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INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
LEIA COM MUITA ATENÇÃO
1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.
2. Esta prova contém 90 testes, cada um com 5 alternativas, das quais apenas uma é correta.
3. Assinale a alternativa correta na folha de respostas.
4. Todos os espaços em branco podem ser usados para rascunho.
5. A duração total da prova é de 5 horas e o tempo mínimo de permanência em sala é de 3 horas.
6. Não deixe nenhuma questão em branco pois não serão descontadas respostas erradas.
7. A questão em que for assinalada mais de uma alternativa, será anulada.
8. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
9. Não se esqueça de colocar seu nome completo na folha de respostas.
10. Ao terminar você poderá levar consigo seu caderno de questões.
BOA PROVA !
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s16E01FUVEST19032016
Código doExame
Código doExame
(são 2 dígitos)
Exemplos:código: 63preencher: 63
Número deMatrícula
Número deMatrícula
Exemplos:matrícula nº 00198preencher 00198
matrícula nº 00055preencher 00055
preencher SEMPRE com zeros à esquerda(a matrícula deverá ter 5 dígitos)
I N S T R U Ç Õ E SPREENCHIMENTO DO CARTÃO DE RESPOSTAS
Utilize caneta esferográfica na cor AZUL ou PRETA.
Preencha corretamente:
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Unidade1
SEMPRE1
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* * * NÃO * * *PREENCHER
* * * NÃO * * *PREENCHER* * * * * * * * * *
Código desteExame é:
63
Simulado FUVEST | 3
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
Texto para as questões de 1 a 3.
If the educator’s position is a revolutionary one, and
if his actions are to be consistent with this political
position, he will consider the process of education,
insofar as it is a knowledge-acquisition process, as one
in which the student is an active agent. Thus, the task
facing the educator is to find better aids to help the
students exert the role of active agents in the process
of their own education. Instruments to facilitate the
“problematization” of the object to be unveiled and
apprehended by the students must be constantly
invented and reinvented by the educator. The educator’s
task is not to use such methods and techniques to unveil
himself the object of study and then hand it over
paternalistically to the students, thereby depriving them
of the search-effort which is indispensable in the process
of knowledge acquisition. In the relationship between
educator and students, which is mediated by the object
to be discovered, what is important is the exercise of
critical attitudes toward the object of study rather than
the educator’s discourse on the matter.
The Economist - adapted
1. According to the next:
a) The educator’s task is to find active students.
b) The educator’s task is to find passive agents.
c) The educator’s task is to incite actions without critical
exercises.
d) The educator’s, who has got a revolutionary position,
sees the students as an active agent.
e) The educator’s revolutionary position doesn’t
enable him to consider the student as an active agent.
2. In the sentences “Thus, the task facing ...” and “...
thereby depriving them of the search-effort ...”, the
words thereby and thus have the same meaning as:
a) despite, however.
b) although, in spite of.
c) nevertheless, furthermore.
d) nonetheless, despite.
e) hence, therefore.
3. Na sentença “the object of study rather than the
educator’s discourse ...”, a expressão rather than indica:
a) reiteração. b) substituição. c) alternância.
d) causalidade. e) sugestão.
Texto para as questões 4 e 5.
THE WORLDS OF INFINITIES
To see the world in a grain of sand, And a
heaven in a wildflower; Hold infinity in the palm
of you hand, And eternity in an hour.
William Blake
Infinity has stimulated imaginations for thousands
of years. It is an idea drawn upon by theologians, poets,
artists, philosophers, writers, scientists, mathematicians
- an idea that has perplexed and intrigued - an idea
that remains illusive. Infinity has taken on different
identities in different fields of thought. In early times,
the idea of infinity was, rightly or wrongly, linked to
large numbers. People of antiquity experienced a feeling
of the infinite by gazing at stars and planets or at grains of
sand on a beach. Ancient philosophers and
mathematicians such as Zeno, Anaxagoras, Democritus,
Aristotle, Archimedes pondered, posed and argued the
ideas that infinity presented.
Aristotle proposed the ideas of potential and actual
infinities. He argued that only potential infinity existed.
In The Sand Reckoner Archimedes dispelled the idea
that the number of grains of sand on a beach are infinite
by actually determining a method for calculating the
number on all the beaches of the earth.
Infinity has been the culprit in many paradoxes.
Zeno’s paradoxes of Achilles and the tortoise and the
Dichotomy have perplexed readers for centuries.
Galileo’s paradoxes dealing with segments, points, and
infinite sets should also be noted.
The list of mathematicians with their discoveries and
uses or misuses of infinity extends through the centuries.
(…).
adaptado de PAPPAS, T. - The Magic of Mathematics:
Discovering the Spell of Mathematics, 1994
4. Segundo o texto, a ideia de infinito:
a) embora atraia a atenção de poetas, artistas e filóso-
fos é explorada, mais especificamente, por matemáti-
cos e cientistas.
b) tem propiciado discussões e descobertas desde a
antiguidade.
c) é sempre relacionada a grandes números.
d) deixou de ser ilusória a partir do método desenvol-
vido por Arquimedes.
e) foi abordada, de forma semelhante, por diferentes
campos do saber.
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4 | Tipo Primeira Fase
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5. Sobre as inúmeras ideias e paradoxos relativos ao
infinito, o texto informa que:
a) os paradoxos de Zeno são os que despertam maior
perplexidade nos leitores.
b) Aristóteles defendeu a existência de infinito po-
tencial, em contraposição à ideia vigente de um infini-
to real e outro potencial.
c) Galileu, trabalhando com pontos e segmentos, con-
seguiu provar a existência do infinito.
d) o grande número de grãos de areia na praia e de
estrelas no céu conferia sensação de infinito aos po-
vos da antiguidade.
e) eles resultam das contradições acerca do tema.
Texto para as questões 6 e 7.
Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a
ver com familiaridade. O conhecido, diz a linguagem
comum, é o familiar. Se você está acostumado com al-
guma coisa, se você lida e se relaciona habitualmente
com ela, então você pode dizer que a conhece. O desco-
nhecido, por oposição, é o estranho. O grau de conhe-
cimento, nessa perspectiva, é função do grau de fami-
liaridade: quanto mais familiar, mais conhecido. Daí a
fórmula: “eu sei = estou familiarizado com isso como
algo certo”. Mas se o objeto revela alguma anormali-
dade, se ele ganha um aspecto distinto ou se comporta
de modo diferente daquele a que estou habituado, perco
a segurança que tinha e percebo que não o conhecia
tão bem quanto imaginava. Urge domá-lo, reapaziguar
a imaginação. Ao reajustar minha expectativa e ao fa-
miliarizar-me com o novo aspecto ou o novo compor-
tamento, recupero a sensação de conhecê-lo.
Sob a ótica da abordagem científica, contudo, a fa-
miliaridade é não só falha como critério de conhecimen-
to como ela é inimiga do esforço de conhecer. A sensa-
ção subjetiva de conhecimento associada à familiaridade
é ilusória e inibidora da curiosidade interrogante de onde
brota o saber. O familiar não tem o dom de se tornar co-
nhecido só porque estamos habituados a ele. Aquilo a que
estamos acostumados, ao contrário, revela-se com
frequência o mais difícil de conhecer verdadeiramente.
Eduardo Giannetti - Auto-Engano, pág. 72
6. Segundo o autor do texto:
a) quanto mais familiar o que estudamos, mais fácil é
conhecê-lo.
b) a imaginação é importante para entender o que co-
nhecemos.
c) aquilo que é habitual leva ao verdadeiro conhecimento.
d) em ciência, deve-se desconfiar daquilo que é familiar.
e) não há reciprocidade entre conhecimento e a sen-
sação de paz.
7. Segundo Giannetti, o senso comum:
a) deve ser levado em conta em situações familiares.
b) é o inverso daquilo que é familiar e não-científico.
c) define que algo é certo, em termos de ciência.
d) é prejudicial à ótica da abordagem científica.
e) tem a função de domar e inverter a realidade.
Texto para as questões 8 e 9.
Houve um tempo em que a minha janela se abria
para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande
ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um
pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu
ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia
pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão ma-
ravilhosa, e sentia-me completamente feliz.
Houve um tempo em que minha janela dava para
um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carre-
gado de flores. Para onde iam aquelas flores? quem as
comprava? em que jarra, em que sala, diante de quem
brilhariam, na sua breve existência? e que mãos as ti-
nham criado? e que pessoas iam sorrir de alegria ao
recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma
ficava completamente feliz. (...)
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades cer-
tas, que estão diante de cada janela, uns dizem que
essas coisas não existem diante das minhas janelas, e
outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para
poder vê-las assim.
Cecília Meireles - A Arte de ser Feliz
Em “Escolha seu sonho” - pág. 24
8. Assinale a alternativa em que o emprego do verbo
DAR se aproxima mais da maneira como é empregado
no trecho: “Houve um tempo em que minha janela dava
para um canal”.
a) Às vezes, minha imaginação dava com ela a sorrir ao
meu lado.
b) Faz um ano que seu amigo não dá sinal de vida.
c) Deu na televisão que vai chover amanhã à tarde.
d) No final da corrida, Felipe Massa deu tudo o que pôde.
e) É preciso dar andamento àquele seu projeto.
9. Na expressão “um grande ovo de louça azul ”, o adje-
tivo “azul” tanto pode estar modificando “louça” quanto
“ovo de louça”. Nesse caso, não há prejuízo para o en-
Simulado FUVEST | 5
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tendimento do texto. Nem sempre, contudo, isso acon-
tece. Assinale a alternativa em que o sentido se modi-
fica conforme o adjetivo afete palavras diferentes.
a) Procuram-se vendedores de motos recondicionadas.
b) Vendem-se meias para crianças brancas.
c) Apoiamos as medidas da comissão nova.
d) Vivemos uma época de mudanças bruscas.
e) Fundou-se uma ONG de intenções nobres.
Texto para as questões 10 e 11.
O valor do futuro depende do que se pode esperar
dele. Portanto: se você acredita “de fato” em alguma
forma de existência “post mortem” determinada pelo
que fizermos em vida, então todo cuidado é pouco: os
juros prospectivos são infinitos. O desafio é fazer o
melhor de que se é capaz na vida mortal sem pôr em
risco as incomensuráveis graças do porvir. Se você acre-
dita, ao contrário, que a morte é o fim definitivo de
tudo, então o valor do intervalo finito de duração inde-
finida da vida tal como a conhecemos aumenta. Ela é
tudo o que nos resta, e o único desafio é fazer dela o
melhor de que somos capazes. E, finalmente, se você
duvida de qualquer conclusão humana sobre o após-
a-morte e sua relação com a vida terrena, então você
contesta o dogmatismo das crenças estabelecidas, não
abdica da busca de um sentido transcendente para o
mistério de existir e mantém uma janelinha aberta e
bem arejada para o além. O desafio é fazer o melhor de
que se é capaz da vida que conhecemos, mas sem des-
cartar nenhuma hipótese, nem sequer a de que ela possa
ser, de fato, tudo o que nos é dado para sempre.
Eduardo Giannetti - O Valor do Amanhã - pág. 123
10. Nesse texto, o autor:
a) oferece duas alternativas de raciocínio para o após-a-
morte.
b) defende, de qualquer maneira, o investimento na vida
física.
c) defende as religiões orientais que propõem a sobrevida
do espírito.
d) fala sobre investimentos financeiros a longo prazo.
e) defende a ideia de correr riscos agora, sem a esperan-
ça no porvir.
11. O trecho - e mantém uma janelinha aberta e bem
arejada para o além - pode ser substituído, sem preju-
ízo para o sentido do texto, por:
a) e mantém, cada vez, uma janelinha aberta e bem
arejada para o além.
b) e mantém, tal como, uma janelinha aberta e bem
arejada para o além.
c) e mantém, também, uma janelinha aberta e bem
arejada para o além.
d) e mantém, salvo se, uma janelinha aberta e bem
arejada para o além.
e) e mantém, às vezes, uma janelinha aberta e bem
arejada para o além.
Texto para as questões de 12 a 14.
Suponha o leitor que possuía duzentos escravos no
dia 12 de maio e que os perdeu com a lei de 13 de maio.
Chegava eu ao seu estabelecimento e perguntava-lhe:
— Os seus libertos ficaram todos?
— Metade só; ficaram cem. Os outros cem dispersaram-
se; consta-me que andam por Santo Antônio de Pádua.
— Quer o senhor vender-mos? Espanto do leitor;
eu, explicando:
— Vender-mos todos, tanto os que ficaram, como
os que fugiram. O leitor assombrado:
— Mas, senhor, que interesse pode ter o senhor ...
— Não lhe importe isso. Vende-mos?
— Libertos não se vendem.
— É verdade, mas a escritura de venda terá a data
de 29 de abril; nesse caso, não foi o senhor que perdeu
os escravos, fui eu. Os preços marcados na escritura
serão os da tabela da lei de 1885; mas eu realmente não
dou mais de dez mil-réis por cada um.
Calcula o leitor:
— Duzentas cabeças a dez mil-réis são dous contos.
Dous contos por sujeitos que não valem nada, porque
já estão livres, é um bom negócio. Depois refletindo:
— Mas, perdão, o senhor leva-os consigo?
— Não, senhor: ficam trabalhando para o senhor;
eu só levo a escritura.
— Que salário pede por eles?
— Nenhum, pela minha parte, ficam trabalhando
de graça. O senhor pagar-lhes-á o que já paga.
Naturalmente, o leitor, à força de não entender, acei-
tava o negócio. Eu ia a outro, depois a outro, depois a
outro, até arranjar quinhentos libertos, que é até onde
podiam ir os cinco contos emprestados; recolhia-me a
casa e ficava esperando.
Esperando o quê? Esperando a indenização, com
todos os diabos! Quinhentos libertos, a trezentos mil-
réis, termo médio, eram cento e cinquenta contos; lu-
cro certo: cento e quarenta e cinco.
Machado de Assis - Crônica escrita em 26/06/1888
Obra Completa
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12. Os pronomes “seu” em - “chegava eu ao SEU esta-
belecimento” - (no início do texto) e “outro” em - “Eu ia
a OUTRO, depois a OUTRO, depois a OUTRO” - (no final
do texto) têm como referência, respectivamente:
a) libertos, libertos.
b) o leitor, ex-donos de escravos.
c) local de comércio, libertos.
d) o leitor, títulos de posse.
e) local de comércio, valores.
13. A frase - “Nenhum, pela minha parte, ficam traba-
lhando de graça”. - pode ser reescrita, sem mudança
de sentido, da seguinte maneira:
a) nenhum, com a minha parte, fica trabalhando de graça.
b) nenhum pagamento da minha parte, ficam traba-
lhando de graça.
c) nenhum, pela minha parte fica trabalhando de graça.
d) nenhum deles, pela minha parte, fica trabalhando
de graça.
e) nenhum pagamento, pela minha parte, ficam traba-
lhando de graça.
14. No processo argumentativo, o trecho - “mas a escritu-
ra de venda terá a data de 29 de abril” - tem a função de:
a) criar uma falsa analogia.
b) desfazer uma incompatibilidade.
c) estabelecer uma negociação justa.
d) valorizar a perda de uma das partes.
e) abrir caminho a uma renegociação.
15. Na minha opinião, existe no Brasil, em permanente
funcionamento, não fechando nem para o almoço, uma
Central Geral de Maracutaia. Não é possível que não
exista. E, com toda a certeza, é uma das organizações
mais perfeitas já constituídas, uma contribuição inesti-
mável do nosso país ao patrimônio da raça humana.
Nada de novo é implantado sem que surja no mesmo
instante, às vezes sem intervalo visível, imediatamente
mesmo, um esquema bem montado para fraudar o que
lá seja que tenha sido criado. (...) Exemplo mais recente
ocorreu em São Paulo, mas podia ser em qualquer ou-
tra cidade do país, porque a CGM é onipresente, não
deixa passar nada, nem discrimina ninguém. Segundo
me contam aqui, a prefeitura de São Paulo agora for-
nece caixão e enterro gratuitos para os doadores de
órgãos, certamente os mais pobres. Basta que a famí-
lia do morto prove que ele doou pelo menos um órgão,
para receber o benefício. Mas claro, é isso mesmo, você
adivinhou, ser brasileiro é meramente uma questão de
prática. Surgiram indivíduos ou organizações que, me-
diante uma módica contraprestação pecuniária, for-
necem documentação falsa, “provando” que o defun-
to doou órgãos, para que o caixão e o enterro sejam
pagos com dinheiro público.
João Ubaldo Ribeiro - O Estado de São Paulo, 18/09/2005
A frase de João Ubaldo Ribeiro - “E, com toda a certe-
za, é uma das organizações mais perfeitas já constitu-
ídas, uma contribuição inestimável do nosso país ao
patrimônio da raça humana” - reveste-se de um aspecto:
a) discriminatório.
b) gentil.
c) medíocre.
d) irônico.
e) ufanista.
16. A poesia do Trovadorismo português tem íntima rela-ção com a música, pois era composta para ser entoadaou cantada, sempre acompanhada de instrumental, comoo alaúde, a viola, a flauta, ou mesmo com a presença docoro. A respeito dessa escola literária, assinale a alterna-tiva correta.a) Os principais trovadores utilizavam a guitarra elétricapara acompanhar a exibição.b) As composições dividem-se em dois grandes grupos:líricas e satíricas.c) Os principais trovadores são: Padre Antônio Viera eCamões.d) O Trovadorismo é uma escola literária contemporânea.e) São exemplos de Cantigas Satíricas as Cantigas deAmor e de Amigo.
17. Leia os seguintes textos.Senhora, que bem pareceis!Se de mim vos recordásseisque do mal que me fazeisme fizésseis correção,quem dera, senhora, entãoque eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falhaque nunca um homem viu tantopara o meu mal e meu quebranto!Senhora, que Deus vos valha!Por quanto tenho penadoseja eu recompensadovendo-vos só um instante.
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DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
De vossa grande belezada qual esperei um diagrande bem e alegria,só me vem mal e tristeza.Sendo-me a mágoa sobeja,deixai que ao menos vos vejano ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis - CORREIA, Natália - Cantares dos Trovadores Galego-
Portugueses - Seleção, Introdução, Notas e Adaptação de Natália
Correia - 2ª edeção - Lisboa: Estampa, 1978 - pág. 253
QUEM TE VIU, QUEM TE VÊVocê era a mais bonita das cabrochas dessa alaVocê era a favorita onde eu era mestre-salaHoje a gente nem se fala, mas a festa continuaSuas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando vocêQuem te viu, quem te vêQuem não a conhece não pode mais ver pra crerQuem jamais a esquece não pode reconhecer(...)
Chico Buarque de Holanda
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, ea canção de Chico Buarque de Holanda expressam a se-guinte característica trovadoresca:a) a vassalagem do trovador diante da mulher amada quese encontra distante.b) a idealização da mulher como símbolo de um amorprofundo e universal.c) a personificação do samba como um ser que busca aplenitude amorosa.d) a possibilidade de realização afetiva do trovador emrazão de estar próximo da pessoa amada.e) a sátira aos sentimentos amorosos que a visão damulher amada desperta.
18. É correto afirmar sobre o Trovadorismo que:a) os poemas são produzidos para ser encenados.b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.c) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.d) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada.e) as cantigas de amor são de origem nitidamente popular.
19. Leia atentamente o texto a seguir.Com’ousará parecer ante mio meu amigo, ai amiga, por Deus,e com’ousará catar estes meus
olhos se o Deus trouxer per aqui,pois tam muit’há que nom veo veermi e meus olhos e meu parecer?
per = por / tam = tão / nom = não / veer = ver / mi = mim /
me parecer = semblante
Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis - http://pt.wikisource.
org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi, 05/12/2012
Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertencea uma cantiga de:a) amor, pois o eu lírico masculino declara a uma amiga osentimento de amor que tem por ela.b) amigo, pois o eu lírico feminino expressa a uma amigaa falta de seu amigo por quem sente amor.c) amor, pois o eu lírico é feminino e acha que seu amornão deve voltar para os seus braços.d) amigo, pois o eu lírico masculino entende que só Deuspode trazer de volta sua amiga a quem não vê há muitotempo.e) amor, pois o eu lírico feminino não consegue enxergaro amor que sente por seu amigo.
20. “A literatura do amor cortês, pode-se acrescentar,contribuiu para transformar de algum modo a realidadeextraliterária, atua como componente do que Elias(1994)* chamou de processo civilizador. Ao mesmo tem-po, a realidade extraliterária penetra processualmentenessa literatura que, em parte, nasceu como forma desonho e de evasão”.Revista de Ciências Humanas - Florianópolis, EDUFSC, vol. 41, nºs.
1 e 2 - págs. 83-110, Abril e Outubro de 2007 - págs. 91-92
(*) Cf. ELIAS, N. - O Processo Civilizador - RJ: Zahar, 1994, vol. 1
Interprete o comentário acima e, com base nele e em seusconhecimentos acerca do lirismo medieval galego-portu-guês, marque a alternativa correta:a) as cantigas de amor recriaram o mesmo ambientepalaciano das cortes galegas.b) “a literatura do amor cortês” refletiu a verdade sobre avida privada medieval.c) a servidão amorosa e a idealização da mulher foi o gran-de tema da poesia produzida por vilões.d) o amor cortês foi uma prática literária que aos poucosmodelou o perfil do homem civilizado.e) nas cantigas medievais mulheres e homens subme-tem-se às maneiras refinadas da cortesia.
21. Considere o trecho a seguir para responder à questão.No final do século XV, a Europa passava por gran-
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des mudanças provocadas por invenções como a bús-sola, pela expansão marítima que incrementou a indús-tria naval e o desenvolvimento do comércio com a subs-tituição da economia de subsistência, levando a agri-cultura a se tornar mais intensiva e regular. Deu-se ocrescimento urbano, especialmente das cidades portu-árias, o florescimento de pequenas indústrias e todasas demais mudanças econômicas do mercantilismo,inclusive o surgimento da burguesia.
Tomando-se por base o contexto histórico da época e osconhecimentos a respeito do Humanismo, marque V paraverdadeiro ou F para falso e assinale a alternativa correta.( ) O Humanismo é o nome que se dá à produçãoescrita e literária do final da Idade Média e início da mo-derna, ou seja, parte do século XV e início do XVI.( ) Fernão Lopes é um importante prosador doHumanismo português. Destacam-se entre suas obras:Crônica Del-Rei D. Pedro I, Crônica Del-Rei Fernando eCrônica de El-Rei D. João.( ) Gil Vicente é um importante autor do teatro portu-guês e suas principais obras são: Auto da Barca do Infer-no e Farsa de Inês Pereira.( ) Gil Vicente é um autor não reconhecido em Portu-gal, em virtude de sua prosa e documentação históricanão participarem da cultura portuguesa.
a) V - V - V - F. b) V - F - V - V. c) F - V - V - F.d) V - V - F - F. e) V - F - F - V.
22. Gil Vicente, criador do teatro português, realizouuma obra eminentemente popular. Seu Auto da Barcado Inferno, encenado em 1517, apresenta, entre outrascaracterísticas, a de pertencer ao teatro religioso ale-górico. Tal classificação justifica-se por:
a) ser um teatro de louvor e litúrgico em que o sagrado é
plenamente respeitado.b) não se identificar com a postura anticlerical, já queconsidera a igreja uma instituição modelar e virtuosa.c) apresentar estrutura baseada no maniqueísmo cristão,que divide o mundo entre o Bem e o Mal, e na correlaçãoentre a recompensa e o castigo.d) apresentar temas profanos e sagrados e revelar-se ra-dicalmente contra o catolicismo e a instituição religiosa.e) aceitar a hipocrisia do clero e, criticamente, justificá-laem nome da fé cristã.
23. Observe os trechos da música a seguir:
QUEM NASCEU PRIMEIRO, O OVO OU A GALINHA?
Cocoricó
Quem sabe me responde, quem não sabe advinha.
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? ...
Quem acha que foi o ovo levanta a mão e canta assim.
Era uma vez um ovo ... de repente, “creck-creck” se
quebrou e lá de dentro saiu, ... um bichinho amarelinho
que comeu ... cresceu ... até se transformar ... numa
galinha ... A minha vida começou dentro de um ovo.
Por isso eu canto assim: O ovo veio antes de mim.
Ah é? ... Mas quem colocou esse ovo que veio an-
tes de você, hein? Uma galinha ...
... Quem acha que foi a galinha levanta a mão, e
canta assim.
Era uma vez uma galinha ... que... pôs um ovo e
delicadamente sentou em cima, ... chocou, chocou, até
que um dia, “creck-creck”, ele quebrou.
Daí pra frente a história continua ... Galinha que
nasce do ovo que nasce da galinha, que nasce do ovo
da galinha. Oh! Dúvida cruel. Quem pôs o primeiro ovo,
ninguém sabe, ninguém viu ...
http://letras.mus.br/cocorico/1635028 - adaptado
Em relação à pergunta da música, colocada em termos
científicos “Quem surgiu primeiro na evolução dos ver-
tebrados terrestres, o ovo ou as aves?,” é CORRETO
afirmar que
a) os peixes punham ovos de dois tipos: centrolécito e
telolécito amniótico; estes últimos permitiram a con-
quista da terra, por possuírem uma casca espessa; as-
sim, o ovo veio primeiro.
b) os répteis surgiram com uma nova espécie de ovos,
contendo membranas embrionárias coriônicas e
amnióticas complexas, que deixavam o ar entrar e sair,
mas não a água; assim, o ovo veio primeiro.
c) os anfíbios botavam ovos amnióticos com casca e o
Simulado FUVEST | 9
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suprimento líquido necessário para o desenvolvimen-
to embrionário; assim, o ovo veio primeiro.
d) as aves é que sofreram mutação em seus ovos, pas-
sando ao tipo amniótico que podiam ser postos em
terra; assim as aves vieram antes e o ovo veio depois.
e) as aves desenvolveram ovos do tipo amnióticos,
tornando possível o surgimento dos mamíferos, des-
cendentes diretos dessas, visto também serem
homeotermos; assim, as aves vieram primeiro.
24. Marque a alternativa que apresenta uma associa-
ção correta entre os filos do reino animal, suas carac-
terísticas e seus representantes.
a) Moluscos: multicelulares - celomados - protostômios
- ostras.
b) Nematelmintos: multicelulares - acelomados - pro-
tostômios - lombriga.
c) Equinodermos: multicelulares - celomados - protos-
tômios - estrela-do-mar.
d) Platelmintos: multicelulares - pseudocelomados -
deuterostômios - planária.
e) Anelídeos: multicelulares - pseudocelomados - pro-
tostômios - sanguessuga.
25. A Doença de Chagas está perto de ter uma cura
terapêutica. Pesquisadores brasileiros criaram uma
vacina capaz de neutralizar o parasita causador da do-
ença (...). Os testes com camundongos obtiveram re-
sultados favoráveis: o tratamento aumentou em 80%
a taxa de sobrevivência e diminuiu a arritmia cardíaca
dos animais.
http://revistagali leu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/
2015/02/vacina-criada-por-brasileiros-e-um-sucesso-contra-
doenca-de-chagas.html, Abr./2015 - adaptado
O parasita neutralizado pela vacina descrita no texto é um:
a) nematelminto.
b) protozoário ciliado.
c) protozoário flagelado.
d) procarionte.
e) inseto que não é mosquito e sim, um percevejo.
26. Mosquitos psicodídeos são bastante comuns nos
banheiros das residências, sendo geralmente inofen-
sivos ao ser humano, exceto quando ocorre o trans-
porte de patógenos em suas pernas, ao pousarem em
diferentes locais. As figuras a seguir ilustram o adulto
e a larva do inseto conhecido popularmente como
“mosca de banheiro”.
adulto
larva
Tanto os adultos como as larvas alimentam-se de ma-
téria orgânica, originada pela proliferação de micro-
organismos existentes no ambiente doméstico.
A utilização de produtos de limpeza contendo cloro,
como a água sanitária, é uma medida indicada para a
higiene domiciliar, pois atua:
a) reduzindo o tamanho populacional, tanto dos inse-
tos como dos micro-organismos patógenos.
b) interrompendo a metamorfose dos insetos e dos
micro-organismos patógenos, impedindo-os de che-
garem à fase reprodutiva.
c) esterilizando as formas larvais e impossibilitando a
contaminação dos adultos pelos micro-organismos
patógenos.
d) impedindo o contágio pelos micro-organismos
patógenos, através da picada dos insetos adultos em
humanos.
e) descontaminando os insetos adultos, com relação à
presença dos micro-organismos patógenos.
27. Leia o texto a seguir e responda.
Mais de 4 mil taturanas estão sendo depiladas com
pinça e tesoura no Instituto Butantã. O trabalho desti-
na-se a fornecer matéria-prima para a produção do
soro que age como antídoto contra o veneno da
taturana assassina. Lonomia obliqua é o nome científi-
co do inseto. Embora ela cause poucos acidentes no
Estado de São Paulo, no Rio Grande do Sul chega a pro-
vocar 400 acidentes anuais. Prepara-se um macerado
dos pelos em meio líquido. Esse veneno é então injeta-
do em cavalos em doses muito pequenas, mas sucessi-
vas e crescentes. O próximo passo é retirar o sangue do
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10 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
animal, a partir do qual é preparado o soro a ser injeta-
do nas vítimas.
A maioria das lagartas que chegam de São Paulo
vem parasitada. O parasita é uma minúscula vespa que
coloca os ovos na taturana; as larvas da vespa alimen-
tam-se da taturana, que acaba morrendo antes de se
transformar em mariposa. Como a maioria das
taturanas vindas do Rio Grande do Sul não está
parasitada, pensa-se que as vespas estariam indireta-
mente protegendo a população humana de São Paulo.
Com o auxílio dessa notícia, julgue os itens a seguir e
assinale a alternativa correta.
a) O texto incorre em erro ao classificar a taturana como
inseto, uma vez que se trata da larva de um organismo
holometábolo.
b) A taturana pertence à espécie Lonomia.
c) Pela notícia, as “vespas estariam indiretamente pro-
tegendo a população” da região sudeste do Brasil, sen-
do as do Centro-Oeste menos protegidas pela menor
incidência de tais vespas.
d) A Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz) do Rio
de Janeiro, estado da Região Sudeste do Brasil, tam-
bém se dedica ao desenvolvimento de soros contra a
toxina produzida por este organismo hemimetábolo.
e) Com o procedimento descrito, o cavalo desenvolve
anticorpos contra o veneno da taturana que serão uti-
lizados na produção de um soro utilizado no tratamen-
to de pessoas acidentadas com tais larvas.
28. Considerando os três grupos de seres vivos abaixo.
I - algas, bactérias e vegetais;
II - protozoários;
III - animais e fungos.
São eucelulares metabólicos:
a) somente os representantes do grupo I.
b) alguns representantes dos grupos I e II.
c) somente os representantes dos grupos II e III.
d) alguns representantes do grupo I
e) os representantes dos três grupos.
29. Uma “árvore filogenética” demonstra relação
evolutiva entre grupos de seres vivos. Um cladograma
é a representação de uma árvore filogenética. Basean-
do-se nas seguintes afirmativas:
I - estruturas celulares sem carioteca surgiram antes
daquelas que apresentam tal estrutura;
II - a análise do RNA ribossômico, realizada pelo
microbiologista Carl Woese em 1977, propôs nossa
aproximação evolutiva com bactérias extremófilas.
Podemos então considerar correto o seguinte
cladograma:
a)
b)
c)
d)
e)
30. Leia o texto a seguir.
Estimativas recentes do número total de espécies
atinge até 20 milhões.
Há 8,7 milhões (mais ou menos 1,3 milhões) só de
espécies eucarióticas em nosso planeta, onde 86% das
espécies terrestres e 91% das espécies marinhas ainda
não foram descobertas!
Apenas cerca de 1. 75 milhões de espécies têm sido
descritas cientificamente.
Nature - International Weekly Journal of Science 24/08/2011
Number of Species on Earth Tagged at 8.7 million
Considerando que o texto relacione apenas seres vi-
vos celulares, podemos afirmar que:
a) as bactérias compõem, aproximadamente, 20% das
espécies que compõem a biosfera.
b) cinquenta por cento das espécies, aproximadamen-
te, são eucariontes onde grande número ainda é des-
conhecido.
BacteriaArchaea
Eukarya
EukaryaArchaea
Bacteria
BacteriaEukarya
Archaea
Eukarya
Archaea
Bacteria
BacteriaEukarya
Archaea
Simulado FUVEST | 11
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
c) 90% das espécies estimadas já foram descritas cien-
tificamente.
d) somente 1/4 das espécies, descritas cientificamen-
te, são eucarióticas.
e) um décimo, das espécies eucarióticas, têm sido des-
critas cientificamente.
31. As células vegetais possuem diversas estruturas e
organelas que as diferenciam das células animais. So-
bre essas diferenças, avalie as proposições a seguir.
I - Os cloroplastos são organelas presentes nas células
vegetais e são responsáveis pela realização da
fotossíntese.
II - As mitocôndrias são organelas que ocorrem apenas
nas células animais e são responsáveis pela realização
da respiração celular.
III - Tonoplasto é uma membrana lipoproteica que de-
limita tanto os cloroplastos quanto as mitocôndrias.
Sobre as proposições anteriores, é correto afirmar que:
a) I está correta. b) II está correta.
c) I e II estão corretas. d) I e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
32. Na tabela a seguir estão marcadas a presença (+) ou
a ausência (–) de componentes celulares (organelas)
encontradas em cinco tipos de células de diferentes
espécies de seres vivos (A, B, C, D, E).
Assinale a alternativa com a associação INCORRETA.
a) Um organismo eucarioto e heterótrofo está em A.
b) Um organismo procarioto e autótrofo está em B.
c) Um organismo eucarioto e autótrofo está em D.
d) Um organismo eucarioto e autótrofo está em C.
e) Um organismo eucarioto e autótrofo está em E.
33. Atualmente, os seres vivos são classificados em três
domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Todos os
eucariotos estão incluídos no domínio Eukarya, e os
procariotos estão distribuídos entre os domínios
Bacteria e Archaea. Estudos do DNA ribossômico mos-
traram que os procariotos do domínio Archaea com-
partilham, com os eucariotos, sequências de bases
nitrogenadas, que não estão presentes nos procariotos
do domínio Bacteria.
Esses resultados apoiam as relações evolutivas repre-
sentadas na árvore:
a)
b)
c)
d)
e)
34. Considerando que uma célula tenha parede celular
sem quitina, fuso mitótico sem a presença de centríolos
e membrana citoplasmática composta de proteínas,
fosfolipídios e carboidratos, pode-se concluir que essa
célula é de um(a):
a) alface. b) bactéria. c) cogumelo.
d) cachorro. e) levedura.
Componentes
mitocôndrias
clorofila
carioteca
retículo
endoplasmático
ribossomos
plastos
A
+
–
+
+
+
–
B
–
+
–
–
+
–
C
+
+
+
+
+
+
D
–
–
–
–
+
–
E
+
+
+
+
+
–
Archaea
Bacteria
Eukarya
Bacteria
Archaea
Eukarya
Eukarya
Bacteria
Archaea
Eukarya
Archaea
Bacteria
Eukarya
Bacteria
Archaea
Archaea
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12 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
35. Os espaços à margem da economia mundial são
igualmente pouco integrados regionalmente, e a de-
sintegração nacional limita a integração. O comércio
intrarregional africano se situa em torno de 10% do que
é movimentado e é polarizado em alguns países. Fora a
África do Sul, cinco países representam três quartos das
exportações intra-africanas.
Philippe Hugon - Geopolítica da África, 2009
A inexpressividade do comércio intrarregional africa-
no deve-se, em parte:
a) ao acesso exclusivo a matérias-primas importadas e
ao baixo mercado consumidor.
b) à pouca diversificação das estruturas produtivas e
às divergências socioculturais.
c) à manutenção das colônias europeias e à
obrigatoriedade da exportação.
d) às fronteiras flexíveis e à generalização de econo-
mias não monetarizadas.
e) aos altos custos no transporte de mercadorias e à
ausência de centros urbanos.
36. Atente para os excertos a seguir.
I - “Seus defensores afirmam que as condições na-
turais especialmente as climáticas interferem na sua ca-
pacidade de progredir. Estabeleceu-se uma relação cau-
sal entre o comportamento humano e a natureza na
qual tiveram esteio as teorias darwinistas sobre a so-
brevivência e a adaptação dos indivíduos ao meio
circundante”.
CORREA, R. L. Região e Organização Espacial
São Paulo: Ática, 2007
II - “Neste processo de trocas mútuas com a nature-
za, o homem transforma a matéria natural, cria for-
mas sobre a superfície terrestre. Nesta concepção o ho-
mem é um ser ativo que sofre a influência do meio, po-
rém que atua sobre este transformando-o”.
MORAES, A. C. R. - Geografia: Pequena História Crítica
São Paulo: HUCITEC, 1986
Os excertos estão relacionados às correntes do pensa-
mento geográfico. Assim, pode-se afirmar corretamente
que os excertos I e II representam respectivamente:
a) a Geografia Crítica e o Possibilismo.
b) o Determinismo e a Geografia Teorético-quantitativa.
c) o Determinismo e a Geografia Humanista.
d) a Geografia Crítica e o Determinismo.
e) o Determinismo e o Possibilismo.
37. Observe o mapa e leia o texto a seguir.
www.brasilescola.com.br
O Atlântico é o segundo maior oceano do mundo e
até recentemente, por ser o mais navegado, era o de
maior importância econômica. Para ele se voltavam a
Europa, a África e a porção oriental das Américas, o
que provocava uma navegação bem mais intensa do
que a ocorrida nos oceanos Pacífico e Índico.
Manuel Correia de Andrade - A Trajetória do Brasil, 2000
O texto analisa a importância econômica dos oceanos.
Atualmente essa situação modificou-se devido:
a) ao crescimento econômico da Índia e à importância
dos países do Oriente Médio, que proporcionou maior
visibilidade ao Oceano Índico.
b) à ascensão econômica dos países sul-americanos e
da Oceania, que aumentou o grau de relevância do
Oceano Pacífico.
c) à ascensão econômica do Japão, da China e da por-
ção oeste dos EUA, que propiciou um grande cresci-
mento da importância do Oceano Pacífico.
d) ao crescimento do turismo em países do leste afri-
cano e do sudeste asiático, que contribuiu para o cres-
cimento da importância do Oceano Índico.
e) à crise econômica ocorrida na Europa e nos EUA, que
motivou a queda da importância do Oceano Atlântico.
38. Uma importante contribuição do geógrafo Milton
Santos na análise do espaço geográfico foi:
a) A teoria sobre a tectônica de placa que auxiliou a
esclarecer a ocorrência dos grandes terremotos e
tsunâmis no planeta.
b) A elaboração da “Teoria dos mundos” que regionaliza
o mundo em Primeiro, Segundo e Terceiro mundo.
c) A elaboração da teoria dos domínios morfoclimáticos
sobre a combinação dos elementos naturais na composi-
ção do relevo.
Simulado FUVEST | 13
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
d) A introdução do conceito de meio técnico-científi-
co-informacional na análise do espaço geográfico.
e) A difusão da máxima de que a “Geografia serve an-
tes de mais nada para fazer a guerra”.
39. Observe a seguinte charge.
“EU NÃO VOU DEIXAR NINGUÉM ENTRAR ENQUANTO NÃO
FORMAREM UM BANDO DESORGANIZADO”.
Neil Bennett - www.cartoonstock.com - adaptado
A charge representa o anarquismo de maneira:
a) correta, pois os anarquistas defendiam a instaura-
ção de um sistema em que não houvesse governo, au-
toridade ou organização social.
b) correta, pois os anarquistas enfatizavam a necessi-
dade de um controle rigoroso da sociedade pelos par-
tidos políticos de origem operária.
c) equivocada, pois os anarquistas pregavam a supres-
são do Estado e da autoridade, e não a ausência de
toda e qualquer ordem.
d) equivocada, pois o anarquismo foi um movimento
que existiu apenas no século XIX e não pode ser trans-
posto para os dias de hoje.
e) correta, pois o anarquismo originou-se da ação de
grupos de jovens rebeldes das grandes cidades e nun-
ca teve relação com o movimento operário.
40. Leia o texto a seguir de Marshall Berman.
Existe um tipo de experiência vital - experiência de
tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibi-
lidades e dos perigos da vida - que é compartilhada por
homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei
esse conjunto de experiências como “modernidade”. Ser
moderno é encontrar-se em um ambiente que promete
aventura, poder, alegria, crescimento, autotransfor-
mação e transformação das coisas em redor -, mas ao
mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo
o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambi-
entada na modernidade anula todas as fronteiras geo-
gráficas e raciais, de classe e nacionalidade, de religião
e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer que a
modernidade une a espécie humana. Porém, é uma
unidade paradoxal, uma unidade de desunidade: ela
nos despeja a todos num turbilhão de permanente de-
sintegração e mudança, de luta e contradição, de
ambiguidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de
um universo no qual, como disse Marx, “tudo que é
sólido desmancha no ar”.
Tudo que é sólido desmancha no ar, 2007 - adaptado
Segundo o texto, a modernidade:
a) carrega em si um paradoxo, a promessa de um mun-
do concreto e interessante, acompanhada das semen-
tes de sua própria destruição.
b) é um período desinteressante e desesperançado,
em que tudo é permanentemente desgastado e trans-
formado pelo tempo.
c) propõe que os homens coabitem harmonicamente
o mesmo espaço, livre de fronteiras, desigualdades e
conflitos.
d) traz com ela o sentido inequívoco da unidade glo-
bal, em que todos convivem em um todo estável.
e) exige uma experiência ambientalista globalizada, a
fim de que os potenciais de destruição não superem
as possibilidades de construção do mundo.
41. Quem está na Terra vê sempre a mesma face da lua.
Isto ocorre porque:
a) a Lua não efetua rotação e nem translação.
b) a Lua não efetua rotação, apenas translação.
c) os períodos de rotação e translação da Lua são iguais.
d) as oportunidades para se observar as faces desco-
nhecidas coincidem com o período diurno da Terra.
e) enquanto a Lua dá uma volta em torno da Terra, esta
dá uma volta em torno do seu eixo.
42. Considerando duas cidades, uma localizada a 35ºde latitude Sul e a outra a 21º de latitude Norte, é cor-
reto concluir que:
a) ambas estariam na mesma zona térmica da Terra.
b) a cidade que está a 35º Sul terá, ao meio-dia, horário
solar, a sua sombra voltada para o Norte.
c) a cidade localizada a 21º Norte terá o Sol no zênite
duas vezes ao ano.
d) na cidade localizada no Hemisfério Sul, o Sol nascente
sempre estará no ponto Leste da Rosa-dos-Ventos.
e) o ângulo de incidência do Sol ao meio-dia, horário
civil, será sempre igual nas duas cidades.
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14 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
43. Observe a órbita terrestre desde um ponto no es-
paço ao sul da eclíptica.
Com base na figura, são feitas as seguintes afirmações.
I - Na posição D temos solstício de inverno para Hemis-
fério Sul e de verão para Hemisfério Norte.
II - Na posição D a velocidade do movimento de
translação é maior do que na posição B.
III - Na posição C no Hemisfério Norte é inverno, e a
velocidade do movimento de translação é a mais lenta
ao longo da órbita.
IV - Nas posições A e B temos equinócio de outono e
de inverno para o Hemisfério Sul, respectivamente.
Quais estão corretas?
a) I b) II c) III
d) II e III e) I e III
44. Leia o texto e observe o quadro a seguir.
Sabemos que as estações do ano são diferentes em
cada lugar. Os habitantes do norte e nordeste do Brasil,
por exemplo, não têm inverno com temperaturas bai-
xas, por estarem próximos do equador, o que eles têm
é a época das chuvas. Lá não há uma época específica
para o aparecimento das flores ou colheita dos frutos.
Quando olhamos no calendário e constatamos que é
época de inverno, o que vemos nessas regiões é, por
exemplo, os ipês todo coberto de flores, as plantas ras-
teiras conhecidas como “flor de São João”, presentes
nas fogueiras de festas juninas. Em maio e junho acon-
tece a colheita do caqui, fruta muito apreciada na re-
gião sudeste. Em pleno outono, quando algumas árvo-
res começam a perder as folhas, temos a florada da
popular quaresmeira.
www.cdcc.usp.br/cda/ensino-fundamental-astronomia/parte2.html
Com base no que foi exposto no texto, observe o qua-
dro a seguir, que destaca a latitude em que se encon-
tram algumas capitais brasileiras indicadas com os nú-
meros I, II, III, IV e V, e assinale, a seguir, a alternativa
que destaca corretamente as que não apresentam es-
tações do ano bem definidas.
I - latitude 15º46’47” S
II - latitude 08º03’14” S
III - latitude 30º01’59” S
IV - latitude 03º06’07” S
V - latitude 25º25’40” S
a) as indicadas com os números II e IV.
b) as indicadas com os números I, III e IV.
c) as indicadas com os números III e V.
d) as indicadas com os números I, II e IV.
e) as indicadas com os números III e IV.
45. Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço
que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-
me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro
uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque.
Anotei a posição e data: Latitude 49º49’ N, Longitude
23º49’ W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que
receberia uma carta com a foto de um menino norue-
guês, segurando a bolinha e a estranha nota.
KLINK. A. - Parati: Entre Dois Polos
São Paulo: Companhia das Letras, 1998 - adaptado
No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é:
a) a relação que se estabelece entre as distâncias re-
presentadas no mapa e as distâncias reais da superfí-
cie cartografada.
b) o registro de que os paralelos são verticais e conver-
gem para os polos, e os meridianos são círculos imaginá-
rios, horizontais e equidistantes.
c) a informação de um conjunto de linhas imaginárias
que permitem localizar um ponto ou acidente geográ-
fico na superfície terrestre.
d) a latitude como distância em graus entre um ponto
e o Meridiano de Greenwich, e a longitude como a dis-
tância em graus entre um ponto e o Equador.
e) a forma de projeção cartográfica, usada para nave-
gação, onde os meridianos e paralelos distorcem a su-
perfície do planeta.
46. Um internauta, comunicando-se em uma rede social,
tem conhecimento de que naquele instante a tempera-
tura em Nova Iorque é NI
= 68ºF, em Roma é RO
= 291 K e
em São Paulo, SP
= 25ºC. Comparando essas tempera-
turas, estabelece-se que:
a) NI
< RO
< SP
b) SP
< RO
< NI
c) RO
< NI
< SP
d) RO
< SP
< NI
e) NI
< SP
< RO
A
B
C
D
sentido da órbita
Simulado FUVEST | 15
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
47. Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico
com a temperatura ambiente, foram
guardados, um dentro do outro, con-
forme mostra a figura. Uma pessoa,
ao tentar desencaixá-los, não obteve
sucesso. Para separá-los, resolveu
colocar em prática seus conhecimen-
tos da física térmica. De acordo com a
física térmica, o único procedimento
capaz de separá-los é:
a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico
com cubos de gelo e encher o copo A com água à tem-
peratura ambiente.
b) colocar água quente (superior à temperatura ambi-
ente) no copo A.
c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior à tem-
peratura ambiente) e deixar o copo A sem líquido.
d) encher o copo A com água quente (superior à tem-
peratura ambiente) e mergulhar o copo B em água ge-
lada (inferior à temperatura ambiente).
e) encher o copo A com água gelada (inferior à tempe-
ratura ambiente) e mergulhar o copo B em água quen-
te (superior à temperatura ambiente).
48. Uma placa de alumínio (coeficiente de dilatação
linear do alumínio = 2 . 10-5 ºC-1 ), com 2,4 m2 de área à
temperatura de - 20 ºC, foi aquecido à 176 ºF. O aumen-
to de área da placa foi de:
a) 24 cm2 b) 48 cm2 c) 96 cm2
d) 120 cm2 e) 144 cm2
49. No gráfico a seguir, está representado o compri-
mento L de duas barras A e B em função da temperatu-
ra . Sabendo-se que as retas que representam os com-
primentos da barra A e da barra B são paralelas, pode-
se afirmar que a razão entre o coeficiente de dilatação
linear da barra A e o da barra B é:
a) 0,25.
b) 0,50.
c) 1,00.
d) 2,00.
e) 4,00.
50. Um quadrado foi montado com três hastes de
alumínio (A
= 24 . 10-6 ºC-1) e uma haste de aço
(aço
= 12 . 10-6 ºC-1), e todas inicialmente à mesma
temperatura. O sistema é, então, submetido a um pro-
cesso de aquecimento, de forma que a variação de tem-
peratura é a mesma em todas as hastes. Podemos afir-
mar que, ao final do processo de aquecimento, a figu-
ra formada pelas hastes estará mais próxima de um:
a) quadrado. b) retângulo.
c) losango. d) trapézio retângulo.
e) trapézio isósceles.
51. Leia os textos a seguir.
I
Dados do Município de Campinas
População Estimada (2015): 1.164.098
População (2010): 1.080.113
Área da Unidade Territorial (km2): 0.794,571
Densidade Demográfica (hab./km2): 0.1.359,60
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun
= 3 5 0 9 5 0 & s e a r c h = s a o - p a u l o | c a m p i n a s | i n f o g r a f i c o s : -
informacoes-completas, 12/03/2016
II
O pluviômetro é um aparelho meteorológico desti-
nado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água
gerada pela chuva que caiu numa área de 1 m2. Dizer
que em uma região choveu 100 mm significa dizer que em
uma área de 1 m2, a lâmina de água formada pela chuva
que caiu apresenta uma altura de 100 milímetros.
RIGONATTO, Marcelo. - “Cálculo do Volume de Chuvas” - Brasil
Escola. - http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-
volume-chuvas.htm, 12/03/2016
III
O acumulado de chuva nos 15 primeiros dias de ja-
A
B
barra B
2
L
barra A
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16 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
neiro em Campinas (SP) é de 224 milímetros, o que re-
presenta 77% do esperado para o mês, segundo dados
do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Aplicadas à
Agricultura (Cepagri) da Unicamp. Ainda de acordo com
o instituto, o previsto para o período é de 288,3 mm.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/01/
1-quinzena-de-2016-tem-77-da-chuva-esperada-para-o-mes-diz-
cepagri.html, 12/03/2016
De acordo com os textos I, II e III, o volume total de
chuva, em litros, para a primeira quinzena de janeiro,
que caiu no município de Campinas foi de:
a) 229 . 109 b) 178 . 109 c) 229 . 106
d) 178 . 106 e) 224
52. Leia o texto a seguir.
EQUIPAMENTOS DE LED PARA USAR EM
CASA PODEM TRATAR DE CALVÍCIE À ACNE
Bonés, tiaras e capacetes são colocados na cabeça
por um período entre 30 segundos e 20 minutos. (…) “O
LED estimula o trabalho das células, que passam a pro-
duzir mais colágeno e fibras elásticas, contribuindo para
uma melhora geral da aparência”, explica Oliveira. (…)
Esses equipamentos utilizam a chamada terapia com
laser de baixa potência (Low Level Laser Therapy, LLLT),
que trabalha com pequenas quantidades de luz (de dez
a sessenta joules por sessão) em comprimentos de onda
que promovem uma ação fotoquímica, penetrando a
membrana celular e estimulando as mitocôndrias a pro-
duzirem Adenosina Trifosfato (ATP), moeda energética
da célula.
www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/03/1747401-
equipamentos -de - led -para -usar -em-casa-podem-tratar -de -
calvicie-a-acne.shtml, 12/03/2016
As potências máxima e mínima, em joules/segundo,
utilizados pelo equipamento, de acordo com os dados
apontados na matéria, são, respectivamente:
a) 2 e 1/120; b) 2 e 1/3; c) 1/3 e 1/20;
d) 1/3 e 1/120; e) 1/20 e 1/120.
53. A força resistiva (FR) que o ar exerce sobre os cor-
pos em movimento assume, em determinadas condi-
ções, a expressão FR = k . v2, em que v é a velocidade do
corpo em relação a um referencial inercial e k é uma
constante para cada corpo. Para que a expressão cita-
da seja homogênea, a unidade de k, no sistema inter-
nacional de unidades, deve ser:
a) m / kg b) kg / m c) kg2 / m
d) kg / m2 e) kg2 / m2
54. Um objeto de 3,10 kg é liberado por um astronauta,
a partir do repouso, e cai em direção à superfície do
planeta Marte. Calcule a força peso, em newtons, atu-
ando sobre o objeto, expressando o resultado com o
número de algarismos significativos apropriado.
Considere a aceleração da gravidade gMarte
= 3,69 m/s2:
a) 31,0 b) 11,439 c) 11,44
d) 11,4 e) 6,79
55. Em agosto de 2015 realizou-se na China o campeo-
nato mundial de atletismo, no qual um dos eventos
mais aguardados era a prova de 100 m masculino, que
acabou sendo vencida pelo jamaicano Usain Bolt, com
o tempo de 9,79 s. O tempo do segundo colocado, o
americano Justin Gatlin, foi de 9,80 s.
A diferença entre os dois atletas na chegada foi de apro-
ximadamente:
a) 0,1 mm b) 1 mm c) 1 cm
d) 10 cm e) 1m
56. Leia o texto a seguir.
JETPACK PARA CORREDORES OS FARÁ
CORRER 1,6 KM EM QUATRO MINUTOS
Trata-se do 4 Minute Mile (4 MM), um acessório ca-
paz de aumentar a velocidade de corrida de uma pes-
soa que esteja a pé. Foi desenvolvido por estudantes
da Arizona State University. Enquanto pesquisava
próteses para amputados, a equipe notou que poderia
trabalhar no design de um protótipo que ajudasse o
ser humano a correr mais rápido. Como aplicar as for-
ças? Até mesmo um exoesqueleto foi pensado para
gerar a força necessária para aumentar a velocidade,
mas o resultado final foi o Jetpack.
Simulado FUVEST | 17
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
Como o nome sugere, o
objetivo é fazer com que
seja possível correr uma
milha (aproximadamente
1,6 km) em quatro minutos.
Os testes têm sido promis-
sores. O tempo gasto por
um atleta, usando o
Jetpack, em corridas de 200
metros, foi 3 segundos mais
rápido que o normal, mes-
mo carregando esse peso extra.
Outra ideia é usar o Jetpack em missões militares,
como infiltrações e ofensivas que necessitem de rápido
deslocamento. Por enquanto, o projeto ainda não pas-
sou da fase de protótipo.
www.tecmundo.com.br - adaptado
Com base nas informações do texto, determine a ve-
locidade média aproximada, em km/h, de uma pessoa
que, usando o Jetpack 4 MM, tenha percorrido uma
milha dentro do tempo previsto pelos estudantes da
Arizona State University.
a) 24 b) 6,7 c) 5,0
d) 3,0 e) 0,5
57. Qual a massa de gás oxigênio (O2) no ar contido em
uma sala semelhante à nossa (8 m . 6 m . 4 m)?
Usando as informações a seguir e seu conhecimento,
chegará a um valor próximo de:
a) 256 g b) 512 g c) 2,56 kg
d) 5,12 kg e) 51,2 kg
Dados:
- volume molar nas condições da medida = 24 L/mol
- Massa Molar do O2 = 32 g/mol
- No ar 20 % das moléculas gasosas são de O2
58. As velocidades de difusão (movimentação espon-
tânea) das moléculas gasosas são inversamente pro-
porcionais às suas massas molares resultando a seguin-
te expressão:
2B
2A
V
V =
A
B
M
M
Supondo as mesmas condições de pressão e tempera-
tura, se a velocidade de difusão das moléculas do gás
Hélio (He), massa molar 4 g/mol, for x, a das moléculas
do gás metano (CH4), massa molar 16 g/mol, será:
a) 2x b) 4x c) 2
xd) 4
xe) x
59. Considere a seguinte frase de Carl Gustav Jung:
“O encontro de duas personalidades assemelha-se
ao contato de duas substâncias químicas: se alguma
reação ocorre, ambas sofrem uma transformação”.
Nesta frase, o autor relaciona o encontro de dois seres
humanos com o processo das reações químicas e as
transformações. Dos processos a seguir, assinale aque-
le que não pode ser classificado como uma reação quí-
mica.
a) Digestão de alimentos.
b) Produção de sabão a partir de óleo e soda cáustica.
c) Queima de papel.
d) Fotossíntese.
e) Fusão da água.
60. Uma das principais propriedades específicas da
matéria é a densidade, que corresponde a uma rela-
ção entre massa e volume. No Brasil, a gasolina é ven-
dida em litros. Para reduzir problemas no abastecimen-
to dos automóveis, os tanques de combustíveis, nos
postos de abastecimento brasileiros, são mantidos
subterrâneos, de modo a manter a temperatura com
mínima variação, uma vez que isso provocaria altera-
ção na densidade da gasolina. Caso isso não ocorresse,
analise as afirmativas abaixo para um motorista que
abastecesse seu carro com 40 litros de gasolina e assi-
nale a afirmativa correta.
a) Se um automóvel fosse abastecido no verão, o mo-
torista levaria vantagem.
b) Se um automóvel fosse abastecido no inverno, o
motorista levaria vantagem, pois estaria abastecendo
com maior volume.
c) Quando o motorista abastecesse seu automóvel no
verão, para um mesmo volume, estaria colocando
menos combustível.
d) Como a gasolina é uma mesma substância, inde-
pendente da estação do ano, não haveria alteração na
quantidade de combustível abastecido.
e) No inverno a gasolina é mais densa, portanto o mo-
torista ao encher o tanque de seu automóvel estaria
colocando menor volume de combustível.
61. Considere as figuras a seguir, em que cada esfera
representa um átomo.
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
18 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
As figuras mais adequadas para representar, respecti-
vamente, uma mistura de compostos moleculares e
uma amostra da substância nitrogênio(N2) são:
a) III e II. b) IV e III. c) IV e I.
d) V e II. e) V e I.
62. Em um caderno foram registrados esquemas de
béqueres contendo misturas formadas por três das
substâncias apresentadas na tabela a seguir.
= infinito
Entre as representações do caderno, as únicas que não
podem ser obtidas experimentalmente, a 20ºC, são:
a) I, III e VI. b) II, IV e V. c) II, V e VI.
d) I e IV. e) I e II.
63. Os gráficos I e II representam, respectivamente, o
processo de aquecimento e de resfriamento da amos-
tra de um líquido.
I
II
Com base na análise dos gráficos, pode-se concluir que:
a) a temperatura de ebulição do líquido é 8ºC.
b) a 80ºC, a amostra coexiste nos estados físicos sólido
e líquido.
c) trata-se de uma substância pura.
d) a 20ºC, a amostra encontra-se no estado sólido.
e) trata-se de uma mistura azeotrópica.
64. Dados recentes publicados pelo Ministério de Minas
e Energia no Balanço Energético Nacional (BEN 2014 - Ano
Base 2013 - www.epe.gov.br) revelam que, em 2013, cada
brasileiro, consumindo e produzindo energia, emitiu
em média 2,3 t de CO2. Considerando que a população
brasileira em 2013 era de aproximadamente 200 milhões
de habitantes, quantas moléculas de CO2 foram produzi-
das, aproximadamente, pela população brasileira?
a) 3 . 1028 moléculas b) 3 . 1036 moléculas
c) 6 . 1023 moléculas d) 6 . 1030 moléculas
e) 6 . 1036 moléculas
Dados: CO2 = 44 g/mol
I II III
IV V
Substância
água
etanol
benzeno
ácido
sulfúrico
T. F.
(ºC)
0
-114
5
10
T. E.
(ºC)
100
78,4
80
337
Densidade a
20ºC (g/cm3)
1,0
0,79
0,9
1,84
Solubilidade
(g/100 g de água)
—
insolúvel
Tempo (em minutos)0
20
80
Tem
pe
ratu
ra (
ºC)
Tempo (em minutos)0
20
80
Tem
pe
ratu
ra (
ºC)
C6H
6
C2H
6O
e água
I IIIII
C6H
6
água
H2SO
4
H2SO
4e água
C6H
6
C6H
6
H2SO
4e água
C2H
6O
e água
C6H
6
IV VIV
C2H
6O
H2SO
4
e água
Simulado FUVEST | 19
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
65. O rótulo de um pacote de batata frita indica que o
produto possui 5% do valor diário de referência (VD)
de NaC. Dadas as massas molares em g . mol-1:
Na+ = 23; C– = 35,5 e a constante de Avogadro,
6,02 . 1023 mol–1, e sabendo-se que o VD definido pela
Organização Mundial da Saúde para o NaC é de 2,4 g,
quantos íons Na+ são ingeridos se o conteúdo total des-
se pacote for consumido?
a) 0,012 b) 0,020 c) 12 . 1020
d) 31 . 1020 e) 20 . 1020
66. Os sulfitos são conservantes usados em sucos con-
centrados, frutas secas, bebidas alcoólicas e outros
produtos, e podem provocar reações alérgicas se in-
geridos acima da IDA (ingestão diária aceitável), que
é de 0,7 mg/kg de peso corpóreo.
Ciência Hoje - volume 43 - pág 54, 2008 - adaptado
O número de milimols de sulfito ingerido por uma cri-
ança de 40 kg que alcançou a IDA corresponde a:
a) 0,35 b) 0,70 c) 1,40
d) 2,10 e) 2,85
Dados: SO3 = 80 g/mol
67. Quando bebemos 250 g de água (aproximadamen-
te 250 mL), admitindo ser desprezível a presença de
impurezas, podemos considerar correto dizer que
estamos ingerindo aproximadamente:
a) 2,0 . 1024 átomos de oxigênio.
b) 4,0 . 1024 átomos de hidrogênio.
c) 2,0 . 1023 moléculas de água.
d) 25 mol de átomos.
e) 42 mol de átomos.
Dados: Massa Molar: H2O = 18 g/mol
Constante de Avogadro = 6 . 1023 unidades/mol
68. A cafeína, C8H
10N
4O
2, é um estimulante encontra-
do no chá e no café. Altas doses de cafeína excitam,
demasiadamente, o sistema nervoso central, poden-
do ser letal. Para o homem, a dose letal é, em média,
10 gramas. Nesse caso, o número de átomos de nitro-
gênio presente na dose letal desse composto é:
a) 0,31 . 1023 b) 1,24 . 1023 c) 1,24 . 10-23
d) 1,24 e) 0,31 . 10-23
Dado: Massa Molar: C8H
10N
4O
2 = 194 g/mol
69. Anfetaminas são substâncias utilizadas como esti-
mulantes, vulgarmente conhecidas por “bolinhas”.
Uma dessas substâncias é a benzedrina, que apresenta
a seguinte composição percentual: 80% de carbono,
9,63% de hidrogênio e 10,37% de nitrogênio. Saben-
do-se que a sua massa molar é 135 g/mol, pode-se afir-
mar que sua fórmula molecular é:
a) C9H
15N b) C
8H
14N
2c) C
9H
26N
d) C8H
20N e) C
9H
13N
Dados: Massas Molares:
C = 12 g/mol, H = 1 g/mol e
N = 14 g/mol
70. Os planetas do sistema solar, do qual nosso planeta
Terra faz parte, realizam órbitas em torno do sol, man-
tendo determinada distância, conforme mostra a ta-
bela a seguir.
http://webciencia.com, 27/08/2014 - adaptado
O valor, em metros, da distância da Terra ao Sol é:
a) 14,96 . 10-11 b) 1,496 . 1010 c) 14,96 . 10-10
d) 1,496 . 1011 e) 14,96 . 1011
71. A expressão (0,125)15 é equivalente a:
a) 545 b) 5-45 c) 245
d) 2-45 e) (-2)45
72. Se b . b - 3 . b . b 3 = 1, então b é igual a:
a) 0 b) 1 c) 2
d) 1/2 e) 1/3
73. O valor de x na expressão 3
62 x - 12 = 18 , é:
a) 1 b) 2 3 + 3 c)6 3 - 2
d) 6 2 + 3 e) 6 + 6
Planeta
Mercúrio
Vênus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Urano
Plutão
Distância em Quilômetros
57.910.000
108.200.000
149.600.000
227.940.000
778.330.000
1.429.400.000
2.870.990.000
5.913.520.000
2-
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
20 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
74. Na figura plana a seguir, ABCD é um retângulo e os
pontos C, D e E são colineares. O perímetro do quadri-
látero ABCE é:
a) 10 (7 + 3 )
b) 7(10 - 3 )
c) 5(7 + 3 )
d) 40 3
e) 45
75. A equação 2 - x
3 - x5 -
2 x
3 x5
= 0, tem uma raiz que é
um número:
a) Par b) Primo c) Maior que 2
d) Menor que -2 e) Divisor de 10
76. A equação x2 - kx + 7 = 0 tem r e s como raízes. Se
r2 + s2 = 11, então o valor de k pode ser:
a) 9 b) 8 c) 7
d) 6 e) 5
77. Podemos denotar um ácido genérico pelo símbolo
HA. Este ácido genérico se dissocia em íons positivos
H+ e negativos A-. Assim, o estado de equilíbrio de uma
solução de ácido fraco contém moléculas HA, íons H+ e
íons A - e é denotado por uma equação química
HA H+ + A-. Ao mesmo tempo em que moléculas HA
se ionizam, íons positivos H+ e negativos A- estão for-
mando moléculas de ácido HA.
A relação:
]HA[
][A . ]H[
,
em que [H+], [A-] e [HA] são as respectivas quantidades
das substâncias na solução em equilíbrio, é constante
e vale Ka. Sabe-se que para cada x moléculas de HA que
se ionizam, são formados x íons H+ e x de A-. Então, se a
quantidade inicial de HA é Co
(em que nada foi ionizado
ainda), na situação de equilíbrio é Co - x. Assim, a equa-
ção que determina a quantidade x ionizada na situa-
ção em equilíbrio, em função de Co e K
a, é:
a) x2 + Kax + C
o = 0 b) x2 + K
ax - K
aC
o = 0
c) x2 + Kax + K
aC
o = 0 d) x2 + K
ax - C
o = 0
e) x2 - Kax + K
aC
o = 0
78. O inverso multiplicativo do número 7 + x é o nú-
mero 7 - x . O valor de 1x é igual a:
E
DA
CB
60º
30º
10
a) 7 b) 3 c) 12
d) 8 e) 5
79. Se x é um número real positivo e x + x
1 = 2. O valor
de x2 + 2x
1 é igual a:
a) 2 b) 4 c) 8
d) 16 e) 12
80. Se a e b são números reais, maiores do que zero e
distintos, o quociente b - a
b - a 33
é igual a:
a) a2 - b2 b) (a + b)2 c) a2 - ab + b2
d) a2 + ab + b2 e) 2 ab
81. Por muito tempo, os historiadores acreditaram que
deveriam e poderiam reproduzir os fatos “tal como ti-
nham ocorrido”. Dentre as características do conheci-
mento histórico que assim produziam, é correto afir-
mar que:
a) os historiadores, ao privilegiarem a realidade dos fa-
tos, esperavam produzir um conhecimento científico que
analisasse os processos e seus significados, abrindo
espaço para a subjetividade humana em suas análises.
b) era uma história linear, cronológica, de nomes, fa-
tos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, como
forma de expressar a neutralidade do historiador.
c) era uma história temática, na medida em que acredita-
va que tudo o que o homem fazia e, até mesmo o que ele
não fazia, poderia ser considerado fato histórico.
d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que
eram amplamente documentados, como as festas po-
pulares e a cultura das pessoas ordinárias.
e) o fundamental era compreender o funcionamento
econômico da sociedade, que é o determinante de
tudo e garante a neutralidade do historiador
82. “A incompreensão do presente nasce fatalmente da
ignorância do passado. Mas talvez não seja menos vão
esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe
do presente”.
Marc Bloch - Apologia da História ou o Ofício do Historiador
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 - pág. 65
Assinale a alternativa que contém a definição de história
mais coerente com a citação do historiador Marc Bloch.
a) A História é a ciência que resgata o passado para
explicar o presente e fazer previsões sobre o futuro.
b) A História é uma ciência que visa promover o entre-
tenimento dos expectadores do presente e um conhe-
Simulado FUVEST | 21
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
cimento inútil sobre o passado.
c) A História é, tal como a literatura, uma narrativa sobre o
passado determinada pela imaginação do historiador.
d) A História é a ciência que se refugia no passado para
não compreender as questões do presente.
e) A História é uma ciência que formula questões so-
bre o passado a partir de inquietações e experiências
vividas no presente.
83. O herói revela-se ao mundo por seus trabalhos fabulo-
sos. Pratica atos de coragem, salva pessoas e, muitas ve-
zes, sacrifica a própria vida por uma causa maior que
ele mesmo (...). Em nossa sociedade, era comum cons-
truir determinadas memórias enaltecendo os heróis.
Mas também e possível construí-la (a memória) desta-
cando ações, lutas e conquistas coletivas, como lutas
por direitos iguais, direito a terra, saúde ...
Cabrini, Conceição. História temática: diversidade cultural e
conflitos. Ensino Fundamental. 3ª Ed. Reform. São Paulo: Scipione,
2009. Coleção História Temática. Cap. Mito e memória histórica
Acerca do significado de “sujeito histórico” e do seu
papel real na construção da história, é correto afirmar que:
a) só se pode considerar o sujeito como de fato “sujei-
to histórico” caso sua ação gere mudanças efetivas e
positivas para a construção de instituições sociais signifi-
cativas ao estabelecimento da ordem social vigente.
b) o sujeito histórico, visto na história, é diferente daque-
le descrito na historiografia, pois essa, como meio oficial
de transmissão de cultura às gerações vindouras, selecio-
na apenas os fatos realmente relevantes e coletivos.
c) o sujeito histórico, na verdade, representa cada ser
humano em contextos históricos distintos com suas
especificidades e características que, atuando em gru-
po ou isoladamente, produz ações para si e/ou para a
coletividade.
d) as novas tendências historiográficas lançam a ideia
de que só é válido o estudo das massas, do cotidiano e
das mentalidades, invalidando, portanto, o conceito e
a necessidade da existência de um “sujeito histórico”
específico.
e) por praticar “atos de coragem, salvar pessoas e sa-
crificar a própria vida pelas causas maiores”, os heróis
são os grandes responsáveis pelas mudanças ocorri-
das ao longo da história.
84. “A maneira como os indivíduos manifestam sua vida
reflete exatamente o que são. O que eles são coincide,
pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles
produzem quanto com a maneira como produzem. O
que os indivíduos são depende, portanto, das condi-
ções materiais da sua produção.”
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. - A Ideologia Alemã
São Paulo: Martins Fontes, 1989 - pág. 13
Com base nessa citação do livro A ideologia alemã, que
trata da teoria marxista para a interpretação da socie-
dade, é correto afirmar que:
a) o capitalismo teve origem no modo de produção
socialista, a partir de uma revolução burguesa.
b) o capitalismo teve origem em ideias religiosas, a partir
do Renascimento, e no crescimento da burguesia.
c) a produção de ideias na vida social, no decorrer da
história, está separada da produção da vida material.
d) a perspectiva de análise marxista examina a socie-
dade levando em consideração as relações sociais es-
tabelecias no modo de produção.
e) o pensamento marxista surgiu no início da revolu-
ção francesa, com a defesa da igualdade e da
fraternidade entre todos os seres humanos.
85. O Estado surgiu quando a tradicional autoridade dos
chefes de famílias, adequada para comunidades pasto-
ris, mostrou-se insuficiente para gerir uma sociedade
mais complexa, baseada na articulação entre aldeias e
cidades. Sobre o Estado, é CORRETO afirmar que:
a) o aparecimento do Estado ocorreu simultaneamen-
te em todas as sociedades, devido aos mesmos fato-
res em todas as regiões.
b) a maioria dos estudiosos admite que o surgimento
do poder político não teve ligação com a diversificação
das atividades econômicas.
c) em todas as sociedades, o poder político característico
do Estado não teve qualquer vinculação com a religião.
d) o Estado sempre existiu ao longo da história. Muitas
sociedades se organizaram em torno dele. Porém nas
sociedades sem Estado, as funções políticas estavam
claramente dentro do aparato burocrático do poder.
e) a constituição da propriedade privada e a divisão do
trabalho tiveram uma relação direta com o processo
histórico da formação do Estado.
86. Tradição de pensamento ético fundada pelos ingle-
ses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo
almeja muito simplesmente o bem comum, procuran-
do eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão
que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade
geral da sociedade. No caso da situação dos povos na-
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
22 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
tivos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas
uma extensão de terra equivalente a 13% do território
nacional, quase o dobro do espaço destinado à agricul-
tura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a popula-
ção indígena é o dobro da média nacional e, em algu-
mas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas
básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o côm-
puto utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar:
a felicidade dos índios não é proporcional à extensão
de terra que lhes é dado ocupar.
Veja, 25/10/2013 - adaptado
A aplicação sugerida da ética utilitarista para a popula-
ção indígena brasileira é baseada em:
a) uma ética de fundamentos universalistas que de-
precia fatores conjunturais e históricos.
b) critérios pragmáticos fundamentados em uma rela-
ção entre custos e benefícios.
c) princípios de natureza teológica que reconhecem o
direito inalienável do respeito à vida humana.
d) uma análise dialética das condições econômicas
geradoras de desigualdades sociais.
e) critérios antropológicos que enfatizam o respeito
absoluto às diferenças de natureza étnica.
87. A crescente intelectualização e racionalização não
indicam um conhecimento maior e geral das condições
sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se qui-
séssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qual-
quer momento. Não há forças misteriosas incalculá-
veis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
WEBER, M. - A Ciência Como Vocação. In: GERTH, H., MILLS, W.
(org.). - Max Weber: Ensaios de Sociologia - Rio de Janeiro: Zahar,
1979 - adaptado
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max
Weber a respeito do processo de desencantamento
do mundo evidencia o(a):
a) progresso civilizatório como decorrência da expan-
são do industrialismo.
b) extinção do pensamento mítico como um desdo-
bramento do capitalismo.
c) emancipação como consequência do processo de
racionalização da vida.
d) afastamento de crenças tradicionais como uma ca-
racterística da modernidade.
e) fim do monoteísmo como condição para a consoli-
dação da ciência.
88. Os quadrinhos a seguir apresentam a construção
de uma figura social, o monstro. Tendo em conta a te-
oria sociológica, podemos dizer que:
Ricardo Tokumoto
www.facebook.com/photo, 23/03/2013 - adaptado
a) O monstro surge a partir de um processo social que
cria sujeitos rejeitados e desajustados.
b) O monstro é uma figura que já desde o nascimento
se mostra desajustada em relação à sociedade.
c) Somente as crianças são monstruosas.
d) Os monstros correspondem a uma forma de classifi-
cação escolar dos seus estudantes.
e) Há, na sociedade contemporânea, uma grande pre-
ocupação em fazer com que a monstruosidade seja
apagada da personalidade das pessoas.
89. Fronteira. Condição antidemocrática de existência
das democracias, distinguindo os cidadãos dos estran-
geiros, afirma que não pode haver democracia sem ter-
ritório. Em princípio, portanto, nada de democracia sem
fronteiras. E, no entanto, as fronteiras perdem o senti-
do no que diz respeito às mercadorias, aos capitais, aos
homens e às informações que as atravessam. As na-
ções não podem mais ser definidas por fronteiras rígi-
das. Será necessário aprender a construir nações sem
fronteiras, autorizando a filiação a várias comunida-
des, o direito de voto múltiplo, a multilealdade.
ATTALI, J. - Dicionário do Século XXI
Rio de Janeiro: Record, 2001 - adaptado
No texto, a análise da relação entre democracia, cida-
Simulado FUVEST | 23
DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016
dania e fronteira apresenta sob uma perspectiva críti-
ca a necessidade de:
a) reestruturação efetiva do Estado-nação.
b) liberalização controlada dos mercados.
c) contestação popular do voto censitário.
d) garantia jurídica da lealdade nacional.
e) afirmação constitucional dos territórios.
90. Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de
junho de 1494, pode-se afirmar que objetivava:
a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéri-
cos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimen-
to da expansão comercial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, por
meio da exploração das especiarias africanas e da for-
mação do exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio
da criação de um sistema de monopólios que atingia
todas as riquezas coloniais.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio
mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das
expedições de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a
exploração colonial, após a destruição da Invencível
Armada de Felipe II, da Espanha.