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Gazeta n.º 113 (14-06-2018) 1 Gazeta n.º 112 | Terça-feira, 12 de junho de 2018 Jornal Oficial da União Europeia AGÊNCIA FERROVIÁRIA DA UNIÃO EUROPEIA: Câmara de Recurso (1) Regulamento de Execução (UE) 2018/867 da Comissão, de 13 de junho de 2018, que estabelece o regulamento interno da(s) Câmara(s) de Recurso da Agência Ferroviária da União Europeia (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2018/3683]. JO L 149 de 14.6.2018, p. 3-15. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2018/867/oj PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R0867&from=PT RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE LITÍGIOS Agência Ferroviária da União Europeia Arbitragem Confidencialidade Conflitos de interesses Conclusões da Câmara de Recurso Contestação Custos dos processos Decisão Deliberações Formato eletrónico Funções do relator Honorários dos membros Inadmissibilidade do recurso Interposição de recurso Intervenção Língua do processo Membros Novos argumentos ou elementos de prova Prazo para a interposição do recurso Presidente Procedimento de revisão prejudicial Procedimentos arbitrais Reembolso das despesas Regulamento interno da Câmara de Recurso Secretário Suspensão do processo Testemunhas, peritos e audições Tramitação dos recursos Transportes Ferroviários Votação REFERÊNCIAS Regulamento (UE) 2016/796, de 11-05: artigos 58.º, 59.º e 61.º Artigo 1.º Constituição 1. As normas estabelecidas no presente regulamento relativas à Câmara de Recurso aplicam-se a todas as Câmaras de Recurso criadas por decisão do Conselho de Administração da Agência. Essas câmaras são de seguida coletivamente designadas por «Câmara de Recurso». 2. A fim de assegurar a apresentação de conclusões dentro dos prazos definidos, a qualidade e a coerência da jurisprudência, cada Câmara de Recurso constituída em conformidade com o artigo 55.º do Regulamento (UE) 2016/796 deve ser permanente. Artigo 9.º Interposição e notificação de um recurso 1. A interposição de um recurso junto da Câmara de Recurso faz-se através do secretário e no formato eletrónico previsto para o efeito, no prazo de dois meses a contar das datas referidas no artigo 59.º, n.º 2, do Regulamento (UE) 2016/796. 2. O recurso deve conter, conforme o caso: a) O nome e endereço da parte que interpõe o recurso, denominada recorrente; b) Caso a parte recorrente tenha nomeado um representante, o nome e o endereço do seu representante; c) Um endereço eletrónico para receber correspondência em formato eletrónico;

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

1

Gazeta n.º 112 | Terça-feira, 12 de junho de 2018

Jornal Oficial da União Europeia

AGÊNCIA FERROVIÁRIA DA UNIÃO EUROPEIA: Câmara de Recurso

(1) Regulamento de Execução (UE) 2018/867 da Comissão, de 13 de junho de 2018, que estabelece o regulamento

interno da(s) Câmara(s) de Recurso da Agência Ferroviária da União Europeia (Texto relevante para efeitos do EEE)

[C/2018/3683]. JO L 149 de 14.6.2018, p. 3-15. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2018/867/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R0867&from=PT

RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE LITÍGIOS Agência Ferroviária da União Europeia Arbitragem Confidencialidade Conflitos de interesses Conclusões da Câmara de Recurso Contestação Custos dos processos Decisão Deliberações Formato eletrónico Funções do relator Honorários dos membros Inadmissibilidade do recurso Interposição de recurso Intervenção Língua do processo

Membros Novos argumentos ou elementos de prova Prazo para a interposição do recurso Presidente Procedimento de revisão prejudicial Procedimentos arbitrais Reembolso das despesas Regulamento interno da Câmara de Recurso Secretário Suspensão do processo Testemunhas, peritos e audições Tramitação dos recursos Transportes Ferroviários Votação

REFERÊNCIAS Regulamento (UE) 2016/796, de 11-05: artigos 58.º, 59.º e 61.º

Artigo 1.º

Constituição

1. As normas estabelecidas no presente regulamento relativas à Câmara de Recurso aplicam-se a todas as Câmaras de

Recurso criadas por decisão do Conselho de Administração da Agência. Essas câmaras são de seguida coletivamente

designadas por «Câmara de Recurso».

2. A fim de assegurar a apresentação de conclusões dentro dos prazos definidos, a qualidade e a coerência da

jurisprudência, cada Câmara de Recurso constituída em conformidade com o artigo 55.º do Regulamento (UE) 2016/796

deve ser permanente.

Artigo 9.º

Interposição e notificação de um recurso

1. A interposição de um recurso junto da Câmara de Recurso faz-se através do secretário e no formato eletrónico previsto

para o efeito, no prazo de dois meses a contar das datas referidas no artigo 59.º, n.º 2, do Regulamento (UE) 2016/796.

2. O recurso deve conter, conforme o caso:

a) O nome e endereço da parte que interpõe o recurso, denominada recorrente;

b) Caso a parte recorrente tenha nomeado um representante, o nome e o endereço do seu representante;

c) Um endereço eletrónico para receber correspondência em formato eletrónico;

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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d) Caso o recorrente seja uma pessoa coletiva, deve fornecer-se ao secretário o instrumento ou instrumentos que constituem e regulam essa pessoa coletiva, uma certidão recente do registo comercial ou do registo de pessoas coletivas ou qualquer outra prova do seu estatuto jurídico;

e) A referência da decisão contestada e as reivindicações do recorrente;

f) Os argumentos em que se baseia o recurso;

g) Quando apropriado, a natureza dos meios de prova apresentados e uma declaração que explique os factos a que se referem esses meios de prova;

h) Se for caso disso, um pedido de tratamento confidencial de documentos ou partes de documentos;

i) Se o recorrente não for a pessoa a quem foi dirigida a decisão contestada, por que razão é afetada direta ou indiretamente pela decisão, bem como uma prova do dia em que tomou conhecimento da decisão pela primeira vez.

3. Se o recurso não contiver as informações enumeradas no n.º 2, o secretário deve estipular um período não superior a

10 dias úteis para que o recorrente os apresente. O secretário só fixa esse período uma vez. Durante esse período, não

corre o prazo para efeitos de contagem dos prazos previstos nos artigos 58.º e 62.º do Regulamento (UE) 2016/796.

4. O secretário deve notificar o recurso à Câmara de Recurso, à Agência e a qualquer outra parte identificável envolvida,

no prazo de um dia útil a contar da interposição do recurso.

Artigo 19.º

Pedido de arbitragem

1. Em conformidade com o artigo 61.º do Regulamento (UE) 2016/796, um pedido de arbitragem pode ser apresentado

pela autoridade ou autoridades nacionais de segurança em causa.

2. O pedido de arbitragem deve ser apresentado ao secretário, que deve notificar do facto a Agência e a Câmara de

Recurso no prazo de um dia útil.

Artigo 39.º

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-

Membros.

ANEXO

REMUNERAÇÃO

(2) Regulamento (CE) n.º 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2001, relativo ao acesso do

público aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão (JO L 145 de 31.5.2001, p. 43).

(3) Regulamento de Execução (UE) 2018/764 da Comissão, de 2 de maio de 2018, relativo às taxas e imposições a pagar à

Agência Ferroviária da União Europeia e respetivas condições de pagamento (JO L 129 de 25.5.2018, p. 68).

(4) Regulamento (UE) 2016/796 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de maio de 2016, relativo à Agência

Ferroviária da União Europeia e que revoga o Regulamento (CE) n.º 881/2004. JO L 138 de 26.5.2016, p. 1.

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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AUXÍLIOS ESTATAIS: taxas de juro e taxas de referência/atualização

Taxas de juro em vigor aplicáveis na recuperação de auxílios estatais

Taxas de referência/actualização para 28 Estados-Membros

(1) Comunicação da Comissão sobre as taxas de juro em vigor aplicáveis na recuperação de auxílios estatais e as taxas

de referência/atualização para 28 Estados-Membros aplicáveis a partir de 1 de julho de 2018 [Publicado de acordo com o

artigo 10.º do Regulamento (CE) n.º 794/2004 da Comissão de 21 de abril de 2004 (JO L 140 de 30.4.2004, p. 1)] (2018/C 203/04).

JO C 203 de 13.6.2018, p. 15. https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018XC0613(02)&from=PT

DIREITO DA CONCORRÊNCIAS Recuperação de auxílios estatais Taxas de juro Taxas de referência/ atualização para os 28 EMUE

REFERÊNCIAS Regulamento (CE) n.º 794/2004, de 21-04: Artigo 10.º Regulamento (CE) n.º 271/2008, de 30-01

Taxas de base calculadas de acordo com a Comunicação da Comissão sobre a revisão do método de fixação das taxas de

referência e de atualização (JO C 14 de 19.1.2008, p. 6). Em função da utilização da taxa de referência, a taxa de base deve ser

acrescida de uma margem adequada, estabelecida na comunicação.

Para o cálculo da taxa de atualização, isto significa que deve ser acrescentada uma margem de 100 pontos de base. O

Regulamento (CE) n.º 271/2008 da Comissão, de 30 de janeiro de 2008, que altera o Regulamento (CE) n.º 794/2004 prevê que,

salvo disposição em contrário prevista numa decisão específica, a taxa de juro aplicável na recuperação dos auxílios estatais

também será calculada adicionando 100 pontos de base à taxa de base.

[QUADRO]

(2) Regulamento (CE) n.º 794/2004 da Comissão, de 21 de Abril 2004, relativo à aplicação do Regulamento (CE) n.º

659/1999 do Conselho que estabelece as regras de execução do artigo 93.º do Tratado CE. JO L 140 de 30.4.2004, p. 1-

134. ÚLTIMA VERSÃO CONSOLIDADA: 2004R0794 — PT — 17.03.2016 — 009.001 — 1/361.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:02004R0794-20160317&qid=1483722233195&from=PT

Artigo 10.º (Publicação). - A Comissão publicará as taxas de juro aplicáveis na recuperação de auxílios estatais, em vigor e

históricas pertinentes, no Jornal Oficial da União Europeia e, para informação, na Internet.

(3) Em relação à metodologia, ver Comunicação da Comissão sobre as taxas de juro em vigor aplicáveis na recuperação de

auxílios estatais e as taxas de referência/atualização para 25 Estados-Membros aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2007

(JO C 317 de 23.12.2006, p. 2) e a Comunicação da Comissão sobre a revisão do método de fixação das taxas de referência

e de atualização (JO C 14 de 19.1.2008, p. 6).

(4) Comunicação da Comissão sobre as taxas de juro em vigor aplicáveis na recuperação de auxílios estatais e as taxas de

referência/actualização para 28 Estados-Membros aplicáveis a partir de 1 de junho de 2018 [Publicado de acordo com o

artigo 10.º do Regulamento (CE) n.º 794/2004 da Comissão de 21 de abril de 2004 (JO L 140 de 30.4.2004, p. 1)] (2018/C

165/07). JO C 165 de 14.5.2018, p. 6. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018XC0514(01)&from=PT

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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PAGAMENTOS DIRETOS AOS AGRICULTORES: taxa de ajustamento

(1) Regulamento de Execução (UE) 2018/866 da Comissão, de 13 de junho de 2018, que fixa a taxa de ajustamento dos

pagamentos diretos prevista no Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no respeitante

ao ano civil de 2018 [C/2018/3657]. JO L 149 de 14.6.2018, p. 1-2.

ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2018/866/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R0866&from=PT

AGRICULTURA Financiamento da política agrícola comum Política agrícola comum Redução dos pedidos de ajuda de 2018 Taxa de ajustamento

REFERÊNCIAS Regulamento (UE) n.º 1306/2013: artigos 25.º e 26.º Regulamento (UE) n.º 1307/2013: artigo 8.º, n.º 1, e anexo I

Artigo 1.º

1. Para efeitos da fixação da taxa de ajustamento, em conformidade com os artigos 25.º e 26.º do Regulamento (UE) n.º

1306/2013 e com o artigo 8.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º 1307/2013, os montantes dos pagamentos diretos ao abrigo

dos regimes de apoio constantes do anexo I do Regulamento (UE) n.º 1307/2013, superiores a 2 000 euros, a conceder

aos agricultores a título dos pedidos de ajuda apresentados relativamente ao ano civil de 2018, serão reduzidos por

aplicação da taxa de ajustamento de 1,422184 %.

2. A redução prevista no n.º 1 não se aplica na Croácia.

Artigo 2.º

O presente regulamento entra em vigor no sétimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-

Membros.

(2) Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao

financiamento, à gestão e ao acompanhamento da política agrícola comum e que revoga os Regulamentos (CEE) n.º

352/78, (CE) n.º 165/94, (CE) n.º 2799/98, (CE) n.º 814/2000, (CE) n.º 1290/2005 e (CE) n.º 485/2008 do Conselho. JO L

347 de 20.12.2013, p. 549.

(3) Regulamento (UE) n.º 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece

regras para os pagamentos diretos aos agricultores ao abrigo de regimes de apoio no âmbito da política agrícola comum e

que revoga o Regulamento (CE) n.º 637/2008 do Conselho e o Regulamento (CE) n.º 73/2009 do Conselho (JO L 347 de

20.12.2013, p. 608).

(4) Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o quadro

financeiro plurianual para o período 2014-2020 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 884).

RELATÓRIOS AMBIENTAIS: normas processuais da apresentação

(1) Decisão (UE) 2018/853 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera o Regulamento

(UE) n.º 1257/2013 e as Diretivas 94/63/CE e 2009/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e as Diretivas

86/278/CEE e 87/217/CEE do Conselho, no que se refere a normas processuais no domínio da apresentação de relatórios

ambientais e que revoga a Diretiva 91/692/CEE do Conselho [PE/67/2017/REV/1]. JO L 150 de 14.6.2018, p. 155-161.

ELI: http://data.europa.eu/eli/dec/2018/853/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018D0853&from=PT

AMBIENTE Alterações climáticas Amianto Compostos orgânicos voláteis (COV) Emissões poluentes Gases com efeito de estufa

Lamas de depuração Proteção dos solos Reciclagem de navios Relatório eletrónico Resíduos

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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Artigo 6.º

Revogação da Diretiva 91/692/CEE

A Diretiva 91/692/CEE é revogada.

Artigo 7.º

Entrada em vigor

A presente decisão entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

(2) Diretiva 86/278/CEE do Conselho, de 12 de junho de 1986, relativa à proteção do ambiente, e em especial dos solos,

na utilização agrícola de lamas de depuração (JO L 181 de 4.7.1986, p. 6).

(3) Diretiva 87/217/CEE do Conselho, de 19 de março de 1987, relativa à prevenção e à redução da poluição do ambiente

provocada pelo amianto (JO L 85 de 28.3.1987, p. 40).

(4) Diretiva 91/692/CEE do Conselho, de 23 de dezembro de 1991, relativa à normalização e à racionalização dos

relatórios sobre a aplicação de determinadas diretivas respeitantes ao ambiente (JO L 377 de 31.12.1991, p. 48).

(5) Diretiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 1994, relativa a embalagens e

resíduos de embalagens (JO L 365 de 31.12.1994, p. 10)

(6) Diretiva 94/63/CEE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 1994, relativa ao controlo das

emissões de compostos orgânicos voláteis (COV) resultantes do armazenamento de gasolinas e da sua distribuição dos

terminais para as estações de serviço (JO L 365 de 31.12.1994, p. 24).

(7) Diretiva 1999/31/CE do Conselho, de 26 de abril de 1999, relativa à deposição de resíduos em aterros (JO L 182 de

16.7.1999, p. 1)

(8) Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2000, que estabelece um quadro de

ação comunitária no domínio da política da água (JO L 327 de 22.12.2000, p. 1).

(9) Diretiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativa à criação de um regime

de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e que altera a Diretiva 96/61/CE do

Conselho (JO L 275 de 25.10.2003, p. 32).

(10) Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho de 2006, relativo a

transferências de resíduos (JO L 190 de 12.7.2006, p. 1).

(11) Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos resíduos e que

revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

(12) Diretiva 2009/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, relativa ao armazenamento

geológico de dióxido de carbono e que altera a Diretiva 85/337/CEE do Conselho, as Diretivas 2000/60/CE, 2001/80/CE,

2004/35/CE, 2006/12/CE e 2008/1/CE e o Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L

140 de 5.6.2009, p. 114)

(13) Diretiva 2010/75/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, relativa às emissões

industriais (prevenção e controlo integrados da poluição) (JO L 334 de 17.12.2010, p. 17).

(14) Regulamento (UE) n.º 525/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2013, relativo à criação de

um mecanismo de monitorização e de comunicação de informações sobre emissões de gases com efeito de estufa e de

comunicação a nível nacional e da União de outras informações relevantes no que se refere às alterações climáticas, e que

revoga a Decisão n.º 280/2004/CE (JO L 165 de 18.6.2013, p. 13)

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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(15) Regulamento (UE) n.º 1257/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de novembro de 2013, relativo à

reciclagem de navios e que altera o Regulamento (CE) n.º 1013/2006 e a Diretiva 2009/16/CE (JO L 330 de 10.12.2013, p.

1).

(16) Decisão de Execução (UE) 2016/2323 da Comissão, de 19 de dezembro de 2016, que estabelece a lista europeia de

estaleiros de reciclagem de navios nos termos do Regulamento (UE) n.º 1257/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

relativo à reciclagem de navios (JO L 345 de 20.12.2016, p. 119).

RESÍDUOS: deposição em aterros

(1) Diretiva (UE) 2018/850 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera a Diretiva

1999/31/CE relativa à deposição de resíduos em aterros (Texto relevante para efeitos do EEE) [PE/10/2018/REV/2]. JO L

150 de 14.6.2018, p. 100-108. ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2018/850/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018L0850&from=PT

AMBIENTE Apresentação de relatórios Cumprimento das metas Deposição de resíduos em aterros

Economia circular Plano de execução Resíduos urbanos

Artigo 2.º

Transposição

1. Os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar

cumprimento à presente diretiva até 5 de julho de 2020. Do facto informam imediatamente a Comissão.

As disposições adotadas pelos Estados-Membros fazem referência à presente diretiva ou são acompanhadas dessa

referência aquando da sua publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como é feita a referência.

2. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no

domínio regulado pela presente diretiva. A Comissão informa do facto os outros Estados-Membros.

Artigo 3.º

Entrada em vigor

A presente diretiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

ANEXO

É aditado o seguinte anexo:

«ANEXO IV

PLANO DE EXECUÇÃO A APRESENTAR NOS TERMOS DO ARTIGO 5.º, N.º 6

(2) Diretiva 1999/31/CE do Conselho, de 26 de abril de 1999, relativa à deposição de resíduos em aterros (JO L 182 de

16.7.1999, p. 1)

(3) Diretiva 2006/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de março de 2006, relativa à gestão dos resíduos de

indústrias extrativas e que altera a Diretiva 2004/35/CE (JO L 102 de 11.4.2006, p. 15).

(4) Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos resíduos e que

revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

7

RESÍDUOS: embalagens

(1) Diretiva (UE) 2018/852 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera a Diretiva 94/62/CE

relativa a embalagens e resíduos de embalagens (Texto relevante para efeitos do EEE) [PE/12/2018/REV/2]. JO L 150 de

14.6.2018, p. 141-154. ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2018/852/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018L0852&from=PT

AMBIENTE Adaptação ao progresso científico e técnico Cumprimento das metas Hierarquia dos resíduos PLANO DE EXECUÇÃO Planos de gestão de resíduos

Programas de prevenção de resíduos Relatório de alerta precoce Reutilização Sistemas de recuperação, recolha e valorização Transferências de resíduos Valorização

Artigo 2.º

Transposição

1. Os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar

cumprimento à presente diretiva até 5 de julho de 2020. Do facto informam imediatamente a Comissão.

As disposições adotadas pelos Estados-Membros fazem referência à presente diretiva ou são acompanhadas dessa

referência aquando da sua publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como é feita a referência.

2. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no

domínio regulado pela presente diretiva. A Comissão informa do facto os outros Estados-Membros.

Artigo 3.º

Entrada em vigor

A presente diretiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

ANEXO

1. O anexo II é da Diretiva 94/62/CE alterado do seguinte modo: (…)

2. O anexo III da Diretiva 94/62/CE é alterado do seguinte modo: (…)

3. É aditado o seguinte anexo:

«ANEXO IV

PLANO DE EXECUÇÃO A APRESENTAR NOS TERMOS DO ARTIGO 6.º, N.º 1-A, ALÍNEA D)

(2) Diretiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 1994, relativa a embalagens e

resíduos de embalagens (JO L 365 de 31.12.1994, p. 10).

(3) Diretiva 1999/31/CE do Conselho, de 26 de abril de 1999, relativa à deposição de resíduos em aterros (JO L 182 de

16.7.1999, p. 1)

(4) Decisão 2005/270/CE da Comissão, de 22 de março de 2005, que estabelece os formulários relativos ao sistema de

bases de dados nos termos da Diretiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a embalagens e resíduos

de embalagens (JO L 86 de 5.4.2005, p. 6).»,

(5) Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho de 2006, relativo a

transferências de resíduos (JO L 190 de 12.7.2006, p. 1).

(6) Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos resíduos e que

revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3)

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

8

RESÍDUOS: equipamentos elétricos e eletrónicos; pilhas e acumuladores e veículos em fim de vida

(1) Diretiva (UE) 2018/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera as Diretivas

2000/53/CE relativa aos veículos em fim de vida, 2006/66/CE relativa às pilhas e acumuladores e respetivos resíduos, e

2012/19/UE relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (Texto relevante para efeitos do EEE)

[PE/9/2018/REV/1]. JO L 150 de 14.6.2018, p. 93-99. ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2018/849/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018L0849&from=PT

AMBIENTE Equipamentos elétricos e eletrónicos Gestão de resíduos Incentivos à aplicação da hierarquia dos resíduos

Pilhas e acumuladores Substâncias perigosas Veículos em fim de vida

Artigo 4.º

Transposição

1. Os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar

cumprimento à presente diretiva até 5 de julho de 2020. Do facto informam imediatamente a Comissão.

As disposições adotadas pelos Estados-Membros fazem referência à presente diretiva ou são acompanhadas dessa

referência aquando da sua publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como é feita a referência.

2. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no

domínio regulado pela presente diretiva. A Comissão informa do facto os outros Estados-Membros.

Artigo 5.º

Entrada em vigor

A presente diretiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

(2) Diretiva 2000/53/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de setembro de 2000, relativa aos veículos em fim

de vida (JO L 269 de 21.10.2000, p. 34).

(3) Diretiva 2006/66/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro de 2006, relativa a pilhas e

acumuladores e respetivos resíduos e que revoga a Diretiva 91/157/CEE (JO L 266 de 26.9.2006, p. 1).

(4) Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos resíduos e que

revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

(5) Diretiva 2011/65/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, relativa à restrição do uso de

determinadas em equipamentos elétricos e eletrónicos (JO L 174 de 1.7.2011, p. 88).

(6) Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa aos resíduos de

equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) (JO L 197 de 24.7.2012, p. 38).

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

9

RESÍDUOS EM GERAL

(1) Diretiva (UE) 2018/851 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera a Diretiva

2008/98/CE relativa aos resíduos (Texto relevante para efeitos do EEE) [PE/11/2018/REV/2]. JO L 150 de 14.6.2018, p.

109-140. ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2018/851/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018L0851&from=PT

AMBIENTE Adaptação ao progresso técnico Biorresíduos Cumprimento das metas Custos da gestão de resíduos Eliminação Embalagens Intercâmbio de informações Partilha das melhores práticas Planos de gestão de resíduos Prevenção de resíduos

Princípio do poluidor-pagador Produtos químicos Recolha seletiva Registo Europeu das Emissões e Transferências de Poluentes Relatório de alerta precoce Resíduos alimentares Resíduos de embalagens Resíduos perigosos produzidos pelas habitações Responsabilidade alargada do produtor Substâncias perigosas Valorização: reutilização, reciclagem ou de outras operações

Artigo 2.º

1. Os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar

cumprimento à presente diretiva até 5 de julho de 2020. Do facto informam imediatamente a Comissão.

As disposições adotadas pelos Estados-Membros fazem referência à presente diretiva ou são acompanhadas dessa

referência aquando da sua publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como é feita a referência.

2. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no

domínio regulado pela presente diretiva. A Comissão informa do facto os outros Estados-Membros.

Artigo 3.º

Entrada em vigor

A presente diretiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

ANEXO

São inseridos os seguintes anexos:

«ANEXO IV-A

EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS ECONÓMICOS E OUTRAS MEDIDAS PARA INCENTIVAR A APLICAÇÃO DA HIERARQUIA DOS

RESÍDUOS REFERIDA NO ARTIGO 4.º, N.º 3

(2) Convenção de Basileia de 22 de março de 1989 sobre o controlo dos movimentos transfronteiriços de resíduos

perigosos e sua eliminação (JO L 39 de 16.2.1993, p. 3).

(3) Diretiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 1994, relativa a embalagens e

resíduos de embalagens (JO L 365 de 31.12.1994, p. 10)

(4) Diretiva 2000/53/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de setembro de 2000, relativa aos veículos em fim

de vida (JO L 269 de 21.10.2000, p. 34).

(5) Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2000, que estabelece um quadro de

ação comunitária no domínio da política da água (JO L 327 de 22.12.2000, p. 1).

(6) Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2002, que determina os

princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e

estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios (JO L 31 de 1.2.2002, p. 1).»,

(7) Regulamento (CE) n.º 166/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de janeiro de 2006, relativo ao Registo

Europeu das Emissões e Transferências de Poluentes e que altera as Diretivas 91/689/CEE e 96/61/CE do Conselho (JO L

33 de 4.2.2006, p. 1).

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

10

(8) Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho de 2006, relativo a

transferências de resíduos (JO L 190 de 12.7.2006, p. 1).

(9) Diretiva 2006/66/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro de 2006, relativa a pilhas e

acumuladores e respetivos resíduos e que revoga a Diretiva 91/157/CEE (JO L 266 de 26.9.2006, p. 1).

(10) Regulamento (CE) n.º 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, relativo ao

registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos químicos (REACH), que cria a Agência Europeia dos Produtos

Químicos, que altera a Diretiva 1999/45/CE e revoga o Regulamento (CEE) n.º 793/93 do Conselho e o Regulamento (CE)

n.º 1488/94 da Comissão, bem como a Diretiva 76/769/CEE do Conselho e as Diretivas 91/155/CEE, 93/67/CEE,

93/105/CE e 2000/21/CE da Comissão (JO L 396 de 30.12.2006, p. 1)

(11) Diretiva 2008/56/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de junho de 2008, que estabelece um quadro de

ação comunitária no domínio da política para o meio marinho (Diretiva-Quadro «Estratégia Marinha») (JO L 164 de

25.6.2008, p. 19).

(12) Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos resíduos e

que revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

(13) Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa aos resíduos de

equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) (JO L 197 de 24.7.2012, p. 38)

(14) Decisão 2014/955/UE da Comissão, de 18 de dezembro de 2014, que altera a Decisão 2000/532/CE relativa à lista de

resíduos em conformidade com a Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 370 de 30.12.2014, p.

44).

(15) Diretiva (UE) 2015/1535 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de setembro de 2015, relativa a um

procedimento de informação no domínio das regulamentações técnicas e das regras relativas aos serviços da sociedade

da informação (JO L 241 de 17.9.2015, p. 1).

REVISÃO EX POST DA LEGISLAÇÃO DA UE | REFIT

Relatório Especial n.º 16/2018 — «Revisão ex post da legislação da UE: um sistema bem estabelecido, mas incompleto»

(2018/C 205/03). JO C 205 de 14.6.2018, p. 5.

https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018SA0016(01)&from=PT

«A revisão ex post da legislação é uma parte fundamental da política «legislar melhor» da União, que visa facilitar a consecução dos

objetivos das políticas públicas ao mínimo custo e melhorar o valor acrescentado das intervenções da UE.

O Tribunal examinou se o sistema da UE de revisão ex post da legislação tinha sido devidamente planeado, aplicado, gerido e controlado

em termos de qualidade, contribuindo assim eficazmente para o ciclo «legislar melhor».

O Tribunal constatou que, de forma geral, o atual sistema da Comissão para a revisão de legislação tem um bom desempenho quando

comparado com os seus equivalentes nos Estados Membros. No entanto, o TCE identificou várias insuficiências relacionadas sobretudo

com a falta de definições interinstitucionais comuns no que respeita às cláusulas de revisão, com o tratamento pouco claro de alguns

tipos de revisão e com a falta de clareza do programa para a adequação e a eficácia da regulamentação (REFIT).

Relatório Especial n.º 16/2018 - Revisão ex post da legislação da UE: um sistema bem estabelecido, mas incompleto (apresentado

nos termos do artigo 287º, nº 4, segundo parágrafo, do TFUE). - Luxemburgo: TCE, 12-06-2018, 84 p.

https://www.eca.europa.eu/Lists/ECADocuments/SR18_16/SR_BETTER_REGULATION_PT.pdf

Comunicado de Imprensa, Luxemburgo, 12 de junho de 2018. - É necessária uma melhor cooperação interinstitucional na revisão de

legislação, afirma o Tribunal de Contas Europeu

https://www.eca.europa.eu/Lists/ECADocuments/INSR18_16/INSR_BETTER_REGULATION_PT.pdf

https://www.eca.europa.eu/pt/Pages/DocItem.aspx?did=46063

TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU (TCE)».

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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TRANSPORTES FERROVIÁRIOS: especificações técnicas de interoperabilidade (ETI)

(1) Regulamento de Execução (UE) 2018/868 da Comissão, de 13 de junho de 2018, que altera o Regulamento (UE) n.º

1301/2014 e o Regulamento (UE) n.º 1302/2014 no que respeita às disposições sobre o sistema de medição da energia e o

sistema de recolha de dados energéticos (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2018/3697]. JO L 149 de 14.6.2018, p.

16-23. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2018/868/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R0868&from=PT

ENERGIA Agência Ferroviária da União Europeia Dados compilados para faturação energética (DCFE) Interoperabilidade do sistema ferroviário Material circulante — Locomotivas e material circulante de passageiros Medição da energia Sistema de liquidação apto a receber os dados do SRD

Sistema ferroviário da União Sistema de terra de recolha de dados energéticos (SRD)

REFERÊNCIAS Regulamento (UE) n.º 1301/2014, de 18-11 Regulamento (UE) n.º 1302/2014, de 18-11

Artigo 1.º

O Regulamento (UE) n.º 1301/2014 é alterado do seguinte modo:

1) É suprimido o último período do considerando 6;

2) É suprimido o artigo 3.º;

3) No artigo 9.º, o n.º 4 passa a ter a seguinte redação:

«4. Além do sistema de terra de recolha de dados energéticos (SRD), previsto na secção 7.2.4 do anexo, e sem prejuízo das

disposições da secção 4.2.8.2.8 do anexo do Regulamento (UE) n.º 1302/2014 da Comissão (*), os Estados-Membros devem

assegurar que é implementado, até 4 de julho de 2020, um sistema de liquidação apto a receber os dados do SRD e a aceitá-los

para fins de faturação. O sistema de liquidação deve poder transferir dados compilados para faturação energética (DCFE) para

outros sistemas de liquidação, validar os DCFE e alocar corretamente os dados do consumo de energia aos respetivos

consumidores. Na aplicação desta disposição deve ter-se em conta a legislação pertinente relativa ao mercado da energia.

(*) Regulamento (UE) n.º 1302/2014 da Comissão, de 18 de novembro de 2014, relativo à especificação técnica de interoperabilidade para o subsistema «Material circulante — Locomotivas e material circulante de passageiros» do sistema ferroviário da União Europeia (ver página 228 do presente Jornal Oficial).»;

4) O anexo do Regulamento (UE) n.º 1301/2014 é alterado em conformidade com o anexo I do presente Regulamento de

Execução.

Artigo 2.º

O anexo do Regulamento (UE) n.º 1302/2014 é alterado em conformidade com o anexo II do presente Regulamento de

Execução.

Artigo 3.º

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-

Membros.

ANEXO I

O anexo do Regulamento (UE) n.º 1301/2014 é alterado do seguinte modo: (...)

ANEXO II

O anexo do Regulamento (UE) n.º 1302/2014 é alterado do seguinte modo: (...)

(2) Regulamento (UE) n.º 1301/2014 da Comissão, de 18 de novembro de 2014, relativo à especificação técnica de

interoperabilidade para o subsistema «energia» do sistema ferroviário da União (JO L 356 de 12.12.2014, p. 179).

(3) Regulamento (UE) n.º 1302/2014 da Comissão, de 18 de novembro de 2014, relativo à especificação técnica de

interoperabilidade para o subsistema «Material circulante — Locomotivas e material circulante de passageiros» do

sistema ferroviário da União Europeia (JO L 356 de 12.12.2014, p. 228).

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

12

(4) Regulamento (UE) 2016/796 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de maio de 2016, relativo à Agência

Ferroviária da União Europeia e que revoga o Regulamento (CE) n.º 881/2004 (JO L 138 de 26.5.2016, p. 1).

(5) Diretiva (UE) 2016/797 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de maio de 2016, relativa à interoperabilidade do

sistema ferroviário na União Europeia. JO L 138 de 26.5.2016, p. 44.

(6) Decisão Delegada (UE) 2017/1474 da Comissão, de 8 de junho de 2017, que complementa a Diretiva (UE) 2016/797 do

Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos objetivos específicos para a elaboração, adoção e revisão de

especificações técnicas de interoperabilidade (JO L 210 de 15.8.2017, p. 5).

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

13

Diário da República

GARANTIA PESSOAL DO ESTADO: reabilitação urbana

Despacho n.º 5839/2018 (Série II), de 23 de maio / Finanças. Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e das Finanças. -

Manutenção da garantia pessoal do Estado, ao empréstimo contraído pelo IHRU, junto do BEI. Diário da República. - Série

II-C - n.º 113 (14-06-2018), p. 16642. https://dre.pt/application/conteudo/115504816

FINANÇAS PÚBLICAS Arrendamento habitacional em regime de renda condicionada Empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) Entidades públicas e privadas (individuais ou coletivas) Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, I. P. (IHRU) Política de habitação Projeto «IHRU III - Rental Housing Rehabilitation»

Prorrogação do prazo de utilização do empréstimo garantido Reabilitação integral de edifícios degradados

REFERÊNCIAS Lei n.º 112/97, de 16-09: artigos 12.º, 15.º e 16.º Lei n.º 82-B/2014, de 31-12: artigo 178.º

Considerando que Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, I. P. (IHRU), um

empréstimo, no montante de EUR 25 milhões, para financiamento do projeto «IHRU III - Rental Housing Rehabilitation», o qual

beneficiou da garantia pessoal do Estado, autorizada pelo Despacho da Secretária de Estado do Tesouro n.º 6269/2015, de 26 de maio,

publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 110, de 8 de junho de 2015;

Considerando que o IHRU tem necessidade de proceder à alteração do prazo de Utilização do Financiamento previsto na ficha técnica

anexa ao citado Despacho, prorrogando-o até 28 de novembro de 2019;

Considerando que se encontram preenchidos os pressupostos legalmente exigidos para a alteração do prazo de utilização do empréstimo

garantido, nos termos do artigo 12.º da Lei n.º 112/97, de 16 de setembro, conforme alterado pelo artigo 178.º da Lei n.º 82-B/2014, de

31 de dezembro;

Considerando que se mantém o interesse para a economia nacional na prossecução do projeto «IHRU III - Rental Housing Rehabilitation»,

que assenta na reabilitação integral de edifícios degradados, promovida por entidades públicas e privadas (individuais ou coletivas), que

se destinem maioritariamente a arrendamento habitacional em regime de renda condicionada, revestindo-se de grande interesse para a

economia nacional, enquadrado na política de habitação e reabilitação urbana, com os consequentes benefícios de caráter económico e

social;

Autorizo, ao abrigo do disposto nos artigos 15.º e 16.º da Lei n.º 112/97, de 16 de setembro, e ao abrigo da delegação de

competências proferida nos termos da alínea p) do n.º 5 do Despacho do Ministro das Finanças n.º 3493/2017, de 24 de

março, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 81, de 26 de abril de 2017, a manutenção da garantia pessoal do

Estado, ao empréstimo contraído pelo IHRU, junto do BEI, no montante de EUR 25 milhões, para garantia do

cumprimento das obrigações de capital e juros, prorrogando o prazo de utilização até 28 de novembro de 2019,

mantendo-se inalterados os restantes termos e condições da garantia.

23 de maio de 2018. - O Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Emanuel Martins Mourinho Félix.

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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GESTÃO FLORESTAL: Grupo de Trabalho

Despacho n.º 5838/2018 (Série II), de 16 de maio / Presidência do Conselho de Ministros, Finanças, Ambiente e

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. Gabinetes dos Ministros Adjunto, das Finanças, do Ambiente e da

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. - Determina a constituição de um grupo de trabalho para elaboração de

propostas sobre gestão florestal. Diário da República. - Série II-C - n.º 113 (14-06-2018), p. 16641.

https://dre.pt/application/conteudo/115504814

FLORESTAS Aglomerados urbanos situados em território florestal Biomassa florestal Diversificação da paisagem florestal Faixas de segurança Financiamento da floresta Fundo Florestal Permanente Gestão de carga de combustíveis nos terrenos florestais Incêndios florestais Incentivos fiscais ao investimento no setor florestal Ocupação do território

Organismos de investimento florestal coletivos PPF - Plano Poupança Florestal Prédios rústicos Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI) Sistema de contribuição sobre a limpeza das florestas Valorização do território rural

REFERÊNCIAS RCM n.º 157-A/2017, de 27-10 Lei n.º 110/2017, de 15-12 RCM n.º 1/2018, de 03-01

O Governo levou a cabo nos dois últimos anos um trabalho importante visando a reforma da floresta. A esse propósito, salienta-se um

conjunto de diplomas e ações visando a valorização do nosso património florestal e a criação de condições para uma mais eficaz gestão

florestal. Destacam-se, de entre o conjunto de diplomas aprovados pelo Governo ou pela Assembleia da República sob proposta daquele,

aqueles que criaram um regime de cadastro simplificado de prédios rústicos, a criação das entidades de gestão florestal e o regime fiscal

destas entidades. Outras iniciativas do Governo, porém, não reuniram as condições para a sua aprovação imediata, como foi o caso do

Banco de Terras, que visava criar as condições de aproveitamento das terras sem dono conhecido ou ao abandono.

Desde a apresentação da Reforma Florestal, o Governo tem levado a cabo um conjunto de outras iniciativas visando a valorização da

floresta e a sua gestão ativa, procurando igualmente a diversificação da ocupação e das atividades a levar a cabo nos espaços florestais.

Assim, no âmbito do Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2018,

de 3 de janeiro, foram aprovadas diversas medidas que reclamam intervenção legislativa. Está neste caso a medida 1.1.2 - Mecanismos

reguladores de prédios rústicos - que visa a apresentação de propostas legislativas que estabeleçam regras e critérios para

dimensionamento dos prédios, por via de planos, sem prejuízo da fixação legal de unidades mínimas de cultura, por forma a promover o

redimensionamento de prédios rústicos. É o caso também da medida 1.2.3 - Benefícios e incentivos fiscais ao investimento no setor

florestal - na qual se preconizava um conjunto de medidas que visam apoiar o movimento de associação e gestão, parcialmente

concretizado pela Lei n.º 110/2017, de 15 de dezembro. É o caso ainda da medida 1.2.4 - Fomento à criação de organismos de

investimento florestal coletivos visando a mobilização de meios financeiros, através da criação de oportunidades de investimento com

rentabilidades estáveis e previsíveis.

Em paralelo, a reflexão levada a cabo nos últimos meses sobre a necessidade de gestão da paisagem rural e da criação de uma ocupação

do território mais resiliente aos incêndios levou o Conselho de Ministros a comprometer-se com o lançamento de novos instrumentos e

ferramentas de apoio à gestão dos territórios rurais. Assim, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 157-A/2017, de 27 de outubro,

determinou que seja promovida a criação de modelos de silvicultura em mosaico, incluindo florestas de carvalhos, castanheiros e outras

folhosas, e potenciando a constituição de espaços florestais mais diversos e menos vulneráveis ao fogo, principalmente nas áreas de

maior perigosidade, o que implica o desenho de apoios específicos ao setor; a criação de um sistema de contribuição para a limpeza das

florestas, com o objetivo de incentivar a gestão de carga de combustíveis nos terrenos florestais; a aprovação de um programa para

Estímulo ao Financiamento da Floresta (PPF - Plano Poupança Florestal); e a dotação do Fundo Florestal Permanente da capacidade

financeira e orçamental para suportar estas ações. Outras medidas, relativas à gestão e valorização da biomassa florestal e à gestão e

valorização das faixas de segurança nos perímetros de segurança dos aglomerados urbanos situados em território florestal, devem

igualmente ser consideradas.

Assim, determina-se:

1 - A criação de um grupo de trabalho que tem como missão promover uma análise do enquadramento e apoios à

valorização do território florestal e à gestão florestal ativa atualmente existentes, e à elaboração de propostas de medidas

complementares à recente reforma florestal, adiante designado como Grupo de Trabalho. Em particular, o Grupo de

Trabalho deverá proceder à elaboração de propostas que estabeleçam regras e critérios para dimensionamento dos

prédios rústicos, de benefícios e incentivos fiscais ao investimento no setor florestal, designadamente a criação de um

sistema de contribuição sobre a limpeza das florestas, com o objetivo de incentivar a gestão de carga de combustíveis nos

terrenos florestais, e a aprovação de um programa para estímulo ao financiamento da floresta e de fomento à criação de

organismos de investimento florestal coletivos visando a mobilização de meios financeiros. O Grupo de Trabalho deverá

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ainda considerar outras propostas que possam estimular o investimento e a valorização do território rural e a

diversificação da paisagem florestal.

2 - O Grupo de Trabalho é constituído por:

a) Dois representantes do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, um dos quais coordena;

b) Um representante do Ministro das Finanças;

c) Um representante do Ministro do Ambiente;

d) Dois representantes do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

3 - O Grupo de Trabalho deve apresentar um relatório de diagnóstico e propostas de medidas de atuação até 31 de julho

de 2018.

4 - O Grupo de Trabalho pode solicitar a colaboração ou proceder à consulta das entidades relevantes para o objetivo do

trabalho a desenvolver.

5 - Os representantes das entidades que constituem o Grupo de Trabalho devem ser designados no prazo de 10 dias

contados da data de produção de efeitos do presente despacho.

6 - A participação no Grupo de Trabalho não confere o direito a qualquer prestação, independentemente da respetiva

natureza, designadamente a título de remuneração, compensação, subsídio, senhas de presença ou ajudas de custo.

7 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.

16 de maio de 2018. - O Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira. - 18 de maio de 2018. - O Ministro das Finanças, Mário José Gomes

de Freitas Centeno. - 1 de junho de 2018. - O Ministro do Ambiente, João Pedro Soeiro de Matos Fernandes. - 1 de junho de 2018.

- O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Manuel Capoulas Santos.

TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO E SUBSCRIÇÃO DE PROJETOS, PELA FISCALIZAÇÃO DE OBRA E

PELA DIREÇÃO DE OBRA: qualificação profissional

(1) Lei n.º 25/2018, de 14 de junho / Assembleia da República. - Procede à segunda alteração da Lei n.º 31/2009, de 3 de

julho, que aprova o regime jurídico que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela

elaboração e subscrição de projetos, pela fiscalização de obra e pela direção de obra, que não esteja sujeita a legislação

especial, e os deveres que lhes são aplicáveis, e à primeira alteração à Lei n.º 41/2015, de 3 de junho, que estabelece o

regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da construção. Diário da República. - Série I - n.º 113 (14-06-2018), p.

2512 – 2517. ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/25/2018/06/14/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115501070

RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS Agentes técnicos de arquitetura e engenharia Categorias e subcategorias de obras e trabalhos Construção Direção de obra Direção de fiscalização de obra Execução de empreitadas de obras públicas Elaboração de projetos Emissão de título para o exercício da atividade Obra de edifícios Projetos de arquitetura subscritos entre 01-11-2009 e 01-11-2017 Qualificações profissionais Registo junto do IMPIC, I. P. Tipo de edifícios

Tipo de obras Titulares de licenciatura em engenharia civil

REFERÊNCIAS Decreto n.º 73/73, de 28-02 Diretiva 2005/36/CE, de 07-09: Anexo VI Portaria n.º 701-H/2008, de 29-07 Lei n.º 9/2009, de 04-03 (Leis n.ºs 41/2012, de 28-08, e 25/2012, de 02-05) Lei n.º 31/2009, de 03-07: alteração do artigo 25.º (Disposições transitórias) e dos quadros n.ºs 1 e 2 do Anexo II Portaria n.º 781/2009, de 23-07: artigo 3.º Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho Diretiva 2013/55/UE, de 20-11 Lei n.º 41/2015, de 03-06: alteração ao anexo I

Artigo 1.º

Objeto

A presente lei procede à segunda alteração da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, que aprova o regime jurídico que estabelece

a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos, pela fiscalização de

obra e pela direção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial, e os deveres que lhes são aplicáveis, e à primeira

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alteração da Lei n.º 41/2015, de 3 de junho, que estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da

construção.

Artigo 2.º

Alteração à Lei n.º 31/2009, de 3 de julho

O artigo 25.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, alterada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, passa a ter a seguinte

redação:

«Artigo 25.º

[Disposições transitórias]

1 -... 2 -... 3 -... 4 -... 5 -... 6 -...

7 - Os titulares de licenciatura em engenharia civil referidos no anexo vi da Diretiva 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, alterada pela Diretiva

2013/55/UE, de 20 de novembro de 2013, com formação iniciada nos anos letivos aí referidos, e que comprovem que, no

âmbito das disposições do Decreto n.º 73/73, de 28 de fevereiro, tenham subscrito, entre 1 de novembro de 2009 e 1 de

novembro de 2017, projeto de arquitetura que tenha merecido aprovação municipal, podem elaborar os projetos

especificamente previstos no referido Decreto, nas condições nele estabelecidas e no respeito pelo regime legal em vigor para

a atividade, ficando, no entanto, sujeitos ao cumprimento dos deveres consagrados na presente lei e, quando aplicável, à sua

comprovação perante as entidades administrativas competentes.

8 - Os titulares das licenciaturas em engenharia civil referidos no número anterior devem registar-se junto do IMPIC, I. P., que é

responsável pela emissão de título para o exercício da atividade, fazendo prova de que reúnem as condições referidas na

presente lei.

9 - Os agentes técnicos de arquitetura e engenharia podem assumir as funções de direção de obra e direção de fiscalização de

obra em obras de classe 4 ou inferior.»

Artigo 3.º

Alteração ao anexo II da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho

Os quadros n.ºs 1 e 2 do anexo ii da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, aditado pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, passam a

ter a seguinte redação:

«ANEXO II [...] [...]

QUADRO N.º 1 [...]

(ver documento original)

QUADRO N.º 2 [...]

(ver documento original)

Artigo 4.º

Alteração ao anexo I da Lei n.º 41/2015, de 3 de junho

O anexo I da Lei n.º 41/2015, de 3 de junho, passa a ter a seguinte redação:

«ANEXO I [...] [...]

(ver documento original)

Artigo 5.º

Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

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(2) Lei n.º 31/2009, de 3 de julho / Assembleia da República. - Aprova o regime jurídico que estabelece a qualificação

profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização de obra e pela

direcção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial, e os deveres que lhes são aplicáveis e revoga o Decreto n.º

73/73, de 28 de Fevereiro. Diário da República. - Série I - n.º 127 (03-07-2009), p. 4276 - 4285.

Legislação Consolidada - ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/31/2009/p/cons/20180614/pt/html

Artigo 25.º

Disposições transitórias

(Entrada em vigor: 2018-06-15)

1 - Os técnicos qualificados para a elaboração de projecto nos termos dos artigos 2.º, 3.º, 4.º e 5.º do Decreto n.º 73/73,

de 28 de Fevereiro, podem, durante o período de cinco anos contados da data de entrada em vigor da presente lei,

elaborar os projectos especificamente neles previstos desde que comprovem que, nos cinco anos anteriores, já tinham

elaborado e subscrito projecto no âmbito daqueles artigos, que tenha merecido aprovação municipal, ficando, no

entanto, sujeitos ao cumprimento dos deveres consagrados na presente lei e, quando aplicável, à sua comprovação

perante as entidades administrativas.

2 - Os autores dos projectos referidos no número anterior poderão intervir após o período transitório em projectos de

alteração aos projectos de que sejam autores.

3 - Os técnicos referidos no n.º 1, ficam ainda, durante o período de cinco anos contados da data de entrada em vigor

desta lei, habilitados para desempenhar a função de director de fiscalização em obra pública e particular, quanto às obras

que eram, nos termos dos artigos 2.º, 3.º, 4.º e 5.º do Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro, qualificados para projectar,

desde que comprovem que, nos cinco anos anteriores, já tinham elaborado e subscrito projecto ou fiscalizado obra, no

âmbito daqueles artigos, que tenha merecido aprovação municipal, ficando, no entanto, sujeitos ao cumprimento dos

deveres consagrados na presente lei e, quando aplicável, à sua comprovação perante as entidades administrativas.

4 - Após o decurso do período transitório, os técnicos referidos nos números anteriores podem ainda prosseguir a sua

atividade, nos três anos seguintes, desde que façam prova, mediante certidão emitida pela instituição de ensino superior

em que se encontram matriculados, de que completaram, até ao final daquele período, pelo menos, 180 créditos ou 3

anos curriculares de trabalho.

5 - A entrada em vigor da presente lei não prejudica o exercício de funções como director de fiscalização de obra por

pessoas que nessa data, não detendo as qualificações previstas na presente lei, tenham assumido essas funções e

subscrito termo de responsabilidade, apresentado junto de entidade administrativa para a emissão de licença para a

realização da operação urbanística ou para a admissão da comunicação prévia, até ao termo da execução dessas obras e à

subscrição de termo de responsabilidade pela sua correcta execução para a concessão da autorização de utilização.

6 - As pessoas mencionadas no número anterior ficam sujeitas às obrigações previstas na presente lei que sejam

compatíveis com a função que desempenham, devendo comprovar no prazo de três meses contados da entrada em vigor

da portaria prevista no artigo 24.º a contratação de seguro de responsabilidade civil adequado.

7 - Os titulares de licenciatura em engenharia civil referidos no anexo vi da Diretiva 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, alterada pela Diretiva

2013/55/UE, de 20 de novembro de 2013, com formação iniciada nos anos letivos aí referidos, e que comprovem que, no

âmbito das disposições do Decreto n.º 73/73, de 28 de fevereiro, tenham subscrito, entre 1 de novembro de 2009 e 1 de

novembro de 2017, projeto de arquitetura que tenha merecido aprovação municipal, podem elaborar os projetos

especificamente previstos no referido Decreto, nas condições nele estabelecidas e no respeito pelo regime legal em vigor

para a atividade, ficando, no entanto, sujeitos ao cumprimento dos deveres consagrados na presente lei e, quando

aplicável, à sua comprovação perante as entidades administrativas competentes.

8 - Os titulares das licenciaturas em engenharia civil referidos no número anterior devem registar-se junto do IMPIC, I. P.,

que é responsável pela emissão de título para o exercício da atividade, fazendo prova de que reúnem as condições

referidas na presente lei.

9 - Os agentes técnicos de arquitetura e engenharia podem assumir as funções de direção de obra e direção de

fiscalização de obra em obras de classe 4 ou inferior.

Alterações

Alterado pelo/a Artigo 2.º do/a Lei n.º 25/2018 - Diário da República n.º 113/2018, Série I de 2018-06-14, em vigor a partir de 2018-06-15

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Alterado pelo/a Artigo 2.º do/a Lei n.º 40/2015 - Diário da República n.º 105/2015, Série I de 2015-06-01, em vigor a partir de 2015-06-06

Anexo II

(Entrada em vigor: 2018-06-15)

Qualificações para exercício de funções de direção de obra ou de direção de fiscalização de obra

(a que se referem os n.ºs 5 e 7 do artigo 4.º)

QUADRO N.º 1

Qualificações relativas a obras cuja natureza predominante seja a obra de edifícios, por tipo de edifícios

(ver documento original)

Nota relativa às qualificações dos técnicos:

1 - As qualificações de nível não superior exigidas para o exercício das atividades profissionais identificadas no quadro n.º 1 do

presente anexo que não correspondam a profissões regulamentadas por lei especial são as constantes do Catálogo Nacional de

Qualificações, nos termos do artigo 3.º da Portaria n.º 781/2009, de 23 de julho, comprovadas por certificados de qualificações

ou diplomas obtidos no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações.

2 - Equivalem aos certificados de qualificações referidos no quadro n.º 1 do presente anexo:

a) Diplomas ou certificados de curso de formação emitidos em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho, que nos termos da lei vigente à data da sua emissão conduzissem à obtenção de certificado de aptidão profissional;

b) Certificados de aptidão profissional emitidos ao abrigo de legislação anterior ao Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho;

c) Documentos emitidos por entidade formadora do Sistema Nacional de Qualificações que lhes equivalham nos termos da lei.

3 - Os certificados de aptidão profissional emitidos em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27

de julho, e válidos a essa data consideram-se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não carecendo de ser

objeto de renovação nem de ser substituídos.

4 - O disposto nos pontos anteriores não prejudica o exercício das atividades em causa por profissionais em livre prestação de

serviços, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pelas Leis n.ºs 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2012, de 2 de

maio, e dos estatutos dos profissionais em causa.

QUADRO N.º 2

Qualificações relativas a obras cuja natureza predominante não seja a obra de edifícios, por tipo de obras

(ver documento original)

Nota relativa às qualificações dos técnicos:

1 - Os projetos referenciados no quadro n.º 2 do presente anexo que constem do anexo Ii da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de

julho, incluem os subgrupos elencados no mesmo anexo.

2 - Os engenheiros técnicos referenciados no quadro n.º 2 do presente anexo como qualificados para a direção de obra ou

direção de fiscalização de obra cuja natureza predominante é neste identificada devem ter, pelo menos, 5 anos de experiência

sempre que as obras e trabalhos em causa sejam da categoria III prevista no artigo 11.º do anexo I e no anexo II da Portaria n.º

701-H/2008, de 29 de julho.

3 - Os engenheiros referenciados no quadro n.º 2 do presente anexo como qualificados para a direção de obra ou direção de

fiscalização de obra cuja natureza predominante é neste identificada devem ser detentores do título de especialista, sénior,

conselheiro ou ter, pelo menos, 10 anos de experiência sempre que:

a) As obras e trabalhos em causa sejam da categoria iv prevista no artigo 11.º do anexo i e no anexo ii da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho;

b) As obras sejam realizadas em imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de proteção, independentemente da categoria de obra.

4 - Os engenheiros técnicos referenciados no quadro n.º 2 do presente anexo como qualificados para a direção de obra ou

direção de fiscalização de obra cuja natureza predominante é neste identificada devem ser detentores do título de especialistas,

sénior ou ter, pelo menos, 13 anos de experiência sempre que:

a) As obras e trabalhos em causa sejam da categoria iv prevista no artigo 11.º do anexo i e no anexo ii da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho;

b) As obras sejam realizadas em imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de proteção, independentemente da categoria de obra.

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5 - Os arquitetos referenciados no quadro n.º 2 do presente anexo como qualificados para a direção de obra ou direção de

fiscalização de obra cuja natureza predominante é neste identificada devem ter, pelo menos, 10 anos de experiência sempre que

as obras sejam realizadas em imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de

proteção, independentemente da categoria de obra.

6 - O disposto nos pontos anteriores não prejudica o exercício das atividades em causa por profissionais em livre prestação de

serviços, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pelas Leis n.ºs 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de

maio, e dos estatutos dos profissionais em causa.

Alterações

Alterado pelo/a Artigo 3.º do/a Lei n.º 25/2018 - Diário da República n.º 113/2018, Série I de 2018-06-14, em vigor a partir de 2018-06-15

Aditado pelo/a Artigo 4.º do/a Lei n.º 40/2015 - Diário da República n.º 105/2015, Série I de 2015-06-01, em vigor a partir de 2015-06-06

Lei n.º 31/2009, de 3 de julho

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objecto

Artigo 2.º Âmbito de aplicação

Artigo 3.º Definições

Artigo 4.º Disposições gerais

Artigo 5.º Apreciação de projectos

CAPÍTULO II QUALIFICAÇÕES DOS TÉCNICOS

Secção I Equipa de projecto: Autores de projecto e coordenador de projecto

Artigo 6.º Equipa de projecto

Artigo 7.º Contrato para elaboração de projecto

Artigo 8.º Coordenação de projecto

Artigo 9.º Deveres do coordenador de projecto

Artigo 10.º Qualificação dos autores de projecto

Artigo 11.º Outros técnicos qualificados

Artigo 12.º Deveres dos autores de projectos

Secção II Director de obra e director de fiscalização de obra

Artigo 13.º Director de obra

Artigo 14.º Deveres do director de obra

Artigo 14.º-A Condução da execução dos trabalhos

Artigo 15.º Director de fiscalização de obra

Artigo 16.º Deveres do director de fiscalização de obra

Artigo 17.º Fiscalização de obra pública

CAPÍTULO III RESPONSABILIDADE CIVIL E GARANTIAS

Artigo 18.º Responsabilidades do dono da obra

Artigo 19.º Responsabilidade civil dos técnicos

Artigo 20.º Situações especiais de responsabilidade

Artigo 21.º Termo de responsabilidade

Artigo 22.º Comprovação da qualificação e do cumprimento dos deveres em obras particulares

Artigo 23.º Comprovação da qualificação e do cumprimento de deveres em procedimento contratual público

Artigo 24.º Seguro de responsabilidade civil

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 24.º-A Competências de inspeção e fiscalização do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I. P. (IMPIC, I. P.)

Artigo 24.º-B Contraordenações

Artigo 24.º-C Determinação da sanção aplicável

Artigo 24.º-D Competência para instrução dos processos de contraordenação e aplicação de sanções

Artigo 24.º-E Cobrança coerciva de coimas

Artigo 24.º-F Cobrança coerciva de coimas

Artigo 24.º-G Infrações disciplinares

CAPÍTULO V FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

Artigo 25.º Disposições transitórias

Artigo 26.º Disposições transitórias para obra pública

Artigo 27.º Protocolos para definição de qualificações específicas

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Artigo 28.º Norma revogatória

Artigo 29.º Entrada em vigor

Anexo I - Qualificações para exercício de funções como coordenador de projetos (a que se refere o n.º 3 do artigo 4.º)

Anexo II - Qualificações para exercício de funções de direção de obra ou de direção de fiscalização de obra (a que se referem os n.ºs 5 e 7 do artigo 4.º)

Anexo III - Qualificações para elaboração de projetos de especialidades de engenharia (a que se refere o n.º 3 do artigo 10.º)

Anexo IV - Qualificações para exercício de funções como técnico responsável pela condução da execução de trabalhos de especialidades em obras de classe 6

ou superior, por categoria e subcategoria de obras e trabalhos (a que se referem os n.ºs 1 e 2 do artigo 14.º-A)

(3) Lei n.º 41/2015, de 3 de junho / Assembleia da República. - Estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da

atividade da construção, e revoga o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de janeiro. Diário da República. - Série I - n.º 107 (03-06-

2018), p. 3514 - 3549. Legislação Consolidada - ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/41/2015/p/cons/20180614/pt/html

Anexo I

Descrição das categorias e subcategorias de obras e trabalhos e respetivas qualificações profissionais mínimas exigidas

para a execução de empreitadas de obras públicas

(Entrada em vigor: 2018-06-15)

(a que se refere o n.º 2 do artigo 6.º)

(ver documento original)

Nota relativa às qualificações dos técnicos

1 - As qualificações dos técnicos identificadas no presente anexo são exigidas, designadamente quanto aos profissionais em livre

prestação de serviços, sem prejuízo do disposto na Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pelas Leis n.ºs 41/2012, de 28 de

agosto, e 25/2014, de 2 de maio.

2 - Os referenciais de qualificações de nível não superior exigidos para as profissões identificadas no presente anexo a que não

correspondam profissões regulamentadas por lei especial são os constantes do Catálogo Nacional de Qualificações, nos termos

do artigo 3.º da Portaria n.º 781/2009, de 23 de julho.

3 - As qualificações dos técnicos referidos no presente anexo são comprovadas do seguinte modo:

a) Através da sua inscrição nas respetivas associações públicas profissionais e colégios de especialidade, quando a mesma for obrigatória para o exercício da profissão;

b) Pela exibição dos respetivos títulos profissionais nacionais, quando exigíveis;

c) Pela exibição de diploma português de licenciatura, no caso dos licenciados em Geologia, ou comprovativo de equivalência obtida em Portugal, nos termos da lei;

d) Pela exibição de diploma ou certificado de qualificações, ou equivalente, emitido por entidade formadora do Sistema Nacional de Qualificações, nos casos em que as alíneas anteriores não se apliquem;

e) Pela exibição de diploma ou certificado de curso de formação emitido em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho, que nos termos da lei vigente à data da sua emissão conduzisse à obtenção de certificado de aptidão profissional;

f) Pela exibição de certificado de aptidão profissional emitido ao abrigo de legislação anterior ao Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27 de julho;

g) Nos casos em que a alínea a) não se aplique, através do reconhecimento de qualificações obtidas fora de Portugal, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pelas Leis n.ºs 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, por profissionais nacionais de Estados do Espaço Económico Europeu, estabelecidos em território nacional ou sujeitos ao artigo 6.º daquela lei, realizado pela autoridade sectorialmente competente para o controlo da profissão em causa, nos termos da legislação aplicável, ou, caso tal autoridade não esteja designada, pelo IMPIC, I. P.;

h) Através de declaração prévia nos termos do artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pelas Leis n.ºs 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, tratando-se de profissionais em livre prestação de serviços em território nacional que não estejam abrangidos pelas alíneas a) e g) do presente número, apresentada perante a autoridade sectorialmente competente para o controlo da profissão em causa, nos termos da legislação aplicável, ou, caso tal autoridade não esteja designada, pelo IMPIC, I. P.

4 - Os certificados de aptidão profissional emitidos em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 92/2011, de 27

de julho, e válidos a essa data consideram-se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não carecendo de ser

objeto de renovação nem de ser substituídos.

Alterações

Alterado pelo/a Artigo 4.º do/a Lei n.º 25/2018 - Diário da República n.º 113/2018, Série I de 2018-06-14, em vigor a partir de 2018-06-15

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Gazeta n.º 113 (14-06-2018)

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Lei n.º 41/2015, de 3 de junho

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto

Artigo 2.º Âmbito de aplicação

Artigo 3.º Definições

Artigo 4.º Exercício da atividade da construção

CAPÍTULO II EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE EMPREITEIRO DE OBRAS PÚBLICAS

Secção I Exercício da atividade de empreiteiro de obras públicas por prestadores estabelecidos em Portugal

Subsecção I Licenciamento

Artigo 5.º Ingresso na atividade

Artigo 6.º Alvará de empreiteiro de obras públicas

Artigo 7.º Certificado de empreiteiro de obras públicas

Artigo 8.º Adequação das habilitações

Artigo 9.º Idoneidade comercial

Artigo 10.º Capacidade técnica

Artigo 11.º Capacidade económica e financeira

Artigo 12.º Pedidos de ingresso na atividade da construção

Artigo 13.º Pedidos de certificados e de alvarás «Na Hora»

Artigo 14.º Alteração e cancelamento de alvará e certificado

Artigo 15.º Controlo oficioso do cumprimento dos requisitos

Artigo 16.º Cancelamento de alvarás e de certificados

Subsecção II Condições de exercício da atividade

Artigo 17.º Deveres no exercício da atividade

Artigo 18.º Deveres das empresas de construção perante o Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I. P.

Artigo 19.º Consórcios e agrupamentos de empresas

Artigo 20.º Subcontratação

Secção II

Artigo 21.º Habilitação de prestadores estabelecidos noutros Estados para estabelecimento em Portugal

Artigo 22.º

CAPÍTULO III EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE EMPREITEIRO DE OBRAS PARTICULARES

Secção I

Subsecção I Licenciamento e condições de exercício de atividade

Artigo 23.º Ingresso na atividade

Artigo 24.º Alvará de empreiteiro de obras particulares

Artigo 25.º Certificado de empreiteiro de obras particulares

Subsecção II Contrato de empreitada de obra particular

Artigo 26.º Forma e conteúdo

Secção II

Artigo 27.º Habilitação de prestadores estabelecidos noutros Estados para execução de empreitadas de obras particulares

Artigo 28.º Livre prestação de serviços de construção de obras particulares

CAPÍTULO IV OBRIGAÇÕES DOS DONOS DAS OBRAS E DAS ENTIDADES LICENCIADORAS

Artigo 29.º Verificação das habilitações

Artigo 30.º Deveres de comunicação de donos de obras e entidades licenciadoras

CAPÍTULO V FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

Artigo 31.º Competências de inspeção e fiscalização do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I. P.

Artigo 32.º Responsabilidade pelas infrações

Artigo 33.º Advertência

Artigo 34.º Auto de notícia

Artigo 35.º Notificações

Artigo 36.º Medidas cautelares

Artigo 37.º Contraordenações

Artigo 38.º Sanções acessórias

Artigo 39.º Interdição do exercício da atividade

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Artigo 40.º Suspensão das habilitações

Artigo 41.º Determinação da sanção aplicável

Artigo 42.º Competência para instrução dos processos de contraordenação e aplicação de sanções e medidas cautelares

Artigo 43.º Cobrança coerciva de coimas

Artigo 44.º Produto das coimas

CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 45.º Procedimentos administrativos

Artigo 46.º Idioma dos documentos

Artigo 47.º Acesso aos documentos

Artigo 48.º Modelos e impressos

Artigo 49.º Dever de cooperação

Artigo 50.º Informações sobre as empresas de construção

Artigo 51.º Taxas

Artigo 52.º Contagem de prazos

Artigo 53.º Norma transitória

Artigo 54.º Norma revogatória

Artigo 55.º Entrada em vigor

Anexo I Descrição das categorias e subcategorias de obras e trabalhos e respetivas qualificações profissionais mínimas exigidas para a execução de

empreitadas de obras públicas

Anexo II Subcategorias de trabalhos enquadráveis nos certificados de empreiteiro de obras públicas

Anexo III Número mínimo de pessoal técnico na área da produção e da segurança de empreiteiros de obras públicas

BIBLIOTECA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

2018-06-15 / 14:52 | 692 KB | 10 802 PALAVRAS | 22 PÁGINAS

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