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O sexto set é o qual os campeões jogam após a partida. Um ritual para jogadores em Roland Garros, este encontro “cara a cara” com os jornalistas de todo o planeta oferece aos maiores jogadores do planeta como Nadal, Sharapova, Federer, Mauresmo entre diversos outros, a possibilidade de compartilhar com a mídia suas análises de cada partida e seus pontos críticos. É um momento chave para discutir os resultados e vem normalmente acompanhado de explosões de raiva, fofocas de bastidores e confissões pessoais que vão muito além do próprio tênis. Uma sinfonia de imagens O fotógrafo Gérard Ruffin usou seu “sexto sentido” para capturar aqueles momentos durante o “sexto set” quando ´mil emoções´ são vistas no rosto dos campeões. Estas fotografias originais dão aos espectadores uma introspecção em diferentes ângulos das estrelas do tênis e suas personalidades. Vídeos mostram também trechos das conferências de imprensa, incluindo aquelas dadas pelos quatro finalistas em 2007: Rafael Nadal, Justine Henin, Roger Federer e Ana Ivanovic. « O OLHO CERTO PARA FOTOGRAFIA » Foi nas salas de cinema de sua infância que Gérard Ruffin encontrou pela primeira vez o tênis. Ainda nos dias em que a atualidade estava em preto e em branco, e o tênis caracterizado na seção social. Já não era o mesmo tênis que era jogado pelos ´fundadores´ Suzanne Lenglen e retratadas por Henri Lartigue, mas havia ainda muitas semelhanças. Os jogadores do momento eram Pancho Gonzales, Ken Rosewall, Nicola Pietrangeli e Rod Laver e estavam cheios de características que alimentavam a imaginação mundial sobre o jogo.

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Page 1: Gerard Ruffin   Quase

O sexto set é o qual os campeões jogam após a partida. Um ritual para jogadores em Roland Garros, este encontro “cara a cara” com os jornalistas de todo o planeta oferece aos maiores jogadores do planeta como Nadal, Sharapova, Federer, Mauresmo entre diversos outros, a possibilidade de compartilhar com a mídia suas análises de cada partida e seus pontos críticos. É um momento chave para discutir os resultados e vem normalmente acompanhado de explosões de raiva, fofocas de bastidores e confissões pessoais que vão muito além do próprio tênis.

Uma sinfonia de imagens

O fotógrafo Gérard Ruffin usou seu “sexto sentido” para capturar aqueles momentos durante o “sexto set” quando ´mil emoções´ são vistas no rosto dos campeões.

Estas fotografias originais dão aos espectadores uma introspecção em diferentes ângulos das estrelas do tênis e suas personalidades.

Vídeos mostram também trechos das conferências de imprensa, incluindo aquelas dadas pelos quatro finalistas em 2007: Rafael Nadal, Justine Henin, Roger Federer e Ana Ivanovic.

« O OLHO CERTO PARA FOTOGRAFIA »

Foi nas salas de cinema de sua infância que Gérard Ruffin encontrou pela primeira vez o tênis. Ainda nos dias em que a atualidade estava em preto e em branco, e o tênis caracterizado na seção social. Já não era o mesmo tênis que era jogado pelos ´fundadores´ Suzanne Lenglen e retratadas por Henri Lartigue, mas havia ainda muitas semelhanças.

Os jogadores do momento eram Pancho Gonzales, Ken Rosewall, Nicola Pietrangeli e Rod Laver e estavam cheios de características que alimentavam a imaginação mundial sobre o jogo.

Foi após os anos 70 que Ruffin realmente descobriu o tênis. As estrelas eram Guillermo Vilas, Björn Borg, Jimmy Connors e John McEnroe. Todos eles tinham cabelos longos, como os do próprio fotógrafo. E após ter estudado física e ótica, começou sua carreira como fotógrafo. Após um período nas fábricas de uma grande fabricante de carros, juntou forças com o diretor de arte Jean-Baptiste Mondino e chegou ao Studio de L’Air, um estúdio gráfico dedicado primeiramente em projetar capas de discos.

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Trabalharam com bandas francesas como Téléphone, Trust, Bijou, e com artistas de renome como Alain Bashung na França. Pelo mundo, trabalharam com Mick Jagger, Eddy Mitchell, Ian Dury, Siouxsie, o baterista do Sex Pistols Paul Cook,Jordan entre muitos outros.

Famoso pelos retratos que eram realísticos e expressivos, seu trabalho na época tinha atenção particular às características faciais e a intensidade dos olhares. Ruffin é particularmente afiado em trazer para fora a personalidade em seu retrato e o mais forte de sua arte é seu grande entusiasmo.

Gérard Ruffin é fotógrafo a mais de 30 anos. Recentemente, trabalhou principalmente no campo da publicidade, e dirigiu numerosos filmes. Produziu fotos das celebridades: Guga, Claudia Cardinale, Pierre Arditi, Marie- France Pisier, Alain Prost, Gérard Jugnot, Éric Tabarly, Philippe Labro, Guy Roux, entre muitos outros.

Foi por acaso mais do que qualquer outra coisa que, finalmente, assistiu um partida de tênis pela primeira vez na sua vida. Em 1999, depois do lançamento da linha de roupa “Griffe Roland-Garros”, foi convidado para acompanhar alguns jogos do torneio.

No ano, Steffi Graf e Andre Agassi foram os vencedores do Aberto da França. Absorvido pela intensidade das partidas, captou poucas fotos. Tomado pela atmosfera única do evento, agora retorna a cada ano como fotógrafo oficial, apreciando a liberdade máxima para moldar um olhar bastante pessoal e original do torneio. Gérard Ruffin divide seu tempo entre Paris e Londres e é membro do Royal Society of Arts. (RSA).

REGRAS DAS CONFERÊNCIAS DE IMPRENSA EM ROLAND-GARROS

Os jogadores devem estar disponíveis para as conferências de imprensa da partida, seja qual for o resultado, vitória ou perda. Os jogadores com quem a mídia busca entrevistas serão disponíveis por um período que não excederá duas horas por dia.

Somente os jogadores machucados ou abalados moralmente ficaram fora do “Sexto Set”, O prazo é de 30 minutos e ele pode ser aumentado a pedido do treinador. A conferência de imprensa começara com questoes em inglês e em francês dos jornalistas. Dependendo da nacionalidade dos jogadores, questoes na lingua de cada um serao apresentadas no final. Existem 3 salas de imprensa no Rolland Garros.

BABELEste video ilustra as diversas origens existentes entre os participantes. Nos bastidores de Rolland Garros, 36 linguas diferentes

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sao faladas. Os videos apresentados aqui foram gravados na lingua maternal de cada um dos jogadores, e nao em inglês como é de costume nas conferências de imprensa.Esta demonstraçao serve também para mostrar a particularidade da imagem. Mesmo que a tela seja unica, o que seja, a lingua, as historias e as personalidades sao diferentes. As observaçoes dos jogadores em sua propria lingua sao feitas no final da conferencia de imprense e visam os jornalistas do pais do jogador.