geografia

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• A descoberta do outro e o desenvolvimento da mineração nas regiões

de Minas, Goiás e Mato Grosso foi responsável por novos fluxos

migratórios durante o século XVIII. Em meados do século XIX e início

do século XX, o fluxo de migrantes se voltou para o trabalho agrícola,

sobretudo na cultura do café.

• Situações degradantes impelem pessoas a buscar melhores

condições de vida. Ao longo da história, os interesses da produção

incentivaram o fenômeno das migrações, que se tornaram fluxos de

mão de obra para atender ás exigências do mercado.

• Esse intenso deslocamento populacional, por sua vez, resultou na

apropriação do território brasileiro.

A EXPANSÃO DO TERRITÓRIO E AS MIGRAÇÕES

• As atividades econômicas desenvolvidas na América

portuguesa provocaram o deslocamento de milhares de

pessoas para os principais centros produtores. Entre essas

atividades, sem dúvida, a mineração foi a que atraiu o maior

número de pessoas para o interior da colônia.

• Essa atividade também absorveu milhares de escravizados

assim como inúmeros comerciantes, padres, artesãos e outros

trabalhadores livres. Esses fluxos migratórios eram, de certa

forma, controlados pela Coroa portuguesa, que detinha,

inclusive, a propriedade das estradas que permitiam o acesso

ás regiões produtoras.

PRIMEIRAS MIGRAÇÕES PARA O INTERIOR

OS IMIGRANTES E A OCUPAÇÃO DO BRASIL

MERIDIONAL

• O sul continuava sendo uma região vulnerável, alvo da cobiça

dos vizinhos platinos, para atrair imigrantes e garantir a posse

daquela região, o governo imperial passou a incentivar a

implantação de núcleos de colonos imigrantes nas províncias

do Rio Grande do sul e de Santa Catarina. A partir disso,

imigrantes alemães, italianos e eslavos vieram para o Brasil e

fundaram dezenas de núcleos urbanos, circundados por

pequenas propriedades policulturas.

• As terras devolutas situadas nos planaltos do Rio Grande do

Sul foram destinadas aos imigrantes italianos.

OS IMIGRANTES E A SUBSTITUIÇÃO DA MÃO DE

OBRA ESCRAVA

• Na segunda metade do século XIX, a imigração para o Brasil viveu uma nova fase, incentivado pelo governo e patrocinado pelos senhores do café, esse fluxo migratório teve a finalidade de substituir o braço escravo nas lavouras cafeeiras, principalmente as do próspero oeste paulista.

• Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós decretou o fim do tráfico negreiro, sinalizando a proximidade do fim da escravidão no país. A promulgação dessa lei animou os projetos e as iniciativas imigracionistas.

• Com o imigrantes vieram o sotaque, a culinária e outros elementos e outros elementos da cultura ítalo-paulistana

A IMIGRAÇÃO NO SÉCULO XX

• A situação dos imigrantes no Brasil foi amplamente divulgada na imprensa internacional, o que resultou na dificuldade de atração de mão de obra para o país.

• Os japoneses formaram o último grande contingente de imigrantes para o Brasil. Em 1934, entrou em vigor no país a Lei de Cotas de imigração, estabelecendo, para cada nacionalidade, uma cota anual para imigração da até 2% do total que houvesse entrado no país nos últimos 50 anos. Completamente em 1938, essa nova legislação estabelecia que 80% dos imigrantes deveriam ser agricultores

• Essa lei foi decretada durante o governo de Getúlio Vargas, em um período de acelerado crescimento industrial do Brasil, revelando uma estratégia de nacionalização da mão de obra fabril.

DENSIDADE ECONÔMICAS E DESLOCAMENTO

NO SÉCULO XX

• No final do século XIX, a borracha passou a ser usada em larga

escala. Desde 1839, o americano Charles Goodyear, deixando o

produto final mais resistente ás mudanças de temperatura, Com o

impulso dessa produção, a migração se orientou do Nordeste para

áreas pouco povoadas da Amazonas.

• Nas primeiras décadas do século XX, porém, a economia regional

amazônica entrou em crise. Abertura de ferrovias, principalmente no

estado de São Paulo, facilitou o povoamento do interior.

• As migrações internas seguiram basicamente duas vertentes: para as

fronteiras agrícolas e para o Sudeste. As migrações inter-regionais

(entre regiões) predominavam nesse período

A INTERIORIZAÇÃO DE CRESCIMENTO

• Diversas políticas de interiorização do crescimento desde a década de 1940, atraíram populações para a região central do país, num movimento conhecido como marcha para o oeste.

• Tal processo de colonização teve o incentivo governamental e de empresas interessada em atrair contingentes populacionais para seus empreendimentos, formando as frentes pioneiras, caracterizadas pela presença de capital na produção.

• A implementação do Plano de integração Nacional e a consequente construção de diversas rodovias abriram as portas para os deslocamentos de nordestinos e sulistas para a Região Norte.

• A violência na região também é um problema. Muitos migrantes instalaram-se como posseiros, causando diversos conflitos com a populações nativas e indígenas e, ainda, com os defensores desses povos, como padres e missionários.

MIGRAÇÕES INTRARREGIONAIS

• Tendências mais recentes da mobilidade da população no Brasil

apontam para o crescimento das migrações intrarregionais (de

curta distância), dos fluxos urbano-urbano e

intrametropolitanos. Ou seja, muitas pessoas têm migrado de

uma cidade para outra ou de um município para outro, em

busca de trabalho.

MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS

• Além das migrações interestaduais e intrarregionais, outros deslocamentos da população se destacam, entre eles as migrações sazonais, ou seja, aquelas realizadas temporariamente em uma determinada época do ano. É o caso de trabalhadores rurais que se deslocam para trabalhar na colheita de um produto e retornam após alguns meses, com o término do trabalho.

• Nas metrópoles brasileiras é muito comum um outro tipo de migração temporária: as migrações pendulares. Milhões de trabalhadores se movimentam diariamente entre os municípios da metrópole, retornando aos seus lares após a jornada de trabalho

VIDA DE IMIGRANTE

• Muitos imigrantes realizaram o sonho de ter uma vida melhor.

Entretanto, não é raro vê-los desempenhando trabalho baçal, não

qualificado, em setores de economia que oferecem as piores

remunerações. Boa parte dessa população se ocupa de trabalhos

domésticos ou vive do comércio informal, com oferta irregular de

serviço e sem respeito aos direitos trabalhistas. O desemprego e o

subemprego são comuns entre os migrantes, que, mesmo fugindo da

miséria de sua terra natal, continuam vivendo em situação de pobreza

e de exclusão social. Apesar das contribuições dos migrantes á

economia, muitas vezes eles são discriminados.

• A migração teve seus pontos positivos e também seus pontos

negativos.

PONTOS POSITIVOS DA MIGRAÇÃO PONTOS NEGATIVOS DA MIGRAÇÃO

Possibilitar a melhoria das condições de vida ou a

fuga de situações de opressão

Criaram condições para o enriquecimento cultural

Costumes

Sotaques

Comidas

A distância do lugar de origem

O desenraizamento cultural

Exclusão social

A rejeição e a dificuldade de inserção no lugar de

chegada

• Apesar das contribuições dos migrantes á economia,

muitas vezes eles são descriminados

Alunos: Victor, Emídia, Rebeca e Carlos