paulÍnia petrÓleo & gÁs

21
R E V I S T A Revista Trimestral CIESP-Campinas - nº 97 - Março 2012 www.ciespcampinas.org.br E ainda: Notas, À Frente, Plenária, Comércio Exterior, Inovação e Tecnologia, Recursos Humanos, Artigos, Entrevista, Novas Associadas e Convênios. PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS CIESP-CAMPINAS PROMOVE EM MAIO O MAIOR EVENTO DE OPORTUNIDADES DO SETOR DE PETRÓLEO, GÁS E NAVAL DO INTERIOR DE SÃO PAULO pág. 16

Upload: dangnhan

Post on 08-Jan-2017

234 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

R E V I S T A

Revista Trimestral CIESP-Campinas - nº 97 - Março 2012w w w . c i e s p c a m p i n a s . o r g . b r

E ainda: Notas, À Frente, Plenária, Comércio Exterior, Inovação e Tecnologia, Recursos Humanos, Artigos, Entrevista, Novas Associadas e Convênios.

PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

CIESP-CAMPINAS PROMOVE EM MAIO O MAIOR EVENTO DE OPORTUNIDADES DO SETOR DE PETRÓLEO, GÁS E NAVAL DO INTERIOR DE SÃO PAULOpág. 16

Page 2: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

CENÁRIO É FAVORÁVEL PARA A GERAÇÃO DE NEGÓCIOS EM 2012

No Brasil temos hoje uma situação pa-radoxal que reforça nossa crença na capacidade do empresário brasileiro de empreender. Isto porque, embora tenhamos um cenário com taxa real de juros altíssima, com gargalos lo-gísticos, com câmbio valorizado que deses-timula as exportações e, principalmente, com carga tributária proibitiva que fulmina a com-petitividade da indústria nacional ao onerar so-bremaneira a produção, o Brasil vem passando por um momento especial, de crescimento sus-tentado, sem inflação, começando a criar uma poupança interna mais robusta com a ascensão das classes C e D.

Ainda temos observado a crescente vinda de capital produtivo estrangeiro, focado na aquisição de empresas brasileiras ou na im-plantação de novas empresas, a maioria focada no atendimento da crescente demanda por in-fraestrutura gerada por grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, e também para atender à enorme demanda que se deflagra na cadeia de petróleo e gás, em função dos estra-tosféricos investimentos da Petrobras no pré---sal.

É inegável que há muito tempo não víamos o Brasil nesta rota de crescimento. Por isso, não podemos perder esta oportunidade para prover um ambiente de prosperidade que gere oportunidades de negócios para os nossos associados. Atentos a esta missão institucional,

Fabiano da Rocha Grespi, diretor do Departamento de Negócios Fabiano da Rocha Grespi

EDIToRIAl

a regional do CIESP-Campinas, por intermédio de seu Departamento de Negócios, promoverá ao longo do ano diversos eventos focados na geração de negócios.

Entre estes eventos, gostaria de destacar o 1º Paulínia Petróleo & Gás, onde pretendemos envolver o maior número possível de agentes desta cadeia econômica.

Por sua dimensão, estamos muito oti-mistas com o potencial deste evento, pois a cadeia do Petróleo & Gás abrange desde os fornecedores de nível primário, como matéria---prima, insumos, os de nível secundário como manutenção, ferramentaria, até os terciários como aqueles fornecedores que dão suporte indireto à operação como saúde, vestuário, alimentação, hotelaria. Cumpre lembrar que o CIESP é a casa da indústria e, como tal, congrega todos os agentes envolvidos em torno da atividade industrial. Sendo assim bus-caremos continuamente ao longo de 2012 unir interesses e gerar oportunidades de negócios.

Por isso é muito importante que você, associado, aproxime-se do CIESP e fique atento ao nosso calendário de atividades, para que possa usufruir dos benefícios que somente uma entidade com a nossa representatividade e credibilidade pode proporcionar.

Confira na seção Notas os eventos que serão realizados pelo Departamento de Ne-gócios.

HOJE HOJE2 3MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 3: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

HOJEPublicação Trimestral do CIESP-Campinas

R. Padre Camargo Lacerda, 37 - Bonfim CEP 13070-277 - Campinas, SP

Tel.: (19) 3743-2200 Fax: (19) 3243-5769

www.ciespcampinas.org.br

DIRETORIAJosé Nunes Filho

Diretor-Titular

José Henrique Toledo Corrêa 1º Vice-Diretor

Natal Martins 2º Vice-Diretor

CONSELHO EDITORIALJosé Nunes Filho

Presidente

José Henrique Toledo CorrêaNatal Martins

Paula Carvalho Conselheiros

REDAÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL

Liara Abrão - MTB 15417

PRODUÇÃOFellows Marketing & Co.

Tel.: (19) 3254-4660 www.fellows.com.br

íNDIcE confira nesta edição confira nesta edição íNDIcE

dúvidas, críticas ou sugestões, envie uma mensagem: [email protected].

Contato comercial: ciesP-campinas: (19) 3743-2200 [email protected], com amanda Marques.

Notas

À Frente

Recursos Humanos

Plenárias

RMc

comércio Exterior

Inovação e Tecnologia

Artigo

convênios

Jurídico

cIESP

Entrevista

Diretoria cIESP-campinas

Novas Associadas

Artigo Publicitário

Encarte comércio Exterior

pág. 06

pág. 08

pág. 10

pág. 14

pág. 12pág. 14

pág. 24

pág. 25

pág. 26

pág. 27

pág. 28

pág. 30

pág. 34

pág. 36

pág. 33

pág. 35

pág. 37

Matéria de capaPaulínia Petróleo e GásCIESP-Campinas promove em maio o maior evento de oportunidades do setor de petróleo, gás e naval do interior de São Paulo pág. 16

Page 4: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Agende-se CIESP PROPÕE AÇÃO JUDICIAL CONTRA JUROSSOBRE OS DÉBITOS DE ICMSEmpresas podem enviar declaração com documentos para integrar a ação judicial

DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO EXTERIOR REALIZA VISITA TÉCNICA AO AEROPORTO DE VIRACOPOS

O Departamento de Negócios do CIESP-Campinas realizará ao longo do ano de 2012 eventos voltados para a geração de negócios. Confira as datas e agende-se:

11/04 – Encontro de Negócios em Valinhos 22/05 – Paulínia Petróleo & Gás – PaulíniaÚltima semana de julho – Noite do Queijo & Vinho em Sumaré15/08 – Encontro de Negócios em Mogi Guaçu26/09 – Rodada de Negócios em Campinas08/11 – Ação Empreendedora – Semana Global do Empreendedorismo28/11 – Encontro de Negócios Pedreira - Jaguariúna

O Departamento de Comércio Exterior do CIESP-Cam-pinas realizou no dia 14 de fevereiro visita técnica ao Aeroporto de Viracopos. Participaram 32 colaboradores de empresas ex-portadoras e importadoras, prestadoras de serviços da área, que conferiram de perto o processo realizado pela Infraero e Receita Federal nos terminais de carga de importação e exportação do ae-roporto.

O grupo pôde apreciar apresentações detalhadas dos pro-cessos e os gargalos que ocorrem no aeroporto, proferidas por especialistas da Infraero e por auditores fiscais da Receita com o intuito de agregar informações e sanar dúvidas dos participantes.

Para Natália Fedrini, estagiária de compras na empresa Chem-Trend, a visita fez toda a diferença para o seu trabalho: “a visita nos possibilitou entender e visualizar a estrutura do aero-porto e a rotina de trabalho da Infraero e Receita, assim compre-endemos melhor os processos e seu tempo de execução para nos adequarmos e otimizar as demandas dos clientes no dia a dia”, destaca Natália.

Ainda de acordo com a gerente do Departamento, Már-cia Molinari, a parceria entre CIESP e Infraero nas visitas soma conhecimento e agrega valor à rotina de trabalho das empresas. “As empresas utilizam diariamente a Infraero e muitas vezes des-conhecem a estrutura e a capacidade operacional do aeroporto. O Participantes no terminal de importação do aeroporto de Viracopos

José Henrique Toledo Corrêa e Fabiano Grespi com autoridades do SEBRAE, Nossa Caixa Desenvolvimento, ACIC, AGEMCAMP e o Deputado Federal Guilherme Campos.

O presidente do CIESP, Paulo Skaf, está convocando em-presas e indústrias do Estado de São Paulo a integrar uma ação judicial contra os juros abusivos cobrados sobre os débitos de ICMS. Conforme a lei paulista 13.918/2009 são cobrados atual-mente juros diários de 0,10%, que correspondem a 3,10% ao mês e a 42,58% ao ano, quando a Selic em 2011 foi de 11%. O CIESP entende que a referida taxa de juros, além de altíssima, desrespeita a Constituição Federal Brasileira, pois estipula patamar de juros muito superior àquele adotado pela União Federal para correção de seus créditos tributários (Selic). Em defesa dos interesses da indústria paulista, o CIESP pretende propor medidas para afastar a cobrança acima da Selic.

RMC TEM PRIMEIRA AGÊNCIA DE FOMENTO PAULISTA FORA DA CAPITAL DO ESTADO

JOHN DEERE LANÇA PEDRA FUNDAMENTAL PARA DUAS NOVAS FÁBRICAS EM INDAIATUBA

O CIESP-Campinas sediou em dezembro de 2011 o evento de lançamento da 1ª unidade da Agência de Fomento Paulista fora da capital do Estado. Uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Nossa Caixa Desenvolvimento, SEBRAE-SP e o CIESP-Campinas.

Pequenos e médios empresários da Região Metropolitana de Campinas já possuem acesso ao crédito com condições especiais para promover a competitividade e fomentar o empreendedorismo na região.

O lançamento contou com a presença do 1º vice-diretor do CIESP-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, do diretor do De-partamento de Negócios do CIESP-Campinas, Fabiano Grespi, do deputado federal Guilherme Campos, do presidente da Agência de Fomento Paulista, Milton Luiz de Melo Santos, do Superintenden-te do SEBRAE de São Paulo, Bruno Caetano, da diretora executiva da Agemcamp, Cristina Carrara, do gerente do Escritório Regional Sudeste Paulista-Campinas, Antonio Carlos de Aguiar Ribeiro, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia

A John Deere, associada CIESP-Campinas, e a Hitachi re-alizaram em dezembro de 2011 o lançamento da pedra fundamen-tal das fábricas de máquinas para construção, em Indaiatuba, SP. A cerimônia teve a presença de Samuel Allen, CEO da Deere & Company; Aaron Wetzel, presidente da John Deere Brasil; Michi-jiro Kikawa, presidente e diretor executivo da Hitachi Construc-tion Machinery; Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo; além de autoridades locais, estaduais e federais.

Os investimentos para construção de duas novas fábricas no Brasil foram anunciados em outubro de 2011, com o objetivo de acompanhar a demanda crescente do mercado brasileiro e de outros países da América do Sul por equipamentos de construção. O inves-timento total será de aproximadamente US$ 180 milhões, dos quais US$ 124 milhões serão investidos apenas pela Deere. A construção das fábricas iniciou-se em 2012, e a fabricação de produtos será ini-ciada no final de 2013.

CIESP-Campinas proporcionou com esta ação uma oportunidade única de conhecimento de áreas restritas, interação com os principais elos da cadeia logística, além de informações práticas dos processos de chega-da e saída de cargas no aeroporto, que trarão benefícios e melhorarão cada vez mais seus processos”, finaliza.

Um novo grupo já foi formado para a segunda visita técnica que se realizará no dia 17 de abril.

de Campinas, Rui Rabelo, da presidente da Associação Comercial de Campinas, Adriana Flosi, e demais autoridades. A Agência de Fomen-to Paulista Nossa Caixa Desenvolvimento de Campinas fica na Avenida Andrade Neves, 1911. O telefone é 3243-0277.

Porém, para apresentar uma medida judicial, é imprescindível que sejam apresentados casos concretos de empresas que estão sendo compelidas a pagar os juros no patamar mencionado. Para isso a em-presa precisa preencher uma declaração – cujo modelo está disponível no site do CIESP-Campinas – bem como encaminhar guias de reco-lhimento do ICMS em atraso; extratos de débitos (inscritos ou não em Dívida Ativa) extraídos do Posto Fiscal ou da Procuradoria; autos de infração ou qualquer outro tipo de extrato (consulta) que demonstre a existência de débito e a cobrança da taxa de juros acima referida.

Os documentos, acompanhados da declaração, deverão ser entregues na sede da Regional Campinas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 19 3743-2200.

NoTAS NoTAS

HOJE HOJE6 7MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 5: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

PAsTIFÍCIO seLMI CAPACITA JOVens COM deFICIÊnCIA PARA MeRCAdO de TRABALHO eM sUMARÉ

No Brasil, estima-se que 14,5% da população seja portadora de alguma defi-ciência. Esses dados são do censo realiza-do pelo IBGE em 2000. A inclusão dessas pessoas na sociedade em geral e principal-mente no mercado de trabalho é um fato re-cente que começou com a criação da Lei de Cotas nº 8213/1991, que estabelece a obri-gatoriedade das empresas cumprirem uma porcentagem como cota de pessoas com deficiência em relação ao total de empre-gados. Porém, grande parte dessas pessoas fica fora do mercado de trabalho por falta de capacitação profissional.

Foi pensando na responsabilidade social e na inclusão de pessoas portadoras

de deficiência no mercado de trabalho que o Pastifício Selmi, fábrica de massas ins-talada em Sumaré desde 2000, juntamente com a Prefeitura da cidade por meio da Se-cretaria Municipal de Trabalho, Emprego, Geração de Renda e Desenvolvimento Eco-nômico (Sede) e a escola SENAI iniciaram, no primeiro semestre de 2012, o curso de Auxiliar de Fabricação de Massas Alimentí-cias, voltado para pessoas com deficiência.

Segundo a gerência de RH da Sel-mi, a parceria com a Prefeitura, por meio do PAT Sumaré e SENAI, possibilita realizar o objetivo da empresa, que é oferecer um curso gratuito à comunidade local. “Ao tér-mino do curso, existe a possibilidade de que

alguns dos aprovados passem a fazer parte do quadro de colaboradores da empresa, mas o grande objetivo da Selmi com esta iniciativa é capacitá-los para o mercado em geral”, ressalta Mary Cristina de Santis, ge-rente de RH da empresa.

“Essa iniciativa do Pastifício Sel-mi em formar essa parceria com a escola do SENAI e a Prefeitura de Sumaré para profissionalizar as pessoas com deficiência demonstra o compromisso que a empresa tem com a sociedade”, disse o vice-prefeito e secretário Vilson Alves. Totalmente gra-tuito, o curso terá carga horária de 160 ho-ras com o término previsto para 24 de abril de 2012.

nOVATeRRA AMBIenTALSOLUÇÕES E INOVAÇÃO PARA A GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE

A Novaterra Ambiental, instalada em Campinas, propõe soluções inovadoras para a gestão da sustentabilidade por meio de programas e projetos que privilegiam os aspectos econômicos relacionados ao desenvolvimento sustentável, focando nos possíveis ganhos advindos da redução de riscos relacionados com o meio ambiente e com as relações sociais próprias das em-presas.

Os números mostram que o lixo é um dos maiores problemas da sociedade e das cidades modernas. O Brasil gera cerca de 150.000 toneladas diárias de resíduos e a busca por alternativas e soluções se tor-na cada vez mais urgente. A legislação e as normas se tornam cada vez mais restrin-gentes, exigindo do gestor ações no sentido da adequação. A Política Nacional de Re-síduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305, agos-

to 2010) define, entre outros aspectos, o da responsabilidade compartilhada, que na prática torna indústrias, empresas e a socie-dade em geral corresponsáveis pela correta destinação dos resíduos por elas gerados.

A Novaterra está apta a desenvolver e implantar ou auxiliar empresas na con-fecção de seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de forma que não apenas atenda às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas que também transfor-me o que hoje se apresenta como risco ao ne-gócio e despesa com o descarte de resíduos em oportunidade de obtenção de receita.

Palestras, workshops, cursos, con-sultoria e produtos voltados para o tema fazem parte dos serviços que a empresa ofe-rece ao mercado. “Acreditamos que as mu-danças e as correções resultantes de nosso trabalho só se fixam na cultura da empresa

por meio de ações educativas e de sensibili-zação que as complementem”, afirma o en-genheiro e especialista em sustentabilidade José Furtado, fundador da Novaterra.

A composteira COMPO, produto desenvolvido e comercializado pela Nova-terra Ambiental, é um ambiente vivo onde minhocas aceleram o processo de decom-posição dos resíduos orgânicos de forma inodora. Trata-se de um kit de tamanhos variados, onde os resíduos orgânicos são depositados e se transformam em húmus, fertilizante natural para hortas e plantas. Podem ser instaladas em estabelecimentos industriais e comerciais minimizando o im-pacto pela deposição dos resíduos orgânicos nos aterros sanitários. Conheça mais sobre a Novaterra acessando o site www.novaterra-ambiental.com.br.

Diretor João Laudissi SENAI na aula inaugural dos cursos de Operador de Empilhadeirae de Auxiliar de Fabricação de Massas

Composteira fabricada pela Novaterra Ambiental

À FRENTE À FRENTE

HOJE HOJE8 9MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 6: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

gesTÃO sALARIAL: MITO OU VeRdAde?

Por José carlos Vides e Martha Miranda - Sinerhgia Remuneração e Desenvolvimento de RH

Um dos instrumentos que contribui significativamente para a definição e manutenção de uma adequada política para adminis-tração de cargos e salários é a “Pesquisa Salarial” junto ao mercado, que proporciona uma visão das tendências tanto para salários fixos como para variáveis e benefícios.

Já que a pesquisa é de suma importância e tem um papel bastante contributivo à gestão dos recursos humanos, devemos primeiramente quebrar o “tabu” de que “os salários da minha empresa estarão expostos”. Os critérios utilizados para garantir a confidencialidade no intercâmbio de informações entre as em-presas, adotados por consultorias especializadas nesse segmento, asseguram que os dados sejam tratados e apresentados de maneira codificada, não permitindo a identificação da empresa em caráter

Num mundo extremamente competitivo e globalizado, a gestão de pessoas necessita ser cada vez mais criativa e direciona-da pelo dinamismo do mercado e objetivos organizacionais. Mais do que nunca o RH deve ser um provedor de recursos aos gestores na administração de suas equipes, disponibilizando programas e mecanismos eficazes para a atração, retenção e o desenvolvimento do capital humano, que estimulem a motivação e a satisfação no trabalho e que proporcionem rentabilidade aos acionistas sem es-quecer do desenvolvimento sustentável da empresa.

A citação de Oscar Clarke, presidente da HP, reforça esta necessidade: “faça o que for necessário para que as pessoas den-tro da empresa estejam apaixonadas, engajadas, comprometidas e motivadas”. Esse desafio também exige a implementação de uma “Política Salarial” coerente e justa, considerando o grau de responsabilidade, nível e qualificação profissional requeridos dos seus profissionais.

individual. Neste contexto, o CIESP-Campinas, por meio de seu

Departamento de Desenvolvimento Humano Organizacional e a Sinerhgia, consultoria especializada em remuneração e so-luções para a gestão de RH, convidam as empresas associadas a participarem da 3ª edição da Pesquisa de Salários e Práticas de Benefícios, que visa a demonstrar as tendências de remu-neração para mais de 80 cargos de empresas da região.

Para participar da Pesquisa, os interessados devem contatar o Departamento de Desenvolvimento Humano Organizacional – DHO do CIESP-Campinas pelo telefone (19) 3743-2200 ou pelo e-mail [email protected], com Leline.

A Política Salarial deve ser fundamentada pela estratégia de administração da empresa e alinhada a sua realidade financeira, ex-pectativas dos colaboradores e práticas salariais adotadas pelo seg-mento empresarial e região.

Considerando que a administração salarial influencia direta-mente no desempenho dos colaboradores e resultados, positivamente quando os salários se encontrarem da média para cima da prática de mercado e negativamente quando estiverem abaixo do mercado, pre-cisamos estar atentos ao comportamento das empresas nesse sentido. Ressaltamos ainda que, para a eficácia da gestão salarial, é necessário considerar não só o valor do salário fixo (nominal), mas também os valores pagos como PLR, gratificação, bônus, prêmios de incentivos e benefícios concedidos, uma vez que tudo isso compõe a remuneração total recebida pelo colaborador, que às vezes são esquecidas pelos nossos gestores e até mesmo pelos colaboradores.

PESQUISA DE SALÁRIOS E PRÁTICAS DE BENEFÍCIOS CIESP-CAMPINAS

REcURSoS HUMANoS REcURSoS HUMANoS

HOJE HOJE10 11MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 7: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

como entender e avaliar a importância da competência gerencial e técnica de seus donos e colaboradores, manter-se competi-tiva no mercado e considerar experiências profissionais fora da empresa familiar. “O herdeiro precisa aprender a servir a empresa e não somente tê-la como propriedade que o serve. Entender que ele precisa estar pre-parado para ser o dono da empresa e não necessariamente atuar nela em algum cargo.

É preciso vencer a barreira do conflito com o fundador e aprender a ser sócio, parte bas-tante complexa de uma relação profissio-nal”, orienta o palestrante.

Como passos rumo à prosperidade e continuidade da empresa familiar, Eduar-do Najjar sugere a busca por informações sobre a sucessão familiar e o compartilha-mento das mesmas com as partes envolvi-das para que em conjunto busquem a me-

lhor solução para os problemas na empresa, a clara diferenciação da relação familiar com a profissional e a sensibilidade e co-ragem de mudar o modelo de gestão caso necessário.

“Somente 12% das empresas fami-liares chegam à terceira geração. Não é a má administração que acaba com a empresa familiar e sim a complexidade das relações que se estabelecem quando a empresa é fa-miliar”, finaliza Najjar.

Um dos grandes desafios das em-presas familiares reside na escolha da su-cessão de seus líderes e na continuidade e prosperidade da empresa. A empresa fami-liar é uma instituição presente no mundo todo. No Brasil, o fenômeno não é diferen-te, visto seu passado histórico intimamente relacionado a inúmeros casos de empre-endedores e suas famílias, principalmente imigrantes, que, ao longo dos séculos, de-ram origem às empresas familiares - em sua maioria de pequeno e médio porte - e que hoje representam as maiores geradoras de empregos do país.

Os desafios, os erros e os caminhos que devem seguir empresários que possuem empresas familiares foram amplamente ex-postos e debatidos na 1ª seção plenária de 2012, realizada no dia 28 de fevereiro, na sede do CIESP-Campinas. A palestra foi proferida por Eduardo Najjar (pesquisador

e professor na área de Negócios Familia-res e Governança Corporativa, com sólida carreira executiva em empresas de renome em todo Brasil) e contou com a participa-ção de Raquel Kussama, coordenadora do Grupo de Agronegócios do CIESP-Campi-nas, graduada em Serviço Social, com espe-cialização em Recursos Humanos e cursos

em Antropologia e Desenvolvimento Orga-nizacional.

Para Raquel Kussama, a empre-sa familiar traz no seu dia a dia conflitos emocionais que interferem diretamente na gestão e resultados da empresa. Para ela, a profissionalização e a gestão empresarial agregam valor à empresa e estabelecem relacionamentos baseados em condutas e processos, diminuindo o erro da afetividade e das decisões emocionais que os familiares envolvidos na gestão da empresa cometem: “todas as empresas precisam de gestão em-presarial, que consiste em diagnosticar as falhas e acertos em todos os processos de todos os departamentos, independentemen-te de a empresa ser familiar ou profissio-nal”, pondera.

De acordo com Eduardo Najjar, empresas familiares precisam superar três grandes desafios para obter sucesso, tais

Silvia Luna, José Nunes Filho,Eduardo Najjar e Raquel Kussama na reunião plenária de fevereiro

FeVeReIRO -“gesTÃO eMPResARIALe sUCessÃO FAMILIAR COMO PROsPeRIdAde dO negÓCIO”OS DESAFIOS DA GESTÃO E DO SUCESSO DE UMA EMPRESA FAMILIAR

O material apresentado nas reuniões plenárias está à disposição

dos associados no site www.ciespcampinas.org.br.

PlENÁRIAS cIESP-cAMPINASPlENÁRIAS cIESP-cAMPINAS

HOJE HOJE12 13MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 8: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

RMc RMc

eCOnOMIA CRIATIVAe sAÚdeFORAM PAUTAsdO 5º e 6º CICLO de deBATes

Com o objetivo de planejar e fo-mentar ações do poder público e iniciativa privada nos diversos temas relevantes para o desenvolvimento contínuo da Região Metropolitana de Campinas, O Ciclo de Debates “Desenvolvimento Metropolitano - Campinas 2020” realizado pelo CIESP-Campinas e diversos parceiros parte para a reta final de debates.

Especialistas, lideranças do setor privado e público e sociedade civil, junta-mente com representantes de órgãos e insti-tuições renomados, analisaram e debateram em novembro e janeiro dois temas atuais e de fundamental importância para a socieda-de.

5º Ciclo – Economia CriativaO 5º Ciclo realizado em novembro

de 2011 propôs como tema a Economia Criativa. Abordou a importância e a va-

lorização do Patrimônio Natural Cultural e as novas tendências do audiovisual, das mídias interativas e do design na contem-poraneidade, expostos em dois painéis. O primeiro painel teve como palestrantes o professor da Faculdade de Arquitetura da PUC-Campinas, João Verde; o presidente do Sindicato Rural de Campinas, Antônio Egídio Crestana; o diretor de planejamento da Associação de Agências de Viagens In-dependentes do Interior do Estado de São Paulo, Danilo Gonçalves, e contou com a mediação de Paulo Sergio Pinca Casati, di-retor do SESI – CAT I.

Destacou-se sobre o primeiro painel “Economia Criativa: Patrimônio Natural Cultural” a necessidade de planejar e imple-mentar ações no setor cultural e turístico da região de Campinas, estruturando os servi-ço oferecidos e formatando produtos turís-ticos para o público da região, destacando o

potencial do turismo rural, que pode ser de-senvolvido na região como nova tendência do setor. Falou-se também da importância de revitalizar e requalificar o centro histó-rico de Campinas como forma de valorizar o patrimônio histórico e cultural da cidade.

O segundo painel contou com a presença dos palestrantes prof. Dr. André Luis Favallin, professor do Curso Design/Multimídia da FACAMP; coordenador do Curso de Artes Visuais do Instituto de Artes da UNICAMP, prof. Edson P. Pfutzenreuter; secretário de Cultura de Paulínia (polo ci-nematográfico), Emerson Pereira Alves e, como mediador, Luiz Antonio Guimarães, Diretor da Nanquim Comunicação. Desta-cou-se nas exposições do segundo painel “Audiovisual, Mídias Interativas e Design”, o foco no conhecimento e na criatividade como evidentes tendências do novo mer-cado, tendo o design como uma proposta

inovadora que oferece soluções para tornar mais efetiva e confortável nossa relação com o mundo, a cultura e as artes como agentes transformadores de uma sociedade.

6º Ciclo – SaúdeO 6º Ciclo de Debates realizado em

janeiro de 2012 trouxe à tona um tema que é preocupação geral da população e do poder público: a saúde, também dividido em dois painéis.

Palestraram no primeiro painel, “Políticas da Saúde”, o vereador e presiden-te do Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas, Arly de Lara Romeu, o diretor do Departamento de Saúde da Secretaria da Saúde de Campinas, Dr. Edison Martins da Silveira, e a diretora técnica de Depar-tamento da Secretaria de Estado da Saúde, Dra. Márcia Bevilacqua, e como mediador do painel José Nunes Filho, diretor-titular

do CIESP-Campinas. Sobre o tema “Polí-ticas da Saúde” os palestrantes destacaram como questão-chave a ser priorizada a saúde como o grande patrimônio da humanidade, que ainda não é visto como prioridade pelos governantes do país. Falou-se da necessida-de de ampliar os recursos para a saúde frente às estatísticas negativas na área em todo o país e ter uma melhor gestão desses recur-sos, além de melhorar amplamente o aten-dimento pelo SUS. Para Campinas, falou-se em priorizar a prevenção de doenças crôni-cas, descentralizando a gestão dos recursos de forma a conferir maior autonomia à Se-cretaria de Saúde de Campinas. O segundo painel, que propôs para o debate a Gestão da Saúde, contou com as exposições do presi-dente do Conselho Municipal de Saúde, José Paulo Porsani, a diretora administrativa da Unimed Campinas, Dra. Carla Rosana Gui-lherme Silva, e o superintendente do Hos-

pital e Maternidade Celso Pierro - PUC- Campinas, Dr. Antonio Celso de Moraes. O painel contou com a mediação de Edson de Rezende, diretor-presidente da Vida Natural Produtos Naturais Ltda., sócio do Hospital Bom Samaritano e Conselheiro do CIESP-Campinas. Destacou-se a capacida-de administrativa e de gestão de empresas privadas de saúde como modelo de gestão a ser seguido pela rede pública e que o cres-cimento populacional é fator crítico para a falta de atendimento e o não planejamento da gestão da saúde.

Em cada ciclo estão sendo coleta-das sugestões e informações que servirão de base para a formulação de um documento com as propostas elencadas, que será entre-gue a lideranças empresariais, autoridades públicas e representantes das comunidades envolvidas no processo.

HOJE HOJE14 15MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 9: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

PAULÍnIA PeTRÓLeO e gÁsCIesP-CAMPInAsPROMOVE EM MAIOO MAIOR EVENTODE OPORTUNIDADES DOSETOR DE PETRÓLEO,GÁS E NAVAL DOINTERIOR DESÃO PAULO

Um novo e promissor horizonte exploratório surgiu no Brasil com a descoberta do pré-sal em 2007 pela Petrobras; uma sequência de rochas sedimentares que se estende por 800 km da costa brasileira - entre os estados de Espírito Santo e Santa Catarina. A descoberta de petróleo e gás de boa qualidade na camada pré-sal pode colocar o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo. A estimativa é que a camada produza mais de 8 bilhões de barris, o que representa aproximadamente 50% das reservas atuais, segundo dados da Petrobras. Os investimentos previstos no setor giram em torno de U$ 200 bilhões e, segundo a Petrobras, a meta é alcançar, em 2017, produção diária superior a 1 milhão de barris de óleo nas áreas do pré-sal em que opera. O setor representa hoje 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, e deverá aumentar sua participação para 20% em dez anos.

MATÉRIA DE cAPA MATÉRIA DE cAPA

HOJE HOJE16 17MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 10: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Programas de incentivo à indústria de bens e serviços no setor

Para estimular a inserção e a participação da indústria nacional de bens e serviços no mercado de Petróleo e Gás, o governo e entidades de classe como o CIESP e a FIESP (em parceria com a Pe-trobras, ONIP - Organização Nacional da Indústria de Petróleo e outros) criaram pro-gramas e projetos voltados para estimular os potenciais empresários que podem aten-der à vasta demanda do setor.

O Prominp - Programa de Mo-bilização da Indústria Nacional de Pe-tróleo e Gás Natural, criado e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia desde 2003, identifica os gargalos relacionados à qualificação profissional, infraestrutu-ra industrial e fornecimento de materiais, equipamentos e componentes do setor de petróleo e gás e estrutura suas ações a partir das reais necessidades de bens e serviços associadas aos investimentos do setor de petróleo e gás natural nas regiões do país onde os mesmos irão ocorrer. O Plano Na-cional de Qualificação Profissional, que tem como principal financiadora a Petrobras, leva qualificação e capacitação gratuitas para milhares de profissionais nos estados

do país com empreendimentos previstos. Até o final de 2010, o Prominp qualificou 78 mil pessoas em 15 estados do país. Além destes profissionais, foi identificada a ne-cessidade de qualificação de mais 212 mil pessoas até 2014, em 185 categorias profis-sionais e 13 estados do país, com previsão de recursos adicionais da ordem de R$ 550 milhões, de acordo com estudos realizados pelo Prominp.

O CIESP e a FIESP criaram ofi-cialmente em outubro de 2011 o Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria de Pe-tróleo e Gás FIESP/CIESP (Competro), com o objetivo de concentrar e acelerar os esforços do Sistema Indústria de São Paulo voltados ao setor de petróleo e gás. A ideia, segundo Julio Dias, é aproveitar o momento positivo do setor. “Entre as diversas áreas de atuação do Comitê merecem destaque o fortalecimento da cadeia de fornecedores nacionais do setor, o apoio ao financiamen-to da produção e da inovação da cadeia, o suporte à formação de capital humano, o apoio à participação nacional na elaboração da engenharia básica do setor e o incentivo à atração de investimentos internacionais para produção local. Para cada área de atua-ção o Competro possui uma estratégia defi-nida e suas ações correspondentes, que estão programadas e serão executadas nos próxi-mos anos”, explica Dias. Para fortalecer a

cadeia de fornecedores, o Comitê tem como estratégia aumentar o número de empresas paulistas cadastradas e aptas a fornecer para a cadeia de P&G. Para isso, deve apoiar o desenvolvimento de planos de apoio ao fi-nanciamento da produção e da inovação através da elaboração de propostas de po-líticas junto aos órgãos de fomento, como Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fapesp, o Fundo Estadual de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (Funcet), Nossa Caixa Desenvolvimento e Investe SP, entre outros. As ações do Comitê também estão voltadas ao capital humano, por meio da atuação do SENAI-SP na formação de mão de obra e apoio a programas de capacitação como o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Pro-minp), e disponibilizando cursos técnicos e tecnólogos voltados ao setor. A estratégia do comitê voltada ao apoio à participação nacional na elaboração da engenharia bá-sica do setor compreende a formulação de políticas específicas. Outro campo de ação do comitê está voltado à atração de inves-timentos internacionais: “nossos esforços nessa área estão voltados à prospecção de players mundiais que atuam no setor, além de promover missões e encontros e rodadas de negócios internacionais”, finaliza o dire-tor de infraestrutura do CIESP.

O cenário de Oportunidades

As oportunidades e o crescimento para o Brasil são inegáveis diante dos fatos. Serão inúmeros postos de trabalho criados, atraindo cada vez mais empresas para aten-der ao mercado, mas, para chegar aos obje-tivos, será necessário enfrentar dois grandes desafios: alcançar a tecnologia necessária para a extração na camada mais profunda do pré-sal e ampliar a capacidade instalada da indústria de bens e serviços para aten-der às demandas previstas. De acordo com o diretor de infraestrutura do CIESP, Júlio Dias, para diminuir o déficit da indústria é necessário maior participação das empresas paulistas no setor: “o Estado de São Paulo detém 33% do PIB nacional e aproxima-damente 150 mil indústrias, das quais 100 mil são indústrias de transformação, o que corresponde a 60% do total de indústrias do país, e portanto precisa acelerar a implanta-ção de uma estratégia visando a aproveitar todo o ciclo de desenvolvimento que surgiu

com a descoberta do pré-sal. O governo paulista deve aplicar o quanto antes sua política industrial para aproveitamento do atual ciclo, mas, principalmente, para dar sinais à indústria do que se pretende realizar com o petróleo e o gás que serão extraídos dentro de seu território”, destaca o diretor. Para ele, essa política industrial deve ob-jetivar a melhoria das condições de negó-cios das empresas aqui instaladas, apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação dessa cadeia, assim como melhorar a infra-estrutura para escoamento desses recursos, preparar e adequar a mão de obra para a atual e futura demanda, atrair investimen-tos nacionais e estrangeiros, desenvolver linhas de financiamento para investimento em P&D, incentivar a instalação do Parque Tecnológico de Petróleo e Gás, entre outros mecanismos e ações que contribuam com o aproveitamento dessa riqueza natural. Diante desse cenário, a Petrobras disponi-bilizará também algumas vantagens com-petitivas para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Pelo seu volume

de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores es-tratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado em um pro-grama agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos, segundo a própria Petrobras.

As oportunidades surgem a todo o momento, para todos os setores da eco-nomia, inclusive para as pequenas e médias empresas. O Estado de São Paulo concen-trará grande parte da atividade de produção e exploração de petróleo e gás nos próxi-mos cinco anos. A demanda vai de serviços e profissionais especializados – com o for-necimento de tecnologia, profissionais com especialidades em geologia, oceanografia e engenharia naval – passando pelo forne-cimento de componentes e equipamentos específicos para o setor, mas terá também demanda de serviços gerais, como constru-ção civil, manutenção e até alimentação e papelaria.

MATÉRIA DE cAPA MATÉRIA DE cAPA

HOJE HOJE18 19MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 11: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Gás natural -energia limpa

Em setembro de 2011 a Petrobras iniciou a produção de gás natural da cama-da pré-sal, na bacia de Santos. O gás natural é uma energia ecológica e não poluente, de origem fóssil, que mistura hidrocarbonetos leves entre os quais se destaca o metano (CH4). Localiza-se no subsolo da terra e é procedente da decomposição da matéria orgânica espalhada entre os extratos rocho-sos. É um produto incolor e inodoro, não é tóxico e é mais leve que o ar. Versátil, o gás natural pode ser utilizado em aplicações domésticas, industriais e automotivas, subs-tituindo a gasolina, o etanol, o óleo diesel e como fonte de geração de energia elétrica.

De acordo com o anuário estatís-tico publicado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 2011, as reservas pro-vadas nacionais de gás natural cresceram 15,2% e chegaram a 423 bilhões de m³, o que representou 51,3% dos 824,7 bilhões de m³ de reservas totais, que aumentaram 37,1% em comparação a 2009. O principal consumidor de gás natural no Brasil é a in-dústria, responsável por pouco mais de 60% da demanda brasileira, segundo a Abegás (Associação Brasileira das Empresas Dis-tribuidoras de Gás Natural). Ainda segundo a Associação, em 2011 o consumo de gás natural fechou com marca histórica, com a média de 47,6 milhões de metros cúbicos consumidos diariamente e mais de 2 mi-lhões de clientes consumindo gás natural. A estimativa é de que até 2020 o crescimento seja de 67,3%, o que significa que o Brasil terá 3,3 milhões de consumidores de gás na-tural, segundo o presidente da Abegás, Luis Domenech, em matéria publicada no site da Associação.

Apesar do início da produção de gás natural no campo de Lula, na camada pré-sal da bacia de Santos, o desafio da Petrobras é encontrar soluções para trazer

essa fonte de energia mais limpa de poços cada vez mais distantes. Com a descoberta do pré-sal as distâncias foram aumentadas exponencialmente. Segundo a Petrobras, para otimizar a capacidade de transporte foram adotadas soluções variadas, como liquefazer, comprimir ou transformar o gás em outra forma de energia e transmitir por cabo submarino para a costa terrestre, entre outras.

Paulínia: Uma das maiores refinarias da América Latina está na cidade

A região de Campinas é geradora de 9% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). Em nível estadual, este valor repre-senta 18%, sendo a terceira maior região in-dustrial do país. Dentro dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Cam-pinas estão instaladas grandes indústrias e multinacionais, o que torna a região rica e cheia de oportunidades.

A cidade de Paulínia é hoje nacio-nalmente conhecida por abrigar uma das maiores refinarias da Petrobras, a Replan. Sua localização foi estrategicamente esco-lhida, pois Paulínia está a 118 km da capital São Paulo, o que, além de permitir melhor escoamento da produção, confere grandes facilidades logísticas, com acesso às prin-cipais vias de transporte rodoviário, ferro-viário e terminais aéreos do Estado de São Paulo, inclusive Viracopos.

A Replan completou no final de ja-neiro de 2012 40 anos de operações, sendo considerada a maior refinaria do país pro-duzindo 415 mil barris diários, ou 66 mil m³ dia. Possui uma área de 9,125 km² (duas vezes a área do bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro). A refinaria está se adaptan-do para processar petróleo proveniente do

pré-sal, extraído dos campos de Jubarte, Parque das Baleias, Carioca Nordeste, Lula e Guará, na Bacia de Campos. Esse óleo tem correspondido atualmente até um valor de 12% do total refinado pela planta – apro-ximadamente 47 mil barris diários.

De acordo com o gerente geral da Replan, Daniel Teixeira, a Petrobras iniciou um ciclo de modernização na refinaria em 2005 com o objetivo de aprimorar a quali-dade dos combustíveis e obter ganhos am-bientais modificando a matriz energética e privilegiando energias mais limpas. Com isso a Replan já reduziu significativamente o consumo de recursos naturais, principal-mente energia e água.

Oportunidade para as empresas da região

Os setores que movimentam a eco-nomia regional como alimentação, eletro-eletrônica, construção civil, construção e montagem, hotelaria, máquina, manutenção industrial, metal, energia, gráfica, química, saúde ocupacional, tecnologia da informa-ção, transportes, treinamento e capacitação, mecânica, plásticos e naval offshore pode-rão integrar o rol de empresas fornecedoras da Petrobras.

Em 2011, o CIESP-Campinas, a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Paulínia assinaram um Termo de Coopera-ção e Parceria para fomentar a inserção das indústrias regionais na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, com o apoio da Pe-trobras e do SEBRAE.

Mas, conforme explica Daniel Tei-xeira, para que uma empresa se torne for-necedora da Petrobras é necessário que, além da capacidade técnica, de evidências de solidez econômica e de atendimento aos requisitos legais, ela atenda aos itens de res-ponsabilidade social, segurança, meio am-biente e saúde do trabalhador.

BRASIL PETRÓLEO E GÁSVOCÊ SABIA?!• OBrasiléo7ºmaiorconsumidormundialdepetróleoeo41ºdegásnatural.• Dos10maioresconsumidoresdepetróleoegásnatural,apenasArábiaSaudita,RússiaeCanadásãoautossuficientesemambosenergéticos.

• OBrasilocupao16ºlugarnorankingdepaísescomaasmaioresreservasprovadas.• Comasáreasatéagoraavaliadas,serápossívelaopaísatingiraproduçãomédiadiáriadeaproximadamente3,6milhõesdebarris/diadepetróleoem2017epoderáseposicionarentreos10maioresprodutoresdomundo.

• Paraodesenvolvimentodaprovínciadopré-salestima-sequeserãonecessáriosinvestimentosdecentenasdebilhõesdedólares,emperíododeaté30anos

Fonte:siteMinistériodeMinaseEnergia.

MATÉRIA DE cAPAMATÉRIA DE cAPA

HOJE HOJE20 21MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 12: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

PAULÍNIA PETRÓLEO, GÁS E NAVAL – O EVENTONo dia 22 de maio acontecerá em

Paulínia o evento “Paulínia, Petróleo & Gás”, iniciativa do CIESP-Campinas com o apoio da Prefeitura Municipal de Paulínia, SEBRAE e FIESP e patrocínio da Petro-bras/Replan e da Caixa Econômica Federal, realizado no Theatro de Paulínia, em Pau-línia, SP. O evento promete ser o maior do setor do interior paulista.

Nesta primeira edição haverá um Congresso, no período da manhã, contem-plando seis palestras, e uma “Rodada de Negócios” durante a tarde com a partici-pação de importantes empresas do setor. O evento tem por objetivo fomentar toda cadeia do mercado de Petróleo, Gás e Na-val da Região Metropolitana de Campinas e do Brasil criando novas oportunidades de negócios para as pequenas e médias empre-sas e possibilitando sua introdução no setor petrolífero, gerando maior competitividade, inovação e qualidade na prestação de servi-ços. Para o diretor-titular do CIESP-Cam-pinas, José Nunes Filho, com o advento do pré-sal espera-se grandes investimentos no setor em todo o Brasil e boa parte no Esta-do de São Paulo: “Todo este investimento significa geração de novos negócios e de-senvolvimento de novos fornecedores que

vão agregar valor em inovação, tecnologia e competitividade para as empresas e in-dústrias instaladas na Região Metropolitana de Campinas. O CIESP pretende promover eventos que aproximem e capacitem as em-presas da região para atender às demandas da cadeia de petróleo e gás. Por meio de conhecimento do mercado e capacitação, as empresas estarão preparadas para este aten-dimento”, ressalta Nunes.

Congresso

O Congresso será realizado com temas relevantes e interativos para micro, pequenos e médios empresários e indústrias que terão informações importantes sobre as oportunidades de negócios relativas ao se-tor.

A Rodada de Negócios

A Rodada de Negócios do evento pretende reunir as empresas aptas a serem fornecedoras de empresas do segmento de petróleo e gás. Acontecerá no subsolo do Theatro de Paulínia, no período da tarde, em complemento ao Congresso e é a mais

eficiente maneira de aumentar o networking profissional e estabelecer contato entre as empresas participantes que pretendem com-prar ou vender produtos e serviços. Serão reuniões de 10 minutos de duração para a troca de cartões e catálogos entre as empre-sas.

Local e infraestrutura

O evento será realizado no Theatro Municipal de Paulínia, considerado atual-mente o teatro mais importante do interior de São Paulo. É um teatro multiuso com ex-celente acústica, com projeção de primeira linha e capacidade para 1300 pessoas, em uma área de 12 mil metros.

O público

Empresários, Investidores, Executi-vos e Dirigentes do parque industrial da re-gião de Campinas, do Estado de São Paulo; profissionais liberais; dirigentes públicos de todos os níveis; formadores de opinião e imprensa (pública e especializada) parti-ciparão do evento.

CONGRESSOManhãCongresso – Aberto ao públicoInscrições pelo e-mail [email protected] nome completo, empresa, telefone e email.8h00 –Credenciamentoewelcome coffee.8h30 –AberturapelopresidentedoCIESP/FIESPe/ouCoordenaçãodoCompetroFIESP/CIESP,SecretariadeEnergiadoEstadodeSãoPaulo,PrefeituradePaulíniaePetrobras.9h00 – Palestra Governo do Estado de São Paulo.“Ações do Governo do Estado de São Paulo no Setor de Petróleo e Gás Natural.”Palestrante:SecretariadeEnergiadoEstadodeSãoPaulo.Conteúdo:OsimpactosdaexploraçãodaBaciadeSantosnacostalitorâneadeSãoPauloeasaçõesparaodesenvolvimentosustentáveldosetordeP&GnoEstado.9h20 – Palestra do Prominp e da Petrobras.“Quais os cenários e oportunidades do setor na contratação de serviços e materiais?”Palestrante:PromimpePetrobras.Conteúdo:Introduçãoaopré-sal,PlanodeNegócios2011/2015asoportunidadesnacontrataçãodeserviçosemateriaisparaosetor.10h00 – Sinaval e Abenav – Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore.“O que o pré-sal irá mudar na vida dos brasileiros.” Palestrante:Abenav.Conteúdo:Oqueopré-salirámudarnavidadosbrasileirosenaeconomia?Comoasempresasdevemseprepararparaestardentrodessemercadoeseremcompetitivas?Conteúdolocalparaasempresasdosetor.Qualaimportânciadeumapolíticaindustrialparaosetor?Exemplosindustriaisdeoutrospaíses.10h20 –Perguntaserespostas.11h00 – Palestra da Petrobras e Onip.“Como se tornar um fornecedor de bens e serviços?” Palestrantes:PetrobraseOnip.Conteúdo: CadastrodefornecedoresPetrobraseCadFor–CadastrodeFornecedoresdaOnip.Requisitosparasetornarforne-cedordacadeia.11h40 – Palestra Sebrae.“A importância do setor de P&G para as micro e pequenas empresas.”Palestrante: CoordenaçãodeP&G-Sebrae.Conteúdo:Inserçãodasmicroepequenasempresasnacadeiadefornecimento.11h55 – Palestra Programa Progredir.“Quais são as garantias de financiamento?” Palestrante:CoordenaçãodoProgramaProgredir–Petrobras.Conteúdo: Comoofornecedorpoderácrescerereduzircustos?Quaisosmecanismosdefinanciamento?Quaissãoasinstitui-çõesfinanceirasenvolvidas?Quaissãoasgarantiasnecessárias?12h10 – Palestra da CEF – Caixa Econômica Federal.“Financiamento para o setor.”Palestrante:EugêniaReginaMelo–SuperintendentePetróleo&GásdaCaixaEconômicaFederal.Conteúdo:Modalidadesdefinanciamentosparaosetor.Quaisasgarantiasnecessáriaseabrangênciadacadeiaprodutiva.12h30 – Perguntas e Respostas. 12h40 – Encerramento e brunch.

RODADA DE NEGÓCIOSTarde – Rodada de Negócios.Inscrições pelo site www.ciesp.com.br/rodadas.R$ 150,00 – para associados ao CIESP e empresas de Paulínia.R$ 300,00 – para empresas não associadas e de outros municípios.13h00–Abertura.14h00–RodadadeNegóciosPetróleo&Gás.16h00–Intervalo–Coffee break.18h00–Encerramento.

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

MATÉRIA DE cAPAMATÉRIA DE cAPA

HOJE HOJE22 23MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 13: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO EXTERIOR PREPARA NOVO WORKSHOP PARA EMPRESAS IMPORTADORAS E EXPORTADORAS DA REGIÃOAgenda do departamento para 2012 propõe debate e informações atualizadas de grandes temas do setor

Apesar de o setor de Comércio Exte-rior estar vivendo momentos de incertezas, com acordos econômicos sendo questiona-dos quanto as regras predefinidas, barreiras de protecionismo, logística precária e outras medidas incertas do governo, a proposta do Departamento de Comércio Exterior do CIESP-Campinas para 2012 é ir ao encontro destes temas, debatê-los e pensar, em con-junto com seus 480 membros cadastrados, em soluções e propostas para a melhoria e aprimoramento do setor em todo o país.

É o que posiciona o diretor do Departamento, Anselmo Riso, que desta-ca ainda como objetivos para 2012 propor e desenvolver iniciativas de apoio à inter-nacionalização da indústria de Campinas e região, levantar propostas de melhoria para qualificação nas ações que envolvem o co-mércio internacional, pleitear melhorias e

interagir junto a diversas organizações, além de apoiar e assessorar empresas no que diz respeito a acordos internacionais.

O departamento mantém anual-mente uma agenda para os membros e as-sociados ao CIESP com palestras, cursos e workshops; visitas técnicas, eventos de integração, reuniões periódicas, reuniões de temas específicos e, ao final do ano, a realização do Troféu Fênix de Eficiência, o mais esperado prêmio da cadeia de co-mércio exterior da região. O Departamento possui também um grupo de prestadores de serviços composto por empresas e princi-palmente prestadores de serviços da área que, nos últimos dois anos, subdividiu-se em três comitês de estudo: Marítimo, Aéreo e Rodoviário, a fim de conhecer, por meio de mapeamento de processos, maiores de-talhes dos procedimentos de cada modal e

propor melhorias, bem como desenvolver material de fácil entendimento para as em-presas.

De acordo com o diretor do de-partamento, Anselmo Riso, o foco principal é agregar valor aos membros associados, com a realização de integração e ações de profissionalização, ampliando benefícios como redução de custos, agilização de pro-cessos e outros: “Em 2011 realizamos 216 atividades pensando sempre na melhoria dos processos de toda a cadeia produtiva do comércio exterior que atua na região de Campinas. Estamos preparando em abril um novo workshop que terá temas de rele-vância dentro dos três comitês e seus res-pectivos modais, apresentando vivências de profissionais da área de forma prática e aplicável no cotidiano”, finaliza o diretor.

coMÉRcIo EXTERIoR

HOJE HOJE24 25MARÇO 2012 MARÇO 2012

Nossa Caixa DesenvolvimentoLinhas de créditos com taxas especiais para associados CIESP.

Caixa Econômica FederalO CIESP e a Caixa Econômica Federal realizam, desde novembro de 2009, o Projeto “Quartas da Caixa”, que tem o objetivo de fornecer aos empresários associados um atendimento direcionado e exclusivo às quartas-feiras na sede do CIESP-Campinas. Aproveite a oportunidade e agende sua reunião com o gerente da Caixa para conhecer as linhas de crédito que a Caixa oferece:- Capital de giro exclusivo para 13º salário - taxas a partir de TR + 0,83% a.m.- Antecipação de recebíveis (duplicatas, cheques, faturas de cartão de crédito).- Capital de giro com prazo de até 24 meses.- Linhas de Financiamento - BNDES/Finame/Proger.- Financiamento de imóvel comercial - Aquisição ou construção.- Cartão BNDES.

ABNT - Associação Brasileira de Normas TécnicasVenda de Normas ABNT.

BNDES - Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e SocialPosto de informações do BNDES.

Rede Chevrolet/GMPreços especiais na linha Chevrolet zero km, faturado direto da montadora para a indústria. Aquisição de qualquer quantidade de veículos a preços semelhantes aos grandes frotistas. A parceria é válida para toda a Rede de Concessionárias Chevrolet autorizada no Estado de São Paulo e não há divergências de condições comerciais e preços entre as concessionárias dentro dessa parceria. Importante: Os descontos aplicados nos veículos variam a cada modelo. Toda a linha de veículos zero km da Chevrolet está incluída na parceria, exceto o modelo Omega.

OPORTUNIDADES E BENEFÍCIOS AOS ASSOCIADOS CIESP-CAMPINAS

O CIESP-Campinas continua oferecendo aos associados benefícios diferenciados. Entre eles estão os convênios firmados com empresas de vários setores que oferecem descontos especiais aos associados da casa. Não deixe de acessar www.ciesp-campinas.org.br/convenios.asp, conferir todas as parcerias e aproveitar as oportunidades que estão à disposição! Atenção: para usufruí-las, é preciso entrar em contato pelo e-mail [email protected] e solicitar a Declaração de Associado da empresa.

CONVÊNIOS DE CRÉDITO

coNVêNIoS

Page 14: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

ARTIGo

O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO E SUA BASE DE CÁLCULO

dITeC PROPÕe PROgRAMA de

InOVAÇÃO InCReMenTAL PARA MICRO, PeQUenAs e

MÉdIAs eMPResAsA inovação não está ligada dire-

tamente a uma nova tecnologia; pode ser fruto de uma nova ideia ou uma melhoria significativa realizada em processos, pro-dutos ou serviços, ou ainda na gestão e no marketing, de forma a alavancar a compe-titividade e o posicionamento da empresa e seus resultados. Para que isso aconteça é preciso constituir estruturas, mecanismos e práticas que fortaleçam a capacidade tec-nológica e de gerar inovação. Esta é a defi-nição dada pelo professor Dr. Ademir José Petenate a inovação incremental - proposta apresentada aos associados no dia 14 de março como um programa de inovação a ser implantado em micro, pequenas e mé-dias empresas de Campinas e região.

O programa propõe às empresas participantes um modelo de melhoria fle-xível, robusto e adaptável às suas necessi-dades utilizando o roteiro EDTI - Entender,

Desenvolver, Testar e Implementar.De acordo com prof. Ademir, o

método é utilizado no Brasil há mais de 10 anos e utilizado por grandes empresas. “O objetivo maior do CIESP e do Ditec ao oferecer este programa aos associados é tornar o método de inovação acessível tam-bém às micro, pequenas e médias empresas, com custos baixos. Qualquer melhoria que aumente os lucros e melhore o serviço do ponto de vista do cliente já é uma inovação. Basta o empresário aplicar a metodologia e incorporar a inovação na cultura da empre-sa”, pondera o professor, doutor em Estatís-tica pela Iowa State University - Midwes-tern - USA, que apresentou o programa e a metodologia às empresas interessadas.

Os participantes terão a oportunida-de de trabalhar com o apoio de especialistas da Unicamp, que vão orientar e acompanhar as ações de melhoria nos processos das em-

A doação, assim como qualquer ou-tro ato jurídico, deve ser meticulosamente analisada, considerando reflexos no âmbito societário, tributário e do direito de família. Quanto a bens e direitos, a determinação da base de cálculo do imposto incidente exige análise criteriosa de forma a evitar autua-ções fiscais que colocarão em risco o plane-jamento societário e tributário. Como auto-rizado pela Constituição Federal, compete ao Estado instituir impostos sobre trans-missão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos - o ITCMD.

Cumpre restringir o estudo quan-to às doações, particularmente doações de ações e de quotas sociais, com reserva de usufruto, nas sucessões de empresas fami-liares.

Há de se lembrar que é possível a doação e a instituição do usufruto por ins-trumento público ou particular, pagando-se o imposto quando da doação. Assim, o do-natário das quotas sociais antecipa o paga-mento do tributo e aguarda a homologação. Na doação de bens imóveis, o valor venal servirá como base de cálculo, e nas doações

de bens e direitos a base de cálculo será o valor de mercado do bem, título, crédito ou direito, na data da transmissão.

No caso das ações representativas do capital de sociedades busca-se o valor segundo a cotação média alcançada na Bol-sa de Valores, na data da transmissão ou na data anterior. E, em se falando de quotas sociais de limitadas, busca-se o patrimônio líquido. Importante é considerar o valor do patrimônio líquido na data do ato translati-vo, ou seja, na data da doação, o que pressu-põe a existência de um Balanço Patrimonial elaborado especialmente para acompanhar a doação. Obtém-se o valor unitário da quo-ta social pela divisão do patrimônio liquido pelo total de quotas sociais.

O Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo vem enfrentando a matéria, decidindo recursos interpostos por contribuintes, alguns prejudicados em julgamento de recurso especial por ausên-cia de paradigmas. O entendimento das Câ-maras é pela adoção de balanço patrimonial especialmente levantado para aquele even-to. Em recente decisão, foi mantida em jul-

gamento de recurso especial, pela Câmara Superior do Tribunal de Impostos e Taxas, decisão proferida pela Sexta Câmara do mesmo Tribunal administrativo. O entendi-mento adotado é de que “a base imponível do ITCMD nos casos de doação de quotas de sociedades empresariais limitadas deve ser o valor das quotas calculadas de acordo com Balanço Especial levantado com esse fito específico no momento da alienação graciosa. Esse é o fato gerador do tributo, e a base de cálculo deve ser quantificada quando do momento da sua concretização”.

Quanto ao valor patrimonial seria o contábil, resultado de balanço especial para adequar o balanço periódico a uma deter-minada data do curso do exercício social, na lição de Fábio Ulhoa Canto, consistente em demonstração financeira composta pela diferença entre ativos e passivos, efetiva-mente demonstrando a saúde financeira da empresa naquele momento. Tais entendi-mentos servem de norte para sociedades empresárias em processo de sucessão por meio de doação de quotas sociais.

Por Mariangela Tiengo costa, advogada, membro e presidente da Terceira Câmara da Junta de Recursos Tributários do Município de Campinas, representante do CIESP-Campinas.

presas.De acordo com o diretor do Depar-

tamento de Inovação e Tecnologia, Eduardo Gurgel, o grande desafio do Departamento para este ano é não só difundir a inovação para as indústrias e empresas associadas, mas torná-la uma prática constante: “Já es-tabelecemos conexões com as universida-des e institutos de pesquisa da região como fontes de informação e tecnologia para inovação e criamos comitês técnicos para dar melhor suporte os associados e discutir novas propostas para a área auxiliando os empresários a viabilizar a inovação em suas empresas.”

Os encontros do Programa de Ino-vação Incremental terão início no segundo semestre de 2012. Para obter mais infor-mações ou participar, envie um e-mail para [email protected].

INoVAÇÃo E TEcNoloGIA

HOJE HOJE26 27MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 15: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

O ato de classificação faz parte da racionalidade de qualquer indivíduo. Ao entrar em contato com determinado objeto ou bem, temos a aptidão de descrevê-lo e distribuí-lo em classes e subclasses de acordo com as características existentes. Toda classe de objetos é susceptível de ser divido em outras classes de acordo com as caracte-

CLAssIFICAÇÃO X CLAssIFICAÇÃO FIsCAL: Os CUIdAdOs neCessÁRIOs PARA O CUMPRIMenTO dAs nORMAs LegAIs

Essa reflexão preliminar é muito im-portante para explicar um erro muito comum verificado nas empresas pois, a despeito de se conhecer profundamente a engenharia das mercadorias fabricadas ou comerciali-zadas e identificar suas classes e subclasses, verifica-se desconhecimento em relação às normas legais para classificação fiscal, o que acarreta o enquadramento incorreto da mer-cadoria na NCM.

Atualmente a classificação fiscal é pautada na Nomenclatura Comum do Mer-cosul – NCM, que tem por base o Sistema Harmonizado – SH. A Nomenclatura é sub-divida em seções, capítulos, posição, sub-posição, item e subitem. Por desconhecer as regras, o profissional despreparado logo utilizará a Nomenclatura para classificar sua

mercadoria apenas pelo critério da similari-dade e da classificação dos objetos, confian-te que conhece com detalhes as caracterís-ticas técnicas do produto; o que é um erro, pois a primeira Regra Geral de Interpretação – RGI – estabelece que os títulos das seções, capítulos e subcapítulos têm apenas valor indicativo. A mesma RGI estabelece que a classificação fiscal seja definida, entre outras regras, pelos textos das posições e pelas No-tas de Seção e de Capítulo.

Tomemos por exemplo o milho doce, presente na Seção II – Produtos do Reino Vegetal, e Capítulo 07 – Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, co-mestíveis, nas posições 0709, 0710 e 0712. Aquele que fizer uma análise apressada vai concluir que seu produto integra uma das

posições mencionadas por se enquadrar exatamente na descrição. Contudo, as notas do Capítulo 7 excluem expressamente da re-ferida posição o milho doce que for comer-cializado de forma descascada, em pérola, cortado ou partido, hipótese na qual será enquadrado na NCM 1104.2300 – Outros grãos trabalhados de milho.

Assim, é importante observar que apenas o conhecimento técnico da mercado-ria não é suficiente para seu enquadramento jurídico. A classificação fiscal de mercadorias é uma atividade complexa que envolve a aná-lise e a interpretação das Regras Gerais de Interpretação do Sistema Harmonizado, das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado – NESH, de soluções de consulta da Receita Federal do Brasil e Pareceres da Organização Mundial das Alfândegas – OMA.

rísticas comuns e alguma diferença. Podemos identificar subclasses de telefone com fio, sem fio, digital ou analógico, de parede, etc. To-das espécies do gênero telefone. Quanto mais se conhece em relação a um objeto mais podemos criar classes ou conjuntos, descrevendo-o de forma detalhada ou técnica.

Por Milton carmo de Assis Júnior, advogado.

JURíDIco JURíDIco

HOJE HOJE28 29MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 16: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Daniel Teixeira Machado

Div

ulga

ção

Petro

bras

dAnIeL TeIXeIRA MACHAdO – geRenTe geRAL dA RePLAn

ENTREVISTA

Um novo cenário econômico se descortina para o Bra-

sil com o potencial energético ampliado após as descobertas

de petróleo e gás na camada pré-sal e a produção de etanol. O

país deverá se transformar em exportador de energia até 2020.

Seguindo a tendência, a Petrobras está mudando seu status de

líder do setor petrolífero e expandindo suas operações para

estar entre as cinco maiores empresas integradas de energia

no mundo. O novo ritmo de expansão da economia brasileira

coloca na lista de prioridades da Petrobras a construção de no-

vas refinarias e o alcoolduto que ligará a refinaria de Paulínia

– uma das maiores refinarias da América Latina – ao terminal

de Senador Canedo, em Goiás, até chegar ao Porto de Santos.

Os novos investimentos no país e na Região Metropolitana de

Campinas representam uma oportunidade única para toda a

cadeia produtiva pontencialmente fornecedora de serviços da

Petrobras. Para falar do cenário de oportunidades no setor, in-

vestimentos da Petrobras e sobre o evento “Paulínia, Petróleo

& Gás”, que se realizará em maio deste ano, a HOJE entrevista

Daniel Teixeira Machado, gerente geral da Replan. Confira.

ENTREVISTA

HOJE: O Plano de Investi-mentos apresentado pela Petrobras para 2011-2015 dará forma a 688 projetos com investimentos de US$ 224,7 bi. Paulínia sedia hoje a maior refinaria da América Latina e vem ampliando sua capacidade ao longo dos anos. Quais os projetos do Plano contemplam a Replan e o que esses investimentos representam para re-gião?

Daniel Teixeira: O processo de Modernização e Ampliação da Refina-ria de Paulínia teve início em 2005 e prevê um investimento, até 2016, de R$ 8 bilhões (em implantação) mais R$ 2 bilhões em fase de projeto, referentes à quarta Unidade de Hidrotratamento de Diesel.

Os principais objetivos destes investimentos são: ganhos ambientais, como a melhor da qualidade do ar e atendimento a padrões internacionais de qualidade de combustíveis (gasolina e diesel); diversificação de produtos, com a incorporação de novos deriva-dos à produção da refinaria; elevação do processamento de petróleo nacional, propiciando maior rentabilidade e eco-nomia de divisas para o país, além da substituição de derivados importados. A modernização da Replan também se traduz em capacitação de pessoas e ge-ração de milhares de empregos diretos e indiretos nas fases de construção e operação.

Em 2006, a Replan criou, dentro do processo de Modernização, o Prover - Programa de Valorização do Empre-go na Região - como parte do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás), para es-timular a contratação de mão de obra local por parte das empresas terceiriza-das da Petrobras, além de monitorar e promover a empregabilidade na Região Metropolitana de Campinas.

Este programa tem oferecido

cursos básicos gratuitos, infraestrutura de transporte e alimentação, bolsa de estudo e material didático para a quali-ficação profissional na área de Petróleo & Gás. Até o final de 2011, o programa havia atendido 2.921 pessoas das cida-des de Paulínia e Cosmópolis.

Essas ações, além de possuírem uma visão de desenvolvimento susten-tável local e regional na área de influ-ência da Replan, objetivam minimizar o afluxo e as oscilações sazonais de tra-balhadores na região.

HOJE: Qual a real capacida-de de refino da Replan hoje e por que ampliar?

Daniel Teixeira: A capacidade licenciada da Refinaria é de 415 mil barris de petróleo/dia, sendo que a úl-tima ampliação ocorreu em 2010, com as melhorias executadas na Unidade de Destilação – U200. Hoje, os principais investimentos estão voltados para a modernização da Replan, com a cons-trução de unidades de tratamento de gasolina e diesel, melhorando, dessa forma, a qualidade desses combustíveis e consequentemente o meio ambiente.

As ampliações realizadas ob-jetivavam o atendimento da demanda crescente do mercado por derivados de petróleo.

HOJE: Um dos projetos de destaque da Petrobras é o alcooldu-to que sairá da Replan passando por várias cidades até chegar ao Porto de Santos. Quais os ganhos reais para o país e para a região de Campinas com este empreendimento e qual a previsão de entrega?

Daniel Teixeira: No dia 1º de janeiro de 2011 foi firmado o acordo de acionistas que criou a Logum Logística S.A., empresa que será responsável pela implantação de um abrangente sistema logístico multimodal para transporte e

armazenagem de etanol. A empresa co-meçará a operar no final de 2012 e será a responsável pela construção, desen-volvimento e operação do sistema que envolverá poliduto, hidrovias, rodovias e cabotagem. A sociedade é compos-ta da seguinte forma: Petrobras, 20%; Copersucar S.A., 20%; Cosan S.A. In-dústria e Comércio, 20%; Odebrecht Transport Participações S.A., 20%; Ca-margo Corrêa Óleo e Gás S.A., 10%; Uniduto Logística S.A., 10%.

Com investimentos de R$ 6 bi-lhões, o Sistema Multimodal de Logís-tica de Etanol terá aproximadamente 1.300 km de extensão e atravessará 45 municípios, ligando as principais regi-ões produtoras de etanol nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan.

Os ganhos para a região de Campinas e para os municípios impac-tados pelo etanolduto, além da geração de empregos e aumento da arrecadação de impostos, são principalmente ganhos ambientais. A maior parte do sistema será construída utilizando as áreas de passagem de dutos já existentes, com menor impacto às populações locais e à vegetação nativa. Além disso, o projeto irá reduzir o tráfego nas grandes rodo-vias e nas áreas de grande circulação de veículos dos centros urbanos. Essa característica do novo sistema, que será implantado por etapas, proporcionará a redução do número de caminhões em rodovias e o menor desgaste das es-tradas, maior segurança e agilidade e menor emissão de poluentes. A estima-tiva da Logum é que o projeto, quando totalmente implantado, poderá reduzir as emissões de CO2 em até 7 mil tone-ladas/ano.

HOJE: Em 2011, o CIESP-Campinas, a Caixa Econômica Fe-deral e a Prefeitura de Paulínia as-sinaram um Termo de Cooperação

HOJE HOJE30 31MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 17: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

cIESPENTREVISTA

e Parceria para fomentar a inserção das indústrias regionais na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, com o apoio da Petrobras e do SE-BRAE. Quais setores da economia se enquadram na cadeia de fornece-dores da Petrobras e qual a atual de-manda de prestadores de serviços da Replan? O micro, pequeno e médio empresário tem oportunidade nesse setor?

Daniel Teixeira: A lista de ser-viços de interesse da Petrobras abrange desde projeto, montagem e manutenção industrial até serviços gerais e de trans-porte. Além dos serviços, há interesse em compra dos mais diversos tipos de materiais, o que pode ser facilmente ob-tido pelo Canal Fornecedor.

Para que uma empresa se torne fornecedora da Petrobras é necessário que, além da capacidade técnica, de evidências de solidez econômica e de atendimento aos requisitos legais, ela atenda aos itens de responsabilidade so-cial, segurança, meio ambiente e saúde do trabalhador.

Na Replan, tanto o cadastro cor-porativo de clientes quanto os fornece-dores registrados localmente (micro, pequenos e médios) podem ser consi-derados nas licitações, dependendo dos valores envolvidos, da complexidade e da abrangência.

HOJE: Em maio o CIESP-Campinas e a Prefeitura de Paulínia realizarão o evento “Paulínia, Petró-leo & Gás”, o maior já proposto no interior paulista para o fomento da cadeia produtiva que pretende co-nhecer e ingressar no setor petrolífe-ro. Qual a importância adeste evento para a região?

Daniel Teixeira: A informação é um dos elementos-chave para o de-senvolvimento sustentável. No caso da

cadeia de fornecimento da Petrobras, o grande crescimento planejado para a Companhia requer um esforço compa-tível de uniformização das informações entre toda cadeia produtiva.

Uma Feira de Petróleo e Gás promoverá a oportunidade das em-presas envolvidas se conhecerem e se integrarem para a melhoria na eficácia das soluções de fornecimento de bens e serviços.

HOJE: A descoberta da cama-da pré-sal virou os holofotes do mun-do para o Brasil, mas, de lá para cá, o álcool, o biodiesel e o gás renovável estão sendo chamados de segundo pré-sal, tomando as atenções. Quais os investimentos da Petrobras nas energias renováveis e por que elas se tornam tão importantes no cenário mundial atual? Quais os projetos e pesquisas estão sendo desenvolvidos pela Replan para energias limpas?

Daniel Teixeira: De acordo com o Plano de Negócios Petrobras 2011-2015, o segmento de biocombus-tíveis receberá US$ 4,1 bilhões, sendo US$ 2,8 bilhões em investimentos di-retos através da PBio (Petrobras Bio-combustível), dos quais US$ 1,9 bilhão no negócio etanol, e US$ 1,3 bilhão na logística de distribuição. As metas do segmento implicam na oferta de 5,6 milhões de m³ de etanol em 2015 (in-cluindo os parceiros), para alcançar a participação no mercado brasileiro de 12%, considerando a projeção de au-mento da demanda do mercado de eta-nol automotivo para 46,5 milhões de m³ em 2015.

Também o nosso Centro de Pes-quisas, o Cenpes, localizado no Rio de Janeiro, vem desenvolvendo pesquisas importantes nessa área, em especial em relação ao etanol de 2ª geração, produ-zido a partir da lignocelulose. O etanol

Participantes da comemoração ao Dia da Mulher realizada no CIESP-Campinas

A manhã do dia 08 de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, foi dedicada às 70 convidadas de empresas associadas presentes no evento do Dia da Mulher, como forma de homenagem do CIESP-Campinas a todas as mulheres que são mães, profissionais, filhas e espo-sas.

Por meio do Departamento de De-senvolvimento Humano Organizacional, o CIESP-Campinas ofereceu um café da manhã especial, palestra com o tema “Mu-lheres e Seus Cérebros Maravilhosos” e sor-teio de brindes. De acordo com a diretora do DHO, Silvia Luna, este é o 3º ano con-secutivo que a casa oferece o evento como homenagem às mulheres: “Acreditamos que a mulher de hoje é polivalente, única e conquista cada vez mais espaço no mercado por sua competência e seu principal dife-rencial, que é ser mulher. A palestra levou a todas as participantes a mensagem de que as mulheres são únicas e especiais por suas ca-racterísticas fisiológicas e comportamentais e que não há necessidade de competir com os homens e sim de se conhecer, se apro-fundar e aprimorar-se no papel de mulher executiva”, destaca Silvia.

Para Miriam Coden, diretora de

desenvolvimento do Nortus Centro de Ex-celência e palestrante do dia, fragmenta-mos o conhecimento de nós mesmos com a quantidade de informações que temos em mãos hoje: “A palestra resgata um pou-co da história da evolução da humanidade para demonstrar as diferenças fisiológicas e emocionais da mulher em relação ao ho-mem. Ampliando o conhecimento sobre quem somos resignificamos os problemas e aprendemos a encará-los de maneira di-ferente no dia a dia. A mulher tem caracte-rísticas únicas que faz de seu cérebro algo maravilhoso”, ponderou a palestrante.

A assistente comercial Priscila Alves esteve na palestra e saiu encantada com o dia: “Parabéns ao CIESP-Campinas por ofere-cer algo tão especial para nós mulheres. A palestra foi maravilhosa, uma das melhores que já presenciei”, comentou. “Agradeço o convite do CIESP para este dia tão signifi-cativo que reuniu mulheres de todas as ida-des para debater e entender porque somos tão especiais”, finalizou Simone Seccatto, auditora e consultora.

O evento contou ainda com o sor-teio de brindes ofertados pelo Café Cane-cão, La Forme, Mary Kay, Niko Paneteria e Nortus.

CIESP REALIZA EVENTO ESPECIAL PARA O

dIA dA MULHeR

de lignocelulose (bioetanol) é um com-bustível renovável produzido a partir de resíduos agroindustriais, como o baga-ço de cana.

No cenário atual, o investimen-to em energias renováveis da Petrobras tem por objetivo a redução da inten-sidade de emissões de gases de efeito estufa nos negócios, ampliando a oferta de combustíveis menos intensivos em carbono.

Com relação à Replan, situada numa região em que a demanda por recursos naturais é elevada, temos fei-to grandes investimentos com dois ob-jetivos primários: modificar a matriz energética privilegiando energias mais limpas e reduzir o consumo de recursos naturais, principalmente energia e água.

Um dos pontos de destaque destas iniciativas é a instalação de um turboexpansor, em fase final de mon-tagem, para geração de 15 MW, apro-veitando a energia de gases residuais do processo produtivo.

Já com relação às modificações da matriz energética no processo de re-fino, podemos destacar a troca de óleo combustível por gás natural, realizada gradativamente ao longo dos últimos anos, e o aumento significativo da parti-cipação da energia elétrica, que passará de cerca de 20 MW para 120 MW em 2020. Nas áreas administrativas, tem destaque a troca da utilização de GLP por painéis solares para aquecimento de água nos restaurantes para atendimento de até 6500 pessoas.

Com estes projetos, o desem-penho da Replan melhorou signifi-cativamente, medidos pelo indicador internacional Solomon IIE, utilizado para avaliar a redução do consumo de energia em refinarias: comparado aos valores de 2006, a Replan reduziu 1% até 2008, 3% até 2010 e tem expectati-va de chegar a 6% até o final de 2012.

HOJE HOJE32 33MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 18: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Certificado Digital CIESP-Campinas

Pesquisas indicam que o valor de um equipamento de informática, ao final do primeiro ano de uso, equivale a apenas 50% do valor investido em sua compra. Está comprovado também que o custo total de seu ciclo de vida supera muito a quantia despendida com a aquisição.

Diante desse cenário, as corpora-ções tendem a optar pelo aluguel de sua estrutura de informática com o intuito de evitar altos investimentos com aquisição e manutenção.

Com o aluguel, as empresas ainda contam com orientação adequada em rela-ção ao equipamento e às configurações que mais se adaptam as suas necessidades.

As empresas de aluguel de equipa-mentos de informática garantem a execução de todos os serviços necessários para asse-gurar a disponibilidade total das máquinas, com equipes ágeis e capacitadas que coor-denam o ciclo de vida de cada equipamento e sua permanente atualização conforme sur-gem novas perspectivas de negócios.

Com ampla experiência na avalia-ção e implantação de soluções nos mais diversos segmentos, empresas como a Atta Tecnologia, Renter Informática e Suprisul diferenciam-se pela facilidade na contra-

tação a curto, médio e longo prazo, assim como na atualização permanente do parque instalado e do suporte técnico rápido e alta-mente especializado.

São disponibilizados diversos tipos de equipamentos para locação, conforme as necessidades de cada empresa, destacando entre eles servidores, microcomputadores, notebooks e impressoras multifuncionais.

Não importa o tamanho ou seg-mento de atuação, das micro e pequenas empresas até as grandes multinacionais, de escritórios e call centers as redes de varejo e eventos, a locação dos ativos de informática mostra-se a cada dia como uma tendência para a modernização e segurança das orga-nizações.

Vantagens em alugar equipamentos de informática:

• Suporte técnico ágil realizado em até 8 horas úteis;

• Manutenção preventiva e corretiva du-rante todo o período do contrato;

• Contratos conforme a necessidade de cada cliente: configuração, período de locação, técnico residente, entre outras;

• Softwares legalizados com parceria dire-ta com a Microsoft;

• Evita o alto desembolso de caixa na

Empresas associadas e não associa-das ao CIESP-Campinas já podem se bene-ficiar de emissão de Certificado Digital. A emissão do Certificado Digital (e-PF/e-PJ) é resultado de uma parceria do CIESP com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Pelo Acordo, o CIESP passa a atuar como Autoridade de Registro (AR), pela qual pode prover a interface entre um usuário (Pessoa Jurídica/Pessoa Física) e a Autori-dade Certificadora (AC), neste caso repre-sentada pela Imprensa Oficial.

O Certificado Digital é um docu-mento eletrônico que contém dados sobre a pessoa ou empresa que o utiliza para com-provação mútua de autenticidade. Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, permitindo que uma transação realizada via internet torne-se perfeitamente segura, já que as partes envolvidas deverão apresentar mutuamente suas credenciais, comprovan-do as suas identidades.

Com a identidade eletrônica o usu-ário tem a opção de utilizar a assinatura digital, permitindo a troca de documentos com autenticação, sigilo e integridade de conteúdo. Assim, os documentos que tra-fegam eletronicamente, para possuírem re-conhecimento legal, não mais precisam ser convertidos em papel e assinados.

Associados do CIESP e dos sindica-tos filiados à FIESP têm desconto exclusivo na aquisição dos produtos.

aquisição de hardwares e softwares pre-servando o capital de giro para ser apli-cado no desenvolvimento do negócio;

• Assegura a utilização de equipamentos modernos e de alta produtividade;

• Oferece agilidade na substituição de equipamentos, especialmente no caso de defeitos;

• Evita a compra de equipamentos indevi-dos para o tipo de serviço a ser execu-tado;

• Elimina custos com ativos imobilizados;• Dedução no imposto de renda e contri-

buição social, além de crédito de PIS e Cofins;

• Dispensa a imobilização e depreciação do bem;

• Possibilita a atualização/substituição dos equipamentos a qualquer momento do contrato, evitando a obsolescência tecnológica;

• Redução de descarte e destinação corre-ta de equipamentos no final de sua vida útil.

A Atta Tecnologia cuida da estru-tura de TI de sua empresa, para que você tenha foco em seu negócio.

OUTSOURCING DE TI:ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

CeRTIFICAdO dIgITALCIESP REALIZA PARCERIA COM A IMPRENSA OFICIAL E JÁ EMITE O DOCUMENTO ELETRÔNICO

ARTIGo PUBlIcITÁRIo DIREToRIA cIESP-cAMPINAS

Benefícios da Assinatura Digital•Autenticaçãododocumentogarantindoaidentificaçãodoassinante;•Validadejurídicanosdocumentoseletrônicos;•Auditadoanualmenteporterceiros;•Somenteotitularpodeutilizar,pormeiodoseucódigodeacesso.

Produtos CIESP DigitalE-CPF A3 e e-CNPJ em Smart Card Válidos por 3 anosCertificadodeassinaturaTipoA3,geradoearmazenadoemcartãointeligen-te(smart card)incluídonopreço.E-CPF Simples em Token Criptográfico USB Válidopor1anoCertificadodeassinaturaTipoA3,geradoearmazenadoemtokenUSBincluídonopreço.

Saiba mais pelo www.ciespdigital.com.br, ou entre em contato com CIESP-Campinas pelo tel. 3743-2200.

HOJE HOJE34 35MARÇO 2012 MARÇO 2012

Page 19: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Associe-se ao CIesP-CampinasLigue (19) 3743-2200 ou acesse o site www.ciespcampinas.org.br

Euro Suit HotelHoteldepadrãointernacional,comconceitomoderno,econômicoedequalidadesuperior.LocalizadonocentrocomercialefinanceirodacidadedeCampinas.193232-3036www.eurosuithotel.com.br

Isie Serviços de Consultoria e Projetos de Educação Ltda. Atuanapesquisaenadivulgaçãodoconhecimentovoltadoparaodesenvolvimentosustentávelnasorganizações,baseadonarelaçãoequilibradaentrepreservaçãoambiental,justiçasocialedesenvolvimentoeconômico.194107-0607www.isie.com.br

JF Produtos de Limpeza Doméstica Ltda. ProprietáriadamarcaIdealax,produzprodutosdelimpezadomésticacomforteatuaçãonovarejoelojasespecializadas,comcompromissocomaqualidadeerespeitoaosconsumidores,aomeioambienteecomonossofuturo.193832-7478www.idealax.com.br

360 Graus Pesquisa e Desenvolvimentoem Tecnologia Ltda.A360GrausTecnologiaAeronáuticadesenvolveaeronavestripuladasenãotripuladasdentrodoconceito“aviaçãoverde”,bemcomoprestaserviçosparaaviaçãogeral.AempresapossuihangarpróprionoAeroportodosAmaraisemCampinas,SP,localondefuncionaseuCentrodeTreinamento,PesquisaeDesenvolvimento.193246-2550

Origem Sistemas e Automação Ltda. SoftwareparaGestãoEmpresarial.ERP,PCP,OS,entreoutros.Consultoriaetreinamento.SoluçõescomSAPBusinnesOne(B1).193869-6161www.origem-br.com.br

NoVAS ASSocIADAS

WJ Camisaria Ltda.Desenvolvemodahámaisde50anoscomseusestilistas,semprealinhadosànecessidadecadavezmaisdinâmicadomercado,comdesenvolvimentodecoresprópriasetecidosexclusivos.193272-4109www.wjcamisaria.com.br

HOJE36 MARÇO 2012

Campinas

O Siscomex Exportação Web - Módulo Comercial - “NOVOEX” substitui o módulo do “Siscomex Exportação”, lançado em 1993.

O módulo anterior foi um marco na utilização de tecnologia da informação na modernização do processo de comércio exterior. Porém, com o surgimento de no-vas tecnologias de comunicação e informação e aumento signifi-cativo nas exportações brasilei-ras, houve a necessidade da im-plementação de um novo sistema. Naquela época o país tinha uma corrente de comércio exterior de US$ 60 bilhões. Nos últimos anos ocorreu um significativo cresci-mento, apresentando um volume em torno de US$ 400 bilhões. E, com a redução da estrutura admi-nistrativa federal, sem a inovação tecnológica, não seria possível sustentar o aumento vertiginoso

do comércio exterior brasileiro. Portanto a modernização do sis-tema também se fez necessária diante do surgimento de novas tecnologias, considerando que, influenciado por diversos moti-vos, o “NOVOEX” demandou cinco anos para ser executado.

A facilitação dos processos de exportações e o incentivo à en-trada de pequenas e médias em-presas no comércio internacional também são objetivos deste novo módulo que permitirá ao usuário do sistema acessar a página ele-trônica do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC) em qualquer lugar do mundo, necessitando apenas estar conectado à internet, que, além de oferecer uma inter-face mais dinâmica e interativa, agilidade na elaboração de Regis-tros de Exportação (RE) e maior

transparência do processo, tanto para o exportador quanto para o órgão anuente, permite a prévia do Registro de Exportação, ou seja, com as críticas administra-tivas antes da geração deste ins-trumento.

O acesso ao “NOVOEX” pode ser realizado tanto por meio da in-formação do “CPF-Senha”, quan-to por meio de certificação digital para os usuários que o possuem, sem a necessidade de instala-ção de programas adicionais nos computadores dos usuários.

O módulo, além de uma fer-ramenta que será utilizada pelos técnicos do Departamento de Comércio Exterior (Decex), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e demais órgãos do Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

COMÉRCIO EXTERIOR

NOVOEX - Uma Grande Conquista noComércio Exterior do Brasil

ENCARTE MARÇO 2012 - 35ª EDIÇÃO

Por Eduardo leoni Machado,diretor adjunto da Faculdade de Administração - Comércio Exterior da PUC-Campinas, diretor da Expertise Brasil Consultoria em Comércio Exterior Ltda.

coordenação Editorial: Anselmo Riso, diretor do Departamento de Comércio Exterior doCIESP-Campinas - E-mail: [email protected]

Page 20: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

Campinas

COMÉRCIO EXTERIORENCARTE MARÇO 2012 - 35ª EDIÇÃO

Patrocínio

JURíDIco

(MDIC), também é destinado a todos dos demais órgãos inter-venientes do comércio exterior brasileiro, inclusive com a possi-bilidade de aplicação dos filtros de informações que estes utiliza-ram contribuindo para algumas anuências automáticas, com uma positiva expectativa no sentido de dar maior celeridade às aná-lises e conclusão dos processos administrativos.

Nesta nova sistemática, a pla-taforma do Sistema de Informa-ções do Banco Central do Brasil (Sisbacen) será migrada para a plataforma do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), sendo que o módulo anterior ficou ativo paralelamen-te até a adaptação das empre-sas. Os Registros de Exportação (RE), Registros de Crédito (RC) e Registros de Venda (RV) inclu-ídos antes da implementação do “NOVOEX” serão mantidos na base do Sisbacen.

Os Registros de Exportação (RE) poderão ser efetuados me-

diante digitação dos dados dire-tamente nas páginas do sistema, ou então através da transferên-cia eletrônica de dados que, in-clusive, permitirá a transmissão de arquivo contendo dados de múltiplos registros, permitindo ao usuário/exportador utilizar como a base de informações do RE que possuía para facilitar a elaboração de um novo. Assim, os exportadores que possuírem sistemas informatizados deverá adaptá-los para a geração dos arquivos de forma a respeitar a nova estrutura de dados ora im-plementada.

No novo módulo de serão efe-tuadas apenas as operações co-merciais, ou seja, os Registros de Exportação (RE) e os Registros de Crédito (RC), sendo que todas as operações aduaneiras conti-nuam a ser realizadas no mesmo procedimento e estrutura de con-trole adotados pelos sistemas da Receita Federal do Brasil (RFB).

A implantação do novo módu-lo do Siscomex Exportação Web

(NOVOEX) se deu em 17/no-vembro/2010, mas com a entrada em vigor somente em 01/feve-reiro/2012, momento em que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e o Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC) instalaram uma central de atendimento para esclarecer/solucionar dúvidas e orientar os usuários operadores sobre funcionalidades e even-tuais mudanças, através do te-lefone (061) 2027-8200 e/ou do endereço eletrônico (e-mail) [email protected].

Depois de uma longa cami-nhada, reconhecido os esforços de todos os que contribuíram nas diversas etapas deste projeto, o “NOVOEX” estará em funcio-namento definitivo no dia 15/março/2012, dando ao Brasil um importante instrumento para ala-vancar e desenvolver ainda mais sua atuação e participação no comércio internacional, e, certa-mente, alcançar elevado lugar de destaque entre os principais paí-ses exportadores.

Page 21: PAULÍNIA PETRÓLEO & GÁS

HOJE40 MARÇO 2012