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Educação Infantil – Grupo 5 | 1 DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5 GRUPO 5 – VOLUME 1 LIVRO DE EXPERIÊNCIAS Faixa 1. Instrumental – ritmo para festa junina LIVRO 5 EM 1 – BRINCADEIRAS DAS ARTES Faixa 2. Som de violino – fricção das cerdas do arco sobre as cordas Faixa 3. Som de violino – pizzicato Faixa 4. Som de violino – col legno

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Page 1: G5 DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO DESCRIÇÃO DAS FAIXAS€¦ · Faixa 1. Instrumental – ritmo para festa junina LIVRO 5 EM 1 – BRINCADEIRAS DAS ARTES Faixa 2. Som de violino

Educação Infantil – Grupo 5 | 1

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

GRUPO 5 – VOLUME 1

LIVRO DE EXPERIÊNCIAS Faixa 1. Instrumental – ritmo para festa junina

LIVRO 5 EM 1 – BRINCADEIRAS DAS ARTES

Faixa 2. Som de violino – fricção das cerdas do arco sobre as cordas

Faixa 3. Som de violino – pizzicato

Faixa 4. Som de violino – col legno

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Educação Infantil – Grupo 5 | 2

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 5. Faixa instrumental – forró

Faixa 6. Faixa instrumental – samba

Faixa 7. Faixa instrumental – carimbó

Faixa 8. Faixa instrumental – frevo

Faixa 9. Faixa instrumental – bateria de escola de samba

Faixa 10. Danúbio azul, de Johann Strauss

Faixa 11. Poema “Valsinha”, de José Paulo Paes (Declamação)

VALSINHA

É tão fácil Dançar Uma valsa, Rapaz...

Pezinho Pra frente. Pezinho Pra trás.

Pra dançar Uma valsa É preciso Só dois.

O sol Com a lua. Feijão Com arroz. PAES, José Paulo. É isso ali: poemas adulto-infanto-juvenis. São Paulo: Salamandra, 2005. p. 10.

Faixa 12. Lenda “O tambor africano”, de Silvana Salerno (narração)

O TAMBOR AFRICANO

Na selva, os macaquinhos-de-nariz-branco passavam o dia rodopiando entre as bana-neiras e os coqueiros da mata, comendo bananas e coquinhos. Ao anoitecer, subiam no ébano, uma árvore altíssima, de madeira preta, e do alto de um galho ficavam olhando para o céu.

A lua sempre intrigou os macaquinhos-de-nariz-branco; eles tinham vontade de ver o que havia naquela bola branca, que ora estava inteira, ora estava pela metade e às vezes desaparecia, até que um dia decidiram ir até lá.

E foram se empilhando, formando uma escada, um por cima do outro, até que conse-guiram alcançar a lua. Mas o macaquinho que estava lá no alto se desequilibrou e fez todos os outros caírem. Todos os macaquinhos, não, porque um deles conseguiu se agarrar à lua e pular para dentro dela.

A lua nunca tinha visto um macaco; ficou tão contente com a visita do macaquinho-de--nariz-branco que lhe deu de presente um tamborzinho.

O macaquinho se encantou com o tambor e começou a tocá-lo na mesma hora. Ficou tão empolgado com aquele som que passou semanas concentrado nas possibilidades daquele instrumento.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 3

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Até que, um dia, sentiu saudades da terra e disse à lua que queria voltar para casa. – Por que você quer voltar, macaquinho-de-nariz-branco? – perguntou a lua. – Estou com saudades dos meus amigos, da minha família e das árvores de lá – as

mangueiras, as bananeiras e os coqueiros –, onde a gente passa o dia pulando de galho em galho, comendo e se divertindo.

– Está bem – disse a lua. – Sente-se no seu tamborzinho, que eu vou amarrá-lo bem com uma corda e vou soltando a corda aos poucos até você chegar à terra.

O macaquinho-de-nariz-branco ficou contente da vida. Depois de prendê-lo, a lua lhe disse: – Vou fazer você voltar para casa, mas preste atenção numa coisa: você só pode tocar

o tamborzinho quando pisar na terra; antes disso, não toque o tambor de jeito nenhum. Depois que tiver chegado, toque o tambor com toda a força para que eu ouça e corte a corda.

E o macaquinho foi descendo, todo feliz. No meio do caminho, porém, não resistiu à tentação de tocar. [...] Lembrando-se das recomendações da lua, tocou bem de levinho, de modo que ela não ouvisse. Mas o vento levou o som do tambor até a lua, que ouviu o batuque e logo pensou: “O macaquinho-de-nariz-branco já deve ter chegado. Vou cortar a corda”.

Solto da corda que a lua segurava, o macaquinho rodopiou pelo espaço e foi cair na sua aldeia, todo arrebentado.

Uma garota que passava por lá viu o macaquinho estatelado no chão, com os olhos bem abertos e um tamborzinho nas mãos. Ela se agachou ao lado dele para ver o que estava acontecendo.

– Este é um tambor. Por favor, entregue-o aos homens do nosso país – disse o maca-quinho antes de morrer.

Surpresa com aquilo, a menina saiu correndo para contar o que havia acontecido. E todo o povo veio se despedir do macaquinho-de-nariz-branco e conhecer o que ele havia trazido para eles. As mulheres começaram a cantar e os homens entraram na música. Um deles pegou o tamborzinho e se pôs a batucar. O som que se ouvia era forte, gostoso, mexia com as pessoas, e elas logo começaram a dançar. Este foi o primeiro batuque da história.

Maravilhado com aquele instrumento, os africanos construíram muitos tambores. A notícia foi correndo e, em breve, todos os povos da África criaram os seus instrumentos. O tambor tinha muitas utilidades. Não só fazia o som nas festas e comemorações, como também possuía função prática: transmitia notícias a outras aldeias, mandava recados, alertava de perigos. Era como se o tambor tivesse nascido com os africanos; ninguém podia imaginar a vida sem ele. O tambor era usado para exprimir saudade e felicidade, tristeza e alegria. Ele exprime a alma africana... e tudo graças ao querido macaquinho-de-nariz-branco. SALERNO, Silvana. O tambor africano. In: ______ África: contos do rio, da selva e da savana. Barueri: Girassol, 2015. p. 40.

Faixa 13. Faixa instrumental típica africana

Faixa 14. Faixa instrumental típica havaiana – Hula-hula

Faixa 15. Ora bolas (Fonograma de Palavra Cantada)

ORA BOLAS

Oi, oi, oi Olha aquela bola A bola pula bem no pé, no pé do menino

Quem é esse menino? Esse menino é meu vizinho! Onde ele mora? Mora lá naquela casa! Onde está a casa?

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Educação Infantil – Grupo 5 | 4

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

A casa tá na rua! Onde está a rua? Tá dentro da cidade. Onde está a cidade? Tá do lado da floresta! Onde é a floresta? A floresta é no Brasil! Onde está o Brasil? Tá na América do Sul, no continente americano, Cercado de oceanos e das terras mais distantes De todo o planeta. E como é o planeta? O planeta é uma bola, Que rebola lá no céu. Oi, oi, oi. Olha aquela bola A bola pula bem no pé, no pé do menino DERDYK; Edith; TATIT; Paulo. Ora bolas. Intérprete: Palavra cantada. In: PALAVRA CANTADA. Canções de brincar. São Paulo: Palavra cantada, 1996.

Faixa 16. Instrumental para jogo de capoeira

LIVRO 5 EM 1 – LETRAR

Faixa 17. Conto “Urashima Taro: a história de um pescador” (narração)

URASHIMA TARO: A HISTÓRIA DE UM PESCADOR

Há muitos anos, em uma vila perto da praia, morava um jovem pescador chamado Urashima Taro.

Todos as manhãs, Taro saia com seu barco para pescar. Certo dia, quando voltava da pesca, avistou alguns meninos na praia e, curioso, foi ver o que eles estavam fazendo. Ao se aproximar, viu os meninos cutucando uma tartaruga com varas e um deles tentava virá-la com o casco para baixo.

Taro tinha um respeito enorme pelos animais e não gostou do que viu. – Parem! Parem! O que estão fazendo? Deixem a tartaruga em paz. – disse Taro. Os meninos ficaram sem jeito, afastaram-se da tartaruga e foram embora correndo.

Taro pegou o animal com muito cuidado e o devolveu ao mar. Muitos anos depois, enquanto Taro recolhia os remos do barco e sua rede de pesca,

ouviu uma voz: – Taro! Taro! – Quem me chama? – perguntou o jovem pescador. – Sou eu! – disse a voz vindo do mar. De repente, ele avistou uma tartaruga sendo trazida pelas ondas. – Sou a tartaruga que você salvou alguns anos atrás. No dia em que me salvou, voltei

ao palácio no fundo do mar e contei à princesa o que tinha acontecido. Ela me disse para convidá-lo a conhecer o palácio.

– Sempre quis visitar o fundo do mar, mas tenho um pouco de medo. – Não precisa se sentir assim.

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Taro subiu no casco da tartaruga e foi carregado até as profundezas do mar, passou por uma caverna e logo depois chegaram a uma grande escadaria. Ela dava em um palácio, feito de pérolas cintilantes, corais coloridos e conchas.

Guiado pela tartaruga, subiu a escadaria e entrou no palácio. Lá encontrou uma linda jovem conhecida como a princesa do mar.

– Seja bem-vindo, Taro! Gostaria de agradecer você por ter salvado a tartaruga. Quero retribuir sua bondade convidando-o para ser o príncipe deste palácio. Aqui, você pode ter tudo o que desejar – disse a princesa, mostrando o interior do palácio. – Nós seremos muito felizes.

Taro ficou impressionado com a beleza da princesa e nunca tinha nem sonhado em viver em um lugar tão majestoso como aquele. Acabou aceitando o convite. Um banquete maravilhoso foi servido e todos eram muito atenciosos com Taro. Tudo era perfeito!

Os dias foram passando e Taro começou a sentir saudades dos seus pais e seus ami-gos. A princesa percebeu que Taro estava cada dia mais triste e resolveu perguntar o que estava acontecendo.

– Por que está tão pensativo? – Penso em como estão meus pais e meus amigos. Sinto muita saudade deles. Gostaria

de vê-los novamente! A princesa respondeu com muita tristeza. – Se este é o seu desejo, vou levá-lo de volta para sua casa. Mas preciso lhe entregar algo. A princesa pediu a Taro que esperasse um instante e foi até o quarto pegar um presente,

era uma pequena caixa. Quando a entregou a Taro, disse: – Gostaria que levasse esta caixa como lembrança. Enquanto você a tiver, poderá voltar

para ao palácio sempre que sentir saudades. Mas deve me prometer que nunca abrirá esta caixa. Nunca a abra, jamais!

A princesa escreveu a recomendação em um bilhete, para lembrar Taro da importância de nunca abrir a caixa.

– Está prometido! – disse Taro com os olhos cheios de lágrimas. Ele segurou firme a caixa, subiu no casco da tartaruga e pouco tempo depois estava de volta à praia.

Despediu-se da tartaruga e foi em direção à sua casa. Percebeu que a vila tinha mudado. Foi então que ele perguntou a um senhor de idade que estava caminhando por ali:

– Por favor, senhor. Onde fica a casa de Urashima Taro? O senhor pensou e disse: – Urashima Taro... Ah, sim! Trata-se de um jovem pescador que saiu para pescar e nunca

mais voltou. Isso aconteceu há mais de 100 anos. Acredito que nem mesmo a casa onde sua família vivia exista mais.

Taro ficou surpreso. Não entendia o que estava acontecendo. Resolveu abrir a caixa que trouxe do fundo do mar para ver se encontrava respostas. Deixou o bilhete da princesa de lado e removeu a tampa da caixa. Foi então que sentiu uma fraqueza enorme. Ele tocou o próprio rosto e percebeu que estava todo enrugado. Olhou para a sua mão e viu que tinha envelhecido. Então, entendeu que havia passado muito tempo no palácio.

A caixa fechada o mantinha sempre jovem. A tristeza tomou conta de Taro. Seus pais já tinham partido e, como quebrou a promessa que tinha feito à princesa, ele nunca mais poderia retornar ao palácio. Sem ter para onde ir, sentou-se na areia na praia e por ali ficou. CORDI, Angela. Urashima Taro: a história de um pescador. Texto não publicado, Curitiba, 2018.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 6

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 18. Conto africano “O leão com sede”, de Saviour Pirotta (narração)

O LEÃO COM SEDE

Era uma vez um leão um pouco distraído que vivia na savana africana, na Tanzânia. Sempre tinha a cabeça cheia de minhocas, quer dizer, sua cabeça voava para qualquer lugar e não sabia nem por onde ia. Às vezes, ele se esquecia de comer e, em certas ocasiões, custava encontrar o caminho de volta à sua toca. Mas houve uma vez em que lhe ocorreu algo que passou dos limites.

E foi em um dia que tinha se afastado mais do que de costume de seu território. Logo notou que tinha muita sede. Teve sorte: encontrou uma lagoa e se aproximou dela para beber. Quando estava à margem da água viu, de repente, o rosto de um leão feroz que olhava para ele fixamente, com cara de poucos amigos. Ele morreu de susto e saiu correndo.

– Minha nossa! Essa lagoa é propriedade de um leão terrível, se me descuido, ele me despedaçava com suas garras!

Esperou um pouco atrás de uns arbustos e, depois, como tinha muita sede, decidiu voltar à lagoa. Dessa vez, aproximou-se da água com muito cuidado, mas novamente voltou para trás instintivamente, porque o leão continuava ali, guardando seu território.

– Que azar! – lamentou-se, voltando a seu esconderijo entre os arbustos. Ele passou muito tempo pensando em voltar para casa e beber no rio que conhecia

tão bem e que ficava perto do seu lar. Mas, como tinha uma sede insuportável, decidiu arriscar-se e se aproximou da lagoa pela terceira vez. Antes de se aproximar, disse:

– Senhor leão, rogo-lhe que me deixe beber água em sua lagoa. Estou quase morto de sede. Se você viajar algum dia desses ao meu território e desejar beber água no meu rio, será bem-vindo. Bem, vou beber...

E, depois de tanto tagarelar, fechou os olhos para não se assustar e bebeu e bebeu e bebeu como nunca em sua vida. Quando acabou de beber, atreveu-se a abrir os olhos. Viu novamente o rosto do leão, sorriu para ele e o reflexo na água lhe devolveu o sorriso. Então disse:

– Obrigado, amigo. E o leão distraído foi embora, supersatisfeito.

PIROTTA, Saviour. O leão com sede. In: Volta ao mundo em 80 contos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Eireli, 2008. p. 104-105.

Faixa 19. Conto “O biscoito de gengibre”, de Carolina Raquel Caires Coelho (narração)

O BISCOITO DE GENGIBRE

Era uma vez uma senhora, um senhor e um menino pequeno. Certo dia a mulher estava tão ocupada na cozinha, que pediu a ajuda do menino. Eles cozinhariam enquanto o senhor iria ao jardim para cuidar da terra.

– Vamos começar – pediu a senhora. – Temos muita coisa para fazer hoje. Ela disse ao menino que, se ele trabalhasse com afinco, ele poderia fazer algo especial.

O menino encontrou o rolo de massa e as fôrmas. Em seguida, pegou a farinha, os ovos e a manteiga. Pesou o açúcar e bateu os ovos. Até abriu a massa.

Em pouco tempo, eles tinham assado grande quantidade de bolos e tortas. Fizeram boli-nhos com cobertura e doces em cima, e pães cobertos de chocolate e tortinhas recheadas com geleia de frutas vermelhas. Pareciam deliciosas.

– Estamos quase no fim – disse a senhora, sorrindo. – Dê uma olhada em seu livro de receitas e encontre algo especial que gostaria de assar.

O menino abriu o livro e encontrou uma receita logo de cara. – Quero fazer o maior biscoito de gengibre do mundo! – ele gritou. Então, o menino encontrou a maior forma que coubesse no forno. Cortou o biscoito de

gengibre e fez com groselha os olhos e os botões, e um sorriso com um pedaço de casca de limão. A senhora colocou o biscoito de gengibre no forno e disse ao menino para ficar

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Educação Infantil – Grupo 5 | 7

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

de olho nele enquanto ela ia ao jardim. Não demorou muito para ele escutar barulhos estranhos vindos do forno. Primeiro, um tapinha, depois uma batida e, então, um murro. De repente, a porta do forno se abriu e o biscoito de gengibre saltou para fora. Ele passou pelo menino e foi em direção à porta da cozinha. Correu para fora, desceu pelo caminho e foi até o portão do jardim.

O senhor, a senhora e o menino começaram a correr atrás dele. Mas o biscoito de gengibre ria e gritava:

– Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Não podem me pegar, sou o Biscoito de Gengibre!

– Livre, finalmente – ele gritou, enquanto corria pelos montes e se afastava. – Ninguém pode me pegar nem me comer, porque sou o Biscoito de Gengibre.

Ele passou por alguns homens que descansavam à sombra de uma árvore. – Ninguém me pega! – gritava o Biscoito de Gengibre enquanto corria. – Está quente demais para correr – os homens gritaram –, mas se você se aproximar

mais, vamos comê-lo em nosso jantar. Mas o Biscoito de Gengibre só mostrou a língua. O Biscoito de Gengibre estava começando a gostar de sua liberdade. Viu um gato grande

e preto dormindo ao sol. O Biscoito de Gengibre puxou seus bigodes e fugiu. Gato acordou e correu atrás do Biscoito de Gengibre, tentando pegá-lo com suas garras afiadas.

– Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Não pode me pegar, sou o Biscoito de Gengi-bre! O gato correu atrás do Biscoito de Gengibre por quilômetros, mas não conseguiu pegá-lo.

Ele continuou correndo até escutar um cachorro bravo latindo em um jardim. – Você não me pega! – o Biscoito de Gengibre provocou. O cachorro ficou tão nervoso, que pulou a cerca e correu atrás do Biscoito de Gengibre.

Tentou mordê-lo com seus dentes afiados. – Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Não pode me pegar, sou o Biscoito de

Gengibre! – o cachorro correu atrás dele até ficar cansado demais para continuar. Mas não pegou o biscoito de gengibre.

Em seguida, ele passou por um pasto repleto de vacas que mastigavam capim calma-mente. O Biscoito de Gengibre subiu na cerca e gritou a plenos pulmões:

– Vocês não me pegam! Sou o Biscoito de Gengibre! Uma das vacas levantou a cabeça. – Não preciso correr atrás de você – ela mugiu. – Posso alcançá-lo daqui, de onde estou. Ela era tão grande que quase engoliu o Biscoito de Gengibre com uma bocada. O Bis-

coito de Gengibre caiu da cerca, assustado. Levantou-se e gritou: – Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Você não me pega! Sou o Biscoito de

Gengibre! – a vaca continuou pastando calmamente. O Biscoito de Gengibre continuou correndo até chegar a um rio. Sentou-se à margem,

sem fôlego e estava bastante satisfeito consigo mesmo. – Deve ser verdade – disse ele, em voz alta. – Ninguém pode me pegar: uma senhora,

um senhor e um menino não conseguiram me pegar. Os homens descansando sob a árvore não me pegaram, nem o gato preto, nem o cachorro nervoso, nem mesmo aquela vaca tola.

O Biscoito de Gengibre abriu um sorriso largo. – Sou o Biscoito de Gengibre mais maravilhoso do mundo. Escondida na grama perto do rio estava uma raposa. Ela escutou todas as palavras que

o biscoito de gengibre dissera e lambeu os lábios. – Bom dia. Que cara bonito você é! – disse a raposa enquanto caminhava pela beira do

rio em direção ao Biscoito de Gengibre. – Obrigado, gentil senhor– sorriu o Biscoito de Gengibre. – Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Você não me pega! Sou o Biscoito de

Gengibre!

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Educação Infantil – Grupo 5 | 8

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

– Eu nem sequer tentaria. – disse a raposa, de modo muito esperto. – Me diga uma coisa, Biscoito de Gengibre. Como vai atravessar o rio? Sabe nadar?

O Biscoito de Gengibre se mostrou desanimado. – Sei pular. Sei andar de cabeça para baixo. Consigo até me equilibrar em uma das per-

nas. Mas você está certa, senhora raposa, não sei nadar. – Eu sei nadar muito bem – sorriu em silêncio e com desprezo a raposa. – Tenho uma ótima

ideia, Biscoito de Gengibre. Se você se equilibrar em minha cauda, posso atravessar você. E então a raposa e o Biscoito de Gengibre começaram a atravessar a água. Eles não tinham

percorrido uma distância muito grande, quando o rabo da raposa começou a se molhar. – Ponha-se de pé nas minhas costas – disse a raposa – e tudo ficará bem. Então, o Bis-

coito de Gengibre subiu nas costas da raposa. Eles foram cada vez mais fundo. Em pouco tempo, as costas da raposa estavam cobertas

de água. – Suba na minha cabeça – disse a raposa – ou vai se molhar. Então o Biscoito de Gengibre subiu na cabeça da raposa. Um pouco mais à frente, a

cabeça da raposa começou a afundar na água. – Suba no meu focinho – gritou a raposa – ou você vai afundar! O Biscoito de Gengibre subiu no focinho da raposa, que abriu a boca e nhac, engoliu o

Biscoito com uma mordida. E esse foi o fim do pobre Biscoito de Gengibre. Corra! Corra! O mais rápido que conseguir! Você não me pega! Sou o Biscoito de Gen-

gibre! – e ninguém nunca o pegou... só a raposa. COELHO, Carolina R. C. Contos de fadas: para crianças de todas as idades. São Paulo: CMS, 2003. p. 111-125

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Educação Infantil – Grupo 5 | 9

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

GRUPO 5 – VOLUME 2

LIVRO DE EXPERIÊNCIAS

Faixa 20. O gigante (fonograma Tiquequê)

O GIGANTE

Era uma vez um gigante Que gostava de caminhar Mas a sua passada era tão grande Que um passo e meio Era um passeio ao topo do pico dos Andes

Era uma vez um gigante O gigante do passo grande Que era enorme também no nome “Teotônio Parrudo Garrido Golias Galante Lacerda Pedroso Peixoto Cardoso Carvalho Cabral Cavalcante”

Era uma vez um gigante O gigante do passo grande, do nome enorme Que tinha a barriga de um elefante Seu prato daria pra vinte homens Devorava o almoço, engolia até o osso E ainda ficava com fome

Era uma vez um gigante O gigante do passo grande, Do nome enorme, da barriga de elefante Que quando dormia, roncava um monte Tão alto, que até parecia ligado num alto-falante Tremia o chão, tremor de trovão Um ronco nem um pouco elegante

Era uma vez um gigante O gigante do passo grande, do nome enorme, da barriga de elefante, do ronco de alto-falante Que tinha um nariz assim imenso Lá dentro melecas que nem cabiam no dedo O seu espirro era como um tiro Os lencinhos morriam de medo!

Era uma vez um gigante O gigante do passo grande, do nome enorme, da barriga de elefante, do ronco de alto-falanteMUNDY, Angelo. O gigante. In: TIQUEQUÊ. Era uma vez um gigante. São Paulo: MCD. 2013. 1 CD, faixa 1.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 10

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Faixa 21. O que se vê de binóculo? (declamação)

O QUE SE VÊ DE BINÓCULO? Um céu de moranguinhos Gostosos, bem maduros, Nuvens de pão de queijo, Flutuando além do muro.

E depois?

Cãozinho na corrente Morde o rabo e late, Querendo abocanhar Broinhas de chocolate

E o que mais?

Chuva de violetas, Cravos, dálias, rosas, E se enche a casa toda De uma brisa dengosa. CAPPARELLI, Sérgio. 111 poemas para crianças. 6. Ed. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Faixa 22. Escravos de Jó Escravos de Jó Jogavam caxangá

Tira, bota Deixa ficar

Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá Cultura popular

Faixa 23. Canção da Amizade (fonograma Rosy Greca)

CANÇÃO DA AMIZADE Tchau, tchau, eu vou embora Não dá pra ficar A nossa amizade vai continuar O mundo é uma bola Girando sem parar A gente se encontra em algum lugar por aí.

Amigo, te quero para sempre, Amigo Amigo, te quero para sempre,

Lindo como um rio Correndo para o mar Livre como a gaivota a voar O tempo e a distância não vão nos separar A gente se encontra em algum lugar por aí.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 11

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Na rua, no rio, na roda gigante, em um caminhão A pé, de bicicleta, dentro de um avião. O mundo não é quadrado é um barato viver O mundo é bem redondo Sem nenhum canto pra se esconder Amigo! GRECA, Rosy. A canção para crianças: uma contribuição ao reencantamento da infância. Gramofone Produtora Cultural, 2011. p. 139-140.

LIVRO 5 EM 1 – BRINCADEIRAS DAS ARTES

Faixa 24. Carnaval dos animais, de Camille Saint-Saëns

Faixa 25. Für Elise, de Beethoven

Faixa 26. Na loja do mestre André (cantiga popular)

Foi na loja do mestre André Que eu comprei um pianinho Plim, plim, plim Um pianinho Ai, olé, ai, olé Foi na loja do mestre André

Foi na loja do mestre André Que eu comprei um violão Dan, dan, dan Um violão Plim, plim, plim Um pianinho

Ai, olé, ai, olé foi na loja Do mestre André

Foi na loja do mestre André Que eu comprei uma flautinha Fla, fla, fla Uma flautinha Dan, dan, dan Um violão Plim, plim, plim Um pianinho

Ai, olé, ai, olé foi na loja Do mestre André

Faixa 27. Som de piano de cauda

Faixa 28. Som de violão

Faixa 29. Som de flauta

Faixa 30. O voo do besouro, de Korsacov

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Educação Infantil – Grupo 5 | 12

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

LIVRO 5 EM 1 – LETRAR

Faixa 31. O gigante egoísta (narração)

O GIGANTE EGOÍSTA

Era uma vez um gigante que gostava muito de seu jardim, por isso cultivava-o com muito carinho. Sua grama sempre estava verdinha e nele havia muitos pessegueiros, carregados de frutos saborosos. Um dia, o gigante precisou fazer uma longa viagem. Ele trancou seu castelo e foi embora por sete anos.

Durante esse tempo, seu jardim não ficou abandonado. Crianças que moravam por perto vinham brincar nele todos os dias depois da escola. Elas adoravam correr na grama, sentir o perfume das flores, subir nas árvores e cantar como os pássaros. No verão, sentavam nos galhos mais fortes dos pessegueiros e comiam os pêssegos saborosos e suculentos.

No último verão, após os sete anos, o gigante voltou ao seu castelo. Quando avistou as crianças brincando felizes no seu jardim, ficou enfurecido e gritou, exigindo:

– Saiam do meu jardim! Quem foi que deixou vocês brincarem aqui? Saiam, saiam todos! O gigante não teve dúvidas. Determinado, no mesmo dia construiu um muro bem alto

para evitar a entrada de outras pessoas. Ao finalizar, escreveu uma placa com letras bem grandes: “proibido entrar!”.

As crianças não foram mais lá. Passou-se tanto tempo que o inverno chegou, e o jardim ficou coberto de neve. Passado

mais algum tempo, a primavera voltou e tudo ficou florido, havia cores por toda parte. Menos no jardim do gigante, lá a neve continuava branquinha e gelada. O gigante não entendia o que estava acontecendo e sentia-se triste.

No verão, acontecia a mesma coisa: fora do jardim havia calor e nas árvores, muitos frutos fresquinhos. No jardim do gigante, nem dava para acreditar: caía neve e soprava um vento gelado, daqueles de “cortar” o rosto. E a tristeza do gigante só aumentava. Então, ele ficou doente. Não era capaz nem de sair de sua cama.

Uma certa manhã, ao acordar, o gigante ouviu, ao longe, uma voz de criança cantarolando. Aquela canção trouxe uma pontinha de alegria ao coração do gigante. Ele reuniu suas forças e conseguiu chegar até o menino cantador, que com uma pá procurava remover a neve do jardim gelado. Ao ver o gigante, o menino tentou correr, mas, apavorado, escorregou e caiu. O gigante alcançou o menino e gentilmente o ajudou a se levantar e o colocou sentado ao pé do pesse-gueiro. Naquele mesmo instante, pequenas folhas verdinhas começaram a brotar da árvore. O gigante viu aquilo e sorriu – agora ele entendia o que estava acontecendo com o seu jardim.

Algumas crianças que observavam do portão perceberam que o gigante estava dife-rente, não era mais egoísta, agora era gentil e bem-humorado. A notícia se espalhou e todas as crianças da região voltaram a visitar o jardim. Logo as flores tornaram a aparecer e encheram o jardim com tantas cores que ele parecia ter as cores da felicidade.

Mas um dia o menino não apareceu para brincar, e ninguém sabia de seu paradeiro. O gigante sentiu tanta falta do amigo que ficou novamente doente, só de pensar que ele não apareceria mais. Porém, o menino voltou e contou para o gigante que conheceu o jardim mais belo de todos os jardins, por isso havia demorado um pouco para voltar.

Eles brincaram tanto naquele dia que o gigante ficou muito cansado. Deitou debaixo do pessegueiro e adormeceu. Sonhou com o jardim descrito pelo menino. Mais tarde, as crianças foram ao jardim para brincar e encontraram o gigante adormecido sob a árvore. Um vento forte balançou os galhos e as folhas da árvore, e lindas flores brancas caíram cobrindo o gigante. Todas riram e nesse momento o gigante acordou, espalhando flores por todo lado. Ele prometeu às crianças fazer do seu jardim o mais belo e mais florido, como o jardim que seu amigo tinha visitado, e ainda garantiu que elas poderiam brincar nele sempre que quisessem. Agora ele sabia: queria ter sempre como companhia a alegria das crianças! CORDI, Angela. O gigante egoísta. Texto não publicado, Curitiba, 2018.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 13

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 32. O jardineiro (declamação)

O JARDINEIRO

Orquídeas, Girassóis e Margaridas, Perpétuas, Amarílise, Hortênsias São flores bem cuidadas, coloridas, Tratadas com a maior das paciências.

De traços belos, raros e precisos, É um quadro perfumado esse jardim. Há Lírios, Rosas, Dálias e Narcisos, Begônias, Buganvílias e um Jasmim.

Na lida sai janeiro, entra janeiro, Trabalha com prazer e sem atalho, Faz bem o seu dever, o jardineiro. As flores são os frutos do trabalho.

São elas tão vistosas e agradáveis Que todos querem ver as suas cores. – Quem é o jardineiro? – indagam, amáveis. – Olindo jardim das flores! LEITE DE OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro. Certos Nomes. Belo Horizonte: RHJ, 2008. p. 26

Faixas 33. Gulliver – capítulo 1 (narração)

GULLIVER

Capítulo 1: Sonho de menino

Gulliver era um menino órfão que sonhava conhecer o mundo e viver grandes aven-turas. Seu brinquedo predileto era um barquinho de madeira, que ele imaginava ser um belo navio e do qual, claro, era capitão, sempre a explorar novos lugares. Quando cresceu, ele arrumou um emprego como ajudante de ferreiro. Gulliver era um rapaz muito forte e prestativo. Todos gostavam muito dele.

Faixas 34. Gulliver – capítulo 2 (narração)

Capítulo 2: Marinheiro eu sou

Um dia, um navio maravilhoso atracou no porto. Gulliver ficou empolgado com a novi-dade e foi ver o barco de perto. Ao notar o entusiasmo do rapaz, o capitão da embarcação ofereceu a ele um emprego de marinheiro. Gulliver aceitou na hora. Afinal, tinha esperado a vida toda por essa oportunidade! Aprendeu tudo rápido e ajudava em todas as funções do navio. O capitão gostou tanto dele que o promoveu a seu assistente. Agora Gulliver já sabia navegar, como sempre sonhara!

Faixas 35. Gulliver – capítulo 3 (narração)

Capítulo 3: Uma terrível tempestade

Certa noite, aconteceu uma terrível tempestade em alto-mar. As ondas eram gigantes e muito fortes, e destruíram o navio. A tripulação se agarrou aos restos da embarcação para não se afogar. Mas o mar revolto carregou os marinheiros para lugares diferentes. Gulliver foi arrastado para bem longe e chegou a uma praia, onde desmaiou de cansaço.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 14

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixas 36. Gulliver – capítulo 4 (narração)

Capítulo 4: Não sou um invasor

Ao acordar, Gulliver percebeu que estava amarrado e que dezenas de homens minúscu-los andavam em cima dele. Logo viu que tudo naquela ilha era pequeno. Um deles parecia ser o rei: barrigudo, com coroa na cabeça e roupas de veludo vermelho. Ele se aproximou do nariz de Gulliver e falou:

– Quem é você, invasor? Não pense que vai roubar nosso tesouro! Somos pequenos, mas somos muitos. E você é nosso prisioneiro!

– Meu nome é Gulliver e não quero roubar nada! Meu navio naufragou na tempestade e eu nadei até aqui. Que lugar é este?

– Aqui é Liliput. Então, você tinha um navio? – Quem me dera... Eu era apenas um marinheiro. Mas, sem navio, não existe marinheiro.

Faixas 37. Gulliver – capítulo 5 (narração)

Capítulo 5: Acordo e comilança

O rei sentiu sinceridade nas palavras de Gulliver. Então, reuniu-se com seus assessores para discutir e voltou com esta proposta:

– Se ajudar o povo de Liliput, nós libertaremos você. Temos sido atacados por piratas e precisamos que alguém amedronte esses homens. O que me diz? Aceita?

– Aceito! Os piratas vão se arrepender de incomodá-los – respondeu Gulliver. Então, o rei mandou desamarrar e alimentar o gigante. As cozinheiras do reino traba-

lharam muito para satisfazer a fome de um rapaz tão grande.

Faixas 38. Gulliver – capítulo 6 (narração)

Capítulo 6: Piratas à vista

No fim da tarde, todos ouviam as histórias de Gulliver sobre seu povo, sua cidade e suas aventuras no mar, quando um dos soldados gritou:

– Majestade, piratas à vista! São dois navios enormes se aproximando! Gulliver andou calmamente até o mar e pegou um navio em cada mão. Os piratas, deses-

perados com o gigante, corriam de um lado para o outro. Um deles preparou o canhão, mas bastou o dedo mindinho de Gulliver na boca da arma para que ela se explodisse. Em seguida, Gulliver virou os navios de cabeça para baixo e os chacoalhou até todos os piratas caírem na água. Então gritou:

– Isso foi apenas um aviso. Mas, se voltarem para Liliput, sentirão a força dos meus braços! Os piratas nadaram velozmente e sumiram.

Faixas 39. Gulliver – capítulo 7 (narração)

Capítulo 7: A generosidade de Liliput

A fama do guardião de Liliput se espalhou por todos os mares. Mesmo em lugares dis-tantes ouviu-se falar do destemido gigante, e os piratas nunca mais ousaram passar por aquelas bandas. O rei e seu povo ficaram muito satisfeitos com a coragem e generosidade do seu enorme amigo. Como forma de agradecimento, construíram um navio para ele poder navegar para onde quisesse.

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Faixas 40. Gulliver – capítulo 8 (narração)

Capítulo 8: Sete mares, aí vou eu!

O sonho de Gulliver enfim virou realidade. Ele se tornou capitão de seu próprio navio e navegou os sete mares, conheceu novos lugares e viveu muitas aventuras que renderam muitas outras histórias para se contar. Mas é claro que ele nunca se esqueceu da pequena Liliput, um lugar de grandes amigos. SOUSA, Mauricio. 365 noites com a Turma da Mônica. Barueri, SP: Girassol, 2016.

Faixa 41. Marinheiro só

Eu não sou daqui Marinheiro só Eu não tenho amor Marinheiro só Eu sou da Bahia Marinheiro só De São Salvador Marinheiro só Oi, Marinheiro, Marinheiro, Marinheiro só Quem te ensinou a navegar? Marinheiro só Foi o balanço do navio, Marinheiro só Ou foi o balanço do mar Marinheiro só. Cultura popular

Faixa 42. A Polegarzinha, de Célia Ruiz (narração)

A POLEGARZINHA

Era uma vez uma mulher que desejava muito ter um filho. Como não sabia o que fazer, pediu conselhos a uma velha, que lhe disse:

– Isso é muito fácil. Plante este grão de cevada num vaso e verá a maravilha que vai resultar.

A mulher obedeceu e, em poucos dias, brotou uma linda e grande flor, parecida com uma tulipa.

– Que flor linda! – disse a mulher, ao beijar as pétalas vermelhas. Nesse mesmo instante, as pétalas se abriram e, em seu interior, apareceu uma menina

bem pequenininha, do tamanho de um dedo polegar. Por isso recebeu o nome de Pole-garzinha.

Uma noite, enquanto a menina dormia em sua caminha – que era uma casca de noz – uma sapa entrou em seu quarto por uma janela quebrada.

Ao ver a Polegarzinha, disse a si mesma: – Essa menina seria uma bela esposa para o meu filho! E, levando a casca de noz, saltou no jardim e caminhou até a beira do rio. Ali vivia com seu filho, que era tão feio quanto a mãe. – Croac, croac, croac... – foi tudo o que disse o jovem sapo ao ver a garotinha na casca

de noz. – Não grite para não acordá-la – repreendeu a mãe. – Vou colocar esse berço sobre a

folha de nenúfar mais próxima da margem para que ela não escape.

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DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Quando Polegarzinha acordou, já era dia. Ao ver onde estava, começou a chorar. Para piorar, a velha sapa apareceu ao seu lado com o feioso sapinho.

– Menina, este aqui é o meu filhinho, que logo será seu marido. Agora, ele e eu vamos arrumar sua nova casa.

Os sapos se foram e Polegarzinha ficou sozinha. De repente, uma borboleta branca pousou na folha de nenúfar. A menina, que era muito esperta, aproveitou a ocasião para fugir: ela desatou o cinto e prendeu uma ponta na borboleta e outra na folha. E assim navegou velozmente pelo rio.

Nesse mesmo instante, um besouro enorme passou voando por ela. Admirado com a beleza da garotinha, ele a pegou e levou até uma árvore.

[...] A pobre menina passou o verão todo no bosque, acompanhada pelo canto dos passa-

rinhos. Mas, quando o outono chegou, todas as aves se foram e ela ficou totalmente só. E tiritando de frio!

Num dia muito gelado, Polegarzinha saiu em busca de abrigo. Depois de algum tempo, encontrou a casa de uma ratinha do campo. Ao ver a pobre menina tão cansada e faminta, ratinha disse:

– Pode passar o inverno aqui. Vou lhe dar comida e você, em troca, limpará minha casa e me contará histórias.

Polegarzinha aceitou o trato com muito gosto e se pôs a limpar a casa. À noite, o senhor toupeira veio jantar com elas.

Depois da sobremesa, a menina contou lindas histórias e o senhor toupeira, ao ouvir sua bela voz, apaixonou-se pela menina. A casa da toupeira era maior que a da ratinha e se ligava a ela por um longo corredor.

Foi nesse lugar que Polegarzinha encontrou uma andorinha agonizante. A menina a pegou entre as mãos e a beijou. A pobre ave, que estava morrendo de frio, se reanimou com o calor das mãos e o carinho da menina.

Todas as noites daquele inverno Polegarzinha levava comida e calor à sua amiga ando-rinha. A menina lhe deu tanto carinho que, quando chegou a primavera, a andorinha quis retribuir os favores e disse:

– Venha comigo. Eu levarei você em minhas asas até um lugar maravilhoso onde possa ser feliz.

– Não posso – respondeu Polegarzinha. – Não quero deixar a ratinha e o senhor toupeira tristes. Eles são tão bons! A primavera encheu os campos de flores. Um dia, quando Polegarzinha tomava sol na

porta de casa, a ratinha se aproximou e lhe disse: – Polegarzinha, andei pensando e acho que você deve se casar com o senhor toupeira.

Você pode aproveitar os longos dias da primavera e do verão para fazer o enxoval. Quando ele estiver pronto, prepararemos a festa.

Polegarzinha sorriu, mas seu coração estava triste porque ela não queria se casar com o senhor toupeira. Contudo, ela obedeceu à ratinha e começou a fiar, tecer e costurar.

Com a chegada do outono, ela terminou o enxoval e a ratinha marcou o dia do casa-mento. Polegarzinha, com lágrimas nos olhos, saiu para se despedir do sol. Em poucos dias ela não o veria mais, porque seu futuro marido vivia numa casa embaixo da terra. Entre os soluços, ela ouviu um som familiar:

– Piiipiii! Piiipiii! Era sua amiga andorinha. Ao ver a menina chorando, ela parou ao seu lado e perguntou: – O que foi, Polegarzinha? Por que está triste? – Estou tão infeliz. Amanhã vou me casar com o senhor toupeira, mas eu não quero. – Você não quer vir comigo? – perguntou a andorinha. – O inverno se aproxima e vou

em busca de um lugar mais quente. Suba nas minhas costas!

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DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Juntas, elas levantaram voo. Depois de dias e dias, chegaram a um lugar onde o sol brilhava. A andorinha então rumou em direção a um lindo bosque que crescia junto a um lago azul. Um enorme palácio de mármore se refletia em suas águas.

A andorinha foi descendo e colocou Polegarzinha no cálice de uma flor. Que surpresa! Ali, sentado comodamente, encontrava-se um homenzinho, que usava uma coroa de ouro. Ele não era maior que Polegarzinha e, para ela, era o ser mais bonito que já tinha visto.

Aquele homenzinho era um príncipe. A menina pareceu-lhe linda e ele se apaixonou no mesmo instante.

– Sou o príncipe das flores! – disse ele. – Você quer se casar comigo? Ao ouvir aquelas palavras, Polegarzinha se lembrou do sapo, do besouro e da toupeira –

seus únicos pretendentes – e aceitou, feliz, a proposta do príncipe. – Adeus! Adeus! – cantou a andorinha, que estava se preparando para voar para o lugar

onde tinha feito o seu ninho. A menina sorriu e, com as mãos, atirou um beijo para aquela avezinha que a havia sal-

vado e lhe proporcionado tanta felicidade. RUIZ, Célia. Conte uma história. Barueri: Editora Girassol, 2014.

LIVRO 5 EM 1 – NUMERAR

Faixa 43. Os meses do ano (parlenda)

Trinta dias tem novembro, abril, junho e setembro; vinte e oito, só há um, e os demais têm trinta e um. Cultura popular

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DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

POSITIVO ON – PROJETO ENTRE POEMAS

Faixa 1. Poema (declamação)

A TRAÇA POLIGLOTA

Uma traça, de trança, Fez a mala Foi à França. Não sabendo falar francês,

Comeu um dicionário De inglês. CAPPARELLI, Sérgio. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM, 2008. p. 33.

Faixa 2. Poema (declamação)

CONVITE

O poema é um trem,

pode entrar gente grande menino, menina, neném.

Tem lugar para toda gente e para bicho também.

Ninguém fica sem janela pois o trem é transparente!

Por todo canto dá para olhar:

no corredor, no chão, no teto tem paisagem passando sem parar.

Vem pro trem, vem! BARROS, Sônia. Passeio no trem da poesia. Curitiba: Positivo, 2015. p. 5.

Faixa 3. Poema (declamação)

ANTA

Anta É bem giganta. Tem tromba Igual elefanta.

Antes, Eram tantas As antas! Hoje, Existem Quantas? LALAU; LAURABEATRIZ. Novos brasileirinhos. São Paulo: Cosac Naify, 2002. s/p.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 19

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Faixa 4. Poema (declamação)

QUE PALAVRA MAIS AMARGA

Só de ouvir falar a palavra TAMARINDO, logo um gosto amargo na boca vou sentindo! AZEVEDO, Alexandre. Poeminhas sensacionais. Curitiba: Positivo, 2010. p. 14.

Faixa 5. Poema (declamação)

ALEGRIA

O patinho amarelo saiu do ovo de manhã cedinho.

– Que tudo é belo Que tudo é novo – gritou o patinho.

Que bom que vai ser brincar e correr com outros do meu tamanho, mostrar que sou pato e ir ao regato tomar banho. MURALHA, Sidónio. A televisão da bicharada. São Paulo: Global, 2003. p. 3.

Faixa 6. Poema (declamação)

tenho medo não espalha é segredo RODRIGUES, Eduardo. Pequenos poemas para pequenos. Curitiba: Positivo, 2009. p. 22.

Faixa 7. Poema (declamação)

O GRILO

Cri-cri, cri-cri faz o grilo, vigia do meu jardim, escondido no capim, enquanto eu durmo tranquilo.

Cri-cri a cada segundo: menor relógio do mundo! BAGNO, Marcos. Festa no meu jardim. Curitiba: Positivo, 2015. p. 17.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 20

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Faixa 8. Poema (declamação)

CENTOPEIA

Minha amiga centopeia abriu escola de dança. Tem curso de samba, de valsa e de tango, bolero e mambo, balé na ponta do pé. Amiga centopeia é uma teteia, não precisa de ajudante: dança tudo num instante. Cinquenta passinhos pra lá, cinquenta passinhos pra cá. AMARANTE, Wania. Cobras e lagartos. São Paulo: FTD, 2011. p. 30-31.

Faixa 9. Poema (declamação)

SOM COLORIDO

Quando espichei os meus olhos para o céu. só deu tempo de ver um eco laranja, vermelho e azul deixado pelas araras em escarcéu! AZEVEDO, Alexandre. Poeminhas sensacionais. Curitiba: Positivo, 2010. p. 7.

Faixa 10. Poema (declamação)

AMARELINHA

Solta a pedra, salta a casa numa perna.

Outra perna, volta o tempo, cata a pedra.

Era minha vez ou sua? Amarelinha!

Era nossa rua, era sua e minha.

Amarelinha numerada de um ao céu, quem pisar na linha fica ao léu. CUNHA, Leo. Só de brincadeira. Curitiba: Positivo, 2018. p. 12.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 21

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 11. Poema (declamação)

ARIRANHA

Quem é que mora Na beira do rioE não tem medo De piranha?

É ariranha, É ariranha.

Quem é que não pode Ver um peixinho, Que fica com fome E logo abocanha?

É ariranha, É ariranha. LALAU E LAURABEATRIZ. Brasileirinhos: poesia para os bichos mais especiais da nossa fauna. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2017.

Faixa 12. Poema (declamação)

CANTIGA

Sabiá sumiu do pomar. Deixou um buraco na tangerina, outro no coração da menina que tem saudades do seu cantar. GALVÃO, Donizete. Mania de bicho. Curitiba: Positivo, 2009. p. 28.

Faixa 13. Poema (declamação)

DÚVIDA

A formiga passeia Na pele do coqueiro.

Vai e vem o dia inteiro Num passeio comprido No corpo do amigo.

Um menino brinca Por perto e vê a formiga Nesse ir e vir, ir e vir.

Esperto, se intriga E quer descobrir:

O passinho ligeiro Faz carinho ou cócega Na barriga do coqueiro? BARROS, Sônia. Passeio no trem da poesia. Curitiba: Positivo, 2015. p. 15

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Educação Infantil – Grupo 5 | 22

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Faixa 14. Poema (declamação)

ONÇA-PINTADA

Passa uma borboleta, ela vai atrás. Emaranhado de cipó, ela embaraça ainda mais.

Passarinho pia alto, ela espicha o pescoço. Pedaço de osso vira brinquedo. Trovão no céu, ela foge de medo.

É uma oncinha, mas vive a infância de uma gatinha. LALAU E LAURABETRIZ. Bebês brasileirinhos: poesia para os filhotes mais especiais da nossa fauna. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2017. s/p.

Faixa 15. Poema (declamação)

URSO VAIDOSO

Belarmindo, além de lindo, sempre foi muito querido e amigo de todos os bichos.

Mas depois de vencer o concurso “O mais belo urso”,

está chato e convencido, não tem tempo nem pra bater papo, tentando ficar ainda mais bonito:

só quer saber de regime e ginástica e até pensou em fazer uma plástica! BARROS, Sônia. Passeio no trem da poesia. Curitiba: Positivo, 2015. p. 10.

Faixa 16. Poema (declamação)

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

Um livro é uma beleza, é caixa mágica só de surpresa.

Um livro parece mudo, mas nele a gente descobre tudo.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 23

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Um livro tem asas longas e leves que, de repente, levam a gente longe, longe.

Um livro é parque de diversões cheio de sonhos coloridos, cheio de doces sortidos, cheio de luzes e balões.

Um livro é uma floresta com folhas e flores e bichos e cores. É mesmo uma festa, um baú de feiticeiro, um navio pirata do mar, um foguete perdido no ar, é amigo e companheiro. JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984. s/p.

Faixa 17. Poema (declamação)

JUBARTE

Sereia é mágica? Baleia também.

Sereia nada? Baleia também.

Sereia é linda? Baleia também.

Jubarte é uma grande sereia Que passeia Sobre as ondas do mar E canta em noites de luar LALAU E LAURABETRIZ. Com futuro lançamento pela Companhia das Letrinhas.

Faixa 18. Poema (declamação)

sol a pino esconde a sombra do menino RODRIGUES, Eduardo. Pequenos poemas para pequenos. Curitiba: Positivo, 2009. p. 5.

Faixa 19. Poema (declamação)

O PAVÃO

Quem usa um leque colorido que brilha como se fosse vidro para ficar mais exibido? MESSIAS, Adriano. Que bicho está no verso? Curitiba: Positivo, 2012. p. 27-28.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 24

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 20. Poema (declamação)

A CACATUA

Na cabeça tem cocar num estilo diferente. Gosta mesmo de falar: e conversa igual a gente. MESSIAS, Adriano. Que bicho está no verso? Curitiba: Positivo, 2012. p. 11-12.

Faixa 21. Poema (declamação)

MICO-LEÃO-DOURADO

Se pedir pra ir, Eu fico.

Gosto mesmo É de paparico.

Sou todo de ouro, Mas não sou rico.

Pode me chamar De Chico.

Mas meu nome mesmo É Mico. LALAU E LAURABEATRIZ. Brasileirinhos. São Paulo: Cosac Naify, 2001. s/p.

Faixa 22. Poema (declamação)

UMA VOZ DE VELUDO

A menina foi fechando os olhos len... ta... men... te... Embalada pelo colo quente de uma voz aveludada... AZEVEDO, Alexandre. Poeminhas sensacionais. Curitiba: Positivo, 2010. p. 5.

Faixa 23. Poema (declamação)

MEU JARDIM

Meu jardim tem muitas flores: cravos, rosas, margaridas, azaleias exibidas, manacás de duas cores...

Nele a vida corre e voa, pula, vibra e ri à toa! BAGNO, Marcos. Festa no meu jardim. Curitiba: Positivo, 2015. p. 4.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 25

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5

Faixa 24. Poema (declamação)

VER COM OS DEDOS

Com a ponta dos dedos foi tateando cada flor daquele jardim... Foi assim que pôde ver como eram lindos o cravo, a violeta, a margarida e o jasmim! AZEVEDO, Alexandre. Poeminhas sensacionais. Curitiba: Positivo, 2010. p. 13.

Faixa 25. Poema (declamação)

ELEFANTINHO

— Elefantinho, você se lembra por que deu um nó no seu rabicó? — Foi pra me lembrar que um elefante nunca se esquece! AMARANTE, Wania. Cobras e lagartos. São Paulo: FTD, 2011. p. 53.

Faixa 26. Poema (declamação)

ARARA-AZUL-GRANDE

Azul-celeste, Azul-claro, Azul-escuro.

Todos os azuis São da arara-azul-grande.

Azul-cobalto, Azul-marinho, Azul-turquesa.

Mas é azul do céu A sua maior riqueza. LALAU; LAURABEATRIZ. Novos brasileirinhos. São Paulo: Cosac Naify, 2002. s/p.

Faixa 27. Poema (declamação)

OS GATOS DE BUAVA

Havia dois gatos de Buava Que achavam que um deles sobrava. Então se atracaram De rabo empinado E se engalfinhavam De pelo eriçado E, por não deixarem barato, De dois, não sobrou nenhum gato. BELINKY, Tatiana. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. p. 18.

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Educação Infantil – Grupo 5 | 26

DESCRIÇÃO DAS FAIXAS DE ÁUDIO G5Faixa 28. Poema (declamação)

GATO APAIXONADO

O gato João era diferente.

Num dia pensava que era cão. No outro, que era gente.

Complicado foi quando ficou apaixonado pela tartaruga da vizinha.

Só andava rastejando numa lerdeza...

Quando a paixão acabou, outra surpresa: quis voar atrás de uma andorinha! BARROS, Sônia. Passeio no trem da poesia. Curitiba: Positivo, 2015. p. 8.

Faixa 29. Poema (declamação)

MATRACA

Ei, maritaca, fecha a matraca! Por que grita tanto com tanto espanto? Que foi que cê viu? — Passarinho verde! AMARANTE, Wania. Cobras e lagartos. São Paulo: FTD, 2011. p. 14.

Faixa 30. Poema (declamação)

bocejo o olho fecha quase não vejo RODRIGUES, Eduardo. Pequenos poemas para pequenos. Curitiba: Positivo, 2009. p. 23.