gerenciamento de |riscos na indústria de petróleo e gás

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de de Gerenciamento riscos na indústria petróleo e gás Gerardo Portela da Ponte Jr. Conceitos e casos offshore e onshore

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De forma ampla e didática, direcionada ao público de Pós-graduação, a obra reúne e organiza conceitos, fundamentos, estratégias e boas práticas de engenharia de segurança offshore aplicáveis não somente às áreas da engenharia de petróleo, mas também às outras indústrias. Atualmente esse tipo de conhecimento é obtido através de fontes múltiplas, não havendo uma abordagem que concentre numa só obra as informações básicas necessárias sobre o tema relacionando-o com o mercado de óleo e gás.

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ste novo livro intitulado "Gerenciamento de riscos na indústria de Petróleo

e Gás: conceitos e casos offshore e onshore", vem de encontro às neces-

sidades dos pro�ssionais diretamente envolvidos nesta área tão abran-

gente e extremamente complexa. Além de abrangente, o livro coloca de uma

forma bastante clara vários aspectos e conceitos importantes associados ao

gerenciamento de riscos enfatizando a cultura de segurança com a aceitação

dos riscos intrínsecos, principalmente em empreendimentos tão complexos e

diversos encontrados na área de petróleo e gás. Com certeza, esta obra deverá

contribuir signi�cativamente para a melhoria, a segurança e o bem estar das

equipes técnicas de trabalho responsáveis pela operação e manutenção dos

equipamentos, reduzindo as perdas de vidas humanas, prejuízos materiais e

danos ao meio ambiente.

Gilberto Bruno Ellwanger, DSc COPPE/UFRJ-1988

Professor do Departamento de Estruturas (DES) da Escola Politécnica da UFRJ

e do Programa de Engenharia Civil da COPPE-UFRJ(PEC)

GERARDO PORTELA DA PONTE JUNIOR

é doutor pelo Departamento de Engenharia

Oceânica da COPPE - Universidade Federal

do Rio de Janeiro com tese em Gerencia-

mento de Riscos e Segurança Offshore. Tem

especialização em Engenharia de Seguran-

ça pelo Charles W. Davidson College of

Engineering, The California State University,

em San Jose CA - USA ("Vale do Silício")

onde também atuou como pesquisador na

área de Fatores Humanos.

Como parte experimental de seu doutorado,

Portela desenvolveu pesquisas sobre simu-

lações computacionais de escape e abando-

no em plataformas offshore, no Kelvin

Hydrodynamics Laboratory, University of

Strathclyde, em Glasgow, Escócia - UK .

Portela é também Mestre em Gestão Tecno-

lógica e Engenheiro Mecânico e Industrial

pelo Centro Federal de Educação Tecnológi-

ca RJ. Tem mais de 30 anos de experiência

pro�ssional no mercado de engenharia,

tendo atuado nas áreas de projetos, cons-

trução & montagem e operação de sistemas

de segurança. Trabalhou nos segmentos de

construção naval, siderurgia, construção &

montagem, infraestrutura aeroportuária,

petróleo, geração elétrica e usina nuclear

em grandes empresas como Petrobras,

Eletrobras, Furnas, Infraero, Odebrecht,

Ishikawajima, Shell entre outras. É Professor

dos cursos de pós-graduação em Seguran-

ça Offshore da COPPE UFRJ e nos cursos

de Fatores Humanos e Con�abilidade

Humana da Universidade Corporativa Petro-

bras, empresa na qual atualmente trabalha

na área de gerenciamento de riscos e segu-

rança. Gerardo Portela é reconhecido como

referência sobre o tema Gerenciamento de

Riscos, atuando como comentarista convi-

dado de diversos órgãos de imprensa do

Brasil e do exterior.

de

deGerenciamentoriscos na indústria

petróleo e gás

Gerardo Portela da Ponte Jr.

petróleo e gáspetróleo e gásConceitos e casos offshore e onshore

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AF Capa GERENCIAMENTO DE RISCOS NA INDUSTRIA DE PETROLEO E GAS.pdf 1 6/19/15 16:21

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GERECIAMENTODE RISCOS NAINDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS

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Gerardo Portela da Ponte Junior

GERECIAMENTODE RISCOS NAINDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS

Conceitos e Casos Offshore e Onshore

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© 2015, Elsevier Editora Ltda.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser re-produzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

Revisão: Marco A. CorrêaEditoração Eletrônica: WM Design

Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem FronteirasRua Sete de Setembro, 111 – 16º andar20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, 753 – 8º andar04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente0800 026 53 [email protected]

ISBN: 978-85-352-8016-6ISBN (versão digital): 978-85-352-8017-3 Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br

NOTAMuito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicita-mos a comunicação ao nosso serviço de Atendimento ao Cliente para que possamos escla-recer ou encaminhar a questão.Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.

A Editora

CIP-Brasil. Catalogação na publicação.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

P877g

Portela, GerardoGerenciamento de riscos na indústria de petróleo e gás : offshore e onshore /

Gerardo Portela. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2015. il. ; 24 cm.

Inclui bibliografiaISBN 978-85-352-8016-6

1. Petróleo - Prospecção - Brasil. 2. Gás natural - Prospecção - Brasil. 3. Petróleo -Política governamental - Brasil. 4. Gás natural - Política governamental - Brasil I. Título.

15-23034 CDD: 338.27280981CDU: 330.123.7(81)

22/05/2015 29/05/2015

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Sempre é possível burlar.Mesmo que coloquemos um vigia ao lado de cada pessoa,

o vigia também pode burlar.Cultivando bons VALORES é que nós estaremos

verdadeiramente protegidos

Gerardo Portela da Ponte Junior

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Dedicatória

DeusAngelica

AlanaPais

Familiares

Amigos

Professores

Estudantes

E aos profissionais que priorizam o benefício das pessoase da sociedade nos empreendimentos tecnológicos de todos os tipos.

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Agradecimento

Obrigado pelo privilégio de poder compartilhar os conhecimentos adqui-ridos por meio deste livro. Obrigado pela saúde, pelo apoio da família, pelos professores e colegas que tanto nos ensinaram. Obrigado pelo sus-tento através do trabalho, por Tua proteção em meio aos perigos que nos cercam. Que o conteúdo deste trabalho seja abençoado. Que este livro possa servir para iluminar os profissionais que atuam em atividades de riscos, protegendo vidas e evitando acidentes. Ajude-nos a sermos humil-des diante dos perigos. Ajude-nos a ter coragem para que jamais sejamos covardes na luta pela vida. Abençoe-nos para que possamos suportar as dificuldades de nosso trabalho, que nunca possamos desanimar diante da falta de conhecimento, nunca nos desanimar por falta de reconheci-mento, nunca nos desanimar diante das pressões políticas, nunca nos de-sanimar diante das pressões econômicas e diante dos interesses pessoais que tentam nos desviar do nosso verdadeiro objetivo profissional, que é proteger a vida, o meio ambiente, a sociedade e o patrimônio. Obrigado porque, acima de todas as coisas, nossa maior segurança está depositada em Ti, que governa com sabedoria e com amor de uma forma que excede nosso entendimento. Aceite o nosso agradecimento, com o pedido de per-dão pelas falhas que infelizmente cometemos, em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Amém.

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Autor

Gerardo Portela da Ponte Junior é doutor pelo Departamento de En-genharia Oceânica da COPPE – Universidade Federal do Rio de Janeiro com tese em Gerenciamento de Riscos e Segurança Offshore. Tem espe-cialização em Engenharia de Segurança pelo Charles W. Davidson Col-lege of Engineering, The California State University, em San Jose CA – USA (“Vale do Silício”) onde também atuou como pesquisador na área de Fatores Humanos.

Como parte experimental de seu doutorado, Portela desenvolveu pes-quisas sobre simulações computacionais de escape e abandono em plata-formas offshore, no Kelvin Hydrodynamics Laboratory, University of Stra-thclyde, em Glasgow, Escócia – UK. Portela é também Mestre em Gestão Tecnológica e Engenheiro Mecânico e Industrial pelo Centro Federal de Educação Tecnológica RJ. Tem mais de 30 anos de experiência profissio-nal no mercado de engenharia, tendo atuado nas áreas de projetos, cons-trução & montagem e operação de sistemas de segurança. Trabalhou nos segmentos de construção naval, siderurgia, construção & montagem, in-fraestrutura aeroportuária, petróleo, geração elétrica e usina nuclear em grandes empresas como Petrobras, Eletrobras, Furnas, Infraero, Odebre-cht, Ishikawajima, Shell entre outras. É Professor dos cursos de pós-gra-duação em Segurança Offshore da COPPE UFRJ e nos cursos de Fatores Humanos e Confiabilidade Humana da Universidade Corporativa Petro-bras, empresa na qual atualmente trabalha na área de gerenciamento de riscos e segurança. Gerardo Portela é reconhecido como referência sobre o tema Gerenciamento de Riscos, atuando como comentarista convidado de diversos órgãos de imprensa do Brasil e do exterior.

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Fontes complementares

Acesse informações complementares sobre os temas técnicos,o autor, as instituições relacionadas com o tema,os vídeos e as entrevistas em veículos da mídia

pelos seguintes endereços eletrônicos:

www.gerardoportela.com.br

www.youtube.com/gerardoponte

www.risksafety.com.br

O sucesso de um empreendimento tecnológico está associado ao respeito aos fatores humanos, ambientais, econômicos e sociais que estão sob sua

influência. Bons valores estabelecem a boa cultura de segurança.

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Declaração

Os casos apresentados em cada capítulo sob o subtítulo de “Lições Apren-didas”, embora guardem semelhanças com situações reais, foram escritos com objetivo didático. Caso o leitor identifique a correspondência das nar-rativas com pessoas ou empresas, essa correspondência poderá ser mera coincidência.

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Prefácio

Fiquei bastante feliz em prefaciar o novo livro do Gerardo Portela intitulado Gerenciamento de Riscos para a Indústria de Petróleo e Gás: conceitos e casos Offshore e Onshore. Considero este livro é mais um elemento que irá contribuir para a segurança das equipes que trabalham no setor de petróleo e gás. Lembro que em 2005 fui convidado para montar um curso de pós-graduação na COPPE/UFRJ em conjunto com engenheiros da Petrobras, denominado Segurança Aplicada a Projetos de Exploração e Produção de Petróleo. Tivemos sete turmas de formandos e com este trabalho três teses foram desenvolvidas na COPPE sendo a tese de Dou-torado do Gerardo Portela uma delas. Tive o enorme prazer de servir como orientador deste trabalho de tese e não posso deixar de esclarecer o quanto aprendi durante este convívio profissional e pessoal. Gerardo com este livro sobe mais um degrau para oferecer conhecimento a todos aqueles envolvidos em operações offshore e onshore que estejam direta ou indiretamente ligados a segurança de pessoas, meio ambiente, processos e equipamentos usados na exploração e produção de petróleo. O livro é um presente e também um desafio para todos nós envolvidos com o tema da segurança no setor de petróleo e gás.

José Márcio do a. Vasconcellos, dsc enGenharia naVal

Professor do Departamento de Arquitetura e Engenharia Naval - COPPE / UFRJ

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Sumário

CaPítulo 1. Introdução e Roteiro de Leitura .................................................1

CaPítulo 2. Fundamentos do Gerenciamento de Riscos ...............................52.1. Risco Não Quantificável .......................................................................72.2. Cultura de Segurança e Aceitação de Riscos ...................................102.3. Fatores Humanos e o Ambiente de Indução ao Erro .......................182.4. Eficiência e Linha Estratégica de

Gerenciamento de Riscos ..................................................................232.4.1. Conhecimento Técnico e Operacional .................................................322.4.2. Redução de Perigos...............................................................................342.4.3. Retirada de Agentes (Pessoas) ............................................................402.4.4. Controle de Emergência .......................................................................422.4.5. Redução da Imprevisibilidade .............................................................44

2.5. Lições Aprendidas ..............................................................................472.6. Exercício ..............................................................................................532.7. Questões de Revisão ...........................................................................55

CaPítulo 3. Conhecimento Técnico e Operacional ......................................573.1. Conhecendo Instalações ‘Upstream’ ..................................................64

3.1.1. Sonda de Perfuração e Completação ...................................................663.1.2. Equipamentos de Processamento Primário .......................................683.1.3. Plataformas ‘Offshore’ Fixas ................................................................683.1.4. Plataformas ‘Offshore’ Semissubmersíveis ........................................713.1.5. Plataformas ‘Offshore’ Flutuantes de Produção,

Estocagem e Transferência – FPSO ...................................................733.1.6. Plataformas ‘Offshore’ Especiais .........................................................76

3.2. Conhecendo Instalações ‘Downstream’ .............................................783.2.1. Instalações de Refino e Plantas Petroquímicas .................................78

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

xx

3.2.2. Transporte e Distribuição ....................................................................813.2.3. Terminais Marítimos (‘Inshore’ ou ‘At Shore’) ....................................82

3.3. Conhecendo Segurança de Processo .................................................843.3.1. Perda de Contenção (Vazamentos de Líquido e Gás) ........................843.3.2. Combustão com Queima Estável ou Explosiva ..................................863.3.3. Segurança nas Operações Físicas e Químicas

com Hidrocarbonetos ............................................................................883.4. Conhecendo a Prática Operacional (Vivência de Campo) ...............93

3.4.1. Estratégias para Lidar com Falhas Operacionais .............................943.4.2. Atuação dos Profissionais nas Atividades

Operacionais e no Campo ....................................................................973.5. Conhecendo a Rotina de Projeto .......................................................99

3.5.1. Rotinas de Projeto ................................................................................993.5.2. Atuação dos Profissionais nas Atividades de Projeto ......................1013.5.3. Documentos de Projeto de Sistemas de Segurança .........................105

3.6. Lições Aprendidas ............................................................................1063.7. Exercícios ..........................................................................................1103.8. Questões de Revisão .........................................................................112

CaPítulo 4. Redução de Perigos ..................................................................1154.1. Segmentação do Inventário de Hidrocarbonetos ...........................117

4.1.1. Técnicas de Arranjo e ‘Layout’ ...........................................................1174.1.2. Técnicas de Segmentação por Bloqueios ..........................................119

4.2. Descarte do Inventário de Hidrocarbonetos em Emergência .......1224.2.1. Alívio de Pressão e Despressurização ...............................................1224.2.2. Dispersão e Queima Controlada .......................................................123

4.3. Desligamento Automático de Emergência .....................................1304.4. Lições Aprendidas ............................................................................1354.5. Exercícios ..........................................................................................1414.6. Questões de Revisão .........................................................................144

CaPítulo 5. Retirada de Agentes (Pessoas) ...............................................1475.1. Importância dos Sistemas de Escape e Abandono .........................1495.2. Acidentes em Instalações com Inventários de Hidrocarbonetos

e Sobrevivência .................................................................................1505.3. Interação Homem 3 Sistema durante o Escape e Abandono .......1525.4. Operação de Escape e Abandono.....................................................1545.5. Recomendações Técnicas para Sistemas de Escape

e Abandono .......................................................................................1585.5.1. Possíveis Sequências Operacionais ...................................................158

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sumário

xxi

5.5.2. Dimensões e Recomendações Básicas para Rotas de Fuga .............1595.5.3. Estudo de Evacuação, Escape e Resgate .....................................1615.5.4. Espaços com Limitações de Acesso e Salas

de Máquinas .......................................................................................1615.5.5. Materiais Aplicáveis em Sistemas de Escape

e Abandono .........................................................................................1625.5.6. Pontos de Reunião e Ponto de Abandono .........................................162

5.6. Equipamentos de Sobrevivência no Mar ........................................1635.7.1. ‘Lifeboats’ (Embarcações de Salvamento) ....................................1645.7.2. ‘Liferafts’ (Botes Salva-Vidas) ...........................................................1705.7.3. ‘Rescue Boat’ (Barco de Resgate) .......................................................1725.7.4. Equipamentos de Salvatagem ..........................................................173

5.7. Lições Aprendidas ............................................................................1735.8. Exercício ............................................................................................1795.9. Questões de Revisão .........................................................................186

CaPítulo 6. Controle de Emergência ..........................................................1896.1. Sistemas de Geração Elétrica..........................................................190

6.1.1. Consumidores Essenciais ..................................................................1926.1.2. Consumidores de Segurança .............................................................1946.1.3. Requisitos Especiais para Cabos e Iluminação ................................1956.1.4. Classificação de Áreas ........................................................................196

6.2. Sistemas de Ventilação, Aquecimento e Ar Condicionado ............2076.3. Sistemas de Flushing, Purga e Inertização ....................................2106.4. Sistemas de Detecção de Gás ..........................................................211

6.4.1. Detecção de Gases Inflamáveis .........................................................2126.4.2. Detecção de Gases Tóxicos (H2S – Ácido Sulfídrico) ........................2176.4.3. Monitoração da Contaminação por Gases (H2S / CH4) ...................2196.4.4. Monitoração de Gás Asfixiante

(CO2 – Dióxido de Carbono) ...............................................................2196.4.5. Especificação e Localização de Detectores de Gás ...........................220

6.5. Sistemas de Detecção de Incêndio ..................................................2216.5.1. Detecção de Chama ............................................................................2226.5.2. Detecção de Calor (Plugue Fusível) ..................................................2256.5.3. Detecção de Fumaça ...........................................................................2266.5.4. Detecção Termovelocimétrica ............................................................2286.5.5. Detecção de Temperatura Fixa .........................................................2296.5.6. Especificação e Localização de Detectores de Incêndio ...................229

6.6. Sistemas Automáticos de Combate e Proteção Contra Incêndio ................................................................231

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

xxii

6.6.1. Sistemas de Aspersores de Água (Dilúvio) .......................................2326.6.2. Sistemas de Geração de Espuma ......................................................2376.6.3. Bombas de Água de Combate a Incêndio (BCI) ...............................2396.6.4. Sistemas de Distribuição de Água de

Combate a Incêndio ...........................................................................2496.6.5. Sistemas de Aspersores de Dióxido de Carbono (CO2) ....................2526.6.6. Sistemas de Água Atomizada (‘Water Mist’) ....................................256

6.7. Sistemas Complementares de Proteção Contra Incêndio .............2576.7.1. Hidrantes ............................................................................................2576.7.2. Equipamentos Móveis de Geração de Espuma ................................2586.7.3. Canhões Monitores .............................................................................2586.7.4. Extintores de Incêndio .......................................................................2596.7.5. Equipamentos Auxiliares ..................................................................259

6.8. Proteção Passiva Contra Incêndio ..................................................2596.8.1. Interferência de Anteparas Classificadas e Penetrações ................2656.8.2. Interferências de Anteparas Classificadas, Portas e Janelas .........2666.8.3. Proteção Estrutural ............................................................................2666.8.4. Materiais para Proteção Passiva ......................................................266

6.9. Sistemas de Proteção para Equipamentos Confinados .................2666.10. Acidentes com Produtos Criogênicos

(Gás Natural Liquefeito) .................................................................2676.10.1. Conhecendo as Características Criogênicas do GNL ....................2686.10.2. Cenários Acidentais Básicos e a Criogenia do GNL ......................2706.10.3. Controle de Emergências e a Criogenia do GNL ...........................2736.10.4. Transição Rápida de Fase e a Criogenia do GNL ..........................277

6.11. Equipamentos Submarinos de Segurança .....................................2786.12. Atuação de Brigadistas e Resgatistas .............................................2786.13. Gerenciamento de Crise e Tomada de Decisão ..............................2796.14. Identificação e Seleção de Cenários Acidentais .............................281

6.14.1. Acidentes de Origem Externa .........................................................2846.14.2. Acidente Além de Projeto (Beyond Design Accident) ....................288

6.15. Estratégias Especiais de Segurança Aplicáveis à Automação...................................................................289

6.16. Concepção de Redundâncias e Partida de Sistemas de Segurança ....................................................................290

6.17. Noções sobre Fenômenos da Explosão ............................................2946.18. Lições Aprendidas ............................................................................3026.19. Exercícios ..........................................................................................3156.20. Questões de Revisão .........................................................................319

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sumário

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CaPítulo 7. Redução da Imprevisibilidade ................................................3237.1. Técnicas de Análise de Riscos .........................................................327

7.1.1. Análises Quantitativas e Qualitativas de Riscos (AQR) .................3297.1.2 Análise Preliminar de Riscos (APR) ..................................................3317.1.3. Análise Preliminar de Perigos (APP ou Hazid) ...............................3357.1.4. Análise de Perigos Operacionais (Hazop) .........................................3367.1.5. Outras Técnicas de Análise de Riscos ...............................................344

7.2. Estudos e Análises de Consequências ............................................3517.2.1. Estudo de Propagação de Incêndio ...................................................3537.2.2. Estudo de Dispersão de Gases e Fumaça .........................................3567.2.3. Estudo de Explosão ............................................................................3577.2.4. Estudo de Escape, Abandono e Resgate (EERA) .............................3587.2.5. Análises de Perda de Contenção de Líquidos e Controle

Ambiental ...........................................................................................3617.2.6. Estudos de Estabilidade e Condição de Avaria Naval.....................366

7.3. Estudo FSA – Full Safety Analysis ................................................3677.3.1. Características da Plataforma ‘Offshore’ em Análise ......................3707.3.2. Importação de Documentos para Construção do

Modelo 3D ...........................................................................................3727.3.3. Construção do Modelo 3D ..................................................................3727.3.4. Adaptação da Área da Planta de Processo .......................................3737.3.5. Adaptação das Áreas Internas ao Casco do FPSO ..........................3747.3.6. Adaptação das Áreas Internas da Superestrutura ..........................3757.3.7. Definição de Agentes a Bordo e seus Parâmetros

Comportamentais ..............................................................................3757.3.8. Definição do POB (People On Board) ................................................3767.3.9. Experiência Operacional dos Agentes a Bordo ................................376

7.3.10. Gênero dos Agentes a Bordo ..............................................................3777.3.11. Idade dos Agentes a Bordo .................................................................3787.3.12. Velocidades de Deslocamento dos Agentes a Bordo .........................3787.3.13. Tempos de Reação dos Agentes a Bordo ...........................................3797.3.14. Posicionamento Físico dos Agentes na Instalação ...........................3807.3.15. Tarefas Especiais para Agentes Específicos durante a

Emergência .........................................................................................3817.3.16. Medição dos Efeitos da Emergência sobre a

Integridade das Pessoas ....................................................................3817.3.17. Definição Conceitual de Cenários Acidentais ..................................3827.3.18. Cenários Padrões e de Vazamento de Gás .......................................383

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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7.3.19. Cenários de Incêndio ........................................................................3847.3.20. Cenários de Avaria Naval ................................................................3857.3.21. Cenários Teóricos para Fins Comparativos ...................................3877.3.22. Simulações Representativas para Instalações Offshore .................387

7.4. Lições Aprendidas ............................................................................3917.5. Exercícios ..........................................................................................3947.6. Questões de Revisão .........................................................................397

CaPítulo 8. Interação Homem 3 Sistema ..................................................4018.1. Erro Humano ....................................................................................402

8.1.1. O Impacto do Erro Humano em Acidentes .......................................4048.1.2. O Comportamento Humano e Segurança .........................................4058.1.3. Considerando o Comportamento Humano em Projetos ..................4068.1.4. Analfabetismo Tecnológico como Ameaça à Segurança ..................406

8.2. Fatores Humanos .............................................................................4078.2.1. Principais Influências Relacionadas com os Fatores

Humanos ............................................................................................4128.2.2. Análise de Fatores Humanos ............................................................4228.2.3. Programas de Tratamento de Fatores Humanos ............................4248.2.4. Fatores Humanos no Ciclo de Vida de Empreendimentos

Tecnológicos ........................................................................................4258.3. Limitações das Técnicas de Quantificação Relacionadas com a

Confiabilidade Humana ..................................................................4318.4. Avaliação Rápida de Corpo Inteiro – Rapid Entire Body

Assessment (REBA) .........................................................................4338.4.1. Exemplo de Aplicação da Técnica Reba ............................................4348.4.2. Mecânica do Corpo Humano Durante

a Execução da Tarefa .........................................................................4348.4.3. Antropometria ....................................................................................4358.4.4. Trabalho Estático ...............................................................................4358.4.5. Trabalho Repetitivo, Traumas Cumulativos e

Uso de Ferramentas Manuais ..........................................................4368.4.6. Avaliação Reba ...................................................................................4368.4.7. Recomendações Reba .........................................................................436

8.5. Lições Aprendidas ............................................................................4378.6. Exercícios ..........................................................................................4428.7. Questões de Revisão .........................................................................445

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sumário

xxv

CaPítulo 9. Sistemas de Gestão de Riscos .................................................4479.1. Gestão de Riscos no Ambiente Corporativo ...................................4499.2. Centralização e Descentralização do Gerenciamento

de Riscos ...........................................................................................4509.3. Associação de Diferentes Áreas Técnicas .......................................4519.4. Registros de Dados Históricos e Gestão por Indicadores ..............4529.5. Gerenciamento de Riscos, Segurança Ocupacional e

Engenharia de Segurança ...............................................................4539.6. Risk-Based Design – Projeto Baseado em Risco ............................4549.7. Revisão por Pares de Segurança (SPR – Safety Peer Review) .....4569.8. Investigação de Acidentes ...............................................................4599.9. Sistemas de Testes de Segurança (SS – Surveillance System) ....463

9.10. Capilaridade dos Conceitos e Princípios de Gerenciamento de Riscos ................................................................465

9.11. Normas Técnicas Aplicáveis ............................................................4659.12. Lições Aprendidas ............................................................................4679.13. Exercícios ..........................................................................................4709.14. Questões de Revisão .........................................................................473

CaPítulo 10. Síntese ....................................................................................475

Referências Bibliográficas .....................................................................477

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Lista de Figuras

FiGura 1 – A prática de surf é considerada um esporte “RADICAL”. Os surfistas precisam lidar com forças naturais que estão totalmente fora do alcance e do controle humano. Decisões rápidas não oferecem mar-gem para erros, e se ocorrerem podem resultar em acidentes graves. No entanto, é possível praticar surf com segurança a partir de uma boa avaliação das condições do mar, das condições físicas do próprio surfista, das condições e adequação dos equipamentos necessários. A prática de esportes “radicais” pode ser considerada uma forma lúdica de exercício de gerenciamento de riscos................................................. 9

FiGura 2 – Pêndulo da segurança: representa o processo dinâmico de ge-renciamento de riscos que oscila entre as decisões-limite de aceitação e rejeição de riscos correspondentes ao mínimo e máximo rigor em rela-ção à segurança. .................................................................................... 15

FiGura 3 – Influências sobre o erro humano com grande probabilidade de ocorrência .............................................................................................. 19

FiGura 4 – As entradas “X”, “Y” e “Z” representam as possibilidades de abordagem de um problema de gerenciamento de riscos. Cada bifurca-ção representa uma decisão entre aceitar ou não um risco. As sequências de decisões de aceitação ou não de riscos podem levar o empreendimento tecnológico para bifurcações-limite em que qualquer dos caminhos sub-sequentes resulta no alcance de uma região de riscos indesejáveis onde o empreendimento tecnológico necessariamente encontra seus limites. ............................................................................................................... 30

FiGura 5 – Linha estratégica de gerenciamento de riscos. Os cinco princi-pais componentes estão representados à esquerda, em ordem de impor-tância, de cima para baixo. ................................................................... 31

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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FiGura 6 – O perigo pode ser comparado ao cenário de um teatro de operações com seus personagens. Neste caso, há um tambor de combustível, uma botoeira liga-desliga e um fio solto na instalação elétrica. A sequência dos fatos dentro deste cenário pode ocasionar perdas. O perigo é o cenário em si, enquanto o risco pode ser associado a um valor numérico. O risco de um operador energizar o fio que está solto e gerar uma centelha através da escolha errada da posição de uma botoeira é de 50%. ............................ 37

FiGura 7 – John Davison Rockefeller, 1885, fundador da Standard Oil e o maior empreendedor da indústria do petróleo e gás. Rockefeller usou a tecnologia para reverter a má fama de incêndios catastróficos causados pelo querosene. A partir da padronização da produção e de um brilhante trabalho de gerenciamento de riscos, o querosene pro-duzido por Rockefeller tornou-se o produto mais desejado dos Estados Unidos. ............................................................................................... 60

FiGura 8 – Sonda de perfuração terrestre. ............................................... 67FiGura 9 – Visualização 3D de projeto de plataforma fixa. ..................... 69FiGura 10 – Conjunto de plataformas fixas. Top side (conjunto modulado

com equipamentos e facilidades operacionais) suportado por jaqueta (estrutura metálica) fixada por estacas cravadas no leito marinho. .. 71

FiGura 11 – Visualização 3D de projeto de plataforma SS (semissubmersível). .............................................................................. 72FiGura 12 – Plataforma SS (semissubmersível). ..................................... 73FiGura 13 – Plataforma FPSO (Floating Production, Storage, and Offloading

System) com ancoragem e chegada de risers do tipo spread mooring ............................................................................................................... 75

FiGura 14 – Plataforma do tipo FPSO (Floating Production, Storage, and Offloading System) ................................................................................ 76

FiGura 15 – Plataforma autoenlevável e rebocador de apoio. ................. 77FiGura 16 – Visão geral de área ocupada por refinaria de petróleo. ....... 79FiGura 17 – Terminal de transferência de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Além dos requisitos de segurança decorrentes da operação na presença de hidrocarbonetos, requisitos de segurança específicos para criogenia devem ser considerados. ....................................................................... 83

FiGura 18 – “Diagrama de membranas”. Cada disciplina possui uma bar-reira técnica para evitar a propagação de erros. Cada barreira é repre-sentada no diagrama como uma membrana permeável. Certos tipos de erros e falhas de difícil detecção conseguem permear estas barreiras originando o evento acidental. Barreiras adicionais são representadas como parte dos sistemas de segurança que respondem às emergências. Se estas barreiras também forem vencidas, o acidente alcança uma

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LISTA DE FIGURAS

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condição de degradação extrema em um cenário de “Acidente Além de Projeto”. ................................................................................................. 96

FiGura 19 – A Redução de Perigos é o segundo componente em importância na Linha Estratégica de Gerenciamento de Riscos. Enquanto o diag-nóstico do cenário acidental é realizado para avaliar a necessidade de escape e abandono, as ações de redução do perigo devem ser iniciadas aumentando as chances de sucesso na operação de escape e abandono que poderá ser requerida. ................................................................... 116

FiGura 20 – Válvula de bloqueio ou Shutdown Valve (SDV) em atividade de manutenção. ................................................................................... 120

FiGura 21 – Válvula de alívio e despressurização ou Blowdown Valve (BDV) aguardando procedimento de manutenção. Cortesia arquivo pessoal J. C. Melchior. .............................................................................................. 121

FiGura 22 – Vent atmosférico (indicado pela seta) em uma planta de pro-cesso: não há queima, o gás a ser descartado é disperso no meio am-biente explorando a posição do ponto de descarte e as condições de ven-tilação natural. .................................................................................... 124

FiGura 23 – Detalhe da estrutura de suportação de um vent atmosférico. o inventário de hidrocarbonetos é descartado em segurança de forma controlada para o ambiente aberto, com ventilação natural e distante de fontes de ignição. ............................................................................ 125

FiGura 24 – Flare (tocha de queima), projetado para fazer a queima con-trolada e segura de grandes inventários de gás. ............................... 126

FiGura 25 – Fluxograma didático do funcionamento básico de um sistema de flare. O sistema recebe o inventário de gás a ser descartado, remo-ve óleo e água remanescentes e queima o inventário em segurança. A chama piloto deve ser mantida sempre acesa para que o volume de gás descartado seja imediatamente consumido pela queima. ................. 128

FiGura 26 – Sistemas de dissipação de calor na região do flare. Também conhecidos como heat shielding, são constituídos de painéis semelhan-tes a telas que protegem as estruturas e as pessoas da excessiva radia-ção de calor. ......................................................................................... 129

FiGura 27 – A Retirada de Agentes é o terceiro componente em importância definido pela Linha Estratégica de Gerenciamento de Riscos. O Conhe-cimento Técnico e Operacional permite o correto diagnóstico e atitude diante do cenário acidental. A Redução de Perigos reduz no menor tempo possível os riscos decorrentes dos grandes inventários de hidrocarbone-to propiciando melhores condições de tempo e segurança para a efetiva Retirada de Agentes. A eficiente Retirada de Agentes é o mais influente componente para a redução do número de vítimas dos acidentes. ......148

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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FiGura 28 – Rotas de fuga principal e secundárias em uma instalação offshore. ............................................................................................... 161

FiGura 29 – Lifeboat (Embarcação de Salvamento) do tipo “CONVENCIO-NAL”. O conceito de lançamento ao mar inclui a sustentação por cabos de aço durante a operação de descida. O casco não é projetado em for-mato de cunha e não resiste aos impactos de uma queda livre. Foto por cortesia do fornecedor Norsafe – www.norsafe.com .......................... 166

FiGura 30 – Lifeboat (Embarcação de Salvamento) do tipo FREE FALL. O conceito de lançamento ao mar utiliza a força da gravidade como aliada e dispensa o controle através de cabos e mecanismos para descida, o que aumenta a confiabilidade da operação. O casco possui formato de cunha, o que permite transferir a energia de lançamento no momento de contato com o mar. Foto por cortesia do fornecedor Norsafe – www.norsafe.com . ........................................................................................ 167

FiGura 31 – Fase de construção e montagem de plataforma FPSO. Vista inferior de um conjunto com dois lifeboats do tipo conven-cional sustentados pelos cabos do TURCO FIXO na posição de lançamento para mar. As quilhas dos lifeboats estão sempre posi-cionadas diretamente sobre o mar, sem necessidade de movimen-to rotacional do turco durante o lançamento. A imagem menor, no detalhe, mostra a vista de um lifeboat a partir do convés de lançamento. ........................................................................................ 169

FiGura 32 – Liferafts posicionados dentro dos cilindros de armazenamen-to, prontos para lançamento a partir do convés principal de instalação offshore. O detalhe ilustra o aspecto do lifereaft inflado após o lança-mento ao mar. ..................................................................................... 171

FiGura 33 – Rescue boat, ou barco de resgate utilizado para a retirada de pessoas a espera de socorro no mar. Foto por cortesia do fornecedor Norsafe – www.norsafe.com . ............................................................. 172

FiGura 34 – Controle de Emergência ..................................................... 190FiGura 35 – Parte de um desenho de classificação de áreas de uma ins-

talação offshore. As hachuras indicam as áreas classificadas conforme zona 0, zona 1 e zona 2. Os equipamentos elétricos instalados nas áreas classificadas devem atender os requisitos de segurança específicos de cada tipo de zona. ................................................................................ 206

FiGura 36 – Detector de gás do tipo pontual infravermelho IR (Cortesia Det-Tronics). ........................................................................................ 213

FiGura 37 – Detector de gás do tipo visada infravermelho IR (Cortesia Det-Tronics). ........................................................................................ 214

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LISTA DE FIGURAS

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FiGura 38 – Mostrador de detector de gás do tipo catalítico calibrado para detecção de gás metano (Cortesia Det-Tronics)................................. 215

FiGura 39 – Mostrador de detector de gás do tipo eletroquímico calibrado para detecção de gás tóxico H2S. ........................................................ 218

FiGura 40 – Detector de chama do tipo ultravioleta UV (Cortesia Det-Tronics). ............................................................................................................. 223

FiGura 41 – Detector de chama do tipo infravermelho IR (Cortesia Det-Tronics). ............................................................................................... 224

FiGura 42 – Detector de chama do tipo ultravioleta e infravermelho UV/IR (Cortesia Det-Tronics). ....................................................................... 225

FiGura 43 – Comparação didática que demonstra as limitações técnicas dos equipamentos para combater incêndios de grandes proporções em instala-ções com grandes inventários de hidrocarbonetos. Acima da capacidade dos equipamentos e do nível de automação está a importância da definição de uma estratégia eficiente para prevenir e responder aos acidentes. ........ 232

FiGura 44 – Conjunto de válvula automática dilúvio “ADV” instalado em armário com identificação e instruções de operação. ........................ 234

FiGura 45 – Fase de construção e montagem de rede de aspersores de água do sistema de dilúvio. O equipamento recebe a aspersão de água em sua superfície externa como proteção contra o calor proveniente de um incêndio nas áreas adjacentes. ..................................................... 235

FiGura 46 – Sistema fixo de combate a incêndio por espuma em operação de teste, instalado para atender bacia de contenção construída para proteção de derrames provenientes de vaso de pressão. Cortesia arqui-vo pessoal J. C. Melchior. ................................................................... 238

FiGura 47 – Bomba de água de combate a incêndio (BCI) do tipo diesel hidráulica para aplicação em instalações offshore com bomba de eleva-ção seca, posicionada nas áreas inferiores do interior do casco. Cortesia Framo – Frank Mohn do Brasil Ltda. (www.framo.no). ................... 242

FiGura 48 – Bomba de água de combate a incêndio (BCI) do tipo diesel hidráulica para aplicação em instalações offshore com bomba de ele-vação submersa, posicionada em caisson de proteção externo ao casco.Cortesia Framo – Frank Mohn do Brasil Ltda. (www.framo.no) . ... 249

FiGura 49 – Segmento de fluxograma de anel de distribuição de água de combate a incêndio de uma instalação offshore. O anel propriamente dito encontra-se na área em destaque (tubulação contínua representa-da por um retângulo de onde saem os ramais e conexões com as bom-bas). Os consumidores, válvulas de bloqueio e pontos de conexão com as linhas principais de alimentação provenientes das bombas BCI tam-bém são incluídos em posições estratégicas no anel de incêndio. ..... 252

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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FiGura 50 – Central de bateria de cilindros do sistema de inundação por CO2. ...................................................................................................... 255

FiGura 51 – Teste do sistema de inundação por espuma em que a bacia de contenção de derrame de GNL é inundada por espuma extravasando o volume excessivo para a canaleta conectada ao impoundment (bacia de represamento). Cortesia arquivo pessoal J. C. Melchior.. ................ 274

FiGura 52 – Mecanismo de controle de evaporação de derrame de GNL durante o combate por espuma de alta expansão. A água da espuma se congela formando “estalagmites” que conduzem os vapores para a região acima da camada de espuma. ................................................. 275

FiGura 53 – Mecanismo de controle de queima de derrame de GNL durante o combate por espuma de alta expansão. A água da espuma se congela formando “estalagmites” que conduzem os vapores para a região acima da camada de espuma. Estes vapores podem entrar em ignição e a com-bustão pode ser mantida sob controle através desse mecanismo. .......276

FiGura 54 – Sequência da transição da deflagração para detonação no in-terior de um tubo com uma das extremidades fechadas A partir da ilus-tração 6 iniciam-se as pequenas explosões aumentando a aceleração da frente de queima até a transição completa da condição de deflagração para a condição de detonação. Todas as etapas acontecem em frações de segundo.. .............................................................................................. 297

FiGura 55 – Sequência didática do escalonamento de uma ignição, de-flagração e detonação de atmosfera explosiva no interior de um turret de FPSO. A ilustração 2 representa o início da explosão no interior do turret e a ilustração 6 representa que o evento evolui até que a onda de choque atinja a área externa superior ao turret. ............................... 298

FiGura 56 – Sequência didática de etapas de uma explosão em tanque com inventário significativo de hidrocarbonetos. A ilustração 3 representa o momento do rompimento do topo do tanque, gerando na sequência o vácuo pela expansão supersônica, queima dos vapores e queima contí-nua do líquido após explosão (ilustração 6).. ..................................... 299

FiGura 57 – Bleve – Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion é a ex-plosão pela expansão do vapor produzido por líquido em ebulição em um vaso pressurizado. A perda de integridade estrutural do vaso ocorre pelo efeito do aumento de pressão. A explosão ocorre após o rompimen-to do vaso e da expansão da nuvem de vapor liberada. A figura repre-senta, à esquerda, o interior do vaso pressurizado sob efeito do incêndio externo e o resfriamento através do sistema de dilúvio. À direita, a ilustração mostra a aspecto externo do vaso.. ................................... 300

FiGura 58 – Ondas de sobrepressão e as fases de compressão e sucção. ... 301

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LISTA DE FIGURAS

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FiGura 59 – Arranjo original antes do trabalho conjunto de otimização. As linhas de captação para o sistema de injeção de água estão percorrendo a região de 4 módulos da planta de processamento primário. .................... 310

FiGura 60 – Novo arranjo após o trabalho conjunto de otimização. As li-nhas de captação para o sistema de injeção de água estão percorrendo somente a região de um módulo da planta de processamento primário. Observe que o módulo de tratamento de água produzida foi eliminado e seus equipamentos incorporados pelo módulo de injeção de água.. . 311

FiGura 61 – Temperaturas dos equipamentos e elementos estruturais afe-tados para incêndio em riser de gas lift simulado através do estudo de propagação de incêndio. ...................................................................... 313

FiGura 62 – Linha estratégia de gerenciamento de riscos, com destaque para o quinto componente: “Redução da Imprevisibilidade”. ........... 325

FiGura 63 – Exemplo de fragmento de fluxograma destacando um nó a ser analisado em um Hazop, representativo do alinhamento para o recebi-mento de água em uma determinada planta de processo. ................ 343

FiGura 64 – Exemplo de fragmento de fluxograma destacando um nó a ser analisado em um Hazop, representativo do alinhamento para o recebi-mento de soda concentrada em uma determinada planta de processo. ............................................................................................................. 344

FiGura 65 – Distribuição de temperatura decorrente de um jet fire em uma instalação offshore, a partir de falha no terceiro estágio de um compressor. A vazão no ponto de vazamento é de 50kg/s e as indica-ções de tonalidade mais escura representam as temperaturas após 900 segundos desde o início do evento acidental. A visão 3D foi gerada por uma ferramenta de computação fluidodinâmica (CFD). ................... 355

FiGura 66 – Vazamento em um separador de óleo e gás sujeito a vento na direção norte com velocidade de 0,5m/s. A pluma e as concentrações podem ser observadas considerando as indicações de diferentes tonali-dades relativas às concentrações de gás. A visão 3D foi gerada por uma ferramenta de computação fluidodinâmica (CFD). ........................... 356

FiGura 67 – Indicação por diferença de tonalidades das sobrepressões pro-duzidas por onda de choque gerada por explosão em um módulo de uma plataforma offshore. A visão 3D foi gerada por uma ferramenta de com-putação fluidodinâmica (CFD). .......................................................... 357

FiGura 68 – Exemplo de domínio modelado para estudos ambientais de uma região costeira, neste caso, baía de Sepetiba – RJ, indicando a ma-lha de discretização em elementos finitos e a batimetria atual referente ao nível médio do mar na região de Sepetiba. Os eixos representam distâncias em metros. A elipse destaca a região de interesse específico.

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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No caso da indústria de petróleo e gás, uma malha semelhante pode ser gerada para qualquer das regiões sob influência das instalações indus-triais, como, por exemplo, para a baía de Guanabara – RJ, baía de Todos os Santos – BA, entre outros. (cortesia www.sisbahia.coppe.ufrj.br). . ....... 362

FiGura 69 – Tela de Interface do Software EVI (simulador). Cortesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . ...... 369

FiGura 70 – Tela de Interface do Software EVE (editor do modelo 3D). Cor-tesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . ...369

FiGura 71 – Modelo 3D do FPSO estudado. ........................................... 370FiGura 72 – Detalhe de módulo de processo e rotas de fuga pertencentes a

um FPSO. ............................................................................................ 373FiGura 73 – Janela de interface para atribuição de fatores humanos ao

POB. Cortesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . .................................................................................................. 378

FiGura 74 – Exemplo de Posicionamento dos Agentes no FPSO. Cortesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . ......... 379

FiGura 75 – Apresentação das propriedades e dos efeitos sobre o agente. Cor-tesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/. ...... 381

FiGura 76 – Avaria naval simulada, com adernamento de 16,5 graus. O ângulo da simulação permite ver a movimentação de pessoas nas re-giões da proa, da planta de processo e ao fundo a superestrutura do FPSO. Cortesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . .................................................................................................. 385

FiGura 77 – Um filme demonstrativo de uma simulação didática com-pleta com cenário de avaria naval e incêndio no casario em um FPSO pode ser acessado através do endereço http://www.youtube.com/ge-rardoponte . ...................................................................................... 385

FiGura 78 – O gráfico mostra 3 curvas: uma com os operadores menos ex-perientes (passengers); outra com os operadores mais experientes (crew) e uma terceira curva com a soma de todos os operadores do FPSO (all). No eixo das abscissas é possível identificar os valores de tempo em se-gundos até que cada operador cumpra todas as tarefas que lhe cabe durante a operação de escape e alcance o ponto de encontro (muster station). No eixo das ordenadas temos a quantidade de operadores que já cumpriram todas as tarefas previstas para a operação de escape. Cor-tesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . . 387

FiGura 79 – O gráfico mostra o número de agentes congestionados (com velocidade de deslocamento menor que a mínima aceitável) em cada momento da operação de escape e deslocamento para o ponto de encon-tro (muster station). O eixo das abscissas mostra o tempo em segundos

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LISTA DE FIGURAS

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desde a deflagração da operação de escape e abandono. O eixo das or-denadas mostra a quantidade de agentes congestionados. É possível observar que entre 400 e 600 segundos após a deflagração da operação de escape e abandono, ocorre o pico de congestionamento de agentes variando entre 40 a 45 operadores se deslocando com velocidade menor do que a mínima aceitável. Outras funcionalidades, como a simulação em 3D, permitem também a identificação dos locais específicos onde os congestionamentos estão ocorrendo, como portas e corredores. Esse tipo de informação também pode ser apresentado graficamente. Corte-sia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . ... 388

FiGura 80 – Este gráfico mostra a evolução completa da ocupação dos 3 pontos de encontro do FPSO em estudo. Uma curva mostra a ocupação do ponto de encontro no restaurante (messroom); outra curva mostra a ocupação do ponto de encontro na sala de espera do heliponto (heli-lounge); e uma terceira curva mostra a ocupação do ponto de encontro no auditório (auditorium). Uma quarta curva mostra a performance da ocupação total de todas os pontos de encontro. O eixo das abscissas indica a evolução do tempo (em segundos) e o eixo das ordenadas a quantidade de agentes. Pelo gráfico é possível verificar que a operação durou ao todo entre 1400 e 1500 segundos. Também é possível notar que o último agente a completar o deslocamento ocupou o ponto de en-contro do restaurante (messroom). O gráfico permite notar ainda que o ponto de encontro com melhor performance, sendo ocupado no menor período de tempo (entre 600 e 800 segundos), foi o da sala de espera do heliponto (helilounge). Cortesia Safety-at-Sea, Glasgow UK, http://www.safety-at-sea.co.uk/ . .................................................................. 389

FiGura 81 – O site www.risksafety.com.br oferece o passo a passo de execução de uma análise Reba – Rapid Entire Body Assessment. Após acessar o site, utilize o link Fatores Humanos no mapa do site. Todas as fontes de informações necessárias para a aplicação da ferramenta estão descritas no conteúdo, inclusive fotos, tabelas e os exemplos de cálculo. ............................................................................................. 437

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1

Capítulo 1

Introdução e Roteiro de Leitura

Os conhecimentos de gerenciamento de riscos e segurança neste livro podem ser aplicados em vários ramos de atividades industriais ou não. Embora todos os exemplos citados nesta obra sejam direcionados para a indústria de petróleo e gás, os conceitos e princípios de gerenciamento de riscos podem ser úteis para profissionais e estudantes de outras áreas.

Este livro é baseado nos resultados obtidos em mais de doze anos de trabalho e pesquisas em projetos de sistemas de segurança na indústria de petróleo e gás e mais de trinta anos de efetiva atuação profissional na área de engenharia, tecnologia e gerenciamento de riscos. Também serviram para o desenvolvimento do seu conteúdo as pesquisas realizadas durante os estudos de Doutorado em Gerenciamento de Riscos e Mestrado em Gestão de Tecnologia. Os estudos e pesquisas foram desenvolvidos na Universidade Federal do Rio de Janeiro – Coppe, Cefet RJ, The California State Uni-versity – San Jose USA, e University of Strathclyde – Glasgow UK. Com o objetivo de facilitar a leitura da obra, apresentamos neste Capítulo 1 um resumo que serve como roteiro para a sua leitura integral ou parcial.

O Capítulo 2 apresenta os fundamentos do gerenciamento de riscos, seus princípios e principais conceitos. Também apresenta a linha estraté-gica de gerenciamento de riscos, que é fundamental para organizar todo o amplo conhecimento multidisciplinar que se encontra disperso em vários ramos do conhecimento humano. A linha estratégica de gerenciamento de riscos é composta de cinco elementos os quais são apresentados em deta-lhes nos capítulos subsequentes.

O Capítulo 3 mostra a importância do “conhecimento técnico e opera-cional” para que o profissional de gerenciamento de riscos alcance a auto-ridade técnica necessária para prover soluções que reduzam os perigos e

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Gerenciamento de riscos na indústria de petróleo e Gás

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riscos em instalações da indústria de petróleo e gás. O Capítulo 3 oferece também uma base mínima de informações sobre instalações upstream, instalações downstream, segurança de processo, prática operacional e rotina de projeto.

O Capítulo 4 apresenta o elemento “redução de perigos”, que no caso da indústria de petróleo e gás está centrado nos sistemas de desligamento de emergência (ESD – Emergency Shutdown). O Capítulo 4 mostra ainda as principais técnicas de segmentação do inventário de hidrocarbonetos, como deve ser feito o descarte desse inventário durante uma emergência e as sequências de ações operacionais para a proteção das instalações.

O Capítulo 5 descreve o elemento “retirada de agentes” e mostra a im-portância dos sistemas de escape e abandono para a proteção das pessoas e consequentemente para manter as emergências em níveis nos quais não ocorram perdas para a integridade das pessoas. Descreve as condi-ções de sobrevivência das pessoas em cenários acidentais em instalações de petróleo e gás, e mostra ainda: a influência dos fatores de interação homem 3 sistema durante as operações de escape e abandono; as princi-pais recomendações para a eficiência de sistemas de escape e abandono; os tipos de embarcações de salvamento (instalações offshore) e demais equi-pamentos associados com às operações de escape, abandono e resgate.

O Capítulo 6 reúne a descrição técnica e as recomendações relaciona-das com os principais sistemas de “controle de emergência” em instalações de óleo e gás, tais como: geração elétrica, ventilação, aquecimento, ar-con-dicionado, flushing, purga, inertização, detecção de gás, detecção de in-cêndio, sistemas de água de combate a incêndio, dilúvio, proteção passiva, sistemas criogênicos, equipamentos submarinos, explosão etc.

O Capítulo 7 apresenta o elemento “redução da imprevisibilidade” com o conteúdo relacionado com os estudos de segurança e as análises de riscos. Mostra as características e aplicações de análises quantitativas e qualitativas de riscos; análises preliminares de risco (APR); análise preli-minar de perigos (APP e Hazid); análises de perigos operacionais (Hazop); análises de consequências; e o conceito de Full Safety Analysis (FSA) como uma técnica de grande potencial em gerenciamento de riscos.

O Capítulo 8 traz os aspectos relevantes relacionados com a interação homem 3 sistema em instalações de petróleo e gás, e mostra a abordagem técnica do erro humano, confiabilidade humana, fatores humanos, e a téc-nica de avaliação rápida de corpo inteiro (Reba).

O Capítulo 9 apresenta conceitos e valores de referência para os especialistas desenvolverem sistemas de gerenciamento de riscos efi-cientes. Além disso, descreve conceitualmente técnicas e metodologias

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Introdução e roteIro de LeItura

3

de gerenciamento de riscos como: Risk-Based Design, SPR – Safety Peer Review e Surveillance System. O capítulo mostra ainda informações sobre as investigações de acidentes, suas técnicas e métodos.

Finalmente o Capítulo 10 mostra uma síntese superficial do livro, que contém a descrição geral de seu conteúdo, para que o leitor possa rapida-mente compor uma “visão do todo” a respeito da obra.

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ste novo livro intitulado "Gerenciamento de riscos na indústria de Petróleo

e Gás: conceitos e casos offshore e onshore", vem de encontro às neces-

sidades dos pro�ssionais diretamente envolvidos nesta área tão abran-

gente e extremamente complexa. Além de abrangente, o livro coloca de uma

forma bastante clara vários aspectos e conceitos importantes associados ao

gerenciamento de riscos enfatizando a cultura de segurança com a aceitação

dos riscos intrínsecos, principalmente em empreendimentos tão complexos e

diversos encontrados na área de petróleo e gás. Com certeza, esta obra deverá

contribuir signi�cativamente para a melhoria, a segurança e o bem estar das

equipes técnicas de trabalho responsáveis pela operação e manutenção dos

equipamentos, reduzindo as perdas de vidas humanas, prejuízos materiais e

danos ao meio ambiente.

Gilberto Bruno Ellwanger, DSc COPPE/UFRJ-1988

Professor do Departamento de Estruturas (DES) da Escola Politécnica da UFRJ

e do Programa de Engenharia Civil da COPPE-UFRJ(PEC)

GERARDO PORTELA DA PONTE JUNIOR

é doutor pelo Departamento de Engenharia

Oceânica da COPPE - Universidade Federal

do Rio de Janeiro com tese em Gerencia-

mento de Riscos e Segurança Offshore. Tem

especialização em Engenharia de Seguran-

ça pelo Charles W. Davidson College of

Engineering, The California State University,

em San Jose CA - USA ("Vale do Silício")

onde também atuou como pesquisador na

área de Fatores Humanos.

Como parte experimental de seu doutorado,

Portela desenvolveu pesquisas sobre simu-

lações computacionais de escape e abando-

no em plataformas offshore, no Kelvin

Hydrodynamics Laboratory, University of

Strathclyde, em Glasgow, Escócia - UK .

Portela é também Mestre em Gestão Tecno-

lógica e Engenheiro Mecânico e Industrial

pelo Centro Federal de Educação Tecnológi-

ca RJ. Tem mais de 30 anos de experiência

pro�ssional no mercado de engenharia,

tendo atuado nas áreas de projetos, cons-

trução & montagem e operação de sistemas

de segurança. Trabalhou nos segmentos de

construção naval, siderurgia, construção &

montagem, infraestrutura aeroportuária,

petróleo, geração elétrica e usina nuclear

em grandes empresas como Petrobras,

Eletrobras, Furnas, Infraero, Odebrecht,

Ishikawajima, Shell entre outras. É Professor

dos cursos de pós-graduação em Seguran-

ça Offshore da COPPE UFRJ e nos cursos

de Fatores Humanos e Con�abilidade

Humana da Universidade Corporativa Petro-

bras, empresa na qual atualmente trabalha

na área de gerenciamento de riscos e segu-

rança. Gerardo Portela é reconhecido como

referência sobre o tema Gerenciamento de

Riscos, atuando como comentarista convi-

dado de diversos órgãos de imprensa do

Brasil e do exterior.

de

deGerenciamentoriscos na indústria

petróleo e gás

Gerardo Portela da Ponte Jr.

petróleo e gáspetróleo e gásConceitos e casos offshore e onshore

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AF Capa GERENCIAMENTO DE RISCOS NA INDUSTRIA DE PETROLEO E GAS.pdf 1 6/19/15 16:21