográfica em seus estudos, através
de analogias entre o holograma e o cérebro humano. Uma das
comparações relaciona a imagem do holograma com a memória,
sob o enfoque holístico de que o todo está contido nas partes.
Exemplo: se um holograma de um vaso de flores for partido ao
meio, basta incidir o laser sobre uma das metades para que a
imagem do vaso de flores apareça de forma completa. Deste
modo, a metade reproduz o todo. Se fracionar o holograma em
maior número de partes, a imagem do vaso aparecerá novamente.
Não importa o tamanho das partes. Mesmo as partículas de filme
holográfico compõem a figura inteira. A informação do todo não
é perdida. O que varia é a qualidade, pois quanto menor forem as
partes, mais fraca é a imagem. Mesmo assim o todo permanece.
Em resumo, as informações são perpetuadas desde que exista
algum pedaço do filme. Assim funcionaria a memória. O córtex
inteiro emite a memória inteira. E o córtex incompleto emitiria
amemória inteira, porém mais enfraquecida. Seguindo o raciocínio
de Pribram, pode-se deduzir que as informações do indivíduo não
serão extintas, enquanto o cérebro existir. Em outras palavras, os
dados integrais da figura holográfica são perpétuos enquanto
houver um pedacinho do holograma. Então o córtex guardaria os
dados gerais da pessoa, enquanto existir alguma porção cortical.
E analisando mais profundamente, o ser humano perderia a sua
história ao passar pela primeira morte, onde o cérebro é
completamente extinto.
3) A Ampla Abordagem da Projeciologia
Contudo, as pesquisas da Projeciologia provam a falsidade
desta hipótese, pois, ao que tudo indica, a memória não é material
somente. Ela não se extingue com a primeira morte (desativação
do soma), nem com a segunda morte (desativação do holochacra)
e muito menos com a terceira morte (desativação do psicossoma).
O banco de dados da consciência é muito mais complexo do
que se imagina. Para começar, há vários tipos de memória.
Segundo a psicóloga Linda Davidoff, há mais de 50 modelos já
elaborados. E na Projeciologia esta questão fica ainda mais
complexa devido ao conhecimento da memória integral.
10 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holografia
Este imenso arquivo de dados, conhecido também como
memória permanente é o mais completo registro de informações
acerca das vivências multiexistenciais. sejam elas intrafísicas ou
intermissivas, da consciência.
E uma polimemória que vai restringindo-se conforme a
densidade energética dos veículos de manifestação. Sabe-se que
o holossoma do ser humano é composto por quatro corpos (soma,
holochacra, psicossoma e mentalsoma) cada um dos quais com
memórias específicas que expressam-se, muitas vezes de maneira
simultânea. Daí a complexidade do tema. O soma possui a me
mória organísmica (instinto animal), genética (hereditariedade)
e cerebral (vigília física ordinária) que dura em média 70 anos
(este é o veículo mais denso da memória integral e em que se
baseiam os estudos das ciências como a medicina e a psicologia).
O terceiro corpo, o psicossoma, possui a memória extrafísica que
pertence à conscin projetada ou consciex. E o mentalsoma, o
veículo mais sutil e sofisticado, é o portador de todas as memórias:
a própria memória integral.
Quanto ao acesso a este grande banco mnemónico, podemos
dizer que é aumentado conforme o nível evolutivo da consciência.
A pessoa aberta e livre de preconceitos tem um acesso maior às
informações acerca de si mesma e do seu grupo evolutivo, do que
a personalidade puramente humana, vivendo apenas na
intrafisicalidade, desconhecendo ou ignorando a existência das
dimensões extrafísicas. Mas abertura mental ou "open mind"
ainda é pouco. Há evidências de que nem mesmo o Serenão
(Homo sapiens serenissimus), consciência modelo da escala
evolutiva, tem acesso total à sua memória integral.
Enfim, com a visão panorâmica da Projeciologia, vemos o
quanto é superficial a analogia baseada na Holografia quanto às
questões da memória. A sua abordagem parece algo inovador, no
entanto nada apresenta de novo. A sua base continua calcada na
idéia materialista da ciência convencional, variando apenas a
forma com que esta velha idéia se apresenta.
Os cientistas, na sua maioria, acreditam que a memória,
como outras funções superiores da psique humana, é produto da
química cerebral ou produto de um composto elétrico formado
pelas diferenças de potencial ou DDP dos grupamentos de células
neuronais. É evidente que o cérebro, como todo sistema
organísmico do homem, produzenzimas e substâncias bioquímicas
e outras que ajudam e auxiliam a registrar dados na memória.
Mas é apenas um meio para que as informações passem para a
memória maior, não sendo a consciência em si. E "modificando"
o enfoque do tema, os teóricos da holografia associam o processo
da memória com o padrão de interferência da luz. Sair da matéria
natural para chegar a matéria artificial. E sair da matriz para
analisar o protótipo mnemónico a fim de explicar este vasto
campo não é atitude muito racional.
Como se vê, a complexidade das informações vividas pela
consciência são amplas e bem diferentes dos estudos con
vencionais. Contudo, esperamos que, um dia, a ciência como as
demais formas de saber, tenham abertura suficiente para, de fato,
elaborar métodos mais aprofundados e eficazes neste importante
campo de informações onde se encontra a realidade maior da
consciência ou a realidade da sua personalidade integral, na
própria essência. •
OS PESQUISADORES E SUAS PESQUISAS Leonel Tractenberg
Tânia Ferraro
H oje em dia, diversos cientistas tentam explicar, através de
esquemas teóricos, alguns fenômenos encontrados na
física quântica, bem como o funcionamento do cérebro e
os mecanismos da telepatia, premonição e psicocinese (PK),
dentre outros.
D.Bohm (físico) e K.Pribram (neurocientista) afirmam que
o modelo mais adequado é o Holográfico. Do ponto de vista deles,
este explica satisfatoriamente maior gama de fenômenos, inclu
sive vários, até então, exilados do conhecimento científico.
Vários estudiosos do assunto relatam suas pesquisas, opin iões
e hipóteses:
- Robert G. Jahm, físico de Princeton, e Brenda*J. Dunne,
psicóloga, fazem analogia entre atividades mentais e conceitos
da mecânica quântica (1984).
- Os físicos J.P. Briggs e A.D.Peat desenvolveram uma
Teoria Holográfica do Universo, apoiando-se também numa
analogia com fenômenos da física quântica.
-O Dr. Stanislav Grof considera os modelos neurofisiológicos
existentes inadequados e, para ele, apenas a Teoria Holográfica
explicaria o que chama de experiências arquetípicas e outros
estados alterados de consciência.
- O Dr. Kenneth Ring, psiquiatra, sugere o modelo de holo
grama para explicar as Experiências da Quase-Morte (Near
Death Experience). Acredita em que as NDEs são um deslocamento
da consciência de um nível do holograma da realidade para outro.
- O físico Fred A. Wolf afirmou em 1987 que o modelo
holográfico explica os sonhos lúcidos como visitas a realidades
"paralelas" e que este nos permitirá desenvolver uma "física da
consciência", que capacitará a exploração mais ampla desses
níveis de existência em outras dimensões.
Segue a lista de outros pesquisadores relacionados com o
estudo das teorias holográficas e holísticas:
• A. DAVID PEAT, física: estudo das sincronicidades
• ALAN RICHARDSON, psicologia
• ALBERT EINSTEIN, física: paradoxo E.P.R.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 11
Holografia
• BENNET BRAUM, psicologia: estudo sobre personalidade
múltipla
• BERNARD DI ESPAGNATI, física (Univ. de Paris):
Mecânica Quântica
• BERNIE S. SEIGEL, medicina: holografia na medicina
• BOBSAMPLES
• BÓRIS PODOLSKY, física: paradoxo E.P.R.
• BRENDA J. DUNNE, psicologia clínica: pesquisa da PK
• BRUNO KOPLER, psicologia
• CARL JUNG, psicologia
• CHARLES A. GARFIELD, pesquisador e fundador da
NASA
• CHRITY LUDLON, fonoaudiologia
• CORNÉLIA WILBUR, psiquiatria
• DAN1E POLLEN: teoria holográfica aplicada à visão
• DANNIS GABOR, física: descoberta da holografia
• DAVID BOHM, física
• DAVID P. MCCALLIE
• DAVID SHAINBERG: monoideismo e cristalização
• DAVID SOBEL, medicina: Efeito Placebo
• EDGAR A. LEVENSON, psiquiatria
• FRANCINE HOULAND, psiquiatria: personalidade
múltipla
• FRED ALAN WOLF, física: sonhos lúcidos
• FRITJOF CAPRA, física
• GEORG VON BECKESY, fisiologia
• HANS NAEGELI, medicina (OSJORD)
• HARRIET LINTON: Efeito Placebo
• HERBERT BENSON, medicina
• IRVIN L. CHILD, psicologia (YALE Univ. e Centro
Médico Maimônides): PES
• ITZHAK BENTOV, biomedicina: meditação
• JACK SCHWARZ (Centro de Processos Biológicos
Internos): sistema autônomo
• JOHN P. BRIGGS
• JOHN R. BATTISTA, medicina (UCLA)
• JOHNSHIMOTSU
• JOHN WELWOOD: psicologia transpessoal
• KAREN DEVALOIS, neurofísiologia
• KARL H. PRIBRAM, Neurofísiologia
• KEN DYCHTWALD, psicologia e saúde
• KEN WILBER, bioquímica: estudo da consciência
• KENNETH R. PELLETIER, psiquiatria
• KENNETH RING: NDE
• LARRY DOSSEY, medicina
• LEONARD J.DUHL,medicinae psiquiatria: saúde holístici
• MICHAEL TRACTENBERG: estudos sobre a visão,
teoria holográfica aplicada à visão
• MIRIM DAJO: Controle de Processos Biológicos Internos
sistema autônomo
• MOHOTTY: "milagreiro" do Ceilão
• MONTAGNE ULLM AN (Lab. do Sonho do Centro Médico
Maimônides, NY)
• NATHAM ROSEN, física: paradoxo E.P.R.
• NICK HERBERT, física quântica
• PAUL PIETSCH, biologia (Univ. Indiana)
• RENÉE WEBER, filosofia
• RICHARD RESTAK, neurofísiologia
• ROBERTA. PHILLIPS JR., psicologia
• ROBERT G. JAHM, física (Lab. Princeton): pesquisa da
PK
• ROBERT LANGS: Efeito Placebo
• ROBERT M. ANDERSON JR. (Inst. Politécnico
Rensselaer)
• ROGER PENROSE, física (OXFORD)
• RUSSEL DEVALOIS, neurofísiologia
• SAM KEEN, autor, poeta: pesquisas sobre a consciência
• SCHLOMO BREZNITZ, psicologia (Univ. Jerusalém)
• SRANLEY KRIPPNER, psicologia e parapsicologia
• STANISLAVGROF: Holonomiaepsicologiatranspessoal
• WERNER BRUNNER, medicina
• WILLIAM IRWIN THOMPSON, historiador: educação
• WILLIAM TILLER, física: física da consciência
• WILLIS HARMAN, consultor da publicação ReVision e
diretor associado do Center for the Study of Social Policy
(Stanford Research Institute). •
CRÍTICA AO MODELO HOLOGRÁFICO Leonel Tractenberg
Wilson Vianna
A neurociênciaé considerada uma das áreas mais complexas
e obscuras nas fronteiras da ciência convencional. Para
muitos pesquisadores, o modelo holográfíco (MH) é o
que explicamais adequadamente o modo como o cérebro processa
informações. Traz, também, insights profundos e globalizantes
acerca dos conceitos mais avançados em física quântica.
Mas não são somente essas áreas do saber científico a serem
beneficiadas. No âmbito da ciência da informação, um dos fatos
mais surpreendentes, que não se deve propriamente ao modelo, mas
à técnica holográfica, diz respeito à capacidade de armazenar dados.
Teoricamente, cada centímetro cúbico de um cristal fotossensível
pode acomodar de IO1 2 a IO1 4 bites, o que corresponde a uma
biblioteca com cinco milhões de volumes de 200 páginas cada.
Desenvolver técnicas que viabilizem esse recurso é apenas questão
de tempo. Quando isso ocorrer, as conseqüências serão, no mínimo,
tão importantes quanto a invenção da imprensa e do microchip.
Como se vê, a chamada sociedade da informação fará uso
cada vez maior da holografia e, consequentemente do MH.
12 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holografia
Crítica ao Modelo holográfico
"Haverá, algum dia, uma nova ciência, complementar
àquela que temos, na qual totalidades serão vistas como totalidades,
e a consciência estará mais perto de ser causa que efeito. Essas
teorias holográficas ainda não pertencem a essa nova ciência,
mas àantiga, na qual são feitas tentativas de explicar a consciência
em vez de tentar entendê-la."
Willis Harman
Quando examinado sob o enfoque da Projeciologia/
Conscienciologia, principalmente no que diz respeito a estados
alterados e fenômenos parapsíquicos, o MH revela-se por demais
superficial.
Sua maior falta é, provavelmente, o fato de procurar explicar
a consciência como produto da atividade cerebral. Mesmo do
ponto de vista da ciência convencional, que supõe isso verdadeiro,
a holografia, apesar de todas suas utilidades - inclusive como
modelo didático-explicativo - é extremamente limitada pois
ilustra apenas alguns aspectos do funcionamento cerebral. Não
se está desmerecendo a utilidade dos modelos, mas afirmar que
o cérebro seria "um holograma interpretando um universo
holográfico" é metáfora simplista e pouco esclarecedora. E tão
ingênuo quanto tentar explicar, como muitos já fizeram, a
memória cerebral por meio da memória cibernética, ou a
inteligência humana pela inteligência artificial. Neste caso, o
cérebro não é um computador superdesenvolvido. Muito pelo
contrário, o computador é que apresenta esboços ainda
rudimentares da complexidade cerebral.
De certo modo, apesar de seu enfoque mais holístico, o MH
ainda está encarando o ser vivo como máquina ao afirmar que o
cérebro é um holograma. Atitude tipicamente mecanicista, que
mostra sobretudo a relutância de muitos cientistas em abandonar
suas concepções fisicalistas. E mesmo quando alguns partem
para a análise de experiências transcendentes, estados alterados
de consciência e fenômenos parapsíquicos é comum fazê-lo de
modo indiscriminado, excessivamente teórico e filosófico, ou,
ainda, baseando-se em abordagens místicas.
Salvo exceções, não buscam acumular experiências pessoais
nem analisar a fundo as utilidades e implicações práticas das
mesmas, pois o paradigma no qual se apoiam valoriza mais o
estudo dos mecanismos cerebrais do que dos fenômenos e estados
conscienciais em si. Assim, expansões de consciência, projeções
da consciência, PES (percepção extrasensorial) e vários outros,
costumam ser estudados apenas parcialmente, estatística e/ou
instrumentalmente, mantendo distância entre sujeito observador
e objeto/evento observado. Como afirmava Einstein: "É mais
fácil quebrar um átomo do que um preconceito." .
Vale acrescentar, ainda, que paralelamente ao estudo sério
do MH prolifera uma "farofada" mística, esotérica, "oba-oba",
cheia do romantismo típico do marketing da Nova Era, que se
aproveita de pesquisas de ponta em terreno tão movediço para
fazer elucubrações filosóficas e deduções precipitadas, muitas
vezes partindo apenas de similitudes semânticas. Não é difícil
constatar isso. Basta examinar a literatura popular que aborda o
assunto. É claro que essa propaganda por vezes tem contribuído
positivamente para ampliar o debate sobre as concepções
científicas convencionais e as ditas "alternativas".
Por sua vez, a teática da Conscienciologia/Projeciologia
mostra que é possível estudar a consciência de modo objetivo e
não tão somente através de analogias fisicalistas. A consciência,
e mesmo o cérebro, são infinitamente mais complexos que o
holograma.
Basta traçar um paralelo entre as concepções de mundo
oferecidas pela Conscienciologia e pelos pesquisadores do MH
para verificar que estes utilizam idéias muitas vezes extraídas,
não da óptica física, nem da mecânica quântica, mas do
orientalismo; e que por vezes tangenciam timidamente conceitos
de cosmoética, dimener, energia consciencial, energia imanente,
multidimensionalidade, pensene, holopensene e tantos outros. O
que mostra que o MH, do modo como é apresentado hoje, é um
modelo teórico bastante limitado e, portanto, dispensável no
estudo dos fenômenos e estados conscienciais mais avançados.
Bibliografia
CAPRA, Fritjof; O Ponto de Mutação: a Ciência, a Sociedade
e a Cultura Emergente; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1982;
GLEICK, James; Caos: A Criação de Uma Nova Ciência; Rio
de Janeiro; Editora Campus; 1990;
LUNAZZI, José Joaquim;^ Luz Congelada; Ciência Hoje; Rio
de Janeiro; bimestral; Vol.3; N°16;Janeiro/Fevereiro; 1985;
p.36-46;
WILBER, Ken; Organizador; O Paradigma Holográfico e
Outros Paradoxos; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1991. •
O PARADIGMA MECANICISTA E O MODELO HOLOGRÁFICO Leonel Tractenberg - Wilson Vianna
1. A Visão Mecanicista
Paradigma pode ser entendido corno um conjunto de
hipóteses, métodos, modelos, padrões e teorias que procuram
enquadrar, explicar e manipular a realidade por nós apreendida
até o momento.
O Paradigma Clássico, ou Mecanicista tem predominado na
cultura ocidental desde a época de Galileu (1564-1642), Descartes
(1596-1650) e Newton (1642-1727) até os dias atuais. Nele, a
Natureza é encarada como enorme e complexo mecanismo cujas
peças podem ser desmontadas e estudadas a fim de se entender
seu funcionamento geral. Aí estão implícitos conceitos de
empirismo, entropia, espaço-tempo absolutos, determinismo,
dualidade, mensurabilidade, objetividade, previsibilidade,
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 13
Holografia
reducionismo e outros. Para o cientista, em geral, tudo aqui lo que
não se pode observar objetivamente, detectar por meio de
instrumentos, medir, ou prever matematicamente não é digno de
estudo sistemático, e se encontra no campo da especulação.
Essa postura generalizada contribuiu definitivamente para
a consolidação do estado em que o meio científico e tecnológico
se encontra hoje.
A fragmentação cartesiana do pensamento, por um lado, fez
com que disciplinas como a matemática, a física, a química e a
biologia se tornassem cada vez mais setorizadas e especializadas,
possibilitando grandes avanços de conhecimento e o desen
volvimento de novas tecnologias. Por outro, a superespecialização
levou ao distanciamento entre essas disciplinas, criando hiatos de
conhecimento, dificultando a comunicação entre diferentes
pesquisadores, e, até mesmo, entre instituições.
O ideal determinismo-previsibilidade ampliou a visão
mecanicista do mundo, incentivando a busca do controle dos
processos naturais - a natureza a serviço dos interesses temporais
do Homem. Se, de um lado, foi possível o melhor aproveitamento
de recursos energéticos, desenvolvimento das telecomunicações,
da medicina, e tantas outras áreas, de outro, o uso anti-ético
desses conhecimentos trouxe inúmeros problemas paraa sociedade
e o meio ambiente.
A obsessão por medir e quantificar nos levou a níveis
surpreendentes de precisão e discriminação de certos fenômenos
(como ocorre na física quântica), mas pôs de lado todas aquelas
variáveis de caráter eminentemente qualitativo e subjetivo, como
por exemplo os pensamentos, os sentimentos e as bioenergias.
A ciência tornou-se extremamente limitada em suas abor
dagens com relação a tudo o que é vivo. Imbuídos da confiança nesse
paradigma, a maioria dos cientistas têm alegado repetidamente falta
de provas convincentes quanto à existência de outros domínios de
realidade em que a consciência pode se manifestar. Em nome da
objetividade científica a ela foi "posta para escanteio".
Felizmente essa situação começa a mudar. Eminentes
cientistas exploram cada vez mais as áreas interdisciplinares.
Combatem o excessivo materialismo científico, reconhecendo as
limitações do paradigma vigente. Modernas teorias no âmbito da
Biofísica (RESSONÂNCIA MÓRFICA), da Física Estatística e
Matemática Computacional (FRACTAIS), da Matemática dos
Sistemas Dinâmicos (CAOS) e da Neurociência (Modelo
Holográfico) vêm provocando a reformulação de muitos
parâmetros em que o Paradigma Mecanicista se baseia.
2. Um Novo Enfoque: O Modelo Holográfico
O Modelo Holográfico foi proposto inicialmente pelo
neurocientista Karl Pribram em 1969 para explicar certos processos
cerebrais como a memória e a interpretação de estímulos olfativos,
auditivos e visuais. Tendo participado, na década de 50, de várias
pesquisas, inclusive junto de outro neurocientista, Karl Lashley,
sobre a localização cerebral da memória, Pribram concluiu que
esta devia ficar armazenada em toda a extensão do cérebro 1. Por
volta de 1960, ao tomar conhecimento do processo holográfico,
no qual cada parte da imagem é registrada em toda a extensão da
chapa, começou a especular sobre a possibilidade do cérebro
armazenar as informações através de princípios matemáticos
semelhantes aos da holografia. Dez anos depois, ele e outros
cientistas concebiam a idéia de que o universo seria um imenso
holograma, e o cérebro construiria matematicamente a realidade
concreta, interpretando diferentes padrões e freqüências de energia.
E comum, para ilustrar a idéia acima, referir-se a um lago
de águas calmas onde são jogadas pedras de tamanhos, formas,
velocidades e trajetórias diferentes. Ao atingirem a superfície,
provocam ondulações concêntricas que se expandem e
interpenetram, interferindo umas nas outras. Se em determinado
instante fotografarmos o padrão de interferência dessas ondas,
teremos algo semelhante a um holograma em escala macroscópica.
A idéia de um universo holográfico é justamente essa: ao invés
das ondas na superfície daágua, têm-se padrões multidimensionais
dinâmicos de energia interferindo-se mutuamente. Razão pela
qual o físico David Bohm os chamou de Holomovimento.
O cérebro seria capaz de registrar apenas alguns desses
padrões de ondas, deixando grande parte deles passar
"despercebidamente". Por exemplo: não percebemos os Raios-X
e outras faixas do espectro de luz. As informações selecionadas
são automaticamente interpretadas e enquadradas em nossos
microuniversos conscienciais. Tudo o que apreendemos, portanto,
são interpretações de alguns conjuntos de freqüências desse
"oceano de energia" que chamamos de realidade.
Esse modelo, exposto aqui de forma simplificada, apresenta
algumas características contrastantes em relação ao paradigma
mecanicista.
Enquanto que o último é analítico em suas abordagens, o
modelo holográfico se preocupa em ver o todo. Desse modo.
considera sujeito (observador, consciência) e objeto como partes
profundamente interdependentes e interagentes de um mesmo
sistema. Os que defendem o modelo afirmam que este traz uma
visão muito mais ética e ecológica dos processos naturais: o
cientista passa a ver o mundo como um único organismo vivo
(Hipótese Gaia), ao invés da clássica máquina newtoniana.
O Modelo postula a existência de uma "matriz invisível",
realidade subjacente que está além dos domínios de nossas
percepções do universo físico e dos modos de conhecer usuais
(pensamento associativo comum, raciocínio lógico, leitura, etc) .
David Bohm chamou essa realidade de ordem implícita, dobrada
ou, ainda, de domínio implicado. Alguns cientistas afirmam que
nessa ordem implicada atua um princípio dinâmico, harmônico,
inteligente, negentrópico. Idéia que coincide com inúmeros
relatos de pessoas que, em diversas épocas e locais, experimen
taram estados alterados de consciência. Dentre eles: a clarivi
dência, a cosmoconsciência, o insight profundo, precognição.
retrocognição e visão retrospectiva panorâmica 2. O modelo
' Até então, a teoria clássica defendia a idéia de que processos mentais
específicos ocorriam em lugares também específicos do cérebro. 2 A maioria desses estados têm como principal característica a apreensão
essencial e instantânea de idéias em bloco, quase sempre associadas a
sentimentos elevados, que apesar de inefáveis, deixam a certeza de sua
veracidade. Deste modo, aquilo que poderíamos considerar vivências
subjetivas são, de fato, as experiências mais objetivas, concretas e
reestruturantes que aquelas pessoas vivenciaram.
14 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/9-
Holografia
holográfico procura explicar esses fenômenos em termos da
dilatação das percepções normais dos padrões de energia,
possibilitando à mente o livre acesso à ordem implicada.
Fala-se também que haveria hierarquia dentro dessa ordem,
isto é, vários níveis ou dimensões de manifestação da energia. A
matéria e energia "densas" - foco de estudo da física- pertenceriam
ao primeiro nível, seguiriam daí níveis mais e mais sutis onde a
consciência teria maior liberdade de manifestação e facilidade
em captar informações globais da realidade.
Alguns pesquisadores pretendem com essas idéias aproximar
ciência (em particular a física) da filosofia, misticismo e religião.
Outros, mais cautelosos, sugerem que o modelo holográfico pode
servir para aclarar conceitos da mecânica quântica, neurociência
e metafísica, mas qualquer extrapolação para outras áreas como
a parapsicologia e a psicologia transpessoal seria prematura.
Porém a maioria concorda que o modelo holográfico, apesar de
possuir restrições, representa uma perspectiva nova e muito mais
abrangente da realidade que aquela oferecida pelo paradigma
clássico.
Bibliografia
CAPRA, Fritjof; O Ponto de Mutação: a Ciência, a Sociedade
e a Cultura Emergente; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1982;
GLEICK, James; Caos: A Criação de Uma Nova Ciência; Rio
de Janeiro; Editora Campus; 1990;
LUNAZZI, José Joaquim; A Luz Congelada; Ciência Hoje; Rio
de Janeiro; bimestral; Vol. 3;N°16; Janeiro/Fevereiro; 1985;
p.36-46;
WILBER, Ken; Organizador; O Paradigma Holográfico e
Outros Paradoxos; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1991. m
HISTÓRICO Tânia Ferraro
Origem
Em 1948, o húngaro Dennis Gabor (Prêmio Nobel de física
em 1971) começou a delinear a futura técnica da holografia
quando publicou um princípio óptico que combinava fenômenos
da interferência e da difração na reconstrução de ondas. Seu
trabalho teve origem na busca de uma solução às limitações da
microscopia eletrônica da época e não obteve êxito em seu
propósito original.
Referencial (imagem)
A imagem pode aparecer na frente ou atrás da chapa
holográfica.
Mudando o ângulo de observação de um holograma é pos
sível identificar novos aspectos antes obscuros ou ocultos ao
ponto de vista anterior, da mesma forma como quando
contornamos um objeto. A imagem reproduzida pela iluminação
de um holograma é fantasmática ou fantasmagórica para a
maioria das pessoas pois aparece somente quando iluminada no
ângulo certo, o que permite o surgimento e o desaparecimento de
cenas diferentes no mesmo lugar através de um simples jogo de
luzes.
A Holografia e o holograma burlam os sentidos. Fazem as
pessoas acreditarem na presença real daquilo que os olhos vêem,
confundindo a leitura pelo cérebro. Eles trazem para alguns o
chamado choque de informações, pois diversas vezes apresenta
o objeto onde ele não está.
Reconstrução
A holografia começou a ter desenvolvido seu potencial com
o advento do laser. Em 1962, o uso do laser por E. Leith e Y.
Upatnieks permitiu a criação de outra técnica para reprodução de
imagens de quaisquer objetos tridimensionais. Esta técnica
permitiu a eliminação de freqüências indesejáveis que podiam
formar ondas secundárias.
Mas, a holografia só atingiu o grande público quando se
libertou da necessidade do laser na reconstrução das imagens.
Isso ocorreu em 1964, quando N. Dennisyuk utilizou uma técnica
semelhante à usada por Lippman para a produção da primeira
fotografia em cores do mundo, apresentada na Feira Mundial de
Paris de 1891. Ele utilizou o princípio da interferência.
Em 1968, S. Bentom criou uma nova técnica. A técnica do
holograma de "espectral". Tem esse nome porque conforme a altura
do observador se modifica, a imagem toma as cores do espectro.
Esta técnica espectral permitiu a montagem de pequenas
cenas tridimensionais animadas e a reprodução holográfica em
plástico em larga escala. Apesar desses avanços e de vários
projetos, ainda não existe nenhum caminho técnico para a
criação do cinema holográfico ou da televisão holográfica.
A aplicação técnica atual mais importante é a holografia
interferométrica. Ela permite a superposição de luz originada em
um objeto qualquer em dois instantes diferentes.
Esse tipo de holografia é utilizado na obtenção de registros
precisos de qualquer deslocamento, deformação e vibração em
grandes e pequenas dimensões. Tal registro é primeiramente
utilizado em testes de engenharia, especialmente no estudo de
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 15
Holografia
materiais laminados e nas peças que funcionam por rotação.
O próprio E. Leith criou um radar de abertura sintética
usado na geração de uma imagem fotográfica.
Existe fraude especulativa na aplicação de uma futura
radiografia holográfica em estudo de cristalografia.
Atualmente, já está sendo desenvolvido a "holografia
nuclear" para uso na medicina.
Os hologramas podem ser usados como lentes focalizadoras
e na forma de discos varredores para laser nas máquinas leitoras
e impressoras.
A holografia foi usada há pouco tempo para mostrar a não
existência de quantização no magnetismo, na física. E para
identificar estrelas duplas na astronomia (técnica de Speckle).
Existem ainda aplicações como nas artes visuais; onde se
pode recuperar num holograma peças que caíram no chão.
Existem diversas aplicações para a holografia citamos ac_
apenas algumas.
Como podemos ver a holografia ainda é um carr.r:
relativamente novo da ciência. E, com perspectivas amplamer:;
integradoras e geradoras de estudos interdisciplinares, exigindo
intenso intercâmbio científico.
Bibliografia
LUNAZZI, José Joaquim; A Luz Congelada; Ciência Hoje: R::
de Janeiro; bimestral; Vol. 3; N°16; Janeiro/Fevereiro; 198:
p.36-46;
WILBER, Ken; Organizador; O Paradigma Holográfico e
Outros Paradoxos; São Paulo, SP; Editora Cultrix; 1991. ,
16 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex «Ano I • N° I • Dezembro/94
IUI OTI V A C A
Rio de Janeiro, janeiro de 1993.
Leitor:
A carta deste painel destinada aos leitores se encontra na página 18, sob o título Carta ao Leitor
(Cristiane Ferraro).
• Motivação
A AUTOMOTIVAÇÃO E A INVÉXIS Carla Vicente
A IN VÉXIS, proposta evolutiva autoconsciente, planificada
se fundamenta na motivação para o aperfeiçoamento
consciencial de alto nível. Esta motivação se revela nas
priorizações inteligentes que consolidam verdadeira reforma de
valores para esta experiência intrafísica.
O conjunto de procedimentos agilizantes, exige do candidato
à inversão existencial, megamotivos inerentes à sua própria
condição consciencial, como por exemplo a experiência das
seriéxis, os cursos intermissivos, o contato íntimo com consciexes
mais avançadas e disposição absoluta para assumir suas opções
evolutivas.
A motivação para a INVÉXIS surge da própria neces
sidade intrafísica de se l ibertar do processo de automimeses
existenciais que corrompem a consciência a cada nova seriéxis.
A personalidade inversora é auto-superadora permanente e
incansável no que é relativo à qualidade. Ela atua no contrafluxo
e por isso, no referente a "motivação social ou externa", campo
de pesquisa da psicologia, ela não pode esperar que a socin como
se apresenta, lhe sirva de estímulo, exceto pelo sentimento
profundo de querer reverter a situação extremamente entrópica
na qual esta se encontra. Ao contrário, a motivação para a
INVÉXIS pertence a um holopensene de ponta, que transpõe
razões intrafísicas de sucesso, dinheiro, casamento, etc. A multidimensionalidade é fonte inesgotável de automotivação,
pois aumenta o nível de compreensão da dinâmica existencial,
o que lhe permite saber o exato valor da assistencialidade e da
maturidade holossomática nesta fase de evolução da humanidade.
O momento está propício: a idéia da INVÉXIS sofre
ressonância e catalisa as consciências motivadas. Os GRIN VEXES
estão se estruturando em locais variados do planeta, através de
trabalhos de pesquisa, gestações conscienciais e atenção voltada
para a policarmalidade.
Compromisso: "Você consciência, homem ou mulher, já
ciente dos comprometimentos para com a grupalidade - condição
da evolutividade em grupo - é também responsável pela formação
de um holopensene propício ao amadurecimento intrafísico
precoce das consciências que cada vez mais vêm freqüentando
os cursos inteiro issivos procurando motivar-se para esta proposta.
Participe, você provavelmente ainda vai utilizá-la em uma das
próximas seriéxis".
Bibliografia:
VIEIRA Waldo. Projeciologia: Panorama das experiências
fora do corpo humano. Rio de Janeiro: Autor, 1986.
VIEIRA, Waldo. 700 Experimentos da Consciênciologia.
Comunicação Pessoal. Obra inédita.
VIEIRA, Waldo. Miniglossário da Consciênciologia. Rio de
Janeiro : Instituto Internacional de Projeciologia, 1992. •
CARTA AO LEITOR Cristiane Ferraro
S egue abaixo uma listagem de termos relacionados ao
vocabulário utilizado no estudo da motivação.
As definições incluídas nesta listagem foram extraídas
doNovo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Editora Nova
Fronteira, segunda edição revista e ampliada, 1986). Embora
sendo um instrumento da SOCIN este tem por objetivo o
consenso de definições do vocabulário brasileiro, ele deve servir
como base para pesquisa mas não como limite.
Nossa intenção é posicionar o leitor quanto a dificuldade na
definição de termos. Você leitor, verificará com a leitura dos
diferentes textos do GRINVEX - RIO as mais diversas noções
de motivação utilizadas dentro do próprio grupo.
Leia a lista e os trabalhos mantendo sua postura crítica,
todos devemos ter noções pessoais sobre este assunto, noções
estas que nos amadureçam e enriqueçam a possibilidade de um
debate posterior objetivando o consenso maxifraterno.
1 MOTIVAÇÃO S.f. 1. Ato ou efeito de motivar. 2.
Disposição de motivos ou causas. 3. V. móbil (2). 4. Conjunto
de fatores psicológicos (conscientes e inconscientes) de ordem
fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e
determinam a conduta do indivíduo.
2 MOTIVADO (part. de motivar) Adj. 1. Causado,
determinado. 2. Cujo motivo ou razão se explicou; fundamentado.
3. Diz de atividade (intelectual, social, afetiva etc.) que desperta
18 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Motivação
o entusiasmo o interesse, curiosidade. 4. Diz-se daquele cujo
interesse ou curiosidade foi despertado para aula, conferência,
exposição. 5. Diz-se daquele que se mostra interessado.
3 MOTIVAR V.t.d. 1. Dar motivo a; causar; produzir. 2.
Expor ou explicar o motivo ou a razão de; fundamentar. 3.
Determinar a motivação. 4. Despertar o interesse a curiosidade,
por (atividade intelectual, social, afetiva, etc) . 5. Despertar o
interesse a curiosidade de. 6. Dar motivo; levar, induzir, incitar,
mover. 7. Despertar o interesse ou entusiasmo; estimular.
4 MOTIVO (Do lat. Motivu, que move) Adj. 1. Que pode
fazer mover; motor. 2. Que causa ou determina alguma coisa.
S.m. 3. Causa, Razão. 4. Fim, intuito, escopo. 5. V. Móbil (2).
6. Mús. Fragmento melódico, harmônico ou rítmico predominante
no desenvolvimento de um trecho musical . MOTIVO
CONDUTOR. Leitmotiv. MOTIVO DE FORÇA MAIOR. Razão
muito forte, muito poderosa.
5 DESEJO (Do lat. vulg. desidiu) S.m. 1. Ato ou efeito de
desejar. 2. Vontade de possuir ou de gozar. 3. Anseio, aspiração.
4. Cobiça, ambição. 5. Vontade de comer ou beber; apetite. 6.
Apetite sexual. 7. Pop. Na gravidez, vontade exacerbada de
comer ou beber determinada(s) coisa(s).
6 ESFORÇO (Dev. de esforçar) S.m. 1. Atividade de um
ser que mobiliza todas as suas forças, físicas ou morais, para
atingir algum fim. 2. Contração muscular. 3. Vigor, energia,
força. 4. Valor, ânimo, coragem. 5. Dificuldade.
7 INTERESSE (Do lat. interesse, "estar entre, no meio;
participar", substantivado) S.m. 1. Lucro material ou pecuniário,
ganho. 2. Parte ou participação que alguém tem nalguma coisa.
3. Vantagem, proveito, benefício. 4. Aquilo que convém, que
importa, seja em que domínio for. 5. Sentimento de cobiça;
avidez. 6. Procura de vantagem pessoal, de proveito. 7. Sentimento
de zelo, simpatia, preocupação ou curiosidade por alguém ou
alguma coisa. 8. Empenho. 9. Curiosidade. 10. Qualidade de
interesse. 11. Relação de reciprocidade entre um indivíduo e um
objeto que corresponde a determinada necessidade daquele. 12.
V. Juro (1). 13. Jur. Pretensão que se baseia ou pode basear-se em
direito.
8 VONTADE (Do lat. voluntat) S.f. 1. Faculdade de
representar mentalmente um ato que pode ou não ser praticado
em obediência a um impulso ou a motivos ditados pela razão. 2.
Sentimento que incita a alguém a atingir o fim proposto por esta
faculdade; aspiração; anseio; desejo. 3. Capacidade de escolha,
de decisão; vontade firme; vontade fraca; casar por legítima
vontade; não ter vontade própria. 4. Deliberação, decisão ou
arbítrio que parte de entidade superior; a vontade do governo; a
vontade do povo. 5. Ânimo firme, firmeza, coragem. 6. Capricho,
Fantasia; veleidade. 7. Desejo, decisão ou determinação expressa.
8. Empenho, interesse e zelo. 9. Disposição do espírito, espontânea
ou compulsiva. 10. Necessidades fisiológicas: Vontade de comer,
de dormir, de vomitar. 11. Pop. Tendência observada nas coisas.
VONTADE DE FERRO. Firmeza e energia nas decisões, força
de caráter. VONTADE DE POTÊNCIA. Filos. Segundo
Nietzsche, impulso fundamental inerente a todos os seres vivos,
que se manifesta na aspiração sempre crescente de maior poder
de dominação. (VONTADE; BOA V O N T A D E ; COM
VONTADE; CONTRA VONTADE; DE VONTADE; ESTAR
COM VONTADE DE; MÁ VONTADE; POR EM SUA
VONTADE; POR VONTADE)
9 DETERMINAÇÃO (Do lat. determinatione) S.f. 1. Ato
ou efeito de determinar(-se). 2. Resolução, decisão. 3. Capacidade
de determinação ou decisão. 4. Ordem superior. 5. Bot.
Reconhecido da família, gênero, espécie, aos quais pertence
uma planta. 6. Filos. Especificação de características que
destinguem um conceito do outro do mesmo gênero, aumentando-
lhe a compreensão. 7. Filos. Característica que serve a
determinação: uma finalidade, um atributo, etc. 8. Quím.
Verificação da quantidade ou concentração de uma substância
em uma amostra.
10 ENTUSIASMO (Do gr. enthosiasmous, pelo fr.
enthousiasme)S.m. 1 .Na antigüidade exaltação ou arrebatamento
extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina,
como as sibilas, etc.; transe, transporte; 2. Veemência, vigor, no
falar ou no escrever; flama. 3. Exaltação criadora; inspiração,
estro. 4. Admiração, arrebatamento. 5. Dedicação ardente;
ardor; paixão. 6. Viva alegria; júbilo.
11 DECISÃO (Do lat. decisione) S.f. 1. Ato ou efeito de
decidir(-se); Resolução, determinação, deliberação. 2. Sentença,
julgamento. 3. Desembaraço, disposição; coragem. 4. Capacidade
de decidir; de tomar decisões.
12 CURIOSIDADE (Do lat. Curiositate) S.f. 1. Qualidade
ou caráter daquele ou daquilo que é curioso. 2. Desejo de ver,
saber, informar-se, desvendar, alcançar, e tc ; interesse. 3. Desejo
de aprender, conhecer, investigar determinados assuntos;
interesses. 4. Desejo irreprimível de conhecer segredos, os
negócios alheios; bisbilhotice, indiscrição. 5. Informação que
revela algo desconhecido e interessante. 6. Tendência de amador
a procurar coisas raras e originais. 7. Objeto raro e/ou interessante;
raridade.
13 OBJETIVO Adj. 1. Relativo ao objeto. 2. Prático,
positivo. S.m. 3. Alvo ou desígnio que se pretende atingir. 4.
Objeto (8) de uma ação, idéia ou sentimento (Sin. (nas acepç. 3
e 4): propósito, intuito).
14 PRIORIDADE (De prior+i+dade) S.f. Qualidade do
que está em primeiro lugar, ou do que aparece primeiro; primazia.
2. Preferênciadada a alguém relativamente ao tempo de realização
de seu direito, com preterição do de outros, primazia. 3. Qualidade
duma coisa que é posta em primeiro lugar, numa série ou ordem.
15 IMPULSO (Do lat. impulsü) S.m. 1. Ato de impelir,
impulsão. 2. V. ímpeto (2). 3. Abalo, estremeção. 4. Fig.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 19
Motivação
Estímulo, incitamento, instigação. 5. Elétron. Pulso (4). 6. Fís.
V. momento (6). 7. Fís. Impulsão (2). IMPULSO ESPECÍFICO.
Astron. Grandeza que indica o comportamento de um combustível
de um foguete, e que é igual ao empuxo divido pela quantidade
de combustível consumido por segundo; impulsão específica,
impulso específico (opõe-se ao consumo específico de propelente).
16 ANSEIO (Dev. de ansiar) S.m. Ato de padecer ânsias.
2. Desejo ardente; anelo; ânsia; aspiração.
17 ESTIMULAÇÃO (Do lat. stimulatione) S.f. Ato ou
efeito de estimular(-se).
18 INSTINTO (Do lat. instinctii) S.m. 1. Fator inato de
comportamento dos animais, variável segundo a espécie, e que
se caracteriza, em determinadas condições, por atividades
elementares e automáticas. 2. Forças de origem biológica
inerentes ao homem e aos animais superiores, e que atuam, em
geral, de modo inconsciente, mas com, finalidade precisa, e
independentemente de qualquer aprendizado. 3. Tendência natu
ral; aptidão inata. 4. Impulso espontâneo e alheio à
intuição. INSTINTO DE CONSERVAÇÃO. Conjunto de re::
instintivas que levam o indivíduo a manter-se vivo.
19 DELIBERAÇÃO (Do lat. deliberationé) S.f. 1. AÇ
deliberar; discussão para se estudar ou resolver um assume,
problema, ou tomar uma decisão. 2. Exame interior; reflevid
meditação. 3. Resolução, decisão. 4. Capacidade de resoh
decidir, deliberar; decisão, resolução.
20 INCENTIVO (Do lat. incentivn) Adj. Que incenth^
que incita ou excita. S.m. 2. Aquilo que incentiva, que incita
excita; estímulo.
SUGESTÕES PARA PESQUISA
RAZÃO TENSÃO DINAMISMO
AÇÃO SATISFAÇÃO META
NECESSIDADE AUTONOMIA DESEMPENHO
ATIVIDADE
MOTIVAÇÃO, AUTOCONHECIMENTO E A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Fábio Ferrari
otivo é conhecido como a causa de uma ação, o que faz
mover algo. Motivação é, então, o motivo em ação; a
conseqüência do motivo.
Hoje, a ciência de ponta admite que no universo existam
duas naturezas principais: a consciência e a energia.
A consciência é o que ou quem manipula a energia em suas
diversas formas. Desse modo podemos pensar na consciência
como o motivo, e na energia como a motivação (uma vez que não
compreendemos a manifestação "pura" da consciência, sem
seus efeitos). A energia pela qual a consciência humana se
manifesta ou se expressa a maior parte do tempo, engloba em si
pensamentos e sentimentos, sendo denominada por pensene.
Assim, podemos dizer que a vontade e o motivo, gera os
pensenes e a motivação.
O animal irracional é o ser com menos pensamentos e
sentimentos na sua energia, e com mais emoções e instintos,
portanto, motivado inconscientemente a viver, sem saber porque
nem como se motiva. Já o Homem tem consciência de suas
motivações ou pode torná-las conscientes, através do veículo
responsável por suas idéias e sentimentos, o mentalsoma.
O interesse no estudo da motivação para a Conscienciologia
e Projeciologia está em sua importância para a evolutividade do
ego, que de forma direta ou indireta é o objeto de estudo destas
duas ciências. O estudo dos trafares e trafores vem para clarear
esta noção.
Os trafores são os traços-força da personalidade, qu;
interferem nageração dos pensenes, para melhor, proporcionare:
níveis de lucidez mental cada vez maiores para o autoco-
nhecimento. Já os traços-fardos geram formas-pensamento e—
sua maioria retrógradas, alienantes e desmotivantes, deixando 2
consciência distante de si mesma, quando analisadas sob o por.::
de vista da cosmoética pessoal. Assim, a doença física parece :er
sua origem no pensene gerado pelo mentalsoma a partir c : ;
trafares. Já o estado de higidez holossomática reflete o predom ir. :
dos trafores na conduta diária do indivíduo.
Usando a vontade representante do seu livre-arbítrio a
consciência redireciona suas motivações existenciais a fim ¿e
evoluir mais depressa. Com isso cria novos trafores. Um desses
trafores é o uso consciente, positivo, do holochacra (o veículo da
consciência responsável pela sua manifestação intrafísica. c -
vida), ou o conjunto dos chacras, no dia a dia. Esta condiçí
fundamental para a evolução pois permite ao indivíduo alcançir
um estado de otimização, alterando seus pensenes para melhor
(tornando-os mais definidos) e servindo como um "atalh:
evolutivo", obtido facilmente através da instalação do estado
pensênico de vibração ou estado vibracional.
Não existe a heteromotivação bem como não existe a
heterocura. Uma pessoa pode ser estimulada por outra e se
motivar, mas não ser motivada diretamente pela outra. Tal fato
atesta duas idéias sobre a individualidade da consciência.
20 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro -
Motivação
•1. Ninguém evolui pelo outro.
2. Tudo o que ocorre na nossa existência, a cada segundo,
é de inteira responsabilidade individual.
Motivar-se pela auto e hetero-ajuda do trabalho evolutivo
é, antes de tudo, questão de lógica cosmoética. Estamos
condenados à evolução e um dia, por mais distante que seja,
chegaremos ao máximo de aperfeiçoamento conhecido dentro
da espécie humana: o Homo sapiens serenissimusl O universo já
conspira a seu favor...
Bibliografía:
VIEIRA, Waldo; Projeciologia : Panorama das Experiencias
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 ilus.; 1.907
refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.; alf; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio
de Janeiro; Brasil; Editora Brasil-América S.A. - EBAL;
1986;
VIEIRA, Waldo. Miniglossário de Conscienciologia; 57 p.; 17
x 11 cm; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992. u
A PROJECIOLOGIA E A MOTIVAÇÃO CONSCIENCIAL Graça Raze ra
A motivação é tema de suma importância para se
compreender a personalidade do ser humano nas fases do
seu desenvo lv imento b io lógico , ps icológico e
consciencial. É por intermédio dela que pode-se identificar o
estágio evolutivo da personalidade, pois apresenta relação direta
com as maturidades e imaturidades pessoais, na atitude de
discernir entre o que é útil e prioritário para a própria evolução.
Mas a motivação não fica restrita apenas ao indivíduo. O nível
motivacional surge e emerge na humanidade nas fases do
desenvolvimento histórico, da Pré-História à futura Era
Consciencial, apresentando o seu avanço evolutivo através da
maturação motivacional em sociedade.
Existem diversas definições na Psicologia e na Sociologia
sobre o tema da motivação. Alguns dos conceitos são os seguintes:
1. Allport, psicólogo e filósofo de grande expressão na
Psicologia, define: "A motivação é o impulso da personalidade".
2. No Dicionário de Sociologia, da Editora Globo: "a
motivação é o processo de iniciação de uma ação voluntária e
consciente".
3. Pelo Novo Dicionário Aurélio: "a motivação vem de
motivo, que em latim, motivu, quer dizer movimento", ou seja,
algo que é capaz de fazer mover, causando e determinando
ações.
4. Para Linda Davidoff, psicóloga contemporânea; "a
motivação é um estado interno, gerando uma necessidade que
deve ser satisfeita".
5. A Teoria da Homeostase é uma das mais conhecidas
teorias psicológicas. A ênfase está na necessidade do organismo
em manter um Equilíbrio Dinâmico, restaurando-se das carências
fisiológicas e psicológicas, ao atingir o retorno da condição de
equilíbrio.
Quanto a este último tópico, vale um breve comentário. O
conceito da Homeostase veio da Medicina, onde é aplicado no
organismo (soma). Para a Projeciologia, este assunto é abordado
sob uma forma mais ampla: Homeostase Holossomática ou o
estado de equilíbrio dinâmico no Holossoma (4 veículos de
manifestação consciencial): soma (corpo físico), holochacra
(corpo energético), psicossoma (corpo emocional) e mentalsoma
(corpo da intelectualidade, do discernimento e da cosmoética).
A motivação, dentro dos conceitos da Projeciologia, pode ser
entendida como a vontade individual, a bússola da proéxis, que
direciona as ações e os fatos. Esta volição é expressa pelo
pensamento, pelo desejo e pela energia, o PENSENE.
Vejamos o exemplo do banqueiro e do pensador. O primeiro
é motivado para administrar finanças. A sua vontade predominante
é aumentar os bens econômicos. Logo, os seus pensenes são
baseados no poder da competição financeira, na posse de bens
materiais, na liderança econômica, no domínio e prestígio
sociais. Já um pensador é mais motivado para o saber. Ele
necessita de reflexão profunda e articulada para as indagações do
conhecimento e da existência. Seus pensenes estão assentados
no questionamento intenso, na pesquisa, na observação aguçada
dos fatos, na descoberta das leis da natureza humana, na
comprovação e na formulação de pensamentos originais.
Por aí, pode-se reparar os contrastes de opções & escolhas,
conforme os desejos e anseios intrínsecos a cada personalidade,
manifestada pelos PENSENES. Além disso, pela identificação
das motivações é possível repararmos o nível consciencial do
indivíduo. No exemplo do banqueiro, o nível consciencial ou
pensênico está direcionado para a vida física humana comum. Já
o pensador é mais motivado para as questões filosóficas universais
regentes da existência não somente humana, mas consciencial.
Os níveis de motivação, além de variarem de indivíduo para
indivíduo, variam com o desenvolvimento físico: a infância,
adolescênciae adultidade. Estamodificação vai desde a motivação
instintiva (fome, sede, sexo, segurança, defesa, ataque, fuga) até
a motivação da auto-realização (satisfação pela produtividade,
intelectualidade, fraternidade, racionalidade, desejo de
crescimento).
Uma criança de 2 anos de idade sente-se motivada, pela
própria condição biológica de extrema dependência, a querer a
atenção integral da mãe para satisfazer as necessidades de
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 21
Motivação
alimentação, higienização, proteção e afeto. Caso não receba a
atenção, o bebê reivindica a queixa com muito choro ou apatia.
Esta última, pode levá-la, no futuro, caso consiga sobreviver, ao
fenômeno do Autismo (classificação da psiquiatria conhecida
como a patologia caracterizada pelo desligamento da realidade
exterior e criação mental de um mundo autônomo).
A realidade de um adolescente é diferente da realidade
infantil. O adolescente é mais independente da figura materna,
sendo no entanto, dependente do meio social através de grupos
da mesma faixa etária que a sua, denominados pela Sociologia
moderna como "tribos". O ambiente escolar, os amigos do
bairro, a turma de férias e as companhias em geral, exercem forte
influência sobre as suas atitudes e conseqüentemente sobre as
motivações. Ele é atraído pelo esporte (ginástica, vôlei, ciclismo,
skate, surf) e encontros sociais (festas, passeios, praias, clubes,
danceterias). Enfim, o adolescente é motivado em tudo o que se
refira ao exibicionismo do seu corpo e à vaidade da sua pessoa.
É a fase da "turbulência" ou da "fermentação consciencial".
Já um adulto, de 42 anos de idade, por exemplo, tem
necessidade de crescimento no seu ofício. Sua maturidade
psicobiológica descarta a insegurança do bebê e a necessidade
de auto-afirmação do jovem. E um indivíduo mais independente
do meio externo. Já possui suas próprias opiniões. Não se desvia
das prioridades com facilidade. E objetivo no que se propõe a
fazer, e vai até o fim com os compromissos. A sua motivação está
na sua produtividade e na auto-realizaçâo. Sua vontade é
direcionada à criatividade e ao rendimento de seu trabalho.
Esta última fase é conhecida na Projeciologia como a FASE
DA EXECUÇÃO DA PROÉXIS. É onde o indivíduo começa, de
fato, a cumprir o seu mandato existencial, que se encarregou de
fazer no Curso Intermissivo, antes de receber o novo soma. Caso
a pessoa tenha se desviado em demasia da sua programação, o
que seria a auto-realização transforma-se em Melancolia
Intrafísica ou MELIN.
Quanto mais jovem é a pessoa, mais os instintos atuam no
seu poder de livre-arbítrio. E além do porão consciencial e das
automimeses negativas, vindos de existências passadas, há os
assédios interconscienciais. Mas, através da passagem dos anos,
vem o amadurecimento orgânico (em geral, termina aos 26 anos
de idade) o que facilita a atuação da maturidade psicológica, e
então a personalidade começa a se estabilizar e recuperar as
unidades de lucidez, ou os CONS mais elevados. As escolhas são
mais sensatas e ponderadas e o estado emocional é mais
equilibrado, devido ao domínio das energias conscienciais. Por
isso, sustenta a Homeostase Holossomática. Enfim, é a fase da
realização das potencialidades, da eclosão dos talentos, da
criatividade, e da execução inicial da programação existencial.
No contexto histórico da humanidade, a motivação também tem
seus contrastes. O homem das cavernas, na Pré-História, era
motivado para caçar animais, coletar frutos e raízes para a
sobrevivência. Onde o objetivo era apenas se alimentar para não
passar fome. Era o primitivismo consciencial, baseado na
sobrevivência do corpo físico. Hoje, na Idade Contemporânea,
grande parte da sociedade motiva-se para viver mais pela
responsabilidade afetiva e intelectual. A meta de vida evoluiu.
A pessoa pensa em formar uma família, ter filhos, possuir bens
materiais, conhecer outros povos e culturas, e manter uma
profissão. Mas, apesar deste avanço consciencial, há uma mino:: a
desperta que supera estas expectativas.
Sob o ponto de vista desta minoria, a SOCIN, já está
ultrapassada e medíocre perante a realidade interatuante da mui-
tidimensionalidade descoberta principalmente pelo fenômen:
mais importante da Projeciologia, a PROJEÇÃO CONSCIENTE.
Este caso projeciológico é o desdobramento lúcido dos veículos
de manifestação da consciência, em especial, do psicossoma.
Em contato com seres mais evoluídos, as CONSCIEXES
AMPARADORAS amadurecem os graus de motivação da;
conscins projetadas, direcionando-as mais para a evolutividac;
da consciência do que para a materialidade da dimensão física
Os amparadores promovem a PROJEÇÃO ASSISTIDA, onde os projetores recebem novos ensinamentos (acervo de idéia;
originais), indicações para as soluções de alguns problemas, e
principalmente para aassistência energética às consciexes doente;
ou assediadoras.
Com isso, as Projeções desenvolvem as percepções
energéticas, o animismo e o parapsiquismo. E a visão da
realidade torna-se mais global e abrangente para quem as pratica
diariamente de modo consciente, do que a pessoa medíocre (ceaa
ou desconhecedora do mundo extrafísico e da para-humanidade
Por isso, esta minoria se vê na vanguarda dos fatos existencial;,
ou seja, a frente do modo comum de viver da Socin.
Para este restrito grupo, a motivação é consciencial. pc:;
está direcionada para a evolução da consciência e da humanidade
e não apenas para si, ou para o círculo de familiares e amia
Suas idéias, objetivos, ideiais, linhas de pensamento e de trabalh.: -
ultrapassam os grupos provincianos, estados e países e até
mesmo, este Planeta. Eles caminham para o universalismo.
Esta minoria vem ao mundo físico equipada com os chamade;
Cursos Intermissivos Avançados ("Miniglossário da Cons-
cienciologia") com um grau de lucidez quanto à sua realidade
pluriexistencial mais aguçada que a média das conscins, desce
a infância, através da Síndrome do Estrangeiro (termo emprega;
pela professora do IIP, Málu Baiona, que explica a condição de
estranheza da conscin com o meio humano) e de intuições sobre
a existência de fenômenos parapsíquicos como a telepatia. a
precogniçâo, a projeção consciente, a energia consciencial at
e noções filosóficas quanto ao casamento, a procriação, e a:e
sobre a vida "extraterrena".
Pequena percentagem desta minoria, é ainda mais lúcida,
pois apresenta um estágio de motivação constante e permane
denominado como AUTOMOTIVAÇÃO. Já sabe claramente ai
sua proéxis desde a fase uterina através da PROJEÇA .
CONSCIENCIAL no estágio fetal. Desta maneira não perde z
continuidade da sua realidade com a multidimensionalidac-
condição do restringimento físico não superou a sua lucidez
consciencial, e a mesologia não irá afetar a seu potenca.
automotivador no futuro, ou seja, não será "seduzida" peia
artificialidade das ações sociais humanas comuns, e não cairá
nas armadilhas de seu porão consciencial.
E o início da Revolução Consciencial, através de uma
reformulação íntima da pessoa consigo mesma, em busca a>:
auto-enfrentamento e da autoterapia, calcada no universalis~<:
22 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembrc :-
Motivação
e na maxifratern idade. Este é o caminho para a Era Consciencial
(Vieira, Projeciologia, cap. 136). Nesta futura fase da História,
a média de pensamento será mais elevada. O contato consciente
com a multidimensionalidade (dimensões conscienciais intra e
extrafísicas)eaProjetabilidade Lúcida (PL). serão as principais
ferramentas para esta Era que se aproxima, mais avançada que
qualquer Era Tecnológica que venha a surgir, por se tratar da
CONSCIÊNCIA e não de máquinas. Como exemplo deste
começo de mudanças, podemos citar os Reciclantes e Inversores
Existenciais (Vieira, "Miniglossário da Conscienciologia").
Bibliografia
ALLPORT, Gordon W.; Personalidade. Coleção Ciências do
Comportamento; Editora Universidade de São Paulo; 1969;
DAViDOFF, Linda L.; Introdução à Psicologia; Editora
McGraw Hill; 1986;
GLOBO; Dicionário de Sociologia; Editora Globo; 1970.
MASLOW, Abraham H.; Introdução à Psicologia do Ser;
Coleção Anima; Editora Eldorado;
MURREL, Hywe.; Motivação no Trabalho; Editora Zahar;
CBP;
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda; Novo Dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa; 1 838 p.; 2a ed.; Botafogo, RJ;
Brasil; Editora Nova fronteira S.A.; 1986;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 i lus. ; 1.907
refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.; alf; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio
de Janeiro; Brasil; Editora Brasil-América
S.A. - EBAL; 1986;
VIEIRA, Waldo. Miniglossário de Conscienciologia; 57 p.; 17
x 1 1 cm; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992. •
A MOTIVAÇÃO É O COMBUSTÍVEL DA EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL
Laênio Loche Mariane Correia
A motivação é o conjunto de fatores que impelem a
realização de uma determinada ação. Dessa forma, todo
comportamento é motivado. Verificamos que toda
motivação é de origem interna ao indivíduo, podendo ser ativada
por fatores intrínsecos (biológicos, conscientes, inconscientes,
etc.) e extrínsecos (sociais, ambientais, energéticos, etc.)
Define-se motivo como o gerador da motivação. Dentre os
motivos encontra-se a NECESSIDADE. Uma pessoa com
necessidades de comer é conduzida a se alimentar. Nesse caso
a fome atuou como desencadeadora da ação.
Também considera-se o DESEJO como motivo. Constata-
se isso no seguinte exemplo: uma criança varre a casa porque sua
mãe tinha prometido que se fizesse isso ganharia um brinquedo.
Verifica-se que o desejo de ganhar o presente motivou a criança
a varrer a casa e a recompensa, o brinquedo, serviu como
incentivo.
A conduta de um indivíduo sofre diversas influências
externas. Observa-se o holopensene de um lugar. Numa biblioteca
há mais incentivo a estudar do que numa discoteca, mesmo
estando esta fechada e sem ninguém. A energia do ambiente
pode, muitas vezes, interferir na motivação para estudar, mas o
que vale é a motivação da pessoa. Se ela estiver realmente
motivada, conseguirá estudar em qualquer lugar, sem que nada
a atrapalhe.
Outra influência é exercida pela mesologia atuando fatores
sociais, ambientais, etc. Destaca-se, por exemplo, o vestuário de
diversos povos. Ainda hoje encontra-se difundido o uso do
turbante na índia, ao passo que no Brasil se alguém for a rua com
o mesmo na cabeça corre o sério risco de ser taxado de louco. A
tradição, então, atua em muitos casos como fator mesológico
conduzindo pessoas a se vestirem de uma maneira.
O prazer também influi na motivação, pois uma pessoa que
faz aquilo que gosta, que sente prazer, tende a fazê-lo com mais
dedicação e satisfação.
Vários benefícios são obtidos pela motivação. Quando se
está motivado muitas vezes, tem-se disposição para realizar algo
e assim a motivação é de grande valia para a realização da
PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL. A produtividade é melho
rada tanto qualitativa como quantitativamente, isto é, o plano de
projetos, metas existenciais de uma consciência relativo à sua
vida intrafísica. A motivação é essencial tanto para as pessoas
que não têm, como principalmente, para as que têm lucidez em
relação à tarefa existencial.
Fazendo uma analogia, a motivação estaria para a evolução
como o combustível estaria para o automóvel, pois o combustível
impele o carro a andar, e a motivação impele a consciência a
progredir.
Bibliografia
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Mc
Graw-Hill, 1983.
VIEIRA, Waldo. Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano. Rio de Janeiro:
Autor, 1986. u
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 23
AUTOMOTIVAÇAO Laênio Loche
Mariane Correia
T odo grande êxito, toda tarefa bem sucedida, são
realizados por indivíduos bastante motivados. As
pessoas de sucesso declaram ter grande motivação
pelo que fazem, pelo que exercem. Podemos considerar então
que a motivação é um verdadeiro fator de sucesso. Se você é
candidato à inversão ou à reciclagem e pretende alcançar seus
objetivos, suas metas, de uma maneira satisfatória, deve dar
intensa importância às suas motivações. Com base nisso,
apresentam-se adiante alguns itens que poderão ajudar o seu
processo motivacional:
SONO - Segundo o professor Waldo Vieira "o sono é o mais
poderoso organizador da fisiologia do corpo físico e da vida
humana do indivíduo, ninguém escapa a esse imperativo. É mais
fácil passarmos sem alimentação, sem água e sem companhia do
que sem dormir". Deve-se saciar as necessidades de sono do
organismo corretamente, não dormindo pouco nem em demasia,
mas apenas o necessário.
Uma pessoa com sono faz sua motivação cair, suas
realizações são mais lentas, o desempenho intelectual diminui e
essas são apenas algumas das muitas conseqüências de uma
pessoa que não dorme devidamente.
SAÚDE HOLOSSOMÁTICA - Os veículos conscienciais
(soma, psicossoma, holochacra, mentalsoma) devem estar em
homeostase, ou seja, em harmonia gozando de boa saúde, pois
um veículo que estiver danificado, inevitavelmente acaba
prejudicando os outros.
Para se manter o Holossoma saudável, é bom manter, entre
outras coisas, uma alimentação equilibrada, exercícios físicos,
estado vibracional, racionalização das emoções.
HABITO - Um ato repetido diversas vezes acaba se tornando
um hábito. Uma pessoa acostumada a realizar algo tende a ter
motivação.
LISTAGEM - E sempre bom escrever em uma folha os
motivos do objetivo que se quer. Para facilitar é interessante
responder as seguintes pergunta:
Por que eu quero (o objetivo)?
Que benefícios eu terei se consegui-lo?
Que acontecerá se eu não o conseguir?
SATURAÇÃO MENTAL - É de grande ajuda pensar todo
dia, toda hora, na cena em que você estaria conseguindo o objetivo e os benefícios que isso criaria, uma forma-pensamento.
ou seja, um pensamento que é plasmado no extrafísico através
de prece, de sugestão, evocação, imaginação, aumentando a
possibilidade da concretização da meta.
AUTO-ORGANIZAÇÃO - Quando algo está bagunçado,
enrolado, acabamos perdendo o ânimo, a disposição e
consequentemente o êxito é prejudicado. Organize seu tempo,
seu espaço físico, sua condição financeira, suas prioridades, para
assim melhor atender todos os seus objetivos, tarefas e
responsabilidades.
CUIDADO COM A AUTOCORRUPÇÃO - A
Autocorrupção tem que ser sempre identificada e evitada logo
quando começa a surgir. É preciso estado de alerta o tempo todo.
Várias vezes imaginamos diversos obstáculos para tornar o
objetivo impossível, mas na verdade são apenas justificativas
para a nossa preguiça.
Em diversas situações somos rigorosos e não aceitamos o
fracasso. Devemos nos permitir ao erro e aprender com ele.
O processo da inversão e da reciclagem requer bastante
esforço, sacrifício e perseverança, mas lembre-se que ele não é
a meta principal. O mega objetivo é o COMPLETISMO, isto é,
o cumprimento da proéxis, sendo a inversão e a reciclagem uma
conseqüência da preparação para a realização da proéxis. Tornar-
se um completista é um desafio difícil, porém desafiante e
atingível, por isso, perante metas dificílimas lembre-se de que o
valor de uma pessoa é pelo que ela fez e não pelo que ela deixou
de fazer.
Bibliografia
ASSAGIOLE, Roberto.; O ato da vontade;
GAWAIN, Shakti.; Visualização Criativa;
MORGAM, Thomas.; Só éfracassado quem quer,
VIEIRA, Waldo; Projeciologia : Panorama das Experiências
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 ilus.; 1.907
refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.; alfi; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio
de Janeiro; Brasil; Editora Brasil-América S.A. - EBAL;
1986. .
24 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Motivação
AUTOMOTIVAÇAO: SOBRE A NECESSIDADE DE MAIS ESTUDOS
Leonel Tractenberg
Motivação é um dos temas mais controvertidos em
psicologia. Dentro das diversas correntes teóricas,
mui tos es tudiosos descartaram o concei to de
VONTADE por julgarem-no demasiadamente subjetivo para
explicar porque uma pessoa tem desejos e necessidades
particulares. Hoje, o estudo da motivação está muito mais
voltado para a busca de fontes de motivos oriundos na biologia
e no contexto social do que aqueles procedentes da própria
consciência. Vejamos alguns desses enfoques.
Psicólogos do comportamento afirmam que nós não temos
consciência dos motivos que influem na maioria de nossas
atitudes, e apontam para a importância de fatores biológicos
sobre as motivações humanas. São os chamados impulsos
homeostáticos: impulsos primitivos e inconscientes de
autopreservação e de obtenção de prazer, a partir dos quais
partem todos os outros motivos. Todo tipo de defesa contra
ameaças externas; necessidade de saciar a fome, a sede e o sexo;
de suprir carências afetivas; de ser aceito e reconhecido
socialmente; de obter riqueza e poder; são apenas algumas
ilustrações de comportamentos oriundos direta ou indiretamente
desses impulsos.
Já, os sociólogos, ao abordarem o tema, afirmam que
grande parte de nossas motivações e expectativas são predeterminadas pelos papéis que, consciente ou inconscientemente,
desempenhamos dentro dos diversos grupos sociais nos quais
estamos inseridos. Dois fatores contribuem para essa predeterminação: a) o poder dos holopensenes da socin como fator
externo cuja coercitividade se manifesta através dos diversos
mecanismos de controle exercido pelas instituições sociais':
violência, controle econômico, emocional, ideológico etc. b) a
maioria das pessoas não pensa, nem tem vontade de assumir a
responsabilidade de ser "dona do próprio nariz". Internamente
buscam se enquadrar nos papéis que lhe são atribuídos pela
socin, a fim de assegurar suas próprias identidades. Agindo dessa
forma, restringem ainda mais o seu livre-arbítrio.
Assim, não surpreende o fato de haver muito mais estudos
sobre heteromotivação do que sobre automotivação. As duas
abordagens expostas acima contribuem de certa forma para que
isso ocorra. Como? Por quê?
Essas abordagens se complementam na medida em que
' Considero aqui o conceito amplo de instituição social definido pela sociologia, que abrange tanto as organizações físicas, objetivas, erguidas pelo homem (governo, policia, igreja, empresa etc), quanto as subjetivas que "pairam" sobre a sociedade (língua, religião, cultura, tradições etc). Neste último aspecto, o mesmo se aproxima do conceito de holopensene da Projeciologia/Conscienciologia.
enfocam corretamente diferentes facetas do problema. Contudo,
é preciso ressaltar que não são as únicas existentes, e que, quando
tomadas isoladamente, fornecem uma visão deturpada da realidade
por serem extremamente determinísticas. É justamente dessa
concepção que as instituições da socin tiram proveito. Para elas
é de grande interesse saber como funcionam os mecanismos
básicos, grosseiros, das motivações do indivíduo, a fim de
melhor manipulá-lo. Assim, todos os estudos que abordarem o
aspecto funcional desses mecanismos serão bem-vindos. Bastará
rápida revisão da literatura sobre motivação para verificar um
número relativamente grande de publicações relacionando-a a
assuntos como marketing, publicidade, gerenciamento, liderança,
negócios, treinamento esportivo, militar etc.. A sociedade norte-
americana, em particular, tirou - e ainda tira — grande proveito
desses estudos. Não é à toa que a psicologia do comportamento
(behaviorismo) se desenvolveu naquele país como em nem um
outro.
Em contrapartida, os estudos que enfocarem a questão da
automotivação serão bem menos estimulados, pois a pessoa
capaz de automotivar-se fica mais independente do meio,
tornando-se cada vez mais imune às inculcações da socin.
Não se está afirmando aqui que tal determinismo não exista.
A robéxis (robotização existencial) é um fato. Mas é preciso
levar em conta o nível evolutivo de cada consciência, fator que,
em tese, pode se impor sobre quaisquer agentes determinantes
externos, sejam de natureza social, psicológica ou, até mesmo,
de ordem biológica. É nesse aspecto que a Conscienciologia /
Projeciologia pode contribuir significativamente. A Teoria dos
Serenões é um exemplo claro dessa possibilidade.
Ora, uma das principais propostas da Conscienciologia /
Projeciologia é fornecer idéias-ferramentas para maior autocon-
scientização multidimensional (AM), objetivo que só é alcançado
mediante muito esforço e perseverança. Então, aConscienciologia
/ Projeciologia (leia-se: os conscienciólogos / projeciólogos)
tem o dever de estimular fortemente os estudos sobre a automo
tivação consciencial. Só assim o fator VONTADE DA CONS
CIÊNCIA retomará o seu devido papel dentro dos estudos sobre
motivação.
Bibliografia
BERGER, Peter L.; Perspectivas Sociológicas: Uma Visão
Humanística; 5 ed.; Petrópolis, RJ; Brasil; Editora Vozes;
1980;
MURRAY, Edward J.; Motivação e emoção; Rio de Janeiro;
Editora Zahar; 1967. B
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 25
Motivação
MOTIVAÇÃO, FISIOLOGIA E COMPORTAMENTO
Marcelo Costa
"Qualquer homem pode alcançar o êxito se dirigir os seus pensamentos
numa direção e insistir neles até que se faça alguma coisa. " Thomas Edson
E m nosso estudo, mostraremos a importância dos
hormônios no comportamento humano.
As glândulas produtoras de hormônios em nosso corpo
formam o sistema endócrino. Este mantém íntima interação com
o sistema nervoso. Compõe o sistema endócrino: a glândula
pituitária, a glândula tireóide, as glândulas paratireóides, o
córtex supra renal, os ovários, os testículos e o pâncreas.
A glândula pituitária, localizada na base do cérebro, recebe
deste a mais poderosa influência. O que determina o fluxo
hormonal proveniente da pituitária é o cérebro, que movido por
um reflexo biológico regula o padrão de descarga hormonal em
homens e mulheres. Este reflexo biológico pode ser controlado
de forma consciente?
Tomemos como exemplo uma gestante: mãe e feto, através
da membrana placentária, compartilham de íntima relação. Os
hormônios, o oxigênio e os nutrientes recebidos pelo embrião
passam através da placenta. Assim, qualquer distúrbio hormonal
que ocorra, certamente atingirá o feto. A causa destes distúrbios
pode estar relacionada com fatores psíquicos como: a depressão,
a ansiedade ou preocupação.
Em laboratório, cabe dizer, há décadas altera-se os níveis
hormonais injetando hormônios ou substâncias químicas que
diminuam a eficácia dos hormônios produzidos no organismo
(Newman & Elger, 1966).
Devemos portanto, levantara hipótese de que um indivíduo
com livre vontade possa, emitindo energias conscienciais (ECs),
modificar seus níveis hormonais.
Será possível que a gestante, tendo forte vontade de ter um
bebê do sexo masculino possa, ainda que inconscientemente,
ativar hormônios masculinizantes ou mesmo alterar o padrão
cromossômico de um feto geneticamente feminino?
Se assim ocorrer, o que deveria ser fêmea, com todos os
caracteres desta natureza, poderá vir alterado de forma patológica.
Este ser terá um comportamento psicossexual masculinizado.
Quanto à mudança do padrão cromossômico fetal, parece-
nos coisa mais difícil. A explicação lógica consiste em que,,
estando as diretrizes do plano extrafísico postas no físico, tendo
sido inclusive instalado o código genético (XY ou XX), as ECs
emitidas teriam que ser, tanto em qual idade quanto em quantidade,
superiores.
E a consciência presente no feto? E preciso levar em conta
sua vontade, motivada pela PROÉX1S e que, restringimento
físico, deve influenciar. Só depende da força de cada consciência
emitir os PENSENES guiados pela vontade e sustentados pela
motivação.
Então deduz-se: o que tem que ser acaba sendo, ainda que
alterado por nossa vontade consciencial.
Os androgênios, os estrogênios e a progesterona estão
presentes em ambos os sexos. O quemuda são os níveis hormonais,
prevalecendo no homem normal o primeiro citado, enquanto na
mulher, os estrogênios e a progesterona.
Depois de fabricados em um determinado tecido, os
hormônios são transportados na circulação geral, atuando na
função e outras células do corpo, localmente ou à distância.
Os hormônios têm importância fundamental na formação
do soma. Não necessariamente à psique. Assim, estando na
presença de níveis consideráveis de androgênio em fase de
importante crescimento, o desenvolvimento será basicamente
masculino. Se ao invés disto, tivermos baixos níveis de androgênio,
o desenvolvimento será feminino. Daí dizer-se que "o impulso
básico da natureza é fazer uma fêmea."
Há que se mencionar a ambigüidade ocasional apresentada
em casos de definição sexual por pacientes com distúrbios
endocrinológicos. Em 1965 John Hapson, estudando esses casos,
traçou "sete variáveis de sexo", fornecendo perspectiva para o
problema. Eis aí:
1 - Morfologia genital externa: é o mais óbvio indicador
para distinções ordinárias, feita num relance de olhos, tem-se
uma identificação imediata.
2 - Padrão de cromatina sexual: é determinado através de
teste genético, no qual só um par de cromossomos determina o
sexo.
3 - Sexo gonádico: determinado pela morfologia, que é a
presença das gônadas (órgãos sexuais internos).
4 - Sexo hormonal: correlacionado com as características
sexuais secundárias.
5 - Estruturas reprodutoras acessórias internas: são as
estruturas internas associadas a formação de um ovário, como a
Trompa de Falópio.
6 - O fator "sociedade": que é o sexo da atribuição e da
criação. Por vezes, devido ao erro quanto a identificação do sexo,
o indivíduo é tido pelos pais, familiares e sociedade como do
sexo oposto ao que realmente é . O equívoco só é descoberto, em
geral, pouco antes da puberdade.
7 - Sexo psicológico ou "papel do gênero": é a imagem do
Eu sexual. Pode ser obtido através de sutilezas como o modo de
se vestir, gesticulação, fantasias e outros.
No entanto, nem sempre o desenvolvimento se dá de forma
hígida. Vejamos um caso de erro genético:
A síndrome da Insensibilidade Androgenea ocorre em
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Motivação
indivíduo com genes masculinos (XY). Neles as células do corpo
são insensíveis ao androgênio (hormônio masculino). Não se
sabe a razão desta deficiência. Portanto, desenvolve-se
basicamente com estrutura psicossomática feminina, mas não
por completo. Não obstante, possuem, quando adultos, forte
instinto materno (Money, Ehrhardt & Masica, 1969).
Forças atuantes sobre as conscins
Biológica - Pensênica - Cultural
Qual destas exercem maior influência sobre o mentalsoma?
O provável é que a primeira derive da segunda e que juntas
sofram influência da terceira. Estas forças interagindo atuam
tanto no soma como no mentalsoma, moldando a personalidade
da consciência através da seriéxis.
Não podemos esquecer que todo processo aqui estudado
envolve a paragenética e embora se trate de assunto obscuro para
nós, sabe-se que no extrafísico é mais fácil de se trabalhar. É
preciso descobrir o código que estabelece ligação entre a
paragenética e a genética. Teremos, então maior facilidade de
controlar o soma.
Mas afinal, podemos controlar nossos reflexos biológicos
de forma consciente?
A chave do processo estáno domínio lúcido das bioenergias.
Os que estão começando este trabalho devem ser perseverantes
para terem resultados. Este domínio traz mudanças no
comportamento do indivíduo. As variações bruscas de humor
tendem a se sutilizarem. Isto propicia estabilidade psíquica,
dando oportunidade de se desenvolver trabalhos científicos de
qualidade.
Porém, para se chegar ao complexo é preciso passar pelo
simples. Para dominarmos o corpo físico, mister é conhecê-lo.
Então, ao trabalho.
Bibliografia
GUYTON, Arthur; Tratado de Fisiologia Médica; 7a ed.;
Editora Guanabara; Rio de Janeiro; s.d.;
GOMEZ PÉREZ, Rafael; História Básica da Filosofia; Editora
Nerman; 1988;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da
Consciência Fora do Corpo Humano; XXVIII + 900 p.; 475
caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos.; 15 termos; ono.; geo.; alf; 27
x 18,5 x 5 cm; ene; Rio de Janeiro; Edição do Autor; 1986;
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57 p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992. •
MOTIVAÇÃO Nilton Spinelli
O tema motivação tem sido muito discutido entre psicólogos
e cientistas de áreas comportamentais. A psicologia
moderna vem estudando a motivação e sua localização
cerebral buscando relacionar certas regiões do hipotálamo como
responsáveis por esta função, sem obter grande êxito. A pesquisa
da motivação ganhou maior atenção no início do século XX,
quando esta se desenvolveu através do estudo dos "motivos",
"necessidades" e dos "instintos", em uma tentativa de descrever
processos internos hipotéticos que não podem ser diretamente
observados ou medidos.
Com o desenvolvimento da psicologia comportamental, a
motivação passou a ser descrita como "um estado interno que
resulta de uma necessidade que ativa ou desperta o comportamento
usualmente dirigido ao cumprimento da necessidade atuante". O
motivo não deve ser dissociado das VPs - vivências pessoais -
pois estas experiências educativas poderão servir de referencial
para novas ocorrências presentes ou futuras, onde a consciência
motivada procurará obter melhores resultados devido à
aprendizagem anterior. O ambiente também precisa ser
considerado pois tanto pode atuar na modificação do motivo,
quanto ser remodelado por ele.
A psicologia estuda os motivos em: básicos, sociais,
sensoriais, de crescimento e idéias motivantes. Esta divisão visa
facilitar o entendimento dos mecanismos de motivação
psicofisiológica e podem sofrer influências das emoções e das
cognições ou pensamentos que tendem a despertar certo grau de
motivação para ativar o comportamento.
A Conscienciologia enfatiza em seu campo de estudo, a
"automotivação" que é intransferível e representa uma perspectiva
pessoal prática para a realização de metas conscienciais. Ela vem
demonstrando que o grau de motivação de cada indivíduo pode
ser melhorado, caso haja restruturação dos PENSENES deste,
pois a motivação impregna os PENSENES, em uma iniciativa
consciente de retroalimentar os impulsos evolutivos voluntários,
contínua e permanente.
Na reforma pensênica é inevitável se trabalhar com as
estruturas internas da personalidade: os tratores e os trafares, em
uma dinâmica interna para a aquisição de "CONS" necessários
ao aperfeiçoamento consciencial.
Todos somos produtos de nossas próprias motivações, assim
a qualidade desta demonstra o nível de compreensão que se tem
do processo evolutivo.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 27
M Motivação
VIEIRA, Waldo; Projeciologia : Panorama das Experiencias
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 ilus.; 1.907
refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.; alf; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio
de Janeiro; Brasil; Editora Brasil-América S.A. - EBAL;
1986;
VIEIRA, Waldo. Miniglossário de Consciencio/ogia; 57 p.; 17
x 11 cm; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992. •
AUTOMOTIVAÇÃO E PARADIGMA CONSCIENCIAL Régis Tractenberg
Motivo
E tudo aquilo que dirige ou influencia a vontade, de um
animal ou ser humano, para atingir um objetivo. Partindo desta
definição, os psicólogos consideram como motivos fatores
muito variados, como condições psicofisiológicas, ambiente,
influências sociais e instinto.
A Pessoa Desmotivada
Uma pessoa muito desmotivada parece, segundo o ditado
popular, uma verdadeira "Maria vai com as outras", pois precisa
ser constantemente motivada pelos outros para fazer até mesmo
coisas simples, como estudar ou trabalhar.
A carência de motivação é perigosa, pois além de ser um
grande obstáculo para que a consciência atinja seus objetivos,
faz esta ser mais suscetível a seduções holochacrais e a outros
processos bioenergéticos nos quais ela se deixa levar pela
vontade de outras consciências.
Automotivação
Quanto mais evoluída é uma consciência, menos ela é
dominada por sua parte biológica ou o ambiente onde se
encontra. Dependendo de sua automotivação, ela supera tudo
isso.
A automotivação é o tipo de motivação mais avançado que
se conhece, pois é um processo consciente.
Um bom exemplo para ilustrar o que é automotivação, é o
da pessoa que chega ao IIP, toma conhecimento do que é
Projeciologia, começa a estudar o assunto, se dá conta de suas
aplicações e benefícios, pondera e determina-se a produzir o
fenômeno da projeção consciente. Para isso, a pessoa pode
utilizar várias técnicas, mas o principal, segundo autores como
Waldo Vieira e Robert Monroe, ela já tem: vontade.
O ideal seria que fossemos automotivados o tempo todo,
priorizando e escolhendo nossos objetivos com discernimento,
sem sofrermos influência de outros fatores.
Paradigma Consciencial
Voltando ao exemplo anterior, observemos alguns trafores
dessa pessoa, que contribuíram para que ela formasse sua
automotivação de se projetar com lucidez: curiosidade,
perseverança e desejo de realizar tarefas assistenciais.
Estas características ajudaram a pessoa a chegar à
automotivação, mas cada uma delas tem uma origem, um
motivo anterior. Se perguntarmos a um psicólogo - De onde veio
a curiosidade dela? Por que ela deseja tanto ajudar aos outros?
Ela é perseverante desde pequena? - a resposta será incompleta
e pouco satisfatória, pois na Psicologia convencional, muitos
assuntos foram e ainda são simplificados, afim de serem
construídos modelos lógicos que expliquem os fatos. O estudo
da motivação é, infelizmente, um destes casos.
Através do Paradigma Consciencial , podemos nos
aprofundar mais na análise motivacional de uma consciência,
pois entendemos como motivos, muitos novos fatores. Por
exemplo, eis alguns assuntos da Conscienciologia que vão além
de três tópicos motivacionais na Psicologia:
• Holopensene motivação social.
• Influência de consciexes . motivação extrínseca.
• Curso intermissivo comportamento
intrinsecamente motivado.
Pesquisa
O estudo da motivação em Conscienciologia é muito rico,
profundo e detalhado, pois o paradigma da Conscienciologia ao
mesmo tempo que utiliza alguns modelos da Psicologia, acrescenta
novas idéias que vão diretamente contra o antigo paradigma.
Oferece também novos instrumentos válidos em pesquisa, como
28 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Bibliografia
DAVI DO FF, Linda L.; Introdução a Psicologia; São Paulo,
SP; Editora Mc Graw-Hill; 1983;
MURRAY, Edward J.; Motivação e Emoção; Rio de Janeiro;
Editora Zahar; 1967;
KRECH, David; Elementos de psicologia; São Paulo; SP;
Editora Pioneira; 1963;
Motivação
o fenômeno da projeção consciente e a percepção das bioenergias.
Faz do pesquisador um elemento ativo e participante dentro da
questão em estudo. Como foi visto acima, o estudo da motivação
sob o enfoque do paradigma consciencial oferece um vasto
campo ao pesquisador que esteja realmente automotivado para
estudar o assunto (talvez você, leitor).
Bibliografia
BIAGGIO, Angela Maria Brasil; Achievement Motivation of
Brasilian Students; Tese extraída do International Jornal of
Intercultural Relations; 1978;
EVANS, Phil; Motivação; Rio de Janeiro; Editora Zahar; 1976;
MASLOW, Abraham Harold; Introdução à Psicologia do Ser;
Rio de Janeiro; Editora Eldorado sd;
MONROE, Robert; Viagens Fora do Corpo; Rio de Janeiro;
Editora Record sd;
MURRAY, Edward James; Motivação e Emoção.; Rio de
Janeiro; Editora Zahar; 1967;
NUTTING, Joseph; Estudos De Motivação Humana.; São
Paulo, SP; Livraria Duas Cidades; 1982;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia : Panorama das Experiências
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.;
glos. 15 termos; ono.; geo.; alf; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio de Janeiro;
Brasil; Editora Brasil-América S.A. - EBAL; 1986. m
EXIGÊNCIAS MOTIVACIONAIS DA INVÉXIS Valdomiro Alves
A Teoria da Invéxis é uma proposta original e
revolucionária, que promete alterar para melhor a
qualidade das seriéxis de milhares de consciexes e
conscins no futuro próximo do Planeta Terra. E como toda
inovação positiva, em sua fase inicial, suscita forte oposição,
que, vinda de setores até insuspeitos da Socin, visa derrubar as
fundações de um novo patamar evolutivo em nome de interesses
e sentimentos profundamente egoístas.
O Inversor que planeja cumprir sua proéxis, deve munir-se,
ainda no período intermissivo, de fortes motivos para a Invéxis,
fazendo dela uma Teática, sem acidentes de percurso ou surtos
recorrentes de paralisia evolutiva. Além disso, precisa manter,
aumentar e criar novas motivações, durante sua vivência
intrafísica.
Deste modo, a tarefa da Inversão, no momento atual,
delinea-se como uma das mais trabalhosas a que uma consciência
pode propor-se , exig indo desta poderosos e lementos
automotivadores, traduzidos em excepcional força de vontade.
Dentre as exigências motivacionais fundamentais para a Invéxis
estão:
• Aversão à estagnação evolutiva.
• Admissão e aprovação com louvor em curso intermissivo
de alto nível.
• Compromisso íntimo para o cumprimento da proéxis,
assumido ainda antes da atual existência holochacral.
A conscin jovem que sente atração ou simpatia pela idéia
da Inversão, mas acha não ter nenhum destes requisitos, deve
procurar melhor nos meandros de seu ciclo existencial ou
observar atentamente o "extrato de sua conta-corrente"
policármica, pois sem estes créditos qualquer tipo de interesse
seria dificílimo.
Estas exigências motivacionais da Invéxis são até certo
ponto naturais, conseqüências inevitáveis das pressões contrárias
à instalação efetiva do holopensene do processo inversivo na
Terra.
Motivações básicas, no entanto, não são suficientes. A
Invéxis, como um processo tecnicamente planejado e antinatural,
no sentido de que não obedece às leis da genética ou das socins,
leva inevitavelmente à otimização "artificial" destas motivações
e à descoberta e criação de outras mais.
Outras motivações são descobertas pelo Inversor quando
ele decide "vestir a camisa", aprofundando-se no processo e
aproximando o estudo teórico da prática inversiva, largando o
"lastro" das auto-repressões e servindo de campo de provas para
si mesmo, tomando ciência de suas potencialidades e
responsabilidades no processo de formação de seu holocarma, e
ganhando o impulso extra que esses conhec imentos
proporcionam.
Com o aumento do tempo consciencial investido, o Inversor
começa a avançar no cumprimento de sua proéxis, chamando a
atenção tanto de amparadores quanto de assediadores. Então a
consciência começaaencararmaiores desafios, e inevitavelmente
irá se deparar com processos de intrusão psicossomática ou
pensênica mais elaborados. A continuidade da sua Invéxis
exigirá outros níveis de motivação.
Porém, ao mesmo tempo que aumentam as exigências,
aumentam as possibilidades de atendê-las. Neste momento o
Inversor estará colhendo os frutos de seus esforços anteriores.
Objetivos maiores como a autoprojetabilidade lúcida freqüente
e a condição de Epicon começam a "aparecer no horizonte",
confirmando a propriedade de sua escolha pela Inversão, apesar
de todas as dificuldades. Poucos incentivos seriam mais fortes
que esses.
Aos poucos começa a se desfazer a condição de equilíbrio
dinâmico entre elementos motivadores e não-motivadores, e
finalmente, a favor do Inversor.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 29
Motivação
Enfim, para o Inversor sério, firme em seus propósitos, não
existem exigências motivacionais severas demais que não possam
ser atendidas e até suplantadas. É apenas uma questão de aceitar
o desafio.
Bibliografia
VIEIRA, Waldo; Projeciologia : Panorama cias Experiências
Fora do Corpo Humano; 900 p.; 475 caps.; 40 i lus. ; 1.907
refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.; alf.; 27 x 18,5 x 5 cm; Rio
de Janeiro; Brasil; Editora Brasil-América S.A. - EBAL;
1986;
VIEIRA, Waldo. Miniglossário de Conscienciologia; 57 p.; 17
x 11 cm; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992;
VICENTE, Carla; A Automotivação e a Invéxis; Banco de
Dados do Grinvex -RJ. •
MOTIVAÇÃO PARA O UNIVERSALISMO Wilson Vianna
Muitos motivos têm sido relacionados ao comportamento
altruísta: em 1959 os psicólogos sociais Thimbaut e
Kelley associaram tal compor tamento a uma
recompensa ou dívida em benefício da pessoa que age em favor
da outra. Gouldner, 1960, reforça a idéia postulando a existência
de uma "lei moral de reciprocidade", sem a qual seria improvável
que alguém demonstrasse espontaneamente o desejo de oferecer
ajuda. Daniel e Berkowitz afirmaram, em 1963, que as pessoas
da nossa sociedade aprendem a ajudar aqueles que lhe são
dependentes, tomando uma conduta social "responsável". Porém,
por trás dessa conduta se esconde uma auto-administração de
recompensa vinda de um fazer o que é correto. Isto é, uma pessoa
auxilia seus dependentes sabendo que isso trará conforto para ela
mesma, pois está em conformidade com a norma que foi
condicionada a seguir.
Assim, em 1966, Geranson e Berkowitz trouxeram à baila
dois tipos de normas sociais eliciadoras de comportamento
altruístico: reciprocidade e responsabilidade.
Judith Regan, 1971, lançou mão de outros dois motivos para
explicar o comportamento altruísta: a culpa e a necessidade de
se acreditar em um mundo justo. Portanto, para ela, manifestamos
comportamentos de ajuda no sentido de expiar uma culpa ou para
mantermos nossa crença num mundo onde os "desfavorecidos"
são auxiliados pelos outros.
Isso não ocorre somente em psicologia social, Melanie
Klein, psicanalista interessada em crianças, acreditava que a
reparação1 é um dos mecanismos que induz o indivíduo ao
comportamento altruísta.
A partir de 1986, com o surgimento da Projeciologia e em
seguida a Conscienciologia, um novo enfoque vem sendo dado
ao estudo do altruísmo: substituiu-se o termo altruísmo,
impregnado de conotações místico-religiosas, pelo termo
universalismo. Antes o que interessava era o soma ou qualquer
' E um mecanismo de estruturação do ego no sentido de dissolver a culpa gerada na criança quando ela descobre que a mesma pessoa pode ser boa e má ao mesmo tempo. Assim, suas atitudes agressivas com relação a mãe má foram também contra a mãe boa. Logo ela deve reparar seus atos quanto ao objeto amado.
outro veículo de manifestação da consciência. Agora o qae
interessa é a própria consciência, sua evolução.
O ser que pratica o universalismo se volta em favc ' . ,•-•,.{-.
consciência sem qualquer expectativa de recompen: i.
concepção científica diferente da que se chegou até IK- , psicologia ou psicanálise.
Denominamos essa análise universalista, em determinado
contexto, de tarefa assistencial. Segundo Calmene a tarefa
assistencial ideal...
"... Não apresenta caráter oficial, sendo espontânea.
Não visa deduções de impostos, nem sindica a aplicação da
doação.
Não demonstra rótulo profissional nem fim
profissionalizante.
Não alimenta segundas intenções proselitistas ou políticas.
Não defende a imagem pessoal nem cultiva mitos.
Não incentiva a segregação de espécie alguma.
Não se restringe por preconceito nenhum.
Não espera gratidão nem aspira entendimento do público.
É a doação simples, pura, direta, sem meditação, exigências
nem condições. E que todos podem praticar em silêncio..."
(Projeções da Consciência, p.31)
O que motiva tal atitude? Seria algum valor externo? Um
condicionamento ou impulso? Acreditamos ser um processo
intraconsciencial, natural no desenvolvimento da maturidade
integral. Esse processo é catalisado pela autoconsciencialidade.
Começa com a conscientização egocármica. O sujeito
percebe que seus atos nâo-cosmoéticos atrapalham principalmente
a própria evolução. Então, a partir do momento em que a
consciência volta-se para si com autenticidade plena e observa
seus TRAF ARES, transformando-os através de seus TRAFORES,
derrubando seus mecanismos de defesa mais grosseiros e, com
eles, a maioria dos condicionamentos da SOCIN patológica,
nasce a compreensão existencial; cresce no indivíduo uma
euforia e um sentimento fraterno que se faz necessário expandir
aos que estão a sua volta. Com o tempo, (que passa mais rápido
para uns do que para outros) adquire-se maior discernimento, e
a consciência se torna, então, capaz de experimentar o
maxifraternismo.
3 0 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Motivação
Logo, é a partir do amor e respeito próprio que nasce a
compreensão capaz de gerar o sentimento elevado que motiva ao
universalismo - um processo normal de maturação consciencial.
Portanto, a psicologia da motivação tem um fundo de razão ao
associar motivação à emoção; pois melhorando a idéia, traduzindo
seus termos para os da Conscienciologia, é do sentimento elevado que nasce a motivação real, não efêmera.
A comunicação via satélite, o Mercado Comum Europeu,
a consciência ecológica, que agora também é presente em
trabalhadores, indústrias e algumas seções governamentais, são
as primeiras evidências de uma SOCIN onde a média das
consciências será um pouco mais madura. E perfeitamente
exeqüível, depende de nós. De você também, leitor. E o melhor
momento é agora!
"Holossinceramente", como está seu nível de maturidade?
Bibliografia
BINSTOCK, L. 1969. O Poder da Maturidade. Rio de Janeiro.
Editora Record.
DAVIDOFF, L. 1983. Introdução à Psicologia. Rio de Janeiro.
Editora Mac Grall Hill.
PRIGOGINE, Y e STENGERS, 1. 1984. A Nova Aliança
(introdução). Distrito Federal. Editora Universidade de
Brasília;
RODRIGUES, A. 1972. Psicologia Social. Petrópolis. Editora
Vozes;
VIEIRA, W. 1986. Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora Do Corpo Humano. Rio de Janeiro.
Edição do autor;
. 1992. Miniglossário da Conscienciologia. Rio de
Janeiro. Edições IIP;
. 1992. Projeções da Consciência: Diário de
Experiências Fora do Corpo Físico. Rio de Janeiro. Edições
IIP/ Gráfica Lua Nova.
Palestras
Tarefas Assistenciais Humanas. Marina Thomaz. IIP. Rio de
Janeiro, 14 de novembro de 1992.
Prenúncios da Sociedade Conscienciológica. Waldo Vieira.
IIP. Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 1992.
Debates
Da Interprisão à Policarmalidade. Mônica Camargo, Antônio
Pitaguari, Mariângela Luckmann, Sônia Cerato, Leonel
Tractenberg. IIP. Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1992.»
3"
LOPENSENE INVÉXIS
Rio de Janeiro, julho de 1993.
Leitor:
Esse novo painel, cujo tema é "O Holopensene da Invéxis" vem auxiliar no esclarecimento de algumas dúvidas sobre a Inversão Existencial (Invéxis). Os textos realizados pela Equipe Grinvex-Rio, discutem a Invéxis, a Proéxis (programação existencial), a Recuperação dos Cons (unidade de medida da lucidez), Compléxis (completismo existencial), e outros temas de pesquisa que têm relação com esta exposição. Entre outros tópicos importantes e de interesse para as pesquisas inversivas, debatemos o objetivo da seriéxis (vidas sucessivas) e o rendimento evolutivo, em termos de consciencialidade, rumo ao Serenismo. Sem o rendimento ou lucro evolutivo não adianta tanto empreendimento e esforços multidimensionais, tais como a Invéxis, principalmente. Os artigos da Equipe Grinvex-Rio, foram baseados nos capítulos do livro "700 Experimentos da Conscienciologia", do Professor Waldo Vieira, distribuídos nos cursos "Reciclagem e Inversão Existencial" e "Aprofundamento da Invéxis", ministrados no Brasil. Estamos abertos aos seus comentários, críticas, opiniões e sugestões sobre este 4 o Painel.
Holopensene da Invéxis
HOLOPENSENE DA INVÉXIS COMO MECANISMO EVOLUTIVO
Fábio Ferrari Régis Tractenberg
I ma borboleta batendo as asas sobre um jardim no Brasil
I I pode provocar, mais tarde, uma tempestade na China."
De acordo com estudos matemáticos recentes isto é
possível, pois o deslocamento de ar produzido pelo seu vôo
constitui uma pequena variável que pode interferir muito na
evolução de um processo de proporções gigantescas. Apesar de
evidenciarem apriorização (por excluírem a consciência de seus
estudos), esses cálculos -traçando um paralelo entre a Matemática
e a Conscienciologia - servem para ilustrar a nossa capacidade
de participar de um processo evolutivo maior.
Entendemos por consciência o princípio vital, evolutivo, que direciona e organiza seus atributos individuais em diversas
manifestações no cosmos. No caso da consciência humana, vale
destacar uma de suas características mais proeminentes: o
pensamento. Este sempre se manifesta acompanhado de
sentimentos/emoções e energias conscienciais. A esta unidade
indissociável de manifestação da consciência humana chamamos
pensem. Portanto, holopensene significa um aglomerado de
pensamentos, sentimentos e energias, gerado por uma ou mais
consciências, que tenham afinidade com a mesma idéia, estando
sempre associado a um lugar, indivíduo, objeto ou instituição.
Um holopensene atua como transmissor/receptor de rádio,
"contagiando" com pensenes as consciências em sintonia com
suas energias, ao mesmo tempo que atrai para si novos pensenes,
emitidos por essas (feedbackholopensênicó). Assim, o somatório
dos pensenes das consciências que habitam e habitaram este
mundo forma o holopensene terrestre; e cada habitante do globo
possui seu próprio holopensene, que é constituído pelos seus
pensamentos.
No estudo dos holopensenes, podemos considerar uma
simples idéia positiva como peça capaz de trazer para junto de
si outros pensamentos similares, crescendo e se tornando um
poderoso mecanismo de evolução consciencial. Tal mecanismo
pode ser representado pelo holopensene da Inversão Existencial
(Invéxis) - técnica evolutiva que começa a ser empregada por um
número cada vez maior de conscins. Esta técnica consiste,
principalmente, no despertamento da maturidade consciencial
ainda durante a juventude, levando a pessoa a desenvolver-se na
vida intrafísica com maior domínio do holossoma, ampliando as
possibilidades do seu Completismo Existencial (Compléxis).
Este processo levará mais cedo ou mais tarde à restruturação de
certas áreas do conhecimento, com o estabelecimento de um
novo paradigma, o que dinamizará a evolução do policarma.
O holopensene da invéxis, ao que tudo indica, não está
surgindo agora, mas sempre existiu, tanto na dimensão intrafísica
quanto nas extrafísicas, pois se: "Qualquer distrito extrafísico
constitui, antes de tudo, um estado de consciência e não um
lugar" (Vieira, 1986); e, sendo os serenões consciências
multimilenares, ainda não libertos das seriéxis, que para atingirem
tal grau de evolução, provavelmente, se utilizaram de técnicas
evolutivas semelhantes à Invéxis; então, conclui-se que existem
distritos extrafísicos "marcados" pelo estado consciencial ou
pensênico relativo à Iinvéxis" destes seres.
Assim sendo, a responsabilidade dos inversores aumenta,
pois sabemos que, todas as informações necessárias ao
desenvolvimento desta etapa evolutiva estão latentes ao nosso
redor. Para alcançar este banco de dados multidimensional basta
buscar novas idéias, pondo em prática os conhecimentos sobre
a inversão de que já dispomos, criando assim sintonia e
alimentando o holopensene da Invéxis. Este é um dos objetivos
magnos dos Grupos de Inversores (Grinvexes).
O simples fato de você, leitor, ter lido todo este trabalho, já
indica algum interesse e certa afinidade pelo assunto. Mesmo
que ainda não seja um inversor, os pensenes despertados em você
agorajá fazem parte do holopensene da Invéxis e, inevitavelmente,
o conteúdo deste trabalho estará registrado em sua memória
integral. Como já vimos anteriormente, um simples pensene,
ainda que pareça insignificante, pode ter efeito semelhante ao da
borboleta voando no jardim...
Bibliografia:
GLEICK, James; Caos: a Criação de Uma Nova Ciência; Rio
de Janeiro; Editora Campus; 1990;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; XXVIII + 900p.;
475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
alf.; 27 x 18,5 x 5 cm; ene ; Rio de Janeiro; Edição do Autor;
1986;
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57 p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992;
VIEIRA, Waldo; Teoria dos Serenões; BOLETIM DE
PROJECIOLOGIA; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia. B
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 33
Holopensene da Invéxis
O HOLOPENSENE DA INVEXIS E A SOCIN PATOLÓGICA Fernanda Esteves
C ada consciência intrafísica ou extrafísica, cada lugar,
cada objeto possuem seus holopensenes próprios, porém
podem ser totalmente distintos um do outro, como é o
caso do título do trabalho. As disparidades são grandes pois o
inversor, conscin disposta a agilizar sua evolução, apta a executar
o completismo de sua proéxis, tem o holopensene adverso ao da
socin patológica, que tem como características, o egocentrismo
e o materialismo.
O inversor é considerado jovem, pois sua idade média é de
26 anos e a socin patológica espera que ele se enquadre no seu
esquema, valorizando a vida noturna constante, pensando em si
próprio, desinteressando-se generalizadamente pelos estudos,
valorizando princípios hedonísticos da busca desenfreada de
prazeres, a orgasmolatria, e conseqüentemente ao culto
exarcebado do soma e da juventude. O inversor não tem como
prioridade executar estas atitudes, ele está preocupado em
extinguir o mais rápido possível seus comportamentos infantis
e imaturos, próprios de um porão consciência! avantajado, pois
só viveu 1/3 de sua idade humana.
Não vou dizer aqui que o inversor não tenha dificuldades,
pois seu megaproblema é a imaturidade, mas o que o diferencia
de outros integrantes da socin patológica é que o inversor procura
potencializar seus trafores, para eliminar seus trafares. E aspira
à atingir a holomaturidade o mais depressa possível dentro de
suas possibilidades. Ao contrário da socin patológica, estuda
bastante com prazer, dando prioridade ao mentalsoma, tentando
aumentar assim as percepções de seu coronochacra (chacra que
capta as idéias originais e criativas do extrafísico). Procura
sempre assuntos novos, tem gula intelectual para com informações
as quais ele julga prioritárias a fim de ajudá-lo na evolução e
policarmalidade. Não usa drogas, porque não tem o objetivo de
alcançar sensações como a fuga da realidade (perda de memória)
feita com drogas e alterando o estado da consciência. Pode
porém ser feita também sem essas muletas e com outros objetivos,
como por exemplo a assistencialidade através da projeção
consciente. A viagem com drogas é dependente de substâncias
químicas, a consciência fica em estado hipnagógico, numa
desordem mental com baixíssima lucideze com imagens oníricas.
É usada como mecanismo de defesa, fuga para não usar o
mentalsoma. A projeção consciente, é bem mais nítida que a
vigília física, temos muito mais lucidez, não há imagens oníricas
e temos grande poder decisório, não precisando ficar a consciência
presa às restrições físicas. As percepções feitas através das
drogas são percepções ilusórias.
O inversor quer passar por um cam inho diferente do segu ido
pela socin patológica. Ele não tem como "objetivo de vida"
casar-se, construir uma família, conseguir um emprego com o
qual arrecade muito dinheiro, ter o carro do ano. Sua
megaprioridade não é essa, mesmo ele podendo utilizar-se de
algum conforto para ajudá-lo no estudo da consciência. Ele se
programa para fazer parte de uma dupla evolutiva, pois é o mais
promissor para a dinamização da evolução para ambas as
conscins. Tem um pacto de fidelidade, ou até mesmo de
infidelidade consentida, opondo-se às promiscuidades dos excessos
sexuais que caracterizam a socin patológica. O inversor busca
evitar o preconceito quanto à raça e ao sexo de uma conscin, pois
sabe que todos nós somos consciências e as mesmas não possuem
sexo nem cor. O inversor está sempre pensando grande,
multidimensionalmente, em prestar assistência ao máximo de
conscins e consciexes sem pensar em retorno, através da tares.
Procura dar o melhor de si para executar o maxifrater- nismo e
o universalismo. Não quer ficar no mesmo círculo vicio- so da
socin patológica que vai passando de geração em geração.
O Inversor enfrenta uma série de críticas da socin patológica,
pois é tachado de esquisito, estranho, anti-social. Mas o inversor
está lúcido e consciente em relação à essas mesquinharias. Ele
sabe que, executando a Cosmoética, conseguirá alcançar mais
rápido o completismo de sua proéxis. •
HOLOPENSENE DA INVEXIS: CONJUNTO DE OUTROS HOLOPENSENES
Laênio Loche
P ara se entender melhor o holopensene da inversão
definiremos primeiramente o conceito de holopensene.
Holopensene é um agregado de pensenes. Segundo o
Conscienciólogo e Projeciólogo Waldo Vieira no "Miniglossário
daConscienciologia"pensene seria uma unidade de manifestação
da consciência composta de maneira inseparável pelo pen
samento, sentimento ou emoção e a energia consciencial. Existem
diversos tipos de holopensene como por exemplo:
de lugar - diferentes lugares têm holopensenes diferentes.
O holopensene de um presídio (voltado para violência) é desigual
do de um parque de diversões (voltado para entretenimento,
diversão).
de profissão - o holopensene em que se encontra um médi
co (mais dirigido a assistência) é diverso do de um comerciante
34 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holopensene da Invéxis
de ouro (mais dirigido para o enriquecimento rápido).
O holopensene da invéxis constituí-se de vários outros
dentre os quais podemos destacar:
Holopensene Bibliófilo
Envolvido no ato da leitura, no prazer de ler, diretamente
ligado ao estudo e conseqüentemente no aprimoramento do
mentalsoma.
Pessoa envolvida - indivíduo que lê muito, freqüenta
bibliotecas.
Inversor-prioriza a leitura que possa tirar proveito evitando
besteiras e futilidades.
Holopensene Organizacional
Ligado a holo-organização, ou seja, a organização em
diversos aspectos como espacial, cronológica, de estudo, de
atividades e outros.
Pessoa envolvida - indivíduo que mantém suas coisas
arrumadas como por exemplo a mesa do escritório (organização
espacial); indivíduo que é pontual (organização cronológica).
Inversor - para o inversor a organização é imprescindível
no seu bom desempenho.
Holopensene do Parapsiquismo
Ocorrência constante de fenômenos paranormais como
projeções da consciência, clarividencias, telepatia entre outros.
Pessoa envolvida - o indivíduo sofre corriqueiramente fenômenos
paranormais espontaneamente ou produzido por ele mesmo.
Inversor - o inversor se dedica ao desenvolvimento do
parapsiquismo para vivenciar a multidimensionalidade mais
amplamente.
Holopensene Assistencial
Envolvida na ajuda, na assistencialidade para com as
consciências.
Pessoa envolvida - pessoa que aplica o vínculo consciencial,
conscientemente ou inconscientemente, isto é, ajuda os outros
sem esperar remuneração, recompensas "materiais" apesar de
inevitavelmente ser retribuída assistencialmente.
Inversor - em sua assistência que faz predomina a tares
(tarefa do esclarecimento). Não se limita ao ego e ao grupo mas
se expande principalmente ao policarma.
Holopensene Neófilo
Onde não se encontra o conformismo, a imobilidade mas
predomina o progresso, as novidades, a renovação.
Pessoa envolvida - indivíduo livre de verdades absolutas,
de origens diversas como doutrinas, tabus, mantendo sempre a
mente aberta a novas idéias. Procura sempre se atualizar.
Inversor - aplica o omniquestionamento constantemente
tendo para si verdades relativas. Busca se adaptar da melhor
maneira às mudanças do mundo se mantendo sempre na frente.
Holopensene da Maturidade
Onde se encontra o aperfeiçoamento, o crescimento da
consciência em todos os sentidos: biológico, emocional,
psicológico, energético e outros.
Pessoa envolvida - pessoa de atos premeditados, ponde
rados. Suas ações vêm depois de suas conclusões, menos suscetível
a descontroles emocionais e a infantilismos. Geralmente com o
decorrer da seriéxis isto se dá naturalmente.
Inversor - visa a maturidade consciencial o mais cedo
possível, adquirindo discernimento para vencer rapidamente o
período do porão consciencial (período da consciência mais ou
menos por volta da infância e da adolescência em que seus
trafares estão mais aflorados) e dessa forma evitar erros.
Holopensene da Compléxis
Motiva concretizar os compromissos assumidos, terminar
tudo que se propôs a fazer.
Pessoa envolvida - indivíduo que "dá conta do recado".
Aquele que inicia algo e não desiste enquanto não finalizar.
Inversor - almeja tornar-se um completista existencial
concluindo os compromissos da sua PROÉXIS. Direciona tudo
em sua vida em função deste objetivo.
Holopensene Cosmoético
Medidor da evolução - quanto mais integrado o indivíduo
estiver a esse holopensene, maior será seu estágio evolutivo.
Pessoa envolvida - a cosmoética do indivíduo relaciona-se
com sua evolução, sendo assim uma atitude será cosmoética ou
não dependendo do nível evolutivo da consciência.
Inversor - o inversor adota a moral cósmica como seu
conjunto de leis, normas de conduta pessoal sobrepondo a
qualquer conjunto de valores humanos.
Holopensene da Inversão Propriamente Dito
O holopensene da inversão agrega estes e mais outros
holopensenes priorizando a consciência. A característica funda
mental do holopensene da inversão é a sintonização destes
holopensenes precocemente, estando o indivíduo na faixa etária
mais ou menos até os 26 anos.
Pessoa envolvida = Inversor - o indivíduo consciente da
sua posição de candidato a inversão- inicia um estudo aprofundado
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 3 5
Holopensene da Invéxis
sobre a invéxis; dirige todos seus esforços na vida para completar
sua programação existencial, mesmo que esta no início não
esteja clara; procura unir-se com pessoas que compartilham de
suas idéias; dentre essas pessoas procura formar um grupo de
sujeitos aptos a inversão - GRINVEX.
A criação do GRINVEX traz uma gama de vantagens como:
• Motivação no processo inversivo;
• Ajuda mútua entre os integrantes;
• Catalização do amadurecimento individual;
• Principalmente a fortificação do holopensene pois a união
faz a força.
O holopensene da inversão ainda não está materializado,
cabe a você inversor se esforçar para que ele se estabeleça e a
você reciclante contribuir também já pensando em suas próximas
seriéxis.
Bibliografia:
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; XXVIII + 900p.;
475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
alfi; 27 X 18,5 x 5 cm; ene ; Rio de Janeiro; Edição do Autor;
1986;
VIEIRA, Waldo; Aprofundamento da Invéxis; Rio de Janeiro;
Instituto Internacional de Projeciologia; 1993;
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992. a
SOBRE A INTERAÇÃO CONSCIÊNCIA-HOLOPENSENE: OS CONCEITOS DE AFINIDADE, INTRUSÃO E IMERSÃO
HOLOPENSÊNICAS E SUA APLICAÇÃO NA INVÉXIS Leonel Tractenberg
Considerações Iniciais
O conceito de holopensene - conjunto de pensenes
agregados, consolidados ou afins - é um construeto teático
(teórico-prático), pois além de ajudar a integrar e explicar
inúmeros processos parapsíquicos, psicológicos, antropológicos
e sociológicos é de extrema utilidade nas vivências do dia-a-dia.
Afinidade Holopensênica
Afinidade (ou compatibilidade) holopensênica é a
capacidade da consciência interagir mais estreitamente com
determinado holopensene, isto é, captar ou emitir informações,
influenciar ou ser influenciada, com maior intensidade por um
conjunto de pensenes específicos. Afinização holopensênica é
o processo retroalimentadorde desenvolvimento e intensificação
dessa afinidade, e é proporcional ao grau de participação da
consciência, seja esta consciente, voluntária ou não.
Para fins teóricos e didáticos, pode-se distinguir dois modos
básicos: a intrusão holopensênica e a imersão holopensênica1.
Intrusão Holopensênica
Intrusão holopensênica trata da invasão de pensamentos,
' Ressalto que esta classificação é apenas didática. Na prática
verifica-se uma gradação entre esses dois extremos num continuum.
sentimentos e energias afins ou derivadas de determinado
holopensene sobre a consciência de modo predominantemente
passivo, inconsciente e involuntário: a consciência SOFRE
intrusão.
Todos estamos sujeitos a intrusões em maior ou menor grau,
dependendo de vários fatores, dentre os quais destacam-se: o
grau de afinidade preexistente com o holopensene; a qualidade
dos pensenes; o nível de equilíbrio energético e emocional; o
nível de lucidez, autoconsciência multidimensional e de
cosmoética; e a qualidade do amparo.
A intrusão holopensênica não é necessariamente prejudi
cial à consciência. Contudo, as intrusões entrópicas e doentias
predominam na sociedade humana (socin), pois, para a maioria
das conscins, o egocentrismo e o emocionalismo irracional e
exacerbado prevalecem sobre a ponderação, racionalidade e
maxifraternismo.
As técnicas de mobilização básica das energias conscienciais
(MBE), e, em particular, o estado vibracional (EV), ajudam a
desenvolver maior capacidade de discriminação e autodefesa
quanto às intrusões holopensênicas. Mas devem ser acom
panhadas da autoconscientização crescente quanto aos próprios
pensenes pois é a qualidade deles que irá determinar o grau de
afinidade com este ou aquele holopensene.
Imersão Holopensênica
Em contraste com a intrusão, imersão holopensênica é um
processo tipicamente ativo, consciente, proposital, volitivo: a
36 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holopensene da Invéxis
consciência pratica a imersão.
É correto afirmar que alguns casos referentes a intrusão
podem ser igualmente aplicados no caso da imersão. Ao enquadrar
determinado processo dentro da primeira categoria, está se
ressaltando o caráter passivo da consciência influenciada pelo
holopensene. Inversamente, ao enquadrá-lo na segunda, está se
ressaltando o caráter ativo dessa consciência, embora ambos
constituam um mesmo processo de afinização.
A imersão holopensênica, da mesma forma que a intrusão,
em si, não é positiva nem tampouco prejudicial. Os resultados a
curto, médio e longo prazo dependerão de fatores como: nível de
lucidez e de cosmoética; nível de amparo intra e extrafísico;
experiência e preparo pessoais; trafares e trafores de cada um;
dentre outros.
Técnica de Imersão Holopensênica
Para se conseguir um alto grau de imersão em um
holopensene é preciso considerar os seguintes fatores:
• vontade, interesse, motivação;
• auto-organização, concentração (não dispersão), per
sistência e constância;
• interação com todas as outras consciências, ambientes e
situações afins àquele holopensene;
• parapsiquismo.
Também já provaram ser muito eficientes as seguintes
técnicas:
• manter estudos e/ou práticas intensas afins ao holopensene
(saturação mental com o assunto);
• estabelecimento de uma base física, com objetos e ativi
dades afins ao holopensene (ambiente, coleções, rotinas
diversas, etc.) com o propósito de criar "ressonância"
com aqueles pensenes;
• anotar todas as idéias, bem como registrar todas as
"coincidências" e acontecimentos relacionados direta ou
indiretamente com o holopensene em questão. Muitas
vezes, uma minúscula anotação em canto de página pode
desencadear o surgimento de idéias originais;
• criar fatores desencadeantes ("ganchos mentais") para
afinizar rapidamente com o holopensene;
• técnica do "50 X Mais" proposta por Waldo Vieira no
livro 700 Experimentos da Conscienciologia.
Aplicação dos Conceitos na Invéxis
Dependendo da qualidade dos holopensenes e de seus
diferentes níveis de afinidade com a consciência, aqueles poderão
potencializar tanto os trafares quanto os trafores da pessoa.
O inversor ou inversora jovens geralmente não dispõe do
conhecimento pleno de suas proéxis. Contudo, já é de grande
valia saber o que pode ser evitado. A conscientização quanto aos
aspectos potencializadores dos seus trafares e trafores, previne-
o dos traços mais negativos do seu porão consciencial, e quanto
às chamadas "coleiras do ego", ou seja, comprometimentos
humanos que podem restringir, ou mesmo desviar suas ações do
curso da proéxis. Tal identificação é individual, pois está
relacionada com o nível evolutivo de cada consciência. Todavia,
é possível identificar alguns holopensenes intrusivos presentes
em nossa sociedade que, devido à inexperiência da conscin
jovem, podem constituir sério obstáculo às suas tarefas
assistenciais policármicas. Vejamos alguns deles:
• Tanto na escola quanto na universidade o indivíduo é
pressionado pelos colegas a não dar valor ao estudo.
Quando o faz é rotulado de "CDF". O "estigma do CDF"
às vezes é tão forte que faz com que, de forma a se
defender, ele crie uma máscara social para encobrir suas
reais motivações. O sucesso dessa atitude sociosa a
reforça cada vez mais, criando um círculo vicioso difícil
da consciência escapar.
• Paralelamente, nossa sociedade alimenta o holopensene
do consumismo, do culto ao supérfulo e do hedonismo,
em diversas formas: através da supervalorização do sexo
e do corpo, em detrimento da afetividade e do discer
nimento; a necessidade de andar na moda; de se enquadrar
numa "tribo" ou grupo, pensando e agindo da mesma
forma que os demais; etc.
• O holopensene de diversas religiões e credos, ao mesmo
tempo que estrutura as formas de relacionamento social,
pode tolher os questionamentos da conscin na busca de
respostas para suas questões existenciais, bem como as
manifestações de suas potencialidades parapsíquicas.
Em vez de procurar ativamente explicações em diversas
linhas de pensamento, acaba por restringir-se à aceitação
passiva das verdades absolutas impostas pela doutrina.
• O holopensene do militarismo, bem como o dos esportes
violentos e arriscados facilitam a canalização da agres
sividade e espírito aventuresco do jovem para atividades
imbecis, negativas e totalmente contraproducentes do
ponto de vista assistencial e evolutivo.
Para os inversores é oportuno identificar holopensenes
intrusivos que podem ser positivos para o cumprimento da proéxis,
como por exemplo: o da informática e da opulência de informações
quando encarados como ferramentas / artefatos do saber; o da
ecologiae da internacionalização (quebrade barreiras); o desportista
e naturalista (quando explorado com ponderação); o da crise de
paradigmas e de instituições, quando encarado como possibilidade
de formular novas propostas e de novas ações.
Mais oportuno ainda é identificar holopensenes menos
evidentes porém muito mais positivos como é o da bibliofilia, o
organizacional, o do parapsiquismo, o datares (tarefa assistencial
do esclarecimento), o holopensene da cosmoética, o da Invéxis,
da compléxis (completismo existencial), da Conscienciologia, o
da desperticidade e do serenismo, etc.
Ao fazer essa identificação, torna-se possível, através das
técnicas de imersão citadas, intensificar a aquisição e produção
de idéias originais, bem como otimizar as atividades compatíveis
com esses holopensenes. E o processo chamado de serendiptidade
Gestações Conscienàais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 3 7
Holopensene da Invéxis
(do inglês serendipty) aplicado no cotidiano. Mas, para que isso
ocorra, é preciso que o inversor esteja consciente de certas
dificuldades inerentes ao período da adolescência, entre outros:
• O jovem geralmente não está acostumado a rotinas. É
inconstante e distraído, muito devido à própria entropia
nas relações afetivas e sexuais, bem como a própria
instabilidade do soma em crescimento;
• Os surtos emocionais e de imaturidades relativas ao porão
consciencial são freqüentes, o que prejudica a manutenção
de um holopensene individual homogêneo;
• Nesse período é ainda bastante suscetível às opiniões e
energias alheias, não dispondo de um cabedal suficiente
de conhecimentos e experiências na memória física para
ponderar com maior discernimento, nem de autodefesas
energéticas firmemente estabelecidas.
• É também desorganizado quanto ao tempo e impaciente
quanto a obtenção de resultados, descuidando do processo
para chegar até os mesmos.
Tudo isso reflete na dificuldade que tem de se afinizar e de
fixar a certos holopensenes. Naturalmente, são dificuldades que
não dizem respeito somente a questões abordadas aqui. E
importante ressaltar que imersão holopensênica é, antes de tudo,
um processo de RETROALIMENTAÇÃO, o que justifica a
importância em destacar tais fatores.
Por outro lado, existem fatores positivos, facilitadores do
processo, adstritos ao período daadolescência, como por exemplo:
maior receptividade e curiosidade relativa a idéias novas
(neofilia); motivação para investir em novos projetos; curso
intermissivo recente; diminuição das carências populacional,
econômico-financeira, afetiva e intelectual; e tc . A compreensão
global dessas variáveis é meta a ser atingida pelo inversor ou
inversora o mais cedo possível.
Bibliografia:
BALONA, Málu; A Síndrome do Estrangeiro; ANAIS; I
Congresso Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro;
1990; Edição; 1991; Instituto Internacional de Projeciologia;
p.15-18;
BERGER, Peter L.; Perspectivas Sociológicas: Uma Visão
Humanística; 5a ed.; Petrópolis, RJ; Brasil; Editora Vozes;
1980; 202p.;
BUNGE, Mario; Teoria e Realidade; COLEÇÃO DEBATES;
São Paulo, SP; Editora Perspectiva; 1974; 239p.;
LOCHE, Laênio; Holopensene da Invéxis: Conjunto de Outros
Holopensenes; Grinvex-Rio; Outubro, 1993;
OLIVEIRA, Tânia Maria de; Tesauro de Conscienciologia e
Projeciologia; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1993; 174p.;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo humano; XXVIII + 900p.; 475
caps.; 40 ilus.; 1907 refs.; glos. 15 termos; ono; geo; alfi; 27
x 18,5 x 5 cm; ene ; Rio de Janeiro; Edição do Autor; 1986;
928p. .
HOLOPENSENE DA INVÉXIS: ENTRADA E MANUTENÇÃO Marcelo Costa
"O importante é não seguir nunca os caminhos já trilhados mas procurar sempre novos atalhos". Graham Bell.
Resumo: o autor demonstra a praxis da invéxis, prática a qual bem realizada
gera o que propõe de Continuismo Evolutivo, e, aponta para aafmidade entre
pensene e tridotalismo consciencial.
D e início vamos elucidar: a invéxis consiste basicamente
em uma técnica para o esclarecimento de consciências.
Dispondo-se à inversão, a pessoa jovem não precisa
necessariamente ter independência financeira ou ser poliglota,
mas sim deve esforçar-se para adquiri-los. O inversor é o
indivíduo que busca o completismo existencial através da técnica
inversiva. Assim, tendo êxito, o trabalho feito propiciará um
Continuismo Evolutivo', beneficiando as criaturas que chegarem
e ao próprio completista. Importante, no entanto, é haver uma
afinização entre nossos pensenes e os da invéxis.
Vejamos: se há uma necessidade íntima de melhorarmos
' Continuismo Evolutivo. Princípio da Conscienciologia que trata do planejamento multiexistencial, feito de modo coerente e ordenado, incluindo-se aí o período intermissivo. Causa primária para o serenismo.
enquanto consciências, logo torna-se indispensável uma técnica
com este objetivo. Caso contrário, ficaremos somente com nossa
genialidade manifestando-se de forma breve e inconstante. A
técnica visa então, aproveitar estes clarões de genialidade em
prol da própria conscin de modo científico. Vivendo nesta
realidade estaremos reforçando o holopensene em benefício de
outras consciências.
A invéxis realizada é praxes (no grego,práxis significa uma
maneira de ser e de agir na qual o agente, sua ação e o produto
desta são termos indissociáveis, formando assim, uma extensão
da consciência). Para entendermos melhor, tomaremos como
exemplo uma personalidade histórica x: após estudarmos sua
vida em detalhes, sempre associaremos os fatos desencadeados
ao personagem, sendo complicado imaginar sua existência sem
interligarmos ao acontecido, mesmo quando de algum pormenor.
38 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holopensene da Invéxis
Ora, é precisamente isso que ocorre com a invéxis; porém de
maneira mais hígida e positiva. De forma que, "uma tarefa dessa
executada durante duas décadas consecutivas, traz um nível de
lucidez indissociável à consciência" - E.M.
A própria reciclagem existencial (recéxis) afiniza-se com
nosso holopensene. Podemos chegar ao ponto de afirmar que, a
recéxis para ser bem feita, mister é que auxilie nos processos da
invéxis. Desse modo, o reciclante estará preparando suas próximas
seriéxis.
Atentemos agora ao tridotalismo consciencial, isto é, os três
tipos de inteligência básica à consciência: a Intelectualidade, a
Comunicabilidade e o Parapsiquismo. Devemos ter em conta a
importância do cultivo destas faculdades e seu vínculo com a
coadunância do pensene: o Pensamento, o Sentimento e a
Energia.
a) Pensamento e Intelectualidade. Se dá através da
habitual idade. Uma pessoa, tendo uma biblioteca a sua disposição
e possuindo convívio diário com os livros, exerce um trabalho de
"garimpagem", ou seja, após "digerir" várias obras poderá
selecionar as informações, que de acordo com seu discernimento,
julgar úteis. È certo que uma complexa e bem cuidada rede
interneuronial ajuda a conscin a pensar melhor.
b) Sentimento e Comunicabilidade. A coesão, emoção/
racionalidade forma os sentimentos que estando equilibrados
são expressos com serenidade. De pouco adianta as amizades se
nossa conversa é pura tagarelice.
c) Energia e P a r a p s i q u i s m o . Fator de equilíbrio
holossomático. No momento de trabalhar nossas bioenergias, é
necessário estar com a mente tranqüila, descansada e serena; sem
as preocupações, as turbulências e as vaidades cotidianas. Se
deixarmos a competitividade que busca sempre pequenas
vantagens e nossos apegos arraigados certamente daremos um
importante passo rumo ao Universalismo.
Importante é notarmos que estas três dotações agem de
forma conjugada, ainda que não percebamos. Mas neste caso, o
que fazer? O uso do bom senso faz a consciência transcender o
senso comum. Este se caracteriza por um "conjunto desagregado
de idéias e opiniões difusas e dispersas que fazem parte de um
pensamento genérico de uma época ou de um certo ambiente
popular" (Solis). Assim é chamado porque em seu conhecimento
traz a "média" do saber humano, o "óbvio", normalmente im
pregnado de alguma ideologia. Desse modo, a crítica torna-se
indispensável para se chegar ao que nomeamos de "verdade
relativa de ponta".
Segundo Popper, a ciência tem como ponto de partida o
senso comum e possui a crítica como instrumento para evoluir.
Mesmo inseguro, daí devemos começar a fim de que possamos
ultrapassar, empregando forma teática, as estruturas cristalizadas
seguindo nosso discernimento.
Cabe lembrar que a natural tendência de acomodação
mental - que afeta a maioria absoluta da população terrestre -
deve ser superada com a tomada de lucidez, de modo definitivo,
alcançando-se certo patamar evolutivo.
Com tudo isso, resta-nos ficar atentos para não entrarmos
em hibernação consciencial.
Por fim, cumpre dizer que a Invéxis é investimento lucroso
a médio e longo prazo. Os que se dispõe a tal empreitada
encontram dificuldades, mas estas devem ser superadas com
esforço e genialidade cosmoética. O desafio está aí.
Bibliografia:
HÚHNE, Leda Miranda; Organizadora; Metodologia
Científica: Caderno de Textos e Técnicas; 263p.; 2a ed.;
Editora Agir; Rio de Janeiro; 1988; p.57, 58, 60;
MURPHY, Josepf; A Magia do Poder Extra-Sensorial; trad.
João Távora; 204p.; 3 a ed.; Editora Record; Rio de Janeiro;
1981; p. 49;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; XXVIII + 900p.;
475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
alf; 27 x 18,5 x 5 cm; ene ; Rio de Janeiro; Edição do Autor;
1986; p. 542 - 544. .
VALORES MULTIEXISTENCIAIS E O HOLOPENSENE DA INVÉXIS Ricardo Ferraro
O objetivo principal deste trabalho é como trabalho
científico, fazer pensar, já que entendo esta como a
principal atividade do cientista que não apenas organiza
conhecimento, transmite informação ou verifica hipóteses.
Começo com uma citação:
(Somos todos humanos e com freqüência cedemos aos
encantos de conformismo ao grupo, argumentação e
jogos de poder. (...) não permita a nenhum malabarista
intelectual vociferar-lhe seus direitos naturais. As janelas
aí estão.)
We are all humans and often fall under the spell of group
conformity, argumentation, and power games. (...jdonot
let any intellectual juggler talk you out of your own
birthright. The windows are there. (OSIS in Pinkington,
1987, p. 134)
Karlis Osis foi responsável por 25 trabalhos publicados em
30 anos, entre 1952 e 1982 em jornais como o Journal of
Parapsychology e o Journal of American Society for Psychical
Research, inclusive ESP over distance: Research on the ESP
channel (PES a distância: Pesquisa em comunicação via PES)
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 39
Holopensene da Invéxis
junto com Chester Carlson, inventor da Xerox. Seus estudos
foram motivados através de experiências pessoais, sua busca por
uma janela para um algo mais. Em seu trabalho também pode ser
percebida a importância das teorias evolucionistas, tentativas de
extrapolação evolutiva, de suas pesquisas parapsíquicas com
animais, junto a Lorentz, e de sua dedicação ao estudo da
personalidade.
A personalidade pode ser analisada sob diversos aspectos e
cada aspecto irá adquirir sentido diferente em diferentes teorias,
e o que desejo ressaltar são os aspectos e não sua interpretação.
Eles também são chamados traços e podem estar mais ou menos
desenvolvidos. Percebemos aquela personalidade que é terrível
em cálculos sofisticados e raciocínio lógico, mas habilidosa em
sua vida afetiva intensa. Ou aquela com poder de síntese e
precisão em sua comunicação, mas é estabanada e desajeitada.
E ainda outra com parapsiquismo e sensibilidade enormes, mas
não tem nenhuma organização, ou ainda a que desenvolve
intensa atividade profissional, mas sua saúde é sustentada a base
de fármacos.
Eventualmente podemos ouvir um comentário do tipo: "Se
você é bom em uma atividade, poderá se tornar bom em qualquer
outra". Sem ignorar a escala de valores aí proposta, quero
chamar a atenção para o superdotamento, ou o desenvolvimento
de certo aspecto da personal idade em relação a outros. Poderíamos
conjecturar se são fatores limitantes que permitem certo aspecto
se desenvolver mais que outro, ou se a dedicação intensiva,
maior, sobre um certo aspecto acaba subvalorizando outros, ou
ainda se os limites são circunstanciais, ambientais, multidimen-
sionais, ou intraconscienciais, mas isto é objetivo de outros
trabalhos.
No campo da Conscienciologia chamamos traço força
(trafor) ao traço mais desenvolvido, componente positivo da
estrutura do microuniverso consciencial, e traço fardo (trafar) ao
traço menos desenvolvido, componente negativo da estrutura do
microuniverso consciencial, limitante e geralmente passível de
maior influência devido a menor lucidez sobre seu papel nas
relações interconscienciais.
Quando nos tornamos conscientes de determinado aspecto
ou traço, denominamos isto de recuperação de um con, ou de
uma unidade de lucidez., ou lucidez sobre nossa personalidade.
Mas existem cons mais importantes e outros menos. Um con será
tão importante quanto sua capacidade de facilitar a recuperação
de outros cons. Explico. Esta é a técnica do trafor orientando o
trafar. Aquela habilidade que percebemos em nós como a mais
eficiente, a mais desenvolvida, aquela que nos destaca, aquela
que faz com que nos diferenciemos dentro do grupo, esta deve
ser observada. Em que circunstâncias a utilizo, se procuro
dominar com esta habilidade ou se posso ser manipulado através
dela, se a uso economicamente apenas em meu benefício ou se
a uso em benefício de grupos cada vez maiores, se é um agente
para minha motivação, se consigo utilizá-la contra estados
afetivos depressivos, ou como este traço afeta minha criatividade.
Esta habilidade mais desenvolvida irá fornecer um método.
Como chegamos ao seu desenvolvimento? Posso aplicar este
processo para gerar novas habilidades? Este método deve ser
exercitado para que se torne um hábito pessoal. Este hábito será
incorporado ao nosso holopensene pessoal e nos criará
predisposições positivas nas próximas seriéxis, daí a importância
do exercício consciente desta técnica.
Uma idéia original é uma informação nova, criativa para a
consciência. Falando sobre idéias originais Vieira (1986) propõem
300 expressões novas o que corresponde 300 novas informações
e 300 associações novas entre conceitos e fenômenos. Agora
vamos pensar em termos de personalidade. Para a captação de
uma informação nova, ou reconhecimento de um fenômeno é
necessário que haja uma estrutura perceptiva e mnemónica que
possam reter esta informação. Sabemos também que o sistema
nervoso opera através de representações espaço-temporais e
além disso esta informação será introduzida em um universo
preexistente de relações, de conceitos e definições. A introdução
de uma idéia nova significa o emprego de uma quantidade de
energia, provida de carga emocional e também associada a certas
representações. Se o registro da nova informação for totalmente
incompatível com as representações anteriores a nova idéia será
registrada com distorção, seja ela a total desassociação com
juízos de valor, o que significa a ignorância da idéia, a distorção
máxima, ou seja ela o registro parcial associado aos juízos de
valor, um grau intermediário entre a não-distorção e a distorção
máxima, impedida de ser recuperada em sua plenitude. Então os
traços da personalidade podem funcionar como filtros. Uma
personalidade desestruturada afetivamente não conseguirá fixar
sua atenção em detalhes importantes para o desenvolvimento de
uma idéia, mesmo simples. Outra personalidade quenão reconheça
a importância do diálogo para a comunicação não conseguirá
fixar a idéia de feedback.
Se desejamos nos tornar mais aptos a desenvolver idéias
mais complexas e organizar um conhecimento cada vez mais
detalhado, aumentarmos a saúde holossomática, produzir uma
cultura cada vez mais universal, menos lacunada de geração para
geração, devemos observar mais nossa personalidade. Admitido
o planejamento existencial dos eventos intermissivos, se neste
período pudemos reconhecer nosso megatraço, ou trafor maior,
poderemos hoje, de novo reconhecê-lo, e utilizá-lo como modelo
orientador para nossos próprios megatrafares, como agente
recuperador de cons e como agente retrocognitivo. Estes são
valores que procuram manter a consciênciaem seu curso evolutivo
através das diversas existências.
Já que a consciência diminui sua lucidez conforme a
energia vai se densificando e conforme seu nível evolutivo1
(postulado da intrassomação),o desenvolvimento da consciência
será mais organizado quando esta reconhece e identifica, aceita
e procura modificar seu ambiente, seu espaço, de acordo com os
limites de uma escala de valores consciencial, ou melhor, uma
escala de valores interconsciencial e multiexistencial. Adquire
mais valor as atividades que se propõem a serem mais duradouras:
o investimento com prazo mais longo, o desenvolvimento
sustentado, a profilaxia no lugar do tratamento, a educação para
mais de uma existência.
As relações interconscienciais deverão ser ponderadas e
vale ressaltar que um grupo com mesmo objetivo acabará
Seria esta dinâmica uma dinâmica caótica ?
40 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Holopensene da Invéxis
formando uma estrutura energética diferenciada, um holopensene.
O que produzirá então um grupo buscando os aspectos fortes de
sua personalidade, ou, cada elemento do grupo buscando a
maturidade através do reconhecimentos dos aspectos mais íntimos
da própria personalidade?
Mas não é apenas a técnica prática que permitirá a orga
nização. Talvez pudesse chamar de filatelia, numismática, mu
seologia, biblioteconomia, informática, história, propedêutica
ou ainda coleção de dados, mas comum a todas estas atividades
é a reunião organizada da informação.
A ciência da informação se propõe a otimizar a memória, ou
seja, organizar a informação de modo a que sua recuperação seja
feita com um mínimo gasto de tempo e energia. Não seria este
também o objetivo dos cursos intermissivos? Aqui relacionamos
bibliofilia à recuperação de informação. Aos que desejam se
tornar "amigos" dos livros, ou profissionais da recuperação da
informação, ou técnicos na recuperação dos cons, estes devem se
ocupar do estudo, em diferentes graus de especialização é claro,
do atual processamento da informação: como, onde, quando e
com quem encontramos a informação.
O "como", por exemplo, diz respeito a qualidade da
informação, ao reconhecimento de softwares eletrônicos que
podem aumentar ou diminuir a organização da informação de
acordo com o uso feito por essas ferramentas, e com a identificação
da personalidade de quem serão os usuários da estrutura de
organização a ser desenvolvida.
O processamento da informação é outra componente de um
grupo que busque o desenvolvimento consciencial, o que em ter
mos científicos corresponde aos fundamentos teóricos e também
irá sofisticar as estruturas de energia em desenvolvimento.
Devemos pensar mais e valorizar o legado que podemos
deixar para outras gerações, e para nós mesmos, começando em
pequenos hábitos como datar, assinar, paginar, situar, indexar,
resumir e criticar nossos documentos.
Bibliografia
VIEIRA, Waldo. Projeciologia: Panorama das experiências
da consciência fora do corpo humano. 900 p.
PILKINGTON, Rosemarie. Man and Woman ofParapsychol-
ogy- m
A CONEXÃO ASSISTENCIAL EXTRAFISICA NO HOLOPENSENE DA INVÉXIS
Rosiméri de Souza
Resumo: Ressaltar a presença da Assistência Extrafísica no Holopensene
Maxifraternista, Sincero e Autêntico.
A dos indivíduos sempre que se faz necessário, porém, nem
sempre é perceptível
Através das manifestações pensênicas das consciências, ou
seja, por meio do pensamento, sentimento e energia - pois é
sabido que cada ato está ligado a um pensamento, sentimento e
. tes acompanhados de energia - forma-se o holopensene. Cada
consciência tem seu próprio padrão holopensênico, onde é
manifestado através de sua postura íntima. Logo, holopensene é
o resultado daquilo que se pensa, faz e sente.
Idéias, pensamentos e energias estão a envolver todo o
universo e, às vezes, as consciências afinizam-se a estas idéias
de acordo com a sintonia de seus pensamentos.
A Invéxis é uma das idéias que leva a consciência a
direcionar-se no seu real objetivo existencial. E a técnica que a
conscin inversora vai utilizar para desenvolver seu propósito.
Ela é bastante complexa e poderá levar o inversor dispor-se ou
não a ir adiante. Esse percurso é considerado complexo porque
a consciêncianão se permite estagnar, pois um dos seus principais
objetivos é o Completismo Existencial.
O Completista Existencial é aquela consciência que cumpriu
sua Proéxis (Programação Existencial). A megametado Inversor
Existencial é a Evolutividade Policármica, onde ele abre mão de
si mesmo, deixando de ter uma visão somente para o seu "eu", em
prol de um todo, pois no decorrer do desenvolvimento da sua
maturidade, tudo que ele for fazer, certamente pensará na
repercussão multidimensional. Nota-se então, que é essencial
determinação, vontade, sinceridade e autenticidade para alcançar
tal meta.
Dentre outros, dois pontos são fundamentais para a
consciência manter-se no processo: a Intelectualidade e a
Assistência Extrafísica.
A consciência que busca conhecimento com discernimento
é autodidata e estuda de acordo com suas necessidades, alimenta
o cérebro, controla a emoção e contribui para uma boa
comunicação. Os elementos dos estudos estão a disposição de
todos. É questão de trabalho, esforço, dedicação e motivação,
possibilitando-a a conquistar seu espaço, seja profissional ou
social, respeito e confiança; atuando com auto e heterocrítica.
A partir do momento em que a conscin inversora empenha-
se no seu objetivo, dedicando-se o maior tempo possível em prol
da universalidade, sempre que necessário a Assistência se faz
presente por meio de Amparador Extrafísico. O Amparador é
consciência a fim a você e com interesse na sua evolução. Do
extrafísico ele esclarece, orienta, e, às vezes, também consola.
Os esclarecimentos chegam até a pessoa por meio de
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 41
Holopensene da Invéxis
intuição, auto-sugestão, segurança, bem estar... naquilo
que se faz. Porém, é necessário lucidez e discernimento
quanto a essas or ientações , pois, apesar deles serem
consciências evoluídas, também estão suscetíveis a erros.
O ideal seria que a conscin e amparador evoluíssem
ombro-a-ombro, mas pode acontecer da própria conscin
evoluir mais rápido que ele, e, quando isso ocorre, o
amparo é mudado, ou melhor, ele evolui. Ela - a conscin
- , receberá um novo amparador com patamar evolutivo
igual ou superior ao seu. Essa mudança se dá naturalmente,
pois se o nível evolutivo mudou, obviamente o padrão
pensênico também e com isso ela altera suas relações
física e extrafísica.
E importante ressaltar que existem consciências com boa ou
má assistência, pois isso depende da ressonância causadano nível
pensênico do indivíduo, nas suas atitudes e interesses pessoais.
O Inversor num holopense maxifraternista, um meio no
qual está ligado o altruísmo, o senso de equipe, o rendimento
consciencial, ele poderá ter um eficiente intercâmbio com
amparadores, dentro do equilíbrio justo e necessário, exigidos
por suas experiências humanas e necessidade evolutivas pes
soais, alinhando-se com anseios mais profundos e com o maior
bem que tem para oferecer a si e aos outros, interdimensio-
nalmente.
Bibliografia:
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; XXVIII + 900 p.;
475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
alfi; 27 x 18,5 x 5 cm; ene. Londrina; Paraná; Brasil; Livraria
e Editora Universalista; 1990;
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57 p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia. 1992.
SANTOS, Isidoro Duarte dos; Dois Mundos; Estudos Psíquicos
Editora;
CAUBIT, Rosângela; A Intelectualidade no Processo Evolutivo;
Rio de Janeiro; Instituto Internacional de Projeciologia; 1992;
VIEIRA, Waldo; Aprofundamento da Invéxis; Rio de Janeiro;
Instituto Internacional de Projeciologia; Junho, 1993. •
42 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
MÍDIA
Rio de Janeiro, agosto de 1994.
Leitor:
Estamos dando início ao novo painel - Multimídia.
Este painel tem a finalidade de apresentar os resultados das pesquisas realizadas pelos integrantes do
Grinvex-Rio.
A Multimídia está se tornando cada vez mais popular, e saber tirar proveito dos recursos oferecidos por ela é de grande importância. O fato de ser um tema amplo e o Grinvex-Rio possuir integrantes com formação em diversas áreas, resultou em diversos trabalhos de qualidade, abrangendo definições da Multimídia, para que serve, como usá-la, relações com a Conscienciologia e Projeciologia.
Criticar e opinar sobre os textos, fica sob sua decisão, mas lembre-se de que sua crítica cosmoética só vai ajudar e será bem vinda.
H Multimídia
SINCRONICIDADE E A MULTIMÍDIA Carlo Raiher
í t — m odos nós temos forças elétricas e magnéticas dentro de
nós e exercemos um poder de atração e repulsão,
dependendo do contato que tivermos com algo afim ou
dessemelhante". 1
Antes de fazermos qualquer paralelo entre a sincronicidade
e amultimídia, fazer-se-áuma breve definição de ordem junguiana
sobre o que venha a ser esta sincronicidade.
Poderíamos caracterizá-la no espaço, distingüi-la e
compreendê-la igualmente como uma percepção no tempo,
contudo não é de fácil entendimento que ela seja espacial.
Acontecimentos sincrónicos que têm suas conexões entre
fatores significativamente coincidentes devem ser concebidos
como acausais, não obstante, na falta de causas demonstráveis,
tentamo-nos a postular causas transcendentais, umacontradictio
in adjecto - uma contradição nos termos, pois o que transcende,
por definição não pode ser demonstrado fisicamente.
Natura lmente , procuramos no mundo macrofísico
acontecimentos acausais, embora em vão, pela simples razão de
sermos, na maioria das ocasiões, incapazes de imaginar
acontecimentos inexplicáveis e sem relação causal. Porém isto
não nos dá nenhuma prova de que eles não existam. Pode-se
legitimar esta afirmação partindo da premissa da verdade
estatística, empírica.
Jung, um conceituado pesquisador, escritor e psicólogo,
caracterizou a sincronicidade como um conteúdo inesperado,
que está ligado direta ou indiretamente a um acontecimento
objetivo exterior, que coincide com o estado psíquico ordinário.
Fazendo-se uma análise do que afirmou Jung, a
sincronicidade estaria intimamente ligada ao inconsciente2 das
pessoas, de maneira que os acontecimentos realizam-se, esteja
ela lúcida ou não para isto.
Poderíamos determiná-la como sendo uma seqüência de
fatos e acontecimentos pré-destinados que estariam ligados a
cada pessoa ou consciência, sendo influenciada e influenciando
na dimensão extrafísica, que coexiste com este mundo humano.
Neste caso, a qualidade dos pensenes é a chave-mestra na
conexão dos fatos sincrónicos resultantes da afinização de cada
consciência, de modo que a responsabilidade pelo que pensamos
é total e completamente nossa e os sincronismos ocorrem
simultaneamente.
Transcendendo a nossa realidade intrafísica quadridimen-
sionalista, poderia ser uma ação promovida por amparadores ou
assediadores (por exemplo o poltergheist, macro-PK...), ou até
' Metaphísica vera, pars III, secunda scientia, p.395s. 2 Entenda-se inconsciente aqui como os momentos de pouca lucidez
do(s) indivíduo(s).
mesmo com sua provável origem na proéxis (programação
existencial) da consciência, feita em período antecedente à sua
intrafisicalidade.
Os sincronismos ocorrer-se-iam em meio ao inconsciente
ou de alguma forma com um certo acesso à nossa memória
integral, em decorrência da afinização dos pensenes da conscin
(consciência intrafísica).
A emissão dos pensenes, juntamente com a articulação
extrafísica promovida, entraria para preencher uma necessidade
da conscin, podendo-se classificar a sincronicidade como um
resultado de auto-sugestões da própria consciência.
Tamanha a dificuldade da obtenção de estudos empíricos
dos quais poderíamos tirar conclusões mais seguras, teremos que
nos aventurar a ângulos mais recônditos, profundos, estando
livres de quaisquer preconceitos dos paradigmas da nossa época,
para tornar possível a ampliação das bases do conhecimento da
natureza.
Sincronicidade na Multimídia
Encontramo-nos na ERA DA INFORMAÇÃO onde o
mundo está sendo inundado com tanta informação que dificulta
a rapidez e a conveniência do acesso ao fluxo informacional.
Fluxo este, que através de uma maneira sincrónica e simultánea,
mediante métodos usados pela multimídia, torna mais organizado
tal acesso a determinados conhecimentos mais específicos e de
vários modos. O exemplo disso são os programas disponíveis em
CD-ROM como as variedades enciclopédicas (podendo-se citar
o Encarta, como exemplo, com o conteúdo de 29 volumes em 1 CD), dicionários (inclusive com o som e a respectiva pronúncia
do conteúdo), banco de dados de fotos e imagens gráficas de
assuntos específicos.
Todos estes programas já se encontram no mercado,
destinados ao usufruto e estão ao alcance de qualquer pessoa que
tenha acesso a um computador, seja em casa, no trabalho, na
escola ou universidade, etc.
Neste processo, além de facilitar a interação, onde sua
apl icabi l idade torna-se ex t remamente funcional ao
reconhecimento e a captação de idéias originais e de novos
concei tos , a multimídia tem apl icabi l idade direta no
desenvolvimento mental e na aquisição de novas sinapses
cerebrais.
Com isso, a insaciabilidade ao conhecimento ganha a
oportunidade de prover deste meio natural para o próprio
aprendizado, podendo provocar até mesmo uma revolução de
idéias.
44 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Multimídia
Na verdade a multimídia significa a ponte de ligação dos
íàtos e dos meios conscienciais através de seu sincronismo e
¿rrimoracao podendo ocasionar mudanças no holopensene indi
vidual e coletivo.
A Assimilação de Idéias Via Multimídia
Pelas vias de acesso da multimídia, há uma interação lúcida
para a assimilação de idéias emitidas por amparadores para
podermos ter, de outro ângulo, uma noção da atuação dos fatos
entre amparador e amparado, onde uma presença de parapsiquismo
mais exacerbado facultaria maiores condições de entendimento
¿e tais fatos sincrónicos e entre eles as ligações das consciências
. is subseqüentes questionamentos.
O que pode nos fazer entender a sincronicidade é a lucidez
que temos de desprender para não ficarmos num vazio.
Esta lucidez, na amplitude das informações obtidas e
acoplada à assimilação das idéias por todas as formas e ângulos
provocaria, indubitavelmente, o desbloqueio e o desenvolvimento
acentuado da comunicabilidade, intelectualidade e atingiria,
como se a alfinetadas, despertamentos simultâneos no caminho
odas nossas inteligências da mentalsomaticidade (comunicativa,
contextual, corporal, espacial, experimental, interna, lingüística,
- - musical, parapsíquica e pessoal), o que influenciaria na
tasca ã nossa memória integral.
ma assimilação completa de idéias, pela amplitude das
- ições adquiridas, atua como verdadeira bolha-sincrônica-
. -¿¿tica em plena ebulição consciencial do nosso caldeirão
• e s t a i .
3 ossário
• -dusai: relativo ao princípio filosófico da causalidade,
onde o nexo entre causa e efeito é apenas estatisticamente
válido e só relativamente verdadeiro para explicar os
processos naturais;
• conscin: consciência intrafísica; ser que vive na realidade
física;
• holopensene: conjunto de pensenes;
• pensem: neologismo da Conscienciologia que representa
a unidade mínima de manifestação: pensamento +
sentimento + energia;
sinapses: relações contíguas dos neurônios.
Bibliografia
JUNG, Carl Gustav; Sincronicidade; pref.; trad.; Pe. D. Matheus
Ramalo Rocha; X+109 p.; ilus.; refs.; VII grafs.; bib.; ono.;
alf; br.; 4a ed.; Petrópolis, RJ; Brasil; Editora Voz; 1990; ed.
em alemão;
MAIA, Raul; Editor; Idealizador; Magno Dicionário Brasileiro
da Língua Portuguesa; apres.; 926 p.; ilus.; glos.; br.; São
Paulo, SP.; Brasil; Edipar Edições e Participações Ltda; s.d.;
TWAY, Linda: Multimídia Para Novos Usuários; RJ; Berkeley
Brasil Editora; 1993;
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora Do Corpo Humano; XXVIII + 900 p.;
475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
alf; 27 x 18,5 x 5 cm; ene ; Londrina, Paraná; Brasil; Livraria
e Editora Universalista; 1990;
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992; p. 1-57
VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1Ö52
p.; 40 caps.; 5116 refs.; glos. 280 termos; bib; ono.; alf.; est.;
cron.; geo.; 28,5 x 21 x 6,5 cm; ene ; I a ed.; I a imp.; Rio de
Janeiro, RJ; Brasil; Instituto Internacional de Projeciologia;
1994; p. 1-1052; ed. em port. •
MULTIMÍDIA E HIGIENE MENTAL Cláudio Nogueira
Resumo: Higiene mental é prevenção de distúrbio consciencial. A Multimídia
pode ser um recurso da Higiene mental e promover a saúde consciencial.
H igiene é um estudo e uma prática que visa a prevenção
da doença e a preservação da saúde, ou seja, a manutenção
' da homeostase holossomática e da higidez consciencial.
S a d o a saúde um estado de completo bem-estar holossomático,
caasciencial. social e para-social e levando em consideração a
«facãoconsciência-holossoma, podemos concluir que a Higiene
l ã ; s e limita ao soma e às práticas de limpeza deste, mas engloba
• • b e m aspectos da consciência, do holossoma, da sociedade e
«tpma-sociedade. A Higiene é multidisciplinar e multidimen-
Higiene mental é uma prática educativa, profilática ou
psicoterápica aplicada para prevenir as doenças mentais. Sendo
preventiva e definitiva a Higiene mental poderia ser considerada
uma Tares. Toda Tares seria uma Higiene mental?
Higiene é também sinônimo de asseio, limpeza, remoção do
que seja considerado sujeira ou entropia. Conseqüentemente, em
geral a Higiene mental é também considerada uma limpeza ou
asseio mental, em remoção da entropia ou distúrbio consciencial
existente, uma Psicoterapia. Ou seja, dependendo de como é
utilizado o termo "Higiene mental" pode se referir a prevenção
Z — \ ' Z : : Í : _ : - ; ; enciais - G P C Grinvex • Ano I o N ° I • Dezembro /94 45
Multimídia
e/ou a terapia do distúrbio consciencial. Entretanto, no sentido de
"prevenção" o termo é mais exato uma vez que a prevenção é uma
das metas principais da ciência Higiene.
Ao ser feito o tratamento, alívio ou remissão dos distúrbios
conscienciais que já existem (como faz a Consciencioterapia)
estão sendo prevenidas, simultaneamente, outras doenças mentais
que poderiam existir. Logo, de forma explícita ou não, numa
Psicoterapia convencional ou numa Consciencioterapia uma
Higiene mental está sendo realizada.
A Higiene é uma matéria de fácil assimilação mas de
aplicação prática mais difícil até que se torne um hábito arraigado
na Consciência. Usando a Multimídia como recurso didático
essa assimilação é facilitada, possibilitando que uma maior
quantidade de informações seja transferida e/ou relembrada com
menor gasto de tempo e energia. Apresentando o conteúdo de
forma fácil, atraente e divertida a Multimídia torna a matéria
mais simpática para a pessoa, motivando-a para que goste do
assunto, criando assim uma relação positiva entre a Consciência
e a informação. Conseqüentemente, em virtude desta relação
positiva, a pessoa poderá não terdifículdade posterior de assimilar
mais informações sobre a mesma matéria ou assuntos
correlacionados, mesmo que a Multimídia não esteja envolvida.
A Higiene mental e o ensino da arte de estar saudável para
que acarretem em aprendizado devem atender às necessidades
individuais e serem constantemente reforçados. A tecnologia
multimídia possibilita que este reforço não seja enfadonho e que
a educação seja personalizada, individual e privada, indo mais
fundo na Consciência do que em outras formas de ensino mais
convencionais.
Dependendo de como é produzida e/ou do tipo de informação
que veicula e/ou do modo que é utilizada,, a Multimídia pode
favorecer ou ser contrária à saúde mental. A realidade virtual e
os jogos multimídia, por exemplo, podem ser utilizados no alívio
do stress. Por outro lado, a Multimídia pode ser veículo de
mensagens subliminares, lavagem cerebral. Dado o caráter
recente da Multimídia a influência desta na saúde ainda é,
ostensivamente, pouco abordada na dimensão intrafísica do
planeta. Assim, até que surjam regras práticas de Higiene para
com a Multimídia é recomendável o uso da lucidez e do
discernimento.
Ler, ver, ouvir, interagir e talvez todas as outras atividades
conscienciais são bases potenciais de terapias. Reunindo texto,
imagem, som e animação, mais a possibilidade de interação, a
Multimídia poderia ser utilizada na terapia de distúrbios
conscienciais (Multimidioterapia), juntamente como recurso
para Higiene mental (Multimidiopsicohigiene ou Multimidio-
psicoprofilaxia). Em decorrência da simultaneidade ler-ver-
ouvir-interagir que um programa multimídia possibilita, a
Multimidioterapia, mais do que umamera aplicação da Multimídia
nas Psicoterapias existentes, tornar-se-á, provavelmente, uma
disciplina própria, com teoria e métodos particulares definidos.
São exemplos de esboço de Multimidioterapia: substituição de
uma aversão traumática a determinada matéria escolar pela
motivação em estudá-la com programas multimídia; educativos;
jogos multimídia como ferramentas de Ludoterapia; uso da
realidade virtual de formasemelhante ao Psicodrama; deslavagem
cerebral via programa multimídia; etc. A Seriéxis é Multimídia.
Bibliografia
ANDRADE FILHO, J.H.; Programa de Saúde: Paz, Amor e
Saúde; Editora Record; 13 a edição; Rio de Janeiro; 1983.
FERREIRA, A.B.H.; Novo Dicionário da Língua Portuguesa;
Editora Nova Fronteira; 2a edição; Rio de Janeiro; 1986.
MENN, Don; Multimedia in Education: Arming Our Kids for
the Future; PC WORLD; october 1993; ilus.; p. 852-60.
TWAY, L.; Multimídia Para Novos Usuários; Rio de Janeiro:
Berkley, 1993.
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; 57p.; 17
x 11 cm; espiral; Rio de Janeiro; Instituto Internacional de
Projeciologia; 1992; p. 1-57. •
CONSCIENCIOLOGIA E MULTIMÍDIA Fábio Ferrari
A tendência atual da Informática vem sendo a de tirar o máximo de proveito
do soma da conscin, de modo a permitir uma interação maior do ser humano
com a máquina.
A multimídia é uma aplicação que utiliza várias mídias de
forma integradatais como: texto, gráfico, som, animação,
imagem; que permite ao usuário interagir com o aplicativo
ou o programa (software). Essa interação pode ser feita de várias
formas, por exemplo: a partir de microcomputador com caixas
de som e CD-ROM. Neste caso, o meio de contato entre o usuário
e a máquina é, basicamente, o monitor de vídeo, o teclado e as
caixas de som; através de óculos com fones de ouvido e sensores
que captam os movimentos da cabeça do usuário, chamado HMD
(Head Monted Display), reproduzindo um ambiente tridimen
sional em 360°, permitindo a conscin interagir num mundo
criado no computador. Essa tecnologia multimídia é conhecida
por realidade virtual (RV). Há ainda uma série de outros
dispositivos, como luvas com sensores capazes de captar os
movimentos das mãos e dos dedos, que permitem a manipulação
de objetos virtuais.
Essas novas tecnologias vêm trazer benefícios inevitáveis
para todos nós. Dentre eles, vale citarmos:
46 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Multimídia
1. Qualidade maior na transmissão de informações para a
consciência, uma vez que se utiliza de várias mídias (som,
imagem, animação, texto) ao mesmo tempo e com realismo cada
vez maior, atingindo maior número de vias sensoriais do soma.
Isso faz com que haja vivência mais profunda do conteúdo da
idéia transmitida e, inevitavelmente, uma melhor assimilação da
informação transmitida. A realidade virtual é capaz de
proporcionar ao indivíduo verdadeira imersão na multimídia.
2. Extensão de atributos do mentalsoma, memória e
criatividade.
3. Aumento do universalismo da consciência (associação
de idéias) e da comunicabilidade interconsciencial a níveis, até
então, inimagináveis. Hoje, além do fax e do BBS (Bulletin
Boarding System: sistema onde microcomputadores são
interligados em rede via linha telefônica capacitando a troca de
informações com pessoas de toda parte do planeta), já se tem
projeto internacional para criação de sistema multimídia por
telefone, onde serão lançados 840 satélites em sete anos, criando
um sistema de vídeo, voz e transmissão de dados, capazes de
atingir o mundo inteiro.
4. Maior interação da conscin e a máquina. Ao assistir TV,
por exemplo, a pessoa assume, em geral, uma postura mais
passiva do que ativa. Através da realidade virtual, a conscin
interage num mundo artificial com a ajuda de sensores que
captam os movimentos da cabeça ou dos globos oculares e das
mãos do seu soma. A sua vontade passa a atuar.
5. Influência positiva no conjunto de pensamentos e
sentimentos da população do planeta (holo/?e«sene terrestre)
com a formação de idéias (pens) mais flexíveis. O holopensene
de open mind que está surgindo com a multimídia poderá
contribuir num maior entendimento da multidimensionalidade
da consciência.
6. Estímulo maior à intelectualidade e criatividade de alto
nível. As possibilidades de estudo se tornam muito mais amplas,
haja vista: a utilização da realidade virtual em aulas de anatomia,
onde o cadáver é substituído por um soma virtual; o hipertexto, que permite ao usuário deslocar-se nas informações, graduando
a profundidade da pesquisa, conforme sua vontade.
7. Auxílio na recuperação de cons. Reprodução multimídia
de aulas Conscienciológicas / Projeciológicas e ambientes
extrafísicos, servirão como poderosos estímulos retrocognitivos.
Tal recurso virá para auxiliar muitas consciências, de proéxis
avançadas - freqüentadoras destes ambientes antes de se
restringirem na intrafisicalidade.
A multimídia vem ampliar as possibilidades do uso da
informação. Não raro, quanto mais tecnologia se usa na
comunicação, mais diluído fica o conteúdo da informação ou
idéia transmitida. Assim, a valorização excessiva de objetos
externos - em detrimento de atributos intrínsecos à consciência
- é, ainda, conduta inexperiente e evitadorado autoconhecimento
maduro. Por isso, vale ponderarmos sobre as questões colocadas
a seguir:
1. Todas as informações que recebemos (conscins,
consciexes, livros, vídeos, CDs, disquetes) carregam em si
pensamentos, sentimentos e energias de consciências (pensenes).
Pergunta: Os pensenes que recebo têm qualidade? Sinto-os fluir
no meu mentalsoma abrindo nova perspectiva de existência,
mais ampla do que a que tenho vivido? Percebo, no íntimo,
cosmoéüca nas idéias que estabeleço contato?
2. Softwares novos surgem no mercado da Informática a
cada dia, enquanto outros desaparecem; o comércio e a
popularização dos micros aumenta a cada ano, no entanto, sua
consciência multidimensional permanece a mesma — sutil - a
espera constante de exploração íntima.
3. O microcomputador - teclado, monitor e gabinete - é
feito de matéria perceptível e de possível interação com seu soma
ou corpo humano, sendo os dois, objetos da dimensão intrafísica.
No entanto, o micro não é por si só um veículo de manifestação
de uma inteligência como a sua.
4. Os jogos eróticos dos CD-ROMs, interativos, apesar dos
estímulos (visual e auditivo) não permitem a troca holochacral
direta com o sexossoma.
5. A falta de força elétrica tira o seu terminal, sem No-
Break, do ar, na mesma hora. A sua consciência, não desaparece
nem após a completa decomposição do seu soma.
6. Infelizmente, a multimídia irá ampliar também as pos
sibilidades da influenciação do povão através de lavagens
cerebrais com mensagens subliminares feitas pelas conscins
ainda escravas dos trafares do porão consciencial.
7. A multimídia, e mesmo a realidade virtual, mostram-se
incapazes de induzir ou simular as parapercepções relativas aos
estados de lucidez ampliados da consciex sadia. Para isto, seria
necessário o desenvolvimento de uma tecnologia que fosse
capaz de atuar, de alguma forma, com estímulos, não apenas no
soma mas nos outros veículos da consciência.
A finalidade-mor de qualquer invento deve ser o de auxiliar
na autoconscientização multidimensional da população humana,
e, se hoje vivemos numa Sociedade Intrafísica Industrial, não é
inteligente deixarmos amortecer nossa decisão pessoal e os
atributos magnos do mentalsoma (que irão prosseguir conosco
após deixarmos essa dimensão e o corpo humano para trás, na
dessoma), frente à comodidade trazida com os avanços
tecnológicos. Por isso, só a vontade decidida da conscin permite
identificar a tecnologia-sem-informação-dos-lixos-mentais ou
os excessos dispensáveis de molduras na comunicação. A
automotivação é intransferível.
Bibliografia
FADIGA, Marco; Todas as Antenas na Multimídia; O GLOBO;
Rio de Janeiro, RJ; Diário; Caderno: Informática; 28 de
março, 1994; ilus.
FOLHA de S. Paulo; Redação; Microsoft e NT Põem Multimídia
no Telefone; São Paulo, SP, Diário.
INFORMÁTICA EXAME; Redação; A Multimídia sem
Segredos; Revista; Setembro, 1993, ilus.; Reportagem de
Capa; p. 54-62.
ITIBERE, Celso; A Williams de Senna no Mundo da Realidade
Virtual; O GLOBO; Rio de Janeiro, RJ; Diário; Caderno:
Informática e tc ; 2, abril, 1994; ilus.; p. 22.
JANER, Cristaldo; Toda Biblioteca em um Único Volume;
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 47
Multimídia
FOLHA DE S. PAULO; São Paulo, SP; Diário; Caderno:
Cultura; ilus.
JORNAL DO BRASIL; Redação; Multimídia Ajuda a Ensinar
Inglês; Rio de Janeiro; Diário; ilus.; 19, abril, 1994; Caderno:
Negócios e Finanças.
LUCA, Cristina de; New Media; O GLOBO; Caderno; Informática
etc.; Rio de Janeiro, RJ; 18, abril, 1994; ilus.; p. 1.
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MENN, Don; Multimedia in Education: Arming Our Kids for
the Future; PC WORLD; October 1993; ilus.; p. 852-60.
SCHAFF, Adam; A Sociedade Informática: As Conseqüências
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VIEIRA, Arthur W.; Multimedia; fotocópia; 4 p.
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
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475 caps.; 40 ilus.; 1.907 refs.; glos. 15 termos; ono.; geo.;
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e Editora Universalista; 1990;
VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1052
p.; 40 caps.; 5116 refs.; glos. 280 termos; bib; ono.; alf.; est.;
crom; geo.; 28,5 x 21 x 6,5 cm; ene ; Ia ed.; Ia imp.; Rio de
Janeiro, RJ; Brasil; Instituto Internacional de Projeciologia;
1994; p. 1-1052; ed. em port. „
O CORTEX CEREBRAL E A MULTIMÍDIA Rosiméri de Souza
A ssim como o córtex cerebral é a parte do sistema nervoso
que comanda os movimentos através dos estímulos - e,
é a partir dele que se inicia os movimentos voluntarios
e conscientes das consciências -, consideremos que a multimídia
pode funcionar como um estímulo cortical à assimilação de
idéias, pelo fato de oferecer ao indivíduo o uso da sua capacidade
decisoria e voluntária, permitindo direcionar o próprio
aprendizado, adaptando-se ao método que melhor facilita a
aquisição das informações.
O Córtex Cerebral
O córtex cerebral é uma das partes mais importantes do
sistema nervoso. E um instrumento que a consciência, que é
multidimensional, utiliza para se manifestar nesta dimensão. Ele
é, mais do que qualquer outra estrutura, que confere aos seres
humanos a enorme aptidão para processar informações e tomar
decisões. Recebe informações de experiências passadas, avalia
dados e planeja a ação.
A Multimídia
A multmídia é definida como uma aplicação que, além de
textos e gráficos, possui uma outra mídia, que pode ser som,
imagem em movimento (animação) ou estática (foto) e ser
manipulada pela consciência de forma inteligente e dinâmica.
Assim como o córtex tem participação no controle das
informações que lhe chegam a nível fisiológico (somático),
bloqueando-as quando necessário, a multimídia, com sua
flexibilidade, permite ao indivíduo aprender conforme sua
vontade, percorrendo todo um texto (navegar), assimilando
apenas as idéias que lhe interessam para sua vivência
momentânea.
No córtex existem áreas denominadas "áreas associativas";
uma expressão que implica haver nessas áreas alguma associação
de sensações ou idéias. Enquanto que, na multimídia a inte
ratividade é fundamental e significa principalmente dar às
pessoas a liberdade de criar o seu próprio caminho, fazer suas
escolhas, consultando as informações de acordo com seus
objetivos e necessidades, podendo utilizar-se do mecanismo de
associação de idéias - "uma idéia puxa a outra".
Durante a evolução, o conhecimento de localização do
córtex cerebral no Homem cresceu de forma sinuosa. Na década
de 1940 ficou estabelecida a existência de representações
sensoriais e motoras neste aparelho e para cada sensação havia
um verdadeiro mapa da superfície sensível na área cortical
correspondente.
No final dos anos 80, nasceu a multimídia, trazendo aos
indivíduos uma forma de dinamizar o meio da comunicação,
informação e até mesmo as análises de pesquisas laboratoriais,
permitindo, por exemplo, simular experiências com animais,
evitando que o experimentador, ou pesquisador, tenha que
manusear, anestesiar ou sacrificar alguns deles para o estudo de
determinados estímulos e conseqüências de lesões cerebrais. O
fato é que a multimídia está despertando interesse em muitas
pessoas por ser uma ferramenta útil. Uma delas é a sua aplicação
na educação.
A capacidade de aprendizagem varia de um indivíduo para
outro, assim podemos dividi-los em diversas categorias, conforme
a predominância do processamento cerebral dos estímulos
recebidos: a) os que recebem e processam mais informações
visuais; b) os que sintetizam mais informações auditivas; c) os
que contém no centro, regiões com o controle da palavra; d) os
que desempenham mais o processamento de lembranças e
interpretação da linguagem.
A multimídia oferece ao aprendizado das pessoas, som -
48 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano i • N° I • Dezembro/94
Multimídia
para indivíduos cuja área cortical sintetiza dados auditivos;
imagem (animação) e texto - para aquelas pessoas cuja área
cortical, direta ou indiretamente está ligada a órgãos visuais,
onde o individuo completa a imagem a partir da informação, com
a característica de adaptabilidade aõ contexto; vivencia a
experiência visual rica em cor, textura, de maneira estável e
continua, manipulando tudo isso de acordo com a própria
vontade, onde o indivíduo é o componente ativo, que, manuseando
alguns aparelhos, como por exemplo, o mouse ou o teclado, dar-
se-á início à navegações entre as mais diversas informações,
onde a mais poderosa máquina se acarretará dos devidos registros
- o cérebro humano.
MEMORIA E Sônia
Em inúmeras atividades usamos memórias: abstrata,
concreta, memória-hábito, memória-mecânica, auditiva,
visual, etc.
Tudo, ou quase tudo, que fazemos pode ser realizado com
melhor facilidade e eficiência conforme nossa capacidade
mnemónica.
Para suscitar uma lembrança pressupõe que fora fixada. Por
isso, os mnemotécnicos atribuem à fixação e à evocação igual
importância.
Quanto à aquisição mnemotécnica, existem as condições
espontâneas - aquisição natural, que independe de esforço de
memorização.
Os fatores de fixação, em comum, das aquisições
mnemotécnicas destacam-se: atenção; interesses pessoais;
organização entre os elementos ou fatos; memória especializada;
e o fator repetição. Sendo que, na aquisição natural a atenção é
espontânea, ena aquisição voluntária requer atenção determ inada.
Portanto, para memorizar é preciso primeiro estar atento.
Outro fator importante é a organização eficaz de uma
lembrança: inseri-la num contexto lógico, isto é, com coerência
de raciocínio de idéias. Afinal, o que é fácil de ser compreendido,
o que é ordenado, o que se pode deduzir; será melhor fixado. Se
um livro, por exemplo, possuir um conjunto bem estruturado de
idéias, a lembrança destas idéias tenderá a ser mais completa,
mais rica.
Acrescentando aos recursos mnemónicos, a memória
especializada - predominância de uma memória específica
(memória auditiva, memória visual, etc.) - é também um foco de
Bibliografia
CIÊNCIA Hoje; As Ciências do Cérebro; Revista; Outubro,
1993; ilus.;
DAVIDOFF, Linda L.; Introdução à Psicologia; ilus.; São
Paulo, SP; 1983;
GRANDES Temas da Medicina; O Sistema Nervoso; Coleção;
Parte I;
MACHADO, Angelo B. M.; Neuroanatomia
Funcional; ilus.; Rio de Janeiro; 1991;
PC MAGAZINE Brasil; Por que Multimídia? Revista;
Fevereiro; 1994; Vol. 4. •
MULTIMÍDIA Regina
interesse nesse campo de estudo. A associação dos estímulos
visual e/ou auditivo à atividade intelectual favorece tanto para
quem possui a memória especializada como para quem não tem
esse tipo de memória acentuada, pois essa conjugação de
estímulos atua reforçando a memorização das informações.
Essa integração é utilizada na multimídia reunindo textos,
sons (música, ru idos e voz) e imagens (estáticas ou em movimento)
no computador. Com essa nova tecnologia é possível acessar
informações em bloco onde são apresentadas idéias teóricas,
sons e imagens concomitantemente de forma coerente
proporcionando, assim, um sentido mais amplo da informação
e, conseqüentemente, atuando como auxílio mnemónico de
ponta.
Memória e acúmulo de conhecimento estão estreitamente
relacionados.
Para as consciências neófilas, esse auxílio tecnológico vem
impulsionar o acesso às informações, bem como, porem exercício
simultâneo duas ou três memórias, e dessa forma, multiplicar as
possibilidades de recordação.
Bibliografia
BROTHERS, Joyce D.; & EAGAN, Edward P.F.; Como
Desenvolver a Memória;
FILLOUX, J. C; A Memória;
FOLHA DE S. PAULO; São Paulo, SP; Jornal; Diário; 05,
janeiro, 1994. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 49
Tema Livre
NOTAS SOBRE O DOMÍNIO HOLOSSOMÁTICO Cláudio Nogueira
Resumo: São relacionados ao domínio holossomático o Mentalsoma, a
Invéxis, o Pensene e a Desperticidade. É sugerido o domínio Holossomático
como meio de desenvolver o Mentalsoma, aumentar a qualidade do pensene
e superar o Porão Consciencial, meta importante para o inversor existencial.
OHolossoma não é a consciência, mas um artefato
consciencial que possibilita a manifestação da
ConsciêncianaMultidimensionalidade. A manifestação
plena da consciência na Multidimensionalidade é alcançada
quando o Holossoma é dominado integralmente pela Consciência.
Aparentemente, o domínio do Holossoma só é possível ser
alcançado quando o Mentalsoma é o veículo de manifestação
utilizado predominantemente. O Mentalsoma é utilizado pela
consciênciapara que sejam dominados o Psicossoma, o Holochacra
e o Soma. O Mentalsoma é desenvolvido em certos aspectos da
vontade, do pensamento, do sentimento, da memória, e da
percepção pelo próprio esforço do exercício de controle destes
corpos, ou seja, a busca do domínio do Holossoma amplia o
próprio Mentalsoma. Logo, o domínio do Holossoma pode ser
uma via de desenvolvimento do Mentalsoma.
A priorização do Mentalsoma e a liberdade de interagir
consciente e permanentemente com a Multidimensionalidade
são características do Inversor. A interação consciente e
permanente do inversor quando regida pelo Mentalsoma leva ao
aumento do domínio do Holossoma, a melhor manifestação de
Consciência integral e, conseqüentemente, a melhoria qualitativa
da interação consciente desta Conscin rumo à Autoconscientização
Multidimensional plena. Sendo o Mentalsoma prioritário para o
Inversor parece ser interessante a este buscar o domínio
Holossomático como meio de ampliar o Mentalsoma.
Conscientização, Estudo e Utilização são etapas do caminho
parao domínio Holossomático. O domínio do Holossomacomeça
com a conscientização ou a constatação pela Consciência da
existência dos diferentes veículos de manifestação. A
conscientização é alcançada através do movimento ou mobilização
destes veículos quando estes são utilizados pela Consciênciapara
a sua manifestação ao longo do Ciclo existencial.
Numa segunda etapa a Consciência passa também a perceber
e a estudar empírica e/ou cientificamente detalhes destes veícu los
de manifestação. Nesta fase a consciência aprende que ela não é
os veículos mas algo maior do que eles. Na etapa seguinte,
conseqüentemente, a Consciência aprende a utilizar com mais
eficiência o Holossoma, sem gastos desnecessários de tempo e
energia para a sua manifestação.
Quanto mais cedo for buscado conscientemente o domínio
Holossomático pela Conscin maior apossibilidade de ela terminar
a sua atual Seriex com o domínio do Holossoma ampliado.
Quando jovem, o Inversor enfrenta o problema de dominar um
Soma e um Holochacra novos mas, por outro lado, possui
condicionamentos menos arraigados, o que lhe possibilita dominar
o seu Holossoma do que uma Conscin mais condicionada.
Dominar o Holossoma, que não deixa de ser um Pensene
mais duradouro, é dominar o Pensene e vice-versa. Conseqüen
temente, e em função do predomínio do Mentalsoma, o domínio
holossomático influencia (e é influenciado pelo) o aumento da
qualidade do Pensene. E aumentando a qualidade do Pensene é
possível se alcançar a Desperticidade. Provavelmente o Desperto
deve apresentar um grau de domínio holossomático maior do que
as consciências não despertas, assim como os tipos superiores a
ele devem apresentar um maior grau de domínio holossomático.
O Holopensene da Invéxis encontra-se indiretamente
vinculado ao Holopensene dos Serenões, que possuem o domínio
do Holossoma em grau máximo. Assim, é possível que o Inversor
(que se encontra mais imerso no primeiro Holopensene citado),
potencialmente possua um domínio holossomático maior, o que
lhe possibilita, mais do que a outras Conscins, alcançar a
Desperticidade, apesar de suas deficiências e imaturidades
conscienciais e/ou as próprias de sua idade intrafísica. Em tempo:
o aumento do domínio holossomático é alcançado com a superação
deste Porão consciencial e/ou o aumento do domínio do Holossoma
é um meio de superar o Porão da Consciência.
O dom ínio do Holossoma é a parte prática da Holossomática.
Da mesma forma que o restante da Holossomática, conhece-se
muito pouco desta área na dimensão intrafísica, apesar de ser
uma busca antiga da Consciência. Esta ignorância pode ter
contribuído para a alienação e o autodesconhecimento
consciencial. Assim, conclui-se que maiores estudos sobre o
assunto, nesta e nas outras dimensões, são necessários.
Bibliografia
VIEIRA, W. , 1990. Projeciologia: panorama das experiências
da consciência fora do corpo humano. 3 o edição - Rio de
Janeiro: Edição do Autor, 1990.
VIEIRA, W. , 1992. Miniglossário da Conscienciologia. Io
edição - Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia,
1992.
Este texto foi apresentado ao Grinvex-Rio como estudo particular. •
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 51
Tema Livre
EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL Débora Machado
Introdução: Durante a evolução consciencial, ultrapassamos vários patamares,
ou níveis evolutivos, desde os minerais até às Cls (Consciências Livres).
Dentre todos os patamares, o mais importante é aquele em que nos
encontramos, porque é a partir dele que podemos agilizar, catalisar hoje a
evolução de amanhã.
É importante estarmos com o nosso ponteiro consciencial no aqui -
agora. O que fomos, ou o que seremos não é de grande importância, mais sim
o que somos, porque é deste ponto que depende a nossa evolução.
Onível de evolução holossomática é aquele que a
consciência na sua vida intrafísica consegue manifestar.
O mineral se manifesta pelo seu soma (corpo físico) e
pelo seu holochacra (corpo energético), não sabendo ser este
holochacra próprio ou projetado por outra consciência. Durante
esta fase a consciência apenas armazena informações.
Os vegetais se manifestam pelo soma, holochacra e pelo
psicossoma (corpo emocional), sendo este apenas um princípio.
A consciência nesta fase já possui alguns tipos de sentimentos e
sensibilidades.
Os animais subumanos se manifestam pelo soma, holochacra,
psicossoma e com um princípio de mentalsoma, este não sendo
usado para o raciocínio, mais sim para um certo grau de
discernimento. Um exemplo é o cachorrinho ensinado, ele sabe
que certas ações e palavras do seu dono geram certas reações suas.
O homem, já mais evoluído, se manifesta pelo soma,
holochacra, psicossoma e mentalsoma, ainda não se utilizando
de sua plena capacidade mentalsomática. Muitos se deixam
predominar pelo soma e pelo psicossoma, esquecendo-se do
mentalsoma que muitas vezes é menor que o do cachorrinho.
EVOLUÇÃO HOLOSSOMÁTICA
M E N T A L S O M A i ? X
P S I C O S S O M A I ? X ', X
H O L O C H A C R A ? [ X ¡ X ¡ X
S O M A X ! X X ! X
M I N E R A L V E G E T A L A N I M A L H O M E M
S U B U M A N O
O patamar evolutivo nos mostra que a consciência vive
muito tempo em coma, sem fazer nada para evoluir. Quando
começamos a trabalhar pela nossa evolução, saímos da condição
52
de "comatosos" e seguimos para um ponto que podemos chamar
de gargalo mor da evolução, onde temos lucidez quanto a ela, mas
nos iludimos com as seduções do intrafísico, não conseguindo
passar este gargalo devido às imaturidades ainda não superadas
pela consciência, tais como: supervalorização do soma e do
psicossoma e, principalmente, pelas automimeses dispensáveis.
P A T A M A R E V O L U T I V O
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C L .
L
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Serçnâo i
Orientador Evolutivo
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Desperto i ' í
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Evolutivo Milhares de Existências 1 Centenas Uma de Existências Existência
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Fonte: Estágios de Projeci elogia
Pesquisas realizadas na França recentemente mostram que
as pessoas perdem 70% do seu tempo pensando no passado,
presas às recordações inúteis, à autoculpas, com saudades; 25%
do tempo estão pensando no futuro, elaborando situações previstas
ou não, entrando em devaneios, é aquela conscin que almoça
pensando no que vai fazer à tarde; os 5% restantes a conscin está
no presente, provavelmente em automimese. Uma conscin com
um pouco mais de lucidez, não perde tanto tempo precioso
pensando no passado ou no futuro, pois tenta obter um pouco mais
de discernimento para não entrar em automimeses, para tentar
passar este ponto crítico na escala evolutiva. Uma vez passado
este gargalo mor da evolução a consciência alcança mais rápido
o patamar de Desperto, e não vai mais encontrar estes tipos de
dificuldades em sua evolução, ascendendo assim para o seren ismo.
O soma restringe a consciência, diminuindo a sua visão de
conjunto que é mais ampla no extrafísico, com exceção do pré-
serenão "comatoso" que não tem lucidez quando no estado
projetado ou de consciex.
O restringimento vai sendo superado com as conquistas
evolutivas da consciência. Um exemplo seria a de um pré-serenão
com um nível de visão de conjunto no extrafísico igual a X.
Quando ele consegue atingir o patamar de um Desperto, o nível
X de visão de conjunto no extrafísico do pré-serenão seria igual
ao seu restringimento no intrafísico quando Desperto, e assim
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Tema Livre
sucessivamente. O nível de visão de conjunto no extrafísico de um
Desperto seria equivalente ao nível de restringimento no intrafísico
de um Orientador Evolutivo.
Quanto mais evoluímos, menos o restringimento do soma
nos afeta.
No caso do Serenão não podemos supor nada disto, pois
sabemos que ele domina o seu soma. Mas até que ponto este soma
não restringe as suas manifestações? Isto não sabemos responder.
N Í V E L D E V I S Ã O D E C O N J U N T O
A
E F I F + E F
E F
E F
I F
I F
I F
I F
• Pré-serenão Pré-serenão Desperto Orientador Serenão
comatoso lúcido Evolutivo
IF - Intrafísico - EF - Extrafísico
* Gráfico para efeito didático.
O nível de lucidez que se encontra a população do planeta
Terra é o de coma evolutivo. Esta população não faz nada para
evoluirnão sabendo se quer da existênciadaexperiência-fora-do-
corpo humano.
Por saber e querer evoluir, estamos acima da média do
planeta, saindo fora do padrão terrestre. A maioria, em geral, se
nega a saber de onde viemos e para onde vamos, são aquelas
conscins de vida intra e extrafísica trancada, o chamado ser
social, vivendo pelo cérebro abdominal, deixando que as emoções
predominem. Mesmo assim estão evoluindo, pois a evolução é
constante e inevitável.
O universo está em evolução, sendo ele formado por
consciências e energias. Como somos consciências e estamos em
evolução utilizando energias, o universo está em evolução.
Para catalisarmos nossa evolução podemos e devemos nos
utilizar das energias, as nossas e as do universo; o domínio das
energias são um dos tipos de catalisadores evolutivos.
Os catalisadores servem para direcionar e agilizar nossa
evolução. Existem vários tipos de catalisadores, que para nosso
patamar evolutivo, de pré-serenão, os mais importantes e que
podemos utilizar são a Tares (tarefa do esclarecimento), a
Tenepes (tarefa energét ica pessoal) , a Cosmóetica, a
Projetabilidade Lúcida, o parapsiquismo e a intelectualidade.
O parapsiquismo e a intelectualidade são apenas coadjuvantes
para a nossa evolução. A aquisição isolada destes atributos
conscienciais não significa, necessariamente, que estejamos
evoluídos. O parapsiquismo é importante para percebermos e nos
relacionarmos melhor com os nossos amparadores. A
intelectualidade faz com que ampliemos nossos conhecimentos
e melhoremos nossas associações de idéias, aumentando as
sinapses. Com isso adquirimos uma nova ferramenta para as
descrições das projeções.
A Tares tem por objetivo levar o esclarecimento às pessoas,
mostrando os fatos e fazendo com que elas raciocinem e evoluam.
Na Tenepes, apenas consciências acima da média dos pré-
serenões é que estão aptas a realizá-la, pois a sua execução
necessita de responsabilidade e muita maturidade.
A consciência que já consegue desenvolver a Tares e a
Tenepes em sua vida, diariamente, está mais próxima da
desperticidade do que as demais.
A Cosmoética é a prática da Moral Cósmica.
A Cosmoética não vem escrita em um livro ou tratado, pois
ela muda, comportando-se de maneiras diferentes para cada
consciência, abrangendo todos os níveis evolutivos, desde a
pessoa egoísta até a policármica. Ela também não é uma verdade
absoluta, agindo da mesma maneira em várias situações, e sim
agindo de várias maneiras em uma mesma situação. Um exemplo
típico é o índio que em sua forma de vida, mata um animal para
comer ou até mesmo para mostrar a sua virilidade dentro de sua
tribo, e a de um industrial que sai de seu apartamento para uma
caçada no Pantanal. A diferença é que, o índio, conscin com bai
xo nível evolutivo, está sendo cosmoético, ele ainda não tem lu
cidez suficiente para saber que o que está fazendo é errado; e para
o industrial, conscin já com um nível evolutivo acima do índio,
ele sabe que está errado, que uma caçada é ilegal, ele está sendo
anticosmoético. Na mesma situação a Moral Cósmica age de di
ferentes maneiras, de acordo com o nível evolutivo de cada um.
A Cosmoética não está vinculada a nenhuma crença ou
dogma religioso. Quem a vivência já está em um nível evolutivo
maior, de maior compreensão.
Os limites impostos ao indivíduo pela Socin (sociedade
intrafísica), estão relacionados com a Cosmoética, exemplo: a
"culpa" é um peso para a conscin sujeita aos dogmas religiosos.
Já a conscin que possui um nível de entendimento mais abrangente,
que vive com predominância de mentalsoma sobre o psicossoma,
identifica com mais facilidade as coleiras do ego impostas pela
socin. Mas a Cosmoética vai muito além destes simples exemplos,
ela tem por objetivo mostrar qual a atitude correta a ser tomada
em todas as situações visando a multidimensionalidade.
A consciência que percebe e aplica a Cosmoética em sua
evolução, compreende melhor a multidimensionalidade e as
consciências que estão em patamares evolutivos inferiores ao seu.
Quanto mais evoluída for a consciência, maior é sua
responsabilidade com a Moral Cósmica e com a Multidimen
sionalidade.
A Cosmoética faz parte da natureza da consciência, da
mesma forma que a Projetabilidade Lúcida.
A Projetabilidade Lúcida ajuda a conscin a conhecer e viver
a multidimensionalidade.
Uma conscin, já com toda essa visão de conjunto, e com
atitudes anticosmoéticas tem sua Projetabilidade Lúcida cessada
temporariamente pelos seus amparadores.
Uma vez parada, a consciência regride em relação a todas
as outras. Esta regressão não significa que a consciência volta a
patamares evolutivos já ultrapassados da sua evolução, mas que
há uma estagnação em relação às outras que continuam evoluindo
indiscriminadamente.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 5 3
Tema Livre
É importante para a çonscin vivenciar a Cosmoética para ter
sua Projetabilidade Lúcida e a sua evolução catalisadas.
Todas as conscins se projetam independente de seu nivel
evolutivo. A projetabilidade é uma qualidade parafisiológica de
todas as conscins. Muitas ou quase todas, estão em um estado de
coma evolutivo, ou seja, se projetam dormindo no extrafísico ou
se encontram completamente sonâmbulas. Há aquelas que se
lembram de suas projeções apenas como sonhos lúcidos
(experiências oníricas misturadas com a projeção).
As projeções lúcidas podem, ou não, ser de consciência
contínua. Essas projeções só são atingidas quando a consciência
já alcançou um patamar mais elevado, o que atinge a minoria da
minoria da população intrafísica.
Com o domínio da Projetabilidade Lúcida e com um bom
nível evolutivo, há conscins que se projetam pelo mentalsoma,
onde o objetivo é buscar a integração com a consciência Cósmica.
Tal projeção é muito difícil de ser descrita devido a falta de
parâmetros comparativos na decodificação das informações
realizadas pelo cérebro físico.
As conscins quando entram em sono não somente se projetam,
elas também sonham várias vezes até acabar este período.
Os níveis evolutivos atingem também o plano extrafísico.
Neste existem vários patamares que vão desde os umbrais, crosta
a crosta, habitados pelas consciências mais imaturas e patológicas,
até o Colégio Invisível dos Serenões.
Os ambientes extrafísicos visitados durante nossas projeções
estão ligados diretamente ao nosso patamar evolutivo. Uma
conscin acima da média do pré-serenão deste planeta consegue
atingir vários ambientes extrafísicos.
A evolução não ocorre só no intrafísico, ela ocorre também
na multidimensionalidade.
Os nossos amparadores também estão em evolução.
Amparadores e amparados estão quase sempre no mesmo patamar
evolutivo, o que muda entre eles é a visão de conjunto. A partir
do momento em que a conscin ganha lucidez desta situação, fica
mais fácil ela perceber e entender seus amparadores numa
evolução conjunta.
A evolução ocorre sempre em grupos. A consciência que
está batalhando pela sua evolução, leva a seu grupocarma um
maior esclarecimento, e ambos, mesmo que inconscientes,
começam a evoluir juntos, ocorrendo aí o efeito de ressonância
para a evolução.
A consciência evolui querendo ou não, de forma consciente
ou inconsciente. Apenas a decisão de evoluir é tomada sozinha.
Uma vez tomada essa decisão, a nossa evolução é mais rápida em
relação às outras consciências que estão evoluindo incons
cientemente.
A evolução não se faz do dia para a noite, também não se
resolve em uma seriéxis. Temos que nos esforçar para errar o
menos possível, fazendo o máximo certo do possível.
Sermos completamente perfeitos segundo a Cosmoética,
para nós ainda é impossível devido ao nosso patamar evolutivo,
mas não podemos ignorá-la.
Bibliografia
FERREIRA, Aurélio; Novo Dicionário da Língua Portuguesa;
Editora Nova Fronteira; 2° edição; 1982.
MARINS FILHO, Luiz A.; Palestra em Vídeo Sobre
Automotivaçâo.
VIEIRA, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências
da Consciência Fora do Corpo Humano; Rio de Janeiro; ed.
do autor; 1986; p 529.
VIEIRA, Waldo; Miniglossário da Conscienciologia; Rio de
Janeiro; Instituto Internacional de Projeciologia; 1992.
VIEIRA, Waldo; Projeções da Consciência: Diário de
Experiências Fora do Corpo Físico; Rio de Janeiro. Edições
IIP/ Gráfica Lua Nova.
VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; em
editoração.
Este trabalho foi apresentado durante o II Simpósio de Projeciologia realizado na Sede-matriz do IIP, nos dias 5 - 7 de Agosto de ¡993. a
CONSIDERAÇÃO POSITIVA DE VIDA EM INVERSORES E NÃO INVERSORES
Leonel Tractenberg
Resumo: Partindo do conceito de consideração positiva de vida {positive life regará)
desenvolvido por Battista e Almond (Battista e Almond, 1973) e do conceito de invéxis -
planejamento técnico que visa a dinamização para melhor da vida do indivíduo, com base
nos enfoques multidisciplinares e multidimensionais da Conscienciologia -, efetuou-se
uma pesquisa a fim de verificar se aqueles que praticam a técnica possuem um grau de
consideração de vida maior do que aqueles que não a conhecem nem aplicam. 57 pessoas
preencheram a escala de consideração de vida (Life Regard Index) desenvolvida pelos
autores acima referidos, sendo 37 praticantes e 20 não praticantes, em sua maioria, jovens
universitários de ambos os sexos. A análise estatística revelou não haver diferença
significativa entre os grupos. São levantadas algumas hipóteses para explicar tal resultado,
sendo recomendados estudos posteriores.
5 4 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
Tema Livre
Motivação inicial
0 presente trabalho foi originalmente elaborado visando ao
cumprimento de uma tarefa acadêm ica exigida pela disciplina de
Análise de Pesquisa em Psicologia, do Curso de Psicologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. A tarefa consistia em
pesquisa de campo sobre o tema da Aceitação de Vida, e devia
envolver a elaboração de hipótese de pesquisa, aplicação da
Escala de Consideração de Vida (Life Regard Index) e teste da
hipótese, com a análise estatística apropriada.
A idéia de relacionar disciplinas do curso universitário a
temas específ icos das novas áreas do conhecimento ,
Conscienciologia e Projeciologia, consiste numa verdadeira
filosofia, técnica ou estratégia de trabalho na universidade que
vários outros estudantes - inversores e não inversores - já
aplicaram, obtendo resultados bastante enriquecedores. Dentre
os objetivos/ benefícios dessa técnica, podemos citar:
1 - Motivar-se mais para o estudo das disciplinas
universitárias e, consequentemente, fixar melhor as idéias
aprendidas na faculdade;
2 - Estabelecer pontes, paralelos, relações e descobrir aplicações
da Conscienciologia nas demais áreas do saber humano;
3 - Exercitar a capacidade de expor temas da Cons
cienciologia e Projeciologia a um público leigo, que desconhece
a terminologia e os conceitos, porém dispõe de alto gabarito
intelectual e crítico;
4 - Divulgar os conceitos da Conscienciologia e Projeciologia
no meio acadêmico, tanto aos professores quanto aos alunos,
futura geração de profissionais;
5 - Promover debates, confrontos e somatórios de idéias com
pessoas de outras áreas, cujos pontos de vista divergem, trazendo
benefícios mútuos inarredáveis;
6 - Enfim, promover gradualmente a inserção do corpo de
conhecimentos no âmbito universitário.
Naturalmente, a aplicação deste procedimento exigirá
ponderação sobre diversos fatores, dentre os quais encontramos:
o grau de abertura ou receptividade oferecido pela disciplina,
pelo professor, pela turma e pela instituição; e, principalmente,
o modo como serão apresentadas as idéias1.
Inversamente, ao relacionar diferentes temáticas à
Conscienciologia, criamos a oportunidade de precisar e/ou revisar
conceitos, de levantar novas questões e hipóteses de pesquisa,
bem como de testar a aplicabilidade e limitação das teorias,
técnicas e instrumentos de outras áreas do saber no âmbito do
Paradigma Consciencial.
O Conceito de Consideração Positiva de Vida
O conceito de aceitação ou consideração positiva de vida
adotado aqui foi o concebido por Battista e Almond (Battista e
- Almond, 1973). Refere-se à crença ou convicção do indivíduo de
que está seguindo um referencial ou realizando metas de vida que
lhe proporcionam uma compreensão altamente valiosa da mesma.
Ou seja, a consideração positiva de vida envolve o seguinte
processo: i) o indivíduo se compromete/adota (consciente ou
inconscientemente) conceitos, ideais, valores ou filosofia de vida
que lhe fornece orientação e significado para sua vida; ii) desse
referencial ele retira suas megamotivações, metas, expectativas
e aspirações de vida; iii) ele se percebe realizando essas metas e
isso lhe proporciona sentimentos de integração, realização,
significação e auto-estima; e, globalmente, umaavaliação positiva
da própria existência.
Essa definição de consideração positiva de vida apresenta
vantagens e desvantagens, dependendo do modo como é enfocada.
Trata-se de uma definição que delimita e operacionaliza bem a
variável, e que apresenta ampla independência do referencial de
valores adotado, de modo a tornar sua aplicação mais universal.
Contudo, esse mesmo relativismo e independência de referencial
pode torná-la mais superficial. Por exemplo, não é capaz de
distinguir a consideração positiva de vida dos indivíduos que se
encontram na robéxis, na automimese existencial, daqueles que
são completistas.
O estudo da aceitação ou consideração positiva de vida é
importante na medida em que permite identificar variáveis e
condições sobre as quais o indivíduo experiência, ou não, sua vida
como significativa e positiva. Representa um aspecto psicossocial
a ser considerado no estudo amplo e multidisciplinar da qualidade
de vida, tema que vem sendo cada vez mais explorado. Para a
Conscienciologia pode ter diversas aplicações: qual é e como
identificar o percentual de pessoas num grupo evolutivo que se
consideram no curso de um referencial ou como tendo realizado
suas metas de vida? Destas, qual o percentual que realmente está
no curso de sua proéxis e como identificá-lo? Quais são as
variáveis que a pessoa avalia para identificar a qualidade e o nível
de seu completismo? No seu caso, que fatores considerou como
catalisadores desse processo?
Por ser uma variável essencialmente qualitativa, os
instrumentos desenvolvidosparamensuraro nível de consideração
positiva de vida são ainda bastante grosseiros. Contudo, sua
aplicação e os resultados que estes geram não devem ser
desprezados. Os principais instrumentos existentes são as escalas
psicométricas. Estas podem se constituir apenas de 1 item, ou
podem ser compostas de múltiplos itens. Um exemplo de escala
do primeiro tipo é a Escala Gurin, onde, para uma questão sobre
"como vão as coisas atualmente", o indivíduo deverá escolher
entre "muito feliz ou bem", "ligeiramente feliz ou bem" e "não
tão feliz ou não tão bem". Evidentemente, uma escala dessas
verifica-se extremamente limitada quando analisada quanto a
sua validade 2 e fidedignidade3. Já as escalas de múltiplos itens,
em geral são mais precisas. Podem ser compostas por afirmativas
favoráveis e desfavoráveis, para as quais há uma gradação na
intensidade das respostas, que vão da mais congruente com a
' No segundo ano do curso de Psicologia da UFRJ, pude aplicar a
técnica em 7 entre 10 disciplinas que cursei, de modo bastante
satisfatório. 2 Se a escala mede aquilo que se propõe. 3 Medida da consistência entre os resultados, ao aplicar a escala em
diferentes ocasiões.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94 55
Tema Livre
afirmativa até a mais antagônica.
A escala de consideração de vida (Life Regará Index)
construída por Battista e Almond tem a finalidade de medir o
nível de valorização e de orientação da existência do sujeito. É
constituída de 28 itens 4 divididos em 2 subgrupos de 14 itens cada
(7 favoráveis e 7 desfavoráveis), que enfocam dois diferentes
aspectos: i) o grau em que o indivíduo vê a si mesmo como tendo
realizado ou estando no curso da realização de seus objetivos de
vida (Subescala de Realização - FullflmentScale); ii) a capacidade
do indivíduo ver sua existência dentro de uma perspectiva ou
contexto e derivar deles um conjunto de objetivos de vida
(Subescala de Estrutura - Framework Scale). Cada afirmativa
pode ser respondida em 5 níveis, que vão do "Nunca é verdadeiro"
ao "Quase sempre é verdadeiro".
Essa escala foi aplicada originalmente em um grupo de 229
estudantes universitários do curso de medicina da universidade
de Stanford. Apresentou distribuição normal nos resultados
(média=98.6/140 (0.70); escore mínimo=36/140 (0.26); escore
máximo=l 37/140 (0.98)), com alta fidedignidade e foi considerada
válida como instrumento de medida.
O Conceito de Invéxis
A Invéxis é a técnica ou conjunto de técnicas 5, baseadas em
conceitos da Conscienciologia e Projeciologia, que visam a
dinamização para melhor da vida do indivíduo através da
organização, planej amento, priorização e racionalização crescente
- sem mecanização - de todas as atividades e projetos de sua
existência. A aplicação da técnica parte da iniciativa pessoal
ponderada e busca evitar quaisquer compromissos familiares,
institucionais e sociais, bem como influências doutrinárias,
místicas, sectárias, ou mesmo cientificistas; que possam tolher
idéias, ações, ou mesmo criar condicionamentos limitantes e
lavagens cerebrais. Exemplos disso seriam o militarismo, as
doutrinas e fanatismos religiosos. Parte do princípio de que o
indivíduo não necessita esperar até os 40 anos de idade - época
em que pode ter alcançado certa maturidade psicológica e
estabilidade econômica - para reavaliar suas escolhas de vida,
suas crises e conflitos afetivos, seu estado de saúde, suas
realizações pessoais e contribuições para a sociedade. Ele pode,
de forma deliberada, consciente e prática, desde jovem, buscar
a condição de maior autoconscientização quanto aseus propósitos
de vida; fazer a auto-análise progressiva de suas maturidades e
imaturidades; buscar o autodomínio de seus pensamentos,
sentimentos e energias; bem como de todos os demais atributos
e capacidades conscienciais. Tudo isso visando a realização de
suas metas existenciais e a melhoria geral da sua qualidade de
vida, do seu e dos outros grupos humanos. Tal antecipação
4 A versão da escala em português é composta de 26 itens. 3 O termo "técnica" deve ser entendido aqui num sentido bastante amplo, e talvez não seja o mais adequado para definir a invéxis por imprimir um certo mecanicismo ou reducionismo sobre o conceito que envolve tanto um conjunto de representações (cosmovisão) quanto de práticas sui generis visando fins específicos.
profilática eprodutiva justifica a denominação do termo inversão
existencial (invéxis).
Hoje, muitas empresas buscam a Qualidade Total com
vistas, em última instância, ao lucro. O inversor ou inversora -
aquele que se predispõe à prática da inversão existencial - pode
aplicar mais cedo a Qualidade Total Conscienciológica
objetivando o bem de todos. A pessoa de hoje pode ser melhor que
a de ontem, e a de amanhã, melhor do que é hoje, com técnica.
Eis um dos princípios básicos da invéxis.
O estudo do perfil psicológico e psicossocial do inversor é
importante na medida em que a invéxis é uma abordagem técnica
nova, proposta por uma ciência também nova, a Conscienciologia,
ainda não suficientemente estudada ou questionada, e que pretende
contribuir para a evolução da sociedade.
Problema e hipótese
Considerando que a invéxis baseia-se no aperfeiçoamento
da qualidade dos objetivos e ações da vida do sujeito, visando a
realização de suas metas de vida, é razoável supor que os
indivíduos que se predispõem a aplicar a técnica possuam um alto
índice de aceitação de vida, do modo como esta foi definida aqui.
Assim, podemos formular nossa hipótese:
Os indivíduos que conhecem e aplicam a técnica da inversão
existencial (invéxis) possuem, em média, um grau de consideração
positiva de vida maior do que aqueles que não a conhecem nem
a praticam.
Método
Para testar a hipótese, pedimos para cada sujeito preencher
o formulário que continha a escala de consideração de vida de
Battista e Almond e outros itens de identificação do seu perfil (ver
anexo). Os formulários foram aplicados em2 grupos de estudantes,
na sua maioria, universitários homens e mulheres entre 18 e 31
anos, com apenas 1 de 52 anos, não inversor, também estudante.
Os do grupo I (n=37) eram conhecedores e praticantes da técnica
- identificados pelas respostas afirmativas aos itens e e / do
formulário -, e os do grupo II (n=20) desconheciam e,
consequentemente, não a praticavam (a excessão de 1 estudante
que a conhecia mas não praticava).
Quanto a composição dos grupos em relação ao curso
escolar/universitário temos:
Grupo F. pré-vestibular, 6; Administração, 1; Economia, 1;
Engenharia, 4; Geologia, 1; Psicologia, 17; Biologia, 2; Direito,
1; Jornalismo, 1; Medicina, 2; e Nutrição, 1.
Grupo II: Psicologia, 19; Ed. Física, 1.
Quanto a religião declarada pelos sujeitos:
Grupo I: Católica, 1 (declarou-se não praticante); sem
religião, 36.
Grupo II: Espiritualista ou espírita, 5; Católica, 3; Outras
crenças, 3; sem religião, 9.
A amostra de 37 inversores foi considerada significativa por
56 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° 1 • Dezembro/94
Tema Livre
representar mais de 33% da população estimada de indivíduos
praticantes da técnica6.
Análise dos Resultados
Após a aplicação dos formulários, prosseguiu-se com a
análise dos dados. As questões 11 e 26 da escala não foram
consideradas no cálculo total da nota de cada indivíduo por serem
consideradas ambíguas tanto pelos respondentes quanto por nós.
O fato não interferiu no equilíbrio das afirmativas pois restaram
igual número de questões "favoráveis" e "desfavoráveis". As
médias dos escores de ambos os grupos foram altas e bastante
próximas (Grupo I: 97; Grupo II: 94.55). A análise estatística
para um T-teste (t(55) = 0,73 e p = 0,05) revelou não haver
diferençasignificativaentre os doisníveis de tratamento (aceitação
de H ). Os resultados foram sintetizados na tabela abaixo: o'
Análise estatística dos resultados
GRUPO I (n=37)
(conhecem e aplicam)
GRUPO II (n=20)
(desconhecem)
Média: 97 (0.81)* 94.55 (0.79)
Desvio padrão: 12.04 12.24
Escore máximo: 113 (0.94) 110 (0.92)
Escore mínimo: 51 (0.43) 67 (0.56)
* Entre parênteses encontra-se o escore percentual relativo ao máximo da escala (=120).
Discussão
Concluímos que, para ambos os grupos - praticantes e não
praticantes da Invéxis - as atitudes frente a consideração de vida
são bastante próximas, contradizendo as expectativas. Sugerimos
algumas explicações/hipóteses para guiar futuras pesquisas:
1 - Não há, de fato, diferença do nível de consideração de
vida entre inversores e não inversores;
2 - Pode haver similaridade de atitudes/condutas entre o
inversor e o universitário de psicologia, predominante em ambos
os grupos, o que mascarou reais diferenças que poderiam surgir
caso a escala fosse aplicada em grupos mais heterogêneos de
estudantes universitários. Ainda assim, deve-se considerar que o
estudante universitário no Brasil constitui parte de uma elite
intelectual e econômica, o que já pode influir bastante no grau de
aceitação de vida;
3 - Dentre aqueles que se classificam como inversores,
alguns podem concretamente não praticar a inversão. Por outro
lado, muitos daqueles que a desconhecem, podem possuir
propósitos e referenciais de vida bastante definidos e esforçar-se
na aplicação de técnicas igualmente ou mais benéficas para a
concretização desses referenciais;
4 - A escala utilizada é inadequada ou incapaz de medir
diferenças mais sutis da variável, concentrando-se em valores
extremos. Vários respondentes consideraram como prejudicial a
ausência de uma opção "Sempre é verdadeiro" em contraposição
à opção "Nunca é verdadeiro". Neste caso, torna-se necessário
elaborar outros instrumentos de medida apropriados 7;
5 - Pode ser, também, que os inversores possuam uma
estrutura (framework) mais bem definida do que aquela presente
namédia dos não inversores. Contudo, pelas metas da invéxis não
serem de realização fácil e imediata, e por exigirem auto-
aperfeiçoamento constante, o nível de auto-insatisfações e
expectativas aumenta, e o inversor experiência um nível menor
de realização dos seus objetivos. Assim, devido a um grau de
exigência menor, a média dos não inversores sentir-se-á mais
facilmente realizada com suas metas de vida. A distância entre
"planejamentos-expectativas" e "objetivos alcançados-auto-
realização pessoal" tenderia a diminuir com o decorrer do tempo,
nos casos de inversão bem sucedidos. Para testar essas hipótese
é necessário fazer uma análise intragrupos quanto aos escores
obtidos pelas subescalas de Estrutura e de Realização, assim
como uma comparação intergrupos das mesmas.
De um modo geral, sugere-se que sejam feitos mais estudos
psicossociais a fim de acompanhar a evolução dos praticantes da
invéxis e dos grupos de inversores (Grinvexes), e verificar os seus
efeitos ao longo da vida dos indivíduos.
Bibliografia
BATTISTA, J. & ALMOND, R. The development ofmeaning
in life. Psychiatry, v.36 , 1973. pp. 409-427.
DIENER, Ed. Subjective Well-Being. Psychological Bulletin,
n.95, 1984. pp.542-575.
VIEIRA, Waldo. 700 Experimentos da conscienciologia. Rio
de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia, 1994.
1058p. p.689-696.
Anexo na outra página.
6 Conforme estatística do Jornal da Invéxis Ano 1, n. I, p.2, o núimero de inversores era de 109 em fins de 1993.
Ver VIEIRA, Waldo, "700 Experimento da Conscienciologia. ", em particular, págs.: 227-233; 263-288; 631.
57 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano 1 • N° I • Dezembro/94
Tema Livre
• PREENCHA TODAS AS FRASES
• SEJA O MAIS SENCERO POSSÍVEL
• NÃO EXISTEM RESPOSTAS CERTAS OU ERRADAS
• MARQUE A OPINIÃO QUE MELHOR EXPRESSA SEUS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS NO QUE SE REFERE ÀS FRASES ABAIXO:
(1) = NUNCA verdadeiro
(2) = RARAMENTE verdadeiro
(3) = ALGUMAS VEZES verdadeiro
(4) = FREQÜENTEMENTE verdadeiro
(5) = QUASE SEMPRE verdadeiro
1. Eu não me sinto capaz de realizar todas as coisas que são realmente importantes para mim (1) (2) (3) (4) (5)
2. Sinto que realmente alcançarei o que quero no vida (1) (2) (3) (4) (5)
3. Eu realmente cheguei a um acordo a respeito do que é importante em minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
4. Eu sinto como se tivesse descoberto um sentimento realmente expressivo para orientar minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
5. Fico completamente confuso quando tento entender minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
6. Tenho verdadeira paixão pela minha vida (!) (2) (3) (4) (5)
7. Eu realmente não tenho muitos propósitos para viver, nem mesmo por mim (1) (2) (3) (4) (5)
8. Eu fico tão empolgado pelo que estou fazendo que acabo encontrando novas reservas de energia que eu nem sabia que tinha (1) (2) (3) (4) (5)
9. Eu passo a maior parte do meu tempo fazendo coisas que na realidade não são muito importantes para mim (1) (2) (3) (4) (5)
10. Honestamente, não há nada que eu queira fazer totalmente até o fim (1) (2) (3) (4) (5)
11. Tenho um enorme potencial que não uso (D(2) (3) (4) (5)
12. Eu realmente não valorizo o que estou fazendo (1) (2) (3) (4) (5)
13. Sinto que estou vivendo plenamente (1)(2) (3) (4) (5)
14. Realmente, sinto-me bem em relação a minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
15. Eu só não sei o que na realidade quero fazer com a minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
16. Eu realmente não acredito, muito profundamente, em nada na minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
17. Tenho uma idéia muito clara do que gostaria de fazer com a minha vida (1) (2) (3) (4) (5)
18. Outras pessoas parecem se sentir melhor em relação a suas vidas do que eu em relação a minha (1) (2) (3) (4) (5)
19. Tenho uma filosofia de vida que realmente dá sentido à minha existência (1) (2) (3) (4) (5)
20. Alguma coisa parece me impedir de fazer o que realmente quero (1) (2) (3) (4) (5)
21. Outras pessoas parecem ter idéias bem melhores a respeito do que querem fazer de suas vidas do que eu (1) (2) (3) (4) (5)
22. Viver é profundamente satisfatório (1) (2) (3) (4) (5)
23. Quando olho para minha vida, sinto a satisfação de realmente ter trabalhado para realizar alguma coisa (1) (2) (3) (4) (5)
24. Parece que nunca nada de notável acontece comigo : (0(2) (3) (4) (5)
25. Tenho um sistema ou estrutura que me permite entender de forma exata minha existência (1) (2) (3) (4) (5)
26. Preciso encontrar algo com que eu possa realmente me envolver (1) (2) (3) (4) (5)
e) CONHECE A TÉCNICA DA INVÉXIS (S/N) ? f) APLICA A TÉCNICA DA INVÉXIS EM SUA VIDA (S/N) ?
58 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
ANEXO: ESCALA DE CONSIDERAÇÃO DE VIDA
Glossário
GLOSSÁRIO
• Amparador - Consciex auxiliadora de uma conscin ou de
várias consc ins ; benfei tor extraf ís ico. Expressões
equivalentes, arcaicas, desgastadas e envilecidas pelo emprego
continuado: anjo da guarda; anjo de luz; anjo guardião; guia;
mentor.
• Automimese existencial - Imitação, por parte da conscin, das
próprias vivências ou experiências passadas, sejam do
renascimento intrafísico atual ou de existências anteriores.
• Consciência - (Conscienciologia) princípio inteligente
individualizado; essência do ser em constante evolução ou
amadurecimento. Sinônimos envilecidos pelo uso: ego, alma.
• Consciex (consci + ex) - Consciência extrafísica; o paracidadão
ou paracidadã da Sociex. Sinônimo envilecido pelo uso:
desencarnado.
• Conscin (consci + iri)- Consciência intrafísica; apersonalidade
humana; o cidadão ou a cidadã da Socin. Sinônimo envilecido
pelo uso: encarnado.
• Cosmoética {cosmo + ética) - Ética ou reflexão sobre amoral
cósmica, multidimensionalidade, que define a holomaturidade,
situada além da moral social, intrafísica, ou que se apresente
sob qualquer rótulo humano.
• Curso Intermissivo - Conjunto de disciplinas e experiências
teáticas administradas à consciex, depois de determinado
nível evolutivo, durante o período de intermissão consciencial,
dentro do seu ciclo de existências pessoais, objetivando o
completismo existencial da próxima seriéxis.
• Dupla evolutiva - Duas consciências que interagem
positivamente em evolução conjunta; condição existencial de
evolutividade intercooperativa a dois.
• Energia consciencial (EC) - A energia imanente que a
consciência emprega em suas manifestações em geral; o ene
do pensene.
• Estado vibracional (EV) - Condição técnica de dinamização
máxima das energias do holochacra, através da vontade.
• Extrafísico - Relativo àquilo que esteja fora, ou além do físico
ou humano; estado consciencial menos físico do que o soma.
• Holochacra (holo + chacra) - Paracorpo energético da conscin.
• Holomaturidade (holo + maturidade) - Condição da
maturidade integrada-biológica, psicológica, holossomática
e multidimensional - da conscin.
• Holopensene (holo + pen + sen + ene) - Pensenes agregados
ou consolidados. Sinónimo envilecido pelo uso: egrégora.
Esta palavra gera resistência em larga faixa dos leitores sérios
das ciências.
• Holossoma (holo + soma) - Conjunto dos veículos de
manifestação da conscin: soma, holochacra, psicossoma e
mentalsoma.
• Holossomática - Estudo específico do holossoma.
• Homeostase holossomática - Estado integrado, hígido, de
harmonia do holossoma.
• Intrafisicalidade - Condição da vida intrafísica, humana, ou
da existência da conscin.
• Invexibilidade - Qualidade da execução intrafísica da Invéxis.
• Mentalsoma (mental + soma) - Corpo mental; o paracorpo do
discernimento da consciência.
• Microuniverso consciencial - A consciência considerada de
per si, como um todo, englobando todos os seus atributos,
pensenes e manifestações no desenvolvimento da sua evolução.
O microcosmo da consciência em relação ao macrocosmo do
Universo.
• Multidimensional - Relativo às múltiplas dimensões
existenciais, como dimensão física e extrafísica.
• Multiexistencial - Relativo às múltiplas existências, ou
vivências da consciência. Que considera as vidas passadas.
• Para - Prefixo que significa além de, ao lado de, como
paracérebro. Significa também extrafísico.
• Pensene {pen + sen + ene) - Unidade de manifestação prática
da consciência, segundo a Conscienciologia, que considera o
pensamento ou idéia (concepção), o sentimento ou a emoção,
e a EC (energia consciencial) em conjunto, de modo
indissociável.
• Pluriexistencial - O mesmo que multiexistencial.
• Policarma {poli + carmd) - Princípio de causa e efeito, atuante
na evolução da consciência, quando centrado no senso e
vivência da maxifraternidade cósmica, além do egocarma e do
grupocarma.
• Policármico - Relativo a policarma.
• Proéxis (pro + exis) - Programação existencial específica de
cada conscin em sua seriéxis.
• Psicossoma - Paracorpo emocional da consciência; o corpo
objetivo da conscin.
• Robéxis (rob + exis) - Robotização existencial; condição da
conscin troposférica, excess ivamente escravizada à
intrafisicalidade ou quadridimensionalidade.
• Seriéxis (seri + exis) - 1. Seriação existencial evolutiva da
consciência; existências sucessivas; renascimentos imtafísicos
em série. 2. Vida humana ou intrafísica. Sinónimo desgastado
e envilecido pelo uso excessivo para a primeira acepção:
reencarnação; esta palavra arcaica não mais atinge as pessoas
sérias às pesquisas de ponta da consciência.
• Sociex (soei + ex) - Sociedade extrafísica ou das consciexes.
• Socin (soe + iri) - Sociedade intrafísica ou das conscins;
sociedade humana.
• Teática (te + ática) - Vivência conjunta da teoria e da prática
por parte da conscin ou da consciex.
• Teaticidade - Qualidade teática da consciência.
6 0 Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano 1 • N° I • Dezembro/94
M Glossário
• T e a c p e s (/ - ene + pes) - Tarefa energética pessoal, diária,
mui t id imens iona l , com assis tência permanente de
amparadores, a longo prazo ou para o restante da vida
intrafisica. Expressão popular: passes para o escuro.
• Trafar (tra + far) - Traço-fardo da personalidade da conscin;
componente negativo da estrutura do microuniverso
consciencial que a consciência ainda não consegue alijar de si
ou desvencilhar-se até o momento.
• Trafor (tra + for) - Traço-força da personalidade da conscin;
componente posit ivo da estrutura do microuniverso
consciencial que impulsiona a evolução da consciência.
Bibliografia
VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1052
p.; 40 caps.; 5116 refs.; glos. 280 termos; bib; ono.; alf.; est.;
crom; geo.; 28,5 x 21 x 6,5 cm; ene ; I a ed.; I a imp.; Rio de
Janeiro, RJ; Brasil; Instituto Internacional de Projeciologia;
1994; p. 1-1052; ed. em port.
Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
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Gestações Conscienciais - GPC Grinvex • Ano I • N° I • Dezembro/94
ERRATA
1. As localidades e telefones contidos na págma 62 correspondem a Unidades do IIP onde há Grinvex.
2. Na página 62, onde diz "São Paulo - SP - Fone (011) 69-9880", lê-"São Paulo - SP - Fone (011) 64-9880".
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