gerenciamento de resÍduos no centro … · deu origem, de seus constituintes e características, e...

46
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEP CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES Vanessa Tressoldi Schneider Lajeado, novembro de 2014.

Upload: phamtuyen

Post on 10-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEP

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Vanessa Tressoldi Schneider

Lajeado, novembro de 2014.

Vanessa Tressoldi Schneider

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Monografia apresentada na disciplina de

Estágio Supervisionado do Curso Técnico

em Química do Centro Universitário

UNIVATES, como exigência para a

obtenção do título de Técnico em Química.

Orientadora: Cátia Viviane Gonçalves

Lajeado, novembro de 2014.

¹ Acadêmica do curso Técnico em Química, UNIVATES. [email protected]

² Bióloga, mestre em Ecologia, professora e coordenadora da Equipe de Gestão Ambiental do

Centro Universitário UNIVATES. [email protected]

1

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Vanessa Tressoldi Schneider¹

Cátia Viviane Gonçalves²

Resumo: As atividades desenvolvidas nas instituições de ensino e pesquisa utilizam matérias-primas e produtos de

classificação diversa que, consequentemente, geram uma diversidade de resíduos. A preocupação com a questão

ambiental torna o gerenciamento de resíduos um processo de extrema importância na preservação da qualidade do meio

ambiente. Este trabalho tem como objetivo orientar quanto a correta caracterização, passivação e disposição final dos

resíduos gerados no Centro Universitário UNIVATES.

Palavra Chave: Caracterização dos resíduos. Segregação. Destinação final

1 INTRODUÇÃO

Os resíduos sólidos urbanos geram preocupações pois sua geração, descarte e disposição

inadequados provocam impactos ambientais, de saúde pública, sociais e econômicos, necessitando

de um destino final ambientalmente adequado, técnico e sustentável (GONÇALVES et al., 2010).

As Instituições de Ensino Superior (IES) envolvem atividades de ensino, pesquisa, extensão

e atividades diversas como centros de conveniência, restaurantes, bares, entre outras, podendo ser

comparadas com pequenos núcleos urbanos. Como consequência há a geração de resíduos sólidos e

efluentes líquidos diversos, mostrando que as IES devem combater os impactos ambientais gerados,

saindo do campo teórico para a prática, servindo de exemplo no cumprimento da legislação

(TAUCHEN; BRANDLI, 2006).

Os resíduos gerados nas IES diferenciam-se daqueles gerados em indústrias por

apresentarem baixo volume e grande diversidade de composições, dificultando o estabelecimento de

um tratamento químico e/ou uma disposição final padrão para todos (GERBASE et al., 2005).

As atividades desenvolvidas nas IES empregam matérias-primas e produtos de diversas

classes, considerados perigosos por apresentarem características como inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade estabelecidas pela NBR 10.004/2004 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que oferecem risco potencial aos seres vivos e/ou ao meio

ambiente. Destinar corretamente esses resíduos é responsabilidade de seus geradores (FONSECA,

2009).

2

De acordo com Gerbase et al. (2005), a responsabilidade das IES tem também um outro

aspecto que precisa ser considerado pois, como formadores de mão de obra especializada, precisam

despertar a atenção dos alunos para essa questão e lhes fornecer as ferramentas básicas, que lhes

permitam exercer suas atividades profissionais de forma “limpa”.

Segundo SILVA (2009), a implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de

resíduos em sua fonte e no momento de sua geração conduz certamente à minimização de resíduos,

em especial àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. Implantar e aperfeiçoar

sistemas que permitam dar a destinação adequada aos resíduos gerados pelas diversas atividades

humanas tem sido um dos principais desafios da sociedade contemporânea (SILVA, 2009).

A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes

deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com

listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido (NBR

10.004/2004).

O objetivo deste trabalho é descrever os procedimentos de manejo e descarte de resíduos no

Centro Universitário UNIVATES, orientando quanto a minimização, segregação e destinação final

dos mesmos, apresentando um breve histórico sobre as atividades geradoras de resíduos perigosos e

orientar a todos os envolvidos na geração de resíduos perigosos quanto ao seu descarte, a fim de

evitar impactos ao meio ambiente e efeitos à saúde.

2 PROGRAMA INTERNO DE SEPERAÇÃO DE RESÍDUOS – PISR/UNIVATES

A qualidade do meio ambiente em que está inserida sempre foi preocupação da UNIVATES,

podendo ser observado este cuidado na sua missão institucional. Em fevereiro de 2002, foi criado o

Programa Interno de Separação de Resíduos – PISR/UNIVATES, com o objetivo principal de

sensibilizar a comunidade acadêmica para a questão do lixo.

No decorrer dos trabalhos desenvolvidos pela equipe do PISR/UNIVATES ficou claro que a

gestão dos resíduos produzidos na Instituição era maior que o significado do termo “lixo”,

respondendo, atualmente, por diversos procedimentos de controle ambiental da Instituição. Por este

motivo agora é chamado de Equipe de Gestão Ambiental, fazendo parte do setor de Engenharia e

Manutenção da Univates, desta forma, o PISR/UNIVATES continua existindo, porém dentro da

Equipe de Gestão Ambiental.

Dentre as atividades desenvolvidas no setor, destacam-se: gerenciamento dos cinco grupos

de resíduos produzidos; monitoramento dos consumos de água, energia elétrica e lenha;

esgotamento sanitário e licenciamentos ambientais.

As atividades de separação de resíduos e uso adequado dos recursos naturais são

direcionadas de forma que a comunidade acadêmica desenvolva visão crítica da situação atual e

3

perceba que apenas com a atitude e o comprometimento de cada um é possível a criação de um

meio ambiente próximo do sustentável.

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

Para descrever os procedimentos e manejo de descarte de resíduos realizados no Centro

Universitário UNIVATES foram realizadas observações in loco nos pontos de geração de resíduos e

verificação dos procedimentos. As observações realizadas foram comparadas, de forma intuitiva,

com os materiais disponibilizados na análise documental e revisão bibliográfica, buscando dessa

forma descrever o melhor procedimento.

Os processos acompanhados e descritos foram: gerenciamento de resíduos infectantes e

material perfurocortante, gerenciamento de resíduos químicos (líquido, sólido, leite proveniente de

equipamentos, descarte de amostras de leite, descarte de embalagens vazias contaminadas, limpeza

de frascos de vidro âmbar, resíduo eletrônico, pilhas e baterias, lâmpadas, resíduos mercuriais, óleo

vegetal e mineral, vidros quebrados ou descartados, amostras íntegras e pós análise), gerenciamento

de resíduos comuns e recicláveis (lixo seco e úmido+rejeito), gerenciamento do descarte de

documentos confidenciais, jornais e material de marketing, destinação de uniformes pós uso,

gerenciamento de resíduos da construção civil.

4 PROCEDIMENTO E MANEJO DE DESCARTE DE RESÍDUOS - RESULTADOS

Os procedimentos de gerenciamento de resíduos da Univates são realizados de acordo com a

legislação vigente.

De acordo com a NBR 10.004/2004 da ABNT a classificação de resíduos envolve a

identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características e

a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao

meio ambiente é conhecido. Os resíduos sólidos são classificados em:

a) resíduos classe I – Perigosos:

aqueles que apresentam periculosidade e possuem características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

b) resíduos classe II – Não perigosos:

resíduos classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram na classificação

de resíduos classe I - Perigosos e podem ter propriedades de biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água.

resíduos classe II B – inertes: são aqueles que, quando amostrados de uma forma

representativa, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou

deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes

4

solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,

excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Os resíduos também podem ser classificados em função de suas características específicas,

cujo manejo demanda cuidados e métodos especiais de coleta, transporte e destinação final. Nesse

grupo, estão compreendidos os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), os quais são resultantes de

atividades exercidas nas atividades relacionadas com o atendimento à saúde humana ou animal,

assim como com estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, entre outros (ANVISA,

2004).

Com base na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306 de 7 de dezembro de 2004 da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e a Resolução nº 358 de 29 de abril de 2005

do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, os resíduos da Univates foram classificados

nos seguintes grupos:

Grupo A – Resíduos Infectantes

Grupo B – Resíduos Químicos

Grupo C – Resíduos Radioativos

Grupo D – Resíduos Comuns e Recicláveis

Grupo E – Materiais Perfurocortantes

Além dos RSS citados acima a Univates gera os seguintes grupos de resíduos perigosos:

resíduo eletrônico, pilhas e baterias, lâmpadas, óleo vegetal e mineral, vidros quebrados

contaminados, amostras íntegras e pós análise, resíduos de construção civil e a lavagem de frascos.

Os resíduos não perigosos gerados, mas que necessitam de cuidados especiais no seu descarte são:

documentos confidenciais (p.ex.: arquivo central, setor jurídico, controladoria, recursos humanos),

jornais e material de marketing e uniformes pós uso (com identificação da Instituição).

4.1 Descrição dos Procedimentos

4.1.1 GRUPO A – RESÍDUO INFECTANTE E GRUPO E – MATERIAL

PERFUROCORTANTE

Conforme RDC n° 306/2004 da ANVISA, os resíduos resultantes das atividades exercidas

por estabelecimentos prestadores de serviço de saúde necessitam de destinação específica

apropriada.

São considerados resíduos infectantes os materiais descartáveis que possam estar

contaminados com agentes biológicos como meios de cultura, placas de petri, instrumentos usados

para manipular microrganismos, algodão, luvas, toucas, máscaras, capilares, ataduras; objetos

perfurocortantes e cortante como agulhas, seringas, pipetas de Pasteur, lâmina de barbear,

5

micropipetas, vidraria inteira ou quebrada; materiais que não tenham mais valor científico como

animais mortos, peças anatômicas, fezes, urina, sangue, secreções.

Na Univates estes resíduos são denominados de INFECTANTES e possuem dois pontos de

coleta interna (A e B), onde o ponto de coleta interna A localiza-se na unidade geradora e o ponto

de coleta interna B é o local onde a empresa terceirizada faz a coleta.

Segregação

A segregação se dá no local onde são gerados os resíduos devendo ser acondicionados em

recipientes próprios sendo que a responsabilidade é de quem o gerou.

Acondicionamento e identificação

Os resíduos infectantes devem estar acondicionados em sacos brancos leitosos, tendo o

cuidado para que o volume não ultrapasse 2/3 do mesmo. Os sacos plásticos que serviram para o

armazenamento de resíduos infectantes nunca deverão ser esvaziados ou reaproveitados para outro

uso. Os materiais perfurocortantes devem ser colocados em embalagem cartonada amarela (coletor

para material perfurocortante) específica para este tipo de material, também tendo o cuidado para

que o volume não ultrapasse 2/3 do mesmo. A distribuição dos sacos brancos leitosos e coletores

para material perfurocortante é feita pelo Programa Interno de Separação de Resíduos –

PISR/UNIVATES através de solicitação pela Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recipiente para resíduos sólidos - preencher

título, descrição, tipo de recipiente e quantidade). As lixeiras com pedal para resíduo infectante

podem ser solicitadas através da Intranet ao PISR/UNIVATES (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Lixeiras - preencher título, descrição, tipo de

lixeira, quantidade e tamanho da lixeira).

Transporte interno

Essa operação consiste em recolher os recipientes contendo os resíduos de serviços de saúde

na fonte geradora (ponto de coleta interna A), encaminhando-os aos pontos de coleta do campus

(ponto de coleta interna B). O transporte dos resíduos até os pontos de coleta deve ocorrer em

intervalos conforme a demanda do laboratório.

Armazenamento temporário

Os resíduos devem ficar armazenados nos pontos de coleta interna B que estão localizados

nos seguintes pontos: entre os prédios 7 e 8, atrás do prédio 14 e entre os blocos A e B e lateral

direita do prédio 5. Os sacos plásticos contendo resíduos infectantes devem ser colocados dentro

das bombonas de 200 L existentes nos pontos de coleta interna B. A grade de proteção da bombona

deve ser sempre mantida chaveada e a chave poderá ser retirada na recepção mais próxima do ponto

de coleta (recepção do prédio 8 e recepção do prédio 16).

6

Coleta e transporte externo

A coleta é feita semanalmente, nas quartas-feiras, por empresa terceirizada, sendo que os

veículos estão devidamente identificados e licenciado para este fim. Os funcionários da empresa

que coletam este resíduo fazem a troca das bombonas de 200 L cheias por bombonas vazias.

Tratamento externo

Os resíduos infectantes devem ser autoclavados, pois não podem ser reciclados, reutilizados

ou dispostos em aterros sanitários. Nesse processo de oxidação a elevadas temperaturas, é possível

reduzir significativamente, em volume e em peso, a matéria orgânica submetida a esse tratamento.

Observações

Tanto as embalagens cartonadas amarelas como os sacos branco leitosos devem ser

preenchidos até dois terços de sua capacidade volumétrica (as caixas de papelão contêm nas

faces externas uma linha pontilhada indicadora do limite de preenchimento), e os sacos

plásticos deverão ser fechados com fita adesiva, cordão, ou simplesmente com um nó. Ao

fechar o saco plástico, deve-se retirar o excesso de ar de seu interior, tendo a pessoa que o

manuseia o cuidado de não inalar ou se expor ao fluxo de ar produzido.

Quando o resíduo segregado for de alta densidade, ou seja, uma quantidade pequena com

peso muito elevado, deverá ser acondicionada apenas a quantidade suficiente para que a

embalagem não seja rompida durante o manuseio e o transporte. A integridade dos sacos

deve ser mantida até o destino final para evitar que ocorra derramamento de seu conteúdo

nas dependências da instituição, nas vestimentas dos transportadores, nos veículos

transportadores ou na via pública.

7

FIGURA 1: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Resíduos Infectantes e Material

Perfurocortante

8

4.1.2 GRUPO B – RESÍDUO QUÍMICO

Resíduos químicos são aqueles resultantes de atividades laboratoriais de estabelecimento de

ensino, pesquisa, produção e extensão, podendo ser produtos hormonais, antimicrobianos,

citostáticos, antineoplásticos, imunossupressores, digitálicos imunomoduladores, antirretrovirais,

quando descartados por serviço de saúde, farmácia; resíduos saneantes, desinfetantes, desinfestantes,

resíduos contendo metais pesados, reagentes para laboratório (inclusive os recipientes contaminados

por estes); efluentes de processamento de imagem (reveladores e fixadores); efluentes de

equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e demais produtos considerados

perigosos conforme classificação da NBR 10.004/2004 da ABNT. Os resíduos químicos podem

apresentar-se na forma sólida, semissólida ou líquida.

Segregação

Os resíduos químicos devem ser segregados nas unidades geradoras no momento da geração.

É importante observar durante a segregação a incompatibilidade entre os resíduos, sendo que nunca

devem ser misturados e, além disso, deve-se atentar à compatibilidade dos resíduos com os frascos

de armazenamento.

Os resíduos deste grupo serão divididos em:

Resíduo aquoso ácido: mistura na qual o solvente majoritário é a água com solutos

orgânicos e inorgânicos dissolvidos, sendo que o resíduo não pode ser inflamável e o pH

esteja entre 0,0 e 5,0;

Resíduo aquoso neutro/alcalino: mistura na qual o solvente majoritário é a água com solutos

orgânicos e inorgânicos dissolvidos, sendo que o resíduo não pode ser inflamável e o pH

esteja entre 5,1 a 14,0;

Solvente orgânico não halogenado: mistura com mais de um solvente orgânico diferente,

deve conter mais de 25% de solvente não halogenado, sendo que a mistura deve ser

inflamável;

Solvente orgânico halogenado e benzeno: mistura de mais de dois solventes orgânicos

diferentes desde que um seja organo-halogenado e/ou benzeno;

Resíduo químico sólido: materiais contaminados com produtos químicos tóxicos, podendo

estar nos estados sólido, semissólido, pastoso ou lodo.

4.1.2.1 Resíduo Químico Líquido

Acondicionamento e identificação

Os resíduos químicos devem ser acondicionados em recipientes fornecidos pelo

PISR/UNIVATES, solicitando através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recipiente para resíduos líquidos - preencher

9

título, descrição, tipo de recipiente e quantidade). Os resíduos devem ser armazenados

provisoriamente no laboratório em embalagens destinados para este fim, sobre bacia de contenção.

Os resíduos químicos vencidos devem permanecer em suas embalagens originais.

TABELA 1: Incompatibilidade Química entre os reagentes químicos

SUBSTÂNCIA

INCOMPATÍVEL COM

(Não devem ser armazenadas ou misturadas com)

Acetileno Cloro; Bromo; Flúor; Cobre; Prata; Mercúrio.

Acetona Ácido nítrico (concentrado); Peróxido de hidrogênio.

Acetonitrila Oxidantes; Ácidos.

Ácido Acético Ácido crômico; Ácido nítrico; Ácido Perclórico; Peróxido de

hidrogênio; Permanganatos.

Ácido Clorídrico Metais mais comuns; Aminas; Óxidos metálicos; Anidro acético,

Acetato de vinila; Sulfato de mercúrio; Fosfato de cálcio;

Formaldeído; Carbonatos; Bases fortes; Ácido sulfúrico; Ácido

Clorossufônico.

Ácido Clorossufônico Materiais orgânicos; Água; Metais na forma de pó.

Ácido Crômico Ácido acético; Naftaleno; Cânfora; Glicerina, Alcoóis; Papel.

Ácido Fluorídrico (anidro) Amônia (anidra ou aquosa)

Ácido Nítrico

(concentrado)

Ácido acético, Acetona; Alcoóis; Anilina; Ácido crômico.

Ácido Oxálico Prata e seus sais; Mercúrio e seus sais; Peróxidos orgânicos.

Ácidos Perclórico Anidro Acético; Alcoóis; Papel; Madeira.

Ácido Sulfúrico Cloratos; Percloratos; Permanganatos; Peróxidos orgânicos.

Álcool Amílico, Etílico e

Metílico

Ácido Clorídrico; Ácido Fluorídrico; Ácido Fosfórico.

Álquil alumínio Hidrocarbonetos Halogenados; Água.

Amideto de Sódio Ar; Água.

Amônia Anidra Mercúrio; Cloro; Hipoclorito de Cálcio; Bromo; Ácido Fluorídrico;

Prata.

Anidro Acético Ácido Crômico, Ácido Nítrico; Ácido Perclórico; Compostos

hidroxilados; Etileno Glicol; Peróxidos; Permanganatos; Soda

Cáustica; Potassa Cáustica; Aminas.

Anidro Maleico Hidróxido de Sódio; Piridina e outras aminas terciárias.

Anilina Ácido Nítrico; Peróxido de Hidrogênio.

Azidas Ácidos.

Benzeno Ácido Clorídrico; Ácido Fluorídrico; Ácido Fosfórico; Ácido Nítrico

concentrado; Peróxidos.

Bromo Amoníaco; Acetileno; Butadieno; Butano; Metano; Propano; Outros

gases derivados do petróleo; Carbonato de Sódio; Benzeno; Metais na

forma de pó; Hidrogênio.

Carvão ativo Hipoclorito de Cálcio; Todos os agentes oxidantes.

Cianetos Ácidos.

10

Cloratos Sais de Amônio; Ácidos; Metais na forma de pó; Enxofre; Materiais

orgânicos combustíveis.

Cloreto de Mercúrio Ácidos fortes; Amoníaco; Carbonatos; Sais metálicos; Álcalis

Fosfatados;

Cloro Amoníacos; Acetileno; Butadieno; Butano; Propano; Metano; Outros

gases derivados do petróleo; Hidrogênio; Carbonato de Sódio;

Benzeno; Metais na forma de pó.

Clorofórmio Bases fortes; Metais alcalinos; Alumínio; Magnésio; Agentes

oxidantes fortes.

Cobre metálico Acetileno; Peróxido de Hidrogênio; Azidas.

Éter Etílico Ácido Clorídrico; Ácido Fluorídrico; Ácido Sulfúrico; Ácido

Fosfórico.

Fenol Hidróxido de Potássio; Hidróxido de Sódio; Compostos Halogenados;

Aldeídos.

Ferrocianeto de Potássio Ácidos fortes.

Flúor Isolar de tudo.

Formaldeído Ácidos Inorgânicos.

Fósforo (branco) Ar; Álcalis; Agentes Redutores; Oxigênio.

Hidrazina Peróxido de Hidrogênio; Ácido Nítrico; Qualquer outro oxidante.

Hidretos Água; Ar; Dióxido de Carbono; Hidrocarbonetos Clorados.

Hidrocarbonetos (como o

Benzeno, Butano,

Propano, Gasolina, etc.)

Flúor; Cloro; Bromo; Ácido Crômico; Peróxidos.

Hidróxido de Amônio Ácidos fortes; Metais Alcalinos; Agentes oxidantes fortes; Bromo;

Cloro; Alumínio; Cobre; Bronze; Latão; Mercúrio.

Hidroxilamina Óxido de Bário; Dióxido de Chumbo; Pentacloreto e Tricloreto de

Fósforo; Zinco; Dicromato de Potássio.

Hipocloritos Ácidos; Carvão ativado.

Hipoclorito de sódio Fenol; Glicerina; Nitrometano; Óxido de Ferro; Amoníaco; Carvão

ativado.

Iodo Acetileno; Hidrogênio.

Líquidos Inflamáveis Nitrato de Amônio; Ácido Crômico; Peróxido de Hidrogênio; Ácido

Nítrico; Peróxido de Sódio; Halogênios.

Mercúrio Acetileno; Ácido Fulmínico (produzido em misturas etanol-ácido

nítrico); Amônia; Ácido Oxálico.

Alcalinos-terrosos, (Ex:

Sódio, Potássio, lítio,

magnésio, cálcio)

Clorados; Quaisquer ácidos livres; Quaisquer halogênios; Aldeídos;

Cetonas.

Não usar água, espuma, nem extintores de pó químico em incêndio

que envolva estes metais. Usar areia seca.

Nitratos Ácidos; Metais na forma de pó; Líquidos inflamáveis; Cloratos;

Enxofre; Materiais orgânicos ou combustíveis; Ácido Sulfúrico.

Oxalato de Amônio Ácidos fortes

Óxido de Etileno Ácidos; Bases; Cobre; Perclorato de Magnésio.

Óxido de Sódio Água; Qualquer ácido livre.

Pentóxido de Fósforo Alcoóis; Bases fortes; Água.

11

Percloratos Ácidos.

Perclorato de Potássio Ácidos; Ver também em Ácido Perclórico e Cloratos.

Permanganato de Potássio Glicerina; Etileno Glicol; Benzaldeído; Qualquer Ácido Livre; Ácido

Sulfúrico.

Peróxidos (orgânicos) Ácidos (orgânicos ou minerais); Evitar fricção; Armazenar a baixa

temperatura.

Peróxido de Benzoíla Clorofórmio; Materiais Orgânicos.

Peróxido de Hidrogênio Cobre; Cromo; Ferro; Maioria dos Metais e seus sais; Materiais

combustíveis; Materiais Orgânicos; Qualquer líquido inflamável;

Anilina; Nitrometano; Alcoóis; Acetona.

Peróxido de Sódio Qualquer substância oxidável como Etanol, Metanol, Ácido Acético

Glacial, Anidro Acético, Benzaldeído, Dissulfito de Carbono,

Glicerina, Etileno Glicol, Acetato de Etila, Acetato de Metila,

Furfural, Álcool Etílico, Álcool Metílico.

Potássio Tetracloreto de Carbono; Dióxido de Carbono; Água.

Prata e seus sais Acetileno; Ácido Oxálico; Ácido Fulmínico; Ácido Tartárico;

Compostos de Amônio.

Sódio Tetracloreto de Carbono; Dióxido de Carbono; Água; Ver também em

Metais Alcalinos.

Sulfetos Ácidos.

Sulfeto de Hidrogênio Ácido Nítrico Fumegante; Gases Oxidantes.

Teluretos Agentes Redutores.

Tetracloreto de carbono Sódio.

Zinco Enxofre.

Zircônio Água; Tetracloreto de Carbono; Não usar espuma ou extintor de pó

químico em fogos que envolvam este elemento.

Hirata, M. H. et al. Manual de Biossegurança. 2ª edição, 2012.

As bombonas devem estar identificadas com o código de gerador, tipo de resíduo

(componente majoritário e minoritário) e pH, utilizando rótulo padrão para resíduos líquidos

distribuído pelo PISR/UNIVATES (FIGURA 2). O item “Numeração PISR” será preenchido

quando do recebimento da embalagem pela equipe do PISR/UNIVATES. Já o item “Código do

gerador” se refere à numeração indicada pelo PISR/UNIVATES quando do cadastro do funcionário

ou estagiário pela equipe. A orientação é para a não utilização de fórmulas ou abreviações no

preenchimento dos rótulos. É imprescindível que todas as informações estejam preenchidas. Para o

descarte de materiais vencidos deverá ser utilizado o rótulo “Reagente Não Desejável” (FIGURA 3).

12

FIGURA 2: Rótulo Padrão para Resíduos Químicos Líquidos

FIGURA 3: Rótulo Padrão para “Reagente Não Desejável”

Transporte interno

A retirada dos resíduos químicos deverá ser solicitada através da Intranet ao

PISR/UNIVATES, onde será feito o agendamento de coleta para semana seguinte

(Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de

resíduos perigosos- preencher título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

Armazenamento temporário

Os resíduos químicos ficam armazenados no Depósito Temporário de Resíduos (sala

13/prédio 12) dentro de bacia de contenção e separados de acordo com sua classificação (resíduo

aquoso ácido, resíduo aquoso neutro/alcalino, solvente orgânico não halogenado e resíduo orgânico

halogenado) até que os mesmos sejam enviados para destino final.

Coleta e transporte externo

A coleta e o transporte do resíduo aquoso ácido, resíduo aquoso neutro/alcalino, solvente

orgânico halogenado e solvente orgânico não halogenado ocorrem através de veículo devidamente

identificado e licenciado, que envia os resíduos para empresa terceirizada.

Tratamento externo

Os resíduos químicos líquidos têm destinação final diferente: os resíduos aquosos ácido e

neutro/alcalino vão para estação de tratamento de efluentes industriais; os solventes orgânicos não

13

halogenados são reciclados e os solventes orgânicos halogenados são incinerados.

4.1.2.2 Resíduo Químico Sólido

Acondicionamento e identificação

Os resíduos químicos sólidos devem ser acondicionados em sacos laranja fornecidos pelo

PISR/UNIVATES até atingirem o limite de 2/3 de sua capacidade, estes sacos devem ser solicitados

pela Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio

ambiente/Recipiente para resíduos sólidos - preencher título, descrição, tipo de recipiente e

quantidade). Os resíduos devem ser armazenados provisoriamente no laboratório em lixeiras

específicas para resíduo sólido. Os resíduos químicos vencidos devem permanecer em suas

embalagens originais. As lixeiras para resíduo químico sólido devem ser solicitadas através da

Intranet ao PISR/UNIVATES (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e

meio ambiente/Lixeiras - preencher título, descrição, tipo de lixeira, quantidade e tamanho da

lixeira).

Os sacos laranja devem estar identificados com o código de gerador e descrição da

composição do resíduo sólido, utilizando rótulo padrão para resíduos sólidos distribuído pelo

PISR/UNIVATES (FIGURA 4). O item “Numeração PISR” será preenchido quando do

recebimento da embalagem pela equipe do PISR/UNIVATES. Já o item “Código do gerador” se

refere à numeração indicada pelo PISR/UNIVATES quando do cadastro do funcionário ou

estagiário pela equipe.É imprescindível que todas as informações estejam preenchidas. Para o

descarte de materiais vencidos deverá ser utilizado o rótulo “Reagente Não Desejável” (FIGURA 3).

FIGURA 4: Rótulo Padrão para Resíduos Químicos Sólidos

Transporte interno

A retirada dos resíduos químicos deverá ser solicitada através da Intranet ao

PISR/UNIVATES, onde será feito o agendamento da coleta para semana seguinte

14

(Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de

resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

Armazenamento temporário

Os resíduos químicos ficam armazenados no Depósito Temporário de Resíduos, dentro de

container específico - com tampa e separado dos demais resíduos - até que os mesmos sejam

enviados para destino final.

Coleta e transporte externo

Após agendamento, a empresa que realizará o transporte até o destino final deixa um

container metálico de 4 m³ para que seja colocado todo o resíduo químico sólido e após feito o

recolhimento do mesmo em veículo devidamente identificado e licenciado, se não forem

inflamáveis recebem um tipo de tratamento, se forem inflamáveis recebem outro.

Tratamento externo

Os resíduos químicos sólidos não inflamáveis vão para aterro industrial e os inflamáveis vão

para coprocessamento e utilização na fabricação de concreto.

15

FIGURA 5: Fluxograma do processo – Gerenciamento dos Resíduos Químicos

16

4.1.2.3 Resíduo Químico – Leite proveniente de equipamentos

Estes resíduos de leite estão contaminados com brometo de etídio sendo oriundos de

laboratórios e provém dos equipamentos descritos abaixo:

Bactoscan/Foss onde é realizada análise de contagem bacteriana total. Na análise são

utilizados os seguintes reagentes: solução de detergente, solução tampão, solução de

incubação que contém o corante brometo de etídio e leite com conservante azidiol (resíduo

de análise classificado como Classe I).

Combifoss/Foss onde são realizadas análises de células somáticas e composição do leite.

Para estas análises utilizados os seguintes reagentes: solução de detergente, solução tampão

e leite com conservante bronopol. Atualmente, esse tipo de resíduo só é gerado Laboratório

do Leite/Unianálises (resíduo de análise classificado como Classe I).

Acondicionamento

Os resíduos são armazenados em tanque específico, localizados na parte externa do

laboratório e possui capacidade de 1,35 m³. A saída de efluente dos equipamentos estão conectados

diretamente ao tanque.

Coleta e transporte externo

Quando é atingido 2/3 do volume do tanque, o resíduo é coletado por empresa terceirizada -

com veículo identificado e licenciado - e encaminhado para tratamento em empresa terceirizada

licenciada. O recolhimento é feito no turno da tarde, quando o fluxo de alunos no câmpus é menor.

Tratamento externo

O resíduo de leite é encaminhado para Estação de Tratamento de Efluentes Industriais.

4.1.2.4 Resíduo Químico – Descarte de amostra de leite

Estes resíduos são oriundos de laboratórios e são provenientes do descarte de amostras de

produtos lácteos.

Acondicionamento

Os resíduos são armazenados em tanque específico, localizados na parte externa do

laboratório do leite e possui capacidade de 2,5 m³. A saída de efluente dos equipamentos estão

conectados diretamente ao tanque.

Coleta e transporte externo

Quando é atingido 2/3 do volume do tanque, o resíduo é coletado e transportado por

empresa terceirizada e enviado para empresa devidamente licenciada. O recolhimento é feito no

turno da tarde, quando o fluxo de alunos no campus é menor.

Tratamento externo

O resíduo de leite não contaminado é encaminhado para empresa terceirizada que utiliza o

17

resíduo na compostagem.

4.1.2.5 Descarte de embalagens vazias contaminadas

As embalagens vazias não podem ser descartadas com o resíduo comum, pois pode ficar

algum resíduo do reagente nas paredes e poros da embalagem, sendo prejudicial às pessoas que

possam a vir manuseá-lo sem os equipamentos de proteção individual (EPI) adequados e para o

meio ambiente.

Segregação

As embalagens vazias devem ser segregadas de outros resíduos e de acordo com o material e

classificadas em: embalagens plásticas, embalagens metálicas e frascos de vidro âmbar.

Acondicionamento e identificação

As embalagens plásticas vazias contaminadas com produtos químicos podem ser

armazenadas em sacos plásticos pretos, devidamente identificadas para que não sejam enviadas

juntamente com o resíduo comum. As embalagens metálicas vazias contaminadas - latas de tinta -

geradas pelo setor de Engenharia e Manutenção são acondicionadas em local específico,

devidamente identificado. Os frascos de vidro âmbar vazios contaminados com produtos químicos

devem ser acondicionados em caixas plásticas ou de papelão, devidamente identificados.

Transporte interno

Os setores que geram este tipo de material, assim que tiverem certa quantidade, devem

solicitar o recolhimento ao PISR/UNIVATES através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher

título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

Armazenamento temporário

As embalagens plásticas e metálicas contaminadas são armazenadas em container de 1m³ no

Abrigo Temporário de Resíduos. Os frascos de vidro âmbar são armazenados no Depósito

Temporário de Resíduos até sua lavagem/neutralização (item 4.1.2.6).

Coleta e transporte externo

As embalagens plásticas e metálicas contaminadas são enviadas para empresa terceirizada,

devidamente licenciada, que faz o transporte das embalagens até sua empresa. Os frascos de vidro

âmbar, após lavagem/neutralização, são enviados para empresa terceirizada pelo PISR/UNIVATES.

Tratamento externo

As embalagens plásticas e metálicas passam por descontaminação e futura reutilização. Os

frascos de vidro âmbar são lavados (neutralizados) por funcionário do PISR/UNIVATES antes de

serem encaminhados a reciclagem ou reutilização.

18

4.1.2.6 Limpeza/neutralização de frascos de vidro âmbar

Os frascos de vidro âmbar vazios provenientes de reagentes passam por neutralização antes

de irem para reciclagem para que não haja perigo a saúde de algum funcionário que possa a vir

manipular estes frascos e ao meio ambiente.

Segregação

Os frascos de vidro âmbar, assim que chegam ao PISR/UNIVATES, são segregados em

grupos para posterior limpeza da seguinte forma: embalagens que continham solventes orgânicos,

embalagens que continham sais de prata, embalagens que continham soluções ácidas e embalagens

que continham soluções alcalinas.

Limpeza

A neutralização é feita de acordo com cada grupo segregado: os frascos que continham

solventes orgânicos são deixados abertos dentro de capela de exaustão com lavador de gases até

estarem com as paredes internas secas; as embalagens que continham sais de prata passam

primeiramente por enxágue com ácido nítrico, enxaguados com solução de hidróxido de sódio (pH

12 a 14) e deixados invertidos para escorrer o líquido até a secagem; os frascos que continham

soluções ácidas são enxaguados com solução de hidróxido de sódio (pH 12 a 14) e deixado

invertidos para escorrer o líquido até a secagem; os frascos que continham soluções alcalinas são

enxaguados com solução de hidróxido de sódio levemente alcalina (pH 8 a 10) e deixados

invertidos para escorrer o líquido até a secagem.

Os resíduos gerados nos enxágues são destinados adequadamente de acordo com o pH,

como resíduo aquoso ácido ou resíduo aquoso neutro/alcalino.

Após descontaminação e secagem, as embalagens que poderão ser reutilizadas são

encaminhados para uso pelo PISR/UNIVATES, tendo o cuidado de retirar o rótulo original e

identificar qual o grupo havia ali para ser utilizado pelo mesmo no futuro. As embalagens que não

podem ser reutilizadas são armazenadas em “big bag's” de 1m³ até seu envio para reciclagem.

19

FIGURA 6: Processo de Lavagem/Neutralização de Frascos de Vidro Âmbar

20

4.1.2.7 Resíduo Eletrônico

São considerados resíduos eletroeletrônicos todos aqueles originados pelo descarte de

equipamentos eletroeletrônicos, incluindo todas as partes e as peças necessárias para seu

funcionamento, além de disquetes, CDs, DVDs ou similares. Os cartuchos de tinta das impressoras

também são considerados resíduos eletrônicos, uma vez que são componentes necessários para o

pleno funcionamento de um equipamento eletroeletrônico.

Segregação

Os equipamentos eletroeletrônicos devem ser segregados separadamente dos outros grupos

de resíduos. Os cartuchos de tinta e toners devem ser segregados dos demais resíduos eletrônicos

pois terão outro destino final.

Acondicionamento e identificação

Os resíduos eletroeletrônicos devem ser acondicionados em sacos laranja, contendo o nome

do equipamento, a quantidade e o local de origem. Os sacos laranja podem ser solicitados ao

PISR/UNIVATES pela Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e

meio ambiente/Recipiente para resíduos sólidos - preencher título, descrição, tipo de recipiente e

quantidade). Caso haja a necessidade de lixeiras especiais para resíduo eletrônico, estas devem ser

solicitadas através da Intranet ao PISR/UNIVATES (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Lixeiras - preencher título, descrição, tipo de

lixeira, quantidade e tamanho da lixeira). Os cartuchos de tinta e toners devem ser acondicionados,

preferencialmente, em suas próprias caixas.

Transporte interno e armazenamento temporário

A solicitação de coleta destes resíduos pelo PISR/UNIVATES deve ser feita através da

Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio

ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de resíduo e

quantidade). Os resíduos eletrônicos recolhidos pelo PISR/UNIVATES são encaminhados para o

Depósito Temporário de Resíduos, onde permanecerão até serem enviados para empresa recicladora

e, no caso dos toners e cartuchos de tinta, permanecerão armazenados em local específico até o

momento de sua retirada pelos fabricantes. Os resíduos eletrônicos com placa de patrimônio serão

gestionados pelo Setor de Patrimônio da UNIVATES até sua liberação pelo conselho da FUVATES,

quando, em parceria com o PISR/UNIVATES, serão retiradas as placas de patrimônio e o material

encaminhado para empresa recicladora específica.

Coleta e transporte externo

Em atendimento à Lei Federal n° 12.305/2010, que dispõe sobre a Logística Reversa dos

resíduos eletroeletrônicos e seus componentes, os cartuchos de tinta e toners são coletados pelos

próprios fabricantes, mediante agendamento pelo PISR/UNIVATES.

21

Tratamento externo

Os resíduos eletrônicos são enviados para empresas recicladoras. Os cartuchos e toners são

encaminhados para reciclagem e, seus componentes, destinados à reciclagem.

FIGURA 7: Fluxograma do Processo – Gerenciamento dos Resíduos Eletrônicos

4.1.2.8 Pilhas e Baterias

Resíduos de pilhas e baterias são formados após o esgotamento das possibilidades de

utilização das mesmas em equipamentos eletroeletrônicos e/ou de telefonia. As pilhas e baterias

apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente

como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Por este motivo seu

merece atenção.

22

Segregação

As pilhas e baterias devem ser segregadas de outros resíduos.

Acondicionamento e Identificação

As pilhas e baterias devem ser acondicionadas em coletores específicos e devidamente

identificado, distribuídos pelo PISR/UNIVATES. Quando o recipiente estiver cheio e precisar ser

substituído, o funcionário responsável pela sala onde se encontra o coletor solicita seu recolhimento

ao PISR/UNIVATES através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de

resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de

resíduo e quantidade). Para solicitar novo coletor também é necessário fazer um novo Chamado

Técnico (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recipiente

para resíduos sólidos - preencher título e descrição).

FIGURA 8: Logo do Coletor de Pilhas e Baterias

Transporte interno e armazenamento temporário

As pilhas e baterias recolhidas pelo PISR/UNIVATES são encaminhadas para o Abrigo

Temporário de Resíduos onde ficam armazenadas até seu envio para destinação final.

Coleta e transporte externo

Quando tiver quantidade suficiente para destinação final, as pilhas e baterias são colocadas

em sacos laranja e posteriormente dentro de caixas de papelão para que o transporte seja seguro. A

empresa terceirizada que coleta este tipo de resíduo faz o transporte até seu destino final com

veículo devidamente licenciado para este fim.

Tratamento externo

As pilhas e baterias são recicladas, onde serão reaproveitados todos os materiais que possam

retornar ao processo

23

FIGURA 9: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Pilhas e Baterias

4.1.2.9 Lâmpadas

As lâmpadas podem apresentar em sua composição vapor de metais pesados, como mercúrio,

que podem causar sérios efeitos à saúde e danos ao meio ambiente, necessitando de descarte correto

e tratamento adequado. Existem lâmpadas de vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor misto.

Segregação

As lâmpadas queimadas ou quebradas são trocadas por funcionários do Setor de Engenharia

e Manutenção e devem ser segregadas de outros resíduos. As lâmpadas de equipamentos eletrônicos

são trocadas pelos monitores do setor Audiovisuais e também devem ser segregadas de outros

resíduos.

Acondicionamento e identificação

Após a troca da lâmpada pelo funcionário do setor de Engenharia e Manutenção, as mesmas

são acondicionadas, preferencialmente, em sua própria embalagem para evitar quebra durante o

transporte. As lâmpadas quebradas ou danificadas devem ser separadas das demais, e

acondicionadas em caixas de papelão, devidamente identificadas, a fim de evitar acidentes. As

lâmpadas dos equipamentos eletrônicos trocadas pelo setor Audiovisuais são acondicionadas em

caixas de papelão, devidamente identificadas com o tipo de resíduo e a quantidade.

24

Transporte interno

As caixas contendo as lâmpadas são encaminhadas ao PISR/UNIVATES pelo setor de

Engenharia e Manutenção, que faz a contagem e anota na Planilha de Controle. O monitor do setor

Audiovisuais, quando faz a troca de lâmpadas, faz a solicitação de coleta ao PISR/UNIVATES

através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio

ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de resíduo e

quantidade).

Armazenamento temporário

Todas as lâmpadas queimadas e quebradas são armazenados no Abrigo Temporário de

Resíduos até atingir entorno de 5.000 unidades.

Coleta e transporte externo

Quando atinge a quantidade mínima para envio é solicitada a coleta para empresa

terceirizada, que envia uma transportadora com caminhão devidamente identificado e licenciado

para este fim.

Tratamento externo

A empresa terceirizada descontamina todos os componentes de diversos tipos de lâmpadas

(vidro, alumínio, soquete eletrônico ou metálico e pó fosfórico) e recupera o mercúrio em seu

estado líquido elementar. Após re-encaminha todos os componentes como matéria prima para

indústria de beneficiamento.

25

FIGURA 10: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Lâmpadas

4.1.2.10 Resíduos Mercuriais

Existem diversos equipamentos que possuem mercúrio na sua estrutura: termômetros

analógicos, densímetros, termolactodensímetros, lâmpadas fluorescentes, entre outros. Este resíduo

representa risco à saúde pública e ao meio ambiente, devido as suas características de toxicidade. O

mercúrio existe na forma líquida e vapor (lâmpadas fluorescentes) e à temperatura ambiente, é

volátil e libera um gás: o vapor de mercúrio. O mercúrio penetra no organismo humano e se

deposita nos tecidos, causando lesões graves, principalmente nos rins, fígado, aparelho digestivo e

sistema nervoso central. A exposição aguda, por inalação de vapores de mercúrio, pode acarretar

fraqueza, fadiga, anorexia, perda de peso e perturbações gastrointestinais.

26

Informações para o caso de acidente (responsabilidade do gerador / monitor do

laboratório):

Caso ocorra a quebra de um frasco contendo mercúrio líquido ou a quebra de equipamento

(termômetro, densímetro...) proceder da seguinte maneira:

1 - Ventilar a sala abrindo as janelas.

2 - Interditar a sala até que todo o mercúrio derramado seja removido.

3 - Caso o mercúrio caia no piso ou outra superfície, removê-los com uma folha de papel

bem fina ou com uma seringa Luer. Sempre utilizando luvas. Não use vassouras ou similares que o

líquido se distribuirá em gotas menores.

4 - Depositá-lo em recipiente apropriado, dotado de boca larga e de material inquebrável (de

preferência plástico). Deixar uma lâmina de água sobre o resíduo. Caso não possa enviar o material

imediatamente ao PISR/UNIVATES, manter o recipiente hermeticamente fechado, em local de

baixa temperatura e isento de luz solar direta, devidamente identificado.

5 - Caso fique, ainda, mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido de zinco, e

depois coletá-lo, armazenar em embalagem com tampa e providenciar o envio de TODO o material

para o PISR/UNIVATES.

6 - Lavar o piso com água e sabão e em seguida encerá-lo. A cera impede a retenção do

mercúrio no piso.

7 - Após esses cuidados, a sala pode ser liberada para uso.

Nenhum dos procedimentos acima pode ser realizado pela equipe de limpeza terceirizada contratada

pela Univates.

Caso ocorra quebra de lâmpada fluorescente proceder da seguinte maneira:

1 - Ventilar a sala abrindo as janelas.

2 - Interditar a sala até que todo o resíduo seja removido.

3 - Caso tenha ar condicionado, desligue-o durante esse período.

4 - Retire pedaços de vidro e pó com papel e coloque TUDO na lixeira especial para vidros e

encaminhe ao PISR/UNIVATES, devidamente identificado.

5 - Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis.

6 - Limpe a área com papel toalha úmido. Descarte esse papel e fita adesiva junto com os

cacos de vidro.

7- Lavar o piso com água e sabão e em seguida encerá-lo. A cera impede a retenção do

mercúrio no piso.

8 - Após esses cuidados, a sala pode ser liberada para uso.

Acondicionamento e identificação

O resíduo mercurial proveniente de equipamentos de laboratório deve ser acondicionado em

27

frascos preferencialmente plásticos, com lâmina de água sobre o resíduo, devidamente identificadas.

As lâmpadas fluorescentes quebradas devem ser colocadas em lixeira especial para vidros ou caixas

de papelão, devidamente identificadas.

Transporte interno

Caso ocorra geração de resíduo mercurial descrito acima, a solicitação para recolhimento do

material deve ser feito através da Intranet pelo PISR/UNIVATES (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher

título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

Armazenamento temporário

Os resíduos mercuriais e os termômetros quebrados são armazenados no Abrigo Temporário

de Resíduos.

Coleta e transporte externo

Os resíduos mercuriais e termômetros quebrados são coletados por empresa terceirizada,

juntamente com as lâmpadas para empresa fora do estado.

Tratamento externo

Os resíduos vão para empresa terceirizada que descontamina todos os componentes de

diversos tipos de lâmpadas (vidro, alumínio, soquete eletrônico ou metálico e pó fosfórico) e

resíduos mercuriais (termômetro quebrado, densímetro quebrado, etc), e recupera o mercúrio em

seu estado líquido elementar. Após re-encaminha todos os componentes como matéria prima para

indústria de beneficiamento.

4.1.2.11 Óleo Vegetal e Mineral

O óleo de cozinha forma uma película sobre a água que provoca a retenção de sólidos,

entupimentos e problemas de drenagem quando colocados em pias ou vasos sanitários, que são

redes coletoras de esgoto. Nos arroios e rios, a película formada dificulta a troca de gases entre a

água e a atmosfera, causando a morte de peixes e outros seres vivos que necessitam de oxigênio.

O óleo mineral além de danos à saúde, pode gerar impactos negativos irreversíveis ao meio

ambiente.

Segregação

Os óleos vegetal e mineral devem ser segregados de outros resíduos.

Acondicionamento e identificação

Todos os setores que geram este tipo de resíduo deverá armazenar este líquido em

recipientes rígidos retornáveis, distribuídos pelo PISR/UNIVATES e podem ser solicitados através

da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio

ambiente/Recipiente para resíduos líquidos - preencher título, descrição, tipo de recipiente e

28

quantidade). O recipiente deve estar devidamente identificado com o rótulo de acordo com o

resíduo: Coletor de Óleo Vegetal Residual, Coletor de Óleo Residual de Fritura ou Coletor de Óleo

Mineral.

Transporte interno

Quando os recipientes com óleo vegetal ou mineral estiverem com 2/3 da capacidade, deve

ser solicitado o recolhimento ao PISRUNIVATES através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher

título, descrição, tipo de resíduo e quantidade). As lancherias e o restaurante são responsáveis pelo

destino do óleo vegetal produzido.

Armazenamento temporário

Os resíduos de óleo vegetal e mineral são armazenados provisoriamente no Depósito de

Temporário de Resíduos.

Coleta e transporte externo

A coleta e o transporte dos resíduos de óleo mineral e vegetal são feitos por empresa

especializada, devidamente licenciada em veículo identificado e licenciado.

Tratamento externo

Os resíduos de óleo vegetal são enviados para reciclagem e os resíduos de óleo mineral são

enviados para rerrefino.

FIGURA 11: Logo dos Coletores de Óleo Vegetal/Fritura

29

FIGURA 12: Logo dos Coletores de Óleo Mineral

FIGURA 13: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Óleo Vegetal e Mineral

30

4.1.2.12 Vidros Quebrados ou Descartados

Os vidros quebrados são divididos em: vidro recicláveis - que seriam os vidros para

embalagens, copos brancos, vidraria de laboratório não contaminados; e os não recicláveis: que

seriam os vidros de janela, pirex, espelhos, cerâmicas e porcelanas. As vidrarias de laboratório

quebradas contaminadas não podem ser recicladas e são consideradas Resíduo Perigoso - Classe I.

Segregação

Os vidros quebrados ou descartados devem ser segregados em potencialmente recicláveis,

não recicláveis ou resíduo perigoso.

Acondicionamento e identificação

Os vidros quebrados recicláveis devem ser acondicionados pelo gerador em embalagens

resistentes, ex.: caixa de papelão, ou sacos plásticos azuis. Os vidros quebrados não recicláveis vão

direto para caçambas de tele entulho, devidamente licenciadas. As lixeiras para vidros quebrados

recicláveis podem ser solicitadas através da Intranet ao PISR/UNIVATES

(Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Lixeiras -

preencher título, descrição, tipo de lixeira, quantidade e tamanho das lixeiras). Os vidros quebrados

contaminados devem ser acondicionados separadamente em caixas de papelão ou bombonas

plásticas de 50 L devidamente identificados.

Transporte interno

Os vidros quebrados considerados não recicláveis são recolhidos e transportados, quando da

geração, pelo setor de Engenharia e Manutenção ou empresas terceirizadas contratadas pela obra.

Os sacos ou caixas com vidros recicláveis são levados até uma das estações de transbordo pela

empresa terceirizada que faz a limpeza nas salas ou é solicitado o recolhimento ao

PISR/UNIVATES pela Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e

meio ambiente/Recolhimento de resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de resíduo e

quantidade). Os vidros quebrados contaminados considerados perigosos devem ser encaminhados

ao PISR/UNIVATES ou deve ser feita solicitação para seu recolhimento através da Intranet

Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/ Recolhimento de

resíduos perigosos - preencher título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

Armazenamento temporário

Os vidros quebrados ou descartados recicláveis são enviados à Central de Triagem onde uma

pessoa da cooperativa conveniada com a Univates faz separação adequada e armazenamento

temporário. Os vidros quebrados não recicláveis são armazenados em caçambas de tele entulho,

devidamente licenciadas. Os vidros quebrados contaminados são armazenados no Abrigo

Temporário de Resíduos.

31

Coleta e transporte externo

O transporte é feito por empresas terceirizadas, devidamente licenciadas. Os vidros

quebrados contaminados são encaminhados juntamente com os resíduos químicos sólidos.

Tratamento externo

Os vidros quebrados potencialmente recicláveis são vendidos pela cooperativa que trabalha

na Central de Triagem para empresas licenciadas. Os vidros quebrados não recicláveis são

encaminhados para aterro pela empresa que fornece as caçambas de tele entulho. Os vidros

quebrados contaminados vão para aterro industrial.

32

FIGURA 14: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Vidros Quebrados

Observação:

Os resíduos eletrônicos, mercuriais, lâmpadas, pilhas e baterias, óleo vegetal e mineral,

vidro quebrado contaminado e embalagens contaminadas com produtos químicos, de acordo

com a legislação, são considerados resíduos químicos (Grupo B), mas como vários grupos

de pessoas manipulam estes tipos de resíduos e para facilitar o entendimento, optou-se por

chamá-los de “Outros Resíduos Perigosos”.

33

4.1.2.13 Amostras Íntegras e Pós Análise

Descaracterização das amostras

Após o período de armazenagem estabelecido pelo Unianálises, as amostras dos

Laboratórios de Microbiologia e Físico-Química são descaracterizadas (retirados lacres de

identificação) e descartados semanalmente de acordo com sua classificação. Os lacres são enviados

ao PISR/UNIVATES para serem triturados.

As amostras que apresentarem contaminação por Salmonella ou outros agentes biológicos de

risco são consideradas infectantes, sendo recolhidas junto com as amostras de produtos lácteos por

empresa terceirizada contratada.

Descarte de amostras

Laboratório de Microbiologia

As amostras de carnes e produtos cárneos, pescados, farináceos e rações são recolhidos

semanalmente, nas quintas-feiras a tarde, por empresa parceiras que tem como atividade produtiva a

fabricação de farinha de carne e ossos, farinha de sangue e gordura animal. Para que possam ser

recolhidas, estas devem ser retiradas de sua embalagem plástica ou metálica e depositadas em um

freezer, de onde são encaminhadas diretamente ao caminhão de coleta da empresa. O

armazenamento temporário das amostras até o momento da coleta deve ser dentro do laboratório.

As amostras que apresentarem contaminação por Salmonella ou outros agentes biológicos de

risco, são consideradas como resíduo infectante.

Laboratório de Físico-Química

As águas de consumo e de abastecimento industrial são despejadas diretamente na pia – rede

pública. Os efluentes, independente dos resultados dos parâmetros analisados, são envasados em

bombonas de resíduo químico líquido, e após recolhidos pelo PISR/UNIVATES são encaminhados

para tratamento externo em empresa contratada.

O leite fluído e produtos lácteos pastosos (bebida láctea, iogurte) descaracterizado (retirados

lacres de identificação), descartado em tanque localizado na parte externo e enviado para

compostagem em empresa devidamente licenciada junto a Fundação Estadual de Proteção

Ambiental - FEPAM. O leite em pó, soro de leite em pó, e similares são descaracterizados

(retirados lacres de identificação) e também são encaminhados para compostagem em empresa

devidamente licenciada junto a FEPAM com a frequência determinada pelo laboratório.

Os produtos lácteos sólidos (queijos, margarina, manteiga, creme de leite) são

descaracterizados (retirados lacres de identificação) e dispostos na bombona de resíduo infectante

que está localizada junto à entrada lateral do laboratório de físico-química. Esta é fornecida pela

empresa contratada para recolhimento semanal nas quartas-feiras a tarde.

As farinhas, farelos, rações, carnes e seus derivados são descaracterizados (retirados lacres

34

de identificação), retirados de sua embalagem plástica ou metálica e depositadas em bombonas de

30 L, específicas para este fim, de onde são depositadas diretamente no caminhão de coleta,

semanalmente nas quintas-feiras.

Descarte das embalagens

As embalagens plásticas que envolviam as amostras são classificadas como resíduo

infectante, sendo acondicionadas temporariamente em lixeiras identificadas e contendo saco branco

leitoso. Ao final do dia, ou em outro momento conveniente, os sacos plásticos branco leitoso são

depositados em bombona específica fornecida pela empresa contratada. O recolhimento é realizado

semanalmente por empresa terceirizada contratada para descarte final. As embalagens metálicas que

continham amostras de produtos cárneos são autoclavadas e após descartadas junto ao resíduo

comum – lixo seco, potencialmente reciclável (saco azul).

Controle interno

Durante o recolhimento dos resíduos de amostras, as empresas terceirizadas assinam o RE –

UNI 135 Controle de Descarte de Amostras – Laboratório de Análises Microbiológicas e o

Laboratório de Físico-Química utiliza o RE – UNI053 Controle de Amostras. Uma cópia destes

registros devem ser encaminhadas ao PISR/UNIVATES para controle do volume de resíduos

enviados às empresas.

4.1.3 GRUPO C – RESÍDUOS RADIOATIVOS

Rejeitos Radioativos são considerados quaisquer materiais resultantes de atividades

humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção

especificados na Norma CNEN-NE-6.02 da Comissão Nacional de Energia Nuclear – e para os

quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

A Univates não gera este tipo de resíduo no momento.

4.1.4 GRUPO D – RESÍDUOS COMUNS E RECICLÁVEIS

Podem ser divididos em dois subgrupos: resíduo seco/reciclável e resíduo orgânico/rejeito.

Na UNIVATES utilizam-se os termos lixo seco e lixo úmido+rejeito. São considerados materiais

recicláveis – lixo seco – todos aqueles que, após sofrerem uma transformação, física ou química,

podem ser recuperados, seja na forma original ou como matéria-prima, sendo passíveis de retorno

ao ciclo produtivo. Os resíduos orgânicos/rejeitos – lixo úmido+rejeito – são provenientes de

atividades geradoras de resíduos com características domiciliares, sendo considerado tudo o que não

se enquadra como perigoso e não pode ser reciclado.

35

Segregação

O resíduo orgânico deve ser segregado dos demais resíduos e dos resíduos recicláveis no

momento de sua geração. É separado em lixo seco e lixo úmido+rejeito.

Acondicionamento e identificação

Os resíduos comuns são acondicionados em lixeiras devidamente identificadas de acordo

com os subgrupos: lixo seco é acondicionado em saco azul e sua lixeira é na cor azul e o lixo

úmido+rejeito é acondicionado em sacos pretos e sua lixeira é de cor laranja/vermelha. As lixeiras

para os resíduos comuns – seco e úmido+rejeito – podem ser solicitadas através da Intranet ao

PISR/UNIVATES (Intranet/Sistemas/Chamados Técnicos/Destinação de resíduos e meio

ambiente/Lixeiras - preencher título, descrição, tipo de lixeira, quantidade e tamanho).

Transporte interno

A empresa terceirizada contratada para fazer o serviço da limpeza recolhe o lixo das salas e

laboratórios e os leva até as estações de transbordo localizadas em diversos locais no campus.

Diariamente um funcionário do setor de Engenharia e Manutenção e um funcionário da empresa

terceirizada que faz a limpeza na Univates fazem o recolhimento do lixo nas estações de transbordo.

Os sacos azuis são deixados em um container na Central de Triagem e os sacos pretos são deixados

em caçambas localizadas na rua Bento Rosa.

Central de Triagem

Na Central de Triagem trabalha uma pessoa ligada a uma cooperativa que mantêm convênio

com a Univates e que separa o lixo depositado nos sacos azuis.

Transporte e tratamento externo

O lixo seco separado pela cooperativa é vendido para indústrias de transformação pela

própria cooperativa e seu lucro dividido entre os cooperados. Os sacos pretos deixados em

caçambas são recolhidos pelo Poder Público Municipal e encaminhados ao Aterro Sanitário

Municipal de Lajeado.

36

FIGURA 15: Fluxograma do Processo – Gerenciamento de Resíduos Comuns

37

FIGURA 16: Folder Explicativo Sobre a Separação dos Resíduos Comuns

38

4.1.4.1 DESCARTE DE DOCUMENTOS CONFIDENCIAIS, JORNAIS, MATERIAIS DE

MARKETING

Segregação

O gerador deve segregar estes materiais, pois tem destinação diferente e devem ficar

separados dos outros resíduos. Os papéis e documentos confidenciais devem ficar separados dos

papéis não confidenciais, jornais e materiais de marketing, pois devem ser descaracterizados antes

de serem encaminhados ao destino final.

Acondicionamento

Estes materiais devem ser armazenados em caixas de papelão, devidamente identificados.

Transporte interno e armazenamento temporário

Quando da necessidade de descarte deste tipo de material, deve ser solicitado seu

recolhimento pelo PISR/UNIVATES através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos não perigosos -

preencher título, descrição, tipo de resíduo e quantidade). Os jornais, materiais de marketing e

papéis não confidenciais são enviados diretamente para a Central de Triagem para que a cooperativa

conveniada revenda o material para indústrias de transformação. Os papéis e documentos

confidenciais ficam armazenados na sala do PISR/UNIVATES para nova segregação e após destino

final.

Destino final

Os jornais, materiais de marketing e papéis não confidenciais são enviados para reciclagem.

Os papéis e documentos confidenciais são primeiramente triturados e então enviados para

reciclagem.

39

FIGURA 17: Fluxograma do Processo – Gerenciamento do Descarte de Papéis

4.1.4.2 DESTINAÇÃO DE UNIFORMES PÓS USO

Segregação

Os uniformes pós uso devem ser segregados dos outros resíduos.

Acondicionamento

Devem ser acondicionados em recipientes devidamente identificados, conforme a

quantidade.

Transporte e armazenamento

Os uniformes gerados na instituição, sendo por desligamento ou desuso, devem ser

encaminhados pelo colaborador ao setor de Recursos Humanos ou Almoxarifado, que solicitam o

recolhimento para o PISR/UNIVATES através da Intranet (Intranet/Sistemas/Chamados

Técnicos/Destinação de resíduos e meio ambiente/Recolhimento de resíduos não perigosos -

preencher título, descrição, tipo de resíduo e quantidade).

40

Destino Final

O PISR/UNIVATES encaminhará os uniformes a alguma instituição de caridade com

declaração de recebimento constando o número e tipo de vestuário. A instituição de caridade irá

remover o logo da instituição e o devolverá ao PISR/UNIVATES para incineração, e o restante do

uniforme – agora sem identificação – será customizado e encaminhado a doação.

FIGURA 18: Fluxograma do Processo – Gerenciamento do Descarte dos Uniformes Pós Uso

4.1.4.3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Os resíduos gerados em atividades provenientes de construções, reformas, reparos e

demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos,

tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,

madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,

tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha são

de responsabilidade da empresa contratada para a execução dos serviços, devendo atender as

diretrizes do Plano de Gerenciamento de Resíduos do Centro Universitário UNIVATES.

41

Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e,

secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.

Segregação

Os resíduos provenientes da construção civil são segregados de acordo com sua classe. Em

atendimento a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA n° 307/2002, os

resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas que, no caso da Univates,

é feito pela empresa contratada:

Classe A: devem ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a

áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua

utilização ou reciclagem futura;

Classe B: devem ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento

temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

Classe C: devem ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as

normas técnicas especificas.

Classe D: devem ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade

com as normas técnicas especificas.

5 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS GERADOS NA UNIVATES

Como resultado da análise dos procedimentos adotados pela Univates quanto ao

gerenciamento de resíduos nos anos de 2013 e 2014, foi elaborada a tabela abaixo onde consta o

Plano de Destinação Final dos Resíduos Gerados, indicando as empresas responsáveis pela coleta e

destinação destes:

Resíduo Destinação Final Empresa Terceirizada Transporte

Infectante Autoclavagem Stericycle Gestão

Ambiental Ltda.

Stericycle Gestão

Ambiental Ltda.

Resíduo Aquoso

Ácido

Estação de

Tratamento de

Efluentes

Cettraliq – Central de

Tratamento de Efluentes

Líquidos Ltda.

Ricardo Alexandre

Gabriel Ltda.

Resíduo Aquoso

Neutro/Alcalino

Estação de

Tratamento de

Efluentes

Cettraliq – Central de

Tratamento de Efluentes

Líquidos Ltda.

Ricardo Alexandre

Gabriel Ltda.

Resíduo Aquoso

Ácido

(Sobras de amostras –

produtos lácteos

pastosos)

Compostagem Folhito Ind. e Com. De

Adubos Orgânicos Ltda

JKL Comercial E

Distribuidora Ltda

Resíduo Aquoso

Ácido

(Produtos lácteos

contaminados)

Estação de

Tratamento de

Efluentes

Cettraliq – Central de

Tratamento de Efluentes

Líquidos Ltda.

Ricardo Alexandre

Gabriel Ltda.

42

Solvente Orgânico

Não Halogenado Reciclagem Free Tintas Ltda. Free Tintas Ltda.

Solvente Orgânico

Halogenado e

Benzeno/Folmaldeído

Incineração

Saniplan Engenharia e

Serviços Ambientais

Ltda.

Transal Transportadora

Salvian Ltda.

Resíduo Químico

Sólido

Aterro Industrial Fundação PROAMB DF Transportes Ltda.

Coprocessamento

Descontaminação

e

reprocessamento

Tamborsul Indústria e

Comércio de Embalagens

Ltda.

Tamborsul Indústria e

Comércio de Embalagens

Ltda.

Resíduo Sólido

Reciclável Reciclagem

Cooperativa de

Recicladores do Vale do

Taquari - COOREVAT

COOREVAT

Resíduo Sólido Não

Reciclável

Comum – Aterro Aterro Sanitário

Municipal

Prefeitura Municipal de

Lajeado

Leite em pó -

compostagem

Folhito Indústria e

Comércio de Adubos

Orgânicos Ltda.

Univates

Sobras de

amostras pós

análise - produtos

cárneos sem

contaminação

microbiana -

reprocessamento

FAROS Indústria de

Farinha de Ossos Ltda.

FAROS Indústria de

Farinha de Ossos Ltda.

Resíduo Eletrônico Reciclagem

Moraes & Maia Coleta de

Materiais de Informática

Ltda.

Moraes & Maia Coleta de

Materiais de Informática

Ltda.

Cartuchos de Tinta e

Toner Reciclagem

Hewlett-Packard

Development Company -

HP

Contratada pela empresa

Óleo Vegetal Reciclagem

BBQ Indústria e

Comércio de Reciclados

Ltda.

BBQ Indústria e

Comércio de Reciclados

Ltda.

Óleo Mineral Rerrefino Indústria Petroquímica do

Sul Ltda.

Indústria Petroquímica do

Sul Ltda.

Lâmpadas e Resíduos

Mercuriais Reciclagem Brasil Recicle Ltda.

Argo Log Transportes e

Logística Ltda.

Pilhas e Baterias Reciclagem

Reverse Gerenciamento

de Resíduos Tecnológicos

Ltda.

Reverse Gerenciamento

de Resíduos Tecnológicos

Ltda.

Observação

A coordenação da equipe de Gestão Ambiental achou melhor não acrescentar nesta tabela as

quantidades geradas, mas caso haja interesse a tabela completa e atualizada está disponível

em www.univates.br/pisr no link Acompanhe os resultados.

43

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cuidado em relação com o descarte de resíduos químicos oriundos de laboratórios de

ensino e pesquisa é antes de tudo, um compromisso moral para com a sociedade. Uma forma de

auxiliar na resolução dos problemas relacionados com a questão dos resíduos gerados nas

Instituições de Ensino é o exercício do bom-senso, aliado com a educação e o treinamento das

pessoas envolvidas. Precisam ser tomadas medidas em relação a biossegurança, aliando economia

de recursos, preservação do meio ambiente, ética e responsabilidade para garantir mais qualidade de

vida no presente e um futuro mais saudável para as próximas gerações.

A implementação de um programa de gerenciamento de resíduos é a solução para que as

Instituições de Ensino e empresas passem a atuar de modo mais coerente. Um programa de

gerenciamento de resíduos não é uma atividade que envolve apenas algumas pessoas da unidade

geradora, mas deve ser sempre tratada como uma atividade cujo sucesso depende de todos.

Percebe-se que ainda há um longo caminho a ser trilhado quanto a Gestão dos Resíduos e

existem muitos motivos para que isso aconteça, porém, cada vez mais, velhos discursos como a

falta de alternativas técnicas e de recursos financeiros vão sendo questionados por pioneiras

experiências.

Sem desconsiderar a necessidade de ações maiores, como a formulação de leis reguladoras

da produção, consumo e descarte dos resíduos sólidos, a mudança da sociedade deve começar a ser

repensada a partir daquilo que é mais palpável as pessoas: os resíduos que elas produzem todos os

dias.

Este trabalho é apenas uma base para discussão de um assunto que se tem muito a falar, mas

que ele possa auxiliar as pessoas que trabalham na Univates a um melhor entendimento sobre o

gerenciamento dos resíduos que geram na Instituição e nas suas casas.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10.004: Resíduos Sólidos. Rio

de Janeiro, 2004. 71 p.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC nº 306, de

07 de dezembro de 2004.

FONSECA, Janaína C. L da. Manual para Gerenciamento de Resíduos Perigosos. São Paulo:

Cultura Acadêmica, 2009.

GERBASE, Annelise E. et al. Gerenciamentos de resíduos químicos em instituições de ensino e

pesquisa. Quím. Nova, São Paulo, v. 28, n. 1, Feb. 2005.

<http://www.scielo.br/pdf/qn/v28n1/23028.pdf> Acesso em 07/07/2014.

GONÇALVES, Morgana S. et al. Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Universidade

44

Tecnológica Federal do Paraná Campus Francisco Beltrão. Paraná: Revista Brasileira de

Ciências Ambientais, 2010.

TAUCHEN, J.; BRANDLI, L. L. A Gestão Ambiental em Instituições de Ensino Superior:

modelo para implantação em campus universitário. Gestão & Produção, São Carlos, v.13, n.3,

p.503-515, 2006.

SILVA, Renato F. da. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do HUBFS. Pará:

Universidade Federal do Pará, 2009.