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1 CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO GARGALOS NA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PEÇAS DE BORRACHA LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE RAFARD MATHEUS BARRATELLA CAPIVARI - SP 2013

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CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

GARGALOS NA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE

CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PEÇAS DE BORRACHA

LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE RAFARD

MATHEUS BARRATELLA

CAPIVARI - SP

2013

II

CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

GARGALOS NA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE

CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PEÇAS DE BORRACHA

LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE RAFARD

MATHEUS BARRATELLA

CAPIVARI - SP

2013

Trabalho de conclusão de curso apresentado

ao curso de Graduação em Administração da

FACECAP/CNEC Capivari, sob orientação do

Prof. Me. Valdir Antonio Vitorino Filho.

III

IV

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida e por mais essa

conquista, agradeço por poder ter sabedoria e vontade para concluir mais um

projeto em minha vida.

Aos meus pais, os quais procuro me espelhar sempre, os quais sempre

me incentivaram e me apoiaram para esta realização tão grandiosa em minha

vida, todos os familiares de uma forma geral, também não poderia deixar de

agradecer uma pessoa tão especial em minha vida, minha avó, que mesmo

não estando aqui hoje para compartilhar esta felicidade comigo, sei que de

onde quer que esteja estará muito feliz por esta conquista.

A minha namorada Letícia, por estar ao meu lado durante o

desenvolvimento deste trabalho, e por me incentivar em mais esta conquista.

A todos os meus companheiros de sala, pelos momentos e aprendizados

que dividimos juntos para realização deste trabalho.

Ao professor Marco, coordenador do TCC, o qual sempre me auxiliou

quando necessário.

Gostaria de agradecer em especial o professor Valdir, meu orientador, o

qual esteve sempre a minha disposição, me auxiliando, ensinando,

incentivando, sendo sempre um companheiro não só meu mais de todos os

alunos da sala, sempre dedicado.

Agradeço também ao gerente da Empresa MegaJuntas Indústria e

Comércio Ltda – ME, Wagner Antonio Bragalda, pela oportunidade e por deixar

as portas da empresa sempre abertas para realização deste projeto.

V

BARRATELLA, Matheus. “Gargalos na Administração da Produção: Um estudo de

caso em uma empresa do ramo de peças de borracha localizada no município de

Rafard”. Monografia de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Administração.

Faculdade Cenecista de Capivari – CNEC Capivari, 41 páginas, 2013.

RESUMO

Tendo como base o estudo de caso, o objetivo do trabalho é mostrar

como evitar os gargalos na linha de produção de uma empresa, partindo

sempre dos princípios conceituais através de revisões bibliográficas de acordo

com a visão de alguns autores, a sua importância na estratégia competitiva da

empresa. Tendo em vista que os sistemas produtivos de uma empresa passam

por diversas etapas desde a entrada da matéria-prima até a saída de um

produto final. Para que ocorra uma sincronização no sistema de produção é

necessário que todos os setores da empresa estejam em sintonia, justamente

pelo fato de um produto passar por diversas etapas na sua fabricação,

lembrando que quando á algum tipo de deficiência de capacidade de uma linha

de produção estará ocorrendo um gargalo, que influenciará diretamente na

produtividade e performance da empresa.

Ao final deste trabalho, podemos apresentar um breve estudo de como

evitar um gargalo em uma linha de produção, através de um estudo de caso

realizado na empresa MegaJuntas Indústria e Comércio Ltda – ME.

Palavras chave: 1. Produção 2. Gargalos 3. Produtividade.

VI

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ..................................................... 3

1.1. Caracterização do Problema ........................................................................................ 3

1.2. Justificativa deste trabalho........................................................................................... 3

1.3. Relevância do Trabalho .............................................................................................. 4

1.4. Objetivos do Estudo .................................................................................................... 4

1.5. Estrutura do Trabalho .................................................................................................. 5

CAPÍTULO 2 – REVISÃO DE LITERATURA ................................................................... 6

2.1. Histórico da Administração ......................................................................................... 6

2.2. Ferramentas da Administração .................................................................................. 10

2.2.1. Sistema KANBAN ................................................................................................... 10

2.2.2. Layout ..................................................................................................................... 11

2.2.3. Fluxograma ............................................................................................................. 13

2.2.4. Conceito do Sistema Justin in Time ....................................................................... 15

2.3. Gargalos de Produção ................................................................................................ 16

CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA ..................................................................................... 18

3.1. Definição de Metodologia ........................................................................................ 18

3.2. Procedimentos para Obtenção de Dados ................................................................... 19

CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................... 20

4.1. Empresa Alvo ............................................................................................................ 20

4.2. Histórico da Empresa ............................................................................................... 20

4.2.1. Missão da Empresa ................................................................................................ 21

4.2.2. Visão da Empresa ................................................................................................... 21

4.2.3. Valores da Empresa ................................................................................................ 21

4.2.4. Política da Empresa ................................................................................................ 21

4.2.5. Segmento de Mercado ............................................................................................ 22

4.3. Concorrentes .............................................................................................................. 22

4.4. Fornecedores .............................................................................................................. 22

4.4.1. Principais Fornecedores de Matéria-prima ............................................................. 22

4.4.2. Principais Fornecedores de Insumos ...................................................................... 22

4.4.3. Principais Fornecedores de Equipamentos Industriais ........................................... 23

4.5. Clientes ...................................................................................................................... 23

4.6. Níveis de Produção ................................................................................................... 23

CAPÍTULO 5 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS ............................... 25

5.1. Apresentação e Discussão dos Dados ....................................................................... 25

CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 29

6.1. Considerações Finais ................................................................................................. 29

6.2. Limitações e Sugestões para Trabalhos Futuros........................................................ 30

VII

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 31

APÊNDICE - QUESTIONÁRIO ........................................................................................ 33

VIII

INDÍCE DE FIGURAS

FIGURA 1 – Cartão Kanban de Produção ........................................................11

FIGURA 2 – Símbolos utilizados em fluxogramas.............................................13

FIGURA 3 – Exemplo prático de fluxograma.....................................................14

1

INTRODUÇÃO

A preocupação principal das organizações é satisfazer as necessidades

de seus clientes, através de seus produtos e/ou de seus serviços. Visando

muitas vezes, a sua sobrevivência no mercado, o aumento de produtividade e

lucratividade, e apesar dos objetos e desafios serem muito extensos, visam

também o crescimento no mercado.

Para atingir seus objetivos é necessário utilizar seus recursos de

produção, sendo eles: matéria – prima, manufatura, embalagem, estocagem,

controle de qualidade e vendas. Dessa forma, o sistema pressupõe de uma

maneira organizada a transformação de entradas em produtos finais

esperados.

A transformação começa com a entrada dos recursos a serem

transformados (matéria – prima), o que chamamos de input. Já a venda dos

resultados finais da produção chamamos de output. Todas as operações

produzem produtos e serviços através da transformação de entradas e saídas,

o que é chamado de processo de transformação. Segundo Slack, Chambers e

Johnston (2009, p.8) “a produção envolve um conjunto de recursos de input

(entradas) usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs

(saídas) de bens e serviços”.

Porém, no sistema produtivo de uma empresa são encontrados vários

fatores que implicam no desenvolvimento desse processo. Há limitações na

capacidade da linha produtiva, conhecida como “gargalos” que nada mais é do

que um obstáculo na linha de produção que impede que a empresa alcance

seu objetivo chegando a uma capacidade produtiva esperada em um

determinado intervalo de tempo.

Para que ocorra uma sincronização no sistema de produção é

necessário que todos os setores da empresa estejam em sintonia. Portanto, se

o setor de manufatura possuir capacidade para produzir determinada

quantidade de um produto em um intervalo de tempo o setor de embalagem

deve possuir as mesmas características, estando sempre em sincronia.

2

Se ocorrer qualquer problema, desde o processamento de informações

até a tecnologia das máquinas, ocorrerá um gargalo, ou seja, a capacidade de

produção será alterada.

Os gargalos relacionados ao input são muito graves, pois qualquer

limitação que surge no início do processo, afeta as seguintes fases da

produção. Mas os gargalos relacionados à saída dos produtos, output, também

são muito prejudiciais, pois se o objetivo da empresa foi atingido e há um

produto final é porque todos os setores foram capazes de cumprir sua

demanda, mas se essa demanda não corresponder à saída (venda) dos

produtos ocorre um gargalo.

É necessária a identificação de tal problema para que haja uma

correspondência entre o objetivo da empresa e sua produtividade.

A empresa abordada nessa pesquisa é a MegaJuntas Indústria e

Comércio Ltda – ME instalada na cidade de Rafard-SP a mais de 11 anos e

atua no ramo de peças de borrachas, com fabricação de retentores, anéis

oring’s e peças especiais nos diversos tipos de borracha.

A empresa é conhecida pela sua qualidade nos produtos e bom

relacionamento com seus fornecedores e está sempre preocupada em

satisfazer as necessidades de seus clientes.

3

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Caracterização do problema

Na pesquisa o problema abordado será os gargalos existentes dentro da

linha de produção da empresa, que poderá causar perdas de entrega do

produto final e baixa produtividade. Com estes problemas certamente não

poderemos satisfazer os clientes o que de certa forma acarretará em prejuízos

futuros para a empresa.

O gargalo na linha de produção é um grave problema pois ele poderá

prejudicar não só a parte da produção da empresa mais sim ela como um todo.

Na empresa alvo desta pesquisa o gargalo vem acontecendo na linha de

produção e acabamento, pois muitas vezes a empresa produz muitas peças e

o setor de acabamento não consegue acompanhar e a empresa acaba tendo

que deslocar funcionários da produção para o setor de acabamento,

acarretando um gargalo, pois além do setor de acabamento não acompanhar a

produção em alguns casos, estão tendo que deslocar funcionários de outra

área para suprir esta necessidade.

Baseando-se na contextualização exposta acima, a pesquisa tem como

pergunta problema: Como evitar o gargalo na linha de produção?

1.2 Justificativa deste trabalho

Nesse trabalho busca-se explorar os gargalos de produção em uma

pequena empresa e mostrar soluções e caminhos para a diminuição deste

problema encontrado em várias empresas de pequeno, médio e grande porte.

Poder ajudar em pesquisas de alunos e pesquisadores interessados em achar

uma solução para este problema e ajudar a profissionais que procuram sanar o

“gargalo” dentro de sua empresa.

4

Esta pesquisa procura através de experiências vividas e embasamentos

teóricos um caminho sustentável para encontrar a resposta que poderá

solucionar este problema dentro de uma empresa.

O interesse que leva a realização deste trabalho e aprofundar mais neste

assunto, é que além de mostrar como evitar dentro de uma empresa especifica

citada, pode-se auxiliar outras empresas que possam passar por tal problema

futuramente.

1.3 Relevância do trabalho

Este trabalho tem como base mostrar e trazer soluções para o setor de

produção objetivando que o gargalo de uma empresa tem que ser conhecido

para que possa-se ter um destino e uma direção a se seguir, pois a

identificação deste problema em um processo produtivo é uma informação de

grande valor para implementação de estratégias e para que todos os clientes

sejam atendidos.

1.4 Objetivos

O trabalho tem como objetivo mostrar de que maneira a empresa

estudada pode resolver o problema do gargalo em sua linha produtiva.

Têm-se ainda:

Identificar ferramentas que possam auxiliar e enfrentar os

gargalos;

Averiguar os benefícios que o trabalho poderá trazer;

Avaliar os resultados alcançados dentro da empresa alvo.

Com a elaboração de tais objetivos, pretende-se que se possa auxiliar a

empresa alvo e que sua linha de produção possa ver os resultados esperados

5

diminuindo perdas de matérias e tempo satisfazendo os seus clientes obtendo

assim uma maior lucratividade e uma maior sobrevivência no mercado.

1.5 Estrutura do trabalho

A estrutura deste trabalho é composta por 6 capítulos. No primeiro

capítulo abordamos a caracterização da empresa em que foi realizado o estudo

de caso, a pergunta problema, a justificativa, a relevância e também os

objetivos.

No segundo capítulo, foi abordada a revisão bibliográfica de diversos

autores, que trataram de alguma forma o tema “Como evitar um gargalo de

produção”, mostrou também um pouco do histórico da administração e suas

ferramentas. Também está incluso neste capítulo algumas abordagens sobre

gargalos de produção.

Já no terceiro capítulo, trata sobre a definição da metodologia e os

procedimentos para obtenção de dados após a aplicação da pesquisa de

campo.

Apresentamos no quarto capítulo uma breve descrição da empresa a qual

executamos o trabalho, a Megajuntas Indústria e Comércio Ltda ME, situada na

cidade de Rafard-SP.

No capítulo cinco, foi apresentado uma discussão dos resultados, através

de um questionário aplicado diretamente ao gerente administrativo da empresa

alvo.

E por fim, no sexto capítulo as considerações finais desse estudo e

limitações e sugestões para trabalhos futuros.

6

CAPÍTULO 2 – REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Histórico da Administração da Produção

Segundo Martins e Laugeni (1999) a produção existe desde a origem do

homem e vem sendo acompanhada de transformações. Desde a Idade da

Pedra, já havia um tipo de produção em que o homem a utilizava como matéria

– prima afim de torná – la um instrumento com maior utilidade até os dias de

hoje, em que os métodos de produção se transformaram sendo essenciais para

o comércio, porém na antiguidade a produção realizada pelo homem não era

comercializada e sim utilizada por ele mesmo.

Para MARTINS e LUGENI (1999, p.1):

“A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comércio, mesmo que de troca ou escambo”.

Ainda para Martins e Laugeni (1999), o tempo foi essencial para que as

pessoas se tornassem mais habilidosas na produção de seus bens, incluindo

sugestões de terceiros, com isso surgiu então, a primeira forma de produção

organizada, sendo comandada pelos artesãos. Esse tipo de produção já

contava com toda uma organização em que os artesãos estabeleciam

prioridades, prazos de entrega, atendiam as exigências de terceiros e fixavam

preços em suas peças. O tempo fez com que os artesãos evoluíssem, ou seja,

houve uma necessidade a mais de mão de obra, com isso houve a contratação

de ajudantes que faziam os serviços mais grosseiros e de menor

responsabilidade, conforme adquiriam experiência os ajudantes se tornavam

novos artesãos.

De acordo com Araújo (2008), para que pudesse sobreviver o homem

teve que ir em busca de alimento e abrigo diante da natureza, e ainda

desenvolver várias técnicas para sua sobrevivência, aos poucos foi

descobrindo os segredos da natureza desenvolvendo técnicas para a irrigação,

preparo do solo e plantio de sementes.

7

Ainda para Araújo (2008), o processo de produção artesanal era

conhecido como sistemas caseiros, pelo fato de serem realizadas na própria

casa dos artesãos. Não havia uma padronização para os componentes de

produção, por isso ao final da etapa de produção o mesmo produto era pouco

diferente do outro.

Relata ARAÚJO (2008, p.30):

“[...] Por falta de padronização dos componentes e precariedade das ferramentas que utilizavam, cada produto final, do mesmo lote, era diferente. Os artesãos criaram, empiricamente, uma seqüência de trabalho para cada processo produtivo. Por falta de padronização dos componentes utilizados, o tempo necessário para a conclusão de cada etapa de produção dependia do número de tentativas para o

encaixe das peças produzidas”.

Com base ainda em Araújo (2008) Os artesãos foram desenvolvendo

divisões de trabalho, como mecânica, tornearia, estamparia, entre outros.

Segundo Gaither e Frazier (2001), a produção artesanal decaiu em 1700

com a Revolução Industrial, em que os artesãos tiveram uma grande decepção

ao saberem que seus trabalhos manuais poderiam ser substituídos por

máquinas, porém a maioria deles foram trabalhar nas fábricas que possuíam as

novas máquinas a vapor – invenção de James Watt em 1764 – toda essa

revolução e invenção de novas máquinas deram oportunidade à produção de

novos produtos e novos empregos, com isso as fábricas possuíam muitos

funcionários e foi necessário criar uma organização interna para que cada um

ocupasse uma função para produzirem. Com isso as indústrias foram se

aprimorando cada vez mais.

Para GAITHER e FRAZIER (2001, p.7):

“Na Inglaterra de 1700 ocorreu um desenvolvimento ao qual nos referimos como Revolução Industrial. Esse avanço envolveu dois elementos principais: a difundida substituição da força humana e da água pela força mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril. O motor a vapor, inventado por James Watt em 1764, forneceu a força motriz para as fabricas e estimulou outras invenções da época.[...] E o grande número de trabalhadores congregados em fábricas criou a necessidade de organiza – los de uma maneira lógica para produzirem produtos”.

Segundo Araújo (2008), com os conceitos da Administração Cientifica foi

possível transformar o Sistema Artesanal na Produção em massa, que designa

8

a produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de

montagem, sendo que este modo de produção foi popularizado por Henry Ford.

De acordo com Gaither e Frazier (2001), o grande marco da

administração científica ocorreu na Ford Motor Company no início do século

XX. Henry Ford (1863 – 1947) projetou o Ford Modelo T – automóvel fabricado

pela Ford com inovações tecnológicas – para ser construído em linhas de

montagem. As linhas de montagem da Ford incorporavam os elementos

principais da administração científica, desenhos de produto padronizados,

produção em massa, baixos custos de manufatura, linhas de montagem

mecanizadas, especialização de mão – de – obra e peças intercambias.

Segundo GAITHER e FRAZIER (2001, p. 11):

“O impulso da administração científica estava no nível mais baixo da hierarquia da organização – o setor de produção, trabalhadores, encarregados, superintendentes e administração média inferior. Os pioneiros da administração científica concentravam-se no nível de fábrica, porque era ali que a maioria dos problemas administrativos da época estava. Era necessário produção em massa e eficiência, ao mesmo tempo em que se concentravam nos detalhes das operações. Os métodos de administração científica cumpriam esse desafio”.

De acordo com Pires (2009), no século XX a indústria automobilística

tomou frente no mercado em vários aspectos, principalmente na economia.

Com a inexistência de um sistema automobilístico coletivo adequado e pelo

desejo de demonstração de status de muitas pessoas, o automóvel se tornou

um objeto de desejo de muitos.

PIRES (2009, p.4), relata:

“O automóvel rapidamente tornou – se um objeto de desejo de muita gente ao redor do mundo por diversas razões, as quais abrangem desde demandas criadas pela inexistência de um sistema de transporte coletivo adequado, como também as criadas por desejos de demonstração de status. Seja qual for o motivo, o fato é que a indústria automobilística desenvolveu – se muito no século XX, sob diversos aspectos, e se tornou um grande referencial para toda a indústria mundial”.

Ainda com base em Pires (2009), o operário teve que ser cada vez mais

especializado, pois a Ford havia consolidado sua linha de montagem e

9

dependia de seus operários especializados em cada setor de produção. Com

isso a empresa buscava seus princípios ditados principalmente por Henry Ford.

Para PIRES (2009, p.5)

“O operário passou então a ser extremamente especializado e ter que se adaptar ao ritmo de trabalho ditado pela esteira móvel. O sistema produtivo proporcionava grande evolução em termos de produtividade e o objetivo de seu idealizador principal, Henry Ford, era poder produzir um veículo em grande escala. Assim, ele buscava obter um custo de produção cada vez menor e com isso poder praticar preços que pudessem atingir um mercado mais amplo possível”.

Para Araújo (2008), em 1908, Henry Ford concluiu os processos de

fabricação do modelo “T”, levando em consideração os conhecimentos

científicos da época.

Segundo ARAÚJO (2008, p.32):

“A produção em massa pode ser dividida em duas fases: sistema fixo e sistema móvel. No sistema fixo o automóvel “estacionado” era montado numa bancada e os operadores se movimentavam transportando os componentes necessários. No sistema móvel, o chassi do veículo se movimentava e, por onde passava, os funcionários fixos em seus postos de trabalho encaixavam as peças programadas. Comparando esses dois sistemas produtivos, é possível constatar a importância da logística para a produtividade de uma linha de fabricação”.

Segundo Pires (2009), a Ford passou a ganhar concorrência o que com

o passar do tempo fez com que seus planos de produção mudassem um pouco

para que pudessem continuar no mercado concorrente.

O modelo Ford, baseado na redução de custo através da produção em

grande volume de um produto altamente padronizado, teve que ser

significativamente alterado (PIRES, 2009).

Houve uma nova inovação por parte dos japoneses na mesma época,

segundo Pires (2009), o que trouxe um grande aumento na competitividade

industrial, na qual os japoneses desenvolveram um grande projeto nacional de

capacitação tecnológica. Seus produtos ganharam um grande destaque nos

setores automobilísticos e eletrônicos, por serem de alta qualidade e baixo

preço consequentemente se tornaram os líderes em vendas nos mercados

ocidentais, principalmente nos EUA.

10

2.2 - Ferramentas da Administração da Produção

2.2.1 – Sistema Kanban

O sistema kanban nada mais é que um sistema de controle de materiais,

realizado por cartões, que tem como meta a produtividade e qualidade, uma

das características do kanban é puxar a produção, e tem como função acionar

o processo de fabricação somente quando necessário, minimizando assim, a

formação de estoque. Porém, para que o sistema kanban funcione, é

necessário eliminar desperdícios de espaços, mão de obra e material.

Para Gaither e Frazier (2001, p. 413):

“Kanban, em japonês, significa cartão ou cartaz, como os que existem na frente de um cinema ou teatro. Contexto JIT, Kanban é o meio de sinalizar para estação de trabalho antecedente que a estação de trabalho seguinte está preparada para que a estação anterior produza outro lote de peças. Num ambiente de job shop simples com um ou somente alguns produtos, sinais como um engradado vazio, um lugar vazio designado no piso (marcado com fita ou pintado) ou com uma bola de golfe colorida rolada por um turbo de plástico têm sido usados por algumas empresas. O sinal mais comum, entretanto, é um cartão Kanban. Muito mais comunicação pode ser transmitida por um cartão do que por um sinal que não seja em papel”.

De acordo com Martins e Laugeni (1999), o sistema kanban é um

método de autorização da produção e movimentação do material no sistema

JIT. O significado da palavra Kanban, vem da língua japonesa, e significa um

marcador (cartão, sinal, placa ou outro dispositivo), é usado para controlar a

ordem dos trabalhos em um processo sequencial. O objetivo do sistema é

assinalar a necessidade de mais material e assegurar que tais peças sejam

produzidas e entregues a tempo de garantir a fabricação ou montagem

subsequentes, e isso é obtido puxando as partes na linha de montagem final.

O kanban é um sistema de controle físico que consiste em cartões e

contêineres, e para controlar o movimento dos contêineres existem dois tipos

principais de cartões, que são os cartões de produção (CP) e os cartões de

movimento (CM)(transporte).

Segundo Tubino (2000,) o sistema kanban foi desenvolvido na década

de 60 pelos engenheiros da Toyota Motors Cia, com o objetivo de tornar

11

simples e rápidas as atividades de programação, controle e acompanhamento

de sistemas de produção em lotes. Tubino cita ainda que, os cartões kanban

dividem-se em dois grupos, os cartões kanban de produção, autorizam a

fabricação ou montagem de determinados lotes de itens, e os cartões kanban

de requisição que autorizam a movimentação de lotes entre o cliente e o

fornecedor de determinado item, podendo ser cartões kanban de requisição

interna e ou externa à empresa ou de fornecedores.

Confira abaixo, um exemplo de cartão kanban:

Figura 1:Cartão Kanban de Produção.

Fonte: http://www.oocities.org/br/etehaslog/kanban.htm

2.2.2 – Layout

O layout, podemos afirmar que seja a cara da empresa, ele nada mais é

que um arranjo físico nos diversos postos de trabalho nos espaços existentes

na organização, podendo melhor adaptar as pessoas no ambiente de trabalho.

O layout facilita o movimento no que se refere o fluxo de pessoas e materiais,

ele pode ser aplicado em qualquer centro de trabalho ou que ocupe espaço, ou

seja, um departamento, um grupo de máquina e equipamentos, uma sala, entre

outros.

Gaither e Frazier (2002, p. 197) relatam que:

“Planejar o layout da instalação significa planejar a localização de

todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de

atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de materiais,

corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas,

12

escritórios e salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de

materiais de pessoas que circulam nos prédios. O planejamento do

layout das instalações de ser isto como uma extinção natural de

discussão a respeito do planejamento de processo”.

Já para Slack, Chambers e Johnston (2009), os objetivos de qualquer

arranjo físico dependerão dos objetivos estratégicos de uma operação, porém,

existe alguns objetivos relevantes a todas as operações, como segurança de

inerente, extensão do fluxo, clareza de fluxo, conforto para os funcionários,

coordenação gerencial e acessibilidade.

Segurança inerente – Todos os processos que podem representar

perigo, tanto para a mão de obra como para os clientes. As saídas de

emergência devem ser claramente sinalizadas com acesso livre.

Extensão de fluxo – O fluxo de materiais, informações ou clientes deve

ser canalizado pelo arranjo físico, de modo a atender aos objetivos da

operação.

Clareza de fluxo – Todo fluxo de materiais e clientes deve ser

sinalizado de forma clara e evidente para funcionários e clientes.

Conforto para os funcionários – Os funcionários devem ser

localizados longe das partes barulhentas ou desagradáveis da

operação.

Coordenação gerencial – Supervisão e comunicação devem ser

facilitadas pela localização dos funcionários e dispositivos de

comunicação.

Acessibilidade – Todos as máquinas, instalações e equipamentos

devem apresentar um nível de acessibilidade suficiente para limpeza e

manutenção do adequadas.

Martins e Laugeni (1999, p.110) ressaltam ainda que existem vários

tipos de Layout, sendo eles:

Layout por processos ou funcional;

Layout em linha;

Layout celular;

Layout por posição fixa;

Layouts combinados.

13

2.2.3 – Fluxograma

O fluxograma nas empresas funciona como se fosse um cronograma do

que a empresa tem que seguir, estabelecendo o dia a dia da empresa, ou do

seu setor produtivo, nele temos os horários, atividades, e descrições das

tarefas a ser seguido por um determinado setor, em alguns casos, o

fluxograma pode ser diário, vale lembrar, que esta ferramenta é uma das

ferramentas mais utilizadas nas empresas por ilustrar de uma forma de simples

interpretação e muitas vezes são feitos através de gráficos.

Para os autores Slack, Chambers e Johnston (2009), o fluxograma ou

mapa de processos, nada mais é do que a descrição com que as atividades se

relacionam umas com as outras, dentro do processo. Os autores acima citados

(2009, p.102), relatam ainda, que, existem vários símbolos de mapeamento do

processo ou fluxograma, e que estes símbolos são utilizados para classificar os

diferentes tipos de atividades, sendo que cada um, tem um significado próprio,

facilitando a leitura do processo.

Na figura representada abaixo, podemos visualizar melhor alguns dos

símbolos mais utilizados nos fluxogramas ou mapeamento de processo.

14

Figura 2: Símbolos utilizados em fluxogramas.

Fonte: Marcio Almeida, via:

http://marcioqualy.blogspot.com.br/2012/07/fluxograma.html

Slack, Chambers e Johnston (2009), ressaltam ainda, que o fluxograma pode

ser utilizado para obter um entendimento detalhado antes do melhoramento. O

ato de registrar cada estágio do processo rapidamente faz aflorar fluxos mal

organizados, e também, podem tornar claras as oportunidades de

melhoramento de uma operação.

Veja abaixo, um exemplo de fluxograma:

Figura 3: Exemplo pratico de fluxograma.

Fonte: Total Qualidade, via:

http://www.totalqualidade.com.br/2012/03/como-fazer-fluxogramas-

aprenda-com.html

15

2.2.4 – Conceito do Sistema Justin in Time

O conceito do Just in time, determina que nada pode ser produzido

antes da hora exata, vem da administração da produção, e pode ser aplicado

em toda e qualquer organização, que vise reduzir estoques e os seus custos

decorrentes. Neste sistema, pode-se dizer, que o produto ou matéria prima,

chega a empresa, ou local de utilização, somente na hora exata, pois os

produtos só serão fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos e

montados. Neste conceito, o produto é vendido, para que depois seja

comprado a matéria prima e posteriormente seja fabricado o produto, que é

conhecido por produção de demanda. A seguir, iremos observar como este

conceito é tratado por alguns autores.

PIRES (2009, p.11) relata que:

“[...]Logo o sistema Just in Time expandiu-se pelo mundo ocidental e a utilização de suas praticas e princípios rapidamente transformou-se em grande fonte de vantagem competitiva para empresas de diversos setores industrias, tais como o automobilístico e o eletrônico. Já no começo da década de 1990, em muitos setores industriais altamente competitivos, o Just in Time transformou-se em uma necessidade competitiva, ou seja, sua pratica tornou-se um padrão de conduta obrigatório, o qual já não mais garantia vantagem competitiva para seus seguidores”.

De acordo com Russomano (1995), o objetivo do sistema de produção

“JUSTIN IN TIME” - JIT é o de aumentar o retorno sobre o investimento da

empresa através do aumento da receita, da redução dos custos e do

imobilizado e da participação dos empregados no processo produtivo. O autor

acima citado, afirma ainda que o JTI pode ser considerado como uma filosofia,

e que a consolidação dessa doutrina e sua aplicação na indústria foi

popularizada nos anos 70 na empresa Toyota.

Para Tubino (2000), a filosofia Justin in Time, deve também deve ser voltada

para a otimização da produção, enquanto o TQC, seria uma filosofia voltada

para a identificação, análise e solução de problemas, sempre considerando que

qualquer problema é perda de qualidade. O autor afirma que o conceito JIT

(Justin in time) deve ser aplicado de forma conjunta ao conceito TQC (Controle

Total da Qualidade), pois ambos possuem uma interface comum.

16

Segundo Martins e Laugeni (1999, p.303), hoje o conceito JIT é mais uma

filosofia gerencial, que procura não apenas eliminar desperdícios, mas também

colocar o componente certo, no lugar certo e na hora certa. Ele afirma que

além de eliminar os desperdícios o JIT procura utilizar a capacidade plena dos

colaboradores, para produzir itens de qualidade para atender em tempo o

próximo passo do processo produtivo.

2.3 – Gargalo de Produção

As empresas têm como grande preocupação, a satisfação dos seus

clientes como fator chave, para ter uma vida longa no mercado de trabalho.

Dentre essas satisfações estão, a qualidade de seus produtos e serviços,

aumentar sempre a sua produtividade, posteriormente aumentando sua

lucratividade, visando sempre o seu crescimento no mercado de trabalho.

Porém, em um sistema produtivo, são encontrados vários fatores que

implicam no desenvolvimento de uma linha de produção, fatores estes,

conhecidos como “gargalos” que nada mais é que obstáculos encontrados em

uma linha produtiva, o que acaba impedindo a organização de alcançar seus

objetivos e sua capacidade produtiva esperada.

De acordo com o artigo Identificação e análise de gargalos produtivos:

impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial, realizado pelos

professores Pedro F. Adeodato de Paula Pessoa (EMBRAPA) e José

Ednilson de Oliveira Cabral (EMBRAPA), os gargalos nos sistemas

produtivos, são obstáculos que restringe e determinam o desempenho e

capacidade de obter maior rentabilidade, sendo que, é a etapa com menor

capacidade produtiva, o que acarreta no impedimento da empresa em atender

a demanda por seus produtos.

A este respeito, Pessoa (2003) salienta que os problemas causados pelo

excesso ou pela escassez de capacidade produtiva existem em todas as

empresas, particularmente quando se observa variação na demanda

decorrente de ciclos econômicos, podem ser minimizados, mediante um melhor

dimensionamento do investimento permanente em máquinas e equipamentos.

Entretanto adverte que para proceder um adequado redimensionamento do

17

investimento permanente em máquinas e equipamentos, é fundamental

identificar o gargalo do processo produtivo.

Pessoa (2003) reforça ainda que:

“Gargalo é qualquer obstáculo no sistema produtivo que restringe e determina o seu desempenho e a sua capacidade de obter uma maior rentabilidade. Em um processo produtivo, o gargalo é a etapa com menor capacidade produtiva e que impede a empresa em atender plenamente a demanda por seus produtos. Por outro lado, a existência de níveis excessivos de capacidade produtiva em algumas etapas não-gargalos em relação à etapa gargalo, resultam em investimentos ociosos, que influenciam negativamente o desempenho da empresa. Assim, aumentar a capacidade produtiva da etapa gargalo e/ou redimensionar os investimentos ociosos nas etapas não-gargalos, podem constituir decisões estratégicas capazes de promover um maior retorno sobre o investimento”. (PAULA PESSOA, 2003).

Já para autor Christopher (1999), gargalo é a atividade mais lenta numa

cadeia e embora ele possa, na maioria das vezes, ser uma máquina, pode

também ser uma parte do fluxo de informações, como o processamento de um

pedido.

Para que ocorra uma sincronização no sistema de produção é

necessário que todos os setores da empresa estejam em sintonia. Portanto, se

o setor de manufatura possuir capacidade para produzir determinada

quantidade de um produto em um intervalo de tempo o setor de embalagem

deve possuir as mesmas características, estando sempre em sincronia.

Lembrando ainda, que nem sempre é fácil localizar os gargalos, e mais difícil

ainda é elimina-los, porém, solucionar este problema é crucial para manter a

competitividade da empresa.

18

CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA

3.1 Definição de metodologia

Metodologia pode ser definida como um tipo de processo adotado para

uma elaboração e maior aprofundamento em um assunto, deixando sempre de

forma clara e objetiva, que está procurando solucionar os problemas citados,

procurando sempre os objetivos estipulados.

De acordo com Pádua (2000), toda pesquisa tem uma intencionalidade,

que é a de elaborar conhecimentos que possibilitem compreender e

transformar a realidade como atividade.

Para Marconi e Lakatos (2011), a pesquisa pode ser considerada um

procedimento formal com métodos de pensamento reflexivo que requer um

tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou

para descobrir verdades parciais.

Segundo os mesmos, método é a forma de proceder ao longo de um

caminho. Na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que

ordenam de início o pensamento em sistemas traça de modo ordenado a forma

de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo no

sentido mais amplo, não os resultados da investigação científica, mas o próprio

processo de investigação.

Em se tratando de “Pesquisa”, Gil (1999), define pesquisa como o

procedimento racional sistemático que tem como objetivo proporcionar

respostas aos problemas que são propostos.

Marconi e Lakatos (2009) destacam também a pesquisa bibliográfica, que

permite compreender que, se de um lado a resolução do problema pode ser

obtida através dela, por outro, tanto a pesquisa de laboratório quanto a de

campo (documentação direta), exigem o levantamento do estudo da questão

que se propõe a analisar e solucionar. Podendo considera até que a pesquisa

bibliográfica também seja o primeiro passo de toda pesquisa.

19

Com base em Bezzon (2005) monografia pode-se concluir que se trata de

um estudo sobre um tema específico ou particular com suficiente valor

representativo e obedece à rigorosa metodologia. A autora cita ainda que,

segundo Lakatos e Marconi (2009), a monografia representa um trabalho

escrito, sistemático e completo, com tema especifico de uma área do

conhecimento.

Portanto, com base no esclarecimento já mencionado, podemos definir o

trabalho como uma pesquisa descritiva, haja vista, a característica de estudo

de caso e também bibliográfica. Lembrando ainda, que, na pesquisa foi

realizado um levantamento retratando o que diversos autores trazem a respeito

do assunto em cheque, e também um levantamento através do estudo de caso

com a realidade vivida pela empresa alvo.

3.2. Procedimentos para Obtenção dos Dados

Foi utilizada, para a obtenção dos dados desse projeto, a técnica do

estudo de caso com revisão bibliográfica e contatos diretos com a empresa

alvo. O estudo de caso foi realizado na empresa MegaJuntas Indústria e

Comércio Ltda – ME, sendo que foi aplicado um questionário, com 6 perguntas

dissertativas, como mostra o capitulo cinco deste projeto.

As informações foram adquiridas através de um questionário que foi

aplicado ao sócio proprietário e gerente administrativo da empresa o senhor

Wagner Antonio Bragalda, o qual acompanha de perto também, toda a parte

produtiva da empresa. O questionário aplicado no dia 17 de outubro de 2013

com duração de 1 hora, o mesmo serviu como base para uma entrevista

estruturada, o qual foi respondido pelo mesmo sem interferência do

entrevistador sobre suas respostas.

20

CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Parte das informações contidas neste capítulo, são oriundas do referido

aluno, através de estágio supervisionado, realizado na mesma empresa no ano

de 2012.

4.1. Empresa Alvo

Razão Social: Megajuntas Indústria e Comércio Ltda – ME.

Endereço: Rua Pracinha Fábio nº 230.

Cidade: Rafard UF: SP CEP: 13.370-000

Tel: (19) 3492-4546 Fax: (19) 3492-4546

E-mail: [email protected]

Ramo: Fabricação de Artefatos Diversos de Borracha.

Objetivo Empresarial: Atingir a área de manutenção industrial num raio de

250 Km.

Porte da Empresa: Pequena.

Nº de Empregados: 7

4.2. Histórico da Empresa Alvo

Um dos sócios da empresa trabalhava como vendedor de peças para

manutenção industrial na região de Campinas para uma empresa de São

Paulo, o qual convidou um amigo para se montarem um sociedade na

cidade de Rafard, onde pudessem fabricar e revender sua próprias peças

de borracha. Em outubro de 2001, alugaram um pequeno barracão,

compraram 3 máquinas usadas, sendo um torno, uma prensa hidráulica,

uma prensa excêntrica, contrataram 4 funcionários para a área produtiva e

os sócios Niwton e Carlos trabalhavam na área administrativa e vendas.

21

A partir do ano de 2011 Wagner Bragalda também se tornou sócio da

empresa.

4.2.1. Missão da Empresa

A missão da empresa Megajuntas, é comprometer-se com a qualidade,

segurança, agilidade nos serviços prestados e respeito ao meio ambiente,

buscando a satisfação e fidelização dos nossos clientes.

4.2.2. Visão da Empresa

A visão da empresa Megajuntas é estar entre as melhores empresas no

mercado de borracha, atendendo as expectativas do mercado e aprimorando

sempre o conhecimento dos seus colaboradores.

4.2.3. Valores da Empresa

Entre os valores da empresa, temos como os principais, profissionalismo

e ética com os nossos clientes.

Transparência no relacionamento com o clientes;

Segurança no trabalho;

Consciência ambiental;

Excelência no atendimento;

Cumprimento nos prazos contratuais e pontualidade nas entregas.

4.2.4. Politica da Empresa

A empresa acredita que é preciso melhorar sempre, estar em constante

mudança, se mostrando atenta ao mercado, pois assim irá alcançar seus

objetivos e metas. Sendo assim, a empresa Megajuntas procura:

Satisfação do s clientes e colaboradores;

Assegurar a qualidade de seus produtos;

Capacitação dos colaboradores;

Minimizar os impactos ambientais.

22

4.2.5. Segmento de Mercado

A empresa Megajuntas está a 11 anos no mercado de peças de

borracha, e possui um segmento de mercado produtivo, sempre buscando

atender todos os tipos de clientes, desde a empresa de pequeno porte à

empresas de grande porte, pois os clientes são seu objetivo principal. A

empresa busca fortalecer a sua marca, expondo os seus produtos aos seus

clientes de uma forma mais segmentada e estando sempre atentas as

mudanças mercadológicas, reforçando a proposta de valorização sem perdas.

4.3. Concorrentes

A empresa Megajuntas possui alguns concorrentes diretos, tendo em

vista que o mercado é muito competitivo, segue abaixo os principais:

Restesp Vedações – Penápolis/SP.

Vedabrás – São Paulo/SP.

Vedações Makita – Sorocaba/SP.

4.4. Fornecedores

A empresa possui diversos fornecedores, entre eles os principais

fornecedores são:

Croslin Composto de Borracha – São Paulo/SP.

Gibabor Indústria e Comércio de Compostos – Porto Feliz/SP.

Passos e Gonçalvez Indústria e Comércio de Poliuretano.

4.4.1. Principais Fornecedores de Matéria-prima

Os principais fornecedores de matéria-prima são:

Croslin Composto de Borracha – São Paulo/SP

Gibabor Indústria e Comércio de Compostos – Porto Feliz/SP

4.4.2. Principais Fornecedores de Insumos

Os principais fornecedores de insumos são:

Topeved Indústria e Comércio Ltda – São Paulo/SP

23

Retenmol Molas para Retentores – Atibaia/SP

4.4.3. Principais Fornecedores de Equipamentos Industriais

Os principais fornecedores de equipamentos industriais da empresa são:

Prenmar Indústriais e Comércio Ltda – São Paulo/SP

A empresa Prenmar Indústriais, faz o fornecimento de Prensas

Hidráulicas Elétricas.

Vitor e Buono Ltda – São Paulo/SP

A empresa Vitor e Buono, faz o fornecimento dos seguintes

equipamentos, Tesoura Franho e Prensas Exentricas.

4.5. Clientes

A empresa Megajuntas busca conhecer cada vez mais os seus clientes,

para melhor atender as suas necessidades, expectativas e desejos, os

principais clientes estão localizados nas cidades de Campinas, Itu, Piracicaba e

Limeira, que são eles:

Equipe Ind. Mecânica Ltda- Piracicaba-SP

Delphi Autom. System Brasil Ltda – Piracicaba-SP

Bozza Júnior Indústria e Comércio Ltda – Campinas/SP

Metalúrgica Olivem Ltda – Itu/SP

Engecomp Refrigeração Indústrial – Limeira

Kadubor Borrachas e Calçados Ltda – Campinas/SP

4.6. Níveis de Produção

A empresa acompanha todos os processos de fabricação desde a

chegada da matéria-prima, estocagem, prensagem, acabamento e embalagem,

para que não ocorra falhas no processo produtivo e perda de matéria-prima,

24

sempre descartando as sobras de material de forma correta, para não causar

impacto ao meio ambiente.

Suas vendas estão concentradas em sua maior parte na região de

Piracicaba, Campinas e Sorocaba e atingindo outros estados do Brasil como

Recife, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e Rio de Janeiro.

25

CAPITULO 5 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

Será apresentado neste capitulo, uma discussão de alguns dados

apurados através de uma pesquisa na empresa alvo. Foi realizada uma

entrevista contendo 06 questões abertas (dissertativas) com o sócio

proprietário da empresa e gerente administrativo senhor Wagner Antonio

Bragalda, o mesmo trabalha na empresa a 12 anos e acompanha de perto

também toda parte de produção da empresa.

01 – O que pode ser feito para amenizar o gargalo de produção,

envolvendo o supervisor de produção e os funcionários?

Wagner Antonio Bragalda – O supervisor tem que manter sempre um

bom relacionamento e uma boa comunicação com os funcionários, procurando

estar sempre planejando, direcionando e delegando o que deve ser feito,

acompanhando sempre de perto, para que assim os gargalos de produção

possam ser evitados, e a empresa possa atender sempre seus clientes, e não

ser prejudicada com as perdas.

Como pudemos observar, a empresa alvo procura manter um

relacionamento bom entre todos os funcionários, pois tendo os funcionários em

plena sintonia, as chances de ocorrer atrasos no processo são menores, além

do bom relacionamento e boa comunicação, sugerimos a empresa, neste

estudo de caso, algumas das ferramentas da administração da produção que

podem auxilia-las caso gargalos produtivos sejam encontrados, tais como

Cartão Kanban, Conceito Justin in Time, entre outros já citados no capitulo 02,

deste estudo de caso.

02 – Identificado uma alta produtividade e possíveis atrasos na entrega

de mercadorias, quais medidas deverão ser tomadas?

Wagner Antonio Bragalda – O Supervisor de produção deve comunicar

o setor de vendas, para que o mesmo possa entrar em contato com seus

26

clientes, informando a eles os novos prazos de entrega da empresa, caso um

determinado cliente não aceite o novo prazo estabelecido, o setor produtivo da

empresa, deverá se reprogramar para que o cliente possa ser atendido, com o

prazo estipulado em primeiro momento, lembrando que os clientes têm sempre

a preferencia da empresa, por isso devemos trata-los com ética,

profissionalismo e cumprindo sempre com os prazos estipulados.

Se tratando de atrasos na entrega de mercadorias, entendemos que a

empresa tem que procurar ao máximo a sintonia entre os funcionários,

principalmente entre o responsável pelo estoque de matéria-prima da empresa

e o departamento de compras, para que não possa ocorrer atrasos na compra

de determinadas matérias, o que poderiam atrasar o processo dentro da

empresa, porém, os funcionários devem estar sempre preparados, para que

caso haja casos como estes, juntamente com os supervisores, possam

solucionar o mais rápido possível, para que o cliente não seja prejudicado com

nenhum atraso.

03 – Caso ocorra algum problema de matéria-prima no processo, o que

poderá ser feito para amenizar o problema?

Wagner Antonio Bragalda – Em primeiro momento, a empresa entra

em contato com o cliente informando o problema que a empresa vem

enfrentando em relação a matéria-prima, e analisa junto com ele a

possibilidade de utilizar uma outra matéria-prima para que o prazo estipulado

possa ser atendido sem nenhuma interferência, caso haja uma negativa do

cliente, a empresa irá buscar outras alternativas como, comprar a matéria-

prima de algum concorrente que tenha a matéria em estoque, ou até mesmo

produzir através de um cilindro que a empresa possui, procurando manter

sempre a qualidade do produto, deixando o cliente satisfeito com o produto e

com a transparência da empresa com ele.

Quanto ao possíveis problemas que podem ser enfrentados com a

matéria-prima no processo, a empresa procura ter sempre a solução de

imediato, para que o cliente não seja prejudicado, tendo assim que manter os

funcionários sempre preparados para que possam enfrentar esse tipo de

situação.

27

04 – A empresa possui clientes que compram continuamente e

periodicamente, como planejar para que nenhum cliente deixe de receber seus

produtos nos prazos estabelecidos?

Wagner Antonio Bragalda – Para os clientes que compram

continuamente, a empresa deverá manter sempre um estoque mínimo, para

que possa atender o cliente em uma compra imediata, e não interferir nos

prazos dos clientes que compram periodicamente, procurando atender os dois

clientes com a mesma agilidade, e cumprindo sempre com os prazos

estabelecidas pela empresa.

A respeito dos clientes que compram de forma continua e periódica, a

empresa, de certa maneira procura agir com coerência, mantendo um estoque

mínimo para que possa atender de forma pontual os clientes contínuos, e

procuram estar sempre atentos com os prazos estipulados, para que possa

atender a todos os clientes, desde os que fazem compras de grande porte,

quanto de pequeno porte, procurando atender a todos com a mesma ética.

05 – A sintonia entre todos os setores é essencial para um bom

andamento da produtividade, o que cada setor poder fazer pra que não

aconteça nenhuma falta?

Wagner Antonio Bragalda – Hoje é essencial para toda e qualquer

empresa a sintonia entre os setores, para que possa ter um bom andamento na

sua produção, na empresa Megajuntas, tudo começa com o responsável pelo

estoque de matéria prima, que tem que estar em plena sintonia com o setor de

produção da empresa, para que não venha ocorrer nenhuma falta de

determinadas matérias, estando sempre atento e mantendo constante

comunicação com o departamento de compras, para que não ocorra nenhuma

falha e a mercadoria chegue nos prazos estabelecidos.

Já citado em algumas analises anteriores, a sintonia entre os

funcionários, é um dos principais passos para a empresa, sabemos que

existindo a sintonia entre eles, as chances de atrasos e perdas no processo

são bem menores, atendendo então os clientes com qualidade e prazos

estipulados, sem nenhuma das partes serem prejudicadas.

28

06 – Em um caso de gargalo extremo, o que o responsável pelo setor

deverá fazer?

Wagner Antonio Bragalda – Deverá identificar em qual parte da

produção, esta ocorrendo o problema, e criar alternativas para que o problema

venha ser solucionado, como, a contratação de um funcionário temporário, ou

colocar mais um turno para ajudar na produção da empresa, e também fazendo

constantes capacitações para que os funcionários possam saber sanar o

problema, tendo iniciativas na resolução dele, desenvolvendo os trabalhos no

menor tempo e melhor qualidade possível.

Podemos observar nessa questão, que a empresa procura estar sempre

atenta quanto aos gargalos de produção, e essa atenção tem que ser de todos,

além de deixar os funcionários capacitados para que gargalos possam não

afetar a empresa, citamos também com algumas referencias bibliográficas,

algumas alternativas que podem ser usadas, porém salientamos ainda que

tratamos de uma empresa de pequeno porte, o que pode tornar um pouco mais

difícil à inclusão de algumas alternativas já mencionadas.

Durante o questionário aplicado, pudemos observar algumas

dificuldades encontradas pela empresa alvo na sua área produção, em se

tratando de uma empresa de pequeno porte, podemos afirmar até que as

dificuldades são maiores, porém, foi possível analisar que será necessário uma

atenção redobrada na questão dos gargalos produtivos, sendo que a

dificuldade para solucionar o problema é grande, porém sendo uma empresa

de pequeno porte, a implementação de alguns sistemas, não se tornaria tão

viável.

29

CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

6.1. Considerações Finais

Durante esta pesquisa, abordamos como evitar gargalos de produção dentro de

uma empresa, pudemos observar as dificuldades encontradas, ferramentas que

podem ser usadas para evitar as perdas dentro de um processo produtivo, pudemos

observar diversos levantamentos bibliográficos, os quais podem auxiliar uma empresa,

caso venha a encontrar problemas na área produtiva, que é uma das áreas mais

importantes dentro de uma empresa.

Partindo da pergunta problema “Como evitar o gargalo na linha de produção?”

Podemos considerar que a pergunta foi respondida com as pesquisas bibliográficas,

as quais apresentaram de forma clara como evitar os gargalos na linha de produção,

nos mostrando ferramentas da administração que auxiliam no controle de perdas no

processo, haja vista que um processo produtivo passa por diversas etapas, desde a

compra da matéria-prima até confecção do produto final, e a área produtiva da

empresa tem que estar em plena sintonia para que não ocorram os gargalos,

ocasionando perdas no processo para a empresa. Podemos relatar também que os

objetivos gerais e parciais do trabalho foram atingidos, haja vista que o mercado de

trabalho atual esta cada vez mais competitivo, que faz por obrigação que as empresas

trabalhem com uma margem de erro pequena, entrando assim na sintonia que a

empresa tem que ter entre todos os funcionários.

Com base na resposta da pergunta problema mencionada, pudemos observar

que a empresa alvo, muda de postura com o estudo feito, porém, tratamos de uma

empresa de porte pequeno, o que dificultaria muitas vezes a implantação de algumas

ferramentas que auxiliaria em casos de gargalos de produção encontrados. Mas pode-

se notar que a empresa esta se empenhando ainda mais, para que este tipo de

problema não ocorra, por isso passou a trabalhar de maneira mais segura e atenta,

para que assim, esses gargalos possam ser evitados.

Neste estudo de caso o objetivo principal foi analisar como evitar um gargalo

produtivo, tanto na empresa alvo como no setor de produção de qualquer empresa,

notamos que as ações que podem ser realizadas são de grande importância, com tais

medidas, a empresa pode evitar com que ocorra um gargalo, estando sempre atenta

para que isto não ocorra e prejudique o processo produtivo dela.

30

Durante a pesquisa de campo realizada neste trabalho (Questionário ao gerente

da empresa), foi possível notar que a empresa alvo, MegaJuntas Indústria e Comércio

Ltda – ME, mesmo sem estar passando por um gargalo produtivo, passou a trabalhar

de modo mais cuidadoso e seguro, para que possa sempre evitar com que a empresa

passe por esta situação, os funcionários passaram a notar que a sintonia entre todos é

um fator muito importante para a empresa, desde a produção a parte de alto escalão,

pois assim os clientes estarão sempre satisfeitos por receberem um atendimento de

alto nível.

6.2. Limitações e Sugestões para Trabalhos Futuros

Foi possível notar que a empresa alvo não estava enfrentando problemas de

gargalos na sua área de produção, porém notamos também que as soluções

bibliográficas apresentadas são de difícil acesso para a empresa, por ser uma

empresa de pequeno porte, o que dificulta ainda mais a implantação de algumas

ferramentas apresentadas neste trabalho, demonstrando ser a maior limitação do

estudo. Outra limitação encontrada é pelo fato da pesquisa ser realizada com dados

de apenas uma única empresa de um único ramo, limitando alguns dados e

informações, sendo assim, não tendo comparativos entre empresas diferentes,

lembrando também que o questionário foi realizado com apenas um funcionário da

empresa.

Já para possíveis trabalhos futuros, de pesquisadores que quiserem dar

continuidade ao tema ou aprofundar-se ainda mais, poderão buscar ainda mais

alternativas para que os gargalos de produção possam ser evitados, tanto em

empresas de pequeno, como de médio e grande porte, mostrando também mais

danos que um gargalo pode ocasionar para uma empresa.

31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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32

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TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção.

São Paulo/SP: Editora Atlas S.A., 2000.

33

APÊNDICE - QUESTIONÁRIO

01 – O que pode ser feito para amenizar o gargalo de produção,

envolvendo o supervisor de produção e os funcionários?

02 – Identificado uma alta produtividade e possíveis atrasos na entrega

de mercadorias, quais medidas deverão ser tomadas?

03 – Caso ocorra algum problema de matéria-prima no processo, o que

poderá ser feito para amenizar o problema?

04 – A empresa possui clientes que compram continuamente e

periodicamente, como planejar para que nenhum cliente deixe de receber seus

produtos nos prazos estabelecidos?

05 – A sintonia entre todos os setores é essencial para um bom

andamento da produtividade, o que cada setor poder fazer pra que não

aconteça nenhuma falta?

06 – Em um caso de gargalo extremo, o que o responsável pelo setor

deverá fazer?