fuvest prova tipo primeira fase - didatika.com.br · sob a ótica do senso comum, conhecimento tem...

23
DIDATIKA DIDATIKA DIDATIKA DIDATIKA DIDATIKA vestibulares INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. 2. Esta prova contém 90 testes, cada um com 5 alternativas, das quais apenas uma é correta. 3. Assinale a alternativa correta na folha de respostas. 4. Todos os espaços em branco podem ser usados para rascunho. 5. A duração total da prova é de 5 horas e o tempo mínimo de permanência em sala é de 3 horas. 6. Não deixe nenhuma questão em branco pois não serão descontadas respostas erradas. 7. A questão em que for assinalada mais de uma alternativa, será anulada. 8. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. 9. Não se esqueça de colocar seu nome completo na folha de respostas. 10. Ao terminar você poderá levar consigo seu caderno de questões. BOA PROVA ! FUVEST FUVEST FUVEST FUVEST FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE FUVEST FUVEST FUVEST FUVEST FUVEST s16E01FUVEST19032016

Upload: doanthuy

Post on 27-Jan-2019

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKAvestibulares

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA

LEIA COM MUITA ATENÇÃO

1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.

2. Esta prova contém 90 testes, cada um com 5 alternativas, das quais apenas uma é correta.

3. Assinale a alternativa correta na folha de respostas.

4. Todos os espaços em branco podem ser usados para rascunho.

5. A duração total da prova é de 5 horas e o tempo mínimo de permanência em sala é de 3 horas.

6. Não deixe nenhuma questão em branco pois não serão descontadas respostas erradas.

7. A questão em que for assinalada mais de uma alternativa, será anulada.

8. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.

9. Não se esqueça de colocar seu nome completo na folha de respostas.

10. Ao terminar você poderá levar consigo seu caderno de questões.

BOA PROVA !

FUV

ES

TFU

VE

ST

FUV

ES

TFU

VE

ST

FUV

ES

TPR

OVA

TIP

O P

RIM

EIR

A FA

SE F

UV

ES

TFU

VE

ST

FUV

ES

TFU

VE

ST

FUV

ES

T

s16E01FUVEST19032016

Page 2: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Código doExame

Código doExame

(são 2 dígitos)

Exemplos:código: 63preencher: 63

Número deMatrícula

Número deMatrícula

Exemplos:matrícula nº 00198preencher 00198

matrícula nº 00055preencher 00055

preencher SEMPRE com zeros à esquerda(a matrícula deverá ter 5 dígitos)

I N S T R U Ç Õ E SPREENCHIMENTO DO CARTÃO DE RESPOSTAS

Utilize caneta esferográfica na cor AZUL ou PRETA.

Preencha corretamente:

Não preencha assim:

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Unidade1

SEMPRE1

preencher: 1

* * * NÃO * * *PREENCHER

* * * NÃO * * *PREENCHER* * * * * * * * * *

Código desteExame é:

63

Page 3: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 3

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

Texto para as questões de 1 a 3.

If the educator’s position is a revolutionary one, and

if his actions are to be consistent with this political

position, he will consider the process of education,

insofar as it is a knowledge-acquisition process, as one

in which the student is an active agent. Thus, the task

facing the educator is to find better aids to help the

students exert the role of active agents in the process

of their own education. Instruments to facilitate the

“problematization” of the object to be unveiled and

apprehended by the students must be constantly

invented and reinvented by the educator. The educator’s

task is not to use such methods and techniques to unveil

himself the object of study and then hand it over

paternalistically to the students, thereby depriving them

of the search-effort which is indispensable in the process

of knowledge acquisition. In the relationship between

educator and students, which is mediated by the object

to be discovered, what is important is the exercise of

critical attitudes toward the object of study rather than

the educator’s discourse on the matter.

The Economist - adapted

1. According to the next:

a) The educator’s task is to find active students.

b) The educator’s task is to find passive agents.

c) The educator’s task is to incite actions without critical

exercises.

d) The educator’s, who has got a revolutionary position,

sees the students as an active agent.

e) The educator’s revolutionary position doesn’t

enable him to consider the student as an active agent.

2. In the sentences “Thus, the task facing ...” and “...

thereby depriving them of the search-effort ...”, the

words thereby and thus have the same meaning as:

a) despite, however.

b) although, in spite of.

c) nevertheless, furthermore.

d) nonetheless, despite.

e) hence, therefore.

3. Na sentença “the object of study rather than the

educator’s discourse ...”, a expressão rather than indica:

a) reiteração. b) substituição. c) alternância.

d) causalidade. e) sugestão.

Texto para as questões 4 e 5.

THE WORLDS OF INFINITIES

To see the world in a grain of sand, And a

heaven in a wildflower; Hold infinity in the palm

of you hand, And eternity in an hour.

William Blake

Infinity has stimulated imaginations for thousands

of years. It is an idea drawn upon by theologians, poets,

artists, philosophers, writers, scientists, mathematicians

- an idea that has perplexed and intrigued - an idea

that remains illusive. Infinity has taken on different

identities in different fields of thought. In early times,

the idea of infinity was, rightly or wrongly, linked to

large numbers. People of antiquity experienced a feeling

of the infinite by gazing at stars and planets or at grains of

sand on a beach. Ancient philosophers and

mathematicians such as Zeno, Anaxagoras, Democritus,

Aristotle, Archimedes pondered, posed and argued the

ideas that infinity presented.

Aristotle proposed the ideas of potential and actual

infinities. He argued that only potential infinity existed.

In The Sand Reckoner Archimedes dispelled the idea

that the number of grains of sand on a beach are infinite

by actually determining a method for calculating the

number on all the beaches of the earth.

Infinity has been the culprit in many paradoxes.

Zeno’s paradoxes of Achilles and the tortoise and the

Dichotomy have perplexed readers for centuries.

Galileo’s paradoxes dealing with segments, points, and

infinite sets should also be noted.

The list of mathematicians with their discoveries and

uses or misuses of infinity extends through the centuries.

(…).

adaptado de PAPPAS, T. - The Magic of Mathematics:

Discovering the Spell of Mathematics, 1994

4. Segundo o texto, a ideia de infinito:

a) embora atraia a atenção de poetas, artistas e filóso-

fos é explorada, mais especificamente, por matemáti-

cos e cientistas.

b) tem propiciado discussões e descobertas desde a

antiguidade.

c) é sempre relacionada a grandes números.

d) deixou de ser ilusória a partir do método desenvol-

vido por Arquimedes.

e) foi abordada, de forma semelhante, por diferentes

campos do saber.

Page 4: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

4 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

5. Sobre as inúmeras ideias e paradoxos relativos ao

infinito, o texto informa que:

a) os paradoxos de Zeno são os que despertam maior

perplexidade nos leitores.

b) Aristóteles defendeu a existência de infinito po-

tencial, em contraposição à ideia vigente de um infini-

to real e outro potencial.

c) Galileu, trabalhando com pontos e segmentos, con-

seguiu provar a existência do infinito.

d) o grande número de grãos de areia na praia e de

estrelas no céu conferia sensação de infinito aos po-

vos da antiguidade.

e) eles resultam das contradições acerca do tema.

Texto para as questões 6 e 7.

Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a

ver com familiaridade. O conhecido, diz a linguagem

comum, é o familiar. Se você está acostumado com al-

guma coisa, se você lida e se relaciona habitualmente

com ela, então você pode dizer que a conhece. O desco-

nhecido, por oposição, é o estranho. O grau de conhe-

cimento, nessa perspectiva, é função do grau de fami-

liaridade: quanto mais familiar, mais conhecido. Daí a

fórmula: “eu sei = estou familiarizado com isso como

algo certo”. Mas se o objeto revela alguma anormali-

dade, se ele ganha um aspecto distinto ou se comporta

de modo diferente daquele a que estou habituado, perco

a segurança que tinha e percebo que não o conhecia

tão bem quanto imaginava. Urge domá-lo, reapaziguar

a imaginação. Ao reajustar minha expectativa e ao fa-

miliarizar-me com o novo aspecto ou o novo compor-

tamento, recupero a sensação de conhecê-lo.

Sob a ótica da abordagem científica, contudo, a fa-

miliaridade é não só falha como critério de conhecimen-

to como ela é inimiga do esforço de conhecer. A sensa-

ção subjetiva de conhecimento associada à familiaridade

é ilusória e inibidora da curiosidade interrogante de onde

brota o saber. O familiar não tem o dom de se tornar co-

nhecido só porque estamos habituados a ele. Aquilo a que

estamos acostumados, ao contrário, revela-se com

frequência o mais difícil de conhecer verdadeiramente.

Eduardo Giannetti - Auto-Engano, pág. 72

6. Segundo o autor do texto:

a) quanto mais familiar o que estudamos, mais fácil é

conhecê-lo.

b) a imaginação é importante para entender o que co-

nhecemos.

c) aquilo que é habitual leva ao verdadeiro conhecimento.

d) em ciência, deve-se desconfiar daquilo que é familiar.

e) não há reciprocidade entre conhecimento e a sen-

sação de paz.

7. Segundo Giannetti, o senso comum:

a) deve ser levado em conta em situações familiares.

b) é o inverso daquilo que é familiar e não-científico.

c) define que algo é certo, em termos de ciência.

d) é prejudicial à ótica da abordagem científica.

e) tem a função de domar e inverter a realidade.

Texto para as questões 8 e 9.

Houve um tempo em que a minha janela se abria

para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande

ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um

pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu

ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia

pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão ma-

ravilhosa, e sentia-me completamente feliz.

Houve um tempo em que minha janela dava para

um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carre-

gado de flores. Para onde iam aquelas flores? quem as

comprava? em que jarra, em que sala, diante de quem

brilhariam, na sua breve existência? e que mãos as ti-

nham criado? e que pessoas iam sorrir de alegria ao

recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma

ficava completamente feliz. (...)

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades cer-

tas, que estão diante de cada janela, uns dizem que

essas coisas não existem diante das minhas janelas, e

outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para

poder vê-las assim.

Cecília Meireles - A Arte de ser Feliz

Em “Escolha seu sonho” - pág. 24

8. Assinale a alternativa em que o emprego do verbo

DAR se aproxima mais da maneira como é empregado

no trecho: “Houve um tempo em que minha janela dava

para um canal”.

a) Às vezes, minha imaginação dava com ela a sorrir ao

meu lado.

b) Faz um ano que seu amigo não dá sinal de vida.

c) Deu na televisão que vai chover amanhã à tarde.

d) No final da corrida, Felipe Massa deu tudo o que pôde.

e) É preciso dar andamento àquele seu projeto.

9. Na expressão “um grande ovo de louça azul ”, o adje-

tivo “azul” tanto pode estar modificando “louça” quanto

“ovo de louça”. Nesse caso, não há prejuízo para o en-

Page 5: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 5

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

tendimento do texto. Nem sempre, contudo, isso acon-

tece. Assinale a alternativa em que o sentido se modi-

fica conforme o adjetivo afete palavras diferentes.

a) Procuram-se vendedores de motos recondicionadas.

b) Vendem-se meias para crianças brancas.

c) Apoiamos as medidas da comissão nova.

d) Vivemos uma época de mudanças bruscas.

e) Fundou-se uma ONG de intenções nobres.

Texto para as questões 10 e 11.

O valor do futuro depende do que se pode esperar

dele. Portanto: se você acredita “de fato” em alguma

forma de existência “post mortem” determinada pelo

que fizermos em vida, então todo cuidado é pouco: os

juros prospectivos são infinitos. O desafio é fazer o

melhor de que se é capaz na vida mortal sem pôr em

risco as incomensuráveis graças do porvir. Se você acre-

dita, ao contrário, que a morte é o fim definitivo de

tudo, então o valor do intervalo finito de duração inde-

finida da vida tal como a conhecemos aumenta. Ela é

tudo o que nos resta, e o único desafio é fazer dela o

melhor de que somos capazes. E, finalmente, se você

duvida de qualquer conclusão humana sobre o após-

a-morte e sua relação com a vida terrena, então você

contesta o dogmatismo das crenças estabelecidas, não

abdica da busca de um sentido transcendente para o

mistério de existir e mantém uma janelinha aberta e

bem arejada para o além. O desafio é fazer o melhor de

que se é capaz da vida que conhecemos, mas sem des-

cartar nenhuma hipótese, nem sequer a de que ela possa

ser, de fato, tudo o que nos é dado para sempre.

Eduardo Giannetti - O Valor do Amanhã - pág. 123

10. Nesse texto, o autor:

a) oferece duas alternativas de raciocínio para o após-a-

morte.

b) defende, de qualquer maneira, o investimento na vida

física.

c) defende as religiões orientais que propõem a sobrevida

do espírito.

d) fala sobre investimentos financeiros a longo prazo.

e) defende a ideia de correr riscos agora, sem a esperan-

ça no porvir.

11. O trecho - e mantém uma janelinha aberta e bem

arejada para o além - pode ser substituído, sem preju-

ízo para o sentido do texto, por:

a) e mantém, cada vez, uma janelinha aberta e bem

arejada para o além.

b) e mantém, tal como, uma janelinha aberta e bem

arejada para o além.

c) e mantém, também, uma janelinha aberta e bem

arejada para o além.

d) e mantém, salvo se, uma janelinha aberta e bem

arejada para o além.

e) e mantém, às vezes, uma janelinha aberta e bem

arejada para o além.

Texto para as questões de 12 a 14.

Suponha o leitor que possuía duzentos escravos no

dia 12 de maio e que os perdeu com a lei de 13 de maio.

Chegava eu ao seu estabelecimento e perguntava-lhe:

— Os seus libertos ficaram todos?

— Metade só; ficaram cem. Os outros cem dispersaram-

se; consta-me que andam por Santo Antônio de Pádua.

— Quer o senhor vender-mos? Espanto do leitor;

eu, explicando:

— Vender-mos todos, tanto os que ficaram, como

os que fugiram. O leitor assombrado:

— Mas, senhor, que interesse pode ter o senhor ...

— Não lhe importe isso. Vende-mos?

— Libertos não se vendem.

— É verdade, mas a escritura de venda terá a data

de 29 de abril; nesse caso, não foi o senhor que perdeu

os escravos, fui eu. Os preços marcados na escritura

serão os da tabela da lei de 1885; mas eu realmente não

dou mais de dez mil-réis por cada um.

Calcula o leitor:

— Duzentas cabeças a dez mil-réis são dous contos.

Dous contos por sujeitos que não valem nada, porque

já estão livres, é um bom negócio. Depois refletindo:

— Mas, perdão, o senhor leva-os consigo?

— Não, senhor: ficam trabalhando para o senhor;

eu só levo a escritura.

— Que salário pede por eles?

— Nenhum, pela minha parte, ficam trabalhando

de graça. O senhor pagar-lhes-á o que já paga.

Naturalmente, o leitor, à força de não entender, acei-

tava o negócio. Eu ia a outro, depois a outro, depois a

outro, até arranjar quinhentos libertos, que é até onde

podiam ir os cinco contos emprestados; recolhia-me a

casa e ficava esperando.

Esperando o quê? Esperando a indenização, com

todos os diabos! Quinhentos libertos, a trezentos mil-

réis, termo médio, eram cento e cinquenta contos; lu-

cro certo: cento e quarenta e cinco.

Machado de Assis - Crônica escrita em 26/06/1888

Obra Completa

Page 6: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

6 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

12. Os pronomes “seu” em - “chegava eu ao SEU esta-

belecimento” - (no início do texto) e “outro” em - “Eu ia

a OUTRO, depois a OUTRO, depois a OUTRO” - (no final

do texto) têm como referência, respectivamente:

a) libertos, libertos.

b) o leitor, ex-donos de escravos.

c) local de comércio, libertos.

d) o leitor, títulos de posse.

e) local de comércio, valores.

13. A frase - “Nenhum, pela minha parte, ficam traba-

lhando de graça”. - pode ser reescrita, sem mudança

de sentido, da seguinte maneira:

a) nenhum, com a minha parte, fica trabalhando de graça.

b) nenhum pagamento da minha parte, ficam traba-

lhando de graça.

c) nenhum, pela minha parte fica trabalhando de graça.

d) nenhum deles, pela minha parte, fica trabalhando

de graça.

e) nenhum pagamento, pela minha parte, ficam traba-

lhando de graça.

14. No processo argumentativo, o trecho - “mas a escritu-

ra de venda terá a data de 29 de abril” - tem a função de:

a) criar uma falsa analogia.

b) desfazer uma incompatibilidade.

c) estabelecer uma negociação justa.

d) valorizar a perda de uma das partes.

e) abrir caminho a uma renegociação.

15. Na minha opinião, existe no Brasil, em permanente

funcionamento, não fechando nem para o almoço, uma

Central Geral de Maracutaia. Não é possível que não

exista. E, com toda a certeza, é uma das organizações

mais perfeitas já constituídas, uma contribuição inesti-

mável do nosso país ao patrimônio da raça humana.

Nada de novo é implantado sem que surja no mesmo

instante, às vezes sem intervalo visível, imediatamente

mesmo, um esquema bem montado para fraudar o que

lá seja que tenha sido criado. (...) Exemplo mais recente

ocorreu em São Paulo, mas podia ser em qualquer ou-

tra cidade do país, porque a CGM é onipresente, não

deixa passar nada, nem discrimina ninguém. Segundo

me contam aqui, a prefeitura de São Paulo agora for-

nece caixão e enterro gratuitos para os doadores de

órgãos, certamente os mais pobres. Basta que a famí-

lia do morto prove que ele doou pelo menos um órgão,

para receber o benefício. Mas claro, é isso mesmo, você

adivinhou, ser brasileiro é meramente uma questão de

prática. Surgiram indivíduos ou organizações que, me-

diante uma módica contraprestação pecuniária, for-

necem documentação falsa, “provando” que o defun-

to doou órgãos, para que o caixão e o enterro sejam

pagos com dinheiro público.

João Ubaldo Ribeiro - O Estado de São Paulo, 18/09/2005

A frase de João Ubaldo Ribeiro - “E, com toda a certe-

za, é uma das organizações mais perfeitas já constitu-

ídas, uma contribuição inestimável do nosso país ao

patrimônio da raça humana” - reveste-se de um aspecto:

a) discriminatório.

b) gentil.

c) medíocre.

d) irônico.

e) ufanista.

16. A poesia do Trovadorismo português tem íntima rela-ção com a música, pois era composta para ser entoadaou cantada, sempre acompanhada de instrumental, comoo alaúde, a viola, a flauta, ou mesmo com a presença docoro. A respeito dessa escola literária, assinale a alterna-tiva correta.a) Os principais trovadores utilizavam a guitarra elétricapara acompanhar a exibição.b) As composições dividem-se em dois grandes grupos:líricas e satíricas.c) Os principais trovadores são: Padre Antônio Viera eCamões.d) O Trovadorismo é uma escola literária contemporânea.e) São exemplos de Cantigas Satíricas as Cantigas deAmor e de Amigo.

17. Leia os seguintes textos.Senhora, que bem pareceis!Se de mim vos recordásseisque do mal que me fazeisme fizésseis correção,quem dera, senhora, entãoque eu vos visse e agradasse.

Ó formosura sem falhaque nunca um homem viu tantopara o meu mal e meu quebranto!Senhora, que Deus vos valha!Por quanto tenho penadoseja eu recompensadovendo-vos só um instante.

Page 7: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 7

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

De vossa grande belezada qual esperei um diagrande bem e alegria,só me vem mal e tristeza.Sendo-me a mágoa sobeja,deixai que ao menos vos vejano ano, o espaço de um dia.

Rei D. Dinis - CORREIA, Natália - Cantares dos Trovadores Galego-

Portugueses - Seleção, Introdução, Notas e Adaptação de Natália

Correia - 2ª edeção - Lisboa: Estampa, 1978 - pág. 253

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊVocê era a mais bonita das cabrochas dessa alaVocê era a favorita onde eu era mestre-salaHoje a gente nem se fala, mas a festa continuaSuas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua

Hoje o samba saiu procurando vocêQuem te viu, quem te vêQuem não a conhece não pode mais ver pra crerQuem jamais a esquece não pode reconhecer(...)

Chico Buarque de Holanda

A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, ea canção de Chico Buarque de Holanda expressam a se-guinte característica trovadoresca:a) a vassalagem do trovador diante da mulher amada quese encontra distante.b) a idealização da mulher como símbolo de um amorprofundo e universal.c) a personificação do samba como um ser que busca aplenitude amorosa.d) a possibilidade de realização afetiva do trovador emrazão de estar próximo da pessoa amada.e) a sátira aos sentimentos amorosos que a visão damulher amada desperta.

18. É correto afirmar sobre o Trovadorismo que:a) os poemas são produzidos para ser encenados.b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.c) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.d) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada.e) as cantigas de amor são de origem nitidamente popular.

19. Leia atentamente o texto a seguir.Com’ousará parecer ante mio meu amigo, ai amiga, por Deus,e com’ousará catar estes meus

olhos se o Deus trouxer per aqui,pois tam muit’há que nom veo veermi e meus olhos e meu parecer?

per = por / tam = tão / nom = não / veer = ver / mi = mim /

me parecer = semblante

Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis - http://pt.wikisource.

org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi, 05/12/2012

Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertencea uma cantiga de:a) amor, pois o eu lírico masculino declara a uma amiga osentimento de amor que tem por ela.b) amigo, pois o eu lírico feminino expressa a uma amigaa falta de seu amigo por quem sente amor.c) amor, pois o eu lírico é feminino e acha que seu amornão deve voltar para os seus braços.d) amigo, pois o eu lírico masculino entende que só Deuspode trazer de volta sua amiga a quem não vê há muitotempo.e) amor, pois o eu lírico feminino não consegue enxergaro amor que sente por seu amigo.

20. “A literatura do amor cortês, pode-se acrescentar,contribuiu para transformar de algum modo a realidadeextraliterária, atua como componente do que Elias(1994)* chamou de processo civilizador. Ao mesmo tem-po, a realidade extraliterária penetra processualmentenessa literatura que, em parte, nasceu como forma desonho e de evasão”.Revista de Ciências Humanas - Florianópolis, EDUFSC, vol. 41, nºs.

1 e 2 - págs. 83-110, Abril e Outubro de 2007 - págs. 91-92

(*) Cf. ELIAS, N. - O Processo Civilizador - RJ: Zahar, 1994, vol. 1

Interprete o comentário acima e, com base nele e em seusconhecimentos acerca do lirismo medieval galego-portu-guês, marque a alternativa correta:a) as cantigas de amor recriaram o mesmo ambientepalaciano das cortes galegas.b) “a literatura do amor cortês” refletiu a verdade sobre avida privada medieval.c) a servidão amorosa e a idealização da mulher foi o gran-de tema da poesia produzida por vilões.d) o amor cortês foi uma prática literária que aos poucosmodelou o perfil do homem civilizado.e) nas cantigas medievais mulheres e homens subme-tem-se às maneiras refinadas da cortesia.

21. Considere o trecho a seguir para responder à questão.No final do século XV, a Europa passava por gran-

Page 8: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

8 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

des mudanças provocadas por invenções como a bús-sola, pela expansão marítima que incrementou a indús-tria naval e o desenvolvimento do comércio com a subs-tituição da economia de subsistência, levando a agri-cultura a se tornar mais intensiva e regular. Deu-se ocrescimento urbano, especialmente das cidades portu-árias, o florescimento de pequenas indústrias e todasas demais mudanças econômicas do mercantilismo,inclusive o surgimento da burguesia.

Tomando-se por base o contexto histórico da época e osconhecimentos a respeito do Humanismo, marque V paraverdadeiro ou F para falso e assinale a alternativa correta.( ) O Humanismo é o nome que se dá à produçãoescrita e literária do final da Idade Média e início da mo-derna, ou seja, parte do século XV e início do XVI.( ) Fernão Lopes é um importante prosador doHumanismo português. Destacam-se entre suas obras:Crônica Del-Rei D. Pedro I, Crônica Del-Rei Fernando eCrônica de El-Rei D. João.( ) Gil Vicente é um importante autor do teatro portu-guês e suas principais obras são: Auto da Barca do Infer-no e Farsa de Inês Pereira.( ) Gil Vicente é um autor não reconhecido em Portu-gal, em virtude de sua prosa e documentação históricanão participarem da cultura portuguesa.

a) V - V - V - F. b) V - F - V - V. c) F - V - V - F.d) V - V - F - F. e) V - F - F - V.

22. Gil Vicente, criador do teatro português, realizouuma obra eminentemente popular. Seu Auto da Barcado Inferno, encenado em 1517, apresenta, entre outrascaracterísticas, a de pertencer ao teatro religioso ale-górico. Tal classificação justifica-se por:

a) ser um teatro de louvor e litúrgico em que o sagrado é

plenamente respeitado.b) não se identificar com a postura anticlerical, já queconsidera a igreja uma instituição modelar e virtuosa.c) apresentar estrutura baseada no maniqueísmo cristão,que divide o mundo entre o Bem e o Mal, e na correlaçãoentre a recompensa e o castigo.d) apresentar temas profanos e sagrados e revelar-se ra-dicalmente contra o catolicismo e a instituição religiosa.e) aceitar a hipocrisia do clero e, criticamente, justificá-laem nome da fé cristã.

23. Observe os trechos da música a seguir:

QUEM NASCEU PRIMEIRO, O OVO OU A GALINHA?

Cocoricó

Quem sabe me responde, quem não sabe advinha.

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? ...

Quem acha que foi o ovo levanta a mão e canta assim.

Era uma vez um ovo ... de repente, “creck-creck” se

quebrou e lá de dentro saiu, ... um bichinho amarelinho

que comeu ... cresceu ... até se transformar ... numa

galinha ... A minha vida começou dentro de um ovo.

Por isso eu canto assim: O ovo veio antes de mim.

Ah é? ... Mas quem colocou esse ovo que veio an-

tes de você, hein? Uma galinha ...

... Quem acha que foi a galinha levanta a mão, e

canta assim.

Era uma vez uma galinha ... que... pôs um ovo e

delicadamente sentou em cima, ... chocou, chocou, até

que um dia, “creck-creck”, ele quebrou.

Daí pra frente a história continua ... Galinha que

nasce do ovo que nasce da galinha, que nasce do ovo

da galinha. Oh! Dúvida cruel. Quem pôs o primeiro ovo,

ninguém sabe, ninguém viu ...

http://letras.mus.br/cocorico/1635028 - adaptado

Em relação à pergunta da música, colocada em termos

científicos “Quem surgiu primeiro na evolução dos ver-

tebrados terrestres, o ovo ou as aves?,” é CORRETO

afirmar que

a) os peixes punham ovos de dois tipos: centrolécito e

telolécito amniótico; estes últimos permitiram a con-

quista da terra, por possuírem uma casca espessa; as-

sim, o ovo veio primeiro.

b) os répteis surgiram com uma nova espécie de ovos,

contendo membranas embrionárias coriônicas e

amnióticas complexas, que deixavam o ar entrar e sair,

mas não a água; assim, o ovo veio primeiro.

c) os anfíbios botavam ovos amnióticos com casca e o

Page 9: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 9

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

suprimento líquido necessário para o desenvolvimen-

to embrionário; assim, o ovo veio primeiro.

d) as aves é que sofreram mutação em seus ovos, pas-

sando ao tipo amniótico que podiam ser postos em

terra; assim as aves vieram antes e o ovo veio depois.

e) as aves desenvolveram ovos do tipo amnióticos,

tornando possível o surgimento dos mamíferos, des-

cendentes diretos dessas, visto também serem

homeotermos; assim, as aves vieram primeiro.

24. Marque a alternativa que apresenta uma associa-

ção correta entre os filos do reino animal, suas carac-

terísticas e seus representantes.

a) Moluscos: multicelulares - celomados - protostômios

- ostras.

b) Nematelmintos: multicelulares - acelomados - pro-

tostômios - lombriga.

c) Equinodermos: multicelulares - celomados - protos-

tômios - estrela-do-mar.

d) Platelmintos: multicelulares - pseudocelomados -

deuterostômios - planária.

e) Anelídeos: multicelulares - pseudocelomados - pro-

tostômios - sanguessuga.

25. A Doença de Chagas está perto de ter uma cura

terapêutica. Pesquisadores brasileiros criaram uma

vacina capaz de neutralizar o parasita causador da do-

ença (...). Os testes com camundongos obtiveram re-

sultados favoráveis: o tratamento aumentou em 80%

a taxa de sobrevivência e diminuiu a arritmia cardíaca

dos animais.

http://revistagali leu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/

2015/02/vacina-criada-por-brasileiros-e-um-sucesso-contra-

doenca-de-chagas.html, Abr./2015 - adaptado

O parasita neutralizado pela vacina descrita no texto é um:

a) nematelminto.

b) protozoário ciliado.

c) protozoário flagelado.

d) procarionte.

e) inseto que não é mosquito e sim, um percevejo.

26. Mosquitos psicodídeos são bastante comuns nos

banheiros das residências, sendo geralmente inofen-

sivos ao ser humano, exceto quando ocorre o trans-

porte de patógenos em suas pernas, ao pousarem em

diferentes locais. As figuras a seguir ilustram o adulto

e a larva do inseto conhecido popularmente como

“mosca de banheiro”.

adulto

larva

Tanto os adultos como as larvas alimentam-se de ma-

téria orgânica, originada pela proliferação de micro-

organismos existentes no ambiente doméstico.

A utilização de produtos de limpeza contendo cloro,

como a água sanitária, é uma medida indicada para a

higiene domiciliar, pois atua:

a) reduzindo o tamanho populacional, tanto dos inse-

tos como dos micro-organismos patógenos.

b) interrompendo a metamorfose dos insetos e dos

micro-organismos patógenos, impedindo-os de che-

garem à fase reprodutiva.

c) esterilizando as formas larvais e impossibilitando a

contaminação dos adultos pelos micro-organismos

patógenos.

d) impedindo o contágio pelos micro-organismos

patógenos, através da picada dos insetos adultos em

humanos.

e) descontaminando os insetos adultos, com relação à

presença dos micro-organismos patógenos.

27. Leia o texto a seguir e responda.

Mais de 4 mil taturanas estão sendo depiladas com

pinça e tesoura no Instituto Butantã. O trabalho desti-

na-se a fornecer matéria-prima para a produção do

soro que age como antídoto contra o veneno da

taturana assassina. Lonomia obliqua é o nome científi-

co do inseto. Embora ela cause poucos acidentes no

Estado de São Paulo, no Rio Grande do Sul chega a pro-

vocar 400 acidentes anuais. Prepara-se um macerado

dos pelos em meio líquido. Esse veneno é então injeta-

do em cavalos em doses muito pequenas, mas sucessi-

vas e crescentes. O próximo passo é retirar o sangue do

Page 10: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

10 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

animal, a partir do qual é preparado o soro a ser injeta-

do nas vítimas.

A maioria das lagartas que chegam de São Paulo

vem parasitada. O parasita é uma minúscula vespa que

coloca os ovos na taturana; as larvas da vespa alimen-

tam-se da taturana, que acaba morrendo antes de se

transformar em mariposa. Como a maioria das

taturanas vindas do Rio Grande do Sul não está

parasitada, pensa-se que as vespas estariam indireta-

mente protegendo a população humana de São Paulo.

Com o auxílio dessa notícia, julgue os itens a seguir e

assinale a alternativa correta.

a) O texto incorre em erro ao classificar a taturana como

inseto, uma vez que se trata da larva de um organismo

holometábolo.

b) A taturana pertence à espécie Lonomia.

c) Pela notícia, as “vespas estariam indiretamente pro-

tegendo a população” da região sudeste do Brasil, sen-

do as do Centro-Oeste menos protegidas pela menor

incidência de tais vespas.

d) A Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz) do Rio

de Janeiro, estado da Região Sudeste do Brasil, tam-

bém se dedica ao desenvolvimento de soros contra a

toxina produzida por este organismo hemimetábolo.

e) Com o procedimento descrito, o cavalo desenvolve

anticorpos contra o veneno da taturana que serão uti-

lizados na produção de um soro utilizado no tratamen-

to de pessoas acidentadas com tais larvas.

28. Considerando os três grupos de seres vivos abaixo.

I - algas, bactérias e vegetais;

II - protozoários;

III - animais e fungos.

São eucelulares metabólicos:

a) somente os representantes do grupo I.

b) alguns representantes dos grupos I e II.

c) somente os representantes dos grupos II e III.

d) alguns representantes do grupo I

e) os representantes dos três grupos.

29. Uma “árvore filogenética” demonstra relação

evolutiva entre grupos de seres vivos. Um cladograma

é a representação de uma árvore filogenética. Basean-

do-se nas seguintes afirmativas:

I - estruturas celulares sem carioteca surgiram antes

daquelas que apresentam tal estrutura;

II - a análise do RNA ribossômico, realizada pelo

microbiologista Carl Woese em 1977, propôs nossa

aproximação evolutiva com bactérias extremófilas.

Podemos então considerar correto o seguinte

cladograma:

a)

b)

c)

d)

e)

30. Leia o texto a seguir.

Estimativas recentes do número total de espécies

atinge até 20 milhões.

Há 8,7 milhões (mais ou menos 1,3 milhões) só de

espécies eucarióticas em nosso planeta, onde 86% das

espécies terrestres e 91% das espécies marinhas ainda

não foram descobertas!

Apenas cerca de 1. 75 milhões de espécies têm sido

descritas cientificamente.

Nature - International Weekly Journal of Science 24/08/2011

Number of Species on Earth Tagged at 8.7 million

Considerando que o texto relacione apenas seres vi-

vos celulares, podemos afirmar que:

a) as bactérias compõem, aproximadamente, 20% das

espécies que compõem a biosfera.

b) cinquenta por cento das espécies, aproximadamen-

te, são eucariontes onde grande número ainda é des-

conhecido.

BacteriaArchaea

Eukarya

EukaryaArchaea

Bacteria

BacteriaEukarya

Archaea

Eukarya

Archaea

Bacteria

BacteriaEukarya

Archaea

Page 11: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 11

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

c) 90% das espécies estimadas já foram descritas cien-

tificamente.

d) somente 1/4 das espécies, descritas cientificamen-

te, são eucarióticas.

e) um décimo, das espécies eucarióticas, têm sido des-

critas cientificamente.

31. As células vegetais possuem diversas estruturas e

organelas que as diferenciam das células animais. So-

bre essas diferenças, avalie as proposições a seguir.

I - Os cloroplastos são organelas presentes nas células

vegetais e são responsáveis pela realização da

fotossíntese.

II - As mitocôndrias são organelas que ocorrem apenas

nas células animais e são responsáveis pela realização

da respiração celular.

III - Tonoplasto é uma membrana lipoproteica que de-

limita tanto os cloroplastos quanto as mitocôndrias.

Sobre as proposições anteriores, é correto afirmar que:

a) I está correta. b) II está correta.

c) I e II estão corretas. d) I e III estão corretas.

e) I, II e III estão corretas.

32. Na tabela a seguir estão marcadas a presença (+) ou

a ausência (–) de componentes celulares (organelas)

encontradas em cinco tipos de células de diferentes

espécies de seres vivos (A, B, C, D, E).

Assinale a alternativa com a associação INCORRETA.

a) Um organismo eucarioto e heterótrofo está em A.

b) Um organismo procarioto e autótrofo está em B.

c) Um organismo eucarioto e autótrofo está em D.

d) Um organismo eucarioto e autótrofo está em C.

e) Um organismo eucarioto e autótrofo está em E.

33. Atualmente, os seres vivos são classificados em três

domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Todos os

eucariotos estão incluídos no domínio Eukarya, e os

procariotos estão distribuídos entre os domínios

Bacteria e Archaea. Estudos do DNA ribossômico mos-

traram que os procariotos do domínio Archaea com-

partilham, com os eucariotos, sequências de bases

nitrogenadas, que não estão presentes nos procariotos

do domínio Bacteria.

Esses resultados apoiam as relações evolutivas repre-

sentadas na árvore:

a)

b)

c)

d)

e)

34. Considerando que uma célula tenha parede celular

sem quitina, fuso mitótico sem a presença de centríolos

e membrana citoplasmática composta de proteínas,

fosfolipídios e carboidratos, pode-se concluir que essa

célula é de um(a):

a) alface. b) bactéria. c) cogumelo.

d) cachorro. e) levedura.

Componentes

mitocôndrias

clorofila

carioteca

retículo

endoplasmático

ribossomos

plastos

A

+

+

+

+

B

+

+

C

+

+

+

+

+

+

D

+

E

+

+

+

+

+

Archaea

Bacteria

Eukarya

Bacteria

Archaea

Eukarya

Eukarya

Bacteria

Archaea

Eukarya

Archaea

Bacteria

Eukarya

Bacteria

Archaea

Archaea

Page 12: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

12 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

35. Os espaços à margem da economia mundial são

igualmente pouco integrados regionalmente, e a de-

sintegração nacional limita a integração. O comércio

intrarregional africano se situa em torno de 10% do que

é movimentado e é polarizado em alguns países. Fora a

África do Sul, cinco países representam três quartos das

exportações intra-africanas.

Philippe Hugon - Geopolítica da África, 2009

A inexpressividade do comércio intrarregional africa-

no deve-se, em parte:

a) ao acesso exclusivo a matérias-primas importadas e

ao baixo mercado consumidor.

b) à pouca diversificação das estruturas produtivas e

às divergências socioculturais.

c) à manutenção das colônias europeias e à

obrigatoriedade da exportação.

d) às fronteiras flexíveis e à generalização de econo-

mias não monetarizadas.

e) aos altos custos no transporte de mercadorias e à

ausência de centros urbanos.

36. Atente para os excertos a seguir.

I - “Seus defensores afirmam que as condições na-

turais especialmente as climáticas interferem na sua ca-

pacidade de progredir. Estabeleceu-se uma relação cau-

sal entre o comportamento humano e a natureza na

qual tiveram esteio as teorias darwinistas sobre a so-

brevivência e a adaptação dos indivíduos ao meio

circundante”.

CORREA, R. L. Região e Organização Espacial

São Paulo: Ática, 2007

II - “Neste processo de trocas mútuas com a nature-

za, o homem transforma a matéria natural, cria for-

mas sobre a superfície terrestre. Nesta concepção o ho-

mem é um ser ativo que sofre a influência do meio, po-

rém que atua sobre este transformando-o”.

MORAES, A. C. R. - Geografia: Pequena História Crítica

São Paulo: HUCITEC, 1986

Os excertos estão relacionados às correntes do pensa-

mento geográfico. Assim, pode-se afirmar corretamente

que os excertos I e II representam respectivamente:

a) a Geografia Crítica e o Possibilismo.

b) o Determinismo e a Geografia Teorético-quantitativa.

c) o Determinismo e a Geografia Humanista.

d) a Geografia Crítica e o Determinismo.

e) o Determinismo e o Possibilismo.

37. Observe o mapa e leia o texto a seguir.

www.brasilescola.com.br

O Atlântico é o segundo maior oceano do mundo e

até recentemente, por ser o mais navegado, era o de

maior importância econômica. Para ele se voltavam a

Europa, a África e a porção oriental das Américas, o

que provocava uma navegação bem mais intensa do

que a ocorrida nos oceanos Pacífico e Índico.

Manuel Correia de Andrade - A Trajetória do Brasil, 2000

O texto analisa a importância econômica dos oceanos.

Atualmente essa situação modificou-se devido:

a) ao crescimento econômico da Índia e à importância

dos países do Oriente Médio, que proporcionou maior

visibilidade ao Oceano Índico.

b) à ascensão econômica dos países sul-americanos e

da Oceania, que aumentou o grau de relevância do

Oceano Pacífico.

c) à ascensão econômica do Japão, da China e da por-

ção oeste dos EUA, que propiciou um grande cresci-

mento da importância do Oceano Pacífico.

d) ao crescimento do turismo em países do leste afri-

cano e do sudeste asiático, que contribuiu para o cres-

cimento da importância do Oceano Índico.

e) à crise econômica ocorrida na Europa e nos EUA, que

motivou a queda da importância do Oceano Atlântico.

38. Uma importante contribuição do geógrafo Milton

Santos na análise do espaço geográfico foi:

a) A teoria sobre a tectônica de placa que auxiliou a

esclarecer a ocorrência dos grandes terremotos e

tsunâmis no planeta.

b) A elaboração da “Teoria dos mundos” que regionaliza

o mundo em Primeiro, Segundo e Terceiro mundo.

c) A elaboração da teoria dos domínios morfoclimáticos

sobre a combinação dos elementos naturais na composi-

ção do relevo.

Page 13: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 13

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

d) A introdução do conceito de meio técnico-científi-

co-informacional na análise do espaço geográfico.

e) A difusão da máxima de que a “Geografia serve an-

tes de mais nada para fazer a guerra”.

39. Observe a seguinte charge.

“EU NÃO VOU DEIXAR NINGUÉM ENTRAR ENQUANTO NÃO

FORMAREM UM BANDO DESORGANIZADO”.

Neil Bennett - www.cartoonstock.com - adaptado

A charge representa o anarquismo de maneira:

a) correta, pois os anarquistas defendiam a instaura-

ção de um sistema em que não houvesse governo, au-

toridade ou organização social.

b) correta, pois os anarquistas enfatizavam a necessi-

dade de um controle rigoroso da sociedade pelos par-

tidos políticos de origem operária.

c) equivocada, pois os anarquistas pregavam a supres-

são do Estado e da autoridade, e não a ausência de

toda e qualquer ordem.

d) equivocada, pois o anarquismo foi um movimento

que existiu apenas no século XIX e não pode ser trans-

posto para os dias de hoje.

e) correta, pois o anarquismo originou-se da ação de

grupos de jovens rebeldes das grandes cidades e nun-

ca teve relação com o movimento operário.

40. Leia o texto a seguir de Marshall Berman.

Existe um tipo de experiência vital - experiência de

tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibi-

lidades e dos perigos da vida - que é compartilhada por

homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei

esse conjunto de experiências como “modernidade”. Ser

moderno é encontrar-se em um ambiente que promete

aventura, poder, alegria, crescimento, autotransfor-

mação e transformação das coisas em redor -, mas ao

mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo

o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambi-

entada na modernidade anula todas as fronteiras geo-

gráficas e raciais, de classe e nacionalidade, de religião

e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer que a

modernidade une a espécie humana. Porém, é uma

unidade paradoxal, uma unidade de desunidade: ela

nos despeja a todos num turbilhão de permanente de-

sintegração e mudança, de luta e contradição, de

ambiguidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de

um universo no qual, como disse Marx, “tudo que é

sólido desmancha no ar”.

Tudo que é sólido desmancha no ar, 2007 - adaptado

Segundo o texto, a modernidade:

a) carrega em si um paradoxo, a promessa de um mun-

do concreto e interessante, acompanhada das semen-

tes de sua própria destruição.

b) é um período desinteressante e desesperançado,

em que tudo é permanentemente desgastado e trans-

formado pelo tempo.

c) propõe que os homens coabitem harmonicamente

o mesmo espaço, livre de fronteiras, desigualdades e

conflitos.

d) traz com ela o sentido inequívoco da unidade glo-

bal, em que todos convivem em um todo estável.

e) exige uma experiência ambientalista globalizada, a

fim de que os potenciais de destruição não superem

as possibilidades de construção do mundo.

41. Quem está na Terra vê sempre a mesma face da lua.

Isto ocorre porque:

a) a Lua não efetua rotação e nem translação.

b) a Lua não efetua rotação, apenas translação.

c) os períodos de rotação e translação da Lua são iguais.

d) as oportunidades para se observar as faces desco-

nhecidas coincidem com o período diurno da Terra.

e) enquanto a Lua dá uma volta em torno da Terra, esta

dá uma volta em torno do seu eixo.

42. Considerando duas cidades, uma localizada a 35ºde latitude Sul e a outra a 21º de latitude Norte, é cor-

reto concluir que:

a) ambas estariam na mesma zona térmica da Terra.

b) a cidade que está a 35º Sul terá, ao meio-dia, horário

solar, a sua sombra voltada para o Norte.

c) a cidade localizada a 21º Norte terá o Sol no zênite

duas vezes ao ano.

d) na cidade localizada no Hemisfério Sul, o Sol nascente

sempre estará no ponto Leste da Rosa-dos-Ventos.

e) o ângulo de incidência do Sol ao meio-dia, horário

civil, será sempre igual nas duas cidades.

Page 14: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

14 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

43. Observe a órbita terrestre desde um ponto no es-

paço ao sul da eclíptica.

Com base na figura, são feitas as seguintes afirmações.

I - Na posição D temos solstício de inverno para Hemis-

fério Sul e de verão para Hemisfério Norte.

II - Na posição D a velocidade do movimento de

translação é maior do que na posição B.

III - Na posição C no Hemisfério Norte é inverno, e a

velocidade do movimento de translação é a mais lenta

ao longo da órbita.

IV - Nas posições A e B temos equinócio de outono e

de inverno para o Hemisfério Sul, respectivamente.

Quais estão corretas?

a) I b) II c) III

d) II e III e) I e III

44. Leia o texto e observe o quadro a seguir.

Sabemos que as estações do ano são diferentes em

cada lugar. Os habitantes do norte e nordeste do Brasil,

por exemplo, não têm inverno com temperaturas bai-

xas, por estarem próximos do equador, o que eles têm

é a época das chuvas. Lá não há uma época específica

para o aparecimento das flores ou colheita dos frutos.

Quando olhamos no calendário e constatamos que é

época de inverno, o que vemos nessas regiões é, por

exemplo, os ipês todo coberto de flores, as plantas ras-

teiras conhecidas como “flor de São João”, presentes

nas fogueiras de festas juninas. Em maio e junho acon-

tece a colheita do caqui, fruta muito apreciada na re-

gião sudeste. Em pleno outono, quando algumas árvo-

res começam a perder as folhas, temos a florada da

popular quaresmeira.

www.cdcc.usp.br/cda/ensino-fundamental-astronomia/parte2.html

Com base no que foi exposto no texto, observe o qua-

dro a seguir, que destaca a latitude em que se encon-

tram algumas capitais brasileiras indicadas com os nú-

meros I, II, III, IV e V, e assinale, a seguir, a alternativa

que destaca corretamente as que não apresentam es-

tações do ano bem definidas.

I - latitude 15º46’47” S

II - latitude 08º03’14” S

III - latitude 30º01’59” S

IV - latitude 03º06’07” S

V - latitude 25º25’40” S

a) as indicadas com os números II e IV.

b) as indicadas com os números I, III e IV.

c) as indicadas com os números III e V.

d) as indicadas com os números I, II e IV.

e) as indicadas com os números III e IV.

45. Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço

que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-

me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro

uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque.

Anotei a posição e data: Latitude 49º49’ N, Longitude

23º49’ W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que

receberia uma carta com a foto de um menino norue-

guês, segurando a bolinha e a estranha nota.

KLINK. A. - Parati: Entre Dois Polos

São Paulo: Companhia das Letras, 1998 - adaptado

No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é:

a) a relação que se estabelece entre as distâncias re-

presentadas no mapa e as distâncias reais da superfí-

cie cartografada.

b) o registro de que os paralelos são verticais e conver-

gem para os polos, e os meridianos são círculos imaginá-

rios, horizontais e equidistantes.

c) a informação de um conjunto de linhas imaginárias

que permitem localizar um ponto ou acidente geográ-

fico na superfície terrestre.

d) a latitude como distância em graus entre um ponto

e o Meridiano de Greenwich, e a longitude como a dis-

tância em graus entre um ponto e o Equador.

e) a forma de projeção cartográfica, usada para nave-

gação, onde os meridianos e paralelos distorcem a su-

perfície do planeta.

46. Um internauta, comunicando-se em uma rede social,

tem conhecimento de que naquele instante a tempera-

tura em Nova Iorque é NI

= 68ºF, em Roma é RO

= 291 K e

em São Paulo, SP

= 25ºC. Comparando essas tempera-

turas, estabelece-se que:

a) NI

< RO

< SP

b) SP

< RO

< NI

c) RO

< NI

< SP

d) RO

< SP

< NI

e) NI

< SP

< RO

A

B

C

D

sentido da órbita

Page 15: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 15

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

47. Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico

com a temperatura ambiente, foram

guardados, um dentro do outro, con-

forme mostra a figura. Uma pessoa,

ao tentar desencaixá-los, não obteve

sucesso. Para separá-los, resolveu

colocar em prática seus conhecimen-

tos da física térmica. De acordo com a

física térmica, o único procedimento

capaz de separá-los é:

a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico

com cubos de gelo e encher o copo A com água à tem-

peratura ambiente.

b) colocar água quente (superior à temperatura ambi-

ente) no copo A.

c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior à tem-

peratura ambiente) e deixar o copo A sem líquido.

d) encher o copo A com água quente (superior à tem-

peratura ambiente) e mergulhar o copo B em água ge-

lada (inferior à temperatura ambiente).

e) encher o copo A com água gelada (inferior à tempe-

ratura ambiente) e mergulhar o copo B em água quen-

te (superior à temperatura ambiente).

48. Uma placa de alumínio (coeficiente de dilatação

linear do alumínio = 2 . 10-5 ºC-1 ), com 2,4 m2 de área à

temperatura de - 20 ºC, foi aquecido à 176 ºF. O aumen-

to de área da placa foi de:

a) 24 cm2 b) 48 cm2 c) 96 cm2

d) 120 cm2 e) 144 cm2

49. No gráfico a seguir, está representado o compri-

mento L de duas barras A e B em função da temperatu-

ra . Sabendo-se que as retas que representam os com-

primentos da barra A e da barra B são paralelas, pode-

se afirmar que a razão entre o coeficiente de dilatação

linear da barra A e o da barra B é:

a) 0,25.

b) 0,50.

c) 1,00.

d) 2,00.

e) 4,00.

50. Um quadrado foi montado com três hastes de

alumínio (A

= 24 . 10-6 ºC-1) e uma haste de aço

(aço

= 12 . 10-6 ºC-1), e todas inicialmente à mesma

temperatura. O sistema é, então, submetido a um pro-

cesso de aquecimento, de forma que a variação de tem-

peratura é a mesma em todas as hastes. Podemos afir-

mar que, ao final do processo de aquecimento, a figu-

ra formada pelas hastes estará mais próxima de um:

a) quadrado. b) retângulo.

c) losango. d) trapézio retângulo.

e) trapézio isósceles.

51. Leia os textos a seguir.

I

Dados do Município de Campinas

População Estimada (2015): 1.164.098

População (2010): 1.080.113

Área da Unidade Territorial (km2): 0.794,571

Densidade Demográfica (hab./km2): 0.1.359,60

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun

= 3 5 0 9 5 0 & s e a r c h = s a o - p a u l o | c a m p i n a s | i n f o g r a f i c o s : -

informacoes-completas, 12/03/2016

II

O pluviômetro é um aparelho meteorológico desti-

nado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água

gerada pela chuva que caiu numa área de 1 m2. Dizer

que em uma região choveu 100 mm significa dizer que em

uma área de 1 m2, a lâmina de água formada pela chuva

que caiu apresenta uma altura de 100 milímetros.

RIGONATTO, Marcelo. - “Cálculo do Volume de Chuvas” - Brasil

Escola. - http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-

volume-chuvas.htm, 12/03/2016

III

O acumulado de chuva nos 15 primeiros dias de ja-

A

B

barra B

2

L

barra A

Page 16: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

16 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

neiro em Campinas (SP) é de 224 milímetros, o que re-

presenta 77% do esperado para o mês, segundo dados

do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Aplicadas à

Agricultura (Cepagri) da Unicamp. Ainda de acordo com

o instituto, o previsto para o período é de 288,3 mm.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/01/

1-quinzena-de-2016-tem-77-da-chuva-esperada-para-o-mes-diz-

cepagri.html, 12/03/2016

De acordo com os textos I, II e III, o volume total de

chuva, em litros, para a primeira quinzena de janeiro,

que caiu no município de Campinas foi de:

a) 229 . 109 b) 178 . 109 c) 229 . 106

d) 178 . 106 e) 224

52. Leia o texto a seguir.

EQUIPAMENTOS DE LED PARA USAR EM

CASA PODEM TRATAR DE CALVÍCIE À ACNE

Bonés, tiaras e capacetes são colocados na cabeça

por um período entre 30 segundos e 20 minutos. (…) “O

LED estimula o trabalho das células, que passam a pro-

duzir mais colágeno e fibras elásticas, contribuindo para

uma melhora geral da aparência”, explica Oliveira. (…)

Esses equipamentos utilizam a chamada terapia com

laser de baixa potência (Low Level Laser Therapy, LLLT),

que trabalha com pequenas quantidades de luz (de dez

a sessenta joules por sessão) em comprimentos de onda

que promovem uma ação fotoquímica, penetrando a

membrana celular e estimulando as mitocôndrias a pro-

duzirem Adenosina Trifosfato (ATP), moeda energética

da célula.

www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/03/1747401-

equipamentos -de - led -para -usar -em-casa-podem-tratar -de -

calvicie-a-acne.shtml, 12/03/2016

As potências máxima e mínima, em joules/segundo,

utilizados pelo equipamento, de acordo com os dados

apontados na matéria, são, respectivamente:

a) 2 e 1/120; b) 2 e 1/3; c) 1/3 e 1/20;

d) 1/3 e 1/120; e) 1/20 e 1/120.

53. A força resistiva (FR) que o ar exerce sobre os cor-

pos em movimento assume, em determinadas condi-

ções, a expressão FR = k . v2, em que v é a velocidade do

corpo em relação a um referencial inercial e k é uma

constante para cada corpo. Para que a expressão cita-

da seja homogênea, a unidade de k, no sistema inter-

nacional de unidades, deve ser:

a) m / kg b) kg / m c) kg2 / m

d) kg / m2 e) kg2 / m2

54. Um objeto de 3,10 kg é liberado por um astronauta,

a partir do repouso, e cai em direção à superfície do

planeta Marte. Calcule a força peso, em newtons, atu-

ando sobre o objeto, expressando o resultado com o

número de algarismos significativos apropriado.

Considere a aceleração da gravidade gMarte

= 3,69 m/s2:

a) 31,0 b) 11,439 c) 11,44

d) 11,4 e) 6,79

55. Em agosto de 2015 realizou-se na China o campeo-

nato mundial de atletismo, no qual um dos eventos

mais aguardados era a prova de 100 m masculino, que

acabou sendo vencida pelo jamaicano Usain Bolt, com

o tempo de 9,79 s. O tempo do segundo colocado, o

americano Justin Gatlin, foi de 9,80 s.

A diferença entre os dois atletas na chegada foi de apro-

ximadamente:

a) 0,1 mm b) 1 mm c) 1 cm

d) 10 cm e) 1m

56. Leia o texto a seguir.

JETPACK PARA CORREDORES OS FARÁ

CORRER 1,6 KM EM QUATRO MINUTOS

Trata-se do 4 Minute Mile (4 MM), um acessório ca-

paz de aumentar a velocidade de corrida de uma pes-

soa que esteja a pé. Foi desenvolvido por estudantes

da Arizona State University. Enquanto pesquisava

próteses para amputados, a equipe notou que poderia

trabalhar no design de um protótipo que ajudasse o

ser humano a correr mais rápido. Como aplicar as for-

ças? Até mesmo um exoesqueleto foi pensado para

gerar a força necessária para aumentar a velocidade,

mas o resultado final foi o Jetpack.

Page 17: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 17

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

Como o nome sugere, o

objetivo é fazer com que

seja possível correr uma

milha (aproximadamente

1,6 km) em quatro minutos.

Os testes têm sido promis-

sores. O tempo gasto por

um atleta, usando o

Jetpack, em corridas de 200

metros, foi 3 segundos mais

rápido que o normal, mes-

mo carregando esse peso extra.

Outra ideia é usar o Jetpack em missões militares,

como infiltrações e ofensivas que necessitem de rápido

deslocamento. Por enquanto, o projeto ainda não pas-

sou da fase de protótipo.

www.tecmundo.com.br - adaptado

Com base nas informações do texto, determine a ve-

locidade média aproximada, em km/h, de uma pessoa

que, usando o Jetpack 4 MM, tenha percorrido uma

milha dentro do tempo previsto pelos estudantes da

Arizona State University.

a) 24 b) 6,7 c) 5,0

d) 3,0 e) 0,5

57. Qual a massa de gás oxigênio (O2) no ar contido em

uma sala semelhante à nossa (8 m . 6 m . 4 m)?

Usando as informações a seguir e seu conhecimento,

chegará a um valor próximo de:

a) 256 g b) 512 g c) 2,56 kg

d) 5,12 kg e) 51,2 kg

Dados:

- volume molar nas condições da medida = 24 L/mol

- Massa Molar do O2 = 32 g/mol

- No ar 20 % das moléculas gasosas são de O2

58. As velocidades de difusão (movimentação espon-

tânea) das moléculas gasosas são inversamente pro-

porcionais às suas massas molares resultando a seguin-

te expressão:

2B

2A

V

V =

A

B

M

M

Supondo as mesmas condições de pressão e tempera-

tura, se a velocidade de difusão das moléculas do gás

Hélio (He), massa molar 4 g/mol, for x, a das moléculas

do gás metano (CH4), massa molar 16 g/mol, será:

a) 2x b) 4x c) 2

xd) 4

xe) x

59. Considere a seguinte frase de Carl Gustav Jung:

“O encontro de duas personalidades assemelha-se

ao contato de duas substâncias químicas: se alguma

reação ocorre, ambas sofrem uma transformação”.

Nesta frase, o autor relaciona o encontro de dois seres

humanos com o processo das reações químicas e as

transformações. Dos processos a seguir, assinale aque-

le que não pode ser classificado como uma reação quí-

mica.

a) Digestão de alimentos.

b) Produção de sabão a partir de óleo e soda cáustica.

c) Queima de papel.

d) Fotossíntese.

e) Fusão da água.

60. Uma das principais propriedades específicas da

matéria é a densidade, que corresponde a uma rela-

ção entre massa e volume. No Brasil, a gasolina é ven-

dida em litros. Para reduzir problemas no abastecimen-

to dos automóveis, os tanques de combustíveis, nos

postos de abastecimento brasileiros, são mantidos

subterrâneos, de modo a manter a temperatura com

mínima variação, uma vez que isso provocaria altera-

ção na densidade da gasolina. Caso isso não ocorresse,

analise as afirmativas abaixo para um motorista que

abastecesse seu carro com 40 litros de gasolina e assi-

nale a afirmativa correta.

a) Se um automóvel fosse abastecido no verão, o mo-

torista levaria vantagem.

b) Se um automóvel fosse abastecido no inverno, o

motorista levaria vantagem, pois estaria abastecendo

com maior volume.

c) Quando o motorista abastecesse seu automóvel no

verão, para um mesmo volume, estaria colocando

menos combustível.

d) Como a gasolina é uma mesma substância, inde-

pendente da estação do ano, não haveria alteração na

quantidade de combustível abastecido.

e) No inverno a gasolina é mais densa, portanto o mo-

torista ao encher o tanque de seu automóvel estaria

colocando menor volume de combustível.

61. Considere as figuras a seguir, em que cada esfera

representa um átomo.

Page 18: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

18 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

As figuras mais adequadas para representar, respecti-

vamente, uma mistura de compostos moleculares e

uma amostra da substância nitrogênio(N2) são:

a) III e II. b) IV e III. c) IV e I.

d) V e II. e) V e I.

62. Em um caderno foram registrados esquemas de

béqueres contendo misturas formadas por três das

substâncias apresentadas na tabela a seguir.

= infinito

Entre as representações do caderno, as únicas que não

podem ser obtidas experimentalmente, a 20ºC, são:

a) I, III e VI. b) II, IV e V. c) II, V e VI.

d) I e IV. e) I e II.

63. Os gráficos I e II representam, respectivamente, o

processo de aquecimento e de resfriamento da amos-

tra de um líquido.

I

II

Com base na análise dos gráficos, pode-se concluir que:

a) a temperatura de ebulição do líquido é 8ºC.

b) a 80ºC, a amostra coexiste nos estados físicos sólido

e líquido.

c) trata-se de uma substância pura.

d) a 20ºC, a amostra encontra-se no estado sólido.

e) trata-se de uma mistura azeotrópica.

64. Dados recentes publicados pelo Ministério de Minas

e Energia no Balanço Energético Nacional (BEN 2014 - Ano

Base 2013 - www.epe.gov.br) revelam que, em 2013, cada

brasileiro, consumindo e produzindo energia, emitiu

em média 2,3 t de CO2. Considerando que a população

brasileira em 2013 era de aproximadamente 200 milhões

de habitantes, quantas moléculas de CO2 foram produzi-

das, aproximadamente, pela população brasileira?

a) 3 . 1028 moléculas b) 3 . 1036 moléculas

c) 6 . 1023 moléculas d) 6 . 1030 moléculas

e) 6 . 1036 moléculas

Dados: CO2 = 44 g/mol

I II III

IV V

Substância

água

etanol

benzeno

ácido

sulfúrico

T. F.

(ºC)

0

-114

5

10

T. E.

(ºC)

100

78,4

80

337

Densidade a

20ºC (g/cm3)

1,0

0,79

0,9

1,84

Solubilidade

(g/100 g de água)

insolúvel

Tempo (em minutos)0

20

80

Tem

pe

ratu

ra (

ºC)

Tempo (em minutos)0

20

80

Tem

pe

ratu

ra (

ºC)

C6H

6

C2H

6O

e água

I IIIII

C6H

6

água

H2SO

4

H2SO

4e água

C6H

6

C6H

6

H2SO

4e água

C2H

6O

e água

C6H

6

IV VIV

C2H

6O

H2SO

4

e água

Page 19: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 19

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

65. O rótulo de um pacote de batata frita indica que o

produto possui 5% do valor diário de referência (VD)

de NaC. Dadas as massas molares em g . mol-1:

Na+ = 23; C– = 35,5 e a constante de Avogadro,

6,02 . 1023 mol–1, e sabendo-se que o VD definido pela

Organização Mundial da Saúde para o NaC é de 2,4 g,

quantos íons Na+ são ingeridos se o conteúdo total des-

se pacote for consumido?

a) 0,012 b) 0,020 c) 12 . 1020

d) 31 . 1020 e) 20 . 1020

66. Os sulfitos são conservantes usados em sucos con-

centrados, frutas secas, bebidas alcoólicas e outros

produtos, e podem provocar reações alérgicas se in-

geridos acima da IDA (ingestão diária aceitável), que

é de 0,7 mg/kg de peso corpóreo.

Ciência Hoje - volume 43 - pág 54, 2008 - adaptado

O número de milimols de sulfito ingerido por uma cri-

ança de 40 kg que alcançou a IDA corresponde a:

a) 0,35 b) 0,70 c) 1,40

d) 2,10 e) 2,85

Dados: SO3 = 80 g/mol

67. Quando bebemos 250 g de água (aproximadamen-

te 250 mL), admitindo ser desprezível a presença de

impurezas, podemos considerar correto dizer que

estamos ingerindo aproximadamente:

a) 2,0 . 1024 átomos de oxigênio.

b) 4,0 . 1024 átomos de hidrogênio.

c) 2,0 . 1023 moléculas de água.

d) 25 mol de átomos.

e) 42 mol de átomos.

Dados: Massa Molar: H2O = 18 g/mol

Constante de Avogadro = 6 . 1023 unidades/mol

68. A cafeína, C8H

10N

4O

2, é um estimulante encontra-

do no chá e no café. Altas doses de cafeína excitam,

demasiadamente, o sistema nervoso central, poden-

do ser letal. Para o homem, a dose letal é, em média,

10 gramas. Nesse caso, o número de átomos de nitro-

gênio presente na dose letal desse composto é:

a) 0,31 . 1023 b) 1,24 . 1023 c) 1,24 . 10-23

d) 1,24 e) 0,31 . 10-23

Dado: Massa Molar: C8H

10N

4O

2 = 194 g/mol

69. Anfetaminas são substâncias utilizadas como esti-

mulantes, vulgarmente conhecidas por “bolinhas”.

Uma dessas substâncias é a benzedrina, que apresenta

a seguinte composição percentual: 80% de carbono,

9,63% de hidrogênio e 10,37% de nitrogênio. Saben-

do-se que a sua massa molar é 135 g/mol, pode-se afir-

mar que sua fórmula molecular é:

a) C9H

15N b) C

8H

14N

2c) C

9H

26N

d) C8H

20N e) C

9H

13N

Dados: Massas Molares:

C = 12 g/mol, H = 1 g/mol e

N = 14 g/mol

70. Os planetas do sistema solar, do qual nosso planeta

Terra faz parte, realizam órbitas em torno do sol, man-

tendo determinada distância, conforme mostra a ta-

bela a seguir.

http://webciencia.com, 27/08/2014 - adaptado

O valor, em metros, da distância da Terra ao Sol é:

a) 14,96 . 10-11 b) 1,496 . 1010 c) 14,96 . 10-10

d) 1,496 . 1011 e) 14,96 . 1011

71. A expressão (0,125)15 é equivalente a:

a) 545 b) 5-45 c) 245

d) 2-45 e) (-2)45

72. Se b . b - 3 . b . b 3 = 1, então b é igual a:

a) 0 b) 1 c) 2

d) 1/2 e) 1/3

73. O valor de x na expressão 3

62 x - 12 = 18 , é:

a) 1 b) 2 3 + 3 c)6 3 - 2

d) 6 2 + 3 e) 6 + 6

Planeta

Mercúrio

Vênus

Terra

Marte

Júpiter

Saturno

Urano

Plutão

Distância em Quilômetros

57.910.000

108.200.000

149.600.000

227.940.000

778.330.000

1.429.400.000

2.870.990.000

5.913.520.000

2-

Page 20: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

20 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

74. Na figura plana a seguir, ABCD é um retângulo e os

pontos C, D e E são colineares. O perímetro do quadri-

látero ABCE é:

a) 10 (7 + 3 )

b) 7(10 - 3 )

c) 5(7 + 3 )

d) 40 3

e) 45

75. A equação 2 - x

3 - x5 -

2 x

3 x5

= 0, tem uma raiz que é

um número:

a) Par b) Primo c) Maior que 2

d) Menor que -2 e) Divisor de 10

76. A equação x2 - kx + 7 = 0 tem r e s como raízes. Se

r2 + s2 = 11, então o valor de k pode ser:

a) 9 b) 8 c) 7

d) 6 e) 5

77. Podemos denotar um ácido genérico pelo símbolo

HA. Este ácido genérico se dissocia em íons positivos

H+ e negativos A-. Assim, o estado de equilíbrio de uma

solução de ácido fraco contém moléculas HA, íons H+ e

íons A - e é denotado por uma equação química

HA H+ + A-. Ao mesmo tempo em que moléculas HA

se ionizam, íons positivos H+ e negativos A- estão for-

mando moléculas de ácido HA.

A relação:

]HA[

][A . ]H[

,

em que [H+], [A-] e [HA] são as respectivas quantidades

das substâncias na solução em equilíbrio, é constante

e vale Ka. Sabe-se que para cada x moléculas de HA que

se ionizam, são formados x íons H+ e x de A-. Então, se a

quantidade inicial de HA é Co

(em que nada foi ionizado

ainda), na situação de equilíbrio é Co - x. Assim, a equa-

ção que determina a quantidade x ionizada na situa-

ção em equilíbrio, em função de Co e K

a, é:

a) x2 + Kax + C

o = 0 b) x2 + K

ax - K

aC

o = 0

c) x2 + Kax + K

aC

o = 0 d) x2 + K

ax - C

o = 0

e) x2 - Kax + K

aC

o = 0

78. O inverso multiplicativo do número 7 + x é o nú-

mero 7 - x . O valor de 1x é igual a:

E

DA

CB

60º

30º

10

a) 7 b) 3 c) 12

d) 8 e) 5

79. Se x é um número real positivo e x + x

1 = 2. O valor

de x2 + 2x

1 é igual a:

a) 2 b) 4 c) 8

d) 16 e) 12

80. Se a e b são números reais, maiores do que zero e

distintos, o quociente b - a

b - a 33

é igual a:

a) a2 - b2 b) (a + b)2 c) a2 - ab + b2

d) a2 + ab + b2 e) 2 ab

81. Por muito tempo, os historiadores acreditaram que

deveriam e poderiam reproduzir os fatos “tal como ti-

nham ocorrido”. Dentre as características do conheci-

mento histórico que assim produziam, é correto afir-

mar que:

a) os historiadores, ao privilegiarem a realidade dos fa-

tos, esperavam produzir um conhecimento científico que

analisasse os processos e seus significados, abrindo

espaço para a subjetividade humana em suas análises.

b) era uma história linear, cronológica, de nomes, fa-

tos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, como

forma de expressar a neutralidade do historiador.

c) era uma história temática, na medida em que acredita-

va que tudo o que o homem fazia e, até mesmo o que ele

não fazia, poderia ser considerado fato histórico.

d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que

eram amplamente documentados, como as festas po-

pulares e a cultura das pessoas ordinárias.

e) o fundamental era compreender o funcionamento

econômico da sociedade, que é o determinante de

tudo e garante a neutralidade do historiador

82. “A incompreensão do presente nasce fatalmente da

ignorância do passado. Mas talvez não seja menos vão

esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe

do presente”.

Marc Bloch - Apologia da História ou o Ofício do Historiador

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 - pág. 65

Assinale a alternativa que contém a definição de história

mais coerente com a citação do historiador Marc Bloch.

a) A História é a ciência que resgata o passado para

explicar o presente e fazer previsões sobre o futuro.

b) A História é uma ciência que visa promover o entre-

tenimento dos expectadores do presente e um conhe-

Page 21: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 21

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

cimento inútil sobre o passado.

c) A História é, tal como a literatura, uma narrativa sobre o

passado determinada pela imaginação do historiador.

d) A História é a ciência que se refugia no passado para

não compreender as questões do presente.

e) A História é uma ciência que formula questões so-

bre o passado a partir de inquietações e experiências

vividas no presente.

83. O herói revela-se ao mundo por seus trabalhos fabulo-

sos. Pratica atos de coragem, salva pessoas e, muitas ve-

zes, sacrifica a própria vida por uma causa maior que

ele mesmo (...). Em nossa sociedade, era comum cons-

truir determinadas memórias enaltecendo os heróis.

Mas também e possível construí-la (a memória) desta-

cando ações, lutas e conquistas coletivas, como lutas

por direitos iguais, direito a terra, saúde ...

Cabrini, Conceição. História temática: diversidade cultural e

conflitos. Ensino Fundamental. 3ª Ed. Reform. São Paulo: Scipione,

2009. Coleção História Temática. Cap. Mito e memória histórica

Acerca do significado de “sujeito histórico” e do seu

papel real na construção da história, é correto afirmar que:

a) só se pode considerar o sujeito como de fato “sujei-

to histórico” caso sua ação gere mudanças efetivas e

positivas para a construção de instituições sociais signifi-

cativas ao estabelecimento da ordem social vigente.

b) o sujeito histórico, visto na história, é diferente daque-

le descrito na historiografia, pois essa, como meio oficial

de transmissão de cultura às gerações vindouras, selecio-

na apenas os fatos realmente relevantes e coletivos.

c) o sujeito histórico, na verdade, representa cada ser

humano em contextos históricos distintos com suas

especificidades e características que, atuando em gru-

po ou isoladamente, produz ações para si e/ou para a

coletividade.

d) as novas tendências historiográficas lançam a ideia

de que só é válido o estudo das massas, do cotidiano e

das mentalidades, invalidando, portanto, o conceito e

a necessidade da existência de um “sujeito histórico”

específico.

e) por praticar “atos de coragem, salvar pessoas e sa-

crificar a própria vida pelas causas maiores”, os heróis

são os grandes responsáveis pelas mudanças ocorri-

das ao longo da história.

84. “A maneira como os indivíduos manifestam sua vida

reflete exatamente o que são. O que eles são coincide,

pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles

produzem quanto com a maneira como produzem. O

que os indivíduos são depende, portanto, das condi-

ções materiais da sua produção.”

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. - A Ideologia Alemã

São Paulo: Martins Fontes, 1989 - pág. 13

Com base nessa citação do livro A ideologia alemã, que

trata da teoria marxista para a interpretação da socie-

dade, é correto afirmar que:

a) o capitalismo teve origem no modo de produção

socialista, a partir de uma revolução burguesa.

b) o capitalismo teve origem em ideias religiosas, a partir

do Renascimento, e no crescimento da burguesia.

c) a produção de ideias na vida social, no decorrer da

história, está separada da produção da vida material.

d) a perspectiva de análise marxista examina a socie-

dade levando em consideração as relações sociais es-

tabelecias no modo de produção.

e) o pensamento marxista surgiu no início da revolu-

ção francesa, com a defesa da igualdade e da

fraternidade entre todos os seres humanos.

85. O Estado surgiu quando a tradicional autoridade dos

chefes de famílias, adequada para comunidades pasto-

ris, mostrou-se insuficiente para gerir uma sociedade

mais complexa, baseada na articulação entre aldeias e

cidades. Sobre o Estado, é CORRETO afirmar que:

a) o aparecimento do Estado ocorreu simultaneamen-

te em todas as sociedades, devido aos mesmos fato-

res em todas as regiões.

b) a maioria dos estudiosos admite que o surgimento

do poder político não teve ligação com a diversificação

das atividades econômicas.

c) em todas as sociedades, o poder político característico

do Estado não teve qualquer vinculação com a religião.

d) o Estado sempre existiu ao longo da história. Muitas

sociedades se organizaram em torno dele. Porém nas

sociedades sem Estado, as funções políticas estavam

claramente dentro do aparato burocrático do poder.

e) a constituição da propriedade privada e a divisão do

trabalho tiveram uma relação direta com o processo

histórico da formação do Estado.

86. Tradição de pensamento ético fundada pelos ingle-

ses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo

almeja muito simplesmente o bem comum, procuran-

do eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão

que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade

geral da sociedade. No caso da situação dos povos na-

Page 22: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

DIDATIKAVESTIBULARESfffff

22 | Tipo Primeira Fase

Didatika Vestibulares

tivos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas

uma extensão de terra equivalente a 13% do território

nacional, quase o dobro do espaço destinado à agricul-

tura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a popula-

ção indígena é o dobro da média nacional e, em algu-

mas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas

básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o côm-

puto utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar:

a felicidade dos índios não é proporcional à extensão

de terra que lhes é dado ocupar.

Veja, 25/10/2013 - adaptado

A aplicação sugerida da ética utilitarista para a popula-

ção indígena brasileira é baseada em:

a) uma ética de fundamentos universalistas que de-

precia fatores conjunturais e históricos.

b) critérios pragmáticos fundamentados em uma rela-

ção entre custos e benefícios.

c) princípios de natureza teológica que reconhecem o

direito inalienável do respeito à vida humana.

d) uma análise dialética das condições econômicas

geradoras de desigualdades sociais.

e) critérios antropológicos que enfatizam o respeito

absoluto às diferenças de natureza étnica.

87. A crescente intelectualização e racionalização não

indicam um conhecimento maior e geral das condições

sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se qui-

séssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qual-

quer momento. Não há forças misteriosas incalculá-

veis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.

WEBER, M. - A Ciência Como Vocação. In: GERTH, H., MILLS, W.

(org.). - Max Weber: Ensaios de Sociologia - Rio de Janeiro: Zahar,

1979 - adaptado

Tal como apresentada no texto, a proposição de Max

Weber a respeito do processo de desencantamento

do mundo evidencia o(a):

a) progresso civilizatório como decorrência da expan-

são do industrialismo.

b) extinção do pensamento mítico como um desdo-

bramento do capitalismo.

c) emancipação como consequência do processo de

racionalização da vida.

d) afastamento de crenças tradicionais como uma ca-

racterística da modernidade.

e) fim do monoteísmo como condição para a consoli-

dação da ciência.

88. Os quadrinhos a seguir apresentam a construção

de uma figura social, o monstro. Tendo em conta a te-

oria sociológica, podemos dizer que:

Ricardo Tokumoto

www.facebook.com/photo, 23/03/2013 - adaptado

a) O monstro surge a partir de um processo social que

cria sujeitos rejeitados e desajustados.

b) O monstro é uma figura que já desde o nascimento

se mostra desajustada em relação à sociedade.

c) Somente as crianças são monstruosas.

d) Os monstros correspondem a uma forma de classifi-

cação escolar dos seus estudantes.

e) Há, na sociedade contemporânea, uma grande pre-

ocupação em fazer com que a monstruosidade seja

apagada da personalidade das pessoas.

89. Fronteira. Condição antidemocrática de existência

das democracias, distinguindo os cidadãos dos estran-

geiros, afirma que não pode haver democracia sem ter-

ritório. Em princípio, portanto, nada de democracia sem

fronteiras. E, no entanto, as fronteiras perdem o senti-

do no que diz respeito às mercadorias, aos capitais, aos

homens e às informações que as atravessam. As na-

ções não podem mais ser definidas por fronteiras rígi-

das. Será necessário aprender a construir nações sem

fronteiras, autorizando a filiação a várias comunida-

des, o direito de voto múltiplo, a multilealdade.

ATTALI, J. - Dicionário do Século XXI

Rio de Janeiro: Record, 2001 - adaptado

No texto, a análise da relação entre democracia, cida-

Page 23: FUVEST PROVA TIPO PRIMEIRA FASE - didatika.com.br · Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ... to como ela é inimiga do esforço de conhecer. ... ficava da mesma cor do

Simulado FUVEST | 23

DIDATIKAVESTIBULARES Extensivo 2016

dania e fronteira apresenta sob uma perspectiva críti-

ca a necessidade de:

a) reestruturação efetiva do Estado-nação.

b) liberalização controlada dos mercados.

c) contestação popular do voto censitário.

d) garantia jurídica da lealdade nacional.

e) afirmação constitucional dos territórios.

90. Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de

junho de 1494, pode-se afirmar que objetivava:

a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéri-

cos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimen-

to da expansão comercial marítima.

b) estimular a consolidação do reino português, por

meio da exploração das especiarias africanas e da for-

mação do exército nacional.

c) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio

da criação de um sistema de monopólios que atingia

todas as riquezas coloniais.

d) reconhecer a transferência do eixo do comércio

mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das

expedições de Vasco da Gama às Índias.

e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a

exploração colonial, após a destruição da Invencível

Armada de Felipe II, da Espanha.