geopolítica do petróleo uenf - 30 ago 2016
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XIV ENCONTRO DE ENGENHARIA
DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
DE PETRÓLEO
Macaé/2016
Geopolítica do Petróleo
Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Lincoln Weinhardt
SPE – Macaé Section
Geopolítica do PetróleoPerspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Data: 30.08.2016Horário: 08h00Local: UENF-LENEP -Macaé - RJ
https://www.flickr.com/photos/soldiersmediacenter/827620723/in/pool-iamproudofmysoldier/
Iraq
U.S. Army Sgt. Jeff Woodford speaks with an Iraqi man waiting to receive medical care during a cooperative medical engagement in Al Madinah As Siyahiyah, Iraq, on May 16, 2007.
Iraqi army soldiers from the 1st Iraqi Army Division, with assistance from U.S. Marines from Alpha Company, 2nd Combined Arms Battalion, 136th Infantry Regiment, 2nd Marine Logistics Group (Forward), are providing medical care to Iraqi civilians.
DoD photo by Sgt. Bobby J. Segovia, U.S. Marine Corps.
LINCOLN WEINHARDT1985 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – USP
1989 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS – PETROBRAS - UFRJ
2001 PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV – MANAGEMENT
2002 PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING DE TI – ESPM
2003 MESTRANDO EM ECONOMIA EMPRESARIAL – UCAM
DOCÊNCIAPROFESSOR DE MARKETING, ECONOMIA E TECNOLOGIA (2001- 2011)
PREPARANDO ALUNOS DAS UNIVERSIDADES SALGADO DE OLIVEIRA, CÂNDIDO MENDES E ISE-CENSA, PARA INGRESSAREM NO MERCADO DE
TRABALHO CONSCIENTE DA REALIDADE MERCADOLÓGICA E DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS.
PETROBRAS
GERENTE DE PLANEJAMENTO INTEGRADO E GERENCIAMENTO DE CONTRATOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E
MONTAGEM (2013 - ... )RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM NA UO-BC.
GERENTE DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2007 – 2013)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2006)RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE GÁS (2005)RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS DA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DE TI (2003 - 2004 )RESPONSÁVEL PELA REESTRUTURAÇÃO DA GERÊNCIA DE TI PARA O SEGMENTO DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS DA BACIA DE
CAMPOS.
COORDENADOR DE APOIO AO USUÁRIO DE TI (2002 - 2003)RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 NO PROCESSO DE APOIO AO USUÁRIO DE TI DA BACIA DE CAMPOS.
COORDENADOR DE MARKETING DE TI E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (2001 - 2002)RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE MARKETING DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA BACIA DE
CAMPOS, PARA CERCA DE 12.000 CLIENTES.
GERENTE DE INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (1998 - 2001)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA DE TI NA UNIDADE OPERACIONAL DA BACIA DE CAMPOS. CONSIDERADO PELO GARTNER
GROUP O BENCHMARK MUNDIAL EM TCO.
PODER PÚBLICO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO (2013 - 2013)RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA E A COORDENAÇÃO DA 7A. FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE
O motorista do Einstein
Nacionalidade de Einstein
Introdução 1. Geopolítica Slide 10
2. Geopolítica do petróleo Slide 70
3. The epic of black gold – vídeos Slide 143
4. Geopolítica do petróleo - Atualidade Slide 153
5. Geopolítica do petróleo - Indicadores Slide 185
6. Shale gas e tight oil Slide 201
7. As grandes companhias Slide 210
8. O Brasil e a Petrobras Slide 238
9. PNG 2014 - 2030 Slide 265
10. Crise no Brasil Slide 289
11. Consolidação Slide 310
Slide 347
O que queremos saber?
O Futuro?Quais os possíveis cenários que poderei enfrentar?
Sobre quais escolhas profissionais e pessoais que deverei decidir?
Projeto de bairro climatizado em
Dubai – abrange uma área de 4,5
milhões de metros quadrados que
será termicamente isolada.
Qual o futuro do Brasil?
Qual o futuro da indústria petrolífera no Brasil e no Mundo?
O que ocasionou a crise da Petrobras?
“Conhecer o passado para compreender o presente e idealizar o futuro".
Heródoto de Halicarnasso O Pai da História
Estátua de Heródoto diante do Parlamento Austríaco.
Parte 1
Geopolítica
Geopolítica
Geopolítica
• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia epolítica, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito àsdisputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implicaem dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais,econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo dageografia.
W. Vesentini
• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões detodo tipo, intervenções no cenário internacional desde as maisbrandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essasações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele eraentendido como a única fonte de poder, a única representação dapolítica.
Bertha Becker
Geopolítica
A tensão russo-americana motivada pela crise da Ucrânia se faz sentir
efetivamente acima a superfície da Terra.
No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, suspendia suas atividades na
Estação Espacial Internacional, e que não colaboraria mais com o sua homóloga russa,
Roskosmos. Não é de se surpreender que as repercussões do episódio ucraniano se
fizessem sentir em órbita, como destaca o último número da revista
Questions Internationales – O espaço, uma verdadeira disputa
geopolítica.
Questions internationales N°67,
L'Espace, un enjeu terrestre",
A disputa geopolítica no espaço
China Is Winning The 21st Century Space RaceVikram Mansharamani
China has even grander plans. These include a
2018 mission to send the first probe in history to
land on the “dark side” of the moon,
whose extraordinary geology is largely unexplored.
Other plans aim to bring back lunar samples as well
as to land humans on the surface of the moon. The
country has Martian ambitions as well.
Geopolítica
A los realistas, a los que saben que lo que va mal siempre puede empeorar, los sucesos de la semana que empieza, que pueden desembocar en la crisis más grave del movimiento olímpico y en el golpe más fuerte que puedan recibir los Juegos de Río, ya tan golpeados e inciertos, seguramente les reforzarán en su creencia. Como siempre ocurre con el movimiento
olímpico, el conflicto que se abra desbordará los límites del deporte para entrar en los peligrosos terrenos de la geopolítica. Los sucesivos y recíprocos boicots de los bloques enfrentados a los Juegos de Moscú 80 y Los Ángeles 84 en plena guerra fría, son un recuerdo cercano.
El ‘caso Rusia’ provoca una crisis olímpica a 20 días de Río
Una decena de agencias antidopaje, incluida la española, solicitan al COI que prohíba al país participar en los Juegos
http://deportes.elpais.com/deportes/2016/07/17/actualidad/1468779705_822973.html
O século XX foi marcado por:
Fim dos vastos impérios coloniais;
Grande depressão de 1930;
Duas guerras mundiais devastadoras;
Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro
avião ao pouso na Lua;
Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do
pacto de Varsóvia;
Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados
Unidos, Europa e Japão;
Aumento da preocupação com a degradação do meio
ambiente, desmatamento, escassez de água e energia,
declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;
Epidemia da Aids;
Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a
única superpotência mundial;
A população do planeta continua em expansão:
um (1) bilhão em 1820 para
dois (2) bilhões em 1930,
três (3) bilhões em 1960,
quatro (4) bilhões em 1974,
cinco (5) bilhões em 1987,
seis (6) bilhões em 1999, e
sete (7) bilhões em 2012.
No século XXI continuará o crescimento exponencial da
ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços
na medicina e na agricultura, como também o medo do
desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.
Os vinte maiores países em extensão
territorial (Km2)
As dez maiores aglomerações humanas
Os países mais populosos
Os vinte maiores PIBs com base na paridade
do poder de compra (PPP)
Os vinte maiores PIBs
per capita - PPP
As vinte maiores
reservas
internacionais e ouro
As doze maiores
economias
mundiais
comparadas com
o EUA.
PPP 2011-2005
http://www.worldbank.org/
A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos
horizontais representam a participação na população mundial. O peso de
cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.
Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está
localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não
aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes
representam 0,6% da população mundial.
Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.
http://www.worldbank.org/
FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP
Price Level Indexes
A figura apresenta uma
comparação do PIB per capita
multidimensional, onde a
esfera em escala representa
cada economia. O índice de
preços mundial é igual a 100.
A primeira observação é que
após um certo nível de gastos
per capita é alcançado, o
nível de preços médios tende
a crescer. Ou seja, as
economias mais
desenvolvidas deslocam seus
consumos de bens básicos,
passando a consumir mais
serviços , o que eleva os
custos.
Este gráfico também permite
observar as diferenças entre o
PIB normal e o PIB pela
paridade do poder de compra
– PPP.
Quanto maior no eixo Y, mais
caro será o Big Mac.
http://www.worldbank.org/
A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande
quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance
Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml
Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade
Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG)
divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria
mais perdeu competitividade na última década.
O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como
base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da
indústria em cada país.
Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores
que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.
Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente
quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os
índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.
O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob
pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.
25 abril 2014
"O Brasil perdeu terreno em todas as dimensões", diz o BCG, que atribui a
"perda substancial de competitividade" da indústria brasileira ao fato do
O BCG destaca que, de 2004 a 2014, os salários quase que dobraram no Brasil
e houve uma valorização de 20% do real em relação ao dólar. No mesmo
período, o preço da eletricidade no país também teria subido por volta de 90%
e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu
apenas 3%.
"No Brasil, o ponto mais crítico parece mesmo ser a falta de avanços
substanciais na questão da produtividade na última década", disse à BBC Brasil
Justin Rose, sócio e diretor da BCG.
Para ele, a pesquisa reforça a necessidade urgente do setor privado do país
trabalhar em conjunto com órgãos públicos para reverter essa tendência, ampliando
a capacidade da indústria brasileira atrair investimentos e ganhar espaço no
mercado internacional
Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos
25 abril 2014
http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
Multipolaridade mundial
Blocos comerciais
http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
Multipolaridade mundial
Alianças de cooperação
Shanghai Cooperation
Organization
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico-marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional
Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior.Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a ParceriaTranspacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações aserem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile, Peru e México devem sebeneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.
Acordo Transpacífico marginaliza o Brasil no comércio internacionalSegundo especialistas, pacto que inclui EUA e Japão tende a afetar as relações comerciais entre o Brasil e os paísessignatários do acordo
Bloco econômico, que representa cerca de 40% de toda a economia global
5 out 2015, 17h39
https://www.brexitthemovie.com/
http://www.globalfirepower.com/countries-listing.asp
As vinte maiores potências bélicas - 2016Countries Ranked by Military Strength (2016)
List of countries by military expenditures
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_military_expenditures
http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg
China confirma teste com míssil hipersônico
China, 01 de outubro de 2009
Em meio às
celebrações dos 25
anos da queda do muro
de Berlim, o ex-líder
soviético Mikhail
Gorbachev fez um
alerta: o mundo está à
beira de uma nova
Guerra Fria.
Desde a segunda guerra mundial, nós nos acostumamos à ideia de que grande guerra é uma coisa do passado. Mas não mais. Esta é a terceira guerra mundial. E desta vez, estamos em suas periferias. Twitter giles_fraser
Natalie Martin, professora da Universidade de Nottingham
Trent, no Reino Unido, disse que o levante parecia “quase
destinado ao fracasso”, o que pode ter levantado suspeitas.
“É inteiramente possível que tenha sido um falso golpe”,
admite.
27/07/2016 às 12h41
Papa Francisco afirma que ataques mostram que
'mundo está em guerra‘
SÃO PAULO - O papa Francisco afirmou nesta
quarta-feira que o "mundo está em guerra", em
declarações a bordo do avião que o levou a
Cracóvia, na Polônia, no dia seguinte ao assassinato
de um padre na França por dois terroristas.
"Fala-se tanto de segurança, mas a palavra verdadeira é guerra. O mundo está em
guerra porque perdeu a paz. Quando falo de guerra, falo de uma guerra de
interesses, de dinheiro, de recursos, não de religiões. Todas as religiões querem a
paz", afirmou ele durante a viagem para participar dos eventos da Jornada Mundial
da Juventude.
"Depois de muito tempo, o mundo está em uma guerra fragmentada. Ela pode não
ser a mais orgânica, mas é organizada, é a guerra", disse ele. "Não devemos ter
medo de falar esta verdade. O mundo está em guerra porque a paz foi perdida."
Embraer vende 28 cargueiros à
Aeronáutica por R$ 7,2 bilhõesContrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos
20 de maio de 2014 | 13h 28
GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
Reservas provadas
Produção de Petróleo
Produção de Petróleo
Consumo de Petróleo
Top World OilNet Importers,
2012Country Imports
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 United States 7,3812 China 5,9043 Japan 4,5914 India 2,6325 Korea, South 2,246 Germany 2,2197 France 1,668
8 Singapore 1,369 Spain 1,2610 Italy 1,19811 Taiwan 1,05812 Netherlands 0,96113 Turkey 0,63814 Indonesia 0,61615 Belgium 0,607
34,333
Importação de Petróleo
Top World OilNet Exporters,
2012Country Exports
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 Saudi Arabia 8,8652 Russia 7,2013 United Arab Emirates 2,5954 Kuwait 2,4145 Nigeria 2,2546 Iraq 2,2357 Iran 1,888 Qatar 1,8439 Angola 1,73810 Venezuela 1,71211 Norway 1,6812 Canada 1,57613 Algeria 1,54714 Kazakhstan 1,35515 Libya 1,313
40,208
Exportação de Petróleo
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
12000
13000
Capacidade de refino(1.000 barril/dia)
http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/
O peso do refino/E&P
variou de 19% a 39,5%,
no custo total da gasolina
comum
Impostos
14% a 19%.
Impostos
38 %
É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativae da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticaseconômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioriados membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humanoelevados e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.
Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Consumo mundial de energia
Consumo mundial de energiapor tipo de combustível
Organização dos
Países Exportadores
de Petróleo (OPEP
ou, pelo seu nome
em inglês, OPEC)
Produção mundialde petróleo
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Crescimento na produçãomundial de gás natural
Consumo mundial de carvão
Geração mundial de energia elétrica (fontes)
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Geração mundial de energia nuclear
OCDE - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
OCDE - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Parte 2
Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno do petróleo ao redor do mundo.
L’oreille cassée foi publicada em 1937
e reeditada, em cores, em 1943.
Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial.
A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma
transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia
entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".
Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão
ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.
Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendocomo uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.
Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado aderrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seuterritório pelos paraguaios.
Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sobpressão dos Estados Unidos.
A Guerra do Chaco foi umconflito armado entre aBolívia e o Paraguai, que seestendeu de 1932 a 1935.
Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal,eclodiu o conflito entre ambas as nações.
No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.
Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentamguarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa osparaguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidenteparaguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem forças,se rende, iniciando as negociações de paz.
Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguaificou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando osdois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas depetróleo não existiam.
No início dos anos
1930, a Bolívia e o
Paraguai eram as duas
nações mais pobres da
América do Sul.
História Sintética do Petróleo• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de
argamassa a base de petróleo na construção do templo deSalomão e madeira resinosa calafetada com betume naconstrução da Arca de Noé;
• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420)mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rioscomo “precioso produto comercial”;
• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gásnatural (com até mil metros de profundidade), os quais eramusados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus paracanalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produtoera aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.
História Sintética do Petróleo• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço na
região da Alsácia, França, com até 30 metros deprofundidade. O óleo era destilado e então usado com finsterapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens emcasos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônicocardíaco;
• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravampetróleo de poços pouco profundos e o utilizavam napavimentação de estradas e em construções. Também erausado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas abase de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos.Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequenarefinaria rudimentar;
História Sintética do Petróleo• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,
Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. OCoronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinariarudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhiastrabalhavam neste ramo;
• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão mecânica”com a invenção dos motores a explosão e a diesel;
• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvelna Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado naAlemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleoultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
John Davidson Rockefeller
Conhecido por fundar , em 1870, a Standard Oil Company
Nascimento 8 de julho de 1839Richford, NY, Estados Unidos
Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)Ormond Beach, FL, Estados Unidos
Fortuna US$336 bilhões (2007)Parentesco Eliza Davison (mãe)
William Avery Rockefeller (pai)
Cônjuge Laura Rockefeller
Filhos Elizabeth RockefellerAlice RockefellerAlta RockefellerEdith RockefellerJohn Davison Rockefeller Jr.
Ocupação Investidor, magnata
História Sintética do Petróleo
In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the
U.S. government to prevent monopolies from using
unfair business practices.
It still took over 20 years, but in 1911, the company
was found in violation of the antitrust laws and was
divided up into a number of different companies.
Rockefeller is widely held to be the
wealthiest American in history.
O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de
Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding.
Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas
como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial,
mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.
Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais
estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi
estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte
do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors:
Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e
Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do
mercado mundial.
MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989
Acordo de Achnacarry (1928)
Acordo de Achnacarry (1928)
1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil
2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon
3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron
4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil
5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP
Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is
now known as Beyond Petroleum (BP)
6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some
assets going to BP
7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001
1928 Red Line Agreement
Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the
consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of
the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region
without consent of all members.
Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que
não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque
a soberania interna nos ditos países hospedeiros.
História Sintética do Petróleo• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a
possibilidade de utilização de derivados do petróleo paracombustíveis e lubrificantes, como matéria sintética pararoupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entreoutros usos;
• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamentena era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planetapassou a vir diretamente deste recurso natural.
• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maiordo que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em1970;
http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
Multipolaridade mundial
Esfera de influência da duas
Superpotências, em 1959
Criação da OPEP (1960)
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome
em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência
de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos
países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado
internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte
devido à ação das sete irmãs.
Primeiro choque do petróleo (1973)Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziuo coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionaras companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiuum aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceuapenas US$ 0,05.
Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30%do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou aOccidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cujaprodução de petróleo se concentrava na Líbia.
O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novasexigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidosde 50% para 55%.
Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1971, pelo Acordo de Teerã, ascompanhias petrolíferas aceitaram adeterminação da OPEP em estabeleceruma tributação mínima de 55% sobreos lucros líquidos, um aumento deUS$ 0,35 no preço do barril eaumentos programados para ospróximos cinco anos.
Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a umataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egitoera retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadaspor Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotadorapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado dasnegociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai,alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito foio primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do Estado deIsrael.
Segundo choque do petróleo (1979)
As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerraentre o Iraque e o Irã.
Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientaçãonacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economiado Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir nem exportar petróleo. Com acrise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte doapoio popular e é deposto do poder em 1953.
Segundo choque do petróleo (1979)
O xá Reza Pahlevi (o filho), em meioà convulsão popular, foge do país,mas ao ser avisado de queMossadegh fora deposto, volta aopaís, e leva-o ao julgamento.Mossadegh passou três anos naprisão e depois viveu o restante dasua vida em prisão domiciliar atéfalecer em 1967.
Segundo choque do petróleo (1979) A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em umconsórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seisirmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da
Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).
Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, quehavia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel,reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, umaregião petrolífera e de maioria árabe.
Segundo choque do petróleo (1979)
Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedidodo Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois delepermanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França elogo retornou para liderar o Irã.
O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui
cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.
Segundo choque do petróleo (1979)
Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado,o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe levechegou a US$ 42,00/barril.
A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos
Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.
A Guerra do Golfo (1990) A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional emque o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.
A Guerra do Golfo (1990)
Interessante notar que a declaração do presidente norteamericanoGeorge Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo.Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os EstadosUnidos puderam se posicionar como a única superpotência na novaordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no lesteeuropeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, eo colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991,mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.
A Guerra ao Terror (2001)
Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush,assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertidaeleição presidencial da história americana recente.
George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular umanova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foiliderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação deserviços para a indústria de petróleo.
A Guerra ao Terror (2001)
Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 desetembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.
A Guerra ao Terror (2001)
A parte dedicada à invasão ao Afeganistão, apresentado no filme como uma "guerra praticamente esquecida pela mídia " começa com uma pergunta retórica do porquê de as unidades da coalizão invadiram um país extremamente pobre e desolado e por esta operação militar, supostamente travada para a captura de Osama bin Laden e outros membros da Al Qaeda , envolve uma vasta concentração de tecnologias militares e grandes bases militares permanentes . Esta missão militar de busca e destruição já dura décadas.
O FATOR DE PETRÓLEO, alternativamente conhecido o BEHIND THE WAR ON TERROR, é umfilme de aproximadamente 90 minutos escrito e dirigido em 2004 por Gerard Ungerman eAudrey Brohy , narrado por Ed Asner.
A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)
Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 desetembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo deGeorge W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerrapreventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição emmassa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendiautilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.
A Guerra do Iraque (2003)
Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU (da Rússia, daFrança e da Alemanha) os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam oscombates em março de 2003.
A Guerra do Iraque (2003)
Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 eexecutado em dezembro de 2006, após ter sido julgadopor um tribunal iraquiano.
A Guerra da Líbia (2011)
Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigosaliados dos Estados Unidos e das potências europeias, asnações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região,incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafido poder.
A Guerra da Líbia (2011)
Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde seconcentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi,segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital daLíbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.
Rapazes, há alguma
possibilidade de vocês
terem visto o Kadafi?
A Guerra da Líbia (2011)
Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU afim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zonade exclusão aérea, a Organização do Tratado do Atlântico Norte(OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitóriados insurgentes, que estabeleceram um novo governo na Líbia.
Você se qualificou para a
promoção: “ na compra
de dois conflitos no
Oriente Médio, leve um
terceiro praticamente
grátis”.
http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks
http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks
http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/
A queda nos preços da commodity, inicialmente administrável(10~15%), e aparentemente relacionada ao excedente de produçãodevido à produção de petróleo não-convencional nos EstadosUnidos, iria despencar a partir de novembro de 2014.
O Contrachoque do Petróleo (2014)
O Contrachoque do Petróleo (2014)
Após o discurso saudita, de novembro de 2014, cresce o problema para países
produtores atualmente fragilizados, como Rússia e Venezuela, que até então
apostavam que não seria infringido o piso de US$70 por barril.
As razões para a mudança de postura dos árabes são desconhecidas.
Em Moscou, especula-se sobre uma ação organizada da Arábia e dos EUA para
enfraquecer inimigos diretos, como Irã e Rússia.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321
Entre junho e dezembro de
2014, o preço do barril de
petróleo, pilar do capitalismo
industrial contemporâneo, caiu
cerca de 40%, transferindo cerca
de US$ 1,3 trilhão em recursos,
ou 2% do PIB mundial, de
países produtores da matéria-
prima para seus consumidores.
OPEC: No cut in oil production and prices keep falling CNNMoney (New York)
November 27, 2014: 12:52 PM ET
http://www.economist.com/news/leaders/21635472-economics-oil-have-changed-some-businesses-will-go-bust-market-will-be
Sheikhs v shale
O Contrachoque do Petróleo (2014)
Após a reunião da Opep, em 27
de novembro de 2014, os preços
caem vertiginosamente.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321
http://www.vox.com/2014/12/16/7401705/oil-prices-falling
BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO
BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO
BREXITBreakeven LTO
Light Tight Oil
Reunião OPEP
Parte 3
Vídeos
The epic of black gold
The Epic of Black GoldThe History Channel
1- A era de ouro das grandes companhias
Uma nova forma de energia é descoberta na
Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e
fundadores desta história são os americanos John
Rockefeller, através da Standard Oil Company, e
Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.
Filme 1
Passar filme até: 16’44’’
The Epic of Black GoldThe History Channel
2- O nacionalismo do petróleo
Os anos pós-guerra marcaram o início de uma
etapa caracterizada pela expansão econômica dos
países industrializados. Em pleno auge da
indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita
impulsionam a criação em 1960 da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Filme 2
Passar filme até: 17’00’’
The Epic of Black GoldThe History Channel
3- O petróleo como arma
Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria,
apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta
guerra árabe-israelense havia começado. As tropas
do Egito cruzaram o canal de Suez e
desembarcaram na margem esquerda. O ataque
desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os
israelenses de surpresa e os fez recuar 15
quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas
provocou a maior agitação da história do petróleo.
Filme 3
The Epic of Black GoldThe History Channel
4- O esgotamento do Petróleo
A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada
situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da
possibilidade iminente de uma nova crise
energética. O temor de que o petróleo se extinga
tem atingido os países industrializados ao longo da
história do ouro negro. Paradoxalmente, eles
dedicam grande parte de seus benefícios e
tecnologia à busca de fontes alternativas de
energia, tal como a energia nuclear, a solar e a
eólica.
Filme 4
Passar filme até: 11’31’’
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Parte 4
Geopolítica do petróleo
Atualidade
SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de
Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma
reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército
ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou.
Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois
pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav
Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas
durante os enfrentamentos.
http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H
.
Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia
depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia
Rússia pede
reunião na ONU
sobre Ucrânia e
diz que acordo
de Genebra não
é mais viável
O Globo
Com agências internacionais
Publicado: 2/05/14 - 1h34
A significante dependência da Ucrânia, para viabilizar as exportações de gás da Rússia, tem sido uma fontede atrito entre os dois países. Como resultado, a Rússia tem vindo a diversificar suas opções defornecimento através do gasoduto South Stream. Como mostrado no gráfico acima, Crimeia pode revelar-secrucial para reduzir os custos astronômicos do projeto: as profundidades e distâncias do gasoduto poderiamser reduzidas substancialmente. Além disso, anexando a Crimeia, a Rússia teria acesso para a maior partedas jazidas de gás offshore e de hidrocarbonetos em perspectiva no Mar Negro .
A Rússia possui relevante
dependência da Ucrânia para
exportar seu gás. Este é o
motivo do atrito entre os dois
países. O novo gasoduto que
passará pela Criméia irá
oferecer uma redução
astronômica nos custos do
projeto, que reduzirá
distâncias e a profundidade.
Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie
Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au
profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit
268 dollars par mille mètres cubes.
En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses
tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.
Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par mille
mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).
Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer
Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk a
lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.
Rencontre entre l'UE et la Russie sur
l'approvisionnement en gaz29/04/2014 - 15:27
Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]
Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril
dernier que le gaz avait connu une
brusque hausse de sa valeur passant de
268,50 dollars à 485,50 dollars les mille
mètres cubes sous la contrainte de
Moscou et avait assuré que
l'approvisionnement en gaz de l'Europe
pouvait être coupé « à tout moment » par
la Russie.
The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion
cubic meters of natural gas to central and southern Europe,
diversifying Russian gas routes away from transit countries such as
Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.
The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's
EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia,
Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.
The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018,
providing 10% of European gas supplies.
31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev
Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros
O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e
goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava
um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.
Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia
(república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor
Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.
A crise Ucraniana tem dedos apontados para a Rússia, mas e se o cenário
da Ucrânia foi iniciado por interesses especiais dos Norte-americanos e
Europeus (e George Soros), para bloquear a capacidade Russa de se
mover livremente nos mercados globais Óleo & Gás?http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-
george-soros-to-block-russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf
To Punish Russia, Soros Says U.S.
Should Open Oil Reserve By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM
America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an
international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian
President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.
As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea
region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a
barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger,
a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices
would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales,
equivalent to 2 percent of its economy, he said.
While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a
congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at
a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in
the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress
prices, the billionaire investor said March 20.
Gazprom assina o maior contrato de sua história
As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do
presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de
gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla
cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula
‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).
O acordo do gasoduto Russo é
o maior projeto de investimento
em escala global. US$ 55
bilhões serão investidos na
construção de instalações de
produção e de transmissão
na Rússia. Uma rede extensa
de infraestrutura de gás será
montada no Leste da Rússia,
que irá alavancar a economia
local. Um grande impulso será
dado em setores inteiros da
economia, tais como os setores
de metalurgia e da construção
de máquinas e tubulações.
Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict
Outros conflitos recentesChechenia , Geórgia
Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum
Outros conflitos recentesLibia
2014 August 25
Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport
Outros conflitos recentes
Nova "guerra do petróleo" ameaça a
estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento
pela Emancipação do Delta do Níger destruiu
estações de bombeamento e oleodutos. Em 01
de abril de 2010, houveram centenas de
mortos em conflito.
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-
nova-guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm
NigériaA gigante da África, com 177 milhões de
habitantes e mais de 500 grupos étnicos
O grupo armado islâmico Boko Haram, na
Nigéria, causou destruição no país, o mais
populoso da África, por meio de uma onda de
explosões, assassinatos e agora sequestros.
Ele luta para derrubar o governo e para criar
um estado islâmico.
20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT
Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta)
Outros conflitos recentes
Disputas fronteiriças entre Peru e Equador
- área reivindicada pelo Equador
Equador
Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos
morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa
vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos
oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.
Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998
Outros conflitos recentesSudão
No dia 9 de julho de 2011 foi
oficializada a separação da parte sul
do Sudão, para constituir o mais novo
país do mundo a República do Sudão
do Sul.
Essa separação é fruto de uma
divisão histórica entre etnias no país,
que tem início na conferência de
Berlim1.
O principal problemas enfrentados
pelo Governo do Sudão do Sul é a
delimitação das fronteiras com o
Sudão. A principal dificuldade para
essa delimitação está na região de
Abyei, que se caracteriza por grande
concentração de petróleo.
Outros conflitos recentesSudão
A Conferência de Berlim foi realizada entre
19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de
1885 teve como objetivo organizar, na forma
de regras, a ocupação de África pelas
potências coloniais e resultou numa divisão
que não respeitou nem a história e nem as
relações étnicas dos povos desse continente.
Bélgica
França
Alemanha
Grã-Bretanha
Itália
Portugal
Espanha
Estados independentes
(1)
China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict
Outros conflitos recentesChina
O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas
marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá
presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China
reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos
específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região.
Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem
interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.
Outros conflitos recentes
Impeccable IncidentDuas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas,
representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas
grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área
cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de
inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de decisões
políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois com essas
duas palavras ficou reconhecido mundialmente o incidente entre o
navio USNS Impeccable e embarcações chinesas no Mar do Sul da
China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma distância de 75
milhas da costa chinesa.
O Impeccable Incident é uma
amostra significativa dos
perigos que espreitam as
conflituosas relações sino-
americanas no Mar do Sul da
China
A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009CEZAR CAUDURO ROEDEL
Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014
May 4, 2014: This image made from video released by
Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel,
right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the
coast of Vietnam. AP Photo
Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior
plataforma de petróleo a HD-981 da China National
Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação
reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica
Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel).
A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a
plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios
chineses e vietnamitas.
Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento
da lei marítima, quando a China usou canhões d’água
contra os pequenos navios vietnamitas.
Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA
Beijing rejects South China Sea ruling
Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.
Reserve estimates are based on field ownership status.
Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.
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The South China Sea Troubled Waters
Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
O Isis surge de uma facção da Al-
Qaeda, em 2004, que rachou
completamente com a Al-Qaeda, em
fevereiro 2014, por ser demasiado
violento, mesmo para a Al-Qaeda.
Seu objetivo é a implantação de um
estado Islâmico sunita
fundamentalista. Este visa a queda
completa do governo do Iraque, e
assim estabelecer um califado.
Atualmente, o ISIS controla uma
quantidade significativa do território
do Iraque e da Síria - uma extensão
aproximadamente o tamanho de
Bélgica, no qual está situados
importantes campos de petróleo.
Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica
são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.
Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
The destruction of the ISIS convois:
Terrorists try to escape Iraqi gunships
19 de julho de 2016Última atualização no 15:11 BST
O clérigo recluso Fethullah Gulen, culpou pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pelo fracassado golpe na Turquia, sugeriu que o golpe poderia ter sido encenado pelo governo.
http://www.bbc.com/
“ Tentativa de Golpe” na Turquia (2016)
How much money does ISIS make from oil?posted by Andrew Allenin Risk
http://www.cips.org/supply-management/analysis/2015/november/how-much-money-does-isis-make-from-oil/
Fethullah Gulen: golpe na Turquia 'poderia ter sido encenado'
False flags?Estado Islâmico, Al-Qaeda, terrorismo ...
al-Qaeda around the world.
Militares tentam organizar caos econômico na VenezuelaPublicado em 14 de jul de 2016
O presidente da Venezuela Nicolás Maduro se apoia nas Forças Armadas para enfrentar a dura escassez que atinge o país. Militares organizam filas nos supermercados, apreendem caminhões que transportam produtos e até cultivam produtos.
Crise na Venezuela (2016)
Parte 5
Geopolítica do petróleo
Indicadores
e
Análises
Mix global de combustível
© OECD/IEA 2014
World Energy Outlook Dr. Fatih Birol
IEA Chief EconomistOECD Parliamentary Days
Paris, 5 February 2014
O cenário da energia no mundo hoje
• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos
– Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…
– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento
– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos
• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos
– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer
– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012
– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.
• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas
– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história
– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade
Demanda primária de energia em 2035 (Mtoe)
Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda deenergia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020) será a principalfonte do crescimento
4%
65%
10%
8%
8%5%
OECD
Non-OECDAsia
MiddleEast
Africa
Latin America
Eurasia
480
Brazil1 540
India
1 000Southeast
Asia
4 060
China
1 030
Africa
2 240UnitedStates 440
Japan
1 710
Europe1 370
Eurasia
1 050MiddleEast
O motor do crescimento da demanda energética se move para o Sul da Ásia
Participação do Crescimento Global2012-2035
Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%;esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis sóreduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035
Um mix lento para mudar
Crescimento na demanda total de energia primária
500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000
Nuclear
Oil
Renewables
Coal
Gas
Mtoe
1987-2011
2011-2035
Non-OECD
OECD
Emissões de CO2 fora da meta para alcançar a Conferência sobre o Clima 2015, na França
Total de energia relacionada a emissões de CO2
Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD
200
400
600
800Gt
1900-1929
1930-1959
1960-1989
1990-2012
2013-2035
OECD
Non-OECD
Total emissions1900-2035
51%
49%
300
600
900
1 200
1 500
1 800
2 100TWh
India
LatinAmerica
Africa
ASEAN
Hydro
Other renewables
Wind
Solar PV
China
Hydro
Other renewables
Wind
Solar PV
Energias renováveis crescem pelo mundo
Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035
EuropeanUnion
UnitedStates
Japan
Europe, Japan & United States
China India, Latin America, ASEAN & Africa
Hydro
Otherrenewables
Wind
Solar PV
A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios quecustarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têmimplicações de projeto e custo no mercado de energia
Projetos com Energias renováveis
Destaque para as iniciativas do automóvel Tesla e do HyperLoop.Magnata Elon Reeve Musk
Projetos com Energias renováveis
Destaque para as iniciativas do automóvel Tesla e do HyperLoop.Magnata Elon Reeve Musk
Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhõesem 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energiasrenováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035
$101 billion
Subsídios para energia renovável por região em 2012
Subsídios crescentes para crescer as energia renováveis
European Union
United States
China
India
Rest of the world
57%
21%
7%
13%
2%
3×
4×
5×
2003
As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores nofuturo, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferençasentre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes
20132035
Reductionfrom 2013
Quem tem a energia para competir?
Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos
United States
2×
Japan EuropeanUnion
China
ElectricityNatural gas
2003
Japan EuropeanUnion
China
Indústrias com consumo intenso de energia precisam cortar seus custos
Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial
As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representamcerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do empregoindustrial e 70% do uso industrial da energia
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Glass
Pulp & paper
Iron & steel
Cement
Aluminium
Fertilisers
Petrochemicals
Um impulso da energia na economia?
Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva
Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes,aumentam a participação no mercado exportador de bens de energiaintensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio
Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%
European Union
United StatesChina IndiaMiddle East
Japan
-3%
-10%
+3%
+2% +2%+1%
O LNG dos Estados Unidos pode agitar o mercado de gás natural
Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.(em preços atuais)
As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para ummercado global mais interconectado, mas os custos de transporteelevados entre as regiões significa que não haverá um preço de gás global
Average import price
Liquefaction, shipping& regasification
United States price3
6
9
12
15
18
To Asia
$/MBtu
3
6
9
12
To Europe
$/MBtu
Orientação para as rápidas mudanças na energia mundial
• China, e em seguida a Índia, comandam o domínio crescente da demanda de energia global na Ásia
• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito tempo
• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com eficiência em primeiro lugar
• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança energética
Parte 6
Shale gas e tight oil
Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos).
Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.
Shale Gas – Gás de Folhelho
sequência de formação é:
(xisto argiloso)
Shale Gas – Gás de Folhelho
http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html
Different Types of Reserves: Tight Gas and Shale Gas
Gás de folhelho é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro deformações de “xisto argiloso” ou “xisto fino”. O Gás de folhelho vem se tornandouma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde oinício deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.
http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/
Shale Gas
Em 2000, o gás de folhelho fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural.
Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do
fornecimento de gás natural virá do gás de folhelho.
Shale Gas
http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx
A produção e o consumo
de energia nos Estados
Unidos estão fortemente
focados na produção de
tight oil
In the World Energy
Outlook 2012 report
the IEA presents its
view of future crude
oil production
Parte 7As Grandes Companhias
MAR 19, 2015 @ 12:48 PM 127,267 VIEWS
The World's Biggest Oil And Gas Companies - 2015
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
The World's Biggest Oil Companies
Parte 8
O Brasil e a Petrobras
O início• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico
e Mineralógico do Brasil (SGMB).
• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil,realizada pelo Departamento Nacional da ProduçãoMineral (DNPM), no poço nº 163, localizado emLobato, no Recôncavo Baiano.
• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeirocampo comercial de petróleo do país.
• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural emAratu e de petróleo em Itaparica, ambos noRecôncavo Baiano.
• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP)defende a presença de capitais estrangeiros naindústria do petróleo, e aprova a participação decompanhias privadas de capital nacional no refinodo petróleo importado.
3 de outubro de 1953
• “Com satisfação e orgulhopatriótico que hoje sancionei otexto de lei aprovado pelo poderlegislativo, que constitui novomarco da nossa independênciaeconômica".
• As bases da política petrolíferanacional se estabeleceram na Lei2004, que criou a PetróleoBrasileiro S.A - Petrobras.
Presidente Getúlio Vargas
Como tudo começou (anos 50)
• 1953 – A produção de petróleo era de 2.700barris diários, representando 27% doconsumo brasileiro. Ela vinha dos campos daBahia.
• As opções iniciais da Petrobras foram pelaconstrução de novas refinarias, buscando aredução dos custos de importação dederivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoriada rede de transporte e instalação determinais em pontos estratégicos do país.
• Ao final da década, a produção de petróleo jáse elevava a 65 mil barris diários, as reservassomavam 617 milhões de barris.
Perfurando (anos 60) • 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência
na produção dos principais derivados, com oinício de funcionamento da Refinaria Duquede Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
• Enquanto na época de criação da Petrobrascerca de 98% das compras externascorrespondiam a derivados e só 2% a óleocru, em 1967 o perfil das importaçõespassava a ser 8% de derivados e 92% depetróleo bruto.
• 1962 – 100 mil barris diários de produção.
• 1968 – Primeira descoberta de petróleo nomar (litoral de Sergipe).
Crise no ExteriorSucesso no Mar (anos 70)
• No início dos anos 70, o consumo dederivados de petróleo duplicou,impulsionado pelo crescimento médio anualdo Produto Interno Bruto a taxas superioresa 10% ao ano.
• A plataforma continental passa a mereceratenção especial. Depois de Guaricema,foram realizadas mais de 20 descobertas depequeno e médio portes no litoral de váriosestados.
• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, naBacia de Campos - uma nova fase para aprodução do país.
• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .
A década dos Recordes (anos 80)• A década de 80 – Bruscas elevações de
preços no exterior fazem o dispêndio dedivisas do país com petróleo e derivadosaumentar mais de dez vezes, chegando aalcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em1981.
• A Petrobras supera grandes desafios,implantando a primeira fase de produção daBacia de Campos, permitindo ao Brasilaumentar substancialmente a produção depetróleo.
• A produção passa a bater sucessivosrecordes, atingindo 675.135 barris diáriosem dezembro de 1989.
A década da Tecnologia (anos 90)• A Petrobras inicia a década sendo indicada
pela Offshore Technology Conference parareceber o maior prêmio do setor petrolíferomundial, em reconhecimento à sua notávelcontribuição para o avanço da tecnologia deprodução em águas profundas.
• Agosto de 1997 – Lei 9.478, queregulamentou a emenda constitucional deflexibilização do monopólio estatal dopetróleo. Com isso, abriram-se perspectivasde ampliação dos negócios e maiorautonomia empresarial.
• Janeiro de 1999 – O último recordeno campo de Roncador, produzindoa 1.853 metros de lâminad’água.
A década da Tecnologia (anos 90)
Energia e Responsabilidade SocialNovo Século
• Os primeiros anos da década são marcadospela forte atuação da Petrobras no sentido deaprimorar suas relações com a sociedade,sendo uma empresa-cidadã, interessada emcumprir profundamente o compromisso daresponsabilidade social e ambiental.
• Além de exercer as atividades-fim deproduzir, refinar, transportar, distribuir ecomercializar o petróleo e o gás emcondições máximas de eficiência e segurança,a Petrobras passa a se destacar como aempresa que mais investe no Brasil emprojetos sociais, culturais, artísticos e deeducação ambiental.
Autossuficiência
• A P-50 é o marco da auto-suficiência empetróleo do Brasil.
• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.
• Em 2006 as unidades de produção da Baciade Campos e das demais bacias petrolíferasdo Brasil complementarão 1,9 milhão debarris por dia, para atender a demandanacional.
P-50
• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-
Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma
nova era com novos paradigmas a serem superados.
• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, atravésda plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro.
O Pré-Sal
P-34 – Campo de Jubarte
Pré-Sal
Pré-Sal
Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%
Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%
Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%
Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%
Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API
Grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 bilhões de barris
O Pré-Sal
Pré-Sal
Polo Pré-Sal da Bacia de Santos
Lula
Pré-Sal1997 2009
• País
• Descoberta de uma das maiores
províncias petrolíferas do mundo
• Parque industrial diversificado
• Perspectiva de aumento da capacidade
de exportação
• Petrobras
• Elevada capacidade tecnológica
• Maior capacidade de captação de
recursos
• Robusta carteira de investimento.
• Preço do Petróleo
• Preço oscilando em torno de
US$ 65/barril
• País
• Blocos exploratórios de baixa
rentabilidade e risco elevado
• Importador de Petróleo
• Escassez de recursos para
investimentos
• Petrobras
• Insuficiência de capital para realizar
investimentos
• Dificuldade de captação externa
• Elevados custos de capital
• Preço do Petróleo
• US$ 19/barril
Mudanças nos cenários
Pré-Sal
e
Áreas
EstratégicasCessão
Onerosa
Partilha
de Produção
Outras
Áreas
Mantém-se o Regime
de Concessões Atual
Até 5 bilhões boe
Petrobras 100%
Petrobras Operadora
mínimo 30%
Terceiros por Licitação
Novo marco regulatório
Regime de Concessão - Lei 9478/1997
Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010
Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010
Pré-SalRegime de Concessões
Preço final
do barril:
US$ 8,51
Pré-SalRegime de Cessão Onerosa
Pré-SalRegime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra
Lucro do governo
41,65%
Pré-sal atinge produção de 824 mil barris por dia em janeiro03.Mar.2015
Parte 9
PNG 2015 - 2019
PLANO DE
NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019
―Apresentação para Divulgação
PLANO DE
NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019
—
OBJETIVOS DO PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO
2015-2019—
Disciplina de capital
Reforçar a gestão de
desempenho
Foco em rentabilidade
DESALAVANCAGEM
GERAÇÃO DE
VALOR PARA OS
ACIONISTAS
$
METAS DE DESALAVANCAGEM
DO PLANO —
Até 2018
Até 2020
Alavancagem líquida abaixo de 40%
Endividamento Líquido /
EBITDA abaixo de 3,0x
Alavancagem líquida abaixo de 35%
Endividamento Líquido /
EBITDA abaixo de 2,5x
COMPARAÇÃO DE ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS—
ALAVANCAGEM (%)
Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado
Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado
COMPARAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO /
EBITDA DAS EMPRESAS—
Endividamento Líquido / EBITDA*
MERCADO DE DERIVADOS—
2.6272.596
2015
2.141
2010 2014
2.851
2020
Mil bpd
Outros Gasolina Diesel
897
402
842
990
573
1.032
1.008
587
1.032
1.054
608
1.189
5,0%a.a.
1,6%a.a.
Previsão de
crescimento da
economia brasileira!
2015 - 2020
QUEDA DOS PREÇOS EM 2014—
Principais
razões
Decisão da OPEP de manutenção do teto de produção na reunião
de novembro de 2014 e reafirmada no encontro de junho de 2015.
Aumento da produção dos EUA
além do esperado.
Desaceleração do ritmo de crescimento
da demanda mundial de petróleo.
Retorno da produção da Líbia com
grande volatilidade.
Arábia Saudita com foco maior no
market-share, menor no preço.
Deve ser
considerado também
o reingresso do Irã
no mercado mundial.
PREMISSAS DO
PLANEJAMENTO FINANCEIRO—
Não há previsão de emissão de novas ações
Preços dos
derivados no
Brasil
Preço do Brent
(Médio)
Taxa de Câmbio
Nominal(Média) R$/US$
Paridade de importação
US$ 60/bbl em 2015 e
US$ 70/bbl no período 2016-2019
2017-201920162015 2020
3,293,263,10 3,56
04.10.2015
Preço do Brent
US$ 48,13/bbl
Taxa de Câmbio
4,03 R$/US$
DESINVESTIMENTOS E REESTRUTURAÇÕES—
2015-2016
2017-2018
Desinvestimentos revisados de
US$ 13,7 bilhões para US$ 15,1 bilhões
Reestruturações de negócios
Desmobilizações de ativos
Desinvestimentos adicionais
US$ 42,6 bilhões distribuídos em:
INVESTIMENTOS—
Seletividade da carteira de projetos
E&P
Abastecimento,
G&E e Demais
Áreas
Prioridade para os projetos de
produção de petróleo no Brasil,
com ênfase no pré-sal.
Manutenção das operações.
PNG 2015-2019
Segmentos US$ bilhões %
Exploração e Produção* 108,6 83
Abastecimento** 12,8 10
Gás e Energia 6,3 5
Demais Áreas 2,6 2
Total 130,3 100
INVESTIMENTOS
—
Redução de 37% em relação ao PNG 2014-2018
* Inclui investimentos da Petrobras no exterior ** Inclui Distribuição
Atualização
de Câmbio
e Inflação
-12,0
-42,4
Ano 2014*PNG 2014-2018 Projetos
Novos
Projetos
Retirados
206,8
-28,0
Reorçamentação
/Alteração de
Escopo
-22,0
Desoneração
de Capex por
Reestruturações
/Desinvestimentos
130,3
Atrasos e
Postergações
de Projetos
PNG 2015-2019Ano 2019
-3,5
US$ Bilhões
INVESTIMENTOS
—Conciliação entre as Carteiras: PNG 2014-2018 x PNG 2015-2019
2,7 23,1
5,6
* O valor realizado em 2014 foi de US$ 37,1 bilhões
Estimativa de Redução de CAPEX de E&P por grupo de empresas
(2015 vs 2014)
NOVO PATAMAR DE PREÇOS DE PETRÓLEO —
89empresas
Majors NOCS Chinesas Outras
Média
- 20%
Majors Regionais
Fonte: WoodMackenzie 2015/ Relatório das Empresas
INVESTIMENTOS EM EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO—
ExploraçãoSuporte Operacional
Investimentos no Exterior
Desenvolvimento da Produção
11,3
(10%)
3,0
(3%)
89,4
(82%)
4,9 (5%)
E&P US$ 108,6 bilhões
Crescimento da Produção .
33%
PRODUÇÃO DE ÓLEO E LGN NO BRASIL—
2,03402,1252 2,1850
2,8330
2,100
2,4002,500
4,200
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
PNG 2015-2019 PNG 2014-2018
Milhões bpd
Comparação com o PNG 2014-2018
PAPA TERRA
(mar/15)
IRACEMA NORTE
(3º Tri)
LULA ALTO
(1º Sem)
LULA CENTRAL
(1º Sem)
LAPA
(2º Sem)
TLD de LIBRA
(2º Sem)
LULA SUL
FPSO Replicante
BÚZIOS 1
FPSO CO
BÚZIOS 3
FPSO CO
TARTARUGA
VERDE E
MESTIÇA
LULA EXT. SUL
FPSO Replicante
LULA NORTE
FPSO Replicante
ATAPU NORTE/
PILOTO SURURU
FPSO Replicante
ATAPU SUL
FPSO Replicante
BÚZIOS 2
FPSO CO
BÚZIOS 4
FPSO CO
SÉPIA
REVITALIZAÇÃO
DE MARLIM 1
BÚZIOS 5
BERBIGÃO /
SURURU
FPSO ReplicantePILOTO LIBRA
LULA OESTE
PRÉ –SAL (CONCESSÃO) CESSÃO ONEROSAPÓS -SAL PARTILHA A contratarPRÉ-SAL (CONCESSÃO) e CESSÃO ONEROSA
CRONOGRAMA DE ENTRADA DAS
UNIDADES DE PRODUÇÃO—
Milhões bpd
2,700 2,800 2,900
3,700
2,700
3,100 3,200
5,300
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
PNG 2015-2019 PNG 2014-2018
Milhões boed
PRODUÇÃO DE ÓLEO, LGN E GÁS NATURAL
NO BRASIL E EXTERIOR
—
Comparação com o PNG 2014-2018
CARGA PROCESSADA NO BRASIL E
DEMANDA DE DERIVADOS —
2020201920182017201620152014
Carga Processada no Brasil
Carga Processada RNEST*
Demanda por Derivados no Brasil PNG 15-19
Adições de Capacidade Promega (mbpd):
2016: 22
2017: 19
2019: 23
Milhão bpd
2,3
* 2018 – partida 2T RNEST
E&P
Abastecimento
G&E
Demais Áreas
GASTOS OPERACIONAIS GERENCIÁVEIS
—Custos e despesas totais, excluindo matérias-primas
Maior eficiência na gestão de serviços contratados.
Racionalização das estruturas e reorganização dos negócios.
Otimização dos custos de pessoal.
Redução nos custos de aquisição de insumos.
Redução dos custos logísticos de transporte.
Ações para ganhos
de produtividadeUS$ 142 bilhões
14,0
(10%)
69,8
(49%)
45,8
(32%)
12,4
(9%)
GANHOS DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL E
DEMAIS OTIMIZAÇÕES DE CUSTOS—
Otimizações para manutenção
do Custo de Extração:
Cust
o d
e E
xtr
ação (
US$/b
oe):
20192014
14
11
Otimização dos processos de rotina e
dos recursos utilizados no processo
de produção de óleo & gás.
Alcance da excelência na gestão de
materiais e sobressalentes.
Adequação do overhead.
Maior participação do pré-sal.
PROJEÇÃO PARA DESALAVANCAGEM—
Dívida Líquida/EBITDA*Alavancagem Líquida
Com ganhos de produtividade e
desinvestimentos/reestruturações em 2017 e 2018
(*)Ebitda é a sigla em inglês para Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Trata-se da receita bruta
(gerada pelos ativos operacionais) menos as despesas operacionais, excluindo-se destas a depreciação e as amortizações do
período e os juros. O Ebtida avalia o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro.
Alavancagem líquida é medida pela relação
entre endividamento líquido e patrimônio
líquido
Dívida Líquida / EBITDA: Esse índice indica o número
de anos de geração de caixa requeridos para pagar
todas as dívidas da companhia.
DESAFIOS DO
PNG 2015-2019—
Riscos
que podem
impactar
o Plano
Mudanças de condições de mercado,
como preço do petróleo e taxa de câmbio.
Operações de desinvestimentos e outras
reestruturações de negócios, sujeitas a
condições de mercado vigentes à época
das transações.
Alcance das metas de produção de petróleo
e gás natural, em um cenário de dificuldades
com fornecedores no Brasil.
PNG 2015-2019
Parte 10
Crise no Brasil
PetrolãoOperação Lava Jato
http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml
A responsabilidade da União no caso Petrobras
e a proteção legal ao acionista minoritário
Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os
supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo
controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo
brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da
União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo
administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos
sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo
noticiado, a se confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem
parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado
pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com
sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a
disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa
prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos
acionistas minoritário
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4
http://seekingalpha.com/symbol/PBR
28.10.2015
http://www.google.com/finance/
http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation
http://www.google.com/finance/
http://www.google.com/finance/
https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-
occurred-petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101
http://www.theguardian.com/world/2015/jul/10/brazil-petrobas-lawsuit-corruption-scheme-shareholders-us
Brazil oil giant faces $98bn shareholder
lawsuit in US over corruption scheme
O Tribunal de Nova Iorque ouvirá
caso apresentado por investidores,
incluindo fundos de pensões de
acadêmicos britânicos e os
trabalhadores estaduais dos EUA
sobre a operação “Lava Jato”, golpe
na Petrobras.
Um juiz norte-americano disse para gestores da Petrobras, que se prepararem para um
processo de US$ 98 bilhões, sobre alegações de que executivos seniores da
petrolífera brasileira e políticos estavam envolvidos em um enorme esquema de
lavagem de dinheiro e corrupção denominado "Operação Lava jato ".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras
No Brasil, o impacto do provocado pelo preço da commodity é menor. A produção nacional é
comercializada pela Petrobras por meio da venda de derivados no mercado interno em Reais
(R$), cujos preços sem mantém atrelado a este mercado.
Neste caso, a queda do preço da commodity beneficiaria a Petrobras que importa parte do
volume de petróleo bruto necessário para atender a demanda de derivados no Brasil.
A queda do preço da commodity também implica em redução dos valores dos tributos pagos
pela estatal, e a consequente redução da arrecadação da União, Estados e Municípios
“produtores”.
Assim, esta queda de preços iria impactar em toda a cadeia produtiva do petróleo em nível
global: os preços pagos por sondas, serviços técnicos etc. deveriam se reajustar em um novo
patamar. Afinal, neste mercado a “âncora cambial” é a própria commodity.
Com o preço da commodity abaixo de US$ 50 por barril,
muitos dos projetos de desenvolvimento da produção estão
sendo reavaliados ou cancelados, no Brasil e no mundo.
Após sucessivos escândalos envolvendo corrupção, o valor das ações da
Petrobras atingiu seu patamar mais baixo! Menos de US$ 2,90 na Bolsa de Nova
Iorque e cerca de R$ 4,20 na Bovespa (26.jan.2016) .
Como consequência do rebaixamento do nível de crédito (crise de credibilidade),
da depreciação do valor da commodity, e principalmente de seu endividamento,
atrelado a moeda estrangeira, construído ao longo de anos, devido à defasagem
entre o preço de petróleo no mercado internacional e os preços dos derivados
praticados no mercado doméstico e ao desenvolvimento de projetos
politicamente estratégicos mas negativos economicamente, a estatal Petrobras
possui neste momento tremenda dificuldade para alavancar financeiramente
seus projetos.
Neste cenário, com déficit no fluxo de caixa, a Petrobras está, novamente,
revisando seu Plano de Negócios e Gestão – PNG, o qual apresentará medidas
de redução de custo ainda mais austeras e postergação de projetos, e conforme
já anunciado: ampliação de seu programa de desenvestimento.
Rebaixamento do nível de crédito da
Petrobras.
Investimentos no ano que vem cairão
de 27 bilhões para 19 bilhões de
dólares (Ueslei Marcelino/Reuters)
A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotaçãointernacional de petróleo e do câmbio, segundo comunicadodivulgado pela estatal.
A previsão é investir cerca de 25 bilhões de dólares neste ano - umcorte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgadoem junho, que previa investimentos de 28 bilhões de dólares em2015.
Para 2016, o corte chega a 30%, de 27 bilhões para 19 bilhões dedólares.
Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobrasanunciou nesta segunda-feira um novo corte de investimentos, de 20%, para o biênio 2015 e2016.
O principal impacto é, obvio, a redução da arrecadação dos municípios
beneficiados com os tributos do petróleo (Royalties, Participação Especial etc.) e
pela redução da atividade industrial (ICMS e ISS).
Desemprego, devido à redução da demanda por mão de obra qualificada e de
serviços indiretos à indústria do petróleo.
Redução da bolha inflacionária de Macaé.
Acirramento da disputa entre os municípios da região, com a oferta de
vantagens fiscais para empresas de suporte à indústria do Petróleo (imobiliário,
mão-de-obra etc.).
Impactos na região Norte Fluminense
Impactos na região Norte Fluminense
O Diário Norte Fluminense (Campos) - 3/10/2015
Prefeitura divulga comunicado sobre o "fundo dos royalties"
Parte 11
Consolidação
Cenário Internacional - 2016
Cenário Internacional - 2016
Cenário Internacional - 2016
Cenário Internacional - 2016
Cenário Internacional - 2016
As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes
reservas estão sob o controle de empresas estatais;
A produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos,
pressionou o nível de preços da commodity para baixo;
Contrachoque do petróleo provoca forte baixa no preço da
commodity. Consequências imediatas: crise nos países
exportadores, impacto na produção do petróleo não-
convencional;
Muitas hipóteses sobre a manipulação e os objetivos deste
movimento de queda no preços do petróleo;
Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão
de crescimento para 110 bilhões em 2035.
Cenário Internacional - 2016
A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus
fornecedores, visando garantir sua segurança energética.
(participação no leilão de Libra – regime de partilha);
A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a
balança energética mundial para o Sudeste Asiático;
Cenário Internacional - 2016
Não haverá mudanças significativa no mix global de energia,
cujo destaque é o estabelecimento do patamar do barril abaixo
de US$ 50, freiando o crescimento da produção não
convencional (shale e tight).
As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase
que exclusivamente pelos países membros da OECD. Destaque
para o projeto do automóvel elétrico Tesla;
Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será
alavancado pelos países não-OECD (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico);
Rússia, em meio a grave crise, busca retomar seu domínio no
leste europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o
acesso ao segundo mercado mundial, a União Europeia .
Cenário Internacional - 2016
Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que
conciliar o crescimento populacional, o aumento da
produtividade industrial, o aumento nos níveis de consumo
com as questões ambientais;
O acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o
acirramento da disputa no Mar da China demonstram a
polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia;
A ameaça turca, com a tentativa de recriação do Império
Otomano, podendo desestruturar a frágil geopolítica mundial.
Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada;
Devido a queda do preço da commodity, há incertezas de
como a Rússia e outros países exportadores irão reverter o
déficit em suas balanças comerciais. O destaque fica por conta
da vizinha Venezuela e os impactos regionais, causados pela
desestruturação do país.
Cenário Internacional - 2016
Política externa com grande carga de incertezas – Mercosul,
Brics, Venezuela, EUA etc.;
Dificuldade de retomada do crescimento da atividade
econômica;
Queda na produtividade da indústria nacional;
Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais
rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista,
protelando projetos estruturantes e elevando os custos;
Protelação da definição do processo de Impeachment, que
retarda a retomada do crescimento da economia.
Cenário Nacional - 2016
Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrolão (Lava Jato)
fragilizou as instituições: Poderes Públicos (Executivo,
Legislativo e Judiciário), Petrobras, Correios, Eletrobras etc.;
Petrobras, mesmo endividada, continua a atuar como
ferramenta chave da política econômica nacional;
Apesar da valorização de suas ações no início de 2016, a
Petrobras não possui condições econômicas para desenvolver a
ousada carteira de projetos em seus Planos de Negócio e
Gestão - PNGs, além dos impactos da falta de infraestrutura
nacional, desvalorização de suas ações, queda no preço do
petróleo mundial, ao aumento da taxa de câmbio e risco de
intervenção da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission).
Cenário Nacional - 2016
Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da
Petrobras e da indústria do petróleo:
Mão de obra qualificada;
Infraestrutura industrial local;
Infraestrutura logística.
A Petrobras amplia seu programa de desenvestimento, visando
mitigar os impactos no fluxo de caixa, devido à restrição de
crédito pelo Mercado financeiro;
Com o Brent à US$50/Bbl, devido à improdutividade,
burocracia elevada, falta de infraestrutura, além do
endividamento da Petrobras, neste momento o
desenvolvimento da indústria do Petróleo no Brasil encontra-
se inviabilizado.
Cenário Nacional - 2016
A solução para a crise na indústria petrolífera brasileira passa
por um grande pacto nacional, que envolve a participação de
vários órgãos reguladores e sindicatos. Ou seja, a solução da
equação: custo total de produção deve ser menor que o preço
da commodity (US$ 48).
Hipóteses possíveis:
- Redução da carga tributária sobre o segmento, incluindo a redução da alíquota dos Royalties, ou seu escalonamento em função da rentabilidade de cada concessão;
- Redução do custo com mão-de-obra;
- Redução de entraves burocráticos pelos órgãos reguladores. (ANP, Ibama, MPT, SRTE etc.).
Ou seja, a indústria petrolífera brasileira precisa se adequar a
nova realidade mundial para tornar-se competitiva e viável .
Cenário Nacional - 2016
Brasil geopolítico – 2016Indicador Ranking
Extensão territorial 8,5 milhões Km2 5°
População 204 milhões habitantes 5°
PIP - PPP 3,2 trilhões US$ 7°
Reservas internacionais e ouro 359 Bilhões US$ 7°
Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 5°
Produção de petróleo 3,2 milhões bpd 9°
Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°
Reservas provadas 14 bilhões barril 15°
Poderio Bélico GFD 14°
Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°
Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental,
população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas
cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura,
reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?
• Para se resolver um problema, primeiro devemos reconhecer que há um problema!
•
• A atividade econômica do município, e região, está calçada na cadeia produtiva do segmento de Exploração e Produção do Petróleo, no ambiente Offshore (fora da costa), em águas profundas.
•
As principais jazidas da Bacia de Campos encontram-se em lâmina d’água superior à 1.000 metros.
•
Assim, o ponto de equilíbrio de bons projetos de E&P, na Bacia de Campos, encontra-se próximo aos US$50 por Barril. Não sendo atrativos comercialmente enquanto o preço da commodity estiver igual ou abaixo deste valor. Atualmente, o preço da commodity tipo Brent, na bolsa de Londres, está sendo comercializada entre US$ 30 ~ 40 por barril.
Crise Regional
• Quanto à competitividade econômica, os projetos de E&P no polo Pré-Sal da Bacia de Santos são mais atrativos economicamente. Apesar do custo mais elevado para a construção de poço nas locações ultra profundas, os poços do polo Pré-Sal da Bacia de Santos têm apresentado vazões maiores e uma qualidade de petróleo superior (30°API) aos da Bacia de Campos (20°API).
• Ou seja, em um confronto direto por recursos críticos (sondas (Rigs), Barcos especiais (AHTS, PSLV etc.) o polo Pré-Sal sai na frente.
Crise Regional
Crise Regional
• Para tornar a Bacia de Campos atrativa novamente, atraindo novos investimentos, são necessárias algumas mudanças no cenário geopolítico:
• 1) Retomada da credibilidade do Brasil diante de investidores internacionais. Hoje, o País recebeu mais um downgrade pela Standard & Poor's. O Brasil não possui grau de investimento. É considerado área de risco pelas principais agências de classificadoras. A retomada desta credibilidade está fortemente associada à saída dos atuais governantes (Dilma).
• 2) A legislação e os órgãos regulamentadores (ANP, IBAMA, MPT e sindicatos - inclusive) são grandes ofensores aos investimentos do setor. Para se ter uma ideia, Angola é mais amigável aos investidores do segmento petrolífero que o Brasil.
Crise Regional
• 3) Como a Petrobras encontra-se com seu fluxo de caixa comprometido e tremendamente endividada, esta não possui recursos para investir na Bacia de Campos. Ou seja, havendo capital disponível para investimento, o Pré-Sal é a sua prioridade. Assim, a quebra do monopólio da Petrobras nas atividades de Exploração e Produção da Jazidas localizadas sob o polígono do Pré-Sal é condição sine qua non para novos investimentos na região.
• 4) Por último, o atual polígono do Pré-Sal está submetido ao regime de Partilha de produção (marco regulatório do petróleo de 2010). Para se ter uma ideia: o ponto de equilíbrio (breakeven) para a produção no Pré-Sal, no regime de concessão é de US$ 45 por barril e no regime de partilha US$ 70 por barril.
Crise Regional
• Mas, e as concessões existentes?•
Com a descapitalização da Petrobras e as dificuldade para novos entrantes a produção da Bacia de Campos entra em um ciclo de declínio.
• Os municípios litorâneos desta bacia, recebedores e dependentes de tributos “indenizatórios” da atividade extrativista: Royalties e Participações Especiais estão sofrendo duplamente:
• 1) Declínio da produção em função da redução de investimentos. Os campos de petróleo necessitam de investimento contínuo, até mesmo para manter os atuais níveis de produção.
•
• 2) Redução do valor da commodity nas bolsas internacionais, segundo fator principal no cálculo dos tributos.
Crise Regional
• Assim como Sidney não é a capital da Austrália, Macaé não é e nunca foi a capital do nacional do petróleo, apesar de que muitos se sentem orgulhosos com este falso título.
• Para lembrar: Capital é o local onde as decisões são tomadas. Sim, a capital da Austrália é Camberra! O local onde as grandes decisões sobre as atividades petrolíferas no Brasil são tomadas é o Rio de Janeiro. Lá estão sediadas a Petrobras, Schlumberger do Brasil, Halliburton do Brasil, ANP, IBP, ONIP etc.
• Macaé, até no momento é a maior e principal base de suporte a atividade petrolífera no Brasil, mas devemos sempre lembrar que: a base de suporte às atividades extrativistas migra junto com as jazidas. Como hoje, no polo Pré-Sal, situado no litoral à 300Km da costa do Rio de Janeiro, está o boom de novas jazidas, devemos ficar muito atentos e imaginar a migração de boa parte da infraestrutura regional.
Crise Regional
• Na Bacia de Campos, tanto em sua projeção no litoral Norte Fluminense, quanto em sua projeção no litoral Sul Capixaba, a grande ação de redução de custos com logística é o porto do Açú. Este tem atraído importantes empresas do segmento offshore.
•
Observa-se a migração de atividades de logística offshore do Espírito Santo para o Açú, assim como o estímulo do governo do Estado do Rio de Janeiro para a instalação de novas indústrias e até mesmo um terceiro terminal privado na localidade do município de São João da Barra.
Crise Regional
• O que devemos esperar para Macaé em relação à indústria petrolífera offshore?
• Devemos esperar uma redução gradual da importância do município no cenário nacional e também a redução quantitativa das empresas aqui instaladas, em função de migrações que serão estimuladas por diversos fatores da nova logística em desenvolvimento.
• Um novo porto em Macaé reteria as empresas de suporte à indústria offshore sediadas no município e atrairia novas empresas?
Crise Regional
• Certamente não!
• O porto do Açú situa-se sobre um importante acidente geográfico – o Cabo de São Tomé, ponto mais oriental da costa sudeste brasileira, o que reduz significativamente as distâncias marítimas ente as plataformas de petróleo e o continente.
• Não há quem invista no porto do Barreto, porque este é inviável economicamente para as empresas operadoras de concessões na Bacia de Campos. Pois, a utilização do porto do Açú, já existente, sempre irá apresentar um custo de logística inferior a qualquer outro ponto no litoral Norte Fluminense.
Crise Regional
• Há como mitigar os impactos do provável êxodo de profissionais e empresas de Macaé?
• Sim! Há duas ações importantes:
• A primeira ação seria uma negociação com a Petrobras, para que esta transferisse a gestão de todas as concessões que possui na Bacia de Campos para sua Unidade de Operações sediada em Macaé. A atual infraestrutura da UO-Rio passaria a gerir o polo Pré-Sal da Bacia de Santos.
• Assim, o volume integral produzido pelas concessões da Bacia de Campos, mesmo em declínio, justifica uma base do porte da UO-BC, em Macaé, mesmo com o preço da commodity em baixa. Esta ação iria reter diversos profissionais no município e região.
Crise Regional
• A segunda ação exige um esforço conjunto, com os municípios do eixo Macaé-São João da Barra (Açú) e o Estado do Rio de Janeiro, promovendo a integração regional por meio da duplicação da rodovia, que interliga estes cinco municípios.
•
Esta ação irá viabilizar o surgimento de uma segunda zona metropolitana no Estado, o qual é um dos poucos no país que ainda possui uma única metrópole, a capital!
Crise Regional
E se nada der certo…
Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html
Oportunidades no
mundo...
https://www.newzealandnow.govt.nz/work-in-nz/nz-jobs-industries/oil-gas-jobs
1. Completion Manager in Australia: up to $3075 per day
2. Drilling Manager in Australia: up to $2942 per day
3. Drilling Manager in Nigeria: up to $2844 per day
4. Project Services Director in Nigeria: up to $2817 per day
5. Drilling Manager in Iraq: up to $2766 per day
6. Completion Manager in Venezuela: up to $2715 per day
7. Project Manager in Iraq: up to $2700 per day
8. Subsea Manager in Australia: up to $2692 per day
9. Drilling Manager in Angola: up to $2631 per day
10. Completion Manager in Iraq: up to $2624 per dayhttp://www.offshoreenergytoday.com/10-highest-paid-contract-jobs-in-oil-and-gas-industry/
Oportunidades no
mundo...
http://www.energy.alberta.ca/oilsands/791.asp
Oportunidades no
mundo...
No mundo há excedente de petróleo para atender a demanda
mundial atual por cerca de 200 anos.
Novas soluções energéticas diminuirão a necessidade pelo
combustível fóssil no final deste século.
Para a indústria do petróleo é importante monetizar ao máximo as
reservas existentes nos próximos 50 anos.
Sobre isso, o ex-ministro de Energia da Arábia Saudita, o Sheik
Ahmed Zaki Yamani, disse:. “A Idade da Pedra não acabou por falta
de pedras, e a era do Petróleo irá acabar sem que haja falta de
petróleo”.
“The Stone Age came to an end, not because we had a lack of
stones, and the oil age will come to an end not because we
have a lack of oil.”Sheikh Ahmed Zaki Yamani, former oil minister of Saudi Arabia
Obrigado!