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  • 8/19/2019 Tratamento de Efluentes Líquidos de Abatedouro.pptx

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    Tratamento e Destinação dos Efluentes de Abatedouros eFrigoríficos

    Pombal – PB201

    Disci!lina" Seminários

    Prof#" Dr. Anielson do Santos SouzaAluno" Diêgo Lima Crispim

    $%&'E()&DADE FEDE(A* DE +A,P&%A -(A%DE . $F+-

    +E%T(/ DE +&%+&A) E TE+%/*/-&A A-(/A*&,E%TA( . ++TAP(/-(A,A DE P).-(AD$A3/ E, )&)TE,A) A-(/&%D$)T(&A&) . PP-)A

    +A,P$) DE P/,BA*

    1

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    4ist5rico da &ndustria Frigorífica no Brasil

    Iniciou-se com a imigração de europeus;

     A produção começou de forma artesanal;

    s alimentos passaram por algumas adaptaç!es;

    "rande demanda de água;

    #o $rasil% os produtos cárneos comercializados estãoregulamentados pela &ortaria '(() da Agência #acional de*igil+ncia Sanitária ,A#*ISA.

     6(/)A7 2018

    2

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    /s maiores !rocessadores de carne bo9ina

    Figura 1# &rodução de carne o/ina por pa0ses em )(')Fonte" 1A ,)('2

    3

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    Flu:ograma b;sico do abate de bo9inos e geração de efluentes

    4

    (ABE*/ et al#7 201

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    Flu:ograma b;sico do abate de suínos e geração de efluentes

    5

    (ABE*/ et al#7 201

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    6

    Tabela 1" Consumo de água em aatedouros e frigor0ficos - o/inos 

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    7

    Tabela 2 " Consumo de água em aatedouros e frigor0ficos - su0nos

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    PA+4E+/7 200<

    8

    Tabela =" Concentraç!es m3dias de poluentes em efluentes deaatedouros ,o/inos e su0nos

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    /s !rinci!ais usos de ;gua nos abatedouros são !ara"

    • Consumo animal e la/agem dos animais;

    4 La/agem dos camin5!es;

    4 6scaldagem e 7toilette8% para su0nos;

    4 La/agem de carcaças% /0sceras e intestinos;

    4 9o/imentação de suprodutos e res0duos;

    4 Limpeza e esterilização de facas e e:uipamentos;

    4 Limpeza de pisos% paredes% e:uipamentos e ancadas;

    4 "eração de /apor;

    4 esfriamento de compressores. 

    PA+4E+/7 200<   9

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    *ançamento de efluentes a c>u aberto

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    Funcionamento de abatedouros clandestino

    11

    2a 2

    Figura =#  Aatedouro clandestino em Serra $ranca > &$Fonte" Sil/a% )('?. 

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    /s em!reendimento do setor de abatedouros e frigoríficos de9em ada!tarsuas ati9idades e !rodutos a tend?ncia ambiental

    12

    Controlede

    Impactos

    Legislaçã

    o

    Proteção

    do Meio

     Ambiente

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    A definição do sistema de tratamento a ser utili@ado de!ende dosseguintes fatores"

     As caracter0sticas do efluente li:uido gerado;

     As e@igências legais;

     A área dispon0/el;

    6 os custos de implantação e operação.

    6P4&*&PP& ( et al#7 200

    13

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    As características dos efluentes das agroindstrias de abatedouros"

    6le/ada carga org+nica;

     Alto 0ndice de slidos sedimentá/eis e suspensos;

     "rande presença de Bleos e "ra@as;

     #utrientes;

    9aterial 1lotá/el ,"ordura;

     Alta Concentração de #itrogênio rg+nico;

     D$ ele/ada ,/ariando de (( a 2).((( mgL; 

    6(/)A7 2018

    14

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    Tratamento dos efluentes líCuidos de abatedouros

    tratamento pode /ariar de empresa para empresa% mas um sistema detratamento t0pico do setor possui as seguintes etapasE

    Separação ou Segregação inicial dos efuentes;

     Tratamento Primário;

     Tratamento Secundário;

     Tratamento Terciário. 

    PA+4E+/7 200<

    15

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    )e!aração ou )egregação inicial dos efluentes

    Constitu0da em duas lin5as principaisE

    *ina 'erde"  são os efluentes gerados na recepção dos animais% noscurraispocilgas% na condução para o aate7seringa8% nas áreas de la/agemdos camin5!es% na uc5aria e na triparia;

    *ina 'ermela" são os efluentes gerados no aate% no processamento da

    carne e das /0sceras% inclu0das as operaç!es de desossacortes e de gra@aria.

    PA+4E+/7 200<

    16

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    )e!aração ou )egregação inicial dos efluentes

    *ina 'ermela *ina 'erde

    "radeamento

    &eneira

    Decantador 

    Cal5a &ars5all

    Lagoa de 6stailização Anaeria

    Lagoa aerada

    Lagoa de 9aturação

    Corpo eceptor

    6ster:ueiras

    &eneira

    Cal5a &ars5all

     Adaptado de -&*7 2010

    17

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    Tratamento !rim;rio" remoção de slidos grosseiros% suspensossedimentá/eis e flotá/eis.

    1 2

    =

    PA+4E+/7 200<

    18

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    Figura # 1iltro de lagoaFonte" Sil/a; 6Fng% )('2.

    Tratamento )ecund;rio 6Biol5gico8

    +aracterísticas &rocesso Simples; Conceido de forma natural;

    emo/er mat3ria org+nica;  Ade:uado as condiç!esclimática do pa0s;

    $ai@o custo paraimplementação e operação.

     

    6)&*'A E%-7 201=8

    *agoa Facultati9a  > G um sistema de tratamento iolgico em :ue aestailização da mat3ria org+nica 3 realizada pela o@idação acteriolgica,o@idação aeria ou fermentação anaeria eou redução fotossint3tica dasalgas.

    19

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    Figura G# Lagoa AnaeriaFonte" Sil/a; 6Fng% )('2.

    Tratamento )ecund;rio 6Biol5gico8

    +aracterísticas  A eficiência de remoção de

    D$ nas Lagoas Anaerias 3

    na ordem de H( a J(;

    Possui menores dimensões e

    maior profundidade;

    6ntre o consumo e a produção

    de o@igênio% o consumo 3amplamente superior.

    *agoa Anaer5bia  > As act3rias funcionam na ausência de o@igênio li/re%degrada os despeKos org+nicos em gases ,principalmente metano e gás

    carnico.

    20

    6'/% )PE(*&%-7 1HHI8

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    Tratamento )ecund;rio 6Biol5gico8

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    *agoa Aerada - assemel5am-se construti/amente Ms lagoas de estailizaçãofacultati/as.

    Figura

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    Tratamento )ecund;rio 6Biol5gico8

    22

    *agoa de ,aturação - São lagoas de ai@a profundidade% entre (%H a )%H metros%:ue possiilitam a complementação de :ual:uer outro sistema de tratamento de

    esgotos.

    Figura I# Lagoa de 9aturaçãoFonte" Autor 

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    Figura J# $iofiltroFonte" Sil/a; 6Fng% )('2.

    6)&*'A E%-7 201=8

    Tratamento )ecund;rio 6Biol5gico8

    Biofiltro . G um sistema iolgico% com uma e@celente eficiência em eliminaçãode mat3ria org+nica e com o alcance de e@celente rendimento de purificação.

    +aracterísticas $ai@o custo de operação "eram lodos está/eis; Con/erte a mat3ria org+nica em

    5Nmus; Oan:ue; 9in5ocas.

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    Biodigestão anaer5bia em abatedouros

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    (esíduo +4 6K8 Biog;s 6mL#ton.1 fresca8

    DeKeto $o/ino J( ?H

    DeKeto Su0no J( J(

    DeKeto de 1rango J( (

    Fonte" Al Seadi et al. ,)((

    Tabela " endimento de produção de iogás de deKetos animais

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    Tratamento Terci;rio ,se necessário% em função de e@igências t3cnicas elegais locaisE 

    &olimento final dos efluentes l0:uidos pro/enientes do

    tratamento secundário;

    &romo/e a remoção suplementar de slidos% denutrientes ,nitrogênio% fsforo e de organismospatogênicos.

    PA+4E+/7 200<

    6P69&LSE4 zonização;4 Cloração;4 =*;

    4 Lagoas de polimento.

    25

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    A im!ortMncia do tratamento do efluente

    4 edução da poluição dos corpos 50dricos;

    4  Disponiilidade de efluentes tratados com ele/adograu de :ualidade;

    4  &romo/er% a longo prazo% uma fonte confiá/el deaastecimento de água;

    4 "erenciamento da demanda de água em per0odos deseca% no planeKamento gloal dos recursos 50dricos.

    6A)A%/ *E'&%E7 1HH18

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    (esíduos )5lidos dos Abatedouros

    Tabela G"  es0duos de aatedouros :ue podem causar prolemas

    amientais gra/es se não forem gerenciados ade:uadamente.

    Fonte" C6O6S$% 'QQ2

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    Destinação dos resíduos dos abatedouros

     As práticas de destinação dos res0duos de origem animal

    ,A incluemE Aterros;

    *alas;

    Compostagem;

    Rueima;

    Incineração;

    eciclagem.

    6F(A%+/7 20028

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    Destinação dos resíduos dos abatedouros

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    Figura I# Disposição de res0duos a c3u aertoFonte" A#D6L6T% )('2

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    Biodigestão anaer5bia em abatedouros

    iodigestor 3 o local onde ocorre a fermentação da iomassa% isto pode ser umtan:ue% uma cai@a% ou uma /ala re/estida e coerta por um material impermeá/el.

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    Figura H# 6soço de sistema de iodigestãoFonte" I#CU I#O6#AOI#AL $ASIL% )((

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    31

    ACR=A 6#"6#

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     ACR=A 6#"6# egional Council; 9II#Y 1ood Oec5nologF and esearc5. ,eat and animal !rocessing industrQ – en9ironmental guidelines# #o/a Yel+ndiaE 6n/ironment aiZato% Kun. 'QQQ. Dispon0/el emEV 5ttpEWWW.eW.go/t.nzen/iroinfoWasteusinessandindustrFdocumentsmeat"uidelines.pdf X. Acesso emE )? no/. )('?.

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    32

    http://www.ew.govt.nz/enviroinfo/waste/businessandindustry/documents/meatGuidelines.pdfhttp://www.ew.govt.nz/enviroinfo/waste/businessandindustry/documents/meatGuidelines.pdfhttp://www.ew.govt.nz/enviroinfo/waste/businessandindustry/documents/meatGuidelines.pdfhttp://www.ew.govt.nz/enviroinfo/waste/businessandindustry/documents/meatGuidelines.pdf

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    I#O6"AO6D &LL=OI# &6*6#OI# A#D C#OL. (eference document on besta9ailable tecniCues in te slaugterouses and animal bQ.!roducts industries# Se/il5aE 6I&&C$%mai. )((H. Dispon0/el emEV 5ttpEeippc.Krc.espages1Acti/ities.5tm.X. Acesso emE )?. no/. )('?.

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    &ACcnico ambiental de frigoríficos . industriali@ação de carnes 6bo9ina esuína8. São &aulo E C6O6S$ ,S3rie & _ L% )((J.

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    & =1SC.

    33

    SIL*A% 1. U.; 6T#"% [. tratamento de águas residuais de indNstria de latic0niosE um estudo comparati/o

    http://eippcb.jrc.es/pages/FActivities.htmhttp://eippcb.jrc.es/pages/FActivities.htmhttp://eippcb.jrc.es/pages/FActivities.htmhttp://eippcb.jrc.es/pages/FActivities.htm

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    % ; % g pentre os m3todos de tratamento com ioflitro e com o sistema con/encional de lagoas. (# gest# sust#ambient.% 1lorianpolis% /. '% n. )% p. ? > ))% out.)(')mar.)('2.

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    orld