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GA119 – MÉTODOS GEODÉSICOS
Universidade Federal do ParanáCurso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura
Profa. Regiane Dalazoana
2 – Aspectos Clássicos e atuais da Geodésia
2.1 – Estruturas Geodésicas de Controle Horizontal
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
• Implantação iniciou-se em 1944
• Finalidade – apoio ao mapeamento; obras de engenharia, regulamentação fundiária, entre outras
10 ppm
Melhoria das
2.1 – Estruturas Geodésicas de Controle Horizontal
HISTÓRICO
• Década de 70 - uso do sistema TRANSIT
• Até 1990 eram aplicados os procedimentos clássicos
• A partir de 1991 uso exclusivo do GPS para densificação da Rede Horizontal
Melhoria das técnicas de
posicionamento
1 ppm
• 1994 - implantação das redes estaduais GPS de alta precisão
• Em 1996 surgiu o conceito de rede ativa - RBMC
2.1 – Estruturas Geodésicas de Controle Horizontal
HISTÓRICO
• Evolução de técnicas, equipamentos e modelagem
• Necessidade de refinamento dos produtos geodésicos
Reajustamento da rede em 1996 (em SAD69) e posterior adoção do SIRGAS
Córrego Alegre
Astro Datum Chuá
SAD 69
SAD 69 – reajustamento em 1996
HISTÓRICO
2.1 – Estruturas Geodésicas de Controle Horizontal
SAD 69 – reajustamento em 1996
Surgimento dos métodos de posicionamento por satélites
Possibilidade de obtenção simultânea das 3 coordenadas
Criação do Projeto SIRGAS em 1993
• Oficialmente adotado da década de 50 até a de 70
• Parâmetros definidores
Elipsóide de Hayford 1924 a = 6 378 388 m
f = 1/297
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SISTEMA COM DATUM CÓRREGO ALEGRE
f = 1/297
Datum Córrego Alegre
Orientação ξ = η = 0”
∆N = 0,0 m → h = H = 683,81 m
φA = φCórrego Alegre = -19º 50’ 14,91”
λA = λCórrego Alegre = -48º 57’ 41,98”
• As coordenadas foram definidas a partir de um ajustamento, pelo método dos correlatos, da rede horizontal do SGB
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SISTEMA COM DATUM CÓRREGO ALEGRE
• Na América do Sul: PSAD-56 com origem em La Canoa (Venezuela)
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
OUTROS SISTEMAS
• No Brasil: Chuá Astro Datum
• Recomendado como sistema único para a América do Sul em 1969 por ocasião da XI Consultoria Pan-americana sobre Cartografia em Washington, EUA
O Projeto do Datum Sul Americano dividiu-se em duas
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
DATUM SUL AMERICANO DE 1969 – SAD 69
• O Projeto do Datum Sul Americano dividiu-se em duas etapas:
- Estabelecimento de um SGR cujo elipsóide apresentasse boa adaptação regional ao geóide
- Ajustamento de uma rede planimétrica de âmbito continental referida ao sistema definido
• Oficialmente adotado no final da década de 70
• Parâmetros definidores
Elipsóide Intern. 1967 a = 6 378 160,0 m
f = 1/298,25
Orientação = 0,31”
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
DATUM SUL AMERICANO DE 1969 – SAD 69
Orientação ξ = 0,31”
η = -3,52”
∆N = 0,00 m
φChuá = -19º 45’ 41,6527”
λChuá = -48º 06’ 04,0639”
AzChuá-Uberaba = 271º 30’ 04,05”
• 1º ajuste em ambiente computacional para o estabelecimento do SAD 69 foi feito pelo Inter American Geodetic Survey pelo método de variação de coordenadas: rede brasileira foi dividida em 10 blocos processados separadamente (limitação computacional)
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
DATUM SUL AMERICANO DE 1969 – SAD 69
• Novos levantamentos - estações existentes fixas
erros sistemáticos propagados
Limitações quanto a capacidade de processamento e memória do sistema
Procedimento necessário devido
• As técnicas mais precisas como Doppler e GPS começaram a ser adotadas na expansão das redes
• Porém a redes GPS eram distorcidas quando integradas a redes estabelecidas pelas técnicas convencionais
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
DATUM SUL AMERICANO DE 1969 – SAD 69
a redes estabelecidas pelas técnicas convencionais
Verificou-se a necessidade de um novo ajustamento com caráter global e integrado às observações GPS
• Projeto de Reajustamento da Rede Geodésica Planimétrica Brasileira, criado pelo IBGE, iniciou em 1985 até 1996
• Realizado através de um convênio técnico científico entre o IBGE e o Canadá (Energy, Mines and Resources Canada)
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SAD 69 – REALIZAÇÃO 1996
o IBGE e o Canadá (Energy, Mines and Resources Canada) através do qual se adquiriu o software e conhecimento necessário para o desenvolvimento
• Sistema GHOST (método paramétrico no ajuste de redes continentais)
• Pela primeira vez na história geodésica do Brasil, todas as observações que compõem a rede planimétrica (obtidas pelos métodos clássicos e espaciais) foram ajustadas simultaneamente
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SAD 69 – REALIZAÇÃO 1996
• Ajuste simultâneo com todas as observações da rede (exemplo: direções horizontais, bases geodésicas, azimutes astronômicos, observações Doppler e GPS)
• As medidas GPS foram ponderadas de acordo com suas precisões
• Novas coordenadas para as estações planimétricas
diferenças até maiores do que 15m
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SAD 69 – REALIZAÇÃO 1996
• No Paraná as diferenças foram da ordem de 10m (para estações da rede clássica)
• Segundo IBGE (1996) a qualidade da rede foi melhorada em função do tratamento global e as
diferenças devem ser interpretadas como distorções existentes na rede
• 1997 – divulgação das coordenadas na nova realização + desvio padrão - sem mudar a nomenclatura
• Proporcionou ao usuário o conhecimento acerca da
2.1.1 – Concepções e realizações clássicas
SAD 69 – REALIZAÇÃO 1996
• Proporcionou ao usuário o conhecimento acerca da confiabilidade das estações
• Valor médio do desvio padrão após o ajustamento - 10 cm para as estações GPS- 50 cm para as estações da rede clássica
2 – Aspectos Clássicos e atuais da Geodésia
2.1 – Estruturas Geodésicas de Controle Horizontal
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
Diferentes realizações do ITRF:
ITRF89,ITRF90,ITRF91,ITRF92,
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
ITRF92,ITRF93,
ITRF94, (vínculo da 1ª campanha SIRGAS, época 1995,4)ITRF95,ITRF96,ITRF97,
ITRF2000, (vínculo da 2ª campanha SIRGAS, época 2000,4)ITRF2005 eITRF2008.
EXEMPLO: ITRF97• Combinação de 19 soluções individuais, de 19 instituições diferentes:
- 4 VLBI - 5 SLR- 6 GPS - 3 DORIS
- 1 combinada (várias técnicas)
• Solução para 550 estações de observação em 325 lugares
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
Azul – 1 técnicaVerde – 2 técnicas
Laranja – 3 técnicasVermelho – 4 técnicas
EXEMPLO: ITRF2000
• Combinação de 20 soluções individuais:- 3 VLBI- 7 SLR
- 6 GPS- 2 DORIS
- 1 combinada (várias técnicas)- 1 LLR
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
- 1 LLR
• Solução (coordenadas e velocidades) em 477 lugares
• Redes de densificação SIRGAS, EUREF (solução GPS)
EXEMPLO: ITRF2000
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
Fonte: http://itrf.ign.fr/ITRF_solutions/2000/map.php
EXEMPLO: ITRF2005
2.1.2 – Concepções e realizações atuais
Azul – 1 técnicaVerde – 2 técnicas
Laranja – 3 técnicasVermelho – 4 técnicas
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
• Estruturas geodésicas de controle horizontal
• Estrutura de pontos que formam a realização de um SGR, materializam o referencial para o usuário
• Visão Clássica: redes de triangulação, trilateração e poligonação
• Baseiam-se em medidas de direções (ângulos) e distâncias
• Altitudes obtidas com menor precisão (por exemplo: nivelamento trigonométrico) visando a redução das observações ao elipsóide
DATUM
• Datum = origem
ϕ, λ e h
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
ϕ, λ e h
• Estabelecer escala em um ponto
orientação
• A propagação das coordenadas geodésicas desde o Datum, usando a superfície de referência elipsóidica, é chamada de transporte de coordenadas
• TRIANGULAÇÃO: rede de pontos com coordenadas geodésicas conhecidas, estabelecidas a partir de um Datum, por seqüência de triângulos estabelecidos predominantemente por medidas angulares
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
• TRIANGULAÇÃO: rede de pontos com coordenadas geodésicas conhecidas, estabelecidas a partir de um Datum, por sequência de triângulos estabelecidos predominantemente por medidas angulares
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
BASE
Az
DATUM
Lados de 20 a 40 KMInjunções mínimas no Datum
ϕ, λ, Azimute, Base
Possibilidade de detecção de erros, superabundância de observações permitindo o ajuste por MMQ
• No Datum:AA, Φ e Λ - medidosξ, η e N - elementos de orientação do elipsóide (arbitrados, parcialmente arbitrados ou totalmente determinados)
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
BASE
Az
DATUM
Lados de 20 a 40 KM
A, ϕ e λ - calculadosBASE - medida
Injunções mínimas para triangulação
• Medidas angulares com teodolitos com precisão de 0,3”
• Pontos eram estabelecidos em cumes de morros para possibilitar as visadas, usualmente à noite e sobre torres
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
possibilitar as visadas, usualmente à noite e sobre torres de observação
• No Brasil a rede foi projetada para ter uma cadeia de quadriláteros a cada 20
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
http://celebrating200years.noaa.gov/survey_towers/bilby.html
http://oceanservice.noaa.gov/news/features/nov13/last-bilby-tower.html
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
http://www.amerisurv.com/PDF/TheAmericanSurveyor_Crattie-
BilbyTowers_Vol8No4.pdf
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
http://celebrating200years.noaa.gov/theodolites/line.html
http://celebrating200years.noaa.gov/distance_tools/welcome.html
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/geodesia/planclassica.pdf
CONTROLE DE ESCALA E ORIENTAÇÃO
• As redes de triangulação podem se estender por grandes distâncias (no Brasil mais de 4000 km)
• Erros são inevitáveis nos processos de medida e são
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
• Erros são inevitáveis nos processos de medida e são condicionados pela precisão instrumental, afetando os valores de coordenadas obtidos na triangulação
• Controles intermediários ao longo da rede que consistem em medidas de bases e azimutes nos Pontos de Laplace
• Comparar valores observados com valores calculados
Az
BASEPonto de Laplace
Cam
inha
men
to
• Distâncias medidas e Azimutes observados nos pontos de Laplace possibilitam a escrita de uma equação de condição para
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
DATUM
Az
BASE
Cam
inha
men
to equação de condição para cada um
• Bases a cada 10 quadriláteros. Até o início da década de 70 eram medidas com trenas de ínvar (2 km ampliadas por técnicas de intersecção para bases de até 30 km)
GEOMETRIA DA REDE E INJUNÇÕES MÍNIMAS
• TRILATERAÇÃO: rede de pontos com coordenadas geodésicas conhecidas, estabelecidas a partir de um Datum, por sobreposição de triângulos estabelecidos a partir da medida dos lados
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
Injunções mínimas no Datumϕ, λ, Azimute
Az
DATUM
GEOMETRIA DA REDE E INJUNÇÕES MÍNIMAS
• Com os métodos de medida eletrônicos, tornou-se mais fácil medir distâncias do que ângulos
• É possível estabelecer trilaterações com lados muito
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
• É possível estabelecer trilaterações com lados muito mais longos que os das triangulações
• Os vértices não precisam ser intervisíveis
• Exemplo: ligação da rede geodésica brasileira com a da América Central e Norte Americana foi feita por técnicas de trilateração com distanciômetros instalados em aviões
GEOMETRIA DA REDE E INJUNÇÕES MÍNIMAS
• Permite visada da ordem de 300 km
As técnicas mais atuais, como VLBI, SLR e LLR permitem
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
• As técnicas mais atuais, como VLBI, SLR e LLR permitem visadas na ordem de 10000 km
GEOMETRIA DA REDE E INJUNÇÕES MÍNIMAS
• POLIGONAÇÃO: estabelecida a partir da medição de ângulos e distâncias; lados de até 15km; serve para o apoio fundamental; inicia num ponto da rede fundamental e é controlada; não é possível a verificação de erros intermediários (ao longo dos pontos da poligonal)
2.1.3 – Geometria das redes geodésicas fundamentais clássicas; injunções mínimas; controle de escala e
orientação; pontos de Laplace
Injunções mínimasϕ, λ, Azimute iniciaisϕ, λ, Azimute finais
Azf
Azi POLIGONAL
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
SGB - Sistema Geodésico Brasileiro
“O desenvolvimento do Sistema Geodésico Brasileiro - SGB, composto pelas redes altimétrica, planimétrica e gravimétrica pode ser dividido em duas
fases distintas: uma anterior e outra posterior ao advento da tecnologia de observação de satélites artificiais com fins de posicionamento. No Brasil,
essa tecnologia possibilitou, por exemplo, a expansão do SGB à região amazônica, permitindo o estabelecimento do arcabouço de apoio ao
essa tecnologia possibilitou, por exemplo, a expansão do SGB à região amazônica, permitindo o estabelecimento do arcabouço de apoio ao
mapeamento sistemático daquela área.Inicialmente, na década de 70, eram observados os satélites do Sistema
TRANSIT. Em fins da década de 80, o IBGE, através do seu Departamento de Geodésia, criou o projeto GPS com o intuito de estabelecer metodologias que possibilitassem o uso pleno da tecnologia do Sistema NAVSTAR/GPS,
que se apresentava como uma evolução dos métodos de posicionamento geodésico até então usados, mostrando-se amplamente superior nos
quesitos rapidez e economia de recursos humanos e financeiros.”(Fonte: www.ibge.gov.br)
SIRGASHISTÓRICO – América do Sul
• Anos 80: instalação de redes de controle geodinâmico utilizando GPS (Venezuela, Equador, Peru, Chile entre outros)
• Junho 1993: Pesquisa da DGFI sobre o interesse em unificar os sistemas de referência
• Outubro 1993: Criação do Projeto SIRGAS
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
• Outubro 1993: Criação do Projeto SIRGAS
• Maio 1995: Primeira campanha
• 1995-1997: Processamento dos dados (DGFI, NIMA)
• Setembro 1997: Criação do GT-III Datum Vertical
• Maio 2000: Segunda campanha
• Janeiro 2001: Recomendação de adoção por parte da ConferênciaCartográfica das Nações Unidas
• Fevereiro 2001: Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
SIRGAS
OBJETIVOS
• Definir um SGR geocêntrico para a América do Sul
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
• Definir um SGR geocêntrico para a América do Sul(eixos coordenados baseados no ITRS e parâmetros do elipsóide GRS80)
• Estabelecer e manter uma rede de referência(densificação do ITRF na América do Sul)
SIRGAS
REALIZAÇÃO INICIAL
• 58 estações na América do Sul, 11 no Brasil sendo 9 coincidentes com estações da RBMC
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
coincidentes com estações da RBMC
• Foram utilizados receptores geodésicos (L1 e L2)
• Campanha realizada de 26 de maio a 4 de junho de 1995 – coordenadas referidas ao ITRF94, época 1995,4
SIRGASREALIZAÇÃO 2000
• 184 estações no continente americano
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
• Campanha realizada de 10 a 19 de maio de 2000 –coordenadas referidas ao ITRF2000, época 2000,4
• Processamentos no IBGE e DGFI
21 estações que materializaram o sistema SIRGAS 2000 no Brasil (na época!)
2.1.4 – Geometria das redes geodésicas fundamentais atuais; SGB e SIRGAS
RELAÇÃO ENTRE SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA
• Relacionamento entre sistemas de referência (globais e
TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
• Relacionamento entre sistemas de referência (globais e locais) é feito em função das coordenadas cartesianas X, Y e Z, geralmente:
- eixos paralelos: só translação
- eixos não paralelos: translação + rotação + fator de escala
• 3 translações – para ternos cartesianos paralelos
RELAÇÃO ENTRE SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA
XXX ∆'
+
=
ZYX
ZYX
ZYX
∆∆∆
'''
• Transformação Helmert – 7 parâmetros (3 translações, 3 rotações e 1 fator de escala)
XXX ∆'
RELAÇÃO ENTRE SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA
+
=
ZYX
ZYX
RZYX
∆∆∆
δ'''
RELACIONAMENTOS ENTRE OS DIFERENTES SGR ADOTADOS NO BRASILSGR ADOTADOS NO BRASIL
Transformação de Coordenadas
RELAÇÃO CÓRREGO ALEGRE – SAD 69
• Parâmetros de transformação na PR 22 de 21 de julho de 1983: (Córrego para SAD69 – realização inicial)
Translação em X (∆X) = -138,70 mTranslação em Y (∆Y) = 164,40 mTranslação em Z (∆Z) = 34,40 mTranslação em Z (∆Z) = 34,40 m
• (SAD69 para Córrego) precisão?
Translação em X (∆X) = 138,70 mTranslação em Y (∆Y) = -164,40 mTranslação em Z (∆Z) = -34,40 m
( ){ }π
φ∆λφ∆λφ∆φ∆∆φ∆ 180cosZsenYsencosXsen2senaffa
M
111111111
1
0 +−−+=
{ }π
λ∆λ∆φ
λ∆ 180cosYXsen
cosN
111
0 +−=
RELAÇÃO CÓRREGO ALEGRE – SAD 69
• Modelo matemático:
Equações diferenciais simplificadas de Molodensky
{ }π
λ∆λ∆φ
λ∆ cosYXsencosN 11
11
+−=
( )111111
2
11ZsensencosYcoscosXasenaffaN φ∆λφ∆λφ∆∆φ∆∆∆ +++−+=
00
1
0
2φ∆φφ +=
00
1
0
2λ∆λλ +=
( ) 2/1
1
22
1
1
1 sene1
aN
φ−= ( )
( ) 2/3
1
22
1
2
11
1
22
1
1
1 sene1
e1a
cos'e1
NM
φφ −−=
+=
RELAÇÃO WGS 84 – SAD 69
• Parâmetros de transformação na Resolução 23 de 21 de fevereiro de 1989, que altera o Apêndice II da PR 22: (WGS84 para SAD69)
Translação em X (∆X) = 66,87 m ± 0,43 mTranslação em Y (∆Y) = -4,37 m ± 0,44 mTranslação em Y (∆Y) = -4,37 m ± 0,44 mTranslação em Z (∆Z) = 38,52 m ± 0,40 m
(SAD69 para WGS84) realização inicial – estação Chuá
Translação em X (∆X) = -66,87 m ± 0,43 mTranslação em Y (∆Y) = 4,37 m ± 0,44 m
Translação em Z (∆Z) = -38,52 m ± 0,40 m
RELAÇÃO WGS 84 – SAD 69
11111 coscos)hN(X λφ+=
11111 sencos)hN(Y λφ+=
( )[ ] 112111 senhe1NZ φ+−=
−++=
ucosae)YX(
usenb'eZarctan
32
22
2/122
22
32
222
2φ
= 22 X
Yarctanλ
(para o quadrante em que se situa o
Seqüência de cálculo para a transformação:
XXX 12 ∆+=
YYY 12 ∆+=
ZZZ 12 ∆+=
=2
2 Xarctanλ que se situa o
Brasil)
( )2
2
2/122
22
2 Ncos
YXh −+=
φ
Onde u é a latitude reduzida
( ) 2/12utg1
tgusenu
+= ( ) 2/12utg1
1ucos
+= ( ) 2
22/12
222
2
b
a
YX
Ztgu
+=
RELAÇÃO SAD 69 - SIRGAS
• Parâmetros de transformação (SAD69 para SIRGAS) estimados com base em 63 estações GPS
Translação em X (∆X) = -67,35 m Translação em Y (∆Y) = 3,88 m
Translação em Z (∆Z) = -38,22 m
(SIRGAS para SAD69)
Translação em X (∆X) = 67,35 m Translação em Y (∆Y) = -3,88 mTranslação em Z (∆Z) = 38,22 m
PROGRID
Permite a transformação de coordenadas entre os sistemas dereferência: Córrego Alegre, SAD69 e SIRGAS2000.Modela os resíduos, ou seja, a distorção da rede. Pois de forma geral doisreferenciais geodésicos se relacionam através de parâmetros detransformação, que são constantes para qualquer área coberta por estesreferenciais. O que os parâmetros não conseguem transformar, tornam-seresíduos, representando as distorções da rede geodésica.Promove a transformação entre as coordenadas referentes às seguintesPromove a transformação entre as coordenadas referentes às seguintesmaterializações:- materialização de 1961 do Córrego Alegre, referida no ProGriD comoCórrego Alegre (1961).- materializações de 1970 e 1972 do Córrego Alegre, tratadas emconjunto, e referida como Córrego Alegre (1970+1972).- materialização original do SAD69, incluindo apenas a rede clássica,chamada simplesmente de SAD69 Rede Clássica.- materializacão de 1996 do SAD69, incluindo apenas a rede clássica,chamada de SAD69/96 Rede Clássica.- SAD69 Técnica Doppler ou GPS.