O Nosso PRESIDENTE 5-Gosta do novo cargo que exerce?

É um cargo de maior responsabilidade e que me permite ter maior fun-

cionamento e conhecimento da escola, mas gosto muito de o desempe-nhar.

6-O que acha dos alunos a nível do comportamento, assiduidade

e aproveitamento?

Eu acho que os nossos alunos têm alguma dificuldade em saber a diferen-

ça entre estar dentro de uma sala de aula e fora da sala de aula, de facto a

escola proporciona que os alunos se divirtam. O que os alunos têm difi-

culdade em perceber é que dentro da sala de aula têm de estar com aten-

ção.

7-O trabalho no Conselho Executivo é muito cansativo?

É uma questão de hábito, é um trabalho que tem as duas rotinas próprias

embora aconteçam alguns conflitos entre os alunos, mas no geral é dife-

rente, é mais cansativo porque demora mais tempo.

8-Se pudesse mudaria de profissão? Se sim, porquê?

Não, já tive 2 profissões que foram a de ser treinador e a de ser profes-

sor e agora tenho esta mais ligada à escola.

9-Acha que a escola está em condições para a prática lectiva?

Acho que sim, a escola proporciona aos alunos e aos professores um local

onde se realiza uma boa aprendizagem.

10– Que clubes é que já treinou?

Treinei o Câmara de Lobos, o São Vicente, o Marítimo B e o União de

Leiria.

Igor Ponte 9º1

Boletim

de

Boletim de Notícias

do Galeão

Ano III Dezembro

e Janeiro

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de São Roque

O Boletim de Notícias do Galeão nesta edição de

Dezembro decidiu dar a conhecer o Presidente do

Conselho Executivo, o professor Nuno Jardim, que

para além desta árdua tarefa de comandar os destinos

deste nosso ilustre estabelecimento de ensino, tam-

bém foi e é, apesar de não estar no activo, um grande

treinador de futebol da nossa praça.

1-O que o levou a ser professor?

Aquilo que sempre gostei foi a prática desportiva, e ao longo da minha

formação, quer enquanto estudante, sempre tive gosto pela área de

Educação Física, depois com a minha ida para universidade tive mais

interesse no treino desportivo, embora o treino desportivo não fosse

uma actividade que garantisse uma segurança profissional e como tal

optei por ser professor de Educação Física. O que me levou a ser

professor, primeiro do que tudo, foi gostar da actividade desportiva,

por isso escolhi uma profissão que me permitisse 2 coisas, uma segu-

rança em termos profissionais e estar sempre ligado ao desporto.

2-Há quantos anos dá aulas?

Eu dou aulas desde 1987/88, portanto já lá vão 24 anos.

3–Esta foi a única escola em que leccionou?

Não, já leccionei em 4 escolas. Comecei a leccionar na escola dos

Salesianos, na Camacha e depois nesta escola, desde que abriu.

4-Sabemos que já foi professor de Educação Física e que já foi

Vice presidente do Concelho Executivo e agora está à frente

do Conselho Executivo. Qual dos três prefere? Gosto mais de ser professor de Educação Física, antes de mais fui a

causa da minha formação e é o que gosto mais de fazer, mas não des-

gosto as outras funções que exerço.

2010/2011

Ficha Técnica :

Coordenadores: Docentes

Bruno Mendonça e Nélio

Velosa

Colaboradores / redactores

e membros do Clube-O

Galeão de Notícias :

Tiago Soares e Hugo Gil do

6º6; José Carlos; Fábio

Gomes; Igor Ponte da turma

9º1;

O São Martinho 3

Acontece na Biblioteca 3

Dj na Multidisciplinar! 3

Projecto Viver com Saúde 3

O Natal na Escola 4

Reis Magos e Natal no Brasil 4

O Nosso Presidente 1

Clube de Ciências 2

Abecedário da Amizade 2

Teatro de Natal 2

Os Projectos da Equipa

Multidisciplinar 3

Nesta Edição

Clube de Ciências = Eco-Escolas

A verdadeira amizade consiste em aceitar o amigo. Bondade significa compreender o amigo. Carinho é um valor humano. Diálogo é uma forma de nos relacionarmos com os outros. Encontro de verdadeiros amigos. Felicidade está em saber aceitar. Grandes amigos ajudam-se mutuamente. Hoje é imprescindível a vivencia da amizade. Imagem do outro reflecte-se em nós. Juntos construímos um mundo melhor. Leal é aquele que é verdadeiro.

Melhorar as relações entre os amigos.

Ninguém pode viver sem um verdadeiro amigo.

O mundo torna-se mais belo se houver amizade entre todos.

Para haver amizade é necessário criar laços efectivos.

Quando existe amizade a solidão desaparece.

Recuperar a amizade é um acto heróico

Ser solidário correspondente à ajuda desinteressada para com o outro.

Tudo é mais fácil quando podemos contar com um amigo.

Um verdadeiro amigo está sempre disponível.

Vamos construir juntos uma verdadeira amizade.

Zelar as coisas do amigo.

Autores:

Filipa Mendonça

Cristiano Pita

Pedro Sousa

Tiago Soares

No clube de Ciências-Eco-Escolas estão a trabalhar as professoras Iolanda Fernandes,

Iolanda Dias e Rita Lucília. A professora Iolanda Fernandes começou no Eco-Escolas

em 1999. Este funciona às 3ºfeiras das 15h ás 15h 45. Este clube tem 12 alunos e 3

professoras. No Eco-Escolas, do qual faço parte, nós cuidamos do jardim das ervas

aromáticas, cortamos e secamos ervas de chá , os quais são vendidos no final de cada-

período , na escola e na Feira da Amizade. Essas ervas aromáticas que cultivamos são :

o funcho; a hortelã; a erva de cidreira; a caninha de cidreira,; o bolbo; a salva; a salsa e

muitas outras mais. A maioria das ervas referidas estão pouco viçosas devido às chu-

vas que têm caído. Não se esqueçam de tomar chá, pois só traz benefícios ao nosso

corpo, para além de ser considerada uma bebida muito agradável de ser tomada e das

qualidades anti– oxidantes que possui.

Tiago Soares 6º6

Os alunos das turmas 10º e 11º do curso Profissional de Técnico de Apoio

Psicossocial executaram três peças de teatro encenadas pelo professor San-

dro Nóbrega, na escola no último dia de aulas do 1º Período.

Todas as peças de teatro falavam do Natal e o valor que ele tem e os valo-

res que se devem passar a toda as famílias, sem discussões, nem outros

tipos de problemas.

Gostei muito das peças, acho que estavam criativas, divertidas, apelativas e

interessantes.

Também gostei de terem experimentado outras maneiras de fazer teatro,

como por exemplo os fantoches, algo que me faz lembrar a minha infância.

Acho que estavam muito bem encenadas e claro bem executadas, muitos

parabéns a quem fez e ajudou na realização da peça.

O teatro é muito importante numa sociedade, pois faz com que nós

possamos dizer o que está bem e o que está mal numa sociedade, sem ofen-

dermos ninguém, para além de nos presentear com bons momentos de

riso. Acho que foi uma boa iniciativa e que esta não deveria ser a única.

Igor Ponte 9º1

Teatro de Natal

A Equipa Multidisciplinar da nossa escola tem por objectivos promover o convívio são entre

alunos e professores e comunidade escolar; valorizar os diversos espaços e zelar pelos

materiais existentes na escola; dinamizar os intervalos e os espaços com actividades de natu-

reza lúdica; reconhecer o espaço lúdico como espaço pedagógico; fomentar métodos acti-

vos, “aprender fazendo”; desenvolver o cálculo mental e o pensamento de estratégia; desen-

volver o espírito de observação e experimentação; desenvolver cognitiva e psicologicamente

a imaginação e a criatividade; promover a aquisição de competências no domínio de saber

sócio afectivo e o crescimento integral do aluno; promover regras elementares de conduta; desenvolver formas de comunicar diferenciadas; desenvolver competências interdisciplinares.

Um dos projectos que pretendem promover alguns destes objectivos é, certamente, o Mul-

tiECO - Projecto de reabilitação do jardim e dos espaços verdes da escola. Ora, através

deste projecto ambiciona-se conceber e realizar um projecto de natureza paisagística na

escola, promover a limpeza do espaço e a manutenção dos espaços ajardinados, reconhecer,

catalogar e valorizar as espécies botânicas existentes no jardim, recriar percursos e momen-

tos de carácter lúdico no jardim, em contacto com a natureza, reciclar os materiais orgâni-

cos e resíduos do jardim, criando caixas de compostagem; sensibilizar, proteger e promover

habitats e ecossistemas existentes no jardim da escola.

Para além disto, pretende-se criar um MultiPOMAR para promover a (re)descoberta da

ideia de cultivo, dos vários ciclos de crescimento e amadurecimento de produtos comestí-

veis , e a ideia de sustentabilidade.

Congratulamos a Equipa Multidisciplinar com o desejo de ver este projecto concretizado.

Adivinhas

1- Tenho camisa e casaco

Sem remendo nem buraco

Estoiro como um foguete

Se alguém no lume me mete?

2- Se me rio... de mim sai uma donzela

Mais donzela do que eu

Ela vai com quem a leva?

Eu fico com quem me deu?

3- Qual a coisa qual e ela

Tem três capas de Inverno

A segunda é lustrosa

A terceira é amargosa

4-Tem casca bem guardada

Ninguém lhe pode mexer

Sozinha ou acompanhada

Em Novembro nos vem ver

1- Castanha

2- Ouriço

3- Castanha

4- Castanha

Página 3

Boletim de Notícias

do Galeão

Os projectos da Equipa Multidisciplinar

Quadras

Como é bom comer

Castanhas assadas

E no magusto ver

As meninas coradas

Na rua está um vendedor

De castanhas assadas

É com esforço e amor

Que faz feliz

Todo o dia a apanhar chuva

Coitado do vendedor!

Mas à beira das castanhas

Fica cheio de calor. a rapaziada

Com o frio a chegar

A natureza está-se a transformar

Os ouriços a abrir

Para as castanhas apanhar.

O S. Martinho está a chegar

A lareira vou acender

Para as castanhas assar

E contigo as comer

Que lindo é o Outono!

Que lindo que é!

Uvas e castanhas

Dá-me o avô Zé.

Dia 11 de Novembro

É o dia de S. Martinho

Come-se a castanha assada

E mais o caldo verdinho.

É dia de S. Martinho

É a festa das castanhas

Em vez de Sol há chuva

É Outono ninguém estranha.

Tiago Soares 6º6

O São Martinho

Na biblioteca esteve presente na primeira semana do mês de Novembro uma exposição

sobre revistas de automóveis fornecidas pelo Professor Ricardo de Educação Física em que

constavam revistas de 2009 e 2010 do magazine Auto Foco. Estas revistas abordavam as

novidades no mundo automóvel, apresentavam novos carros, também comparava-os, testava

carros novos, apresentava novas motas, barcos, falava também sobre o desporto automóvel

(Fórmula 1, etc.) e mostrava qual era o top da semana. São publicações para aqueles que

gostam de motores, potência e velocidade. Fábio Gomes 9º1

Acontece na biblioteca

Finalistas da Escola

Como tem sido apanágio da nossa escola nos últi-

mos anos, a celebração do último ano do secundário

foi uma realidade. Este ano lectivo, fruto da junção

do ensino diurno e do ensino nocturno, foram 42

discentes que no dia três de Dezembro vestiram a

capa e esperaram pela bênção, realizada pelo pároco

de São Roque. Obviamente que após feitas as ques-

tões formais, seguiu-se um pródigo jantar com um

menu diversificado e com bebida a gosto. Como já

vem sendo hábito, resta-nos desejar felicidades para

todos os finalistas e esperar que não parem por

aqui. Nos dias que correm nunca é demais estudar e

sempre é melhor ter um canudo na mão do que não

o ter, apesar dos tempos difíceis que aí se adivi-

nham.

Natal na Nossa Escola

Página 4

Boletim de Notícias do Galeão

O dia de Reis é segundo a tradição cristã, o dia em que Jesus

Cristo recebeu a visita dos três magos. Para os católicos, o dia

6 de Janeiro é o dia de veneração aos Reis Magos. Esta tradi-

ção foi criada no século VIII. Este dia também marca o fim dos

festejos natalícios, ou seja, desmontam-se os presépios e reti-

ram-se todos os enfeites. Na Madeira, a tradição é muito forte,

porque, habitualmente na noite do dia 5, vários grupos de

pessoas vão de casa em casa, batendo à porta e vão cantando

as cantigas tradicionais desta época. Mas sem esquecer o Bolo-

Rei, cuja tradição é quem encontrar a fava é que paga o bolo-

rei no ano seguinte. Em Espanha, por exemplo, a tradição é

por os sapatos numa janela e dentro deles por erva para quan-

do os reis magos passarem por lá os camelos comerem a erva

e em troca, os reis magos deixam doces dentro dos sapatos.

Em França, come-se o “Buché a la Rene”, que é praticamente a

mesma coisa que o bolo-rei conhecido em Portugal. Fábio Gomes

Os Reis Magos

O Natal na nossa terra é sempre comemorado com grande

pompa e circunstância. E mais uma vez a escola de todos

nós comemorou a quadra natalícia com toda a relevância

que ela merece. A escola ficou toda enfeitada, sobretudo, os

seus espaços principais, a sala de professores, o átrio, o

corredor central, a biblioteca e a sala multidisciplinar. Não

faltou o pinheiro e a lapinha tradicional madeirense. Foi um

trabalho de alguns docentes, já recorrentes nestas andanças,

e que, pese embora o trabalho, não deixam passar esta

festa, tão celebrada na Madeira. Este ano lectivo, à seme-

lhança do ano anterior, foi celebrada uma missa do parto,

com todo o ritual próprio deste género de celebração. Os

alunos, também foram bafejados com uma sandes de carne

vinha-d`alhos. Esperemos que esta forma de comemorar o

Natal na nossa escola se mantenha, pois o que está bem

feito, não se muda, mantêm-se. Nélio Velosa

O Natal não é só festejado aqui na Madeira, também há outros países onde se come-

mora esta época tão bonita, tal como o Brasil.

Anualmente o Natal em São Paulo destaca-se por suas decorações natalícias. A

Prefeitura de São Paulo promove o Natal Iluminado, com a decoração de 600 pontos

da cidade, além de festas, queima de fogos, dentre outros eventos. Ocorrem passeios

turístico-culturais, por meio das companhias de turismo que fazem Roteiros Natalícios com saídas diárias e acompanhamento de guias de turismo, trazendo milhares de visi-

tantes de diversas partes do mundo para passar as festas de final de ano.

Cada vez mais o Natal, para além de ser uma época muito importante para os católi-

cos, é-o também a nível económico, pois arrasta cada vez mais turistas ao Brasil. São

Paulo, com 2,3 milhões de pontos de luz, tornou-se no Natal mais iluminado do mun-

do. São diversos tipos de enfeites que estão presentes em várias avenidas, prédios,

pontes e pontos turísticos da metrópole, desde os subúrbios até a região central. O

calor que se faz sentir nesta zona do globo, não esmorece o entusiasmo, nem a devo-

ção nem o empenho com que se comemora o Natal nestas paragens do globo. Quem

puder não o pode perder. Dizem que é bonito! Hugo Gil 6º6

Natal o Brasil