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GEOGRAFIA 11 Aspectos Geográficos do Estado de Alagoas

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Page 1: GEOGRAFIA 11 Aspectos Geográficos do Estado de Alagoas · 2017-09-19 · 11.2 O RELEVO DO ESTADO DE ALAGOAS ... onde “A” corresponde a Clima Úmido; “B” corresponde a Clima

GEOGRAFIA 11 Aspectos Geográficos do Estado

de Alagoas

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11 ASPECTOS GEOGRÁFICOS DO ESTADO DE ALAGOAS 11.1 O TERRITÓRIO DO ESTADO DE ALAGOAS Localizado na Região Nordeste, o estado de Alagoas tem um litoral que, por seu recorte, é rico em belezas naturais, com muitas áreas de mangue e lagoas. O estado faz limites com Pernambuco, Sergipe, Bahia e é banhado pelo oceano Atlântico. A extensão territorial de Alagoas é de 27.767,661 quilômetros quadrados, o território é composto por 102 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 3.120.494 habitantes; o crescimento demográfico é de 1% ao ano, a densidade demográfica é de aproximadamente 112,3 hab/km².

Os aspectos geográficos neste estado tomam um papel fundamental que pode ser percebido na justificativa do seu nome, o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano. 11.2 O RELEVO DO ESTADO DE ALAGOAS No território alagoano são identificadas três unidades de relevo: planície litorânea, planalto e depressão. Em grande parte do estado a topografia é plana, não ultrapassando os 300 metros de altitude, exceto a Serra Santa Cruz, que possui uma altitude de 844 metros acima do nível do mar.

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A Geologia de Alagoas é composta basicamente por rochas ígneas e metamórficas datadas do período Pré-cambriano. Caracteriza-se ainda pela predominância da Formação Barreiras e pelos Sedimentos Quaternários Fluviomarinhos que formam as dunas, os aluviões e as restingas. Em relação à Geomorfologia, podemos citar como registros as Planícies Fluviais, Marinhas, Fluviomarinhas e fluviolagunares; além de um grande predomínio dos Tabuleiros costeiros desde o litoral norte até o litoral sul; o Planalto da Borborema, na porção Nordeste do Estado e o Pediplano Sertanejo que se estende do Agreste para o Sertão. Alagoas possui cerca de 240 km de linha de costa, e outros 270 km banhados pelo Rio São Francisco além de possuir uma grande quantidade de Lagoas e Lagunas, dentre as quais se destacam a Manguaba, Mundaú, Jequiá e Roteiro. Segundo a EMBRAPA em Alagoas são mapeadas onze classes de solos, dentre os quais pode-se encontrar os Alissolos; Chernossolos; Espodossolos; Gleissolos; Latossolos; Luvissolos; Neossolos e os Planossolos.

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11.3 O CLIMA DO ESTADO DE ALAGOAS De acordo com a classificação climática de Köppen, predominam no Estado, três tipos de clima: Tropical e Quente Úmido (As’), com chuvas de outono-inverno; Tropical Quente e Seco (BShs’), com chuvas de outono-inverno e Tropical Quente e Seco (BSHw’), com chuvas de verão-outono, onde “A” corresponde a Clima Úmido; “B” corresponde a Clima Seco; “S”, vegetação da Caatinga, “h”, corresponde a Baixas Latitudes; “s”, chuvas de outono- inverno e “w”, chuvas de verão-outono

O clima de Alagoas caracterizado de forma mais ampla é dado como Tropical Atlântico, em virtude de sua posição entre os trópicos e próximo ao mar. Enquanto no Leste Alagoano, as chuvas são mais regulares, no Sertão Alagoano, o índice pluviométrico é baixo, tornando a região muito seca. Assim, o clima do estado pode ser dividido em: úmido (Maceió e extremo norte), subúmido (leste) e semiárido (centro e oeste). Por sua localização, a amplitude térmica média alagoana fica em torno dos 6ºC com temperaturas entre 21ºC e 27ºC. Ao todo, quatro sistemas meteorológicos atuam sobre o estado: a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável pelas chuvas nos meses de março e abril; os Sistemas Frontais (SF), geradores das chuvas frontais que advêm do Atlântico Sul; os Alísios de Sudeste e Nordeste, que provocam chuvas no inverno e pouco avançam em direção ao interior do continente; e as ondas de leste, nuvens que se movem no Oceano Atlântico. As proximidades de Maceió e o litoral norte do estado podem ser classificadas pelo clima tropical chuvoso, com verão seco e inverno úmido. As temperaturas ficam entre 23ºC e 28ºC na região. As chuvas nesta área se concentram no inverno, registrando índices de precipitação entre 1800 e 2000 mm.

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No restante da faixa litorânea, especialmente no sul do estado, o clima é quente e úmido. As temperaturas médias oscilam entre 20ºC e 25ºC, mas chegam a registrar índices inferiores a 18ºC. No outono, mais precisamente de abril a junho, as chuvas são mais frequentes. O índice pluviométrico chega a atingir 1800 mm na região, com ventos de sudeste. Nos demais meses do ano, os ventos tendem a soprar no sentido leste-nordeste. Por outro lado, nas encostas do Planalto da Borborema, as temperaturas são mais amenas, variando entre 21ºC e 23ºC. Nesta região que compreende uma faixa entre os municípios de Ibateguara e Quebrangulo, registram-se elevadas altitudes e a presença constante dos ventos de Sudeste que sopram no norte do estado. Esta porção mais alta de Alagoas serve como uma barreira topográfica, fazendo com que os ventos alísios ascendam, se resfriem e provoquem chuvas. Os índices de pluviosidade na região ficam entre 800 mm e 1300 mm. No centro-oeste do estado, o clima seco e quente mantém as temperaturas médias entre 17ºC e 33ºC. No centro, mais precisamente no Agreste Alagoano, a precipitação varia entre 600 mm e 900 mm. Já o Sertão Alagoano é marcado por ser a porção mais seca de Alagoas. A média pluviométrica anual na região fica entre 400 e 600 mm. Às margens do rio São Francisco, no extremo oeste do estado, o clima semiárido se intensifica com índices registrando menos de 400 mm de chuva ao ano. A exceção se dá entre os municípios de Inhapi, Mata Grande e Água Branca, onde a altitude mais elevada permite um índice pluviométrico maior, podendo ultrapassar os 1000 mm. Entre 1991 e 2012, Alagoas registrou 594 casos de estiagem e seca, especialmente na porção oeste do território. Major Isidoro e Senador Rui Palmeira foram os municípios de maior ocorrência (16 registros cada). Em virtude da forte seca, 36 municípios do estado decretaram situação de emergência no início do ano de 2015, todos localizados entre o Agreste e o Sertão Alagoano. O estado encontra-se com 44,36% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). 11.4 A VEGETAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS A vegetação de Alagoas é marcada pelo clima e solo predominantes em cada região. No litoral, mangues e lagoas se sobressaem na paisagem alagoana – atribuindo nome ao estado, inclusive. Na porção mais árida, a oeste, o cenário da caatinga é atenuado com espécies mais resistentes à estiagem. Já no agreste, resquícios de Mata Atlântica podem ser encontrados em meio à transição entre a vegetação litorânea e a caatinga. Manguezais e restingas se distribuem pelo litoral alagoano, na chamada Zona da Mata, que inclui porções mais continentais do estado. As restingas, mais próximas das faixas arenosas, se caracterizam pela vegetação rasteira. Em meio às espécies de pequeno porte, é possível encontrar ainda alguns arbustivos, de tamanho médio, como cajueiros e coqueiros. Por outro lado, manguezais se distribuem nas desembocaduras dos rios e se caracterizam por formações lodosas. A área de Mata Atlântica do estado foi dizimada para a exploração de madeira e a abertura de terras na região, a fim da produção da cana-de-açúcar. A estimativa é de que a Mata Atlântica original cobria todo o litoral alagoano e adentrava em larga escala pelo estado, chegando, provavelmente, a municípios do Agreste Alagoano como Igaci e Palmeira dos Índios. Estima-se que apenas 6,04% da vegetação original ainda exista no território alagoano. Tais florestas são caracterizadas pelos tipos ombrófila densa, ombrófila aberta e estacional semidecidual. Dentre as espécies vegetais destacam-se as plantas epífitas (como aráceas, bromélias e orquídeas), além de árvores de maior porte (como imbiribas, muricis, sapucaias e visgueiros).

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No oeste do estado, a caatinga predomina diante do cenário quente e seco. Sua cobertura equivale a 48% do território alagoano. A vegetação xerófita é marcada pela presença de cactáceas como mandacarus e xique-xiques. Pastos expostos também são encontrados em meio ao Sertão Alagoano, cobertos em algumas partes por espécies nativas de pequeno e médio porte, tais como cajueiros, juazeiros e umbuzeiros. Dos 13.000 km² de áreas originais de caatinga, restam menos de 11.000 km².

11.5 OS ASPECTOS HIROGRÁFICOS DO ESTADO DE ALAGOAS É justamente pela hidrografia que o estado recebeu o nome de Alagoas. Na região há inúmeros lagos que se comunicam uns com os outros. Seus principais rios são o Mundaú e o Paraíba do Meio. A maior parte dos rios nasce no planalto da Borborema e corre para o Rio São Francisco.

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11.6 A POPULAÇÃO NO ESTADO DO ALAGOAS De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas possui 3.120.494 habitantes, correspondendo a aproximadamente 1,65% da população total do país. Esse contingente populacional é o sétimo maior da Região Nordeste e o décimo sétimo do Brasil.

A população feminina responde por 51,6% e a masculina, por 48,4%. O estado é habitado por diversas tribos indígenas, entre elas estão a Aconã, Carapotós, Caruazus, Jeripancó, etc. Também há comunidades remanescentes de Quilombos, com destaque para a Muquém, no município de União dos Palmares, que abriga mais de 500 pessoas.

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A maioria dos alagoanos reside em áreas urbanas: 73,6%; a população rural representa 26,4%. Já a densidade demográfica, também conhecida como população relativa, é de 112,3 habitantes por quilômetro quadrado, portanto o estado é bastante povoado. O crescimento demográfico registrado entre os anos de 2000 a 2010 foi de 1% ao ano.

Em Alagoas, assim como na maioria dos estados nordestinos, as regiões próximas ao litoral são mais habitadas se comparadas com as cidades do interior. Maceió, capital estadual, é a cidade mais populosa, com 932.748 habitantes. Outros municípios com grande concentração populacional são: Arapiraca (214.006), Palmeira dos Índios (70.368), Rio Largo (68.481), União dos Palmares (62.358) e Penedo (60.378).

A falta de empenho para a realização de políticas públicas no campo social faz de Alagoas o estado com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Entre os vários problemas

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estão à alta taxa de mortalidade infantil (46,4 para cada mil nascidos vivos – a maior do país), 24,6% dos habitantes são analfabetos e a distribuição de renda é desigual. O déficit nos serviços de saneamento também é preocupante, em especial o restrito acesso à rede de esgoto – apenas 14,6% das residências contam com esse serviço. O estado também registra um dos maiores índices de homicídios dolosos, ou seja, com intensão de matar: 66,2 por 100 mil habitantes. De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Alagoas é 54,7% europeia, 26,6% africana e 18,7% ameríndia. A população branca do estado é descendente em sua grande parte de portugueses. Os pardos são compostos da mistura entre negros, índios e brancos. Os índios não apareceram na pesquisa, embora haja presença indígena no interior do estado. Os autodeclarados negros perfazem o menor grupo étnico alagoano. Atualmente, um expressivo número de estrangeiros, principalmente da Itália, Portugal, Espanha e Inglaterra, tem procurado residência em Alagoas, estabelecendo-se principalmente na região litorânea, atraídos pelas belezas naturais.

11.7 A ECONOMIA DO ESTADO DE ALAGOAS

A economia de Alagoas, desde a chegada dos portugueses, baseia-se no cultivo da cana-de-açúcar. O coronelismo e as oligarquias açucareiras predominaram no estado, permitindo a criação das primeiras vilas e desenvolvendo a economia na região. A produção de açúcar e gado se desenvolveu através da mão de obra escrava (indígena e negra). Somente a partir da década de 1960 que a economia alagoana começou a se diversificar com a exploração de petróleo e sal-gema. Entretanto, na metade da década seguinte, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) incentivou a monocultura da cana-de-açúcar no estado, inclusive sobre áreas impróprias para o cultivo, promovendo assim uma maior dependência do açúcar e do álcool para o desenvolvimento da região. Nos dias atuais, Alagoas tem a terceira economia mais baixa entre os estados do Nordeste. Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu o R$37,223 bilhões, com uma participação de 0,7% no PIB nacional, colocando-se na 20ª posição entre todos os estados do Brasil. Em comparação a 2012, o crescimento foi de 0,7%, um dos mais baixos do país, a frente somente dos estados de Rondônia (0,6%), Minas Gerais (0,4%) e Espírito Santo (0,1%). No que se refere ao PIB per capita, o estado também aparece nas últimas colocações em relação às demais unidades federativas brasileiras. Em 2013, o índice foi de R$11.277, o terceiro pior de Brasil, superando apenas Piauí e Maranhão. Ou seja, na média, cada alagoano produz apenas R$939,75 por mês (a média brasileira é de R$2.406,33). Quanto à composição do PIB estadual, o setor de serviços tem a maior participação (72%), seguido por indústrias (17,6%) e pela agropecuária (10,4%). No âmbito dos serviços destaca-se o setor de turismo, uma das principais fontes de recursos do estado. Somente em Maceió, são mais de 16 mil leitos, distribuídos em 6,3 mil unidades hoteleiras. No ano de 2014, a rede hoteleira local recebeu mais de 750 mil hóspedes. Em relação à agropecuária, Alagoas é o estado com a maior produção de cana-de-açúcar do Nordeste. Em 2014, foram produzidas 28,7 milhões de toneladas, número que coloca o estado como o sétimo maior produtor do Brasil. 78% da área plantada no território alagoano é dedicada à cana-de-açúcar, proporcionalmente, o maior índice de todo o Brasil. Além da cana, os produtos mais produzidos pelo estado são: mandioca, coco-da-baía, abacaxi, laranja e banana.

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No ramo industrial, destacam-se a produção de petróleo e gás natural, a produção de açúcar e etanol, além da produção de cimento do tipo Portland. Este último é desenvolvido pela fábrica da InterCement, em São Miguel dos Campos, na Região Metropolitana de Maceió. Já a produção açucareira se divide entre 20 usinas instaladas especialmente na porção leste do território. Apesar da produção de petróleo se destacar mais no estado de Sergipe, Alagoas também conta com a exploração do mineral, mas predominantemente em áreas terrestres. O único campo marítimo do estado é o de Paru, descoberto em 1985 e explorado pela Petrobras, de onde é extraído essencialmente gás natural. Ao todo, quatro gasodutos passam pelo estado, três deles ligando Alagoas a Pernambuco. O turismo é o principal componente do setor de serviços, além de ser a atividade que mais cresce no estado. Alagoas possui 40 municípios com potencial turístico, onde os visitantes podem desfrutar de belas praias, rios e de cidades históricas. Entre as belas praias estão as da Região Metropolitana de Maceió, a praia do Francês (principal destino dos turistas) e a praia de Parapueira. Marechal Deodoro, antiga capital de Alagoas, preserva as construções do período colonial. Outra importante atração é o Rio São Francisco, mais conhecido como “Velho Chico”. Por fim, a balança comercial alagoana é favorável ao estado, que exporta mais do que importa. Em 2014, as exportações somaram US$672,2 milhões tendo à frente itens como o açúcar (93%), o álcool etílico (3%) e a soja (1%). Já as importações totalizaram US$581,3 milhões. Entre os principais produtos importados estão vestimentas (13%), produtos petroquímicos (9%), máquinas (5%), trigo (4%) e ácido acrílico (4%). Os principais destinos dos produtos alagoanos são a Rússia, a Tunísia e a China. Já os maiores fornecedores do estado são a China, os Estados Unidos e a Itália.

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