geohistÓria de goiÁs prof....

72
GEOHISTÓRIA DE GOIÁS Prof. LOBÃO Professor LOBÃO

Upload: phungminh

Post on 12-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Professor LOBÃO

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

1) ORIGENS:

Goiás, estado brasileiro,

fica no leste da região

Centro-Oeste.

O nome do estado origi-

na-se da denominação da

tribo indígena guaiás, que

por corruptela se tornou

Goiás. Vem do termo tupi

gwa ya que quer dizer

indivíduo igual, gente

semelhante, da mesma

raça.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

2) LOCALIZAÇÃO:

Goiás pertence compõe a

REGIÃO CENTRO-OESTE junto

com Mato Grosso e Mato

Grosso do Sul.

Goiás

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

2) LOCALIZAÇÃO:

Goiás é o estado

mais populoso da

região Centro-Oeste.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

2) LOCALIZAÇÃO:

DIVISAS:

- Norte = Tocantins;

- Sudeste = Minas Gerais

e Mato Grosso do Sul;

- Leste = Bahia e Minas

Gerais;

- Oeste = Mato Grosso;

- Sudoeste = Mato

Grosso do Sul

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

3) COLONIZAÇÃO:Ao longo do século

XVIII, graças à expan-

são do bandeirismo e

à catequese jesuítica,

estabeleceu-se ampla

linha de penetração:

- Uma oriunda do

Norte que, pela via

fluvial do Tocantins

penetrou a porção

setentrional (norte) de

Goiás;

- Outra, paulista,

advinda principalmente

do Centro-Sul.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:O século XVII representou

etapa de investigação das

possibilidades econômicas

do interior do Brasil e conse-

quentemente das regiões

goianas, durante a qual o seu

território tornou-se conhecido.

No século XVIII, em função da

expansão da marcha do

ouro, foi ele devassado em

todos os sentidos, estabele-

cendo-se a sua efetiva ocu-

pação através da mineração.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

- ENTRADAS

- BANDEIRAS

- DESCIDAS

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

- ENTRADAS

Foram expedições

organizadas e

financiadas pela Coroa

Portuguesa, ou seja,

eram empresas

estatais. Visavam a

exploração do território

dentro dos limites

estabelecidos pelo

Tratado de Tordesilhas.

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

- BANDEIRAS

Empresas privadas constituídas

com base no sistema de ações e que

cada bandeirante tinha uma

participação nos lucros de acordo

com os seus investimentos.

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

- BANDEIRAS

SOBRE BANDEIRA: A bandeira

era uma expedição organizada

militarmente, e também uma

espécie de sociedade comercial.

Cada um dos participantes entrava

com uma parcela de capital, que

consistia, ordinariamente, em certo

número de escravos.

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

- TIPOS DE BANDEIRAS

-Apresamento: (capturar de

índios e vendê-los como

escravos);

-www.dossiedegoias.com.br

- Prospecção: (pesquisa -

busca de metais)

- Sertanismo de contrato:

(mediante contrato combatiam e

índios e recapturam negros que

fugiam).

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS:

- DESCIDAS

Expedições organizadas pelos

jesuítas. Os jesuítas tinham

criado na região Norte (Amazônia

e Pará) um sistema bem

estruturado de “aldeias” de

aculturação indígena. Buscando

índios para estas aldeias, os

jesuítas organizaram diversas

expedições fluviais, que subindo

o Tocantins chegaram a Goiás.

Expedições que exploração Terras Goianas: XVI - XVIII

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Descobrimento de ouro em Goiás

O descobridor de Goiás foi o

Bartolomeu Bueno da Silva (Filho)

(Anhanguera).

Isto não significa que ele fosse o

primeiro a chegar a Goiás, mas sim

que ele foi o primeiro em vir a Goiás

com intenção de se fixar aqui.

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Descobrimento de ouro em Goiás

Bandeira do Anhanguera

- Saída de SP em 1722, com 500

homens, 39 cavalos, 152 armas e 2

religiosos.

- Principais financiadores da bandeira

foram João Leite da Silva Ortiz, genro

do próprio Anhanguera, proprietário de

Lavras em Minas, e João de Abreu,

irmão de Ortiz

- Em 1725, voltaram a São Paulo,

propalando que tinham descoberto

ouro na cabeceira do Rio Vermelho na

atual região da Cidade de Goiás.

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

O achado do ouro promoveu a

fixação do homem ao território

goiano e o lançamento das bases

da colonização portuguesa.

O Anhaguera foi nomeado o

Superintendente de Minas e funda

o arraial de Sant’Ana (na região

do Rivo Vermelho), que depois

seria chamado Vila Boa, e mais

tarde, Cidade de Goiás, sendo

durante 200 anos a capital do

território.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

- Ocupação sazonal

O povoamento

determinado pela

mineração de ouro é um

povoamento irregular e

instável, sem nenhum

planejamento e nenhuma

ordem. Pois, quando o

ouro se esgota, os

mineiros mudaram-se para

outro lugar e a povoação

definha ou desaparece.

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Nas proximidades do

arraial de Sant’Ana

surgiram o arraial de Anta

e Ouro fino;

Ao norte, Santa Rita,

Guarinhos e Água Quente.

Na porção Sudeste, Nossa

Senhora do Rosário da

Meia Ponte (Pirenópolis) e

Santa Cruz.

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Ainda na primeira metade do século XVIII: Jaraguá,

Corumbá e o Arraial dos Couros (Formosa), na rota de

ligação de Santana e Pirenópolis a Minas Gerais.

Nos caminhos para Bahia surgiram: São José do

Tocantins (Niquelândia, Traíras, Canhoeira, Flores, São

Félix, Arrais, Natividade, Chapada e Muquém.

No auge da mineração (1750) o sul (meridional) era a

região mais povoada mas a expansão continuava ao norte

com os Arraiais do Carmo, Conceição, são Domingos, São

José do Duro, Amaro Leite, Cavalcante, Palma (Paranã),

Pilar de Goiás e Porto Real (Porto Nacional) – ocupação

setentrional de Goiás.

4) POVOAMENTO DE GOIÁS: Ocupação Mineradora

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Goiás dentro do sistema colonial – PACTO COLONIAL, ou

seja, produtor de matéria-prima e importador de produtos

manufaturados.

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

COLÔNIA METRÓPOLE

PRODUTOS MANUFATURADOS

PRODUTOS PRIMÁRIOS

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

As capitanias de Minas

foram durante o século

XVIII Minas Gerais, Goiás

e Mato Grosso.

(Mentalidade

mercantilista).

- Proibição de engenhos de

açúcar em Goiás.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

A MINERAÇÃO EM GOIÁS

Dois tipos de jazidas auríferas foram exploradas no Brasil

e em Goiás:

- jazidas sedimentares davam lugar ao que se chamava

“mineração de cascalho;

- ouro de aluvião.

OBS.: Mineração de morro: Praticava-se de duas

formas: ou por meio de túneis e galerias “mineração de

mina” ou cortando a montanha perpendicularmente “talho

aberto”.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

Quanto ouro produziu as minas de Goiás?

Não é possível dizê-lo com certeza, pois não se conservam

registros das lavras nem de sua produção.

Goiás foi o segundo produtor de ouro do Brasil, bastante

inferior a Minas, aproximadamente 1/6 e um pouco superior

a Mato Grosso.

Nos dez primeiros anos, um escravo podia produzir até perto

de 400 gramas de ouro por ano; nos 15 anos seguintes

(1736-1750) já produzia menos de 300; a partir de 1750 não

chegava a 200, e mais tarde, em plena decadência, a

produção era semelhante à dos garimpeiros de hoje: pouco

mais de 100 gramas.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

Ciclo do ouro em Goiás

O ouro em Goiás durou aproximadamente 50 anos.

Nos dez primeiros anos, um escravo podia produzir até perto

de 400 gramas de ouro por ano; nos 15 anos seguintes

(1736-1750) já produzia menos de 300; a partir de 1750 não

chegava a 200, e mais tarde, em plena decadência, a

produção era semelhante à dos garimpeiros de hoje: pouco

mais de 100 gramas.

Já em 1778 a produção do ouro entra em decadência.

O ouro em pó retirado das minas, corria

como moeda na Capitania.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

A partir da segunda metade do século XVIII, Portugal

começou a entrar em fase de decadência progressiva,

que coincidiu com o decréscimo da produtividade e do

volume médio da produção das minas do Brasil. A partir de

1778, a produção bruta das minas de Goiás começou a

declinar progressivamente, em conseqüência da escassez

dos metais das minas conhecidas, da ausência de novas

descobertas e do decréscimo progressivo do rendimento

por escravo.

CRISE DA ECONOMIA MINERADORA

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

PRINCIPAIS IMPOSTOS

CAPITAÇÃO foi uma forma de cobrar o quinto instituído

precisamente por temor ao contrabando.

As autoridades pensaram que era mais fácil ocultar o ouro

que os escravos, e determinaram que em vez de pagar-se

pelo ouro extraído, se pagaria o imposto pelo número de

escravos.

Este sistema de cobrança do quinto esteve em vigor 16

anos, de 1736-51; Voltou-se, então, ao pagamento direto do

QUINTO.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

PRINCIPAIS IMPOSTOS

Além do QUINTO:

- Entradas: sobre a circulação de mercadorias;

- Dízimos: sobre a décima parte da produção

agropecuária;

- Passagens: sobre o trânsito nos rios;

- Ofícios: sobre a lotação de cargos públicos;

- Sizas: sobre o comércio de escravos.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) Economia Mineradora do séc. XVIII

Com a descoberta de ouro, a Coroa Portuguesa buscou logo

montar um esquema para exercer o controle da região e da

exploração do metal.

Intendência das Minas: órgão diretamente vinculado ao rei,

tendo como função administrar as minas, distribuir terras

(datas = lotes) para a exploração do ouro; cobrar tributos; e

fiscalizar o trabalho dos mineradores.

Casa de Fundição: local onde todo o ouro deveria ser

obrigatoriamente levado para ser transformando em barras.

Neste local já seria cobrado o imposto devido e o restante

era devolvido, porém com o selo real, que comprovava o

pagamento do tributo.

A Casa de Fundição e a Intendência das Minas

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

6) A Capitania de Goiás

Goiás fora descoberto por paulistas e era um terreno

teoricamente pertencente à Capitania de São Paulo. Por

isso, de início, foi considerado um território de minas dentro

da Capitania de São Paulo.

Depois de vinte anos, Goiás tinha crescido tanto, em

população e em importância, que não podia continuar sendo

governado à distância por São Paulo. A Corte portuguesa

decidiu tornar Goiás independente de São Paulo, elevando-o

à categoria de Capitania.

O território goiano passou então a ser denominado Capitania

de Goiás, título que conservaria até a independência,

quando se tornou Província. Tendo como primeiro

Governador D. Marcos de Noronha - Conde dos Arcos

(1749-55).

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

7) Quadro administrativo da Capitania

Estrutura administrativa do Brasil para suas capitanias, e

consequentemente, da Capitania de Goiás:

Governador-Capitão-General – responsável pelo poder

executivo: administração, defesa, entre outras funções;

Seus auxiliares:

Provedor-Mor – responsável pela Fazenda;

Ouvidor-Mor – responsável pela Justiça.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

8) Características do Povoamento

e da Sociedade Mineradora

- Povoamento Sazional

- Dinâmico

- Urbano

- Comercial

- Militarizada

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) SOCIEDADE MINERADORA

Em Goiás, em 1800, além dos antigos índios, havia mais

de 50.000 hab., havia cidades construídas, estradas e

caminhos, fazendas em produção.

Classes Dirigentes

Em 1804, os brancos constituíam pouco menos de 14%

da população (Decadência do ouro provoca migração).

Os índios: Podemos citar entre as mais importantes:

Caiapó, Xavante, Goyases, Crixás, Araés; Xerente,

Carajás, Acroa.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) SOCIEDADE MINERADORA

- A diminuição ou estancamento na importação de

escravos: Em Goiás deixaram de importar escravos a partir

de 1775, pois a decadência da produção e

consequentemente, da produtividade das minas fizeram com

que os mineiros tivessem perdido todo crédito junto às

companhias importadoras de escravos.

- A diminuição da produtividade do trabalho escravo:

Ao diminuir a produtividade, chegava um momento em que

o trabalho escravo quase não pagava os próprios custos e,

resultava mais barato, e sobretudo mais seguro, o trabalho

assalariado ou semi-assalariado.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) SOCIEDADE MINERADORA

- A compra da liberdade: O regime de trabalho do

escravo nas minas era realmente duro e desumano, mas

tinha algumas compensações com o respeito ao escravo

destinado a outras ocupações. O escravo podia trabalhar

para si em dias feriados e em horas extras e com isso

conseguir um montante para conseguir sua alforria.

- A miscigenação: Pelos registros dos batizados,

podemos constatar como esta situação era parecida em

Goiás. Estes filhos de escrava com branco às vezes

recebiam a liberdade no momento do batizado, outros

ficavam escravos toda a vida.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) SOCIEDADE MINERADORA - Mestiça

A ausência de mulheres brancas nas minas foi determinante

para a mestiçagem, em grande escala, entre branco e negro,

até então desconhecida no Brasil.

Em Goiás, negros livres e mulatos só trabalhavam o

indispensável para não morrerem de fome. Os brancos, por

costume inveterado, faziam o mesmo.

Depois de algum tempo, havia mulatos em todos os níveis

da sociedade: no exército, no sacerdócio, entre os grandes

proprietários.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) SOCIEDADE MINERADORA - Mestiça

O negro livre, nem o mulato eram socialmente

bem aceitos.

Escravos, negros e mulatos apareciam muitas

vezes equipados nas expressões correntes e

mesmo nos documentos oficiais, como

formando a ralé da sociedade.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA

À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL

- Decadência do ouro: a sociedade goiana - ruralização e

regressão a uma economia de subsistência.

Com a decadência, a população não só diminuiu como

se dispersou pelos sertões

- Tentativas governamentais para o progresso de

Goiás: AGRICULTURA

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA

À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL

1- Legislação fiscal - os dízimos - temidos pelos agricultores,

tanto na forma de avaliação, como na forma de pagamento;

2- Desprezo dos mineiros pelo trabalho agrícola, muito

pouco rentável;

3- Ausência de mercado consumidor;

4- Dificuldade de exportação, pelo alto custo do transporte;

5- Ausência de sistema viário.

Obstáculos que impediram desenvolvimento

da AGRICULTURA:

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA

À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL

- Foi concedido isenção dos dízimos por espaço de tempo

dez anos aos lavradores que nas margens dos rios

Tocantins, Araguaia e Maranhão fundassem

estabelecimentos agrícolas;

- Deu-se especial ênfase à catequese e civilização do gentio

com interesse em aproveitar a mão-de-obra dos índios na

agricultura;

- Criação de presídios à margem dos rios com os seguintes

objetivos: proteger o comércio, auxiliar a navegação e

aproveitar dos naturais para o cultivo da terra;

Incetivos do Govermo para desenvolvimento da

AGRICULTURA

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

10) TRANSIÇÃO - SOCIEDADE MINERADORA

À SOCIEDADE AGRO-PASTORIL

- Incrementou-se a navegação do Araguaia e Tocantins;

- Tentou-se desenvolver a navegação dos rios do sul de

Goiás como Paranaíba e alguns de seus afluentes, a

fim de se comunicar com o litoral, com mais facilidade.

- Revogou-se o alvará de 5 de janeiro de 1785 que

proibia e extinguia fábricas e manufaturas em toda a

Colônia.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

11) Novos aspectos administrativos

Por causa da enorme área geográfica de Goiás, vários

capitães generais propunham a divisão da capitania em

duas Comarcas, a fim de facilitar a administração. No

entanto, somente no ano de 1809, o território da capitania de

Goiás foi dividido em duas comarcas:

- A do sul compreendendo os julgados de: Goiás, (cabeça

ou sede) de Meia Ponte, de Santa Cruz, de Santa Luzia, de

Pilar, de Crixás e Desemboque;

- A do norte compreendendo os julgados de: Vila de São

João da Palma (cabeça ou sede), da Conceição, da

Natividade, de Porto Imperial, de São Félix, de Cavalcante e

de Traíras.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

11) Novos aspectos administrativos

Outra medida administrativa de real valor foi a criação do

cargo de juiz de fora de Vila Boa, também no ano de 1809.

Antes a câmara da capital, a única da Capitania, portanto a

única que administrava as rendas de todos os julgados, era

formada por vereadores e presidida por juízes leigos, que

não tinham consciência de seus deveres.

O estabelecimento de uma linha de correio da Corte para o

Pará por via Goiás (1808) auxiliou o desenvolvimento da

navegação e favoreceu as comunicações.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

12) Conseqüências da Decadência da Mineração

1- Diminuição de importação e do comércio externo;

2- Menos rendimento dos impostos;

3- Diminuição da mão-de-obra escrava;

4- Estreitamento do comércio interno, determinando a

subsistência;

5- Esvaziamento dos centros urbanos e ruralização;

6- Empobrecimento e isolamento cultural;

7- Economia de Subsistência.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

12) Conseqüências da Decadência da Mineração

Goiás viveu um longo período de transição.

Desaparecera uma economia mineradora de alto

teor comercial. Nascia uma economia agrária,

fechada, de subsistência, produzindo apenas

algum excedente para aquisição de gêneros

essenciais, como: sal, ferramentas, etc.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

13) Povoamento oriundo da Pecuária

Um novo tipo de povoamento se

estabeleceu a partir do final do

século XVIII, sobretudo no Sul da

capitania, onde campos de

pastagens naturais se trans-

formaram em centros de criatório.

Outro fato importante é a

possibilidade de o Gado se

autotransportar, devido a

precariedade na infraestrutura

de transportes.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

14) Ocupação Pecuarista

FIM DA MINERAÇÃO: - Atividade econômica - PECUÁRIA,

estabelecida através de duas grandes vias de penetração:

- A do Nordeste, representada por criadores e rebanhos

nordestinos, que pelo São Francisco se espalharam pelo

Oeste da Bahia, penetrando nas zonas adjacentes de

Goiás. O Arraial dos Couros (Formosa) foi o grande centro

dessa via.

- A de São Paulo e Minas Gerais, que através dos antigos

caminhos da mineração, penetrou no território goiano,

estabilizando-se no Sudoeste da capitania.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

15) Expansão Pecuarista

Assim, extensas áreas do território goiano

foram ocupadas em função da pecuária,

dela derivando a expansão do

povoamento e o surgimento de cidades

como Itaberaí, inicialmente uma fazenda

de criação, e Anápolis, local de passagem

de muitos fazendeiros de gado que iam

em demanda à região das minas.

Pecuária Extensiva

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

16) Povoamento oriundo da Pecuária

Problemas:

- Não foi um povoamento uniforme: caracterizou-se pela má

distribuição e pela heterogeneidade do seu crescimento.

- Enquanto algumas áreas permaneceram estacionárias,

outras decaíram (os antigos centros mineradores)

- e outras ainda, localizadas principalmente na região

Centro-Sul, surgiram e se desenvolveram, em decorrência

sobretudo do surto migratório de paulistas, mineiros e

nordestinos.

- Outro problema crucial do povoamento residiu na

dificuldade de comunicação com as outras regiões

brasileiras (LITORAL – PORTOS).

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

17) Características da Pecuária

As características do tipo de pecuária

exercido na época - basicamente extensiva

- por outro lado, não propiciavam a criação

de núcleos urbanos expressivos.

A PECUÁRIA provocou: ruralização, gerou

grande dispersão e nomadismo da

população.

No início do século XIX, os núcleos urbanos

eram pobres e em número reduzido,

destacando-se apenas as povoações de

Meia Ponte e Vila Boa de Goiás, esta

funcionando como sede do governo.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

18) O Processo da Independência do Brasil

e Seus Reflexos em Goiás

A Independência do Brasil em setembro de 1822, não trouxe

transformações, quer sociais, quer econômicas para Goiás.

Operou-se teoricamente a descolonização.

No dia 16 de dezembro, fez-se juramento solene à

aclamação do Imperador Constitucional do Brasil D. Pedro I.

O primeiro Presidente de Goiás, nomeado por D. Pedro, foi

Dr. Caetano Maria Lopes Gama, que assumiu o cargo a 14

de setembro de 1824.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

19) Agropecuária: Tropas e boiadas

A partir da última década do século

XIX a aproximação, inicialmente e,

posterior-mente, à chegada das

ferrovias ao território goiano

constituíram veículo de transformação

econômica e de expansão do

povoamento rumo a novas áreas, seja

através da fundação, seja através da

estabilização de numerosos povoa-

dos e sítios de lavoura e criação de

gado. Iniciou-se assim a terceira fase

de ocupação territorial de Goiás.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

20) Agropecuária: Ferrovias - XIX

Em 1896 a Estrada de Ferro Mogiana chegou até

Araguari (MG). Em 1909, os trilhos da Paulista atingiram

Barretos (SP). Em 1913 Goiás foi ligado à Minas Gerais

pela Estrada de Ferro Goiás e pela Rede Mineira de

Viação.

Inaugurava-se

uma nova

etapa na

evolução do

Estado.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

O expressivo papel das

ferrovias na intensificação do

povoamento goiano ligou-se a

duas ordens principais de

fatores:

21) Agropecuária: Ferrovias - XX

1. Facilitou o acesso dos produtos goianos aos mercados

do litoral;

2. Possibilitou a ocupação de vastas áreas da região

meridional de Goiás, correspondendo à efetiva ocupação

agrícola de parte do território goiano.

A partir de 1915, em função do progressivo escasseamento

de terras no Sudeste, a busca de novas regiões goianas foi

incrementada.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

22) Agropecuária: Século XX

Houve a aceleração do devassamento do Centro-Sul de

Goiás, que passou a exercer forte atração, de um lado

devido à fertilidade do solo, de outro, graças ao baixo

custo das glebas.

A partir de 1930 inaugurou-se uma nova fase no processo de

ocupação agrícola de Goiás, sob a égide da política de

Getúlio Vargas, conhecida como "Marcha para o Oeste", e

sob a influência de novas necessidades da economia

mundial, que se refletiram diretamente sobre a economia

nacional.

A expansão agrícola de Goiás neste período respondeu a

estímulos exógenos, ou seja, aos interesses das classes

agrária e industrial de São Paulo.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

23) A Idéia da Mudança da Capital

Desde de 1830 é cogitada a possibilidade de mudar a

capital da província para o norte.

Com base na necessidade de tornar povoadas e regiões

próximas aos rios Tocantins e Araguaia para propiciar

condições de segurança e de abastecimento vitais, caso

fosse efetivada a instalação das comunicações fluviais

com o norte.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

24) Construção de Goiânia

Foi dentro desta política federal de

"Marcha para o Oeste" que se deu a

construção de Goiânia, marco

fundamental deste primeiro ciclo de

expansão de Goiás sob novos

moldes.

Em 1940 Vargas definiu o sentido da

interiorização.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

25) Transferência da Capital

Em 1930, sob ao governo de

Goiás o interventor Pedro

Ludovico Teixeira, que tinha como

meta principal a mudança da

capital, que até então se

localizava em Vila Boa, atual

Cidade de Goiás.

Em dezembro de 1932 foi

decretada a mudança da sede do

governo para um local próximo da

cidade de Anápolis, que iria

receber em breve a Estrada de

Ferro de Goiás.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

25) Construção de Goiânia

Em 1940, Vargas reafirmou a

missão de Goiás e de Goiânia

ao dizer que "o verdadeiro

sentido de brasilidade é o rumo

do Oeste".

A "Marcha para o Oeste"

definiu-se assim como uma das

faces da política econômica de

Vargas, necessária para a

consolidação global dos planos

presidenciais.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

25) Construção de Goiânia

"Torna-se imperioso localizar no centro

geográfico do País, poderosas forças

capazes de irradiar e garantir a nossa

expansão futura. Do alto dos nossos

chapadões infindáveis, onde estarão,

amanhã, grandes celeiros do País, deverá

descer a onda civilizadora para as

planícies do Oeste e do Nordeste",

declarou Vargas.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Goiânia não representou apenas

uma cidade a mais no Brasil. Foi o

ponto de partida do 1º ciclo de

expansão do Oeste, fator de

desenvolvimento nacional, fator

de unificação política.CANG - CERES

26) CANG

Corresponde ao 1º ciclo do Bandeirismo. O

Bandeirismo em outro tom, com outras cores,

outras formas, Bandeirismo do século XX.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

A par do estímulo à fundação de

Goiânia, centro dinamizador da região, o

Governo Federal prosseguiu a sua

política de interiorização através da

fundação de várias colônias agrícolas

espalhadas pelas áreas mais frágeis do

País.

CANG - CERES

26) CANG

Em Goiás, esta política foi concretizada na criação da

Colônia Agrícola Nacional de Goiás e na ação da

Fundação Brasil Central.

Estes empreendimentos representaram o 2º ciclo da

expansão rumo ao Oeste.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

A antiga capitania de GOYAZ

possuia aproximadamente

1.000.000 km2.

Ao longo da história, através de

vários litígios, a sua área foi

diminuindo.

O atual estado de Goiás possui

uma área de 340.086,7 km2,

cerca 34% de sua área original.

1) PERDAS TERRITORIAIS:

Aspectos Geográficos

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Essas perdas tiveram

características boas e ruins.

Com área menor, a

administração de Goiás se torna

mais ágil e menos burocratizada,

porém, a perda de regiões ricas

como o triângulo “mineiro”

reduziram as riquezas de Goiás.

1) PERDAS TERRITORIAIS:

Aspectos Geográficos

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

5) MICRO E MESO REGIÕES1 São Miguel do Araguaia - São Miguel do Araguaia, ...2 Rio Vermelho - Aruanã, Britânia, Goiás, ...3 Aragarças - Aragarças, ...4 Porangatu - Niquelândia, Porangatu, Uruaçu, ...5 Chapada dos Veadeiros - Alto Paraíso, ...6 Ceres - Ceres, Goianésia, ...7 Anápolis - Anápolis, Inhumas, Itaberaí, ...8 Iporá - Iporá, ...9 Anicuns - Anicuns, Mossâmedes, ...10 Goiânia - Aparecida de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Goiânia, Trindade, ...11 Vão do Paranã - São Domingos, ...

12 Entorno de Brasília - Alexânia , Cristalina , Luziânia, Pirenópolis13 Sudoeste de Goiás – Jataí, Mineiros, Rio Verde , Santa Helena de Goiás14 Vale do Rio dos Bois - Palmeiras de Goiás, ...15 Meia Ponte - Caldas Novas, GoiatubaItumbiara, Morrinhos16 Pires do Rio – Cristianópolis , Pires do Rio, Silvânia, Vianópolis 17 Catalão - Catalão , Ipameri18 Quirinópolis – Quirinópolis

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

6) RELEVOA maior parte do território goiano se caracteriza pelorelevo suave das chapadas e chapadões, entre 300 e900m de altitude. Consiste de grandes superfíciesaplainadas, talhadas em rochas cristalinas esedimentares. Cinco unidades compõem o quadromorfológico goiano: (1) o alto planalto cristalino; (2) oplanalto sedimentar do Paraná (3) a planície aluvial domédio Araguaia. (4) o planalto cristalino do rio Araguaia-Tocantins; e (5) o planalto sedimentar do São Francisco;

O alto planalto cristalino situa-se na porçãoleste de Goiás. Com mais de mil metros dealtitude em alguns pontos, forma o divisor deáguas entre as bacias do Paranaíba e doTocantins. É a mais elevada unidade de relevode toda a região Centro-Oeste.O planalto sedimentar do Paraná, extremosudoeste do estado, é constituído por camadassedimentares e basálticas ligeiramenteinclinadas, de que resulta um relevo degrandes planuras escalonadas.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

A planície aluvial do médio Araguaia, na região limítrofe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla planície de inundação, sujeita a deposição periódica de aluviões.O planalto cristalino do Araguaia-Tocantins ocupa o norte do estado. Tem altitudes mais reduzidas, em geral de 300 a 600m. O planalto sedimentar do São Francisco, representada pela serra Geral de Goiás (no passado dito "Espigão Mestre"), vasto chapadão arenítico, caracteriza a região nordeste do estado, na região limítrofe com a Bahia.

6) RELEVO

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

O Clima predominante do estado de Goiás é o Tropical semi-úmido ou Tropica Típico. O ClimaTropical semi-úmido caracte-riza-se por apresentar invernos secos e verões chuvosos. Apluviosidade média anual situa-se em torno dos 1.500 mm. No verão, ele é dominado pelamassa Equatorial continental e pela massa Tropical atlântica. O calor do continente aquece asbases dessas massas de ar, provocando um movimento ascencional da atmosfera e favorecendoa instabilidade e a ocorrência de pancadas de chuvas (convectivas). Os planaltos e serras doleste goiano costumam apresentar médias térmicas menores que o conjunto da área abrangidapelo Clima Tropical devido a altitude. Muitos autores utilizam o termo Tropical de Altitude paradesignar o clima dessa região.

7) CLIMA

Quente, alternadamente

umido e Seco, sendo as

chuvas concentradas

No verao

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

Salvo pequena área onde dominam formações florestais, conhecidas como mato grosso de Goiás, a maiorparte do território do Estado de Goiás apresenta o tipo de vegetação escassa do cerrado, com árvores earbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pêlos e raízes muito profundas. O Cerradocobria em torno de 70% do território goiano.

O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da Amazônia econcentra nada menos que 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A flora docerrado é considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitamesta região. Os solos do cerrado do Centro-Oeste foram considerados, até o final dos anos 60, imprópriospara a agricultura. De fato, é mínima a quantidade de solos com boa fertilidade natural.

8) VEGETAÇÃO

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

A pesquisa científica, entretanto, tornou osLatossolos – que no Centro-Oesteocupam 90 milhões de hectares (15milhões em Goiás) – a área mais propíciapara as culturas de grãos: solos profundos,bem drenados, com inclinaçõesnormalmente inferiores a 3%. São áreasprivilegiadas para expansão da agriculturaespecializada em grãos, pela facilidade queoferecem à mecanização.

8) VEGETAÇÃO

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) HIDROGRAFIAGoiás é considerado um importante centro dispersor de águas do Brasil. Seus rios fazem parte de trêsimportantes bacias hidrográficas do país.Em sua porção nordeste encontramos a bacia do Rio são Francisco (A); Na região sudeste, tem-se a bacia doParaná (B); Na região noroeste encontramos a bacia do Tocantins-Araguaia (C).

BACIAS

HIDROGRÁFICAS

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

9) POPULAÇÃODe acordo com o IBGE, em julho de 2008, viviam no estado de Goiás5.884.996 pessoas. Goiás é, assim, o estado mais populoso do Centro-Oeste brasileiro. O crescimento demográfico no estado acentuou-se apósa fundação das cidades de Goiânia, em 1933, e Brasília, em 1960.Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é maior do quea média nacional brasileira. Em 2005, tal taxa era de 16,52hab/km².O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos quanto porregiões de alta concentração populacional. As àreas mais densamentepovoadas do estado são a Região Metropolitana de Goiânia, com poucomais de 2 milhões de habitantes, e a Região Leste ou do Entorno deBrasília, com 1,1 milhões.

– GEOHISTÓRIA DE GOIÁS – Prof. LOBÃO

REFLITA

Será que ele é?