gerenciamento de resÍduos – efluentes lÍquidos em laboratÓrio de quÍmica
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
EFLUENTES LÍQUIDOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Aline da Silva Durão – Priscila Martins Pedroso – Roeli Nascimento Paulucci
Centro de Pós-Graduação,Pesquisa e Extensão – Curso de MBA Gestão Ambiental
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Gerenciamento de Resíduos Efluentes Líquidos em Laboratório de
Química
INTRODUÇÃO Este trabalho refere-se o tratamento de efluentes líquidos
gerados nas aulas práticas no laboratório químico, utilizado no curso de Graduação de Tecnologia em Gestão Ambiental, Ensino Médio e Ensino Técnico em Química, do Colégio e Faculdade Anchieta.
Consciente da importância de adotar ações efetivas no sentido do gerenciamento de efluentes líquidos em laboratórios, tanto do ponto de vista de responsabilidade civil quanto da formação de futuros profissionais da Química e Gestor Ambiental.
O tratamento de efluentes em seus laboratórios de ensino e pesquisa. Esses resíduos diferenciam-se daqueles gerados em unidades industriais por apresentarem baixo volume, mas grande diversidade de composições, o que dificulta a tarefa de estabelecer um tratamento químico adequada para todos.
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OBJETIVOS GERAIS Os efluentes serão tratados no próprio laboratório,
para posterior descarte na pia, não deverão ser acumulados. É sempre mais fácil e menos perigoso o tratamento de pequenas quantidades dos resíduos.
O tratamento destes efluentes deverá ser feito no próprio laboratório que os gerou, sob a responsabilidade de um docente.
Devem ser efetuados em capela com boa exaustão, fazendo-se uso de equipamentos de proteção individual como avental, luvas e óculos de segurança. É aconselhável a supervisão de um docente.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS Em laboratórios químicos os resíduos
perigosos mais usuais compreendem: • Solventes inorgânicos; • Solventes orgânicos; • Resíduos de reações; • Reagentes contaminados, degradados
ou fora do prazo de validade; • Soluções padrões.
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METODOLOGIA Esses efluentes são tratados através de
diversos processos químicos como: oxidação, redução, neutralização, coagulação, floculação, sedimentação e filtração.
Dando origem a uma fase sólida e líquida. A líquida é o efluente tratado e a sólida é
o lodo formado, no qual se encontram retidos os elementos poluidores.
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EFLUENTES GERADOS DURANTE AS AULAS E ARMAZENADOS PARA TRATAMENTO QUÍMICO
O período de realização das coletas dos efluentes e do tratamento de efluentes líquidos gerados em processos analíticos do laboratório químico foi durante o ano letivo de 2011e 2012.
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Neste efluente foi adicionado carvão ativo para sequestrar partículas de óleo existente.
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TRATAMENTO QUÍMICO Tranferir 600 mL do efluente e transferir para bequer de 2000mL (pH=1,17).Devido o pH muito baixo tivemos que adicionar 600 ml de água da rede para melhor resultado no tratamento.
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Em 900 mL do efluente (pH=1,48).Após termos dissolvido 50% da amostra, observamos que o pH subiu. Elevar pH ate aproximadamente até 6,78 com SurTec DR 044-NEUT (Soda Caustica 50% utilizado 4 ml).
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Continuar elevando pH até próximo a 11,81 com SurTec DR 015-ADT (Cal com carvão Ativo montagem a 25% utilizado 13 ml). Esta ação dará inicio a coagulação e precipitação dos metais existentes. Este material contem carvão ativo para seqüestrar partículas de óleo existente no efluente.
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Baixar pH da água com SurTec DR 084-FLOC (Poli Cloreto de Alumínio a 25 % utilizado 9 ml) para a faixa de descarte entre 7,0 – 9,0, ideal para eliminar a presença do zinco é acima de 8,15. Adicionar Floculante SurTec DR 082-FLOC (Polieletrolito pó 1% utilizado 0,5 ml) para uma precipitação mais rápida das partículas. Decantar e retirar a água para reuso, pela parte superior do recipiente.
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Com 5 min. de repouso 600 ml de
Lodo
Com 15 min. de repouso 350 mL de
Lodo
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Química
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RESULTADO Amostra antes Amostra depois
do tratamento do tratamento
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RESULTADOS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os efluentes líquidos carregados de toxicidade, como os encontrados na pesquisa no Laboratório de Química, devem ser recolhidos e tratados. Não se pode colocar a vida humana e a natureza em risco. Há que ter uma compreensão da interdependência de tudo o que existe no Planeta. Veja: se descartamos, por exemplo, metais pesados na pia do Laboratório sem um tratamento, esses metais vão para os córregos, rios e mares, e assim, contaminam fontes de alimentação para os seres humanos, como também podem atacar as espécies faunísticas de elevada fragilidade. Ou seja, esses efluentes líquidos não podem e não devem ser tratados como lixo normal, pois possuem uma grande capacidade de dano ao meio ambiente e/ou à população.