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Geografia de Mato Grosso

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    ASPECTOS NATURAIS

    1. RELEVO

    O relevo corresponde ao conjunto de formao apresentadas pela litosfera. Essas formas so definidas pela estrutura geolgica combinada com as aes da dinmica interna e externa da Terra. A estrutura geolgica diz respeito ao tipo de rocha magmtica, sedimentar ou metamrfica , bem como idade que elas apresentam mais antigas ou mais recentes. As caractersticas tais rochas condicionam a ao dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de eroso.

    FATORES DO RELEVO

    Os fatores internos so responsveis pela elevao ou rebaixamento da superfcie da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificaes nessa superfcie.

    Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos ssmicos;

    Externos: intemperismos, guas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.

    A seguir algumas caractersticas do relevo de Matogrossense:

    Formaes antigas

    Altitudes modestas

    Sofre ao de agentes externos

    Predomnio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapades;

    Chapada dos Guimares

    2 RELEVO

    O relevo brasileiro e mato-grossense modificou muito pelo passar das eras geolgicas sofrendo influncia de agentes internos (tectonismo, vulcanismo e abalos ssmicos), bem como a influncia de agentes externos (ventos, chuvas, rios, ao do Homem, ...). O Brasil na sua parte continental bastante antigo, o que faz com que no tenhamos grandes altitudes. Na atual Era a Cenozica os agentes externos (exgenos) tm predominado sobre os internos (endgenos) o que nos d uma relativa estabilidade geolgica.

    Caractersticas Gerais:

    - Antigo;

    - Altitudes modestas;

    - Sofre ao dos agentes Externos;

    - Predomnio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapades;

    CLASSIFICAO ATUAL DO RELEVO:

    A proposta atual de classificao do relevo brasileiro feita pelo professor Jurandyr Ross (1995). Para conclu-la Ross baseou-se nos trabalhos anteriores - dos professores Aroldo de Azevedo e AbSaber - e nos relatrios, mapas e fotos produzidos pelo Projeto Radambrasil - entidade governamental responsvel pelo levantamento dos recursos naturais do pas. O professor Ross d uma nova definio para os conceitos de plancies e planaltos e introduz uma nova forma de relevo, as depresses.

    O resultado de seu trabalho foi identificao de 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos, 06 plancies e 11 depresses.

    Dentre as 28 unidades, 11 esto presentes no Estado de Mato Grosso, sendo 04 planaltos, 03 plancies e 04 depresses.

    Planalto e Chapada da Bacia do Paran este planalto formado por terrenos sedimentares com idade

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    que vo desde o Devoniano at o Cretceo e rochas vulcnicas bsicas e cidas do Mesozico. Em Mato Grosso, esse relevo marcado pela formao de costas e pela presena de superfcies altas e planas que podem atingir entre 900 a 1000 metros de altitude.

    Planalto e Chapada dos Parecis a mais extensa unidade geomorfolgica, ocupando o meio norte do Estado. Superfcie aplainada da Chapada dos Parecis apresenta cotas que ultrapassam os 700 metros de altitude nas reas prximas das nascentes dos rios Juruena, Guapor e Jauru, declinando em direo a NE, chegando extremidade Norte com 550 metros. O relevo caracteriza-se por superfcies planas, apresentando algumas rupturas de nvel (escarpa) nos anfiteatros erosivos das cabeceiras de alguns cursos de gua. Est rea apresentam topografia favorvel s prticas agrcolas mecanizadas.

    PlanaltosResiduais sul-amaznicos so reas que emergem das superfcies rebaixadas da Depresso Sul Amaznia. Caracterizam-se pela presena de inmeros blocos de relevos residuais, distribudos dispersamente na poro no Norte do Estado. Esse conjunto conhecido regionalmente pelo nome de serras como a Serra dos Apiacs, Serra do Cachimbo e dos Caiabis, Serra do Norte, Serra das Onas, Serra Formosa e Serra do Roncador.

    Serras Residuais do Alto Paraguai esse conjunto de relevo separa fisicamente a Depresso do Alto Paraguai da Depresso Cuiabana. Na poro sul, o conjunto de serras recebe o nome de Bodoquena e ao Norte o conjunto conhecido como Provncia Serrana, cuja serra mais conhecida a Serra das Araras. So formas residuais de dobramentos muitos antigos, bastante desgastados pela eroso, chegando a 800 metros de altitude. construda de rochas sedimentares tambm muito antigas.

    Depresso Marginal sul-amaznica compreende uma rea que extrapola os limites matogrossenses ao Norte do Estado. O relevo apresenta superfcie rebaixada e dissecada em forma predominante convexa dividida por uma infinidade de rios que drenam a regio.

    Depresso Araguaia localiza-se na poro leste do Estado, caracterizada por superfcie plana altitudes entre 200 a 300 metros, onde predominam relevos pediplanos conservados, ao lado de plancies de acumulaes que ficam inundadas periodicamente. Esta rea drenada pelo rio Araguai e das Mortes.

    Depresso Cuiabana compreende uma rea rebaixada situada entre o Planaltos dos Guimares e a Provncia Serrana, sua topografia representa, de modo geral, uma forma rampeada com inclinaes de Norte para Sul com altimetria, variando de 200 metros no limite sul e 450 metros no alto vale dos rios Cuiab e Manso. Ao Norte aparecem formas convexas e dirigindo-se no sentido do Pantanal aparecem reas que revelam sedimentos de acumulaes recentes.

    Depresso do Alto Paraguai Guapor Compreende uma rea drenada pelo alto curso do rio Paraguai e afluentes. O relevo tem uma pequena declividade com altitude entre 120 a 300 metros. A depresso do Guapor acompanha todo o vale do rio Guapor vinculado a Bacia Amaznica. O relevo tem uma altitude mdia de 200 metros.

    Plancie e Pantanal do Guapor corresponde as reas de acumulao freqentemente sujeitas inundaes com altitude entre 180 a 220 metros. uma rea de sedimentos quaternrios.

    Plancies e Pantanais Matogrossenses essa denominao ocorre devido s feies peculiares que assumem as reas drenadas pelo rio Paraguai e afluentes. Esta plancie no uma rea permanentemente alagada. As reas sujeitas a inundaes variam com a altura da lmina dgua, durao do alagamento e extenso da rea inundada. Sendo assim, pode-se distinguir vrios pantanais como o de Cceres, Pocon, Baro de Melgao e etc.

    No Pantanal, tambm encontramos as cordilheiras, pequenas elevaes que sobressaem sobre a plancie.

    Plancie do rio Araguaia (Bananal) Topografia plana com sedimentao recente sujeita a inundaes peridicas, com altitude entre 200 a 220 metros. Em territrio matogrossense corresponde a uma pequena faixa margem esquerda do rio Araguaia.

    3 SOLO DE CERRADO

    cido: Grande quantidade de Fe, Si e Al

    Predomnio do Latossolo

    Correo feita com calcrio

    Expanso agrcola graas ao POLOCENTRO

    FORMAS DE DEGRADAO DO SOLO:

    A ao natural aliada a aoantrpica (Homem) no solo tem provocado srios danos, prejudicando a fertilidade do solo. Iremos elencar algumas formas de degradao mais comuns dos solos em Mato Grosso:

    Desmatamento feito de forma predatria, expe o

    solo a intempries climticas facilitando o aparecimento de eroses tanto na forma de ravinas como em voorocas. O municpio de So Jos do Rio Claro tornou-se notrio nos livros de geomorfologia por possuir grandes reas com processo erosivo.

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    Compactao refere-se diminuio do perfil

    topogrfico do solo devido ao uso incessante de mquinas pesadas no solo. Essas mquinas so comuns na lavoura mato-grossense, sendo assim ocorre uma diminuio dos horizontes do solo.

    Laterizao consiste no processo final da

    lixiviao, ou seja, a gua das chuvas transporta os sedimentos, deixando uma concentrao de ferro no solo. A retirada da cobertura vegetal expe o solo a intensa radiao, o que proporciona o endurecimento do solo, formando as chamadas pedra canga, que so comuns em reas de cerrado.

    Queimadas o uso de queimadas constantes no

    solo compromete a sobrevivncia dos microorganismos, que so essenciais para formao da matria orgnica.

    Agrotxicos o uso de agentes qumicos eleva a

    produtividade na agricultura, no entanto o uso excessivo e inadequado prejudicial ao solo e aos mananciais de gua pois os agrotxicos podem ser levados pelas chuvas para os cursos de gua, provocando uma eutrofizao dos crregos e rios. O estado de Mato Grosso um dos maiores consumidores de agentes qumicos do pas.

    4 Hidrografia

    O Estado de Mato Grosso e contemplado com 03 bacias principais: a bacia Amaznica, a bacia Platina (rio Paraguai) e a bacia Tocantins-Araguaia.

    Bacia Amaznica

    Essa abrange uma maior rea dentro de Mato Grosso tendo inmeros rios que compe os afluentes da margem direita da maior bacia hidrogrfica do mundo. Os rios so de corredeiras devido o contato entre as reas cristalinas (serras) com as reas sedimentares (depresses). Dentre os rios dessa bacia temos os rios: Xingu onde se encontra a maior reserva indgena do mundo que o

    parque do Xingu, rio Guapor um importante afluente do rio madeira que est em fase de estudo para a implantao de uma hidrovia ligando o rio Guapor ao rio madeira em Rondnia, Rio Teles Pires que ao encontrar com o rio Juruena vai formar o Tapajs, atualmente temos estudos para viabilizar uma hidrovia na regio norte de Mato Grosso ligando at o rio Amazonas, ainda fazem parte dessa bacia hidrogrfica o rio Roosevelt, Aripuan, Arinos dentre outros.

    Rio Guapor faz fronteira com Bolvia e o Estado de Rondnia. Banha os municpios de Comodoro, Nova Lacerda, Conquista DOeste, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santssima Trindade, Jaur, Porto Esperidio, Tangar da Serra, Campos de Julio e Vale de So Domingos.

    Rio Aripuan, faz fronteira com os Estados de Amazonas e Rondnia. Banha os municpios de Juruena, Juna, Castanheira, Colniza, Aripuan e Cotriguau.

    Rio Roosevelt tem como seus principais tributrios o rio Flor do Prado, rio Quatorze de Abril e rio Capito Cardoso. Banha os municpios de Rondolndia, Juna, Aripuan e Colniza.

    O Salto Dardanelos, no rio Aripuan, fica na rea urbana da cidade de Aripuan, um a sucesso de inmeras cachoeiras em um desnvel de 150 metros, um dos mais belos cartes postais do Mato Grosso.

    Rio Teles Pires, sua bacia ocupa uma rea de aproximadamente 146.600 km2 incluindo os Estados de Mato Grosso e Par, que utilizam os recursos hdricos da bacia principalmente para o abastecimento pblico, agropecuria, pesca, turismo, lazer e produo industrial. O Teles Pires tem suas nascentes no municpio de Primavera do Leste e suas guas banham dois importantes biomas brasileiros: o cerrado e a floresta amaznica.

    Segundo EPE Empresa Produtora Energtica (EPE), do Ministrio das Minas e Energia, estima construo de cinco novas usinas no rio Teles Pires:

    - U.H Sinop (Julho/2014)- potncia instalada de 461 mW;

    - U.H Colder (fevereiro/2015) - potncia instalada de 342 mW;

    - U.H Magessi (abril/2015) - potncia instalada de 53 mW;

    - U.H So Manuel (janeiro/2015) - potncia de 746 mW;

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    - U.H Teles Pires (setembro/ 2015) potncia de 1,82 mW.

    - BACIA DO PARAGUAI

    Dos rios que compem a bacia Platina o rio Paraguai o nico que nasce em Mato Grosso, na regio da serra Azul entre os municpios de Diamantino e Alto Paraguai. Esse rio de plancie, isto , propicio a navegao. Tem uma grande funo ecolgica, que abastecer o pantanal de Mato Grosso, pois o rio Paraguai e afluentes os responsveis pelas cheias pantaneiras, haja vista que os desnveis desse rio so baixos no pantanal. Por ser um rio mendrico, isto , sinuoso, as cheias ocorrem com atrasos no pantanal pois a declividade chega 1,5 cm/Km no sentido norte-sul e ao menos de 1,0 cm/Km no sentido de Leste-Oeste.

    A malha hidrogrfica do Pantanal formada pelo rio Paraguai e seus maiores afluentes so: So Loureno (670 Km), Cuiab (650 Km), Miranda (490 Km), Taquari (480 Km), Coxim (280 Km) e Aquidauana (565 Km), bem como os rios menores: Nabileque, Apa e Negro. A bacia do rio Paraguai formada por 175 rios que totalizam 1400 quilmetros de extenso dentro do territrio brasileiro.

    BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA

    Essa bacia a maior totalmente brasileira, pois a bacia Amaznica e a bacia Platina abrangem outros pases.

    O rio Araguaia tem suas nascentes na serra do Caiap a 850m de altitude na divisa entre os estados de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e Gois. Corta o extremo leste de Mato Grosso com uma extenso de 2.115Km sendo o maior afluente do rio Tocantins. O rio das mortes o maior afluente do rio Araguaia, e aps se encontrarem vo formar a ilha do bananal que

    corresponde a maior ilha fluvial do mundo, sendo que nesta ilha est reserva indgena dos ndios da etniaKaraj.

    A implantao de uma hidrovia ligando o rio das mortes a partir de Nova Xavantina ao rio Araguaia que por sua vez vai ligar-se ao rio Tocantins tem gerado muitas discusses devido aos possveis impactos ambientais na regio, no momento a hidrovia est embargada, no entanto a populao do mdio e baixo Araguaia vem a hidrovia como grande propulsora do desenvolvimento econmico daquela regio.

    5 CLIMA

    FATORES QUE DETERMINAM:

    Latitude;

    Altitude;

    Continentalidade;

    Massas de ar.

    O Estado de Mato Grosso apresenta sensvel variedade de climas, os tipos climticos;

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    - Clima Equatorial (Af)

    - Clima Tropical Tpico (Aw)

    TROPICAL TPICO/ CONTINENTAL OU SEMI - MIDO

    Caracteriza-se por uma alternncia: Seco e mido, no sentido Centro-Sul-Leste atingindo a maior parte do Estado. Predominando altas temperaturas com mdias entre 20C a 28C, com exceo das reas mais elevadas no Sudoeste do Estado. No vero, esse clima influenciado pela massa de ar equatorial continental (mEC), que quente e mida, tornando a essa estao chuvosa. No inverno temos a atuao de massa tropical continental (mTC) que da a origem a ventos quentes e secos, e temos tambm nessa estao, a atuao da massa polar atlntica (mPA), que provoca queda brusca da temperatura na regio, ocasionando o fenmeno conhecido por friagem. O inicie pluviomtrico nessa regio de 1.500 mm/ano, no entanto as chuvas se concentram no vero onde ocorrem 70% das precipitaes.

    CLIMA EQUATORIAL

    Caracteriza-se pela pequena amplitude trmica, pelas elevadas temperaturas e por apresentar chuvas o ano todo, onde os ndices pluviomtricos esto acima de

    2.000 mm/ ano, com temperaturas mdias entre 240 C a 270 C, predominando na poro Centro-Norte do Estado.

    6 VEGETAO

    No territrio mato-grossense, temos paisagens florsticas pertencentes a trs domnios morfoclimticos: o Domnio Amaznico, o Domnio dos Cerrados e o Domnio das Faixas de Transies (Pantanal, Complexo do Xingu e Cachimbo).

    DOMNIO AMAZNICO

    uma das maiores formaes florestais do mundo, cobrindo uma rea que inclui, alm do Brasil, territrios da Venezuela, Colmbia, Equador, Peru, Guianas, Suriname e Bolvia.

    uma formao higrfila, isto adaptada a ambiente mido, latifoliada (com grande folhas), perene (sempre verde), densa, de difcil penetrao e heterognea, isto , rica em espcies vegetais. Ao longo dos espaos amaznicos, podemos notar variaes.

    Localizada na poro Centro-Norte do Estado inserida na rea correspondente a Amaznia Legal. Podemos subdividi-lo em:

    - Floresta PerinifliaHigrfilaHileiana Amaznica

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    - Floresta Subcaduciflia Amaznica

    Caractersticas:

    - Higrfila (Adaptada a ambiente mido)

    - Latifoliada (com grande folhas)

    - Perene (sempre verde)

    - Densa, (difcil penetrao)

    - Heterognea (rica em espcies)

    - Solo de baixa fertilidade

    Floresta Pereniflia HigrfilaHileiana Amaznica

    Estando no extremo Norte de Mato Grosso, possui rvores de grande porte, podendo atingir at 70 metros de altura. O seu aproveitamento econmico esta ligada diretamente explorao da madeira como o mogno, cedro, jacarand, angelim, castanheira, seringueira, peroba e outros. Por trs da sua imensa riqueza e grandiosidade esconde-se uma assustadora realidade: toa a enorme floresta amaznica desenvolve-se em uma fina e pobre camada de solo, a maior parte produzida por ela e que a sustenta. As folhas e galhos que caem so decomposto por fungos e bactrias, formando o solo orgnico (o hmus) e liberando nutrientes (fsforo, potssio, nitrognio), que so reabsorvidos pelas razes das plantas.

    Floresta Subcaduciflia Amaznica

    Dentre as formaes vegetais que recobrem a microrregio Norte mato-grossense, esta a que ocupa maior parte. Estende tambm, na poro sul e Sudeste da Chapada dos Parecis.

    A Floresta Subcaduciflia formada por rvores de estratos que variam de 15 metros 30 metros, com troncos finos e copas pouco desenvolvidas. Essas matas so muito densas, e, por isso, em seu interior h pouca luz: as copas das rvores so muito prximas umas das outras, chegando quase sempre a se tocarem. Dentre as espcies presentes nessas regies destacam-se; o angico, jatob, seringueira e castanheira.

    Como subtipos desta floresta, aparecem ainda as Matas de Galeria (ou Ciliar) e a Mata de Poaia.

    As Matas de Galerias localizam-se ao longo dos cursos das guas. J a Mata de Poaia destaca-se a espcie a qual originou-se o seu nome Ceplhaelisepecacuanharich que j teve grande valor econmico para o Estado de Mato Grosso, dada a sua utilizao na industria farmacutica.

    DOMNIO DO CERRADO

    So formaes vegetacionais associadas com o clima tropical semi-mido do interior do Brasil.

    O Cerrado uma formao do tipo savana tropical, com extenso de cerca de 2 milhes de km no Brasil Central, com pequena incluso na Bolvia.

    Espalha-se por uma extensa regio de So Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Gois, Braslia e Mato Grosso.

    Caractersticas:

    - Arbustos retorcidos

    - Casca grossa

    - rvores esparsas

    - Razes profundas

    OBS. So plantas resistentes ao fogo, que assemelham as Savanas africanas

    COMPLEXO DO PANTANAL

    Localizado em uma extensa plancie inundvel - bacia do Rio Paraguai - a maior plancie inundvel do mundo. Ocupa uma rea no Brasil de aproximadamente 150.000 km, englobando em territrio do Sudoeste de Mato Grosso e Oeste de Mato Grosso do Sul, junto fronteira com o Paraguai e Bolvia. Somando os terrenos dos pases vizinhos a rea pantaneira ultrapassa a 200.000 km Devido s condies mesolgicas, muito mida, h uma mistura de espcies vegetais, onde surgem rvores tpicas a Mata Atlntica e Floresta Amaznica em reas um pouco mais firme, arbustos retorcidos do cerrado em reas onde a gua permanece por trs meses, e gramneos no fundo das baas, quando elas secam. H tambm a presena de cactceas. Devido profuso de espcies, trata-se de um nicho ecolgico, uma rea de reproduo animal. O Pantanal um dos mais importantes

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    patrimnios naturais do Brasil, com uma fauna muito rica so 650 espcies de aves, 80 de mamferos, 260 de peixes e 50 de rpteis, de acordo com um levantamento feito pela ONG (Organizao No Governamental) WWF.

    Devido profuso de espcies, trata-se de um nicho ecolgico, uma rea de reproduo animal. Dentre os vegetais mais comumente encontrados podemos destacar: Palmeiras (carand e buriti), Aguap, Capim-mimoso,Paratudo, Quebracho e Angico.

    - COMPLEXO DO CAXIMBO

    - COMPLEXO DO XINGU

    Localizam-se no extremo norte do Estado;

    Regio de solo arenoso e pobre;

    Vegetao de transio entre Cerrado -Mata de Galeria- Campo, ou seja, so formaes arbustivas, com presena de gramneas.

    LOCALIZAO DO ESTADO DE MATO GROSSO

    1. POSIO GEOGRFICA

    O Estado de Mato Grosso localiza-se na Amrica do Sul fazendo parte da Amrica Latina, a Oeste de Greenwich e ao Sul da linha do Equador.

    O Estado de Mato Grosso faz parte da regio Centro-Oeste do Brasil, localizado na parte sul do continente americano. Possui superfcie de 903.357,91 km2, limita-se ao norte com os Estados do Par e Amazonas, ao sul com Mato Grosso do Sul, a leste com Gois e Tocantins e a oeste com Rondnia e Bolvia.

    FRONTEIRA E LIMITES

    O Estado de Mato Grosso faz limites com 06 (seis) Estados da federao

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    brasileira e 01(um) pas, ou seja, fronteira internacional.

    Fronteira e ou limites ao Norte com Estado do Amazonas e o Par, ao Sul com Mato Grosso do Sul, a Leste com os Estados de Gois e Tocantins, a Oeste com Rondnia e Bolvia.

    1.3 PONTOS EXTREMOS

    Os pontos extremos do Estado de Mato Grosso so:

    Norte confluncia dos rios Teles Pires e Juruena, municpio de Apiacs;

    Sul cabeceira dos rios Furnas e Araguaia, no municpio de Alto Taquari;

    Leste extremo sul da Ilha do Bananal, municpio de Cocalinho;

    Oeste cabeceira do rio Maderinha, municpio de Rondolndia

    DIVISO POLTICA

    1. DIVISO POLTICA DE MATO GROSSO

    O Centro-Oeste a segunda maior regio brasileira, com uma extenso de 1.604.852 quilmetros quadrados, equivalentes a 19% do territrio nacional. Sua localizao geogrfica, confere-lhe certas peculiaridades. Ela a nica das regies brasileiras a fazer limites com as outras quatro (Norte, Nordeste, Sudeste e Sul). Alm disso, possui fronteiras internacionais com dois pases: Bolvia e Paraguai. a rea tipicamente tropical do pas, com paisagens nicas e inconfundveis, como as chapadas recobertas pela vegetao de cerrado.

    Sua ocupao inicial remonta ao sculo XVII, nos primrdios da colonizao portuguesa, quando a descoberta de ouro e pedras preciosas atraiu expressivos contingentes luso-brasileiros que buscavam essas

    Localizao

    Pontos Extremos

    rea

    (Km2) Norte Sul Leste Oeste

    Latitude Longitude Latitude Longitude Latitude Longitude Latitude Longitude

    Brasil +51620 -601243 -

    334503 -532348 -70928 334503 -73313 -735932 8.547.403,50

    Centro Oeste -72113 -580744 -

    240402 -541710

    -

    143216 -455836

    -

    100904 -613604 1.612.077,20

    Mato Grosso -72113 -580744 -

    180226 -532909 -95027 -501222

    -

    100904 -613604 906.806,90

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    riquezas. Com a decadnciada explorao de ouro o Centro- Oeste sofreu um longo processo de estagnao econmica e demogrfica. Essa situao s mudou de forma significativa a partir dos anos 40 do sculo XX. Na dcada de 50 e 60 com a construo de Braslia e sua infra-estrutura, o Centro- Oeste voltou a receber novos fluxos migratrios.

    A expanso econmica de Mato Grosso d-se a partir das dcadas de 70 e 80, onde as aes do governo Federal por meio de projetos de desenvolvimento regionais e setoriais, possibilitaram a criao e ampliao da infra- estrutura e interferindo de forma direta e indireta na compra de grandes glebas de terra, e incentivando a pesquisa de plantio e melhoria de solo. Atualmente Mato Grosso est se tornado o grande celeiro agrcola brasileiro, tendo com isso um considervel crescimento econmico.

    A evoluo territorial comea no ano de 1748 quando criada a capitania de Mato Grosso com sua capital em Vila Bela da Santssima Trindade, e posteriormente a

    capital passa a ser Cuiab. Dois anos depois formalmente a regio passa a pertencer ao Brasil de acordo com o tratado de Madri.

    J no sculo XX na dcada de 40 Mato Grosso tinha uma rea total de 1.477.041 quilmetros quadrados, no entanto em 1943 criado o territrio do Guapor mediante ao desmembramento de parte de Mato Grosso e parte do Amazonas.

    Nesta poca apesar de Cuiab ser a capital do estado, Campo Grande teve um crescimento econmico maior pois mais prxima da regio Sudeste. A presso por desmembramento de Mato Grosso do Sul acabou resultando naseparao, atravs da lei complementar nmero 31 assinada no dia 11 de outubro de 1977, quando o estado era governado por Jos Garcia Neto. Essa separao ocorreu de fato em 1979 j no governo de Cssio Leite de Barros. Nessa poca Mato Grosso tinha 38 municpios.

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    Nessa poca assumiu o governo de Mato Grosso Frederico Soares de Campos, passando posteriormente para Jlio Jos de Campos, Carlos Gomes Bezerra, Jaime Verssimo de Campos, Dante de Oliveira e o atual governador Silval Barbosa. Durante esse perodo houve uma rpida emancipao de municpios em Mato Grosso, conforme mostra o mapa a seguir:

    Mato Grosso possui 141 municpios, agrupados em 22 microrregies poltico-administrativas, que fazem parte de 5 mesorregies definidas pelo IBGE.

    Atualmente Mato Grosso possui 68 terras indgenas e 23 unidades de conservao federais, 44 estaduais e 38 municipais distribudas entre reservas, parques, bosques, estaes ecolgicas e RPPN (Reserva Particular do Patrimnio Nacional).

    1 Acorizal

    2 Alto Araguaia

    3 Alto Graas

    4 Alto Paraguai

    5 Araguaiana

    6 Arenpolis

    7 Aripuan

    8 Baro de Melgao

    9 Barra do Bugres

    10 Barra do Garas

    11 Cceres

    12 Chapada dos Guimares

    13 Cuiab

    14 Dom Aquino

    15 Diamantino

    16 General Carneiro

    17 Guiratinga

    18 Itiquira

    19 Jaciara

    20 Luciara

    21 Mirassol d Oeste

    22 Nobres

    23 Nortelndia

    24 Nsa Sr

    a do Livramento

    25 Pedra Petra

    26 Pocon

    27 Ponte Branca

    28 Porto dos Gachos

    29 Poxoro

    30 Rondonpolis

    31 Rosrio Oeste

    32 St Antnio de Leverger

    33 So Felix do Araguaia

    34 Tangar da Serra

    35 Tesouro

    36 Torixoru

    37 Vrzea Grande

    38 Vila Bela da Ss. Trindade

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    11

    AS REGIES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DE MATO GROSSO

    Em 2001, atravs de estudos produzidos pela Seplan-MT, definiu-se uma nova regionalizao do Estado de Mato Grosso. Essa regionalizao foi composta por 12 regies denominadas de Regies de Planejamento do Estado de Mato Grosso.

    Ela tem sua origem a partir dos dados do Diagnstico do Meio Fsico-Bitico e Socioeconmico do Projeto Zoneamento Scio-Econmico-Ecolgico a partir das anlises temticas e dos mapeamentos de vrios temas que compuseram esse estudo.

    Regio I - Plo Juna

    Regio II - Plo Alta Floresta

    Regio III - Plo Vila Rica

    Regio IV - Plo Barra do Garas

    Regio V - Plo Rondonpolis

    Regio VI - Plo Cuiab/Vrzea Grande

    Regio VII - Plo Cceres

    Regio VIII - Plo Tangar da Serra

    Regio IX - Plo Diamantino

    Regio X - Plo Sorriso

    Regio XI - Plo Juara

    Regio XII - Plo Sinop

    NO entanto se levarmos os critrio estabelecido pelo IBGE, iremos encontrar uma diviso um pouco diferenciada, conforme o mapa abaixo:

    Esta uma lista de municpios de Mato Grosso por populao segundo censo de 2010 do IBGE.

    Posio Municpio Populao

    1 Cuiab 551 350

    2 Vrzea Grande 252 709

    3 Rondonpolis 195 550

    4 Sinop 113 082

    5 Cceres 87 912

    6 Tangar da Serra 84 076

    7 Sorriso 66 506

    8 Barra do Garas 56 423

    9 Primavera do Leste 52 114

    10 Alta Floresta 49 233

    11 Lucas do Rio Verde 45 545

    12 Pontes e Lacerda 41 386

    13 Juna 39 260

    14 Juara 32 769

    15 Guarant do Norte 32 150

    16 Pocon 31 778

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    12

    Posio Municpio Populao

    17 Nova Mutum 31 633

    18 Campo Verde 31 612

    19 Barra do Bugres 31 058

    20 Colder 30 864

    21 Peixoto de Azevedo 30 762

    22 Campo Novo do Parecis 27 574

    23 Colniza 26 390

    24 Jaciara 25 666

    25 Mirassol d'Oeste 25 331

    26 Confresa 25 127

    27 Vila Rica 21 403

    28 gua Boa 20 844

    29 Diamantino 20 420

    30 Nova Xavantina 19 475

    31 Paranatinga 19 280

    32 So Jos dos Quatro Marcos 18 963

    33 Canarana 18 701

    34 Aripuan 18 581

    35 Santo Antnio do Leverger 18 409

    36 Comodoro 18 157

    37 Sapezal 18 080

    38 Chapada dos Guimares 17 799

    39 Rosrio Oeste 17 682

    40 Poxoru 17 602

    41 Nova Olmpia 17 529

    42 So Jos do Rio Claro 17 128

    43 Pedra Preta 15 693

    44 Alto Araguaia 15 670

    45 Araputanga 15 387

    46 Brasnorte 15 280

    47 Nobres 15 011

    48 Cotriguau 14 987

    49 Vila Bela da Santssima Trindade 14 491

    50 Campinpolis 14 222

    51 Matup 14 172

    52 Guiratinga 13 867

    Posio Municpio Populao

    53 Querncia 13 021

    54 Nova Cana do Norte 12 132

    55 Marcelndia 11 994

    56 Nova Bandeirantes 11 630

    57 Nossa Senhora do Livramento 11 592

    58 Itiquira 11 493

    59 Juscimeira 11 434

    60 Terra Nova do Norte 11 302

    61 Juruena 11 269

    62 Carlinda 10 985

    63 Cludia 10 972

    64 Porto Esperidio 10 950

    65 Feliz Natal 10 933

    66 Porto Alegre do Norte 10 754

    67 Paranata 10 690

    68 So Flix do Araguaia 10 531

    69 Jauru 10 461

    70 Tapurah 10 390

    71 Arenpolis 10 355

    72 Alto Garas 10 321

    73 Vera 10 235

    74 Alto Paraguai 9 951

    75 Tabapor 9 917

    76 Nova Ubirat 9 245

    77 Ribeiro Cascalheira 8 880

    78 Apiacs 8 538

    79 Denise 8 494

    80 Castanheira 8 231

    81 Dom Aquino 8 131

    82 Alto Taquari 8 100

    83 Nova Monte Verde 8 088

    84 Jangada 7 696

    85 Baro de Melgao 7 591

    86 Santa Terezinha 7 399

    87 Novo Mundo 7 069

    88 Nova Maring 6 590

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    Posio Municpio Populao

    89 Nortelndia 6 438

    90 Gacha do Norte 6 287

    91 Novo So Joaquim 6 043

    92 Acorizal 5 516

    93 Cocalinho 5 498

    94 Nova Lacerda 5 469

    95 Porto dos Gachos 5 448

    96 Lambari d'Oeste 5 438

    97 Pontal do Araguaia 5 427

    98 So Jos do Xingu 5 267

    99 Itanhang 5 260

    100 Alto Boa Vista 5 249

    101 Bom Jesus do Araguaia 5 231

    102 Ipiranga do Norte 5 123

    103 Rio Branco 5 061

    104 Campos de Jlio 5 019

    105 General Carneiro 5 018

    106 Nova Guarita 4 929

    107 Curvelndia 4 898

    108 Canabrava do Norte 4 767

    109 Nova Brasilndia 4 593

    110 Itaba 4 570

    111 So Pedro da Cipa 4 142

    112 Santa Carmem 4 075

    113 Torixoru 4 036

    114 Salto do Cu 3 903

    115 Figueirpolis d'Oeste 3 805

    116 Unio do Sul 3 767

    117 Santo Antnio do Leste 3 757

    118 Novo Horizonte do Norte 3 746

    119 Porto Estrela 3 639

    120 So Jos do Povo 3 601

    121 Rondolndia 3 538

    122 Nova Santa Helena 3 475

    123 Tesouro 3 437

    124 Conquista d'Oeste 3 388

    Posio Municpio Populao

    125 Araguaiana 3 221

    126 Glria d'Oeste 3 125

    127 Vale de So Domingos 3 058

    128 Nova Nazar 3 021

    129 Santo Afonso 2 974

    130 Nova Marilndia 2 925

    131 Planalto da Serra 2 726

    132 Reserva do Cabaal 2 578

    133 Santa Rita do Trivelato 2 466

    134 Indiava 2 407

    135 Luciara 2 229

    136 Ribeirozinho 2 199

    137 Novo Santo Antnio 2 005

    138 Santa Cruz do Xingu 1 899

    139 Ponte Branca 1 783

    140 Serra Nova Dourada 1 365

    141 Araguainha 1 095

    1. ECONOMIA

    Mato Grosso tem crescido economicamente muito acima da mdia nacional. Esse crescimento econmico pode ser comprovado com os dados referentes evoluo da exportao do estado.

    INDSTRIA

    DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO MATO GROSSO

    O Estado que mais cresceu a partir de 1980, com base no agronegcio, parte para o seu segundo ciclo de crescimento, agora com base tambm na indstria.

    Bero esplndido do agronegcio, representando 1/5 da produo brasileira de soja, milho, arroz e algodo, e com o maior rebanho do pas, Mato Grosso inicia sua industrializao. A maior parte dos projetos est relacionada ao agronegcio, como as unidades de abate de aves, sunos da Perdigo-Sadia, em Lucas do Rio Verde (centro-norte do Estado) e Nova Mutum. Tambm tm destaque a cearense Santana Txtil, em Rondonpolis; Biopar (Biocombustvel Parecis), Barralcool, as multinacionais do setor de beneficiamento e processamento de gros, Bunge, ADM e Cargill; e a Carrolls Foods, em Diamantino, ligada suinocultura.

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    Os nmeros da Balana Comercial mato-grossense continuaram excelentes e foram diferentes do nacional, sendo mantido nos 3 primeiros meses de 2.012 os expressivos resultados positivos, alcanando o saldo de US$ FOB 2,5 bilhes que 45% superior ao registrado at maro de 2011, decorrente do excelente desempenho das exportaes, que registraram crescimento de 42%.. A variao das importaes (18%), tambm, foram significativas porm menos intensamente que o das exportaes, em relao ao mesmo perodo de 2.011;

    Se no fosse computado o saldo da Balana Comercial de Mato Grosso no perodo, o resultado da Balana Comercial brasileira seria negativo, ou seja, o saldo MT, em valor absoluto de 2,5 bilhes de US$, foi maior do que o saldo Brasil (2,4 bilhes de US$) no primeiro trimestre de 2012 e reverteu o resultado se negativo para positivo.

    O avano da industrializao para os municpios do interior mato-grossense, especialmente naqueles com atividade agropecuria mais expressiva. o que revela diagnstico realizado durante os seminrios regionais da Federao das Indstrias de Mato Grosso (Fiemt), que percorreu 9 regies do Estado.

    Proximidade das indstrias com as reas produtoras de matria-prima tem aumentado a competitividade, em um cenrio de dificuldades que envolve transporte caro, custo de energia e carga tributria elevados e falta de mo de obra qualificada. Estimativa aponta para a existncia de aproximadamente 10 mil indstrias em todo Estado, concentradas nas regies de Cuiab, Rondonpolis, Tangar da Serra, Sorriso, Cceres, Diamantino, Sinop, Juna, Barra do Garas, Alta Floresta, Juara e Vila Rica.

    Na regio de Rondonpolis, com meio milho de habitantes, o desenvolvimento industrial favoreceu arrecadao de R$ 660 milhes em 2011 em Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), equivalente a 13,4% do total Estado e 15,41% acima do obtido em 2010, tornando a regio a 2 maior responsvel em arrecadao do imposto, superada por Cuiab, com R$ 2,231 bilhes e participao de 45% em arrecadao estadual.

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    O valor das exportaes decorreu do grande crescimento no embarque de alguns produtos representativos da pauta do estado, entre os quais se destacam:

    Exportaes por Municpio

    Os 15 maiores municpios exportadores representaram 60% do total das vendas no acumulado de janeiro a maro de 2.012 e contriburam com 56% no saldo da balana comercial do estado.

    Exportaes dos Principais Produtos

    Os 4 principais produtos exportados por Mato Grosso - o

    complexo soja, carne, milho e algodo - tem o domnio absoluto da pauta verificado nos ltimos 2 anos e concentram 97% do total das exportaes mato-grossenses nos trs primeiros meses de 2.012.

    2. PRODUO MINERAL

    Mato Grosso encontra-se sobre terrenos cristalinos e grandes partes desses terrenos so recobertas por bacias sedimentares, sendo assim encontraremos no estado grande potencial mineral metlico e no-metlico. O mapeamento desses recursos realizado pela METAMAT - companhia Mato-grossense de minerao. Dentre os minerais destacam-se: ouro, diamante e calcrio.

    Os insumos minerais, conhecidos como commodities, constituem matrias primas para a indstria de transformao, utilizados em milhares de produtos vitais ao homem, como fertilizantes, combustveis, sais, papel, tintas, aos, latas, cabos, pisos, azulejos, tijolos, cimento e outros. No Estado de Mato Grosso, o povoamento e colonizao do seu territrio, tambm esteve vinculado ao aproveitamento dos recursos minerais disponveis. A fundao de Cuiab, em 1719, pela Bandeira organizada por Pascoal Moreira Cabral, ocorreu em funo da descoberta de ouro. No sculo XVIII, outras descobertas deste metal precioso concorreram para a implantao de novos povoados e vilas, vindo a consolidar o domnio portugus alm da linha de Tordesilhas, no caso das cidades de Vila Bela de Santssima Trindade (1752), Pocon (1777), Nossa Senhora do Livramento (1730), Diamantino (1728), Rosrio Oeste (1751), Cceres (1778) etc. Jazimentos de diamante tambm foram descobertos no sculo XVIII, entretanto tiveram sua explorao proibida pela Coroa. Assim sendo, a explorao de diamantes est relacionada a uma fase extrativista mais recente, com o surgimento dos povoados de Barra do Garas (1932), Poxoro (1924), Torixoru (1931), Paranatinga (1964), Araguainha (1943), Nortelndia (1937), Dom Aquino (1920), entre outros. Nota-se no processo histrico a recorrncia de vrios ciclos de explorao, principalmente de ouro e diamantes. Os mais recentes, dcadas de setenta e oitenta, so em parte responsveis pelo desenvolvimento da regio norte e oeste de Mato Grosso. Estes ciclos de explorao esto

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    intimamente associados ao fenmeno do garimpo, que compreende um complexo movimento de natureza scio econmica, que em menos de 20 anos gerou impactos significativos nas plancies aluviais de rios e crregos. A percepo desse fenmeno pela sociedade refletiu no imaginrio urbano, colocando toda a atividade mineira, de forma muitas vezes equivocada, como vil do meio ambiente. Neste cenrio, a minerao, sobretudo a variante garimpo, constitui uma das atividades que mais sofreu presses dos movimentos ambientalistas, com grande repercusso na mdia, vide como exemplo o caso dos garimpos de Pocon. Este embate resultou no fato da atividade ser uma das mais controladas, isto considerando-se a quantidade de leis e normas que a restringem e limitam por questes de ordem ambiental. A legislao brasileira pertinente de primeiro mundo, tornando muitas vezes penoso ao minerador, e sobretudo ao garimpeiro, adequar-se a ela. Entretanto, no resta outro caminho, seno atender os novos paradigmas da modernidade, onde a busca e a explotao de recursos minerais deve levar em conta a manuteno do equilbrio ambiental, bem como atender s premissas bsicas inerentes ao conceito de desenvolvimento sustentvel. No caso da atividade mineral, a sustentabilidade implica necessariamente em atingir padres de competitividade, atravs do uso de tecnologias que permitam explorar o recurso com o menor custo ambiental e mximo aproveitamento das reservas. Para tal, imprescindvel o conhecimento da natureza do jazimento, atravs de pesquisas aplicadas, e a planificao dos procedimentos exploratrios. Mato Grosso se apresenta cada vez mais como o Portal da Amaznia, predestinado a ser o corredor natural de todo o processo desenvolvimentista em curso, marcado recentemente pelo advento de novas alternativas de transporte, que certamente tornaro seus produtos mais competitivos. Entretanto, para que a atividade mineradora possa se inserir melhor nesse contexto e contribuir de forma efetiva para a melhoria dos indicadores scio-econmico do Estado, algumas peculiaridades que caracterizam essa atividade precisam ser esclarecidas: os recursos minerais so finitos, no renovveis, e ocorrem na natureza onde as condies e os processos geolgicos assim o determinam, portanto as jazidas tm rigidez locacional; os depsitos minerais, quando economicamente explorveis, vm a constituir uma jazida, que, por excelncia, nica, sendo uma verdadeira anomalia geolgica; Um projeto mineiro sempre parte de premissas bsicas obtidas durante os trabalhos de explorao. Todavia, como uma jazida s efetivamente conhecida aps ser explotada, temos que a maioria dos projetos mineiros so dinmicos, o que leva afirmao de que "a vida de uma mina um percurso de incertezas"; a sustentabilidade da atividade consiste em explorar o recurso de forma planejada, maximizando as reservas, prolongando a vida til do jazimento, isto com o menor custo ambiental aceitvel, a ser definido pelo rgo ambiental competente; os distritos mineiros conhecidos, ou mesmo reas com potencial para tal, podem vir a se constituir em instrumentos para interiorizao e descentralizao do desenvolvimento, pois um bom prospecto pode transformar-se em uma excelente oportunidade de

    investimento, ainda mais considerando-se que aatividade mineradora tem um alto poder multiplicador, tanto devido ao uso intensivo de mo de obra, como pela capacidade de atrair outras indstrias de transformao e de servios, agregando em mdia oito empregos indiretos para cada direto;

    Apesar de caracterizar-se principalmente pelo uso intensivo de reas, com retirada da vegetao e remoo do solo, face necessidade de expor o subsolo nos casos de operao a cu aberto, a minerao constitui sem dvida uma das atividades que ocupa as menores extenses

    Foi atravs da minerao que se deu a ocupao de Mato Grosso, garantindo, assim, a presena avanada de portugueses nesta poro territorial brasileira. A partir da surgiram Cuiab, Vila Bela, Diamantino, Cocais e outros lugares. Diferente do que muitos imaginam, os minerais teis esto escassamente distribudos na crosta terrestre. Suas concentraes seletivas naturais, alm de raras, nem sempre so explorveis. Primeiro porque sua concentrao deve se constituir em um minrio - esta uma condio tecnolgica. Segundo, porque necessrio que haja volume suficiente de minrio para que a ocorrncia se constitua numa jazida - condio econmica. Ao se fazer a apreciao de uma tcnica mineira, e a garimpagem uma delas, deve-se ter em mente que um depsito mineral depende de certos fatores, a saber: a) dos nveis atuais da economia, ou seja, do desenvolvimento econmico-industrial da regio ou do pas, de acordo com o tamanho do empreendimento e com a tcnica ao alcance; b) das condies geogrficas da ocorrncia; c) das peculiaridades do jazimento e da qualidade do minrio. Alm de escassos, os depsitos minerais vm se tornando cada dia mais efmeros devido ao contnuo crescimento de sua comercializao, por um consumo sempre ascendente. Em contraposio, a probabilidade de se descobrir novas jazidas continua em franco declnio. Hoje temos reservas minerais diversas, identificadas por mapeamento executado pelo Departamento Nacional de Produo Mineral, DNPM-MT. Dentre os quais se destacam: gua Mineral, Areia, Apatita, Argila, gua Termal, Ametista, Calcrio, Cascalho, Chumbo, Cristal de Rocha, Cobre, Diamante, Ferro, Grafite, Mangans, Molisdnio, Ouro, Pirita, Sal, Turfa, Titnio, Topzio e Zinco.

    3. AGROPECURIA

    Principalmente a partir da dcada de 70 o governo federal comeou a incentivar a migrao de pessoas do Centro-sul do Brasil para "ocupar" a Amaznia brasileira. De incio, importante destacar, foi estabelecida uma poltica de colonizao dirigida, que inclua a criao de ncleos de povoamento, de iniciativa tanto governamental como particular que atraram milhares de pessoas de todas as partes do pas, os projetos dirigidos pelo Incra foram basicamente de dois tipos: Projeto Integrado de Colonizao (PIC), que fez o assentamento das famlias

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    de colonos, prestou assistncia tcnica e concedeu emprstimos em dinheiro;

    Projeto de Assentamento (PA), que fez a demarcao das terras de cada famlia e forneceu o documento da propriedade, um tipo de assentamento sem assistncia tcnica nem financeira.

    Esses projetos faziam parte do PIN (Programa de Integrao Nacional) criado pelo governo Federal em 1970, no entanto poucas famlias foram beneficiadas pois a maioria foi vencida pelos obstculos naturais da regio e a falta de subsdios. O PROTERRA (Programa de Distribuio de Terras), que tambm pertencia ao PIN no facilitou o acesso a terra como se havia proposto.

    Os projetos particulares tiveram grande xito pois conseguiram crditos bancrios e subsdios governamentais para produo em larga escala de soja e cana-de-acar.

    O POLONOROESTE (Programa Integrado de Desenvolvimento Rural do Noroeste do Brasil) que abriu a BR-364 facilitando a ligao de Cuiab a Porto Velho, o POLOAMAZNIA (Programa de Plos Agropecurios e Agrominerais da Amaznia) que abriu a BR-163 ligando Cuiab Santarm no Par colaboraram para que se formassem ncleos rurais ao longo das rodovias, que posteriormente transformaram em vrios municpios de Mato Grosso, Rondnia e Par. Cabe ainda ressaltar que o governo Federal tambm criou o POLOCENTRO (Programa de Desenvolvimento do Cerrado) em 1975, que foi o maior projeto de pesquisa do Cerrado brasileiro para buscar as potencialidades agrcolas da regio, atravs da pesquisa e melhoramento dos solos de cerrado feitos pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecurias). Essas pesquisas tornaram o cerrado altamente produtivo, incorporando essas reas ao processo produtivo do Brasil.

    A migrao de sulistas aumentou as terras produtivas, fez crescer a economia de Mato Grosso, porm no foi feita a reforma agrria e ainda temos muitos focos de conflitos agrrios no estado de Mato Grosso, embora tenhamos alguns projetos de assentos rurais.

    PECURIA - Com um rebanho que ultrapassa 26 milhes de cabeas (2006), Mato Grosso possui atualmente o maior rebanho bovino do pas. Esse rebanho criado de forma predominantemente extensiva, onde o gado alimenta-se de pastagens naturais em grandes reas. No entanto esse setor tem recebido grandes investimentos o que tem favorecido a criao e reproduo do gado geneticamente melhorado no estado.

    Somente em 2000, Mato Grosso foi considerado habilitado a exportar carne bovina in natura para o mercado europeu, ao comprovar estar livre de incidncia da febre aftosa com vacinao, depois de anos de rigoroso controle. Esta uma questo sanitria que exige fiscalizao constante, uma vez que a doena no est totalmente erradicada em regies limtrofes, como Rondnia, Amazonas, Par e Bolvia.

    Para proteger as reas consideradas livres da ocorrncia da doena, foram criadas medidas preventivas, como a delimitao de "zonas tampo", permetro estabelecido como rea de risco. O rebanho fica impedido de ser transportado para reas consideradas livres de risco, sendo tambm proibida a comercializao livres de

    riscos, sendo tambm proibida a comercializao do boi "em p" e da carne com osso.

    O rebanho bovino sempre ocupou a maior parte das terras exploradas com atividades agropecurias no estado. Em 1995, abrangia mais de 21 milhes de hectares, 90% do total da rea destinada agropecuria.

    Fonte: SEDE

    Em relao ao rebanho bovino preocupa os casos de febre aftosa registrados em 2004 no Amazonas e Par e em 2005 no Mato Grosso do Sul, estados que fazem fronteira com Mato Grosso. A aftosa uma enfermidade altamente contagiosa que ataca os animais de casco (bovinos, sunos, ovinos e caprinos), e qualquer foco isolado pode bloquear as exportaes de carne, leite e derivados de uma regio ou do pas inteiro. O estado de Mato Grosso considerado zona livre da aftosa com vacinao, mesma categoria em que se enquadra o Mato Grosso do Sul.

    A suinocultura e a avicultura vm ganhando espao no setor agropecurio em decorrncia da implementao da agroindstria ligada produo de soja. Em alguns municpios produtores de soja e milho, a criao de sunos e de aves integrada como forma de diversificar a produo e agregar maior valor ao produto final. Esse sistema permite maior aproveitamento do farelo se soja e do milho como rao.

    MATO GROSSO - EFETIVOS DE SUNOS

    1985,1995,1999,2003

    Fonte: IBGE, 1991, 1997; IBGE. PPM, 2000,2003,In: Mato Grosso,2005.

    Anos 1985 1995 1999 2003

    N de

    animais 671.150 671.789 771.157 1.114.592

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    A criao de sunos em Mato Grosso est concentrada principalmente nos municpios de Diamantino, Nova Mutum e Lucas do rio Verde.

    A criao de aves est concentrada em Campo Verde com 36% de todo o rebanho de aves de Mato Grosso.

    MATO GROSSO - EFETIVOS DE GALINCEOS

    1985,1995,1999,2003

    Fonte: IBGE, 1991, 1997; IBGE. PPM, 2000,2003,In: Mato Grosso,2005.

    AGRICULTURA - Mato Grosso apresentou nos ltimos anos o maior crescimento nesse setor do Brasil, sendo que a agricultura e pecuria colocam o Estado no topo do ranking do agronegcio.

    PRODUO DE GOS E FIBRAS NO BRASIL E EM MATO GROSSO - 2004

    Fonte: SEDE

    SOJA - a soja vem sendo cultivada em vrias propriedades rurais por meio do plantio direto, com o cultivo de gramneas como o milho, o sorgo e o milheto,

    que apresentam um ciclo vegetativo curto, em sucesso ao seu plantio. Os restos culturais da planta utilizada para a cobertura morta formam a palhada, utilizada para a cobertura do solo, evitando a sua exposio ao sol e s chuvas. O plantio da soja feito entre o incio de outubro e a metade de dezembro, conforme o tamanho da rea, as variedades cultivadas e as condies climticas, situaes que podem retardar o plantio em at um ms. A colheita feita usualmente de fevereiro ao incio de maro. Alguns produtores utilizam tcnicas artificiais para a secagem dos gros, permitindo antecipar a colheita e assegurar melhores preos. Para obter melhor aproveitamento da rea, os sojicultores e os agricultores, de um modo geral, tm recorrido a uma segunda produo, denominada safrinha, cujo plantio se d logo aps a colheita da cultura principal. Consiste, portanto, numa etapa de um sistema de produo alternativo, que permite manter o solo protegido, diminuindo custos e aumentando os rendimentos.

    Complexo soja

    1 - O valor das exportaes do Complexo Soja totalizou US$ 2,1 bilhes acumulado at maro de 2.012, registrando aumento de 84% em relao ao mesmo perodo de 2.011, apesar da reduo de 5% nos preos, que foi compensado pelo aumento de 94% no volume exportado.

    A exportao da soja-gro dobrou, resultando no valor de US$ 1,6 bilhes que 109% superior ao valor de igual perodo do ano anterior, mesmo com a reduo em 6% no preo internacional do produto.

    As vendas de farelo registraram aumentaram lquido no valor (21%), em decorrncia do aumento de 37% no volume exportado e reduo dos preos (12%).

    O valor exportado do leo de soja - US$ 116 milhes - apresentou expressiva variao de 100% - resultado do incremento na quantidade exportada que dobrou (112%) e que compensou a reduo dos preos internacionais de 5,5%.

    Devido ao excepcional desempenho nos embarques neste incio de ano, a participao de Mato Grosso na exportao nacionais do complexo-soja at maro foi expressiva, passando de 35% para 43% de 2.011 para 2.012.

    Entre os derivados da soja industrializados registram-se, neste ano, as exportaes de Farinhas e Pellets no

    Anos 1985 1995 1999 2003

    N de

    aves 3.676.103 13.066.000 15.517.593 19.812.784

    BRASIL

    Cultura rea (ha) Produo (t)

    Soja 21.243.700 49.712.400

    Algodo 1.067.900 1.255.100

    Arroz 3.585.400 12.700.400

    Sorgo 752.000 1.759.300

    MATO GROSSO

    Cultura rea (h) Produo (t) % Ranking

    Soja 5.148.800 15.008.800 30 1

    Algodo 414.400 574.400 46 1

    Arroz 632.800 1.780.100 14 2

    Sorgo 146.300 307.200 17 2

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    valor de US$ 8 milhes.

    Milho e Algodo

    O milho (46,7%) e o algodo (46,6%) so outros produtos exportados por MT com significativa participao na pauta brasileira, sendo superados apenas pela soja no perodo, devido ao excepcional embarque registrado, e as carnes.

    Nos trs primeiros meses de 2.012 foram embarcadas 658 mil de toneladas de milho e 86 mil toneladas de algodo, que obtiveram elevao de preo internacional dos produtos de 7,0 e 12,0%, respectivamente. Apesar da elevao dos preos os embarques de milho foram bem menores que o mesmo perodo do ano anterior, resultando em reduo do valor exportado em 62% e, de 65%, no volume fsico.

    MILHO- geralmente associado produo de soja,

    atravs da rotao de cultura. Assim como as demais lavouras, a produo do milho depende da poltica agrcola nacional e da incorporao de tecnologias disponveis para o seu cultivo, bem como da demanda dos mercados interno e externo. Embora a tendncia seja de predomnio da lavoura tecnificada com o uso de sementes selecionadas e de insumos industriais, a lavoura tradicional tambm praticada nas pequenas propriedades. A produo 2005 foi de 3.417.000 toneladas de milho, fazendo de Mato Grosso o terceiro maior produtor nacional.

    ALGODO- Essa produo teve uma ascenso

    meterica no estado a partir da dcada de 90 com a criao do PROALMAT, programa que deu incentivo a produo desse produto no estado. Sendo que atualmente Mato Grosso o maior produtor no Brasil.

    Ressalta-se que a cultura do algodo, devido sua suscetibilidade a diversos tipos de pragas, exige a aplicao de um grande volume e diferentes variedades de agrotxicos. Altamente poluidores, esses compostos afetam o ambiente, provocando diretamente a contaminao do solo, com a conseqnte perda de sua fertilidade, e doenas que podem ser letais a quem os manuseia, caso no haja um rigoroso controle durante o seu cultivo e armazenamento, bem como na destinao de seus resduos e embalagens.

    Na anlise individual, a variao dos embarques fsicos de algodo foi de 418%, em relao ao mesmo perodo de 2011; esta variao, combinada com o aumento de preo internacional do produto (12%), fizeram com que o resultado das vendas fosse multiplicado por 5 de 2011 para 2.012 (480% de aumento).

    Somente em maro foram exportados 33 mil toneladas de algodo que, comparadas a fevereiro de 2011 quando foram exportadas 26 mil toneladas, teve o crescimento de 24%, tendo como principal destino os pases da sia.

    ARROZ- Com a 2 maior produo no pas, perdendo

    apenas para o Rio grande do Sul, Mato Grosso produz o arroz sequeiro, ou seja, no se planta em reas alagadas ou irrigadas como ocorre no sul do pas. Os maiores produtores em Mato Grosso so Tapurah, Sorriso e Sinop.

    Auto-suficiente na produo de arroz Mato Grosso consome do que plantado no Estado.

    oje a produo estadual de arroz equivale a da produo total de gros de Mato Grosso. Feijo e soja por exemplo respondem por e respectivamente. Villar explica que na safra houve ligeira expanso de rea plantada mas a melhoria da qualidade do arroz cultivado evoluiu com aumento do plantio do tipo 1.

    MATO GROSSO - ARROZ: REA COLHIDA,

    PRODUO E RENDIMENTOS -1995,1999,2002,2003

    Fonte: IBGE,1997;IBGE,PAM,1994-2003,In:Mato Grosso,2005.

    CANA-DE-ACAR - Mato Grosso est entre os

    cinco principais produtores do pas. Essa monocultura exige solos de boa fertilidade e provoca um desgaste excessivo ao solo. Os municpios de Barra do Bugres, Denise, Nova Olmpia e Campo Novo dos Parecis, so os maiores destaques de produo no estado.

    O plantio da cana-de-acar feito nos meses de abril e maio e a colheita de setembro a dezembro.

    Anos rea colhida

    (ha)

    Produo

    obtida (t)

    Rendimento

    mdio

    obtido (kg/ha)

    1995 341.562 588.518 1.723

    1999 726.682 1.727.339 2.377

    2002 438.646 1.192.447 2.718

    2003 439.502 1.253.363 2.851

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    Embora grande parte da produo seja mecanizada, o trabalho braal ainda muito utilizado, sendo a maioria da mo-de-obra volante, ou seja, contratada temporariamente pelas empresas, atravs de empreiteiros ou agenciadores, conhecidos por "gatos". Atualmente, parte dos trabalhadores migra por conta prpria em busca de trabalho, uma vez que a mecanizao das lavouras reduziu essa oferta nos canaviais.

    MATO GROSSO - CANA-DE-ACAR: REA COLHIDA, PRODUO E RENDIMENTOS -1995,1999,2002,2003

    Fonte: IBGE,1997;IBGE,PAM,1994-2003,In:Mato Grosso,2005.

    Complexo Carnes

    As exportaes do complexo carne ultrapassaram a US$ 302 milhes nos trs primeiros meses de 2.012, registrando leve aumento de 5%, em relao ao mesmo perodo de 2.011, decorrentes basicamente do aumento da quantidade exportada e da variao nos preos das carnes das aves, 14%.

    O principal destaque no segmento continua sendo a carne de frango com aumento de 25% em valor, decorrente da combinao de elevao de 9% no volume e de 14% nos preos internacionais. As aves

    representaram 54% do volume e 36% do valor das exportaes mato-grossenses de carne no acumulado em 2.012, tendo MT contribudo com aproximadamente 8,6% do valor e 6,7% no volume fsico das exportaes de aves pelo Brasil.

    A carne bovina apresentou queda nas exportaes de 1,7% no faturamento, em decorrncia da reduo de 5% do volume fsico em 2012, quando comparado a igual perodo de 2011, apesar do leve aumento nos preos internacionais de 3,5%.

    A carne suna apresentou significativa regresso nas exportaes, com reduo de 52% no valor, decorrente da combinao de dois fatores negativos: reduo de volume (37%) e de preos internacionais (23%).

    Produtos de Base Florestal

    Apesar das exportaes do segmento florestal ainda representarem menos de 1% da pauta do estado de Mato Grosso no acumulado dos trs primeiros meses de 2.012, este segmento apresentou crescimento apenas nos produtos de madeira serrada (5%) em valor, em relao ao mesmo perodo de 2.011, decorrentes, principalmente, do aumento de 27% no volume fsico exportado j que os preos no mercado internacional retraram em 17% A participao de Mato Grosso de 5% nas exportaes nacional no segmento madeireiro, o mesmo verificado em 2011.

    Anos rea

    colhida (ha)

    Produo

    obtida (t)

    Rendimento

    mdio

    obtido

    (kg/ha)

    1995 130.446 8.298.954 63.551

    1999 142.747 10.378.088 72.703

    2002 176.746 12.642.258 71.528

    2003 196.684 14.667.046 74.571

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