geopolítica do petróleo uenf - 30 ago 2016

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XIV ENCONTRO DE ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Macaé/2016 Geopolítica do Petróleo Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera Lincoln Weinhardt SPE Macaé Section

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Page 1: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

XIV ENCONTRO DE ENGENHARIA

DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

DE PETRÓLEO

Macaé/2016

Geopolítica do Petróleo

Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Lincoln Weinhardt

SPE – Macaé Section

Page 2: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica do PetróleoPerspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Data: 30.08.2016Horário: 08h00Local: UENF-LENEP -Macaé - RJ

https://www.flickr.com/photos/soldiersmediacenter/827620723/in/pool-iamproudofmysoldier/

Iraq

U.S. Army Sgt. Jeff Woodford speaks with an Iraqi man waiting to receive medical care during a cooperative medical engagement in Al Madinah As Siyahiyah, Iraq, on May 16, 2007.

Iraqi army soldiers from the 1st Iraqi Army Division, with assistance from U.S. Marines from Alpha Company, 2nd Combined Arms Battalion, 136th Infantry Regiment, 2nd Marine Logistics Group (Forward), are providing medical care to Iraqi civilians.

DoD photo by Sgt. Bobby J. Segovia, U.S. Marine Corps.

Page 3: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

LINCOLN WEINHARDT1985 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – USP

1989 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS – PETROBRAS - UFRJ

2001 PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV – MANAGEMENT

2002 PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING DE TI – ESPM

2003 MESTRANDO EM ECONOMIA EMPRESARIAL – UCAM

DOCÊNCIAPROFESSOR DE MARKETING, ECONOMIA E TECNOLOGIA (2001- 2011)

PREPARANDO ALUNOS DAS UNIVERSIDADES SALGADO DE OLIVEIRA, CÂNDIDO MENDES E ISE-CENSA, PARA INGRESSAREM NO MERCADO DE

TRABALHO CONSCIENTE DA REALIDADE MERCADOLÓGICA E DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS.

PETROBRAS

GERENTE DE PLANEJAMENTO INTEGRADO E GERENCIAMENTO DE CONTRATOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E

MONTAGEM (2013 - ... )RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM NA UO-BC.

GERENTE DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2007 – 2013)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2006)RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE GÁS (2005)RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DE TI (2003 - 2004 )RESPONSÁVEL PELA REESTRUTURAÇÃO DA GERÊNCIA DE TI PARA O SEGMENTO DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS DA BACIA DE

CAMPOS.

COORDENADOR DE APOIO AO USUÁRIO DE TI (2002 - 2003)RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 NO PROCESSO DE APOIO AO USUÁRIO DE TI DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE MARKETING DE TI E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (2001 - 2002)RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE MARKETING DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA BACIA DE

CAMPOS, PARA CERCA DE 12.000 CLIENTES.

GERENTE DE INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (1998 - 2001)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA DE TI NA UNIDADE OPERACIONAL DA BACIA DE CAMPOS. CONSIDERADO PELO GARTNER

GROUP O BENCHMARK MUNDIAL EM TCO.

PODER PÚBLICO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO (2013 - 2013)RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA E A COORDENAÇÃO DA 7A. FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE

Page 4: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O motorista do Einstein

Page 5: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Nacionalidade de Einstein

Page 6: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Introdução 1. Geopolítica Slide 10

2. Geopolítica do petróleo Slide 70

3. The epic of black gold – vídeos Slide 143

4. Geopolítica do petróleo - Atualidade Slide 153

5. Geopolítica do petróleo - Indicadores Slide 185

6. Shale gas e tight oil Slide 201

7. As grandes companhias Slide 210

8. O Brasil e a Petrobras Slide 238

9. PNG 2014 - 2030 Slide 265

10. Crise no Brasil Slide 289

11. Consolidação Slide 310

Slide 347

Page 7: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O que queremos saber?

O Futuro?Quais os possíveis cenários que poderei enfrentar?

Sobre quais escolhas profissionais e pessoais que deverei decidir?

Projeto de bairro climatizado em

Dubai – abrange uma área de 4,5

milhões de metros quadrados que

será termicamente isolada.

Page 8: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Qual o futuro do Brasil?

Qual o futuro da indústria petrolífera no Brasil e no Mundo?

O que ocasionou a crise da Petrobras?

Page 9: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

“Conhecer o passado para compreender o presente e idealizar o futuro".

Heródoto de Halicarnasso O Pai da História

Estátua de Heródoto diante do Parlamento Austríaco.

Page 10: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 1

Geopolítica

Page 11: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica

Page 12: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica

• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia epolítica, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito àsdisputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implicaem dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais,econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo dageografia.

W. Vesentini

• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões detodo tipo, intervenções no cenário internacional desde as maisbrandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essasações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele eraentendido como a única fonte de poder, a única representação dapolítica.

Bertha Becker

Page 13: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica

A tensão russo-americana motivada pela crise da Ucrânia se faz sentir

efetivamente acima a superfície da Terra.

No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, suspendia suas atividades na

Estação Espacial Internacional, e que não colaboraria mais com o sua homóloga russa,

Roskosmos. Não é de se surpreender que as repercussões do episódio ucraniano se

fizessem sentir em órbita, como destaca o último número da revista

Questions Internationales – O espaço, uma verdadeira disputa

geopolítica.

Questions internationales N°67,

L'Espace, un enjeu terrestre",

A disputa geopolítica no espaço

China Is Winning The 21st Century Space RaceVikram Mansharamani

China has even grander plans. These include a

2018 mission to send the first probe in history to

land on the “dark side” of the moon,

whose extraordinary geology is largely unexplored.

Other plans aim to bring back lunar samples as well

as to land humans on the surface of the moon. The

country has Martian ambitions as well.

Page 14: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica

A los realistas, a los que saben que lo que va mal siempre puede empeorar, los sucesos de la semana que empieza, que pueden desembocar en la crisis más grave del movimiento olímpico y en el golpe más fuerte que puedan recibir los Juegos de Río, ya tan golpeados e inciertos, seguramente les reforzarán en su creencia. Como siempre ocurre con el movimiento

olímpico, el conflicto que se abra desbordará los límites del deporte para entrar en los peligrosos terrenos de la geopolítica. Los sucesivos y recíprocos boicots de los bloques enfrentados a los Juegos de Moscú 80 y Los Ángeles 84 en plena guerra fría, son un recuerdo cercano.

El ‘caso Rusia’ provoca una crisis olímpica a 20 días de Río

Una decena de agencias antidopaje, incluida la española, solicitan al COI que prohíba al país participar en los Juegos

http://deportes.elpais.com/deportes/2016/07/17/actualidad/1468779705_822973.html

Page 15: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O século XX foi marcado por:

Fim dos vastos impérios coloniais;

Grande depressão de 1930;

Duas guerras mundiais devastadoras;

Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro

avião ao pouso na Lua;

Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do

pacto de Varsóvia;

Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados

Unidos, Europa e Japão;

Aumento da preocupação com a degradação do meio

ambiente, desmatamento, escassez de água e energia,

declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;

Epidemia da Aids;

Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a

única superpotência mundial;

Page 16: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A população do planeta continua em expansão:

um (1) bilhão em 1820 para

dois (2) bilhões em 1930,

três (3) bilhões em 1960,

quatro (4) bilhões em 1974,

cinco (5) bilhões em 1987,

seis (6) bilhões em 1999, e

sete (7) bilhões em 2012.

No século XXI continuará o crescimento exponencial da

ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços

na medicina e na agricultura, como também o medo do

desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.

Page 17: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 18: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Os vinte maiores países em extensão

territorial (Km2)

Page 19: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

As dez maiores aglomerações humanas

Page 20: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Os países mais populosos

Page 21: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Os vinte maiores PIBs com base na paridade

do poder de compra (PPP)

Page 22: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Os vinte maiores PIBs

per capita - PPP

Page 23: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

As vinte maiores

reservas

internacionais e ouro

Page 24: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

As doze maiores

economias

mundiais

comparadas com

o EUA.

PPP 2011-2005

http://www.worldbank.org/

Page 25: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos

horizontais representam a participação na população mundial. O peso de

cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.

Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está

localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não

aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes

representam 0,6% da população mundial.

Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.

http://www.worldbank.org/

Page 26: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP

Price Level Indexes

A figura apresenta uma

comparação do PIB per capita

multidimensional, onde a

esfera em escala representa

cada economia. O índice de

preços mundial é igual a 100.

A primeira observação é que

após um certo nível de gastos

per capita é alcançado, o

nível de preços médios tende

a crescer. Ou seja, as

economias mais

desenvolvidas deslocam seus

consumos de bens básicos,

passando a consumir mais

serviços , o que eleva os

custos.

Este gráfico também permite

observar as diferenças entre o

PIB normal e o PIB pela

paridade do poder de compra

– PPP.

Quanto maior no eixo Y, mais

caro será o Big Mac.

http://www.worldbank.org/

Page 27: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande

quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.

http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance

Page 28: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml

Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade

Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG)

divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria

mais perdeu competitividade na última década.

O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como

base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da

indústria em cada país.

Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores

que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.

Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente

quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os

índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.

O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob

pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.

25 abril 2014

Page 29: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

"O Brasil perdeu terreno em todas as dimensões", diz o BCG, que atribui a

"perda substancial de competitividade" da indústria brasileira ao fato do

O BCG destaca que, de 2004 a 2014, os salários quase que dobraram no Brasil

e houve uma valorização de 20% do real em relação ao dólar. No mesmo

período, o preço da eletricidade no país também teria subido por volta de 90%

e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu

apenas 3%.

"No Brasil, o ponto mais crítico parece mesmo ser a falta de avanços

substanciais na questão da produtividade na última década", disse à BBC Brasil

Justin Rose, sócio e diretor da BCG.

Para ele, a pesquisa reforça a necessidade urgente do setor privado do país

trabalhar em conjunto com órgãos públicos para reverter essa tendência, ampliando

a capacidade da indústria brasileira atrair investimentos e ganhar espaço no

mercado internacional

Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

25 abril 2014

Page 30: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 31: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundial

Blocos comerciais

Page 32: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundial

Alianças de cooperação

Shanghai Cooperation

Organization

Page 33: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico-marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional

Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior.Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a ParceriaTranspacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações aserem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile, Peru e México devem sebeneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.

Acordo Transpacífico marginaliza o Brasil no comércio internacionalSegundo especialistas, pacto que inclui EUA e Japão tende a afetar as relações comerciais entre o Brasil e os paísessignatários do acordo

Bloco econômico, que representa cerca de 40% de toda a economia global

5 out 2015, 17h39

Page 34: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

https://www.brexitthemovie.com/

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Page 38: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

List of countries by military expenditures

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_military_expenditures

Page 39: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg

Page 40: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

China confirma teste com míssil hipersônico

Page 41: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

China, 01 de outubro de 2009

Page 42: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Em meio às

celebrações dos 25

anos da queda do muro

de Berlim, o ex-líder

soviético Mikhail

Gorbachev fez um

alerta: o mundo está à

beira de uma nova

Guerra Fria.

Desde a segunda guerra mundial, nós nos acostumamos à ideia de que grande guerra é uma coisa do passado. Mas não mais. Esta é a terceira guerra mundial. E desta vez, estamos em suas periferias. Twitter giles_fraser

Natalie Martin, professora da Universidade de Nottingham

Trent, no Reino Unido, disse que o levante parecia “quase

destinado ao fracasso”, o que pode ter levantado suspeitas.

“É inteiramente possível que tenha sido um falso golpe”,

admite.

Page 43: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

27/07/2016 às 12h41

Papa Francisco afirma que ataques mostram que

'mundo está em guerra‘

SÃO PAULO - O papa Francisco afirmou nesta

quarta-feira que o "mundo está em guerra", em

declarações a bordo do avião que o levou a

Cracóvia, na Polônia, no dia seguinte ao assassinato

de um padre na França por dois terroristas.

"Fala-se tanto de segurança, mas a palavra verdadeira é guerra. O mundo está em

guerra porque perdeu a paz. Quando falo de guerra, falo de uma guerra de

interesses, de dinheiro, de recursos, não de religiões. Todas as religiões querem a

paz", afirmou ele durante a viagem para participar dos eventos da Jornada Mundial

da Juventude.

"Depois de muito tempo, o mundo está em uma guerra fragmentada. Ela pode não

ser a mais orgânica, mas é organizada, é a guerra", disse ele. "Não devemos ter

medo de falar esta verdade. O mundo está em guerra porque a paz foi perdida."

Page 44: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Embraer vende 28 cargueiros à

Aeronáutica por R$ 7,2 bilhõesContrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos

20 de maio de 2014 | 13h 28

GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a

produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato

prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de

2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte

logístico com peças sobressalentes e manutenção.

Page 45: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 46: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Reservas provadas

Page 47: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Produção de Petróleo

Page 48: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Produção de Petróleo

Page 49: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Consumo de Petróleo

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Top World OilNet Importers,

2012Country Imports

(Thousand Barrels per Day) Sort By

1 United States 7,3812 China 5,9043 Japan 4,5914 India 2,6325 Korea, South 2,246 Germany 2,2197 France 1,668

8 Singapore 1,369 Spain 1,2610 Italy 1,19811 Taiwan 1,05812 Netherlands 0,96113 Turkey 0,63814 Indonesia 0,61615 Belgium 0,607

34,333

Importação de Petróleo

Top World OilNet Exporters,

2012Country Exports

(Thousand Barrels per Day) Sort By

1 Saudi Arabia 8,8652 Russia 7,2013 United Arab Emirates 2,5954 Kuwait 2,4145 Nigeria 2,2546 Iraq 2,2357 Iran 1,888 Qatar 1,8439 Angola 1,73810 Venezuela 1,71211 Norway 1,6812 Canada 1,57613 Algeria 1,54714 Kazakhstan 1,35515 Libya 1,313

40,208

Exportação de Petróleo

Page 51: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

Capacidade de refino(1.000 barril/dia)

Page 52: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/

O peso do refino/E&P

variou de 19% a 39,5%,

no custo total da gasolina

comum

Impostos

14% a 19%.

Page 53: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Impostos

38 %

Page 54: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativae da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticaseconômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioriados membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humanoelevados e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.

Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)

Page 55: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OECD - Organização

para a Cooperação e

Desenvolvimento

Econômico

Consumo mundial de energia

Page 56: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Consumo mundial de energiapor tipo de combustível

Page 57: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Organização dos

Países Exportadores

de Petróleo (OPEP

ou, pelo seu nome

em inglês, OPEC)

Produção mundialde petróleo

Page 58: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OECD - Organização

para a Cooperação e

Desenvolvimento

Econômico

Crescimento na produçãomundial de gás natural

Page 59: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Consumo mundial de carvão

Page 60: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geração mundial de energia elétrica (fontes)

Page 61: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OECD - Organização

para a Cooperação e

Desenvolvimento

Econômico

Geração mundial de energia nuclear

Page 62: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OCDE - Organização

para a Cooperação e

Desenvolvimento

Econômico

Page 63: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OCDE - Organização

para a Cooperação e

Desenvolvimento

Econômico

Page 64: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
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Parte 2

Geopolítica do petróleo

Page 72: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno do petróleo ao redor do mundo.

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L’oreille cassée foi publicada em 1937

e reeditada, em cores, em 1943.

Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial.

A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma

transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia

entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".

Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão

ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.

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Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendocomo uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.

Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado aderrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seuterritório pelos paraguaios.

Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sobpressão dos Estados Unidos.

A Guerra do Chaco foi umconflito armado entre aBolívia e o Paraguai, que seestendeu de 1932 a 1935.

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Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal,eclodiu o conflito entre ambas as nações.

No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.

Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentamguarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa osparaguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidenteparaguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.

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Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem forças,se rende, iniciando as negociações de paz.

Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguaificou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando osdois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas depetróleo não existiam.

No início dos anos

1930, a Bolívia e o

Paraguai eram as duas

nações mais pobres da

América do Sul.

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História Sintética do Petróleo• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de

argamassa a base de petróleo na construção do templo deSalomão e madeira resinosa calafetada com betume naconstrução da Arca de Noé;

• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420)mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rioscomo “precioso produto comercial”;

• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gásnatural (com até mil metros de profundidade), os quais eramusados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus paracanalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produtoera aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.

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História Sintética do Petróleo• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço na

região da Alsácia, França, com até 30 metros deprofundidade. O óleo era destilado e então usado com finsterapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens emcasos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônicocardíaco;

• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravampetróleo de poços pouco profundos e o utilizavam napavimentação de estradas e em construções. Também erausado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas abase de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos.Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequenarefinaria rudimentar;

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História Sintética do Petróleo• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,

Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. OCoronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinariarudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhiastrabalhavam neste ramo;

• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão mecânica”com a invenção dos motores a explosão e a diesel;

• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvelna Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado naAlemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleoultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;

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John Davidson Rockefeller

Conhecido por fundar , em 1870, a Standard Oil Company

Nascimento 8 de julho de 1839Richford, NY, Estados Unidos

Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)Ormond Beach, FL, Estados Unidos

Fortuna US$336 bilhões (2007)Parentesco Eliza Davison (mãe)

William Avery Rockefeller (pai)

Cônjuge Laura Rockefeller

Filhos Elizabeth RockefellerAlice RockefellerAlta RockefellerEdith RockefellerJohn Davison Rockefeller Jr.

Ocupação Investidor, magnata

História Sintética do Petróleo

In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the

U.S. government to prevent monopolies from using

unfair business practices.

It still took over 20 years, but in 1911, the company

was found in violation of the antitrust laws and was

divided up into a number of different companies.

Rockefeller is widely held to be the

wealthiest American in history.

Page 106: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de

Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding.

Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas

como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial,

mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.

Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais

estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi

estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte

do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors:

Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e

Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do

mercado mundial.

MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989

Acordo de Achnacarry (1928)

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Acordo de Achnacarry (1928)

1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil

2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon

3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron

4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil

5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP

Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is

now known as Beyond Petroleum (BP)

6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some

assets going to BP

7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001

Page 108: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

1928 Red Line Agreement

Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the

consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of

the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region

without consent of all members.

Page 109: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que

não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque

a soberania interna nos ditos países hospedeiros.

Page 110: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 111: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

História Sintética do Petróleo• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a

possibilidade de utilização de derivados do petróleo paracombustíveis e lubrificantes, como matéria sintética pararoupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entreoutros usos;

• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamentena era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planetapassou a vir diretamente deste recurso natural.

• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maiordo que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em1970;

Page 112: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29

Multipolaridade mundial

Esfera de influência da duas

Superpotências, em 1959

Page 113: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Criação da OPEP (1960)

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome

em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência

de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos

países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado

internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte

devido à ação das sete irmãs.

Page 114: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Primeiro choque do petróleo (1973)Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziuo coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionaras companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiuum aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceuapenas US$ 0,05.

Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30%do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou aOccidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cujaprodução de petróleo se concentrava na Líbia.

O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novasexigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidosde 50% para 55%.

Page 115: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1971, pelo Acordo de Teerã, ascompanhias petrolíferas aceitaram adeterminação da OPEP em estabeleceruma tributação mínima de 55% sobreos lucros líquidos, um aumento deUS$ 0,35 no preço do barril eaumentos programados para ospróximos cinco anos.

Page 116: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a umataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egitoera retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadaspor Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotadorapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado dasnegociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai,alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito foio primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do Estado deIsrael.

Page 117: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Segundo choque do petróleo (1979)

As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerraentre o Iraque e o Irã.

Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientaçãonacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economiado Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir nem exportar petróleo. Com acrise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte doapoio popular e é deposto do poder em 1953.

Page 118: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Segundo choque do petróleo (1979)

O xá Reza Pahlevi (o filho), em meioà convulsão popular, foge do país,mas ao ser avisado de queMossadegh fora deposto, volta aopaís, e leva-o ao julgamento.Mossadegh passou três anos naprisão e depois viveu o restante dasua vida em prisão domiciliar atéfalecer em 1967.

Page 119: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Segundo choque do petróleo (1979) A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em umconsórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seisirmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da

Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).

Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, quehavia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel,reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, umaregião petrolífera e de maioria árabe.

Page 120: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Segundo choque do petróleo (1979)

Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedidodo Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois delepermanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França elogo retornou para liderar o Irã.

O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui

cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.

Page 121: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Segundo choque do petróleo (1979)

Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado,o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe levechegou a US$ 42,00/barril.

A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos

Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.

Page 122: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra do Golfo (1990) A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional emque o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.

Page 123: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra do Golfo (1990)

Interessante notar que a declaração do presidente norteamericanoGeorge Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo.Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os EstadosUnidos puderam se posicionar como a única superpotência na novaordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no lesteeuropeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, eo colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991,mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.

Page 124: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra ao Terror (2001)

Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush,assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertidaeleição presidencial da história americana recente.

George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular umanova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foiliderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação deserviços para a indústria de petróleo.

Page 125: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra ao Terror (2001)

Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 desetembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.

Page 126: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra ao Terror (2001)

A parte dedicada à invasão ao Afeganistão, apresentado no filme como uma "guerra praticamente esquecida pela mídia " começa com uma pergunta retórica do porquê de as unidades da coalizão invadiram um país extremamente pobre e desolado e por esta operação militar, supostamente travada para a captura de Osama bin Laden e outros membros da Al Qaeda , envolve uma vasta concentração de tecnologias militares e grandes bases militares permanentes . Esta missão militar de busca e destruição já dura décadas.

O FATOR DE PETRÓLEO, alternativamente conhecido o BEHIND THE WAR ON TERROR, é umfilme de aproximadamente 90 minutos escrito e dirigido em 2004 por Gerard Ungerman eAudrey Brohy , narrado por Ed Asner.

Page 127: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)

Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 desetembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo deGeorge W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerrapreventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição emmassa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendiautilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.

Page 128: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra do Iraque (2003)

Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU (da Rússia, daFrança e da Alemanha) os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam oscombates em março de 2003.

Page 129: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra do Iraque (2003)

Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 eexecutado em dezembro de 2006, após ter sido julgadopor um tribunal iraquiano.

Page 130: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra da Líbia (2011)

Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigosaliados dos Estados Unidos e das potências europeias, asnações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região,incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafido poder.

Page 131: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra da Líbia (2011)

Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde seconcentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi,segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital daLíbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.

Rapazes, há alguma

possibilidade de vocês

terem visto o Kadafi?

Page 132: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A Guerra da Líbia (2011)

Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU afim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zonade exclusão aérea, a Organização do Tratado do Atlântico Norte(OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitóriados insurgentes, que estabeleceram um novo governo na Líbia.

Você se qualificou para a

promoção: “ na compra

de dois conflitos no

Oriente Médio, leve um

terceiro praticamente

grátis”.

Page 133: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

Page 134: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

Page 135: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/

A queda nos preços da commodity, inicialmente administrável(10~15%), e aparentemente relacionada ao excedente de produçãodevido à produção de petróleo não-convencional nos EstadosUnidos, iria despencar a partir de novembro de 2014.

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Page 136: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após o discurso saudita, de novembro de 2014, cresce o problema para países

produtores atualmente fragilizados, como Rússia e Venezuela, que até então

apostavam que não seria infringido o piso de US$70 por barril.

As razões para a mudança de postura dos árabes são desconhecidas.

Em Moscou, especula-se sobre uma ação organizada da Arábia e dos EUA para

enfraquecer inimigos diretos, como Irã e Rússia.

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

Entre junho e dezembro de

2014, o preço do barril de

petróleo, pilar do capitalismo

industrial contemporâneo, caiu

cerca de 40%, transferindo cerca

de US$ 1,3 trilhão em recursos,

ou 2% do PIB mundial, de

países produtores da matéria-

prima para seus consumidores.

Page 137: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OPEC: No cut in oil production and prices keep falling CNNMoney (New York)

November 27, 2014: 12:52 PM ET

http://www.economist.com/news/leaders/21635472-economics-oil-have-changed-some-businesses-will-go-bust-market-will-be

Sheikhs v shale

Page 138: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após a reunião da Opep, em 27

de novembro de 2014, os preços

caem vertiginosamente.

Page 139: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

Page 140: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.vox.com/2014/12/16/7401705/oil-prices-falling

Page 141: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

Page 142: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

Page 143: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

BREXITBreakeven LTO

Light Tight Oil

Reunião OPEP

Page 144: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 3

Vídeos

The epic of black gold

Page 145: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The Epic of Black GoldThe History Channel

1- A era de ouro das grandes companhias

Uma nova forma de energia é descoberta na

Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e

fundadores desta história são os americanos John

Rockefeller, através da Standard Oil Company, e

Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.

Filme 1

Passar filme até: 16’44’’

Page 146: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The Epic of Black GoldThe History Channel

2- O nacionalismo do petróleo

Os anos pós-guerra marcaram o início de uma

etapa caracterizada pela expansão econômica dos

países industrializados. Em pleno auge da

indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita

impulsionam a criação em 1960 da Organização

dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Filme 2

Passar filme até: 17’00’’

Page 147: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The Epic of Black GoldThe History Channel

3- O petróleo como arma

Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria,

apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta

guerra árabe-israelense havia começado. As tropas

do Egito cruzaram o canal de Suez e

desembarcaram na margem esquerda. O ataque

desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os

israelenses de surpresa e os fez recuar 15

quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas

provocou a maior agitação da história do petróleo.

Filme 3

Page 148: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The Epic of Black GoldThe History Channel

4- O esgotamento do Petróleo

A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada

situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da

possibilidade iminente de uma nova crise

energética. O temor de que o petróleo se extinga

tem atingido os países industrializados ao longo da

história do ouro negro. Paradoxalmente, eles

dedicam grande parte de seus benefícios e

tecnologia à busca de fontes alternativas de

energia, tal como a energia nuclear, a solar e a

eólica.

Filme 4

Passar filme até: 11’31’’

Page 149: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cronologia do Petróleo

Page 150: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cronologia do Petróleo

Page 151: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cronologia do Petróleo

Page 152: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cronologia do Petróleo

Page 153: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cronologia do Petróleo

Page 154: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 4

Geopolítica do petróleo

Atualidade

Page 155: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de

Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma

reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército

ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou.

Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois

pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav

Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas

durante os enfrentamentos.

http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H

.

Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia

depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia

Rússia pede

reunião na ONU

sobre Ucrânia e

diz que acordo

de Genebra não

é mais viável

O Globo

Com agências internacionais

Publicado: 2/05/14 - 1h34

Page 156: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A significante dependência da Ucrânia, para viabilizar as exportações de gás da Rússia, tem sido uma fontede atrito entre os dois países. Como resultado, a Rússia tem vindo a diversificar suas opções defornecimento através do gasoduto South Stream. Como mostrado no gráfico acima, Crimeia pode revelar-secrucial para reduzir os custos astronômicos do projeto: as profundidades e distâncias do gasoduto poderiamser reduzidas substancialmente. Além disso, anexando a Crimeia, a Rússia teria acesso para a maior partedas jazidas de gás offshore e de hidrocarbonetos em perspectiva no Mar Negro .

A Rússia possui relevante

dependência da Ucrânia para

exportar seu gás. Este é o

motivo do atrito entre os dois

países. O novo gasoduto que

passará pela Criméia irá

oferecer uma redução

astronômica nos custos do

projeto, que reduzirá

distâncias e a profundidade.

Page 157: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie

Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au

profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit

268 dollars par mille mètres cubes.

En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses

tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.

Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par mille

mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).

Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer

Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk a

lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.

Rencontre entre l'UE et la Russie sur

l'approvisionnement en gaz29/04/2014 - 15:27

Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]

Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril

dernier que le gaz avait connu une

brusque hausse de sa valeur passant de

268,50 dollars à 485,50 dollars les mille

mètres cubes sous la contrainte de

Moscou et avait assuré que

l'approvisionnement en gaz de l'Europe

pouvait être coupé « à tout moment » par

la Russie.

Page 158: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion

cubic meters of natural gas to central and southern Europe,

diversifying Russian gas routes away from transit countries such as

Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.

The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's

EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia,

Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.

The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018,

providing 10% of European gas supplies.

Page 159: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 160: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev

Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros

O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e

goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava

um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.

Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia

(república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor

Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.

A crise Ucraniana tem dedos apontados para a Rússia, mas e se o cenário

da Ucrânia foi iniciado por interesses especiais dos Norte-americanos e

Europeus (e George Soros), para bloquear a capacidade Russa de se

mover livremente nos mercados globais Óleo & Gás?http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-

george-soros-to-block-russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf

Page 161: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

To Punish Russia, Soros Says U.S.

Should Open Oil Reserve By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM

America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an

international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian

President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.

As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea

region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a

barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger,

a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices

would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales,

equivalent to 2 percent of its economy, he said.

While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a

congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at

a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in

the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress

prices, the billionaire investor said March 20.

Page 162: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Gazprom assina o maior contrato de sua história

As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do

presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de

gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla

cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula

‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).

O acordo do gasoduto Russo é

o maior projeto de investimento

em escala global. US$ 55

bilhões serão investidos na

construção de instalações de

produção e de transmissão

na Rússia. Uma rede extensa

de infraestrutura de gás será

montada no Leste da Rússia,

que irá alavancar a economia

local. Um grande impulso será

dado em setores inteiros da

economia, tais como os setores

de metalurgia e da construção

de máquinas e tubulações.

Page 163: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict

Page 164: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesChechenia , Geórgia

Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum

Page 165: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesLibia

Page 166: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

2014 August 25

Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport

Page 167: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentes

Nova "guerra do petróleo" ameaça a

estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento

pela Emancipação do Delta do Níger destruiu

estações de bombeamento e oleodutos. Em 01

de abril de 2010, houveram centenas de

mortos em conflito.

http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-

nova-guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm

NigériaA gigante da África, com 177 milhões de

habitantes e mais de 500 grupos étnicos

O grupo armado islâmico Boko Haram, na

Nigéria, causou destruição no país, o mais

populoso da África, por meio de uma onda de

explosões, assassinatos e agora sequestros.

Ele luta para derrubar o governo e para criar

um estado islâmico.

20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT

Page 168: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta)

Page 169: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentes

Disputas fronteiriças entre Peru e Equador

- área reivindicada pelo Equador

Equador

Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos

morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa

vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos

oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.

Page 170: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998

Page 171: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesSudão

No dia 9 de julho de 2011 foi

oficializada a separação da parte sul

do Sudão, para constituir o mais novo

país do mundo a República do Sudão

do Sul.

Essa separação é fruto de uma

divisão histórica entre etnias no país,

que tem início na conferência de

Berlim1.

O principal problemas enfrentados

pelo Governo do Sudão do Sul é a

delimitação das fronteiras com o

Sudão. A principal dificuldade para

essa delimitação está na região de

Abyei, que se caracteriza por grande

concentração de petróleo.

Page 172: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesSudão

A Conferência de Berlim foi realizada entre

19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de

1885 teve como objetivo organizar, na forma

de regras, a ocupação de África pelas

potências coloniais e resultou numa divisão

que não respeitou nem a história e nem as

relações étnicas dos povos desse continente.

Bélgica

França

Alemanha

Grã-Bretanha

Itália

Portugal

Espanha

Estados independentes

(1)

Page 173: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict

Page 174: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesChina

O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas

marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá

presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China

reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos

específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região.

Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem

interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.

Page 175: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentes

Impeccable IncidentDuas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas,

representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas

grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área

cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de

inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de decisões

políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois com essas

duas palavras ficou reconhecido mundialmente o incidente entre o

navio USNS Impeccable e embarcações chinesas no Mar do Sul da

China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma distância de 75

milhas da costa chinesa.

O Impeccable Incident é uma

amostra significativa dos

perigos que espreitam as

conflituosas relações sino-

americanas no Mar do Sul da

China

A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009CEZAR CAUDURO ROEDEL

Page 176: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014

May 4, 2014: This image made from video released by

Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel,

right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the

coast of Vietnam. AP Photo

Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior

plataforma de petróleo a HD-981 da China National

Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação

reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica

Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel).

A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a

plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios

chineses e vietnamitas.

Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento

da lei marítima, quando a China usou canhões d’água

contra os pequenos navios vietnamitas.

Page 177: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA

Beijing rejects South China Sea ruling

Page 178: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.

Reserve estimates are based on field ownership status.

Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.

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Page 179: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The South China Sea Troubled Waters

Page 180: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

O Isis surge de uma facção da Al-

Qaeda, em 2004, que rachou

completamente com a Al-Qaeda, em

fevereiro 2014, por ser demasiado

violento, mesmo para a Al-Qaeda.

Seu objetivo é a implantação de um

estado Islâmico sunita

fundamentalista. Este visa a queda

completa do governo do Iraque, e

assim estabelecer um califado.

Atualmente, o ISIS controla uma

quantidade significativa do território

do Iraque e da Síria - uma extensão

aproximadamente o tamanho de

Bélgica, no qual está situados

importantes campos de petróleo.

Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica

são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.

Page 181: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

Page 182: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

The destruction of the ISIS convois:

Terrorists try to escape Iraqi gunships

Page 183: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

19 de julho de 2016Última atualização no 15:11 BST

O clérigo recluso Fethullah Gulen, culpou pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pelo fracassado golpe na Turquia, sugeriu que o golpe poderia ter sido encenado pelo governo.

http://www.bbc.com/

“ Tentativa de Golpe” na Turquia (2016)

How much money does ISIS make from oil?posted by Andrew Allenin Risk

http://www.cips.org/supply-management/analysis/2015/november/how-much-money-does-isis-make-from-oil/

Fethullah Gulen: golpe na Turquia 'poderia ter sido encenado'

Page 184: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

False flags?Estado Islâmico, Al-Qaeda, terrorismo ...

al-Qaeda around the world.

Page 185: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Militares tentam organizar caos econômico na VenezuelaPublicado em 14 de jul de 2016

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro se apoia nas Forças Armadas para enfrentar a dura escassez que atinge o país. Militares organizam filas nos supermercados, apreendem caminhões que transportam produtos e até cultivam produtos.

Crise na Venezuela (2016)

Page 186: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 5

Geopolítica do petróleo

Indicadores

e

Análises

Page 187: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Mix global de combustível

Page 188: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

© OECD/IEA 2014

World Energy Outlook Dr. Fatih Birol

IEA Chief EconomistOECD Parliamentary Days

Paris, 5 February 2014

Page 189: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O cenário da energia no mundo hoje

• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos

– Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…

– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento

– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos

• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos

– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer

– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012

– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.

• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas

– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história

– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade

Page 190: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Demanda primária de energia em 2035 (Mtoe)

Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda deenergia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020) será a principalfonte do crescimento

4%

65%

10%

8%

8%5%

OECD

Non-OECDAsia

MiddleEast

Africa

Latin America

Eurasia

480

Brazil1 540

India

1 000Southeast

Asia

4 060

China

1 030

Africa

2 240UnitedStates 440

Japan

1 710

Europe1 370

Eurasia

1 050MiddleEast

O motor do crescimento da demanda energética se move para o Sul da Ásia

Participação do Crescimento Global2012-2035

Page 191: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%;esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis sóreduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035

Um mix lento para mudar

Crescimento na demanda total de energia primária

500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000

Nuclear

Oil

Renewables

Coal

Gas

Mtoe

1987-2011

2011-2035

Page 192: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Non-OECD

OECD

Emissões de CO2 fora da meta para alcançar a Conferência sobre o Clima 2015, na França

Total de energia relacionada a emissões de CO2

Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD

200

400

600

800Gt

1900-1929

1930-1959

1960-1989

1990-2012

2013-2035

OECD

Non-OECD

Total emissions1900-2035

51%

49%

Page 193: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

300

600

900

1 200

1 500

1 800

2 100TWh

India

LatinAmerica

Africa

ASEAN

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

China

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

Energias renováveis crescem pelo mundo

Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035

EuropeanUnion

UnitedStates

Japan

Europe, Japan & United States

China India, Latin America, ASEAN & Africa

Hydro

Otherrenewables

Wind

Solar PV

A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios quecustarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têmimplicações de projeto e custo no mercado de energia

Page 194: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Projetos com Energias renováveis

Destaque para as iniciativas do automóvel Tesla e do HyperLoop.Magnata Elon Reeve Musk

Page 195: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Projetos com Energias renováveis

Destaque para as iniciativas do automóvel Tesla e do HyperLoop.Magnata Elon Reeve Musk

Page 196: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhõesem 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energiasrenováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035

$101 billion

Subsídios para energia renovável por região em 2012

Subsídios crescentes para crescer as energia renováveis

European Union

United States

China

India

Rest of the world

57%

21%

7%

13%

2%

Page 197: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

2003

As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores nofuturo, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferençasentre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes

20132035

Reductionfrom 2013

Quem tem a energia para competir?

Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos

United States

Japan EuropeanUnion

China

ElectricityNatural gas

2003

Japan EuropeanUnion

China

Page 198: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Indústrias com consumo intenso de energia precisam cortar seus custos

Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial

As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representamcerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do empregoindustrial e 70% do uso industrial da energia

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Glass

Pulp & paper

Iron & steel

Cement

Aluminium

Fertilisers

Petrochemicals

Page 199: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Um impulso da energia na economia?

Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva

Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes,aumentam a participação no mercado exportador de bens de energiaintensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio

Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%

European Union

United StatesChina IndiaMiddle East

Japan

-3%

-10%

+3%

+2% +2%+1%

Page 200: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O LNG dos Estados Unidos pode agitar o mercado de gás natural

Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.(em preços atuais)

As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para ummercado global mais interconectado, mas os custos de transporteelevados entre as regiões significa que não haverá um preço de gás global

Average import price

Liquefaction, shipping& regasification

United States price3

6

9

12

15

18

To Asia

$/MBtu

3

6

9

12

To Europe

$/MBtu

Page 201: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Orientação para as rápidas mudanças na energia mundial

• China, e em seguida a Índia, comandam o domínio crescente da demanda de energia global na Ásia

• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito tempo

• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com eficiência em primeiro lugar

• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança energética

Page 202: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 6

Shale gas e tight oil

Page 203: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos).

Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.

Shale Gas – Gás de Folhelho

sequência de formação é:

(xisto argiloso)

Page 204: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Shale Gas – Gás de Folhelho

http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html

Different Types of Reserves: Tight Gas and Shale Gas

Page 205: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Gás de folhelho é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro deformações de “xisto argiloso” ou “xisto fino”. O Gás de folhelho vem se tornandouma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde oinício deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.

http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/

Shale Gas

Page 206: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Em 2000, o gás de folhelho fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural.

Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do

fornecimento de gás natural virá do gás de folhelho.

Shale Gas

Page 207: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx

Page 208: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A produção e o consumo

de energia nos Estados

Unidos estão fortemente

focados na produção de

tight oil

Page 209: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 210: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

In the World Energy

Outlook 2012 report

the IEA presents its

view of future crude

oil production

Page 211: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 7As Grandes Companhias

MAR 19, 2015 @ 12:48 PM 127,267 VIEWS

The World's Biggest Oil And Gas Companies - 2015

Page 212: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The World's Biggest Oil Companies

Page 213: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The World's Biggest Oil Companies

Page 214: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

The World's Biggest Oil Companies

Page 215: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

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Parte 8

O Brasil e a Petrobras

Page 240: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O início• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico

e Mineralógico do Brasil (SGMB).

• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil,realizada pelo Departamento Nacional da ProduçãoMineral (DNPM), no poço nº 163, localizado emLobato, no Recôncavo Baiano.

• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeirocampo comercial de petróleo do país.

• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural emAratu e de petróleo em Itaparica, ambos noRecôncavo Baiano.

• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP)defende a presença de capitais estrangeiros naindústria do petróleo, e aprova a participação decompanhias privadas de capital nacional no refinodo petróleo importado.

Page 241: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

3 de outubro de 1953

• “Com satisfação e orgulhopatriótico que hoje sancionei otexto de lei aprovado pelo poderlegislativo, que constitui novomarco da nossa independênciaeconômica".

• As bases da política petrolíferanacional se estabeleceram na Lei2004, que criou a PetróleoBrasileiro S.A - Petrobras.

Presidente Getúlio Vargas

Page 242: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Como tudo começou (anos 50)

• 1953 – A produção de petróleo era de 2.700barris diários, representando 27% doconsumo brasileiro. Ela vinha dos campos daBahia.

• As opções iniciais da Petrobras foram pelaconstrução de novas refinarias, buscando aredução dos custos de importação dederivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoriada rede de transporte e instalação determinais em pontos estratégicos do país.

• Ao final da década, a produção de petróleo jáse elevava a 65 mil barris diários, as reservassomavam 617 milhões de barris.

Page 243: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Perfurando (anos 60) • 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência

na produção dos principais derivados, com oinício de funcionamento da Refinaria Duquede Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

• Enquanto na época de criação da Petrobrascerca de 98% das compras externascorrespondiam a derivados e só 2% a óleocru, em 1967 o perfil das importaçõespassava a ser 8% de derivados e 92% depetróleo bruto.

• 1962 – 100 mil barris diários de produção.

• 1968 – Primeira descoberta de petróleo nomar (litoral de Sergipe).

Page 244: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Crise no ExteriorSucesso no Mar (anos 70)

• No início dos anos 70, o consumo dederivados de petróleo duplicou,impulsionado pelo crescimento médio anualdo Produto Interno Bruto a taxas superioresa 10% ao ano.

• A plataforma continental passa a mereceratenção especial. Depois de Guaricema,foram realizadas mais de 20 descobertas depequeno e médio portes no litoral de váriosestados.

• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, naBacia de Campos - uma nova fase para aprodução do país.

• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .

Page 245: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A década dos Recordes (anos 80)• A década de 80 – Bruscas elevações de

preços no exterior fazem o dispêndio dedivisas do país com petróleo e derivadosaumentar mais de dez vezes, chegando aalcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em1981.

• A Petrobras supera grandes desafios,implantando a primeira fase de produção daBacia de Campos, permitindo ao Brasilaumentar substancialmente a produção depetróleo.

• A produção passa a bater sucessivosrecordes, atingindo 675.135 barris diáriosem dezembro de 1989.

Page 246: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A década da Tecnologia (anos 90)• A Petrobras inicia a década sendo indicada

pela Offshore Technology Conference parareceber o maior prêmio do setor petrolíferomundial, em reconhecimento à sua notávelcontribuição para o avanço da tecnologia deprodução em águas profundas.

• Agosto de 1997 – Lei 9.478, queregulamentou a emenda constitucional deflexibilização do monopólio estatal dopetróleo. Com isso, abriram-se perspectivasde ampliação dos negócios e maiorautonomia empresarial.

• Janeiro de 1999 – O último recordeno campo de Roncador, produzindoa 1.853 metros de lâminad’água.

Page 247: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A década da Tecnologia (anos 90)

Page 248: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Energia e Responsabilidade SocialNovo Século

• Os primeiros anos da década são marcadospela forte atuação da Petrobras no sentido deaprimorar suas relações com a sociedade,sendo uma empresa-cidadã, interessada emcumprir profundamente o compromisso daresponsabilidade social e ambiental.

• Além de exercer as atividades-fim deproduzir, refinar, transportar, distribuir ecomercializar o petróleo e o gás emcondições máximas de eficiência e segurança,a Petrobras passa a se destacar como aempresa que mais investe no Brasil emprojetos sociais, culturais, artísticos e deeducação ambiental.

Page 249: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Autossuficiência

• A P-50 é o marco da auto-suficiência empetróleo do Brasil.

• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.

• Em 2006 as unidades de produção da Baciade Campos e das demais bacias petrolíferasdo Brasil complementarão 1,9 milhão debarris por dia, para atender a demandanacional.

P-50

Page 250: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-

Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma

nova era com novos paradigmas a serem superados.

• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, atravésda plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro.

O Pré-Sal

P-34 – Campo de Jubarte

Page 251: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-Sal

Page 252: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-Sal

Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%

Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%

Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%

Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%

Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API

Grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 bilhões de barris

Page 253: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O Pré-Sal

Page 254: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-Sal

Page 255: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Polo Pré-Sal da Bacia de Santos

Lula

Page 256: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-Sal1997 2009

• País

• Descoberta de uma das maiores

províncias petrolíferas do mundo

• Parque industrial diversificado

• Perspectiva de aumento da capacidade

de exportação

• Petrobras

• Elevada capacidade tecnológica

• Maior capacidade de captação de

recursos

• Robusta carteira de investimento.

• Preço do Petróleo

• Preço oscilando em torno de

US$ 65/barril

• País

• Blocos exploratórios de baixa

rentabilidade e risco elevado

• Importador de Petróleo

• Escassez de recursos para

investimentos

• Petrobras

• Insuficiência de capital para realizar

investimentos

• Dificuldade de captação externa

• Elevados custos de capital

• Preço do Petróleo

• US$ 19/barril

Mudanças nos cenários

Page 257: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-Sal

e

Áreas

EstratégicasCessão

Onerosa

Partilha

de Produção

Outras

Áreas

Mantém-se o Regime

de Concessões Atual

Até 5 bilhões boe

Petrobras 100%

Petrobras Operadora

mínimo 30%

Terceiros por Licitação

Novo marco regulatório

Regime de Concessão - Lei 9478/1997

Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010

Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010

Page 258: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-SalRegime de Concessões

Page 259: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Preço final

do barril:

US$ 8,51

Pré-SalRegime de Cessão Onerosa

Page 260: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-SalRegime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra

Lucro do governo

41,65%

Page 261: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 262: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Pré-sal atinge produção de 824 mil barris por dia em janeiro03.Mar.2015

Page 263: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 264: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 265: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 266: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 9

PNG 2015 - 2019

Page 267: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PLANO DE

NEGÓCIOS E GESTÃO

2015-2019

―Apresentação para Divulgação

PLANO DE

NEGÓCIOS E GESTÃO

2015-2019

Page 268: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

OBJETIVOS DO PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO

2015-2019—

Disciplina de capital

Reforçar a gestão de

desempenho

Foco em rentabilidade

DESALAVANCAGEM

GERAÇÃO DE

VALOR PARA OS

ACIONISTAS

$

Page 269: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

METAS DE DESALAVANCAGEM

DO PLANO —

Até 2018

Até 2020

Alavancagem líquida abaixo de 40%

Endividamento Líquido /

EBITDA abaixo de 3,0x

Alavancagem líquida abaixo de 35%

Endividamento Líquido /

EBITDA abaixo de 2,5x

Page 270: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

COMPARAÇÃO DE ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS—

ALAVANCAGEM (%)

Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado

Page 271: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado

COMPARAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO /

EBITDA DAS EMPRESAS—

Endividamento Líquido / EBITDA*

Page 272: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

MERCADO DE DERIVADOS—

2.6272.596

2015

2.141

2010 2014

2.851

2020

Mil bpd

Outros Gasolina Diesel

897

402

842

990

573

1.032

1.008

587

1.032

1.054

608

1.189

5,0%a.a.

1,6%a.a.

Previsão de

crescimento da

economia brasileira!

2015 - 2020

Page 273: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

QUEDA DOS PREÇOS EM 2014—

Principais

razões

Decisão da OPEP de manutenção do teto de produção na reunião

de novembro de 2014 e reafirmada no encontro de junho de 2015.

Aumento da produção dos EUA

além do esperado.

Desaceleração do ritmo de crescimento

da demanda mundial de petróleo.

Retorno da produção da Líbia com

grande volatilidade.

Arábia Saudita com foco maior no

market-share, menor no preço.

Deve ser

considerado também

o reingresso do Irã

no mercado mundial.

Page 274: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PREMISSAS DO

PLANEJAMENTO FINANCEIRO—

Não há previsão de emissão de novas ações

Preços dos

derivados no

Brasil

Preço do Brent

(Médio)

Taxa de Câmbio

Nominal(Média) R$/US$

Paridade de importação

US$ 60/bbl em 2015 e

US$ 70/bbl no período 2016-2019

2017-201920162015 2020

3,293,263,10 3,56

04.10.2015

Preço do Brent

US$ 48,13/bbl

Taxa de Câmbio

4,03 R$/US$

Page 275: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

DESINVESTIMENTOS E REESTRUTURAÇÕES—

2015-2016

2017-2018

Desinvestimentos revisados de

US$ 13,7 bilhões para US$ 15,1 bilhões

Reestruturações de negócios

Desmobilizações de ativos

Desinvestimentos adicionais

US$ 42,6 bilhões distribuídos em:

Page 276: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

INVESTIMENTOS—

Seletividade da carteira de projetos

E&P

Abastecimento,

G&E e Demais

Áreas

Prioridade para os projetos de

produção de petróleo no Brasil,

com ênfase no pré-sal.

Manutenção das operações.

Page 277: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PNG 2015-2019

Segmentos US$ bilhões %

Exploração e Produção* 108,6 83

Abastecimento** 12,8 10

Gás e Energia 6,3 5

Demais Áreas 2,6 2

Total 130,3 100

INVESTIMENTOS

Redução de 37% em relação ao PNG 2014-2018

* Inclui investimentos da Petrobras no exterior ** Inclui Distribuição

Page 278: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Atualização

de Câmbio

e Inflação

-12,0

-42,4

Ano 2014*PNG 2014-2018 Projetos

Novos

Projetos

Retirados

206,8

-28,0

Reorçamentação

/Alteração de

Escopo

-22,0

Desoneração

de Capex por

Reestruturações

/Desinvestimentos

130,3

Atrasos e

Postergações

de Projetos

PNG 2015-2019Ano 2019

-3,5

US$ Bilhões

INVESTIMENTOS

—Conciliação entre as Carteiras: PNG 2014-2018 x PNG 2015-2019

2,7 23,1

5,6

* O valor realizado em 2014 foi de US$ 37,1 bilhões

Page 279: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Estimativa de Redução de CAPEX de E&P por grupo de empresas

(2015 vs 2014)

NOVO PATAMAR DE PREÇOS DE PETRÓLEO —

89empresas

Majors NOCS Chinesas Outras

Média

- 20%

Majors Regionais

Fonte: WoodMackenzie 2015/ Relatório das Empresas

Page 280: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

INVESTIMENTOS EM EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO—

ExploraçãoSuporte Operacional

Investimentos no Exterior

Desenvolvimento da Produção

11,3

(10%)

3,0

(3%)

89,4

(82%)

4,9 (5%)

E&P US$ 108,6 bilhões

Page 281: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Crescimento da Produção .

33%

PRODUÇÃO DE ÓLEO E LGN NO BRASIL—

2,03402,1252 2,1850

2,8330

2,100

2,4002,500

4,200

1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral

PNG 2015-2019 PNG 2014-2018

Milhões bpd

Comparação com o PNG 2014-2018

Page 282: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PAPA TERRA

(mar/15)

IRACEMA NORTE

(3º Tri)

LULA ALTO

(1º Sem)

LULA CENTRAL

(1º Sem)

LAPA

(2º Sem)

TLD de LIBRA

(2º Sem)

LULA SUL

FPSO Replicante

BÚZIOS 1

FPSO CO

BÚZIOS 3

FPSO CO

TARTARUGA

VERDE E

MESTIÇA

LULA EXT. SUL

FPSO Replicante

LULA NORTE

FPSO Replicante

ATAPU NORTE/

PILOTO SURURU

FPSO Replicante

ATAPU SUL

FPSO Replicante

BÚZIOS 2

FPSO CO

BÚZIOS 4

FPSO CO

SÉPIA

REVITALIZAÇÃO

DE MARLIM 1

BÚZIOS 5

BERBIGÃO /

SURURU

FPSO ReplicantePILOTO LIBRA

LULA OESTE

PRÉ –SAL (CONCESSÃO) CESSÃO ONEROSAPÓS -SAL PARTILHA A contratarPRÉ-SAL (CONCESSÃO) e CESSÃO ONEROSA

CRONOGRAMA DE ENTRADA DAS

UNIDADES DE PRODUÇÃO—

Milhões bpd

Page 283: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

2,700 2,800 2,900

3,700

2,700

3,100 3,200

5,300

1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral

PNG 2015-2019 PNG 2014-2018

Milhões boed

PRODUÇÃO DE ÓLEO, LGN E GÁS NATURAL

NO BRASIL E EXTERIOR

Comparação com o PNG 2014-2018

Page 284: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

CARGA PROCESSADA NO BRASIL E

DEMANDA DE DERIVADOS —

2020201920182017201620152014

Carga Processada no Brasil

Carga Processada RNEST*

Demanda por Derivados no Brasil PNG 15-19

Adições de Capacidade Promega (mbpd):

2016: 22

2017: 19

2019: 23

Milhão bpd

2,3

* 2018 – partida 2T RNEST

Page 285: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

E&P

Abastecimento

G&E

Demais Áreas

GASTOS OPERACIONAIS GERENCIÁVEIS

—Custos e despesas totais, excluindo matérias-primas

Maior eficiência na gestão de serviços contratados.

Racionalização das estruturas e reorganização dos negócios.

Otimização dos custos de pessoal.

Redução nos custos de aquisição de insumos.

Redução dos custos logísticos de transporte.

Ações para ganhos

de produtividadeUS$ 142 bilhões

14,0

(10%)

69,8

(49%)

45,8

(32%)

12,4

(9%)

Page 286: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

GANHOS DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL E

DEMAIS OTIMIZAÇÕES DE CUSTOS—

Otimizações para manutenção

do Custo de Extração:

Cust

o d

e E

xtr

ação (

US$/b

oe):

20192014

14

11

Otimização dos processos de rotina e

dos recursos utilizados no processo

de produção de óleo & gás.

Alcance da excelência na gestão de

materiais e sobressalentes.

Adequação do overhead.

Maior participação do pré-sal.

Page 287: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PROJEÇÃO PARA DESALAVANCAGEM—

Dívida Líquida/EBITDA*Alavancagem Líquida

Com ganhos de produtividade e

desinvestimentos/reestruturações em 2017 e 2018

(*)Ebitda é a sigla em inglês para Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Trata-se da receita bruta

(gerada pelos ativos operacionais) menos as despesas operacionais, excluindo-se destas a depreciação e as amortizações do

período e os juros. O Ebtida avalia o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro.

Alavancagem líquida é medida pela relação

entre endividamento líquido e patrimônio

líquido

Dívida Líquida / EBITDA: Esse índice indica o número

de anos de geração de caixa requeridos para pagar

todas as dívidas da companhia.

Page 288: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

DESAFIOS DO

PNG 2015-2019—

Riscos

que podem

impactar

o Plano

Mudanças de condições de mercado,

como preço do petróleo e taxa de câmbio.

Operações de desinvestimentos e outras

reestruturações de negócios, sujeitas a

condições de mercado vigentes à época

das transações.

Alcance das metas de produção de petróleo

e gás natural, em um cenário de dificuldades

com fornecedores no Brasil.

Page 289: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PNG 2015-2019

Page 290: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 10

Crise no Brasil

Page 291: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

PetrolãoOperação Lava Jato

Page 292: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

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http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

Page 294: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A responsabilidade da União no caso Petrobras

e a proteção legal ao acionista minoritário

Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os

supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo

controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo

brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da

União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo

administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos

sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo

noticiado, a se confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem

parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado

pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com

sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a

disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa

prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos

acionistas minoritário

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4

Page 295: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://seekingalpha.com/symbol/PBR

28.10.2015

Page 296: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.google.com/finance/

Page 297: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation

Page 298: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.google.com/finance/

Page 299: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.google.com/finance/

Page 300: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-

occurred-petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr

Page 301: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml

Page 302: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101

Page 303: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.theguardian.com/world/2015/jul/10/brazil-petrobas-lawsuit-corruption-scheme-shareholders-us

Brazil oil giant faces $98bn shareholder

lawsuit in US over corruption scheme

O Tribunal de Nova Iorque ouvirá

caso apresentado por investidores,

incluindo fundos de pensões de

acadêmicos britânicos e os

trabalhadores estaduais dos EUA

sobre a operação “Lava Jato”, golpe

na Petrobras.

Um juiz norte-americano disse para gestores da Petrobras, que se prepararem para um

processo de US$ 98 bilhões, sobre alegações de que executivos seniores da

petrolífera brasileira e políticos estavam envolvidos em um enorme esquema de

lavagem de dinheiro e corrupção denominado "Operação Lava jato ".

Page 304: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml

Page 305: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras

Page 306: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

No Brasil, o impacto do provocado pelo preço da commodity é menor. A produção nacional é

comercializada pela Petrobras por meio da venda de derivados no mercado interno em Reais

(R$), cujos preços sem mantém atrelado a este mercado.

Neste caso, a queda do preço da commodity beneficiaria a Petrobras que importa parte do

volume de petróleo bruto necessário para atender a demanda de derivados no Brasil.

A queda do preço da commodity também implica em redução dos valores dos tributos pagos

pela estatal, e a consequente redução da arrecadação da União, Estados e Municípios

“produtores”.

Assim, esta queda de preços iria impactar em toda a cadeia produtiva do petróleo em nível

global: os preços pagos por sondas, serviços técnicos etc. deveriam se reajustar em um novo

patamar. Afinal, neste mercado a “âncora cambial” é a própria commodity.

Com o preço da commodity abaixo de US$ 50 por barril,

muitos dos projetos de desenvolvimento da produção estão

sendo reavaliados ou cancelados, no Brasil e no mundo.

Page 307: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Após sucessivos escândalos envolvendo corrupção, o valor das ações da

Petrobras atingiu seu patamar mais baixo! Menos de US$ 2,90 na Bolsa de Nova

Iorque e cerca de R$ 4,20 na Bovespa (26.jan.2016) .

Como consequência do rebaixamento do nível de crédito (crise de credibilidade),

da depreciação do valor da commodity, e principalmente de seu endividamento,

atrelado a moeda estrangeira, construído ao longo de anos, devido à defasagem

entre o preço de petróleo no mercado internacional e os preços dos derivados

praticados no mercado doméstico e ao desenvolvimento de projetos

politicamente estratégicos mas negativos economicamente, a estatal Petrobras

possui neste momento tremenda dificuldade para alavancar financeiramente

seus projetos.

Neste cenário, com déficit no fluxo de caixa, a Petrobras está, novamente,

revisando seu Plano de Negócios e Gestão – PNG, o qual apresentará medidas

de redução de custo ainda mais austeras e postergação de projetos, e conforme

já anunciado: ampliação de seu programa de desenvestimento.

Rebaixamento do nível de crédito da

Petrobras.

Page 308: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Investimentos no ano que vem cairão

de 27 bilhões para 19 bilhões de

dólares (Ueslei Marcelino/Reuters)

A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotaçãointernacional de petróleo e do câmbio, segundo comunicadodivulgado pela estatal.

A previsão é investir cerca de 25 bilhões de dólares neste ano - umcorte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgadoem junho, que previa investimentos de 28 bilhões de dólares em2015.

Para 2016, o corte chega a 30%, de 27 bilhões para 19 bilhões dedólares.

Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobrasanunciou nesta segunda-feira um novo corte de investimentos, de 20%, para o biênio 2015 e2016.

Page 309: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

O principal impacto é, obvio, a redução da arrecadação dos municípios

beneficiados com os tributos do petróleo (Royalties, Participação Especial etc.) e

pela redução da atividade industrial (ICMS e ISS).

Desemprego, devido à redução da demanda por mão de obra qualificada e de

serviços indiretos à indústria do petróleo.

Redução da bolha inflacionária de Macaé.

Acirramento da disputa entre os municípios da região, com a oferta de

vantagens fiscais para empresas de suporte à indústria do Petróleo (imobiliário,

mão-de-obra etc.).

Impactos na região Norte Fluminense

Page 310: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Impactos na região Norte Fluminense

O Diário Norte Fluminense (Campos) - 3/10/2015

Prefeitura divulga comunicado sobre o "fundo dos royalties"

Page 311: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Parte 11

Consolidação

Page 312: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016
Page 313: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cenário Internacional - 2016

Page 314: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cenário Internacional - 2016

Page 315: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cenário Internacional - 2016

Page 316: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cenário Internacional - 2016

Page 317: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Cenário Internacional - 2016

Page 318: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes

reservas estão sob o controle de empresas estatais;

A produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos,

pressionou o nível de preços da commodity para baixo;

Contrachoque do petróleo provoca forte baixa no preço da

commodity. Consequências imediatas: crise nos países

exportadores, impacto na produção do petróleo não-

convencional;

Muitas hipóteses sobre a manipulação e os objetivos deste

movimento de queda no preços do petróleo;

Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão

de crescimento para 110 bilhões em 2035.

Cenário Internacional - 2016

Page 319: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus

fornecedores, visando garantir sua segurança energética.

(participação no leilão de Libra – regime de partilha);

A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a

balança energética mundial para o Sudeste Asiático;

Cenário Internacional - 2016

Page 320: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Não haverá mudanças significativa no mix global de energia,

cujo destaque é o estabelecimento do patamar do barril abaixo

de US$ 50, freiando o crescimento da produção não

convencional (shale e tight).

As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase

que exclusivamente pelos países membros da OECD. Destaque

para o projeto do automóvel elétrico Tesla;

Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será

alavancado pelos países não-OECD (Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econômico);

Rússia, em meio a grave crise, busca retomar seu domínio no

leste europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o

acesso ao segundo mercado mundial, a União Europeia .

Cenário Internacional - 2016

Page 321: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que

conciliar o crescimento populacional, o aumento da

produtividade industrial, o aumento nos níveis de consumo

com as questões ambientais;

O acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o

acirramento da disputa no Mar da China demonstram a

polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia;

A ameaça turca, com a tentativa de recriação do Império

Otomano, podendo desestruturar a frágil geopolítica mundial.

Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada;

Devido a queda do preço da commodity, há incertezas de

como a Rússia e outros países exportadores irão reverter o

déficit em suas balanças comerciais. O destaque fica por conta

da vizinha Venezuela e os impactos regionais, causados pela

desestruturação do país.

Cenário Internacional - 2016

Page 322: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Política externa com grande carga de incertezas – Mercosul,

Brics, Venezuela, EUA etc.;

Dificuldade de retomada do crescimento da atividade

econômica;

Queda na produtividade da indústria nacional;

Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais

rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista,

protelando projetos estruturantes e elevando os custos;

Protelação da definição do processo de Impeachment, que

retarda a retomada do crescimento da economia.

Cenário Nacional - 2016

Page 323: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrolão (Lava Jato)

fragilizou as instituições: Poderes Públicos (Executivo,

Legislativo e Judiciário), Petrobras, Correios, Eletrobras etc.;

Petrobras, mesmo endividada, continua a atuar como

ferramenta chave da política econômica nacional;

Apesar da valorização de suas ações no início de 2016, a

Petrobras não possui condições econômicas para desenvolver a

ousada carteira de projetos em seus Planos de Negócio e

Gestão - PNGs, além dos impactos da falta de infraestrutura

nacional, desvalorização de suas ações, queda no preço do

petróleo mundial, ao aumento da taxa de câmbio e risco de

intervenção da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission).

Cenário Nacional - 2016

Page 324: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da

Petrobras e da indústria do petróleo:

Mão de obra qualificada;

Infraestrutura industrial local;

Infraestrutura logística.

A Petrobras amplia seu programa de desenvestimento, visando

mitigar os impactos no fluxo de caixa, devido à restrição de

crédito pelo Mercado financeiro;

Com o Brent à US$50/Bbl, devido à improdutividade,

burocracia elevada, falta de infraestrutura, além do

endividamento da Petrobras, neste momento o

desenvolvimento da indústria do Petróleo no Brasil encontra-

se inviabilizado.

Cenário Nacional - 2016

Page 325: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

A solução para a crise na indústria petrolífera brasileira passa

por um grande pacto nacional, que envolve a participação de

vários órgãos reguladores e sindicatos. Ou seja, a solução da

equação: custo total de produção deve ser menor que o preço

da commodity (US$ 48).

Hipóteses possíveis:

- Redução da carga tributária sobre o segmento, incluindo a redução da alíquota dos Royalties, ou seu escalonamento em função da rentabilidade de cada concessão;

- Redução do custo com mão-de-obra;

- Redução de entraves burocráticos pelos órgãos reguladores. (ANP, Ibama, MPT, SRTE etc.).

Ou seja, a indústria petrolífera brasileira precisa se adequar a

nova realidade mundial para tornar-se competitiva e viável .

Cenário Nacional - 2016

Page 326: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Brasil geopolítico – 2016Indicador Ranking

Extensão territorial 8,5 milhões Km2 5°

População 204 milhões habitantes 5°

PIP - PPP 3,2 trilhões US$ 7°

Reservas internacionais e ouro 359 Bilhões US$ 7°

Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 5°

Produção de petróleo 3,2 milhões bpd 9°

Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°

Reservas provadas 14 bilhões barril 15°

Poderio Bélico GFD 14°

Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°

Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental,

população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas

cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura,

reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?

Page 327: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Para se resolver um problema, primeiro devemos reconhecer que há um problema!

• A atividade econômica do município, e região, está calçada na cadeia produtiva do segmento de Exploração e Produção do Petróleo, no ambiente Offshore (fora da costa), em águas profundas.

As principais jazidas da Bacia de Campos encontram-se em lâmina d’água superior à 1.000 metros.

Assim, o ponto de equilíbrio de bons projetos de E&P, na Bacia de Campos, encontra-se próximo aos US$50 por Barril. Não sendo atrativos comercialmente enquanto o preço da commodity estiver igual ou abaixo deste valor. Atualmente, o preço da commodity tipo Brent, na bolsa de Londres, está sendo comercializada entre US$ 30 ~ 40 por barril.

Crise Regional

Page 328: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Quanto à competitividade econômica, os projetos de E&P no polo Pré-Sal da Bacia de Santos são mais atrativos economicamente. Apesar do custo mais elevado para a construção de poço nas locações ultra profundas, os poços do polo Pré-Sal da Bacia de Santos têm apresentado vazões maiores e uma qualidade de petróleo superior (30°API) aos da Bacia de Campos (20°API).

• Ou seja, em um confronto direto por recursos críticos (sondas (Rigs), Barcos especiais (AHTS, PSLV etc.) o polo Pré-Sal sai na frente.

Crise Regional

Page 329: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Crise Regional

• Para tornar a Bacia de Campos atrativa novamente, atraindo novos investimentos, são necessárias algumas mudanças no cenário geopolítico:

Page 330: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• 1) Retomada da credibilidade do Brasil diante de investidores internacionais. Hoje, o País recebeu mais um downgrade pela Standard & Poor's. O Brasil não possui grau de investimento. É considerado área de risco pelas principais agências de classificadoras. A retomada desta credibilidade está fortemente associada à saída dos atuais governantes (Dilma).

• 2) A legislação e os órgãos regulamentadores (ANP, IBAMA, MPT e sindicatos - inclusive) são grandes ofensores aos investimentos do setor. Para se ter uma ideia, Angola é mais amigável aos investidores do segmento petrolífero que o Brasil.

Crise Regional

Page 331: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• 3) Como a Petrobras encontra-se com seu fluxo de caixa comprometido e tremendamente endividada, esta não possui recursos para investir na Bacia de Campos. Ou seja, havendo capital disponível para investimento, o Pré-Sal é a sua prioridade. Assim, a quebra do monopólio da Petrobras nas atividades de Exploração e Produção da Jazidas localizadas sob o polígono do Pré-Sal é condição sine qua non para novos investimentos na região.

• 4) Por último, o atual polígono do Pré-Sal está submetido ao regime de Partilha de produção (marco regulatório do petróleo de 2010). Para se ter uma ideia: o ponto de equilíbrio (breakeven) para a produção no Pré-Sal, no regime de concessão é de US$ 45 por barril e no regime de partilha US$ 70 por barril.

Crise Regional

Page 332: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Mas, e as concessões existentes?•

Com a descapitalização da Petrobras e as dificuldade para novos entrantes a produção da Bacia de Campos entra em um ciclo de declínio.

• Os municípios litorâneos desta bacia, recebedores e dependentes de tributos “indenizatórios” da atividade extrativista: Royalties e Participações Especiais estão sofrendo duplamente:

• 1) Declínio da produção em função da redução de investimentos. Os campos de petróleo necessitam de investimento contínuo, até mesmo para manter os atuais níveis de produção.

• 2) Redução do valor da commodity nas bolsas internacionais, segundo fator principal no cálculo dos tributos.

Crise Regional

Page 333: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Assim como Sidney não é a capital da Austrália, Macaé não é e nunca foi a capital do nacional do petróleo, apesar de que muitos se sentem orgulhosos com este falso título.

• Para lembrar: Capital é o local onde as decisões são tomadas. Sim, a capital da Austrália é Camberra! O local onde as grandes decisões sobre as atividades petrolíferas no Brasil são tomadas é o Rio de Janeiro. Lá estão sediadas a Petrobras, Schlumberger do Brasil, Halliburton do Brasil, ANP, IBP, ONIP etc.

• Macaé, até no momento é a maior e principal base de suporte a atividade petrolífera no Brasil, mas devemos sempre lembrar que: a base de suporte às atividades extrativistas migra junto com as jazidas. Como hoje, no polo Pré-Sal, situado no litoral à 300Km da costa do Rio de Janeiro, está o boom de novas jazidas, devemos ficar muito atentos e imaginar a migração de boa parte da infraestrutura regional.

Crise Regional

Page 334: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Na Bacia de Campos, tanto em sua projeção no litoral Norte Fluminense, quanto em sua projeção no litoral Sul Capixaba, a grande ação de redução de custos com logística é o porto do Açú. Este tem atraído importantes empresas do segmento offshore.

Observa-se a migração de atividades de logística offshore do Espírito Santo para o Açú, assim como o estímulo do governo do Estado do Rio de Janeiro para a instalação de novas indústrias e até mesmo um terceiro terminal privado na localidade do município de São João da Barra.

Crise Regional

Page 335: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• O que devemos esperar para Macaé em relação à indústria petrolífera offshore?

• Devemos esperar uma redução gradual da importância do município no cenário nacional e também a redução quantitativa das empresas aqui instaladas, em função de migrações que serão estimuladas por diversos fatores da nova logística em desenvolvimento.

• Um novo porto em Macaé reteria as empresas de suporte à indústria offshore sediadas no município e atrairia novas empresas?

Crise Regional

Page 336: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Certamente não!

• O porto do Açú situa-se sobre um importante acidente geográfico – o Cabo de São Tomé, ponto mais oriental da costa sudeste brasileira, o que reduz significativamente as distâncias marítimas ente as plataformas de petróleo e o continente.

• Não há quem invista no porto do Barreto, porque este é inviável economicamente para as empresas operadoras de concessões na Bacia de Campos. Pois, a utilização do porto do Açú, já existente, sempre irá apresentar um custo de logística inferior a qualquer outro ponto no litoral Norte Fluminense.

Crise Regional

Page 337: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• Há como mitigar os impactos do provável êxodo de profissionais e empresas de Macaé?

• Sim! Há duas ações importantes:

• A primeira ação seria uma negociação com a Petrobras, para que esta transferisse a gestão de todas as concessões que possui na Bacia de Campos para sua Unidade de Operações sediada em Macaé. A atual infraestrutura da UO-Rio passaria a gerir o polo Pré-Sal da Bacia de Santos.

• Assim, o volume integral produzido pelas concessões da Bacia de Campos, mesmo em declínio, justifica uma base do porte da UO-BC, em Macaé, mesmo com o preço da commodity em baixa. Esta ação iria reter diversos profissionais no município e região.

Crise Regional

Page 338: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

• A segunda ação exige um esforço conjunto, com os municípios do eixo Macaé-São João da Barra (Açú) e o Estado do Rio de Janeiro, promovendo a integração regional por meio da duplicação da rodovia, que interliga estes cinco municípios.

Esta ação irá viabilizar o surgimento de uma segunda zona metropolitana no Estado, o qual é um dos poucos no país que ainda possui uma única metrópole, a capital!

Crise Regional

Page 339: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

E se nada der certo…

Page 340: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

Page 341: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

Page 342: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

Page 343: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

Page 344: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Oportunidades no

mundo...

https://www.newzealandnow.govt.nz/work-in-nz/nz-jobs-industries/oil-gas-jobs

Page 345: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

1. Completion Manager in Australia: up to $3075 per day

2. Drilling Manager in Australia: up to $2942 per day

3. Drilling Manager in Nigeria: up to $2844 per day

4. Project Services Director in Nigeria: up to $2817 per day

5. Drilling Manager in Iraq: up to $2766 per day

6. Completion Manager in Venezuela: up to $2715 per day

7. Project Manager in Iraq: up to $2700 per day

8. Subsea Manager in Australia: up to $2692 per day

9. Drilling Manager in Angola: up to $2631 per day

10. Completion Manager in Iraq: up to $2624 per dayhttp://www.offshoreenergytoday.com/10-highest-paid-contract-jobs-in-oil-and-gas-industry/

Oportunidades no

mundo...

Page 346: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

http://www.energy.alberta.ca/oilsands/791.asp

Oportunidades no

mundo...

Page 347: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

No mundo há excedente de petróleo para atender a demanda

mundial atual por cerca de 200 anos.

Novas soluções energéticas diminuirão a necessidade pelo

combustível fóssil no final deste século.

Para a indústria do petróleo é importante monetizar ao máximo as

reservas existentes nos próximos 50 anos.

Sobre isso, o ex-ministro de Energia da Arábia Saudita, o Sheik

Ahmed Zaki Yamani, disse:. “A Idade da Pedra não acabou por falta

de pedras, e a era do Petróleo irá acabar sem que haja falta de

petróleo”.

“The Stone Age came to an end, not because we had a lack of

stones, and the oil age will come to an end not because we

have a lack of oil.”Sheikh Ahmed Zaki Yamani, former oil minister of Saudi Arabia

Page 348: Geopolítica do Petróleo UENF - 30 AGO 2016

Obrigado!

[email protected]