geohistÓria de goiÁs prof....
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– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO
1) ORIGENS:
Goiás, estado brasileiro,
fica no leste da região
Centro-Oeste.
O nome do estado origi-
na-se da denominação da
tribo indígena guaiás, que
por corruptela se tornou
Goiás. Vem do termo tupi
gwa ya que quer dizer
indivíduo igual, gente
semelhante, da mesma
raça.
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2) LOCALIZAÇÃO:
Goiás pertence compõe a
REGIÃO CENTRO-OESTE junto
com Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
Goiás
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2) LOCALIZAÇÃO:
Goiás é o estado
mais populoso da
região Centro-Oeste.
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2) LOCALIZAÇÃO:
DIVISAS:
- Norte = Tocantins;
- Sudeste = Minas Gerais
e Mato Grosso do Sul;
- Leste = Bahia e Minas
Gerais;
- Oeste = Mato Grosso;
- Sudoeste = Mato
Grosso do Sul
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3) COLONIZAÇÃO:Ao longo do século
XVIII, graças à expan-
são do bandeirismo e
à catequese jesuítica,
estabeleceu-se ampla
linha de penetração:
- Uma oriunda do
Norte que, pela via
fluvial do Tocantins
penetrou a porção
setentrional (norte) de
Goiás;
- Outra, paulista,
advinda principalmente
do Centro-Sul.
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:O século XVII representou
etapa de investigação das
possibilidades econômicas
do interior do Brasil e conse-
quentemente das regiões
goianas, durante a qual o seu
território tornou-se conhecido.
No século XVIII, em função da
expansão da marcha do
ouro, foi ele devassado em
todos os sentidos, estabele-
cendo-se a sua efetiva ocu-
pação através da mineração.
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
- ENTRADAS
- BANDEIRAS
- DESCIDAS
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
- ENTRADAS
Foram expedições
organizadas e
financiadas pela Coroa
Portuguesa, ou seja,
eram empresas
estatais. Visavam a
exploração do território
dentro dos limites
estabelecidos pelo
Tratado de Tordesilhas.
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
- BANDEIRAS
Empresas privadas constituídas
com base no sistema de ações e que
cada bandeirante tinha uma
participação nos lucros de acordo
com os seus investimentos.
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
- BANDEIRAS
SOBRE BANDEIRA: A bandeira
era uma expedição organizada
militarmente, e também uma
espécie de sociedade comercial.
Cada um dos participantes entrava
com uma parcela de capital, que
consistia, ordinariamente, em certo
número de escravos.
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
- TIPOS DE BANDEIRAS
-Apresamento: (capturar de
índios e vendê-los como
escravos);
-www.dossiedegoias.com.br
- Prospecção: (pesquisa -
busca de metais)
- Sertanismo de contrato:
(mediante contrato combatiam e
índios e recapturam negros que
fugiam).
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS:
- DESCIDAS
Expedições organizadas pelos
jesuítas. Os jesuítas tinham
criado na região Norte (Amazônia
e Pará) um sistema bem
estruturado de “aldeias” de
aculturação indígena. Buscando
índios para estas aldeias, os
jesuítas organizaram diversas
expedições fluviais, que subindo
o Tocantins chegaram a Goiás.
Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII
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Descobrimento de ouro em Goiás
O descobridor de Goiás foi o
Bartolomeu Bueno da Silva (Filho)
(Anhanguera).
Isto não significa que ele fosse o
primeiro a chegar a Goiás, mas sim
que ele foi o primeiro em vir a Goiás
com intenção de se fixar aqui.
4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
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Descobrimento de ouro em Goiás
Bandeira do Anhanguera
- Saída de SP em 1722, com 500
homens, 39 cavalos, 152 armas e 2
religiosos.
- Principais financiadores da bandeira
foram João Leite da Silva Ortiz, genro
do próprio Anhanguera, proprietário de
Lavras em Minas, e João de Abreu,
irmão de Ortiz
- Em 1725, voltaram a São Paulo,
propalando que tinham descoberto
ouro na cabeceira do Rio Vermelho na
atual região da Cidade de Goiás.
4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
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4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
O achado do ouro promoveu a
fixação do homem ao território
goiano e o lançamento das bases
da colonização portuguesa.
O Anhaguera foi nomeado o
Superintendente de Minas e funda
o arraial de Sant’Ana (na região
do Rivo Vermelho), que depois
seria chamado Vila Boa, e mais
tarde, Cidade de Goiás, sendo
durante 200 anos a capital do
território.
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- Ocupação sazonal
O povoamento
determinado pela
mineração de ouro é um
povoamento irregular e
instável, sem nenhum
planejamento e nenhuma
ordem. Pois, quando o
ouro se esgota, os
mineiros mudaram-se para
outro lugar e a povoação
definha ou desaparece.
4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
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Nas proximidades do
arraial de Sant’Ana
surgiram o arraial de Anta
e Ouro fino;
Ao norte, Santa Rita,
Guarinhos e Água Quente.
Na porção Sudeste, Nossa
Senhora do Rosário da
Meia Ponte (Pirenópolis) e
Santa Cruz.
4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
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Ainda na primeira metade do século XVIII: Jaraguá,
Corumbá e o Arraial dos Couros (Formosa), na rota de
ligação de Santana e Pirenópolis a Minas Gerais.
Nos caminhos para Bahia surgiram: São José do
Tocantins (Niquelândia, Traíras, Canhoeira, Flores, São
Félix, Arrais, Natividade, Chapada e Muquém.
No auge da mineração (1750) o sul (meridional) era a
região mais povoada mas a expansão continuava ao norte
com os Arraiais do Carmo, Conceição, são Domingos, São
José do Duro, Amaro Leite, Cavalcante, Palma (Paranã),
Pilar de Goiás e Porto Real (Porto Nacional) – ocupação
setentrional de Goiás.
4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora
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Goiás dentro do sistema colonial – PACTO COLONIAL, ou
seja, produtor de matéria-prima e importador de produtos
manufaturados.
5) Economia Mineradora do séc. XVIII
COLÔNIA METRÓPOLE
PRODUTOS MANUFATURADOS
PRODUTOS PRIMÁRIOS
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
As capitanias de Minas
foram durante o século
XVIII Minas Gerais, Goiás
e Mato Grosso.
(Mentalidade
mercantilista).
- Proibição de engenhos de
açúcar em Goiás.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
A MINERAÇÃO EM GOIÁS
Dois tipos de jazidas auríferas foram exploradas no Brasil
e em Goiás:
- jazidas sedimentares davam lugar ao que se chamava
“mineração de cascalho;
- ouro de aluvião.
OBS.: Mineração de morro: Praticava-se de duas
formas: ou por meio de túneis e galerias “mineração de
mina” ou cortando a montanha perpendicularmente “talho
aberto”.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
Quanto ouro produziu as minas de Goiás?
Não é possível dizê-lo com certeza, pois não se conservam
registros das lavras nem de sua produção.
Goiás foi o segundo produtor de ouro do Brasil, bastante
inferior a Minas, aproximadamente 1/6 e um pouco superior
a Mato Grosso.
Nos dez primeiros anos, um escravo podia produzir até perto
de 400 gramas de ouro por ano; nos 15 anos seguintes
(1736-1750) já produzia menos de 300; a partir de 1750 não
chegava a 200, e mais tarde, em plena decadência, a
produção era semelhante à dos garimpeiros de hoje: pouco
mais de 100 gramas.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
Ciclo do ouro em Goiás
O ouro em Goiás durou aproximadamente 50 anos.
Nos dez primeiros anos, um escravo podia produzir até perto
de 400 gramas de ouro por ano; nos 15 anos seguintes
(1736-1750) já produzia menos de 300; a partir de 1750 não
chegava a 200, e mais tarde, em plena decadência, a
produção era semelhante à dos garimpeiros de hoje: pouco
mais de 100 gramas.
Já em 1778 a produção do ouro entra em decadência.
O ouro em pó retirado das minas, corria
como moeda na Capitania.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
A partir da segunda metade do século XVIII, Portugal
começou a entrar em fase de decadência progressiva,
que coincidiu com o decréscimo da produtividade e do
volume médio da produção das minas do Brasil. A partir de
1778, a produção bruta das minas de Goiás começou a
declinar progressivamente, em conseqüência da escassez
dos metais das minas conhecidas, da ausência de novas
descobertas e do decréscimo progressivo do rendimento
por escravo.
CRISE DA ECONOMIA MINERADORA
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
PRINCIPAIS IMPOSTOS
CAPITAÇÃO foi uma forma de cobrar o quinto instituído
precisamente por temor ao contrabando.
As autoridades pensaram que era mais fácil ocultar o ouro
que os escravos, e determinaram que em vez de pagar-se
pelo ouro extraído, se pagaria o imposto pelo número de
escravos.
Este sistema de cobrança do quinto esteve em vigor 16
anos, de 1736-51; Voltou-se, então, ao pagamento direto do
QUINTO.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
PRINCIPAIS IMPOSTOS
Além do QUINTO:
- Entradas: sobre a circulação de mercadorias;
- Dízimos: sobre a décima parte da produção
agropecuária;
- Passagens: sobre o trânsito nos rios;
- Ofícios: sobre a lotação de cargos públicos;
- Sizas: sobre o comércio de escravos.
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5) Economia Mineradora do séc. XVIII
Com a descoberta de ouro, a Coroa Portuguesa buscou logo
montar um esquema para exercer o controle da região e da
exploração do metal.
Intendência das Minas: órgão diretamente vinculado ao rei,
tendo como função administrar as minas, distribuir terras
(datas = lotes) para a exploração do ouro; cobrar tributos; e
fiscalizar o trabalho dos mineradores.
Casa de Fundição: local onde todo o ouro deveria ser
obrigatoriamente levado para ser transformando em barras.
Neste local já seria cobrado o imposto devido e o restante
era devolvido, porém com o selo real, que comprovava o
pagamento do tributo.
A Casa de Fundição e a Intendência das Minas
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6) A Capitania de Goiás
Goiás fora descoberto por paulistas e era um terreno
teoricamente pertencente à Capitania de São Paulo. Por
isso, de início, foi considerado um território de minas dentro
da Capitania de São Paulo.
Depois de vinte anos, Goiás tinha crescido tanto, em
população e em importância, que não podia continuar sendo
governado à distância por São Paulo. A Corte portuguesa
decidiu tornar Goiás independente de São Paulo, elevando-o
à categoria de Capitania.
O território goiano passou então a ser denominado Capitania
de Goiás, título que conservaria até a independência,
quando se tornou Província. Tendo como primeiro
Governador D. Marcos de Noronha - Conde dos Arcos
(1749-55).
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7) Quadro administrativo da Capitania
Estrutura administrativa do Brasil para suas capitanias, e
consequentemente, da Capitania de Goiás:
Governador-Capitão-General – responsável pelo poder
executivo: administração, defesa, entre outras funções;
Seus auxiliares:
Provedor-Mor – responsável pela Fazenda;
Ouvidor-Mor – responsável pela Justiça.
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8) Características do Povoamento
e da Sociedade Mineradora
- Povoamento Sazional
- Dinâmico
- Urbano
- Comercial
- Militarizada
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9) SOCIEDADE MINERADORA
Em Goiás, em 1800, além dos antigos índios, havia mais
de 50.000 hab., havia cidades construídas, estradas e
caminhos, fazendas em produção.
Classes Dirigentes
Em 1804, os brancos constituíam pouco menos de 14%
da população (Decadência do ouro provoca migração).
Os índios: Podemos citar entre as mais importantes:
Caiapó, Xavante, Goyases, Crixás, Araés; Xerente,
Carajás, Acroa.
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9) SOCIEDADE MINERADORA
- A diminuição ou estancamento na importação de
escravos: Em Goiás deixaram de importar escravos a partir
de 1775, pois a decadência da produção e
consequentemente, da produtividade das minas fizeram com
que os mineiros tivessem perdido todo crédito junto às
companhias importadoras de escravos.
- A diminuição da produtividade do trabalho escravo:
Ao diminuir a produtividade, chegava um momento em que
o trabalho escravo quase não pagava os próprios custos e,
resultava mais barato, e sobretudo mais seguro, o trabalho
assalariado ou semi-assalariado.
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9) SOCIEDADE MINERADORA
- A compra da liberdade: O regime de trabalho do
escravo nas minas era realmente duro e desumano, mas
tinha algumas compensações com o respeito ao escravo
destinado a outras ocupações. O escravo podia trabalhar
para si em dias feriados e em horas extras e com isso
conseguir um montante para conseguir sua alforria.
- A miscigenação: Pelos registros dos batizados,
podemos constatar como esta situação era parecida em
Goiás. Estes filhos de escrava com branco às vezes
recebiam a liberdade no momento do batizado, outros
ficavam escravos toda a vida.
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9) SOCIEDADE MINERADORA - Mestiça
A ausência de mulheres brancas nas minas foi determinante
para a mestiçagem, em grande escala, entre branco e negro,
até então desconhecida no Brasil.
Em Goiás, negros livres e mulatos só trabalhavam o
indispensável para não morrerem de fome. Os brancos, por
costume inveterado, faziam o mesmo.
Depois de algum tempo, havia mulatos em todos os níveis
da sociedade: no exército, no sacerdócio, entre os grandes
proprietários.
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9) SOCIEDADE MINERADORA - Mestiça
O negro livre, nem o mulato eram socialmente
bem aceitos.
Escravos, negros e mulatos apareciam muitas
vezes equipados nas expressões correntes e
mesmo nos documentos oficiais, como
formando a ralé da sociedade.
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10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA
À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL
- Decadência do ouro: a sociedade goiana - ruralização e
regressão a uma economia de subsistência.
Com a decadência, a população não só diminuiu como
se dispersou pelos sertões
- Tentativas governamentais para o progresso de
Goiás: AGRICULTURA
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10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA
À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL
1- Legislação fiscal - os dízimos - temidos pelos agricultores,
tanto na forma de avaliação, como na forma de pagamento;
2- Desprezo dos mineiros pelo trabalho agrícola, muito
pouco rentável;
3- Ausência de mercado consumidor;
4- Dificuldade de exportação, pelo alto custo do transporte;
5- Ausência de sistema viário.
Obstáculos que impediram desenvolvimento
da AGRICULTURA:
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10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA
À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL
- Foi concedido isenção dos dízimos por espaço de tempo
dez anos aos lavradores que nas margens dos rios
Tocantins, Araguaia e Maranhão fundassem
estabelecimentos agrícolas;
- Deu-se especial ênfase à catequese e civilização do gentio
com interesse em aproveitar a mão-de-obra dos índios na
agricultura;
- Criação de presídios à margem dos rios com os seguintes
objetivos: proteger o comércio, auxiliar a navegação e
aproveitar dos naturais para o cultivo da terra;
Incetivos do Govermo para desenvolvimento da
AGRICULTURA
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10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA
À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL
- Incrementou-se a navegação do Araguaia e Tocantins;
- Tentou-se desenvolver a navegação dos rios do sul de
Goiás como Paranaíba e alguns de seus afluentes, a
fim de se comunicar com o litoral, com mais facilidade.
- Revogou-se o alvará de 5 de janeiro de 1785 que
proibia e extinguia fábricas e manufaturas em toda a
Colônia.
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11) Novos aspectos administrativos
Por causa da enorme área geográfica de Goiás, vários
capitães generais propunham a divisão da capitania em
duas Comarcas, a fim de facilitar a administração. No
entanto, somente no ano de 1809, o território da capitania de
Goiás foi dividido em duas comarcas:
- A do sul compreendendo os julgados de: Goiás, (cabeça
ou sede) de Meia Ponte, de Santa Cruz, de Santa Luzia, de
Pilar, de Crixás e Desemboque;
- A do norte compreendendo os julgados de: Vila de São
João da Palma (cabeça ou sede), da Conceição, da
Natividade, de Porto Imperial, de São Félix, de Cavalcante e
de Traíras.
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11) Novos aspectos administrativos
Outra medida administrativa de real valor foi a criação do
cargo de juiz de fora de Vila Boa, também no ano de 1809.
Antes a câmara da capital, a única da Capitania, portanto a
única que administrava as rendas de todos os julgados, era
formada por vereadores e presidida por juízes leigos, que
não tinham consciência de seus deveres.
O estabelecimento de uma linha de correio da Corte para o
Pará por via Goiás (1808) auxiliou o desenvolvimento da
navegação e favoreceu as comunicações.
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12) Conseqüências da Decadência da Mineração
1- Diminuição de importação e do comércio externo;
2- Menos rendimento dos impostos;
3- Diminuição da mão-de-obra escrava;
4- Estreitamento do comércio interno, determinando a
subsistência;
5- Esvaziamento dos centros urbanos e ruralização;
6- Empobrecimento e isolamento cultural;
7- Economia de Subsistência.
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12) Conseqüências da Decadência da Mineração
Goiás viveu um longo período de transição.
Desaparecera uma economia mineradora de alto
teor comercial. Nascia uma economia agrária,
fechada, de subsistência, produzindo apenas
algum excedente para aquisição de gêneros
essenciais, como: sal, ferramentas, etc.
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13) Povoamento oriundo da Pecuária
Um novo tipo de povoamento se
estabeleceu a partir do final do
século XVIII, sobretudo no Sul da
capitania, onde campos de
pastagens naturais se trans-
formaram em centros de criatório.
Outro fato importante é a
possibilidade de o Gado se
autotransportar, devido a
precariedade na infraestrutura
de transportes.
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14) Ocupação Pecuarista
FIM DA MINERAÇÃO: - Atividade econômica - PECUÁRIA,
estabelecida através de duas grandes vias de penetração:
- A do Nordeste, representada por criadores e rebanhos
nordestinos, que pelo São Francisco se espalharam pelo
Oeste da Bahia, penetrando nas zonas adjacentes de
Goiás. O Arraial dos Couros (Formosa) foi o grande centro
dessa via.
- A de São Paulo e Minas Gerais, que através dos antigos
caminhos da mineração, penetrou no território goiano,
estabilizando-se no Sudoeste da capitania.
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15) Expansão Pecuarista
Assim, extensas áreas do território goiano
foram ocupadas em função da pecuária,
dela derivando a expansão do
povoamento e o surgimento de cidades
como Itaberaí, inicialmente uma fazenda
de criação, e Anápolis, local de passagem
de muitos fazendeiros de gado que iam
em demanda à região das minas.
Pecuária Extensiva
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16) Povoamento oriundo da Pecuária
Problemas:
- Não foi um povoamento uniforme: caracterizou-se pela má
distribuição e pela heterogeneidade do seu crescimento.
- Enquanto algumas áreas permaneceram estacionárias,
outras decaíram (os antigos centros mineradores)
- e outras ainda, localizadas principalmente na região
Centro-Sul, surgiram e se desenvolveram, em decorrência
sobretudo do surto migratório de paulistas, mineiros e
nordestinos.
- Outro problema crucial do povoamento residiu na
dificuldade de comunicação com as outras regiões
brasileiras (LITORAL – PORTOS).
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17) Características da Pecuária
As características do tipo de pecuária
exercido na época - basicamente extensiva
- por outro lado, não propiciavam a criação
de núcleos urbanos expressivos.
A PECUÁRIA provocou: ruralização, gerou
grande dispersão e nomadismo da
população.
No início do século XIX, os núcleos urbanos
eram pobres e em número reduzido,
destacando-se apenas as povoações de
Meia Ponte e Vila Boa de Goiás, esta
funcionando como sede do governo.
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18) O Processo da Independência do Brasil
e Seus Reflexos em Goiás
A Independência do Brasil em setembro de 1822, não trouxe
transformações, quer sociais, quer econômicas para Goiás.
Operou-se teoricamente a descolonização.
No dia 16 de dezembro, fez-se juramento solene à
aclamação do Imperador Constitucional do Brasil D. Pedro I.
O primeiro Presidente de Goiás, nomeado por D. Pedro, foi
Dr. Caetano Maria Lopes Gama, que assumiu o cargo a 14
de setembro de 1824.
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19) Agropecuária: Tropas e boiadas
A partir da última década do século
XIX a aproximação, inicialmente e,
posterior-mente, à chegada das
ferrovias ao território goiano
constituíram veículo de transformação
econômica e de expansão do
povoamento rumo a novas áreas, seja
através da fundação, seja através da
estabilização de numerosos povoa-
dos e sítios de lavoura e criação de
gado. Iniciou-se assim a terceira fase
de ocupação territorial de Goiás.
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20) Agropecuária: Ferrovias - XIX
Em 1896 a Estrada de Ferro Mogiana chegou até
Araguari (MG). Em 1909, os trilhos da Paulista atingiram
Barretos (SP). Em 1913 Goiás foi ligado à Minas Gerais
pela Estrada de Ferro Goiás e pela Rede Mineira de
Viação.
Inaugurava-se
uma nova
etapa na
evolução do
Estado.
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O expressivo papel das
ferrovias na intensificação do
povoamento goiano ligou-se a
duas ordens principais de
fatores:
21) Agropecuária: Ferrovias - XX
1. Facilitou o acesso dos produtos goianos aos mercados
do litoral;
2. Possibilitou a ocupação de vastas áreas da região
meridional de Goiás, correspondendo à efetiva ocupação
agrícola de parte do território goiano.
A partir de 1915, em função do progressivo escasseamento
de terras no Sudeste, a busca de novas regiões goianas foi
incrementada.
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22) Agropecuária: Século XX
Houve a aceleração do devassamento do Centro-Sul de
Goiás, que passou a exercer forte atração, de um lado
devido à fertilidade do solo, de outro, graças ao baixo
custo das glebas.
A partir de 1930 inaugurou-se uma nova fase no processo de
ocupação agrícola de Goiás, sob a égide da política de
Getúlio Vargas, conhecida como "Marcha para o Oeste", e
sob a influência de novas necessidades da economia
mundial, que se refletiram diretamente sobre a economia
nacional.
A expansão agrícola de Goiás neste período respondeu a
estímulos exógenos, ou seja, aos interesses das classes
agrária e industrial de São Paulo.
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23) A Idéia da Mudança da Capital
Desde de 1830 é cogitada a possibilidade de mudar a
capital da província para o norte.
Com base na necessidade de tornar povoadas e regiões
próximas aos rios Tocantins e Araguaia para propiciar
condições de segurança e de abastecimento vitais, caso
fosse efetivada a instalação das comunicações fluviais
com o norte.
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24) Construção de Goiânia
Foi dentro desta política federal de
"Marcha para o Oeste" que se deu a
construção de Goiânia, marco
fundamental deste primeiro ciclo de
expansão de Goiás sob novos
moldes.
Em 1940 Vargas definiu o sentido da
interiorização.
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25) Transferência da Capital
Em 1930, sob ao governo de
Goiás o interventor Pedro
Ludovico Teixeira, que tinha como
meta principal a mudança da
capital, que até então se
localizava em Vila Boa, atual
Cidade de Goiás.
Em dezembro de 1932 foi
decretada a mudança da sede do
governo para um local próximo da
cidade de Anápolis, que iria
receber em breve a Estrada de
Ferro de Goiás.
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25) Construção de Goiânia
Em 1940, Vargas reafirmou a
missão de Goiás e de Goiânia
ao dizer que "o verdadeiro
sentido de brasilidade é o rumo
do Oeste".
A "Marcha para o Oeste"
definiu-se assim como uma das
faces da política econômica de
Vargas, necessária para a
consolidação global dos planos
presidenciais.
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25) Construção de Goiânia
"Torna-se imperioso localizar no centro
geográfico do País, poderosas forças
capazes de irradiar e garantir a nossa
expansão futura. Do alto dos nossos
chapadões infindáveis, onde estarão,
amanhã, grandes celeiros do País, deverá
descer a onda civilizadora para as
planícies do Oeste e do Nordeste",
declarou Vargas.
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Goiânia não representou apenas
uma cidade a mais no Brasil. Foi o
ponto de partida do 1º ciclo de
expansão do Oeste, fator de
desenvolvimento nacional, fator
de unificação política.CANG - CERES
26) CANG
Corresponde ao 1º ciclo do Bandeirismo. O
Bandeirismo em outro tom, com outras cores,
outras formas, Bandeirismo do século XX.
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A par do estímulo à fundação de
Goiânia, centro dinamizador da região, o
Governo Federal prosseguiu a sua
política de interiorização através da
fundação de várias colônias agrícolas
espalhadas pelas áreas mais frágeis do
País.
CANG - CERES
26) CANG
Em Goiás, esta política foi concretizada na criação da
Colônia Agrícola Nacional de Goiás e na ação da
Fundação Brasil Central.
Estes empreendimentos representaram o 2º ciclo da
expansão rumo ao Oeste.
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A antiga capitania de GOYAZ
possuia aproximadamente
1.000.000 km2.
Ao longo da história, através de
vários litígios, a sua área foi
diminuindo.
O atual estado de Goiás possui
uma área de 340.086,7 km2,
cerca 34% de sua área original.
1) PERDAS TERRITORIAIS:
Aspectos Geográficos
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Essas perdas tiveram
características boas e ruins.
Com área menor, a
administração de Goiás se torna
mais ágil e menos burocratizada,
porém, a perda de regiões ricas
como o triângulo “mineiro”
reduziram as riquezas de Goiás.
1) PERDAS TERRITORIAIS:
Aspectos Geográficos
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5) MICRO E MESO REGIÕES1 São Miguel do Araguaia - São Miguel do Araguaia, ...2 Rio Vermelho - Aruanã, Britânia, Goiás, ...3 Aragarças - Aragarças, ...4 Porangatu - Niquelândia, Porangatu, Uruaçu, ...5 Chapada dos Veadeiros - Alto Paraíso, ...6 Ceres - Ceres, Goianésia, ...7 Anápolis - Anápolis, Inhumas, Itaberaí, ...8 Iporá - Iporá, ...9 Anicuns - Anicuns, Mossâmedes, ...10 Goiânia - Aparecida de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Goiânia, Trindade, ...11 Vão do Paranã - São Domingos, ...
12 Entorno de Brasília - Alexânia , Cristalina , Luziânia, Pirenópolis13 Sudoeste de Goiás – Jataí, Mineiros, Rio Verde , Santa Helena de Goiás14 Vale do Rio dos Bois - Palmeiras de Goiás, ...15 Meia Ponte - Caldas Novas, GoiatubaItumbiara, Morrinhos16 Pires do Rio – Cristianópolis , Pires do Rio, Silvânia, Vianópolis 17 Catalão - Catalão , Ipameri18 Quirinópolis – Quirinópolis
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6) RELEVOA maior parte do território goiano se caracteriza pelorelevo suave das chapadas e chapadões, entre 300 e900m de altitude. Consiste de grandes superfíciesaplainadas, talhadas em rochas cristalinas esedimentares. Cinco unidades compõem o quadromorfológico goiano: (1) o alto planalto cristalino; (2) oplanalto sedimentar do Paraná (3) a planície aluvial domédio Araguaia. (4) o planalto cristalino do rio Araguaia-Tocantins; e (5) o planalto sedimentar do São Francisco;
O alto planalto cristalino situa-se na porçãoleste de Goiás. Com mais de mil metros dealtitude em alguns pontos, forma o divisor deáguas entre as bacias do Paranaíba e doTocantins. É a mais elevada unidade de relevode toda a região Centro-Oeste.O planalto sedimentar do Paraná, extremosudoeste do estado, é constituído por camadassedimentares e basálticas ligeiramenteinclinadas, de que resulta um relevo degrandes planuras escalonadas.
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A planície aluvial do médio Araguaia, na região limítrofe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla planície de inundação, sujeita a deposição periódica de aluviões.O planalto cristalino do Araguaia-Tocantins ocupa o norte do estado. Tem altitudes mais reduzidas, em geral de 300 a 600m. O planalto sedimentar do São Francisco, representada pela serra Geral de Goiás (no passado dito "Espigão Mestre"), vasto chapadão arenítico, caracteriza a região nordeste do estado, na região limítrofe com a Bahia.
6) RELEVO
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O Clima predominante do estado de Goiás é o Tropical semi-úmido ou Tropica Típico. O ClimaTropical semi-úmido caracte-riza-se por apresentar invernos secos e verões chuvosos. Apluviosidade média anual situa-se em torno dos 1.500 mm. No verão, ele é dominado pelamassa Equatorial continental e pela massa Tropical atlântica. O calor do continente aquece asbases dessas massas de ar, provocando um movimento ascencional da atmosfera e favorecendoa instabilidade e a ocorrência de pancadas de chuvas (convectivas). Os planaltos e serras doleste goiano costumam apresentar médias térmicas menores que o conjunto da área abrangidapelo Clima Tropical devido a altitude. Muitos autores utilizam o termo Tropical de Altitude paradesignar o clima dessa região.
7) CLIMA
Quente, alternadamente
umido e Seco, sendo as
chuvas concentradas
No verao
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Salvo pequena área onde dominam formações florestais, conhecidas como mato grosso de Goiás, a maiorparte do território do Estado de Goiás apresenta o tipo de vegetação escassa do cerrado, com árvores earbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pêlos e raízes muito profundas. O Cerradocobria em torno de 70% do território goiano.
O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da Amazônia econcentra nada menos que 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A flora docerrado é considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitamesta região. Os solos do cerrado do Centro-Oeste foram considerados, até o final dos anos 60, imprópriospara a agricultura. De fato, é mínima a quantidade de solos com boa fertilidade natural.
8) VEGETAÇÃO
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A pesquisa científica, entretanto, tornou osLatossolos – que no Centro-Oesteocupam 90 milhões de hectares (15milhões em Goiás) – a área mais propíciapara as culturas de grãos: solos profundos,bem drenados, com inclinaçõesnormalmente inferiores a 3%. São áreasprivilegiadas para expansão da agriculturaespecializada em grãos, pela facilidade queoferecem à mecanização.
8) VEGETAÇÃO
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9) HIDROGRAFIAGoiás é considerado um importante centro dispersor de águas do Brasil. Seus rios fazem parte de trêsimportantes bacias hidrográficas do país.Em sua porção nordeste encontramos a bacia do Rio são Francisco (A); Na região sudeste, tem-se a bacia doParaná (B); Na região noroeste encontramos a bacia do Tocantins-Araguaia (C).
BACIAS
HIDROGRÁFICAS
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9) POPULAÇÃODe acordo com o IBGE, em julho de 2008, viviam no estado de Goiás5.884.996 pessoas. Goiás é, assim, o estado mais populoso do Centro-Oeste brasileiro. O crescimento demográfico no estado acentuou-se apósa fundação das cidades de Goiânia, em 1933, e Brasília, em 1960.Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é maior do quea média nacional brasileira. Em 2005, tal taxa era de 16,52hab/km².O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos quanto porregiões de alta concentração populacional. As àreas mais densamentepovoadas do estado são a Região Metropolitana de Goiânia, com poucomais de 2 milhões de habitantes, e a Região Leste ou do Entorno deBrasília, com 1,1 milhões.